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Rodrigo Martins O segredo para pagar o 13º salário sem apuros Pág. 15 Oportunidades na crise foram tema do Café com Negócios Págs. 8 e 9 ANO 3 - EDIÇÃO 18 - SETEMBRO DE 2016 - WWW.ACIBARUERI.COM.BR MOACYR FELIX Política de juros tem que mudar Pág. 2 SEGURANÇA ACIB NEGÓCIOS ACIB entra na campanha pelo Samu em Barueri Pág. 13 Skaf visita a ACIB e ouve pedido de ampliação da grade do Senai Barueri Pág. 4 Retomada: governo tem que fazer sua parte Pág. 5 Valter Pieracciani Bem-vinda, tecnologia Pág. 12 José Carlos P . Nunes Como você controla sua empresa? Pág. 14 Navegar é preciso, mas analisar também Pág. 10 Cido Rodrigues A importância da gestão de custos Pág. 7 Gizele Mora

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Rodrigo Martins

O segredo para pagar o 13º salário sem apurosPág. 15

Oportunidades na crise foram tema do Café com Negócios

Págs. 8 e 9

ANO 3 - EDIÇÃO 18 - SETEMBRO DE 2016 - WWW.ACIBARUERI.COM.BR

MOACYR FELIX

Política de juros tem que mudar Pág. 2

SEGURANÇA

ACIB NEGÓCIOS

ACIB entra na campanha pelo Samu em BarueriPág. 13

Skaf visita a ACIB e ouve pedido de

ampliação da grade do Senai Barueri

Pág. 4

Retomada: governo tem que fazer sua parte

Pág. 5

Valter Pieracciani

Bem-vinda, tecnologia

Pág. 12

José Carlos P. Nunes

Como você controla sua empresa?

Pág. 14

Navegar é preciso, mas analisar também

Pág. 10

Cido Rodrigues

A importância da gestão de custos

Pág. 7

Gizele Mora

2 | ACIB NEGÓCIOS | SETEMBRO 2016

MOACYR FELIX

DIRETORIA EXECUTIVA

EXPEDIENTE

Moacyr Correa FelixPRESIDENTE

Everaldo Antero de MeloVICE - PRESIDENTE

Claudio Aníbal CletoDIRETOR FINANCEIRO

Rodrigo MartinsDIRETOR COMERCIAL E MARKETING

Roberto Carlos PedrosoDIRETOR ADMINISTRATIVO

Aparecido RodriguesDIRETOR DE EVENTOS E PROMOÇÕES

Sílvio GattoDIRETOR DE PATRIMÔNIO

CONSELHO ADMINISTRATIVOEsmenia Maria da CostaPresidente Conselho Administrativo

Ines Massae HidakaCicero Alzeman de MoraisClemens de Souza FeinJose Carlos CunhaEder Regis MarquesSilvio Luiz de Souza MartinsJosé Carlos da Piedade NunesLuis MuratoreMarco Antônio LasalviaPaulo Sergio BenincasaEverton Roberto da SilvaRomeu Pires de Queiroz

CONSELHO FISCALAser Gonçalves SoutoJorge Elias de GouveiaFlavio Roberto Coelho XimenesPaulo Augusto de Moraes Travassos

Veículo Oficial ACIBAssociação Comercial e Industrial de BarueriDiretorRodrigo MartinsCriação e Diagramação: Ville Publicidade | Fernando GomesJornalista Responsável: Decio TrujiloCurta nossa fanpage: /acibbarueriTiragem: 35 mil exemplares

É necessária uma mudança urgente na política de concessão de crédito, tanto pela

redução consistente das taxas de juros, quanto

pela facilitação do acesso

É urgente alterar a política de concessão de crédito

PALAVRA DO PRESIDENTE

Amigos empresários, o forta-lecimento de um certo otimismo com os próximos tempos vem ganhando fôlego entre os agen-tes do setor produtivo. A certeza de que estamos iniciando um novo ciclo virtuoso se consolida, ainda que cautelosamente, sem euforia, e na expectativa de que o governo tome as medidas neces-sárias que compõem a agenda da recuperação da economia.

Um dos pontos que deve merecer toda a atenção das au-toridades econômicas é a adoção de uma política de crédito con-sistente para o empresariado. O ano tem sido particularmente negativo nesse quesito e isso cer-

tamente é um dos componentes não apenas da crise, como tam-bém do pessimismo de parte da classe empresarial que se reflete no consumidor.

Os núme-ros do Indica-dor de Propen-são a Investir do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), publicados re-cen temente , mostram que c r e s c e u e m agosto a inten-ção dos micro e pequenos empresár ios do varejo em contrair empréstimos, mas, ao mesmo tempo, a pesquisa revela que persiste um forte receio de endividamento em razão do sentimento de que a retomada será lenta e gradual.

Confira os novos associados de agostoCASA DO EMPRESÁRIO

Historicamente, o empresa-riado de pequeno e médio portes é mais conservador para se en-dividar, em razão de sua menor capacidade de reação diante das

turbulências da economia. Isso pode ser verificado nos índices de en-cerramento de pequenas em-presas ao longo do tempo.

