Jornal Brasil Atual - Limeira 27

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  • Jornal Regional de Limeira

    www.redebrasilatual.com.br limeira

    n 27 Julho de 2014

    DistribuioGratuita

    jornal brasil atual jorbrasilatual

    92 cidades com mais de 200 mil eleitores esto habilitadas

    Pg. 2

    eleies 2014

    voto em trnsitoPesquisa revela decadncia das escolas pblicas no governo Alckmin

    educao

    nota zero

    Equipamento vai mesclar trabalho social com esporte olmpico

    Pg. 7

    esPorte

    Cie

    transPorte

    Administradores afirmam que o nmero de ocorrncias foi reduzido j nos primeiros dias do novo sistema

    Pg. 3

    sistema biomtrico Para acabar com as fraudes

    Cetesb orienta postos de gasolina a se adaptarem contra vazamentos

    Pg. 6

    meio ambiente

    Contaminao

  • 2 Limeira

    expediente rede Brasil atual Limeiraeditora Grfica atitude Ltda. Diretor de redao Paulo Salvador secretrio de redao Enio Loureno redao Ana Lucia Ramos, Giovanni Giocondo, Ivanice Santos e William da Silva reviso Malu Simes Foto Capa Leo Martins/Frame/Folhapress Diagramao Leandro Siman telefone (19) 99264-6550 (11) 3295-2820 tiragem: 15 mil exemplares Distribuio Gratuita

    editorialE a Copa do Mundo deu certo. Opa, dentro dos gramados

    foi uma decepo, mas fora, apesar da intensa campanha pes-simista, o resultado foi positivo. O debate sobre os custos do Mundial e as prioridades sociais sempre foi legtimo, embora com muita manipulao de informao.

    A mdia brasileira nos enganou, disseram as equipes e a mdia internacional. Nosso leitor j havia lido aqui nossos aler-tas contra essas manipulaes. A British Broadcasting Corpora-tion (BBC) considerou a melhor de todas as Copas j realizadas.

    No transcurso dos jogos tivemos uma inverso total rumo alegria e certeza de que o Brasil est mudando para melhor, pois inclui os pobres em seus projetos econmicos, ao contr-rio do que fazem as elites, que s pensam em si mesmas e em continuar enriquecendo.

    Nesta edio destacamos uma reportagem baseada em pesquisa da Apeoesp (sindicato do professorado paulista), que revela um quadro bem ruim na educao durante a gesto do governador Geraldo Alckmin (PSDB). Os dados estatsticos, no entanto, sugerem que mudanas podem ser feitas, como valorizar os professores, forjar nova relao com as famlias dos alunos e com a comunidade, criar um programa de ensino mais profundo, etc.

    Pesquisas como essa jogam luzes na trajetria a ser perse-guida, assim como constatam que preciso ter, no governo do Estado de So Paulo, pessoas que busquem o melhor para a populao.

    eleies 2014

    Escolha para presidente poder ser fora da seo originalVoto em trnsito atinge 92 cidades

    AC RIO BRANCOAL MACEIAM MANAUSAP MACAPBA FEIRA DE SANTANABA SALVADORBA VITRIA DA CONQUISTACE CAUCAIACE FORTALEZADF BRASLIAES CARIACICAES SERRAES VILA VELHAES VITRIAGO ANPOLISGO APARECIDA DE GOINIAGO GOINIAMA SO LUSMG BELO HORIZONTEMG BETIMMG CONTAGEMMG GOVERNADOR VALADARESMG JUIZ DE FORAMG MONTES CLAROSMG UBERABAMG UBERLNDIAMS CAMPO GRANDEMT CUIABPA ANANINDEUAPA BELMPA SANTARM

    PB CAMPINA GRANDEPB JOO PESSOAPE JABOATO DOS GUARARAPESPE OLINDAPE PAULISTAPE RECIFEPI TERESINAPR CASCAVELPR CURITIBAPR LONDRINAPR MARINGPR PONTA GROSSARJ BELFORD ROXORJ CAMPOS DOS GOYTACAZESRJ DUQUE DE CAXIASRJ NITERIRJ NOVA IGUAURJ PETRPOLISRJ RIO DE JANEIRORJ SO GONALORJ SO JOO DE MERITIRJ VOLTA REDONDARN NATALRO PORTO VELHORR BOA VISTARS CANOASRS CAXIAS DO SULRS PELOTASRS PORTO ALEGRERS SANTA MARIASC BLUMENAU

