Jornal Bandeira UM - maio- 2012

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Mulher, esposa, mãe e taxista Comprometido com os interesses da categoriaPublicação mensal direcionada aos taxistas e usuários

Ano 9 nº 99 Curitiba - PR maio - 2012 Distribuição Dirigida

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Maria Luiza Marcondes, taxista de Colombo é homenageada pelo Dia das Mães.

Transferência de autorização dos táxis aprovada em redação final

Taxista coloca em risco sua própria vida para salvar jovem

Aumento do efetivo policial beneficia Curitiba

Formatura marca a implantação da Guarda Municipal de Colombo

Taxistas do Orleans agora têm um mascote que cuida do ponto

02 Curitiba, maio - 2012

Taxista coloca em risco sua própria vida para salvar uma jovemChão cede e engole uma menina chinesa

Recentemente, através de um vídeo captado

por uma câmera de segurança e divul-gado pela TV Estatal da China, pôde-se ver imagens de uma jovem caminhando despreocupada pela calçada. Até aí, nada de extraordinário; ocorre que simples-mente o chão cedeu e

sugou a chinesinha.Um taxista chinês,

que passava pelo lo-cal no momento do acidente, provou ter habilidades que vão muito além de ser um bom motorista. O profissional instin-tivamente parou o seu táxi e correu para salvar a menina, colo-cando em risco a sua própria vida.

Wang Wei, moto-rista na cidade de Xi’an, correndo pegou uma corda e desceu ao fundo do poço. Segundo declarações dele à imprensa, dis-se ter encontrado a menina desacordada. Após algumas “cha-coalhadas” a adoles-cente reagiu.

Com a chegada dos bombeiros os dois foram resgata-dos do buraco que tinha cerca de 6 me-tros de profundidade e não sofreram nada mais grave.

A notícia que ro-dou o mundo e foi destaque nos prin-cipais telejornais e sites de informação,

reforça a tese de que a profissão de moto-rista de táxi vai muito além do simples fato de dirigir um veículo e transportar pes-soas pelas ruas das cidades. A profissão, desvalorizada muitas vezes no passado, hoje dá provas de que, para ser taxista é preciso ter dom, qualificação, cora-gem, solidariedade e muito preparo emo-cional.

Parabéns a todos os taxistas que, assim como Wang Wei, têm um propósito muito maior do que o de apenas ganhar di-nheiro transportando passageiros!

O chão cedeu e sugou a jovem chinesinha.

O profissional instintivamente parou o seu táxi e correu para salvar a menina.

Wang Wei, taxista herói.

Fotos Divulgação

03Curitiba, maio - 2012

Transferência de autorização dos táxis aprovada em redação final

Na sessão do dia 30 do mês passa-do, os vereadores

aprovaram em redação final o projeto de lei que assegura a transferên-cia da autorização do condutor do serviço de táxi para outro condu-tor. O procedimento foi necessário, pois foram aprovadas duas emen-das no segundo turno da votação, uma aditiva e outra supressiva, com a finalidade de adequar o texto tecnicamente.

O documento aprova-do assegura a transfe-rência, desde que sejam preenchidos todos os requisitos exigidos pela lei nº 13.957/2012 e seu regulamento, que esta-belece normas gerais para o serviço de táxi em Curitiba.

Determina ainda que o condutor só pode trans-ferir sua autorização três anos após tê-la recebido e o proíbe de receber nova outorga.

Em caso de morte do

condutor autorizado, o beneficiário da transfe-rência será o cônjuge, os herdeiros necessários, a companheira ou compa-nheiro, de conformidade com a partilha ou alvará judicial, mediante reque-rimento dirigido à Urbs, no prazo de 120 dias, contado do término do inventário. Aquele que recebe a transferência, nestes casos, não precisa necessariamente ser ha-bilitado, podendo indicar um profissional inscrito no

cadastro de condutores para a função. E, ainda, se o beneficiado tiver en-tre 18 e 55 anos terá um prazo de até um ano para apresentar a habilitação e inscrição no cadastro de condutores. O texto segue agora para a san-ção do prefeito Luciano Ducci.

Saiba maisA lei 13.957, aprovada

no último mês de abril e conhecida como lei dos táxis, define as condi-ções para a prestação do serviço, como docu-mentações necessárias e capacitação dos conduto-res. Também estabelece como será calculado o quantitativo de táxis que

deverá circular pela cida-de e como será conce-dida a autorização para a prestação do serviço. Prevê que a tarifa será fixada conforme estudos realizados pela Urbaniza-ção de Curitiba, a Urbs, com critérios estabele-cidos por regulamento. E, ainda, as punições para o descumprimento da lei. No texto da lei, uma emenda do vereador Jairo Marcelino (PDT) foi aprovada prevendo a outorga de autorização para o profissional devi-damente inscrito e que comprove mais tempo de atividade no serviço de táxi em Curitiba, e que nunca tenha sido permis-sionário.

Taxistas acompanharam na Câmara de Curitiba todas as votações.

Vereador Jairo Marcelino (PDT).

