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ou de como Cora Coralina encontrou a poesia João Bosco Bezerra Bonfim

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ou de como Cora Coralina encontrou a poesia

João Bosco Bezerra Bonfim

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Copyright 2011 © João Bosco Bezerra Bonfim

Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta obra pode ser reproduzida ou transmitida por qualquer forma ou meio eletrônico ou mecânico, inclusive fotocópia, gravação ou sistema de armazenagem e recuperação de informação, sem a permissão escrita do editor.

Editor: João Bosco Bezerra Bonfim

Coordenação Editorial: Marilda Bezerra

Design gráfico: Leandro Celes

Bonfim, João Bosco Bezerra, 1961 -

A Peleja de Aninha contra o Dragão da Tirania/ João Bosco Bezerra Bonfim; capa por Jô Oliveira, retrato de João Bosco por Paulo Faria.

Brasília: João Bosco Bezerra Bonfim, 2011

Poesia brasileira

I. Título. II. Título: A Peleja de Aninha contra o Dragão da Tirania

Índices para catálogo sistemático:

B869 – Literatura brasileira B869.1 – Poesia brasileira

Copyright © João Bosco Bezerra Bonfim

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João Bosco Bezerra Bonfim

Brasília

, editor

2011

1ª edição

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Vou contar uma história difícil de imaginar: de uma mulher sertaneja nascida lá no Goyaz, que lutou contra os costumes dos tempos mais atrasados.

Vou contar a trajetória dessa mulher destemida que deixou o seu Goyaz para assumir sua vida, fugindo do preconceito, no longe sertão paulista.

O seu nome era Ana, apelidada de Aninha, mas seu nome-fantasia era Cora Coralina, uma senhora de idade com sorriso de menina.

Tudo, tudo em sua vida previa sina fechada: aprender prendas do lar, para um dia se casar, nem pensar em poesia muito menos em pensar.

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Mas pensava nossa Ana, e cismava no porão, ao ver as pedras do rio, voava a imaginação: tirava histórias das pedras, poemas de aluvião.

O que é feito de Aninha? Onde é que ela está? No porão, a olhar o rio e suas pedras a boiar, que tudo cabe no sonho quando está nesse lugar.

Os versos brotam do quengo como as roupas a quarar brotados do Rio Vermelho, guardados num embornal, só mais tarde, publicados, em brochuras e jornais.

No mundo da poesia, não se vê caminho certo. Como, então, a Coralina encontrou-a tão de perto? É que sua Vila Boa de emoções é bem desperta.

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Ana, Cora Coralina tinha em casa uma fartura: boas frutas de fazenda muito queijo e rapadura, porém, pobre a liberdade: vivia na ditadura.

A ditadura é tirana, e sabe bem o que quer: tolher o corpo e a mente de quem, nascida mulher, marcada pra toda a vida a ficar debaixo do pé.

A tirania é o Dragão que ventas solta fogo, quer prender o pensamento mais até que o próprio corpo. Mas não sabe que a poesia liberta-nos do engodo.

Fora as brincadeiras boas que folgava na fazenda, ao voltar a Vila Boa, ficava na sua senda de menina bem caseira sem sair de sua tenda.

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Então os livros de Ana viraram o seu refúgio: mesmo contra sua mãe tomava os volumes sujos de fumaça e de poeira para ela tinham uso.

Bastava imaginar esses reinos bem distantes e logo os personagens diante dela, falantes, contavam sobre seus mundos em versos sempre cantantes.

Quando já adolescente, e querendo namorar, foi vítima de uma maldade: “Ela não é pra casar, pois vive sempre a ler; como vai cuidar dum lar?”

Já com mais de vinte anos, ficaria para titia, mas lhe veio uma paixão por seu homem, o escolhido, porém ele, já casado, para ela proibido.

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Mesmo que os dois namorados se fizessem de amor livres, por não haver divórcio, ele era então cativo, por orgulho e preconceito, seu amor era um perigo.

Já com o ventre bendito carregando uma criança ela e o namorado deixam Goiás na lembrança: fogem logo pra São Paulo, lá longe, há esperança.

De Goiás para São Paulo, um caminho de coragem. Munida de seu amor, entabulou a viagem. No baú, versos não pesam o que pesa é o apartar-se.

Em Jaboticabal eles fazem a morada, lá a vida não lhe é fácil, mas sabida e bem amada faz versos, escreve artigos sua casa é bem cuidada.

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Já com filha bem grandinha, vem-lhe, gêmeos, duas crias: mas só um é que floresce; o outro Deus lhe tira. Mas não demora e lá vem outro amor, uma outra filha.

E mais uma que Deus leva, por fim, nasce a Vicência, que em belas letras traz sua vida de inocência junto a uma mãe que luta como quem faz penintência.

Muitas vidas ela teve, em São Paulo, capital, assistiu revolução e cultivou seu quintal, espalhando-se dali por fronteiras de São Paulo.

Penápolis e Andradina tiveram o quinhão de Cora que em cada um passa porém sempre não demora pois a Vila Boa a espera quando for chegada a hora.

