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Jornal CBHSF - nº 40

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Page 1: Jornal CBHSF - nº 40

JORNAL DO COMITÊ DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SÃO FRANCISCO

MARÇO 2016 | Nº 40

Curso informa sobre conflito de uso

Página 3

Diretora da AGB Peixe Vivo comenta resultados

da pesquisaPágina 8

Estudo realizado por encomenda do Comitê do São Francisco revela o grau de entendimento dos usuários sobre os objetivos da cobrança pela utilização das águas do Velho Chico.

PESQUISA REVELA AVALIAÇÃO DOS USUÁRIOS SOBRE A COBRANÇA

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O aquífero Urucuia contribui com 735,8 m³/s de água para a bacia do rio São Francisco, o que demonstra sua importância para a regulariza-ção da vazão do rio. A informação de Leonardo

de Almeida, especialista em recursos hídricos da Agência Nacional de Águas (ANA), é um dos dados da pesquisa “Ava-liação Hidrogeológica dos Sistemas Aquíferos Cársticos e Físsuro-Cársticos na Região Hidrográfica do São Francisco, com Vistas à Gestão Integrada e Compartilhada de Recursos Hídricos”. Resultados parciais dos estudos foram apresen-tados entre os dias 23 e 25 de fevereiro, nas cidades mineiras de Montes Claros e Belo Horizonte, em eventos que conta-ram com a presença de membros do Comitê da Bacia Hidro-gráfica do Rio São Francisco (CBHSF).

De acordo com Wagner Soares, vice-presidente do Comitê, presente ao seminário de apresentação da pes-

quisa na capital mineira acompanhado de Alberto Simon, diretor técnico da agência delegatária do CBHSF, AGB Peixe Vivo, os resultados trouxeram luz acerca das águas superficiais e subterrâneas e da necessidade de melhor discutir suas gestões. Ele já sinalizou que vai solicitar formalmente que a ANA apresente a pesquisa na próxi-ma reunião plenária do colegiado, prevista para o mês de maio.

O estudo, que contou com investimento da ordem de R$ 5,7 milhões, visa a gestão integrada e compartilhada de recursos hídricos no Brasil, englobando, dentre outros, os aquíferos Urucuia e Bambuí. As pesquisas se concen-traram em regiões de Irecê/Lapão (BA), São Desidério (BA) e Montes Claros (MG). Vale observar que a ANA re-aliza pesquisas nessas áreas há mais de dois anos, com previsão de conclusão para o final deste semestre.

ANA DESTACA IMPORTÂNCIADOS AQUÍFEROS

Coordenação geral: Malu FolladorProjeto gráfico e diagramação: Yayá Comunicação IntegradaEdição: Antônio MorenoTextos: Ricardo Follador, André Santana, Delane Barros, Antônio Moreno e Wilton MercêsRevisão: Rita Canário

Este jornal é um produto do Programa de Comunicação do CBHSF Contrato nº 07/2012 — Contrato de Gestão nº 014/ANA/2010— Ato Convocatório nº 043/2011. Direitos Reservados. Permitido o uso das informações, desde que citada a fonte.

ENTENDENDO OS USUÁRIOS

O que pensam os usuários sobre a cobrança pela uti-lização das águas do rio São Francisco? Para res-

ponder a esta pergunta, aprofundar--se no perfil dos usuários e avaliar suas opiniões sobre tal sistemática, a agência delegatária da bacia, AGB Peixe Vivo, encomendou uma pesqui-sa envolvendo 402 entrevistados – algo em torno de 25% do universo de 1.633 usuários cobrados. Entre outras con-clusões, o trabalho propiciou uma re-velação contundente: o entendimento dos usuários sobre os objetivos da cobrança é baixo, considerando que 37,8%, dos entrevistados afirmaram não conhecer sua finalidade, 30,1% disseram conhecer parcialmente e 20,9% alegaram pouco conhecimento.

Nesta edição, o jornal Notícias do São Francisco aborda os resultados da pesquisa e mostra uma avaliação do trabalho pela diretora-geral da AGB Peixe Vivo, Célia Fróes, para quem “esse resultado reitera a necessidade de aprimoramento da disposição de informações sobre o assunto aos usu-ários”. A pesquisa também coletou sugestões de aplicação dos recursos arrecadados em benefício do rio. Do ponto de vista dos entrevistados, os recursos obtidos devem ser aplicados na revitalização da bacia, com ênfa-se em ações de desassoreamento e controle de erosão, reflorestamento/ plantio nas margens, proteção das nascentes, tratamento de esgotos do-mésticos e efluentes industriais, bem como na elaboração e execução de programas de educação ambiental.

O jornal traz ainda informações sobre o curso promovido pelo Comitê para aprimorar o julgamento de con-flitos no âmbito da bacia e aborda o andamento de mais quatro projetos hidroambientais nas regiões do Baixo e do Alto São Francisco, beneficiando os municípios de Uruana de Minas, Chapada Gaúcha e São Gotardo, em Minas Gerais, e Canindé de São Fran-cisco, em Sergipe.

