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Judocas da UM despiram-se por uma boa causa desporto Página 18 Jornal Oficial da AAUM DIRECTOR: Vasco Leão DISTRIBUIÇÃO GRATUITA 230 / ANO 11 / SÉRIE 6 QUARTA-FEIRA, 18.FEV.15 academico.rum.pt facebook.com/jornal.academico twitter.com/jornalacademico BA de Braga já reabriu campus Página 04 UM em formato interativo campus Página 05 MAIS DO QUE HISTÓRIA, 41 ANOS DE AFIRMAÇÃO Envelhecimento em estudo universitário Página 08 ACADÉMICO EM PDF

Jornal Académico - 18 de fevereiro

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Page 1: Jornal Académico - 18 de fevereiro

Judocas da UM despiram-se por uma boa causa

desporto

Página 18

Página 07

Jornal Oficial da AAUMDIRECTOR: Vasco Leão

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA230 / ANO 11 / SÉRIE 6

QUARTA-FEIRA, 18.FEV.15

academico.rum.pt facebook.com/jornal.academico

twitter.com/jornalacademico

BA de Braga já reabriucampus

Página 04

UM em formato interativo

campus

Página 05

Mais do que história,41 anos de afirMação

Envelhecimento em estudo

universitário

Página 08

ACADÉMICO EM PDF

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SEMANALMENTE O ACADÉMICO VAI DIVULGAR OS TRABALHOS VENCEDORES.

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Educação Sexual nas escolasA maioria das escolas portugue-sas não cumpre a lei no que toca à educação sexual. É, pelo me-nos, esta a conclusão do estudo de Zélia Anastácio. A investiga-dora da Universidade do Minho defende que há professores e instituições que preferem evitar o assunto. Zélia Anastácio acre-dita que a educação sexual não deve ser tratada de forma dife-rente e, portanto, não há neces-sidade de pedir autorização aos pais para abordar a temática.

Escola de EngenhariaMais de 350 participantes junta-ram-se, na semana passada, no 11º colóquio internacional de se-gurança e higiene ocupacionais.O encontro foi promovido pela escola de Engenharia da acade-mia minhota. Com participantes vindos de 22 países diferentes e com registos de mais de 250 comunicações livres e posters, este colóquio contou, também, com a presença do inspetor-ge-ral da Autoridade para as Condi-ções do Trabalho.

AAUMEstá a chegar a segunda edição do programa “Complementa--te” organizado pela Associação Académica da Universidade do Minho. São formações que abrangem várias áreas de interes-se para os estudantes que se pre-param para o mundo do trabalho, mas também para aqueles que já estão no mercado. as formações arrancam no início de março e de-correrão duas vezes por semana até Abril. O local das formações será anunciado em breve.

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FICHA TÉCNICA // Jornal Oficial da Associação Académica da Universidade do Minho // quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015 / N230 / Ano 11 / Série 6 // DIRECÇÃO: Vasco Leão // EDIÇÃO: Pedro Andrade// REDACÇÃO: Adriana Carvalho, Adriana Couto, Alexandre Rocha , Ana Pinheiro, Ana Rita Carvalho, Bárbara Araújo, Bárbara Martins, Bruno Fernandes, Catarina Hilário, Cátia Silva, César Carvalho, Clara Ferreira, Cláudia Fernandes, Diana Silva, Dinis Gomes, Diogo Pardal, Florbela Caetano, Francisco Gonçalves, Inês Carrola, Inês Neves, Joana Videira, João Araújo, João Pereira, Judite Rodrigues, Maria João, Marta Roda, Norberto Valente, Pedro Ribeiro, Rute Pires, Sara Ferreira, Sara Silva, Tomás Soveral, Virgínia Pinto. // COLABORADORES: Abel Duarte, António Ferreira, Daniel Silva, Elisabete Apresentação, Elsa Moura, Lara Antunes, Paulo Sousa e Sérgio Xavier // CRONISTAS: António Paisana, Joana Arantes, Maria Aldina Marques, Paulo Reis Mourão // GRAFISMO: gen // PAGINAÇÃO: Pedro Andrade // MORADA: Rua Francisco Machado Owen, 4710 Braga // E-MAIL: [email protected] //TIRAGEM: 2000 exemplares // IMPRESSÃO: GráficaAmares // Depósito legal nº 341802/12nº 341802/12

Para sempre

Já são 41 anos de história para a academia minhota. Mais uma data marcante que, este ano, fica para a his-tória com o lançamento do E-book que conta todo o percurso da Universidade do Minho em formato digital: tudo à distância de um clique. Se pensarmos bem, este é um fenómeno comum nos dias de hoje. O acesso à informação democratizou-se e já não existem barreiras para o conhecimento. Parece uma história perfeita mas não é. Com a chegada das novas tecnologias, que rapidamente assumiram um papel de destaque nas nossas vidas, chegaram também os novos problemas do século XXI. O conceito de “vida privada” vai-se desvane-cendo à medida que cada um de nós vai partilhando, de forma inconscientemente excessiva, detalhes que pertencem, apenas, a cada um de nós. Somos quase um e-book e parecemos estar disponíveis apenas à distância de um clique. É preciso cuidado: afinal de contas, assim que a informação “cai” na Internet jamais desaparecerá. Será que estamos realmente preparados para esse conceito de “imortalidade virtual”?

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PÁGINA 04 // 18.FEV.14 // ACADÉMICO

CaMPusbar académico de Braga já reabriuCATARINA MARTINS

[email protected]

Encerrado desde 14 de janei-ro devido ao incumprimen-to de algumas cláusulas contratuais, o Bar Académi-co (BA) de Braga reabriu na passada segunda-feira (dia 16 de fevereiro ). Ao Jornal Académico (JA), o presiden-te da Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM), Carlos Videira, disse que a data de encerra-mento do bar foi escolhida “numa altura em que a aflu-ência ao estabelecimento não é tão grande” para não prejudicar os estudantes.

Gestão própria

Segundo Carlos Videira, “nesta primeira fase, e até ao final do ano letivo, será a direção da AAUM a fazer

a gestão e exploração direta do Bar.” No final deste ano letivo será feita uma “avaliação deste modelo de gestão e serão tomadas as decisões para futuro”, garante Carlos Videira.

Ba: que futuro?

