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GOIABEIRAS REGIÃO AEROPORTO, JABOUR, SOLON BORGES, SEGURANÇA DO LAR, ANTÔNIO HONÓRIO, MARIA ORTIZ E GOIABEIRAS Base da Guarda Municipal Comunitária garante reforço na segurança PÁG.4 OUTUBRO DE 2014 ANO 1 | NÚMERO 3 Centro de Convivência da 3ª Idade: saúde e alegria Maria Terezinha, de 72 anos, e Evany Almeida, 96 : “Aqui conquistamos qualidade de vida” PÁG.3 6 www.vitoria.es.gov.br @VitoriaOnLine facebook.com/vitoriaonline instagram.com/vitoriaonline Oportunidade de recomeço com o programa “Onde Anda Você?” Aeróbica noturna promove vida saudável na praça Três de Maio PáG.05 PáG.08 21ª Festa das Paneleiras reforça tradição secular Lazer para a comunidade no Centro Esportivo Novo jeito de aprender na Educação Ampliada Melhorias na EMEF JK entram na reta final No manguezal, a paneleira Ilza, a mais velha em atividade, preserva o ofício com o apoio das jovens Mariane e Lílian Cheias de alto-astral, as aulas animam as noites da região A quadra já está coberta e as obras do auditório avançam Oficina de percussão é uma das opções para os estudantes Novo espaço em Goiabeiras oferece escolinha de futebol PáG.10 PáG.08 PáG.09 PáG.09

Jornal Cidade - Goiabeiras

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Page 1: Jornal Cidade - Goiabeiras

GOIABEIRASregiãoAeroporto, JAbour, Solon borgeS, SegurAnçA do lAr, Antônio Honório, mAriA ortiz e goiAbeirAS

Base da Guarda Municipal Comunitária garante reforço na segurança PÁG.4

outubro de 2014Ano 1 | nÚmero 3

Centro de Convivência da 3ª Idade: saúde e alegriaMaria Terezinha, de 72 anos, e Evany Almeida, 96 : “Aqui conquistamos qualidade de vida” PÁG.3

6 www.vitoria.es.gov.br

@VitoriaOnLine facebook.com/vitoriaonline instagram.com/vitoriaonline

Oportunidade de recomeço com o programa “Onde Anda Você?”

Aeróbica noturna promove vida saudável na praça Três de Maio

pág.05

pág.08

21ª Festa das Paneleirasreforça tradição secular

Lazer para a comunidade no Centro Esportivo

Novo jeito de aprender na Educação Ampliada

Melhorias na EMEF JK entram na reta final

No manguezal, a paneleira Ilza, a mais velha em atividade, preserva o ofício com o apoio das jovens Mariane e Lílian

Cheias de alto-astral, as aulas animam as noites da região

A quadra já está coberta e as obras do auditório avançam Oficina de percussão é uma das opções para os estudantes Novo espaço em Goiabeiras oferece escolinha de futebol

pág.10

pág.08pág.09pág.09

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2V I TÓ R I A - ES

Para aperfeiçoar o ge-renciamento de Vitória, cui-dando ainda melhor de cada um dos bairros, a Prefeitura redividiu a cidade em nove regiões administrativas (até 2003 eram sete).

A mudança foi feita por meio da Lei no 8.611, publi-cada no Diário Oficial de 2 de janeiro deste ano. As nove regiões são: 1 - Centro, 2 - Santo Antônio, 3 - Jucutu-quara, 4 - Maruípe, 5 - Praia do Canto, 6 - Goiabeiras, 7 - São Pedro, 8 - Jardim Cam-buri e 9 - Jardim da Penha.

Em cada uma dessas re-giões há uma Gerência Re-gional, que conta com equi-pe própria para atender as demandas. Coordenada por Erildo José Ferreira, a Regio-nal 6 - Goiabeiras não espera as demandas chegarem.

“Andamos pelos bairros procurando os problemas para resolvê-los”, destaca o gerente. Segundo Erildo, algumas demandas chegam pelas lideranças comunitá-rias e também são atendidas as reclamações e sugestões feitas pelo 156.

A equipe de Erildo tem dez pessoas: Claudete Fon-seca, Diva de Oliveira, Ta-nia Constantino, Rita Basini, Reinaldo Bauer, Jaime Car-neiro, Vanderli Santanna e João Martins (foto acima), além de Artur Nunes e Vil-cyene Rangel.

Até o ano passado, a Re-gião 6 abrigava outros bair-

JAR

DIM

C

AM

BU

RI

BAÍA DE VITÓRIA

SERRA

VITÓRIA

AEROPORTO

MARIA ORTIZ

MATA DA PRAIA

BAIRRO REPÚBLICA

JARDIM DA PENHA

SOLON BORGES

JABOUR

SEGURANÇA DO LAR

ANTÔNIO HONÓRIO

GOIABEIRAS

13

2

45

7 9

68

Região 6

Vitória

• Endereço: Rua Luíz José Barbosa, 95, Bairro República / Telefone: 3327-1644

• Horário de atendimento: das 8 às 18 horas

REGIONAL 6 – GOIABEIRAS

Mais perto do cidadão com nove Regionais

INfORMAtIvO dA PRefeItuRA MuNICIPAL de vItóRIA

Região 6 - Ano 1 – número 3outubro de 2014

Secretária de Comunicação Margô Devos

[email protected]

Subsecretária de Imprensa Kennya Gava Pinheiro

[email protected]

Subsecretária de Marketing Janaína Frechiani Lara Leite

[email protected]

Subsecretário de Comunicação Institucional

Jaldecy Pereira da Silva [email protected]

Produção, projeto e textos Ás Comunicação - 3347-0163

ediçãoEliza Zamagna/

Ás Comunicacão

textos Anderson Cacilhas,

Eliza Zamagna, Filipe de Paula,

Vanessa Ferrari e Viviann Barcelos

Revisão Edlamara Conti/PMV

Matheus Thebaldi/PMV Eliza Zamagna

diagramação Charles Santos/

Ás Comunicacão

fotos Luy Costa

Pablo Baptista/ Ás Comunicacão e Arquivo Regional 6

Apoio Secretaria de Comunicação

da Prefeitura de Vitória

É autorizada a reprodução dos textos aqui contidos desde que

citada a fonte. Sugestões e críticas podem ser enviadas para o e-mail: [email protected]

Conheça mais um pouco da sua região

alô morador!

Como você já per-cebeu, prezado leitor, este infor-

mativo fala de Vitória e representa mais um ca-nal de comunicação que se integra ao modelo de gestão compartilhada adotado pela Prefeitura para ouvir os moradores e incentivar a participa-ção popular.

Essa forma compar-tilhada de administrar a cidade tem o objetivo de envolver a população nas escolhas das ações da Prefeitura e permite so-lucionar problemas reais das comunidades.

