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Página 02 Página 04 Página 11 Página 03 Página 11 Foto: Andressa Katriny Votação de projeto sobre táxis adiada para novembro Comprometido com os interesses da categoria Publicação mensal direcionada aos taxistas e usuários Ano 8 nº 92 Curitiba - PR outubro - 2011 Distribuição Dirigida Página 05 Parecer da Urbs sobre projeto de lei desaparece na Câmara Detran e BPTran lançam Operação Lei Seca em Curitiba Taxista aprende outros idiomas para angariar novos clientes Cerca de cem taxistas colaboradores comparecem à Câmara Ponto Secretaria de Educação um local tranquilo para trabalhar Dezenas de taxistas lotaram o plenário da Câmara Municipal de Curitiba.

Jornal Bandeira UM - Outubro/2011

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Comprometido com os interesses da categoria.

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Votação de projeto sobre táxis adiada para novembro

Comprometido com os interesses da categoriaPublicação mensal direcionada aos taxistas e usuáriosAno 8 nº 92 Curitiba - PR outubro - 2011 Distribuição Dirigida

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Parecer da Urbs sobre projeto de lei desaparece na Câmara

Detran e BPTran lançam Operação Lei Seca em Curitiba

Taxista aprende outros idiomas para angariar novos clientes

Cerca de cem taxistas colaboradores comparecem à Câmara

Ponto Secretaria de Educação um local tranquilo para trabalhar

Dezenas de taxistas lotaram o plenário da Câmara Municipal de Curitiba.

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02 Curitiba, outubro 2011

Nos dias de hoje não basta comunicar ao seu cliente. É necessário ir além. É preciso gerar conteúdo relevante para seu público, a ponto de motivá-lo a difundir o seu material e com ele, sua marca.

E será que isso vende? Vende. E posiciona sua marca como referência do seu segmento na mente do seu consumidor. Quando o material que você gera é importante e interessante para seu público ele acaba se difundindo naturalmente entre a rede de contatos dos seus consumidores. E o que pode ser este conteúdo? Nada mais que qualquer coisa que realmente importe ao seu cliente. Desde a previsão do tempo para o cliente de uma fabricante de guarda-chuvas, um vídeo engraçadinho que tenha tudo a ver com o universo do consumidor ou até mesmo aquele seu comercial que fez sucesso na televisão. Sabendo agradar seu público, ele fica agradecido e passa a indicar sua empresa para seus amigos. A oferta de conteúdo hoje em dia é muito grande e com ela o aumento das

possibilidades de escolha torna-se enorme. Basta atentar para as muitas possibilidades que a internet oferece. Nesse ambiente, são milhares de sites concorrendo pela atenção e pelos cliques do consumidor. O que sua empresa pode fazer para chamar a atenção dele? Quem sabe um blog com dicas ou uma conta no twitter, repassando informações para seus consumidores em tempo real. Sua empresa pode apostar ainda em uma página no facebook, onde você pode divulgar todas as suas ações de uma forma mais informal. O que vai def in i r qual a melhor mídia socia l para seu publ ico é exatamente o perfil dele, assim como o posicionamento de marketing da sua empresa. Mas, independente da forma como sua empresa vai se posicionar na internet, uma coisa é certa. As redes sociais são um bate-papo em tempo real entre seus consumidores e a melhor forma de participar da conversa é marcando presença nelas.

É possível vender pela Internet

Parecer da Urbs sobre projeto de lei desaparece na Câmara Municipal de Curitiba

Mais uma prova da desorganização do legislativo curitibano veio à tona na tarde do dia 18 último, na sessão da Câmara Municipal. Pode pa-recer mero detalhe, mas não é.

Um parecer téc-nico-jurídico da Ur-banização de Curi-tiba S/A (Urbs), que apresenta as incons-titucionalidades do projeto de lei do au-mento de 20% da frota de táxi da cida-de, apareceu após quase sete meses

desaparecido. O documento ex-

põe todas os proble-mas inconstitucionais do projeto de lei do vereador Jairo Mar-celino (PDT).

Sem explicações, o parecer da Urbs, emitido no dia 28 de março deste ano, não estava anexado ao projeto de lei.

A Comissão Es-pecial de Táxis da Câmara questionou a Urbs por não ter feito a análise do proje-to no mês passado. A empresa, então,

respondeu que já ha-via sido realizado e enviado à Casa. A Comissão pediu no-vamente o documen-to, apresentado pelo vereador Algaci Túlio (PMDB) na tarde do dia 18 último.

Por fim, a presi-dência da Câmara pediu à direção do plenário que apure o caso. "É sério por-que se aconteceu uma vez pode ocor-rer de novo", disse o presidente da Co-missão, vereador Jair Cézar (PSDB).Vereador Jair Cézar (PSDB) presidente da Comissão do Táxi.

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03Curitiba, outubro 2011

O auditório da Câmara Munici-pal de Curitiba ficou cheio no último dia 13. Cerca de cem

taxistas colaboradores, profissionais que dividem o turno com o taxista pro-prietário do veículo, compareceram a uma audiência pública promovida pela Comissão Especial dos Táxis. Eles são favoráveis ao aumento da frota na cidade e pediram que os mais velhos tenham prioridade nas novas permissões.

“Os taxistas prestam um serviço muito importante para Curitiba quan-do aqui vêm contribuir com a discus-são. Durante a reunião quisemos saber sobre a relação de trabalho com o patrão e se acham justa, como está o pagamento de INSS, quantas horas estão trabalhando, qual a sua relação com a Urbs, entre outros questionamentos”, disse o presidente da Comissão, vereador Jair Cézar (PSDB). Além dele, compõem o gru-po os vereadores Tito Zeglin (PDT), relator, Algaci Túlio (PMDB), Pedro Paulo (PT), Julieta Reis (DEM), Ju-liano Borghetti (PP), Dirceu Moreira (PSL), Francisco Garcez (PSDB) e Serginho do Posto (PSDB).