Mas o aces-so ao crédito será fundamen-tal no processo de retomada que se inicia, pois os micro,

pequenos e médios empresários, como se sabe, respondem pela maior parte das contratações do mercado de trabalho. O mesmo levantamento do SPC mostra que os dois principais entraves

UPHOLD UNIDADE ALPHAVILLE SUPERMECADO ALPHA LTDA PC FACTORING MAURO ELIAS NASSIF MOTTA ANA PAULA DE MORAES MAMUT OFICINA DIESEL WILSON JOEL DE MEDEIROS TUNODA CALÇADOS ALCIDES CONRADO RUEGG NILL SHOES FLAVIA ADAMO CORTEZ SIDNEI RAMBLAS PAGANINI CONSTRUTORA LTDA ZHOKO DAS VIOLETAS TENET BENEFICIOS

JRS IMOVEIS ASSESSORIA IMOBILIARIA LTDA ME DELLA RINA NEGOCIOS IMOVEIS E TREINAMENTOS LTDA ADRIANA SILVA IZABEL 04437962621 CADORI CONSULTORIA EMPRESARIAL MAQUEEN ESMALTERIA TROIKA TURISMO INTERCAMBIO E VIAGENS LTDA CONTABILIDADE SYDERAL LTDA ELO SERVICOS E COMERCIO DE EQUIPAMENTOS ELETR STYLLUS CABELEREIROS SEBASTIÃO ROCHA DA SILVA BETHACON SERVICE LTDA ME RANIERI ADMINISTRACAO DE PESSOAL E TREINAMENTOS TV CIDADE ATIVA SEG SAUDE OCUPACIONAL LTDA ME

Presidente da ACIB, Vice-presidente da FACESP e conselheiro do CIESP

para obtenção de empréstimos são o excesso de burocracia e as altas taxas de juros.

Hoje, o empreendedor vive um grave dilema. Boa parte de-les, como medida de segurança, pretende manter-se com seu próprio capital de giro enquanto observa como se dará a mudança no cenário.

Ao mesmo tempo, no entan-to, recente levantamento divul-gado pelo Sindicato da Micro e Pequena Indústria do Estado de São Paulo (Simpi) revela que dois terços deles consideram que os recursos financeiros pro-venientes da própria atividade são insuficientes para bancar a expansão do negócio.

Essa contradição mostra, de maneira cristalina, a necessidade de uma urgente mudança na política de concessão de crédito, tanto pela redução consistente das taxas de juros, quanto pela facilitação do acesso.

ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE BARUERI | ESSENCIAL PARA O SEU NEGÓCIO

4 | ACIB NEGÓCIOS | SETEMBRO 2016

ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE BARUERI | ESSENCIAL PARA O SEU NEGÓCIO

ACONTECE NA ACIB

Paulo Skaf visita a ACIB e ouve reivincidaçõesREIVINDICAÇÕES

Paulo Skaf, presidente da Fiesp/Ciesp, participou na tarde de terça-feira, dia 27 de setembro, de evento realizado na sede da ACIB. O objetivo da visita era estreitar ainda mais os laços entre as entidades para projetos de desenvolvimento da região. Na ocasião, o presidente da ACIB, Moacyr Felix, junto com diretores, conselheiros e associados, apresentou formal-mente o pedido de expansão da grade de cursos do Senai Barueri, em especial na área de TI, em razão da alta demanda que existe devido à cidade ter se tornado um polo tecnológico regional. Moacyr Felix apro-veitou a ocasião para entregar a Skaf um cartão do Clube de Vantagens da ACIB.

Presidente da Fiesp/Ciesp recebeu pedido de ampliação da grade de cursos do Senai Barueri

ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE BARUERI | ESSENCIAL PARA O SEU NEGÓCIO

ACIB NEGÓCIOS | SETEMBRO 2016 | 5

Retomada exige rapidez do governo para mudançasPOLÍTICA

O fim do impasse político, com a conclusão do processo de impeachment e a efetivação de Michel Temer, reavivou o ânimo do empresariado, que tem moti-vos para acreditar que o pior da crise econômica passou. A con-fiança dos empresários brasilei-ros com relação ao desempenho da economia e das empresas subiu em setembro e atingiu 53,7 pontos, a melhor marca desde janeiro de 2014, segun-do pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Valores acima de 50 pontos indicam confiança ou otimismo dos empresários e, abaixo desse patamar, desconfiança.

No entanto, o empresariado sabe que mais uma vez será convocado para “pagar a conta” da crise, e o boleto deve vir na forma de impostos. Por isso, o sentimento geral é de que é urgente que o governo federal

dê sinais claros de que vai se empenhar nas mudanças fun-damentais de que o país precisa, algumas delas já atrasadas.

Como credor da recupera-ção, o setor produtivo é prati-camente unânime ao eleger os dois pontos fundamentais para o processo de recuperação da economia: o ajuste fiscal e as reformas de modernização, reordenamento e saneamento da gestão econômica. Para o empresariado, é preciso apro-veitar as expectativas favoráveis para resgatar a confiança do investidor e do empreendedor na economia, e o governo tem papel fundamental nesse pro-cesso tomando as decisões que mostrem que está voltando a ser interessante produzir no Brasil.

