13
24 Nesta Edição: » A magia diferente do Natal » Dia do Diploma » Curso Profissional de Apoio à Infância celebra o Natal » Feira do Livro » I’ thankful for ... » JI das Lopas na ESMA » O Amigo Secreto está de volta » Projeto Newton gostava de ler! » Mediação Escolar » Exposição : O presépio reinventado » Exposição: 1ª GG e a parcipação de Portugal no conflito » Apontando para as estrelas...para poder chegar à lua » Vida VS Morte » Reflexões sobre o valor incondicional da vida e a dignidade da morte » Arisdes de Sousa Mendes » Úlma hora » ... e muito mais 6ª Bandeira Verde Úlma Hora Morreu Nelson Mandela A LIBERDADE como obra Ano Internacional da Cooperação pela Água Projeto pensar, agir, festejar para a ESMA Jornal da E.S. com 3º Ciclo do EB de Maas Aires | Nº 70 | 1º Período 2013/2014 | 1 Euro Dia 5 de dezembro de 2013, o mundo não foi surpreendido com a morte de Nelson Mande- la. De facto, há muito que ela era aguardada. O seu débil estado de saúde era indicador disso mesmo. Contudo, o desaparecimento sico destes grandes vultos pro- voca sempre um profundo abalo na mente e no coração de todos quantos os conhecem e Nelson Mandela é uma referência do sé- culo XX e XXI para todo o mundo. A sua vida, em grande parte dedi- cada à defesa dos Direitos Humanos, opção que lhe custou a perseguição, a prisão, a tortura e o quase desm- antelamento de uma normal vida familiar, impôs-se pela forma como transmiu os valores mais nobres da Humanidade, nomeada- mente o do respeito pela dignidade e pela diversi- dade que cada ser humano é, naturalmente, portador. Nelson Man- dela sofreu na carne a injusça, a tortura, o vexame de ter sido tratado, em pleno século XX, de forma servil. No entanto, para os seus algozes e para toda a humanidade, durante e após esse longo período de dor e de sofrimento, soube com uma elevação impressionante mani- festar que o Amor se sobrepõe ao ódio, que a vingança é lou- cura que esvazia e desgasta o coração e a mente das pessoas. Reproduzem-se agora, a tulo de uma simples e singela homena- gem, algumas frases, proferidas: Professor Jaime Neves A bondade do homem é uma chama que pode ser escondida, mas nunca exnta. Uma boa cabeça e um bom coração formam uma combina- ção formidável. Mas quando você adiciona a isso uma língua ou uma caneta alfabezada, você tem algo realmente muito especial. Ser livre não é apenas se livrar das correntes que lhe prendem, mas viver sendo capaz de respeitar e engrandecer a liberdade dos outros. Ninguém nasce odiando as pessoas por causa da cor de sua pele, ou pelo seu pas- sado, ou pela sua religião. As pessoas aprendem a odiar e, se elas podem a- prender a odiar, elas também podem aprender a amar, já que amar é um sen- mento que vem com mais naturalidade ao coração humano do que o seu oposto. Dia do Diploma

Jornal Atitudes nº 70

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Jornal Atitudes Publicado pela Mediateca Escolar da Escola Secundária com 3º ciclo de EB de Matias Aires

Citation preview

24

Nesta Edição:» A magia diferente do Natal» Dia do Diploma» Curso Profissional de Apoio à Infância celebra o Natal » Feira do Livro» I’ thankful for ...» JI das Lopas na ESMA» O Amigo Secreto está de volta» Projeto Newton gostava de ler!» Mediação Escolar» Exposição : O presépio reinventado» Exposição: 1ª GG e a participação de Portugal no conflito» Apontando para as estrelas...para poder chegar à lua» Vida VS Morte» Reflexões sobre o valor incondicional da vida e a dignidade da morte» Aristides de Sousa Mendes» Última hora » ... e muito mais

6ª Bandeira Verde

Última Hora

Morreu Nelson MandelaA LIBERDADE como obra

Ano Internacional da Cooperação pela ÁguaPr

ojet

o pe

nsar

, agi

r, fe

stej

ar

para a ESMA

Jornal da E.S. com 3º Ciclo do EB de Matias Aires| Nº 70 | 1º Período 2013/2014 | 1 Euro

Dia 5 de dezembro de 2013, o mundo não foi surpreendido com a morte de Nelson Mande-la. De facto, há muito que ela era aguardada. O seu débil estado de saúde era indicador disso mesmo. Contudo, o desaparecimento físico destes grandes vultos pro-voca sempre um profundo abalo na mente e no coração de todos quantos os conhecem e Nelson Mandela é uma referência do sé-culo XX e XXI para todo o mundo. A sua vida, em grande parte dedi-cada à defesa dos Direitos Humanos, opção que lhe custou a perseguição, a prisão, a tortura e o quase desm-antelamento de uma normal vida familiar, impôs-se pela forma como transmitiu os valores mais nobres da

Humanidade, n o m e a d a -mente o do respeito pela dignidade e pela diversi-dade que cada ser humano é, naturalmente, p o r t a d o r .Nelson Man-dela sofreu na carne a injustiça, a tortura, o vexame de ter sido tratado, em pleno século XX, de forma servil. No entanto, para os seus algozes e para toda a humanidade, durante e após esse longo período de dor e de sofrimento, soube com uma elevação impressionante mani-

festar que o Amor se sobrepõe ao ódio, que a vingança é lou-cura que esvazia e desgasta o coração e a mente das pessoas.Reproduzem-se agora, a título de uma simples e singela homena-gem, algumas frases, proferidas:

Professor Jaime Neves

A bondade do homem é uma chama que pode ser escondida, mas nunca extinta.

Uma boa cabeça e um bom coração formam uma combina-ção formidável. Mas quando você adiciona a isso uma língua ou uma caneta alfabetizada, aí você tem algo realmente muito especial.

Ser livre não é apenas se livrar das correntes que lhe prendem, mas viver sendo capaz de respeitar e engrandecer a liberdade dos outros.

Ninguém nasce odiando as pessoas por causa da cor de sua pele, ou pelo seu pas-sado, ou pela sua religião. As pessoas aprendem a odiar e, se elas podem a-prender a odiar, elas também podem aprender a amar, já que amar é um senti-mento que vem com mais naturalidade ao coração humano do que o seu oposto.

Dia do Diploma

2 23

Editorial

esquecer Mahatma Gandhi, fun-dador do moderno Estado indiano e acérrimo defensor do princípio da não agressão, forma não vio-lenta de protesto? Gandhi que inspirou gerações e gerações de ativistas, nomeadamente Martin Luther King e Nelson Mandela. O primeiro, acabou por perder a vida, prematuramente (assassinado aos 32 anos), na defesa dos direitos ci-vis dos negros dos Estados Unidos da América, o segundo, recente-mente falecido, e ao qual presta-mos uma singela homenagem nesta edição do jornal “Atitudes”, que se bateu pelo fim do apartheid na África do Sul, luta que o levou à prisão durante 27 longos anos. Mas é muito importante recordar-mos, aqui e agora, um herói nacio-nal, durante muito tempo esque-cido, Aristides de Sousa Mendes, diplomata português, cônsul de Portugal em Bordéus que, no ano da invasão da França pela Ale-manha Nazi (1940), durante a II Guerra Mundial, salvou mais de 30.000 pessoas do Holocausto, con-cedendo vistos de entrada em Por-tugal a refugiados de todas as na-cionalidades que desejavam fugir da França, incluindo 10 mil judeus.Todas estas personalidades são, sem dúvida, figuras carismáticas e inspiradoras para a humanidade.