    SC FLORIANPOLISSC JOINVILLESE ARACAJUSP BARUERISP BAURUSP CAMPINASSP CARAPICUBASP DIADEMASP FRANCASP GUARUJSP GUARULHOSSP ITAQUAQUECETUBASP JUNDIAsP limeiraSP MAUSP MOGI DAS CRUZESSP OSASCOSP PIRACICABASP RIBEIRO PRETOSP SANTO ANDRSP SANTOSSP SO BERNARDO DO CAMPOSP SO JOS DO RIO PRETOSP SO JOS DOS CAMPOSSP SO PAULOSP SO VICENTESP SOROCABASP SUZANOSP TAUBATTO PALMAS

    confira a relao dos municpios habilitados

    Nas eleies gerais de ou-tubro, o eleitor que estiver fora do seu domiclio eleitoral po-der exercer o direito ao voto em trnsito para a escolha do presidente e do vice-presiden-te da Repblica. Diferente das eleies de 2010, a novidade que neste ano no so apenas as capitais que oferecero o benefcio, mas todas as cida-des com mais de 200 mil elei-tores (leia o quadro abaixo).

    Os interessados tm at o dia 21 de agosto para habilitar o direito junto Justia Eleito-ral, confirmando a cidade em que pretende votar. A partir do momento em que o eleitor so-

    licitar o voto em trnsito, ele no poder mais votar na sua seo de origem, a no ser que cancele a habilitao ou alte-re a cidade a data limite a mesma.

    Os Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) indicaro o local onde as urnas do voto em trnsito sero instaladas nas respectivas cidades. No entan-to, essas sees devero ter no

    mnimo 50 e no mximo 600 eleitores. Caso esses nmeros no sejam atingidos, o TRE dever informar aos eleitores da impossibilidade de exer-cer o direito. A habilitao do voto em trnsito ser cancela-da e os eleitores devero jus-tificar a ausncia ou votar na seo de origem.

    De acordo com o Tribu-nal Superior Eleitoral (TSE), nas eleies gerais de 2010, quando a possibilidade ficou restrita s capitais, 80.419 eleitores registraram o pedi-do para votar em trnsito no primeiro turno e 76.458 no segundo turno.

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  • 3Limeira

    transPorte

    Limeirenses que tm direito a gratuidade precisam recadastrar cartes junto aos postos autorizados sistema biomtrico tenta acabar com as fraudes

    Avaliado pela populao de Limeira como o pior ser-vio na construo do Ora-mento Participativo 2014, o transporte pblico comea a dar sinais de evoluo no municpio.

    As empresas concessio-nrias do transporte muni-cipal investiram cerca de R$ 1 milho na implantao do sistema biomtrico de identificao facial dos usu-rios que possuem direito ao

    desconto parcial ou integral nas passagens de nibus.

    A secretria de Mobilida-de Urbana de Limeira, An-dra Soares, afirma que o pro-jeto foi necessrio para fazer frente ao grande nmero de gratuidades irregulares que eram fornecidas populao.

    Entre janeiro e maro, idosos, estudantes e pessoas com deficincia foram con-vidados a fazer o recadas-tramento gratuito junto aos

    postos das empresas de trans-porte.

    Com um mapeamento ini-cial, entre abril e maio, os equipamentos comearam a ser testados e instalados nos veculos.

    No dia 16 de junho, a Se-cretaria comeou a cancelar os antigos cartes de gratui-dade, obrigando os usurios a se recadastrarem junto aos postos autorizados, com o pagamento da segunda via.

    como funciona o novo sistema biomtrico?

    regularidade e eficcia so apostas para atrair o pblico

    O gerente administrati-vo do Sistema Integrado de Transporte (SIT) de Limei-ra, Antnio Carlos Carrilho, forneceu reportagem do Brasil Atual todos os deta-lhes do novo servio.

    O primeiro e decisivo passo acontece no ato do recadastramento, quando o usurio tem sua imagem registrada por uma cmera. A foto ficar armazenada permanentemente no banco de dados das empresas de transporte.

    Ao usar o carto eletrni-co nos nibus, o usurio no-vamente fotografado por uma cmera, que faz seis registros sequenciais. As imagens so enviadas para a central de moni-toramento, onde um tcnico as compara. Caso sejam diferen-tes, o carto bloqueado e no funciona na prxima viagem.

    Encontramos a aposentada Ana Rosa Mulinari, de 62 anos, no Terminal Municipal de ni-bus, quando se preparava para fazer sua identificao inicial.