A AAUM pretende, a partir de agora, recuperar a dinâ-mica do BA de Braga. Para isso a Associação Aca-démica da UM quer voltar a receber as noites RUM, as noites Erasmus e promo-ver uma maior envolvência com os grupos culturais. O JA apurou, também, que vai ser recuperado o serviço de refeições ligeiras e que, ao longo deste mês, a pro-gramação incluiu festas de Carnaval e da Semana da Euforia.

Lei em festa ClARA FERREIRA

[email protected]

Já começou mais uma edi-ção da Semana da Enge-nharia Informática (SEI). Organizada pelo CeSIUM, decorre até ao próximo dia 21 de Fevereiro, essencial-mente no Departamento de Informática da Univer-sidade do Minho. Mariana Medeiros, Vice-diretora do Departamento de Co-municação e Imagem do CeSIUM, em entrevista ao Jornal Académico (JA), ga-rante que “as expectativas

são altas”. “Teremos vários oradores de destaque e em-presas muito conhecidas como parceiras”, acrescenta.

A Semana de Engenharia Informática destina-se es-pecialmente aos alunos de cursos relacionados com a

informática mas também a todos os apaixonados por tecnologia em geral. ”Esta semana conta com um le-

que vasto de atividades, como o Hackathon onde os alunos são encorajados a de-senvolver projetos inovado-res e vários workshops e pa-lestras sobre as tecnologias mais atuais” afirma Ma-riana Medeiros ao JA. Há lugar ainda para concursos de programação e desafios de segurança. O Coderdo-jo Minho (movimento sem fins lucrativos cujo objeti-vo é ensinar jovens dos 7 aos 17 anos a programar) é também uma atividade de destaque ao longo desta se-mana. O evento conta, ain-da, com a Corrida Social em que as verbas arrecadadas revertem para o Fundo So-cial de Emergência da Uni-versidade do Minho.

DR

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CAMPUSPÁGINA 05 // 18.FEV.15 // ACADÉMICO

FRANCISCO GONÇAlVES

[email protected]

“Res ipsas examinare: ver-sus est sciendi modus”. O lema da Universidade do Minho (UM), inscrito nas portas de vidro à entrada da Reitoria, no Largo do Paço, em Braga, dá as boas-vindas aos participantes de mais um evento inserido nas co-memorações do 40º aniver-sário da academia minhota. Mas foi no Instituto de De-

sign, no campus de Couros, em Guimarães, que o rei-tor António M. Cunha deu início ao evento do lança-mento do e-book “História da Universidade do Minho 1973/1974-2014”. Um evento multimédia que uniu o velho salão medieval do antigo paço arquiepisco-pal bracarense à sala sho-wroom do recente Instituto de Design, em Couros. Pas-sado e futuro deram assim as mãos para revelar a ver-

são digital do livro homóni-mo lançado no passado mês de junho. De acordo com o reitor da UM, “Universi-dade é experimentação”, e esta é uma obra dinâmica que, como afirma Fátima Moura Ferreira, principal coordenadora deste projeto , tem o objetivo de “disponi-bilizar a toda a comunidade excertos de entrevistas, em áudio e vídeo, grande par-te da documentação que se encontrava repartida”,

40 anos de história em formato interativo

disponibilizando-a “parcial-mente através do e-book”. Ao Jornal Académico (JA), a docente do Departamento de História afirma que esta versão digital “vai sofrendo atualizações sucessivas”, en-quanto mais documentos vão sendo acrescentados ao longo do tempo. A apresentação da obra digi-tal ficou a cargo de Márcia Oliveira, co-autora desta ver-são digital e responsável pe-las próximas atualizações.

Durante a apresentação, a investigadora do Centro de Estudos Humanísticos (CEHUM) do Instituto de Letras e Ciências Huma-nas (ILCH) revelou que esta é uma obra que pretende “alargar o livro e toda a sua informação ao maior pú-blico possível”, ficando dis-ponível “na sua vertente de pesquisa para investigado-res das mais diversas áreas, ou na vertente de consulta para o cidadão comum”.

DR

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ENTREVISTAPÁGINA 06 // 18.FEV.15 // ACADÉMICO

pEdRO ANdRAdE

[email protected]

Como é que chegou até à Matemática?

Aos 18 anos chegamos a uma fase crítica da nossa vida, uma altura em que temos de decidir o que vamos fazer, teoricamente, nos próximos 40 anos. Um dos desafios que eu tive na altura foi descobrir do que é que, afinal, eu gostava. Como tinha boas notas a tudo, gostava de todas as áreas de estudo. Mas a verdade é que, na altura, uma das áreas que mais me cativava era a ciência. Sendo muito crítico, percebi depressa que a ciência era uma ótima maneira para abordar e resolver diversos problemas… E a matemáti-ca é o pilar estrutural de várias áreas de estudo. Mas escolhi esta área também porque sempre gostei de

olhar para os problemas e resolvê-los.

ao longo do seu percurso percurso recebeu vários prémios. Como olha para todo este sucesso aca-démico?

É sempre um ótimo recon-hecimento pelo esforço e dedicação. Alguém nos diz” estás no bom caminho, continua o teu trabalho”. Grande parte do meu suces-so vem do fascínio que eu sempre tive pelos desafios que eu encontrei ao longo dos anos. E foram esses desafios que sempre me motivaram para seguir em frente. Mas essa motivação só se consegue quando estamos a fazer o que gos-tamos. Acredito que todos são capazes de atingirem estes níveis máximos. Eu vi muitos estudantes com excelentes capacidades e imenso potencial para atingirem estes parâmet-ros. Mais uma vez o digo: é preciso que se faça o que se gosta: eu sempre vi encanto naquilo que fiz.

foi o único português a participar na singularity university. Como foi esta experiência?

