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MARUÍPE REGIÃO ANDORINHAS, BAIRRO DA PENHA, BONFIM, ITARARÉ, JOANA D’ARC, MARUÍPE, SANTA CECÍLIA, SANTA MARTHA, SANTOS DUMONT, SÃO BENEDITO, SÃO CRISTÓVÃO E TABUAZEIRO Mais Bases Operacionais da Guarda Municipal garantem reforço na segurança PÁG.4 DEZEMBRO DE 2014 ANO 1 | NÚMERO 7 www.vitoria.es.gov.br @VitoriaOnLine facebook.com/vitoriaonline instagram.com/vitoriaonline Ioga, alongamento e ginástica para a população As aulas são no Horto de Maruípe e no parque Barreiros. Maria e Creuza praticam ioga PÁG.7 4 Etapa final para macrodrenagem que beneficiará 77 mil moradores Nova academia popular ajuda a sair do sedentarismo em Itararé PáG.03 PáG.05 Região conta com mais espaços para o esporte Obras são realizadas para evitar deslizamentos Cultura, esportes e lazer para alunos da Rede Em 2015, tempo integral na escola e novas vagas Campos de grama sintética em Itararé, Andorinhas e no parque Barreiros são aprovados por jogadores de todas as idades Aparelhos modernos e orientação profissional para malhar Emef Professora Eunice P. Silveira: reestruturação concluída Educação Ampliada tem atividades como aulas de dança Meri com as filhas no muro de contenção em Joana D’Arc PáG.05 PáG.04 PáG.09 PáG.08

Jornal Cidade - Maruípe

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Ed07 | Rg04

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MARUÍPEregiãoandorinhas, bairro da penha, bonfim, itararé, joana d’arc, maruípe, santa cecília, santa martha, santos dumont, são benedito, são cristóvão e tabuazeiro

Mais Bases Operacionais da Guarda Municipal garantem reforço na segurança PÁG.4

dezembro de 2014ano 1 | nÚmero 7

www.vitoria.es.gov.br @VitoriaOnLine facebook.com/vitoriaonline instagram.com/vitoriaonline

Ioga, alongamento e ginástica para a populaçãoAs aulas são no Horto de Maruípe e no parque Barreiros. Maria e Creuza praticam ioga PÁG.7

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Etapa final para macrodrenagem que beneficiará 77 mil moradores

Nova academia popular ajuda a sair do sedentarismo em Itararé

pág.03

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Região conta com mais espaços para o esporte

Obras são realizadas para evitar deslizamentos

Cultura, esportes e lazer para alunos da Rede

Em 2015, tempo integral na escola e novas vagas

Campos de grama sintética em Itararé, Andorinhas e no parque Barreiros são aprovados por jogadores de todas as idades

Aparelhos modernos e orientação profissional para malhar

Emef Professora Eunice P. Silveira: reestruturação concluída Educação Ampliada tem atividades como aulas de dança Meri com as filhas no muro de contenção em Joana D’Arc

pág.05

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Page 2: Jornal Cidade - Maruípe

2V I TÓ R I A - ES

PARQUE ESTADUALDA FONTE

GRANDE

FRADINHOS

TABUAZEIRO

MARUÍPE

ITARARÉ

DA PENHA

BONFIM

SANTA CECÍLIA SÃO BENEDITO

SANTOS DUMONT

JOANA D’ARC

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CIANOVA PALESTINA

SANTA MARTHA

SANTA LUÍZA

BARRO VERMELHO

SÃO CRISTÓVÃO

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68

Região 4

Vitória

Conheça mais um pouco da sua região

alô morador!

Como você já per-cebeu, prezado leitor, este infor-

mativo fala de Vitória e representa mais um ca-nal de comunicação que se integra ao modelo de gestão compartilhada adotado pela Prefeitura para ouvir os moradores e incentivar a participa-ção popular.

Essa forma compar-tilhada de administrar a cidade tem o objetivo de envolver a população nas escolhas das ações da Prefeitura e permite so-lucionar problemas reais das comunidades.

Um dos mecanismos criados para transformar a Gestão Compartilhada em realidade é o Gabinete Itinerante, uma série de audiências públicas que levam o prefeito e o se-cretariado a discutir, nos bairros, os problemas e as sugestões locais.

E o Jornal Cidade nas-ce com o mesmo objetivo, ouvindo os moradores e dando transparência às ações da municipalidade para melhorar a qualida-de de vida das pessoas.

Para aproximar ain-da mais os moradores da realidade da cidade, e também para conhecer melhor as demandas da comunidade, cada uma das nove regiões admi-nistrativas em que Vitória é dividida tem o seu pró-prio informativo.

Esta edição é voltada para a Região 4 - Maruí-pe, formada por 12 bair-ros: Bonfim, Da Penha, Itararé, Joana D’Arc, Maruípe, Santa Cecília, Santa Martha, Santos Dumont, São Benedito, São Cristóvão, Tabuazei-ro e Andorinhas.

Queremos ouvir sua opinião. Não se acanhe nem para criticar. Jun-tos, faremos uma Vitória a cada dia melhor.

Boa leitura!

O gerente Rogerio Zorzal (primeiro à esquerda) com sua equipe: objetivo é prestar serviços de qualidade

Para aperfeiçoar o ge-renciamento de Vitória, cui-dando ainda melhor de cada um dos bairros, a Prefeitura redividiu a cidade em nove regiões administrativas (até 2013 eram sete).

A mudança foi feita por meio da Lei 8.611, publica-da no Diário Oficial de 2 de janeiro deste ano. As nove regiões são: 1 - Centro, 2 - Santo Antônio, 3 - Jucutu-quara, 4 - Maruípe, 5 - Praia do Canto, 6 - Goiabeiras, 7 - São Pedro, 8 - Jardim Cam-buri e 9 - Jardim da Penha.

Em cada uma dessas regiões há uma Gerência Regional, que conta com equipe própria para aten-der às demandas. A Regio-nal 4 - Maruípe é coordenada por Rogerio Zorzal, que tem como prioridade trabalhar de forma rápida para atender a comunidade.

“Atendemos às deman-das do Fala Vitória 156, das pessoas que procuram a Re-gional pessoalmente e tam-bém dos líderes comunitá-rios dos bairros”, destaca o gerente.

Segundo ele, o objetivo da Regional é prestar um ser-viço de qualidade à comu-nidade. “Não nos importa-mos com o tamanho da obra porque todas elas causam um impacto positivo para os moradores”, garante.