FICHA TÉCNICACOORDENAÇÃO e PLANIFICAÇÃO : Gina Rodrigues e Jaime Neves | PAGINAÇÃO: Gina Rodrigues e Jaime Milton, em InDesign | CORRECÇÃO: Gina Rodrigues, Jaime Milton e Sónia Silva|COLABORAÇÃO| Alunos: Ana Sofia Araújo, Ângela Baltazar e Yasmina Barbosa, TURMAS:8º 1 e P 32 Professores: António Tomé, Arminda Costa, Carla Pedro, Carlota Dias, Cristina Faria, Graça Sobral, Graça Castanheira, Helena Gaspar, Isabel Santana, João Vasco, Margarida Pessoa, Micaela Teixeira, Natália Nunes, Paulo Martins, Pedro Flora e Rodrigo Barroso, | OUTROS: Alunos Clube de Astrnomia, Cristina Consolado, Equipa da Mediateca, Equipa Gess, Joana Inácio, Mónica Silva| PRODUÇÃO: Escola Secundária de Matias Aires - Av. dos Bombeiros Voluntários, 2735 Agualva | TELEFONES: 214338380/85 | FAX: 21 4338387/8 | IMPRESSÃO: Mediateca Escolar da ESMA - Sandra Baião. | 1ªTIRAGEM:50 exemplares. | LOCAIS DE DISTRIBUIÇÃO/VENDA - ESMA: Mediateca|Edição Digital em: http://mediatecaescolaresma.blogspot.pt/

VIPUma exposição tátil itinerante

Professora Carlota Dias

O curso de Educação e Formação Pintor e Decorador de Cerâmica de 2011/2013 concebeu uma exposição tátil, em cerâmica. Esta exposição foi dividida em três secções: Natureza, Peças Decorativas e Formar Geométri-cas. As peças foram desenvolvidas de forma transversal entre a disciplina de matemática e as diferentes disciplinas técnicas do curso. Para além da trans-versalidade, a exposição incluiu ainda uma forte componente inclusiva, uma vez que as peças foram construídas de forma a serem acessíveis a pes-soas com deficiência visual. Note-se que esta atividade foi desenvolvida com o intuito de retribuir o espetáculo de magia que alunos com baixa visão e cegueira do Centro Helen Keller vieram apresentar, em março de 2013, na ESMA. Esta atividade marcou a diferença e integrou uma reportagem

efetuada pela equipa do programa Consigo da RTP2. A peça ilustrou na perfeição a interação entre os alu-nos das duas escolas. A magia desta exposição ultrapassou o recinto da ESMA e assumiu um carácter itinerante, por forma a permitir que crian-ças e jovens com deficiência visual de diferentes zonas do país contactassem diretamente com as peças. As peças estiveram expostas durante um longo período de tempo (maio a setembro) no Museu da Ciência, em Coimbra, para que os alunos das escolas de referência para a baixa visão e ce- gueira do concelho tivessem oportuni-dade de as explorar. O sucesso da ex-posição continua e em breve irá visitar as escolas de referência para a baixa visão e cegueira do concelho de Sintra.

Exploração de uma das peças por um “Mágico Especial” na ESMA

Apresentação da exposição tátil no Museu da Ciên-cia em Coimbra

Para alunos com baixa visão e cegueira

Artigo 7.

Todos são iguais perante a lei e têm direito, sem qualquer distinção, a igual pro-tecção da lei. Todos têm direito a igual proteção contra qualquer discriminação que viole a presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação.

Igualdade perante a lei

A Declaração Universal dos Di-reitos Humanos, proclamada pela resolução 217 A (III) da Assembleia Geral das Nações Unidas, em 10 de dezembro de 1948, afirma que todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos, dotados de razão e de consciência e devem agir uns para com os outros em espírito de frater-nidade, ideal este a ser atingido por todos os povos e todas as nações. Este documento surge num con-texto de pós guerra com o objetivo de evitar guerras, promover a paz e a democracia. No entanto a pro-blemática dos Direitos Humanos esteve sempre presente ao longo da história da humanidade e nunca é de mais falar deles, tanto mais que, um pouco por todo o mun-do, são constantemente violados.Muitos foram aqueles que dedi-caram a vida à sua defesa. Como

De muitas mais podería-mos aqui falar. Mas a defesa dos direitos humanos é, an-tes de mais, um dever de todos e de cada um de nós.

3

VIP

Professor Jaime Neves

22

Museu Escolar

Aprender com PREZI

Professor António Tomé

A magia diferente do Natal

Chegou o mês de dezembro. Pelas ruas, no co-

mércio, na publi-cidade difundida pela televisão e por outros meios veem-se referên-cias, sob a forma de mensagens ou de outros sinais, que nos falam de Natal.No entanto, muitos de nós, interrogamo-nos que Natal será este: o do consumo, o da maquilhagem transmi-tida por mil e um adornos, feitos de luzes, plástico e de outros materiais, também eles revelando, tantas vezes, o artificial, o epidérmico.Mas, será que estas ex-pressões não reunirão aspe-tos importantes que importa reter e até mesmo promover? Façamos um esforço e olhemos e sintamos tudo isto de uma forma diferente.Com alguma frequência , du-rante este tempo, referimo-nos à magia do Natal. E quando o fazemos, não deixamos de ter associado às nossas pala-

vras e pensamentos aquele tipo de expressões. E fazê-lo não significa fugirmos da realidade ou ficarmos apenas na sua superficialidade.Fazê-lo é muitas vezes mergu-har naquele sonho, acreditar que apesar das angústias e deceções do nosso tempo , o Homem é um ser extraordinário que ainda ama e amará e que, por isso mesmo, é capaz de tantas coisas tão bonitas que arrastam corações, movem vontades, erguem realizações.Olhar para aquelas luzes, para aqueles slogans, para muitas daquelas imagens faz-nos pensar, ainda que de forma muito indi-reta ou fugaz, no Acontecimento que o determinou, nos valores da fraternidade e universalidade que brotam do nascimento daquele menino e que nos levam a crer que o Natal não passou, que o Natal existe, que o Natal é necessário,

que o Natal precisa de ser vivido sem-

pre com Amor para que este não se a-pague ou cale no

coração da humanidade.Com este sentido colocámos, este ano, uma Árvore de Natal um pouco diferente na nossa Bib-lioteca/Mediateca. Não tem ra-mos, nem luzes. É feita de livros que, sobrepostos uns sobre os ou-tros, lhe conferem a estabilidade e o equilíbrio e o sentido de pro-ximidade e de cooperação que cada um daqueles elementos assegura. No fundo, é com estes mesmos valores que escrevemos a nossa Mensagem de Natal de 2013, ou seja, que através da proximidade e cooperação que, necessaria-mente, deveremos acolher e vi-venciar, tenhamos um Natal de Esperança e repleto de Felicidade

Feliz Natal

Realizaram-se, nos passados dias 7 e 20 de novembro, na Mediateca da Escola Secundária com 3º ciclo de Ensino Básico de Matias Aires, duas sessões de formação dedica-das à divulgação do programa Prezi, aplicação da web vocacionada para a construção de ambientes de tra-balho tecnologicamente enriquecidos. As sessões, orientadas pelo professor António Tomé, tiveram a presença de cerca de quarenta colegas docentes das diversas escolas do nosso agru-pamento, Agrupamento de Escolas de Agualva Mira Sintra. Foi possível des-vendar algumas das funcionalidades mais interessantes que o referido programa disponibiliza na sua versão gratuita, aquela que maior utilização poderá vir a ter na comunidade escolar. De um ponto de vista didático, o Prezi pode ser considerado como mais um recurso educativo digital, RED, e desta forma incluir-se na vasta lista de ferramentas digitais atualmente dis-poníveis na Internet para aplicações em variados domínios. Quer seja uti-lizado como auxiliar de apresentação ou como recurso partilhado em a-prendizagem colaborativa, o Prezi seduz pelas potencialidades muito

interessantes e que merecem a aten-ção de docentes e mesmo de alunos. Destacam-se a possibi-lidade de reutilização e reformulação dos am-bientes de trabalho, a facilidade de acesso aos recursos em qual-quer lugar, bastando que para isso exista dis-ponível uma ligação à In-ternet em banda larga, ou a faculdade de reunir, em percursos previamente balizados ou não, todos os materiais que se considere pertinente exibir so-bre um tema ou conteúdo. Dispondo de uma aparência gráfica atraente e dinâmica e de múltiplas propriedades dinâmicas, o utilizador pode acres-centar, ao longo de cada uma das dezoito telas Prezi da assinatura gra-tuita, caixas de texto, diapositivos em formato PowerPoint, documentos em PDF, banda sonora de fundo, projetos em vídeo ou símbolos e molduras que facilitam a arrumação dos recursos. Pela adesão demonstrada pelos do-centes do nosso agrupamento é pos-sível concluir que existe um consenso

cada vez mais generalizado so-bre as vantagens que os meios informáticos e digitais ofere-cem ao professor que pretende atualizar práticas e melhorar rotinas. É necessário conhecer tais recursos mesmo que desse conhecimento não resulte uma utilização intensiva. Só assim será possível selecionar de entre todos, aqueles que permitem um melhor e mais acessível uso mas também mais produtivo e inovador em termos formativos.

Artigo 2.

1. Todo ser humano tem capacidade para gozar os direi-tos e as liberdades estabelecidos nesta Declaração, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, idioma, religião, opinião política ou de outra natureza, origem na-cional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição.