Os motoristas reclamaram das diárias abusivas cobradas pelos permissionários, taxas cobradas pela Urbanização de Curitiba, direitos tra-balhistas e falta de segurança. Ques-tionaram também o controle da Urbs na fiscalização dos permissionários que não trabalham como taxistas. Os vereadores sugeriram que a pró-xima legislação preveja que a Urbs faça fiscalização semanal nos táxis com leitor de impressão digital, para identificar os taxistas que realmente trabalham.

Rodnei Fernando Carneiro, que tem 23 anos de profissão, disse que os taxistas aguardavam há muitos anos por uma oportunidade de fala-rem sobre o serviço. “Estamos aguar-dando este grande dia de entrarmos nesta Casa e encontrarmos aqueles que podem solucionar nosso proble-ma. Vocês estão diante dos verda-deiros motoristas de táxi de Curitiba. Nós não temos o direito de ficar doentes nem de errar e até mesmo das coisas mais básicas, como ficar com a família, porque temos que tra-balhar. Muitos já tiveram o desprazer

de ficar doentes e vêm se arrastando, porque têm que trabalhar. Estamos reféns de uma quantidade enorme de pessoas que nunca trabalharam”, disse, referindo-se aos taxistas per-missionários que, segundo ele, não exercem a profissão, o que, perante a lei, não é permitido. “Isto é um manifesto, é um grito que nós temos que ouvir”, disse Jair Cézar.

Muitos falaram durante a reunião, sobre os frequentes assaltos que so-frem, chegando a um por semana. O taxista Celso Lourenço de Lima suge-riu como medida de segurança para os profissionais, que seja registrada a imagem de cada cliente, assim que entre no veículo e automaticamente enviada para uma central. “Isto vai inibir muito os assaltos”, disse. Ele sugeriu também que as placas sejam distribuídas por tempo de serviço, no que os demais colaboradores concordaram. Outra ideia seria exigir ficha limpa dos futuros permissioná-rios, sem problemas com a Justiça e que não tenham perdido a carteira por infrações gravíssimas.

Rudinei Prado de Oliveira sugeriu que seja concedida uma permissão para dois taxistas. “Um motorista vai trabalhar seus 15 dias e o outro mais 15 dias. Os dois são donos do carro. Tem gente que tem o táxi e nunca trabalhou. Tirando estes intermedi-ários que estão nos sugando, o táxi poderia ser até mais barato”, disse.

Os taxistas questionaram sobre os prazos para a conclusão dos trabalhos da Comissão. Jair Cézar disse que até o dia 30 de novembro o relatório estará concluído e votado pela comissão. “A Câmara vai definir este assunto este ano e encaminhar ao prefeito”, garantiu.

A Comissão já ouviu a Urbs, sindicatos, cooperativas, empresas, taxistas permissionários e agora os colaboradores. Segundo Jair Cézar, o objetivo é sugerir uma nova lei atualizada para este transporte em Curitiba. “Temos uma lei de 1970, totalmente ultrapassada. Com este trabalho, boa parte dos artigos dei-xarão de existir e serão substituídos por outros. O número de táxis deve-rá ser aumentado, mas quanto, só definiremos no final dos trabalhos”, concluiu.

Cerca de cem taxistas colaboradores comparecem à Câmara

Reunião contou com a presença de vereadores e representantes da Urbs.

Rudinei Prado de Oliveira sugeriu que a permissão seja compartilhada.

José Carlos, da Urbs, respondeu alguns questionamentos dos visitantes.

Cerca de cem taxistas compareceram à Câmara Municipal de Curitiba.

O taxista Celso Lourenço de Lima trouxe diversas sugestões para discussão.

Rodnei Fernando Carneiro reclamou das condições de trabalho dos colaboradores.

Fotos: Andressa Katriny

Page 4: Jornal Bandeira UM - Outubro/2011

04 Curitiba, outubro 2011

E-mail: [email protected]

Detran e BPTran lançam Operação Lei Seca em Curitiba

O Departamento de Trânsito do Paraná (Detran) e o Bata-

lhão da Polícia de Trânsito (BPTran) lançaram no início deste mês a Opera-ção Lei Seca em Curitiba. Com isso, a partir deste mês, será intensificado o trabalho de orientação e fiscalização de motoristas, principalmente em relação ao consumo de álcool as-sociado à direção. As blit-zes acontecerão com mais regularidade e em diferen-tes pontos da cidade.

O lançamento da Ope-ração Lei Seca foi marca-do por uma grande blitz que abordou cerca de 120 pessoas e resultou na prisão de três motoristas, que dirigiam com CNH suspensa. Foram fiscaliza-dos 75 veículos, sendo 12 deles recolhidos ao pátio do Detran. O BPTran no-tificou 20 condutores por

infrações gravissímas, um por infração grave e seis por infrações médias.

“Faremos operações noturnas com mais fre-quência e visibilidade. O objetivo é fazer com que a comunidade perceba que estamos fiscalizando a questão da embriaguez com vigor. Essa percepção faz com que os conduto-res mudem de atitude ao volante”, afirma o coman-dante do BPTran, coronel Loemir Mattos de Souza.

Neste ano, de janeiro a junho foram feitas 510 blitzes na capital. Mais de mil autos de infração foram registrados por dirigir sob o efeito de bebidas alcóo-licas. Segundo o BPTran, o aumento da fiscalização reduziu em 3% o número de feridos e em 20% o nú-mero de óbitos envolvendo condutores embriagados, na comparação com o

mesmo período do ano passado.

EDUCAÇÃOO Detran deve partici-

par de algumas atividades, atuando na conscientiza-ção dos motoristas. Além de material de educação para o trânsito, a autarquia cedeu dois balões de três metros de al-tura para as ações, com a finalidade de chamar a aten-ção dos condutores e caracterizar as ações noturnas.

“O papel do De-tran não é fiscalizar nem aplicar multas e punições. Nossa missão é ser um órgão de inteligência em trânsito e contribuir para a segurança do tráfego em todo o Estado, melhorando o dia a dia das pessoas. Preparamos uma grande campanha educativa que será lançada em breve e terá como público alvo os jovens que frequentam ba-res e casas noturnas”, disse o diretor-geral do Departa-mento, Marcos Traad.