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Comissão de Legislação aprova isenção do EstaR

Avenida Ayrton Senna começa a receber ciclovia

A Comissão de Legisla-ção, Justiça e Redação da Câmara Municipal

analisou 18 proposições em reunião na tarde do último dia 24. Entre os

projetos cuja tramitação terá prosseguimento teve parecer favorável dos vereadores a matéria que isenta idosos e por-tadores de deficiência do pagamento do estaciona-mento regulamentado, o EstaR.

De autoria do vere-ador Jorge Yamawaki (PSDB), a proposta foi relatada por Algaci Túlio (PMDB), que apresentou parecer favorável com restrições. O texto, ago-ra, segue para análise da Comissão de Economia,

Finanças e Fiscalização. O documento prevê a isenção do pagamento a proprietários de veículos residentes em Curitiba que possuam idade igual ou superior a 60 anos ou sejam portadores de deficiência.

Também obteve pare-cer favorável o projeto que altera a lei de 2006 que trata do motofrete, ambos de autor ia do vereador Felipe Braga Côrtes (PSDB). O pare-cer favorável foi apre-sentado pelo líder do

prefeito na casa, Roberto Hinça (PSD), e acatado pelos demais integrantes da comissão. Entre os acréscimos apresenta-dos está a exigência de os profissionais cadas-trados possuírem apólice de seguro de vida e de as licenças para trafegar serem renovadas anual-mente. Continua vedado o transporte remune-rado de passageiros. A tramitação segue nas comissões de Educação, Cultura e Turismo e de Serviço Público.

A comissão reuniu-se já no novo horário, às 14h.

O trecho beneficiado terá cerca de quatro quilômetros de extensão.

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Além de várias obras de calçamento na Avenida Ayrton Senna da Silva, desde o Centro de Pinhais até o limite com Curitiba, no bairro Tarumã, a via também começa a rece-ber, nesta semana, a ins-talação de uma ciclovia. Os serviços estão concen-trados próximo à ponte sobre o rio Atuba e segui-rão até o cruzamento com a rodovia João Leopoldo Jacomel, no bairro Jardim Amélia. Ao todo, o trecho beneficiado terá cerca de quatro quilômetros de extensão.

Junto com as benfeito-rias da ciclovia, continuam também as obras de ins-talação de calçadas nas

margens da avenida. Nes-ta semana, as equipes tra-balham nas proximidades do terminal de ônibus, no Centro da cidade. Depois de concluídas, as me-lhorias irão garantir mais comodidade na circulação dos pedestres ao longo da via.

Além da preocupação com a segurança dos pedestres, o calçamento está sendo feito pensan-do também na acessi-bilidade dos cidadãos. Para isso, a construção utiliza lajotas especiais que facilitam o trânsito de portadores de deficiência visual, além de rampas destinadas aos cadei-rantes.

Foto Divulgação


Ponto ICS bem localizado excelente para corridas

A s ruas de parale-lepípedo são um resquício da his-

tória e ajudam “embele-zar” a cidade. Mas, para os taxistas (e motoristas) do ponto 112, nomeado como ponto ICS, a rua virou um problema. Bem em frente ao ponto, um buraco surge de tempos em tempos conforme os blocos vão se soltando do chão.

O taxista Izídio Mon-teiro, carro 1535, fez reclamações no “156” e a solicitação até que foi atendida. “Em casa tenho dois protocolos de reclamação”, reforça. Mas, o problema, é que o dito cujo do buraco sempre volta.

Conforme os blocos se soltam, os taxistas recolhem. A preocupa-ção é que um desses para le lepípedos se ja

arremessado nos carros ou acabe perfurando o assoalho.

Do taxista Euler Al-bergon i , car ro 1188, fica a solicitação para que a prefeitura resolva a questão do buraco. “Primeiro vale arrumar as ruas e depois cobre dos motoristas”, recla-ma. Para Albergoni, a energia gasta em multar motoristas poderia ser usada de forma propor-cional para solucionar os problemas.

PontoCom cerca de 20 a

30 anos de história, o ponto ICS também é conhecido como “Cario-ca” ou “York”, conforme codinome usado pelas centrais e taxistas. De acordo com os colegas, o pontinho é muito bom e estratégico – muito

usado pelo pessoal das rádios.

Izídio, que não tem rádio, destaca que até a banca tem uma boa demanda. Inclusive, o telefone foi retirado, pois somente restaram três companheiros com pa-rada fixa ali – o resto optou por associações. Há o desejo que o tele-fone volte a ser usado, mas ele explica que so-zinho não conseguiria dar conta da demanda e conta com o apoio de colegas. Porém, faltam interessados.

Localizado na Rua Almirante Gonçalves, bem na esquina com a Rua Marechal. Floriano Peixoto, o ICS é favo-recido pela área, que é bem comercial.

Bem defronte ao ponto, um buraco surgiu e os blocos vão se soltando do chão.

A preocupação dos taxistas é que um desses paralelepípedos seja arremessado nos carros ou acabe perfurando o assoalho.

O taxista Izídio Monteiro, carro 1535, tem o desejo que o telefone do ponto volte a ser usado, mas quer contar com o apoio de colegas.

Com sua localização em uma área comercial, o ponto ICS é excelente para corridas.

