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Jornal mensal do Concelho de Oeiras Diretora: Graça Tracana N.º 60 dezembro de 2012 PUB PUB DIREITOS RESERVADOS - CM OEIRAS Lar de São Vicente é o nome do novo espaço dedicado à causa social de apoiar os seniores do concelho nos serviços de lar, centro de dia e apoio domicíliario. O PSD apresentou Francisco Moita Flores como figura pelo partido às próximas eleições autarquicas. O candidato visa dar continuidade ao trabalho de Isaltino Morais e acrescentar mais ambição para os projetos de Oeiras. Sport Algés e Dafundo Clube Escola de Ténis de Oeiras Estádio Nacional do Jamor p.3 p.5 p.7 Há mais um lar de idosos em Carnaxide Nova ambição com Moita Flores Concelho Política Desporto p.12-13 PUB 86 Anos No momento em que celebra aniversário o presidente da Junta, Nuno Campilho, não deixou de relatar o seu descontentamento sobre a possível extinção da freguesia. p.4 Aquário Vasco da Gama Em tempos difíceis visitámos um dos espaços mais carismáticos da zona ribeirinha e fomos conhecer como tem suportado o Aquário Vasco da Gama a crise que também o afeta. Paço de Arcos p. 2

JORNAL CORREIO DE OEIRAS ED 60

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EDICAO DEZEMBRO 2012

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Page 1: JORNAL CORREIO DE OEIRAS ED 60

Jornal mensaldo Concelhode Oeiras

Diretora:Graça Tracana

N.º 60dezembro de 2012

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Lar de São Vicente é o nome do novo espaço dedicado à causa social de apoiar os seniores do concelho nos serviços de lar, centro de dia e apoio domicíliario.

O PSD apresentou Francisco Moita Flores como figura pelo partido às próximas eleições autarquicas. O candidato visa dar continuidade ao trabalho de Isaltino Morais e acrescentar mais ambição para os projetos de Oeiras.

Sport Algés e Dafundo•Clube Escola de Ténis de Oeiras•Estádio Nacional do Jamor•

• p.3

• p.5

• p.7

Há mais um lar de idosos em Carnaxide

Nova ambição com Moita Flores

Concelho

Política

Desporto

• p.12-13

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86 AnosNo momento em que celebra aniversário o presidente da Junta, Nuno Campilho, não deixou de relatar o seu descontentamento sobre a possível extinção da freguesia.

• p.4

Aquário Vasco da GamaEm tempos difíceis visitámos um dos espaços mais carismáticos da zona ribeirinha e fomos conhecer como tem suportado o Aquário Vasco da Gama a crise que também o afeta.

Paço de Arcos

p. 2

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2 • dezembro 2012

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Atualidade

FICHA TÉCNICADiretora: Graça Tracana

[email protected]

Chefe de redação: Verónica Ferreira

Colaboradores: Linda Alagoinha e Rita Sousa.

[email protected]

Fotografia: Sérgio Martinho.

Conceção Gráfica: Vera Tracana.

[email protected]

Equipa Comercial: Carlos Gonçalves e Maria Almeida.

[email protected]

Serviços Administrativos: Alexandra Dias

[email protected]

Morada: Avenida Dos Bombeiros Voluntários Nº19, Loja 1

2725-592 Mem Martins

Tlf: 21 920 22 40 / 21 920 23 35

Blog: www.correiodeoeiras.blogspot.com

Periodicidade: mensal; Tiragem média: 35000

Propriedade: Mérito da Palavra, Lda.; NIF: 510015603

Registo da ERC N.º: 125477

Depósito Legal: 277926/08

Impressão: Gráfica Funchalense

Morelena - 2715 Pero Pinheiro

INTERDITA A REPRODUÇÃO DE TEXTOS, IMAGENS E ANÚNCIOS DE PUBLICIDADE SEM O DEVIDO CONSENTIMENTO DA DIREÇÃO DO JORNAL

AS NOTÍCIAS DESTE JORNAL FORAM REDIGIDAS AO ABRIGO DO ACORDO ORTOGRÁFICO.

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Com mais de um século, o Aquário Vasco da Gama, em Oeiras, tem aguentado ao

tempo, à crise económica e à concorrência de outros espaços, ainda que os visitantes sejam hoje um terço do número registado há 20 anos.