Se as grandes reformas ainda exigem tempo e debate, o ajuste fiscal tem caráter de urgência. A recessão fez cair a arrecadação federal em valores reais, acentu-ando os desajustes das finanças do governo acumulados nos últimos anos e acentuados a partir de 2015.

O resultado consolidado das contas do setor público em julho, o mais recente a ser divulgado, alcançou o maior déficit já regis-trado desde 2001, tanto para o mês de julho quanto para os 7 pri-meiros meses do ano e também para o acumulado de 12 meses. Como o crescimento dos gastos em termos reais ainda não foi estancado, a situação do quadro fiscal caminhará para a insus-tentabilidade caso não ocorram mudanças profundas e urgentes.

Atualmente, o item que mais pressiona o caixa do governo é a Previdência Social. O déficit primário do INSS em 12 meses passou de 1,57% do PIB para 1,96% de fevereiro a julho, o que mostra a urgência na altera-ção das regras da aposentadoria para conter a expansão acele-rada do déficit da Previdência.

A reforma previdenciária é uma das três que são fundamen-tais para que a economia volte a crescer com solidez. Outra é

a reforma trabalhista, que exige a modernização da legislação atual, obsoleta e determinante para estrangular a capacidade das empresas. Temas como flexibilização da jornada de trabalho e o estatuto que per-mite que o negociado prevaleça sobre o legislado estão na pauta do Congresso nacional, mas a previsão é de que não sejam votados antes do segundo se-mestre de 2017.

O conjunto de reformas

O empresariado sabe que mais uma vez será convocado

a pagar a conta, e que o boleto

dever vir na forma de impostos. Por

isso, a redução dos gastos públicos é

fundamental

Cresce a confiança do empresariado, mas o governo precisa fazer a sua parte acelerando o ajuste fiscal e as reformas previdenciária, trabalhista e tributária

necessárias se completa com a simplificação do sistema tri-butário. A diversidade de leis, regras e alíquotas, que são alte-rados continuamente, obrigam as empresas a manter estrutura de pessoal exclusivamente para administrar o recolhimento de impostos. Essa situação impacta diretamente da rentabilidade e produtividade das empresas e, consequentemente, funciona como freio no processo de re-cuperação econômica.

6 | ACIB NEGÓCIOS | SETEMBRO 2016

ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE BARUERI | ESSENCIAL PARA O SEU NEGÓCIO

O índice de Intenção de Con-sumo das Famílias (ICF) registrou em setembro o terceiro mês con-secutivo de crescimento, segundo pesquisa da Federação do Comér-cio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Feco-mércio). O ICF chegou aos 69,9 pontos, o que significa expansão de 5,4% em relação a agosto. Em 44 meses, foi a primeira alta anual, ou seja, em relação ao mesmo mês do ano anterior.

Todos os sete itens que compõem o indicador regis-traram crescimento em relação a agosto, com destaque para a perspectiva de consumo, que

Intenção de consumo das famílias sobe pelo 3º mêsCOMÉRCIO

subiu 11,7%, para 59,6 pontos. Com 19,7% de crescimento, foi também o item com a maior variação em comparação com setembro de 2015.

O ICF indica ainda um certo otimismo com a melhora no mercado de trabalho. O item perspectiva profissional subiu 3,8% sobre o mês anterior e 14,2% na comparação com setembro de 2015. Os entre-vistados disseram esperar uma melhora no quadro de emprego nos próximos seis meses.

O desejo de acesso a crédito subiu para 67,4 pontos, 4,5% acima do registrado em agosto,

enquanto a satisfação com a renda atual chegou aos 78,2 pontos, com aumento de 5,2%.

A perspectiva para famílias com renda abaixo de dez salá-rios mínimos cresceu 5,2%. O indicador para essa faixa de ren-da foi de 66,1 para 69,4 pontos de agosto para setembro. No segmento de quem tem renda superior a dez mínimos a alta foi ainda mais expressiva. A avaliação desse quesito cresceu 6,4%, até os 71,3 pontos. Na comparação anual, a faixa infe-rior de renda registou queda de 1,2%, ao passo que a superior mostrou alta de 4,4%.

ACIB NEGÓCIOS | SETEMBRO 2016 | 7

ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE BARUERI | ESSENCIAL PARA O SEU NEGÓCIO

A gestão de custos eficaz possibilita às empresas vanta-gem competitiva no mercado e maior lucratividade.

Listamos algumas recomen-dações para sua empresa seguir e ter uma melhor gestão de custos. Confira!

- Automatize processos para ter controle na execução, redu-ção de custos e obter melhorias. Com a automação, as atividades deixam de ser manuais, redu-zem-se erros e a velocidade de execução é maior. A automação de processos contribui de forma relevante para a gestão e a efici-ência dos processos.

- Conheça todos os custos

A importância da gestão de custos

ADMINISTRAÇÃO

GizeleMora

Gizele Vicente Mora, [email protected] - Forset Solutions.

identificando quais são e o quanto eles afetam o resultado. É imprescindível considerar todos os custos, até mesmo os custos de não qualidade, nem sempre acompanhados. Um exemplo disso são as horas de retrabalho.