2. Não será também feita nenhuma distinção fundada na condição políti-ca, jurídica ou internacional do país ou território a que pertença uma pessoa, quer se trate de um território independente, sob tutela, sem governo próprio, quer sujeito a qualqueroutra limitação de soberania.

Direitos iguais

4 21

VIP Mediateca Escolar

Dia do Diploma Montra de vídeos

Curso Profissional de Apoio à Infância celebra o Natal

Ângela Baltazar, P31

“hYbris, Novos DesafiosO grupo de teatro hYbris re-começou os ensaios para o novo projeto, “O Bolso”, a par-tir da adaptação de um texto de Ruy Jobin Neto. Com um elenco renovado, mas com a mesma energia de sempre, o grupo apresenta a nova peça ao público no dia 12 de dezembro, às 15.30 horas para as turmas da escola e, mais tarde, aberto a toda a comu-nidade escolar, às 21.00 horas.

Professor Paulo Martins

Grupo de teatro hYbris

A exposição de Natal das turmas do Curso Profissio-nal de Apoio à Infância, P31, P32 e P33, é o resultado do trabalho árduo por parte dos alunos das mesmas.Os enfeites, os presépios e as estrelas apresentados foram, maioritariamente, feitas com materiais re-ciclados, sob a orientação da professora Amália Mar-tins. A exposição conta, também, com alguns tra-balhos realizados pelas crianças do Jardim de Infância das Lopas que visitaram a nossa es-cola, durante a realização do pro-jecto e participaram na pintura de azulejos com motivos de Natal.Eu, como aluna, diverti-me bas-

tante a fazer estes trabalhos, es-pecialmente, a árvore de Natal, construída com garrafas verdes de plástico, bem como, a fazer os enfeites em cartão e espuma. Deu bastante trabalho, tenho que a-

dmitir, mas compen-sou, uma vez que a exposição ficou bo-nita e melhor do que eu própria esperava.Espero que os leitores do jornal Atitudes gostem tanto do nos-so trabalho como nós gostámos de o fazer.

Boas Festas e Próspe-ro Ano Novo a toda a comunidade escolar!

Como já é tradição, a ESMA celebrou o Dia do Diploma no passado dia 23 de outubro. O pavilhão desportivo Professor José Amores foi o palco desta festa de homenagem ao mérito dos nossos alunos, nomeadamente, finalistas de 12º ano, alunos com bom e muito bom desem-penho escolar (Prémios de Menção Honrosa e de Excelência), alunos que re-alizaram ações meritórias na escola (Prémio de Valor, professor José Amores) e ao melhor aluno do en-sino secundário regular e do ensino profissional.A cerimónia começou com pala-vras de reconhecimento e de in-centivo por parte do presidente da Comissão Administrativa Pro-visória, professor Helder Pais, às quais se seguiram a entrega de

prémios e certificados aos alunos, com a colaboração dos directo-res de turma presentes. Foi assim que os alunos foram desfilando, entre aplausos, gestos de carinho e os cliques das máquinas fotográ-

ficas, que registaram estes momentos únicos. O pro-jecto Cornucópia garantiu a animação musical da festa, com alegria e boa disposição.

Invictus é um filme de 2009, dirigido por Clint Eastwood, protagonizado por Morgan Freeman e Matt Damon. O roteiro do filme “Invictus” é baseado no livro “Con-quistando o inimigo” de John Carlin, que focaliza um momento particular na con-ciliação da África do Sul pós apartheid: a realização do Campeonato Mundial de Rúgbi, que o país venceu, contra todos os prognósti-cos. A vitória serviu como elemento de união nacional.Em fevereiro de 1990, Man-dela (Freeman) acabara de sair da prisão, depois de 27 anos. Quatro anos depois, foi eleito o primeiro presiden-te negro da história de um país onde, durante décadas, a maioria negra não tinha quaisquer direitos políticos, sociais e económicos. Por esse motivo, há uma enorme tensão na África do Sul: do lado dos negros, devido à ân-sia de ocupar seu espaço e, em alguns setores, de buscar vingança; do lado dos bran-cos, ainda a elite económica

e cultural da nação, medo e desconfiança, quando não alguma tentativa de boicote ao novo governo.Mostrando sabedoria, Mandela sabe que terá que agradar aos dois lados. Deste modo o Campeona-to Mundial de Rúgbi surge como uma oportunidade. Desporto de brancos, por excelência, o rúgbi é desprezado pela maioria negra, que torce ostensi-vamente por todo e qual-quer adversário da equipa nacional, nas competições. A agravar a situação, a se-lecção nacional também não apresenta um de-sempenho dos melhores.

os seus próprios colaboradores negros. Nenhum dos lados en-tende o alcance deste esforço. Al-guns consideram simplesmente ridículos que o presidente se ocupe de um assunto desportivo num momento em que o país se debate com graves problemas.

O presidente Mandela vendo aqui uma oportunidade única, arranja tempo na sua apertada agenda para receber o capitão da equipa da África do Sul, François Pienaar (Matt Damon), o primeiro que ele seduz para a grande causa da con-quista do Campeonato do Mundo, uma tarefa à partida impossível.A atitude do presidente con-funde não só Pienaar, prestigiado membro da elite branca, como

Desporto Escolar

20

VIP

5

Voleibol Desporto Escolar - JunioresDestaques do torneio de abertura 2013-2014

Até ao infinito... e mais além!

Dia de S. Martinho na ESMA

Professoras Helena Gaspar e Micaela Teixeira

Feira do livro

O Torneio de Abertura 2013--2014, que decorreu na ES Gama Barros a 9 de novem-bro de 2013 e foi um sucesso. Tivemos imensas estreias e a entrega foi total. Para nós, esse foi o mote para a primeira competição do ano letivo. De-frontamos as seguintes esco-las: ES Gama Barros, ES Stuart Carvalhais, ES Miguel Torga (feminino); ES Gama Barros e ES Ferreira Dias (masculino). Apesar dos resultados não se-rem a principal razão que nos move, foi interessante verificar como já nos aproximamos do nível de jogo da ES Ferreira Dias (masculino) e como a equipa feminina, recém-estruturada, conseguiu aplicar os funda-mentos exercitados em situa-ção de treino em pleno jogo.Acreditamos que o traba-lho trará ainda mais frutos e as próximas concentrações serão prova disso mesmo.

25.Janeiro.2014 @ES Gama Barros22.Fevereiro.2014 @ES Leal da Câmara29.Março.2014 @ES Matias Aires

18.Janeiro.2014 @ES Matias Aires15.Fevereiro.2014 @ES Leal da Câmara22.Março.2014 @ES Gama Barros03.Maio.2014 @ES Stuart Carvalhais

4ª feira: 17h00/18h305ª feira: 13h30/15h00

Professor Rodrigo Barroso

Fazendo jus ao refrão da canção, o dia 11 de novem-bro, na nossa escola, alunos, professores e funcionários saborearam as deliciosas castanhas assadas e viverammomentos intensos de alegria e de convívio. As cas-tanhas a estalarem e bem quentinhas, muito apre-ciadas por todos, foram o pretexto de tamanha festa.Como sempre, para os alu-nos elas foram servidas na réplica do velho carro do assador das castanhas, dando assim um tom mais pitoresco. Foi bom vermos um bom grupo de alunos tão envolvidos na venda das castanhas (P32). Mas foi a-inda melhor, verificarmos o contentamento de todos aqueles que as comeram.Tudo isto se passou na sala de alunos, também ela com um aspeto muito diferente, pois, o Gabinete de Educação para a Saúde e Sexualidade

(GESS) mostrava e servia um “pequeno-almoço saudável”Lá mais em baixo, na sala de professores, a já habi-tual mesa com castanhas eoutras iguarias dava um co-lorido diferente aquele espa-ço. Professores e funcionári-os puderam assim, e mais uma vez, viverem momen-tos de sã confraternização.Ainda bem que, de novo, soubemos testemunhar algo que muito nos identifica: o sabermos fazer destas da-tas tão peculiares expressão dos afetos, festa de Amizade. E não será demais recordar que tudo se inicia bem antes da comemoração. Toda a fase de pre-paração, que engloba a afixação dos cartazes evocativos da lenda de S. Martinho, bem como a ree-dição dos desdobráveis conten-do a mesma história, a limpeza da loiça típica que, nesta altura, fazemos questão de expor como elementos essenciais de decora-ção, a aquisição das castanhas e

todo o processo que conduz à sua confeção, tudo, mas mesmo tudo fala de grande dedicação e zelo. Quem observa e acompanha aquelas tarefas é que poderá testemunhar e de forma muito simples, mas muito expressiva e sentida dizer: Bem hajam! Não se cansem de continuarem a fazer-nos felizes!