APOIOA Associação Brasilei-

ra dos Bares e Casas No-turnas (Abrabar) divulgou nota oficializando apoio à operação, em que re-força a importância das blitzes para a segurança das regiões que concen-tram o maior número de estabelecimentos.

Para o presidente da seção paranaense da Abrabar, Fabio Aguayo, as ações aumentarão a sensação de policia-mento e tranquilidade. “Os policiais de trânsito farão varreduras nos ve-ículos para encontrar ar-

mas ou produtos ilícitos e isso vai coibir futuras ações dos marginais, principalmente inibindo os que praticam assal-tos, tráfico de drogas e cometem assassinatos”, disse.

Motoristas que pas-saram pela b l i tz que fechou um t recho da

avenida Bispo D. José, no Bairro Batel, apro-varam a medida. “Esse t ipo de ação é muito importante. Chama a atenção para os ac i -dentes e conscientiza a população”, destacou o estudante Guilherme

Buchaim. “Quem não deve

não tem o que te-mer. Motorista que não bebe e está com documenta-ção e equipamen-tos do automóvel em dia nem precisa

se preocupar. Fica mais a sensação de seguran-ça”, afirma a psicóloga Anabelle Souza.

Além de submeter os motoristas ao teste do bafômetro, os policiais checam os documentos dos veículos, dos condu-tores e itens como faróis e cinto de segurança.

Varios veículos foram abordados por policiais militares durante a operação.

O diretor-geral do Detran, Marcos Traad acompanhou o trabalho de fiscalização nas ruas de Curitiba.

O lançamento da Operação Lei Seca foi marcado por uma grande blitz que abordou cerca

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05Curitiba, outubro 2011

Votação de projeto sobre táxis adiada para novembro

Nova votação glo-bal e simbólica de requerimento apre-sentado pelo terceiro-secretário da Câmara de Curitiba, verea-dor Jairo Marcelino (PSD), no último dia 18, adiou até o dia 22 de novembro a votação da redação para segundo turno do projeto de lei de sua autoria que prevê critérios para licitação do serviço de táxis.

A decisão foi to-mada após consen-so entre o autor, o líder do prefeito na Casa, João do Suco (PSDB), e o presi-dente da Comissão Especial dos Táxis, Jair Cézar (PSDB), depois de ouvidos os representantes sindi-cais presentes à ses-são. Em contato com a prefeitura, o líder na Casa transmitiu a concordância do Exe-cutivo em acelerar o envio da proposta da nova legislação que

licitará o serviço até o final da primeira quin-zena de novembro. Durante este período, segundo Jair Cézar, a comissão dará conti-nuidade ao seu traba-lho de levantamento de dados e subsídios (oitivas e apresenta-ção do relatório) para colaborar na estrutu-ração do projeto da prefeitura. “Para que se efetive um resulta-do satisfatório a todas as partes, esperamos a coincidência do tér-mino do trabalho da comissão até o final da primeira quinzena de novembro”, com-pletou João do Suco, na tribuna, ao en-caminhar a votação desta terça-feira.

A votação final ou retirada de pauta do projeto de lei de Jairo Marcelino ficou condi-cionada ao posiciona-mento do Executivo em corresponder as expectativas da ca-tegoria, previstas no

documento. O con-senso foi a melhor saída para equilibrar o desejo do autor em atender as reivindi-cações da categoria, considerando que Jai-ro Marcelino é oriundo do setor de motoristas profissionais de táxis, transporte coletivo e escolar, e também para valorizar o tra-balho que a Comis-são dos Táxis está desenvolvendo junto a diversos outros se-tores do comércio, indústria e prestação de serviços, com os setores sindicais.

A aprovação para o adiamento ocorreu após longa discus-são que ultrapassou o horário regimental das 17h30. Diversos vereadores fizeram ponderações a res-peito dos objetivos propostos pelo pro-jeto e pela comissão. A maior preocupação é garantir a votação do projeto de lei de

licitações para os tá-xis ainda neste ano, levando-se em conta que no próximo have-rá eleições que invia-bilizariam o processo de atualização da le-gislação vigente.

HistóricoO projeto de lei do

terceiro-secretário da Casa foi aprovado em primeiro turno na ses-são do último dia 3. A votação para segundo turno foi pautada para o dia seguinte, quar-ta-feira (4). Naquela data, porém, o autor e representantes das quatro categorias que compõem a classe profissional estiveram na prefeitura e obtive-ram a garantia inicial de que o Executivo mandaria à Câmara Municipal, durante este espaço tempo, mensagem regula-mentando as reivindi-cações apresentadas pelos taxistas.

Depois do conta-to desta terça-feira (18), do líder João do Suco, a prefeitura se comprometeu a agi-lizar o processo de formatação de uma proposta que seja abrangente, “englo-bando as prerroga-tivas administrativas do município em re-gulamentar o servi-ço e as solicitações parlamentares que transmitem as reivin-dicações sindicais”, ponderou o líder do prefeito.

O autor da matéria explicou as razões que fizeram o projeto retornar à pauta com a redação de 2º turno.

Para AlgaciTulio (PMDB), coube analisar os quesitos legais e constitucionais do projeto.

Jair Cézar expôs todos os passos do trabalho da Comissão Especial dos Táxis.

O equilíbrio entre o senso comum e aspectos técnicos e legais foi proposto pelo líder do prefeito.

Fotos: Andressa Katriny

Page 6: Jornal Bandeira UM - Outubro/2011

06 Curitiba, outubro 2011

Prefeito de Pinhais tem 84% de aprovação entre os moradores,

diz Paraná Pesquisas

Mais de 84% da po-pulação de Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, aprova o governo do atual pre-feito da cidade, Luizão Goulart (PT), de acordo com levantamento rea-lizado no início de outu-bro pelo Instituto Paraná Pesquisas. A consulta também tinha como ob-jetivo avaliar a percep-ção dos pinhaienses a respeito do governador Beto Richa (PSDB) e da presidente Dilma Rous-seff (PT). Os governos estadual e federal tam-bém agradam á maioria dos moradores.