- Promova a avaliação peri-ódica dos custos. Sempre existe uma alternativa para minimizar custos e esta prática, se bem conduzida, traz alternativas ino-vadoras e reduções significativas.

- Faça a precificação corre-ta, não permitindo que o seu produto seja vendido abaixo do preço ideal e necessário para manter a sustentabilidade de seu

negócio, evitando prejuízos.- Controle seu estoque e

aproprie seu real valor, as-segurando que o volume é adequado ao negócio, evitando perdas, avarias e desperdícios. Considere custos relacionados como armazenagem para uma precificação adequada.

- Conheça e controle seu resultado, se lucro ou prejuízo, e defina ações preventivas e/ou corretivas. A falta de controle pode levar a custos maiores do que o necessário, o que faz com que o negócio perca dinheiro e o gestor não consiga identificar esse prejuízo, pois não tem as informações adequadas para

realizar essa análise e apontar quais pontos precisam de me-lhorias.

Sabedor das nossas reco-mendações que contribuem à gestão de custos eficaz, faça uma reflexão sobre esses pontos importantes e promova a ade-quação imediata para o sucesso nos negócios.

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ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE BARUERI | ESSENCIAL PARA O SEU NEGÓCIO

8 | ACIB NEGÓCIOS | SETEMBRO 2016

Geraldo Rufino, que começou a vida como catador de latinhas, falou aos cerca de 400 empresários que participaram do Café com Negócios de agosto sobre a importância de agarrar as oportunidades nos momentos de dificuldades

Geraldo Rufino conta histórias de superação em momentos difíceis

A palestra motivacional do empresário Geraldo Rufino deu a tônica do Café com Negócios de agosto, promovida pela ACIB no Blue Tree Premium Alphaville em 25 de agosto.

O encontro, que já faz parte da agenda empresarial da região, além de ofereceer perspectivas de novos negócios, tratou de soluções para o enfrentamento da crise econômica e de opor-tunidades para tirar o melhor proveito possível do momento de retomada que se aproxima.

"Como disse o Geraldo Rufino, tem muito dinheiro cir-culando por aí e, na crise, temos que agarrar as oportunidades de trazer esse dinheiro para dentro da empresa", afirmou o presi-

dente da ACIB, Moacyr Felix.Participaram do Café cerca

de 400 empresários, associados da ACIB e patrocinadores, como a Altavista Investimentos, que apresentou uma palestra sobre planejamento sucessório.

"Esse é um evento para se fazer network", avalia Moacyr Felix. "Com tantos problemas que o país está enfrentando, os empresários estão se unindo, se organizando."

Durante o Café também foi lançado o Guia Comercial da ACIB, que oferece uma plata-forma para cadastro gratuito aos comerciantes e prestadores de serviços, impulsionada pela possibilidade de divulgar seu negócio. Rufino falou de sua trajetória e deu dicas para ser bem sucedido em cenários adversos

Palestra motivacional estimula empresários a enfrentar e vencer a crise

CAFÉ COM NEGÓCIOS

O ponto alto da edição de agosto do Café com Negócios foi a palestra motivacional do empresário Geraldo Rufino, que começou sua vida profissional como catador de latinhas e hoje é líder no segmento de desman-che legal de caminhões.

Rufino contou um pouco de sua vida e falou sobre como é preciso estar atento às oportuni-dade que surgem, especialmente nos momentos difíceis.

Durante o evento, ele pro-

"O Café traz qualidade e transforma o município num verdadeiro centro de negócios onde possamos trazer mais empresários e, sobretudo, incentivar o desenvolvimento do empresariado local"Murilo Fragas, do Yázigi Alphaville

"Eventos como esse podem alavancar muito nossos negócios, principalmente porque estamos numa região tão rica. Coisas desse tipo devem ocorrer com muita frequência."Celso Chagas, da Chagas Seg

"Esse café da manhã sem sombra de dúvidas foi o melhor de todos de que já participei, em todos os aspectos. A palestra do Geraldo foi o ponto alto, ele é a motivação em pessoa"José Carlos Nunes, conselheiro da ACIB

moveu uma sessão de autográ-fos de seu livro, "O Catador de Sonhos". Para o presidente da ACIB, Moacyr Felix, muitos em-presários deixaram o encontro com "energético na veia". "Eles vão voltar para suas empresas e motivar suas equipes a ir atrás dos clientes", afirmou.

Geraldo disse que se sentiu à vontade. "Eu moro na região há 25 anos, então, quando me reúno com as pessoas, eu me sinto literalmente em casa."

ACIB NEGÓCIOS | SETEMBRO 2016 | 9

ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE BARUERI | ESSENCIAL PARA O SEU NEGÓCIO

PAINEL CAFÉ COM NEGÓCIOS

10 | ACIB NEGÓCIOS | SETEMBRO 2016

ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE BARUERI | ESSENCIAL PARA O SEU NEGÓCIO

“Penso, logo existo” este é o princípio fundamental de toda a certeza racionalista se-gundo Descartes. Quando ele afirma isso, está se referindo à existência de uma mente que pensa, analisa, observa e resolve problemas.