Um dos mecanismos criados para transformar a Gestão Compartilhada em realidade é o Gabine-te Itinerante, uma série de audiências públicas que levam o prefeito e o secretariado a discutir, nos bairros, os proble-mas e as sugestões locais.

E o Jornal Cida-de nasce com o mes-mo objetivo, ouvindo os moradores e dando transparência às ações da municipalidade para melhorar a qualidade de vida de quem mora e tra-balha aqui.

Para aproximar ain-da mais os moradores da realidade da cidade, e também para conhecer melhor as demandas da comunidade, cada uma das nove regiões admi-nistrativas em que Vitó-ria é dividida tem o seu próprio informativo.

Esta edição é voltada para a Região 6 - Goia-beiras, formada por sete bairros: Aeroporto, Jabour, Solon Borges, Segurança do Lar, Antô-nio Honório, Maria Ortiz e Goiabeiras.

Queremos ouvir a sua opinião. Não se aca-nhe nem para criticar. Juntos, faremos uma Vi-tória a cada dia melhor.

Boa leitura!

Claudete fonseca, diva de Oliveira, tania Constantino, Rita Basini, Reinaldo Bauer, Jaime Carneiro, vanderli Santanna, erildo ferreira e João Martins

ros que hoje integram as Re-gionais 8 (Jardim Camburi) e 9 (Jardim da Penha).

Entre os serviços exe-cutados pela Regional des-tacam-se a manutenção dos equipamentos públicos, pe-quenas obras nas ruas, lim-peza de redes de drenagem e

das coletoras e caixas-ralo, pedidos de demolições em locais de fácil acesso, etc.

As Regionais também atendem as solicitações de deslocamento de mobiliário de edificações em situação de risco, sinalizações, entre outros serviços.

Page 3: Jornal Cidade - Goiabeiras

3REGIÃO GOIabEIRas6

Convivência saudável para a terceira idade

• Como participar: Basta ser morador de vitória, ter a partir de 60 anos e preencher a ficha de cadastro no local

• Atividades oferecidas: Alongamento, ateliê de costura e arte-sanato, congo, coral, educação de jovens e adultos (eJA), ginástica, ioga, informática, oficina de memória, palestras educativas, pilates, reforço muscular, teatro, entre outras

• Horário: de segunda a sexta , de 7 às 12 horas e de 13 às 18 horas

• Endereço: Rua Professor expedito Ramos Bogea, 40, Maria Ortiz

“Saí de uma longa de-pressão e me tornei uma pessoa feliz com o apoio que encontrei aqui”. A afirma-ção é de Ana Luzia da Silva, uma senhora de 64 anos, que frequenta o Centro de Convivência da 3ª Idade de Maria Ortiz.

O local é um espaço de vivência, diversão e apren-dizado, onde os idosos rea-lizam diversas atividades gratuitamente. Ana Luzia garante que o Centro de Convivência a ajudou muito: “Aqui me curei, fiz amigos e me sinto em família”.

A intenção é tirar o idoso do sedentarismo e do isola-mento, por meio de ações que valorizam a autoestima e melhoram a qualidade de vida. Eles praticam ativida-des físicas, educativas, cul-turais, de cidadania e socia-

bilidade. Algumas das atividades

desenvolvidas no Centro de Convivência até estimulam o aumento da renda pessoal e familiar do participante. Na Região 6, o diferencial do es-paço são as aulas de congo, que fazem muito sucesso.

A pessoa mais velha no Centro de Convivência é Evany Almeida, 96, que frequenta o espaço desde a inauguração em 2001. “Aqui aprendi a ler e a escrever e a fazer várias atividades”, conta, ao lado da amiga Ma-ria Terezinha Rodrigues, 72.

As aulas de pilates são as preferidas das amigas Ana Lucia da Silva, Creuza Azzari e Creuza dos Santos. Elas vão em todas as aulas e elogiam as atividades. “Faço pilates e informática. É ótimo”, afir-ma Creuza dos Santos.

Em Vitória, saúde é prioridade total. Os investimentos no se-

tor conferem ao município conquistas importantes, como a primeira colocação entre as capitais no Índi-ce de Desempenho do SUS (IDSUS) e o título de melhor

atendimento em saúde bucal do País, concedido em agos-to pelo Conselho Federal de Odontologia.

O reconhecimento é fruto da ampla rede de as-sistência municipal. Além de 30 unidades básicas e dois prontos-atendimentos (São

Pedro e Praia do Suá), Vitória tem dois modernos Centros de média e alta complexida-des: o Municipal de Especia-lidades (CME) e o de Espe-cialidades Odontológicas (CEO), em Mário Cypreste.

As instalações dos dois Centros de Especialidades

ganharam novos equipa-mentos e tiveram sua capa-cidade ampliada. No CEO, são realizados quase 2 mil atendimentos por mês, em seis especialidades. Já no CME, a média é de 10 mil atendimentos mensais em 16 especialidades.

Quem frequenta o CME só tem elogios, como a do-méstica Maria Odete Nas-cimento, de 50 anos, mo-radora do bairro Grande Vitória. “Faço fisioterapia toda semana. O tratamento é muito bom e já senti me-lhoras”.

Melhor atendimento do BrasilAlém de liderar o ranking do SUS entre as capitais, Vitória acaba de conquistar o título de melhor serviço em saúde bucal do País

EspecialidadesAs consultas e exames devem ser agendados por meio do atendimento das unidades de Saúde de vitória

Maria Odete faz fisioterapia no Centro Municipal de especialidades

Ana (de amarelo): “Saí de uma longa depressão e me tornei uma pessoa feliz com o apoio que encontrei aqui”

O Centro de especialidades Odontológicas atende 2 mil pessoas/mês

SaÚde

Centro de Convivência da 3ª Idade de Maria Ortiz

Creuza Azzari, Creuza dos Santos e Ana Lucia: pilates mantém a saúde

Page 4: Jornal Cidade - Goiabeiras

4V I TÓ R I A - ES

Vitória terá 207 câmerasEm pouco tempo, to-

das as regiões de Vitória se-rão monitoradas 24 horas por dia por 207 câmeras. A Central Integrada de Ope-ração e Monitoramento (CIOM) vai contar com 165 novas câmeras, parte delas já recebidas, que se somam aos outros 42 equipamen-tos que o município tinha até 2013.

“A segurança melho-rou consideravelmente. A Guarda Municipal está mais presente e mais equi-

pada”. É o que diz o auxi-liar administrativo Carlos Henrique Theodoro, de 39 anos, morador do bairro Estrelinha.

As novas câmeras são modernas e podem girar em 360º, com alcance de 1 km e capacidade para vi-giar até três ruas.

Os equipamentos ge-ram imagem de alta defi-nição e podem reconhecer o rosto de um suspeito ou mesmo a placa de um carro a até 400 metros.