EDITORIAL

Produzido pela Assessoria de Comunicação do CBHSF

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O seminário enfatizou a importância do aquífero Urucuia para a regularização da vazão do Velho Chico

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NOTÍCIAS DO SÃO FRANCISCO 3

O atual nível do rio São Fran-cisco, fixado em 800 me-tros cúbicos por segundo (m³/s), a partir do reserva-

tório de Sobradinho, na Bahia, e os problemas decorrentes da medida autorizada pela Agência Nacional de Águas (ANA) têm aumentado os casos de conflito pelo uso dos recur-sos hídricos na bacia do Velho Chico. Diante dessa realidade, o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Fran-cisco (CBHSF) promoverá neste mês de março o curso Gestão de Conflitos em Recursos Hídricos, com o pro-pósito de capacitar os membros do colegiado e outros participantes con-vidados.

A prioridade do curso é subsi-diar os membros da Câmara Téc-nica Institucional e Legal do Comi-tê (CTIL) – a quem cabe avaliar os processos referentes aos conflitos de uso – com informações técni-cas e jurídicas. Durante dois dias,

o professor de Engenharia Civil e Ambiental Valmir de Albuquerque Pedrosa, da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), ministrará ativi-dades de introdução aos conceitos básicos de cooperação, prevenção e mitigação de conflitos na área dos recursos hídricos, abordando exemplos nacionais e internacio-nais.

Será apresentado um panora-ma dos conflitos pelo uso dos re-cursos hídricos, seguido de método de gestão de conflitos, discussão de acordos nacionais e internacionais acerca do tema, identificação do arcabouço legal e institucional que regula a matéria, análise de casos após acordo entre as partes, além de sugestões de boas práticas para as reuniões do CBHSF sobre análi-se de conflitos.

A expectativa é reunir pelo me-nos 30 participantes para o curso. “Vamos convidar os representantes

do Ministério Público de Alagoas, Sergipe e Bahia”, informa o coorde-nador da CTIL, Luiz Roberto Porto Farias. “São órgãos com atuação destacada na bacia do Velho Chi-co, que têm realizado fiscalizações preventivas e acompanhado os con-flitos de uso que chegam ao Comi-tê. É uma ação inédita desse tipo”, complementa Farias. A formação será realizada em Maceió (AL), com duração de 16 horas e emissão de certificado reconhecido pelo Comi-tê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco.

FORMAÇÃODe acordo com o planejamen-

to elaborado pelo professor Valmir Pedrosa, após a capacitação os participantes estarão aptos a expli-car, discutir e analisar os conceitos básicos de conflitos em recursos hídricos, discutir e analisar, do pon-to de vista da cooperação, casos de repartição das águas entre diferen-tes membros do comitês de bacias, em diferentes níveis de decisão e de diferentes setores, bem como entender o impacto da atividade humana sobre os recursos hídri-cos e conhecer os elementos de um

processo de negociação aplicado a esta seara.

Ainda segundo o coordenador do curso, os participantes também estarão capacitados para “prepa-rar, organizar e se engajar em um processo de negociação de con-flitos em recursos hídricos, com condições de aplicar um conjunto de habilidades e ferramentas para dirimir tais conflitos”, informa.

Em 2015, a CTIL analisou o con-flito de uso no processo de implan-tação da adutora do Zabumbão, na Bahia. Após conciliação, as obras de ampliação da barragem foram suspensas. O objetivo era ampliar a construção para atender a sete municípios do oeste baiano, mas o Governo do Estado foi questionado sobre a quantidade de água dis-ponível para esse fim. A Câmara começa agora a analisar o conflito apresentado pela Prefeitura Muni-cipal de Piaçabuçu, na foz do Velho Chico, em Alagoas. A alegação é de que a alta salinidade da água vem afetando o abastecimento humano e a economia local. O processo está em fase de diligência, a fim de que sejam reunidas provas capazes de instaurar ou não o conflito.

CURSO CAPACITA PARA CONFLITOS DE USOO OBJETIVO DA INICIATIVA É DAR SUBSÍDIOS TÉCNICOS E JURÍDICOS AOS MEMBROS DO COMITÊ DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SÃO FRANCISCO, PARA AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS REFERENTES AOS CONFLITOS DE USO NA ÁREA, TOMANDO COMO EXEMPLOS CASOS NACIONAIS E INTERNACIONAIS.

