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8 | Informe Coinsp SSMA Cultura bem sedimentada informativocooinsp Boletim Informativo da Cooinsp - Ano V Nº 26 - Julho / Agosto / Setembro / Outubro 2009 Qualidade Evolução Constante A Cooinsp comemora 21 anos de uma trajetória pontuada por muitos desafios e conquistas. Uma vitória compartilhada com seus inúmeros associados que, com organização e espírito de equipe, fazem da cooperativa um empreendimento bem sucedido em seus vários aspectos. Trajetória vitoriosa No tocante a Segurança, Saúde e Meio Ambiente nestes 21 anos de Cooinsp, a organização só tem coisas boas para contar. Raras organizações prestadoras de serviços, desenvolvendo atividades de alto risco, conseguem, como nós, a marca de ZERO Acidente com Afastamento ao longo da sua história. Como a Cooinsp consegue esse mérito? A desenvolvida consciência dos seus cooperados, referente às responsabilidades das atividades que desempenham, associado ao fato destes serem profissionais autônomos e reconhecerem os prejuízos que a interrupção da atividade laboral pode provocar, leva-os a agirem da forma mais segura possível. Esta cultura está tão sedimentada de ntro da organização que mesmos os funcionários e parceiros aderem a essa postura naturalmente. Outro ponto relevante são os esforços que a Diretoria da Cooinsp faz, juntamente com os profissionais da área de Segurança, Saúde e Meio Ambiente, para propiciar as melhores condições e práticas para atividade laboral dos seus profissionais. Isto, afirmativamente, concorre para que os riscos sejam mitigados e/ou eliminados na prestação dos serviços. Nós cremos que uma organização como a nossa, dentro deste seguimento de risco elevado, é, sem dúvida, um grande modelo. Isso é atestado pelas diversas premiações com as quais temos sido agraciados pelos nossos clientes ao longo da nossa bem sucedida existência. As intenções que impulsionam uma organização a se envolver em um projeto de certificação ISO 9001, geralmente, incluem a obtenção de vantagem competitiva para, além da competitividade, demonstrar sua preocupação com a qualidade ou basicamente satisfazer as expectativas e exigências dos seus clientes internos e externos. Buscando estes objetivos, a Cooinsp implantou o Sistema de Gestão da Qualidade ISO fazem 11 anos. Ao longo destes anos de certificação, passamos por manutenções, mudanças nas versões da norma 9000, recertificações...Com isso, a cooperativa obteve benefícios significativos. Externamente, os ganhos notáveis foram a melhoria da imagem da organização, afinal uma instituição certificada que segue um padrão normativo é vista pelo mercado de uma forma diferenciada, com qualidade nos serviços prestados e cuja meta principal é ter seus clientes satisfeitos. A melhoria no posicionamento competitivo, explícito aumento das receitas e de participação ativa no mercado são fatores de ganho. Sem dúvida, estes benefícios expostos são de suma importância para o sucesso de uma organização, mas ao se analisar os reais ganhos que a Cooinsp obteve, vale citar os de origem interna: - Aumento da produtividade através da melhoria contínua dos processos internos que surgem quando todos os componentes de uma organização não apenas sabem o que fazer, mas também são orientados a fazer com um maior aproveitamento econômico, aumento da rentabilidade, como conseqüência da redução de custos, diminuição de reclamações de clientes e minimização dos tempos de ciclos de trabalho, através do uso eficaz e eficiente dos recursos. À frente da Coordenação da Qualidade desde 2005, pude acompanhar a evolução destes processos, as melhorias alcançadas, melhora da organização interna, conseguida através de uma comunicação mais fluida, com responsabilidades e objetivos estabelecidos. São estes fatores imprescindíveis que fazem da Cooinsp uma Organização de Qualidade e Credibilidade. Gilvânia Souza Coordenadora da Qualidade Hortênsia de Sousa Técnica de Segurança

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8 | Informe Coinsp

SSMA Cultura bem sedimentada

informativocooinspBoletim Informativo da Cooinsp - Ano V Nº 26 - Julho / Agosto / Setembro / Outubro 2009

Qualidade Evolução Constante

A Cooinsp comemora 21 anos de uma

trajetória pontuada por muitos desafios

e conquistas. Uma vitória compartilhada

com seus inúmeros associados que, com

organização e espírito de equipe, fazem

da cooperativa um empreendimento

bem sucedido em seus vários aspectos.