    Para ela, a medida impor-tante, uma vez que a postura das pessoas que burlavam o

    sistema atrapalhava a todos.Segundo Carrilho, o siste-

    ma de averiguao vai deses-timular as fraudes. Desde que foi anunciada a implantao, ns j sentimos uma reduo das ocorrncias de pessoas que tentam utilizar o sistema e no so os prprios usurios donos dos cartes.

    A secretria de Mobilida-de Urbana, Andra Soares, fez um balano positivo dos primeiros dias do sistema de biometria. Ela pondera que a mudana pode amenizar a

    questo da gratuidade ir-regular e, em mdio prazo, melhorar a arrecadao com as passagens, colaboran-do com a proposta da atual gesto de reduzir o valor da tarifa do transporte pblico (hoje em R$ 2,75).

    Atualmente, existem sete postos de recadastra-mento do carto eletrnico do transporte. Com maior adeso dos estabelecimen-tos comerciais, em breve, esse nmero deve saltar para 20, diz Andra.

    Passada essa fase, o desa-fio da Prefeitura ser romper com a resistncia dos limei-renses ao modelo de integra-o das linhas do transporte pblico. A baldeao com mais de um nibus para di-minuir o tempo das viagens ainda no bem aceita.

    Para Andra Soares, que possui mestrado em Engenha-ria de Transporte, a manuten-o de ndices como os 95% no cumprimento dos horrios de sada dos nibus, ou o fim da exigncia de um nmero mnimo de viagens mensais para a utilizao do carto

    eletrnico, contribui para o estmulo maior do uso do transporte pblico.

    Assim, eu acho que as pessoas tm que assumir que andam de carro por co-modidade, e no porque o transporte pblico no fun-ciona, conclui.

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    educao

    Pesquisa mostra insatisfao de pais, alunos e professores, e sugere diretrizes Por Giovanni Giocondorede pblica estadual reprovada na gesto alckmin

    Uma pesquisa realizada pelo Sindicato dos Professo-res do Ensino Oficial do Es-tado de So Paulo (Apeoesp) e pelo Instituto Data Popular, no primeiro semestre de 2014, revelou que a educao um dos segmentos mais proble-mticos do governo Geraldo Alckmin (PSDB).

    Segundo o estudo, 50% dos pais de alunos entendem que as escolas de seus filhos so regulares, ruins ou pssi-mas. Entre os estudantes, esse ndice salta para 67%.

    O levantamento intitulado Qualidade da Educao nas Escolas Estaduais de So Pau-lo, que entrevistou 700 pais de alunos, 700 professores e 700 estudantes, confirma as impresses da sociedade pau-lista quanto rede estadual de ensino: pssimas condies de trabalho aos professores, in-fraestrutura inadequada para o aprendizado dos alunos, admi-nistrao antidemocrtica das escolas, entre outras.

    Para a presidenta da Apeo-esp, Maria Izabel Azevedo

    Noronha, o estudo expressou o que h muito tempo vem sendo utilizado como palavra de ordem dos protestos reali-zados pela entidade.

    J a deputada estadual Bea- triz Pardi (PT), professora aposentada da rede pblica estadual e integrante da Co-misso de Educao e Cultura da Assembleia Legislativa do Estado (Alesp), entende que a pesquisa comprova o perodo de decadncia mais rpida da histria das escolas pblicas de So Paulo.

    falta de valorizao do professor: o principal gargaloProfessores ouvidos na

    pesquisa Apeoesp/Data Po-pular relataram que a baixa remunerao oferecida pelo governo do Estado de So Paulo atualmente, profis-sionais com licenciatura ple-na ingressam na rede esta-dual ganhando R$ 2.415,89, em jornada de 40 horas se-manais os obriga a lecio-nar em mais de uma escola ou em vrios perodos.

    O excesso de trabalho favorece a absteno e com-promete o tempo de prepa-rao de aulas e correo de trabalhos e provas.

    O deputado estadual Carlos Giannazi (PSOL), membro da Frente Parla-mentar em Defesa da Esco-la Pblica no Estado de So Paulo, entende que neces-srio um plano estadual de educao, que compreenda metas, diretrizes e objeti-

    vos. A educao em So Pau-lo est deriva, critica.

    Para o parlamentar, que diretor de escola pblica, tam-bm deve ser criado um plano de carreira para os professores capaz de atrair novos profis-sionais. Sem investimentos em salrios dignos no h a mnima condio de avanar em outras reas, comenta.

    Ele ainda acusa o governa-dor Geraldo Alckmin de desres-peitar a Lei do Piso, aprovada em 2008 pelo Congresso Na-cional, por no atender s exi-gncias trabalhistas firmadas.