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Curso terá como público-alvo os membros do próprio colegiado e convidados

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Prestes a completar seis anos, desde que a cobrança pelo uso da água foi instalada na Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, o CBHSF segue investindo recursos – que

chegam à ordem de R$22 milhões anuais – em me-didas preventivas contra a degradação do maior rio genuinamente brasileiro. No ano de 2015, o Comitê aplicou cerca de R$17,3 milhões, 92,5% do valor re-passado pela Agência Nacional de Águas (ANA), em ações ambientais que buscam a melhoria da bacia. Desde 2010, já foram aplicados R$ 63,3 milhões em estudos, programas e projetos que visam à recuperação hidroambiental, elaboração de planos de saneamento básico, continuidade do

Plano de Recursos Hídricos da Bacia do São Fran-cisco e ao assessoramento técnico-operacional, além de campanha social em defesa do Velho Chi-co, serviços de planejamento e elaboração de pro-grama de comunicação.

Os outros 7,5% do ano passado, aproximada-mente R$3,4 milhões, foram gastos no custeio ad-ministrativo da AGB Peixe Vivo, entidade que exerce a função de secretaria executiva do CBHSF. A empresa foi avaliada recentemente pela Comissão de Avaliação do Contrato de Gestão da Agência Nacional de Águas (CAV/ANA) e na oportunidade estabeleceu a pontua-ção 9.1 no que se refere ao desempenho de suas ati-vidades institucionais de acompanhamento das ações

executadas com recursos da cobrança pelo uso da água. Apesar dos nove décimos descontados pela Co-missão, a média final considerada pelos especialistas foi 10, uma vez que eles seguiram critérios já previstos no atual contrato de gestão. O relatório técnico é publi-citado anualmente.

No sentido de melhorar o fluxo de informações aos usuários do sistema de recursos hídricos do País, contribuindo para uma maior transparência, o Notícias do São Francisco divulga o relatório geren-cial financeiro dos repasses originários da cobrança pelo uso da água na bacia do Velho Chico, referente ao ano de 2015.

Confira a tabela abaixo:

RECURSOS DA COBRANÇA PROMOVEM MELHORIAS SOCIAIS

RECEITAS - (R$)

Data do Repasse Histórico Valor

27/03/2015 Repasse Custeio/ANA - fonte 0134. 1.150.000,00

31/03/2015 Repasse do exercício de 2015 proveniente da cobrança

1.256.391,31

15/05/2015 Repasse do exercício de 2015 proveniente da cobrança

5.981.168,24

13/07/2015 Repasse do exercício de 2015 proveniente da cobrança

3.461.638,28

08/09/2015 Repasse do exercício de 2015 proveniente da cobrança

2.541.296,30

27/10/2015 Repasse do exercício de 2015 proveniente da cobrança

3.556.489,16

10/12/2015 Repasse do exercício de 2015 proveniente da cobrança

2.314.353,71

RECURSOS RECEBIDOS ATÉ 31 DE DEZEMBRO DE 2015 20.261.337,00RENDA DE APLICAÇÃO FINANCEIRA DE 01/01 a 31/12/2015 3.803.126,90

RESGATE DO OUROCAP SEGURO FIANÇA LOCATÍCIA 50.622,93SALDO DE APLICAÇÃO FINANCEIRA DO EXERCÍCIO DE 2014

TRANSPORTADO PARA 20158.092.379,43

SALDO FINANCEIRO DO EXERCÍCIO DE 2014 TRANSPORTADO PARA 2015 54.804.649,57TOTAL GERAL 2015 87.012.115,83

CONTRATO DE GESTÃO Nº 014/ANA/2010RELATÓRIO GERENCIAL DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | PERÍODO 1º DE JANEIRO DE 2015 A 31 DE DEZEMBRO DE 2015

Despesas com recursos de custeio - 7,5% - custeio administrativo da AGB Peixe VivoFolha de Pagto (INSS, FGTS, IRRF, PIS, contribuições sindicais, férias, rescisões, 13º Salário, encargos)

2.207.974,17

Pagamento de diárias, ressarcimentos e reembolsos. 50.275,83Contratação de empresa de Auditoria Independente do exercício 2015 25.340,62Pagamento de tarifas dos serviços de energia elétrica (sede e regionais) 29.086,99Locação de equipamentos (PABX Digital) 7.699,92Serviços de Assessoria Contábil 80.746,63Pagamento de serviços gráficos, reprográficos e impressões. 11.864,29Pequenas despesas para manutenção de serviços (Pronto Pagto) 16.446,38Publicação e divulgação de Atos convocatórios e documentos oficiais em jornais 30.687,48Pagamento de serviços de telefonia fixa e móvel (sede e regionais) 65.504,40Contratos de aluguéis imóveis: IPTU, condomínio, água e taxas (sede e regionais) 208.808,19Segurança eletrônica (sede e regionais) 3.604,00Serviços especializados para revisão do planejamento sistêmico estratégico e red da governança da AGB PV

170.326,00

Serviços de agenciamento de viagens 153.459,43Serviços de locação de máquina para impressão 8.060,00Serviços postais - Contrato Correios- (sede e regionais) 15.147,38Serviço de manutenção e suporte técnico do sistema ERP SAP Business One 4.211,10Ajuda de custo para os conselheiros do Conselho de Adm, Conselho Fiscal da AGB Peixe Vivo