Fotos/Matéria:André Rodrigues e

Fernando Cruz


Aumento do efetivo policial beneficia CuritibaSEGURANÇA

Um total de 3.120 homens foi incor-porado no dia 17

último às polícias Mili-tar, Civil e Bombeiros do Paraná. Com o aumento do efetivo, a cidade de Curitiba poderá ter melho-rias na segurança. “Este era um momento muito aguardado pela cidade”, disse o prefeito Luciano Ducci, que participou da solenidade pelo dia do Patrono da Polícia Militar do Paraná, coronel Jo-

aquim Antônio de Mora-es Sarmento,no Palácio Iguaçu. “Nossa expecta-tiva para ver estes novos policiais atuando nas ruas e reforçando a segurança é muito grande. Eles farão uma grande diferença”, comentou o prefeito.

Além da nomeação dos novos policiais, foi entre-gue a medalha “Coronel Sarmento” às pessoas que se destacaram em favor da causa pública e contribuíram de alguma

forma com a Polícia Mili-tar. Diversas autoridades municipais, estaduais e federais estavam pre-sentes. “Esta foi a maior contratação de policiais da história do Paraná”, enfatizou o governador Beto Richa.

Paraná Seguro - Lucia-no Ducci comentou com otimismo o novo momento que vive a segurança pú-blica do Estado. “As duas UPS (Unidade Paraná Seguro) implantadas em

Curitiba, no Uberaba e Parolin, já mudaram a rea-lidade daquelas regiões”, disse. Outras oito unida-des estão previstas para entrar em funcionamento até o final deste ano.

Durante a solenidade, o prefeito Luciano Ducci comentou também a re-dução de 10% no número de homicídios na cidade, registrada nos primeiros meses deste ano. “Com certeza já estamos vi-vendo dias melhores”, afirmou.

O governador Beto Ri-cha explicou que a contra-tação de 3.120 homens, sendo 2.448 para a Polícia Militar, é a maior contrata-ção de policiais da histó-

ria do Paraná. “Estamos promovendo uma grande transformação no sistema de segurança pública do Estado”.

O programa Paraná Seguro prevê a contra-tação de 10 mil policiais até 2014 e a compra de 3.200 viaturas, com tecno-logia embarcada de geo-referenciamento (GPS) e computadores (tablets), para equipar as polícias e o Instituto Médico Le-gal, além de 95 novas delegacias e 400 módulos policiais móveis. Para isso o orçamento da Secretaria da Segurança será refor-çado em R$ 500 milhões no atual exercício, e pode-rá dobrar até 2014.

Incorporação de novos homens às polícias Militar, Civil e Bombeiros, durante solenidade pelo dia do Patrono da Polícia Militar do Paraná, coronel Joaquim Antônio de Moraes Sarmento, no Palácio Iguaçu.

Prefeito Luciano Ducci e o governador Beto Richa, durante solenidade pelo dia do Patrono da Polícia Militar do Paraná, no Palácio Iguaçu.

Fotos: Brunno Covello/SMCS



Mulher , esposa , mãe e tax is ta Taxis ta de Colombo é homenageada pelo “Dia das Mães”

No último dia 13 co-memoramos uma data muito especial:

o Dia das Mães. Para ce-lebrar e homenagear todas as mães, a equipe do Jor-nal Bandeira UM escolheu uma taxista de Colombo – região metropolitana de Curitiba – que conta um pouco da sua história e de certa forma representa as mamães. Tal como ela, muitas assumem o papel de empreendedora, dona de casa, mulher, esposa, avó, entre outras, e ainda assim cumprem a nobre missão de ser “Mãe”.

Maria Luiza Marcondes

tem 51 anos, é alta, fala bem e é casada há 30 anos. Ao lado do marido Juvenil Marcondes cons-truiu a vida e adquiriram bens. Patrimônio maior foi os dois filhos: Fábio e Ale-xandre. E agora, o netinho Lucas.

Maria Luiza sempre tra-balhou fora, não por obriga-ção, mas por opção. No táxi chegou por incentivo, pois como Juvenil já trabalhava no táxi e precisava de uma motorista para dar uma força, convidou a esposa. A jogada deu certo, ela gostou e está na boleia até hoje. “Trabalhar no táxi é um lazer”, diz.

Exemplo de mãeApesar de trabalhar fora,

nunca deixou a casa de lado. Principalmente quan-do chegou o primeiro filho. Maria Luiza defende que pelo menos até a adoles-cência a presença da mãe é vital. “A criança pode ga-nhar todo amor do mundo, mas se não ganhar o amor da mãe não é completo”, ressalta.

Maria Luiza na verdade é tipo “supermãe”. Cuidou de tudo e de todos com mui-to amor. Cuidou da própria mãe e do pai, inclusive nas horas difíceis da vida – am-bos já falecidos.

Responsabilidade e re-núncia são qualidades que Maria Luiza defende. De-fende porque nos tempos em que mães abandonam filhos, família, entre outras ações, manter o apuro de mãe é uma dádiva. Ela acredita que família em si é uma realização. “A mu-lher tem que ter as suas realizações, mas quantas vezes renunciam algo em prol da família”, diz. “Pare-ce antiquado, mas eu acho que a renúncia, quando se trata de filho é muito válido”, exalta.

