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Celebração marca início das comemorações dos 300 anos da Paróquia da Catedral PÁGINA 05 Florianópolis, Dezembro de 2012 Nº 185 - Ano XVII Participe do Jornal da Arquidiocese POR CARTA Rua Esteves Júnior, 447 - Cep 88015-130 - Florianópolis POR E-MAIL [email protected] PELO SITE www.arquifln.org.br 117 leigos conclu- em cursos de extensão no ITESC PÁGINA 09 Arquidiocese ganha 18 diáconos permanentes PÁGINA 03 Mons. Agostinho celebra 60 anos de vida presbiteral PÁGINA 05 GBF aponta su- gestões para viver o Natal cristão PÁGINA 12 Seminário arqui- diocesano reflete sobre a CF-2013 PÁGINA 11 Dom João Francisco assume Tubarão Com a ordenação e posse, Dom João Francisco Salm passa a ser o sexto bispo da diocese que estava vacante há mais de um ano A Diocese de Tubarão es- tava em festa no dia 24 de novembro. Nesse dia, foi or- denado e empossado o seu sexto bispo, Dom João Dom João Dom João Dom João Dom João Francisco Salm rancisco Salm rancisco Salm rancisco Salm rancisco Salm. A Celebração, realizada na Catedral Nossa Senhora da Pi- edade, foi presidida pelo nosso arcebispo Dom Wilson T Dom Wilson T Dom Wilson T Dom Wilson T Dom Wilson Tadeu adeu adeu adeu adeu Jönck Jönck Jönck Jönck Jönck, e contou com a presen- ça dos bispos do Estado. Lideranças demonstraram expectativa quanto ao minis- tério do novo bispo, por ser ca- tarinense, conhecer o Clero local e a realidade da Diocese e pelas atividades que reali- zava no Regional. PÁGINA PÁGINA PÁGINA PÁGINA PÁGINAS 0 S 0 S 0 S 0 S 07 Dom João Francisco Salm, após a ordenação e posse, saudou e foi saudado pelo povo da Diocese de Tubarão Vai, Pe. Salm, missioná- rio do Senhor, vai para a vi- nha – a mesma vinha que você serviu até hoje, mas com outras exigências. Avança para águas mais profundas – a mesma água em que você foi batizado e na qual você pescou até agora, mas a partir de hoje com outros compromissos. Abraça a esposa de Cristo na diocese de Tubarão – a Vai, missionário do Senhor! Tema do Mês Tema do Mês Tema do Mês Tema do Mês Tema do Mês mesma esposa que você amou em Florianópolis, mas agora com outras soli- citações. Seja um bom pas- tor, entregue-se de corpo e alma à sua nova Igreja – a mesma e única Igreja de Cristo, mas agora com facetas diferentes; sua nova Igreja que, em meio às labutas do apostolado, vai dar-lhe alegria e consolo. PÁGINA PÁGINA PÁGINA PÁGINA PÁGINA 04 04 04 04 04 Seminário reflete sobre tema da CF 2013 Edição mostra eventos na Arquidiocese para a JMJ Em quatro páginas, Jornal mostra o que já foi feito e a programação da visita da Cruz Peregrina e do Ícone de Nossa Senhora pela Arquidiocese. Nos dias 10 a 13 de janeiro, a Arquidiocese de Florianópolis es- tará recebendo a Cruz Peregrina e o Ícone de Nossa Senhora, prin- cipais símbolos da Jornada Mun- dial da Juventude, que será reali- zada nos dias 23 a 28 de julho, no Rio de Janeiro. Uma ampla programação está sendo realizada em todas as oito comarcas da Arquidiocese para a recepção dos símbolos. O ponto culminante será o show de evange- lização “Bote Fé Floripa”, realizado no Centro Multiuso, em São José. Mas antes disso, a Arqui- diocese já realizou o Festival de Música Jovem que percorreu as comarcas e incentivou a produção musical dos jovens em vistas da Jornada Mundial da Juventude. Caderno Especial Caderno Especial Caderno Especial Caderno Especial Caderno Especial Jornada Mundial da Juventude Jornada Mundial da Juventude Jornada Mundial da Juventude Jornada Mundial da Juventude Jornada Mundial da Juventude Caderno Especial Caderno Especial Caderno Especial Caderno Especial Caderno Especial Jornada Mundial da Juventude Jornada Mundial da Juventude Jornada Mundial da Juventude Jornada Mundial da Juventude Jornada Mundial da Juventude

Jornal da Arquidiocese de Florianópolis Dezembro/2012

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Jornal da Arquidiocese de Florianópolis(SC) Edição 185, ano XVII, Dezembro/2012. Encartado nesta edição o Caderno Especial da Jornada Mundial da Juventude.

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Page 1: Jornal da Arquidiocese de Florianópolis Dezembro/2012

Celebração marca início das comemorações dos 300 anos da Paróquia da Catedral PÁGINA 05

Florianópolis, Dezembro de 2012 Nº 185 - Ano XVII

Participe doJornal daArquidiocese

P O R C A R TA

Rua Esteves Júnior, 447 - Cep 88015-130 - FlorianópolisP O R E - M A I L

[email protected] E L O S I T E

www.arquifln.org.br

117 leigos conclu-em cursos deextensão no ITESC

PÁGINA 09

Arquidioceseganha 18 diáconospermanentes

PÁGINA 03

Mons. Agostinhocelebra 60 anos devida presbiteral

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GBF aponta su-gestões para vivero Natal cristão

PÁGINA 12

Seminário arqui-diocesano refletesobre a CF-2013

PÁGINA 11

Dom João Francisco assume TubarãoCom a ordenação e posse, Dom

João Francisco Salm passa a ser osexto bispo da diocese que estava

vacante há mais de um anoA Diocese de Tubarão es-

tava em festa no dia 24 denovembro. Nesse dia, foi or-denado e empossado o seusexto bispo, Dom JoãoDom JoãoDom JoãoDom JoãoDom JoãoFFFFFrancisco Salmrancisco Salmrancisco Salmrancisco Salmrancisco Salm.

A Celebração, realizada naCatedral Nossa Senhora da Pi-edade, foi presidida pelo nossoarcebispo Dom Wilson TDom Wilson TDom Wilson TDom Wilson TDom Wilson Tadeuadeuadeuadeuadeu

JönckJönckJönckJönckJönck, e contou com a presen-ça dos bispos do Estado.

Lideranças demonstraramexpectativa quanto ao minis-tério do novo bispo, por ser ca-tarinense, conhecer o Clerolocal e a realidade da Diocesee pelas atividades que reali-zava no Regional.

PÁGINA PÁGINA PÁGINA PÁGINA PÁGINAS 0S 0S 0S 0S 077777

Dom João Francisco Salm, após a ordenação e posse, saudou e foi saudado pelo povo da Diocese de Tubarão

Vai, Pe. Salm, missioná-rio do Senhor, vai para a vi-nha – a mesma vinha quevocê serviu até hoje, mascom outras exigências.Avança para águas maisprofundas – a mesma águaem que você foi batizado ena qual você pescou atéagora, mas a partir de hojecom outros compromissos.Abraça a esposa de Cristona diocese de Tubarão – a

Vai, missionáriodo Senhor!

Tema do MêsTema do MêsTema do MêsTema do MêsTema do Mês

mesma esposa que vocêamou em Florianópolis,mas agora com outras soli-citações. Seja um bom pas-tor, entregue-se de corpo ealma à sua nova Igreja – amesma e única Igreja deCristo, mas agora comfacetas diferentes; suanova Igreja que, em meio àslabutas do apostolado, vaidar-lhe alegria e consolo.

PÁGINA PÁGINA PÁGINA PÁGINA PÁGINA 0404040404

Seminário reflete sobretema da CF 2013

Edição mostra eventos na Arquidiocese para a JMJEm quatro páginas, Jornal mostra o que já foi feito e a programação da

visita da Cruz Peregrina e do Ícone de Nossa Senhora pela Arquidiocese.Nos dias 10 a 13 de janeiro, a

Arquidiocese de Florianópolis es-tará recebendo a Cruz Peregrinae o Ícone de Nossa Senhora, prin-cipais símbolos da Jornada Mun-dial da Juventude, que será reali-zada nos dias 23 a 28 de julho,

no Rio de Janeiro.Uma ampla programação está

sendo realizada em todas as oitocomarcas da Arquidiocese para arecepção dos símbolos. O pontoculminante será o show de evange-lização “Bote Fé Floripa”, realizado

no Centro Multiuso, em São José.Mas antes disso, a Arqui-

diocese já realizou o Festival deMúsica Jovem que percorreu ascomarcas e incentivou a produçãomusical dos jovens em vistas daJornada Mundial da Juventude.

Caderno EspecialCaderno EspecialCaderno EspecialCaderno EspecialCaderno EspecialJornada Mundial da JuventudeJornada Mundial da JuventudeJornada Mundial da JuventudeJornada Mundial da JuventudeJornada Mundial da Juventude

Caderno EspecialCaderno EspecialCaderno EspecialCaderno EspecialCaderno EspecialJornada Mundial da JuventudeJornada Mundial da JuventudeJornada Mundial da JuventudeJornada Mundial da JuventudeJornada Mundial da Juventude

Page 2: Jornal da Arquidiocese de Florianópolis Dezembro/2012

“Palavra do PapaPalavra do PapaPalavra do PapaPalavra do PapaPalavra do Papa Bento XVI Bento XVI Bento XVI Bento XVI Bento XVI

Advento - início de umnovo tempo litúrgico

e a Igreja, que é como a Noiva, aesposa prometida do Cordeiro deDeus crucificado e ressuscitado (cfAp 21,9), em comunhão com o Se-nhor, colabora nesta Sua vinda, naqual Ele já inicia o seu retorno glori-oso. Em meio aos transtornos domundo, ou no deserto da indiferen-ça e do materialismo, os cristãosacolham do Senhor a salvação e atestemunhem com um modo diver-so de viver, como uma cidade colo-cada sobre um monte. A VirgemMaria encarna perfeitamente o es-pírito do Advento, feito da escutade Deus, do desejo profundo de fa-zer a sua vontade, de alegre serviçoao próximo. Deixemo-nos guiar porela, para que o Deus que vem nãonos encontre fechados ou distraí-dos, mas possa, em cada um denós, estender o seu reino de amor,de justiça e de paz.

Como você vive o Natal?

Hoje a Igreja inicia um novo AnoLitúrgico, um caminho que é enri-quecido pelo Ano da Fé, 50 anosapós a abertura do ConcilioEcumênico Vaticano II. O primeirotempo deste itinerário é o Advento,formado, no Rito Romano, pelasquatro semanas que antecedem oNatal do Senhor, isto é, a Encarna-ção. A palavra “advento” significa“vinda” ou “presença”. No mundoantigo indicava a visita do rei ou doimperador a uma província; na lin-guagem cristã refere-se à vinda deDeus, à sua presença no mundo;um mistério que envolve inteira-mente o cosmo e a história, masque conhece dois momentos cul-minantes: a primeira e a segundavinda de Jesus Cristo. A primeira éa própria encarnação; a segunda éo retorno glorioso ao fim dos tem-pos. Estes dois momentos, que cro-nologicamente são distantes – enão se sabe o quanto – tocam-seprofundamente, porque com suamorte e ressurreição Jesus já reali-zou a transformação do homem edo cosmo, que é a meta final dacriação. Mas antes do final, é ne-cessário que o Evangelho seja pro-clamado a todas as nações, disseJesus (cf Marcos 13,10). A vinda doSenhor continua, o mundo deve serpenetrado pela sua presença. Eesta vinda permanente do Senhorno anúncio do Evangelho requercontinuamente nossa colaboração;

Com calma, perseverança efé. Não vivo o Natal logístico, co-mercial, buscando mais o mate-rial que o espiritual. Vivo o Natalda fé, do amor ao próximo, vivoo Natal nas pessoas. Penso queé um momento de oração em fa-mília, de paz, solidariedade,tempo de rever nossas atitudes.Creio que é uma oportunidadede fazer uma análise do que re-alizamos no decorrer do ano.Dessa forma, rever as nossasatitudes e tentar ser pessoasmelhores. Também agradecerpelas coisas boas, pelo que con-quistamos e também retribuir,auxiliando aqueles que mais pre-cisam.

Gilberto Sousa OliveiraGilberto Sousa OliveiraGilberto Sousa OliveiraGilberto Sousa OliveiraGilberto Sousa Oliveira, Paró-quia Sagrado Coração de Jesus,Florianópolis.

O desejocoloca o homem

no trilho da es-perança. A reno-vação do desejo

é atitude própriada preparação

para o Natal”.

Maria encarnaperfeitamente o

espírito do Adven-to, feito da escuta

de Deus, do desejoprofundo de fazer

a sua vontade,de alegre serviço

ao próximo”.

Dezembro 2012 Jornal da ArquidioceseOpinião2

Palavra do BispoPalavra do BispoPalavra do BispoPalavra do BispoPalavra do Bispo Dom Wilson T Dom Wilson T Dom Wilson T Dom Wilson T Dom Wilson Tadeu Jönckadeu Jönckadeu Jönckadeu Jönckadeu Jönck Arcebispo de Florianópolis

Símbolos do Natal

Bento XVIBento XVIBento XVIBento XVIBento XVI, 02 de dezembro

DireDireDireDireDiretttttor: or: or: or: or: Pe. Ney Brasil Pereira - Conselho Edit - Conselho Edit - Conselho Edit - Conselho Edit - Conselho Editorial:orial:orial:orial:orial: Dom Wilson Tadeu Jönck, Pe. João FranciscoSalm, Pe. José Artulino Besen, Pe. Vitor Galdino Feller, Ir. Marlene Bertoldi, Leda Cassol Vendrúscolo,Maria Antônia Carsten, Maria Glória da Silva Luz, Carlos Martendal, Felipe Candin - Jornalista Jornalista Jornalista Jornalista JornalistaRRRRResponsávesponsávesponsávesponsávesponsável: el: el: el: el: Zulmar Faustino - SC 01224 JP - (48) 8405-6578 - Coor Coor Coor Coor Coor. de Publicidade: . de Publicidade: . de Publicidade: . de Publicidade: . de Publicidade: Pe. PedroJosé Koehler - Revisão: Revisão: Revisão: Revisão: Revisão: Pe. Ney Brasil Pereira - Editoração e Fotos: - Editoração e Fotos: - Editoração e Fotos: - Editoração e Fotos: - Editoração e Fotos: Zulmar Faustino - - - - -Distribuição: Distribuição: Distribuição: Distribuição: Distribuição: Juarez João Pereira - Impressão: - Impressão: - Impressão: - Impressão: - Impressão: Diário Catarinense

Jornal da Arquidiocese de FlorianópolisJornal da Arquidiocese de FlorianópolisJornal da Arquidiocese de FlorianópolisJornal da Arquidiocese de FlorianópolisJornal da Arquidiocese de FlorianópolisRua Esteves Júnior, 447 - Centro - FlorianópolisCep 88015-130 - Fone/Fax (48) 322(48) 322(48) 322(48) 322(48) 3224-44-44-44-44-4799799799799799E-mail: [email protected]@[email protected]@[email protected] - - - - - Site: www.arquifln.org.brwww.arquifln.org.brwww.arquifln.org.brwww.arquifln.org.brwww.arquifln.org.br222224 mil e4 mil e4 mil e4 mil e4 mil exxxxxemememememplares mensaisplares mensaisplares mensaisplares mensaisplares mensais

Através dos tempos, vários sím-bolos e gestos têm servido paraexplicar a importância da festa doNatal. Vejamos alguns.

A Coroa A Coroa A Coroa A Coroa A Coroa – Ela, a “coroa doAdvento”, está presente na maio-ria das igrejas. O acender de umavela a cada semana quer signifi-car que a esperança do Natal vaicrescendo. Ainda, quatro é o totaldos pontos cardeais. A luz do Na-tal deve se espalhar em todas asdireções. Por outro lado, as velasformam um quadrado sobre a co-roa redonda. A “quadratura do cír-culo” é algo impossível, algo quevai além das forças humanas. ONatal mostra que aquilo que nãose pode fundir para formar umaunião, Cristo o faz quando é aco-lhido no coração humano.

O desejoO desejoO desejoO desejoO desejo é uma força que tor-na o ser humano capaz de ideais

concretos. Foi o desejo que impul-sionou a construção das catedraisna Idade Média. A arte é sempreexpressão de um desejo. Permiteum brilho antecipado do eterno,daquilo que nunca houve. O dese-jo, o anseio, tem a força de explo-dir o concreto, de quebrar a coura-ça que o ser humano constrói paraimpedir que outro mundo sejapossível. O anseio abre o pequenomundo do homem e mantém aber-tos os horizontes acima dele. Odesejo coloca o homem no trilhoda esperança que, por sua vez, otorna capaz de enfrentar a realida-de que o cerca, sem desesperar. Arenovação do desejo é atitude pró-pria da preparação para o Natal.

A esperaA esperaA esperaA esperaA espera – Uma pessoa quenão sabe esperar nunca desenvol-verá um “eu” forte e sadio. Serásempre escravo do ter que satisfa-zer imediatamente cada desejo.

Esperar torna a pessoa interior-mente livre. Suportar a tensão daespera amplia o âmbito do cora-ção humano. Ajuda-o a perceberque ele é mais do que aparece no“aqui e agora”. A espera mostratambém que o mais importante érecebido como presente, comodádiva.

A Noite A Noite A Noite A Noite A Noite – A letra original do“Noite Feliz” fala de “noite quieta”,calma. De fato, para celebrar bemo Natal é preciso parar de correr, dese agitar. É necessário parar e ficarquieto. Uma imagem que permiteentender a quietude é a criança quechora de fome e é amamentadapela mãe. Da mesma forma, a almahumana grita, porque não está sa-tisfeita. Celebrar o Natal é acolherCristo que vem saciar no homem afome de ser.

