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AGÊNCIA LIDERANÇA www.deputados.democratas.org.br ANO VII - n° 624 - quarta-feira, 15 de julho de 2015 55 ª LEGISLATURA BALANÇO 1° SEMESTRE DEMOCRATAS

Jornal Agência Liderança - Edição Especial: Balanço do 1º Semestre do Democratas

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Jornal Agência Liderança nº 624 quarta-feira, 15 de julho de 2015 Edição Especial: Balanço do 1º Semestre Democratas ‪#‎Democratas‬ ‪#‎DeputadosDemocratas‬

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AGÊNCIA LIDERANÇA www.deputados.democratas.org.br

ANO VII - n° 624 - quarta-feira, 15 de julho de 2015

55ª

LEGISLATURA BALANÇO 1° SEMESTRE

DEMOCRATAS

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2 Agência Liderança

Ao analisar as atividades do primeiro semestre de 2015, o deputado Henrique Mandetta (MS) des-taca a votação de dois projetos polêmicos votados na Câmara dos Deputados: a reforma política e a redução da maioridade penal.

Segundo o parlamentar, nas duas votações os deputados foram cobrados como nunca para aten-der o anseio da sociedade. “Os brasileiros estão acompanhando diariamente as propostas que tra-mitam na Casa e isso tem trazido uma cobrança maior, o que é bom para a democracia no Brasil”, salienta.

Sobre o cenário da saúde brasileira, o deputa-do destaca que foi um período crítico para os hos-pitais, médicos e pacientes. A epidemia da dengue, a falta de penicilina nos hospitais e a crise da car-reira médica foram alguns dos problemas citados por Mandetta.

“O governo não tem se preocupado com a saú-de, só quer saber de reduzir gastos, direitos dos trabalhadores, enquanto as filas por atendimento e a falta de equipamentos e medicamentos só au-mentam. Espero que tenhamos tempo para recu-perar a precariedade do sistema de saúde nacio-nal”, alerta.

O semestre foi marcado por debates e vota-ções polêmicas. A deputada Professora Dorinha (TO) cita a reforma política, a terceirização, a re-dução da maioridade penal, a regulamentação dos direitos e deveres dos empregados domésticos, e o “feminicídio” como crime hediondo.

Sobre a votação da reforma política, lamenta a rejeição da cota para aumentar a participação feminina no Legislativo: “Buscávamos uma repre-sentação um pouco mais digna na política, mas a Câmara votou pela sub-representação feminina. Estamos trabalhando para mudar essa posição no Senado”.

Dorinha votou contra a terceirização para qual-quer atividade no setor privado e para as empresas públicas, de economia mista, suas subsidiárias e controladas pela União nos entes federados.

Criticou o corte de R$ 9 bilhões na educação, pois cobra mais investimento na área, especial-mente na valorização do professor e no cumpri-mento do piso nacional. Neste sentido, é autora do Projeto de Lei 3.941/12, que assegura o pagamen-to do piso.

Para o deputado Mandetta, primeiro semestre foi de polêmicas, conquistas e problemas na saúde

Deputada Dorinha faz balanço do primeiro semestre na Câmara

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Combate ao contrabando, redução da idade penal, pulso firme na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras e cobrança de celeri-dade para as ações de combate à seca no Nordes-te. Estes temas resumem parte das atividades do deputado Efraim Filho (PB) no primeiro semestre.

Presidente da Frente Parlamentar Mista de Combate ao Contrabando e à Falsificação, o de-putado alerta para os prejuízos da prática, compa-rando-a aos desvios do esquema de corrupção da Petrobras, o Petrolão.

Enquanto discutia medidas de combate ao con-trabando, Efraim Filho manteve posição firme na CPI da Petrobras, buscando, no Brasil e em Lon-dres, documentos e provas referentes à suspeita de pagamento de propina e corrupção nos contra-tos envolvendo a estatal.

É a favor da redução da maioridade penal de 18 para 16 anos: “Uma coisa é o menor carente e a outra é o menor bandido. E é preciso combater a impunidade daqueles que escolhem o caminho do crime”. Não deixou, no entanto, de olhar para a região Nordeste, cobrando celeridade em ações de combate à seca.

Em seu terceiro mandato consecutivo, Felipe Maia tem se consolidado como um combativo opo-sitor ao governo federal. Crítico da política econô-mica de Dilma, o potiguar tem apontado o que cha-ma de “maldades” da presidente, sobretudo com os trabalhadores e o setor produtivo.