Professor Jaime Neves

Quem quer quentes e boas, quentinhas?A estalarem cinzentas, na brasa.Quem quer quentes e boas, quentinhas?Quem compra leva mais calor p'ra casa.

Com o lema “O livro é o me-lhor dos presentes” realizou-se mais uma edição da Feira do Livro, entre os dias 25 de novembro e 6 de dezem-bro, na Mediateca Escolar.Com este evento preten-demos, mais uma vez, promover a leitura, co-locando à disposição de toda a Comunidade Edu-cativa, livros a preços mais acessíveis, muitos dos quais novidades literárias.Contámos, mais uma vez,

com a preciosa colaboração da empresa Nova Optimapress que nos disponibilizou os livros.

A CORNUCÓPIA, Revista de Artes e Ideias, iniciou no final de setem-bro mais uma edição online, a terceira, recheada de novidades, entre elas um novo site de alo-jamento e um formato que per-mite a sua visualização em tablet e smartphone, acompanhando o próprio avanço das tecnologias.Já ultrapassou as 1300 visual-izações e aguarda a vossa visita através da página da escola ou das redes sociais Facebook e Twitter. Será um ano cheio de surpre-sas. Acompanha o projeto e con-tribui para o seu sucesso, que é

também o teu, bastando participares com textos ou ilustrações da tua autoria.

Curiosamente, em tempos de crise, as vendas aumentaram. Boas leituras.

19

Continuamos a ser uma a ser uma ECO ESCOLAEco Escolas

6

Professores Arminda Costa e Jaime Neves

Concurso de ilustrações, marcadores de livros re frases

VIP

Mês Internacional das Bibliotecas Escolares

Este concurso envolveu todas as escolas do agrupamento e foi di-namizado pelas Bibliotecas Esco-lares (BE) da ES de Matias Aires e EB D.Domingos Jardo, em parceria com o grupo de Português, inse-rindo-se no âmbito da Comemo-ração do Mês Internacional das Bibliotecas Escolares (outubro), destinando-se a aos alunos dos 1º, 2º e 3º ciclos, sendo que os tra-balhos a concurso tinham que realçar a importância da biblio-teca escolar. Os trabalhos foram apreciados pelas equipas das duas BE´s, tendo em conta a quali-dade estética e a mensagem. A participação no concurso supe-rou as expetativas, tendo envolvi-do 46 turmas do Agrupamento,

num total de 360 trabalhos que estiveram expostos na BE da Es-cola Básica D. Domingos Jardo. Os alunos premiados da ESMA foram:Ricardo Gonçalves - 9º7; Fábio San-tos - PIEF T2 e Edmilson Vaz - 9º 6 (PLNM).

I´M THANKFUL FOR...No passado dia 28 de novembro celebrou-se o Thanksgiving, festivi-dade anual que visa o agradecimen-to pelos bens concedidos. Embora esta festividade seja do conheci-mento geral através dos meios de comunicação, poucos sabem qual a sua origem. Esta remonta ao iní-cio da história dos Estados Unidos, quando, em 1620, os colonos in-gleses chegaram à costa americana, encontrando grandes dificuldades em sobreviver ao mau tempo e em obter alimentos. Pode dizer-se que estes não teriam sobrevivido, se não fosse a ajuda de uma tribo índia que os ensinou a cultivar a terra e a caçar num ambiente que lhes era adverso. Quando obti-veram a primeira colheita, os colo-nos celebraram com seus amigos índios e, após diferentes formas de comemoração ao longo do tempo, o Thanksgiving foi instituído como

feriado nacio-nal nos Estados Unidos. Os alu-nos, professores e funcionários da ESMA preen-cheram os seus agradec imen -tos em Inglês, utilizando ima-gens de perus estilizados que s i m b o l i z a m o alimen-to típico desta quadra.

Professora Natália Nunes

Professora Gina Rodrigues

No passado dia 21 de novembro, a nossa Escola viveu, de novo, um momento extremamente significativo da nossa história. Para muitos, se calhar, será ape-nas o repetir de uma cerimónia que, ano após ano, vai tendo lugar entre nós. Mas muito mais do que uma repetição ela é, so-bretudo, o reconhecimento do muito trabalho de to-dos quantos, no ano letivo anterior, se envolveram no Programa Eco-Escolas. Realmente, a ESMA desde há seis anos que é consi-derada uma ECO ESCOLA!Ora esta distinção eno-brece-nos, mas traz-nos, simultaneamente, novos desafios. Elevarmos no alto do mastro, à entrada da nossa escola, aquela bandeira significa, acima de tudo, a grande respon-sabilidade que temos em continuar a assumir que as simples atitudes indivi-duais podem, no seu con-junto, melhorar o ambiente global. E todos, certamente, queremos isto. Todos dese-jamos uma escola melhor, mais bela, na qual se note, nos espaços, nos edifícios, no equipamento e, sobre-tudo, nas atitudes, as preocu-pações ambientais. Daí que, a todos nós continue a ser colo-cado o desafio de participar-mos nos processos de decisão e de tomarmos consciência da importância do ambiente no dia a dia da nossa vida pes-soal, familiar e comunitária.Para que tudo possa ser concre-tizado, iremos tratar ao longo do presente ano letivo, de forma muito diversificada, os seguintes temas: Água; Energia; Resíduos; Biodiversidade; Floresta; Mar; Agricultura biológica; Ruído; Transportes e Espaços Exteriores.A acompanhar a abordagem teórica daquelas temáticas es-

tamos a equacionar a realização de algumas atividades que envolvam cada vez mais os membros da nossa comunidade escolar (alunos, profes-sores, funcionários e pais) e que sejam a materialização das nossas reflexões.Vamos ainda continuar a desen-volver e a participar em vários concursos e projetos, tais como:

- Recolha de Tampas de Plástico, cujo respetivo depósito se encon-tra no Pavilhão A da nossa escola;- Recolha de Tinteiros e Toners, que serão colocados em depósito criado para este fim na nossa Mediateca;- Projeto “Depositrão”, que implica a recolha de Resíduos de Equipamen-tos Elétricos e Eletrónicos (REEE), co-locados no contentor reservado para este efeito junto à portaria da escola;- Projeto Pilhão, que consiste na recol-ha de Pilhas em vários locais da escola. No âmbito deste Projeto, inserimo--nos na campanha que está a decorrer durante o mês de dezembro a favor do Instituto de Oncologia. Neste sen-tido, importa que todos nós, alunos, famílias, professores e funcionários

redobremos a nossa participa-ção, pois o resultado desta é doar àquele Instituto dois aparelhos de videoendoscopia portátil, que são equipamentos de diagnóstico que poderão ser usados nas consultas de diversas especialidades e no Bloco Operatório daquele hospital.- Projeto “Eco-Escovinha”, através da recolha e coloca-ção de escovas de dentes num depósito existente na Mediateca;- Projeto “Manuais de Mão em Mão” organizado pela nossa Mediateca Escolar.- Concurso Eco-Código: todos os anos, a escola tem um código de conduta que deve cumprir e que se expressa através de um con-junto de frases que indicam o que devemos fazer para que con-tinuemos a ser uma Eco-Escola.Conforme foi recordado no dia 21 de novembro, temos uma história e uma tradição a defender. O pai-

nel em azulejo, que está à entrada do Pavilhão A, certifica que participamos com reconhecida qualidade no Pro-grama Eco-Escola. Ora esta responsa-bilidade é, simultaneamente, o desafio para continuarmos por este caminho.

18

VIP

7

MatMat

Humor matemáticoProva de amor

Matemática divertida

Adivinhas matemáticas

Professoras Ana Sofia Bello, Ana Car-reira, Célia Pontes e Isabel Fonseca

JI das Lopas na ESMADurante as tardes de duas quarta-feiras decorreu na nos-sa escola uma atividade com crianças do Jardim-de-infância das Lopas, instituição que per-tence ao nosso Agrupamento. Os grupos deslocaram-se à nos-sa escola, acompanhados pelas suas educadoras e auxiliares. Este projeto desenvolvido pela turma P32 do curso de Técnico de Apoio a infância, com o apoio das professoras Amália Martins, da disciplina de Expressão Plásti-ca e da professora Ana Paula Correia, de Técnicas Pedagógi-cas de Intervenção Educativa. Nessas duas tardes de quar-ta-feira as crianças tiveram a oportunidade de fazer um trabalho de Natal, aplicando a técnica de pintura de azule-jos com motivos de Natal.Não foi por acaso que esta a-tividade foi realizada e planeada com o objetivo principal do fu-turo e futuras técnicas e técnico de apoio à infância, contac-

tarem e encaminharem o grupo de crianças com vista à concre-tização da actividade .A atividade foi muito bem conseguida, as crianças adoraram participar e o obje-tivo foi cumprido.Devemos agradecer à escola por ter dis-ponibilizado os seus materiais para que a atividade fosse rea- lizada, e às professo-ras, educadoras e au-xiliares que ajudaram para que a orientação fosse bem sucedida.