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Mas enquanto ela não volta muita semente no chão ela faz virar em planta arboriza a vastidão de cidades calorentas carentes de sombra e pão.

Muito menino e menina ela fez chegar à escola fosse em Jaboticabal onde os tirava da esmola ou então, na capital, com seu abrigo consola.

Mas a vida de um vivente não é só nascer, mudar, é principalmente, de fato, uma obra semear; ainda mais se é poesia que demora a achar um lar.

Com a razão como guia sofre uma mulher sozinha ainda mais se a poesia modelou a sua sina e amesquinhou-lhe as alegrias des’ que era pequenina.

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Então, toque a fazer doces cocadas e ambrosias compotas e alfinins que, na falta da poesia, tornar o mundo feliz satisfaz sua maestria.

Foram os becos da cidade e de histórias a mais fonte de poema e causos onde completou os sinais de uma cultura bem vasta verdadeiros cabedais.

E, no livro de cordel, ela fez uma homenagem aos nordestinos tão fortes companheiros de viagem que encontrou no sertão e em todas as paragens.

Vintém de cobre era nada diante do seu tesouro nunca achado no porão pois é outro o seu ouro que reside na escrita do passado e do vindouro.

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Muito tempo ela levou até ser reconhecida porém deixou uma obra que, sozinha, ganha vida cada vez que a gente lê vê inteira sua vida.

A poesia de Cora não nasce como uma planta que, semente, vira broto; que, de caule, se alevanta; mas já nasce bem madura depois só se agiganta.

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O autorJoão Bosco Bezerra Bonfim nasceu no sertão

Ceará, em 1961, reside em Brasília desde

1972, onde trabalha também como Consultor

Legislativo. É graduado em Letras, Mestre e

Doutor em Linguística (UnB), com tese sobre

a arte verbal do cordel.

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Cordéis

O Romance do Vaqueiro Voador, Editora Callis, 2010. Ilustrações: Abraão Batista, Vladimir Carvalho, Wagner Alves. História das muitas transformações por que passa Raimundo Vaqueiro, durante a construção de Brasília. Temas: migração, Brasília, condição dos trabalhadores brasileiros, justiça. Destinado a leitores a partir dos 10 anos e para adultos.

Chronica de D. Maria Quitéria dos Inhamuns, Ed. LGE, 2004. Ilustrações: Côca Torquato, design de Wagner Alves. Narrativa em versos que envolve poderosa senhora do sertão em romance proibido. Destinado a leitores adolescentes e adultos.

Um Pau-de-Arara Para Brasília, Ed. Biruta, 2010. Ilustrações: Alexandre Teles. Uma moça chamada Brasília e um cordelista-folheteiro chamado Assum Preto combinam de se encontrar em Brasília, no dia da inauguração da nova Capital. Em versos de cordel, o livro contra as tramas que envolvem esse encontro. Destinado a adolescentes e adultos.

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Poesia

amador amador, Ed. do Autor, Brasília, 2001. Poesia lírica, com arte de Ana Lomônaco. Destinado a leitores adolescente e adultos.

Pirenópolis pedras janelas quintais, Editora Plano, 2002. Poesia lírica, com fotos de Sílvio Zamboni, e arte de Wagner Alves, sobre a cidade de Pirenópolis. Destinado a leitores adolescente e adultos.

Teoria do beijo, Ed. do Autor, 2003. Poesia lírica, com arte de Ana Lomonaco, sob a forma de um quebra-cabeça. Destinado a leitores adolescentes e adultos.

Passagens terrâneas e subterrâneas, LGE Editora/FAC, 2004. Livro de poesia lírica, com arte de Ana Lúcia Lomônaco. Destinado a leitores adolescente e adultos.

in feito, poesia lírica, Ed. do Autor/Fundo de Apoio à Arte e à Cultura do DF, 2009.com design de Wagner Alves. Destinado a leitores adolescentes e adultos.

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Infantojuvenis

No reino dos preás, o Rei Carcará, Ed. Elementar, 2009. Ilustrações de Mateus Rios. Narrativa em versos de cordel que conta a história de um reino de preás, governado pelos carcarás, até o dia em que...Temas: noções de cidadania e de representação política; valorização da leitura como fator de transformação. Destinado a leitores de 8 a 12 anos.

O Jipe Cangaceiro na Chapada dos Veadeiros, LGE Editora, 2005, com arte de Ana Lomonaco. Narrativa em versos de cordel da trajetória de um jipe que veio do Nordeste para Brasília, mas que foi parar na Chapada dos Veadeiros, em Goiás, onde foi vaqueiro, garimpeiro e hoje é guia turístico e preserva os animais e nascentes. Temas: migração e desafios enfrentados pelos migrantes; história; ecologia. Destinado a leitores de 8 a 12 anos.

Uma Traça de Casaca na Casa de Rui Barbosa, LGE Editora, 2005, com arte Renato Palet. Na Casa de Ruy Barbosa, Sílfide, a traça, vive a degustar e ler livros sérios, até que descobre o cordel,

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os gibis e muitos outros gêneros de textos. Temas: formação de leitores e literatura popular brasileira. Destinado a leitores de 6 a 10 anos.