Tudo é monitorado por agentes da Guarda Municipal, que acionam equipes ao primeiro sinal de problema.

A implantação da Guarda 24 Horas, medida adotada pela Prefeitura em abril do ano passado, já teve um impacto posi-tivo na redução de crimes contra o patrimônio na região central: diminuiu 60% comparando-se o primeiro semestre de 2013 com o de 2014.

Na Central de Monitoramento, agentes treinados acompanham a movimentação em toda a cidade

ComPromISSo

A base da Guarda Comunitária, instalada este ano em Goiabeiras, agiliza o atendimento aos bairros da região

Ando tranquila pelo bairro, sem medo.A segurança que temos me faz sentir em paz”.

Maria de Fátima PereiraDona de casa, de 58 anos, moradora de Maria Ortiz

Mais guardas treinados e câmeras em toda a cidade

Investir em segurança é prioridade

Com investimentos in-tegrados na seguran-ça e no social, Vitória

eleva, a cada dia, a qualidade de vida dos cidadãos. É o que acontece na Região 6, onde o reforço na presença da Guar-da Municipal, aliado à oferta de lazer e formação profissio-nal, vem transformando a ro-tina da comunidade.

Desde o início do ano, a região abriga uma base da Guarda Comuni-tária, localizada ao lado da Praça Três de Maio, em G o i a b e i r a s . Além de agi-lizar a chega-da dos agentes aos locais de ocorrência, o espaço estabe-lece um ponto de referência, das 9 às 18 horas, para moradores e comerciantes.

O univer-sitário Cristian Carriço (foto), de

22 anos, morador de Maria Ortiz, diz que a falta de se-gurança, que já foi uma mar-ca negativa do bairro, está ficando para trás. “Sempre vejo os agentes na rua e me sinto mais seguro”, declara.

Quem também come-mora as melhorias na segu-rança da cidade é o comer-ciário Luiz Carlos Barbosa, 54 anos. Ele trabalha há mais de 25 no Centro de Vitória e afirma que a realidade do bairro mudou com a insta-

lação de um Posto Avançado da Guarda, no segundo se-

mestre deste ano.“Antes eu tinha

muito medo, pois ocorriam assaltos até à luz do dia. Hoje está bem melhor”, consi-dera Luiz Carlos.

Segundo infor-mações da Guarda Municipal, o uso de drogas nas ruas tam-bém caiu bastante, principalmente na madrugada, desde que começaram as rondas noturnas.

Page 5: Jornal Cidade - Goiabeiras

5REGIÃO GOIabEIRas6

Oportunidade para recomeçar“oNde aNda VoCÊ?”

Programa de reinserção familiar e comunitária da Prefeitura ajuda a população em situação de rua a encontrar um novo caminho

Roberto dos Reis, Leo-nilio Pereira Ramos e Valdemiro Trindade

viveram mais de 10 anos pelas ruas de Vitória, sem perspectivas, até serem aco-lhidos pelo programa “Onde Anda Você?”, da Prefeitura, e começarem a reescrever suas histórias de vida.

Criado em 2013, o pro-grama reúne 10 projetos de diferentes áreas e tem como objetivo humanizar e rein-serir na sociedade as pessoas que, por motivos diversos, passaram a viver nas ruas.

“O programa é a opor-tunidade para quem tem força de vontade, quer mu-dar de vida, mas não sabe como”, afirma Roberto, 45 anos, que já trabalha como motorista, após tratamento no Centro de Atenção Psi-cossocial em Álcool e Ou-tras Drogas.

Ele mora com Leonilio, 49, e Valdemiro, 54, além de mais duas pessoas, na Casa República, um espaço temporário para as pessoas desenvolverem sua autono-mia financeira, mas ainda recebendo assistência.

“Aqui dividimos tarefas e nos fortalecemos, sempre um ajudando o outro”, diz Valdemiro. “Muita gente acreditou em mim e vou fazer de tudo para não de-cepcionar”, afirma Roberto, que agora sonha em ter sua própria casa e reconquistar a confiança da família.

Manoel, com a sobrinha Keislayne, comemora a volta do irmão Rodrigo, que viveu seis anos na rua

Abordagem é a entradapara a reinserção social

732 pessoas identificadas no início do programa505 acolhidas55 voltaram para as suas famílias

Assistentes sociais, psicólogos e educado-res formam as equipes do Serviço Especializado em Abordagem Social, que executam a primeira etapa do programa “Onde Anda Você?”: buscar mo-radores em situação de rua e tentar resolver suas necessidades imediatas.

Esse trabalho permi-

te que as pessoas tenham contato com os programas de reinserção familiar e comunitária. A aborda-gem é feita diariamente mesmo com quem resiste a deixar as ruas. A partir das demandas de cada um, são oferecidos os vários serviços disponíveis nas diversas áreas de atuação.

Foi o que aconteceu

com Rodrigo Falcão, 37 anos, que, após seis anos nas ruas, voltou a mo-rar com os irmãos Ma-noel, 38, e Fabiana, 33, e a sobrinha Keislayne, 8 , no bairro Resistência. “Agradeço o carinho e a atenção que recebi do pessoal da abordagem. Isto me ajudou a voltar para família”, garante.

Conheça algumas ações do “Onde anda você?”

- Serviço Especializado em Abordagem Social: equipes buscam identificar as deman-das dos moradores de rua e colocá-los em contato com serviços que possibilitem sua reinserção familiar e comunitária.

- Consultório na Rua: Quatro equipes multiprofissionais prestam cuidados básicos de saúde aos moradores de rua.

- Centro de Atenção Psicossocial em Álcool e Outras Drogas (CapsAD): Atende jovens e adultos, a partir dos 18 anos de idade, com problemas relacionados ao uso de drogas.

- Centro de Referência Es-pecializado de Assistência Social para População de Rua: Pessoas em situação de rua são acolhidas, recebem

cuidados com a higiene pes-soal e podem se alimentar. Localizado em Mario Cypres-te, o espaço ainda oferece atividades que visam à cons-trução da autonomia.

- Casa República: espaço idealizado para acolher ex-moradores de rua, tempo-rariamente. O objetivo é dar suporte na transição para o estilo de vida formal.

Leonilio, Roberto e valdemiro: trocaram as ruas pela Casa República

COMO ACIONAR A PREfEITuRA:

A população pode acionar as equipes de Abordagem de Rua de segunda a domingo, inclusive feriados, das 8 horas até meia-noite, ligando para o fala Vitória 156

Page 6: Jornal Cidade - Goiabeiras

6V I TÓ R I A - ES

ateNção e CuIdado

Obras melhoram a vida nos bairrosA equipe da Regional percorre as ruas para identificar as intervenções necessárias e conversar com moradores para levantar demandas

A benzedeira Anita Aragão comemora a pavimentação da via que dá acesso a sua casa e que leva seu nome

César aprova as melhorias na rua Mauro fontoura Borges, onde mora Genevaldi: “Qualidade de vida”

Olhos atentos a cada rua, praça e beco do bairro. É com essa

atitude que a Regional 6, responsável pelos cuidados aos sete bairros da Grande Goiabeiras, identifica neces-sidades e problemas e escuta os moradores com o objetivo de dar respostas às deman-das da comunidade.