Crianças pintam azulejos com motivos de Natal

Pela mão da nossa ex-colega Anabela Santos iniciámos na ESMA o jogo do amigo secre-to… já nem sabemos há quanto tempo! A verdade é que a cada ano queremos manter a tradição porque sen-timos o valor deste es-paço de afetos. Porque a brincar vamos co-nhecendo pessoas, va-mos-nos aproximando ainda mais de quem já erámos próximos e, com isso, estrei-tando os laços. Vamos desco-brindo pessoas com quem não tínhamos ainda uma ligação

apesar de fazerem parte da escola, o que dá outra cor aos nossos dias. Desenvolvemos a criatividade, rein-

O Amigo Secreto está de volta

ventamo-nos e ainda por cima espalhamos alegria!Sobretudo vamos encontran-do formas de fazer alguém sorrir, intrigar-se, sentir-se importante, alvo de aten-ção e mimos. E esta partilha é o verdadeiro espirito do regresso anunciado do ami-go secreto. Ano após ano. Obrigada a tod@s.

Psicóloga Mónica Silva Professora Gina Rodrigues

Turma P32

A minha namorada estuda matemática.No outro dia perguntei-lhe: “Gostas mais da matemática ou de mim?”Ela respondeu: “De ti, claro!”E eu disse-lhe :”Então prova”Então ela pensou um pouco e começou:“Seja δ o limite da função f, quando x...”

Desafio: “Tão fácil como ABC”

Encontra A, B e C, não to-dos iguais, para que a con-ta seguinte esteja correta.

"Abstratos ou concretos,há-os por aí aos milhões,saem sempre nos decretos,nos cheques e nas ações."

A

"”Carvalheira tem cem canos,cada cano tem cem ninhos,cada ninho tem cem ovos,quantos são os passarinhos?”

B

"”Um pastor tinha quatro ovelhas, o diabo levou-lhe duas.Quantas ficaram?”

C

"Uma casa tem quatro cantos, a cada canto está um gato, cada gato vê três gatos, quantos gatos tem a casa?"

D

Soluções

A - NúmerosB - Um milhãoC - SeisD - Gatos

17

VIP

8

Laboratório de Matemática

Jogos matemáticos

Professoras Cristina Faria e Graça Castanheira

Professor João Vasco

Dica fotográfica

A regra dos terços

No último número do Atitudes abordámos a importância de isolar com clareza o assunto na fotografia como fator facilitador da leitura de uma imagem. Man-temos essa regra e falamos de outra: a regra dos terços.Quando fotografar evite colo-car a parte mais importante da imagem no centro da fotografia. Quando espreita pelo visor ima-gine o mesmo dividido em 3 partes iguais quer ao alto quer ao baixo. Se possível coloque o motivo principal num dos cruza-mentos das linhas imaginárias.

10º Campeonato Nacional no FundãoEste ano letivo o Cam-peonato realiza-se no dia 14 de março de 2014, no Fundão, envolvendo mais uma vez todos os níveis de escolaridade, desde o pri-meiro ciclo ao secundário. Desde 2004/2005 é rea-lizado o Campeonato Na-cional de Jogos Matemáti-cos, sendo este evento realizado anualmente, percor-rendo vários locais de todo o país.Ao longo dos sete últimos anos letivos, a ESMA tem estado sempre presente neste Cam-peonato. Neste ano, os jogos são distribuídos do seguinte modo: Rastros (apenas para o 3º CEB); Hex e Avanço (para o 3º Ciclo e Secundário) e o Produto (apenas para o Secundário).A par do campeonato decorre o concurso “Inventa o teu jogo”, cujo objetivo é que os alunos imaginem, desenvolvam e tes-tem um jogo matemático. A ESMA conseguiu um lugar de destaque no ano 2009/2010, em

que um grupo de alunos recebeu o primeiro prémio com a inven-ção do jogo “Evoluir e Formar 4”. Desde esse ano que o Laboratório de Matemática tem organizado anualmente, no dia dos Projetos

(Atos-Extra), um campeonato deste jogo a nível de escola. Em 2010/2011 a grande vencedora foi a ex-aluna Nay-ane Santos; em 2011/2012 foi a ex-aluna Jéssica Fernandes e no ano leti-vo passado foi o aluno Rui Veríssimo.

Foi o que fizemos com o rosto da bailarina.Muitas das atuais máquinas, mes-mo as de baixo custo, já permitem ver estas linhas no visor o que facilita a nossa composição.Esta foto foi tirada durante os en-saios da companhia Quorum Bal-let, na Amadora, para o cartaz do espetáculo “Correr o Fado”.

Projeto Newton gostava de ler!

Professora Gina Rodrigues

Testemunhos

O projeto “Newton gostava de ler” entrou no seu quarto ano de existência, tendo nas-cido na região centro do país, resultado de uma parceria en-tre a Universidade de Aveiro, a Fábrica de Ciência Viva de Aveiro e a Rede de Bibliotecas Escolares. Este projeto assenta na convicção de que o conheci-mento científico é decisivo para o avanço das sociedades e de que a Biblioteca Escolar garante condições para emanar ciência.Depois desta experiência de dois anos na região centro, o projeto alargou-se ao Concelho de Sintra, no passado ano leti-vo, sendo que aos parceiros ini-ciais, se juntaram o Centro de Ciência Viva de Sintra (CCVS), a Câmara Municipal de Sintra e algumas das bibliotecas esco-lares de Sintra, integradas na Rede de Bibliotecas Escolares.Foi assim que a nossa Biblio-teca Escolar/Mediateca Esco-lar, como espaço de apren-dizagem que é, se transformou e se transformará, tempora-riamente, numa espécie de laboratório, onde com mate-riais simples e acessíveis e de uma forma divertida se vão fazer experiências. Todas essas experiências têm como ponto de partida a leitura de excertos de livros, em cujo conteúdo a ciência está presente. Às sete sessões do passado ano letivo, seguem-se agora outras cinco. A

turma escolhida este ano para desenvolver o projecto foi a turma 8º1, acompanhada pelas professoras Ana Paula Valentim e Margarida Pessoa. Esta turma funcionará como turma piloto, havendo a possibilidade de, num futuro próximo, este pro-jeto se alargar a outras turmas. A primeira sessão teve lugar no passado dia 29 de novem-bro e, ao contrário do que é norma, o ponto de partida não foi um livro, mas antes ovisionamento do filme “O grande milagre”, filme este baseado na história verídica e emocionante de uma família de baleias que ficou presa nos gelos do Ártico… Este filme foi o mote para a fase experimental que se seguiu, em que os jovens foram convidados, pelos moni-tores do CCVS, Cátia e Ricardo, a fazerem gelados sem frigorí-fico, apenas com cubos de gelo, aproveitando as propriedades “mágicas” do sal. No final to-dos saborearam o cremoso ge-lado de natas, leite e baunilha, não tendo sido impedimento as baixas temperaturas de um dia soalheiro de outono.Aqui fica o testemu-nho daqueles que viveram esta primeira aventura.

O nosso grupo gostou muito do gelado. Estava muito saboroso.

Inês Pinto, Jessica Luana, João Moreira, João Rodrigues, Vasco Dias

O meu grupo gostou muito da experiência e do filme. Comi gelado. O filme é real. Foi engraçado fazer ice-cream.

Gonçalo Simões, João Mendes, Luís Correia e Stephanie João

Foi fácil, divertido, giro, interessante.Gostava de repetir. Foi bom e gostei.

André Chen, Edna, Ellen Oliveira, Inês Silveira e Sérgio Semedo

Nós gostámos do filme, era muito sentimental! E adorámos a atividade.

Bruna Broa, Bruna Silva, Catarina Pereira, Filipa Lemos e Pedro

Eu gostei, porque aprendi a fazer gelado rápido. Gostei de tudo. Espero fazer outras experiências iguais ou melhores.

