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Baixada Santista, 02 de Abril de 2010 - ANO XVIII - nº 837 - Diretor Responsável: José Correa da Silva - FUNDADO EM 26 DE SETEMBRO DE 1992 R$ 1,00 www.jornaldabaixada.com.br “Pode-se enganar algumas pessoas o tempo todo ou todas as pessoas durante algum tempo, mas não se pode enganar todas as pessoas o tempo todo” - Abraham Lincoln (1809-1865) ISSN 1806-1109 2010, JORNAL DA BAIXADA 9 7 7 1 8 0 6 11 0 9 14 0 0 8 3 7 Prefeitura afronta TCE e assina contrato emergencial Mesmo com parecer contrário do Tribunal de Contas do Estado, Executivo firmou contrato com a Monte Azul. Cidade A3. Cidade A3. FOTO CRIS CASTELLO BRANCO / GOVERNO SP FOTOS ALÊ MORALES DENGUE UNIDADE DE CONSERVAÇÃO S.O.S. ITAPANHAÚ Bertioga estuda declarar estado de emergência Trecho Sul do Rodoanel é inaugurado Páscoa movimenta comércio de pescados da Cidade Governo congela Parque da Restinga Entrevista com a chefe do IBAMA na Baixada Santista Cidade A6 Geral A7 Caderno JB - 1 RACHOU! RACHOU! Voto do Presidente da Câmara livra prefeito de cassação Miranda (e), assessor do prefeito, observou da primeira fila, os veradores que votavam os processos de cassação de Orlandini Cidade A6 Miranda (e), assessor do prefeito, observou da primeira fila, os veradores que votavam os processos de cassa ã d DENGUE Construtora anuncia 1104 habitações do Programa Minha Casa Minha Vida Cidade A6 Cidade A5 Cidade A4

Jornal da Baixada - Edição 837

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02 de Abril de 2010

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Page 1: Jornal da Baixada - Edição 837

Baixada Santista, 02 de Abril de 2010 - ANO XVIII - nº 837 - Diretor Responsável: José Correa da Silva - FUNDADO EM 26 DE SETEMBRO DE 1992

www.jornaldabaixada.com.br

R$ 1,00www.jornaldabaixada.com.br“Pode-se enganar algumas pessoas o tempo todo ou todas as pessoas durante algum tempo, mas não se pode enganar todas as pessoas o tempo todo” - Abraham Lincoln (1809-1865)

ISSN 1806-11092010, JORNAL DA BAIXADA

9 7 7 1 8 0 6 11 0 9 14

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Prefeitura afronta TCE e assina contrato emergencial

Mesmo com parecer contrário do Tribunal de Contas do Estado, Executivo firmou contrato com a Monte Azul. Cidade A3.Cidade A3.

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S.O.S. ITAPANHAÚ

Bertioga estuda declarar estado de emergência

Trecho Sul do Rodoanel é inaugurado

Páscoa movimenta comércio de pescados da Cidade

Governo congela Parque da Restinga

Entrevista com a chefe do IBAMA na Baixada Santista

Cidade A6

Geral A7

Caderno JB - 1

RACHOU!RACHOU!Voto do Presidente da Câmara livra prefeito de cassação Miranda (e), assessor do prefeito, observou da primeira fila, os

veradores que votavam os processos de cassação de OrlandiniCidade A6

Miranda (e), assessor do prefeito, observou da primeira fila, os veradores que votavam os processos de cassa ã d

DENGUE

Construtora anuncia 1104 habitações do Programa Minha Casa Minha Vida

Cidade A6

Cidade A5

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Bertioga, 02 de abril de 2010A2 Geral

Mosquito quem?Afinal Bertioga está em epidemia dedengue ou não? Esta semana oSecretário de Saúde Manolo ficoubravo com o Jornal a Tribuna queerrou o número de casos divulga-dos por cerca de 40 doentes. O se-cretário assumiu a pasta com a kom-bi da prevenção quebrada e semnenhuma equipe na rua. Relaxasecretário, não dá pra fazer milagree a epidemia esta em todo o litoral.Não adianta se concentrar na im-prensa. O negócio é o mosquito.

Primeira morteEsta semana uma enfermeira deBertioga morreu por dengue hemor-rágica. Segundo informações elasabia da gravidade da doença e nãose tratou com a seriedade devida.Não imaginou que fosse denguehemorrágica. Vários moradores deBertioga que estão “dengosos” es-tão agindo da mesma forma: se automedicando para fugir das filas noatendimento da saúde pública. Nos-sos sentimentos de condolências afamília da vítima e de urgência nasmedidas mais efetivas das autorida-des sanitárias.

Dengue nagaragem municipalNesta semana a própria garagemmunicipal deve que ser “detetizada”pois foram encontrados vários focosde dengue. A quantidade de carrossucateados são um prato cheio parao mosquito. Segundo informaçõesnão oficiais, a própria família do Se-cretário de Saúde estaria enfrentan-do os sintomas da doença.

Impeachmentdo AEDESDevido as últimas sessões da Câ-mara dedicadas a não cassar verea-dores (Caso Mar Jolly) e o prefeito,os vereadores não conseguiram pas-sar um projeto de lei que autorizariaa prefeitura entrar em casas e terre-nos fechados e que são focos dedengue. No JB chovem queixas de

editorial

No olho do furacão

www.jornaldabaixada.com.brRedação, administração e publicidade:

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JORNAL DA BAIXADA

Editado por

Jornal da Baixada Editora e Gráfica Ltda - EPPCNPJ: 65.806.713/0001-92

Circula aos sábados em Bertioga, Guarujá, Santos e CubatãoTiragem desta edição: 8.000 exemplares

JORNALISTA RESPONSÁVEL José Correa da Silva MTB 255/SPDiretor Associado: Alê Morales

DIAGRAMAÇÃO: Caio Scafuro SilvaADMINISTRAÇÃO: Marcia Prates

REPRESENTANTES NA REGIÃO:Cubatão/Erasmo Luna (13) 9701-2134

Santos/Fernando Aulicino (13) 3289-3470 REPRESENTANTES: São Paulo/REVESP (11) 5051-4611,

Brasilia e Distrito Federal/Impulso Comunicações (061) 326-8505 e 326-8556.COLUNISTAS: Durval Capp Filho, Ana Maria Bertoldi Aulicino e Eduardo Namen

ASSINATURASMensal.....................R$ 4,50Trimestral.................R$ 14,50Semestral................R$ 32,00Anual.......................R$ 63,00

Faltou jornal? Ligue (13) 9738-8887

Entrega de assinaturas:Centro, Jd. Paulista, Vila Agaó, Maitinga, Rio daPraia, Jardim São Rafael, Vista Linda e Indaiá.

Assinantes de outras praças:Via Correios acrescido do custo de postagem

FOTO DA SEMANA

FOTO

LEI

TOR

Moradores da Vila Agaó ironizam e protestamcolocando placas na esquina da Rua João Ramalhocom a Miguel Seiad Bichir, onde depois de qualquerchuva o cruzamento vira uma verdadeira lagoa.

A turbulência que o governoOrlandini atravessa está longede chegar ao fim e começa atomar contornos dramáticos acada dia que passa, mesmo quea cúpula do governo negue einsista que está tudo indo muitobem, obrigado.

O canteiro de obras que Ber-tioga iria se transformar depoisdo carnaval, conforme prometi-do pelo secretário de Obras, nãoaconteceu. Pior, as obras aindanem foram licitadas. As poucasobras que estão sendo realiza-das: o píer de pesca e o pronto-socorro estão com suas execu-ções atrasadas e repasses fede-rais e estaduais bloqueados porfalta de prestação de contas e areforma milionária das escolas éalvo de investigação do GAERCO(Grupo de Atuação Especial Re-gional de Combate ao Crime Or-ganizado).

O setor jurídico não conse-gue “se entender” com o Tribu-nal de Contas, as liminares can-celando contratos, tomada depreços e licitações se acumu-lam na justiça e o Boletim Ofici-al do Município é um festival deerratas e publicações incomple-tas de aditivos de contratos, no-meações e por aí vai. Dandomargens a mais salvadores daPátria e oportunistas políticosingressarem com mais ações ebrecando, ainda mais, a admi-nistração democrata.

Na saúde, Bertioga não fez alição de casa da prevenção dadengue e agora corre para nãoentrar em epidemia. O Hospitaladministrado pela Fundação doABC, um dos poucos resultadospositivos concretos da adminis-

tração Orlandini, entrou em tur-bulência já que o novo secretá-rio de Saúde resolveu retaliar osuperintende Dr. Jurandyr e seusassessores por eles terem vindodo PT.

A nova secretária de educa-ção já assumiu a pasta no olhodo furacão, já que sua anteces-sora nomeada foi “desnomeada”pela justiça e as escolas sofremcom a falta de professores, ma-terial e algumas tem péssimascondições físicas. Agora, as di-retoras ameaçam entrar em gre-ve graças aos baixos salários,menores que de um professorem início de carreira.

O novo secretário de finan-ças tem anunciado a queda daarrecadação da cidade e, porconseqüência, corte na verbadas pastas. Como urubu de bai-xo acerta o de cima, Bertiogaainda teve um corte violento nosroyalties da PETROBRAS dimi-nuindo o potencial de investi-mento da Prefeitura na cidade.

A secretaria de eventos (tu-rismo) se prepara, praticamenteem silêncio, para o Festival Na-cional da Cultura Indígena esaiu da temporada praticamenteem conflito com o setor pelosbaixos resultados dos hotéis ecomércios, pelos investimentosestaduais e federais não aprovei-tados e não utilizados e sob alupa redobrada do Conselho deTurismo, outro desafeto do Se-cretário.