Durante os primeiros cinco dias de outubro, 678 habitantes da cida-des, todos maiores de 16 anos, foram consultados individualmente a res-peito de suas opiniões sobre as administrações municipal, estadual e federal. De acordo com

o diretor do Paraná Pes-quisas, Murilo Hidalgo Lopes de Oliveira, “tal amostra representativa do município de Pinhais atinge um grau de con-fiança de 95% para uma margem estimada de erro de 4%”.

O resultado mostra que 84,96% pinhaienses aprovam a administra-ção do prefeito Luizão, sendo que a populari-dade do gestor é maior entre os habitantes com mais de 60 anos. Já no caso de Beto, a apro-vação é de 70,35%, sendo que a percepção mais positiva é entre os jovens de 16 a 24 anos. A presidente Dilma é quem apresenta menos popularidade entre os moradores de Pinhais, f icando com apenas 57,08% de aprovação, principalmente entre os que possuem mais de 60 anos.

Prefeito de Pinhais Luizão Goulart (PT), trabalhando em pról da população.

Foto: Divulgação

Prefeito e Vereadores se reúnem com o Banco do Brasil

No dia 17 último, o prefei-to e vereadores de Colombo participaram de reunião com a superintendência do Banco do Brasil para tratar da situ-ação dos agricultores que estão recebendo cobrança extrajudicial referente aos empréstimos do PRONAF (Programa Nacional da Agri-cultura Familiar).

Participou da reunião, pre-feito J. Camargo, secretário da Agricultura Pedro Ade-mir Cavalli e os vereadores: Onéias Ribeiro, Painho, Bi-nho, Gilberto Agrolombo, Joel Cordeiro, Rubens Marques, Nivaldo JNP e Helder Laza-rotto, que foram recebidos pelo gerente de Mercado, Pablo da Silva Ricoldy e pelo gerente de Administração, Carlos Roberto Segatto am-bos da Superintendência de Negócios e Varejo e Governo Paraná do Banco do Brasil.

No inicio da reunião, o presidente Onéias fez uma explanação sobre a situação dos agricultores de Colombo referente a notificação de co-brança extrajudicial enviada pela Agência do Banco do Brasil do Município. “Nossos agricultores são pessoas sim-ples e que quando receberam

a cobrança ficaram assusta-das e em muitos casos sem saber o que fazer. Queremos aqui, juntos encontrarmos uma alternativa diferente para esta cobrança que possa ser feita diretamente com cada agricultor”, disse Onéias.

Cada vereador usou da palavra para expor a situação dos agricultores colomben-ses que sofreram com as intempéries, seja ela a gea-da ou o excesso de chuvas, onde muitos perderam toda a produção, dificultando desta forma o pagamento de seus débitos feitos através de em-préstimos bancários.

O prefeito J. Camargo, também sugeriu aos supe-rintendentes que fosse apre-sentado uma nova forma de efetuar a cobrança. “Nossos agricultores vivem da agri-cultura e do que produzem e vendem. Sabemos que o banco precisa receber, mas a forma como isso está sendo feito é que está assustando os nossos agricultores, é pre-ciso repensar como pode ser efetuada esta cobrança.

Já o secretário da Agricul-tura, Pedro Ademir Cavalli, lembrou que a Secretaria vem tratando desse assunto

com os agricultores, exemplo disso foi a reunião feita com o Conselho Agropecuário que na oportunidade explanou sobre a situação da cobran-ça e a forma que isso está acontecendo.

Em nome da superinten-dência do Banco do Brasil, o gerente de Mercado, Pablo da Silva Ricoldy falou da im-portância da reunião para que todos tenham uma visão de toda situação de Colombo. O Gerente falou sobre crédito rural, seu funcionamento e a forma de negociação do débi-to. “Qualquer dívida é passível de prorrogação desde que es-teja devidamente comprovado o prejuízo, onde o agricultor apresentará um laudo técnico do ocorrido”, disse.

O gerente de Administra-ção, Carlos Roberto Segatto, parabenizou Colombo pela iniciativa de buscar a supe-rintendência do Banco. Além disso, o Gerente também falou sobre a situação da inadimplência de Colombo. “A situação de Colombo hoje é delicada, uma vez que é grande o número da inadim-plência, e o prejuízo pode ser para todos, pois está arriscado o Município perder as diversas linhas de crédito que hoje são ofertados aos clientes do Banco.

Após muita discussão e questionamentos feitos pe-los vereadores, chegou-se a um consenso na forma de atender e tratar estes débitos dos agricultores. A Superin-tendência acatou a sugestão das autoridades em colocar na agência um funcionário específico para este aten-dimento aos agricultores e programar a prorrogação do pagamento da dívida, e além disso, suspendeu por quinze dias as notificações extrajudiciais.

O prefeito J Camargo e vereadores de Colombo participaram de reunião com a superintendência do Banco do Brasil.

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Page 7: Jornal Bandeira UM - Outubro/2011

07Curitiba, outubro 2011

Fernando Cruz visita ministra Gleisi HoffmannO jornalista Fernando Cruz,

responsável pelo Jornal Ban-deira UM, esteve no início des-te mês com a Ministra Chefe da Casa Civil Gleisi Hoffmann.

Durante o encontro com a ministra, Fernando Cruz apro-veitou para entregar um exem-plar da edição comemorativa aos nove anos de trabalho dedicados a categoria dos ta-xistas.

Sempre comprometido com os interesses da classe, o Jor-

nal Bandeira UM desenvolve um trabalho voltado para os taxistas de Curitiba, região me-tropolitana e litoral do estado, pautado na ética e na transpa-rência da informação.

A chefe da Casa Civil Gleisi Hoffmann parabenizou os ta-xistas pelo excelente trabalho desenvolvido no estado do Paraná, assim como a equipe do Jornal Bandeira UM, colo-cando-se a disposição de todos junto ao Governo Federal.