    A norma diz que os profes-sores devem utilizar um ter-o das 40 horas semanais de trabalho em atividades extra-classe, como a preparao das aulas e as correes de ativi-dades. E para isso, o docente deve ser remunerado, o que o governo paulista no faz.

    A precariedade dos regi-

    mes profissionais do professo-rado paulista se evidencia nas distintas categorias com mais e menos benefcios. Os profes-sores temporrios da catego-ria O, por exemplo, no so estatutrios, nem celetistas. Se eles ficarem doentes, no podem usar o Iamspe (Institu-to de Assistncia Mdica do

    Servidor Pblico Estadual), complementa a sindicalista Maria Izabel.

    No ano passado, aps in-tensa presso da Apeoesp sobre o Palcio dos Bandei-rantes, que incluiu 22 dias de greve na rede estadual, foi realizado o maior concurso pblico da histria da educa-

    o paulista, que at o fim de sua vigncia (2017) deve contratar quase 120 mil no-vos professores.

    O desafio, agora, tor-nar o concurso peridico, estabelecendo um gatilho toda vez que o nmero de docentes temporrios al-canar o ndice de 10% do quadro de profissionais, conforme prev o artigo 81 da Lei de Diretrizes e Bases (LDB).

    A pesquisa ouviu de 34% dos pais, 40% dos alu-nos e 39% dos professores a afirmao: Professor qualificado e valorizado sinnimo de educao de qualidade. E para qualifi-car, a sindicalista e os par-lamentares concordam que necessria uma formao continuada aos docentes, com cursos adequados aos horrios de trabalho.

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    comunidade escolar refuta progresso continuada

    investimentos providenciais Papel da escola

    conselhos escolares para democratizar a instituio

    A progresso continuada, implementada em meados da dcada de 1990, apontada como um dos itens prejudiciais ao ensino pblico no Estado de So Paulo. O estudo constatou que 94% dos pais, 75% dos alunos e 63% dos professores so contra o sistema.

    Na opinio do deputado estadual Carlos Giannazi, o mtodo que originalmen-

    Para a deputada estadual Beatriz Pardi (PT), a escola uma das instituies que mais guardou recordaes da dita-dura civil-militar (1964-1985).

    A professora aposentada acredita que o autoritarismo da instituio comea pelas ordens da Secretaria Esta-dual de Educao, passando pelas diretorias regionais de ensino, at chegar s salas de aula, onde projetos impostos pelo governo transformam os professores em meros operadores pedaggicos.

    Parte da democratizao

    dessa estrutura verticalizada passa pela criao de instncias e rgos colegiados que interfi-ram na gesto das escolas.

    A pesquisa Apeoesp/Data Popular mostrou, por exem-plo, que 70% dos pais entre-vistados afirmaram nunca terem ido a uma reunio do conselho da escola do filho.

    Maria Ceclia Luiz, profes-sora e coordenadora do curso de Fortalecimento dos Conselhos Escolares da Universidade Fe-deral de So Carlos (UFSCar) desenvolvido em parceria com o Ministrio da Educao (MEC)

    , considera este quadro pre-ocupante. Segundo ela, no basta aumentar o nmero de membros nos conselhos, mas deve-se garantir que esses conselheiros compreendam a importncia de sua participa-o nesses rgos.

    A escola um espao de construo da cidadania, de liberdade de expresso de ideias e de crescimento pessoal e social, explica.

    A acadmica entende que deve haver o envolvimento da comunidade local e dos profissionais da educao.

    A Constituio estabelece que todos os Estados devem investir no mnimo 30% de seu Oramento na Educao. Ao observar a LDB na Co-misso de Educao e Cultura da Alesp, a deputada Beatriz Pardi verifica que dificilmente esse ndice superado em So Paulo. Em sua opinio, o go-verno paulista deveria elevar o volume de recursos destinados ao setor durante um perodo de ao menos 10 anos para pr

    em ordem o que est fora de lugar, tornando a manuteno do sistema mais barata.

    Um dos diagnsticos da pesquisa que a falta de in-fraestrutura nas escolas esta-duais, visvel na ausncia de equipamentos e laboratrios, representa piora na qualidade da educao.

    Reportagem da Rede Brasil Atual feita em maro mostrou, com base em dados da Secreta-ria da Fazenda, que o governo

    estadual reduziu em 36,62% os investimentos na construo e ampliao dos prdios e na compra de materiais escolares, entre 2013 e 2014.