A equipe da Regional conta com 15 pessoas, além de Rogerio. Na foto acima, na fila de trás estão Luiz Claudio Dinelli, Samuel Neves, Rogé-rio Rezende, Edson Balbino, Vinícius Koehler, Djalma Al-varenga e Benvindo Vidal.

Já na fila da frente na foto aparecem Maria Emilia Ne-ves, Priscila Oliveira, Alzira Ferreira, Adriana Carreira, Luciana Santos, Luana Del-boni, Gleice Resende e Flávio Augusto.

Entre os serviços exe-cutados pela Regional des-tacam-se a manutenção dos equipamentos públicos, pe-quenas obras nas ruas, lim-peza e construção de redes

Com o objetivo de aproximar ainda mais a administração dos moradores, foram criadas mais duas regiões

Prefeitura fica mais perto do cidadão com nove regionais

- Endereço: rua Marechal Floriano, 709

- Telefone: 3382-6670

- Atendimento: de segunda a sexta-feira, das 8 às 18 horas

REGIONAL 4 - MARUÍPE

InfORMAtIvO DA PREfEItuRA MunICIPAl DE vItóRIA

Região 4 - Ano 1 – número 7dEZEmBro dE 2014

Secretária de Comunicação Margô Devos

[email protected]

Subsecretária de Imprensa Kennya Gava Pinheiro

[email protected]

Subsecretária de Marketing Janaína Frechiani Lara Leite

[email protected]

Subsecretário de Comunicação Institucional

Jaldecy Pereira da Silva [email protected]

Produção, projeto e textos Ás Comunicação - 3347-0163 www.ascomunicacao.com.br

EdiçãoEliza Zamagna/

Ás Comunicacão

textos Anderson Cacilhas

Cristian Favaro Eliza Zamagna Filipe de Paula

Jaqueline Vianna Viviann Barcelos

Revisão Edlamara Conti/PMV

Matheus Thebaldi/PMV Eliza Zamagna

Diagramação Charles Santos/

Ás Comunicacão

fotos André Sobral

Filipe de Paula Pablo Baptista

Produção de fotos Maurício Queiroz de Oliveira

Apoio Secretaria de Comunicação

da Prefeitura de Vitória

É autorizada a reprodução dos textos aqui contidos desde que

citada a fonte. Sugestões e críticas podem ser enviadas para o e-mail: [email protected]

de drenagem, das coletoras e caixas-ralo etc.

As Regionais também são responsáveis por aten-der às solicitações de des-

locamento de mobiliário de edificações em situação de risco e sinalizações, entre outros serviços demandados pela população.

GESTÃo ComParTIlHada

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3REGIÃO maRuípE4

fabio disse que sua padaria, em Maruípe, não tem mais sido alagada

A avenida Maruípe teve que ser aberta para a instalação das galerias, mas a obra já está sendo finalizada

OBRAS CONCLUÍDAS

• Reservatório

- Com capacidade para armazenar 20 milhões de litros, fica no subterrâneo do Horto de Maruípe (foto)

• Galerias

- Rua Frederico Gomes

- Rua Marins Alvarino

- Rua das Palmeiras, no trecho entre as ruas Frederico Gomes e Daniel Abreu Machado

- Rua das Palmeiras, no trecho entre a rua Daniel Abreu Machado e a av. Leitão da Silva

- Av. Maruípe, no trecho entre o Horto e a rua José Leão Borges

- Rua José Luiz de Matos

OBRAS EM ExECUçãO

- Automação do reservatório de contenção do Horto de Maruípe: em fase final

- Av. Maruípe, no trecho entre as ruas José Leão Borges e João Jantorno: em fase final

- Av. Leitão da Silva, no trecho entre as ruas Dr. Arlindo Sodré e Gilberto Varejão: obra sob responsabilidade do Governo do Estado

BAIRROS BENEFICIADOS

- Barro Vermelho, Bonfim, Consolação, Da Penha, De Lourdes, Fradinhos, Gurigica, Itararé, Joana D’Arc, Maruípe, Praia do Canto, Santa Lúcia, Santa Luíza, Santos Dumont, São Benedito, São Cristóvão e Tabuazeiro, atendendo 77 mil pessoas

ANDAMENTO DAS OBRAS

A obra vai beneficiar

todos, já que, se Maruípe

alaga, o trânsito de

Vitória para”Jânio Ronney Ferreira

Comerciante, 41 anos

Obras em Maruípe na fase finalmaCrodrENaGEm

Com a conclusão das intervenções na região, cerca de 77 mil moradores de 17 bairros serão beneficiados com a redução dos alagamentos

As obras de macro-drenagem na bacia da Grande Maruípe,

na Região 4, já se encontram na reta final: nas duas últi-mas frentes de trabalho que estavam em execução faltam apenas acabamentos.

Na avenida Maruípe, estão sendo concluídos os útimos 100m de galerias no trecho entre as ruas José Leão Borges e João Jantorno.De-pois, a via será asfaltada.

A outra frente de tra-balho, na rua das Palmeiras (Itararé), na mesma região, já foi finalizada. Agora estão sendo feitas a Calçada Cidadã e a ciclovia.

A Prefeitura já concluiu outra obra importante para reter as águas das chuvas: o reservatório subterrâneo de contenção, no Horto de Ma-ruípe, que poderá armazenar até 20 milhões de litros.

As obras complemen-tam a construção da maior estação de bombeamento de águas pluviais da cidade: a

Dr. Antônio Ferreira da Sil-va Pinto, em Santa Luíza (na Região 5). Ela tem capacida-de para bombear até 33,8m³ de água por segundo.

As galerias da av. Ma-ruípe e da rua das Palmeiras compõem a bacia de drena-gem Cândido Portinari, um investimento de R$ 92,5 mi-lhões, com aporte do Banco Nacional de Desenvolvimen-to Econômico e Social.

A implantação do novo sistema vai permitir que as redes de drenagem de 17 bair-ros garantam o escoamento gradativo das águas, mesmo com fortes chuvas em curtos períodos de tempo. Com isto, cerca de 77 mil moradores se-rão beneficiados.

O comerciante Fabio Ferraz, de 52 anos, que tem uma padaria em Maruípe, destaca a importância da obra: “Sempre que chovia, minha padaria ficava ilhada. Na última chuva, a rua não encheu. Estou confiante que o problema será resolvido”.