Isso significaria na prática um pensamento crítico que não usa apenas a lógica, mas adota crité-rios como clareza, credibilidade, precisão, relevância e significado de determinada situação, para então tomar uma ação.

O problema é que em nossa sociedade moderna, com men-sagens instantâneas pipocando a todo momento e criando demandas pessoais, familiares e profissionais, além de distrações, estamos nos tornando cada vez mais reativos e funcionando na base de estímulo-resposta, muitas vezes ficando a mercê do que acontece em nossa volta ao invés de estarmos no controle das nossas próprias vontades, metas, propósito e ações.

Estarmos mais conscientes sobre o uso da mente analítica no dia a dia, faz toda a diferença entre o sucesso ou o fracasso dos nossos empreendimentos profissionais ou de nossas metas pessoais.

Embora agir com consciên-cia plena não seja um recurso natural do ser humano, com orientação correta, treinos e exercícios, é possível desenvol-ver uma extraordinária capaci-dade de concentração e foco, aumentando nossa capacidade para uma análise mais precisa sobre como navegar no mar de incertezas em que o ambiente de negócios no país se tornou.

Navegar é preciso, mas analisar tambémESTRATÉGIA

Cido Rodrigues

É empresário, jornalista, coach de micro e peque-nos empresários e diretor da ACIB. Criou a me-todologia Negócio Efetivo para ajudar empreen-dedores a escapar da armadilha do emprego por conta própria e ter um negócio de fato.

No mar de incertezas que virou o ambiente de negócios do país, é preciso ter capacidade de foco, análise e compreensão

O DETALHE FAZ TODA A DIFERENÇAVocê tem o hábito de observar? No meio de tanta informação diária e opiniões distintas conseguimos prestar cada vez menos atenção aos detalhes. Para desenvolver uma mente analítica é fundamental ter consciência de que os detalhes são fundamentais no desenvolvimento do pensamento crítico e analisar situações do dia a dia com mais qualidade, separando o que importa do que apenas chama a atenção e consome nossa energia.A primeira dica prestar atenção e sim, seguir a intuição (ela existe). Se algo não soa como verdadeiro, esse é o seu primeiro sinal de alerta. Quando ouvir uma determinada notícia, opinião ou oferta é bom sempre pensar em quem se beneficia dela. O empreendedor deve estar atento às informações, pois uma oportunidade de negócio pode surgir ou desaparecer a qualquer momento.O óbvio sempre pode estar escondido dentro de uma série de declarações que podem parecer verdadeiras, mas que induzem você a concordar, aceitar ou fazer coisas com pressa e a ser induzido a erros. PERGUNTAR NUNCA É DEMAISA primeira parte do pensamento analitico são os detalhes, mas, tão importante quanto os detalhes, são as perguntas que devem ser feitas. Observar os detalhes pode ajudar a fazer perguntas inteligentes e estratégicas e isso pode fazer toda a diferença.Às vezes, é preciso dar um passo para trás e aprender a olhar para os dados, recombinar, olhar para as diferentes possibilidades e ser criativo.Esse é o método socrático onde as perguntas ajudam a pensar e analisar a validade de um argumento ou ideia.Nossa mente já sabe um monte de coisas, seja pelas experiências que vivemos, as coisas que ouvimos ou que já fizemos. Então, é importante perguntar-se, ao analisar um assunto qualquer, como ele se conecta às informações que já existem em sua mente.Quando fazemos isso, o cérebro está sendo treinado para fazer conexões entre ideias e a pensar analiticamente sobre as informações que está recebendo.Desta forma, uma oportunidade de negócio pode ser analisada de forma crítica quando se tem informação.Nos negócios é fundamental fazer boas perguntas a si mesmo, ao mercado, aos clientes e à equipe. Boas perguntas ajudam a criar boas estratégias.

TREINE SEU OUVIDO PARA OUVIRO pensamento analitico não está associado apenas à formação do cérebro, mas também sobre treinar o ouvido para notar pequenas sutilezas nas palavras e frases que podem emitir sinais de aviso.Prestar atenção em tudo é impossível e saber o que vem antes de uma declaração fraca é muito útil. O Wall Street Journal elaborou uma lista dessas frases que ajudam a perceber que o argumento é fraco.Frases do tipo “Eu quero dizer...”, “Eu só estou dizendo...”, “Para ser perfeitamente honesto...”, “Eu só quero que você saiba”, “Para dizer a verdade...”, “Eu não estou dizendo...”, “Eu ouço o que você está dizendo...”, “Não tome isso da maneira errada...”, “Vamos ser francos...”, “Tanto quanto eu sei...”, “Estou pensando que...”, “Certamente...”, são sinais de que o argumento é fraco. Fique atento!Ouça seus clientes, seus concorrentes, seus colaboradores e depois forme sua própria opinião. Filtre as declarações, treine seu ouvido para ouvir o que é importante.

