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1 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO USP INSTITUTO DE PSICOLOGIA DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA CLÍNICA PROJETO DE PÓS - DOUTORADO JOÃO EZEQUIEL GRECCO A IDENTIDADE DA MULHER NEGRA NO BRASIL: E SUA RELAÇÃO CRIME E CASTIGO. SÃO PAULO

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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO – USP

INSTITUTO DE PSICOLOGIA

DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA CLÍNICA

PROJETO DE PÓS - DOUTORADO

JOÃO EZEQUIEL GRECCO

A IDENTIDADE DA MULHER NEGRA NO BRASIL:

E SUA RELAÇÃO CRIME E CASTIGO.

SÃO PAULO

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2017

JOÃO EZEQUIEL GRECCO

A IDENTIDADE DA MULHER NEGRA NO BRASIL:

E SUA RELAÇÃO CRIME E PUNIÇÃO.

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Orientador: Prof.ª Drª Miriam Debieux Rosa

SÃO PAULO

2017

RESUMO

O objetivo dessa pesquisa visa o estudo e a análise do processo de identidade

da Mulher Negra no Brasil, e sua relação com o crime e punição. Se a desigualdade

social e racial em nosso pais marcam as condições das vicissitudes no que se almeja na

inscrição do sujeito no laço social, nossa pesquisa aponta nesta direção.

Ao levarmos em consideração as vicissitudes nas quais estão inseridos o negro

brasileiro, em particular nosso, isto é, a mulher negra na ascensão social, um fator

relevante seja a violência; portanto o processo de identidade na forja

JUSTIFICATIVA

Que a experiência pratica e a pesquisa sejam fatores fundamentais

dessa tese, de outra feita o conceito teórico já explicitado ordena uma conduta

metodológica, fundamental que essa prática e pesquisa agora sejam expostas,

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na importância que reveste no campo da saúde mental as condições de um

tratamento possível da psicose. E mais ainda, as condições sociais

contemporâneas interpretadas na forma discursiva a serviço de um apanágio

capitalista.

A escolha da Psicologia Social para essa tese aponta em duas direções;

a escolha do Núcleo Psicanálise e Sociedade e sua ênfase ao Campo

Lacaniano e sua orientação; por outro lado os recursos que a epistemologia da

Psicologia Social viabiliza alicerçando um campo teórico voltado para a

pesquisa empírica.

Se esta tese tem a pretensão de costurar o que demanda experiência e

pesquisa no trato da psicose e o laço social, por outro lado necessário

contextualizar a escolha do viés teórico que será os andaimes a ser construído

ao longo desta, bem como a importância que o tema reveste não só como

pesquisa aos que nela militam, bem como fonte de pesquisa e publicação a ser

impressa nos anais científicos.

Parto aqui em uma exposição emblemática, mais breve, do que a

psicose esta no contexto freudiano e lacaniano, sendo este o argumento a

sustentar nossa pesquisa: vejamos.

Assim posso lembrar o conceito freudiano no que diz respeito às

condições da manifestação da psicose em sua obra: Freud, seu texto:

Psiconeurose de Defesa (1894), afirma que na psicose existe uma espécie de

defesa com muito mais energia e eficaz que na neurose. Esse mecanismo de

defesa do Eu rejeita (Verwerfung) a representação insuportável como se esta

jamais tivesse alcançado o Eu.

Por outro lado, em 1895, em carta cujo titulo denomina “Rascunho H”

enviado a Fliess dizia que o objetivo da paranoia é de rejeitar uma

representação com o Eu projetando seu conteúdo no mundo exterior, nessa

dimensão de Freud, o delírio e a alucinação seriam tentativas de cura, isto é,

de recuperação do objeto perdido em sua função de alteridade.

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De outro feito na publicação em 1911 revela toda saga de um doente

dos nervos, isto é, o caso Schreber – “Observações Psicanalíticas sobre um

caso de paranoia (Dementia Paranoides) Relato em Autobiografia – (O Caso

Schreber, 1911), no qual Freud estabelece parâmetros analítico na narração do

caso clínico, as tentativas de interpretação e os mecanismos da paranoia. A

isso exposto não se esgota na obra freudiana, apenas faço breve menção. De

outro lado posso convocar o que vai além desse feito freudiano, e Jacques

Lacan será protagonista sem duvida nenhuma.

De sua tese de doutorado, “Da psicose paranoica em suas relações com

a personalidade” (1932), Lacan introduz o caso emblemático para sua análise

da passagem ao ato, “Aimée”. Lacan descreve as formações históricas das

psicoses paranoicas e sua relação com a personalidade. Seja este um dos

aspectos a ser em nossa tese longamente comentado. Nos Escritos (1955 -

1956) posso destacar relevantes capítulos a ser agregado a essa pequena

justificativa; “De uma questão preliminar a todo tratamento possível da psicose”

(1955-1956) e o “A direção do tratamento e o principio de seu poder” (1958).