Além de trabalhar no táxi, cuidar de casa, aju-

dar com os cuidados do pequeno Lucas, de dar um suporte aos filhos, Maria Luiza encontra hora e for-ças para ser voluntária. A católica praticante realiza trabalhos para a paróquia como ministra da eucaristia e há pelo menos oito anos faz visitas aos enfermos, casa de idosos, lares, entre outros.

TáxiNo táxi há seis anos,

Maria Luiza cativou a ga-lera do ponto e a recepção por parte dos colegas foi extremamente positiva. E há quem garante que ela até coloca um pouco de or-dem no lugar – a presença feminina impôs respeito. “O meu ponto é meu segundo lar, minha segunda família”, diz.

Maria Luiza gostou tanto do trabalho que não pensa em aposentadoria. Inclusi-ve, brinca que está traba-lhando mais que o maridão. Faz um pega puxado das 7 às 19 horas.

Ela ressalta que trabalhar no táxi é uma realização. Além do lado financeiro, ela diz que vale porque a mantém ativa e é uma expe-riência muito boa, principal-mente pela rotina variada da atividade. “Enquanto eu puder trabalhar quero ser taxista”, reforça.

HomenagensMaria Luiza ganhou ho-

menagens por parte do marido e família que desta-cam a garra, obstinação e a dedicação da esposa.

Juvenil, que além de

Sempre alegre e simpática, a taxista Maria Luiza tem uma clientela fiel.

taxista é cantor de boa voz, gravou a canção “Agradecimento”, Faixa 13 do disco “A vida traz surpresas”, a melodia toca cadenciada e diz numa das estrofes:

[...] Ganhei uma esposa, é a minha

maior riqueza/ Talvez nem seja bonita, mas pra mim é uma prin-cesa// Amo e admiro, é excelente genitora/ Já chamei minha heroí-na, por ser tão trabalhadora!//

Me deu dois filhos, também não são perfeitos/ Só sei que amo muito, eles moram no meu peito/ Pra mim são dois tesou-ros: no vigor da juventude/ Pois quando a gente ama, defeitos são virtudes//

Nota 10Quem tem uma opinião seme-

lhante é Géssica, esposa do Fábio – filho de Luiza. Para ela, Luiza é uma mulher muito batalhadora, uma ótima mãe e grande sogra. “Desejo que Deus abençoe e que ela continue a conquistar e realizar os sonhos dela”, diz em tom de ho-menagem. “Ela é nota 10.”

Um exemplo Para o filho Fábio, a mãe é mais

do que um exemplo, ela é o pilar, o alicerce da família. Fábio destaca que não conhece pessoa como a mãe: uma pessoa que consegue superar as dificuldades da vida, cuidar da família e ajudar os outros,

com um jeito alegre e transparente de ser. “Agradeço a minha mãe pelo exemplo que ela é e que ensinou para gente. Exemplos de honesti-dade e que as coisas na vida não vem sem trabalho – o que vem fácil também vai fácil. Agradeço por ter me ensinado a ser o pai, o marido e

o profissional que eu sou”, diz. Com esta matéria da taxista

Maria Luiza Marcondes, o Jornal Bandeira UM quer parabenizar todas as mães, taxistas ou não, pela passagem desta data tão im-portante que é o DIA DAS MÃES. Parabéns mamães!


Mulher , esposa , mãe e tax is ta Taxis ta de Colombo é homenageada pelo “Dia das Mães”

Quando não está no táxi trabalhando, Maria Luiza está em casa fazendo os serviços domésticos.

Os colegas de profissão têm um carinho muito especial pela taxista.

Quando sobra um tempinho, Maria Luiza aproveita para curtir o netinho Lucas.


Fernando Cruz



Formatura marca a implantação da Guarda Municipal de Colombo

Depois de apresen-tar o Comandante da Guarda Munici-

pal de Colombo, o Coro-nel Luis Eduardo Kossatz Hunzicker, o prefeito J. Camargo apresentou ao município no dia 18 último o primeiro grupo de agen-tes formados para atuarem na corporação.

A solenidade oficial de formatura foi realizada no pavilhão de eventos do Parque da Uva e reuniu grande número de familia-res e convidados, além de autoridades militares e do município de Colombo.

A formação Os 34 formandos duran-

te três meses passaram por intensos treinamen-tos viabilizados através da parceria estabelecida entre a Prefeitura de Co-lombo e o Governo do Estado, representado pela Polícia Militar do Paraná. A formação serviu para padronizar as ações da

instituição com a Guarda Municipal. O Curso se-guiu uma matriz curricular nacional estipulada pela Secretaria Nacional de Se-gurança Pública. Com 660 horas/aula e treinamentos teóricos e práticos.

Os PronunciamentosDurante a solenidade, o

prefeito J. Camargo enalte-ceu a participação da Polí-cia Militar na formação dos Agentes da Guarda Munici-pal. Destacou os esforços que sua administração vem fazendo para melhorar a segurança dos colomben-ses e deu as boas vindas aos novos servidores muni-cipais. “Sejam bem vindos e obrigado por aceitarem o desafio de fazer de Colom-bo um lugar mais seguro. Na missão grandiosa que vocês têm pela frente, não estarão sozinhos. Todos estaremos prontos para colaborar com cada um de vocês em cada dia de trabalho, quando estarão

cuidando do que temos de mais precioso em nossa ci-dade. As nossas crianças, as nossas famílias”, disse o Prefeito.