Trajetóriavitoriosa

No tocante a Segurança, Saúde e Meio Ambiente nestes 21 anos de Cooinsp, a organização só tem coisas boas para contar. Raras organizações prestadoras de serviços, desenvolvendo atividades de alto risco, conseguem, como nós, a marca de ZERO Acidente com Afastamento ao longo da sua história.

Como a Cooinsp consegue esse mérito? A desenvolvida consciência dos seus cooperados, referente às responsabilidades das atividades que desempenham, associado ao fato destes serem profissionais autônomos e reconhecerem os prejuízos que a interrupção da atividade laboral pode provocar, leva-os a agirem da forma mais segura possível. Esta cultura está tão sedimentada dentro da organização que mesmos os funcionários e parceiros aderem a essa postura naturalmente.Outro ponto relevante são os esforços que a Diretoria da Cooinsp faz, juntamente com os profissionais da área de Segurança, Saúde e Meio Ambiente, para propiciar as melhores condições e práticas para atividade laboral dos seus profissionais. Isto, afirmativamente, concorre para que os riscos sejam mitigados e/ou eliminados na prestação dos serviços.

Nós cremos que uma organização como a nossa, dentro deste seguimento de risco elevado, é, sem dúvida, um grande modelo. Isso é atestado pelas diversas premiações com as quais temos sido agraciados pelos nossos clientes ao longo da nossa bem sucedida existência.

As intenções que impulsionam uma organização a se envolver em um projeto de certificação ISO 9001, geralmente, incluem a obtenção de vantagem competitiva para, além da competitividade, demonstrar sua preocupação com a qualidade ou basicamente satisfazer as expectativas e exigências dos seus clientes internos e externos. Buscando estes objetivos, a Cooinsp implantou o Sistema de Gestão da Qualidade ISO fazem 11 anos. Ao longo destes anos de certificação, passamos por manutenções, mudanças nas versões da norma 9000, recertificações...Com isso, a cooperativa obteve benefícios significativos.

Externamente, os ganhos notáveis foram a melhoria da imagem da organização, afinal uma instituição certificada que segue um padrão normativo é vista pelo mercado de uma forma diferenciada, com qualidade nos serviços prestados e cuja meta principal é ter seus clientes satisfeitos. A melhoria no posicionamento competitivo, explícito aumento das receitas e de participação ativa no mercado são fatores de ganho.

Sem dúvida, estes benefícios expostos são de suma importância para o sucesso de uma organização, mas ao se analisar os reais ganhos que a Cooinsp obteve, vale citar os de origem interna:- Aumento da produtividade através da melhoria contínua dos processos internos que surgem quando todos os componentes de uma organização não apenas sabem o que fazer, mas também são orientados a fazer com um maior aproveitamento econômico, aumento da rentabilidade, como conseqüência da redução de custos, diminuição de reclamações de clientes e minimização dos tempos de ciclos de trabalho, através do uso eficaz e eficiente dos recursos.

À frente da Coordenação da Qualidade desde 2005, pude acompanhar a evolução destes processos, as melhorias alcançadas, melhora da organização interna, conseguida através de uma comunicação mais fluida, com responsabilidades e objetivos estabelecidos. São estes fatores imprescindíveis que fazem da Cooinsp uma Organização de Qualidade e Credibilidade.

Gilvânia SouzaCoordenadora da Qualidade

Hortênsia de Sousa Técnica de Segurança

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Pioneirismo e união

COOINSP

EditorialAgenda

Aniversários

! Satisfação das expectativas de clientes internos e externos;

! Educação continuada, investimento e suporte técnico aos contratos objetivando a melhoria e o crescimento da Organização;

! Competência de serviços e produtos dentro dos padrões de Qualidade e Segurança.