“O governo federal quebrou um compromisso com o setor privado do nosso país, com os gerado-res de empregos e quer aumentar a carga tributária de 56 setores da economia. Um governo coerente não muda as regras de uma hora para outra. Sem contar as inúmeras maldades que vem cometendo contra os trabalhadores”, assegura.

Felipe tem se destacado também nas comis-sões, atuando na de Constituição e Justiça e de Ci-dadania (CCJC) e Defesa do Consumidor (CDC). Além disso, o parlamentar está debatendo, em uma Comissão Especial, a Crise Hídrica no Brasil. Sobre esse tema, o deputado tem cobrado ações mais efetivas do governo, especialmente na recen-te seca que assola o Nordeste, principalmente o Rio Grande do Norte, que enfrenta a pior estiagem dos últimos 100 anos.

Fim do contrabando e da corrupção e ações para combate à seca no Nordeste na mira do deputado Efraim Filho

Deputado Felipe Maia atua no combate aos desmandos do governo federal

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4 Agência Liderança

O deputado Jorge Tadeu Mudalen (SP) está empenhado em ajudar a modernizar o setor de telecomunicações. Relator da Comissão Especial que discute o tema, Mudalen quer debater a qua-lidade dos serviços de telecomunicações sob a ótica do consumidor, as medidas que estão sendo adotadas para melhorar a qualidade e o panorama atual do setor de internet em banda larga no Brasil.

Em seu sétimo mandato, Mudalen também tem proposto projetos que beneficiam diretamente se-tores variados da sociedade. Exemplo disso é o Projeto de Lei (PL) 786/07, que obriga o Poder Público a oferecer testes auditivos e oftalmológicos às crianças quando ingressarem no ensino funda-mental - o que ocorre aos seis anos de idade. O texto já foi aprovado em caráter conclusivo na Co-missão de Constituição de Justiça e de Cidadania (CCJC) e está agora no Senado.

Mudalen tem participado ativamente dos princi-pais debates em pauta na Casa, como redução da maioridade penal (na qual votou favoravelmente) e reforma política. Além disso, o parlamentar paulista tem se posicionado contra o ajuste fiscal proposto pelo governo federal, que tem restringido direitos dos trabalhadores.

Em seu sexto mandato como deputado fede-ral, o baiano Cláudio Cajado tem contribuído para enriquecer o debate sobre temas importantes e po-lêmicos, ligados à área de Segurança Pública. Ca-jado é vice-presidente da Comissão Especial que trata do Projeto de Lei (PL) 3772/12, que altera o Estatuto do Desarmamento.

Para o deputado, é preciso discutir de forma mais ampla a possibilidade dos cidadãos porta-rem arma. “Vamos promover o debate por meio de audiências públicas nos estados, para escutar diversos segmentos da sociedade e atender aos anseios do povo brasileiro”. Segundo o parlamen-tar, o PL precisa ser votado ainda no segundo se-mestre desse ano.

Além disso, Cajado é titular da Comissão de Re-lações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN), além de participar das Comissões de Minas e Ener-gia (CME) e de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado (CSPCCO). O parlamentar inte-gra também a Procuradoria Parlamentar e o Grupo de Trabalho que debate o Código Penal Militar.

Deputado Mudalen quer nova era nas telecomunicações

Deputado Cláudio Cajado no centro de importantes debates

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O deputado Alberto Fraga (DF) é um dos gran-des defensores da área da Segurança Pública. Atualmente, preside a Frente Parlamentar da Se-gurança Pública – que reúne 289 parlamentares – e também a Comissão Parlamentar de Inquérito do Sistema Carcerário (CPICARCE).

Cumprindo seu quarto mandato, Fraga tem atu-ado de forma contundente em matérias de comba-te à violência. Foi um dos principais articuladores da importante vitória, em primeiro turno, da redu-ção da maioridade penal.

Além de sua participação nas comissões da Casa, o parlamentar brasiliense tem apresenta-do propostas na área. Um dos projetos de Fra-ga, a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 28/2015, veda a progressão de regime no cumpri-mento de pena por crime de tortura, tráfico de en-torpecentes e drogas, terrorismo e crime hediondo.

“A sociedade já está farta de tanta violência”, afirma. “Minha atuação nesta Casa se pauta exa-tamente nesse sentido: responder a essas deman-das da população para combater a criminalidade”, garante.