Antes, a Secretária da Administração, Rita de Cássia Camargo Gonçal-ves, falou do orgulho de participar do que classi-ficou como um momento histórico para a cidade, a formatura da primeira turma da Guarda Munici-pal. Ela destacou várias ações realizadas pela Pre-feitura nos últimos anos que resultaram em gran-des avanços como o da implantação da Guarda. “Agradeço a Coordenação do Curso de Formação, ao apoio das famílias e quero especialmente pa-rabenizar aos formandos. Sigam sempre com esta determinação e discipli-na e lembrem-se sempre do lema. Integridade é a nossa força, o dever e a inspiração. Na garra da Guarda Municipal, o cum-

primento da missão”, disse a Secretária.

Falando em nome do Comando Geral da Polícia Militar, o subcomandante geral, Coronel Cesar Al-berto Souza, também não poupou elogios à iniciativa do Prefeito J.Camargo nes-ta implantação e disse que a Polícia Militar estará ao lado dos novos agentes nas ações diárias no combate à violência em Colombo.

O vereador Onéias Ri-beiro, que preside a Câma-ra Municipal de Colombo, colocou a Casa Legislativa à disposição e parabenizou os formandos e a Prefeitura pela implantação da nova corporação. Ele destacou a presença do coronel Luiz Eduardo Hunzicker no comando e fez um emo-cionado agradecimento ao Coronel por ter aceitado a missão de comandar a Guarda Municipal.

Ao se pronunciar, o supe-rintendente Luiz Eduardo, falou como Comandante da Guarda, destacando com-promissos com a cidade e com um trabalho que se-gundo ele, será árduo. Ele impressionou os presentes no evento ao dar a primeira ordem ao seus Guardas convocando-os a iniciarem os trabalhos já nesta segun-da, às oito horas.

Também fizeram pro-nunciamentos, o coman-dante do 17º BPM Tenente Coronel Mauricio Tortato, o soldado Eduardo Roehrig, escolhido como Paraninfo da Turma, o formando Ju-liano Costa que foi o Ora-dor da Turma e a forman-da Sirlei da Silva Galvão

que proferiu o juramento, acompanhada dos novos Guardas Municipais.

Os homenageados O prefeito J. Camargo

fez a entrega do Brasão Municipal aos três alunos melhores classificados durante o curso de forma-ção: 1º Lugar Renato José Traczynski, 2º Lugar Donis Gonçalves do Nascimento e 3ª Colocada Sirlei da Silva Galvão. Também receberam homenagens os profissionais civis e mi-litares que atuaram como professores no curso de formação: Rhulyanne Lu-cio Kirsten Pedroso, Edu-ardo Roehrig Fabris, Felipe Vitor Hess, Francielle Ho-flinger, Reginaldo Terencio Cason, Pedro Paulo Porto de Sampaio, Jean Carlos Gomes Vanssan, Emman-nuel Ribeiro, Marcos José da Silva, Sandor Luiz de Moraes, Nikolas Kaneko Leal, Guilherme Alves Pereira, Dicésar Moreira Luiz, Nelson Stoccheiro Gonçalves Junior, Fabio Alessandre da Silva, Ma-riana Lorenzi, Marcel Elias dos Santos, Murilo Cezar Nascimento, Alexandre Martins, Fábio Machioski, Osni Bazilio Mendes.

A vice-prefeita Rose Cavalli, o Tenente Coronel Mauro Celso Monteiro co-mandante do 22º Batalhão de Polícia que está sendo implantado em Colombo e o prefeito da Fazenda Rio Grande, Chico Santos, também participaram da mesa diretiva dos traba-lhos que foi presidida pelo prefeito J. Camargo.

Prefeito J. Camargo parabenizou os Agentes e enalteceu o importante trabalho que será desenvolvido pela Guarda Municipal em Colombo.

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Rodeado por comércios e igreja, ponto 646 garante muitas corridas

Uma região populosa como o Sítio Cercado (100 mil habitantes) em Curitiba garante por si só as corri-das para um bom dia de trabalho aos taxistas da re-gião. Quem confirma isso são os colegas do ponto Sítio Cercado (646).

Localizado na Rua dos Pioneiros, o ponto é bem extenso e segue inscrito

como livre, inclusive, é o que mais socorre a popu-lação da região, segundo Gilson Antonio Pinto (carro 1404). Conforme Gilson, além do Sítio Cercado, o atendimento se estende aos bairros Alto Boqueirão, Osternack, Ganchinho, Umbará, entre outros.

“O ponto é forte em tudo”, salienta Gilson. Segundo o

taxista há rotatividade por causa do comércio, da igre-ja bem em frente ao ponto, do Centro de Urgências Médicas e do bailão que fica do outro lado da rua. “A banca é forte inclusive à noite por causa de quem trabalha e desembarca no terminal e por causa do bailão”, acrescenta.