Na habitação, vamos paraum ano e meio de governo semsecretario nomeado. Três con-juntos habitacionais com obrasparalisadas, Vila Militar conti-

Telefones Úteis (Bertioga)Aetub

(13)3316-2554Sabesp

(13)3317-3237Balsa (Guarujá/Bertioga)

(13) 3305-1153Bombeiro

(13) 3317-1516Câmara Municipal de

Bertioga(13) 3319-9000

Cartório Eleitoral(13) 3317-4987

Conselho Tutelar deBertioga (24h)(13) 9784-1325

Correios (Bertioga)(13) 3317-1724

Correios (Riviera)(13) 3316-7669

DER0800 55 55 10Dersa/Ecovias0800 19 78 78

Fórum de Bertioga (13) 3317-3635Procon Bertioga (13) 3316-2551

Delegacia de Policia(13) 3317-1411

Polícia Rodoviária(13) 3313-1200

Centro de Saúde(13) 3317-1163

Hospital de Bertioga(13) 3319-8800

Prefeitura de Bertioga(13) 3319-8000Viação Bertioga(13) 3316-3333

leitores que dizem ter solicitado avisita do centro epidemiológico e quenão foram atendidos.

Aluguel doPaço na justiçaA Oscip Pro-urbe protocolou umação civil pública para paralisar aalteração pontual do plano diretorproposta pelo prefeito Orlandini.Segundo fontes ligadas a Pro-Urbea ação está muito bem embasadaporque a prefeitura já desobedeceudois prazos para revisão integral doP.D. O resultado da ação, liminarou não, deve sair na próxima sema-na.

Esporte adaptadona praiaNa próxima quinta, 8 de Abril, das10h as 16h acontece no Cantão doIndaiá o “Encontro Nautamar” comatividades esportivas dirigidas aosdeficientes físicos, intelectuaias, vi-suais e auditivos. Entre as ativida-des estão a natação, caiaque e velaadaptada. A iniciativa é da Secreta-ria de Turismo.

Prefeito 3Vereadores 0O assunto mais comentado nestasemana foi a visita do prefeito Mau-ro Orlandini à Câmara Municipalpoucas horas antes do início da ses-são, onde seriam lidos e votados trêspedidos de sua cassação. A reuniãoteria acontecido na sala do presi-dente da Câmara, vereador ToninhoRodrigues. Questionado se era ver-dade, por telefone, Rodrigues ne-gou a reunião. “Neste dia, prefeitoesteve reunido das três da tarde atéoito horas da noite, com represen-tantes da Caixa, na prefeitura”, de-clarou.

Prefeito 3Vereadores 0 IIOutro que afirma não ter sidoconvidado para a reunião foi overeador Pastor Clayton. “Fiquei

Sr. Editor,

Somos do Banco Intermedium,com sede em Belo Horizonte/MG.

Nos últimos meses nosso Bancotem sido vítima de estelionatáriosque se utilizam do nome do Bancopara vincular anúncios em váriascidades do País.

O falsário se identifica comoGerente Comercial do Banco e cos-tuma utilizar o nome de Paulo Ro-berto, ou Rubens Menin, pede aosjornais para que façam o orçamentoe posteriormente contratam os anún-cios utilizando nossos dados, queestão todos disponíveis em nossapágina na internet:www.intermedium.com.br.

Outras vezes, identificam o Ban-co como Cooperativa Intermedium,se utilizando do CNPJ do Banco.

Ressaltamos que fomos infor-mados de que os estelionatários, emsuas últimas investidas, contrata-ram uma agência de propaganda eMarketing.

Assim, por gentileza, caso al-guém entre em contato solicitandoorçamento ou fazendo anúncio como nome do Banco Intermedium, porobséquio confirmar o pedido pelo em a i l :[email protected] oupelo site: www.intermedium.com.br.

Anna Paula Meireles CamposAssessora JurídicaPor Email

Caros amigos,

Chegou a hora: dia 7 de abrilserá a votação do Projeto de LeiFicha Limpa. Nossos deputados têmuma escolha -- votar a favor da lei eremover criminosos da política, ouficar do lado dos corruptos ao custode toda a nação.

Não será uma vitória fácil, forçascorruptas estão resistindo bravamen-te – somente uma mobilização mas-siva poderá vencê-los. Esta é a retafinal para pressionar nossos deputa-dos a votarem a favor da políticalimpa no Brasil -- assine a petição nolink abaixo, ela será entregue direta-mente ao Congresso: http://w w w . a v a a z . o r g / p o /brasil_ficha_limpa/?vl

Se a Ficha Limpa passar, candi-datos que cometeram crimes sérioscomo lavagem de dinheiro, tráficode drogas e assassinato, serão remo-vidos das eleições de outubro. Estepode ser um enorme passo paralivrar o Brasil de uma classe políticacorrupta.

Espaço reservado a cartas, elogios, denúncias, reclamações e sugestões que podem ser enviadas através do email: [email protected] jornal pode, a seu critério, reduzir as mensagens, sem alterar seu conteúdo. A mensagem deve conter nome completo, numero do RG e telefonepara contato. O jornal se reserva ao direito de não publicar mensagens que contenham ofensa pessoal, preconceito ou apologia.

Conta-gotassabendo da reunião hoje, (on-tem) na prefeitura”. Curiosa-mente, Clayton se ausentou dasessão que rejeitou os três pedi-dos de cassação do prefeito Mau-ro Orlandini, na última terça-fei-ra. O vereador alegou que du-rante a leitura e votação das cas-sações esteve reunido, na parteexterna do prédio, com direto-res da Rede de ensino que pre-tendiam entrar em greve a par-tir daquele momento. Durante asnegociações esteve narrando aoprefeito (pelo celular) a questãosalarial dos diretores. Uma reu-nião está marcada para estaquinta-feira com o prefeito, di-retores, o vereador e represen-tantes do Sindicado dos Profes-sores, no Paço.

Prefeito 3Vereadores 0 IIIProcurado pelo JB, o vereadorCaio Matheus confirmou que re-cebeu um telefonema avisandoque o prefeito estaria na Câma-ra na tarde de terça. Mas nãosabe se ele foi e nem procurousaber do que se tratava. Comoestava numa obra (é construtor),não compareceu. “O pessoal temmania de avisar em cima dahora!”, desabafou

Sabesp abreno feriadoPara atender moradores e turis-tas durante o feriado de Sexta-feira da Paixão, no dia 2 de abril,as agências da Sabesp em Ber-tioga, Guarujá, Praia Grande,Mongaguá, Itanhaém e Peruíbeestarão abertas normalmente, nohorário das 10 às 16h, tirandodúvidas e acatando pedidos dosclientes. Para emergências emqualquer município da BaixadaSantista, a Sabesp mantém plan-tão permanente durante todo fe-riado, na Central de Atendimen-to ao Cliente, 0800 550 195,que atende 24 horas por dia emtodos os municípios da Baixada.

Através de muita pressão popu-lar do Movimento de Combate àCorrupção Eleitoral e da Avaaz, nósajudamos a introduzir esta lei eaprová-la para votação. Porém seela passar, vários partidos políticosirão ver seus candidatos desqualifi-cados das eleições de outubro, por-tanto muitos vão tentar barrá-la noCongresso. Nós não podemos perderesta oportunidade histórica – vamosmobilizar milhares de brasileiros nestareta final

Em um movimento histórico,mais de 1.6 milhões de brasileiros jálevantaram as suas vozes contra acorrupção na política. Nós não pode-mos perder agora -- cada nomeconta – encaminhe este alerta paratodos que você conhece!

Com esperança,

Alice, Graziela, Paula, Paul,Ricken, Pascal, Benjamin, Ben etoda a equipe Avaaz

Por que esta semana é santa?

Na Semana Santa, a Igreja cató-lica celebra os mistérios da salva-ção, levados a cumprimento porJesus Cristo nos últimos dias da suavida, a começar pelo seu ingressomessiânico em Jerusalém. O tempoda Quaresma, o período de 40 diasque tem início na Quarta-feira deCinzas, continua até a Quinta-feiraSanta. A partir da missa vespertinada quinta-feira (“in Cena Domini”/Ceia do Senhor) inicia-se o tríduopascal, que abrange a Sexta-feiraSanta “da paixão do Senhor” e oSábado Santo. Tem o seu ápice navigília pascal e no domingo da res-surreição.

A Semana Santa começa noDomingo de Ramos, que une numtodo o triunfo real de Cristo e oanúncio de sua paixão. Desde aantiguidade, se comemora a entra-da do Senhor em Jerusalém comuma procissão solene. Com ela oscristãos celebram esse evento, imi-tando as aclamações e os gestos dascrianças hebréias que foram ao en-contro do Senhor com o canto doHosana (o grito de exaltação e ado-ração ao messianismo de Jesus).

Durante a Semana Santa, aIgreja Católica celebra todos os anosos grandes mistérios da redençãohumana. O tríduo pascal tem iníciona Quinta-feira Santa com a missado Lava-pés, expressão máxima dafrase de Jesus – “Eu vem para servir,não para ser servido”. Nessa celebra-ção, Cristo deixa o exemplo do amor

JB do Leitor

ao próximo. Nessa missa também serecorda a instituição da Eucaristia edo sacerdócio. Ao final da celebra-ção, acontece a “Transladação doSantíssimo”, onde o sacerdote reco-lhe as hóstias consagradas e asdeposita no sacrário. Tudo isso acon-tece numa procissão luminosa, ondeo povo em silêncio e recolhimento échamado à adoração a Jesus que vaise entregar como sacrifício.

Na Sexta-feira Santa, recorda-se o dia em que Cristo se entregacomo vítima pela humanidade. Acelebração desse dia se dá em trêspartes: liturgia da Palavra com oEvangelho da Paixão, adoração daCruz, com o tradicional beijo dacruz, e distribuição da comunhão.Esse é o único dia em que não hámissa. Nesse dia, os católicos obser-vam o jejum juntamente com aabstinência de carne. Também nes-se dia se guarda o silêncio numaatitude de oração e contemplação.