Inaugurado em 1898, impulsionado pelo rei D.Carlos, o Aquário Vasco da Gama, em Algés, é um dos mais antigos aquários do mundo e ali residem milhares de espécies marinhas. Há quem tenha a ideia de que o espaço já não é o que era e que os corredo-res estão cada vez mais vazios, mas a direc-ção assegura que o aquário continua a manter o seu prestígio e a despertar o inte-resse das pessoas. Segundo a responsável pelo Gabinete de Divulgação Cultural, o equipamento, apesardos seus 114 anos,

“está bem vivo, cheio de saúde e recomenda-se”. “O Aquário Vasco da Gama, apesar da sua antiguidade e crises que tem passado ao longo da sua existência, é uma instituição que tem bastante para oferecer a todos os visitantes a preços muito acessíveis”, disse à Lusa Paula Leandro. Ainda assim, o apare-cimento do Oceanário de Lisboa, em 1998, e de outras ofertas culturais, bem como a crise económica, contribuíram para uma quebra de visitantes na última década. “O Oceanário em si não constitui um factor, por si só, que tenha provocado uma diminuição de visitantes, mas coincidiu com o ‘boom’ de outros equipamentos. Claro que há 20 anos existia só o Aquário Vasco da Gama e o Jardim Zoológico em Portugal e hoje em dia há uma imensa oferta cultural, portanto é natural que as pessoas se dispersem e que tenhamos menos visitantes”, sustentou a responsável. Com cinco salas, cerca de 90

aquários e tanques, um vasto espólio ocea-nográfico do rei, mais de 300 espécies ma-rinhas vivas e outros milhares em museu, o aquário regista uma média de 70 mil visitan-tes por ano, número que contrasta com o que era registado em 1992 (218 mil visitantes). Para Paula Leandro, a grande mais-valia, além da riqueza na mostra da vida do ocea-no, são os preços praticados, com o valor da entrada a não ultrapassar os quatro euros.

Com apenas 35% das visitas a serem feitas por escolas, são os jovens estudantes o público que mais procura aquele espaço, que muitas vezes lhes serve para base de estudo e a elaboração de trabalhos. Desde 1901 que o aquário pertence à Marinha Por-tuguesa, que disponibiliza uma verba do seu orçamento para a manutenção do equipa-mento, sendo a restante despesa de funcio-namento coberta pelas receitas próprias que advêm da bilheteira.O Aquário Vasco da Gama inclui uma parte de museu, com a coleção oceanográfica do rei D.Carlos, e o aquário, que tem uma mostra alargada de espécies de água doce e salgada.

•RITA SOUSA

Aquário Vasco da Gama suporta o tempo e a crise

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editorial

Vale a pena o esforço

Estamos inseridos num dos melhores concelhos a nível nacional em diversas áreas de análise mas as

dificuldades também se fazem sentir por aqui. O comércio tradicional luta diaria-mente para manter portas abertas e sorriso no rosto. Assim estivemos nós este ano: numa luta constante para levar a porto seguro um projeto que não queremos extinguir. Nem sempre foi fácil e 2013 não se afigura melhor, não vamos desistir. No final acreditamos que valerá a pena e que ao olharmos para trás teremos aprendido com os erros e com as dificuldades e transformarmo-nos em melhores profissio-nais e melhores seres humanos. A equipa do Correio de Oeiras agradece todo o apoio ao longo de 2012 e faz votos de boas festas e ótimas entradas para todos. Até para o ano! •

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No dia 8 de dezembro foi inaugurado o Lar de São Vicente de Paulo em Carnaxide,

concelho de Oeiras.

A cerimónia contou com a presença dos presidentes da Câmara Municipal de Oeiras, Isaltino Morais, e da direção da conferência

masculina Nossa Senhora das Graças, Fer-nando Augusto Santana e está marcada para as 11h na Av. João Paulo II, 31. Segundo a autarquia de Oeiras, a construção do lar, da responsabilidade da Conferência Masculina Nossa Senhora das Graças, implicou um in-vestimento total de 2.699.154,30 euros, sendo que o município de Oeiras comparticipou com cerca de 15% do custo total da obra. Este será o primeiro de quatro novos equipamentos dirigidos aos idosos que permitirão reforçar as respostas de lar, centro de dia e serviço de apoio domiciliário disponível no concelho, num investimento global de 20 milhões de euros, lê-se no comunicado da autarquia.“Este alar-gamento da rede de apoio à população idosa do concelho permitirá, a breve prazo, a criação de cerca de 215 vagas em lar de idosos, 105 vagas em centros de dia e 80 vagas em ser-viço de apoio domiciliário”, sublinha a Câma-ra de Oeiras.Barcarena, Porto Salvo, Linda-a-Velha e Caxias serão as próximas freguesias a receber um lar de idosos. Quanto a centros de dia, a câmara tem previsto o reforço da resposta em todas as freguesias do concelho, à exceção de Paço de Arcos e Queijas.