Gilson diz que esta-cionar no ponto garante suas corridas básicas para pagar o rateio e fazer valer o dia. Como é morador do bairro, até prefere parar ali, mesmo com a opção de ter o serviço de rádio a disposição.

O taxista Manoel Budal, carro 911, não tem do que reclamar acerca da região, do trabalho no ponto e dos colegas. Ou melhor, até tem, mas apenas da falta de um banco e de uma li-xeira. Budal comentou que os taxista já solicitaram a

gerência da Urbs, mas ain-da não foram atendidos.

Tal como os colegas, Budal reforça a importân-cia do ponto para a região e para os taxistas. Confir-ma que o movimento é for-te e acrescenta que além do bailão, do terminal, da

igreja e do posto, há um supermercado do outro lado da rua que soma corridas, principalmente no início e final do mês, quando as famílias vão às compras.

Foi aprovado o Projeto que institui o Plano de Carreiras, Cargos e Vencimentos do Legislativo

Na sessão ordinária realizada no inicio do mês, os vereadores debateram e aprovaram o projeto de Lei que dispõe sobre o Plano de Carreiras, Cargos e Ven-cimentos do Legislativo.

O presidente da Casa, vereador Onéias Ribeiro, explica que a Câmara con-tratou uma empresa espe-cializada para dimensionar os cargos públicos sendo eles efetivos ou comissio-nados, necessários para atender os serviços legisla-tivos com a composição da próxima legislatura, e para elaborar o anteprojeto de um plano de cargos, organi-

zados em carreiras, com os requisitos para provimento e a respectiva descrição das atribuições, bem como a projeção de tabelas de vencimentos que cumpris-sem as metas fiscais.

“O Plano de Carreiras, Cargos e Vencimentos é um instrumento que contri-bui para a melhoria da polí-tica de Recursos Humanos expressa na legislação, evitando distorções fun-cionais e de remuneração. Além disso, organiza a política de cargos e ven-cimentos, assegurando condições para atrair e manter pessoal qualificado

e motivado no sentido de um constante crescimento no desempenho funcional”, disse Onéias.

Ainda segundo o Pre-sidente, o projeto de Lei que foi amplamente ana-lisado pelas Comissões de Constituição e Justiça, Economia, Finanças e Or-çamentos, têm por finalida-de dotar a Câmara de um sistema de administração de recursos humano mais justo e eficiente.

“O projeto agora apro-vado será encaminhado ao Executivo para ser sancio-nado pelo Prefeito. Após a lei ser sancionada será

disponibilizada no site da casa. Na sequência o le-gislativo dará início ao processo licitatório de con-

tratação de uma empresa especializada na realiza-ção de concurso público”, explicou Onéias.

O Ponto está localizado defronte a Igreja Jesus Cristo é o Senhor, no bairro Sitio Cercado.

O taxista Manoel Budal, carro 911, não tem do que reclamar acerca da região e do trabalho no ponto.

Gilson diz que estacionar no ponto garante suas corridas básicas para pagar o rateio e fazer valer o dia.


Fernando Cruz

Na sequência o legislativo dará início ao processo licitatório de contratação de uma empresa especializada na realização de concurso público.

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Taxistas de Paranaguá se unem e criam associação

Com a proposta de ter mais repre-sentatividade, lutar

e defender os interes-ses da categoria, taxistas de Paranaguá (litoral do Paraná) montaram uma associação. Batizada de Associação dos Taxistas de Paranaguá pretendem unir permissionários e auxiliares.

Criar uma associação já es tava nos p lanos dos profissionais de Pa-ranaguá que estavam agil izando o processo. Segundo o presidente Adriano Faria Matozo, foi montada uma chapa e os nomes colocados à disposição para questio-namentos da categoria.

“Não adianta ficar re-clamando da cidade, re-clamando da falta de in-fraestrutura que a classe enfrenta ou reclamando do descaso enfrentado pela categoria. Temos que arregaçar as man-gas , te rmos a t i tudes ; se un i rmos as fo rças

ficaremos mais fortes”, destaca Matozo.

Para essa primeira ges-tão, todos os cuidados foram tomados. Segundo Matozo, houve conversas e estudos de pelo menos seis meses para poderem criar a associação, assim como a elaboração de um estatuto e corpo de dirigentes.

A associação já conta com 135 associados e funciona com o apoio de outras associações e sin-dicatos.

Propostas e Benefícios

As diretr izes da as-soc iação é te r metas (e resultados) em curto prazo. Ou seja, trazer benefícios de forma bem rápida para a classe dos taxistas. Entre eles está conseguir convênios e parcerias. Os benefícios podem ser em forma de combustível mais barato, produtos, manutenção do carro, pneus, cursos e tudo mais que possa

beneficiar a categoria. Para 2013 há a pro-

posta de um planejamen-to para conseguir uma sede própria.

RepercussãoMatozo diz que a cria-

ção da associação foi v ista com bons olhos, principalmente pelo em-presariado da cidade. De forma geral, enxerga-se uma evolução no serviço. “A nossa Associação como um nicho de mercado com um alto potencial, até por-que o taxista sempre anda com dinheiro. Inclusive, já recebi ligação de dois em-presários para firmarmos um convênio”, reforça.