Page 4: Jornal Cidade - Maruípe

4V I TÓ R I A - ES

Mais segurança nas encostasoBraS

Prefeitura constrói muros de contenção na região, para evitar deslizamentos, e rampas, para garantir a acessibilidade dos moradores

Famílias livres de alagamentos Pavimentação em 11 bairros da região

Em Joana D’arc, a encosta estava caindo e ameaçando as casas. Com a contenção, Meri tem mais tranquilidade para cuidar das filhas, Sara e Sofia

na rua Manoel da Silva, o acesso era ruim. Com a rampa e as obras de contenção, Andrea (de azul) tem segurança para receber a amiga, Ângela

Com a drenagem, a rua do casal Silvia e Jonacir não alaga mais

Para dar mais segurança e tranquilidade à popu-lação e garantir acessi-

bilidade para os moradores que vivem perto das áreas de encostas, a Prefeitura inves-te em obras de contenção e construção de rampas. Na Região 4, foram atendidos vários bairros.

Moradora de Tabuazeiro há 15 anos, a massoterapeu-ta Andrea Guilherme, de 35 anos, lembra do medo que sentia a cada chuva forte: “Antes, era cheio de pedras. Elas podiam se desprender e atingir nossas casas. Era um risco muito grande”.

Com a construção de um muro de contenção e de uma rampa na rua Manoel da Silva, onde Andrea mora, a reali-dade é outra. “Hoje é mais seguro para os moradores e para quem nos visita”, conta ela, que estava recebendo a amiga Ângela Volpato, 45, de Jardim Camburi.

Além de Tabuazeiro, fo-ram feitas obras de contenção de encostas em São Cristó-vão (rua Rui Dias Barbosa), São Benedito (rua Tenente Setúbal) e Joana D’Arc (rua Major Oswaldo C. Nunes). Nesta última, foram feitas obras emergenciais após as fortes chuvas do final de 2013.

Para a enfermeira Meri

Pequenas obras de dre-nagem, executadas em vá-rios pontos da Região 4, estão melhorando a vida dos mo-radores. Foram construídas, recuperadas e desobstruídas as redes pluviais em 12 ruas, além de terem sido feitas melhorias em caixas-ralo.

Em Maruípe, o casal Sil-via e Jonacir Guidoni, ambos de 60 anos, elogia o fim dos alagamentos na rua José Leão Borges, onde mora. “Antes, a água subia a quase 2m de altura. Hoje não temos mais medo da chuva”, lembra ela.

Também foram benefi-ciados outros bairros da re-

Desde o ano passado, fo-ram realizadas 36 obras de recuperação de pavimen-to em 11 dos 12 bairros que compõem a Região 4.

Foram feitas interven-ções que melhoraram a mobilidade urbana, contri-buindo, consequentemente, para uma convivência mais harmônica entre pedestres e motoristas.

Os bairros beneficiados são Andorinhas, Da Penha, Bonfim, Itararé, Joana D’Arc, Maruípe, Santa Cecília, San-ta Martha, Santos Dumont, São Cristóvão e Tabuazeiro.

Nas demandas, solicita-das pela própria comunida-de, são feitas a recuperação do asfalto e a substituição da pavimentação danifica-da por blocos pré-moldados.

Além de obras de pavi-mentação, os bairros foram contemplados com a cons-trução e recuperação de cal-çadas (12) e canteiros (8).

Também foram feitas escadarias (3), rampas (2) e a revitalização de canteiro (1), além de levantamento de meio-fio para adequação do passeio ao padrão Calça-da-Cidadã (5).

Corona, 35, moradora de Joana D’Arc, a obra trouxe mais segurança e dignidade. “Nas chuvas de 2013, vi ca-

sas sendo levadas pela água e achei que a minha também iria cair. Foi desesperador. Agora tenho mais tranqui-

lidade”, afirma, ao lado das filhas Sara, 8, e Sofia, 3.

Além das obras de con-tenção, foram construídas

rampas na rua Nilo Bastos, em São Cristóvão. Antes, para ter acesso às casas, o morador passava por uma pedra.

gião: Da Penha, Bonfim, Itararé, Joana D’Arc, Santa Martha, Santa

Cecília, Santos Dumont, Andorinhas, São Bene-dito e São Cristóvão.

ANTES

ANTES

DEPOIS

DEPOIS

Page 5: Jornal Cidade - Maruípe

Dávila da Penha Aux. dep. pessoal, 39 anos

Academia ao ar livre para todos Praças ficam mais bonitas após obrasUma nova Academia

Popular na Região 4 está atraindo frequentadores e deixando os moradores mais preparados para o verão e para uma vida mais saudável. Os equipamentos foram ins-talados na praça de Itararé.

“Eu fazia academia em outro lugar, mas como esta é mais perto da minha casa, resolvi vir para cá. Recebo orientação profissional para fazer os exercícios correta-mente. É muito bom”, diz a aposentada Maria das Graças Cirilo Mineiro, de 65 anos.

Para se inscrever, os in-teressados podem fazer uma avaliação em um dos módu-los do Serviço de Orientação ao Exercício (SOE), instala-dos nas academias do Horto de Maruípe e Itararé.

As inscrições são feitas nos horários das aulas: 6h20 às 10h20 e das 17 às 21 horas, de segunda a sexta-feira. São oferecidas quatro aulas por semana, com duração de 60 minutos cada (são 10 minutos de aquecimento, 40 de musculação e 10 de rela-xamento).

As áreas de lazer da Re-gião 4 receberam melhorias e estão mais bonitas, organi-zadas e humanizadas. Tudo para que todos aproveitem mais esses espaços.

O aposentado Valdecir Pinto, de 68 anos, mora-dor de Solon Borges, gosta de jogar bocha em Maruípe e aprovou as melhorias na praça Vicente Guida: “Foi feita uma reforma na quadra e agora ela é cercada”.

A praça teve ainda re-forma do canteiro central e recuperação do piso. Re-ceberam melhorias ainda as praças São José Operário, no mesmo bairro; e Adauto Zat-ta, em Tabuazeiro.

Houve intervenções em praças de Joana D’Arc, Santa Cecília e Santa Martha. Em São Cristóvão, a praça atrás do Cmei Ocarlina Nunes An-drade recebeu pintura de equipamentos.

Apoio para a prática esportivavIda SaudávEl

A Região 4 conta com campos de grama sintética em Itararé, Andorinhas e no parque Barreiros, incentivando o fim do sedentarismo

ARegião 4 - Maruípe tem mais espaços para a prática esportiva,

em especial o futebol, uma das atividades preferidas de crianças, jovens e adultos. Para que cada vez mais pes-soas pratiquem atividades físicas, a Prefeitura investe na construção de campos e na reforma de áreas já exis-tentes.