960,00

Material de consumo 23.349,74Manutenção dos equipamentos de Informática e instalação da rede lógica - CCR Maceió e Petrolina

9.063,00

Despesas com reparos e pintura ( Maceió e Petrolina) 3.284,28Despesa com dedetização (sede) 380,00Despesas com transporte de móveis e equipamentos - (Petrolina) 14.861,72Serviço de avaliação de imóvel (Petrolina ) 1.814,40Hospedagem de dados, home page e internet 195,00Participação em eventos e cursos 17.535,00Pagto de empresa de Limpeza e conservação (sede e regional) 54.106,00Serviços relacionados à área de medicina e segurança do trabalho 2.478,00Despesas com aquisição de equipamentos de informática 22.277,50Contratação de consultoria para pesquisa de avaliação dos objetivos da cobrança pelo uso de recursos hidricos, na bacia hidrografica do Rio São Francisco.

38.894,39

Despesa com locação de veículo 908,29TOTAL GASTO - TABELA (A) 3.279.350,13

RESUMO DESPESAS - (R$)

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NOTÍCIAS DO SÃO FRANCISCO 5

QUILOMBOLAS E INDÍGENASO Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco promoverá dois seminá-rios voltados para atendimento às comunidades tradicionais inseridas na bacia do São Francisco. De 24 a 26 de março, em Penedo (AL), acontece o II Seminá-rio Quilombola. Já de 31 de março a 2 de abril, será realizado em Paulo Afonso (BA) o IV Seminário Indígena. O evento quilombola terá mesas-redondas que irão nortear as discussões nos grupos de trabalho. O resultado dos debates será apresentado durante visita técnica à Serra da Barriga, no município de União dos Palmares (AL). O seminário indígena terá rituais, mesas-redondas e apresentação de trabalhos, contando com a participação de 150 representan-tes de povos indígenas.

CONSULTAS PÚBLICAS Em continuidade ao processo de participação social no âmbito dos trabalhos de atualização do Plano de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco para o decênio 2016-2025, neste mês de março serão realizadas quatro consultas públicas, uma em cada região fisiográfica da bacia. A primei-ra será no dia 2, das 14h às 18h, em Jacobina (BA), no Médio São Francisco. As outras consultas acontecerão nos dias: 9, em Neópolis (SE), no Baixo São Francisco; 17, em Luís Eduardo Magalhães (BA), no Médio São Francisco; 22, em Pompéu (MG), no Alto São Francisco.

NOVO CONTRATO Em reunião na sede da Agência Nacional de Águas (ANA), no dia 23 de feverei-ro, o Grupo de Acompanhamento do Contrato de Gestão do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco discutiu o atual termo aditivo do contrato de gestão envolvendo a AGB Peixe Vivo, a ANA e o comitê federal, que se encerra no final de 2016, após a renovação por um ano. Uma das grandes mudanças pleiteadas pelo Comitê do São Francisco nesse novo contrato, previsto para entrar em vigor no início de 2017, é que a entidade passe a exercer o papel de “interveniente anuente”, ou seja, o CBHSF teria o poder de decisão para alterar, por exemplo, cláusulas contratuais, e não mais apenas concordar com elas, como estabelecido no último documento.

SIMPÓSIO CIENTÍFICOO Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco oficializou, em reunião realizada em Brasília, o desejo de ter a Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) como instituição sede das atividades previstas para o I Sim-pósio da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (SBHSF), que acontecerá de 6 a 10 de junho, em Petrolina (PE). Na ocasião, um termo de cooperação técnico foi firmado entre o presidente do CBHSF, Anivaldo Miranda, o coordenador da Câmara Consultiva Regional Baixo São Francisco, Melchior Nascimento, e o reitor da universidade, Julianeli Tolentino. O evento tem a intenção de reunir pesquisadores e estudos técnico-científicos relacionados à bacia do São Fran-cisco, especialmente em áreas críticas como a governança, a dimensão social, a qualidade e quantidade da água, além da degradação de áreas ambientais.

CURTASDespesas com recursos de investimentos - 92,5%

Serviços de Planejamento e elaboração de programa de comunicação para o CBHSF

1.751.489,16

Serviços com a realização de ações para a campanha social em defesa do Rio São Francisco

1.061.677,94

Serviços de assessoramento técnico-operacional em apoio às atividades da AGB Peixe Vivo para fiscalização dos projetos contratados

951.209,09

Elaboração de Planos Municipais de saneamento básico para região do Alto São Francisco (restante)

12.552,37

Assessoria técnico-operacional para desenvolvimento de projetos em apoio às atividades do Comitê desenvolvidas pela AGB Peixe Vivo.