Uma das coisas que me fascinou neste projecto foi a oportunidade de

entreVistanuno Martins:

o “Génio” que quer Mudar o Mundo

De 24 a 30 de agosto, Braga vai ser uma espécie de Silicon Valley. A Future University vem a Portugal e Nuno Martins, alumni da Universidade do Minho, é o rosto deste projecto em terras lusas. Em entrevista ao Jornal Académico, Nuno

Martins conta o seu fascínio pela Matemática e explica como é que todos podemos mudar o mundo

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PÁGINA 07 // 30.ABR.13 // ACADÉMICO

olharmos para problemas globais. Um desafio capaz de amendrontar qualquer pessoa. Foi uma forma de ter acesso a capital e a infra-estruturas para combater problemas de todos - mas, ainda assim, a custos eleva-dos. A Singularity Univer-sity acabou por ser uma inspiração para a Future University: como permitir que mais gente consiga tra-balhar para a resolução de problemas globais a custos mais reduzidos? Foi essa a grande questão que surgiu ao longo desse projeto.

agora é, então, a vez da future university, que acontece em agosto…

Ao longo de 7 dias os par-ticipantes vão ser expostos a problemas globais, como é o caso da fome, falta de água, etc. Problemas que surgem em todos os pontos do mundo, atenção, e não só nos países sub-desenvolvidos. Depois, os alunos vão aprender sobre tecnologias de ponta que poderão ser veículos de “ataque” sustentável a estes problemas: nanotecnolo-gia, robótica, inteligência artificial, biotecnologia, etc. Finalmente, na fase final desta semana de trabalho, os alunos vão ser “apresentados”a um processo altamente estru-turado de incubação para tornar viáveis algumas des-sas soluções encontradas (através de venture capital

e angel investment ameri-cano). A Future University pre-tende ensinar mas também materializar essas soluções. Todos somos capazes de combater os problemas globais. Como sociedade ganhamos todos até porque todos nós ficamos mais motivados.

o seu trabalho servve, então, para ajudar as pessoas

Change the world. É o slogan da Future University e é o meu slogan. Temos

contribuir para a sociedade de forma espetacular em áreas bem distintas. E, por isso, a definição de génio torna-se difusa. A socie-dade considera “génios” aqueles que contribuem para a ciência, mas esses são apenas os que tiveram a sorte e o potencial para fazerem esse tipo de con-tributo. Mas quantos é que não tiveram a mesma opor-tunidade e não puderam contribuir?

a verdade é que abriu um centro de explicações, tirou diversas formações na área da alimentação e do desporto. onde ar-ranja tempo para gerir todos estes projetos?

Eu era bom aluno a quase tudo e sempre gostei de várias áreas: cultura, desporto, etc. Sempre fui muito polivalente. Confesso que a gestão de tempo ainda é um desafio. Fiz muita coisa mais ainda quero fazer muitas mais. Há muita coisa que ainda está em lista. Sempre sem deixar de parte as minhas relações pessoais com a família e amigos.

um académico que é apa-ixonado por desporto

Sim, é verdade. Pratiquei diversos desportos: futebol, basquetebol, andebol, etc. Nunca quis especializar-me em nenhuma área em par-ticular mas queria sempre

pessoas muito inteligentes que podem contribuir para resolver os problemas glo-bais. Mais uma vez o digo: como sociedade ganhamos todos. Temos de ser persis-tentes para tornar o mundo num lugar melhor.

Muitas pessoas con-sideram-no um génio. Concorda?

Mas afinal, o que é um gé-nio? Isso é sempre relativo. Eu acredito que há pessoas muito inteligentes com grandes capacidades para

dominar as competências de cada desporto. Chegado a essa fase acabava sempre por abraçar novos desafios, neste caso desportivos. Com o tempo, acabei por tentar perceber qual a ativi-dade física mais transversal para desenvolver a minha flexibilidade e a minha parte motora e cognitiva. Foi, então, que cheguei ao ginásio. Um espaço muito polivalente e onde me podem encontrar com regularidade. A verdade é que para conseguir gerir os meus treinos acabei, também, por tirar o curso de PT (Personal trainer).

quais são, então, os seus próximos desafios?

Continuar a trabalhar para resolver os problemas globais. Sempre quis ajudar as pessoas e é o que quero continuar a fazer.E estou convicto que a Future University vai ser um bom veículo para potenciar essa resolução de problemas à escala mundial que dizem respeito a todos nós. Os meus próximos anos vão ser dedicados a este projeto, não tenho dúvidas. Quero continuar a trabalhar todos os dias para ajudar a melhorar a vida das pessoas. A democ-ratização destes processos de trabalho para a resolução das questões de que falei há pouco pode beneficiar toda a população mundial e impactar a vida de cada um de nós. Change the world, é esse o meu lema.

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PÁGINA 08 // 18.FEV.15 //ACADÉMICO

envelhecimento na península ibérica estudado entre portugal e espanha

CARINA TEIxEIRA

[email protected]

SARA SIlVA

[email protected]

A Universidade do Algarve (ULAG) e a Universidade de Salamanca, em Espanha, assinaram um acordo para a realização de uma inves-

tigação conjunta a respeito do envelhecimento popu-lacional na Península Ibé-rica. Segunda Nídia Braz, investigadora da ULAG, o principal objetivo deste acordo é “trabalhar toda a problemática que decorre do facto de a idade média da população estar a subir e trabalhar aquilo que tem que ver com a população maior de 65 anos”. A cola-boração entre as duas aca-demias vem a propósito da “Agenda da Investigação sobre o Envelhecimento

para o século XXI”, institu-ída em 2007 pelo programa das Nações Unida a respeito do Envelhecimento e pela Associação Internacional de Gerontologia e Geriatria. Esta parceria entre as duas universidades permitirá a criação de formação pós--graduada e formação con-tínua como forma de dar resposta às necessidades da população sénior e desenca-dear, desta forma, investiga-ção no âmbito da economia do envelhecimento. Inseri-do neste tipo de economia

está o turismo sénior que será um dos temas que terá mais desenvolvimento, fru-to do potencial e experiência existentes do Algarve nesta área. Um outro objetivo des-ta iniciativa é a internacio-nalização das universidades e a sua cooperação com a comunidade, destacando se as relações com empresas e agentes sociais, cujos contri-butos deverão estimular as atividades de investigação e transferência de conheci-mento e tecnologia. Tanto a universidade do Algarve

como a Universidade de Salamanca irão trabalhar em conjunto, preparando--se para desencadear ações que permitam candidatar projetos a financiamento e envolver mais investiga-dores. O acordo ajustado pelas duas universidades (Direção-geral de Saúde portuguesa e a Fundação Geral do Conselho Superior de Pesquisas Científicas, de Espanha) tem uma duração de três anos, contudo ambas as academias esperam que seja para ter continuidade.

uniVersitÁrio

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rePortaGeM

PÁGINA 09 // 18.FEV.15 // ACADÉMICO

41 anos de afirmaçãoDR

FRANCISCO GONÇAlVES

[email protected]

Casa cheia para celebrar uma data especial para a academia minhota.