Em Andorinhas, a rua Emílio Ferreira da Silva há muito tempo era utilizada como espaço de lazer, mas agora está de visual novo. O

local ganhou uma pracinha e um campo de futebol com grama sintética, arquiban-cadas, alambrado, bancos de reserva e novo piso.

A quadra do projeto Ca-minhando Juntos (Cajun), também em Andorinhas, foi totalmente reformada. Além de nova cobertura, o espaço recebeu arquibancada e ma-nutenção do piso, podendo ser utilizado para atividades recreativas e culturais mes-mo em dias de chuva.

Itararé também recebeu um campo de grama sinté-

tica que agradou ao militar Anderson Borba Lyrio, de 38 anos. Ele gosta de acompa-nhar o filho, Ramon, 10, nos jogos de futebol: “Antes aqui era terra batida e não tinha alambrado. Com a reforma, ficou muito bom”.

A dona de casa Patricia Nascimento Santana, 40, também elogia o espaço em Itararé. “Achei o novo cam-po muito bom”, comenta, ao lado do filho Felipe, 10. O campo do Lolão, no Parque Barreiros, recebeu manu-tenção dos tapetes de grama

sintética e nova camada de grânulos de borracha.

Já na escadaria Santino

Bruschi, no Bairro da Penha, a Regional 4 está montando um campinho de areia.

no Parque Barreiros, o campo recebeu manutenção; Itararé tem espaço com grama sintética, onde Anderson e o filho, Ramon, gostam de ir, e Andorinhas oferece área com iluminação

Moradores de Itararé e proximidades aproveitam a academia popular

Jogadores de bocha aproveitam a praça vicente Guida após reformas

Patrícia, com o filho felipe: campo de grama sintética em Itararé é aprovado

Praticar exercício

melhora a disposição,

a saúde e o corpo

Page 6: Jornal Cidade - Maruípe

6V I TÓ R I A - ES

Reforma melhora 225 casas

P ara combater a exclu-são e a desigualdade social, 597 famílias da

Região 4 conseguiram a re-gularização fundiária de seus imóveis, por meio do proje-to Terreno Legal. Os imóveis estão nos bairros Bonfim, Benedito, Da Penha, Itararé e Andorinhas.

O projeto assegura o uso e a ocupação do solo de forma organizada e melho-ra as condições de vida da população. Os moradores passam a contar com as es-crituras de suas casas e po-dem, por exemplo, procurar obter crédito para reformas e melhorias habitacionais.

Os funcionários públicos Sebastiana, de 66 anos, e Da-niel Gonçalves, 63, moram em Andorinhas há 37 anos e comemoram a conquista. “Estamos muito felizes. O imóvel agora é nosso e isso nos dá segurança pois pode-remos passar este bem para os filhos”, diz Sebastiana.

O casal Daniel e Sebastiana está entre as 597 famílias contempladas e comemora a conquista para os filhos

A casa de Idê (abaixo): mudança

Famílias recebem escritura de imóvelCom a regularização fundiária, moradores contam com mais segurança jurídica

Uma casa mais confor-tável, segura e bonita, que garanta moradia mais dig-na para quem vive em áreas de interesse social. Essa é a proposta do projeto Vitória de Todas as Cores, que está atendendo a 225 famílias de Santos Dumont, na Região 4.

O projeto, que até ago-ra já modificou 80 casas no bairro, prevê melhorias do padrão dos imóveis a partir de obras de reparo e recupe-ração das alvenarias, reboco e pintura das fachadas, além

da reconstrução dos telhados e banheiros.

A dona de casa Idê de Mi-randa, de 51 anos, mora há 18 em Santos Dumont e foi uma das beneficiadas. A fachada do imóvel dela foi rebocada da e pintada, entre outras melhorias.

“Antes eu tinha mui-to problema com goteira e mofo. Molhava a casa inteira e ficava perigoso acontecer algum acidente, ainda mais eu que tenho uma criança especial em casa”, lembra.

Mediação de Conflitos- Local: Centro Integrado de Cidadania (Casa do Cidadão), na av. Maruípe, 2.544, telefone 3382-5466

- Atendimento: Segunda a sexta-feira, das 8 às 17 horas

Casa do Cidadão busca solucionar casos de conflitos

ANTES DEPOIS

Quem precisa resol-ver conflitos familiares, como pensão alimen-tícia, guarda e visita dos filhos ou separação (divórcio e dissolução de união estável) pode procurar atendimento no Serviço de Mediação de Conflitos do Centro Integrado de Cidadania (Casa do Cidadão).

Instalado em Itara-ré, na Região 4, o servi-ço passou a atender em novembro situações de conflito entre vizinhos, envolvendo desrespeito dos limites entre imó-

veis, uso anormal da propriedade, entre ou-tros.

Para ser atendido, é preciso morar em Vi-tória e ter renda de até três salários mínimos (R$ 2.172,00). A recep-cionista Sueli Batista, de 41 anos, moradora de Itararé, procurou o serviço para legalizar o seu divórcio e pensão alimentícia.

“O atendimento é muito qualificado. Fi-quei surpresa com a ra-pidez da conclusão do processo”, elogia.

Sueli ficou surpresa com a qualidade e

a rapidez do atendimento

Page 7: Jornal Cidade - Maruípe

7REGIÃO maRuípE4

US referência para famílias de Itararé

Serviço de orientação ao Exercício Horto de Maruípe

- Ioga: segunda e quarta, às 7h45, e sexta, às 7h10

- Alongamento: segunda e quarta, às 7h10, e terça e quinta, às 19h

- Ginástica: terça e quinta, às 7h10, e quarta e sexta, às 19h

Parque Municipal de Barreiros

- Alongamento: terça e quinta (7h10 e 19h)

- Ginástica: segunda, quarta e sexta (7h)

- Ginástica localizada: segunda, quarta e sexta (19h)

no módulo do SOE no Horto de Maruípe, moradores fazem ioga

flaviane vai à uS desde quando estava grávida de luiz e está satisfeita

Em Vitória, saúde é prioridade total. Os investimentos no se-

tor conferem ao município conquistas importantes, como a primeira colocação entre as capitais no Índi-ce de Desempenho do SUS (IDSUS) e o título de melhor

atendimento em saúde bucal do País, concedido em agos-to pelo Conselho Federal de Odontologia.

O reconhecimento é fruto da ampla rede de as-sistência municipal. Além de 30 unidades básicas e dois prontos atendimentos (São

Pedro e Praia do Suá), Vitória tem dois modernos Centros de média e alta complexida-des: o Municipal de Especia-lidades (CME) e o de Espe-cialidades Odontológicas (CEO), em Mário Cypreste.