Política da Qualidade COOINSP

Na oferta de serviços de Inspeção de Equipamentos, o sistemade Gestão da Qualidade COOINSP - SGQC tem como compromissos:

Sucesso incontestávelQueiramos ou não admitir, a Cooinsp é uma prova de sucesso. Quantas organizações perduraram tanto anos, realizando um serviço de risco com é o de Inspeção de Equipamentos, com indicadores como os nossos?

Somos a única organização do seguimento com quadro próprio, com profissionais, com até trinta anos de experiência, fidelizados estrita e exclusivamente pela consciência e espírito de classe. A única com possibilidade de treinar e reciclar os profissionais por possuir um quadro fixo. Qual a grande evidência disto? A maioria dos nossos clientes que constituíram seus quadros próprios de inspeção valeu-se ou aprovou, em seu processo seletivo, profissionais oriundos da nossa organização.

Primeira em tudo. A Cooinsp foi a primeira da região a certificar um Sistema de Qualidade, o qual é mantido há mais de onze anos. A mais segura, nestes anos de existência, não tem registros de acidente com afastamento. Sendo sempre laureada por cooperar definitivamente para o bom desempenho de seus clientes no tocante a Segurança, Saúde e Meio Ambiente. Se pensarmos em vinte anos de atuação plena, podemos considerar esta uma marca formidável.

Em vinte e um anos, continuamos buscando a excelência em nossos serviços, primando por satisfazer os nossos clientes e buscando incessantemente ser a verdadeira e autêntica alternativa de trabalho para o profissional autônomo.

Parabéns a todos os cooperados, funcionários, parceiros e colaboradores desta organização.

Saudações Cooperativistas,

Washington Luiz Sant'Anna Araujo

Mas não é só isso, a Cooinsp é uma organização humanizada,formadora de talentos, sempre atenta ao bem estar dos seusassociados e funcionários. A única capaz de gerar benefíciosdiretos para seus integrantes a custos abaixo do mercado. E aúnica que se preocupa com esta forma de assistência de modonão sazonal

Washington Luiz Sant'Anna AraujoDiretor-Presidente

Boletim Informativo da COOINSPCooperativa dos Inspetores de Equipamentos Autônomos do Estado da Bahia Ltda.Av. Luiz Tarquínio Pontes, Loteamento Jardim Belo Horizonte, Qd. 05 Área 1, Salas 2001 e 2002. Vilas do Atlântico, Lauro de Freitas - Bahia. CEP: 42700-000 Caixa Postal 097. Tel.: 3379-4094 Fax: 3379-5903www.cooinsp.com.br [email protected]

Direção: Washington Luiz Sant’Anna AraujoCoordenador Editorial: Hamilton Santos FilhoEdição e revisão: Companhia de Comunicação (71) 3247-5851Edição: Antônio Moreno DRT 844Projeto gráfico e diagramação:Carlos VilmarTiragem: 500 exemplares

Setembro19/10- Elaboração de PPP

28 e 29/10/09- Aniversário da COOINSP - Auditoria Externa da Qualidade - Elaboração de PPRA

Novembro09, 10 e 11/11/09- Elaboração de PPRA - Auditoria Interna SSMA - Auditoria Interna da Qualidade

Outubro

Adailton Ferreira 15/10Anselmo Oliveira 08/10José Jorge Souza 23/10Júlio Fonseca 11/10Valdesson Luis 04/10

Novembro

Avelivaldo Modesto 27/11Hortênsia Sousa 07/11Jean Carlo 26/11

Dezembro

Francisco Fernandes 03/10Hamilton Filho 14/12Jorge Newton 20/12Jorge Mascarenhas 18/12Maria Emilia 07/12Robert Wagner 24/12Rogério Prado 20/12

É o caso de José Jorge de Souza. Com 11 anos de organização, ele se sente plenamente realizado com os resultados obti-dos até agora: “A Cooinsp me satisfaz, devido ao seu conceito, transparência, além de seus valores democráticos. Aqui podemos emitir opinião e votar para o bom desenvolvimento, educação continuada e metas (qualificação de pessoal) da organização”, afirma.