94.133,26

Elaboração de Planos Municipais de saneamento básico - Baixo São Francisco 1.087.745,36Elaboração de Planos Municipais de saneamento básico - Médio São Francisco. 841.918,51Elaboração de Planos Municipais de saneamento básico - Submédio São Francisco 682.616,17Atualização do plano de recursos hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco PRH-SF elaborado para o período 2004-2013

2.793.000,00

Realização de levantamento situacional fundiária das ocupações na calha, afluentes e nascentes na APA da foz do Rio São Francisco (SE)

315.476,64

Realização de levantamento e diagnóstico ambiental de nascentes nas porções média e baixa da bacia hidrográfica do Rio Piauí, estado de Alagoas

244.029,88

Execução projeto hidroambiental na sub-bacia do Rio Guavinipan, municípios de Bocaiúva, Engenheiro Navarro e Francisco Dumont/MG

410.028,72

Execução projeto hidroambiental na Lagoa das Piranhas, em Bom Jesus da Lapa/BA (restante)

2.952,58

Execução dos serviços para recuperação hidroambiental na bacia do Rio Verde, município de Ibipeba/BA

293.994,40

Execução projeto hidroambiental no entorno da barragem Junqueiro na Bacia do Riacho Riachão, município de Junqueiro e São Sebastião/AL

155.295,70

Execução projeto hidroambiental na Bacia do Rio Itapecerica, município de Divinópolis e adjacências/MG

92.064,25

Execução dos serviços para recuperação hidroambiental na bacia do Rio das Rãs, Bom Jesus da Lapa/BA.

627.983,13

Execução projeto hidroambiental na Bacia do Rio Jacaré, municípios de Lagoa da Prata e Santo Antônio do Monte/MG

117.263,28

Execução projeto hidroambiental na Sub-bacia do Rio Salitre em Morro do Chapéu/BA. 571.092,82Execução de projeto hidroambiental na bacia do Alto Rio Piauí, municípios de Arapiraca, Junqueiro e Limoeiro de Anadia, Estado de Alagoas.

127.118,83

Execução projeto hidroambiental na bacia do Rio Boa Sorte - Catolândia/BA 451.827,94Serviços de consultoria e assessoria especializada para estudo das vazões reduzidas em caráter emergencial no Rio São Francisco a partir da UHE Sobradinho e proposição de alternativas que garantam o uso múltiplo das águas

63.935,16

Execução projeto de apoio ao Programa de Fiscalização Preventiva Integrada - FPI

1.002.774,07

Execução projeto hidroambiental na bacia do Rio São Desidério - São Desidério/BA 401.269,08Execução projeto hidroambiental na bacia do Córrego Pastos dos Bois, Uruana de Minas/MG

458.769,16

Execução projeto hidroambiental no entorno do lago de Três Marias, município de Três Marias/MG

377.750,49

Execução projeto hidroambiental na bacia do Ribeirão Extrema Grande, municípios de Felixlândia e Três Marias/MG

521.554,76

Execução projeto hidroambiental na bacia do Rio Riacho Brejão, município de Santa Maria da Vitória/BA

455.549,82

Diárias de viagens para membros custeados do CBHSF 426.031,70Publicação e divulgação de Atos convocatórios e extratos dos contratos dos projetos em jornais

141.887,67

Passagens aéreas e terrestres para atendimento aos eventos: plenárias, reuniões de câmaras técnicas, oficinas, seminários, reuniões de diretoria, reuniões de grupos técnicos e outros

777.607,90

Apoio à participação em eventos e reuniões 31.181,04Despesas com contratação de material institucional para fortalecimento e divulgação da marca CBHSF 14.350,00

TOTAL GASTO EM AÇÕES E PROGRAMAS RELACIONADOS- TABELA (B) 17.358.130,88

TOTAL GASTO -(CUSTEIO) - TABELA (A) 3.279.350,13TOTAL GASTO EM AÇÕES E PROGRAMAS RELACIONADOS(INVESTIMENTO) - TABELA (B)

17.358.130,88

SOMATÓRIO GERAL (A+B) 20.637.481,01 DISCRIMINAÇÃO DO RESULTADO FINANCEIRO SALDOSTOTAL GERAL - Saldo Gerencial (R$) (*) 66.374.634,82

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O Comitê da Bacia Hidro-gráfica do Rio São Fran-cisco já concluiu cerca de 30 projetos hidroam-

bientais em todas as regiões fisio-gráficas da bacia do Velho Chico, resultantes do investimento de cer-ca de R$21 milhões provenientes da cobrança pelo uso das águas. Até 2019, o Comitê planeja realizar mais 15 projetos, com investimento de mais R$ 28 milhões. Quatro de-les foram apresentados às comu-nidades no mês de fevereiro, tendo como alvo os municípios de Uruana de Minas, Chapada Gaúcha e São Gotardo, em Minas Gerais, e Canin-dé de São Francisco, em Sergipe.

Em comum, os projetos no Alto São Francisco apontam para medi-das de preservação das águas do Velho Chico (ou seus afluentes), a

exemplo da construção de curvas de nível para conter a velocidade da água da chuva e o assoreamento do rio. Estão previstas ainda obras para o cercamento de nascentes, visando à proteção das matas cilia-res, fundamentais para a preserva-ção ambiental.