Page 8: Jornal Bandeira UM - Outubro/2011

08 Curitiba, outubro 2011

Bem no centro de Curitiba está localizado o ponto de táxi 648

Modesto, o ponto 648, na Cândido Lopes com Rua Dês. Ermelino de Leão, tem seu va-lor. Hoteis, lojas e todo comér-cio local são agraciados pelo atendimento dos taxistas que param ali.

E os taxistas prestam aten-

dimento com prazer. Regina, carro 510, é uma profissional que sempre dá sua paradinha ali. Segundo a taxista, o ponto é estratégico e rende boas cor-ridas, principalmente por causa do comércio local e hoteis Curi-tiba Palace e o Tibagi, que fica

bem em frente ao ponto.No entanto, há o que recla-

mar. Carros particulares não respeitam o ponto. Artur, carro 860, há 37 anos na lida, diz que muitas vezes tentou parar no ponto, mas foi obrigado a procurar outro, pois sua vaga estava ocupada por um carro particular.

Telêmaco Ramos, carro 1135, diz que no sábado e domingo

a coisa piora. “Teve um sujeito que deixou o carro dois dias estacionado”. Para Ramos, às vezes, não há má fé por parte dos motoristas, e sim confusão por causa da pintura da faixa. Em toda a extensão do ponto, tinta branca e amarela se mis-turam. E segundo Ramos acaba confundindo o particular.

O ponto 648 é estratégico e rende boas corridas para os carros que ali estacionam.

A taxista Regina é uma profissional que sempre estaciona neste ponto.

O taxista Telêmaco Ramos, carro 1135, solicita a pintura da faixa no ponto.

Matéria: Fernando CruzFotos: André Rodrigues

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09Curitiba, outubro 2011

Ponto Trevo do Osasco em Colombo excelente para o trabalho

Paulo Sikacs, carro 009, é natural de Bocaiúva do Sul,

mas escolheu Colombo, região metropolitana de Curitiba, para viver e tra-balhar. E, é no ponto 08, conhecido como Trevo do Osasco, que cumpre sua missão como taxista.

Ao lado dos colegas, Romildo (carro 003) e Ailton (carro 057), Sikacs divide as vagas e as corri-das. O sistema da banca é fraco como conta o ta-xista. O que, segundo ele, funciona mesmo, é o telefo-ne celular. De boca a boca o serviço vai acontecendo e chega a gerar na média 15 corridas por dia.

Perguntado sobre o que achava do serviço de táxi de Colombo, Sikacs tascou uma nota 8 – a per-

gunta foi de 1 a 10. Duas reclamações tiraram a nota máxima do serviço. Para o taxista, o serviço, como é de costume, abri-ga o segundo motorista, o que é normal. Mas, segun-do o profissional, o nível está muito baixo. “Entra muita gente sem prática”, reclama.

Para ele, a administra-ção do município deveria capacitar melhor essas pessoas que se interes-sam em trabalhar no ser-viço de táxi. O taxista diz que o motorista entra no serviço, sai pilotando o táxi e não tem aval nenhum. “Às vezes, nem comuni-cam a prefeitura”, diz.

E essa falta de fisca-lização gera problemas como reclamação de pas-sageiros em relação ao

motorista que não liga o taxímetro, falta de conhe-cimento sobre o município – história, locais turísticos, ruas, empresas, entre ou-tros. Sikacs entende que é preciso capacitar para melhorar o serviço de táxi de Colombo.

Outro ponto levantado pelo taxista é quanto ao embarque e desembarque de passageiros. São duas situações que ele observa. Quando o taxista de Co-lombo vai deixar alguém na Rodoferroviária, em Curitiba, não pode pegar passageiros. O que acon-tece é que nem sempre o usuário tem conhecimento da restrição e acaba en-trando no carro. Isso já aconteceu e ocasionou transtornos (discussão com taxistas da Rodofer-

roviária, com fiscal e com o próprio passageiro).

Em contrapartida, ele diz que os taxistas de Curi-tiba, quando vem até Co-lombo deixar o passageiro, desrespeitam os colegas de profissão ao pegar passageiros na região

metropolitana. “Veja como exemplo os motéis, são eles que atendem”, cita em tom de reclamação.

“Somos profissionais de atendimento ao público, agora vai falar isso para Urbs”, comenta.

De boca a boca o serviço no Ponto Osasco chega a gerar na média 15 corridas por dia.

Paulo Sikacs, carro 009, é natural de Bocaiúva do Sul, mas escolheu Colombo para viver e trabalhar.

Fotos: André RodriguesMatéria: Fernando Cruz

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10 Curitiba, outubro 2011

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11Curitiba, outubro 2011

Ponto Secretaria de Educação um local tranquilo para trabalhar

Entre uma conversa e outra, os taxistas do ponto Secretaria da Educação, em frente à Praça Abibe Isfer, na Vila Izabel, em Curitiba, trabalham em meio à tranquilidade e amizade. E olha que não é pretensão dizer isso.

Localizado na Avenida Água Verde, o ponto é um lugar agra-dável. Os taxistas do ponto têm um bom relacionamento com os funcionários da secretaria e com os usuários do serviço na região. “90% da clientela é de conheci-

dos ou moradores”, ressalta José Ancião, carro 1330. Para ilustrar, Ancião conta que, em pelo menos 23 anos de profissão, não voltou um cheque sequer, pago por pas-sageiros.

Ancião trabalha como “careca” e afirma que ali no ponto vale à pena. “Maioria das centrais para aqui, porque sai bem pela banca”, destaca o taxista, em relação ao bom fluxo de corridas.

Até em relação à segurança os profissionais não esquentam muito a cabeça. Por três motivos: a região ajuda, há grande movi-mentação de pessoas no ponto, e há sempre uma viatura da polícia estacionada ali na Praça Abibe Isfer. Claro, a praça tem lá seus problemas, como pichação, aglo-mero de jovens, limpeza e tal, mas nada que atrapalhe o trabalho dos taxistas que ali param.

Localizado na Avenida Água Verde, o ponto é um lugar agradável.

José Ancião, carro 1330 trabalha como taxista 23 anos.