•RITA SOUSA

Lar de São Vicente de Paulo inaugurado em Oeiras

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PAçO DE ARCOS

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Freguesia celebra 86 anos

Quando se aproxima das nove dezenas de anos de existência, Paço de Arcos vê

ameaçada a sua continuidade enquanto freguesia pela proposta de fusão da administração centra. Ainda assim o autarca local assinalou a efeméride a 7 de dezembro.

Ainda “confiante” em que a união de fre-guesias não venha a acontecer, o presidente da Junta de Freguesia de Paço de Arcos, que não se candidata a novo mandato nas futuras eleições autárquicas, apelou, na celebração do 86.º aniversário daquela autarquia, ao sentido de responsabilidade dos paço-ar-quenses em relação à lei que, por ironia, naquele mesmo dia era aprovada no Parla-mento. Embora convicto de que os fregueses «na sua totalidade se opõem a esta solução», Nuno Campilho mostrou-se esperançado de que «ainda que o não mereça, todos sabere-mos respeitar as sentenças que o nosso re-

gime democrático esteja prestes a produzir, mesmo que algumas delas não façam qual-quer sentido». «Paço de Arcos pode vir a tornar-se uma oportunidade perdida», reco-nheceu o autarca, manifestando a sua «cons-

ternação e frustração» por estar associado a este momento. «Não me satisfaz minimamen-te poder ser o último presidente desta Junta de freguesia», disse. Nuno Campilho apro-veitou para fazer um balanço do seu trabalho. «Paço de Arcos atingiu patamar de desen-volvimento ímpar, só ombreado pela fregue-sia que é sede do município», destacou, exemplificando com «o grau de execução do protocolo de competências, a dinâmica da Comissão Social de Freguesia, a dinamização do espaço público, o desenvolvimento cul-tural, um clube desportivo que continua a ser referência nacional em patinagem e despor-tos náuticos, a organização das maiores festas do concelho». E não deixou de asso-ciar estes resultados a «uma liderança forte e transformacional, visionária e coesa». No entanto, também recordou as obras, de âm-bito municipal, ainda por concretizar na fre-guesia: o Centro Cultural José de Castro, a conclusão do interface rodoviário, do centro de congressos, o parque de estacionamento

da Praceta dos Bombeiros Voluntários, os arranjos exteriores das traseiras da Estação dos Navegantes do SATU-O, a reperfilagem da Rua Fonte Maio, a reformulação do vale da Terrugem, a ligação pedonal entre esta zona e a Marginal. Um rol de frustrações, reconheceu. «Mas não posso deixar de sen-tir que dei o meu melhor. Pode não ter sido o melhor, mas foi o meu melhor», contrapôs o autarca (e administrador do SMAS de Oei-ras e Amadora), rejeitando a acusação, ouvi-da por parte da oposição durante a cerimó-nia, de que Paço de Arcos parou no tempo. Quando muito, «algum abrandamento» na execução de obra, respondeu. Voltando à agregação de freguesias (em que Paço de Arcos pode juntar-se com Oeiras e Caxias), Nuno Campilho apontou a ação social de-sempenhada como um fator a esgrimir «em favor da autonomia desta freguesia».

•RITA SOUSA

Comando da NATO em Oeiras desativado

O Comando de Forças Conjunto da NATO em Oeiras, substituído na última reforma da organização por uma força marítima de reação rápida (STRIKFORNATO), foi desativado numa cerimónia a 18 de dezembro.

O Comando de Oeiras adianta que na cerimónia deverão estar presentes o Coman-dante Supremo para as Forças Aliadas na Europa, James Stavridis, o ministro da De-fesa, José Pedro Aguiar-Branco, e o chefe

do Estado-Maior General das Forças Arma-das (CEMGFA), Luís Araújo. Em meados do ano passado, a Aliança Atlântica anunciou o início do processo de redução substancial das suas estruturas e do pessoal, que tinha sido decidido na cimeira de Lisboa, em no-vembro de 2010. Vários comandos militares e agências da NATO vão ser encerrados e está previsto que os recursos humanos pas-sem de 13.000 para 9.000.

•RITA SOUSA

CERIMÓNIA

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Nuno Campilho.