“Com as ações, os produtores rurais, assim como toda a comunida-de de Pasto dos Bois, localizada em Uruana de Minas, onde passa o rio Urucuia, um dos importantes con-tribuintes do São Francisco, serão beneficiados”, prevê o membro da Câmara Consultiva Regional do Alto São Francisco, instância do CBHSF e demandante do projeto, Júlio Ayala.

Os Termos de Referência (TDRs) dos novos projetos em território mineiro foram elaborados pela Companhia Brasileira de Projetos e

Empreendimentos (Cobrape), con-tratada pelo CBHSF. A etapa que segue, após a aprovação dos TDRs pelos demandantes de cada locali-dade, é o processo de licitação para realização das obras em cada uma das cidades.

OBRAS NO BAIXO O município de Canindé do São

Francisco, em Sergipe, será con-templado com obras de recupera-ção hidroambiental financiadas pelo CBHSF. A proposta, apresentada pelo Ministério Público do Estado e aprovada pela Câmara Consultiva Regional do Baixo São Francisco, será a primeira a prever o pagamen-to por serviços ambientais, o que deve servir de modelo para outras regiões da bacia.

O projeto para execução das obras foi elaborado pela empresa Cobrape, contratada por licitação, e apresentado em meados de maio, na sede do MPE sergipano. Após os ajustes necessários, será feita a lici-tação para materialização das obras, que preveem construções de barra-

ginhas e cercamento, entre outros.O secretário do Comitê, Maciel

Oliveira, participou da reunião de apresentação do projeto. Segun-do ele, o modelo apresentado pelo MPE já havia sido aprovado ante-riormente pela Agência Nacional de Águas (ANA) em concurso na-cional. “O que demonstra a alta viabilidade na sua execução, mas para se materializar no âmbito do Comitê houve ajustes, que foram aprovados em reunião no Ministé-rio Público”, resume Maciel.

A promotora da área de Meio Ambiente do MPE, Allana Costa, diz que apresentou a proposta ao Comi-tê pelo fato de o município já possuir cadastros de diversos produtores de água, ou seja, proprietários de terras determinados a preservar nascen-tes. A contrapartida da prefeitura para execução das obras é fazer o pagamento aos produtores de água, aliás, uma das condições para a via-bilidade do projeto. Já estão asse-gurados recursos suficientes para a remuneração pelos próximos quatro anos.

CBHSF INICIA NOVOS PROJETOS HIDROAMBIENTAIS

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As intervenções incluem o cercamento de nascentes, visando à proteção das matas ciliares

QUATRO NOVOS PROJETOS HIDROAMBIENTAIS ESTÃO EM ANDAMENTO NA BACIA DO RIO SÃO FRANCISCO, BENEFICIANDO TRÊS MUNICÍPIOS MINEIROS E UM SERGIPANO. INICIATIVA DO COMITÊ DO SÃO FRANCISCO, AS OBRAS VISAM RECUPERAR ÁREAS DEGRADADAS E CRIAR NOVAS ALTERNATIVAS DE PRESERVAÇÃO AMBIENTAL.

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NOTÍCIAS DO SÃO FRANCISCO 7

Com o objetivo de avaliar a opinião dos usuários sobre a cobrança pela utilização das águas do rio São Francisco, a

agência delegatária da bacia, AGB Peixe Vivo, encomendou uma pesquisa envol-vendo 402 entrevistados, o que representa algo em torno de 25% do universo de 1.633 usuários cobrados. Para a realização da pesquisa foi contratada a Impom Pesqui-sas e Inteligência Competitiva. As entrevis-tas foram feitas por telefone, tendo como instrumento um questionário estruturado pela Agência Nacional de Águas (ANA). Houve uma tentativa de contato com todos os usuários cobrados da bacia, garantin-do, assim, um erro amostral de 4,25%. Os dados foram tabulados por meio de um software estatístico que permitiu o trata-mento qualitativo e quantitativo, gerando tabelas e gráficos que ilustravam as va-riáreis em estudo (toda a pesquisa pode ser acessada no endereço http://cbhsa-ofrancisco.org.br/contrato-de-gestao/relatorios-de-gestao/).

A pesquisa apontou que o entendi-mento dos usuários sobre os objetivos da cobrança pelo uso das águas é bai-xo, sendo que 37,8%, dos entrevistados afirmaram não conhecer os objetivos da cobrança, 30,1% disseram conhecer parcialmente e 20,9% alegaram pouco conhecimento. Apenas 11,2% dos pes-quisados têm esse conhecimento (5,2% conhecem muito e 6,0% conhecem to-talmente). Para a diretora-geral da AGB Peixe Vivo, Célia Fróes, “esse resultado reitera a necessidade de aprimoramen-

to da disposição de informações sobre o assunto aos usuários”.