41 anos de história que, esta terça-feira (17 de fevereiro) ficaram marcadas por uma viagem rumo à internacio-

nalização. Pelo menos foi esse o de-sejo do reitor António M. Cunha, que serviu, mais uma vez, como cicerone da sessão solene que serviu para comemorar o 41ª ani-versário da Universidade do Minho (UM).

Mais uma vez, foi o Salão Medieval da Reitoria, no Largo do Paço, em Braga, que acolheu todas as perso-nalidades que se juntaram neste dia 17 de fevereiro para celebrar mais um ano de vida da UM.

Um espaço que uniu tra-dição e futuro, numa sim-biose entre a tecnologia e a história que se inscreve nas paredes do antigo Paço Ar-quiepiscopal.

Uma história que ganhou vida durante o tradicional cortejo académico ao longo do corredor central que foi exibindo os mais diversos trajes académicos.

Um desfilo que foi acompa-nhado pelas vozes do Coro Académico da UM, acom-panhadas pelo Quinteto de Metais, constituído por alunos do Departamento de Música e com a direção do compasso a cargo do maes-tro Rui Paulo Teixeira.

Um início de comemora-ções que começou à hora prevista ao som do hino da UM. Uma tarde que tam-bém serviu para apresen-tar as funções, estratégias e conclusões do Conselho Geral da Universidade do

Minho, no discurso de aber-tura proferido pelo seu pre-sidente, Álvaro Laborinho Lúcio. Este “órgão colegial máxi-mo de governo e de decisão estratégica da Universida-de”, criado há pouco mais de sete anos, formulou, nas palavras de Laborinho Lú-cio, “uma agenda autónoma que o habilita a cumprir (…) as suas atribuições e com-petências próprias”, abor-dando temas como “os do abandono escolar, da trans-ferência de tecnologia e em-prego qualificado, da educa-ção ao longo da vida”, entre outros, tudo isto “com vista a acompanhar a adequação destas (temáticas) à muito positiva imagem externa da UM, quer no âmbito nacio-nal, quer no internacional”.

O presidente do Conselho Geral da UM defendeu, ain-da, a importância da investi-gação em ciências sociais e humanas, “essenciais para a produção não apenas de va-lor, mas também de valores novos, geradores de cultura e promotores de visão estra-tégica de futuro”.

Já o presidente da Associa-ção Académica da UM, Car-los Videira, contesta “a falta de centralidade do Ensino Superior na prática gover-nativa (…), as políticas de subfinanciamento público (…), a falta de transparên-cia e critérios objetivos na distribuição desse mesmo financiamento”.

Carlos Videira não quis dei-xar a oportunidade para

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lembrar “a falta de coragem para constituir o Conselho Coordenador do Ensino Superior, previsto na lei há mais de sete anos” e para exigir “um alargamento de-finitivo do período de can-didaturas do Fundo Social de Emergência para todo o ano letivo”, recordando “as dificuldades pelas quais milhares de estudantes (…) continuam a passar para prosseguir a sua formação superior”.

No sentido de colmatar es-tas dificuldades, a sessão contou com a entrega oficial do cheque de cinquenta mil euros angariado pelo Lions Clube de Braga.

Um valor que será revertido para o FSE e que visa ajudar os alunos carenciados e que foram excluídos do processo de seleção normal de bolsas de ação social.

Na sessão solene de come-moração dos 41 anos da UM, procedeu-se também à entrega formal dos prémios escolares aos melhores alu-nos da academia e das car-tas doutorais. Especial en-foque ao Prémio de Mérito Científico (prémio anual que visa distinguir os in-vestigadores que compõem as várias escolas e institutos

da universidade), atribuído este ano a José António Tei-xeira, professor catedrático da Escola de Engenharia da UM e diretor do Centro de Engenharia Biológica, presidindo ainda à Socie-dade Portuguesa de Biotec-nologia, considerado uma referência na tecnologia da

fermentação e na tecnologia alimentar.

Tomaram ainda a pala-vra, durante a cerimónia, o britânico David Drewry, vice-presidente da Europe-an University Association, e Manuela Soares, em repre-sentação do comissário eu-

ropeu para a investigação, ciência e inovação, Carlos Moedas.

No discurso de encerra-mento, o reitor António M. Cunha fez um balanço bastante positivo de 2014, “um ano diferente, em que as celebrações dos 40 anos

da UMinho tiveram grande centralidade”, evocando os principais acontecimentos do ano transato, no que se refere à entrada de novos estudantes, à consolidação da oferta educativa, à afir-mação no âmbito da investi-gação, referindo que “a UM encaminha-se para repre-sentar cerca de 10% da pro-dução científica nacional”.

António M. Cunha lembrou, ainda, o enriquecimento e melhoramento das infraes-truturas, cujo “conjunto de obras em curso totalizam cerca de dezoito milhões de euros”.

O reitor da UM abordou ainda o tema do subfinan-ciamento, afirmando que o atual modelo “com mais de duas décadas de aplicação, apresenta graves inadequa-ções”.

“O ensino superior em Por-tugal está subfinanciado. É importante que se genera-lize a ideia de que a educa-ção superior é fundamental para assegurar o desenvolvi-mento da nossa sociedade e o seu bem-estar”, rematou.

DR

DR

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PÁGINA 11 // 18.FEV.15 //ACADÉMICO

CaMPusestudantes sírios na uMinho mostram face solidáriadANIEl SIlVA

[email protected]

São estudantes sírios que, apesar dos dias “felizes” em Portugal, não conseguem esquecer o clima de guerra em que vivem os seus com-patriotas.

Foi com base nesta forma de estar no nosso país que

mais de 20 estudantes sí-rios que estudam na Uni-versidade do Minho (UM) resolveram juntar-se para organizar uma noite espe-cial onde querem, ao mes-mo tempo que apresentam a Síria e a sua cultura, ajudar as crianças mais necessita-das no seu país de origem.

É uma missão solidária a milhares de quilómetros de distância que só é possível graças ao envolvimento da população portuguesa.

Assim, no próximo dia 20 (sexta-feira), são esperadas cerca de 100 pessoas no Bar Académico (BA) de Guima-

rães para uma “noite síria” sob o lema “Um fósforo pela Síria”.

