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jorge ramos | 14000
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Silodam • Amesterdão 1995 - 2002JA
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O projecto nasce no porto de Amesterdão, Holanda, e surge da ideia
De construir um espaço, sobre o Rio IJ, onde fosse possível
Agregar apartamentos, lojas e escritórios.
O edifício permitiu a interacção entre a limitação e a inovação
conciliando dentro dos limites regulamentares e estruturais o desejo e
a imaginação do governo, dos clientes, da cidade e dos projectistas.
Trata-se de uma construção constituída por quatro blocos com a mesma
Largura que formam um contraponto óptico com as construções fabris
Contíguas, entretanto remodeladas.
Depois da má experiência do projecto habitacional Bijlmermeer, a Sul
De Amesterdão, os projectistas afirmam-se com um desejo de
Diferenciação. No Silodam em vez de “viver uns com os outros”
Adoptou-se o conceito “viver uns ao lado dos outros”.
MVRDV desenvolveram uma série de tipos de apartamentos: estúdios,
Átrios, casas pátio e duplex. Cada quatro a oito vivendas de cada tipo
formam um pequeno bairro. Esta modulação funciona como
Contra-modelo da “Unité d’ Habitation” de Corbusier.
O sistema de acesso aos apartamentos é manipulado e materializa-se,
Umas vezes como caminhos ramificados, outras como corredor, outras
Como ponte e outras como passagem.
S i l o d a m
O silodam foi implantado sobre o rio, através de estacas, e
Seguiu o alinhamento do silo existente, entretanto transformado
Em habitações e escritórios
Rio IJ
Silo existente
Trata-se de mais um exercício teórico-prático desenvolvido pelos MVRDV.Na realidade a sua concepção resulta de um processo de recolha e tratamento de dados (económicos, políticos e sociais ).
Conceitos como a “investigação como prática” e “empilhamento e Estratificação” estão bem presentes neste projecto.
No ante-projecto foi definido um programa de ocupação, através doCorte da secção, prevendo os diferentes tipos de ocupação o que seReflectiu na fachada e conduziu à utilização de diferentes materiais,Da madeira ao tijolo, fazendo lembrar contentores empilhados numNavio de carga.
Silodam, é simultâneamente um bom exemplo de outro conceitoDesenvolvido pelos MVRDV, a ideia de CORTE LIVRE:
Como acontece noutras obras, como Villa VPRO, o espaço não flúiSó no sentido horizontal, estende-se também na vertical.Esta ideia constitui um avanço relativamente ao desenvolvido por outrosArquitectos modernos com a planta livre.
Tanto no Silodam como na Villa VPRO a fachada não foi desenhadaComo muro, mas sim como expressão do corte.
Este projecto, um dos edifícios residenciais
mais colorido dos últimos anos,
proporciona um ambiente cosmopolita,
e permite diferentes vivências e encontros.
MVRDV, stacking and layering, 1997 2002 / el croquis, 111
MVRDV , Maas, Van Rijs, de Vries, 1991-97 / el croquis 86
WWW.mvrdv.archined.nl
Costa Iberica / MVRDV Barcelona, Actar, 2000
MVRDV at VPRO /intruduction: Jaime Salazar, Barcelona, Actar, 1999
MVRDV Files: Projects 002 – 209 / A+U November, 2002 Special Issue