Era uma vez uma maria farinha, LGE Editora, Brasília, 2003, com ilustrações de Daniele Lincoln.Tudo muda na vida de Luciana e de uma Maria Farinha no dia em que se encontram na praia. A história é narrada em versos e conta detalhes dessa amizade. Temas: amizade, ecologia. Destinado a leitores de 4 a 8 anos.

São Chiquinho ou o rio quando menino, Ed. Biruta, SP, 2008, com arte de Mateus Rios. Em versos, conta a história de um rio pequenino, que nasce lá na Serra da Canastra e que depois vai ser conhecido como Rio São Francisco ou Velho Chico. Destinado a crianças a partir de 6 anos.

Lobo Guará de Hotel, Editora Callis, 2009, com arte de Laura Michell. No grande Cerrado, a vida/ não é como antigamente/ além de bicho do mato,/ há também o bicho gente,/ causando desassossego/ ao Lobo e seus parentes. Temas: identidade e autonomia, Ética e cidadania, meio ambiente. Destinado a crianças a partir de 8 anos.

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O Soldadinho de Chumbo em cordel, Ed. Prumo, 2009, com arte de Laerte Silvino. A adaptação do comovente conto “O soldadinho de chumbo”, de Hans Christian Andersen. A paixão do Soldadinho pela Bailarina da caixa de música ganha ainda mais graça em formato de cordel. Destinado a crianças acima de 8 anos, adolescentes e adultos.

A Roupa Nova do Imperador em cordel, Ed. Prumo, São Paulo, 2011, com arte de Laerte Silvino. Adaptação do clássico de Andersen, recontado tendo o sertão brasileiro como cenário. Destinado a crianças acima de 8 anos, adolescentes e adultos.

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Ensaios

A fome que não sai no jornal, Editora Plano, 2002. Ensaio sobre o discurso que a mídia impressa faz sobre a fome no Brasil. Valiosa contribuição para uma leitura crítica dos jornais e da retórica política. Destinado a estudantes do Ensino Médio e de Letras, Comunicação Social e áreas que lidam com análise do discurso.

Palavra de Presidente, vol. I– Discursos de Posse de Deodoro a Lula e vol. II – Sob o signo de Rui Barbosa, a Oratória dos Presidentes do Senado, LGE Editora, 2004 e 2006. Coletânea de todos os discursos de posse dos presidentes brasileiros, acompanhada de estudo crítico. Uma boa maneira de ler a história do Brasil sob a ótica daqueles que vão assumir o poder. Igualmente valioso para quem quer fazer uma leitura crítica do discurso dos governantes. Destinado a políticos, jornalistas, assessores parlamentares, estudantes de Letras e Jornalismo.

Prêmios, menções, aquisições: O Romance do Vaqueiro Voador recebeu o prêmio Max Feffer de Design Gráfico. Adaptado para longa-metragem

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pelo cineasta Manfredo Caldas, recebeu patrocínio da Petrobrás e foi apresentado na abertura do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, em 2006. Em 2008, no Festival Latinoamericano de Cinema, em Toulouse, recebeu o Prêmio Signis, de Direitos Humanos.

Para o Catálogo de Bolonha, da Fundação Nacional do Livro Infantojuvenil (FNLIJ), foram selecionadas as obras São Chiquinho ou o Rio Quando Menino (2009) No Reino dos Preás, o Rei Carcará e O Soldadinho de Chumbo em Cordel (2010) e Romance do Vaqueiro Voador (2011). Pelo Fundo de Apoio à Arte e Cultura (FAC) do Distrito Federal, foram aprovadas as edições de Chronica de D. Maria Quitéria dos Inhamuns, Passagens Terrâneas e Subterrâneas, O Jipe Cangaceiro na Chapada dos Veadeiros e in feito. Pelo Instituto Oi (Telemar)/ Lei de Incentivo à Cultura, apoio para a edição de Palavra de Presidente – discursos de posse de Deodoro a Lula. Pelo Programa Nacional do Livro Didático, aquisição de 5.000 exemplares de Era uma vez uma Maria Farinha, em 2003/2004. Pela Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, aquisição de 11.000 exemplares de O Soldadinho de Chumbo em Cordel, em 2010.

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Oficinas, cursos e palestras

Ministra oficinas, cursos e palestras sobre letramento literário e cordel, para professores. Também ministra cursos sobre redação argumentativa, para concursos públicos e entidades da administração pública.

Leituras públicas

A convite, apresenta-se em escolas, festas e feiras literárias, para leituras dramatizadas.

Na internet:

www.joaoboscobonfim.com.br

www.folhetodecordel.com.br

contatos: [email protected]

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João Bosco Bezerra Bonfim nasceu no sertão Ceará, em 1961, reside em Brasília desde 1972, onde trabalha também como Consultor Legislativo. É graduado em Letras, Mestre e Doutor em Linguística (UnB), com tese sobre a arte verbal do cordel. Ilustração: Paulo Faria