Ao presentar o percurso freudiano e lacaniano que conceitua a psicose,

e suas formas de manifestação, e condições de um tratamento possível, quer

destacar que na passagem ao ato, o Seminário X o da Angústia (1962 -1963) é

fonte indispensável a conceituar essa forma de manifestação pela via da

angústia na psicose.

Relevante inserir neste contexto os argumentos formulados por Lacan,

que faz jus a esta condição pela via da angústia a passagem ao ato, este

Seminário será palco da construção conceitual do objeto ‘a’, e o que se pode

deixar claro, em nosso percurso da angustia, o status do que designei

inicialmente pela letra ‘a’, Lacan (1962-1963, p. 129).

Essa possibilidade essencial, essa relação que podemos dizer universal, porque, em todos os níveis, vocês sempre a

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encontrarão concernido ao a – e é sua conotação mais característica, uma vez que esta ligada juntamente à função de resto -, eu a chamei, com um termo tomado de empréstimo ao vocabulário de Freud a proposito da passagem ao ato que lhe foi levada por seu caso de homossexualidade feminina, de o largar de mão [laisser tober], o miederkommen lassen.

Se este tema, passagem ao ato em particular na psicose merece

atenção, visto tratar de um acontecimento comprometedor no sujeito, ou pela

via trágica contra si e ao outro, por outra feita seja como fator antecipador na

tentativa ao enlace social e suas consequências, retomo novamente a Lacan

(1962-1963, p. 129) para elucidar:

Esse largar de mão é o correlato essencial da passagem ao ato. Resta ainda precisar de que lado ele é visto. Ele é visto justamente do lado do sujeito. Se vocês quiserem referir-se à formula da fantasia, a passagem ao ato esta do lado do sujeito na medida em que este aparece apagado ao máximo pela barra. O momento da passagem ao ato é o do embaraço maior do sujeito, com o acréscimo comportamental da emoção como distúrbio do movimento. É então que, do lugar em que se encontra – ou seja, do lugar da cena em que, como sujeito fundamentalmente historizado, só ele pode manter-se em seu status de sujeito – ele se precipita e despenca fora da cena. Essa é a própria estrutura da passagem ao ato.

De outro ponto que nessa tese se destaca, diz respeito ao laço social, a

isso vou partir do Seminário 17, denominado “O avesso da Psicanálise” (1969 -

1970), no qual Lacan formula as quatro formas de discurso do sujeito ao laço

social, ou seja: o discurso do mestre, da histérica, do universitário e do analista.

Relevante situar que nessa análise das condições sociais

contemporâneas estabelecidas pelo discurso e as implicações no laço social,

há de se ter claro um viés no qual possamos situar um conceito de sintoma

social, bem esperamos dar conta dessa situação e argumentar

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convincentemente, visto que nosso enfoque esta na psicose e a tentativa de

convergência ao enlace social.

No sentido mais especifico do que argumento em relação ao sintoma

social, vou contextualizar no enunciado de Sidi Askoforé (1997, p. 164),

estabelecido entre a realidade social e os fatos sociais:

Á primeira vista, não é seguro que se possa, de um lado situar uma “realidade” e de outro se deduzir um conceito do sintoma social, a partir das elaborações sucessivas da categoria de sintoma no saber analítico. Para dizer a verdade, a expressão sintoma social parece desconcertante e mesmo atípica se nos atemos às coordenadas freudianas (recalque, contra investimento, substituição e compromisso entre desejo e defesa) para apreciar a dimensão do sintoma, cuja determinação em Freud é quase exclusivamente subjetiva. Se acrescentamos a isso a constatação de que no interesse de Freud pela Kultur – e notadamente a interrogação sobre a origem e o sentido da Civilização assim como seus efeitos sobre a pulsão e sua satisfação - prevalece o exame da “realidade social”, dos “fatos sociais”, estamos no direito de presumir que apenas o encontro da obra de Marx por Lacan, tornou possível a emergência da noção de sintoma social e permitiu lhe dar estatuto no campo freudiano.

Espero que nesse espaço tenha levado a cabo meu argumento traçado

no objeto de estudo, bem como as razões justificáveis que essa tese se

constitui a saber: a psicose – a passagem ao ato em destaque particular nessa

estrutura- e as condições para que esse sujeito da linguagem, mas fora do

discurso estabelece por si, as condições necessárias e suficientes para um

enlace social.