Na noite do sábado, segundouma antiquíssima tradição da Igrejacatólica, celebra-se a chamada “Vi-gília Pascal”. Esta noite santa, emque Jesus ressuscitou, deve serconsiderada como “mãe de todas assantas vigílias”. Esta celebração in-clui a chamada “bênção do fogonovo” com uma procissão luminosaonde os fiéis católicos renovam suafé em Jesus, a luz do mundo; aproclamação solene da Páscoa como canto do “Exultat”; as leituras doAntigo e Novo Testamentos; e acelebração de um batismo, que éexpressão da vida nova que Jesusveio trazer. Os fiéis são convidados acantar com alegria que “Jesus Res-suscitou”.

O Domingo de Páscoa para oscatólicos marca o início de um novociclo ou como é chamado “o Tempopascal”, que se estende por cin-qüenta dias, até a chamada Festa dePentecostes (descida do EspíritoSanto). Esses dias são vividos com amesma intensidade e júbilo, comose fossem um só e mesmo dia, o “Diada Ressurreição”.

Pe. Donizete Heleno Ferreiraé responsável pela Liturgia daCanção Nova e vice-reitor doCentro de Evangelização CançãoNova.

Senhor Prefeito,lamentavelmente hoje dia 29/

03/2010, estive as 8,00 hs da ma-nhã no Ginásio de esportes da Cida-de, para realizar o treino de volei daterceira idade, compromisso quetenho com os demais colegas que

também treinam todas as segundasquartas e Sextas feira, com o obje-tivo de participar do jogos abertosdos idosos que ira acontecer nacidade de Mogi das Cruzes nospróximos dias.

MAS, LAMENTAVELMENTEFOMOS INFORMADOS QUE A CI-DADE DE BERTIOGA NÃO MAISPARTICIPARÁ, PORQUE A PREFEI-TURA ESTA COM OS COMPROMIS-SOS FINANCEIROS E HORAS EX-TRAS ATRASADOS DOS PROFES-SORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA, TÉC-NICOS QUE COORDENAM O JORI.E POR ESSE MOTIVO NÃO IRÃOMAIS ACOMPANHAR OS ATLETAS.SERÁ VERDADE?

SE FOR SRº PREFEITO, TENHOABSOLUTA CERTEZA QUE SERÁUMA GRANDE DECEPÇÃO E DES-RESPEITO COM ( VELHINHOS DACIDADE), ISTO PORQUE AS VEZESESTE EVENTO É A ÚNICA DIVER-SÃO QUE MUITOS DELES SONHAMEM REALIZAR.

POR ISSO SRº PREFEITO MAN-DEI CÓPIA PARA OS JORNAIS DABAIXADA E DA HORA PARA APU-RAR OS FATOS, E CASO CONFIR-ME PUBLIQUE PARA QUE OS MU-NÍCIPES TENHA A INFORMAÇÃO.

ATENCIOSAMENTEWALTERPor email

Resposta da PrefeituraInformamos que Bertioga vai

sim participar dos Jogos Regionaisdo Idoso (JORI), já tendo inclusiveprovidenciado transporte (ônibus) eorganizado a equipe técnica paraacompanhar os atletas. Portanto,não é verdade o que informa oemail, relatando que "a cidade nãomais participará porque a prefeituraestá com os compromissos financei-ros e horas extras dos professores ecoordenadores técnicos, atrasados".Pessoas que teriam passado tal infor-mação, no Ginásio de Esportes,certamente não têm responsabilida-de e nem comprometimento coma Cidade. Vale ressaltar, que oprefeito Mauro Orlandini conside-ra o esporte uma das prioridadesde seu governo e não vem medin-do esforços para promover incen-tivos às várias modalidades, valo-rizando a prática do esporte nasociedade, sobretudo voltada a cri-anças, adolescentes e idosos. Oobjetivo do prefeito é proporcio-nar, cada vez mais, ao atletasmelhores condições para que pos-sam mostrar todo o seu potencialdentro de fora da Cidade.

nua sem solução e os projetosdo Governo Estadual do CDHU,somando com o mandato do ex-prefeito, já vão para quatro anosde anúncios e propaganda enenhum tijolo cimentado.

Na política, Orlandini prati-camente se afastou de todas asforças que o elegeram nomean-do secretários de fora da cidade,mesmo que competentes, e de-clarando guerra a sociedade ci-vil organizada e as entidades declasse com a proposta de altera-ção pontual do plano diretor e dealuguel do paço. O prefeito usouo BOM para desrespeitar as en-tidades dizendo que as mesmastem “temperos políticos”.

E nesta semana já foi proto-colada uma ação civil pública,bem embasada, para brecar aproposta.

Outro “menino dos olhos” doprefeito, o projeto de reurbani-zação feito por Ruy Otake estápatinando e começando a setornar polêmico com o início dasobras longe de começar, já queo convênio com o DADE aindanão foi assinado.

O comemorado Selo Verde eAzul deve ser perdido no final de2010, já que o plano de metasassumido pela prefeitura paraobtenção do selo como coletareciclada de lixo, percentual ele-vado de esgoto tratado entreoutras tratativas, já estão pere-cendo por falta de ação.

O prefeito Orlandini precisa-rá de paciência, talento políticoe muita habilidade administrati-va para fazer a prefeitura pararde patinar e implantar seu planode governo vencedor das últimaseleições.

Alê MoralesDiretor Associado

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Bertioga, 02 de abril de 2010 - Página A3

CONTRATOS

Prefeitura ignora parecer doTCE e faz contrato emergencialEm menos de 48 horas, após parecer contrário do TCE, a Prefeitura de Bertioga assinou contrato com a Monte Azul

José Correa da Silva

Em reunião Plenária do Tribu-nal de Contas do Estado (TCE),realizado no dia 24 de fevereirodeste ano, para analisar a repre-sentação movida por um dos com-petidores contra a Prefeitura deBertioga pedindo a impugnação doedital do Pregão Presencial nr. 04/2010 para contratação de empre-sa especializada na prestação deserviços de limpeza, asseio e con-servação, os conselheiros do TCEforam unânimes, em julgar parci-almente procedente a representa-ção, determinando a suspensãoimediata da licitação. Ao final, orelatório foi encaminhado, por fax,em nome do prefeito Mauro Orlan-dini para tomar conhecimento eapresentar defesa no prazo de 48horas.

No ofício, o relator-conselhei-ro Sérgio Ciqueira Rossi, determi-nou alterações no edital para queconstassem: o valor total do con-trato; a metragem das unidadesescolares e o fluxo de usuários edefinisse se a futura vencedorapodia ou não subcontratar servi-ços. Por fim, determinou novareabertura de prazo para formula-ção de propostas, “na exata formado artigo 21, parágrafo 4, da LeiFederal 8666/93” (grifo nosso).(Vide Box).

Dois dias antes, (22), a prefei-tura havia firmado contrato com aempresa Agrícola e ConstrutoraMonte Azul, no valor de R$1.284.840, para a realização do

trabalho de asseio, limpeza e con-servação predial na Rede de Ensi-no, com o fornecimento de mão-de-obra e materiais, pelo períodode 90 dias.

Sentindo-se prejudicado, Uri-el Leal de Melo ingressou comrepresentação no TCE alegando,entre outras coisas, que a prefeitu-ra aglutinava no edital os serviçosde limpeza e higiene, com a desin-tetização, desratização, descupini-zação, ajardinamento e limpeza decaixa d’água, sem exigir da empre-sa ganhadora a apresentação doAlvará/Licença que a habilite autilizar produtos químicos contro-lados.

Ainda de acordo com Melo, omunicípio se utiliza dos contratosda prestação de serviços para obtermão-de-obra, o que viola o princí-pio do concurso público, e que acontratação de limpeza predialcostuma ser determinada pelametragem quadrada, cabendo aovencedor determinar o número demão-de-obra necessária. No pro-cesso em questão, a prefeituravaloriza a proposta que apresenta onúmero de pessoas que trabalha-rão e não a metragem quadrada.

Outro ponto aceito pelo TCE foia falta do orçamento básico quantoa quantidade necessária de produ-tos de limpeza que a vencedoraterá de prover no período. SegundoMelo, o consumo destes materiaisdependerá do fluxo mensal de alu-nos e visitantes nas unidades esco-lares e não estavam descritas noedital.

Dos vários argumentos apre-sentados em sua defesa pela Prefei-tura de Bertioga, o TCE anotou queo Executivo deixou de apresentar noedital o valor total que pretendiagastar e a planilha de composiçãode custos com a estimativa de ma-teriais necessários no período. De-terminou que a prefeitura especifi-que no edital se a empresa vence-dora pode ou não subcontratar, eque os serviços com produtos quí-micos sejam efetuados por empresaespecializada. Em seguida, deter-minou a republicação do edital comas correções e reabertura de prazopara recebimento de propostas.

Contrariando o parecer do TCE,a Prefeitura de Bertioga resolveu,em menos de 48 horas, (26), assi-nar o contrato com a Monte Azul,alegando a dispensa de licitação. Apublicação de ratificação do contra-to foi publicado no Boletim Oficialdo Município (BOM) nr. 396, de 20de março último (Processo 0999/2010). Embora o TCE tenha emi-tido, dois dias antes, parecer deter-minando a abertura de nova licita-ção, após adequações no edital, aprefeitura decidiu não tomar co-nhecimento.

Ou seja, apesar da cidade (ain-da) não sofrer com os efeitos daDengue; não faltar água; existirmais de mil crianças fora das salas

Aula de (possível)ilegalidade

de aula e cinco escolas municipaisestarem sofrendo reformas e “ade-quações” desde outubro do anopassado, para a prefeitura, era ne-cessário fazer um contrato emer-gencial (com dispensa de licita-ção), para “serviço de limpeza, as-seio e conservação predial, visandoa obtenção de adequadas condi-ções de higiene e salubridade coma disponibilização de mão-de-obra,materiais e equipamentos nas de-pendências das Unidades Escola-res do Município de Bertioga”. (VideBox).