    No levantamento, quase 90% dos entrevistados dizem que faltam bibliotecas nas esco-las. Datashow e televiso esto ausentes em 82% e 84% dos casos, respectivamente. Uma criana que fica o dia inteiro olhando para a lousa no tem estmulo, observa a deputada.

    Para 48% dos pais, o prin-cipal papel da escola formar cidados. J 35% dos estu-dantes entendem que cabe

    escola preparar o aluno para o mercado de trabalho.

    Segundo a presidenta da Apeoesp, um sonho unir essas pretenses transmisso do contedo das disciplinas. Assim como tornar a escola mais plural, com mais investi-mento, respeito aos professo-res e democracia nos projetos pedaggicos, mais condizen-tes com os objetivos da comu-nidade, conclui Maria Izabel.

    te prev a avaliao do aluno em ciclos foi distorcido para se tornar a simples aprovao automtica.

    A progresso continuada importante porque ela respeita o estgio de aprendizagem e o ritmo de cada aluno. Ela fun-damental, mas nunca foi im-plantada de verdade no Estado de So Paulo, explica.

    A Secretaria Estadual de

    Educao, por meio de nota, defende-se informando que, ao final de 2013, aprimorou o sistema, ampliando as possibi-lidades de reteno e tambm permitindo a correo de even-tuais defasagens de forma mais prematura.

    E como se garantir melho-rias de ensino quando 46% dos estudantes entrevistados dizem j ter passado de ano sem ter

    aprendido a matria? A presi-denta da Apeoesp, Maria Iza-bel, acredita que este mtodo uma forma de excluso de oportunidades a longo prazo, seja no mercado de trabalho ou na continuidade dos estu-dos. O aluno est sendo ex-cludo do direito de acesso a um conhecimento que histo-ricamente foi acumulado pela sociedade, pondera.

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    social

    meio ambiente

    Militantes da luta pela moradia foram contemplados com 500 casas do Minha Casa Minha Vida

    Cetesb orientou obras nos estabelecimentos a fim de proteger o subsolo e a gua de contaminao

    trabalhadores avanam na conquista da casa prpria

    Postos de gasolina se adaptam para evitar vazamentos

    O movimento de luta pela moradia vem se mostrando cada vez mais forte e atuante em Limeira.

    Na assembleia da Associa-o de Habitao de Limeira (AHL), realizada no dia 28 de junho, foram definidos os critrios para a escolha das fa-mlias contempladas com 500 casas, que sero construdas no

    Em dezembro de 2013, a Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Ce-tesb) do Estado de So Pau-lo elaborou um relatrio que apontou que 75% dos pontos de contaminao do subsolo e da gua no Estado so oriundos de postos de combustveis. Dos 60 locais que apresentaram algum problema na regio de Limeira, 40 esto na cidade, sendo 29 postos de gasolina.

    Jardim Manac, atravs do pro-grama Minha Casa Minha Vida, do governo federal (que conta com o apoio da Secretaria Muni-cipal de Habitao).

    Cerca de 1.000 pessoas parti-ciparam da reunio, incluindo au-toridades, representantes da AHL, da Cooperteto e trabalhadores.

    A auxiliar de limpeza Marli Santos, de 35 anos (h trs no

    movimento de moradia), est convicta de que agora vai con-quistar a casinha, aps 19 anos gastando a maior parte da renda em aluguel.

    O deputado estadual Luiz Claudio Marcolino (PT) para-benizou a militncia dos envol-vidos e ressaltou que a entidade, agora, vem colhendo importan-tes frutos do trabalho.

    A fiscalizao desses estabe-lecimentos, no entanto, s co-meou a ser feita em 2002. Uma resoluo do Conselho Nacio-nal de Ambiente (Conama), de 27 de novembro de 2000, obri-gou os postos de combustveis a promover reformas e amplia-es, para evitar vazamentos e desastres ambientais.

    O incio da fiscalizao foi determinante para identificar os locais que j estavam contami-

    nados. A princpio era previsto o acompanhamento de cerca de 9.000 postos de gasolina um

    nmero considerado invivel tanto pela companhia quanto pelos prprios donos dos esta-

    belecimentos comerciais. Nem a Cetesb tinha pernas

    por conta de todas as mediaes que essa ao envolveria, e nem o mercado para suprir a deman-da por novos tanques, bombas e tubulaes, esclarece Adilson Rossini, gerente da Cetesb na regio de Limeira.