O deputado Moroni Torgan (CE) é um dos maiores especialistas do Congresso nas questões de combate à criminalidade. Com uma vida inteira dedicada à Segurança Pública, Moroni tem enri-quecido os debates do tema com seu conhecimen-to da área e apresentado propostas para diminuir a violência no país.

Além de defender, com argumentos firmes, a redução da maioridade penal, o parlamentar cea-rense também propõe o trabalho para presidiários, como forma de ressocialização. “Esses apenados voltarão, em algum momento à sociedade”, lem-bra. “Será melhor para todos se retornem com al-guma profissão, capacitados e reinseridos no mer-cado de trabalho”, ressalta.

Moroni também é vice-líder da Minoria na Câ-mara e tem tido uma atuação destacada nessa po-sição. “A minoria reúne todos os partidos de opo-sição que representam metade dos brasileiros que não concordam com esse governo”, afirma. “Faze-mos uma oposição corajosa”, garante.

Segurança Pública conquistou avanços com a atuação do deputado Alberto Fraga

A combatividade do deputado Moroni Torgan a serviço da Segurança Pública

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6 Agência Liderança

Exercendo o sexto mandato como deputado federal, o amazonense Pauderney Avelino se des-taca pela postura combativa contra os crimes de responsabilidade fiscal cometidos pelos governos do PT. Sua experiência no Congresso resultou na indicação para assumir o posto de líder da Oposi-ção no Congresso Nacional em 2015, substituindo o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO).

O deputado é membro titular da Comissão de Finanças e Tributação (CFT), onde atua com pro-priedade nas questões tributárias, em especial na defesa da Zona Franca de Manaus, que trata-se de um modelo industrial forte e sustentável, pois aju-da a preservar a floresta amazônica, prova disso é que o estado do Amazonas mantém 98% de sua floresta intacta.

Na CFT, o democrata amazonense exerce pa-pel de fiscalizador da Lei de Responsabilidade Fis-cal (LRF) e exige providências contra as chamadas “pedaladas fiscais”, irregularidades apontadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU), cometidas pelo governo Dilma Rousseff/PT.

No seu sexto mandato de deputado federal, o mineiro Carlos Melles é um dos mais experien-tes parlamentares da bancada do Democratas. E, assim como nas outras legislaturas, tem se desta-cado em diferentes áreas de atuação. Melles re-assumiu a Frente Parlamentar do Café, que reúne 230 deputados e propõe políticas públicas para a cefeicultura. “Hoje nossa prioridade é pressionar o governo a dar mais atenção ao setor e defender a renda do produtor”, afirma.

Além da defesa do setor cafeeiro, Melles assu-miu outra importante missão, ao ser eleito presi-dente da Comissão Especial destinada a estudar e apresentar propostas para fiscalização de enti-dades de previdência complementar, os chamados Fundos de Pensão. Segundo o parlamentar, a Co-missão será uma ferramenta importante para con-tribuir na criação de mecanismos de fiscalização mais efetivos.

“Trabalharemos de forma profissional, estudan-do com profundidade a questão para apresentar propostas e estabelecer marcos regulatórios para as entidade de previdência complementar”, garan-te. “Os Fundos de Pensão movimentam mais de R$ 700 bilhões, cerca de 15% do PIB. O que de-monstra a importância dessa comissão”, destaca.

Deputado Pauderney Avelino de olho nas contas do governo

A experiência do deputado Carlos Melles a favor da bancada Democrata

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Exercendo seu primeiro mandato como depu-tado federal, Paulo Azi (BA) já se tornou um dos vice-líderes do partido. Atuante, está em três co-missões permanentes, sendo titular em Minas e Energia e suplente em Finanças & Tributação e Defesa do Consumidor.

Além disso, tomou parte na Comissão Especial para a Medida Provisória (MP) 671, do futebol, e se encontra ainda na Comissão Especial para a Tele-fonia (PL 6789/13), de certa forma em continuida-de ao bom trabalho realizado até o ano passado, na Assembleia Estadual da Bahia, presidindo uma CPI da Telefonia.

Recentemente, inquiriu o Ministro das Comuni-cações – por Requerimento de Informações, sobre problemas com licitação da Anatel para implanta-ção de internet e celular nas zonas rurais da Bahia.

Participa, ainda, como membro titular, do Con-selho de Ética da Câmara. Azi já relatou inúmeras proposições nas várias Comissões que participa e, agora, prepara-se para apresentar um Projeto de Lei que visa liberar os jogos de aposta e a reaber-tura de cassinos em regiões a serem desenvolvi-das no país.