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OBJETIVO GERAL

A proposta a ser investigada nessa tese diz respeito à psicose e um

tratamento possível em suas manifestações, em particular do se nomeia da

passagem ao ato e as condições para o laço social.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Depara-se entre o que visualiza as condições que fazem desta tese um

problema a ser estudado, pesquisado e discutido, isto é, os impasses

constatáveis do psicótico em relação frente as suas manifestações – delírio e

alucinação – no qual vamos nos pontuar em particular na passagem ao ato e a

incursão ao laço social, sendo este destituído de parâmetros para inclusão e

sustentação de elementos aos quais não estão nesse aspecto significativo de

atribuir um vinculo de compromisso, seja estatutário da lei, bem como

participativo em ações sociais. É desse modo que se indaga se de fato há um

enquadre a sustentar e manejar essas condições mencionadas, que estão no

que se denomina: os dispositivos de consulta (consultório) ou na forma

institucional (CAPS) frente ao tratamento possível da psicose e sua tentativa de

enlace social.

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MÉTODO

A articulação necessária no qual essa tese se destina, visa na sua

escrita subscrever os fundamentos teóricos pertinentes e também a uma

pesquisa empírica, além da conclusão finalista no qual deva fazer jus a esse

projeto de doutorado.

A psicanálise, e sua articulação com os escrito de Freud e o Campo

Lacaniano – Jacques Lacan - será o norte, a estrutura, o paradigma no qual

será construído o andaime do saber que visa dar retrato a essa tese, que se

trata de um estudo da psicose e sua condição particular da passagem ao ato e

a tentativa ao enlace social.

São cabíveis as pesquisas psicanalíticas fora de uma leitura clínica, ou

seja, que abordam aspectos fenomênicos de um espectro social denominado

por Freud como psicanálise aplicada e por Lacan como psicanálise em

extensão. Ao longo deste projeto de doutoramento, serão feitos comentários e

análises a respeito das críticas sobre o método em psicanálise. A fim de ser

breve nesta questão, é indicada a leitura de Souza (1991), Rosa (2004) e Rosa

& Domingues (2010).

A condição empírica da pesquisa será estruturada da seguinte forma:

em primeiro lugar temos dois campos de investigação dos terapeutas do

serviço de consulta: clínica particular e serviço de saúde mental – CAPS.

Nossa pretensão é abordar, em cada campo de pesquisa, sua formação

deve ser superior a cinco anos de prática clínica da psicose. As entrevistas

com todos os terapeutas serão gravadas e documentadas e os termos de

consentimento livre e esclarecido serão firmados levando em conta à ética e o

sigilo em relação ao local de trabalho do entrevistado e à preservação das

relações terapêuticas.

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Dos dados coletados, caberá a análise interpretativa dos argumentos

concordantes ou destoantes, frente às condições de um tratamento possível da

psicose na passagem ao ato e o laco social.

CRONOGRAMA DE TRABALHO

1ª Semestre de 2011 a 2ª Semestre de 2014

ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS 2011 2012 2013 2014

SEMESTRE

1º 2º 1º 2º 1º 2º 1º 2º

Ingresso no Programa de Psicologia Social da PUC X

Disciplinas obrigatórias Exame de Língua Estrangeira

X X X X

Participação no Núcleo de Pesquisa de psicanálise e sociedade

X X X X X X X X

Levantamento bibliográfico e leitura de textos relevantes Elaboração do Capitulo I: Anormalidade e o Advento da Clínica -2ª/2011

X X X X X

Exame de Qualificação

X

Pesquisa da Tese Aprofundamento dos temas apontados pela Banca Examinadora da Qualificação

X X

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Publicação de artigos em revistas científicas

X X X X X X X

Apresentação da pesquisa em Congressos Científicos V Encontro Americano de Psicanálise de Orientação Lacaniana /XVII Encontro Internacional do Campo Freudiano: “A Saúde para Todos a Loucura de casa Um” de 11 a 12 de Junho de 2011, Rio de Janeiro. VII Simpósio do Programa de Pós-Graduação em Psicanálise da UERJ. I Congresso Latino-Americano de Psicanálise na Universidade. “A Clínica do Mal-Estar”, de 29 a 31 de Agosto 2011, Rio de Janeiro- Mesa de Apresentação do Tema:” Psicose e o Laço Social’. XIII Jornadas – A Clínica do Ato – Formações Clínicas do Campo Lacaniano, de 25 a 27 de Novembro 2011, Rio de Janeiro – Mesa de Apresentação do Tema: “A Psicose e a Clínica do Real”.

X X X X X X

Elaboração e entrega de relatório sobre as atividades acadêmicas e sobre o andamento da Tese à Comissão de Bolsas

X X X X

Defesa da Tese

X

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