Ana Cláudia Vinagre é uma das docentes associa-das a esta ideia e enfatizou precisamente essa vontade dos jovens sírios ajudarem, mesmo estando longe da sua casa. “A cabeça deles está, evidentemente, na Sí-ria, com as suas famílias, amigos e compatriotas”, acrescenta.

“Foi por isso que decidimos fazer este jantar solidário para enviar algumas aju-das, principalmente para os campos de refugiados onde

há crianças necessitadas. É uma forma destes estu-dantes sentirem que estão a fazer algo pelo seu povo”, garante a docente.

Os estudantes sírios que estão em Portugal ao abri-go da Plataforma Global de Apoio Académico aos Es-tudantes Sírios (APGES), liderada por Jorge Sampaio, ex-Presidente da Repúbli-ca, querem uma noite com uma envolvente semelhante aquela que se vive na Síria.

Nahed Nabhan, é uma das estudantes que está na UM e assume que “se vai pre-parar uma noite de cultura

síria” onde se irá tentar re-produzir na plenitude os pi-lares da cultura local.

“Vamos ter dança, pinturas e ainda teremos café típico da Síria, para além de uma colega que irá ‘ler o futuro’ dos que desejarem”, subli-nha a estudante.

O objectivo é um... Ajudar crianças sírias que estão a passar por dificuldades de-vido ao conflito armado em que o país está envolvido.

Por isso, o BA de Guima-rães será, assim, a casa Síria na noite do próximo dia 20 de Fevereiro.

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GRUPOS CULTURAISPÁGINA 13 // 18.AFEV.15 // ACADÉMICO

Joana MeiraGrupos Culturais10 anos de corpo e almabOMbOéMIA

[email protected]

Os Bomboémia comemo-ram este ano o seu décimo aniversário e para tal inicia-ram um projeto intitulado “10 anos, 10 causas”. Com este projeto pretende-se promover ações de apoio à sociedade em diferentes instituições.

A primeira ação já realiza-da resultou num calendá-rio, onde alguns membros do grupo se despiram para apoiar uma causa. Os lucros que resultarem da venda do calendário reverterão intei-ramente para uma institui-ção conhecida pelos braca-renses, a Juventude da Cruz Vermelha de Braga.

A Juventude Cruz Verme-lha é o sector juvenil da Cruz Vermelha Portuguesa constituído por crianças e jovens adultos com idades compreendidas entre os 8 e 35 anos. Esta organização impulsiona a participação e integração dos jovens nas atividades, quer como mem-

bros voluntários quer como beneficiários e enfatiza a di-vulgação e difusão dos prin-cípios fundamentais do mo-vimento da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho.

Os objetivos da Juventude Cruz Vermelha vão desde a formação e educação in-dividual e coletiva dos seus membros e a promoção da solidariedade humana e da paz à sensibilização para o valor da saúde pública e in-dividual e ao respeito pelo meio ambiente.Quando questionada sobre o porquê desta instituição ter sido escolhida para a doação dos lucros da ação, Márcia Rodrigues, uma das impulsionadoras do projeto disse: “A Cruz Vermelha é uma instituição com uma ação muito positiva em Bra-ga, como tal pareceu-nos ser uma boa escolha para esta nossa primeira iniciativa. Para além disto, a Cruz Ver-melha sempre foi um ponto de referência para a associa-ção à qual os Bomboémia pertence (ARCUM).”

Os calendários estão a ser

vendidos junto da Comuni-dade Académica. Os Bom-boémia avaliam positiva-

mente a primeira ação de solidariedade, e esperam que as outras nove se de-

senvolvam com o mesmo entusiasmo e dedicação que esteve presente nesta.

DR

Page 14: Jornal Académico - 18 de fevereiro

eMPreGaBiLidade & eMPreendedorisMoofertas de emprego

[email protected]/gip

Gabinete-de-inserção-Profissional-da-aauM

Técnico de Gestão Estra-tégica e Marketing | Bra-ga| M/F- Formação na área de market-ing e gestão de organizações.- Conhecimentos em market-ing digital (Google analytics e Google adwords)- Competências na área de gestão estratégica, ao nível da elaboração de Planos de Mar-keting e Planos Estratégicos empresariais;- Elegível para Estágio profis-sional/IEFP

Programador - Esposende (M/F)- Licenciatura em Engenharia Informática (preferencial); Sólidos conhecimentos de programação; Aplicações J2EE; Arquitetura MVC com framework Spring; JPA/Hibernate;- Javascript/jQuery.

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Progamador WEB Braga - (M/F) - Profissional Multidisciplinar,

com forte capacidade autodi-data e autonomia de trabalho;- Experiência e/ou formação na área das TIC;- Experiência com platafor-mas open source: WordPress, Joomla, Drupal, Magento;- Desenvolvimento web em HTML5 e CSS3; JavaScript, jQuery;- Noções de estratégias SEO, E-mail Marketing, Google Ad-words, e Google Analytics;- Conhecimento das Ferramen-tas Adobe (Dreamweaver, Pho-toshop, Illustrator, Flash);

GiP nos campiNo arranque deste semestre o Gabinete de Inserção Pro-fissional (GIP) da AAUM lança a iniciativa GIP nos Campi. Esta iniciativa tem como objetivo fomentar uma maior proximidade com os estudantes e para isso a partir do dia 3 de Março a Técnica do GIP es-tará na universidade para te ajudar. O GIP presta um serviço gratuito de apoio personali-zado a estudantes, licencia-dos e outros utentes, na (re) inserção profissional.Este será um espaço desti-nado ao atendimento indi-vidualizado onde poderás tirar todas as dúvidas relati-vamente a questões de em-

prego, estágios, formações, CV’s, entrevistas e cartas de apresentação. Poderás ain-da esclarecer todas as tuas questões relacionadas com a inserção no mercado de tra-balho e com as técnicas de procura ativa de emprego. O atendimento será feito nas Pirâmides, junto ao Liftoff, no Campus de Gualtar, to-das as terças-feiras entre as 14h30 e as 18h00. O atendi-mento em Guimarães será disponibilizado mediante a tua solicitação. Este apoio é totalmente GRATUITO. Aparece!

Para qualquer esclareci-mento adicional envia um e-mail para [email protected].

O IEFP conta com um pro-grama de Estágios com a duração de 9 meses, que têm em vista promover a in-serção de jovens no mercado de trabalho ou a reconversão profissional de desemprega-dos.

se preencheres os se-guintes requisitos, podes candidatar-te.