Em despacho recente, envol-vendo a cessão de área para oSupermercado Shibata (que en-contra-se sub judice), o juiz daPrimeira Vara do Fórum de Bertio-ga, escreveu no processo que Ber-tioga vivia “ao arrepio da Lei”. Estavacom razão o magistrado quando seleva em conta o que acontece comas diversas atitudes promovidas peloExecutivo Municipal.

A reportagem procurou a prefei-tura para responder por que firmoucontrato com dispensa de licitação,contrariando o TCE. A reposta foidada pelo Departamento Jurídico: OTribunal de Contas concedeu limi-nar para suspender a licitação, su-gerindo modificações no edital. Já acontratação de emergência foi feitadevido a necessidade operacional.

TCE Recomenda: “Nova reabertura de prazo para formulaçãode propostas, na exata forma do artigo 21, parágrafo 4, da LeiFederal 8666/93” (grifos nosso)

“Art. 21. Os avisos contendo os resumos dos editais dasconcorrências, das tomadas de preços, dos concursos e dos leilões,embora realizados no local da repartição interessada, deverão serpublicados com antecedência, no mínimo, por uma vez;

Parágrafo 4o: Qualquer modificação no edital exige divulgaçãopela mesma forma que se deu o texto original, reabrindo-se o prazoinicialmente estabelecido, exceto quando, inqüestionavelmente, aalteração não afetar a formulação das propostas.

O que a prefeitura faz: “Dispensa da licitação, de acordo como Art. 24, inciso IV, da Lei Federal 8666/93” (grifo nosso)

Art. 24. É dispensável a licitação:Inciso IV - nos casos de emergência ou de calamidade pública,

quando caracterizada urgência de atendimento de situação quepossa ocasionar prejuízo ou comprometer a segurança de pessoas,obras, serviços, equipamentos e outros bens, públicos ou particula-res, e somente para os bens necessários ao atendimento da situaçãoemergencial ou calamitosa e para as parcelas de obras e serviços quepossam ser concluídas no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) diasconsecutivos e ininterruptos, contados da ocorrência da emergênciaou calamidade, vedada a prorrogação dos respectivos contratos.

Em novembro de 2008, o Tri-bunal Pleno do TCE não acatou adefesa da prefeitura pela dispensade licitação no contrato firmadocom a Empresa Tejofran de Sane-amento e Serviços Ltda, para exe-cução dos serviços de coleta delixo, varrição manual e limpeza deruas. Segundo o relatório do Con-selheiro Robson Marinho, “a pre-feitura insiste na defesa do contra-to emergencial (...) que a esta

TCE rejeita contratos daPrefeitura de Itapira

No dia 23 de março último, atendendo parecer do relatorsubstituto Marcos Renato Bottcher, o TCE aceitou denuncias dedois munícipes da cidade contra a Prefeitura de Itapira peladispensa de licitação e a contratação de emergência firmado coma empresa Sanepav Saneamento Ambiental Ltda, para execuçãodos serviços de limpeza pública urbana no município. O relatóriodestaca que a Unidade Regional do TCE confirmou “in loco” asirregularidades durante a inspeção.

O prefeito Hélio Nicolai e o representante da empresa tem 30dias para oferecer defesa.

TCE rejeitacontrato emergencial da

Prefeitura de Jundiaíavença antecederam mais de umadezena de outras contratações di-retas, com o mesmo fundamento(...) e tendo como contratadassempre as mesmas empresas”

Além de não aceita o recursocontra e decisão e Embargos deDeclaração, o tribunal aplicou ain-da multa de 1.000 UFESPs ao ex-prefeito Ary Fossen e ao ex-Secre-tário Municipal de Serviócs Públi-cos, Walter da Costa e Silva Filho.

Alê Morales

A Camargo Correa “empurrou”para a SABESP a responsabilidadeda coleta e tratamento de esgoto doprédio construído na beira da praiado Jd. São Lourenço e que aindanão teve o habite-se concedidojustamente pela incapacidade daatual rede de esgoto de receber a“carga” do prédio.

O representante da construtora,Wagner Corazza, participou da reu-nião do CONDEMA no início dasemana e apresentou uma propostade retirar o esgoto do prédio com o usode caminhões enquanto a SABESPnão realizar obras de ligação do atualtronco coletor na nova estação detratamento da Vista Alegre.

Segundo conselheiros e parti-cipantes do CONDEMA ouvidosapós a proposta apresentada pelaconstrutora, na época da aprova-ção para a construção dos prédios,a construtora “teria” assumido aresponsabilidade pelo tratamentodo esgoto dos prédios.

Corazza esmiuçou aos conse-lheiros do CONDEMA as tratativascom a SABESP, CETESB e DER:“a Reserva São Lourenço implan-tou no JD São Lourenço uma redecoletora dimensionada para rece-ber a rede do bairro todo, que seriada ordem de 11 mil pessoas. Estecoletor tronco já esta implantadosobre a avenida do canal até aconfluência da Rodovia Rio San-tos. A SABESP inaugurou umaETA (Estação de Tratamento deEsgoto) e a nossa proposta é inter-ligar este coletor tronco do Jd. SãoLourenço até a ETA da Vista Ale-gre. Na semana que vem finaliza-remos a elaboração do projeto deinterligação, posteriormente a SA-

SANEAMENTO

Construtora “empurra” esgotode São Lourenço para SABESP

Empresa pediu habite-se provisório utilizando caminhões para retirar o esgoto

BESP e a Camargo Correa, apoian-do no que for possível, buscarão olicenciamento do DER e da CE-TESB, caso o convenio ainda nãocontemple o licenciamento ape-nas pela Secretaria Municipal deMeio Ambiente, se a prefeiturapermitir, caso não permita, tere-mos que ter o aval da agenciaambiental de Cubatão” apesar departicipar das tratativas e dos proje-tos o representante da construtoraafirmou que a obra é responsabili-dade pública: “Quem vai pagar é aSABESP. Existe o projeto OndaLimpa que imaginamos contempleestas ligações. Este investimento éa SABESP que tem que fazer. Aexecução da obra da interligaçãodeve demorar 90 dias a partir doslicenciamentos. Quanto a entregado nosso empreendimento, esta-

mos pleiteando junto ao CONDEMAque recebêssemos um habite-seprovisório baseado na retirada dosesgotos, com toda a segurança,cumprindo todas as normas atravésde caminhões certificados direcio-nado a estações de tratamento”.

Corazza não quis polemizarquanto a capacidade da coleta deesgoto do bairro e sobre os cons-tantes problemas que os morado-res enfrentam de esgoto sem trata-mento refluindo nas ruas: “Estaquestão do esgoto que esta indopra rua foram moradores do bairroque ligaram clandestinamente oesgoto na rede” disse o construtor.

Quanto ao terreno da CamargoCorrea embargado pelo IBAMA aolado do prédio já construído orepresentante se declarou otimis-ta: “Aquele terreno tem um proble-

ma de licenciamento envolvendo oIBAMA. Nós temos todas as apro-vações legais para aquele empre-endimento e estamos recorrendoda decisão do IBAMA e estamoschegando a um limite final para asolução. Cremos piamente que eleserá liberado. O IBAMA alegou deque o terreno era uma área derestinga, fixadora de dunas, coisaque não é verdade. Os técnicosque fizeram todos os laudos eperícias constataram que isto nãoexistia. São terrenos que já esta-vam sem vegetação há mais detrinta anos desde a época que oloteamento do jardim são Louren-ço foi implantado. A Camargo jácomprou um terreno limpo e des-matado há mais de trinta anosconforme as fotos comprovam” afir-mou Wagner.

A empresa pretende retirar o esgoto do prédio usando caminhões

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Caio Scafuro

Na próxima quinta-feira (8),às 19h, a CDL Bertioga ofereceaos empresários bertioguensesuma palestra ministrada pelo SE-BRAE-SP, com o tema “Atrair,

APERFEIÇOAMENTO

CDL oferece palestraa empresários

Conquistar e Manter Clientes,passo a passo para a Fideliza-ção”. A palestra é voltada aosempresários e tem vagas limita-das. A inscrição é gratuita pelostelefones (13) 3317-2541 ou3317-7575.

Com apoio da CDL, será apre-sentado no SESC, na próximaquarta-feira (7), às 19h, o Progra-ma Comércio Varejista do Estadode São Paulo. Além da apresenta-ção do projeto, o evento contarácom a palestra “Tendências deMarketing de Varejo”, a previsãode encerramento do evento é às22h.

O programa tem como objetivomelhorar o desempenho das em-presas do setor varejista, por meio

ProgramaComércio Varejista seráapresentado no SESC

de capacitações e consultorias in-dividuais. Atuando prioritariamen-te sobre os aspectos de gestão commaior impacto sobre os resultadosdas empresas, o programa visa oaperfeiçoamento das empresas demaneira prática e objetiva.

ServiçoO SESC Bertioga fica na Rua

Pastor Djalma da Silva Coimbra,20 – Jardim Rio da Praia. A entra-da é gratuita.

Page 4: Jornal da Baixada - Edição 837

Bertioga, 02 de abril de 2010A4 CidadeS.O.S. ITAPANHAÚ

Alê Morales

A chefe do IBAMA da BaixadaSantista Ingrid Maria Furlan Obergparticipou da expedição do S.O.S.Itapanhaú na semana passada efalou ao J.B. sobre a ocupaçãodesordenada das margens do rio eda importância da campanha nocombate as agressões mais co-muns sofridas pelo ecossistema.Especialista em turismo com maisde 15 anos de carreira Ingridlamentou a proposta de industria-lização do rio proposta pela prefei-tura e ofereceu inúmeras alterna-tivas para que a comunidade ga-nhe dinheiro com a biodiversida-de da Mata Atlântica em detri-mento ao modelo escolhido pelaatual administração municipal.