NOVAS ESTRATÉGIASA pesquisa também coletou suges-

tões de aplicação dos recursos arreca-dados em benefício do rio. As principais sugestões dos entrevistados foram no sentido de aplicar os recursos na revita-lização da bacia, com ênfase em ações de desassoreamento do rio e controle de erosão, reflorestamento/plantio nas suas margens, proteção das nascentes da bacia, tratamento de esgotos domés-ticos e efluentes industriais, bem como elaboração e execução de programas de educação ambiental e capacitação dos usuários.

Célia Fróes acredita que, de posse dos resultados da pesquisa, o CBHSF poderá criar “estratégias de ampliação do conhecimento das suas funções, competências e ações, trazendo com isso conhecimento também sobre a co-brança, a agência e os demais entes do Sistema Nacional de Recursos Hídri-cos”, conforme pontuou.

Essa foi a primeira pesquisa de avaliação desde a implementação da cobrança na bacia, há cinco anos. “Será importante torná-la periódica, para que os resultados de pesquisas posteriores possam ser comparados, de forma a avaliar se os aperfeiçoamentos imple-mentados deram resultado ou requerem aprimoramento”, afirma Célia Fróes. Confira a entrevista com a diretora-geral da AGB Peixe Vivo na página 8.

FLUVIAIS

ESTREIA DE VELHO CHICOEstreia em março a já aguardada novela Velho Chico, produção da Rede Globo. Entre outras novidades, o folhetim apresenta em destaque no elenco estelar o ator Rodrigo Santoro, que deu uma pausa em sua carreira internacional para voltar à televisão brasileira. O texto, de Edmara Barbosa e Bruno Luperi, conta com a supervisão de Benedito Ruy Barbosa.

ENCOB EM SALVADORJá está confirmado o XVIII Encontro Nacional de Comitês de Bacias Hidrográ-ficas. Este ano, o evento será realizado em Salvador, de 3 a 8 de julho, e terá como sede o Hotel Bahia Othon Palace, no bairro de Ondina. Na programação do evento haverá espaço para intercâmbio de experiências de cada região do Bra-sil, além de debates e exposições sobre a cultura dos povos da bacia do rio São Francisco.

CARNAVAL PROLONGADO As folias carnavalescas se prolongaram na bacia do rio São Francisco. A ressaca do carnaval aconteceu no município ribeirinho de Penedo, em Alagoas, no dia 28 de fevereiro, mobilizando a comunidade de “Raimundinho”, localizada no centro da cidade, para a festa “Raimundinho Frevo e Folia”. A animação ficou por conta de cortejos, bandas e apresentações culturais.

TRANSPOSIÇÃO1No final de fevereiro, uma caravana formada por membros da Igreja Católica (bispos, padres e pessoas ligadas às pastorais sociais), de organizações da so-ciedade civil e representantes de universidades e do governo federal visitou as obras de transposição do Velho Chico. A viagem, organizada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), começou pela barragem Armando Ribei-ro, no município de Itajá (RN), e terminou em Salgueiro (PE). Um dos objetivos da expedição foi conhecer de perto a realidade dos ribeirinhos e observar os im-pactos da transposição na vida das pessoas, além de promover articulação entre instituições.

TRANSPOSIÇÃO 2Lideranças comunitárias e religiosas realizaram uma mobilização na cidade de Boa Ventura, no sertão paraibano, no intuito de chamar a atenção do governo federal para a necessidade de inclusão do rio Piancó no projeto de transposição do São Francisco. Os manifestantes querem que as águas do Velho Chico abas-teçam o Piancó, que é um dos principais rios formadores da bacia Piranhas-Açu. A manifestação foi liderada pelo padre Djacy Brasileiro, que reforçou que a região enfrenta sérios problemas por falta de água e que o povo precisa do Velho Chico

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PESQUISA REVELA OPINIÃO SOBRE COBRANÇA PELO USO DAS ÁGUAS

PESQUISA COM USUÁRIOS DA COBRANÇA

Alguns resultados apontados pelo estudo, que avaliou o grau de conhecimento dos usuários sobre os objetivos da cobrança pelo uso da água do rio São Francisco:

Page 8: Jornal CBHSF - nº 40

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A AGB Peixe Vivo apresentou re-centemente o resultado de uma pesquisa de opinião realizada com os usuários da bacia hidrográfica do rio São Francisco. O que moti-vou essa pesquisa? Dois motivos determinaram a rea-lização dessa pesquisa: o primeiro deles, em cumprimento à meta de Avaliação da Cobrança pelo uso dos recursos hídricos da bacia, previs-ta no Contrato de Gestão firmado entre a AGB Peixe Vivo e a ANA, para o ano de 2015; o segundo mo-tivo foi o interesse do CBHSF e da AGB em conhecerem a percepção dos usuários que pagam pelo uso das águas da bacia do São Fran-cisco, visando ao aperfeiçoamento da comunicação e da aplicação dos recursos da cobrança.