Bruno Teixeira, Marcia, Marisa, Rita e Ruben

Uma foto com carinho

16

Gabinete para a Educação e Saúde

9

VIPMediação Escolar

Equipa do GESS

Novo serviço de apoio aos alunos, professores e pessoal não docente

Joana Inácio, Mediadora Escolar

Este ano letivo no Agrupamento de Escolas Agualva Mira Sin-tra existe um novo serviço de apoio aos alunos, professores e pessoal não docente. É o ser-viço de mediação escolar! Pre-tende ser um serviço que apoia na resolução de problemas e conflitos vividos na escola de forma positiva e construtiva. Entre colegas, amigos, profes-sores e funcionários podemos encontrar diferentes formas de nos relacionar, nem sempre estamos de acordo uns com os outros, somos todos diferentes e assumimos formas de estar únicas. Como é que posso en-contrar na diferença uma forma de estar pacífica? Respeitando a seguinte operação matemática: 1 + 1 = 3, ou seja, a soma de Eu e Tu resulta no produto NÓS. Respeitando a essência de cada 1 resulta o respeito da rela-ção que nós construímos, o 3!Quando o NÓS se aborrece e se chateia poderá encontrar no serviço de mediação um espaço

de diálogo para que cada 1 recupere a alegria de voltar a encontrar o seu 3!O serviço de mediação tem um gabinete na Escola Secundária Ma-tias Aires (ESMA), no pavilhão C, 1ºandar, mas também realiza ativi-dades na Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos D. Domingo Jardo (DDJ).Em parceria com vários serviços e pro-jetos, nomeadamente o SPO, a Medi-ateca, o projeto Agir e o PESES da ESMA e o GAAF da DDJ, o serviço de mediação conta desenvolver as seguintes ativi-dades ao longo do ano letivo 2013/14:• Mediação formal em situa-ções de conflito (de forma volun-tária, salvaguardando-se a confiden-cialidade das pessoas envolvidas);• Coaching educativo (pro-cesso estruturado e organizado em sessões individuais, semanais/quinzenais com o intuito de pro-mover a procura de soluções para situações-problema e desenvolvi-mento de competências pessoais);• Ciclo de cinema com debate de temas relacionados com a escola, em articulação com a Mediateca da ESMA;• Concurso de logótipo para

o serviço de mediação em articu-lação com professores de edu-cação visual da ESMA e DDJ;• Formação acreditada aos professores sobre a Disciplina, Me-diação e Gestão de Conflitos na Es-cola, em articulação com a NovaFoco;• Formação ao pessoal não docente sobre Gestão de confli-tos, em articulação com GAAF.E muito mais!!!Vem conhecer-me no sitehttp://mediacaoescolaraeams.wee-bly.com/, contacta-me via e-mail [email protected] ou aparece no gabinete!Deixo-vos com algumas fotos que poderão ilustrar o serviço de mediação, que vos parece?

GESS em destaqueComo sabem, o GESS é o Gabinete de Educação para a Saúde e Sexualidade da ESMA.

As temáticas que pro-move enquadram-se em áreas, tais como: a alimentação e educa-ção física, o consumo de substâncias psicoativas, a sexualidade, as IST, designadamente o VIH – sida e a violência em meio escolar. Vamos agora destacar as ativi-dades em que a comunidade escolar já pôde participar.No dia 11 de novembro, decorreu na sala de con-vívio dos alunos a atividade “pequeno-almoço saudável”. Todos os alunos da ESMA tiveram oportunidade de provar um pequeno-almoço diferente, saudável e, em si-multâneo, aprender a criar um menu sadio e económico, bem como a medir a sua ten-são arterial e calcular o IMC. No dia 16 de novembro, o Dia Internacional da Tolerância,

o GESS assinalou a data com a di-vulgação da Declaração Universal dos Direitos Humanos, afixando-a em diversos locais da escola, e disponibilizando aos Diretores de Turma uma lista de filmes sobre a temática, imagens com “rostos do mundo” e diversas frases de figuras públicas, pensadores e escritores sobre a tolerância com o objetivo de sensibilizar a comunidade es-

colar para a importância da tolerância num mundo cada vez mais diver-sificado e mul-

ticultural. No dia 17 de novem-bro, o Dia do Não Fumador, a comu-nidade educativa participou na Milha do Não Fumador (organiza-da pelos professores de Educação Física) e alunos do 12º ano que vestiram camisolas com frases e imagens bem clarificadoras dos malefícios do tabaco, para no final da atividade distribuirem marca-dores com slogans antitabágicos, produzidos pelos alunos do 9º ano, a todos os que participaram. Para comemorar o Dia Mundial da

Luta Contra a Sida, no dia 1 de dezembro, construiu-se um painel informativo, na sala de convívio dos alunos, que para além de informativo apre-senta os resultados de um inquérito realizado aos de-legados e subdelegados das turmas da nossa escola. Con-sultem-no e vejam os resulta-dos do básico e do secundário.Mas haverá muito mais atividades ao longo do ano letivo. Para saberem mais sobre o GESS consultem a página da escola e os car-tazes promocionais do gabi-

nete que se encontram afixados pela escola. Aparece e participa!Podem enviar as vossas sugestões para o e-mail: [email protected]

Uma foto com carinho

O direito à liberdadeArtigo 1.

Todas os seres humanos nascem livres e iguais em digni-dade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade.

10 15

Notícias do Clube de AstronomiaExposição: O Presépio reinventadoVIP Clube de Astronomia

Professor Paulo Martins

O Clube de Astronomia da ESMA terminou o ano letivo 2012/13 em beleza, com mais uma participação na Festa das Estrelas que decorreu no dia 29 de junho, na Casa das Histórias Paula Rego, em Cascais. Do programa constava uma mostra dos traba-lhos realizados ao longo do ano pelas várias escolas, entrega dos certificados de participação nos vários projetos, a música dos planetas apresentada pelo pro-fessor João Fernandes e inter-pretada pelos EVREN, que deram também um concerto de músicas do mundo. À noite houve Café Ciência: “As luzes que escondem as estrelas” com a Dra. Connie Walker, (NOAO – National Opti-cal Astronomical Observatories) a responsável internacional do projeto Dark Skies Rangers e, por fim, na Praia dos Pescadores na Baía de Cascais, houve uma sessão de observação noturna. Podes ver mais em: www.nuclio.org ou em facebook.com/nuclioNo início de mais um ano esco-lar, os alunos do Clube de Astro-nomia já participaram em mais uma campanha de procura de as-teoides, a campanha PAN-STARRS, decorreu entre 30 de setembro e oito de novembro. Os alunos da ESMA fizeram 9 descobertas preliminares e estamos ainda a aguardar a confirmação definitiva de al-gum destes novos asteroides. Os caçadores da ESMA estão de PARABÉNS pelas desco-bertas e pelo excelente trabalho desenvolvido. Mais informa-ção em: http://nuclio.org/iasc/ No passado dia 15 de novembro os alunos das turmas 10º1, 10º4 e 11º1, realizaram uma visita de estudo ao Centro de Ciên-cia Viva de Constância – Parque de Astronomia e ao Monu-mento Natural das Pegadas de Dinossáurios da Serra de Aire.Este ano letivo, juntamo-nos à

rede de escolas Open Discovery Space (ODS). O projeto teve início em abril de 2012 e tem financiamento euro-peu, contando com a participação do NUCLIO e do “Galileo Teachers Trai-ning Programme” (GTTP). Este projeto pretende construir uma infraestrutura multilinguística de e-learning que es-timule e motive, os professores, os alunos e os pais, para uma nova ex-periência de aprendizagem. En-tre outras atividades prevê-se a realização de várias sessões, designadas “Visionary Work-shop”, que reúnam cientistas, professores, responsáveis pela inovação curricular e outros profissionais da área do ensino das ciências. No ano letivo an-terior 240 escolas fizeram parte deste projeto europeu (http://ods-portal-dev.intrasoft-intl.com/beta/ods-schools) e, este ano, estão previstas mais de 320 escolas de 21 países. Mais informação em: http://www.opendiscoveryspace.eu O Clube de Astronomia espera este ano levar a cabo algumas atividades, entre as quais se destacam: Oficinas de Astro-nomia para o 7º ano, PIEF e 10º ano de CT, em dezembro e janeiro; “Um dia com os as-trónomos - A Astronomia vai à escola”, que inclui uma pa-lestra seguida de uma sessão de observação noturna com telescópios e o “Astro-Paper”, a realizar na Semana da Escola, dia dos projetos - ATOS EXTRA VIII; Campanha Internacional de Pesquisa de Asteroides, "All-Portugal Asteroid Search Campaign", de 3 de dezem-bro a 7 de janeiro; Thinking World’s; exploração de soft-

ware: Stellarium, Celestia, Sal-saJ, Google Maps; construção de planisférios, noturlábios, modelos para visualizar os eclipses, curiosidades sobre os planetas do Sistema Solar, dominó planetário, relógios de Sol, puzzles, constelações

3D, calculadora planetária, etc.