Voltando no tempoA história da Cooinsp começou em outubro de 1988. E não há ninguém para falar com mais propriedade sobre o difícil começo da cooperativa do que Ubirajara Gabriel, o único sócio fundador que integra até hoje os quadros da organização. “Antes da fundação da Cooinsp, éramos um grupo de profissionais autônomos experientes. Fomos convidados a participar dos serviços de inspeção de montagem e controle de qualidade de uma fábrica de celulose, que seria instalada no litoral norte da Bahia. O projeto foi cancelado, mas definimos pela criação da nossa própria organização, para evitar uma interme-diação de mão de obra”, conta ele, lembrando que a Cooinsp veio a se constituir na primeira cooperativa de Inspeção de Equipamentos do Brasil, oficializada em assembléia que aconteceu no dia 19 de outubro.

Ao longo de todos esses anos, Gabriel acompanhou cada passo da trajetória da Cooinsp, participando de vários cargos (di-retoria, conselho fiscal, conselho de administração, gerencia e auditoria da qualidade). Em cada momento, diz com orgu-lho, deu a sua parcela de contribuição para o sucesso que hoje se comemora: “Contribui participando diretamente da cria-ção e das revisões do Estatuto e Regimento Interno, registro da marca Cooinsp, redução de custo para melhoria do valor da receita líquida dos cooperados, criação da assessoria jurídica, seguro de incapacidade temporária para os cooperados, dentre outros feitos”, lembra.

Em 21 de dezembro de 1844, no bairro de Rochdale, em Manchester (Inglaterra), 28 tecelões reuniram-se para criar a primeira cooperativa. Inicia-se neste momento um novo capítulo na história das organizações sociais. Tendo o homem como principal finalidade - e não o lucro - os tecelões ingleses buscavam uma alternativa econômica para atuar no mercado, frente ao capitalismo ganancioso que os submetiam a preços abusivos, à exploração da jornada de trabalho e ao desemprego crescente advindo da revolução industrial.

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Hoje, 165 anos depois, o cooperativismo é um valor difundido e aceito em São 21 anos de muito trabalho e persistência, frutos da dedicação todas as partes do mundo. Cooperativas existem em larga escala nos absoluta de um grupo de trabalhadores que, nem nos momentos Estados Unidos, Itália, Índia, Alemanha e Brasil. Na Bahia, entre tantas orga- mais difíceis, cogitaram a possibilidade de desistir. Muito pelo con-nizações desse setor em crescimento constante, merece destaque especi- trário, as dificuldades só fizeram reforçar o interesse e a disposição al a Cooperativa dos Inspetores de Equipamentos Autônomos do Estado da de fazer da trajetória da Cooinsp um grande exemplo de vitória dos Bahia Ltda – a Cooinsp, instituição que neste mês de outubro completa 21 valores do cooperativismo. Por tudo isso, sobretudo quem viveu anos de vida. Uma vida marcada por grandes desafios, muitas conquistas toda ou uma boa parte dessa história, tem muito o que comemorar e, sem sombra de dúvida, uma vocação inequívoca para o sucesso. neste momento.

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Por força de todo esse envolvimento, o cooperado sente-se extremamente ligado à Cooinsp e enaltece a eficácia do mode-lo que foi adotado à época de sua criação. A seu ver, na qualidade de profissional autônomo, por opção, a melhor alternati-va é estar inserido em uma organização cooperativista, “onde a pessoa pode gerir seu próprio negócio sem intermediários, participando da receita líquida da sua produção mensal, das sobras (quando houver) apuradas no final de cada exercício anual e dos benefícios sociais que a cooperativa possa proporcionar”.

- Acredito muito na manutenção do atual sucesso da organização, com implementação de oportunidades de melhorias, novos horizontes de trabalho na atividade com ensaios especiais, aumento do número de associados com mais de uma certificação para ampliar a competitividade no mercado, afirma Gabriel.

Com dez anos de organização, José Jorge Lopes não viveu tantas experiências ainda, mas concorda inteiramente com as boas perspectivas da Cooinsp no mercado: “Muitos não acreditaram na proposta cooperativista dos fundadores da organi-zação quando idealizaram a criação da nossa entidade. Quem apostou no fracasso se deu mal. Decidi fazer parte desta famí-lia e, sinceramente, não tenho nenhum arrependimento por ter tomado esta decisão”. Lopes diz acreditar no modelo cooperativista e ter certeza de que a entidade terá vida longa.” Excelência será sempre o motivo da nossa caminhada. Buscar novos clientes, qualificar os profissionais, investir na melhoria interpessoal, investir em ensaios especiais, são buscas intermináveis para chegarmos ao topo”, observa.