O Menino O Menino O Menino O Menino O Menino – Ele nasceu em

uma noite fria, foi colocado namanjedoura em meio aos animais.No interior do ser humano há tam-bém uma criança divina. Ela per-mite ao homem manter a unidadeem meio à diversidade deste mun-do. Na pessoa há algo de divinoque só ela mesma pode expres-sar. O Natal, para muitos, faz lem-brar a infância. E isto é mais doque nostalgia e saudosismo. Portrás dessa atitude está a saudadedo início não corrompido. Pode-seescutar o eco da promessa de umavida que dá certo e que pode tor-nar-se realidade. É Natal.

Feliz NatalFeliz NatalFeliz NatalFeliz NatalFeliz Natal – Desejo que oNatal para todos seja um temposem muita agitação e consumo.Que a renovação da certeza deque Deus se faz presente no meiode nós seja oportunidade de trans-formação e revigoramento na fé .Feliz Natal!

O nosso Natal este ano serávivenciado, como em todos osanos, em família. Nós fazemosuma celebração enfocando overdadeiro sentido da festa, queé o nascimento de Jesus. Todosparticipam e depois, como te-mos crianças, encenamos achegada do Papai Noel, distribui-ção dos presentes e a ceia. Nos-so Natal é basicamente a come-moração do nascimento de Je-sus Cristo com toda a família. Háa distribuição de presentes, háa presença do Papai Noel, masesses ícones materiais não sãodeterminantes. O nascimento domenino Jesus é o centro da nos-

sa comemoração.

Helenie de Lima THelenie de Lima THelenie de Lima THelenie de Lima THelenie de Lima Taaaaavvvvvaresaresaresaresares, Co-munidade Nossa Senhora da Es-perança, Florianópolis

Natal para mim é uma oportu-nidade de renascer em Cristo. Cos-tumo passar com minha família,minha esposa e nossos filhos, poisé um tempo propício para nos ale-

grarmos como a família de Nazaré.Nesse dia, vamos à missa e depoisreunimos para celebrar e confrater-nizar, e principalmente agradecer odom da vida. Com o Natal, a cele-bração do nascimento de Cristo meoportuniza refletir um pouco maissobre como posso mudar para re-nascer como um cristão mais com-prometido com o Plano de Deus.Assim cresço como pessoa, espo-so e pai. Ao pensar em viver o Na-tal, eu sinto muita alegria e espe-rança em Deus.

Djalma MartinsDjalma MartinsDjalma MartinsDjalma MartinsDjalma Martins, Paróquia BomJesus de Nazaré, Palhoça

OpiniãoOpiniãoOpiniãoOpiniãoOpinião

Caso queira compartilhar conosco algo que deseje ser refletido nesse espaço, envie suaCaso queira compartilhar conosco algo que deseje ser refletido nesse espaço, envie suaCaso queira compartilhar conosco algo que deseje ser refletido nesse espaço, envie suaCaso queira compartilhar conosco algo que deseje ser refletido nesse espaço, envie suaCaso queira compartilhar conosco algo que deseje ser refletido nesse espaço, envie suasugestão para sugestão para sugestão para sugestão para sugestão para jornal@arjornal@arjornal@arjornal@arjornal@arqqqqquifln.org.bruifln.org.bruifln.org.bruifln.org.bruifln.org.br. As sugestões serão analisadas pela eq. As sugestões serão analisadas pela eq. As sugestões serão analisadas pela eq. As sugestões serão analisadas pela eq. As sugestões serão analisadas pela equipe.uipe.uipe.uipe.uipe.

Page 3: Jornal da Arquidiocese de Florianópolis Dezembro/2012

Arquidiocese ordena 18 novos diáconosOrdenações foram realizadas em três regiões. Mais quatro diáconos serão ordenados neste mês

Três Celebrações Eucarísticasrealizadas nos dias 15 e 17 de no-vembro, e 01 de dezembro, realiza-das em diferentes regiões da Arqui-diocese, marcaram a ordenação de18 novos diáconos permanentes.Todas foram presididas pelo nossoarcebispo Dom Wilson TDom Wilson TDom Wilson TDom Wilson TDom Wilson TadeuadeuadeuadeuadeuJönckJönckJönckJönckJönck e contaram com a presençade dezenas de padres e diáconos.

A primeira foi realizada no dia15 de novembro, às 09h, na Igre-ja Matriz da Paróquia São Fran-cisco de Assis, no Aririú, em Pa-lhoça. Nela, foram ordenadosseis candidatos ao diaconato,das Comarcas de São José e San-to Amaro. No dia 17 de novem-bro, mais oito candidatos aodiaconato, da Comarca de Itajaí,foram ordenados. A CelebraçãoEucarística foi na Igreja Matriz doSantíssimo Sacramento.

Já as Comarcas do Estreito eda Ilha realizaram uma CelebraçãoEucarística no dia 01 de dezem-bro, às 16h, na Paróquia NossaSenhora de Lourdes e São Luiz, nobairro da Agronômica. Nesse dia,pela imposição de mãos de nossoArcebispo, quatro novos diáconospermanentes foram ordenados.

Em todas as celebrações, DomWilson falou dos serviços que osdiáconos terão que realizar na co-munidade por conta do seu minis-tério. Ele lembrou que o diaconatonão é uma escolha pessoal, masum chamado de Deus. “Os diáco-nos são chamados a viver a vidacristã atendendo ao chamado doPai. O diácono quer ser a presençado amor de Deus para todas aspessoas,” disse. Dom Wilson ain-da lembrou a importância da famí-

Foto JA

Na celebração realizada na Igreja Matriz da Paróquia SantíssimoSacramento, em Itajaí, oito diáconos foram ordenados por Dom Wilson

lia no ministério diaconal. “O com-promisso primeiro do diácono écom a sua família. A esposa, filhose parentes mais próximos partici-pam do ministério diaconal demodo peculiar”, disse.

Ao final da celebração, os neo-diáconos fizeram os agradeci-mentos a todas as pessoas quede alguma forma contribuírampara a sua formação, em especi-al para as esposas que são parteintegrante da sua vida. Após a ce-lebração, todos foram convidadospara uma confraternização no lo-cal da ordenação.

A Escola Diaconal São Francis-co de Assis, criada pouco depoisdo Concílio, tem o Pe. ValterPe. ValterPe. ValterPe. ValterPe. ValterMaurício GoedertMaurício GoedertMaurício GoedertMaurício GoedertMaurício Goedert como seuorientador espiritual desde 1983,há quase 30 anos. A Arquidiocesede Florianópolis é a diocese doBrasil com maior número de diá-conos, com 127 diáconos perma-nentes ordenados.

Jornal da Arquidiocese Dezembro 20123Geral

Para o Pe. Valter isso se deveao empenho dos bispos desde oinício. “Dom Afonso NiehuesDom Afonso NiehuesDom Afonso NiehuesDom Afonso NiehuesDom Afonso Niehuesdeu um impulso forte com a cria-ção da Escola e acreditou nodiaconato no pós-concílio. Os bis-pos que se seguiram acompanha-ram essa caminhada e ajudarama consolidar o diaconato”, disse.

Segundo Dom Wilson, “a or-denação desses diáconos é umgrande presente para a Arquidio-cese. Ajudam muito nos traba-lhos que realizam, mas, sobretu-do, a presença deles é uma rique-za para as comunidades. Signifi-cam mais dinamismo, comunida-des mais bem atendidas e vidacristã mais intensa, e é isso quequeremos e esperamos dos diá-conos”, afirmou.

Novas ordenaçõesNo dia 09 de dezembro, às

18h, na Igreja Matriz de São JoãoBatista, serão ordenados maistrês diáconos permanentes paraas Comarcas de Brusque e Tiju-cas. São eles: Evair Bernardo eMoacir Carlos Valle, da Paróquiade São João Batista, e GermanoRodolfo Borchardt, da Paróquia deSão Judas Tadeu, em Brusque.

No dia 29 de dezembro, seráa vez de Carlos Augusto GomesFilho, da Paróquia de S. João Ba-tista e Santa Luzia, em Capoeiras,Florianópolis. A ordenaçãodiaconal será nessa Igreja Matriz.

As fotos das ordenaçõesAs fotos das ordenaçõesAs fotos das ordenaçõesAs fotos das ordenaçõesAs fotos das ordenaçõesestão no site da Arquidioce-estão no site da Arquidioce-estão no site da Arquidioce-estão no site da Arquidioce-estão no site da Arquidioce-se (se (se (se (se (www.arquifln.org.brwww.arquifln.org.brwww.arquifln.org.brwww.arquifln.org.brwww.arquifln.org.br)))))clicar em “clicar em “clicar em “clicar em “clicar em “Albúm de fAlbúm de fAlbúm de fAlbúm de fAlbúm de foooootttttos”,os”,os”,os”,os”,no alto da página.no alto da página.no alto da página.no alto da página.no alto da página.

Matriz São Francisco de Assis – Aririú – PalhoçaMatriz São Francisco de Assis – Aririú – PalhoçaMatriz São Francisco de Assis – Aririú – PalhoçaMatriz São Francisco de Assis – Aririú – PalhoçaMatriz São Francisco de Assis – Aririú – Palhoça- Adriano Antunes – Paróquia de São José.- Alcides Francisco Folster – Paróquia de Santo Amaro da Imperatriz- Gilvani César Vicente – Paróquia de Campinas, São José- José Horteni Anselmo – Paróquia de Ponte de Maruim, Palhoça- Nery Alfredo de Freitas – Par. de S. Francisco de Assis – Aririú - Ph- Tomaz José de Matos – Paróquia de Santo Amaro da Imperatriz.

Matriz do Santíssimo Sacramento – ItajaíMatriz do Santíssimo Sacramento – ItajaíMatriz do Santíssimo Sacramento – ItajaíMatriz do Santíssimo Sacramento – ItajaíMatriz do Santíssimo Sacramento – Itajaí- César Augusto da Silva – Paróquia de São Cristóvão – Cordeiros, Itajaí.- Dilney Tadeu Müller – Paróquia de N .Sra de Lourdes – Fazenda, Itajaí.- Eliomar Vitti – Paróquia Santíssimo Sacramento, Itajaí.- Fabio Soares Rocha - Paróquia Santíssimo Sacramento, Itajaí..- José Olavo Mafra Filho – Paróquia São João Batista, Itajaí.- Otávio Nicolau Rodrigues – Paróquia de São João Batista, Itajaí.- Orlando José Pinto – Paróquia de São João Batista, Itajaí.- Vili Maschio – Paróquia de São Cristóvão – Cordeiros, Itajaí.

Matriz São Luiz N. Sra. de Lourdes – AgronômicaMatriz São Luiz N. Sra. de Lourdes – AgronômicaMatriz São Luiz N. Sra. de Lourdes – AgronômicaMatriz São Luiz N. Sra. de Lourdes – AgronômicaMatriz São Luiz N. Sra. de Lourdes – Agronômica- Carlos Alberto Guedes – Paróquia Sta Cruz, Barreiros, São José.- Luiz Carlos Souza – Par. N. Sra de Lourdes - Agronômica- Rubens Bittencourt - N. Sra de Lourdes - Agronômica- Sérgio Rubens Cidade - N. Sra de Lourdes - Agronômica

Os novos diáconosRelação com o locais da ordenação, os nomes e

onde exercerão os seus ministérios diaconais

A Faculdade Católica de San-ta Catarina – FACASC –, mantidapelo episcopado catarinense,convida as lideranças de nossaIgreja a fazerem o curso de gra-duação em teologia. É uma opor-tunidade para a formação teoló-gica de lideranças leigas das pa-róquias, pastorais e movimentos.O curso tem reconhecimento ci-vil, é dado em quatro anos, todasas manhãs, por professores es-pecialistas na área, com titulaçãode doutores e mestres. Na primei-ra chamada do processo seleti-vo inscreveram-se 22 candidatos,quase todos aprovados.

A segunda chamada do Pro-cesso de Seleção, para as 28 va-gas remanescentes, aconteceráno dia 3 de fevereirodia 3 de fevereirodia 3 de fevereirodia 3 de fevereirodia 3 de fevereiro, domin-go, e constará das seguintes mo-dalidades, à escolha do candida-to: a) Prova dissertativa (Redação)e apresentação do Histórico Esco-lar do Ensino Médio ou BoletimIndividual de Resultado do ENEM;ou b) Reingresso, através da apre-

FACASCSegunda chamada do processoseletivo do Curso de Teologia

sentação de Histórico Escolar deCurso Superior, reconhecido peloMEC. A Prova Dissertativa versarásobre o tema “Religião e fé nomundo atual”. Para prepará-la su-gere-se a leitura de alguns artigos,que constam do edital, que podeser acessado no site da FACASC.

As inscrições estarão abertasentre os dias 6 a 20 de dezembrode 2012 e 28 de janeiro a 1° defevereiro de 2013, de 2ª a 6ª fei-ra, das 07h30 às 11h30 e das 13hàs 16h30. Para os aprovados, asmatrículas deverão ser feitas de 4a 8 de fevereiro. As aulas têm iní-cio no dia 14 de fevereiro, quinta-feira depois das cinzas. O valor doano letivo será pago em 12 parce-las de R$ 29,17 por crédito cursa-do, ou em 10 parcelas de R$35,00 por crédito cursado.

Mais informações, com a se-cretária Crisleine pelo fone (48)3234-0400 ou pelo e-mailsecresecresecresecresecretaria@ftaria@ftaria@ftaria@ftaria@facasc.edu.bracasc.edu.bracasc.edu.bracasc.edu.bracasc.edu.br, ouainda pelo sítio da Faculdade:www.facasc.edu.brwww.facasc.edu.brwww.facasc.edu.brwww.facasc.edu.brwww.facasc.edu.br

Os seis candidatos a diácono das Comarcas de São José e Santo Amarorealizaram a ordenação na Paróquia São Francisco de Assis, em Aririú

Foto JA

Page 4: Jornal da Arquidiocese de Florianópolis Dezembro/2012

Vai, missionário do Senhor!

Ao despedir-nos de você,

queremos tam-bém enviá-lo

como missionáriopara a mesma eúnica vinha do

Senhor, agora comoutros desafios”

Pe. Salm,Ao tratar da responsabilidade

comum na atividade missionáriada Igreja, o Documento de Puebla,de 1979, nos ensina que deve-mos dar de nossa pobreza: “nãotemos”…, mesmo assim devemospartilhar bens materiais, agentesevangelizadores, também padres.Ao fazer isso, devemos crer que aDivina Providência não nos deixa-rá faltar aquilo de que mais preci-samos. Ao contrário, a partilhacom os necessitados é fonte degraças e bênçãos.

Ao despedir-nos de você, que-remos também enviá-lo comomissionário para seu novo cam-po de apostolado, para a mesmae única vinha do Senhor, agoracom outros desafios.

Referência presbiteralAo deixar-nos para ser bispo de

Tubarão, você deixa um vazio emnossa Igreja diocesana. Uma lacu-na impossível de ser preenchida.Você fará falta, não só como umavaga a ser ocupada, mas princi-palmente como referência presbi-teral. Você sempre foi para nossaIgreja, mas falo agora como pres-bítero e em nome de nosso corpopresbiteral, você sempre foi parao nosso clero um farol, uma luz,uma referência.

Primeiramente para o grupo deseus colegas de seminário. Para oPe. Valdir Prim e para mim, que ini-ciamos juntos nossa jornadaformativa quando tínhamos ape-nas doze anos de idade. Para osoutros colegas que se ajuntaram anós – Pe. José Jacob Archer, Pe. SiroManoel de Oliveira, Pe. NélioRoberto Schwanke e Dom LuizCarlos Eccel – que formamos a tur-ma maior de padres na história daarquidiocese. Lembraremos devocê com saudade. Recordaremossua personalidade contida e pon-derada, suas palavras sábias e se-renas, seu zelo apostólico. Obriga-do por tê-lo como colega de forma-ção seminarística.

Referência no SeminárioVocê foi referência para um

grande número de nossos pa-

dres, que o tiveram como forma-dor. Inicialmente como prefeitode disciplina e depois como rei-tor, em Azambuja, e, por fim,como reitor no Convívio Emaús.Certamente todos carregam con-sigo as palavras e os exemplosque você lhes transmitiu, tendocomo bússola nosso único e bomPastor, nosso único e eterno Sa-cerdote, nosso único e últimoProfeta: Jesus Cristo. Você tevea graça de ser formador nessestempos ricos do ConcílioVaticano II e soube absorver,

Discurso de despedida proferido por Pe. Vitor Galdino Feller a Dom João Francisco Salm, dias antes de sua ordenaçãoepiscopal, na reunião geral do clero da arquidiocese, em Campinas, São José, no último dia 20 de novembro.

4 Tema do Mês Dezembro 2012 Jornal da Arquidiocese

Foto JA

com profundidade, a riqueza es-piritual e teológica dos decretosconciliares Optatam totius ePresbyterorum ordinis e, depois,da exortação pós-sinodal Pasto-res dabo vobis. E fez desses do-cumentos magisteriais a chavede sua missão de formador.

Referência para o CleroVocê foi referência para todo

o nosso clero e o nosso povo quan-do foi chamado a ser administra-dor diocesano no decorrer de2011. Mesmo acumulando a fun-

ção de pároco de Santa Terezinha,em Brusque, você doou-se por in-teiro à nova missão. Conduziucom persistência e alegria nossaIgreja diocesana, acompanhou oprocesso de nosso planejamentode pastoral, formatou o novo sis-tema pastoral de informatização,preparou-nos para a chegada denosso novo pastor, Dom Wilson.Garantiu uma caminhada de uni-dade, no seguimento de Cristo. Eneste ano de 2012, como ecôno-mo partilhou com todos nós demodo aberto e transparente a si-tuação em que nos encontramos.Cativou-nos pela simplicidade eorganização.