Desempregados inscritos nos serviços de emprego e que se encontrem numa das seguintes situações:

- jovens com idade entre os 18 e os 30 anos, inclusive, com uma qualificação de

estágios iefPnível 2, 3, 4, 5, 6, 7 ou 8 do Quadro Nacional de Quali-ficações (QNQ);

- com idade superior a 30 anos, desde que tenham ob-tido há menos de três anos uma qualificação de nível 2 ou superior, estejam à procura de novo emprego e não tenham desenvolvido atividade profissional nos 12 meses anteriores à data da seleção pelo IEFP;

- pessoas com deficiência e incapacidade;

- integrem família monopa-

rental;

- pessoas cujos cônjuges ou pessoas com quem vivam em união de facto se encon-trem igualmente inscritos no IEFP como desemprega-dos;

- vítimas de violência do-méstica;

- ex-reclusos e aqueles que cumpram ou tenham cum-prido penas ou medidas judiciais não privativas de liberdade e estejam em con-dições de se inserirem na vida ativa;

Mais informações em: https://www.iefp.pt/es-tagios

Concurso dÁ-Me uM rosto GiP

atendimento geralDÁ-ME UM ROSTO é o concurso lançado pelo PROGRAMA OPERACIO-NAL CAPITAL HUMANO (POCH), cofinanciado pelo FUNDO SOCIAL EURO-PEU (FSE) no âmbito do período de programação Portugal 2020, e que tem como base temática promo-ver o aumento da qualifica-ção da população, ajustada às necessidades do mercado de trabalho e em convergên-cia com os padrões euro-peus, garantindo a melhoria do nível de qualidade nas qualificações adquiridas, melhorando o sucesso esco-

lar, reduzindo o abandono, promovendo a igualdade, a coesão social e o desenvol-vimento pessoal e da cida-dania, a par do reforço da competitividade económica do país.O propósito deste concurso é, já no espírito deste obje-tivo temático, envolver os alunos de cursos de comu-nicação, marketing, mul-timédia, imagem,design e afins, na conceção do logó-tipo do POCH e respetivo manual de normas.Esse logótipo será a imagem de marca do programa, de-vendo, por isso, transmitir

uma comunicação orienta-da a resultados, baseada nos fatores que tornam o pro-grama único, nos valores que defende, na visão que lhe serve de orientação e na missão a que se propõe e estabelecer relações de con-fiança com os diversos par-ceiros e públicos-alvo.

Se és aluno de comunicação, marketing, multimédia ou design envia a tua proposta para [email protected] até ao dia 20 de Fevereiro de 2015 e agarra esta oportunidade!

Mantém-se o normal fun-cionamento de atendimento do GIP nas instalações da Sede da AAUM.

Horário:

De segunda a sexta-feira das 09h30 às 12h30 e das 14h00 às 18h00 (exceto terça-feira no período da tarde)

Contatos: Telefone: 253 273 359E-mail: [email protected]

Page 15: Jornal Académico - 18 de fevereiro

eMPreGaBiLidade & eMPreendedorisMo

liftoff,gabinete do empreendedor da aauM

promove...

cionais, conhece o mundo real das

empresas e as característi-cas idiossincráticas normal-mente atribuídas a um líder, como o espírito de iniciati-va, a

predisposição para o risco, o dinamismo, a criatividade e a capacidade de inovação.

Sabe mais em roadshow.anje.pt

http://liftoff.aaum.pt/facebook.com/aaum.liftoff

O Roadshow da ANJE esta-rá na Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho de 18 a 19 de feverei-ro.

Trata-se de um roteiro de promoção do empreendedo-rismo, que percorre os esta-belecimentos de ensino de Norte a Sul

do país e incluí seminários, exposições e sessões de apoio informativo.

Participa e sabe mais sobre o empreendedorismo nas instituições de ensino na-

roadshow da anJe

> 23 FEVEREIRO ‘15Workshop Superação e Motivação

>

Workshop e-Commerce: uma loja online em 3 horas!

2º programa de aceleração da startup Braga

Inserido no Connecting The Dots decorre, a 25 de fevereiro no Campus de Azurém, o Workshop E-commerce: Uma loja online em 3 horas!.

Se queres conhecer algumas das boas práticas para vender online e construir uma loja online pronta a vender não deixes de participar.

Poderás contar com a ajuda do formador Miguel Novais este que é um empreendedor e co--founder da Match Up e adquiriu o seu know-how na área de marketing digital, comunica-ção e comércio eletrónico através do fazer e do explorar sempre novas ferramentas na área.

A participação é GRATUITA mas sujeito a inscrição em liftoff.aaum.pt.

> 18 FEVEREIRO ‘15Roadshow Anje

> 25 FEVREIRO ‘15Workshop E-Commerce

> 15 MARÇO ‘15Programa StartUp Braga

GiP atendimento geral

Estão abertas até 15 de Mar-ço as candidaturas para o 2º programa de Aceleração da Startup Braga. O programa vai começar a 21 de Abril e tem uma duração de 12 se-manas, em regime part-ti-me. Este programa foi dese-nhado para apoiar startups que desenvolvem produtos inovadores na área do Mobi-le/ E-commerce, MedTech e Nano Tecnologia.Porque motivo te deves candidatar?Esta é uma excelente opor-tunidade para fazeres a tua startup avançar. Na primei-ra edição do programa de

aceleração as 7 equipas que participaram conseguiram angariar mais de 1,7 milhões de euros de investimento. Mais de 50 empreendedo-res, investidores e grandes empresas participam ativa-mente no programa e ainda disponibilizamos um escri-tório disponível 24/7, aces-so a uma rede de apoio a startups, workshops e uma comunidade que conta com mais de 30 startups. No fim, ainda tens a oportuni-dade de participares num roadshow internacional. Mais informação em www.investbraga.com

Page 16: Jornal Académico - 18 de fevereiro

CuLtura

RUTE pIRES

[email protected]

A galeria do Museu Noguei-ra da Silva (MNS), unidade cultural da Universidade do Minho, no centro de Braga, acolhe desde o passado dia 6 de fevereiro a exposição “So-mething Strange” de Joana Pimentel. A exposição reú-ne uma série de trabalhos, em desenho e fotografia, realizados durante 2013 e 2015. Estes são o resultado de viagens às ilhas dos Aço-res. A coleção de desenhos “Drawing with sea water” advêm de um conjunto de fotografias muito próximas do mar. No atelier, Joana Pimentel, projetou essas imagens e desenhou-as com grafite aguarelável e com água do mar que trouxe do mesmo local. O que a artista pretende com esta exposição

é a procura de uma ausên-cia do tempo, vendo no mar a resposta. Joana Pimentel, licenciada em Artes Plás-ticas pela Universidade do

“something strange” no museu nogueira da silva

Porto, doutora pela Faculda-de de Belas Artes de Madrid e docente na Universidade Lusíada desde 2003, é uma artista emergente que exibe

os seus trabalhos em diver-sas exposições coletivas e individuais desde 2004. So-mething Strange vai estar disponível no MNS até dia 3

RUTE PIRES

de março de 2015. A entrada é livre de terça a sexta-feira, das 10h às 12h e das 14h às 18h30, e ao sábado, das 14h às 18h30.