As instalações dos dois Centros de Especialidades

ganharam novos equipa-mentos e tiveram sua capa-cidade ampliada. No CEO, são realizados quase 2 mil atendimentos por mês, em seis especialidades. Já no CME, a média é de 10 mil atendimentos mensais, em 16 especialidades.

Quem frequenta o CME só tem elogios, como a do-méstica Maria Odete Nasci-mento, de 50 anos, morado-ra do bairro Grande Vitória. “Faço fisioterapia toda se-mana. O tratamento é muito bom e já sinto melhoras na coluna”.

Melhor atendimento do BrasilAlém de liderar o ranking do SUS entre as capitais, Vitória conquistou, este ano, o título de melhor serviço em saúde bucal do País

EspecialidadesAs consultas e exames devem ser agendados a partir do atendimento nas unidades de Saúde do município

Maria Odete faz fisioterapia no Centro Municipal de Especialidades

SaÚdE

O Centro de Especialidades Odontológicas atende 2 mil pessoas/mês

Com estrutura moderna e atenção especial aos usuá-rios, a Unidade de Saúde Dil-son Santos Loureiro, inau-gurada em abril, é referência para a comunidade de Itara-ré. Em menos de oito meses de atividade, ela já supera 11 mil atendimentos mensais.

Um dos destaques é o trabalho preventivo feito junto às famílias. Quatro equipes, compostas por um médico, um enfermeiro, auxiliares de enfermagem e agentes de saúde, fazem visi-tas periódicas a pessoas com necessidade de atendimento em casa.

A unidade, localizada na rua Doutor Arlindo Sodré, conta com sete consultórios médicos e de enfermagem, quatro de ginecologia e cinco de odontologia. Há ainda sala de vacina e auditório, entre outros espaços.

A doméstica Flavia-ne Maria Fernandes, de 28 anos, fez no local o pré-natal do filho, Luiz Henrique, de um mês. “Os profissionais são muito carinhosos com meu filho. A médica que nos acompanha desde o pré-na-tal, então, é excelente! Pre-tendo continuar vindo aqui e trazendo o Luiz”, afirma.

SOE oferece aula de ioga O equilíbrio entre o

corpo e a mente, aliado a melhorias na respiração e no condicionamento fí-sico, são alguns dos be-nefícios experimentados pelos praticantes de ioga no Horto de Maruípe.

As aulas acontecem no módulo do Serviço de Orientação ao Exercício (SOE) do Horto, onde são oferecidas outras moda-lidades. A Região 4 tem outro módulo do SOE, no parque Barreiros.

A copeira Creuza Lu-cia Silva, de 53 anos, mo-radora de Bonfim, é uma das alunas da ioga. “Eu adoro! Acalma a gente. A dor que eu tinha na colu-na melhorou e meu joelho também”, conta.

A dona de casa Maria das Graças de Assis, 54, moradora de Itararé, pra-tica desde o início do ano e também gosta muito: “A ioga ensina a gente a se concentrar, a ter foco e a controlar o corpo. É muito bom! Me sinto bem mais disposta hoje”.

Page 8: Jornal Cidade - Maruípe

Unidades recebem 2,6 milhões Alunos em Maruípe ganham áreas para o esporte e a dança

Escola de Tabuazeiro terá atividades durante todo o dia e obras em unidade do Bonfim vão ampliar número de alunos de 420 para 1.110

EduCaÇÃo

Em Bonfim, a Emef Prezideu Amorim terá ampliação entregue em 2015. Já em tabuazeiro, Ezequiel, com a filha Kaylane, aprova as obras concluídas da Emef Professora Eunice Pereira

leillany e lidiane: oportunidade

Renan: “nova quadra é bacana”

Os alunos da Emef Oc-tacílio Lomba, em Maruípe, vão começar o próximo ano letivo com novos espaços para praticar atividades esportivas e culturais. Foi concluída, em dezembro, a última etapa da reforma da escola, com a entrega de uma quadra poliesportiva coberta e de uma sala de dança.

“Agora, a quadra está bem bacana e poderá ser usada até em dias de chuva”, anima-se o aluno Renan de Oliveira Batista, de 17 anos, que reconhece a importância da escola na sua vida.

Além da quadra, foram construídos playground e pátios, em platôs.Também foram instalados bancos, mesas de jogos e jardineiras. Já a acessibilidade foi qua-lificada com as rampas que interligam os dois pavimen-tos. Há ainda a construção de um estacionamento com 18 vagas e de um bicicletário.

Para oferecer ensino e estrutura de qualidade a cer-ca de 10 mil alunos da Rede Municipal de Ensino na Re-gião 4 - Maruípe, a Prefeitura repassou, em 2014, mais de R$ 2,6 milhões às 22 escolas locais.

Os recursos são admi-nistrados pelos Conselhos de Escola e usados para manu-tenção, reparos e aquisição de materiais didáticos e per-manentes, além do custeio de água, luz, limpeza, higie-ne, segurança e alimentação.

A participação dos con-selheiros (diretor da unidade de ensino e representantes de pais, professores, servi-dores, comunidade e alunos - no caso das Escolas Munici-pais de Ensino Fundamental - Emefs) é fundamental na definição de prioridades das unidades de ensino.

Para as Emefs, foram repassados R$ 1.701.899,23. Já os Centros Municipais de Educação Infantil (Cmeis) receberam R$ 974.941,74. O total repassado para as Emefs e os Cmeis da região foi de R$ 2.676.840,97.

REPASSE AOS CONSELHOS DE ESCOLA

UNIDADES DE ENSINO TOTAL (R$)

Cmei Dr. Pedro feu Rosa 127.662,23

Cmei Dr. thomaz tommasi 100.398,79

Cmei Jacy Alves fraga 53.129,76

Cmei Maria nazareth Menegueli 126.035,92

Cmei nelcy da Silva Braga 111.659,12

Cmei Ocarlina nunes Andrade 107.159,38

Cmei Rubens Duarte de Albuquerque 124.671,03

Cmei Santa Rita de Cássia 76.503,20

Cmei theodoro faé 64.084,30

Cmei valdívia da Penha A. Rodrigues 83.638,01

Emef Ceciliano Abel de Almeida 192.167,96

Emef Grande Maruípe 186.977,56

Emef Izaura Marques Silva 160.180,61

Emef Marieta Escobar 125.590,34

Emef Octacílio lomba 129.246,16

Emef Orlandina D’Almeida lucas 138.245,40

Emef Otto Ewald Júnior 145.291,57

Emef Paulo Roberto vieira Gomes 55.878,83

Emef Prezideu Amorim 142.135,02

Emef Prof. vercenilio da Silva Pascoal 132.546,72

Emef Suzete Cuendet 188.485,23

Emef Zilda Andrade 105.153,83

TOTAL 2.676.840,97

Tempo integral e novas vagas

Aampliação e a rees-truturação de duas Escolas Municipais

de Ensino Fundamental na Região 4 vão iniciar um novo conceito de Educação em Tempo Integral no municí-pio em uma Emef e ampliar o total de vagas em outra.