Foi dessa forma que a equipe da Regional 6 reali-zou diversas obras nos últi-mos meses, como a nova pa-vimentação do beco Antônio Alvarenga, em Goiabeiras, e a recuperação do piso do beco Hilda Soares, localiza-do em Jabour.

A reforma da pracinha da rua Milton da Castro Ma-tos, também em Jabour, e a recuperação do pavimento

e da drenagem do beco da Anita, em Maria Ortiz, fo-ram outras frentes em que a Regional 6 trabalhou.

A benzedeira Anita Ara-gão, 68 anos, mora no bairro há 40 e o beco onde fica sua casa acabou levando o seu nome. “Antes aqui inundava. Depois da reforma ficou mui-to bom. Quando precisamos, ligamos para a Prefeitura e ela nos atende em até 72 horas”.

Além disso, duas praças, a Coronel Francisco Pereira do Nascimento, em Antô-nio Honório, e a 3 de Maio, em Goiabeiras, também re-ceberam várias melhorias. Foram feitas a manutenção de bancos e alambrados, a troca de areia do playground e a pintura de brinquedos, mesas, bancos e traves.

Paisagismo e reforma da ciclovia

Academia nova para os idosos

Rede de drenagem para dois bairros A avenida Fernando Fer-

rari, um dos principias cor-redores da região Norte da Cidade, recebeu iluminação especial para as palmeiras do canteiro central. Além dis-to, foi recuperada a ciclovia no trecho entre o trevo da Adalberto Simão Nader e o Aeroporto.

Já a avenida Professor Fernando Duarte Rabelo, uma das principais da Região 6, conhecida como Rua da Feira, recebeu novo paisa-gismo. Isso humanizou parte do visual dos bairros Antônio Honório, Maria Ortiz e Segu-rança do Lar.

Os canteiros centrais

foram recuperados e ga-nharam novas espécies de plantas como palmeiras soli-

tárias. Além disso, os meios-fios e a ciclovia receberam nova pintura.

A Prefeitura está subs-tituindo os equipamentos das Academias Populares da Pessoa Idosa (APPIs) em toda a cidade. Na Região 6, a uni-dade instalada na praça Três de Maio, em Goiabeiras, já foi contemplada com novos aparelhos.

O aposentado Genevaldi Felix Menezes, 72 anos, que mora perto da academia, faz atividade física no local há dois meses e já sente a dife-

rença nos músculos: “Depois que ela foi reformada ficou ainda melhor. Ganhei bas-tante em qualidade de vida”.

As APPIs são voltadas para idosos e funcionam ao ar livre. Os aparelhos pos-suem baixo impacto e aju-dam a alongar e fortalecer a musculatura, além de traba-lhar a capacidade aeróbica, melhorando o condiciona-mento físico para as ativida-des cotidianas.

A Regional 6 executou obras de drenagem nas ruas Desembargador Cassiano Castelo, em Goiabeiras, e Mauro Fontoura Borges, em Maria Ortiz.

Os moradores so-friam com os entu-pimentos na rede de esgoto, que causavam mau cheiro. A Prefei-tura substituiu as tubulações, que antes eram de 200 milímetros, por outras de 400.

O vigia Ronaldo Corrêa (foto), 26 anos, morador de Goiabeiras, lembra que

o cheiro era muito forte: “Agora, esse problema não acontece mais”.

Com uma rede de drenagem com o dobro

do capacidade, o mo-torista aposentado Cé-sar de Jesus, 52, tam-bém comemora.

“A rua melhorou muito. Além disso, o atendimento da Pre-feitura é bom”, afir-

ma o morador.

trecho na ciclovia da reta do Aeroporto foi reformado pela Regional

Page 7: Jornal Cidade - Goiabeiras

7REGIÃO GOIabEIRas6

trÂNSIto Seguro

Nova sinalização para a Fernando Duarte Também estão previstas melhorias no acesso entre dois bairros da Região 6

INCeNtIVo

Programa garante a devolução de impostos

Famílias ganham casas novas

Imagine pagar a aca-demia, o estacionamento ou o corte de cabelo e ter direito a receber parte do valor do Imposto Sobre Serviço (ISS) gerado pela emissão da Nota Fiscal. Na Capital isso já é pos-sível com o Nota Vitória, programa que devolve ao contribuinte um crédito de 30% sobre o ISS pago.

Depois que o consumi-dor paga por algum tipo de serviço e pede a nota fiscal eletrônica, o crédito pode ser usado de duas formas: no abatimento do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) ou na devolução da quantia por meio de depó-sito em conta corrente.

Para incentivar o setor de serviços, o cliente não precisa ser morador de Vi-tória. Basta que cadastre o CPF no portal Nota Vitória e, no momento da com-

pra, peça a Nota Fiscal de Serviços Eletrônica.

Os créditos são gera-dos e acumulados auto-maticamente, vinculados ao CPF do contribuinte. O programa agradou a estu-dante Tamyris Bernardes Silva, 26, moradora de Goiabeiras. Ela fará ques-tão agora de pedir a nota, e acredita que a devolução do crédito “será um incen-tivo para todos os clientes pedirem a sua”.

A proprietária de um estúdio de pilates em Se-gurança do Lar, Tatiana Monteiro, 38, diz que o sis-tema de notas é fundamen-tal para o estabelecimento funcionar corretamente. “O processo é fácil, vale à pena estar regularizado”.

Implantado no dia 1º de setembro, o Nota Vitó-ria já estimulou a emissão de 123.235 Notas Fiscais nos estabelecimentos presta-dores de serviço localiza-dos no município. Neste período, 10.125 pessoas físicas cadastraram seu CPF no portal Nota Vitória.

PASSO A PASSO DO NOTA VITóRIA

• Adquira um serviço na Capital e peça a Nota fiscal eletrônica

• A operação gera um crédito de 30% sobre o ISS pago

• Cadastre-se no portal Nota vitória (www.notavitoria.com.br) e receba o valor dos créditos acumulados na conta corrente, ou utilize-os para abater até 100% do IPtu

Observação: Todas as atividades de prestação de serviços geram créditos, exceto as que não são obrigadas a emitir nota fiscal eletrônica (planos de saúde, cartórios, etc)

A empresária tatiana e a estudante tamyris são a favor do Nota vitória

Mais harmonia entre pedestres, bicicle-tas, carros e ônibus.

Este é o objetivo do novo projeto de sinalização viária que será implantado na Re-gião 6 - Goiabeiras. A nova sinalização evitará conflitos no trânsito, melhorando o fluxo entre as ruas.