Um dos temas mais debatidos no país neste primeiro semestre foi, sem dúvida, a reforma polí-tica. As discussões sobre o assunto tiveram ampla cobertura da imprensa e também repercutiram in-tensamente nas redes sociais.

À frente desse debate, Rodrigo Maia soube conduzir as negociações e buscar um consenso para que a reforma política, uma das principais demandas sociais, fosse votada na Câmara dos Deputados. Primeiramente como presidente da Comissão Especial que discutiu o tema, ouvindo diferentes setores da sociedade em audiências pú-blicas que aconteceram e diversas partes do país. Além do debate com parlamentares na própria Co-missão.

Ao final dos trabalhos, sem a comissão ter al-cançado um consenso, Rodrigo assumiu a relato-ria da reforma e propôs ao plenário um texto que contou com o apoio da maioria e pode avançar na discussão de temas polêmicos como duração de mandato, financiamento, custos e tempo de cam-panha, além da regulamentação de debates entre candidatos.

Deputado Paulo Azi articula-se na Câmara

Condução da Reforma Política confirma habilidade de negociação do deputado Rodrigo Maia

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Além da redução da maioridade penal para 16 anos, o deputado Misael Varella (MG) foi incan-sável na defesa do reajuste da tabela do Sistema Único de Saúde (SUS) aplicável aos hospitais fi-lantrópicos e no apoio aos agricultores brasileiros.

O reajuste foi tema de várias reuniões e audiên-cias públicas, sendo uma delas convocada a partir de requerimento apresentado pelo parlamentar na Comissão de Seguridade Social e Família.

Para ele, a situação das instituições filantró-picas é insustentável e deve ser debatida ampla-mente com o governo. “Espero, sinceramente, que possamos discutir soluções para o reajuste desta defasada tabela de procedimentos e que possa-mos avançar rumo a um sistema público de saúde mais qualificado”, defende.

Em meio aos debates, não faltou fôlego para uma justa homenagem aos agricultores mineiros. “Minas Gerais vem se tornando potência agrope-cuária, pois já se apresenta como o maior produtor nacional de café, leite e batata, além de deter o maior rebanho equino do país”, afirma.

Titular da CPI da Petrobras, o deputado Onyx Lorenzoni (RS), se destaca por ser um estudioso dos fatos, investigações e documentos que com-provam corrupção na estatal. Como exemplo, Onyx mostrou que o ex-tesoureiro do PT, João Vaccari, mentiu à CPI. Vaccari foi preso dias depois.

Onyx preside a Frente Parlamentar de Segu-rança Pública para a região sul. Um projeto de sua autoria, prevendo maior rigor na punição a quem cometer delitos contra agentes de segurança ou seus familiares, foi transformado em emenda ao Projeto de Lei (PL) 3131/2008 e aprovado no ple-nário da Câmara.

Defensor de punição severa para crimes gra-ves, Onyx conseguiu que os princípios de sua Pro-posta de Emenda Constitucional (PEC) da Eman-cipação para Fins Penais fossem aprovados no projeto que reduz a maioridade penal.

Nas votações de medidas sociais, orientou a bancada do Democratas a votar a favor das viúvas e aposentados e contra as medidas do governo Dilma/PT. Da mesma forma, para preservar em-pregos, votou favoravelmente ao projeto que regu-lamenta os contratos de terceirização.

Correção da tabela do SUS e homenagem aos agricultores pontuam trabalho do deputado Misael Varella

Deputado Onyx Lorenzoni se destaca na CPI, sem deixar de atuar na segurança pública e de apontar erros do governo

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Em seu primeiro mandato como deputado fe-deral, o baiano Elmar Nascimento tem se desta-cado como um parlamentar atuante e reconhecido por seus pares. Preside a Comissão Especial que discutirá a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 172/12, de autoria do líder do Democratas na Câmara, deputado Mendonça Filho (PE).

A PEC estipula que a União não pode transferir encargos e serviços aos Estados e Municípios sem transferir os respectivos recursos para arcar com essas despesas. Elmar acredita que a Comissão dará uma grande contribuição no debate sobre a descentralização. “É preciso discutir a situação da repartição do bolo tributário, hoje muito concentra-do na União”, destaca. “Essa Comissão vai traba-lhar de forma ágil, sem deixar de fazer um estudo aprofundado sobre o tema”, conclui.