Com a inauguração do novo prédio da Escola Muni-cipal de Ensino Fundamen-tal (Emef) Professora Eunice Pereira Silveira (conhecida como Emef Grande Maruí-pe), em Tabuazeiro, a uni-

dade, que tinha 250 alunos, passará a atender 430 estu-dantes durante todo o dia.

A Emef ganhou novos ambientes e oferecerá ati-vidades como dança, tea-tro, xadrez e música, entre outras. Anexo à escola fun-cionam o Polo UAB (Univer-sidade Aberta do Brasil) e o Laboratório de Formação em Tecnologias Educacionais (Lafote), um espaço desti-nado à realização de cursos e formações para os profis-sionais da Rede Municipal.

O comerciante Eze-quiel Dalla, de 30 anos, pai da aluna Kaylane Dalla de Andrade, do 20 ano, apro-vou as mudanças na Emef de Tabuazeiro. “A estrutura da escola melhorou muito. Com o tempo integral, a par-tir do próximo ano, minha filha terá todas as condições para crescer e se desenvol-ver”, afirma.

Também em 2015 será entregue o novo prédio da Emef Prezideu Amorim, no bairro Bonfim, cuja capaci-

dade vai passar de 420 para 1.110 vagas. Serão 15 salas de aula, laboratórios de ciências e de informática, auditório, quadras de esportes cober-tas e salas de artes, dança e vídeo, entre outros espaços.

A estudante de Pedago-gia Lidiane Xavier, 29, mo-radora de Santos Dumont, estudou na escola quando criança e está animada com as oportunidades que a filha, Leillany, 12, terá. “Os pro-fessores são ótimos, mas a escola precisava de algo

novo. Com o que está sendo feito, a Emef será bem me-lhor”, destaca.

Page 9: Jornal Cidade - Maruípe

9REGIÃO maRuípE4

Música, dança e atividades esportivas para a garotada

Futebol, futsal evôlei são opções Minha

filha passou a ler mais depois que começou a fazer dança” Juciaria DamascenoDona de casa, de 44 anos

Alunos da Emef Otto Ewald filho fazem apresentação de dança, atividade do programa Educação Ampliada

Para Elisângela, a dança faz bem para a filha, lise. Micaeli adora dançar

Wagner elogia a evolução dos filhos, vithor e thiago, na escola

Aulas de música e dan-ça, além da oportunidade do convívio e aprendizado e a prática de atividades es-portivas. Esta é a rotina de crianças e jovens que partici-pam das quatro unidades do projeto Caminhando Juntos (Cajun) na Região 4.

As atividades são de-senvolvidas nos bairros da Penha, Andorinhas, Bonfim e Itararé e integram o pro-grama Educação Ampliada. Semanalmente, são atendi-dos cerca de 560 meninos e meninas de 6 a 15 anos.

O projeto tem como ob-jetivo desenvolver o poten-cial das crianças e jovens, promovendo a autoestima e fortalecendo o vínculo com suas famílias, a escola e a co-munidade.

Entre os que participam e aprovam as atividades es-tão Lise Maria Nascimento, de 10 anos, e Micaeli Das-maceno, 11. Elas estudam na Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Otto Ewald e, fora do horário da aula, fazem capoeira e dança.

“Aqui é um espaço onde elas podem ser crianças. Desde que minha filha come-çou no Cajun se tornou uma criança mais calma e melho-rou seu relacionamento com

Entre as opções ofe-recidas para crianças e adolescentes da Região 4- Maruípe estão as Es-colinhas de Esportes com aulas de futebol, vôlei e futsal, realizadas em Ita-raré, Tabuazeiro, Maruí-pe e Andorinhas.

Alunos da Rede Mu-nicipal têm prioridade no atendimento, mas estudantes da rede par-ticular também podem participar das aulas.

Estudantes da Esco-

la Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Ce-ciliano Abel de Almeida, os irmãos Thiago, de 12 anos, e Vithor Martins, 11, frequentam as aulas de esporte em Itararé e já evoluiram no rendimen-to escolar.

“Os dois melhora-ram as notas. Sempre falo que é importante não só se dedicar ao fu-tebol, mas aos estudos também”, alerta o pai, Wagner Martins, 43.

Ensino com mais cultura e lazerEduCaÇÃo amPlIada

Atividades em praças, parques e museus complementam o aprendizado e ajudam a construir a cidadania de milhares de alunos

E scolinhas de esportes, aulas de dança, teatro e música, entre vá-

rias outras atividades, en-riquecem o aprendizado de milhares de alunos da Rede Municipal de Ensino, com um modelo de educação que ino-va e vai além da sala de aula.

As atividades fazem par-te do programa Educação Ampliada, que inclui ações culturais, esportivas e de conscientização ambiental em espaços não formais da cidade, como parques, mu-seus e praças, contribuindo com a construção da cida-dania dos estudantes.

São atendidas crian-ças e jovens de 6 a 17 anos, sendo priorizados alunos da Rede Municipal. No en-tanto, estudantes de escolas particulares também podem participar. O objetivo é aliar a

educação à prática esportiva e à valorização da cultura.

O programa já atende 2.500 alunos da Educação Infantil de Vitória e 6.300 do Ensino Fundamental, possibilitando novas formas de conhecimento e a prática de atividades físicas, além de promover a inclusão social dos participantes e a me-lhoria do seu rendimento escolar.

Para saber mais sobre as atividades oferecidas dia-riamente pelas unidades de ensino em cada uma das nove regiões de Vitória, os pais e responsáveis podem procurar as secretarias das escolas. Também é possível fazer as matrículas dos es-tudantes por um link no site da Prefeitura (http://siste-mas7.vitoria.es.gov.br/Edu-cacaoAmpliada/).

as demais”, elogia a mãe de Lise, a segurança Elisângela Nascimento, de 42 anos.

Já a dona de casa Juciaria

Dasmaceno, mãe de Micaeli, também notou mudanças no comportametno da filha, que gosta muito da dança.