    Os postos, ento, foram ca-dastrados e convocados paulati-namente a se adequarem legis-lao ambiental do Conama.

    os perigos da contaminaoJuliana de Freitas, dou-

    tora em Cincias da Terra e professora do Departamen-to de Cincias Biolgicas da Universidade Federal de So Paulo (Unifesp), explica que alguns dos compostos despe-jados pelos postos podem ser nocivos a sade das pessoas e dos animais se chegarem at a gua. Isso no caso delas se-rem expostas a concentraes altas ou por longos perodos de tempo, destaca.

    Felizmente, ela ressalta que parte desses compostos biode-gradvel em condies ambien-tais relativamente comuns, o que atenua o efeito dos poluentes.

    O diretor de Educao Am-biental da Secretaria de Meio Ambiente de Limeira, Tiago Georgette, informa que no foi detectada nenhuma contami-nao que tenha resultado no deslocamento da populao da cidade ou em processos de in-denizao. Existe um impacto

    at indireto e de menor inten-sidade, mas que est sendo acompanhado, relata.

    Tiago lembra que a publi-cao da Lei Complementar 650, em 2012, estabeleceu o Cdigo Ambiental Muni-cipal. Assim, a Secretaria tambm passou a ter poder de fiscalizao e licencia-mento de estabelecimentos, liberando a Cetesb para se concentrar no problema espe-cfico dos postos de gasolina.

    a fiscalizao Em Limeira, muitos postos

    j se adaptaram legislao, e outros esto com obras em an-damento para evitar punies.

    O processo de fiscaliza-o da Cetesb comea pela investigao preliminar de uma rea suspeita, seguida de uma investigao confir-matria do subsolo e da gua subterrnea, que por sua vez submetida a auditoria tcni-ca do rgo estadual.

    Caso a contaminao seja

    confirmada, o posto recebe uma advertncia. Na sequn-cia, traam-se plumas de contaminao, para verificar o alcance do vazamento, e as empresas fazem um estudo de risco a partir dos danos causa-dos. Por fim, a Cetesb prope um projeto de remediao e reabilitao da rea.

    Os postos tambm so obrigados a instalar equipa-mentos que evitem novos va-zamentos.

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    Equipamento no Jardim Lagoa Nova deve mesclar acesso ao esporte de alto nvel com trabalho socialcentro de iniciao ao esporte ser construdo em 2015

    realidade atual e perspectiva exemplo do cecap

    Limeira o bero da for-mao de atletas de destaque do pas, como a jogadora de handebol Alexandra Nasci-mento, eleita melhor do mun-do em 2012 e campe mundial com o Brasil em 2013.

    No entanto, para alcanar excelncia no esporte preci-so criar espaos para os jovens onde a cidadania esteja em primeiro lugar. o que est se desenhando na cidade.

    A Secretaria Municipal de Esportes foi contemplada com o Centro de Iniciao ao Esporte (CIE), projeto do Mi-nistrio do Esporte em parce-

    ria com a Caixa Econmica Federal.

    O equipamento esportivo deve ficar pronto at o final de 2015, no Jardim Lagoa Nova, e vai beneficiar diretamente 18 mil pessoas, oferecendo a pr-tica de 13 modalidades olm-picas e seis paraolmpicas.

    A construo do CIE, que vai custar R$ 4 milhes e ter recursos do Programa de Ace-lerao do Crescimento (PAC 2), visa ampliar a oferta de in-fraestrutura esportiva em reas de vulnerabilidade social.

    Para o Secretrio Municipal de Esportes e Lazer, Jos Luiz

    Rodrigues, o centro mais uma alternativa, principalmen-te por estar em uma regio ca-rente desse tipo de espao.

    O secretrio de Esportes de Alto Rendimento do governo federal, Ricardo Leyser, in-forma que, alm de iniciar as

    crianas no esporte, os CIEs vo lapidar novos talentos com vistas s competies de alto nvel, como as Olimpadas.

    Entretanto, ainda h muito por fazer. Leyser lembrou que o Brasil ficou mais de 50 anos sem renovar sua infraestrutura desportiva, o que provocou defasagem na quantidade de espaos disponveis e na quali-dade das instalaes, explica.

    Ele afirma que o governo federal vem fazendo um esfor-o em conjunto com Estados, municpios, clubes e universi-dades para recuperar e ampliar a oferta desses espaos.

    Semanalmente, Andr Santos, praticante do dua-thlon (esporte que envolve corrida e ciclismo), pedala pelas rodovias da regio e treina em municpios vi-zinhos. Em Americana, ele utiliza o veldromo; j em Campinas, a pista de atletismo profissional. bom frisar que apesar disso considero que temos a melhor estrutura do pas em Limeira.