O projeto prevê melho-rias na avenida Fernando Duarte Rabelo e adequação do acesso entre os bairros Antônio Honório e Maria Ortiz. Para a jornalista Ana Carolina Oliozi, 21 anos, moradora de Segurança do Lar, o estudo é fundamental para melhorar o fluxo.

“A avenida já mudou e essas alterações na sinaliza-ção serão bem-vindas”, res-salta. O secretário municipal de Transportes, Trânsito e Infraestrutura Urbana, José Eduardo Oliveira, explica que a Prefeitura está fazen-do o estudo para definir as intervenções necessárias.

Uma Área de Proteção Permanente em Maria Ortiz está sendo desocupada pela Prefeitura. Onze já foram removidas, 12 ainda serão retiradas e nove imóveis foram demolidos.

As famílias que saíram da área de manguezal re-ceberam auxílio-moradia de até R$ 39 mil, segundo avaliação técnica. O valor é destinado à compra de um novo imóvel.

O benefício faz parte do projeto Morar Sem Risco. Quem quiser mais infor-mações pode ligar para o Serviço de Informação so-bre Moradia (SIM) no tele-fone 3324-9077.

Para Ana Carolina, é importante avaliar bem antes de fazer as mudanças

*As famílias foram direcionadas para novos imóveis, comprados por meio do auxílio-moradia

11 casas entregues*

9 imóveis demolidos

11 famílias removidas

MARIA ORTIz

Page 8: Jornal Cidade - Goiabeiras

Claudio conta que os peladeiros veteranos de Goiabeiras puderam voltar a jogar no bairro, enquanto Zipora e Leandro matricularam o filho, Matthews, na escolinha de futebol

Escolinhas atraem com várias opções

Aeróbica noturna leva mais saúde à população

Esporte e lazer para a comunidade Apesar das obras no novo espaço estarem suspensas por desrespeito ao contrato pelos fornecedores, os moradores já usam o campo

CeNtro eSPortIVo de goIabeIraS

Os moradores de Goia-beiras contam com uma ex-celente opção para cuidar da saúde: as aulas do programa Aeróbica Noturna que acon-tecem às terças e quintas, às 19 horas, na praça Três de Maio. A ação é uma par-ceria entre a Prefeitura e a Associação dos Moradores de Goiabeiras.

A participação é gra-tuita e aberta. Para quem tem mais de 50 anos é ne-cessário atestado médico. O presidente da Associa-ção de Moradores, Denni-nho Januário, comemora a

nova realidade do espaço: “Antes a praça tinha usuá-rios de drogas. Agora temos

um ambiente saudável, com opções de lazer e esporte”.

Outra opção no espaço é o projeto Praça Saudável, que incentiva a prática de atividades físicas com uma academia de musculação (foto ao lado) que conta com 11 equipamentos, inclusive adaptado para pessoas com deficiência e voltados para crianças e adolescentes.

Renilson Santos, de 46 anos, frequenta a praça jun-to com a mulher, Fabiana Santos, 40. “No início fiquei desconfiado. Achava que os aparelhos eram ruins, mas

O Centro Esportivo de Goiabeiras começou a atender a comu-

nidade com a entrega do campo de grama sintética, que conta com alambrado, arquibancada e iluminação. Vários outros equipamen-tos ainda serão oferecidos, conforme projeto discutido e aprovado com a comuni-dade.

Estão previstos, entre outros itens, quadra polies-portiva, piscina para hidro-ginástica, Academia Popular da Pessoa Idosa (APPI), pis-tas de skate e corrida, além de estacionamento com 59 vagas, totalizando uma área de 43 mil m2.

A escolinha de futebol já está funcionando, com 80 crianças cadastradas, mas ainda oferece vagas dentro do programa Educação Am-pliada. As inscrições podem

ser feitas indo pessoalmente ao campo de futebol.

Matthews Soares, de 7 anos, por exemplo, está mui-to empolgado com a escoli-nha. Segundo os pais dele, o motorista Leandro, 34, e a dona de casa Zípora Soares, 31, o futebol somou muito à vida da família. “Agora meu filho é mais animado e dedi-cado e conta os dias para vir jogar bola”, revela Leandro.

O Centro Esportivo tam-bém está aberto para a co-munidade em geral, inclusi-ve para os adultos. O pessoal da Pelada Veteranos Unidos de Goiabeiras, por exemplo, voltou a se reunir no bairro de origem, depois de ter usa-do o parque Pedra da Cebola durante um tempo.

O presidente do gru-po, Claudio de Souza Avide, 43, lembra que a pelada em Goiabeiras existe há 38 anos.

“Com o novo campo, aqui no Centro Esportivo, nos reuni-mos aos domingos para jogar bola e fazer nossa confrater-nização”, comemora.

Lamentavelmente, a Prefeitura teve que parali-sar as obras do Centro Es-portivo, com base na Lei das Licitações (8.666/93), sendo forçada a rescindir o contrato com o consórcio de empresas responsáveis pelos trabalhos, em decorrência dos constantes atrasos no cronograma.

Antes dessa medida, já haviam sido aplicadas todas as penalidades possíveis ao consórcio. Como a contra-tada não cumpriu seus com-promissos, não houve outra opção a não ser parar a obra. Com isto, será necessário realizar uma nova licitação, o que deve ocorrer até abril do ano que vem.

Esporte, cultura e con-vivência para todo tipo de gosto. E tudo de graça em diversas escolinhas para crianças e ado-lescentes, oferecidas pela Prefeitura para atender a comunida-de, com destaque para os alunos das Rede Muni-cipal, dentro do progra-ma Educação Ampliada (leia mais na página ao lado).

Na Região 6 são oferecidas aulas de futebol (areia e campo), futsal,

handebol, vôlei, basquete, judô, circo solo e aéreo, além de serviço de convivência.

Emanuel (foto), de 7 anos, participa do projeto Campeões do Futuro, uma parceria entre a Prefeitura

e o Governo do Estado. As aulas acontecem

no Núcleo de Judô da Igreja Batis-ta Getsêma-ni, em Jabour. A mãe do me-

nino, a paneleira Débora Côrrea, 47, destaca a importân-cia do esporte para o desenvolvimento do filho. “Ele já mudou muito”, garante.

me enganei. O professor me avaliou e passou uma série de exercícios. Perdi cinco

quilos em dois meses só ma-lhando”, revela. Já Fabiana faz musculação e aeróbicadenninho: “Ambiente saudável”

Page 9: Jornal Cidade - Goiabeiras

9REGIÃO GOIabEIRas6

Ensino com mais cultura e lazer

Repasse de R$ 708 mil a escolas

eduCação amPlIada

Escolinhas de esportes, aulas de teatro e mú-sica, entre várias ou-

tras atividades, enriquecem o aprendizado de milhares de alunos da Rede Munici-pal de Ensino de Vitória, com um modelo de educação que inova e vai muito além da sala de aula.