“pode dizer a frase”pEdRO ANdRAdE

[email protected]

O Dia Mundial da Rádio não passou despercebido pelas ondas hertzianas dos 97.5. Na passada sexta-feira (13 de fevereiro) a RUM abriu a antena aos ouvintes.

Entre as 7 da manhã e as 8 da noite foram muitos os que não deixaram passar a oportunidade de participa-rem na edição especial de Discos Pedidos: sob o mote da “juventude”, a RUM de-cidiu desafiar os seus ou-vintes, já que só podiam ser escolhidas músicas feitas por artistas com menos de

25 anos (aquando do lança-mento desse trabalho).

Uma emissão que contou, também, com várias con-versas ao longo de todo o dia.

Às 15h00 juntaram-se ao director de programas da Rádio Universitária do Mi-nho, Rui Portulez (para uma conversa sobre o passa-do, o presente e o futuro da rádio) Álvaro Costa (Antena 3), João Paulo Baltasar (ex--TSF), e Pedro Portela, in-vestigador da Universidade do Minho(UM).

Mais tarde, depois das

17h00, foi a vez da RUM dar tempo de antena a 4 jovens da região para uma conver-

sa “sobre tudo e mais algu-ma coisa”. Uma emissão es-pecial que se prolongou por

mais de 12 horas e que ce-lebrou um dos meios de co-municação por excelência.

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puericultura, pediatria e afins, o que leva ao desinteresse e apatia aquando do nascimento de um(a) filho(a); um guia útil, funcional e apelativo, para acabar de vez com desculpas pífias.

19/2 - da família - Valério Romão(ed.Abysmo); o último exercício literário, são contos muito curtos e como o título indica sobre pecadilhos familiares, desesperos e

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pAUlO SOUSA

[email protected]

A Carga da Brigada Ligeira é o termo pelo qual ficou conhecido um dos mais heróicos e simultaneamen-te desastrosos episódios de toda a história militar bri-tânica. Lord Cardigan reali-zou uma carga de cavalaria da Brigada Ligeira contra a bem defendida artilharia russa, durante a Guerra da Crimeia, e em poucos mi-nutos sofreu 40% de baixas.

A futilidade da acção e a bra-vura imprudente marcaram para sempre esta batalha. Alfred Darlington nasceu em 1977 em Los Angeles e é um dos mais produtivos produtores da cena electró-nica actual. Assina como Daedelus e vai já no 15º ál-bum em apenas 13 anos de actividade. The Light Briga-de é um disco que se des-marca dos anteriores pela sonoridade folktronica que lhe foi imprimida, e o mais bizarro é que é mais folk do

Cd ruM que trónica. São 11 temas que entranham logo à pri-meira audição, quer pela aparente simplicidade quer pela total sinceridade que Daedelus lhes imprimiu. Embalam-nos por territó-rios dóceis, com melodias do além e vozes celestiais que nos seduzem, mas também por terrenos mais bélicos onde o rugido dos canhões de Daedelus ecoam para lá das vozes. Claramen-te mais orgânico e acústico do que os seus antecessores, The Light Brigade é um dos melhores trabalhos de Da-edelus, não só pelos temas propriamente ditos, mas também porque Alfred Dar-lington arriscou e desafiou-se ao conceptualizar um disco radicalmente diferen-te daqueles a que nos habi-tuou. Se este disco é uma amostra do novo Daedelus, que venham mais 15.

aGenda CuLturaLBRAGA

MÚSICA

20 de fevereiro - 21h30Lula PenaTheatro Circo

21 de fevereiro - 22h30GonçaloGNRation

TEATRO

21 de fevereiro - 21h30“Nossa Senhora da Açoteia”Theatro Circo

GUIMARÃES

MÚSICA

21 de Fevereiro – 22h00Banda do MarCCVF

21 de Fevereiro – 22h00Mão MortaSão Mamede – CAE

FAMALICÃO

DANÇA21 de Fevereiro – 21h30“Eros e Psiquê”Casa das Artes

Leitura eM diaPara ouvir de segunda a sexta (9h30/14h30/17h45) na RUM ou em podcast: podcast.rum.pt Um espaço de António Ferreira e Sérgio Xavier.

DR

daedelus“the Light Brigade”

16/2 - espreita a história de Portugal - José Jorge Letria(ed.Porto Editora); um dos nomes maiores da escrita infantil e juvenil regressa ao convívio dos seus leitores com uma História actualizada, está lá a crise que vivemos e, muito importante, apelando à interacção criativa com os(as) leitores(as) .

17/2 - Janelas para a filosofia - Aires Almeida e

Desidério Murcho(ed.Gradiva); os ensaístas portugueses da área da Filosofia, não é muito frequente, apresentam um “manual” que é um guia preciosos para desbravar os campos sinuosos e densos do pensamento filosófico. De leitura obrigatória.

18/2 - ensina ao Papá Como... - Shawn Bean(ed.Arte Plural); os tempos modernos carregam os pais de

DR

dores insondáveis, de um dos mais criativos escritores portugueses da actualidade. O domínio da escrita é perfeito.

20/2 - 60 histórias - Donald Barthelme (ed.Antígona); um dos contistas mais importantes da moderna escrita norte-americana, passa por isso, tem aqui nesta

antologia a prova provada desse reconhecimento. Alguns contos são, simplesmente, geniais.