    Neste ms, a Winner-Ka-bun Limeira iniciou a pre-parao para a temporada 2014/2015. A base do time que disputou o ltimo Novo Basquete Brasil (NBB) foi mantida e, ao lado de reforos

    O duatleta, que neste ano deve ficar de fora do Pan-Americano da modalidade por falta de patrocnio, acredita que o CIE pode ser um ponto de partida para uma mudana da poltica esportiva.

    O importante ter proje-tos realizveis e que deem o suporte necessrio popula-o, como o espao se pro-pe a atender, diz Santos.

    O secretrio Municipal de Esportes, Jos Luiz Rodri-

    gues, entende que o CIE estar preparado para re-ceber atletas de ponta em algumas modalidades, pois contar com quadra po-liesportiva de dimenses olmpicas, minipista de atletismo, rea para saltos e lanamentos, alm de academia de ginstica.

    Porm, ele ressalta que o principal intuito do cen-tro ser a formao do es-portista e do indivduo.

    Um local j vem exer-cendo esse papel: o campo de futebol do bairro Cecap (foto acima). L os garotos so orientados pelo profes-sor de educao fsica Re-nato Braghin.

    Descobrir um grande craque est longe de nossas pretenses. O que queremos que eles se divirtam, prati-quem uma atividade fsica e se tornem cidados, explica.

    Em campo, o grupo

    grande, mas um trio de ado-lescentes chama a ateno pela irreverncia e pela von-tade de aprender.

    Felipe Santos, de 15 anos, Mickael de Lima e Vi-tor Pinto, ambos de 14, acre-ditam que o futebol melhora a disciplina na escola todos tm que frequentar as aulas para jogar e colabora para evitar que eles e seus demais colegas evitem outros cami-nhos, como o das drogas.

    basquetebol

    O armador Nezinho, ex-jogador do Braslia, a principal contratao para a temporada 2014/2015Winner-Kabun limeira se prepara para sul-americano

    de destaque, partir para a in-dita disputa do Campeonato Sul-Americano de Basquete.

    O principal reforo da equi-pe um velho conhecido dos limeirenses. O armador Nezi-nho, um dos pilares da con-

    quista do Campeonato Paulis-ta na temporada 2008/2009, retorna cidade depois de cin-co temporadas no Braslia.

    Otvio Troyano, agora as-sistente tcnico da Winner, espera o apoio da torcida e

    acredita que a volta do dolo vai ajudar a atrair os fs do basquete para as partidas no ginsio V Lucato.

    Os jogos comeam no dia 7 de agosto, com a disputa do Campeonato Paulista (a tabela

    no estava definida at o final desta edio). Em setembro, a equipe limeirense comea a busca pelo ttulo sul-america-no. J em meados de novem-bro o momento de disputar a 7 edio do NBB.

    Gio

    va

    nn

    i G

    ioC

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    Do

  • 8 Limeira

    Soluo

    627134859

    358269174

    419587632

    943718265

    576942318

    182356497

    894673521

    265891743

    731425986

    6000616

    Revistas COQUETEL www.coquetel.com.br

    6 98 2 9 1

    1 34 7 8 6

    8 3 6 99 2

    5 8 1 77 6

    Preencha os espaos vazios com algarismos de 1 a 9. Os algarismos no podem se repetir nas linhas verticais ehorizontais, nem nos quadrados menores (3x3).

    PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS

    Soluo

    www.coquetel.com.br Revistas COQUETEL

    BANCO 122

    E

    C

    GP

    SANTOPADRE

    TSEVICIAR

    PARSENACS

    DESTRONADO

    DETRANHON

    TO

    R

    AAMARRA

    RIRARAG

    NEGRAOIPE

    SICAAM

    PANTEONBC

    COSINS

    O

    CIO

    NTEIAAL

    E

    M

    TRE

    T

    A

    RONAI

    OIPLANOC

    SOLARG

    R

    ATO

    Que perdeua posiodominante

    (fig.)

    (?) Tse-tung,

    estadistachins

    Faixa de-marcada

    na piscinaolmpica

    rgo es-tadual detrnsito(sigla)

    O Penta-teuco da

    Bbliahebraica

    Letra-smbolo dotamanhopequeno

    Rogrio(?), maiorgoleiro-

    artilheiro

    "O Troncodo (?)", ro-mance re-gionalista

    (?) namanga: a

    "armasecreta"

    Elemento da QumicaOrgnica(smbolo)

    "(?) Re-beldes",

    minissriede TV

    Barra fun-damental de motores exploso

    De cantomelodioso

    (a ave)

    Cada parteda sequn-cia de umconcurso

    (?) majori-trio: temo poder naempresa

    Artifciopara enga-nar algum

    (pop.)