Vencendo desafios Mesmo cooperados mais novos, como Adnoelson Moura, com cinco anos e seis meses de associação, demonstram inteira confiança no futuro da Cooinsp. Em primeiro lugar, ele destaca a marca Cooinsp como um grande diferencial de mercado na medida em que esta virou sinônimo de qualidade na prestação de serviços e de muita seriedade profissional. Depois, obser-va que, mesmo diante das dificuldades que se anunciaram com a crise econômica mundial, a cooperativa tem se mostra-do forte para vencer desafios: “ Já passamos por situações semelhantes no passado e com esforço e dedicação supera-mos os obstáculos. Minha perspectiva é que a Cooinsp sairá ainda mais forte dessa situação mostrando a solidez do coo-perativismo como modelo de relação trabalhista”, diz.

Por sua vez, Luciano Mascarenhas, com 12 anos de organização, destaca a credibilidade e a transparência nas gestões como fatores fundamentais para o sucesso da Cooinsp. Além disso, observa que , no seu caso particularmente, a sensa-ção de “liberdade”e independência de continuar sendo um profissional free-lancer são elementos determinantes “para me manter permanentemente estimulado e competitivo neste dinâmico mercado de trabalho”. Luciano diz que “torna-se prazeroso trabalhar em grupo em que todos ganham, exercitando literalmente o espírito de cole-tividade e ratificando a doutrina cooperativista”. Diante disso, ele só vê boas perspectivas para a organização: ”O futuro da Cooinsp nada mais será que a oportunidade de melhoria do seu presente pautado no seu passado “, assegura.

O futuro também é objeto de análise do cooperado Silvio Argolo, que está na Cooinsp desde junho de 1996. Ele acha que “o comprometimento com nossos clientes, a idoneidade de nossos associados, gestores e dirigentes sempre foram um diferen-cial no mercado e este diferencial do profissional Cooinsp continuará a existir”. Por outro lado, faz um alerta:

- A cooperativa, assim como qualquer instituição que representa um grupo organizado, deve estar atenta às mudanças que o mercado e a sociedade impõem, estar pronta a mudar quando necessário e adequar-se a realidade de seu tempo, deixan-do os dogmas estabelecidos no passado, sem jamais esquecer-se dos critérios que nortearam sua criação e que a fizeram resistir a tantas tempestades nestes 21 anos de existência.

Com a autoridade de quem já ocupou diversos cargos na administração da Cooinsp (conselheiro fiscal por dois mandatos e diretor administrativo por três anos), Silvio Argolo observa que o modelo de administração da Cooinsp se pauta na honestidade e no comprometimento com o cliente e com o associado. Tudo isso se reflete no cooperado e na sua trajetória de forma extremamente positiva: “ O desenvolvimento pessoal e profissional que obtive nestes anos não se comparam em nada com o que vivenciei em experiências anteriores”.

Para uma cooperativa desfrutar de uma boa reputação no mercado baiano não basta realizar bons serviços. Ela precisa compreender a clientela, atender eficientemente suas demandas e procurar fazer do seu quadro de clientes a razão da sua própria exis-tência. Na prática, a julgar pelos depoimentos de quem vive o dia a dia da organização do lado dos seus contratantes, os resultados obtidos pela Cooinsp não poderiam ser melhor avaliados. Abaixo, algumas dessas avaliações, tendo como motivo o marco de 21 anos da Cooinsp.