Taxista aprende outros idiomas para angariar novos clientes

Com esse papo de Copa do Mundo, o aprendizado de línguas estrangeiras está em alta. O inglês é o idioma universal e o mais procurado. Mas, há quem tenha como opção uma língua não tão comum. O taxista Willian Ilael de Oliveira, carro 100, asso-ciado da Ligue, investe o

tempo ocioso dentro do carro para estudar japonês e acredita que pode tirar proveito.

Ilael morou no Japão du-rante alguns anos. Como foi a trabalho, teve que improvisar e ir aprenden-do a falar a língua local. A experiência não foi nada fácil, porém lucrativa. “No

começo foi difícil se adap-tar, principalmente em relação à disciplina e ao idioma”, explica. Ilael en-fatiza que o idioma é muito complicado no que diz res-peito à escrita, gramática e pronúncia. Foi preciso muito estudo, apostilas, aulas particulares. “Até hoje estou aprendendo”, destaca.

De acordo com o taxis-ta, a ideia é aproveitar o conhecimento do idioma e aplicar no serviço. O taxista, que é segundo, tem em mente atender a comunidade japonesa e principalmente turistas oriundos do Japão. A ideia surgiu de uma sugestão, dada por uma passageira de origem nipônica.

Outra situação que

reforçou e fez o taxista aumentar a dedicação aos estudos do japonês (nihongo, hiragana, ka-tagana), foi ter atendido uma senhora japonesa e realizado o atendimen-to na língua dela. “Ela (passageira) ficou muito satisfeita por ter falado o idioma”, disse.

Willian Ilael acredita que tem um diferencial e pretende investir, princi-palmente no atendimento às situações especificas. O que pode render aten-dimentos city tour, aten-dimento para empresas, escolas de idiomas que promovem intercâmbio de estudantes.

Em 2013, Ilael pretende retornar ao Japão com a família num passeio turís-

tico. E, é claro, para deixar a pronúncia em ponto para usar em 2014.

De acordo com o taxista, a ideia é aproveitar o conhecimento do idioma e aplicar no serviço.

Willian Ilael aproveita o tempo livre para estudar o idioma japonês.

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Fotos: André RodriguesMatéria: Fernando Cruz

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12 Curitiba, outubro 2011

Papo de Futebol

Um abraço do tamanho do planeta, e ouçam diaria-mente as seis da tarde o papo de bola da Difusora, nos 590 AM do seu rádio, as feras do galo lhes deixam por dentro do mundo do futebol, até a próxima.

Alô amigos do dia a dia, boas! e assim caminha o futebol paranaense, com os altos e baixos, pois então vejamos:

O coritiba, colhe os frutos de um planejamento, apesar dos problemas enfrentados, pois pagou caro os custos da segundona, mas com uma visão futurista deu a volta por cima e hoje já se mostra com potencial para o futuro, outro dia o vice-presidente Vilson Ribeiro de Andrade, em entrevista a Rádio Difusora, no programa papo

de bola mostrou a sua visão de futuro não só para o Coritiba, mas para o futebol paranaense, falou que a dupla atletiba é sim adversaria, mas dentro de campo, mas fora dele espera um fortalecimento, juntos serão fortes, separados vão continuar esta rivalidade que só enfraquece ambos, no campo o time tem mais altos do que baixos, tem a perspectiva de beliscar uma vaga na Copa Libertadores, falta vencer fora alguns jogos, mas os frutos deste ano trazem um futuro promissor ao clube que completa 102 anos de vida e glorias.

O Atletico é o oposto, paga pela falta de pla-nejamento, o seu presidente está isolado na luta para evitar o rebaixamento, contratações sem critério, gastos com jogadores que pouco produziram e agora que a água está batendo adota um discurso de austeridade, a esperança da família atleticana é que Mario Celso Pretraglia

volte a comandar os rumos do rubro-negro, e possa colocar em pratica todos os seus projetos, que não se resumem num time competitivo, mas tambem no fortalecimento patrimonial, a atual diretoria fala em herança maldita, que herança maldita é esta, um estádio de alto padrão, um c.t. referência nacional, quantos clubes gostariam ou estão copiando o atlético paranaense, resta no campo um milagre que todo o fiel torcedor espera.

O Paraná Clube precisa urgente reunir suas forças; não adianta oposição daqui, situação de lá, os conselheiros têm que acordar para a nova realidade do futebol: jogador de qualidade custa caro, não adianta se abraçar a qualquer solução como tábua de salvação. Toda a família paranista deve se unir, estipular um valor mensal como suporte para o futebol, contratar um gerente de futebol que tenha potencial para montar um grupo campeão e que saiba administrar os problemas

externos do dia a dia; não adianta meia-duzia de abnegados, mas todo aquele que tem um sentimento real e forte pelo seu Paraná Clube. No campo as chances são remotas para voltar a elite, mas só depende do elenco a busca pelos resultados.

Arremate: o Vlson Ribeiro de Andrade e a sua visão de futuro no Coritiba, Mario Celso Petraglia e a ousadia no Atletico, só falta um nome nestes padrões no Paraná Clube, só assim podere-mos competir de igual para igual com os "poderosos do futebol brasileiro" enquanto nôs matamos dentro e fora de campo, Rio e São Paulo vão abocanhando títulos, não importa quem será o campeão, o que vale mesmo é que estes títulos venham para o futebol paranaense.

Ponto Mercadorama excelente para atender hotéis

Na Rua Comendador Araújo, taxistas do ponto Mercadorama atendem os clientes do mercado, co-mércio local e da Socieda-de Thalia – sede centro.

Num ponto bem ao lado de um mercado era para estar repleto de corridas, mas os taxistas garantem que não é bem assim. Na lógica, a maioria das pes-soas que vai às compras mora próximo ao estabele-cimento ou passou por ali. Segundo Renato Mendes, carro 654, o negócio é es-perar e aproveitar quem vai ao banco Itaú, nas clínicas e no comércio local.