JB - Bertioga tem pelo me-nos ¼ da população vivendoem ocupações na beira do rio edo mangue. Qual a distanciamínima permitida para cons-truir e habitar perto destesecossistemas?

Ingrid - O código florestal es-tabelece como área de preserva-ção permanente a vegetação nabeira dos rios e que em Bertiogasão áreas duplamente de preser-vação permanente porque alémde beira de rio é manguezal. Todoo manguezal é área de conserva-ção permanente em qualquer ex-tensão. O manguezal é uma dasprimeiras re-gras, legisla-ções ambien-tais do Brasil jána época deDom João VI(Pai do DomPedro I) ele es-tabeleceu quenão se podiacortar man-guezais. Não éde hoje queuma vegetaçãoa ser preserva-da por contados serviçosambientais que ela presta. Nocaso de manguezal não existelimite. Onde tiver manguezal éárea de preservação permanente.Não pode ter nenhuma ocupaçãoque não seja utilidade pública ousocial. No caso de beira de riovaria de acordo com o tamanho dorio e pode ser de 30, 50 até 100metros. No caso do Itapanhaúque é um rio grande é 100 metrosa área de preservação permanen-te. Durante a expedição vimosvárias ocupações que estão nestetrecho. Nós temos recupera-las e

“A biodiversidade é umariqueza mais preciosa do quea descoberta do pré-sal”

principalmente evitar que ela pro-gridam. Se você não toma atitudeelas vão aumentando com o tempo.

A gente pretende fazer umaoperação em conjunto com ou-tros órgãos para decidir quais ati-tudes devem ser tomadas. Temáreas que são ocupações de baixarenda e que precisa de articula-ção junto ao município para reti-rar estas populações. Tem áreasque são ocupações de marinas,loteamentos antigos. Nestas áre-as já consolidadas (anteriores aocódigo florestal de 1965) temosque estudar o que fazer, mas nasáreas recentes o IBAMA vai autu-ar, notificar e processar criminal-mente ou administrativamente,quando houver participação dopoder público. Nossa prioridade éevitar áreas que estão avançando.

JB – Durante a expedição oIBAMA e o DOA (Departamentode operações ambientais)combinaram uma operação defiscalização de Pesca...

Ingrid - Aqui quais são asprincipais irregularidades: tem apesca amadora por lazer com varano barquinho, esta pesca precisater uma licença, cada pescadortem que ter uma licença e existeum tamanho mínimo que podeser pescado. Dependendo da es-pécie o tamanho é diferente quese estabelece com base na idadede reprodução do peixe. Pra ga-rantir que a espécie esta sendo

pescada de-pois que ela jáse reproduziu.Aqui principal-mente o roba-lo que é muitovisado tem ta-manho míni-mo. A prefei-tura não tempoder para fa-zer esta fiscali-zação e o IBA-MA pode fazermas não temembarcação.Então estamos

organizando uma operação quevenha um fiscal do IBAMA emuma embarcação da prefeitura.Normalmente na primeira vez agente orienta o pescador, passa ofolheto com o tamanho mínimodos peixes nas marinas e depoisfaz uma operação de repressãocom os pescadores que continu-am pegando peixes

JB – O que você achou dainiciativa do JB com a Campa-nha S.O.S Itapanhaú?

Ingrid - Eu parabenizo o JBporque este tipo de iniciativa, ain-

da mais juntando pessoas de diver-sos órgãos e setores ajudando agente organizar as ações. Bertiogatem um potencial maravilhoso eque, infelizmente aqui no Brasil, agente ainda não tem esta visão dariqueza que representa a biodiver-sidade, a tendência sempre é olharo território como espaços a seremocupados e a legislação ambientalcomo empecilho a esta ocupação.Mas isso é uma questão que tendea mudar. È que hoje em dia nãoexiste muitas pessoas tirando di-nheiro com a biodiversidade. Domeu ponto de vista é uma riquezamais preciosa do que a descobertado pré-sal. É um potencial enor-me. Cada planta que a gente temna mata atlântica as vezes tem 50,60 substâncias químicas, muitasainda desconhecias com potencialde utilização. Uma riqueza, umpatrimônio tão grande, ainda nãoutilizado, é um potencial enormede geração de emprego e renda ea gente ainda não esta investindoaqui na região. Por isso os empre-sários e investidores ainda olham a

legislação como empecilho. O mo-delo de desenvolvimento é o que?É a ocupação de território paraturismo de segunda residência eperspectivas de empreendimentosindustriais, etc.

JB – Atu-almente o ve-ranismo, outurismo desegunda resi-dência, é oúnico setorde atividadede Bertioga...

Ingrid -Este tipo de pla-nejamento ded e s en vo l v i -mento é muitofrágil. Turismode segunda re-sidência nãogera tanta riqueza para o municí-pio. Para expansão deste tipo deatividade você precisa de destrui-ção de novas áreas, de matar agalinha dos ovos de ouro que é abiodiversidade e causa muita po-luição, o turista vem e deixa oesgoto e o lixo e retorna IPTU debeneficio para município, alémdo que os condomínios e lotea-mentos de segunda residência pro-piciam, sempre próximo a eles,áreas de invasão, pode reparar ,onde tem um condomínio vai co-meçar uma invasão do lado que éo pessoal que vai trabalhar nascasas dos condomínios, onde éque eles vão morar? Então é horada gente começar a pensar emmodelos mais sustentáveis de de-senvolvimento. A gente não temprojetos de turismo sustentável naregião que envolvam hotéis volta-dos ao turismo ecológico, quegerem emprego e renda para po-pulação trabalhar com a nature-za. Esta parte de ecoturismo aindaé muito incipiente, existe mas émuito pequena na região. E nósestamos muito próximos do maiorpólo exportador de turistas que é acidade de São paulo. Eu nãoconheço nenhum projeto aqui deexploração das essências nativaspara a geração de emprego erenda por exemplo.

JB - O que você acha daproposta da prefeitura de in-dustrializar a margem do RioItapanhaú?

Ingrid - Conhecendo esta re-gião é nítido que a vocação deBertioga não é essa. Nos temosaqui um oásis. Nós temos quecomeçar a estimular que a vege-tação e a natureza comece a

trazer emprego para a população,e emprego sustentável. Não em-prego de trazer um monte degente pra trabalhar numa obracivil, que vai trazer 3 mil funcio-nários, depois termina a obra e

este funcioná-rios vão ficaraqui invadindoárea e sem em-prego. A gentedeveria apren-der com os er-ros. A gente vêCubatão, mai-or distrito in-dustrial do Bra-sil e só tem fa-vela. Trouxequalidade devida para a po-pulação? Ne-nhuma! Ao

contrário, trouxe contaminação, po-luição, degradação e o povo vive embaixíssimas condições tanto de saú-de quanto econômicas, então agente tem que pensar nisso: comofazer um modelo de desenvolvi-mento que traga qualidade de vidapara a população, empregos sus-tentáveis ambientalmente e econo-micamente a longo prazo e quetraga uma cultura de uso do ambi-ente pela população. Nós não te-mos no Brasil a cultura de povosque vivem da vegetação. Então nospodemos desenvolver este tipo decultura que é uma vocação maiorque o setor industrial, até porquenós não temos em Bertioga capaci-tação profissional para estas áreas,então vão vir pessoas de fora. Nóstemos que pensar nas vocaçõeslocais. Vê o que a gente tem deinteressante que pode ser atrativo enão o contrário, trazer um modelofalido de fora para implantar aqui.

JB - Muito se fala em ecotu-rismo mas Bertioga não temnenhuma trilha regulamenta-da. Como implantar de verdadeo ecoturismo?

Ingrid - Isto não é muito difí-cil. Na realidade exige pouca ver-ba e não é difícil. Eu acredito quecabe ao poder público municipalgerir esta questão. Nós não temosboas experiências quando os pró-prios agentes do turismo estimu-lam a implantação das coisas.Nós temos exemplo de cidadesque não tinham turismo, as agen-cias de turismo montaram paco-tes para lá sem a cidade ter ainfraestrutura para receber. Achoimportante o município ser o ges-tor da questão. Propiciar os roteirospara que as agencias vendam como

trilhas, pesca, canoagem, observa-ção de aves, entre outros. Santoshá 12 anos montou um projetoassim que até ganhou um prêmio.Identificou quais trilhas possíveis eque teria a possibilidade de ter umguardião do local controlando oacesso das pessoas, por que isso éimportante, divulgou-se para asagencias as trilhas, as agenciasinteressadas contatavam a prefeitu-ra, pediam autorização, tinha umnúmero máximo de participantes, eo responsável por aquele passeioassinava um termo de responsabili-dade, então por exemplo, a agenciaia com aquele grupo na trilha, se opróximo grupo que fosse encontras-se lixo a agencia anterior é cobrada.Este monitores tinham que ser ca-pacitados. Você gera um emprego euma renda com controle ambien-tal. Não é difícil de fazer.

JB – Os responsáveis peloturismo da cidade tem uma des-culpa histórica que eu ouço hámais de trinta anos que as tri-lhas não podem ser regulamen-tadas porque seriam terras par-ticulares. É assim que funcionamesmo?

Ingrid - Esta experiência emSantos as terras eram particulares.Então o que a prefeitura fez? En-trou em contato com os proprietá-rios. Inclusive nas terras particula-res era mais fácil porque muitosproprietários gastavam dinheiropara manter as terras e eles pude-ram até aproveitar o potencial eco-nômico das suas terras. A prefeitu-ra de Santos não encontrou empe-cilho. Não seria este o problema. Aidéia é até que os proprietáriosparticulares explorassem este po-tencial. O proprietário tendo umaárea que á visitada vai ter seguran-ça de proteção, vai ser menosprovável ocorrer invasão, palmitei-ro ou bandido na área dele por quetem gente passando ali sempre. Eunão acredito que os proprietáriossejam resistentes. A questão é entrarem contato. Identificar as trilhas.Mapear, preparar monitores. Aspessoas estão trabalhando isolada-mente: tem o rapaz que alugacanoa, outro que leva para passeiode pesca, outro tem um barquinhoque ele aluga, outro faz rapel emárvore, outro sobe montanha, cadauma destas pessoas individualmentenão tem como financiar um folhe-to, de divulgar nas agencias de SãoPaulo. Esta é a missão da prefeitu-ra. Às vezes até organizar coopera-tivas. Muitas vezes o cara quealuga a canoa não tem quematenda o telefone para ele. Umacentral que junte todo mundo queatue com turismo na região.