Omar Abreu, gerente do contrato Braskem Insumos“Tivemos aqui na UNI-BA 15 meses de contrato com a Cooinsp. Posso dizer que neste período a atuação dos pro-fissionais correspondeu às expectativas. Na grande maioria são profissionais bastantes experientes e aguerridos de vontade para trabalhar. Os serviços foram cumpridos no prazo. Os problemas vividos no início do contrato, já com uma parada de grande porte iniciando, foram contornados de modo bastante proativo pela Cooinsp. No momento de final de contrato também tivemos a mostra do profissionalismo já demonstrado.Considero a Cooinsp uma empresa bem estruturada, sólida, que presta serviços técnicos de boa qualidade e nos prazos acordados.Vale salientar que estamos em um momento em que as Superintendências e Gerências Regionais do Trabalho e Emprego estão questionando as terceirizações nas empresas, com ênfase nas atuações de cooperativas de mão de obra, sob a alegação de precarização do trabalho. A Cooinsp precisa estar atenta para as ações e movimentações que estão ocorrendo. Por outro lado, a cooperativa, em minha opinião, pode melhorar e expandir a sua atuação como autêntica prestadora de serviço e não simples forne-cedora de mão de obra. Tem que pensar na entrega, no produto e por ele receber os pagamentos, agregando mais valor para todos”. Clayton Vialto, gestor do contrato Acrinor“ Sempre trabalhei com os profissionais da Cooinsp e as impressões que colho são sempre as melhores. Aliás, digo sempre que não vejo a Cooinsp apenas como sinônimo de trabalho, mas de parceria. Seus profis-sionais são do maior gabarito, estão sempre se aperfeiçoando, procurando atualizar o conhecimento. Vejo a Cooinsp como uma instituição séria, formada por bons profissionais e com uma capacidade administrativa das mais destacadas do mercado”

Marcus Batista, gestor do contrato Du Pont“Trabalho com a Cooinsp desde 1999. E em todo esse tempo tenho encontrado uma instituição que se desta-ca em vários aspectos, sobretudo pela organização. Seus profissionais têm comprometimento, preocupam-se em crescer e realizar bons serviços para o contratante. Quanto à organização em si, posso dizer que a Cooinsp é uma instituição exemplar pois se preocupa perma-nentemente com dois itens fundamentais: qualidade e segurança. É um organismo vivo, que tem sempre uma resposta positiva, sempre solidária e participativa. A Cooinsp procura ouvir as demandas do cliente e buscar soluções junto com eles”.

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Com o aval da clientela

Valores Cooperativos! Ajuda mútua: é o acionar de um grupo para a solução de problemas comuns.! Esforço próprio: é a motivação, a força de vontade dos membros com o fim de alcançar as metas previstas.! Responsabilidade: nível de desempenho no cumprimento das atividades para alcançar as metas, com um com-

promisso moral com os associados.! Democracia: tomada de decisões coletivas pelos associados no que se refere à gestão da cooperativa.! Igualdade: todos os associados têm iguais direitos e deveres.! Equidade: distribuição justa dos excedentes produzidos entre os membros da cooperativa. Isto quer dizer que as

sobras são distribuida de acordo com as operações de cada um.! Solidariedade: apoiar, cooperar na solução de problemas dos associados, da família e da comunidade. Também

promove os valores éticos de honestidade, transparência, responsabilidade social e compromisso com os demais associados.

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Eliezer Andrade, coordenador de inspeção da Dow Aratu“Há seis anos trabalho com a Cooinsp, sempre com bons resultados. O serviço executado tem boa qualidade e os pro-fissionais são comprometidos com a área de inspeção. Isso se deve à própria história da cooperativa, sempre preocu-pada com o treinamento de seus associados. Destaco, sobretudo, a performance da cooperativa nas áreas de seguran-ça, saúde e meio ambiente. O que se reflete no marco de mais de dez anos de zero acidente aqui na empresa. Naturalmente que há pontos a melhorar. Acredito que seria bom que houvesse um apoio maior por parte da gerência da cooperativa no sentido de manter um corpo-a-corpo mais freqüente. Isso deixaria a administração da Cooinsp mais a par do que acontece no dia a dia”.