No cenário político local, ainda mais com o assunto liberação de placas em alta, a associação já começou a atuar. “Já protocolamos um ofício na Prefeitura e na Câ-mara de Vereadores para uma reunião com o prefeito afim de conversarmos sobre este assunto, no entanto, ele não quis nos receber”,

informa Matozo. “Nós soli-citamos que a Associação dos Taxistas de Paranaguá tenha participação ativa nos critérios de qual será o valor da permissão a ser explo-rada, forma de pagamento, quem poderá participar do procedimento licitatório, impedir a venda do ponto por um determinado tempo, mas infelizmente não fomos atendidos. Agora, iremos buscar através da justiça que os novos 15 táxis sejam liberados gratuitamente e especialmente para os mo-toristas auxiliares como está sendo na cidade de Curiti-ba, que creio eu, sirva de jurisprudência para outras situações semelhantes."

Taxistas de todo o litoral uni-vos

Matozo também aposta num trabalho de cons-c ien t i zação e que os profissionais entendam a importância da associa-ção. “Nunca uma asso-ciação ou um sindicato vai agradar a todos, é impossível, mas vamos se esforçar para que a nossa classe possa ca-minhar junta, como uma

família. Uma associação de sucesso e repleta de conquistas se dá pela união de todos em prol dos nossos interesses”, acredita.

De acordo com Mato-zo, houve quem “torceu contra”, mas ele acredi-ta que é por ignorância ou desconhecimento do trabalho que pretendem realizar. “Mal sabem eles que torcendo contra a associação, estarão tor-cendo cont ra s i , po is quando t ivermos uma causa para defender, a associação defenderá a classe e não uma única pessoa”, opina.

Matozo diz que o tra-balho frente a uma asso-ciação não é fácil e, às vezes, até desgastante. “Mas para mim está sen-do prazeroso ajudar os meus amigos taxistas”, sal ienta. “Gostar ia de agradecer a todos que estão confiando no meu trabalho e principalmen-te a minha diretoria, pois sem eles não teríamos a associação.”

O Presidente Adriano Matozo aposta num trabalho de conscientização e que os profissionais entendam a importância da associação.


Fernando Cruz

Taxistas de Paranaguá realizam reunião para a criação da associação da categoria.


Dra. Sonia Inglat é advogada especialista em trânsito e apresentadora do quadro “Dicas de Trânsito” do Programa [email protected] - Twitter @soniainglat

Dúvidas comuns sobre a Lei Seca! •Se bebi em uma

festa à noite, no ou-tro dia pela manhã, ainda posso cair no bafômetro?

Vai Depender do or-ganismo, da quantida-de e do tipo de bebida, da hora que você foi dormir e do intervalo até acordar. Em média, o corpo demora de 8 a 12 horas para eliminar o álcool do sangue.

•Se tomar uma ou duas taças de vinho no almoço de domin-

go, quando poderei dirigir? Quantas ho-ras são necessárias p a r a e l i m i n a r p o r completo o álcool?

Semelhante à res-pos ta an te r i o r. De -pende muito de pes-soa para pessoa. O organismo só começa a eliminar o álcool do corpo depois de 6 ho-ras. Então o processo completo pode levar d e 8 a t é 1 2 h o r a s , levando em conta se a pessoa comeu, se é

homem ou mulher e o tipo de bebida ingerida. Por isso, independen-temente do volume ou

tipo de bebida ingeri-da, a alternativa é cha-mar um taxi, optar pelo transporte coletivo ou

p e d i r c a r o n a p a r a quem não bebeu.

•Out ras nações a d o t a m a " l e i seca"?

Sim. Mas, o Brasil se enquadra en t re o s 2 0 p a í s e s q u e p o s s u e m a l e g i s -l a ç ã o m a i s r í g i d a sobre o tema. A lei aqui só é superada pelas regras de ou-

tros 13 países, princi-palmente países ára-bes e c i nco nações t ê m o m e s m o n í v e l d e r i g o r b r a s i l e i r o ( E s t ô n i a , P o l ô n i a , Noruega, Mongól ia e Suécia) . Na Amér ica do Sul , o Bras i l f icou e m s e g u n d o l u g a r , a t rás apenas da Co-lômbia, onde o l imi te é zero. Estados Uni -dos, Canadá e alguns países europeus são m a i s t o l e r a n t e s n o assunto.

Ministério da Saúde diz que Curitiba é a campeã do pré-natal

As curitibanas são, entre as gestantes das capitais, as que

têm acesso ao maior número de consultas de pré-natal. Segundo o Sistema de In-formações sobre Nascidos Vivos (Sinasc) do Ministério da Saúde, 22.705 das 25.348 mães de bebês nascidos em 2010 passaram por sete ou mais consultas médicas antes de dar à luz.Isso re-presenta 89,57% do total das grávidas da cidade e das quais cerca de metade fazem o acompanhamento pelo pro-grama de atenção materno infantil Mãe Curitibana, da rede municipal de saúde.Além da oferta do pré-natal em 109 unidades públicas de saúde espalhadas pela cidade, o nível de escolari-dade das gestantes ajuda a explicar a boa adesão ao acompanhamento. Isso porque, também segundo o