As atividades fazem par-te do programa Educação Ampliada, que inclui ações culturais e de conscientiza-ção ambiental, contribuindo para a construção da cida-dania dos estudantes. Os encontros acontecem em espaços não formais da ci-dade, como parques, museus e praças.

Também são realizadas atividades esportivas em di-versas modalidades e em vá-rios locais, como no parque Tancredão (veja matéria na página ao lado), localizado no bairro Mário Cypreste, na Região 2.

Para conhecer as ativi-dades oferecidas pelas uni-dades de ensino, os pais e responsáveis podem procu-rar as secretarias das escolas. Também é possível fazer as matrículas por um link no site da Prefeitura (http://sistemas7.vitoria.es.gov.br/EducacaoAmpliada/).

Atividades em praças, parques e museus complementam o aprendizado e ajudam a construir a cidadania de milhares de alunos

Praça da Ciência: espaço para aprendizagem e interação dos alunos

EDuCAçãO AMPLIADAAtividades esportivas e culturais no contraturno

- Educação Infantil2.500 alunos

- Ensino fundamental6.300 alunos

De janeiro a setembro, a Prefeitura repassou aos Conselhos de Escola das sete unidades de ensino da Região 6 o total de R$ 708.385,08.

O valor é destinado a serviços de manutenção,

pequenos reparos e aquisi-ção de materiais didáticos e permanentes, além do cus-teio de água, luz, limpeza, higiene, segurança, alimen-tação, entre outros serviços.

Os recursos são admi-

nistrados pelos Conselhos de Escola, órgão deliberativo e gestor de cada unidade esco-lar. Assim, a importância da participação dos conselhei-ros escolares é fundamental na definição de prioridades.

A Escola Municipal de Ensino Fundamental Juscelino Kubitschek de Oliveira, a EMEF JK, em Maria Ortiz, terá audi-tório para 172 pessoas e quadra poliesportiva co-berta e toda reformada.

“Essa obra vai ajudar a escola a ter mais pro-jetos esportivos e cultu-rais. Minha filha estuda

aqui desde o 1º ano e a expectativa para usar a nova quadra e o audi-tório é grande”, afirma Jaqueline Delpupo, mãe de Isis, aluna do 7º ano.

As obras, iniciadas em maio, terminam no início de 2015. A quadra, além de alambrados e co-bertura, está recebendo novo piso e pintura.

A Prefeitura quer construir uma nova sede para a EMEF Arthur da Costa e Silva, localizada no Bairro República (Re-gião 9) e que atende mui-tos alunos da Região 6.

Como a escola ocupa um prédio antigo e não tem espaço para amplia-ção, o Estado vai ceder uma área livre da Escola de Serviço Público do

Espírito Santo (Esesp), em Morada de Camburi, para abrigar a nova sede.

Enquanto aguarda a parte legal da cessão do terreno, a Prefeitura já fez o estudo de arqui-tetura e o apresentou à comunidade. A nova es-cola terá dois pavimen-tos, com salas de rádio, ciências e artes, além de quadra poliesportiva.

EMEF JK terá quadra coberta e auditório

Arthur da Costa e Silva vai mudar de endereçoREPASSE AOS CONSELHOS DE ESCOLA

uNIDADES DE ENSINOSuBTOTAL

ALIMENTAçãO (R$)

CuSTEIO E CAPITAL

(R$)

TOTAL(R$)

eMef Adão Benezath 23.525,29 48.910,00 72.435,29

eMef escola experimental de vitória (ufes) 18.698,32 45.267,45 63.965,77

eMef Juscelino Kubitschek de Oliveira 46.234,28 113.465.12 159.699,40

eMef Marechal Mascarenhas de Moraes 26.141,90 91.723,45 117.865,35

CMeI darcy Castelo de Mendonça 21.956,52 89.995,00 111.951,52

CMeI Jacyntha ferreira de Souza Simões 23.230,12 72.119,00 95.349,12

CMeI Reinaldo Ridolfi 29.812,91 57.305,72 87.118,63

TOTAL 189.599,34 518.785,74 708.385,08

Jaqueline delpupo com a filha, Isis: expectativa com as obras

O auditório, em construção, fica ao lado da quadra coberta

Page 10: Jornal Cidade - Goiabeiras

10V I TÓ R I A - ES

Cultura

Orla de Maria Ortiz- Quadras poliesportivas

- futebol society

- Academia Popular

da Pessoa Idosa

- Parquinho

- Ciclovia

Festa das Paneleiras na 21ª ediçãoA programação inclui shows e a comercialização da torta e da moqueca capixaba, sempre valorizando a tradição da panela de barro

Para valorizar uma tra-dição típica do Estado, Vitória realiza, entre

os dias 31 de outubro e 2 de novembro, em Goiabeiras, a 21ª edição da Festa das Paneleiras. A programação conta com shows musicais, apresentações de bandas de congo, barracas com comi-das típicas, além da venda da principal estrela da festa: a panela de barro.

A presidente da Asso-ciação das Paneleiras de Goiabeiras, Berenice Cor-rea Nascimento, de 57 anos, revela que a expectativa é enorme para a chegada do

grande dia. “A cada ano a festa fica mais bonita e atrai mais pessoas. Além de au-mentar a venda de panelas de barro, contribui para o fortalecimento desta tradi-ção secular, que atravessa gerações”, comemora.

Durante os três dias de evento, o público poderá conferir também as tradicio-nais receitas da gastronomia capixaba - a torta e a moque-ca - servidas na panela de barro. “Estamos preparan-do o que há de melhor para aqueles que vierem come-morar conosco”, adiantou a presidente.

Ofício passa de geração em geração

Calçadão e áreas de esporte em Maria Ortiz

Atividade garante o sustento e a cultura

Por tradição, a moqueca e a torta capixabas devem ser servidas apenas nas panelas de barro artesanais. A argila utilizada para a confecção das panelas é retirada do Vale do Mulembá, no bairro Joana D’arc, em Vitória.

Do manguezal de Goia-beiras é extraída a casca da Rhysophora Mangle, que dá

origem à tintura impermea-bilizante de tanino que pinta de preto as panelas.

A paneleira mais antiga das cercanias, Ilza dos Santos Barboza, de 77 anos, começou a trabalhar no ofício ainda menina, vendo a mãe atuar: “Hoje eu ensino as mais no-vas. Isso é arte e quem gosta pode vir aqui acompanhar”.

Num encontro de gera-ções que têm em suas mãos o legado da tradição pane-leira, Mariane Santos, 24, é a mais nova entre as associa-das. “Esta cultura passa de geração em geração. Desde a época da minha bisavó traba-lhamos na área”, afirma ela. Lilian Alves, 28, também quer manter a tradição.