Wanderlei Plautz, carro 1719, RT 9, associado da Tele, diz não ter do que reclamar. Segundo o ta-xista o rádio acaba equi-librando a banca fraca e ali se torna um ponto bom por causa dos hotéis. E, segundo Plautz, desses hotéis sempre há executi-vos retornando para casa, o que gera corridas para o aeroporto.

“Eu não faço questão de puxar pela banca”, diz Plautz. Para ele, o ponto serve mesmo é de parada para o rádio. Por isso, ele reforça a idéia de que ter rádio e aguardar pequenas corridas na banca é ‘jogar dinheiro fora’

Segundo informa os pro-fissionais, o ponto tem um bom rendimento principal-mente na sexta-feira. Além das lojas, empresas e ban-co, os taxistas ainda podem contar com quem frequenta a Sociedade Thalia – bem pertinho do ponto.

O taxista Wanderlei Plautz, da Tele-Táxi atende mais pelo serviço de rádio.

Renato Mendes, carro 654 sempre que passa pelo centro dá uma parada no ponto.

Ponto Comendador Araújo atende principalmente o comércio da região central.

Flavio Rocha [email protected]

Fotos: André RodriguesMatéria: Fernando Cruz

Page 13: Jornal Bandeira UM - Outubro/2011

13Curitiba, outubro 2011

Gustavo Fruet disse que vai respeitar o tempo dos partidos para compor alianças

Gustavo Fruet, que as-sinou no início deste mês oficialmente sua filiação ao PDT do ministro Carlos Lupi e do ex-senador Osmar Dias, durante um grande encontro para apresentação das pré-candidaturas do partido no Clube Thalia, em Curitiba, foi recebido pelos trabalhistas na condição de pré-candi-dato à prefeitura da capital do Paraná. Ele disse que vai “respeitar o tempo dos

partidos” ao decidirem sobre a formação de alianças em torno de sua candidatura. "Vamos respeitar o tempo dos partidos e o processo de amadurecimento dessas decisões", disse.

A presidenta do PT, Roseli Isidoro, que se fez presente no encontro dos pedetistas da capital, foi saudar a en-trada de Fruet no PDT para demonstrar deferência pela “importância histórica do

PDT na redemocratização do país, com Leonel Brizo-la, para retribuir o apoio da legenda na sustentação dos governos de Lula e Dilma e pela qualificação do debate eleitoral que isso vai repre-sentar no ano que vem”. Ro-seli adianta que a conversa sobre alianças só acontecerá de fato no PT lá por meados do mês de março/2012 e que o partido vem discutindo sua organização interna, como a elaboração do programa de governo, a montagem de uma boa chapa de pré-candidatos a vereador. No PT, pelo menos três nomes também estão colocados para o debate da candidatura majoritária: o dos deputados federais Ângelo Vanhoni e Dr. Rosinha e o do deputado estadual Tadeu Veneri.

O vereador Pedro Paulo Costa também avalia que o lançamento de Fruet como pré-candidato pelo PDT traz para a cena política curitiba-na o debate sobre projetos e o futuro da cidade. “O perfil

dele é de compromisso com uma proposta. Quando ele adere ao projeto histórico do trabalhismo, é motivo de comemoração, pois nos remete a um legado do pai, Maurício Fruet, e sua trajetó-ria de esquerda”, disse Pedro Paulo. Para Fruet, problemas como o da destinação do lixo, do transporte coletivo, a própria Urbs e as denúncias de escândalo na Câmara Municipal demonstram “que o modelo que administra a cidade se esgotou e que está mais do que na hora de se apresentar alternativas”. O ministro Carlos Lupi, presi-dente nacional licenciado do PDT, reforça esse argumen-to: “Curitiba, que já foi ino-vadora, que já foi vanguarda em projetos urbanísticos e de sistema de transporte, parou no feijão com arroz, que está estragado".

Osmar Dias, muito emo-cionado, se comportou como anfitrião e conselheiro da noite: "Eu sei muito bem o que é enfrentar a máquina

pública, o poder do estado e da prefeitura da capital juntos. O Gustavo foi o can-didato mais votado para o Senado em Curitiba. Tenho muita confiança de que com aqueles votos e mais um pouco, a gente vai ter a Prefeitura de Curitiba". Os-mar também citou que “os dois traídos (pelo PSDB de Beto Richa), agora, estão juntos no PDT”. Fruet, por sua vez, mostrou determi-nação para trilhar esse ca-minho novo. "Não sou mais deputado federal. Hoje, recomeço a vida pública a partir de Curitiba e quero estar focado na construção do futuro da nossa cidade”, disse. "Não fui candidato (a senador) para ser secretá-rio de estado. Fui candidato para construir um projeto e pela legit imidade das urnas, a força dos votos na Capital e as duas pes-quisas que dão vantagem, fui credenciado para ser o candidato a prefeito de Curitiba", disse Fruet.

Diversas lideranças políticas estiveram no encontro.

“Cursinho da Gente” inicia essa semana o intensivãoAlém da prova do ENEM que acontece no dia 23, alunos já estão na expectativa para os vestibulares

Quase na reta final para os vestibu-landos de Colom-

bo, o “Cursinho da Gente inicia na segunda (24) o intensivão, o aumento das

atividades faz parte da programação de aulas do pré vestibular, oferecido pela Prefeitura Municipal, através do Departamento da Juventude.

“Os alunos receberam uma nova apostila, con-densada, com toda a ma-téria teórica e exercícios das disciplinas trabalhadas durante o ano. Isso valerá para uma revisão, com o objetivo de recapitular o conteúdo, destacando os temas mais cobrados nos últimos anos pela Universidade Federal do Paraná”, afirmou o prefeito J. Camargo.

“Cursinho da Gente”O pré vestibular preten-

de atingir jovens que se preparam para ingressar em cursos superiores, além de interessados que já te-

nham concluído o Ensino Médio, sem limite de idade. Ao todo foram ofertadas 200 vagas, sendo que 100 foram indicações dos Colé-gios Estaduais do município e 100 preenchidas através de processo seletivo. “O curso é totalmente gratuito incluindo material didático, com o intuito de preparar e dar condições para que os alunos de nosso muni-cípio possam ter acesso ao ensino superior, sendo aprovados nos processos de seleção”, lembra Camila Carneiro do Departamento da Juventude.