Em todos esses caminhos emissões o Espírito Santo o foi pre-parando para o episcopado, a ple-nitude do sacerdócio católico.

Vá para a vinha“Vá, Pe. Salm, missionário do

Senhor, vá para a vinha” – a mes-ma vinha que você serviu até hoje,mas com outras exigências. Avan-ce para águas mais profundas – amesma água em que você foi ba-tizado e na qual você pescou atéagora, mas a partir de hoje comoutros compromissos. Abrace aesposa de Cristo na diocese deTubarão – a mesma esposa quevocê amou em Florianópolis, masagora com outras solicitações.Seja um bom pastor, entregue-sede corpo e alma à sua nova Igreja– a mesma e única Igreja de Cris-to, mas agora com facetas dife-rentes; sua nova Igreja que, emmeio às labutas do apostolado, vaidar-lhe alegria e consolo.

Vá, Pe. Salm! Saiba que nósnão estamos dando de nossapobreza. Nós estamos dando denossa riqueza! É uma hora paranosso clero poder entregá-lo eenviá-lo à Igreja de Tubarão.

Obrigado por sua presença en-tre nós. O Senhor guie seus passosneste novo caminho e completeem você a obra apenas começada!

Pe. Vitor Galdino Feller Pe. Vitor Galdino Feller Pe. Vitor Galdino Feller Pe. Vitor Galdino Feller Pe. Vitor Galdino FellerVigário Geral da Arq., Prof. de Teolo-gia e Diretor da FACASC/ITESCEmail: [email protected]@[email protected]@[email protected]

Pe. Salm na cerimônia de despedida realizada durante a Reunião Geral do Clero, em Campinas, São José

Page 5: Jornal da Arquidiocese de Florianópolis Dezembro/2012

300 anos da criação da Paróquia da CatedralCelebração no Dia de Santa Catarina abriu as comemorações do tri-centenário da Catedral

Jornal da Arquidiocese Dezembro 20125Geral

Uma Celebração Eucarística re-alizada na noite do dia 25 de no-vembro, domingo de Cristo rei e Diade Santa Catarina, marcou a aber-tura das comemorações dos 300anos de criação da Paróquia daCatedral de Florianópolis. Presididapelo nosso arcebispo Dom WilsonDom WilsonDom WilsonDom WilsonDom WilsonTTTTTadeu Jönckadeu Jönckadeu Jönckadeu Jönckadeu Jönck, a celebração con-tou com a presença de padres quetrabalharam na Catedral, além dediáconos e a comunidade.

Durante a celebração, Dom Wil-son concedeu o Ministério de Lei-Ministério de Lei-Ministério de Lei-Ministério de Lei-Ministério de Lei-tttttororororor a cinco seminaristas de Teolo-gia da Arquidiocese. A partir do re-cebimento do ministério, os semi-naristas Xandi Salvador, Eder Celva,Gabriel Schuch, Jonathan SpeckThiesen e Hércules Marçal. Eles te-rão a missão de ler e ensinar o con-teúdo da Sagrada Escritura. Cadaum deles recebeu das mãos do ar-cebispo um exemplar da Bíblia.

Em sua homilia, Dom Wilsonlembrou Santa Catarina deAlexandria, “uma jovem que foi ca-paz de dar a sua vida como teste-munho da sua entrega a Cristo”. Eleainda falou dos valores fundamen-tais para os cristãos. “Santa Catari-na tinha forte o valor da pureza eesse valor nos ajuda a ser uma luzforte para todos que vivem ao nos-

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so lado. Que em todos os ambien-tes sejamos testemunhas dosvalores cristãos”, disse.

Ainda durante a solenida-de, foram reabertas as cape-las do Santíssimo Sacramentoe de N.Sra. das Dores, fecha-das por conta da restauraçãohá mais de três anos. As portasforam abertas por representan-tes do poder público e por lide-ranças da Catedral.

Exposição deArte Sacra

Ao final da celebração, foiinaugurada a exposição dearte sacra “Fé e Arte:Santeiros de Santa Catarina”.As imagens foram cedidaspelo Museu de Azambuja, em

Brusque, e foram apresentadasem três cenários cíclicos: os cruci-fixos que retratam a morte ou tran-sição da vida terrena para acelestial; os santos e as santas, re-presentando a vida com fortesexemplos e benfeitorias, e a Ima-gem de Nossa Senhora da Vitória,a certeza e a esperança de umavida menos sofrida.

Segundo Pe. Siro Manoel dePe. Siro Manoel dePe. Siro Manoel dePe. Siro Manoel dePe. Siro Manoel deOliveiraOliveiraOliveiraOliveiraOliveira, pároco da Catedral, aexposição é uma das atividadesprogramadas para o ano que mar-ca os 300 anos de criação da Pa-róquia da Catedral. “Nesses 300anos esta Igreja paroquial viumuita história passar, muita gen-te chegar e partir. A exposição falada arte que serve à fé, a fé que seexpressa na arte”, disse.

Capela do Santíssimo, fechada há 3 anos para restauração, foi reaberta

Mons. Agostinho celebra60 anos de vida presbiteral

Uma Celebração Eucarísticarealizada na manhã do dia 25 denovembro, marcou os 60 anos devida presbiteral de Mons. Agosti-Agosti-Agosti-Agosti-Agosti-nho Staehelin. nho Staehelin. nho Staehelin. nho Staehelin. nho Staehelin. Realizada na Igre-ja Matriz da Paróquia São Pedrode Alcântara, a Celebração foi pre-sidida pelo nosso arcebispo DomDomDomDomDomWilson TWilson TWilson TWilson TWilson Tadeu Jönckadeu Jönckadeu Jönckadeu Jönckadeu Jönck, e concele-brada por Dom AugustinhoDom AugustinhoDom AugustinhoDom AugustinhoDom AugustinhoPPPPPeeeeetrtrtrtrtryyyyy, bispo de Rio do Sul, além depadres, diácono, familiares, ami-gos e comunidade local.

Essa foi a única celebraçãoalusiva ao seu Jubileu de Diaman-te. Apesar dos muitos convites querecebeu para celebrar nas comu-nidades por onde passou, ele re-cusou por sua condição física de-bilitada. A animação ficou por con-ta do Coral Santa Cecília da Cate-dral, regido pelo Pe. Ney BrasilPe. Ney BrasilPe. Ney BrasilPe. Ney BrasilPe. Ney BrasilPereira:Pereira:Pereira:Pereira:Pereira: Mons. Agostinho foi seuregente por 20 anos.

No início da celebração, Pe.Pe.Pe.Pe.Pe.Valdir StaehelinValdir StaehelinValdir StaehelinValdir StaehelinValdir Staehelin, irmão do jubi-lar, lembrou momentos da vida deMons. Agostinho e do seu desper-tar vocacional. Em sua homilia,Dom Wilson enalteceu alguns dosmuitos feitos que realizou. “Nes-ses 60 anos de ministério presbi-teral, quanto bem fez a tanta gen-

te? Aos 88 anos, é ainda um pa-dre entusiasmado e com muitasideias”, disse.

Pe. Vilmar Adelino VicentePe. Vilmar Adelino VicentePe. Vilmar Adelino VicentePe. Vilmar Adelino VicentePe. Vilmar Adelino Vicente,presidente da Associação PadreAugusto Zucco (associação dos pa-dres), entidade que o jubilando tam-bém ajudou a criar, falou em nomedos padres. Ele lembrou alguns dosfeitos de Mons. Agostinho. “EmFlorianópolis ele foi pioneiro no aten-dimento às comunidades de peri-feria e até participou da criação deuma Escola de Samba”, lembrou.

Professor Carlos MartendalCarlos MartendalCarlos MartendalCarlos MartendalCarlos Martendalteceu algumas palavras ao amigo delonga data em nome dos leigos daArquidiocese. “Estamos celebrandoa sua vida de doação sacerdotal. Vidaque foi, é e continuará sendo de gló-ria a Deus. Os diamantes do jubileuque celebra são o amor, serviço, zelo,testemunho de fé, a dedicação quefez da sua vida como administradordos mistérios de Deus”, disse.

Ao final, Mons. Agostinho agra-deceu as palavras de carinho e ashomenagens. “Obrigado pela cele-bração nesta igreja em que fui bati-zado, e onde, nesse dia, minhamãe e minha madrinha pediram:‘Faça desse menino um padre’.Aqui estou!”, disse.

Cinco seminaristas da Arquidiocesereceberam o ministério do Leitorato

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Disposto, Mons. Agostinho (centro) recebe com atenção as homenagens

Page 6: Jornal da Arquidiocese de Florianópolis Dezembro/2012

6 Bíblia Dezembro 2012 Jornal da Arquidiocese

Salmos 75 e 76 (74 e 75)Conhecendo o livro dos Salmos (55)Conhecendo o livro dos Salmos (55)Conhecendo o livro dos Salmos (55)Conhecendo o livro dos Salmos (55)Conhecendo o livro dos Salmos (55)

1) Qual é o “tempo de Deus”para julgar?

2) Como entender a “taça daira, do julgamento”?

3) Como entender o predi-cado “terrível”, aplicado aDeus no salmo 76?

4) Onde é que se localiza a in-tervenção divina, celebra-danesse mesmo salmo?

5) Dá para conciliar, com a ló-gica do Senhor Jesus, a exor-tação aos “vassalos”?

SALMO 75(74):Deus julga e salvaSe o contexto do salmo anteri-

or era o dos que tinham sobrevidoa um desastre e clamavam a Deus“no meio das ruínas”, perguntan-do “até quando” duraria aquelesofrimento, este salmo é um hinode ação de graças. É a exaltaçãoda justiça de Deus, que pode tar-dar, mas no tempo oportuno entraem ação, punindo os soberbos ereerguendo os humilhados.

Nós te damos graças!2. Nós te damos graças, ó

Deus, te damos graças: / invo-cando teu nome, narramos tuasmaravilhas.

Os sobreviventes, restaurados,dão largas ao seu agradecimento.Juntos, invocam o “nome” do Se-nhor, o Deus do Êxodo e da Alian-ça, e proclamam suas “maravi-lhas”, os prodígios agora renova-dos em favor do seu povo.

Divulgação/JA

Sou eu quem julga3. “No tempo que eu tenha

marcado, eu julgo com retidão.4. Trema a terra com seus

habitantes, / mantenho firmessuas colunas.

5. Digo a quem se orgulha:Não vos orgulheis. / E aosímpios: Não levanteis a cabeça.

6. Não levanteis a cabeçacontra o Excelso, / não profiraisinsolências contra a Rocha.”

Agora fala o próprio Deus, que éo Senhor do tempo e tem o direitoexclusivo de fixar prazos e momen-tos, que não são os nossos. Por isso,também, a repetida advertência doSenhor Jesus a seus discípulos:“Aquele dia e aquela hora ninguémsabe...” (Mc 13,32) Quanto ao “ter-remoto social”, aludido no v. 4, ajustiça de Deus não permitirá queos “fundamentos”, as “colunas” daterra, desmoronem. São os “funda-mentos” vitais, aos quais alude tam-bém o Sl 11: “Quando cambaleiamos fundamentos, que poderá fazer

Para refletir:Para refletir:Para refletir:Para refletir:Para refletir:

o justo?” (Sl 11,3) Seguem dois ver-sículos com quatro advertências,reiteradas pelo próprio Deus, con-tra o maior pecado, que é tambéma maior insensatez humana: o or-gulho. Esse “orgulhar-se”, ou “levan-tar a cabeça”, é expresso, nohebraico, com a metáfora dos chi-fres que o touro, mugindo, levanta,demonstrando sua força. Aqui, oalvo inatingível desses chifres le-vantados é o “Excelso”, o Altíssimo.Ridículas, também, porque inúteis,essas “insolências” contra a “Ro-cha”, título divino expressando fir-meza maciça e segura.

É Ele quemhumilha e exalta7. Pois não é do Nascente

nem do Poente / nem do deser-to nem das montanhas,

8. mas é de Deus que vem ojulgamento: / é Ele que abate aum homem e levanta o outro.

Mencionando os quatro pontoscardeais, Leste e Oeste, Sul (deser-

to) e Norte (montanhas do Líbano),o salmista reconhece que, na geo-grafia terrestre, humana, não seencontra instância superior algumaque garanta a justiça, nenhum “tri-bunal internacional” acatado portodos. É só em Deus que se situaessa instância: é Ele quem humi-lha e exalta, não arbitrariamente,mas segundo a justiça. Já o reco-nhecera o cântico de Ana (1Sm 2,1-10), retomado por Maria no seuMagníficat (Lc 1,47-55)

A taça do julgamento9. Pois na mão do Senhor

há uma taça / com vinho a fer-mentar, misturado com veneno.Ele o derrama: até a borra deve-rão bebê-lo, / dele vão bebertodos os ímpios da terra.

A menção de “todos os ímpiosda terra”, como destinatários dataça do julgamento, antecipa o juízouniversal, escatológico, ampliadonas “sete taças do furor de Deus”segundo o livro do Apocalipse (Ap

16). Mas também podemos enten-der esse juízo escalonado ao longoda história, nos vários “dias do Se-nhor” anunciados pelos profetas:por exemplo, uma guerra que es-toura de repente, um terremoto, umsurto de violência...

Mas eu exultarei10. Mas eu exultarei para

sempre, / cantarei hinos aoDeus de Jacó.

11. Ele acabará com a arro-gância dos malvados, / mas afronte dos justos será exaltada.

O salmo começara com umagradecimento coletivo, plural:“Nós te damos graças”. Agora, con-cluindo, seu autor faz-se porta-vozda comunidade, dirigindo-se aoDeus do povo inteiro, o “Deus deJacó”, englobando Israel e Judá. Étriunfal a certeza da exaltação dosjustos, contrastando com a destrui-ção dos malvados. Novamente, notexto original, a metáfora dos “chi-fres”, rebaixados ou exaltados.

SALMO 76(77):Deus “Terrível”

Três vezes, neste salmo, concen-tradamente nos últimos versículos,Deus é chamado de “terrível” (vv.8.12.13). Em que sentido? O sal-mo o mostra como guerreiro e juiz,Senhor da história, que vence osinimigos de Israel, salvando os po-bres da terra. É, portanto, o Deus daAliança, que manifesta sua famaem Judá, fazendo justiça e libertan-do seu povo da ameaça estrangei-ra. No caso, provavelmente a inva-são frustrada de Senaquerib em701 aC., que é também o pano defundo do salmo 46. “Terrível”, por-tanto, para os inimigos; protetor esalvador, para o seu povo.

Em Judá, Israel,Salém, Sião

2. Deus se manifesta emJudá, / em Israel é grande o seunome.

3. Sua tenda está em Salém,/ e sua morada, em Sião.

Abre-se o salmo com quádru-pla definição local. “Judá” e “Isra-el” poderiam significar os dois rei-nos davídicos, ou, levando em con-ta o paralelismo, o autor quer dar aentender que a manifestação divi-na “em Judá”, o distrito da capital,é reconhecida e engrandecida “emIsrael”, o território de todo o povo.“Salém” é a denominação curta donome de Jerusalém, que lemos emGn 14,18, no episódio de Melqui-sedec. “Sião” é a colina do Templo,onde se encontra a “tenda” e “mo-rada” do Senhor.

Foi ali4. Ali quebrou as centelhas

do arco, / o escudo, a espada ea guerra.

Dada a detalhada localizaçãodos dois versículos iniciais, “ali” soacom ênfase, lembrando um textode Isaías: “Desmantelarei a Assíriana minha terra, hei de pisoteá-la nosmeus montes” (Is 14,25). É comose Deus deixasse o inimigo aproxi-mar-se de Jerusalém para então,“ali”, derrotá-lo, “quebrando-lhe”todas as armas e obrigando-o aparar com a guerra (cf Sl 46,10).Notar a impressionante metáforadas “centelhas do arco”, indicandoas flechas incendiárias.

És magnífico!5. És magnífico, ó Poderoso,

/ sobre os montes de despojos.6. Os valentes foram despo-

jados, / apanhados pelo sono, /nenhum guerreiro tinha forçanos seus braços.

O salmista agora interpela o pró-

prio Deus, falando como se fossetestemunha da sua vitória bélica,comprovada pelos “montes de des-pojos” e pelos guerreiros imobiliza-dos. Impressiona o fato de que nãohá nenhuma contra-violência dosoprimidos: Deus é o protagonistasingular deste julgamento de con-denação dos invasores.

À tua ameaça7. À tua ameaça, ó Deus de

Jacó, / carro e cavalo ficaramparados.

8. Tu és terrível! Quem te re-siste, / quando desencadeiastua ira?

Continuando a expressar a suaadmiração pelos efeitos demoli-dores da “ira” divina, o salmista falado emperramento dos carros deguerra, à semelhança do que acon-teceu no Êxodo com as rodas doscarros dos egípcios (cf Ex 14,24-25).Lá, o efeito é atribuído ao “olhar”

divino; aqui, à “ameaça” do “Deusde Jacó”, “terrível” na sua “ira”.

Treme a terra9. Do céu fazes ouvir a sen-

tença: / a terra treme e se para-lisa de medo,

10. quando Deus se levan-ta para julgar, / para salvar to-dos os pobres da terra.

Agora, já são cósmicas as dimen-sões da sentença divina, lançada “docéu”: “a terra treme, quando Deusse levanta para julgar e salvar”. Esteversículo, com os verbos no passa-do, como traduz a Vulgata, oportu-nizando a interpretação cristológica,é um dos textos litúrgicos da missada Páscoa: “Tremeu a terra e ficousilenciosa, quando o Senhor ressur-giu para o julgamento”. “Ressurgiu”,ou seja, “levantou-se”, para julgar.Notemos, porém, que esse julga-mento, se é de condenação para osímpios, é de salvação “para todosos pobres da terra”.

O mortal se submete11. Atingido por tua ira, o

mortal se submete; / os que so-breviverem, gratos, te rodearão.