Aparece no Clube de Astronomia, pavilhão D, às 5ªfeiras às 11h45min.

Professora Margarida Pessoa

Bons céus!

Cada vez menos o fazemos. Corremos, abrimos portas, ouvimos os toques de cam-painhas que nos levam às salas de aula. Esperam-nos os alunos. Passamos pelas pessoas que nos fazem sor-rir e nos trazem um pouco de calor, pelas pessoas que partilham as vivências de uma escola. Uns mais tími-dos, outros mais expansi-vos. Outros apenas eles. Depois, o Natal. Um espírito que se quer, que se deseja. De formas diferentes. A ma-gia vai-se perdendo, também, porque perdemos a noção, no andar-consum-ismo, do que somos feitos, do que queremos, do que sofremos. Surgem as pequenas luzes, os Pais-Natais, as fitas, ho-ho-ho de nos levar a outro Tempo. E sempre o Presépio. Para-mos pouco para o observar. Paramos

Olhar. Com olhos de ver.

muito pouco para refletirmos sobre, no fundo, o que verdadeiramente representa. São figuras brancas se quisermos que o sejam, apenas. Mas se nos detivermos um pouco, sem que as campainhas nos levantem o dedo ou vejamos alguém a passar a correr, perceberemos que as figuras,

brancas,

podem ser muito mais. E tudo o que estivermos a ver serão pessoas. Os Reis transformam-se em simples mortais, o Me-nino na fragilidade que todos temos, os Pais do Menino nos nossos que sempre nos protegeram. E sê-lo-emos no Futuro. E seguir-nos-ão os passos, um dia. Ficará a memória.

É assim que o vejo. Com olhos de ver.

Exposição: 1ª Grande Guerra e a participação de Portugal no conflitoNuma realização conjunta, do de-partamento de Ciências Sociais e Humanas através do seu grupo de

História, com a Mediateca Escolar da Escola Secundária com 3º ciclo de En-sino Básico de Matias Aires, está em exposição no átrio do pavilhão poliva-lente da nossa escola, e até dia 11 de janeiro próximo, a mostra documental intitulada, “A 1ª Grande Guerra e a participação de Portugal no conflito”.

O conjunto de documentos que pode ser visitado por profes-sores e alunos, procura reunir depoimentos e imagens que suscitem a reflexão e reavivem a memória sobre uma época de crise que gerações passadas de portugueses atravessaram,

com muita dor, privação e mesmo sofrimento físico.

Professor António Tomé

14

Destaque

11

Cristina Consolado, Secretaria

Destaque

ProfessoraGina Rodrigues

Projeto Agir, Pensar e Festejar Apontando para as estrelas ...para poder chegar à luaHá um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já têm a forma do nosso corpo, e es-quecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos.

O mundo está cheio de pes-soas excecionais, cujos feitos e histórias têm contribuído para o fascínio crescente que tenho pela mente e vontade humana, pelo seu espírito empreende-dor, pela luta e persistência, por vezes com resultados cruéis, na perseguição dos seus sonhos ou daquilo em que acredita e pela

sua ilimitada criatividade. Sim, eu sei que este mesmo mundo está também (ainda mais) cheio de histórias com pessoas de mentes execráveis e diabólicas, cujas ações dão origem a que se cometam (e que se tenham cometido sempre) atrocidades inimagináveis, mas verdadei-ras, as quais gostaríamos de poder apagar, esquecer, fechar os olhos. Mas eu vivo fascinada pelas primeiras, porque, em-bora possa revelar coragem, é com certeza difícil escolher o caminho que poucos seguem.Por tudo isto, resumo hoje aqui a história fascinante e emocio-nante de Craig Kielburger, um

rapaz canadiano que, aos 12 anos, se transformou duma criança per-feitamente normal, nascida de pais de classe média, num ativista na luta contra o trabalho infantil, no território dos direitos humanos internacionais.Estávamos em 1995 quando Craig, ao procurar a página da banda desen-hada no jornal, como fazia sempre, se deparou com uma notícia: “Ra-

paz de 12 anos que lutava contra o trabalho infantil foi assassinado”. Era sobre um rapaz do Paquistão que aos 4 anos tinha sido vendido pelos pais, por cerca de 16 dólares, para tra-balhar numa fábrica de tapetes. Aos 10 anos conseguiu escapar e de-nunciou ao mundo a escravidão a que tinha estado sujeito juntamente com outras crianças. Aos 12 foi as-sassinado. Chamava-se Iqbal Masih.Craig ficou tão zangado que decidiu que tinha que fazer alguma coisa. Jun-tamente com alguns colegas e o irmão mais velho (Marc), funda a Free The Children. Pretendia libertar as crianças da pobreza, da exploração e da noção de que não têm poder para efetuar a mudança. Convenceu os pais a viajar

até à Índia (nunca sequer tinha apa-nhado o metro sozinho), país do mundo com a maior concentração de crianças a trabalhar, porque que-ria saber exatamente o que essas crianças pensavam, sentiam, quais as suas esperanças e os seus sonhos para o futuro. Ao longo de 18 anos a fundação cresceu para uma orga-nização mundial, com 650 escolas

construídas, desenvolve proje-tos em 45 paísese levou água potável e cuidados médicos a mais de um milhão de pessoas.Atualmente Craig, juntamente com o irmão, acredita que a educação das crianças deve ter ênfase na filosofia dos três cês - compaixão, coragem e comu-nidade - promovendo a com-paixão pelos outros, o ambien-te, a coragem para agir, fazerem ouvir a sua voz e o importante sentido de comunidade global. Esta filosofia, que começa em casa, mas não acaba aí, é a res-posta e o caminho que seguem. E através da sua outra orga-nização - Me To We - trabalham anualmente com 35 mil profes-sores que usam o seu programa

em cerca de seis mil escolas, injetando no currículo de ensino recursos para que a escola ensine compaixão, cora-gem e comunidade. As crianças que seguiram este modelo de estudo des-de a escola primária, mesmo depois de se licenciarem e entrarem no mun-do do trabalho, 80% delas continua a fazer voluntariado, 83% contribuem para obras de caridade, 79% vota-ram nas últimas eleições nacionais.Craig, agora com 30 anos, diz que a maior lição que tirou ao longo destes 18 anos é que nunca se é muito novo para mudar o mundo.

Fernando Teixeira de Andrade

Aristides de Sousa Mendes foi um diplomata português, cônsul de Por-tugal em Bordéus que, no ano da in-vasão da França pela Alemanha Nazi (1940), durante a II Guerra Mundial, salvou mais de 30.000 pessoas do Holocausto, concedendo vistos de entrada em Portugal a refugiados de todas as nacionalidades que deseja-vam fugir da França, incluindo 10 mil judeus, no que é considerado como a maior acção de salvamento em-preendida por uma pessoa individual.Aristides de Sousa Mendes do Amaral e Abranches nasceu a 19 de Julho de 1885, em Cabanas de Viriato (Carregal do Sal), localidade situada a cerca de 30km a sul de Vi-seu. Pertencia a uma família aris-tocrática e católica da Beira-Alta.Aristides cursou Direito na Univer-sidade de Coimbra, juntamente com seu irmão gémeo César, tendo sido um dos melhores estudantes do seu curso. Depois de se licenciar, em 1907, com 22 anos, começou por ser advogado, mas em 1910,

ainda durante a monarquia, Aris-tides e César ingressaram na Car-reira Diplomática. Aristides exerceu funções como Cônsul de Carreira na Guiana Britânica, em Zanzibar, no Brasil, nos Estados Unidos, em Es-panha, no Luxemburgo, na Bélgica e, finalmente, em França (Bordéus).Casado com a sua prima direita Ma-ria Angelina, em 2009, teve 14 fi-lhos. A família sempre o acompa-nhou em todos os países por onde passou. Senhor de uma grande cul-tura geral, sempre se preocupou com a educação dos filhos. Assim, para além da educação académica, todos tiveram acesso a aulas de pintura, desenho e música. Era um homem delicado que facilmente fazia amigos. Em junho de 1940, Salazar deter-mina o seu afastamento do cargo e ordena, também, a abertura de um processo disciplinar que o afasta da Carreira Diplomática e de qual-quer actividade profissional, sendo, igualmente, ostracizado pelos seus pares, familiares e amigos. Os fi-

Aristides de Sousa Mendes

lhos são perseguidos e não con-seguindo encontrar trabalho em Portugal, são obrigados a emigrar.Entre 1940 e 1954, Aris-tides entra num processo de “decadência” e morre na mi-séria a 3 de Abril de 1954.