DR

BANDA DO MAR

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PÁGINA 18 // 18.FEV.15 // ACADÉMICO

desPorto

No ano letivo de 2013/2014 foram apresentadas 86 can-didaturas, das quais 51 foram despachadas favoravelmente, tendo sido atribuídos apoios no valor de quase 57 mil eu-ros. Este ano letivo, já foram apresentadas 14 candidatu-ras e cinco já tiveram decisão positiva.

Carlos Videira indica tratar--se de uma ideia “original” para ajudar alunos “que con-tinuam a ter carências de vá-rias ordens”.

Para o presidente da Asso-ciação Académica da Univer-sidade do Minho (AAUM) este calendário serve, ainda, para “chamar a atenção da

pEdRO RIbEIRO

[email protected]

A ideia partiu de Nuno Gon-çalves, fotógrafo profissional e mestre de judo. O objetivo: ajudar os estudantes mais necessitados, combinando o desporto e a arte com causas nobres.

Depois de reunir os seus alu-nos, Nuno Gonçalves apre-sentou a proposta para um calendário despedido de pre-conceitos. Segundo o mentor do projeto, a resposta dos alu-

nos não tardou.

“siga!”

Depois “de reunir os meus alunos num treino e de apre-sentar a proposta” rapida-mente “fomos para a frente” com a realização deste calen-dário, afirma Nuno Gonçal-ves. Marta Coelho, judoca há cer-ca de ano e meio, é o rosto do mês de junho.

Garante que nunca se tinha imaginado no papel de mo-delo mas, depois de perceber que iria “lutar por uma causa tão nobre”, não teve dúvidas de que iria aceitar participar neste projeto cujas verbas re-

judocas despem-se por uma causa social

vertem na totalidade para o Fundo Social de Emergência (FSE).

despedidos por uma boa causa

O FSE é uma prestação pe-cuniária atribuída a fundo perdido, isenta de quaisquer taxas, que se destina a colma-tar situações pontuais decor-rentes de contingências ou dificuldades económico-so-ciais, com impacto negativo no normal aproveitamento escolar do estudante, e que não possam ser convenien-temente resolvidas no âmbi-to dos apoios previstos pelo sistema de Ação Social para o Ensino Superior.

existência deste fundo e das dificuldades no seio da co-munidade académica”.

A primeira tiragem dos ca-lendários (com 10 rapazes e 2 raparigas) já está à ven-da com quatro centenas de exemplares disponíveis.

Caso a procura seja elevada, será feita uma nova edição.

O calendário, protagoniza-do pelos atletas de judo da Universidade do Minho, está à venda por 5 euros, já pode ser comprado nas sedes da AAUM, nos pavilhões des-portivos e nos Gabinetes de Apoio ao Aluno, nos campi de Gualtar e Azurém.

DR

Um grupo de atletas da Universidade do Minho decidiu despir-se de preconceitos para angariar recursos financeiros para o Fundo Social de Emergência. O calendário já está à venda e custa cinco euros.

Colaboradores dos SASUM (Serviços de Acção Social da Universidade do Minho - Oficial) depois de adquirirem o calendário solidário

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Bits & Bites

DR

PUB.

revolucionar o mundo da música.

as 3 apps que vais querer descarregar

O Webex é um serviço de vi-deoconferência. Se estiveres a utilizar um computador, é possível compartilhar a tela para uma apresentação à distância, enviar documen-

pEdRO dE SOUSA

[email protected]

Música (cada vez mais) portátil

Com a criação de alguns dos mais inovadores dispositi-vos do mercado, a Teenage Engineering tem vindo a traçar uma marca cada vez mais interessante no que diz respeito à construção de ins-trumentos musicais eletróni-cos portáteis. No passado dia 22 de janeiro lançou a linha “Pocket Operators” para que os utilizadores possam criar música usando apenas os po-legares de forma verdadeira-mente divertida e inovadora. Este novo conjunto de instru-mentos musicais é composto por três micro sintetizado-res que se encaixam no teu bolso e, ainda, uma série de acessórios de harmonização. Com uma mini tela LCD, um altifalante, uma entrada de audio de 3.5 mm, um des-pertador e uma base feita de arame dobrado, estes sinteti-zadores de bolso prometem

tos aos demais participantes entre outras funcionalidades muito úteis, tudo de forma gratuita. Já a Get Sh*t Done! é, provavelmente, a app mais divertida que se pode en-contrar para lidar com obri-gações do quotidiano. Com frases motivacionais e pro-vocativas como “Procrasti-nação é para franguinhos” a app disponibiliza um cronó-metro que faz contagem re-gressiva até que a tarefa seja realizada. Neste momento só está disponível para Android. Já a Sketches é a aplicação certa para os apaixonados da ilustração. Com um aspeto simples e prático o utilizador vai direto ao que importa: de-senhar com alguma precisão ou simplesmente rabiscar. Os trabalhos podem mais tarde ser partilhados com di-versas redes sociais ou guar-dados no smartphone.

uma experiência tecnolo-gicamente sensorial

O que vê quem salta de um avião? E quem conduz um tanque de guerra? E o que sentem? É impossível repro-duzir essas sensações, certo? Errado! É cada vez mais po-pular a noção de “Realidade Virtual”: uma tecnologia de interface avançada que co-necta um utilizador a um sistema computacional. O objetivo desses aparelhos eletrónicos é “enganar” o cérebro para que pense que está num local (ou situação) através da ajuda de um sis-tema tecnológico. 2012 foi o ano em que Palmer Luckey revelou ao mundo os Oculus Rift. Em 2014, a empresa foi comprada pelo Facebook e, agora, aguarda-se pela nova versão comercial dos óculos mais badalados de sempre,

que ficarão disponíveis no mercado ainda este ano. Mas a concorrência anda atenta. A Samsung, por exemplo, en-trou “no jogo” com os Gear VR: o primeiro passo na massificação de uma tecno-logia que já apareceu, desapa-receu e está agora de regres-so. Os Gear VR funcionam com um Samsung Galaxy Note 4. Para criar a ilusão de ótica de realidade virtual no visor do Note 4, o Gear VR contém um ecrã dividido em duas telas que se unem nova-mente quando vistas através das lentes do aparelho. E o preço? Os rumores apontam para um valor entre 200 eu-ros e 300 euros. Prepara-te! O teu cérebro vai ser “enga-nado”.inovadora. Este novo conjunto de instrumentos musicais é composto por três micro sintetizadores que se encaixam no teu

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