A tradução deste versículo édiscutida, por causa da inclarezado texto original. Em todo caso,temos aí o resultado da avassa-ladora intervenção divina: ao serhumano não resta alternativa, se-não submeter-se e, humildemen-te, expressar a gratidão.

Promessas e tributos12. Fazei promessas ao Se-

nhor vosso Deus e cumpri-as; /e vós, que sois seus vassalos,pagai tributos ao Terrível.

13. É ele que deixa sem

alento os príncipes, / e é terrí-vel para os reis da terra!

A submissão a Deus é expres-sa de modo ambivalente: ao seupovo, o salmista exorta a cumprirfielmente as promessas; aos“vassalos”, dominados, a obriga-ção de “pagar tributos ao Terrível”.Para deixar inequívoca essa obri-gação, insiste em que Ele, o Deusde Israel, é quem “deixa sem alen-to os príncipes, e é terrível...” (v.13).Quer dizer, vencida a ameaça im-perialista do invasor (vv. 2-10), oorante expressa agora o desejo,também imperialista, de que osvassalos paguem tributo! É claroque essa lógica não é a do SenhorJesus, que veio “para servir, nãopara ser servido” (cf Mc 10,45), ecujo Deus é um “Pai misericordio-so”, não “terrível” (cf Lc 15,11-32).

Pe. Ney Brasil PereiraPe. Ney Brasil PereiraPe. Ney Brasil PereiraPe. Ney Brasil PereiraPe. Ney Brasil PereiraProfessor de Exegese Bíblica na Fa-culdade de Teologia de SC - FACASCemail: [email protected]@[email protected]@[email protected]

Page 7: Jornal da Arquidiocese de Florianópolis Dezembro/2012

Dom João Francisco assume Diocese de TubarãoSexto bispo da Diocese, criada em 1954, e que há um ano estava sem bispo, Dom Salm cria expectativas

Jornal da Arquidiocese Dezembro 2012

A Diocese de Tubarão esteve emfesta na manhã do dia 24 de novem-bro. Através da imposição de mãosde Dom Wilson Tadeu Jönck, atualArcebispo de Florianópolis e seuantecessor em Tubarão, foi ordena-do bispo Pe. JoãoPe. JoãoPe. JoãoPe. JoãoPe. João FranciscoFranciscoFranciscoFranciscoFranciscoSalmSalmSalmSalmSalm, do clero da nossa Arquidioce-se. Realizada na Catedral NossaSenhora da Piedade, a CelebraçãoEucarística também marcou a pos-se de Dom João Francisco como osexto bispo daquela diocese.

A celebração contou com apresença dos bispos de todas asdioceses da CNBB – Regional SulIV (SC), além de outros bispos,padres e diáconos, tanto do Regi-onal como de outras localidades.O evento contou ainda com a pre-sença do governador do Estado,do prefeito de Tubarão, além devárias outras autoridades.

Durante a celebração, Pe. Sér-Pe. Sér-Pe. Sér-Pe. Sér-Pe. Sér-gio Jeremias de Souzagio Jeremias de Souzagio Jeremias de Souzagio Jeremias de Souzagio Jeremias de Souza, que háum ano era o administradordiocesano de Tubarão, fez a sau-dação aos participantes e falou daalegria em receber o novo bispo.

Rito de OrdenaçãoDurante o rito de ordenação,

Pe. Sérgio apresentou o bispo elei-to. Ato contínuo, Pe. Nilo BussPe. Nilo BussPe. Nilo BussPe. Nilo BussPe. Nilo Buss,do clero local, fez a leitura do

mandato apostólico – documen-to da Santa Sé com a nomeação.Em sua homilia, Dom Wilson ex-plicou os textos bíblicos da mis-sa, ligando-os ao ministério quePe. Salm cumprirá em Tubarão.

Na sequência, o ordenandodeclarou sua disposição em assu-mir o ministério episcopal. De-pois, ele prostrou-se diante do al-tar, e foi cantada a Ladainha detodos os Santos. Na sequência,Dom Wilson fez a imposição dasmãos sobre o ordenando, ato quefoi repetido pelos demais bispos.

Em seguida, Dom Wilson ungiua cabeça de Dom João Francisco,entregou-lhe o Livro dos Evange-lhos e as insígnias episcopais: oanel, símbolo da fidelidade; a mitra,símbolo da santidade; o báculo,símbolo do serviço pastoral. Entãofoi dada a posse canônica a DomJoão Francisco Salm, como 6º bis-po diocesano de Tubarão, enquan-to ele se sentava na cátedra.

Depois foi cumprimentado portodos os bispos e pelos padresmembros do Colégio de Consulto-res da Diocese. Tendo-se cumpri-do o rito de ordenação e posse, aMissa prosseguiu sob a presidên-cia do recém ordenado Dom JoãoFrancisco. Após a comunhão, DomJoão Francisco caminhou entre os

fiéis e os abençoou. Ato que emo-cionou a todos os presentes.

AgradecimentosA catequista Maria DellaMaria DellaMaria DellaMaria DellaMaria Della

GiustinaGiustinaGiustinaGiustinaGiustina, em nome do povo deDeus e das lideranças, e governa-dor do Estado RaimundoRaimundoRaimundoRaimundoRaimundoColomboColomboColomboColomboColombo, em nome da Socieda-de Civil e dos Poderes Públicos, di-rigiram saudação de acolhida aonovo bispo e ensejaram votos deum fecundo pastoreio na diocese.

Em suas primeiras palavrascomo bispo, Dom João Francisco

Como Tubarão rece-be seu novo bispo?

“É umaalegria enor-me a vinda donosso novobispo. Esperá-vamos há mui-to tempo queisso aconte-cesse. Vemos que é uma pessoade grande capacidade. Acreditoque a maior qualidade da pessoaé estar presente, ser alguém queestá ao lado do povo. Percebe-mos que Dom João Francisco ésensível às questões sociais e vairealmente nos gratificar com umapresença construtiva”.

Irmã VIrmã VIrmã VIrmã VIrmã Vanilda Schueltanilda Schueltanilda Schueltanilda Schueltanilda Schueltererererer, coorde-nadora da CRB núcleo de Tubarão

“Com bas-tante expecta-tiva. Depois deum períodolongo de espe-ra. Agora fica-mos satisfei-tos, principal-

mente por ser um catarinense. Jáconhece um pouco da nossa rea-lidade, conhece o nosso clero porter sido professor e formador devários dos nossos Padres. Creioque não terá dificuldades de en-frentar os desafios da Diocese,pois não há grandes problemas.Vemos que é um homem humil-de, simples e que se relacionamuito bem com o povo”.

Manoel FreitasManoel FreitasManoel FreitasManoel FreitasManoel Freitas, coord. do CAEPda Par. S. José Operário, Tubarão

A figura dobispo é impor-tante, porqueé um elo deunidade. Nósrezamos mui-to e espera-mos muitoporque os últimos bispos ficarampouco tempo aqui: Dom Jacintocinco anos, Dom Wilson um ano.É bom que o bispo venha e per-maneça com seu rebanho. É comessa expectativa que o recebe-mos como representante dosapóstolos e nosso Pastor.

Pe. Sérgio Jeremia de SouzaPe. Sérgio Jeremia de SouzaPe. Sérgio Jeremia de SouzaPe. Sérgio Jeremia de SouzaPe. Sérgio Jeremia de Souza,padre

7Geral

falou sobre a caminhada seguidaaté chegar aos dias de hoje. Lem-brou dos colegas de seminário comquem foi ordenado presbítero: Pe.José Jacob Archer e Dom Luiz CarlosEccel. “Ambos seguiram a sua mis-são em outras dioceses. A minhavez de deixar tudo e partir chegoumais de 33 anos depois”, disse.

Ao final, o chanceler da CúriaDiocesana, Pe. Nilo BussPe. Nilo BussPe. Nilo BussPe. Nilo BussPe. Nilo Buss, fez aleitura da ata de posse, que foiassinada pelos Bispos, pelo Go-vernador e pelos membros doColégio de Consultores.

Antes da posse em Tubarão,dois eventos marcaram a despe-dida e envio de Pe. João FranciscoSalm para a sua nova missão. Oprimeiro deles foi a CelebraçãoEucarística realizada no Santuáriode Azambuja, na noite do dia 19de novembro; o outro foi na ma-nhã do dia 20, na Paróquia SantoAntônio, em Campinas, São José,durante a Reunião Geral do Clero.

A Celebração EucarísticaA Celebração EucarísticaA Celebração EucarísticaA Celebração EucarísticaA Celebração Eucarísticaem Azambujaem Azambujaem Azambujaem Azambujaem Azambuja reuniu a comuni-dade local, seminaristas, padres,diáconos e bispos. O local foi esco-lhido por ter sido lá que Pe. JoãoFrancisco realizou a maior parte dasua formação e onde desenvolveuquase todo o seu ministério presbi-teral, como professor, formador ereitor do Seminário e do Santuário.

Durante a celebração, Pe.Pe.Pe.Pe.Pe.Alvino Introvini MilaniAlvino Introvini MilaniAlvino Introvini MilaniAlvino Introvini MilaniAlvino Introvini Milani falou emnome dos padres. Ele ressaltou asqualidades do Bispo Eleito.....

Eventos marcam despedida da ArquidioceseOsnildo MaçaneiroOsnildo MaçaneiroOsnildo MaçaneiroOsnildo MaçaneiroOsnildo Maçaneiro falou emnome das pastorais, movimentose leigos da Arquidiocese. “Sua ex-trema dedicação, sua acentuadaponderação e seu espírito de ora-ção nos tranquiliza e nos leva a

desejar-lhe êxito, saúde, realiza-ções e felicidades na nova nobremissão”, disse.

CleroDurante a Reunião Geral do

Clero, os bispos, padres e diáco-nos tiveram a oportunidade de sedespedir do Pe. Salm. Durante oencontro, ele teve a oportunida-de de agradecer a todos peloapoio que teve nos trabalhos querealizou na Arquidiocese.

Durante o almoço comemora-tivo, PPPPPe. Vite. Vite. Vite. Vite. Vitor For For For For Fellerellerellerellereller, Vigário Ge-ral e seu colega de seminário, fa-lou em nome da FACASC (ver pági-na 04). P). P). P). P). Pe. Silvioe. Silvioe. Silvioe. Silvioe. Silvio José KremerJosé KremerJosé KremerJosé KremerJosé Kremer,que foi seminarista enquanto Pe.Salm era formador, falou em nomedos padres. Diác. Djalma LemesDiác. Djalma LemesDiác. Djalma LemesDiác. Djalma LemesDiác. Djalma Lemesem nome dos diáconos.

“Pelo seu zelo como sacerdo-te e formador, seu amor e cuida-do com a Santa Igreja, seu traba-lho sereno e participativo en-quanto Administrador Arquidioce-sano, podemos perceber na suaescolha o quanto o Senhor Jesusama o ‘servo bom e fiel’”, disse odiácono.Padres, diáconos e seminaristas participaram da celebração em Azambuja

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Dom Salm fala ao povo de Tubarão durante a sua ordenação e posse

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Page 8: Jornal da Arquidiocese de Florianópolis Dezembro/2012

Ação Social Dezembro 2012 Jornal da Arquidiocese

ASA encerra projeto com Economia SolidáriaProjeto potencializou iniciativas de economia solidária na Arquidiocese desde o seu início em 2010

Dezembro é o último mês deexecução do projeto FORTEES – For-talecendo Experiências de Econo-mia Solidária em Santa Catarina, co-ordenado pela Cáritas de nosso Es-tado em parceria com a Petrobrás.O projeto, que teve início em 2010,tinha como objetivo “Contribuir paraa viabilidade econômica de Empre-endimentos de Economia Solidária,ESS, como alternativas de geraçãode trabalho e renda, em vista aoprotagonismo de grupos sociais emsituação de exclusão social”.

Nesse período de execução doprojeto, foram realizadas na Arqui-diocese 98 visitas aos 9 empreen-dimentos de economia solidáriaacompanhados pela articuladora,6 etapas do Curso de Gestão e Vi-abilidade Econômica, uma oficinade Plantas Medicinais, com 31participantes, uma de Catadoresde Materiais Recicláveis, com 17,uma de Hortas Comunitárias, com26 e uma de Comunicação Socialpara Jovens com 15 e uma Feirade Economia Solidária.

Entre os grupos acompanha-dos, destacamos os grupos indíge-nas das aldeias do Morro dos Ca-valos e Maciambu e remanescen-tes de Quilombolas de Garopaba,além da aproximação à ASA de

novos grupos de catadores demateriais recicláveis.

Segundo Fernando AnísioFernando AnísioFernando AnísioFernando AnísioFernando AnísioBatistaBatistaBatistaBatistaBatista, coordenador da ASA, aexecução do projeto na Arquidio-cese contribuiu muito para o forta-lecimento de grupos de economiasolidária, sendo essa uma área deatuação histórica da ASA, que bus-ca gerar trabalho e renda com gru-pos sociais vulneráveis. O projetopossibilitou um acompanhamentosistemático aos empreendimen-tos, com o foco na viabilidade eco-nômica destes.

Em todo o Estado o projeto re-gistrou mais de 1400 participan-

Organização dos catadores foi uma das ações do projeto na Arquidiocese

Divulgação/JA

tes nesses dois anos de execução,contando com o apoio das CáritasDiocesanas de Criciúma, Tubarão,Rio do Sul, Lages, Caçador, Floria-nópolis (ASA) e Chapecó (ASDI).

Após dois anos de trabalho embusca de uma nova economia,agora há a expectativa de umapossível renovação do projetocom a Petrobrás para os anos de2013/2014, no qual o foco seráa atuação mais próxima das polí-ticas públicas, atuando direta-mente com os CRAS – Centros deReferência de Assistência Social.O resultado da renovação será di-vulgado até início de dezembro.

A comunidade do Limoeiro, nomunicípio de Itajaí, pertencente àParóquia de Santa Terezinha, rea-lizou no dia 27 de outubro um si-mulado de desastres, com o focoem deslizamentos. O simulado foifeito em parceria com a DefesaCivil de Brusque e Itajaí e a AçãoSocial Arquidiocesana, e contoucom o apoio de diversos órgãoscomo corpo de bombeiros, políciamilitar, rádio amadores e outros.

O Simulado de Prevenção paradesastres envolveu 60 pessoas dacomunidade, que moram em áreade risco, as quais, após ouvir o sinalde alarme da Defesa Civil, tiveramque deixar suas casas e se deslo-car até o salão da Capela São Se-bastião, onde foram recepcionadospor assistentes sociais, recreadorespara as crianças, enfermeiras eagendes de saúde, com um primei-ro atendimento (triagem) médico.Em seguida, houve a demonstração

Comunidade do Limoeiro realizasimulado de prevenção a desastres

de um resgate de soterramento, fei-ta pelo Corpo de Bombeiros, comuma “suposta vítima”, que os cãesfarejadores conseguiram encontrar.

Para esse simulado, realizou-seuma capacitação da comunidadecom 4 encontros. Neles foram apre-sentadas as fases de administraçãode desastres, a forma como a co-munidade pode responder aos even-tos em situação de desastres, equais os órgãos públicos que são res-ponsáveis pelo primeiro atendimen-to da população nessas situações.

Para Simone de JesusSimone de JesusSimone de JesusSimone de JesusSimone de Jesus, téc-nica do Projeto Gestão de Risco eDesastres, coordenado pela ASAem parceria com o Instituto HSBCde Solidariedade, o simulado foium momentos importante. Isso,por se tratar de um primeiro exer-cício de simulado, o que contribuiupara a percepção de riscos pre-sentes na comunidade e mostroucomo agir num eventual desastre.

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Aconteceu,em 22 de novem-bro, o Encontro Arquidiocesa-Encontro Arquidiocesa-Encontro Arquidiocesa-Encontro Arquidiocesa-Encontro Arquidiocesa-no das Ações Sociaisno das Ações Sociaisno das Ações Sociaisno das Ações Sociaisno das Ações Sociais nas de-pendências da Paróquia São JoãoEvangelista em Biguaçu. O encon-tro teve como objetivo a avalia-ção da caminhada paroquial ediocesana da rede de ações soci-ais. A partir de um instrumentalpróprio de avaliação, em grupos,as pessoas compartilharam asações realizadas, destacando osavanços e desafios ainda senti-dos. Como encaminhamento prá-tico do momento avaliativo, defi-niu-se pela articulação das AçõesSociais a partir das oito comarcasjá organizadas na Arquidiocese.Isso possibilitará maior comunhãocom a caminhada arquidiocesa-na, ao mesmo tempo inserindocada vez mais o debate social naspautas e deliberações da Igrejanas comarcas da Arquidiocese.

Ações Sociais avaliam a caminhada do anoPlano Arquidiocesano de Pastoral: fonte de iluminação da caminhada social

Outra deliberação foi a consolida-ção de um plano arquidiocesanopara a dimensão social, que tra-duza em ações e atividades asdeliberações da Assembleia Arqui-diocesana de Pastoral, ocorridaem agosto do corrente, no queconcerne ao Múnus da Caridade.O referido projeto está sendoconstruído em mutirão: um primei-ro momento de discussão já foifeito pela diretoria e equipe exe-cutiva da ASA; outro momento foio encontro arquidiocesano com asAções Sociais; e a finalização sedará na Assembleia Geral daAssembleia Geral daAssembleia Geral daAssembleia Geral daAssembleia Geral daASAASAASAASAASA, agendada para março de2013. Posteriormente a essesmomentos, o projeto será debati-do no Secretariado Arquidiocesa-no de Pastoral (SARP).