JB – Existe demanda (clien-tes) para esta atividade em Ber-tioga?

Ingrid - Eu trabalhei muitosanos com turismo aqui na serra domar e sei que existe uma demandade turismo muito grande porque nãoexiste oferta. O potencial que existenão chega a ser informado para estademanda. Para se ter uma idéia SãoPaulo é a cidade do Brasil onde maisexistem eventos internacionais. Sevocê pegar na São Paulo Tur (hegaa ter mais de 500 eventos por dia evários estrangeiros que vem a negó-cio querem conhecer alguma coisado Brasil, nos estamos do lado, temaldeia indígena, Itatinga, várias tri-lhas, comunidade pesqueira, turis-mo cultural ou turismo cientificoque poderia ser vendido para univer-sidades do exterior. Qual estudantede biologia de uma universidadeamericana não gostaria de passaruma semana estudando o ecossite-ma Mata Atlântica? Adoraria. Montao pacote e vende isso para universi-dades do mundo inteiro. Eles ven-dem como curso. Aqui tem estepotencial. Agora precisa que a pre-feitura estimule para que aconteça.Eu não conheço nenhuma agenciaque faça turismo de observação deaves. Tem grupos estrangeiros queviajam o mundo inteiro para obser-var aves. Se paga muito por isso.Mergulho, sair de barco para mer-gulhar fora. Um potencial que omunicípio poderia explorar muitobem e gerar empregos.

“““““A prefeituranão podefazer a

fiscalização, oIBAMA pode mas

não temembarcação aqui” “““““Existe uma

demanda deturismo muito

grande, não existeoferta. O potencialque existe não é

informado”

Cerca de 30 profissionais se reuniram na terça-feira, (30), na sede da Associação dos Engenheiros,Arquitetos e Agrônomos de Bertioga (AEAAB), para discussão de extensa pauta de trabalho. Aberta pelopresidente eng. Marcelo Godinho, a mesa foi composta também pelo vice-presidente e conselheiro do CREA,arquiteto Gustavo Melo e pelo arquiteto André Santana, diretor financeiro da entidade e Inspetor-Chefe do CREA.

Entre os vários pontos debatidos, foram aprovadas as seguintes propostas:a) Combate à corrupção nas obras de engenharia e arquitetura.

- Proposta: dar atribuições ao CREA de poder de polícia e também embargo em áreas de risco;b) Criação do Conselho Multidisciplinar dando autonomia às câmaras especializadas.

- Proposta: Que a Câmara Especializada de engenharia, Arquitetura e Agronomia tenham autonomiaadministrativa e financeira;

c) Eleição do Sistema CONFEA- Proposta: Tornar obrigatório o voto do profissional em dia com a anuidade do CREA, sendo que se o

mesmo não votar, pagará multa, e votando, terá desconto na anuidade;d) Criação de Inspetoria para fiscalização de portos, rios e canais.

- Proposta: Criar uma inspetoria para fiscalização de marinas, portos, balsas, barcos...e) Exame da Ordem na engenharia e arquitetura.

- Proposta recusada.Outras propostas foram apresentadas, debatidas e não aprovadas.Após o encerramento foi oferecido um coquetel aos participantes.

Associação de Engenheiros promoveEvento e aprova modificações

A chefe do IBAMA da Baixada Santista, Ingrid Oberg, acredita na biodiversidade local

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Page 5: Jornal da Baixada - Edição 837

Bertioga, 02 de abril de 2010 A5Cidade

Alê Morales

Depois de já dar como certa acriação do Parque da Restinga osambientalistas, principalmente daWWF-Brasil, estão tentando co-memorar o anúncio do congela-mento da área de 8.025 hectaresfeito pelo Secretário Estadual deMeio Ambiente, Xico Graziano emevento no Parque Villa Lobos, emSão Paulo na última terça (30).

No evento, o secretário rece-beu do WWF-Brasil um abaixo-assinado, com mais de cinco milassinaturas, pedindo a criaçãodesta área protegida em Bertioga.

O congelamento surpreendeua todos que se manifestam favorá-veis a criação da Unidade de Con-servação, pois o Governo do Estadojá havia reprovado as propostas daprefeitura, que alega ser desres-peitada no tocante ao gerencia-mento de suas áreas públicas, edos proprietários, que terão suasterras desapropriadas e que defen-dem a criação de “mosaicos” depreservação através de RPPN (Re-servas Particulares do PatrimônioNatural ) onde seriam autorizadosa construir casas, prédios e hotéiscom a contrapartida de cuidar daproteção das áreas.

O congelamento preocupa aprefeitura e os proprietários poisele foi feito na área total do projetooriginal da criação da U.C com

ESTADO

Parque da Restinga:todo mundo perdeuGoverno estadual não assina, mas congela a áreatotal ignorando proposta da prefeitura e proprietários

Governo do Estado ignorando seuspleitos.

A assinatura da criação do par-que foi empurrada para depois daseleições e pode não acontecer jáque teremos um novo governadorano que vem.

A coordenadora do programaMata Atlântica do WWF-Brasil Lu-ciana Simões em entrevista a EPTV(filiada da Rede Globo) minimizoua não assinatura de criação doParque e o congelamento da área:“O congelamento pode ser umbom sinal para a criação da unida-de de conservação em Bertioga,uma vez que as áreas dos parquesna Cantareira também haviam sidocongeladas antes da criação” afir-mou Luciana que entregou aosecretário um abaixo assinado com5 mil assinaturas pedindo a cria-ção do Parque da Restinga.

O Engenheiro Paulo Velzi, di-retor da SOBLOCO e conselheirodo CONDEMA (Conselho Comuni-tário de Defesa do Meio Ambiente)de Bertioga reafirma que o conse-lho é contra a criação do parque:“No município o direito de legislarem área urbana é da Prefeitura enão do Governo do Estado. Nospropomos um novo perímetro eeste não foi acatado pelo governa-dor. Nossa idéia é criar unidadesparticulares de conservação juntocom áreas de compensação. Quan-to ao congelamento nos podemos

continuar na briga para a mudar operímetro deste decreto ou pedirpara o prefeito fazer uma legislaçãocriando os mosaicos das unidadesde conservação particulares.

A idéia e que a gente nãodesaproprie nenhuma área e cui-de melhor destas reservas do que oGoverno do estado cuida. Quantosguardas parque estão atuando hojeno município de Bertioga? Ne-nhum! Você pegar uma área quehoje esta sendo guardada e entre-gar na mão do estado para ele nãocuidar ela vai ser invadida.

Esta unidade de conservaçãoera carta marcada, ia ser assinadasem ouvir o município de Bertioga.Criar uma unidade de conservaçãocom base de um estudozinho de10 páginas feita por gente quenem é da cidade é um absurdo eisto estava sendo feito. Se nosbobeássemos ia ser criado semninguém vir aqui falar com a gen-te” declarou Velsi que apesar decomemorar a não assinatura la-mentou o congelamento da áreatotal da proposta inicial do governoestadual: “Lamentável que a gentenão tenha conseguido mudar operímetro. No congelamento queesta sendo assinado hoje a propos-ta não mudou” protestou Velzi.

O ex-secretário de meio ambi-ente de São Sebastião e consultorda Fazenda Acaraú Teo Balieiro,também lamentou o congelamen-

to e considerou a medida eleitoral:“Me parece que é uma prorroga-ção de prazo para acomodar umasituação política eleitoral. Jogarampra frente uma situação para evitarqualquer tipo de conflito com aprefeitura de Bertioga que apre-sentou uma contra proposta quenão foi contemplada, e a medidaque não houve um entendimentose utilizou um instrumento (con-gelamento) para empurrar estaassinatura para o final do ano. Jáexistem estudos de levantamentosque já poderiam subsidiar a cria-ção de áreas protegidas com res-peito a autonomia municipal.

Saiu a limitação para o polígo-no total incluindo a Fazenda Aca-raú e todas as áreas de onze propri-etários, que estariam sofrendo comeste congelamento que cria umainstabilidade, incerteza, se vale apena pra aquele empresário inves-tir no município.

O interesse da WWF mundialparece não conhecer a realidadelocal. Como o estado cuida dosseus parques ambientais? Existeuma defasagem muito grande da-quilo que é a pressão das invasões,das favelas dos loteamentos clan-destinos e a necessidade de man-ter a floresta em pé e estudar estepatrimônio.

Eles não apresentaram aindauma proposta de gestão ou plane-jamento da segurança da área.

Tudo indica que vai ficar com opessoal do grupo Itutinga-piloesque tem um grupo reduzido parafazer esta gestão ou do núcleo desão Sebastião do parque da serrado mar com estrutura extrema-mente insuficiente para garantireste recurso natural” declarou TeoBalieiro da Fazenda Acaraú.

Rio Itaguaré, onde Unidade Conservação está congeladaFO

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A única certeza diante todos osargumentos é que a vitória certados ambientalistas favoráveis a cri-ação da U.C. ganhou uma possibi-lidade de derrota e a proposta feitapela prefeitura e proprietários foiignorada tomando como base aárea de congelamento. O decretojogou água no chopp de todos.

Alê Morales

A reportagem do JB sobre aAPAE foi indiscutivelmente uma dasque mais repercutiram de telefone-mas na redação e o motivo é sim-ples: a APAE se tornou palco deoportunistas políticos e de uma ba-gunça administrativa que não con-segue mais sobreviver aos controlessociais empregados nas legislaçõesmodernas.