COMÉRCIO

MOV promove comércio localO MOV - Movimento Oeiras Vive, movimento independente que irá concorrer às eleições Autárquicas em 2013, promoveu uma iniciativa no sentido de ajudar o comércio local.

A ação teve lugar a 8 de dezembroe con-sistiu num “Flash Local MOVOeiras” com o objectivo de sensibilizar os cidadãos a com-prar no comércio local. O lançamento da iniciativa será feito no Largo 5 de Outubro, em Oeiras, às 10h30, com uma breve apre-sentação e distribuição de folhetos informa-tivos. Com o mote “Todos ao comércio Lo-cal”, o desafio lançado pelo MOV Oeiras pretende que todos os cidadãos efectuem uma compra no comércio local no decorrer desse dia. Pedro Fidalgo Marques, Coorde-nador MOV - Oeiras e S. Julião da Barra,

consideram que o comércio local é funda-mental para a dinamização do centro histó-rico e dos vários bairros de Oeiras. «Contri-buindo para a economia local e para a ma-nutenção de postos de trabalho, é uma peça-chave que impede Oeiras de voltar a ser um bairro dormitório», refere. O coordenador fi-naliza acrescentando que «Estas lojas e comerciantes fazem parte da nossa herança cultural. Sem elas não há revitalização pos-sível do centro histórico, não há capacidade de atrair turismo, reduzem-se os locais de lazer e pontos de encontro. Resta-nos a ro-tina casa-trabalho-casa em que a nossa rua, o nosso bairro, Oeiras, servem apenas de dormitório descaracterizado».

•RITA SOUSA

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Moita Flores promete uma nova ambição

POLITICA

Francisco Moita Flores apresentou-se em Oeiras como candidato às próximas eleições autárquicas pelo Partido Democrata. A cerimónia contou com a presença de cerca de 1700 apoiantes.

Ex-presidente da Câmara de Santarém, Moita Flores assegura beneficiar a herança de Isaltino Morais, o «grande estratega desta imensa obra» que levou Oeiras aos primeiros lugares dos ‘rankings’ económicos, sociais e culturais do país. Compromete-se a ir mais além desses desfechos, aos quais também associa, de resto, o trabalho do PSD no concelho. No jantar de lançamento da sua candidatura à Câmara de Oeiras, o ex-presidente da autarquia de Santarém afiançou interesse em trazer aos oeirenses «uma nova ambição» que permita atingir «metas e objetivos que elevem ainda mais o prestígio e reconhecimento» do território. Diante um «mar de gente», como se felicitou perante a visão de infinitas mesas ocupando a totalidade do pavilhão da Escola Náutica Infan-

te D. Henrique, em Paço de Arcos, Moita Flores explicou que a nova ambição que defende para Oeiras «não se conforma» com os indicadores de desenvolvimento, antes «os vai procurar interligar, potenciando as mais-valias daí decor-rentes». Indica, por outro lado, em vez de uma «autarquia providencialista», a opção por uma «autarquia parceira, reguladora, agilizadora, estimulante e desafiadora para que as energias libertadas se transformem em sinergias, em projetos transversais, em respostas e proble-mas novos com novas soluções». Uma câma-ra que «não fica passiva perante a profunda revolução cibernética», que afirma «o poder da cultura como motor de mudança», foram outros desígnios apontados pelo candidato indepen-dente que aceitou concorrer pelo PSD nas eleições marcadas para o final do próximo ano, corrida em que já tem como adversários co-nhecidos o atual ‘vice’ de Isaltino Morais, Paulo Vistas, e o deputado municipal Marcos Sá, pelo PS.

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6 • dezembro 2012 Concelho

A Câmara de Oeiras aprovou, no orçamento municipal para 2013, a redução de uma das taxas de

Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), o que vai permitir um alívio fiscal às famílias no total de sete milhões de euros.

Em comunicado, a autarquia esclarece que a taxa de IMI para os prédios avaliados irá baixar, em 2013, de 0,37% para 0,35%, depois de ter estado cinco anos sem sofrer alterações, «apesar da diminuição das receitas municipais e das transferências do Estado». Segundo fonte da autarquia, o valor da taxa para prédios não avaliados mantém-se nos 0,7%. Depois de a concelhia do PS de Oeiras ter apresenta-do em assembleia municipal uma proposta de reavaliação das taxas de IMI para 0,325% para prédios avaliados e 0,675% para prédios não avaliados, o executivo liderado por Isaltino Morais sublinhou que «não embarca em repro-duzir em Oeiras as facilidades que conduziram ao atual estado do país». «Em Oeiras, indepen-dentemente das dificuldades de contexto, os munícipes sabem que as decisões do execu-tivo são tomadas sempre no sentido do inte-resse público e do bem comum. Assim têm sido nas últimas décadas e será importante que assim continue a ser nos próximos anos», lê-se no comunicado. O autarca adiantou ain-da que «brevemente» serão apresentadas mais medidas de alívio fiscal aos munícipes.