Salvou mais de 30 mil vidas

A Fundação Aristides de Sousa Mendes, no âmbito do 60º aniversário da morte do seu patrono, lançou um projeto no âmbito dos Direitos Hu-manos, o projecto “Pensar, agir e festejar”, projeto este a que a Rede de Bibliotecas Escolares e a Câmara Municipal de Sintra se associaram, divulgando-o e envolvendo as escolas a partir das Bibliotecas Escolares (BE).Deste modo as BE´s (ES de Matias Aires e EB D. Domingos Jardo) do Agrupamento de Agualva Mira Sintra divulgaram o projeto à comunidade educativa, nomeadamente, junto dos Departamentos de Ciências Sociais e Humanas de Expressões, aos quais foi proposto que abordassem o tema dos “Direitos Humanos” enquadran-do-o no currículo, através da elabo-

ração de mensagens, textos, imagens sobre o referido tema, bem como, a construção de um papagaio de pa-pel (símbolo de liberdade) por cada turma envolvida, onde seriam colo-cadas essas mensagens/imagens. Os papagaios realizados pelas escolas serão posteriormente expostos numa estação do Metropolitano de Lisboa, a definir pela Fundação, entre 3 e 17 de abril de 2014 e no dia 9 de maio, Dia da Europa, serão lançados (cada

escola será representada por um papagaio previamente selecio-nado) na Praça Europa em Lisboa.Pretende-se, assim, (re)lembrar que Aristides de Sousa Mendes foi um precursor da Declaração dos Direitos Humanos, ao bater-se pelo maior deles, o direito à vida, mesmo sabendo que corria sérios riscos de sofrer represálias por parte do governo do seu país, fez o que achava que tinha de fazer.

Homenagem a Aristides de Sousa Mendes

12 13

Reflexões sobre o valor incondicional da vida e a dignidade da morteDestaque Destaque

Ana Sofia Araújo, 11º1

Vida vs Morte Todo o indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.

Declaração Universal dos Direitos Humanos, artigo 3.º

Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciên-cia, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.

Declaração Universal dos Direitos Humanos, Artigo 1

As sociedades do século XXI encarregaram-se de banalizar o sofrimento e a morte, mas isso não significa que possamos consi-derar a última tão banal ao ponto de crer que alguém expressa o desejo consciente e voluntário de morrer porque está a passar por um período mais doloroso e isso constituiria uma fuga aos confrontos diários. Pergunto-me: - Que poder têm os gover-nos, os parlamentos ou os tri-bunais para decidirem sobre a vida de alguém que não queira estar vivo? - Que tipo de pessoas constituem um governo capaz de obrigar um concidadão a per-manecer vivo contra a sua própria vontade? Legislar o direito à morte é ou não: política, social, cultural e moralmente incorreto?Sabemos que a prática da eutaná-sia, ou direito à morte assistida, é algo que há muito tempo se pra-tica na história da humanidade.

Na Índia antiga os doentes incuráveis eram atirados ao rio Ganges depois de lhes serem colocados na boca e no nariz um pouco de lama sagrada'' - Para quê? Para aliviar o seu sofrimento!Os celtas culturizaram o hábito dos fi-lhos matarem os pais quando estes es-tivessem velhos e doentes. Podemos, no entanto, considerar que tais gestos traduziam uma total falta de amor dos filhos para com os seus pais? Não, claro que não! Significavam precisamente o contrário: o seu amor incondicional, o desejo e a coragem de diminuir a

sua dor subtraindo-os ao sofrimento.No filme que visualizámos – Mar A-dentro - Rámon Sampedro refere que só quem ama verdadeiramente tem coragem de ajudar a acabar com o sofrimento daquele que ama. Logo, questionar o amor de alguém que está perto de um indivíduo que quer recor-rer à eutanásia, só porque o apoia, é um tremendo disparate. Quem ama cuida e compreende – não julga. As sociedades contemporâneas cientí-fica e tecnologicamente desenvolvidas são implacavelmente preconceituo-sas. A eutanásia não pode continuar a ser vista como uma prática criminosa, um homícidio assistido, mas sim como um ato médico capaz de alíviar a dor irreversível do paciente, um ato de compaixão para com quem está em so-frimento há muito tempo ou em fase terminal, e que lhe irá abreviar a dor, permitindo-lhe morrer dignamente.

A vida é um direito que qualquer ser humano possui, indepen-dentemente da sua raça, cor, re-ligião, ideologia política, género ou condição económica. Deste modo, todos nós devemos usu-fruir desse direito, protegendo-o e retirando dele o maior proveito.Desde o dia em que nascemos, passámos a ter o direito de viver, desculpem-me, desde o nosso esta-do embrionário que temos o direito à vida, direito esse que é guardado com muito amor e carinho pelos nossos pais, até que possamos exercer de pleno direito todas as nossas liber-dades e garantias de modo consciente e autónomo. Ao longo de toda a nos-sa vida temos a responsabilidade de preservar esse valor até ao último dia. Normalmente, quando nos apercebe-

mos de que a morte poderá chegar em breve sentimos tristeza, arrepende-mo-nos de coisas que não fizemos, de coisas que não dissemos e sentimos uma dor forte no nosso coração. Será o nosso sentimento de culpa? Será o arrependimento por tudo o que não fizemos? Mas pensamos, é o meu momento, é a hora, assim tem de ser e é naturalmente assim que a nossa história se desenrola. Porém, algumas vezes, não é o tempo e o passar dos

anos que se encarregam da nossa par-tida, mas sim nós próprios que o esco-lhemos, quando nos deparamos com o sofrimento sistemático e recorrente para o qual parece não haver saída. Então questionamo-nos: Para quê vi-ver assim? O que é que eu estou a faz-er aos meus familiares mais próximos?

Sinto-me um fraco, um debilitado, quero morrer, viver assim não é viver. A ponderação do recurso à eutanásia ou a ponderação em recorrer a ou-tras entidades internacionais que nos possam ajudar, caso no país onde nos encontremos esta prática não seja legal, talvez seja enquadrável para casos de doentes conscientes, capac-itados para decidir, sujeitos a um di-agnóstico irreversível e com elevada exposição à dor. No entanto, será que

estes motivos são credíveis e justificam que se peça a alguém ajuda para mor-rer? Por que não pedimos outros tipos de ajuda? Por que não tentamos re-solver as coisas de modo diferente? As decisões baseadas no desespero e no sofrimento podem conduzir a situações de arrependimento irre-mediáveis e sem retorno.Em suma, a vida é tão im-

portante como a morte, mas qualquer uma delas no seu lugar e no seu tempo justo. Por favor, vamos tentar lutar pelo direito que nos concederam a viver a vida e a sermos felizes; vamos crescer e tornarmo nos dignos

de viver em paz e harmonia. Assim, quando chegar a velhice teremos o nosso coração preen-chido de boas histórias, devido à vida que vivemos e ao chegar a morte afirmaremos: eu fui fe-liz por que venci e lutei contra muitas adversidades!

Yasmina Barbosa, 11º1

Declaração Universal dos Direitos Adotada e proclamada pela res-olução 217 A (III) da Assembleia Geral das Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948.

A ASSEMBLEIA GERAL proclama a presente DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIRETOS HUMANOS como o ideal comum a ser atingido por to-

Preâmbulo

dos os povos e todas as nações, com oobjetivo de que cada indivíduo e cada órgão da sociedade, tendo sempre em mente esta Declaração, se esforce, através do ensino e da educação, por promover o respeito a esses direitos e liberdades, e, pela adoção de medi-das progressivas de caráter nacional e internacional, por assegurar o seu reconhecimento e a sua observância

universal e efetiva, tanto entre os povos dos próprios Estados-Membros, quanto entre os povos dos territórios sob sua jurisdição.

Artigo 261. Todo ser huma-no tem direito à instrução. A instrução será gratuita, pelo me-nos nos graus elemen-tares e fundamentais. A instrução elemen-tar será obrigatória. A instrução técnico-pro-fissional será acessível a todos, bem como a instrução superior, esta baseada no mérito.

O direito à instrução

humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades fundamentais. A instrução promoverá a com-

preensão, a tolerância e a amizade entre todas as nações e grupos raciais ou religiosos, e coadju-vará as actividades das Nações Unidas em prol da manutenção da paz.

3. Os pais têm prio-ridade de direito na escolha do género de instrução que será mi-nistrada a seus filhos.

2. A instrução será orientada no sentido do pleno desen-volvimento da personalidade

?????