De acordo com os resultados apre-sentados, como está o nível de co-nhecimento dos usuários acerca das ações realizadas pelo Comitê? A pesquisa revelou que 41,3% dos usuários cobrados conhecem o CBHSF só de “ouvir falar” e que 34,3% o conhecem efetivamente. Diante desse resultado, podemos concluir que a maioria alegou conhecer o CBHSF, embora não profundamente. A grande maioria dos entrevistados (70,4%) disse não conhecer nada das ações que vêm sendo implementadas com os recursos da cobrança, enquan-to apenas 3,9% afirmam conhecer muito ou totalmente. O resultado demonstra a necessidade de de-senvolvermos uma comunicação específica para esse público, ex-pondo as competências, funções e ações que o CBHSF tem desenvol-vido com os recursos arrecadados pela cobrança.

Em sua avaliação, como essa pes-quisa contribuirá para o fortaleci-mento do Comitê, enquanto porta--voz das demandas dos usuários das águas do Velho Chico?O CBHSF poderá criar estratégias de ampliação do conhecimento

das suas funções, competências e ações. Com isso, também pro-moverá conhecimento sobre a cobrança, a agência e os demais entes do Sistema Nacional de Re-cursos Hídricos, além de efetivar o aperfeiçoamento da comunicação com esse público especificamente.Como estamos falando da primei-ra pesquisa de avaliação em cinco anos de implementação da co-brança na bacia do São Francisco, será importante torná-la periódi-ca, a fim de que os resultados de pesquisas posteriores sejam com-parados e nos permitam avaliar se os aperfeiçoamentos implementa-dos pelo Comitê e pela AGB Peixe Vivo deram resultado ou precisam ser aprimorados.

O Tribunal de Contas da União (TCU), através do Relatório de Le-vantamento da Gestão de Bacias

Hidrográficas dos Rios Federais em Minas Gerais, atestou a ex-celência do desempenho da AGB Peixe Vivo como agência delega-tária do CBHSF e do CBH Rio das Velhas. Qual a importância desse reconhecimento?Ser reconhecido por um órgão como o TCU é uma afirmação de que estamos no caminho certo. A AGB Peixe Vivo vem trabalhando de forma institucionalizada, com planos e objetivos bem definidos, o que nos faz alcançar um plane-jamento de excelência na gestão de recursos hídricos da bacia hi-drográfica do rio São Francisco. O bom resultado é um reflexo da nossa seriedade no gerenciamento dos recursos. Prezamos pela boa participação social e transparência na aplicação das finanças, visando sempre à melhoria contínua dos processos. O apoio do CBHSF e do CBH Rio das Velhas também foi de suma importância para atingirmos esse grau de excelência.

Para o ano de 2016, em se tratan-do de continuar dando suporte às ações e ao projeto do CBHSF, quais são as metas levantadas pela AGB Peixe Vivo? A AGB Peixe Vivo, juntamente com o CBHSF, tem como meta para 2016 a conclusão da atualização do Plano de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfico do Rio São Francisco, por se tratar de um im-portante instrumento norteador das ações de revitalização. Outras ações previstas são a elaboração de cerca de 30 Planos Municipais de Saneamento para os municípios da bacia, a finalização dos proje-tos hidroambientais em execução, a contratação de novos projetos definidos pelo CBHSF, o apoio ao processo eleitoral para o próximo mandato dos membros do Comitê e o fortalecimento institucional do Comitê por meio da execução do plano de comunicação, mobiliza-ção e publicação de documentos informativos.

A DIRETORA-GERAL DA AGB PEIXE VIVO (AGÊNCIA DELEGATÁRIA DO COMITÊ

DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SÃO FRANCISCO), CÉLIA

FRÓES, COMENTA NESTA ENTREVISTA OS RESULTADOS DA PESQUISA DE AVALIAÇÃO

DA COBRANÇA PELO USO DAS ÁGUAS. FORAM OUVIDOS MAIS

DE 400 USUÁRIOS COBRADOS E O RESULTADO SERÁ APLICADO

NO APERFEIÇOAMENTO DA COMUNICAÇÃO ENTRE O CBHSF E OS USUÁRIOS

DA BACIA. CÉLIA FRÓES TAMBÉM FALA SOBRE A PARCERIA ENTRE A

AGÊNCIA DELEGATÁRIA E O COMITÊ, QUE JÁ GARANTIU

RECONHECIMENTO INSTITUCIONAL, E DESTACA

ALGUNS PROJETOS PARA ESTE ANO.

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GESTÃO DE EXCELÊNCIACÉLIA FRÓES

A AGB PEIXE VIVO VEM TRABALHANDO DE FORMA

INSTITUCIONALIZADA, COM PLANOS E OBJETIVOS

BEM DEFINIDOS, O QUE NOS PERMITE ALCANÇAR

UM PLANEJAMENTO DE EXCELÊNCIA NA GESTÃO DE

RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA HIDROGRÁFICA DO

RIO SÃO FRANCISCO