Além disso, participa das Comissões de Minas e Energia (CME), Constituição e Justiça e de Ci-dadania (CCJC), e também é vice-presidente da Comissão Especial da PEC 299/13, que debate a limitação de ministérios.

O deputado Marcelo Aguiar (SP) defende o projeto de lei do Estatuto da Família. Apoia a apre-ciação para voto dos projetos que trata do Estatuto do Nascituro e do Projeto de Lei 1057/2007, Lei Muwaji.

O primeiro prevê, entre outros pontos, o direito ao pagamento de pensão alimentícia, equivalente a um salário mínimo, às crianças concebidas de violência sexual. O segundo dispõe sobre o com-bate a práticas tradicionais nocivas e à proteção dos direitos fundamentais de crianças indígenas, bem como pertencentes a outras sociedades ditas não tradicionais.

Neste semestre, assinou, em conjunto com outros parlamentares, pedido de investigação no Ministério Público de São Paulo para que sejam investigados atos ocorridos na “Parada Gay”, que aconteceu em junho, na capital paulista.

A atuação de Marcelo Aguiar não parou por aí. Foi contundente ao denunciar a situação da saúde pública do país: “o caos é responsabilidade da má gestão do governo petista nos últimos 13 anos”. Criticou a desatualização da tabela do Sistema Único de Saúde (SUS) e o corte de R$ 11,8 bilhões no orçamento da saúde.

Deputado Elmar Nascimento marca presença em sua estreia na Câmara

Deputado Marcelo Aguiar mantém posição firme em defesa da família

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O governo Dilma/PT faz triathlon: pedalada nas contas, nada para a população e corre do Con-gresso. Assim, o deputado Alexandre Leite (SP) resume o governo petista.

Apesar de ser o integrante mais jovem da bancada do Democratas, com apenas 26 anos, Alexandre Leite é um parlamentar experiente. Em sua segunda legislatura consecutiva, destaca-se por suas atuações nas comissões.

Relatou, na Comissão de Constituição e Jus-tiça e de Cidadania (CCJ), projeto que obriga o Poder Público a oferecer testes auditivos e oftal-mológicos às crianças quando ingressarem no en-sino fundamental, aos seis anos. Leite comenta a medida, do deputado Jorge Tadeu Mudalen (SP): “Vemos que a proposição contempla os cuidados com a audição e com a visão de nossas crianças, bem como a melhora significante do rendimento de nossos alunos”.

Foi atuante no embate sobre a redução da ida-de penal e o pacote de segurança pública. Foi autor de proposta aprovada pela Câmara que aumenta a pena pelo uso de explosivos no furto qualificado, como forma de coibir as explosões de caixas auto-máticos em bancos.

Parlamentar experiente no Congresso, o depu-tado José Carlos Aleluia (BA) retornou à Câmara e não tem poupado críticas ao governo petista: “O clima é de delegacia de polícia”.

Ele vai além: “Nosso objetivo é tirar a gangue que tomou conta do Brasil sob comando de Dilma e Lula”.

E assim tem atuado. Ação proposta pelo de-putado no Conselho Nacional de Autorregulamen-tação Publicitária (Conar) derrubou campanha milionária da Petrobras que tentava relativizar es-cândalos de corrupção.

Representou junto à Procuradoria-Geral da Re-pública (PGR) pedindo a cassação do PT por su-bordinação ao Foro de São Paulo. Tem defendido impeachment da presidente Dilma.

Também conseguiu vitórias importantes. Re-latou a medida provisória dos tratores, isentando maquinário agrícola de taxas de trânsito. Articulou a renovação de contratos da Chesf, o que, na práti-ca, assegurou a manutenção de 150 mil empregos.

No segundo semestre, continuará lutando con-tra a cobrança da vistoria anual do Detran, além de articular uma saída democrática para a crise políti-ca que assola o país.

Deputado Alexandre Leite e o triatlhon da presidente

Deputado Aleluia retorna à linha de frente da oposição no Congresso

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Presidindo a Comissão de Defesa do Consumi-dor (CDC), Eli Corrêa Filho tem garantido e amplia-do importantes conquistas dos cidadãos em suas relações comerciais. A Comissão tem realizado au-diências públicas, além de convocar autoridades e setores para prestar esclarecimentos.

Segundo o parlamentar a CDC “está entre as mais importantes desta Casa, pois a marca da so-ciedade atual é o consumo”, afirma. “A liberdade do consumidor é adquirir ou não o produto, mas desde que seja bem informado, pois somente po-demos tomar atitudes corretas se estivermos cien-tes dos nossos direitos e deveres”, completa.