CABEÇA ABERTA E MUITA PRÁTICAPara desenvolver o pensamento analitico é fundamental reconhecer que, conscientes ou não, todos temos os nossos "preconceitos" e isso pode afetar nossa maneira de ver as coisas.Então é bom também termos em mente o quanto "nossas próprias verdades" estão afetando a análise que estamos fazendo. Essa é uma prática que exige dedicação e deve ser feita todos os dias e com isso podemos exercitar o cérebro para deixá-lo em forma para ser mais analiticoLer e escrever sobre ideias pode ajudar muito em nosso desenvolvimento pessoal e em nossa capacidade de tomar decisões mais analiticas no dia a dia.Saiba que sempre podemos errar, mas aprender a analisar com mais critérios pode fazer você economizar tempo, dinheiro e chegar mais rápido aos seus objetivos.Voe mais alto!

AQUI VÃO ALGUMAS DICAS QUE PODERÃO AJUDAR:

ACIB NEGÓCIOS | SETEMBRO 2016 | 11

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Novos Parceiros

Fapesp oferece R$ 15 milhões para ideias inovadoras de pequenas empresas

INCENTIVO

A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) está oferecendo um total de R$ 15 milhões para apoiar ideias inovadoras apresen-tadas por pessoas ligadas a empresas com até 250 empregados.

Também podem participar empre-sas que ainda não estão formalmente constituídas. Na inscrição, não é necessário ter o CNPJ. Mas, se o projeto for aprovado, aí, sim, o em-preendedor precisará do CNPJ para obter o auxílio.

Os interessados não precisam ter graduação ou pós-graduação, mas devem demonstrar capacidade para desenvolver o negócio. As empresas devem estar sediadas no Estado de São Paulo.

A iniciativa faz parte do Programa Fapesp Pesquisa Inovativa em Peque-nas Empresas (Pipe), que apoia pro-jetos em duas fases: na demonstração da viabilidade tecnológica (fase 1) ou no desenvolvimento de um produto ou processo inovador (Fase 2).

Na fase 1, com duração máxima de nove meses, os projetos aprovados

contarão com até R$ 200 mil. Na fase 2, com duração máxima de 24 meses, o apoio será de até R$ 1 milhão.

O programa tem quatro edições por ano. Em 2016, a Fapesp ofereceu um total de R$ 60 milhões para proje-

tos inovadores em micro e pequenas empresas.

As inscrições vão até o dia 31 de outubro. Mais informações estão disponíveis no site: http://zip.net/bg-tsTw (endereço encurtado e seguro).

12 | ACIB NEGÓCIOS | SETEMBRO 2016

ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE BARUERI | ESSENCIAL PARA O SEU NEGÓCIO

Bem-vinda, tecnologiaINOVAÇÃO

Você se sente intimidado diante da tecnologia? Eu me sinto. E acredito que esse sent imento é muito mais frequente do que as pessoas admitem.

Mas não há outra atitude a não ser abraçar o que vem por aí, porque é inevitável e não tem volta.

Um olhar rápido para a nossa história pode nos ajudar a aceitar tanta mudança. E a entender por que nos adapta-remos a ela.

As novas tecnologias são a face mais visível de um fenô-meno que acompanha o homem desde sempre: a necessidade de

inovação.Desde a Idade da Pedra,

inovamos para sobreviver e, com o tempo, para viver melhor. A inovação é nossa companheira de evolução mais constante. Graças a ela, construímos a roda e fizemos a revolução industrial. Desco-brimos a penicilina e monta-mos foguetes.

Agora temos as tecnologias digitais. Porém, temos também um novo fator que exigirá outro tipo de esforço: a velocidade com que essa inovação ocorre.

- Em cerca de apenas cinco anos, o dinheiro em espécie deve desaparecer, tamanha será

a revolução provocada pelos aplicativos.

- As indústrias serão invadi-das pela Internet das Coisas, por impressoras 3D e por sistemas de produção ciberfísicos. Vem aí a Quarta Revolução Industrial.

- Na educação, a gamificação e a realidade ampliada substitui-rão os métodos de ensino que conhecemos. É praticamente impossível prever o que teremos que ensinar às nossas crianças para que possam exercer pro-fissões que nem sequer existem ainda.

- No campo da saúde, nos-sos médicos poderão acompa-nhar o que acontece no nosso

corpo graças a microssensores inseridos em cápsulas que en-goliremos.

Não é futurismo. Tudo isso chegará depressa e, para dar conta, teremos que reconfigu-rar nossos modelos mentais. Abrir-se para a inovação, aco-lhendo rapidamente as start--ups, será mais importante do que cortar custos. Trabalhar em rede valerá mais do que governar funcionários. Nesse processo, é bem possível que tudo o que aprendemos até aqui não nos ajude como gos-taríamos.

Mas aprenderemos. Sempre aprendemos.

Valter Pieracciani

é especialista em gestão inovadora. Fundador da Pieracciani Desenvolvimento de Empresas e sócio-diretor.Dirigiu mais de 600 projetos em companhias líderes de mercado é Gestor de start-up e recuperação de em-presas, coordenou projetos sênior do CLAEQ (Centro Latino Americano para a Excelência, Qualidade e Ino-vação). Foi diretorgeral da ABNT à frente da histórica recuperação da entidade. Por mais de 10 anos, serviu os governos Municipal, Estadual e Federal.Engenheiro, administrador, mestre em Ad-ministração de Empresas, pós-graduado em Administração Industrial. Autor dos livros Usinade Inovações, Qualidade não é mito e dá certo e A Verdadeira Mágica (inovação para crianças).site: www.pieracciani.com.br.