No período da tarde, foi tra-balhada a temática da 5.ª Sema-na Social Brasileira: Estado para

que e para quem?, parte integran-te das atividades da Semana daSolidariedade. A assessoria ficoupor conta da Prof.ª Dra.ª DalilaProf.ª Dra.ª DalilaProf.ª Dra.ª DalilaProf.ª Dra.ª DalilaProf.ª Dra.ª DalilaPedriniPedriniPedriniPedriniPedrini, que trabalhou a temáticaa partir dos setores: Mercado, Es-tado e Sociedade Civil. Avaliou-se o perfil do Estado, a sua confi-guração e a forma de relacionar-se com os demais setores: o Mer-cado e a Sociedade Civil. Foi-nosprovocada a reflexão sobre o lu-gar das políticas públicas frenteao modelo de Estado que temos,onde o financeiro e o capital têma preferência sobre as políticassociais e o desenvolvimento so-cial do país. Diante disso, fica odesafio para a Igreja Arquidioce-sana, de unir-se ao movimentodos que buscam a construção deuma sociedade mais justa e soli-dária, da qual todos são convida-dos a participar.

A Ação Social Arquidiocesana eo Instituto HSBC de Solidariedade,que são parceiros na execução doProjeto “Gestão de Risco e Desas-tres – Construindo ComunidadesSeguras”, realizaram no último se-mestre um ciclo de capacitação nasparóquias de Dom Joaquim e ÁguasClaras, ambas de Brusque. O resul-tado foi a criação e fortalecimentode dois NUDECs – Núcleos Comuni-tários de Defesa Civil, os quais reú-nem lideranças comunitárias paraatuarem na prevenção de desastres.

Como atividade prática dessesdois NUDECs foi realizada uma visi-ta de campo, no dia 10 de novem-bro, ao município deIlhota, a fim de am-pliar seu conheci-mento sobre desli-zamentos. Desta-cou-se nessa visitaa contribuição dapesquisadora daUDESC LisangelaLisangelaLisangelaLisangelaLisangelaAlbinoAlbinoAlbinoAlbinoAlbino, que acom-panhou a visita emostrou as princi-pais potencialida-des e desafios daRegião dos Baús.

NUDECs visitam IlhotaO NUDEC foi recepcionado por

TTTTTatiana Ratiana Ratiana Ratiana Ratiana Reichareichareichareichareichardtdtdtdtdt, presidenteda Associação dos Atingidos da Re-gião dos Baús, que socializou suasprincipais lutas para benefícios dacomunidade, entre as quais a ân-sia de implementação dos Núcle-os Comunitários de Defesa Civil,NUDEC, com vistas a ampliar aatuação e empoderamento da co-munidade.

Para Edevilson CugikiEdevilson CugikiEdevilson CugikiEdevilson CugikiEdevilson Cugiki, técni-co da Defesa Civil de Brusque, avisita à Região dos Baús em Ilhotaamplia a percepção de risco daspessoas que estão se capacitandopara serem agentes dos NUDECs.

Intercâmbio em região atingida em 2008 favore-ceu maior conhecimento sobre desastres

Divulgação/JA

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GeralJornal da Arquidiocese Dezembro 2012

Leigos concluem formação em TeologiaCursos de extensão tiveram mais de 160 inscritos, dos quais 117 receberam os certificados de conclusão

Na tarde do dia 26 de novem-bro, nosso arcebispo Dom WilsonDom WilsonDom WilsonDom WilsonDom WilsonTTTTTadeu Jönckadeu Jönckadeu Jönckadeu Jönckadeu Jönck recebeu a visita ofi-cial de Dom TDom TDom TDom TDom Tarasios Anthonarasios Anthonarasios Anthonarasios Anthonarasios Anthon, Ar-cebispo Metropolitano de BuenosAires, Primaz e Exarca do Patriarca-do Ecumênico na América do Sul. Avisita foi realizada por conta das co-memorações da festa de Santa Ca-tarina, celebrada no dia anterior.

Essa foi a primeira vez em maisde 50 anos que um bispo ortodo-xo visita a Arquidiocese. Durante oencontro, os bispos acompanha-dos de comitiva, trocaram informa-ções sobre os serviços que pres-tam a suas comunidades. DomTarasios falou da busca da unida-de entre as Igrejas.

“Expresso o afeto e a estima

Entre os cinco cursos, o destaque foi para o curso de extensão em Cantoe Música Litúrgica, que no seu primeiro ano teve mais de 50 formandos

Foto JA

Uma sessão especial naAssembleia Legislativa de SantaCatarina, realizada na noite do dia20 de novembro, marcou os 50anos de atuação do Movimentode Cursilhos de Cristandade(MCC) no Brasil, e 42 anos de pre-sença em Santa Catarina. A sole-nidade foi proposta pelo deputa-do José Milton Scheffer.

O evento contou com a presen-ça de Dom Wilson TDom Wilson TDom Wilson TDom Wilson TDom Wilson TadeuadeuadeuadeuadeuJonckJonckJonckJonckJonck, arcebispo de Florianópolise presidente da CNBB - RegionalSul IV, do Pe. Antônio Vander daSilva, assessor do Movimento noEstado, Silvano Cláudio Pereira,coordenador estadual, e MarumMellem Jacob Neto, representan-te do Grupo Executivo Nacional doMovimento.

Durante a solenidade, o depu-tado José Milton SchefferJosé Milton SchefferJosé Milton SchefferJosé Milton SchefferJosé Milton Scheffer des-tacou o MCC como uma fórmulade evangelização de sucesso. “Vi-vemos em uma sociedade queperde, a cada dia, os valores bási-cos da cultura da paz. O movimen-to de Cursilhos é um contraponto,uma forma de levar ao ser huma-no a certeza de que não está só”.

Dom Wilson lembrou o signifi-cado do Movimento. “O movimen-

to de cursilhos é o anúncio do quehá de central na mensagem cris-tã. Seu grande papel é o de resga-tar a vivência cristã e levar alegriapara a sociedade”.

Para o Pe. Antônio VanderPe. Antônio VanderPe. Antônio VanderPe. Antônio VanderPe. Antônio Vanderda Silvada Silvada Silvada Silvada Silva, pároco de Sombrio,também homenageado, “a vidaconcedida por Deus e aceita pe-los pais é uma forma de vislum-brar o bem. Esta é a base quedeve estar no coração de cada um.Os encontros de cursilhistas lem-bram esse bem”.

Silvano Cláudio PereiraSilvano Cláudio PereiraSilvano Cláudio PereiraSilvano Cláudio PereiraSilvano Cláudio Pereira,coordenador estadual do MCC,resgatou a história do Movimen-to em Santa Catarina. MarumMellem Jacob Neto, represen-tante do Grupo Executivo Nacio-nal, afirmou que os participan-tes se fortalecem com a oração,com as aulas e como seres hu-manos de bem. “A alegria fazparte da essência do movimen-to”, ressaltou.

Ao final da sessão, cada umdos representantes do Movimen-to foram homenageados comuma placa em reconhecimentopelo trabalho realizado nesses 50de presença no Brasil, e 42 anosde atuação no Estado.

Movimento dos Cursilhos éhomenageado na ALESC

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Dom Wilson recebe visita de arcebispo ortodoxoda Igreja de Constantinopla à Igre-ja de Roma com quem comparti-lhamos a fé apostólica, em JesusCristo, Senhor e Salvador. Temosem comum a Tradição e SucessãoApostólicas, o vínculo sacramentaldo Batismo, Ordem e Eucaristia e,por conseguinte, somos todosmembros da grande família deDeus, chamados a servir ao únicoSenhor e anunciar o seu únicoEvangelho ao mundo”, disse.

Dom Wilson se alegrou com aspalavras e confirmou o espírito deunidade entre as igrejas. “Certa-mente temos muita coisa em co-mum e devemos alimentar esseespírito de unidades entre os ir-mãos católicos da Igreja de Romae os da Ortodoxia Grega”, acres-centou nosso arcebispo.

A Igreja Ortodoxa está presen-te em oito países da América doSul, com 25 comunidades. Desde1823 está em Florianópolis a Igre-ja São Nicolau, a mais antiga doBrasil, que tem o Pe. PavlosTamanini como seu administrador.

A Faculdade Católica de San-ta Catarina – FACASC – realizouna noite do dia 03 de dezembro,a formatura de mais uma turmade lideranças leigas formadas emseus cursos de extensão. No totaldos cinco cursos oferecidos, maisde 160 participaram da formaçãoe 117 receberam o certificado deconclusão.

A formatura foi realizada na Igre-ja Matriz da Paróquia Nossa Senho-ra de Lourdes e São Luiz Gonzaga,na Agronômica, em Florianópolis. Oevento foi precedido por Celebra-ção Eucarística presidida pelo Pe.Pe.Pe.Pe.Pe.VitVitVitVitVitor Galdino For Galdino For Galdino For Galdino For Galdino Fellerellerellerellereller, diretor daFACASC, e contou com a presençados professores.

Em seguida procedeu-se a en-trega dos certificados para as pes-soas que frequentaram ao menos75% das disciplinas. Os cursos ofe-recidos foram: Teologia Sistemáti-ca; Teologia Litúrgica Fundamen-tal; Teologia Catequética – Pasto-ral; Bíblia – Segundo Testamento;e Canto e Música Litúrgica.

Para Silvia TSilvia TSilvia TSilvia TSilvia Togneriogneriogneriogneriogneri, coorde-nadora dos cursos de extensão daFACASC, a formação foi muito po-sitiva, com grande número de par-

ticipantes e principalmente umaalta porcentagem de concluintes.“Alguns deles já se matricularamno curso de graduação em Teolo-gia, que é reflexo dos cursos deextensão”, informou.

Novas inscriçõesA Faculdade Católica de San-

ta Catarina – FACASC – convidaas lideranças das paróquias e co-munidades, pastorais e movimen-tos, a aproveitarem-se dos cursosde extensão que acontecem em

sua sede, no Bairro do Pantanal,em Florianópolis, às segundas-fei-ras, à noite. As aulas terão iníciono dia 25 de fevereiro e serão ofe-recidos os seguintes cursos: Bíblia,Teologia, Liturgia, Catequese e,como novidade, também Canto eMúsica Litúrgica.

Mais informações, com a co-ordenadora dos Cursos de Exten-são, Profa. Sílvia Togneri([email protected]@[email protected]@[email protected]) oupelo sítio da Faculdade: www.www.www.www.www.facasc.edu.brfacasc.edu.brfacasc.edu.brfacasc.edu.brfacasc.edu.br

Sessão especial lembrou os 50 anosde presença no Brasil e 42 no Estado

Evento celebrativo reuniu cursilhistas de várias regiões do Estado

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Dom Tarasios (esq.) falou com Dom Wilson sobre a unidade entre as igrejas

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10 Geral Dezembro 2012 Jornal da Arquidiocese

Tempo de SER PresenteA oração logo na primeira

aula do dia e a chamada dosalunos marcam a rotina dos alu-nos no Colégio Catarinense. Aprimeira parece não ter nada aver com a segunda, mas há algoque as une: ser presente – serpresente diante de si e do outroe diante de Deus, assumindotoda a sua identidade e sua mis-são como aluno.

Ser Ser Ser Ser Ser presentepresentepresentepresentepresente é um desafiopara nós. Creio que é isso umdos grandes desafios da socie-dade atual. Hoje, muito mais doque antes, podemos estar presen-tes fisicamente num local e “vir-tualmente” noutro. Sem precisarestar “conectados na net”, mui-tas vezes estamos num local masnão estamos presentes “em es-pírito e em verdade”. Não é preci-so muito esforço para reconhe-cer os sinais que denunciam essetipo problema. Desde alguémque, para não assumir uma reali-dade difícil em sua vida, se dedi-ca a fazer só coisas prazerosasaté o grande número de pessoasque fogem das suas verdadesabrigando-se no álcool e nas dro-gas, podemos reconhecer o de-safio de ser presente “em espíri-to e em verdade” (Jo 4: 24). Naverdade, no encontro de JesusCristo com a samaritana, oevangelista João nos indica queesse desafio já se fazia presenteno tempo do Senhor. O estar “emespírito e em verdade”, creio eu,vai muito além de estar presentediante do Sacrário sem distra-ções. O estar “em espírito e emverdade” inclui também o serserserserser pre-sente diante de Deus e do outro,assumindo completamente oque somos, acolhendo nossos li-mites e nossos talentos, abraçan-do nossa missão perante a famí-lia, a sociedade e a Igreja.

Estamos em pleno tempopleno tempopleno tempopleno tempopleno tempodo Ado Ado Ado Ado Adddddventoventoventoventovento, um tempo de pre-paração para o Natal do Senhor.Nesse tempo, somos instados aestar vigilantes aos sinais deDeus em nossas vidas. O cristão,desse modo, é convidado a nãoviver mergulhado nos prazeresque alienam, a não se deixarsufocar pelo trabalho excessivo,e nem a adormecer numa passi-vidade que lhe rouba oportuni-dades. Nós, cristãos, somos con-vidados a estar sempre vigilan-tes, atentos, preparados, paraacolher o Senhor que vem. Paratal, temos que estar bem presen-tes, “em espírito e em verdade”,para não perder oportunidades,não nos distrair com os bensdeste mundo, não viver obceca-dos com eles e não fazer deles anossa prioridade.

Neste tempo de Advento eNatal, somos bombardeadoscom os estímulos astutos do co-mércio. Aqui não gostaria de co-locar o comércio como vilão dahistória pois, se por um lado, éfácil criticar uma sociedade quese atola no consumo de benscomo se fossem a solução deseus problemas, por outro é im-portante reconhecer que muitaspessoas trabalham honestamen-te no mesmo comércio e preci-sam desses empregos para vi-ver. De fato, empresários queremlucro justo, como empregadosquerem seus justos salários. Ajusteza em tudo é o “x” da ques-tão. Dar e oferecer presen-Dar e oferecer presen-Dar e oferecer presen-Dar e oferecer presen-Dar e oferecer presen-testestestestes não é ruim, e nunca será. Aocontrário, é algo bom e louvávelpresentear o outro com um pou-co de si, seja por reconhecimen-to, seja por gratidão. Há quemconheça o antigo costume deoferecer, por exemplo, “buquêsespirituais”, constituídos de ora-ções diversificadas: missas, ter-

Porto Belo: preocupação em bem atender aos fiéis

“ É Natal,é tempo de

ser presente parao outro, como

Deus se fezpresente para nós,oferecendo-nos ogrande presente

de seu Filho”.

ços, jaculatórias. Na França, ain-da hoje, os católicos oferecemmissas em sufrágio pelos seusamigos defuntos, como muitosaqui oferecem coroas de flores.No boletim da paróquia aparecesempre o local e a hora da mis-sa para a alma de fulano ofere-cida por beltrano. Oferecer umpresente é, desse modo, umamaneira simples de se fazer pre-sente a alguém, de fazer comque o outro perceba que somospresentes na sua vida: pela ami-zade, pela gratidão, pelo reco-nhecimento, pelo amor.

É Natal, é tempo de ser pre-pre-pre-pre-pre-sentesentesentesentesente para o outro para o outro para o outro para o outro para o outro como Deusse fez presente para nós, ofere-cendo-nos o grande presente deseu Filho. Ao oferecer um pre-sente para alguém, seja-lhe tam-bém presente na sua vida, umpresente de paz, de verdade, dejustiça e de amor. Feliz Natal!

Pe. Pe. Pe. Pe. Pe. Luiz Harding Chang, SJLuiz Harding Chang, SJLuiz Harding Chang, SJLuiz Harding Chang, SJLuiz Harding Chang, SJOrientador Religioso e professorno Colégio Catarinense - Fpolis

Em 1817, Justino José da Silvadirigiu-se a El Rei, Dom João VI, soli-citando povoar a região, denomina-da Enseada das Garoupas, compro-metendo-se a dividir a área com aspessoas que viessem ali se estabe-lecer e já definindo área para a cons-trução da igreja.

Por Alvará Régio de 18 de de-zembro de 1824, a vila foi elevadaà categoria de Freguesia. Um Decre-to de 22 de julho de 1833 criou oMunicípio de Porto BeloPorto BeloPorto BeloPorto BeloPorto Belo, incluindoTijucas e se estendendo, ao Norte,até o Município de Itajaí. Em 19 deagosto de 1895, por ocasião de suaVisita Pastoral, o Bispo de Curitiba,Dom José de Camargo Barros, “de-sejando salvar da ruína de que estáameaçada a Matriz de Porto-Bello”,assinou uma Provisão nomeandouma Comissão para se encarregardas reformas daquela Igreja Matriz.

Em 1º de janeiro de 1919, coma nomeação de Pe. António FerreiraMathias como Encarregado das Pa-róquias de Camboriú e Porto Belo,a Paróquia deixou de ser anexa à

Tombada pelo Patrimônio His-tórico Catarinense em 1998, a Igre-ja Matriz Senhor Bom Jesus dosAflitos passará por uma segundafase de restauração. A primeirafase já aconteceu, com o restaurode sua cobertura e sistema elétri-co, iluminação e drenagem. Emprincípio, foi restaurado o madei-ramento da cobertura e forro,trocadas as telhas, e feito um sis-tema de drenagem em volta daconstrução para retirar a umidade.

Faltando apenas dois anospara completar o bicentenário(200 anos), a Igreja Senhor BomJesus dos Aflitos se prepara parase tornar mais um atrativo turísti-co do município. A construção danova Igreja está a todo vapor nocentro do município. Enquanto àobra não é concluída, as Celebra-ções acontecem normalmente naIgreja inaugurada em 1814.

A igreja, erguida pelos coloni-zadores da Enseada das Garou-pas, denominação atribuída a Por-to Belo na época, é uma das maisantigas de Santa Catarina. Sua es-trutura foi tombada pelo Patrimô-nio Histórico do Estado em 1998.De acordo com historiadores, aIgreja erguida em 1814, pelos es-cravos, foi construída de paredõesde pedra, com a utilização de óleode baleia como argamassa. Aolongo dos anos, o templo sofreualterações, conforme relato deRoberto Martinho de Souza, “otocador do sino”.