Além de atuar de forma destacada na defesa dos consumidores, Eli Corrêa preside a Frente Par-lamentar da Migração das Rádios AM para FM e da Digitalização do Rádio. A Frente, proposta pelo próprio Eli, conta com 287 parlamentares e tem o objetivo de acompanhar a migração do rádio AM para o FM, promover debates e elaborar proposi-ções para a transição no país.

Para o deputado, as rádios estão perdendo competitividade como meio de comunicação. “É preciso fazer a migração para se adaptar ao novo contexto tecnológico”, afirma. “A digitalização é um meio de o rádio sobreviver”, conclui. A Câmara aprovou em 11 de fevereiro a obri-

gatoriedade para que o governo execute as emen-das individuais dos parlamentares. No mesmo dia, em menos de quatro horas, o deputado Hélio Leite (PA) recolheu assinaturas e protocolou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 2/15, tornando obrigatório o pagamento das emendas de banca-das e de comissões.

Tudo isso em duas semanas de mandato.

Com a aprovação de admissibilidade pela Co-missão de Constituição de Justiça (CCJ) e parecer favorável do relator, deputado Elmar Nascimento (BA), a PEC define que o contingenciamento só ocorrer se houver risco de descumprimento do su-perávit primário, regra para emendas individuais.

Assim, as programações das emendas cole-tivas serão de execução obrigatória pelo Poder Executivo, em montante correspondente a 1% da receita corrente líquida do exercício financeiro do ano anterior. O percentual baseia-se nas emendas coletivas na Lei Orçamentária Anual de 2015.

Uma comissão especial será criada especifica-mente para analisar o texto antes da votação e do debate no plenário.

Direitos do Consumidor protegidos com o deputado Eli Corrêa Filho

Deputado Hélio Leite quer execução obrigatória para emendas de bancadas

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EXPEDIENTELider: Mendonça Filho (PE)

Assessoria de ComunicaçãoCoordenação

Fabíola SalvadorReportagem

Gustavo LopesMídias sociais

Leandro BarrosDiagramação

Anderson RodriguesFotografia

Rafael Carvalho

Chegamos ao fi m do primeiro semestre num mo-mento em que, em mais um ataque de desespero, o governo Dilma/PT tenta colar na oposição o rótulo de “golpista”. Não vai conseguir porque os golpistas são outros.

Golpista é quem promete algo e faz exatamente ao contrário depois de ganhar uma eleição. Golpista é quem apresentou aos eleitores durante a campa-nha um Brasil que não existe.

É quem elevou juros, cortou direitos de trabalha-dores, aposentados e pensionistas, e jogou o país numa grave recessão que deve provocar a demis-

Reequilíbrio federativo, investigação das operações envol-vendo os fundos de pensão, abertura dos dados do Banco Na-cional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), refor-ma política, fl exibilização da terceirização para mão de obra e redução da maioridade penal.

Os temas acima foram alguns dos que nortearam a agenda parlamentar do líder Mendonça Filho. Comemorou a instalação da comissão especial que vai analisar a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 172/2012, de sua autoria, que impede a transferência de atribuições a estados e municípios sem o devi-do repasse de recursos.

Protocolou, na Procuradoria-Geral da República (PGR), pe-tição de ação penal contra Dilma Rousseff, por conta das cha-madas “pedaladas fi scais”: “Diante dos desvios do governo, a oposição tem feito aquele que é o seu papel, protocolando na PGR uma representação muito bem fundamentada contra a presidente”.

E, ao lado de boa parte de seus companheiros da bancada do Democratas, defendeu a redução da idade penal para 16 anos, medida que é uma resposta da Câmara ao clamor da sociedade, cansada da impunidade juvenil.

Atuação fi rme do líder Mendonça Filho

Os verdadeiros golpistassão de um milhão de pessoas só em 2015.

Nós, Democratas, apontamos os erros de Lula/Dilma/PT, mas não deixamos de apresentar, na Câmara dos Deputados, temas importantes para o país.

Fomos protagonistas nos embates sobre educa-ção, saúde, segurança pública, nas questões econô-micas e também na CPI da Petrobras.

Seguimos em frente porque o Brasil não acredita no governo que tem. Mas nós, Democratas, acredi-tamos no Brasil.

Por Mendonça Filho (PE)Líder do Democratas na Câmara dos Deputados