•RITA SOUSA

Oeiras baixa taxa de IMI

IMÓVEL

TRANSPORTES

SATU de Oeiras pode chegar a Sintra

O investimento necessário para a extensão da ligação do Sistema Automático de

Transporte Urbanos (SATU) de Oeiras até ao Cacém, em Sintra, pode vir a ser financiado por fundos

comunitários, informou à Lusa fonte da empresa.

A proposta é criticada pela oposição na câmara, que não considera o investimento prioritário. «Neste momento, está a ser ana-

lisada pela empresa e pelos municípios de Sintra e Oeiras a necessária engenharia fi-nanceira para fazer frente a este investimen-to que, entre outras fontes de financiamento possíveis, poderá vir a contar com a atribui-ção de fundos comunitários», refere o gabi-nete de comunicação do SATU, empresa que gere o metro de superfície não tripulado do concelho. Numa nota escrita enviada à Lusa, a mesma fonte esclarece também que «as verbas necessárias para o investimento se encontram em fase de análise e apreciação» e «já foram entregues às entidades compe-tentes», desconhecendo-se ainda os valores finais necessários. Além disso, a empresa sublinha que a ligação Algés - Cacém, que irá interligar as linhas férreas de Sintra e Cascais, integra o projecto de expansão do SATU «perspectivado desde há várias déca-das». A mais-valia desta obra, acrescenta, está relacionada com os parques empresa-riais do Lagoas Park e do Taguspark, onde trabalham mais de 16.000 pessoas, que passarão a ser servidos por este sistema, bem como os pólos universitários do Institu-

to Superior Técnico e da Universidade Cató-lica, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) e os aglomerados populacionais de Paço de Arcos, Porto Salvo, São Marcos, Cacém. «Este corredor (Oeiras-Sintra) encon-tra-se deficientemente servido de transportes públicos colectivos, vindo o sistema SATU disponibilizar, com a concretização desta li-gação, um sistema de transporte que pres-tará um verdadeiro serviço social a todos os habitantes residentes nestes dois concelhos e a todos os não-residentes que diariamente circulem no mesmo», sustenta. No actual trajecto de cerca de 1,2 quilómetros entre Paço de Arcos e o Oeiras Parque, o SATU registou uma média diária de 550 passagei-ros. Segundo o Anuário Financeiro dos Mu-nicípios Portugueses de 2010, conhecido em Fevereiro deste ano, o SATU Oeiras é a se-gunda empresa municipal com piores resul-tados económicos em 2010, com 2,9 milhões de euros de prejuízo.

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REABILITAçãO

Quinta de São José de Ribamar será condomínio de luxo

O projeto de transformação da Quinta São José Ribamar - antigo convento do século XV

-, em Algés, em condomínio de luxo, foi aprovado com maioria na última em reunião de Câmara.

O património recuperado poderá vir a ser visitado, ou não, pelo público em geral e terá um investimento privado de 20 milhões de euros. «O convento era dos frades arrábidos, da serra da Arrábida, no século XV e os do-cumentos mais antigos mostram o convento dando diretamente no rio Tejo. Da estrutura conventual ainda existe uma igreja, o claustro e dois jardins: um com peças tropicais como o dragoeiro e um jardim geométrico francês», explicou o arquiteto responsável pelo proje-to, Gonçalo Byrne. «Com o passar do tempo foram sendo construídas casas sem preser-var o património onde eram as quintas. E hoje está tudo degradado», acrescentou ao jornal. O novo condomínio prevê a construção de 21 apartamentos (com uma altura máxima de três andares térreos), localizados maiori-tariamente nos terrenos dedicados à agricul-tura, 78 lugares de estacionamento subter-râneos e piscina, às portas de Lisboa. Da estrutura conventual, o projeto prevê a recu-

peração da capela, do claustro, de um pátio interior, de uma antiga instalação dedicada à lavoura e às cavalariças, os jardins e a mu-ralha circundante da Quinta (construída mais tarde). Três habitações vão reutilizar o patri-mónio histórico: uma habitação será cons-