Maria Ortiz possui uma orla com uma grande área de lazer que atende aos mo-radores de outros bairros da Região 6.

São 18,9 mil m2 de área urbanizada que conta com duas quadras poliesporti-vas com alambrados, uma quadra de futebol society,

parquinho, ciclovia e calça-dão com 976m de extensão.

A área também conta com a Academia Popular da Pessoa Idosa, além de ram-pas de suporte para a pesca.

O motorista Marcos Antônio Carara, 40 anos, morador de Maria Ortiz, é frequentador do local.

“Sempre estou na orla caminhando e fazendo exer-cícios físicos nos aparelhos da academia”, garante.

Segundo ele, com o cal-çadão em boas condições os moradores não precisam ir para outros bairros. “É um incentivo muito bom para cuidar da saúde”, destaca.

Já se passaram mais de 400 anos desde que se tem notícia da produção arte-sanal de panelas de barro por tribos indígenas tupis-guaranis na região de Goia-beiras. Hoje, as paneleiras trabalham em um galpão moderno, perto do man-gue, onde preparam a mis-tura que, após moldada, é queimada em uma fogueira.

O Galpão das Paneleiras conta com 32 cabines, to-

das com bancada, armário e prateleiras individuais. No segundo piso ficam a lan-chonete e uma área com vista para o trabalho nas cabines e para o manguezal.

São mais de 70 artesãs na Associação das Panelei-ras de Goiabeiras. A presi-denta da entidade, Berenice Nascimento, destaca a im-portância da atividade: “É no verão, quando há turis-tas, que mais lucramos. É

uma tradição que atravessa gerações e garante o nosso sustento e o fortalecimento da cultura capixaba”, disse.

Desde 2002, o ofício de fazer panelas de barro é reconhecido como um Bem Cultural de Natureza Imaterial e titulado como Patrimônio Cultural Bra-sileiro. Jecilene Fernandes, 44, tem orgulho do reco-nhecimento do seu ofício: “Trabalho com gosto!”

Paneleira mais antiga da Associação, Ilza, de 77 anos, é um exemplo para as mais novas, Mariane e Lílian

Jecilene se orgulha de seu ofício: “Trabalho com muito gosto”

fESTA DAS PANELEIRAS

• Data: 31 de outubro a 2 de novembro

• Local: em frente à Praça três de Maio, em Goiabeiras

• Horário: Sexta-feira (31/10), a partir das 18h; sábado (01/11) e domingo (02/11), a partir das 12h

• Atrações: Shows nacionais (Molejo e dudu Nobre) e locais, bandas de congo e muito mais

• Entrada gratuita

Marcos Carara gosta de aproveitar o espaço urbanizado da orla deMaria Ortiz para fazer exercícios físicos

Page 11: Jornal Cidade - Goiabeiras

geração de reNda

CaPaCItação ProfISSIoNal

Região terá outrafeira comunitáriaPrefeitura incentiva ações que gerem renda e opções de lazer aos moradores

Parceria com Senac nas escolas

Rosilda paga a faculdade da filha trabalhando na feira, enquanto Yolanda e Magdalle são clientes de Lúcia Mara

Além do preço

ser bom, a comida é gostosa e variada”

Israel Evangelista LimaEstudante, 18 anos

A construção do Cen-tro de Eventos de Vitória deixa a indústria do turis-mo no Estado na expec-tativa pelo crescimento do setor. Para o diretor da Associação Brasileira de Empresas de Eventos no Espírito Santo (Abeoc), Cláudio Cardoso, com o empreendimento Vitó-ria poderá atrair mais e maiores eventos.

“Isso gera um impac-to positivo na economia, já que beneficia setores, como os de transportes, hospedagem e o varejo. O Centro de Eventos vai se somar aos outros equipa-mentos que temos hoje, permitindo uma maior movimentação na cida-de”, comemora Cláudio.

Para a turismóloga Maria Amália Queiroz Bello, empresária atuan-te no setor de turismo da

Grande Vitória, o Centro vai atender à carência de um espaço de porte no Estado, permitindo que grandes eventos sejam captados.

“Essa é uma deman-da antiga do trade turís-tico. Ele completa nossa oferta técnica e coloca o Espírito Santo no cená-rio nacional do turismo de negócios e de lazer, gerando emprego e ren-da”, disse.

A Região 6 vai sediar o Centro de Eventos de Vitória, o maior espa-ço para a realização de feiras, exposições, con-gressos, convenções e seminários do Estado.

O empreendimento será construído em um terreno de 100 mil m2, na avenida Adalberto Simão Nader, no sítio aeropor-tuário da Infraero.

O local terá espaços multifuncionais para atividades simultâneas. O Conselho Municipal do Plano Diretor Ur-bano de Vitória (PDU)

já aprovou o Estudo de Impacto de Vizinhança do empreendimento.

Uma das alterações solicitadas pela comu-nidade no projeto foi a substituição de um es-paço que seria destinado a eventos ao ar livre por um auditório com tra-tamento acústico.

Segundo o Institu-to de Obras Públicas do Espírito Santo, que será responsável pela cons-trução do Centro, a pre-visão é de que a obra co-mece até dezembro, com conclusão em dois anos.

Para ampliar a oferta de cursos de qualificação pro-fissional em Vitória, a Prefei-tura firmou parceria com o Serviço Nacional de Apren-dizagem Comercial (Senac) e está desenvolvendo um pro-jeto piloto que une a educação regular à profissional.

A Região 6 é uma das be-neficiadas pelo projeto, que reúne as Secretarias Muni-cipais de Educação e de Tu-rismo, Trabalho e Renda. O projeto contempla alunos do programa Educação de Jo-vens e Adultos (EJA) da Escola Municipal de Ensino Funda-

Centro de Eventostem projeto alterado

Indústria do turismo está na expectativa

Atendendo aos pedidos da comunidade, a Pre-feitura vai regulamen-

tar a terceira feira comunitá-ria da Região 6, que ficará no bairro Jabour. O espaço terá barraquinhas de artesanato e de alimentação e a previsão é de que funcione a partir do início do próximo ano.

A Região 6 já conta com uma feira comunitária em Goiabeiras, localizada na Praça Três de Maio, e outra na pracinha de Maria Ortiz. Os dois espaços geram renda para cerca de 50 moradores e funcionam às quartas e sex-tas, das 19 às 23 horas.

As amigas Yolanda Maria Stanki, 23, e Magdalle Ferraz Miranda, 19, são frequenta-doras da feira de Goiabeiras. Elas consideram que os pro-dutos têm qualidade e higiene e o atendimento é bom e elo-giam os sanduíches vendidos

por Lucia Mara Fernandes, 40. A feirante Rosilda Al-

varenga Simões, de 51 anos, sustenta a casa e paga a facul-dade da filha com o dinheiro da venda de cachorro-quente em Goiabeiras. “Esta é mi-nha fonte de renda”, afir-ma, aprovando a iniciativa da Prefeitura de incentivar

projetos que gerem renda para os moradores.