Entre os planos de preservar opatrimônio mais visitado do mu-

nicípio, a Presidente da FundaçãoMunicipal da Cultura, CristianeCristianeCristianeCristianeCristianede Jesusde Jesusde Jesusde Jesusde Jesus, diz que há a possibili-dade de o prédio passar por umarestauração completa. “Estamosnegociando com a FundaçãoCatarinense de Cultura uma refor-ma ampla. Ainda não está certo,mas a obra será um presente paraos moradores em 2014”, projeta.

O projeto que está sendo exe-cutado no Centro do município seaproxima do valor de R$ 750 milreais e tem como recurso principala contribuição de moradores, comoocorreu em meados de 1814. Deacordo com o pároco, Pe. CarlosPe. CarlosPe. CarlosPe. CarlosPe. CarlosAndré PaixãoAndré PaixãoAndré PaixãoAndré PaixãoAndré Paixão, o apoio dos paro-quianos e amigos é fundamentalpara a conclusão da obra. É impor-tante reforçar que contamos com

contribuições” avalia.O pároco ainda relata que o nú-

mero de frequentadores tambémobriga a construir uma nova Igreja.“Como houve o tombamento, nãoexiste possibilidade de ampliação.A população necessita de um novotemplo, sem deixar de abrir estapelo menos para visitação”, proje-ta o sacerdote. A paróquia tem odesafio de uma região turística, emque precisa atender à populaçãoda temporada e ao mesmo tempoa residente. As atividades pasto-rais são realizadas com empenhoentre março e novembro.

Após esse período, boa partedas atividades com os residentesé suspensa. Como a comunidadevive do turismo, é o momento emque mais se dedicam ao trabalho.

Igreja Matriz, quase bicentenária, fica no centro, diante de um dosbalneários mais belos do litoral catarinense

Divulgação/JA

A pequena Igreja Matriz foi tombada e uma nova maior estásendo construída para atender à comunidade e aos turistas

Paróquia São Sebastião, de Tiju-cas, sendo anexada à Paróquia doDivino Espírito Santo de Camboriú.

Devido ao mau estado de con-servação, a casa paroquial nãoresistiu a um temporal aconteci-do no dia 1º de outubro de 1943,vindo ao chão. Em 21 de dezem-bro de 1954, um Decreto da CúriaMetropolitana determinou que acomunidade voltasse a pertencerà paróquia de Tijucas.

O termo da Visita Pastoral deDom Joaquim Domingues de Olivei-ra, em fevereiro de 1962, assim seexpressa: “A tradicional Matriz dePorto Belo, que se achava - excetu-ando as espessas paredes - quaseem estado de ruínas, a partir de1959, acha-se completamente res-taurada. Um brinco para o lugar...”.Por ocasião da referida Visita, a Pa-róquia era constituída, além daMatriz, pelas comunidades de Can-to Grande, Zimbros, Bombas, Araçá,Trombudo, Santa Luzia, Sertão deSanta Luzia e Itapema. No mesmomês, a 8 de abril, era bento um novo

sino para a Igreja Matriz.Após um longo período sem

Pároco residente, um Decreto deDom Afonso Niehues, em 1º defevereiro de 1976, designava PPPPPe.e.e.e.e.Artur BettiArtur BettiArtur BettiArtur BettiArtur Betti, Pároco de Porto Belo.O mesmo Decreto definia os no-vos limites da Paróquia, “coinci-dentes com os do Município, comexclusão das Comunidades deSertão de Santa Luzia e Valongos,cujas comunidades continuarão aser atendidas pela Paróquia de Ti-jucas”. A 5 de agosto de 1990,Porto Belo cedeu parte de seu ter-ritório para a criação da ParóquiaSanto Antônio de Itapema. Em 13de junho de 2010, cedeu seis co-munidades para a criação da Pa-róquia N.Sra. da Imaculada Con-ceição, em Bombinhas.

PÁRPÁRPÁRPÁRPÁROCOSOCOSOCOSOCOSOCOS: 1976 - Pe. Artur Betti;1986 - Pe. Valdemar Groh; 1991 -Pe. Adão Carlos Machado Marce-lino; 1998 - Pe. Josino do Amaral;2000 - Pe. Timóteo José Steinbach;2004 - Pe. Revelino Seidler; 2012Pe. Carlos André Paixão.

Prestes a completar dois séculos de história

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Jornal da Arquidiocese Dezembro 201211Geral

Retalhos do Cotidiano Retalhos do Cotidiano Retalhos do Cotidiano Retalhos do Cotidiano Retalhos do Cotidiano Carlos Martendal

ProximidadeDeus está mais perto de mim do que

meu próximo mais próximo. Ele estádentrode mim, no meu sorriso, na minhapalavra, no meu abraço.

Divulgação/JA

É Natal porque o Amor não sabe ficarlonge dos seus amados.

Os pastores ofereceram ao Menino apresença simples e humilde, os magos

Natal 2ouro, incenso e mirra. Ofereçamos-lhe opresente que Ele mais quer: nós mesmos!

Votos de um santo e feliz Natal, comsaúde e muita paz no Ano Novo!

Natal“Três pobres mu-

daram o mundo”:que alcancemos agraça de ser muda-dos por eles em tudoo que ainda não ébom em nós. Assim,e sempre, estare-mos vivendo o san-to Natal e cada diaserá abençoado!

VisitaQue bom se as palavras dos pais

visitassem os ouvidos dos filhos; que bomse a palavra do Senhor visitasse nossocoração! Há visitas que, se bem recebidas,ficam, e os hospedeiros passam a darfrutos que se parecem com os hóspedes...

Cesta básica“A oração é o básico da cesta básica

para viver!” (Frei Avelino)

Embriaguemo-nos cada dia. De virtudes,de bem-querer, de reta intenção, de alegria,

de disponibilidade. O mundo precisa tantodesses bêbados...

Embriaguez

Caminho por entre restos de construçãodaquela que forauma bela casa.Pedaços deporta com a pintura descascada, azulejosquebrados, ferros enferrujados. Detenho-me

FamíliaA família é um ninho de amor, ninho

do amor de Deus. Recolhamo-nos aosnossos ninhos e depois, quaispassarinhos, saiamos por este mundoespalhando o amor do Amor!

Família 2A família é a obra-prima de Deus.

Ninguém mexe com ela impunemente:maiscedo ou mais tarde, a resposta virá!

aqui. Em algum lugar, o ferro, por menor queseja o pedaço, continua intacto. Penso queé ali que o Senhor vai trabalhar,Ele que sabeaproveitar restos para fazer inteiros!

Ferrugem

CoraçãoSe o coração tivesse pontos carde-

ais, no leste é que estaria o amor, pron-to a despontar cada manhã para ilumi-nar o dia.

Seminário reflete sobre tema da CF-2013Evento reuniu em Biguaçu mais de 70 participantes representando as oito comarcas da Arquidiocese

A Coordenação Arquidiocesanade Pastoral promoveu no dia 01de dezembro, o Seminário Arqui-diocesano da Campanha da Fra-ternidade de 2013. Realizado naParóquia São João Evangelista, emBiguaçu, o evento reuniu mais de70 participantes representando asoito comarcas da Arquidiocese.

A CF-2013 tem como tema“Fraternidade e Juventude”, ecomo lema “Eis-me aqui, envia-me!” (Is,6-8). Durante o Seminá-rio, os participantes refletiram so-bre o objetivo principal da campa-nha que é “acolher os jovens no

contexto de mudança de época,proporcionando caminhos paraseu protagonismo”.

O seminário teve início com aexplanação do nosso arcebispoDom Wilson Tadeu Jönck. Em suaspalavras, ele estimulou os jovensa serem os protagonistas dasações ligadas à Campanha. “O jo-vem tem que se soltar e dizer: soujovem e estou aqui”, disse. Ele ain-da disse que a Jornada MundialJornada MundialJornada MundialJornada MundialJornada Mundialda Juventudeda Juventudeda Juventudeda Juventudeda Juventude, a ser realizadanos dias 23 a 28 de julho de 2013,no Rio de Janeiro, é outro instru-mento importante na evangeliza-ção da juventude. “Um evento vaireforçar o outro”, acrescentou.

Durante o seminário, foi apre-sentado um vídeo que contem-plou a realidade da juventude nodia de hoje, com a utilização dasmídias sociais e o uso excessivodos computadores, o que dificul-ta a interação social física. Após,cada participante pôde apresen-tar as suas observações sobre oque haviam assistido.

Após um breve intervalo,Felipe CandinFelipe CandinFelipe CandinFelipe CandinFelipe Candin, coordenador doSetor Juventude da Arquidiocese,

falou sobre o trabalho que reali-za. Marilia Campos Moser apre-sentou o trabalho realizado pelomovimento jovem Emaús e Mau-ricio Luis Alves falou sobre a Pas-toral da Juventude.

Pistas de ação e avaliaçãoEm seguida, Pe. RevelinoPe. RevelinoPe. RevelinoPe. RevelinoPe. Revelino

SeidlerSeidlerSeidlerSeidlerSeidler, coordenador de Pastoral,apresentou algumas pistas deação que podem ser desenvolvi-das nas comunidades para dina-

mizar a CF-2013 em nível pesso-al, eclesial e social. Os participan-tes tiveram alguns momentospara refletir sobre as sugestões eapontar outras.

Ao final do encontro, ficou defi-nido que será formada uma equi-pe para a Campanha da Frater-nidade, responsável por dinamizá-la na Arquidiocese. Ela será com-posta por diácono, membro daPastoral da Comunicação, umaIrmã, Pastoral da Juventude e um

Movimento. Ainda ficou definida asolicitação de uma sessão especi-al na Assembleia Legislativa delançamento da CF-2013.

Para Maurício Luis AlvesMaurício Luis AlvesMaurício Luis AlvesMaurício Luis AlvesMaurício Luis Alves,membro da Pastoral da Juventudehá seis anos, o encontro foi impor-tante porque possibilitou a trocade informações para dinamizar acampanha na Arquidiocese. “Tam-bém porque tivemos a presençade pessoas que já militaram coma juventude e hoje estão em ou-tras atividades na Igreja. Isso enri-quece o nosso trabalho”, disse.

Já Marília CamMarília CamMarília CamMarília CamMarília Campos Moserpos Moserpos Moserpos Moserpos Moser,do Movimento Emaús, acreditaque o encontro possibilitou a uni-dade entre as diferentes espiritua-lidades da juventude com as pas-torais e movimentos existentes naIgreja. “Meu movimento já traba-lha com a evangelização da ju-ventude. Conhecendo outros mé-todos, temos muito a enriquecero nosso trabalho”, disse.

Mais fotos no site da Arqui-Mais fotos no site da Arqui-Mais fotos no site da Arqui-Mais fotos no site da Arqui-Mais fotos no site da Arqui-diocese (diocese (diocese (diocese (diocese (www.arquifln.org.www.arquifln.org.www.arquifln.org.www.arquifln.org.www.arquifln.org.brbrbrbrbr), clicar em “Álbum de fo-), clicar em “Álbum de fo-), clicar em “Álbum de fo-), clicar em “Álbum de fo-), clicar em “Álbum de fo-tos” no alto da página.tos” no alto da página.tos” no alto da página.tos” no alto da página.tos” no alto da página.

Alguns dos jovens participantes do Seminário de preparação da CF-2013

Foto JA

Page 12: Jornal da Arquidiocese de Florianópolis Dezembro/2012

12 GBF Dezembro 2012 Jornal da Arquidiocese

Deus bate à porta da nossa casaComo preparamos a nossa

casa para a festa do Natal emFamília? Com o presépio, e comsímbolos natalinos cristãos? ou sócom muitas luzes, enfeites, pre-sentes, sacolas e sacolas de com-pras, que muitas vezes mal con-seguimos carregar?

Soam aos nossos ouvidos ascanções natalinas tradicionais, atrilha essencial do Natal? ou sóos jingles comerciais (mensagemmusicada de propaganda) e asvozes dos locutores nos centrosdas cidades e nas ruas das comu-nidades, anunciando mais umaoferta “imperdível”? É importan-te parar e pensar.

Parece que o comércio quersaciar a sede de Deus que, no fun-do, existe em todos nós, com a ilu-são de novidades que, cada vezmais diversificadas, tentam satis-fazer o egocentrismo das pessoas.

A fúria consumista, a chegadado Papai Noel, a busca dos pre-sentes para amigos e parentes, aprocura dos ingredientes para aceia natalina, tudo isso toma olugar da singela alegria da Noitede Natal, com os anjos anuncian-do aos Pastores de Belém a vindado Messias.

Celebrar bem o Natal é reco-nhecer o amor de Deus presenteno mundo, é recordar a gruta deBelém, que acolheu a SagradaFamília, os anjos, os pastores eos reis magos.

A casa é um símbolo forte nes-te tempo do Advento, em que nospreparamos para o Natal em Fa-mília, neste tempo de revisão devida, de reorganização da nossacasa para acolher Jesus. DomDomDomDomDomWilson, nosso arcebispoWilson, nosso arcebispoWilson, nosso arcebispoWilson, nosso arcebispoWilson, nosso arcebispo, nosfaz refletir sobre o sentido da casana preparação para o Natal. Veja-mos a casa, parte por parte.

“Porta de entrada “Porta de entrada “Porta de entrada “Porta de entrada “Porta de entrada – Por elase entra na casa. Pelos cinco sen-tidos, o mundo que nos cerca en-

tra na nossa vida. Por eles entrampensamentos, emoções, senti-mentos, imaginações, fantasias.

CorredorCorredorCorredorCorredorCorredor – Liga várias partesda casa. A toda hora andamosnele. Para cumprir a sua missão,deve estar livre, desembaraçado.Tudo isto tem importância em nos-sos relacionamentos.

Sala de visitasSala de visitasSala de visitasSala de visitasSala de visitas – É o lugaronde se recebem as pessoas. Aco-lher e ser aceito são aspectos fun-damentais da nossa vida.

Cozinha Cozinha Cozinha Cozinha Cozinha – Ali se preparam osalimentos. É lugar de serviço. Nelase encontram muitos instrumentos.É o lugar onde se tempera a vida, ese alimentam sonhos e ideais.

LavanderiaLavanderiaLavanderiaLavanderiaLavanderia – Lugar onde selava roupa suja e se faz uso abun-dante do sabão. Também temosnecessidade de lavar mágoas,descarregar raivas. É lugar tam-bém de purificação, de perdão ereconciliação.

Despensa Despensa Despensa Despensa Despensa – Ali se guardamas reservas. Lembra os dons quenão estamos usando e as quali-dades não desenvolvidas.

QuartoQuartoQuartoQuartoQuarto – É lugar de intimida-de, de segredos, de confidênci-

as. Nele as pessoas se encon-tram com o que têm de mais pre-cioso em si mesmas. É funda-mental o respeito e a confiançaem si e nos outros.

Fundos da casaFundos da casaFundos da casaFundos da casaFundos da casa – É o lugardo entulho, daquilo que vai se acu-mulando na nossa vida. Natal étempo de remover o que se foiacumulando. Depois de limpos, osfundos da casa se tornam um lu-gar aprazível.

PorãoPorãoPorãoPorãoPorão – É a zona do inconscien-te, das coisas bloqueadas, dos trau-mas, dos dramas vividos. É o lugarpreferido dos ratos, das baratas, dasaranhas, dos cupins. Limpar o porãopode significar a conquista de umespaço novo na sua casa.

BanheiroBanheiroBanheiroBanheiroBanheiro – Lugar de se des-fazer daquilo que não serve mais- mágoas, rancores, mau humor,ciúmes, invejas. É importantemanter o banheiro limpo e per-fumado”.

Que os encontros dos GruposGruposGruposGruposGruposBíblicos em FamíliaBíblicos em FamíliaBíblicos em FamíliaBíblicos em FamíliaBíblicos em Família sejam paranós momentos de partilha da fé,de reorganização da casa paraacolhermos o Menino Jesus quevem nos visitar.

Divulgação/JA

A coordenação dos GBF daparóquia de São José, junto comos diáconos, promoveu encon-tros de formação para os ani-madores/as ao longo do ano.Percebeu-se que, desde a pri-meira etapa de formação dosanimadores/as e membros dosGBF, todos/as se mostraraminteressados em aprender cadavez mais e refletir sobre suamissão na comunidade.

Encontros paroquiaisQuais as nossas motivações para viver o período natalino? As canções natalinas ou os jingles do comércio?

Fechamos o ano com dois momentos de formação para ani-madores e animadoras dos GBF na Arquidiocese.

Paróquia de São JoséNa tarde do dia 17 de novem-

bro, aconteceu a última etapa deformação. Foi um momento mui-to especial, em que os diáco-os diáco-os diáco-os diáco-os diáco-nos José Neri de Souzanos José Neri de Souzanos José Neri de Souzanos José Neri de Souzanos José Neri de Souza eRoqueRoqueRoqueRoqueRoque Inácio FührInácio FührInácio FührInácio FührInácio Führ nos falaramsobre o Ano da Fé, a celebraçãodos 50 anos do Concilio VaticanoII e os 20 anos do Catecismo, for-talecendo a missão dos anima-dores/as no testemunho de suafé na vida em comunidade.

No dia 25 de novembro, diadedicado aos leigos e leigas, acoordenadora dos GBF Sra. Elzajunto com o pároco, Pe. Mar-Pe. Mar-Pe. Mar-Pe. Mar-Pe. Mar-celo Henrique Fragacelo Henrique Fragacelo Henrique Fragacelo Henrique Fragacelo Henrique Fraga, da pa-róquia do Aririú, promoveramum encontro de formação paraos animadores/as.

Foi convidado o assessorMoacir AlbuquerqueMoacir AlbuquerqueMoacir AlbuquerqueMoacir AlbuquerqueMoacir Albuquerque, para fa-lar sobre a Leitura Orante e condu-zir os animadores/as e membrosdos GBF a um momento reflexivoem relação à importância da Pala-vra de Deus em nossa vida.