A cada passo da reportagemmais um tema impactante surgecomo por exemplo da compra de umônibus velho e quebrado do maridode uma das atuais comandantes daAPAE que, além do prejuízo gerado,levou a entidade a desobedecer seucontrato com a prefeitura prevê o usodos recursos para despesas de cu-nho administrativo, alimentação ematerial de consumo. Não paracomprar ônibus.

Ainda nas obrigações da APAE,a terceira clausula prevê prestaçõesde contas mensais para a Seção deOrçamento, Secretaria de Adminis-tração e Câmara Municipal.

Para ter acesso a uma prestaçãode contas o vereador Renatinho teveque aprovar um requerimento nasessão da Câmara, ou seja, as pres-tações de contas mensais não estãosendo enviadas ao legislativo e foramentregues ao executivo em um rela-tório anual e cheio de recibos semcarimbo, folhas soltas entre outrasamadorisses contábeis.

É indiscutível o valor da entidademas, para ser administrada destaforma e financiada única e exclusi-vamente pela prefeitura é melhorque ela se transforme logo em repar-tição pública, sujeita aos controlesminuciosos dos tribunais de contase pare de servir de palco para dispu-tas eleitorais menores.

Muitos políticos já fizeram usoda APAE para aparecer como prote-tor dos deficientes: ex-vereadores,ex-chefe de gabinete e até ex-prefei-tos. No momento, o Pai da APAE éum derrotado candidato a vereador,oposição ao governo Orlandini, quepolitizou o discurso das mães direto-ras com promessas de subsídios eajudas que sumirão assim que eleperceber que a APAE não dá voto.

A tal da reunião proposta para

CONTAS

Bagunça na APAEEx-presidente afirma que atual presidente, diretora e reportagem do JB são mentirosas

destituir o ex-presidente nunca acon-teceu daquela forma como a atualpresidente descreveu. A verdadeiraproposta para a mitigação do conflitoera de todas as diretoras renuncia-rem junto com o presidente para quea APAE fosse administrada por uminterventor neutro escolhido pelafederação das APAES.

Nesta semana a reportagem doJB recebeu um telefonema do ex-presidente da APAE Bertioga pararesponder as acusações feitas pelaatual presidente da entidade e osseus diretores. Edson Pereira daCosta classificou a reportagem doJB de mentirosa: “As inverdadesaqui são muitas. A APAE tem todosos pareceres aprovados no Tribunalde Contas. A informação de que aAPAE não pode receber dinheiro émentira” classificou o ex-presidenteque considera sua passagem pelaAPAE maravilhosa do ponto de vistados resultados obtidos com os alunos,ou seja, considera seus méritos, eassume que o único documento queele não atualizou era o CNPJ. Só. Eque isso nunca atrapalhou.

Segundo especialistas no tercei-ro setor é o documento mais impor-tante e a sua irregularidade podeanular TODOS os documentos sub-seqüentes. É como vender umaempresa, não passar para o nome donovo dono e o atual proprietárioassinar contratos e cheques de umafirma que não está em seu nome.

JB - Quem disse que a APAEnão pode receber dinheiro públi-co foi a atual Presidente da APAEe por culpa sua por ter, segundoela, não deixado nenhum docu-mento em ordem?

Edson - A Miriam tem queentender o seguinte: se ela querfazer a entidade funcionar, que elatem condições, ela tem que fazerisso da melhor forma possível, nãoadianta ela dizer que a APAE ta umaporcaria, qua a APAE não funcionaachando que as pessoas vão até láajuda-la. Ela assumiu pra resolver enão pra arrumar mais problemas.

JB - Ela apontou um armáriode documentos deixado por vocêque esta trancado e a disposiçãodo Ministério Público...

Edson – Eu faço questão.

JB – É verdade que a docu-mentação ainda está no nome daprimeira presidente?

Edson – Não. O que está nonome da primeira presidente é nareceita federal, o CNPJ isto não foimodificado. Foi um lapso. A gentenunca precisou disso (CNPJ). Agente (quem?) nem sabia que onome dela ainda constava lá. Foi umlapso. Isto não impediu a APAE defazer convenio com a prefeitura, nãoimpediu que as constas estivessemaprovadas no Tribunal de Contas.

JB - Quem assinava as con-tas?

Edson – Eu e o tesoureiro.JB – E por que ela não pode

assinar?Edson - A APAE é um franshi-

sing, nós pagamos mensalmentepara usar o nome e o símbolo (notada redação: segunda a atual presi-dente Miriam esta mensalidade nun-ca foi paga) e temos entre aspas umacontrapartida de apoio juridica, pe-dagógico que dificilmente acontece.Nos recebemos uma alteração deestatuto da federação nacional quenos tínhamos que adotar, dentrealgumas modificações veio o au-mento do mandato de 2 para 3 anose aí ouve a discussão. Porque nãopode, por que não pode....

Diante desta polêmica fizemosduas assembléias que era para a

aprovação do estatuto e outra paraprorrogação do mandato. Um paique hoje faz parte da diretoria achouque isto estava errado e conseguiuuma liminar na justiça. Isto foi feitono final do mandato, a situaçãopassou de um ano para o outro, aliminar caiu, no outro ano fizemos aassembléia e resolvemos mandarpara registro as atas e o cartório nãoaceitou. Não tinha ato continuo.Que eu não era mais presidente,que o meu mandato tinha termina-do. Colocamos um advogado queaconselhou entrar na justiça para ojuiz nomear um administrador provi-sório e realizar uma nova assem-bléia. Quando saiu esta sentença eujá tinha saído da APAE e o documen-to voltou em meu nome e ela ques-tionaram: por que eu deveria sernomeado administrador? E por issoque as atas não foram registradas.Tanto que a Miriam (Presidente)entrou na justiça pra fazer a mesmacoisa que eu fiz.

JB – Tanto a Presidente Miri-am quanto a Adriana afirmaramque a documentação de outubropara trás está toda irregular...

Edson – Isso é o que elas dizem.Eu tenho uma relação de todos osdocumentos que ficaram na APAE.Eu espero que todos estejam lá.

JB – Porque existe este ran-ço delas com você? Elas afirma-ram que foi um erro colocar aAPAE nas suas mãos?

Edson - Erros a gente comete.Só erra quem faz. Não foi por vonta-de. Se eu errei não foi porque euquis errar. Conseqüências dos pro-blemas da APAE porque é difícil, nãotem dinheiro, tem uma pressão muitoforte dos pais. Eles precisam enten-der o funcionamento da entidade.Eu tenho uma filha com deficiência.Eu estou do mesmo lado delas. Elasnão estar ao meu lado mas eu estoudo mesmo lado delas. Minha filhatambém tem deficiência, minha fi-lha não esta indo na APAE. Minhafilha não esta fazendo fono. Por quea minha esposa não consegue ir láporque a Miriam fala um monte debesteiras, um monte de coisas quenão tem nada a ver. Minha filhadeixa de fazer fono, psicologia, fisio-terapia.

O que vale é os exemplos. O

resultado de alunos que estão traba-lhando e integrados na sociedade éclaro. Inclusive o próprio filho daMiriam que só conseguiu fazer umacirurgia por esforço da Fernanda (ex-coordenadora) que ela demitiu damaneira que todo mundo sabe.

JB – A Presidente e a diretoraafirmaram que ninguém sabiadas dividas trabalhistas e de to-das as outras.

Edson – Mentira. Todos sabi-am, inclusive os funcionários. Elasfaziam parte da diretoria, é a mesmadiretoria, todos sabiam.

JB - Elas afirmam que vocêdeixou um rombo na APAE?

Edson – A maioria dos funcio-nários era autônomos. O TC fez umarecomendação que a gente regis-trasse os funcionários. Na época euconversei com o Dr. Lairton, entãoprefeito, e pedi que ele aumentasseo valor de R$ 16 mil para R$ 20 milpara que eu conseguisse pagar osimpostos. Ele aumentou o repassemas cortou a alimentação.

Qual foi a opção? A gente nãotinha como pagar INSS e o Fundo deGarantia mas eu deixei bem claropara todos os funcionários que quemsaísse e fosse demitido teria seusdireitos garantidos. E quem saiu naminha época recebeu.

JB – Na tua época ficou umadivida de quanto?

Edson – R$ 90 mil. Adiminstrá-veis, parceláveis.

Não adianta ir lá falar do Edson.Tinha dividas tinha. Tinha proble-mas, Tinha. A APAE tinha um ôni-bus que nós ganhamos de empresá-rios e cidadãos da cidade. O ônibustinha alguns problemas de adapta-ção mas funcionava muito bem.Apareceu uma “pessoa” e disse:“tem um cara que tem um ônibuspara vender com elevador fantástico’demos o ônibus da APAE de entradae parcelamos em 10 ou 15 parcelasde R$ 800,00, não me lembro bem,começamos a rodar e o ônibus é umlixo, só quebrava. A APAE gastou emum ano R$ 20 mil só de peças aí euvirei pro “cidadão” e disse: eu queroo ônibus da APAE de volta, deu amaior confusão. Acontece que o“cidadão” é marido da “pessoa” queindicou a compra que é membra dadiretoria da APAE....

Edson Pereira da Costa

JOVEM

Cidade pode terCírculo dos Amigos

do Menor Patrulheironovamente

da Redação

O Círculo de Amigos do MenorPatrulheiro de Bertioga (CAMPB),desativado desde 1999, está prestesa reabrir suas portas. Com esseobjetivo, a Comissão Provisória deReativação do CAMPB está convo-cando todos os associados, diretores,sócios-fundadores e, ainda, todos osinteressados, a participar de assem-bleia geral, que será realizada no dia14 do próximo mês, a partir das 19horas, na sede do Lions Club (Aveni-da 19 de Maio, 338, Jardim Alba-troz), para discutir o assunto.