    Cora (?), jornalista e escritorabrasileira

    Saudaocomum nodia a dia

    (?) Piloto,projeto

    urbansticode Braslia

    A energia necessria fotos-sntese

    Dirigir uma naoPea

    derrubadano boliche

    (?)-se:ficar comvergonha

    Parte docorpo quepode indi-car febre

    Arremesso preciso nobasquete, fora da linhados 6,75 m NelsonSargento, sambista

    Maltratar fisicamente

    O estilovintage

    Instituiomantida

    pelo comr-cio (sigla)

    O "outromundo"

    Organiza-o civil

    Altarprimitivo

    Agradecido

    Armadilhada aranhaCidade doRedentor

    A etnia es-cravizadano Brasil

    Temploromano

    dedicado a todas as divindades

    CorrentereforadaArte, em

    latimAnimal conhecidocomo papa-melInflamao da mucosa nasal

    O nmerocuja

    diviso por dois

    no deixaresto(Mat.)

    Denomina-o pelaqual

    conhecidoo papa

    Breve conselho (bras.)

    Criao como ValriaPultz ("Zorra Total")

    ou Mr. Bean

    Vitaminaantigripal

    Assim, emitalianoNorte

    (abrev.)

    A formado sifoO alertaorgnico

    3/ars ong. 4/cosi tor. 5/biela irara retr. 7/panteon.

    Soluo

    627134859

    358269174

    419587632

    943718265

    576942318

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    894673521

    265891743

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    6000616

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    8 3 6 99 2

    5 8 1 77 6

    Preencha os espaos vazios com algarismos de 1 a 9. Os algarismos no podem se repetir nas linhas verticais ehorizontais, nem nos quadrados menores (3x3).

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    DESTRONADO

    DETRANHON

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    AAMARRA

    RIRARAG

    NEGRAOIPE

    SICAAM

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    Que perdeua posiodominante

    (fig.)

    (?) Tse-tung,

    estadistachins

    Faixa de-marcada

    na piscinaolmpica

    rgo es-tadual detrnsito(sigla)

    O Penta-teuco da

    Bbliahebraica

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    Rogrio(?), maiorgoleiro-

    artilheiro

    "O Troncodo (?)", ro-mance re-gionalista

    (?) namanga: a

    "armasecreta"

    Elemento da QumicaOrgnica(smbolo)

    "(?) Re-beldes",

    minissriede TV

    Barra fun-damental de motores exploso

    De cantomelodioso

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    (?) majori-trio: temo poder naempresa

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    Cora (?), jornalista e escritorabrasileira

    Saudaocomum nodia a dia

    (?) Piloto,projeto

    urbansticode Braslia

    A energia necessria fotos-sntese

    Dirigir uma naoPea

    derrubadano boliche

    (?)-se:ficar comvergonha

    Parte docorpo quepode indi-car febre

    Arremesso preciso nobasquete, fora da linhados 6,75 m NelsonSargento, sambista

    Maltratar fisicamente

    O estilovintage

    Instituiomantida

    pelo comr-cio (sigla)

    O "outromundo"

    Organiza-o civil

    Altarprimitivo

    Agradecido

    Armadilhada aranhaCidade doRedentor

    A etnia es-cravizadano Brasil

    Temploromano

    dedicado a todas as divindades

    CorrentereforadaArte, em

    latimAnimal conhecidocomo papa-melInflamao da mucosa nasal

    O nmerocuja

    diviso por dois

    no deixaresto(Mat.)

    Denomina-o pelaqual

    conhecidoo papa

    Breve conselho (bras.)

    Criao como ValriaPultz ("Zorra Total")

    ou Mr. Bean

    Vitaminaantigripal

    Assim, emitalianoNorte

    (abrev.)

    A formado sifoO alertaorgnico

    3/ars ong. 4/cosi tor. 5/biela irara retr. 7/panteon.

    foto sntese mural no bairro cecaP

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    PalaVras cruzadas diretas

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    6 98 2 9 1

    1 34 7 8 6

    8 3 6 99 2

    5 8 1 77 6

    Preencha os espaos vazios com algarismos de 1 a 9. Os algarismos no podem se repetir nas linhas verticais ehorizontais, nem nos quadrados menores (3x3).

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