A Leitura Orante nos leva a

Paróquia do Aririú, Palhoçarefletir sobre o que Deus quer nosfalar, qual a nossa resposta a Elee como podemos vivenciar a suaPalavra na vida em comunidadeem favor dos irmãos e irmãs.

O encontro foi muito rico eparticipativo. Os animadores/ase membros dos GBF que ali es-tavam deram seu testemunhode fé vivenciada a partir da Pa-lavra de Deus que os fortaleceno dia a dia da comunidade.

O Pároco, os Diáconos e ocoord. do CPP da paróquia se fi-zeram presentes no encontro, in-centivando a caminhada dos GBF.

Lideranças receberam formação do assessor Moacir Albuquerque

Divulgação/JA

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ArquidioceseJornal da

Florianópolis, Dezembro de 2012 Nº 185 - Ano XVII

Festival motiva jovens para a Jornada

Após dez meses entre a concep-ção e o final do evento, de trabalhoárduo, o “Festival de Música Jovem”chegou à sua finalíssima. CincoComarcas promoveram a etapa,que contou com um total de 35bandas concorrentes. Dessas, 19foram classificadas para a final, re-alizada na tarde do dia 25 de no-vembro, no Centro de Evangeliza-ção Angelino Rosa, o CEAR, em Go-vernador Celso Ramos.

Mais de 500 pessoas acom-panharam as apresentações. Nofinal, um júri técnico profissionale qualificado deu o veredito dastrês melhores apresentações: emprimeiro lugar, Banda Abraço For-te, de São João Batista, Comarcade Tijucas; em segundo, RodrigoSouza e grupo, da Paróquia deCampinas, Comarca de São José;e Ressoar em Deus, da ParóquiaMilitar da Base Aérea, na Comarcada Ilha. Ainda foi escolhida a me-lhor torcida organizada, que ficoucom o Grupo “Ressoar em Deus”.

O Ressoar em Deus é um gru-po de jovens da Paróquia de SãoJoão Batista. Ele existe há cincoanos e tem como meta a evange-lização da juventude e a anima-

ção litúrgica. Esse foi o segundofestival de que participou. O pri-meiro foi em Maringá – PR, aon-de foram mais para conhecer.

Para Alex Antunes Leal, bateris-ta do grupo, o Festival foi uma ma-neira de mostrarmos o trabalho querealizamos e de conhecermos o deoutros grupos. “Faltam oportunida-des como esta. Esperamos que oFestival Arquidiocesano continue”,disse. Segundo ele, vencer o Festi-val deu um ‘up’ no grupo e esperamcontinuar se aprimorando.

A música vencedora será can-tada no “Bote Fé Floripa”, que serárealizado no dia 12 de janeiro, noCentro Multiuso de São José. Aapresentação das 19 músicasfinalistas do Festival foi gravadae será transformada em DVD. Bre-vemente informaremos como osDVDs poderão ser adquiridos.

Veio pra ficarPara Olga TOlga TOlga TOlga TOlga Terezinha Oliverezinha Oliverezinha Oliverezinha Oliverezinha Oliveiraeiraeiraeiraeira,

coordenadora do Festival, o eventocumpriu a sua missão. “Ele desper-tou um grande mover musical emtoda a Arquidiocese. Foi um suces-so porque evangelizou, formou ecriou comunhão, partilha”, disse.

Caderno EspecialCaderno EspecialCaderno EspecialCaderno EspecialCaderno EspecialJornada Mundial da JuventudeJornada Mundial da JuventudeJornada Mundial da JuventudeJornada Mundial da JuventudeJornada Mundial da Juventude

Caderno EspecialCaderno EspecialCaderno EspecialCaderno EspecialCaderno EspecialJornada Mundial da JuventudeJornada Mundial da JuventudeJornada Mundial da JuventudeJornada Mundial da JuventudeJornada Mundial da Juventude

Festival de Música Jovem foi o evento daArquidiocese que deu a arrancada para os even-

tos alusivos à Jornada Mundial da Juventude

Ela acredita que o Festivalveio pra ficar ,e já estão se prepa-rando para retomá-lo em 2014.“Também acreditamos que osparticipantes serão os grandesanimadores e incentivadores daJornada Mundial da Juventude de2013”, acrescentou.

Pe. Paulo De CoppiPe. Paulo De CoppiPe. Paulo De CoppiPe. Paulo De CoppiPe. Paulo De Coppi, ideali-zador do projeto, acredita que oFestival produziu coisas maravilho-sas. “Através de eventos comoesse podemos ver, que quandodamos oportunidade, os jovensmostram a criatividade e talentoque tem”, disse. Segundo ele, há

muitos carismas que podem seraproveitados e descobertos nascomunidades, e sugere que o even-to se repita nos próximos anos, depreferência a cada dois anos.

Mais informações sobre oevento no site festivalmusicafestivalmusicafestivalmusicafestivalmusicafestivalmusicajovem.blogspot.com.brjovem.blogspot.com.brjovem.blogspot.com.brjovem.blogspot.com.brjovem.blogspot.com.br

Animação da platéia foi um show a parte durante as etapas comarcais e se confirmou na finalíssima do Festival

Page 14: Jornal da Arquidiocese de Florianópolis Dezembro/2012

JMJ 9

Cruz Peregrina e Ícone de Nossa Senhora chegam a Arquidiocese

8 JMJProgramação da passagem

da Cruz e do Ícone de Nossa Senhora pela Arquidiocese

Os dois maiores símbolos da Jornada Mundial da Juventude permanecerão na Arquidiocese nos dias 10 a 13 de janeiro

Dia 10/01 - 12h - recebimento da Cruz e do Ícone de Nossa Senhora em Imbituba, Diocese de Tubarão e continuação para a Comarca de Santo Amaro

Comarca de Santo Amaro10/01 - A Cruz passa em frente à Paró-

quia de Santo Amaro e segue em carreata até o Santuário de Angelina. Lá haverá celebração de acolhida, apresentações culturais, adoração, subida ao Morro da Via Sacra até a Gruta e Bênção de Envio.

Comarca de São José10/01 – 21h45 – chegada na Igreja São

Francisco de Assis e Santa Rita de Cássia, no Kobrasol, depois seguindo em caminhada luminosa e silenciosa até a Matriz da Paró-quia Santo Antônio, em Campinas, São José.

Haverá uma intensa programação que inicia já às 20h30 com show de evangeli-zação. Depois a programação se transfere para a Igreja Matriz com missa e Adoração ao Santíssimo por toda a madrugada.

Comarca de Biguaçu11/01 – 07h30 – Celebração no Centro

de Tratamento “Recanto Silvestre”Após, segue para a Igreja Matriz da

Paróquia de Biguaçu

Comarca de Brusque11/01 – 16h – Santuário de AzambujaA Cruz e o Ícone de Nossa Senhora pas-

sarão pelo Hospital de Azambuja e seguirão em carreata em procissão pelas ruas do centro até a praça em frente à Igreja Matriz São Luiz Gonzaga.

Comarca de Itajaí11/01 – 22h – Parque da MarejadaNo local haverá exposição das ações

sociais paroquiais, que inicia às 21h, anima-ção musical, formação sobre os dois ícones e sobre a Jornada Mundial da Juventude, vigília e adoração e, às 4h30, encerramento com missa.

Comarca do Estreito12/01 – chegada às 8h, no Santuário

Patronos e Intercessores são exemplos para a juventude

Depois de percorrer vários cantos do Brasil, a Cruz Peregrina da Jornada Mundial da Juventude e o ícone de Nossa Senhora chegam à nossa Arquidiocese. Da tarde do dia 10 até a manhã do dia 13 de janeiro, eles percorrerão as oito comarcas da Arqui-diocese.

Esses símbolos chegam na manhã do dia 10 de janeiro, quando uma comitiva irá buscá-la em Imbituba, na diocese de Tubarão. Depois, iniciam sua peregrinação (ver programação ao lado). E a encerram na manhã do dia 13 de janeiro, com a Celebração Eucarística no Santuário Santa Paulina, em Nova Trento. Depois, seguem para a diocese de Joinville.

Durante sua estadia na Arquidiocese, a Cruz e o Ícone visitarão hospitais, presídios, comunidades de periferia, participarão de carreata e momentos de veneração. Em cada local por onde passarem, haverá uma programação especial com vigília, show musical e apresentações artísticas.

Um dos pontos marcantes da visita será o “Bote Fé Floripa”, evento que deve reunir mais de cinco mil jovens de todo o Estado (ver página seguinte).

A visita contemplará as três dimensões: celebrativa – celebrar a fé que tem como centro Jesus Cristo; formativa - formação dos discípulos e missionários em vista da missão, com realização de seminários, fóruns, encontros com os jovens, formação para músicos...; social - fazer com o que o jovem desperte o olhar para o outro, com ações de voluntariado, visita aos presos, so-litários, contra a violência, contra as drogas.

O trabalho da equipe organizadora iniciou em maio de 2011, com a defi nição do roteiro. A partir de então, começaram os preparativos para a realização desse grande evento na Arquidiocese. Nesse ano, também foram defi nidos os padres de referência em cada comarca e elaborou-se o roteiro da peregrinação.

“Esperamos que a passagem da Cruz

Nossa Senhora de FátimaCarreata até o Santuário e, às 11h,

celebração de envio

Comarca da Ilha12/01 – 12h30 - Catedral de Floria-

nópolisDurante sua estada, a Cruz e o Ícone

de Nossa Senhora peregrinarão pela Pe-nitenciária de Florianópolis, visitarão a comunidade do Alto da Caieira, a Beira-Mar Norte (trapiche), permanecerão por algum tempo na Catedral e depois seguirão para o Centro Multiuso de São José, onde será realizado o “Bote Fé”.

Comarca de Tijucas13/01 – 01h30 – Paróquia São Sebas-

tião, em ItapemaVigília de Oração. Sai às 6h com destino

ao Santuário de Santa Paulina, passando por Tijucas, Canelinha, São João Batista e Nova Trento

Santuário Santa Paulina - chegada às 9h - Celebração de encerramento e Ação de Graças pela visita da Cruz e o Ícone de Nossa Senhora na Arquidiocese e envio para a Diocese de Joinville.

Divulgação/JA

A cruz da Jornada Mundial da Juven-tude fi cou conhecida por diversos nomes: Cruz do Ano Santo, Cruz do Jubileu, Cruz da JMJ, Cruz Peregrina, e muitos a chamam de Cruz dos Jovens, porque ela lhes foi entregue pelo Papa João Paulo II para que a levassem por todo o mundo, a todos os lugares e a todo tempo.

A cruz de madeira de 3,8 metros foi construída e colocada como símbolo da fé católica, perto do altar principal na Ba-sílica de São Pedro durante o Ano Santo da Redenção (Semana Santa de 1983 à Semana Santa de 1984). No fi nal daquele

desperte toda a Igreja em favor da juventude, acolhendo seu protagonismo, sua vitalidade, seu amor pela vida. É um momento de a ju-ventude iluminar a realidade com os valores do Evangelho”, disse Pe. Josemar Silva, refe-rencial do Setor Juventude na Arquidiocese.

A visita da Cruz e do Ícone de Nossa Senhora são os grandes momentos de di-vulgação da Jornada Mundial da Juventude, que culminará nos dias 23 a 28 de julho no Rio de Janeiro. Até lá, na Arquidiocese, todo terceiro domingo do mês será destinado à

A Cruz e o Ícone de Nossa Senhora: símbolos da JMJano, depois de fechar a Porta Santa, João Paulo II doou essa cruz como um símbolo do amor de Cristo pela humanidade.

“Meus queridos jovens, na conclusão do Ano Santo da Redenção, eu confi o a vocês o sinal deste Ano Jubilar: a Cruz de Cristo! Carreguem-na pelo mundo, anun-ciando a todos que somente na morte e ressurreição de Cristo podemos encontrar a salvação e a redenção”, disse João Paulo II naquela ocasião.

Os jovens acolheram o desejo do Santo Padre. Desde 1984, a cruz da JMJ tem peregrinado pelo mundo, através da

Europa, além da Cortina de Ferro, e para locais das Américas, Ásia, África e Austrá-lia, estando presente em cada celebração internacional da Jornada Mundial da Juventude. Em 1994, a cruz começou um compromisso que, desde então, se tornou uma tradição: sua jornada anual pelas dioceses do país sede de cada JMJ, como um meio de preparação espiritual para o grande evento.

O Ícone de Nossa SenhoraEm 2003, o Papa João Paulo II deu aos

jovens um segundo símbolo de fé para

ser levado pelo mundo, acompanhando a cruz da JMJ: o ícone de Nossa Senhora, “Salus Populi Romani”, uma cópia con-temporânea de um antigo e sagrado ícone encontrado na primeira e maior basílica para Maria, Mãe de Deus, no Ocidente: Santa Maria Maior. “Hoje confi o a vocês... o ícone de Maria. De agora em diante, ele vai acompanhar as Jornadas Mundiais da Juventude, junto com a cruz. Contemplem a sua Mãe! Ele será um sinal da presença materna de Maria junto a vocês, chama-dos, como o apóstolo João, a acolhê-la em suas vidas”, disse o Papa no ato da

Como tradicionalmente acontece nas jor-nadas, foram defi nidos os patronos e interces-sores da Jornada Mundial da Juventude. Para o evento realizado no Brasil, foram escolhidos santos e beatos que servem de inspiração para os jovens viverem também o caminho do Evangelho e da santidade.

“Podemos evangelizar falando de Jesus diretamente, ajudando as pessoas, fazendo trabalhos sociais, e vendo bons exemplos de quem viveu o Evangelho”, disse Dom Orani João Tempesta, Arcebispo do Rio de Janeiro e presidente do Comitê Organizador Local (COL) da JMJ Rio2013, durante o ato de lançamento dos nomes.

Segundo ele, uma comissão escolheu alguns intercessores de todas as regiões do mundo, jovens que viveram a santidade, e alguns patronos e intercessores da América Latina, inclusive do Brasil, para servir de exemplo para a juventude.

Segundo ele, é uma forma de dizer que

“em qualquer época da história, em qualquer lugar do mundo, nós temos cristãos que vive-ram bem o Evangelho, alguns até ao martírio, que confessaram sua fé e são exemplos para nós ainda hoje”. “Esperamos que os santos intercessores e patronos possam realmente inspirar muitos jovens também no caminho da santidade”, comentou Dom Orani.

Como patronos, foram escolhidos: Nos-sa Senhora da Conceição Aparecida; São Sebastiao; Santa Teresa de Lisieux; Beato João Paulo II - Amigo dos Jovens; São Frei Galvão. E como intercessores da JMJ, foram escolhidos 13 santos e beatos: Santa Tere-sa de Los Andes; Santa Laura Vicuña; São Jorge; Santo André kim e seus companhei-ros; Beato José de Anchieta; Beata Albertina Berkenbrock - virtuosa nos valores evangéli-cos; Beato Píer Giorgio Frassati; Santa Rosa de Lima; Beato Frederico Ozanan; Beato Adílio Daronch; Beata Chiara Luce; Beata Irmã Dulce; Beato Isidoro Bakanja

Entre as intercessoras, está a catarinen-se, Beata Albertina Berkenbrock, nascida em 11 de abril de 1919, na Vila de São Luís, município de Imaruí, SC, distante pouco mais de 100km de Florianópolis.

Filha de um casal de agricultores, Henri-que e Josefi na Berkenbrock, teve mais oito irmãos e irmãs. Foi batizada no dia 25 de maio de 1919, crismada em nove de março de 1925 e fez a primeira comunhão no dia 16 de agosto de 1928. Aos 12 anos de idade, no dia 15 de junho de 1931, às 16 horas, foi as-sassinada porque quis preservar a sua pureza virginal e defender a dignidade da mulher, por causa da fé e da fi delidade a Deus.

Recusou-se aos convites eróticos de Maneco Palhoça, conhecido na Vila, e que já havia abusado de outra garota. Como era alta e forte, Albertina lutou com o homem, que, por vingança, lhe afundou um canivete no pescoço e a degolou. O martírio e a fama de santidade espalharam-se rapidamente, de maneira clara e convincente. Na Dio-cese de Tubarão, é conhecida pelo povo como “a nossa Albertina”. A Beatifi cação de Albertina aconteceu em 20 de outubro de 2007, em frente à Catedral de Tubarão. A celebração eucarística foi presidida pelo então prefeito da Congregação para as

Beata Alber� na Berkenbrockjovem modelo de san� dade

Causas dos Santos do Vaticano, Cardeal José Saraiva Martins.

Agora, alguns possíveis milagres já estão sendo acompanhados em sondagem por Roma, mas ainda estão na fase de compro-vação médica. “Esperamos que em breve tenhamos algum sinal verde para os encami-nhamentos fi nais serem apresentados. Com a comprovação de um milagre será possível, então, apresentá-la como santa de devoção ao mundo inteiro”, disse Pe. Sérgio Jeremias de Sousa, vice-postulador da causa de ca-

Jovens se esforçam para tocar a Cruz e o Ícone de Nossa Senhora na passagem pelo Brasil

Caderno EspecialCaderno Especial

Page 15: Jornal da Arquidiocese de Florianópolis Dezembro/2012

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Cruz Peregrina e Ícone de Nossa Senhora chegam a Arquidiocese

8 JMJProgramação da passagem

da Cruz e do Ícone de Nossa Senhora pela Arquidiocese

Os dois maiores símbolos da Jornada Mundial da Juventude permanecerão na Arquidiocese nos dias 10 a 13 de janeiro

Dia 10/01 - 12h - recebimento da Cruz e do Ícone de Nossa Senhora em Imbituba, Diocese de Tubarão e continuação para a Comarca de Santo Amaro

Comarca de Santo Amaro10/01 - A Cruz passa em frente à Paró-

quia de Santo Amaro e segue em carreata até o Santuário de Angelina. Lá haverá celebração de acolhida, apresentações culturais, adoração, subida ao Morro da Via Sacra até a Gruta e Bênção de Envio.