truída à volta do claustro, outra em redor de um antigo pátio, com vista para ele, e uma terceira integrará as cavalariças. Os jardins serão integralmente recuperados. A promo-tora da obra, a RAR Imobiliária, disse que o investimento na obra é 20 milhões de euros, incluindo a compra da quinta ao anterior proprietário e as obras de recuperação, e que os trabalhos deverão iniciar-se no segundo semestre de 2010. Segundo a mesma fonte, a Quinta passará a ser um condomínio de luxo mas «poderá ser pensado um horário para o claustro e a capela serem visitados», embora essa venha a ser uma decisão dos condóminos. O projeto inclui também a construção de um passadiço entre a Quinta e o terrapleno de Algés, facilitando o acesso dos condóminos e da população em geral ao Tejo, uma contrapartida da Câmara Municipal de Oeiras para aprovar a obra. O projeto foi aprovado com maioria na última em reunião de Câmara, com votos contra do vereador comunista Amílcar Campos e da vereadora social-democrata Isabel Meirelles, que sa-lientaram «o atentado patrimonial» e a «falta de espaços verdes na zona», argumentos negados pelo presidente de Câmara, Isaltino Morais.

•RITA SOUSA

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Jornal Mensal • 7Concelho

JUDO

Algés soma medalhas no Nacional

O Sport Algés e Dafundo conseguiram seis medalhas no Campeonato Nacional de Seniores de Judo, que decorreu no Pavilhão Multiusos de Odivelas.

Por parte do emblema algesino, o ouro foi conquistado por Pedro Jacinto, no esca-lão de -66 kg, e por Joana Costa, na cate-goria de -70 kg. De prata ao peito ficaram Ryan Melo, nos -90 kg, e Inês Ribeiro, em -52 kg. André Alves, nos -73 kg, e Ana Jorge, nos -57 kg, obtiveram, por sua vez, a meda-lha de bronze. Estes resultados concederam ao clube oeirense o estatuto do mais meda-lhado neste campeonato, com seis medalhas conquistadas, duas de ouro, duas de prata e duas de bronze, à frente do Sporting Clu-be de Portugal, com duas de ouro e uma de bronze e do Lisboa Ginásio que obteve duas medalhas de ouro.

•RITA SOUSA

Governo admite inviabilizar final da Taça no Jamor

O secretário de Estado do Desporto e Juventude admitiu inviabilizar a realização da final da Taça de Portugal em futebol no Estádio Nacional.

Em entrevista à Lusa afirmou que “se não estiverem reunidas as condições, serei o primeiro a dizer que não se deve realizar naquele local”, afirmou Alexandre Mestre, salientando que não prescinde de “todas as condições de segurança e saúde pública

necessárias”. Alexandre Mestre lembrou que a requalificação do estádio, que classificou como “um local mítico, que é sempre asso-ciado à Taça de Portugal”, se insere no plano global de requalificação do Jamor, na qual vão ser gastos “um milhão e 600 mil euros em saneamento e estruturas”. A Cidade do Futebol, que no futuro vai albergar as selec-ções nacionais no Alto da Boa Viagem, junto do Estádio Nacional, em Oeiras, vai custar 10 milhões de euros e poderá estar conclu-ído em 2015.

•RITA SOUSA

ESTÁDIO NACIONAL

Vence nacional femininoA equipa feminina do Clube Escola de Ténis de Oeiras conquistou, pela primeira vez, o título de campeã nacional da I Divisão, quebrando a hegemonia do CT Porto, campeão de 2009 a 2011.

Na última jornada do campeonato, que decorreu no Open Village Sports, em Mesão Frio, a turma concelhia triunfou sobre o CT Porto, por 2-1, conquistando assim um título que já perseguia há alguns anos, tendo-se sagrado vice-campeã em 1998, 1999 e 2007. O Porto colocou-se primeiro em vantagem com o triunfo de Maria João Koehler sobre Bárbara Luz, por 6-4 e 6-3, mas a equipa de Oeiras acabaria por dar a volta ao encontro, ao sair vitoriosa nas duas partidas seguintes, uma de singulares e a outra em pares. No encontro de singulares, Joana Valle Costa derrotou Marga-rida Moura, por 7-5 e 6-3, enquanto em pares, a dupla oeirense, constituída por Ema Pires e Joana Valle Costa, bateu as portuenses Maria João Koehler e F. Vieira, por 6-3 e 7-6.

•RITA SOUSA

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8 • dezembro 2012 Concelho

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