Programado para as

três semanas que ante-cedem um dos principais vestibulares foco dos alu-nos, UFPR, o intensivão terá início na próxima se-gunda dia 24. Alunos inte-ressados devem procurar o Departamento da Juven-tude para se inscrever.

ServiçoOs interessados em

fazer o intensivão do “Cur-sinho da Gente” podem se inscrever no Departamen-to da Juventude, que está localizado na Regional Maracanã, no segundo andar do Colombo Park Shopping. Telefone para contato 3675-5964.

Prefeito J. Camargo durante a aula inaugural do Cursinho da Gente.

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1314 Curitiba, outubro 2011

Taxistas a beira de um colapso - Qualquer semelhança é mera coincidência..

Não é apenas em Curit iba que há burburinhos sobre

o serviço de táxi. Quem acompanha notícias so-bre a categoria conferiu que dias atrás taxistas reivindicaram melhorias no serviço e, inclusive, pro-moveram greve afetando alguns setores.

GréciaNa Grécia o “o bicho

pegou”. Taxistas entraram em greve e afetaram todo o sistema de transporte e o setor turístico. De acordo com o que foi divulgado

nos principais sites de no-tícia, a categoria procurou o Ministério dos Trans-portes, mas a negociação deu em nada. Os taxistas intensificaram as ações e atos nas ruas, o que aca-bou irritando o governo. E como estamos falando de Europa, os atos vão além de fazer buzinaços. Taxistas bloquearam ruas, impediram o embarque e desembarque de turistas em pontos turísticos. Ou seja, o “pau fechou” e a greve perdurou por se-manas. Como as várias

regiões da Grécia são tu-rísticas, o chefe da pasta de turismo chegou apelar aos taxistas que tivessem bom senso e retomassem as atividades.

ChinaO jeitão pacato dos

orientais e um regime po-lítico comunista não im-pediram os taxistas da cidade turística chinesa de Hangzhou, província de Zheijang, de promover uma greve. Os taxistas estacionaram cerca de mil carros e a cena foi bonita de se ver, pois foi bem na

hora do rush. Eles protes-taram contra o aumento no preço da gasolina e contra os constantes congestio-namentos.

PortugalOs colegas lusitanos

também estão passando por dificuldades. Conforme consta no jornal luso Publico PT, a categoria, por lei, pode trabalhar apenas 40 horas semanais. Mas, o presidente da maior associação do se-tor garante que os taxistas infringem a lei e trabalham muito mais – o problema é a desvalorização.

Florêncio Almeida, pre-sidente da Antral, disse que não há como um taxis-tas sobreviver trabalhando oito horas diárias com duas folgas semanais. “Só com a receita [do ta-xímetro] não conseguem sobreviver”, disse ele ao jornal.

“Quem consegue man-ter rentabilidade são os grandes empresários do setor que têm oficinas pró-prias, conseguindo assim preços mais baixos na ma-nutenção e descontos nas peças que adquirem.”

Taxistas bloquearam acessos a diversos pontos turísticos em Atenas, no segundo dia de paralisação.

Taxistas na China protestaram contra preço da gasolina e o trânsito congestionado.

De segunda a sexta feira das 17h às 19h

Ligue e participe 3282-1110

Programa Plantão da MaisApresentação JOTA PÊ

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Matéria: André Rodrigues

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15Curitiba, outubro 2011

Comissão do Táxi debate nova lei com procurador do Ministério Público

A Comissão do Táxi da Câmara Municipal de Curitiba se reuniu com o Procurador-Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, Laerzio Chiesorin Junior, no dia 21 último. Durante o encontro foram discuti-

dos aspectos legais das propostas dos vereadores para a nova legislação que será apresentada em novembro.

Uma das preocupações dos parlamentares é não prejudicar os atuais moto-ristas de táxi caso seja re-

alizada uma licitação para atualizar a frota curitibana. “Quando se faz uma legis-lação, leva-se em conta o acervo técnico das empre-sas. O acervo técnico des-ses profissionais [taxistas] é a experiência de anos de volante”, argumentou o ve-reador Jair Cézar (PSDB), Presidente da Comissão. O parlamentar defendeu ainda que a nova lei não abrigue novos empresá-rios, para favorecer os motoristas autônomos.

O Procurador destacou o interesse do Ministério Público em oferecer su-porte à Câmara Municipal. “Vamos colaborar como um técnico que conhece a lei, que conhece a cons-tituição, e que pode con-tribuir com esse trabalho”, afirmou Chiesorin Junior.

A entidade já vinha acom-panhando as reuniões da Comissão, das quais participou o diretor-geral Paulo Roberto Marques Fernandes.

A Comissão do Táxi prevê o encerramento dos trabalhos para meados de novembro, quando será entregue ao Prefeito Mu-nicipal um projeto de lei e um relatório de sugestões para melhorar o serviço prestado aos usuários e as condições de trabalho dos taxistas.

“Esse trabalho ouvindo os taxistas - eles nos con-taram a vida deles - nos dá condição de fazer suges-tões que podem melhorar o táxi da nossa cidade”, afirmou Jair Cézar.

No dia 27 de outubro a Comissão vai realizar uma

audiência pública com os usuários de táxi de Curiti-ba. O encontro acontece na sede da Associação Comercial do Paraná, na rua XV de Novembro, nú-mero 621, às 14 horas.

Cidadãos e taxistas também podem enviar su-gestões pelo e-mail criado pela comissão: [email protected].

“Nós pedimos que to-dos mandem suas suges-tões porque é a ampliação do debate que vai nos dar subsídio para a elaboração dessa nova lei”, explicou Jair Cézar.

Além do Presidente Jair Cézar, também participa-ram os vereadores Algaci Túlio (PMDB), Serginho do Posto (PSDB) e Tito Zeglin (PDT), relator da comissão.

Durante o encontro foram discutidos aspectos legais das propostas dos vereadores para a nova legislação que será apresentada em novembro.

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16 Curitiba, outubro 2011