ACIB NEGÓCIOS | SETEMBRO 2016 | 13

ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE BARUERI | ESSENCIAL PARA O SEU NEGÓCIO

A ACIB decidiu encampar o esforço para trazer a sede regio-nal do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para Barueri. A medida também é reivindicada por Santana de Par-naíba. Para isso, a ACIB uniu-se à Unisamu, entidade que represen-ta os funcionários que trabalham no serviço de emergência.

O Samu caracteriza-se por prestar socorro às pessoas em situações de agravos urgentes no próprio local, garantindo atendimento precoce similar ao ambiente pré-hospitalar e também acesso às unidades de saúde adequadas. O serviço foi criado porque o nível de resposta do sistema de saúde às urgências e emergências é insuficiente, pro-

ACIB apadrinha campanha para trazer Samu a BarueriSERVIÇO PÚBLICO

vocando superlotação das portas dos hospitais e pronto-socorros.

Um dos entusiastas para que o Samu venha para Barueri é Thomaz Antonio Cunha Car-doso de Almeida, médico so-corrista que trabalhou na CCR Dutra, no Corpo de Bombeiros e no próprio Samu. Ele explica que hoje, em Barueri, as vítimas são socorridas pelos bombeiros ou pelo resgate municipal, mas eles não têm autoridade para remover a pessoa diretamente para o hospital que vai recebê-la.

“Uma vítima de queda de laje, com um trauma craniano, por exemplo, com uma suspeita de sangramento, é resgatada para os pronto-socorros atualmente, e fica lá. O pronto-socorro tenta

removê-lo, mas encontra resis-tência do hospital de referência, o especialista faz exigências, por exemplo, da tomografia”, explica. “Com o Samu em Barueri, é pos-sível levar a vítima diretamente do local do acontecimento ao hospital, por exemplo, o Regional de Osasco, onde há neuroci-rurgiões, cirurgiões vasculares, ortopedistas, enfim, profissionais necessários para o atendimento da situação de trauma.”

Dr. Thomas explica que na disputa pelo Samu, vence o município que manifestar antes o interesse em manter a base. “Esta diligência já vem sendo estabelecida e está na fase que depende apenas da implantação física da base e da garantia das

equipes de socorro”, afirma. “Por isso, temos que garantir o local e as viaturas com tripulação para operacionalizar o sistema.”

O médico explica que me-tade do custeio do Samu fica com a União e metade com o

município, pois o governo es-tadual não entra com sua parte, como ocorre em outros estados. Como a futura base também atenderá a Santana de Parnaíba, os custos municipais devem ser divididos entre as duas cidades.

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ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE BARUERI | ESSENCIAL PARA O SEU NEGÓCIO

Como você controla sua empresa?QUALIDADE

Cada empresário, indepen-dentemente de tamanho, cria formas que acredita serem as mais adequadas para controlar seu negócio. Quando vivemos épocas prósperas, o ambiente das atividades leva a uma aco-modação natural nestes con-troles induzindo a avaliações erradas.

Nas décadas de 80/90, empresários brasileiros, em qualquer ramo de atividade, aprenderam a ganhar muito dinheiro com os altos índices de inflação do país. Bastava comprar a prazo com preço fixo e aplicar o dinheiro até a data do pagamento e as aplicações financeiras geravam o lucro necessário em qualquer negó-cio, sem o cuidado de avaliar o resultado econômico e separá-lo do financeiro. Era uma festa.

Felizmente para o país, du-rante o governo FHC houve a estabilidade da moeda e o quase desaparecimento da inflação. Muitas empresas não perce-beram a mudança e acabaram fechando. Outras, mais atentas, viram que o dinheiro fácil aca-bou e precisariam melhorar sua operação ou revisá-la de forma que obtivessem resultado eco-nômico positivo, esquecendo o ganho financeiro. Essa passou a ser a nova realidade brasileira, que foi muito previsível até o início das crises americanas e européias em 2008, cujo inicio superamos relativamente bem com frases de efeito chamando de marolinha até 2011.

Mas os reflexos mundiais co-meçaram a afetar o Brasil tanto pela diminuição do crescimento das potencias orientais que de-mandavam as nossas principais comodities reduzindo seus preços, quanto pelas politicas nefastas de irresponsabilidade fiscal do governo, que continu-ava ampliando gastos de forma acentuada em todas as áreas, menos na mais importante, a infraestrutura.

Assim chegamos a 2016 com as consequências de tudo que foi plantado nos últimos governos. Retornamos a uma inflação acima de dois dígitos, obrigando todas as classes so-ciais, à excessão da A, a recuar àquela situação vivenciada em 2000. Com a conivência e per-missividade da administração pública, estamos hoje com taxas de corrupção em 3%, que são o dobro da média mundial.