Comarca de São José10/01 – 21h45 – chegada na Igreja São

Francisco de Assis e Santa Rita de Cássia, no Kobrasol, depois seguindo em caminhada luminosa e silenciosa até a Matriz da Paró-quia Santo Antônio, em Campinas, São José.

Haverá uma intensa programação que inicia já às 20h30 com show de evangeli-zação. Depois a programação se transfere para a Igreja Matriz com missa e Adoração ao Santíssimo por toda a madrugada.

Comarca de Biguaçu11/01 – 07h30 – Celebração no Centro

de Tratamento “Recanto Silvestre”Após, segue para a Igreja Matriz da

Paróquia de Biguaçu

Comarca de Brusque11/01 – 16h – Santuário de AzambujaA Cruz e o Ícone de Nossa Senhora pas-

sarão pelo Hospital de Azambuja e seguirão em carreata em procissão pelas ruas do centro até a praça em frente à Igreja Matriz São Luiz Gonzaga.

Comarca de Itajaí11/01 – 22h – Parque da MarejadaNo local haverá exposição das ações

sociais paroquiais, que inicia às 21h, anima-ção musical, formação sobre os dois ícones e sobre a Jornada Mundial da Juventude, vigília e adoração e, às 4h30, encerramento com missa.

Comarca do Estreito12/01 – chegada às 8h, no Santuário

Patronos e Intercessores são exemplos para a juventude

Depois de percorrer vários cantos do Brasil, a Cruz Peregrina da Jornada Mundial da Juventude e o ícone de Nossa Senhora chegam à nossa Arquidiocese. Da tarde do dia 10 até a manhã do dia 13 de janeiro, eles percorrerão as oito comarcas da Arqui-diocese.

Esses símbolos chegam na manhã do dia 10 de janeiro, quando uma comitiva irá buscá-la em Imbituba, na diocese de Tubarão. Depois, iniciam sua peregrinação (ver programação ao lado). E a encerram na manhã do dia 13 de janeiro, com a Celebração Eucarística no Santuário Santa Paulina, em Nova Trento. Depois, seguem para a diocese de Joinville.

Durante sua estadia na Arquidiocese, a Cruz e o Ícone visitarão hospitais, presídios, comunidades de periferia, participarão de carreata e momentos de veneração. Em cada local por onde passarem, haverá uma programação especial com vigília, show musical e apresentações artísticas.

Um dos pontos marcantes da visita será o “Bote Fé Floripa”, evento que deve reunir mais de cinco mil jovens de todo o Estado (ver página seguinte).

A visita contemplará as três dimensões: celebrativa – celebrar a fé que tem como centro Jesus Cristo; formativa - formação dos discípulos e missionários em vista da missão, com realização de seminários, fóruns, encontros com os jovens, formação para músicos...; social - fazer com o que o jovem desperte o olhar para o outro, com ações de voluntariado, visita aos presos, so-litários, contra a violência, contra as drogas.

O trabalho da equipe organizadora iniciou em maio de 2011, com a defi nição do roteiro. A partir de então, começaram os preparativos para a realização desse grande evento na Arquidiocese. Nesse ano, também foram defi nidos os padres de referência em cada comarca e elaborou-se o roteiro da peregrinação.

“Esperamos que a passagem da Cruz

Nossa Senhora de FátimaCarreata até o Santuário e, às 11h,

celebração de envio

Comarca da Ilha12/01 – 12h30 - Catedral de Floria-

nópolisDurante sua estada, a Cruz e o Ícone

de Nossa Senhora peregrinarão pela Pe-nitenciária de Florianópolis, visitarão a comunidade do Alto da Caieira, a Beira-Mar Norte (trapiche), permanecerão por algum tempo na Catedral e depois seguirão para o Centro Multiuso de São José, onde será realizado o “Bote Fé”.

Comarca de Tijucas13/01 – 01h30 – Paróquia São Sebas-

tião, em ItapemaVigília de Oração. Sai às 6h com destino

ao Santuário de Santa Paulina, passando por Tijucas, Canelinha, São João Batista e Nova Trento

Santuário Santa Paulina - chegada às 9h - Celebração de encerramento e Ação de Graças pela visita da Cruz e o Ícone de Nossa Senhora na Arquidiocese e envio para a Diocese de Joinville.

Divulgação/JA

A cruz da Jornada Mundial da Juven-tude fi cou conhecida por diversos nomes: Cruz do Ano Santo, Cruz do Jubileu, Cruz da JMJ, Cruz Peregrina, e muitos a chamam de Cruz dos Jovens, porque ela lhes foi entregue pelo Papa João Paulo II para que a levassem por todo o mundo, a todos os lugares e a todo tempo.

A cruz de madeira de 3,8 metros foi construída e colocada como símbolo da fé católica, perto do altar principal na Ba-sílica de São Pedro durante o Ano Santo da Redenção (Semana Santa de 1983 à Semana Santa de 1984). No fi nal daquele

desperte toda a Igreja em favor da juventude, acolhendo seu protagonismo, sua vitalidade, seu amor pela vida. É um momento de a ju-ventude iluminar a realidade com os valores do Evangelho”, disse Pe. Josemar Silva, refe-rencial do Setor Juventude na Arquidiocese.

A visita da Cruz e do Ícone de Nossa Senhora são os grandes momentos de di-vulgação da Jornada Mundial da Juventude, que culminará nos dias 23 a 28 de julho no Rio de Janeiro. Até lá, na Arquidiocese, todo terceiro domingo do mês será destinado à

A Cruz e o Ícone de Nossa Senhora: símbolos da JMJano, depois de fechar a Porta Santa, João Paulo II doou essa cruz como um símbolo do amor de Cristo pela humanidade.

“Meus queridos jovens, na conclusão do Ano Santo da Redenção, eu confi o a vocês o sinal deste Ano Jubilar: a Cruz de Cristo! Carreguem-na pelo mundo, anun-ciando a todos que somente na morte e ressurreição de Cristo podemos encontrar a salvação e a redenção”, disse João Paulo II naquela ocasião.

Os jovens acolheram o desejo do Santo Padre. Desde 1984, a cruz da JMJ tem peregrinado pelo mundo, através da

Europa, além da Cortina de Ferro, e para locais das Américas, Ásia, África e Austrá-lia, estando presente em cada celebração internacional da Jornada Mundial da Juventude. Em 1994, a cruz começou um compromisso que, desde então, se tornou uma tradição: sua jornada anual pelas dioceses do país sede de cada JMJ, como um meio de preparação espiritual para o grande evento.

O Ícone de Nossa SenhoraEm 2003, o Papa João Paulo II deu aos

jovens um segundo símbolo de fé para

ser levado pelo mundo, acompanhando a cruz da JMJ: o ícone de Nossa Senhora, “Salus Populi Romani”, uma cópia con-temporânea de um antigo e sagrado ícone encontrado na primeira e maior basílica para Maria, Mãe de Deus, no Ocidente: Santa Maria Maior. “Hoje confi o a vocês... o ícone de Maria. De agora em diante, ele vai acompanhar as Jornadas Mundiais da Juventude, junto com a cruz. Contemplem a sua Mãe! Ele será um sinal da presença materna de Maria junto a vocês, chama-dos, como o apóstolo João, a acolhê-la em suas vidas”, disse o Papa no ato da

Como tradicionalmente acontece nas jor-nadas, foram defi nidos os patronos e interces-sores da Jornada Mundial da Juventude. Para o evento realizado no Brasil, foram escolhidos santos e beatos que servem de inspiração para os jovens viverem também o caminho do Evangelho e da santidade.

“Podemos evangelizar falando de Jesus diretamente, ajudando as pessoas, fazendo trabalhos sociais, e vendo bons exemplos de quem viveu o Evangelho”, disse Dom Orani João Tempesta, Arcebispo do Rio de Janeiro e presidente do Comitê Organizador Local (COL) da JMJ Rio2013, durante o ato de lançamento dos nomes.

Segundo ele, uma comissão escolheu alguns intercessores de todas as regiões do mundo, jovens que viveram a santidade, e alguns patronos e intercessores da América Latina, inclusive do Brasil, para servir de exemplo para a juventude.

Segundo ele, é uma forma de dizer que

“em qualquer época da história, em qualquer lugar do mundo, nós temos cristãos que vive-ram bem o Evangelho, alguns até ao martírio, que confessaram sua fé e são exemplos para nós ainda hoje”. “Esperamos que os santos intercessores e patronos possam realmente inspirar muitos jovens também no caminho da santidade”, comentou Dom Orani.

Como patronos, foram escolhidos: Nos-sa Senhora da Conceição Aparecida; São Sebastiao; Santa Teresa de Lisieux; Beato João Paulo II - Amigo dos Jovens; São Frei Galvão. E como intercessores da JMJ, foram escolhidos 13 santos e beatos: Santa Tere-sa de Los Andes; Santa Laura Vicuña; São Jorge; Santo André kim e seus companhei-ros; Beato José de Anchieta; Beata Albertina Berkenbrock - virtuosa nos valores evangéli-cos; Beato Píer Giorgio Frassati; Santa Rosa de Lima; Beato Frederico Ozanan; Beato Adílio Daronch; Beata Chiara Luce; Beata Irmã Dulce; Beato Isidoro Bakanja

Entre as intercessoras, está a catarinen-se, Beata Albertina Berkenbrock, nascida em 11 de abril de 1919, na Vila de São Luís, município de Imaruí, SC, distante pouco mais de 100km de Florianópolis.

Filha de um casal de agricultores, Henri-que e Josefi na Berkenbrock, teve mais oito irmãos e irmãs. Foi batizada no dia 25 de maio de 1919, crismada em nove de março de 1925 e fez a primeira comunhão no dia 16 de agosto de 1928. Aos 12 anos de idade, no dia 15 de junho de 1931, às 16 horas, foi as-sassinada porque quis preservar a sua pureza virginal e defender a dignidade da mulher, por causa da fé e da fi delidade a Deus.

Recusou-se aos convites eróticos de Maneco Palhoça, conhecido na Vila, e que já havia abusado de outra garota. Como era alta e forte, Albertina lutou com o homem, que, por vingança, lhe afundou um canivete no pescoço e a degolou. O martírio e a fama de santidade espalharam-se rapidamente, de maneira clara e convincente. Na Dio-cese de Tubarão, é conhecida pelo povo como “a nossa Albertina”. A Beatifi cação de Albertina aconteceu em 20 de outubro de 2007, em frente à Catedral de Tubarão. A celebração eucarística foi presidida pelo então prefeito da Congregação para as

Beata Alber� na Berkenbrockjovem modelo de san� dade

Causas dos Santos do Vaticano, Cardeal José Saraiva Martins.

Agora, alguns possíveis milagres já estão sendo acompanhados em sondagem por Roma, mas ainda estão na fase de compro-vação médica. “Esperamos que em breve tenhamos algum sinal verde para os encami-nhamentos fi nais serem apresentados. Com a comprovação de um milagre será possível, então, apresentá-la como santa de devoção ao mundo inteiro”, disse Pe. Sérgio Jeremias de Sousa, vice-postulador da causa de ca-

Jovens se esforçam para tocar a Cruz e o Ícone de Nossa Senhora na passagem pelo Brasil

Caderno EspecialCaderno Especial

Page 16: Jornal da Arquidiocese de Florianópolis Dezembro/2012

4 JMJ Dezembro 2012 Jornal da Arquidiocese

Jovens de todo o Estado se concentrarão para participar do evento que reunirá bandas locais e nacionaisUm dos principais eventos den-

tro da programação da passagemda Cruz Peregrina e do Ícone deN.Sra. será o show de evangeliza-ção “Bote Fé Floripa”. No dia 12de janeiro, a partir das 18h, serárealizada uma ampla programa-ção com apresentações de bandaslocais do Estado e nacionais, apre-sentações culturais e CelebraçãoEucarística, presidida pelo nossoarcebispo Dom Wilson TDom Wilson TDom Wilson TDom Wilson TDom Wilson TadeuadeuadeuadeuadeuJönckJönckJönckJönckJönck, e concelebrada por bisposda CNBB - Regional Sul IV (SC).

Local do evento: o CentroCentroCentroCentroCentroMultiuso de São JoséMultiuso de São JoséMultiuso de São JoséMultiuso de São JoséMultiuso de São José. Escolhi-do, por possuir uma estrutura ade-quada para abrigar grandes even-tos. “Fica próximo a Florianópolis,é seguro, abrigado para as chuvascomuns no verão, possui amplaárea de estacionamentos, é de fá-cil acesso e não costuma estarcongestionado nas tardes e noi-tes de sábado, além de que facili-ta o acesso aos serviços de saú-de e alimentação”, informou Pe.Pe.Pe.Pe.Pe.Leandro José RechLeandro José RechLeandro José RechLeandro José RechLeandro José Rech, coordena-dor do evento.

Segundo ele, são esperadosmais de cinco mil jovens de todoo Estado. “Preparamos váriasequipes de trabalho para o su-porte necessário a fim de bemacolher um grande número de jo-vens”, acrescentou. Haverá equi-pes de serviço de alimentação,

saúde, estacionamento, segu-rança interna e externa, entre ou-tros. Tudo, para deixar as pesso-as tranquilas e concentradas noevento.

Ele acredita que os jovens es-tão motivados a participar doevento, que é o ponta pé inicialda Arquidiocese para um conjun-to de ações que ainda virão rumo

à Jornada Mundial da Juventude.Todas as informações do even-

to estão disponíveis no sitewwwwwwwwwwwwwww.bo.bo.bo.bo.botttttefefefefefefloripa.com.brefloripa.com.brefloripa.com.brefloripa.com.brefloripa.com.br. Látambém é possível adquirir a ca-miseta, além de adesivos e bótons.Também já está no ar a página do“Bote Fé Floripa” no Facebook:w w w . f a c e b o o k . c o m /w w w . f a c e b o o k . c o m /w w w . f a c e b o o k . c o m /w w w . f a c e b o o k . c o m /w w w . f a c e b o o k . c o m /BoteFeFloripaBoteFeFloripaBoteFeFloripaBoteFeFloripaBoteFeFloripa.

Várias bandas do Estado enacionais vão animar o show deevangelização. O evento contarácom o show das bandas nacionaisCantores de Deus, Vida Reluz eDominus. Ainda haverá o showcom a banda Amados do Eterno,de Camboriú, que recentementelançou o seu primeiro CD. A esco-lha das bandas foi feita por seremconsagradas nacionalmente e porestarem animando a maior partedos show do “Bote Fé” nos regio-nais do Brasil.

Conheça um pouco sobrecada uma das bandas.

Dóminus Dóminus Dóminus Dóminus Dóminus - Surgida há 23 anos,a Dóminus se destaca pela rica mis-tura de ritmos e danças e por serpioneira no “AXÉ” dentro da músicacatólica. Formada por 8 integran-tes, a Dóminus se caracteriza porlevar alegria e inovação ao publico,o que faz com que milhares de jo-vens se reúnam para suas apresen-tações. Com um repertório vasto,oriundo de oito Cds e um DVD (gra-vado ao vivo na cidade de Salva-dor), a banda ainda recebeu o dis-co de ouro por atingir a marca decem mil copias vendidas.

Vida ReluzVida ReluzVida ReluzVida ReluzVida Reluz - Há vinte anos, umgrupo de jovens integrantes da So-ciedade São Vicente de Paulo, emSão José dos Campos (SP), come-

Bandas locais e nacionais vãoanimar o “Bote Fé Floripa”

çou a promover encontros e reuni-ões, onde faziam vigílias, canta-vam e louvavam a Deus, motivan-do e evangelizando outros jovens.O primeiro CD foi gravado em1995. Hoje o grupo permanececom a mesma formação do CD“Deus Imenso”. A banda já gravousete CDs, um DVD e dois VHS.

Cantores de DeusCantores de DeusCantores de DeusCantores de DeusCantores de Deus - São 15anos de história, 7 CDs gravados,1 DVD ao vivo, 2 programas de TVe centenas de viagens por todo oBrasil. O grupo Cantores de Deusnasceu do desejo do Pe Zezinho,Pe Zezinho,Pe Zezinho,Pe Zezinho,Pe Zezinho,scj, de criar um grupo vocal que oacompanhasse em suas viagens.Ao longo de sua história, o grupopassou por várias formações. Hojeo grupo é formado pelas cantorasKarla Fioravante, Dalva Tenório, An-dréia Zanardi. Além das músicas,o grupo apresentou e apresentaprogramas de TV.

Amados do EternoAmados do EternoAmados do EternoAmados do EternoAmados do Eterno - EmCamboriú, no ano de 2006, apósjá ter passado por três formações,nasce o ministério de música“Amados do Eterno”, que hoje écomposto por oito integrantes.Com estilo variado e composiçõespróprias, a banda leva hoje a mú-sica para todos os cantos e cora-ções. Recentemente gravou o seuprimeiro CD “Ele é o Rei”.

“Bote Fé Floripa” será grande show de evangelização

Com uma área de mais de 11mil m², o Centro Multiuso de São

Centro Multiuso de São José será o palco do eventoJosé é um empreendimento ver-sátil, funcional e inteligente. A obra

foi iniciada dia 19 demarço (dia de SãoJosé) de 2005 e con-cluída em 19 de mar-ço de 2006. Localiza-do na Avenida BeiraMar de São José, écomposto por arena eteatro com acessos eusos independentes,600 vagas de estaci-

onamento próximo, e outras vagasum pouco mais longe.

O local está habituado a abrigargrandes eventos. Pode acolher atécinco mil pessoas. Por estar em umlocal não tão próximo do centronervoso da cidade, não costuma tercongestionamentos, o que facilitaa circulação dos veículos. Tambémpor estar próximo da Via-Expressa– BR-282, principal acesso aFlorianópolis, facilita o acesso daspessoas que vêm de fora.