Geraldo Barreto, gestor do contrato Grupo Quattor “Sempre defendi a Cooinsp porque vejo nos seus profissionais uma postura de dono do negócio. Isso gera compro-metimento com o trabalho e com o cliente. Acredito que isso seja fruto da própria administração da Cooinsp, que foi uma das poucas cooperativas que realmente surtiram efeito no mercado baiano. Não se trata de uma instituição preo-cupada apenas em reunir pessoas ou em usar a denominação de cooperativa como fachada, para obter certas vanta-gens. No caso da Cooinsp, a gente sente que há um trabalho sério, o que as auditorias comprovam. Como sugestão para aprimorar ainda mais a cooperativa, lembro que é muito importante haver diversificação dos ser-viços. A Cooinsp poderia investir em técnicas que não utiliza costumeiramente – como o alpinismo industrial –, o que tem obrigado aos clientes buscar outras fornecedores para esse tipo de serviço”.

Edízio Bittencourt, gestor do contrato Monsanto“Sou gestor do contrato da Monsanto com a Cooinsp há quatro anos e nesse período tenho tido um ótimo relaciona-mento com a cooperativa e seus integrantes. A Cooinsp trabalha com profissionais, tem uma postura séria e é uma empresa idônea. O resultado é que o serviço que presta resulta de boa qualidade. Sinto nos seus profissionais um gran-de comprometimento. Evidentemente que há exceções e nem todo mundo consegue, como autônomo, colocar-se como dono do negócio. Esse senso de ser dono é algo a ser trabalhado pela cooperativa permanentemente. Como sugestão, digo que a Cooinsp precisa se inserir no mercado de ensaios especiais, que são técnicas complementares da atividade de inspeção”.

Nos dias de hoje, embora não possamos desconsiderar os avanços demo- forma organizada, amparada em lei específica e vigente, de contratar ser-cráticos do atual governo, existem ainda setores extremamente retrógrados e viços para este grupo, de modo a garantir a sobrevivência dos seus mem-despreparados para acompanhar as transformações culturais que estão se bros de forma digna.estabelecendo nos meios de produção e nas relações de trabalho.

Como em todo seguimento social, existem as que seguem a doutrina e as A intervenção descabida e irrestrita do governo nestas relações. A insistência que não seguem, porque nascem do desejo de alguém em explorar as pes-desmedida em fazer prevalecer uma convenção caduca e ultrapassada, a soas. Hoje, a bem da verdade, nem se explica mais a existência destas necessidade de capitalizar politicamente esta intervenção, convertendo esta-segundas, haja vista que o governo tributa as cooperativas da mesma tisticamente o número de carteiras assinadas, ainda que seja com salários forma que uma empresa mercantil.minguados, em bandeira social, tem concorrido para a tomada de ações

cujas conseqüências não tem sido verdadeiramente avaliadas.O sistema cooperativo é um sistema sólido e estável, gera trabalho para seus associados e gera emprego porque depende de funcionários para O grande xodó, às avessas, deste governo, representado pelo seu tocar administrativamente o negócio. Gera divisas, paga impostos, retém e Ministério Público e STJ, são as cooperativas de trabalho. O não entendi-recolhe dos seus associados.mento da sua função, do seu funcionamento e principalmente a má vonta-

de para com estes organismos tem deixados sérias seqüelas em vários O sistema falha quando a empresa tomadora do serviço não sabe exata-seguimentos produtivos da sociedade.mente o que quer. Quando quer subordinar o cooperado como se fosse seu funcionário. Quando quer indicar quem ela quer que execute a tarefa. Todos sabem que o trabalho é fator determinante para o ordenamento soci-Quando não admite que a supervisão seja feita pela própria cooperativa. al, cultural e produtivo de qualquer nação. A falta de trabalho é geradora

das principais mazelas de que temos conhecimento na sociedade moder-É aí que o governo está cometendo um erro irreparável, o seu desaparelha-na. Sabe-se que, com o advento dos avanços tecnológicos, a carência de mento, a sua falta de pessoas competentes para avaliar e separar “joio de empregos aumenta a cada ano. E que mesmo profissionais qualificados trigo” está levando a jogar na fogueira inquisitória todo e qualquer suspei-não são absorvidos pelas empresas, haja vista que a procura é infinitamen-to de desviar da doutrina. Num movimento contraditório aos avanços soci-te maior que a demanda.ais apregoados largamente pela mídia.