Desde o início de 2013, a Prefeitura trabalha para re-gulamentar as feiras comu-nitárias. A de Goiabeiras já está oficializada e a de Maria Ortiz passa por este processo, que dá mais segurança para clientes e comerciantes.

mental (EMEF) Juscelino Ku-bitschek (Maria Ortiz).

O projeto começou no dia 7 de outubro, com 16 vagas para o curso de Montagem e Manutenção de Computa-dores. Serão 40 dias de aula, totalizando 160 horas. Tam-bém está sendo oferecido um curso de Almoxarife na EMEF Ceciliano Abel de Almeida, em Itararé, na Região 4.

Os estudantes Marcos Felipe Alcantara e Yuri Nas-cimento, de 18 anos, estão animados com o curso e acreditam que esta é uma boa oportunidade de entrarem no mercado de trabalho e de aproveitarem o tempo vago.

Amália: “eventos maiores”

Área na avenida Adalderto Simão Nader vai abrigar Centro de eventos

Curso de Montagem e Manutenção de Computador

Page 12: Jornal Cidade - Goiabeiras

12V I TÓ R I A - ES

Prefeitura investe em cicloviasmobIlIdade urbaNa

Faixas exclusivas são usadas principalmente por estudantes e trabalhadores

Jesus de Nazareh

Mata da Praia

Goiabeiras

Aeroporto

Maria Ortiz

Jardim da Penha

Santa Martha

Santa LuízaBarro Vermelho

SantaLúcia

Parque MoscosoCentro

Ilha do Príncipe

Santo Antônio

Bela Vista

São Pedro

Nova Palestina

Joana D’arc

Bento Ferreira

Enseada do Suá

Ilha do Boi

Jardim Camburi

BairroRepública

Ilha doFrade

Praia do Suá

Itararé

Gurigica

Mário Cypreste

Ilha das Caieiras

Av. Beira Mar

Av. Dante Michelini

Av. F

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1

2

3 e 4

5

6

7 e 8

9

10

Praia do Canto

Comdusa

Conquista

Rod. Sera�m Derenzi

Vila Rubim

VITÓRIA

CARIACICA

VILA VELHA

SERRA

LEGENDA

Ações da PMV Projetado pela PMVEm obras

Antiga ciclovia

CICLOVIAS PREVISTAS

1- Av. Norte-Sul2- R. Dep. Otaviano de Carvalho3- R. Milton Manoel dos Santos4- R. Ruy Pinto Bandeira5- Av. Adalberto Simão Nader6- Av. Américo Buaiz7- Av. Rio Branco8- Av. Leitão da Silva9- Av. Elias Miguel Av. Getúlio Vargas10- Tancredão

Ciclovia da Av. Munir HilalConclusão da nova ciclovia de acesso a Jardim Camburi, que é interligada à ciclovia do calçadão da praia.

Rua Dep. Otaviano de CarvalhoA obra já está em licitação na Semob.

Ciclofaixa Serafim DerenziDesobstrução, sinalização e fiscalização da ciclofaixa existente para o retorno dos ciclistas.

Ciclovia Orla NoroesteDuas ciclovias às margens da Baía de Vitória, cortando 13 bairros, estão previstas noprojeto de revitalização da orla.

Ciclofaixa compartilhadaFaixas dos dois lados da avenida Adalberto Simão Nader foram sinalizadas para o compartilhamento entre carros e bicicletas.

Ciclovia na Ponte de CamburiObra em execução ligando a ciclovia do calçadão de Camburi à Praça dos Namorados.

Ciclofaixa aos domingos e feriadosReserva aos ciclistas uma faixa das vias da orla entre Jardim Camburi e o Tancredão, com15,7 km de extensão.

Vitória se transformou na capital das bici-cletas. Com apoio da

Prefeitura, que desenvol-veu um plano ousado de ampliação e interligação da malha cicloviária da cida-de (já são cerca de 47 km de ciclovias e ciclofaixas), cada vez mais moradores optam por uma vida mais saudável, escolhendo a bicicleta como

meio de transporte.Entre as ações, desta-

cam-se a liberação dos 9 km de ciclofaixa na rodovia Se-rafim Derenzi, as ciclofaixas compartilhadas da avenida Adalberto Simão Nader, e a nova ciclovia da avenida Mu-nir Hilal, em Jardim Camburi. Aos domingos e feriados, os moradores passaram a con-tar, das 7 às 15 horas, com

uma ciclofaixa de 15,7 km, que vai do Tancredão ao final da praia de Camburi.

O auxiliar de serviços gerais João Paulo Gomes, 20, morador do bairro Jabour, usava a bicicleta somente por lazer, mas, com a ampliação das ciclovias, está com a “ma-grela” cada vez mais presente em sua rotina. “Faz bem para a saúde e para o bolso! Com a bicicleta não enfrento trân-sito, economizo as passagens de ônibus e ainda faço exercí-cios. São só benefícios”, diz.

Com os projetos execu-tados, a malha cicloviária de Vitória já ultrapassou a mar-ca de 22 mil viagens diárias, e outras novidades prome-tem elevar esse número ainda mais. Até o fim do ano, será entregue a via exclusiva para bicicletas na ponte de Cam-buri, ligando as ciclovias da Praça dos Namorados e da praia. Já no Centro, será im-plantada uma ciclofaixa em frente ao Porto, com 550m.

João Paulo Gomes, morador de Jabour: “Com a bicicleta

não enfrento trânsito, não pago passagens de ônibus e ainda faço exercícios físicos”

Ciclorrede mapeadaPara otimizar os investi-

mentos na expansão da ma-lha cicloviária, a Prefeitura de Vitória está mapeando os trajetos feitos pelos ciclis-tas na cidade. O estudo vai identificar as vias que podem receber ciclovias, ciclofai-xas, faixas compartilhadas e outros tipos de solução para um transporte seguro de quem utiliza a bicicleta.

Outras ações contam com a parceria do Governo do Estado. É o caso da aveni-da Leitão da Silva, onde uma ciclovia de 2,8 km está sen-

do projetada junto às obras que preparam a cidade para receber o BRT, dentro do Programa Estadual de Mo-bilidade Urbana.

Além disso, a adminis-tração da Capital adqui-riu mil paraciclos (suporte onde a bicicleta é presa). Os equipamentos estão sendo instalados em diversos espa-ços públicos, como o Palácio Municipal, praças e parques naturais, como o da Fonte Grande, que recentemente ganhou um circuito para a prática do ciclismo.

vitória é 2º lugar entreas Capitais na relaçãociclovia/malha viária.tem o 4º lugar na relação habitantes/km de ciclovia (12.009)fonte: Levantamento realizado pelo site G1