Fechamento no último ano

de 100 mil empresas somente no varejo. Mais de 12 milhões de desempregados. Altas taxas de juros aliadas a uma carga tributária elevadíssima. Um impeachment que durou 6 me-ses e paralisou o país, criando instabilidade e insegurança em todos os níveis e inibindo investimentos produtivos es-trangeiros.

Amigos e colegas empre-sários, essa é a nossa realidade. Vamos repetir a frase do último palestrante da Acib, Geraldo Rufino que diz: "É apenas mais uma crise, o importante são os nossos valores primordiais, saúde e família, o resto tudo se resolve, simples assim.”

Nas nossas empresas, as rotinas continuam e precisam ser adequadas a esta nova re-alidade de altos custos, baixa rentabilidade e demanda conti-da. Outros países passaram por situações similares ou piores e

hoje são exemplo de superação, Alemanha, Japão, após a segun-da guerra mundial.

O Brasil tem um portfólio de empresas tecnológicamen-te preparadas e voltadas para soluções, desde pequenas a grandes corporações, que podem auxiliar muito tanto na identif icação dos seus principais problemas, quan-to na solução dos mesmos, implementando melhorias contínuas que resultarão em aumento de produtividade, crescimento de vendas, me-lhorias no ambiente interno e consequente lucratividade.

Os princípios foram bus-cados nas mesmas técnicas que o Japão e a Coreia do Sul utilizaram com muita proprie-dade e os fizeram crescer 30 anos em apenas 10. Refiro-me aos consistentes métodos de qualidade já implantados em muitas empresas que hoje são

Métodos implantados por grandes empresas para enfrentar os novos tempos são exemplos que podem ser seguidos

uma referencia nacional, estão preparadas e conseguem su-perar todas as oscilações que mencionamos. Talvez o melhor exemplo seja a Ambev, seguida por outras como NET, Claro, Via Varejo. Para empresas de pequeno porte também exis-tem sistemas com os mesmos conceitos, com baixo custo e automatizados para auxiliar este nível de empresas. Podemos orientar esses processos caso haja interesse em aprofundar seus conhecimentos.

JOSÉ CARLOSP. NUNES

é engenheiro, pós-graduado em Metalurgia Física pela CRM Bélgica, pós-graduado, em Ad-ministração pela FGV, Consultor em Qualidade, empresário e atual conselheiro da ACIB.Email: [email protected]

ACIB NEGÓCIOS | SETEMBRO 2016 | 15

ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE BARUERI | ESSENCIAL PARA O SEU NEGÓCIO

O fim de ano se aproxima e com ele o momento de pagar o 13º salário. Apesar de ser con-siderado um momento crucial para o caixa das empresas, esta obrigação não precisa e nem deve se converter num fantasma para o empresariado.

É importante lembrar que, no universo da contabilidade, pelo qual a maioria das empre-sas estão assistidas, existem saí-das bem planejadas e estrutura-das que podem transformar um pagamento como este em algo extremamente fácil de cumprir.

Em primeiro lugar, é preci-so identificar que salários, 13º, férias e outras contribuições

O segredo para pagar o 13º salário sem apurosPLANEJAMENTO

tradicionais não são nenhuma novidade no cotidiano das or-ganizações e, portanto, podem ser provisionadas.

Isso significa que, por exem-plo, como você já sabe que em novembro e dezembro precisa ter caixa para o pagamento do 13º, pode aproveitar os meses de mais faturamento e folga para poupar recursos.

Um bom aliado para este planejamento e que está a par do cotidiano das obrigações em-presariais é o contador. Quando você é preventivo e registra as provisões para despesas futuras com uma orientação especiali-zada, fica mais fácil controlar e

gerir os gastos para que, na hora em que você mais precise, tenha com o que contar em caixa.

Essa "poupança conscien-te" pode ser feita na forma de uma conta reservada somente para esta função, aplicações ou outros investimentos, da forma como que você se sentir mais confortável em guardar.

E se engana quem pensa que é preciso retirar grandes mon-tantes em muitas oportunidades para atingir um equilíbrio. Com comprometimento, quantias re-levantes são levantadas a partir de pequenas economias periódi-cas e acabam salvando o dia em momentos em que poderíamos

passar por apuros.Parece difícil poupar para

algo que no momento ainda é uma despesa invisível, mas, como diz a sabedoria popular, não devemos esperar que "o camundongo que expulsamos ontem se transforme num imen-so rinoceronte hoje" para agir.

É muito comum que, ao ne-gligenciarmos provisões, acabe-mos por recorrer a instituições bancárias para quitar despesas. Junto com estes empréstimos, sempre vêm os juros e as taxas altíssimas, formando uma bola de neve ainda maior e mais arris-cada para o futuro da empresa.

Dessa forma, o segredo

para evitar aborrecimentos e curtir o fim de ano sem dívidas e preocupações é antecipar os pontos de crise conscien-temente, cuidando deles com planejamento e responsabilida-de antes que sequer cheguem a nos incomodar.

O contador é um grande aliado para antecipar cenários emblemáticos e conduzir estratégias de sobrevivência na crise

RODRIGO MARTINS

é contabilista e empresário, diretor comercial e de marketing da ACIB, das empresas Segura So-luções Contábeis e Bethacon Outsourcing Contábil - especializada em PJ’s.