Aí se estabelece o contraponto desta postura. Por mais esforços que o Da minha vida dedicada, por mais de vinte anos, ao Cooperativismo, Governo empenhe na perseguição de postos de emprego, não existem posso afirmar que há muito mais empresas mercantis de comportamento empresas suficientes para assegurar que uma sociedade jovem como a lesivo ao erário público, precaristas de mão de obra e danosas a sociedade nossa tenha oportunidade para todos. Principalmente, se pensarmos que do que as cooperativas. Aliás, posso afirmar mais, a maioria das coopera-dar emprego é uma grande punição para o empregador no que se refere à tivas, principalmente do ramo trabalho, nasceram por esta razão. carga tributária a que este está submetido. Sendo, muitas das vezes, a ter-

ceirização a única saída para sua própria sobrevivência.

Mas voltemos às cooperativas. As cooperativas são organismos constituí-é Diretor Técnico da Cooinsp, técnico em dos, voluntariamente, por pessoas que não tiveram a oportunidade de se

inspeção de equipamentos, cooperado há 20 anos encaixar nos postos de empregos disponíveis, mas que enxergaram uma e grande defensor do Sistema Cooperativista.

Hamilton dos Santos Filho

A Organização desenvolve suas atividades de inspeção de ! Controlar os aspectos ambientais das suas atividades de modo a equipamentos tendo como valor estratégico proteger e reduzir os impactos ao meio ambiente.promover a saúde e segurança de seus cooperados, ! Implantar e manter programas voltados à Saúde e Segurança do funcionários, subcontratados, parceiros e a comunidade em Trabalhador, atendendo especialmente os programas compulsórios geral, bem como evitar danos ao meio ambiente. previstos em Lei: PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Desta forma são desenvolvidos e implantados programas Ocupacional) e PPRA (Programa de Prevenção de Riscos visando: Ambientais).! Atender a legislação aplicável relativa à Saúde, Segurança e Além disso, são atendidos aos procedimentos da Qualidade Conservação Ambiental; Cooinsp, e principalmente, as Normas de Segurança e ! Adotar uma cultura positiva no sentido de prevenir desvios, Administrativa dos Clientes, haja vista que os Clientes da Cooinsp incidentes e acidentes, procurando treinar seu pessoal nos são melhores conhecedores dos riscos oriundos dos seus riscos inerentes as atividades laborais, assegurando a processos e detentores do conhecimento de como controlá-los. melhoria contínua dos seus processos.

Política de Saúde, Segurança e Meio Ambiente

A Inquisição nos nossos dias Hamilton dos Santos Filho

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Aprovação mundial O movimento cooperativista aparece no final do século XIX como uma alternativa à exploração da classe trabalhadora. Enquanto a lógi-ca do capitalismo instituia a competição, o “novo” sistema estimulava a cooperação. Depois da experiência dos tecelões de Manchester (Inglaterra), o cooperativismo foi difundido primeiramente na Europa, com a fundação de cooperativas de trabalho na França e de crédito na Alemanha e na Itália, depois para o resto do mundo. Em 1881 já existiam 1000 cooperativas que totalizavam 550 mil associados.Hoje o modelo cooperativista é reconhecido legalmente no mundo inteiro como forma de organização. Até a segunda metade do sécu-lo XX predominaram as cooperativas ligadas à agricultura. A partir de então, com o crescimento das cidades e a emergência de maiores problemas sociais nesse espaço, houve a expansão das organizações de trabalhadores urbanos. Só nos Estados Unidos há mais 150 milhões de pessoas que participam de cooperativas. Isso representa 60% da população. Na Alemanha 80% dos agricultores e 75% dos comerciantes estão organizados dessa forma.No Brasil, considera-se o ano de 1847 como o início do movimento no país. Foi quando o médico francês Jean Maurice Faivre inaugu-rou a colônia Teresa Cristina, com inspiração nos ideais humanistas, junto com outros colonos europeus no Paraná. O movimento ser-viu de referência para as experiências futuras. Assim foi fundada em Minas Gerais a primeira cooperativa agropecuária. Coube aos tra-balhadores da Cia. Paulista de Estrada de Ferro, localizada em Campinas criar a primeira no setor de Consumo.