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10V I TÓ R I A - ES

Oportunidade para recomeçar“oNdE aNda voCÊ?”

Programa de reinserção familiar e comunitária da Prefeitura ajuda a população em situação de rua a encontrar um novo caminho

Roberto dos Reis, Leo-nilio Pereira Ramos e Valdemiro Trindade

viveram mais de 10 anos pe-las ruas de Vitória, sem pers-pectivas, até serem acolhidos pelo programa “Onde Anda Você?”, da Prefeitura, e co-meçarem a reescrever suas histórias de vida.

Criado em 2013, o pro-grama reúne 10 projetos de diferentes áreas e tem como objetivo humanizar e rein-serir na sociedade as pessoas que, por motivos diversos,

passaram a viver nas ruas.“O programa é a oportu-

nidade para quem tem força de vontade, quer mudar de vida, mas não sabe como”, afirma Roberto, 45 anos, que já trabalha como motorista, após tratamento no Centro de Atenção Psicossocial em Álcool e Outras Drogas.

Ele mora com Leonilio, 49, e Valdemiro, 54, além de mais duas pessoas, na Casa República, um espaço tem-porário para as pessoas de-senvolverem sua autonomia financeira, mas ainda rece-bendo assistência.

“Aqui dividimos tarefas e nos fortalecemos, sempre um ajudando o outro”, diz Valdemiro. “Muita gente acreditou em mim e vou fa-zer de tudo para não decep-cionar”, afirma Roberto, que agora sonha em ter sua própria casa e reconquistar a confiança da família.

Manoel, com a sobrinha Keislayne, comemora a volta do irmão Rodrigo, que viveu seis anos na rua

Abordagem é a entradapara a reinserção social

732 pessoas identificadas no início do programa

505 acolhidas

55 voltaram para as suas famílias

Assistentes sociais, psicólogos e educado-res formam as equipes do Serviço Especializado em Abordagem Social, que executam a primeira etapa do programa “Onde Anda Você?”: buscar mo-radores em situação de rua e tentar resolver suas necessidades imediatas.

Esse trabalho permi-

te que as pessoas tenham contato com os programas de reinserção familiar e comunitária. A aborda-gem é feita diariamente mesmo com quem resiste a deixar as ruas. A partir das demandas de cada um, são oferecidos os vários serviços disponíveis nas diversas áreas de atuação.

Foi o que aconteceu

com Rodrigo Falcão, 37 anos, que, após seis anos nas ruas, voltou a mo-rar com os irmãos Ma-noel, 38, e Fabiana, 33, e a sobrinha Keislayne, 8 , no bairro Resistência. “Agradeço o carinho e a atenção que recebi do pessoal da abordagem. Isto me ajudou a voltar para família”, garante.

Conheça algumas ações do “Onde anda você?”

- Serviço Especializado em Abordagem Social: Equipes buscam identificar as demandas dos morado-res de rua e colocá-los em contato com serviços que possibilitem sua reinserção familiar e comunitária.

- Consultório na Rua: Quatro equipes multiprofis-sionais prestam cuidados básicos de saúde aos mora-dores de rua.

- Centro de Atenção Psicossocial em Álcool e Outras Drogas (CapsAD): Atende jovens e adultos, a partir dos 18 anos de idade, com problemas relaciona-dos ao uso de drogas.

- Centro de Referência Es-pecializado de Assistên-cia Social para População de Rua: Pessoas em situa-ção de rua são acolhidas, recebem cuidados com a

higiene pessoal e, se quei-serem, podem se alimen-tar. Localizado no bairro Mario Cypreste, o espaço também oferece atividades que visam à construção da autonomia.

- Casa República: Espaço idealizado para acolher ex-moradores de rua, tem-porariamente. O objetivo é dar suporte na transição para o estilo de vida formal.

leonilio, Roberto e valdemiro trocaram as ruas pela Casa República

COMO ACIONAR A PREFEITURA:

A população pode acionar as equipes de Abordagem de Rua de segunda a domingo, inclusive feriados, das 8h até meia-noite, ligando para o Fala Vitória 156

Page 11: Jornal Cidade - Maruípe

11REGIÃO maRuípE4

Vitória terá 207 câmerasEm pouco tempo,

todas as regiões de Vi-tória serão monitoradas 24 horas por dia por 207 câmeras. A Central Inte-grada de Operação e Mo-nitoramento vai contar com 165 novas câmeras, 100 delas já recebidas, que se somam aos outros 42 equipamentos que o município tinha até 2013.

“A segurança melho-rou consideravelmente. A Guarda Municipal está mais presente e mais equi-

pada”. É o que diz o auxi-liar administrativo Carlos Henrique Theodoro, de 39 anos, morador do bairro Estrelinha.

As novas câmeras são modernas e podem girar em 360º, com alcance de 1 quilômetro e capacidade para vigiar até três ruas. Os equipamentos geram imagem de alta definição e podem reconhecer o rosto de um suspeito a até 400 metros, ou até mesmo uma placa de carro.

Tudo é monitorado por agentes da Guarda Municipal, que, ao detec-tarem situações suspeitas, enviam equipes ao local.

A implantação da Guarda 24 Horas, medida adotada pela Prefeitura em abril do ano passado, já teve um impacto posi-tivo na redução de crimes contra o patrimônio na região central: diminuiu 60% comparando-se o primeiro semestre de 2013 com o de 2014.

na Central de Monitoramento, agentes treinados acompanham a movimentação em toda a cidade

Sinto mais segurança para mim e para toda a minha família com mais policiamento e câmeras”Graziela Afonso NunesDona de casa, de 35 anos, com os quatro filhos

ComPromISSo

A Guarda Municipal de vitória, que passou por treinamento, atua em rondas de 24 horas desde o ano passado

Mais guardas treinados e câmeras em toda a cidade

As melhorias na segu-rança já são realidade na Capital. Além

de investimentos ex-pressivos na formação de agentes e na aquisi-ção de equipamentos, a Prefeitura está am-pliando o número de Bases Operacionais da Guarda Municipal em pontos estratégicos da cidade.

Com esta me-dida, fica garantido o patrulhamen-to ostensivo e um atendimento mais rápido às ocor-rências. As duas primeiras Bases Operacionais já foram inaugu-radas, uma no Centro (Região

1) e outra na Ilha das Caieiras (Região 7).