acompanhamento, 81,8% dos bebês nascidos naquele ano eram filhos de mães com oito ou mais anos de escola-ridade. E das 20.716 grávi-das com oito anos de estudo em diante, 9.375 haviam concluído curso superior.O percentual de mu-lheres com pelo menos oito anos de estudo é maior que em anos an-teriores – 80,9% em 2009 e 79,8% em 2008. “É evi-dente que, quanto mais esclarecida a mulher, mais ela estará comprometi-da com a evolução da sua gravidez”, observa o prefeito e médico, Luciano Ducci, que implantou em 1998 o programa Mãe Curitibana na capital.Com esse tempo de acompanha-

mento clínico da gestação, além das consultas, a ges-tante tem a oportunidade de fazer dezesseis exames e conhecer previamente a maternidade onde nascerá

seu filho.Outro dado que pode ser relacionado ao nível de escolaridade é a idade materna, uma vez que a curi-tibana está se tornando mãe

mais tarde. De acordo com o estudo, 9.519 mulheres que tiveram bebês em 2010 tinham 30 anos ou mais.“Isso demonstra que a curitibana está melhor informada sobre

o que fazer para en-gravidar e também para não engravi-dar e programa sua gestação, para o momento em que ela estiver melhor estruturada emo-cional e financeira-mente”, argumenta Ducci. O número de mães mais jovens é bem menor: 3.602 eram menores de 20 anos (14%) e, dessas, apenas 415 (1,6%) ti-nham até 16 anos.

A prevenção da gravidez na adolescência está entre as prioridades do programa Adolescente Saudável, da Secretaria Municipal da Saú-

de. O assunto também é tra-balhado durante o pré-natal das gestantes menores de 20 anos. O objetivo é orientá-la de modo que ela só venha a se tornar mãe novamente quando for mais velha e es-tiver com a situação escolar e acadêmica encaminhada. Os dados do Sinasc reve-lam ainda que metade das mulheres que teve bebês em 2010 tornou-se mãe naquele ano. É que das 25.348 crian-ças nascidas no período, 12.922 (51% do total) foram seus primeiros filhos.

O acompanhamento infor-ma também que, em 2010, 8.058 grávidas já haviam tido um filho antes, 2.897 eram mães de dois e 914 possuí-am três filhos. O número de bebês de mães com mais filhos é bem menor – 134 gestantes com cinco filhos e 108 com seis ou mais.


Taxistas do Orleans agora têm um mascote que cuida do ponto Cãozinho além de ajudar na segurança, alegra o lugar com suas brincadeiras

Ajudar ou adotar um bich inho da rua é um ato de

amor, mostra consciên-cia e responsabilidade. Nesse sentido, o pesso-al do ponto Nova Orleans (ponto 87), está de parabéns, pois “adotaram” o cachorrinho de rua Fred, que agora é o “guardião” e mas-cote do ponto.

De acordo com os co-legas, a adoção do Fred só foi possível graças ao empenho de sua mante-nedora, uma empresá-ria da região conhecida como Moly. Ela f icou sabendo do cãozinho, trazido por um taxista chamado Romualdo, e resolveu custear ração, banho e tosa, casinha e outras necessidades do bichinho. “Ela vem quase todos os dias, traz ração, carne”, diz Edson Cardoso.

O taxista Walter de Andrade , ca r ro 725 ,

acrescenta que além dos gastos básicos, Moly também possibil itou a castração do animal, as vacinas e remédios ne-cessários, entre outros.

E a boni ta re lação entre taxistas e o ca-chorro Fred está para lá de harmoniosa, pois o totó é maneirinho. Além de ajudar na segurança do ponto, alegra o lugar com suas brincadeiras e com o jeitão de cachorro vira-lata. “Ele é dócil, tem amizade com todo mundo aqui” , reforça Walter.

Fora a simpatia do pessoal do ponto Nova Orleans, a presença do Fred trouxe ainda mais alegria ao lugar. “Quem não gosta de cão, não

pode gostar de nada nessa vida”, frisa Ed-son.

O tax is ta Math ias , c a r r o 8 1 6 , t e m u m a o p i n i ã o p a r e c i d a . O

Fred ali no ponto até ajuda al iv iar um pouco do es-tresse dos taxis-tas. “Até refresca a cabeça”, diz o taxista. “Esse ca-chorro distrai os

companheiros aqui.”

Iniciativa valorosaMesmo que o Fred não

tenha ganhado uma casa oficial, pois mora no pon-to de táxi, o cãozinho se livrou do abandono das ruas e da possibilidade de sofrer maus tratos. Ganhou uma casinha, coleira com nome, mas acima de tudo ganhou amigos e uma pessoa de alma caridosa que se preocupa com ele.

Além de ajudar na segurança do ponto, Fred alegra o lugar com suas brincadeiras e com o jeitão de cachorro vira-lata.

O cachorrinho Fred brinca de rolar no chão sob o olhar do taxista Edson.Para o taxista Mathias o Fred aqui no ponto até ajuda a aliviar um pouco do estresse dos taxistas.

Fred passeia a vontade entre os taxistas do

ponto Orleans


Fernando Cruz


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Jornal Bandeira UM - maio- 2012