Ainda está prevista a construção de outras

duas Bases Operacio-nais: em Jardim Cam-buri (Região 8) e San-ta Luíza (5), perto da

Ponte da Passagem. Já em Goiabeiras, na praia de Camburi (Região 6) e na Praia

do Suá, existem ba-ses de apoio da Guar-da Comunitária.

Para a comer-ciante Ana Maria Ma-chado (foto), de 53 anos, moradora de Ma-ruípe, a segurança, em geral, tem melhorado: “Acho importante que

a Guarda esteja presente na frente das escolas. Dá mais segurança”.

Investir em segurança é prioridade

Page 12: Jornal Cidade - Maruípe

12V I TÓ R I A - ES

Prefeitura investe em cicloviasmoBIlIdadE urBaNa

Faixas exclusivas são usadas principalmente por estudantes e trabalhadores

Jesus de Nazareth

Mata da PraiaGoiabeiras

Aeroporto

Maria Ortiz

Jardim da Penha

Santa Martha

Santa Luíza

Barro Vermelho

SantaLúcia

Parque Moscoso

Centro

Ilha do Príncipe

Santo Antônio

Bela Vista

São Pedro

Nova Palestina

Joana D’arc

Bento Ferreira

Enseada do Suá

Ilha do Boi

Jardim Camburi

Parque Industrial

BairroRepública

Ilha doFrade

Praia do Suá

Itararé

Parque da Fonte Grande

Mário Cypreste

Ilha das Caieiras

Av. Beira Mar

Av. Rio B

ranco

Av. L

eitão

da Si

lva

Av. Dante Michelini

Av. F

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ndo F

erra

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Av. N

orte-

Sul

Av. Adalberto Simão Nader

1

2

3 e 4

5

6

7 e 8

9

10

Praia do Canto

Comdusa

Conquista

Rod. Sera�m Derenzi

Vila Rubim

VITÓRIA

CARIACICA

VILA VELHA

SERRA

LEGENDA

Ciclofaixa (dom/feriados) Projetado pela PMVEm obras

Antiga ciclovia

Ações da PMV

CICLOVIAS PREVISTAS

1- Av. Norte-Sul 2- Rua Dep. Otaviano de Carvalho 3- Rua Milton Manoel dos Santos 4- Rua Ruy Pinto Bandeira 5- Av. Adalberto Simão Nader 6- Av. Américo Buaiz 7- Av. Rio Branco 8- Av. Leitão da Silva 9- Av. Elias Miguel10- Tancredão

Ciclovia da av. Munir HilalConclusão da nova ciclovia de acesso a Jardim Camburi, que é interligada à ciclovia do calçadão da praia.

Rua Dep. Otaviano de CarvalhoA obra já começou e vai até a rua José Celso Cláudio

Ciclofaixa na Serafim DerenziDesobstrução, sinalização e fiscalização da ciclofaixa fixa.

Ciclovia Orla NoroesteDuas ciclovias às margens da Baía de Vitória, cortando 13 bairros, estão previstas noprojeto de revitalização da orla.

Ciclofaixa compartilhadaFaixas dos dois lados da avenida Adalberto Simão Nader foram sinalizadas para o compartilhamento entre carros e bicicletas.

Ciclovia Ponte de Camburi-Praça dos NamoradosForam investidos R$ 1,8 milhão em uma estrutura de aço na ponte de Camburi, nova iluminação etc

Ciclofaixa no Porto de VitóriaObra em execução no entorno dos galpões do Porto de Vitória.

Ciclofaixa aos domingos e feriadosReserva aos ciclistas uma faixa das vias da orla entre Jardim Camburi e o Tancredão, com15,7 km de extensão.

Vitória se transformou na capital das bicicle-tas. Com apoio da Pre-

feitura, que desenvolveu um plano ousado de ampliação e interligação da malha ci-cloviária da cidade, cada vez mais moradores escolhem essa alternativa de transpor-te, lazer e atividade física.

Entre as ações, desta-cam-se a liberação dos 9km de ciclofaixa na rodovia Se-rafim Derenzi. Este trabalho

foi feito com a parceria dos moradores, graças a campa-nhas de mobilização, além das reuniões realizadas com lideranças comunitárias e associações comerciais.

O auxiliar de obras We-verton da Silva Gonçalves, 26 anos, morador do bairro Resistência, utiliza a ciclofai-xa da Serafim Derenzi diaria-mente para ir e voltar do tra-balho, na avenida Leitão da Silva. Segundo ele, agora há

Ciclorrede mapeadaPara otimizar os investi-

mentos na expansão da ma-lha cicloviária, a Prefeitura de Vitória está mapeando os trajetos feitos pelos ciclis-tas na cidade. O estudo vai identificar as vias que podem receber ciclovias, ciclofai-xas, faixas compartilhadas e outros tipos de solução para um transporte seguro de quem utiliza a bicicleta.

Outras ações contam com a parceria do Governo do Estado. É o caso da aveni-da Leitão da Silva, onde uma ciclovia de 2,8km está sen-

do projetada junto às obras que preparam a cidade para receber o BRT, dentro do Programa Estadual de Mo-bilidade Urbana.

Além disso, a adminis-tração da Capital adqui-riu mil paraciclos (suporte onde a bicicleta é presa). Os equipamentos estão sendo instalados em diversos espa-ços públicos, como o Palácio Municipal, praças e parques naturais, como o da Fonte Grande, que recentemente ganhou um circuito para a prática do ciclismo.

Vitória é 2º lugar entreas capitais na relaçãociclovia/malha viária.Tem o 4º lugar na relação habitantes/km de cicloviafonte: levantamento realizado pelo site G1

Morador de Resistência,Weverton usa a ciclofaixa da Serafim Derenzi parair para o trabalho

mais segurança aos ciclistas.“Atualmente temos nos-

so espaço mais respeitado, e isso faz com que mais pessoas usem a bicicleta. Muitas vezes ela é mais rápida do que ôni-bus ou carro, e contribui com a saúde também”, destaca.

Outra ação de impacto da Prefeitura foi a conclusão da ciclovia (de 650m) sobre a ponte de Camburi até a Praça dos Namorados. Foram in-vestidos R$ 1,8 milhão para implantar uma estrutura de aço na ponte e instalar ilumi-nação, além de pavimentação e alargamento da calçada.

Aos domingos e feria-dos, os moradores passaram a contar, das 7 às 15 horas, com uma ciclofaixa de 15,7 km, que vai do Tancredão ao final da praia de Camburi. Já no Centro, está sendo im-plementada uma ciclofaixa em frente ao Porto, com 850 metros de extensão. Ao todo, Vitória conta com 47km de ciclovias e ciclofaixas.