A reativação do CAMPB contacom apoio do prefeito Mauro Orlandi-ni (DEM), que está entre os primeirosda lista a assinar pela criação daentidade em 1993. A iniciativa tam-bém conta com o apoio do vereadorNey Vaz Pinto Lyra, que no anopassado apresentou Indicação solici-tando ao chefe do Executivo Munici-pal a reativação do órgão nos moldesda Lei do Menor Aprendiz, visandooferecer trabalho e ensino profissio-nal aos menores na faixa entre 14 e18 anos incompletos.

O vereador também pediu apoiodo prefeito para unir entidades doMunicípio (Câmara de Vereadores,Conselho Municipal dos direitos daCriança e Adolescentes, ConselhoTutelar, Associação Comercial, Câ-mara de Dirigentes Lojistas e entida-des civis) para juntos colocarem emprática a Lei 10.097/2000 (Lei doAprendiz), que regulamenta o traba-lho do adolescente e assim beneficiaros jovens de Bertioga.

A lei trata da colocação do jovemno mercado de trabalho, preparando-o adequadamente para o exercício deuma função profissional e tambémdetermina que todas as empresas deporte médio e grande são obrigadas adisponibilizar, em seus quadros, nominimo 5% e no máximo 15% devagas para aprendizes, proporcional-mente ao numero de trabalhadoresdo estabelecimento cujas funçõesdemandem formação profissional.

Por tratar-se de um projeto deformação humano-profissional, oCAMP prepara os jovens para a vida,a boa conduta ética e profissional epara a constante busca por atualiza-ção e aprendizado, tornando-se amão-de-obra necessária e desejadano município.

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Bertioga, 02 de abril de 2010A6 Geral

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Alê Morales

Os diretores das escolas muni-cipais de Bertioga realizaram umamanifestação no início da sessão daCâmara desta última terça protes-tando contra a redução dos saláriosque aconteceu a partir do início dagestão Orlandini que retirou umagratificação dos salários dos direto-res prometendo uma revisão salari-al da classe que viria junto com areforma do funcionalismo.

Além de enfrentar os proble-mas estruturais das escolas, a faltade material e de professores, comojá mostrado em matérias do JB, osdiretores ainda recebem um salá-rio menor do que um professor em

PROTESTO

Diretores das Escolasrealizam manifestação por

salários dignos

início de carreira.A Presidente do Sindicato dos

professores de Bertioga, a Profes-sora Joanice Gonçalves detalha:“Nós estamos em uma luta pelarestauração de uma um perda nosalário deles, foi retirado uma gra-tificação, eles recebiam este auxi-lio de 50% dos seus salários e foiretirado. Estamos há um ano e trêsmeses reivindicando porque o sa-lário do diretor é menor que osalário de um professor inicial enós consideramos isto injusto. Es-tive conversando com a secretariade educação que se prontificou areceber o sindicato e nos pediu umprazo até quinta feira (1) para nosapresentar uma proposta”.

Diretoras ameaçam paralização, ainda sem data definida

LEGISLATIVO

Câmara rejeita três pedidos decassação do prefeito OrlandiniOs vereadores Pastor Clayton e Ney Lyra, não compareceram ao Plenário na sessão mais importante dessa legislatura

Os votos nos processos

Toninho Rodrigues1) Não

2) Sem necessidade de voto3) Não

Caio Matheus1) Não2) Não3) Não

Ney LyraO vereador não compareceu

Pastor ClaytonO vereador não compareceu

ao plenário, emboraestivesse na Casa

Taciano Goulart1) Sim2) Sim3) Sim

Renato Faustino1) Sim2) Sim3) Sim

Alemão1) Sim2) Não3) Sim

Vando1) Não2) Não3) Não

Marcelo Villares1) Não2) Não3) Não

Processos: 1) Representação contra a nomeação da irmã do Prefeito para o cargo de Secretária de Educação;2) Representação contra a contratação de empresa de advocacia Antonio Sergio Baptista Advogados Associados;3) Representação por dispensar ou inexigir licitação para a contratação do escritório de Advocacia Manesco, Ramires,Perez, Azevedo Marques Sociedade

da Redação

A Secretaria Municipal de Saú-de inaugura na próxima quarta-feira(07), dia emque se come-mora o Dia Mun-dial da Saúde,às 10h, oCAPS, o Centrode Atenção Psi-cossocial, uminédito equipa-mento no mu-nicípio paraaprimorar aprestação de ser-viço à comunidade.

De acordo com a assessoria deimprensa da prefeitura, o CAPS deBertioga funcionará de segunda asexta-feira, das 8h às 17h, em umimóvel situado na Rua Moacir PradoSimões, 462, no Jardim Indaiá. Olocal possui quatro salas amplasdevidamente equipadas, onde pro-

ESPECIALIZAÇÃO HABITAÇÃO

Bertioga terá Centro deAtenção Piscossocial

a partir do dia 7fissionais especializados como psi-quiatras, psicólogos, assistentes so-ciais, nutricionistas e enfermeirosprestarão serviço à população.

Haverá tam-bém um salãopara o desenvol-vimento de traba-lhos e atividadeseducacionais emotivacionais,como oficinaspara o desenvol-vimento de traba-lhos manuais eaulas de alonga-mento, com pro-

fessores de educação física. O imó-vel possui ainda recepção e outrasinstalações devidamente adequadas.

No CAPS será oferecido atendi-mento específico aos portadores desintomas ou doenças neuro-psiquiá-tricas e transtornos de comportamen-to, com o objetivo de atender integral-mente as suas necessidades.

da Redação

Representantes da Caixa Econô-mica Federal (CEF) estiveram nomunicípio na última terça-feira (30)para tratar de detalhes sobre a cons-trução de 1.104 unidades habitaci-onais, no loteamento Chácara Itapa-nhaú (Citymar), na divisa com aChácara Vista Linda, que serão des-tinadas as pessoas cadastradas noprograma ‘Minha Casa Minha Vida’,do governo federal.

O encontro teve a participaçãoda gerente Regional de Negócios edo supervisor técnico da CEF, MariaLuísa Dória Cardoso e o arquitetoFernando Netto Lummertz, respec-tivamente; do construtor da empresaGeoteto Construtora, José Senhor daSilva, além do diretor de Licencia-mento e Fiscalização da Prefeitura,engenheiro Roberto Costa, do secre-tário municipal de Meio Ambiente,Rogério Leite e da chefe do Setor deProjetos de Habitação do Município,

SAÚDE

Prefeitura participa dereunião sobre programaMinha Casa Minha Vida

Carmem Lúcia Giraud.Os representantes da CEF e da

Geoteto expuseram o andamento doprocesso e pediram agilização porparte da Prefeitura na aprovação doprojeto para iniciar a construção dasprimeiras 528 unidades, que bene-ficiarão pessoas que possuem rendade zero a três salários mínimos.

As unidades serão edificadas emárea comprada pela Geoteto Cons-trutura, com financiamento da CEF.Conforme informações da Secreta-ria Municipal de Habitação, Plane-jamento e Desenvolvimento Urba-no, mais de 3.900 pessoas, quepossuem renda de zero a três salári-os mínimos foram cadastradas peloprograma Minha Casa Minha Vida.

De acordo com José Senhor oprograma trabalha com prazo de 12meses, podendo ser ampliado para15 meses, para construir as unida-des, por isso a necessidade de ur-gência na agilização do processopela Prefeitura.

AAAAAtendimentoserá específico aos

portadores dedoenças neuro-psiquiátricas

da Redação

A Secretaria Municipal de Saú-de adotará a partir da próximasegunda-feira (05), medidas emer-genciais que intensificarão as açõesde prevenção e combate a dengueno município, que até o fecha-mento desta edição tinha 181 ca-sos confirmados. Pelo elevadonúmero de casos, a prefeitura jáestuda a possibilidade de colocar acidade em estado de emergência.

As Unidades Básicas de Saúde(UBSs) passarão a realizar umatendimento personalizado, dire-cionado à população que apresen-te suspeita da doença. Para isso,cada unidade teve seu quadro deprofissionais reforçado, com umaenfermeira direcionada para coor-denar exclusivamente estas ações.O Conselho Regional de Enferma-gem de São Paulo (COREN-SP),alerta que os profissionais qualifi-cados para fazer atendimentos di-ferenciados são os enfermeiros,com nível superior, e não os auxi-liares ou técnicos de enfermagem,que podem fazer os testes mas nãodiagnosticar os casos.

Pacientes que apresentaremsintomas da dengue farão cadastrona UBS, e preencherão uma fichamédica, em duas vias, onde estaráretratado o histórico do paciente naunidade. Todos os casos suspeitos,antes mesmo de confirmados ounão, passarão por diversos proce-dimentos, entre eles a aferiação dapressão arterial, seja ela, sentado ede pé, além da prova do laço, eainda na pós hidratação.

Todos receberão orientaçõespara hidratação em suas casas,por meio da ingestão de chá, su-cos, água de coco, isotônicos esoro caseiro, quando necessário.

Os pacientes terão a sua dispo-sição nas UBSs da cidade, em

Bertioga atinge marca de181 casos de dengue

Vicente de Carvalho II, Vista Linda,Jardim Indaiá, Boracéia e Centrode Saúde III, sala de hidratação, nocaso de apresentem febre, e setorpara coleta de sangue, que seráencaminhado para análise, po-dendo o resultado ser diagnostica-do no mesmo dia, ou no máximo jánas primeiras horas do dia seguin-te.

Amplo material informativo,com orientações variadas sobre adoença também foi confecciona-do, e será distribuído nas UBSs,Hospital, escolas do município,condomínios, entre outras locali-dades, com o objetivo de levar aconhecimento popular informa-ções sobre a dengue e os procedi-mentos para o seu combate.

Faixas informativas tambémserão fixadas nas UBSs, próximo aescolas e outros locais, tambémcom a finalidade de alertar a co-munidade sobre os riscos e cuida-dos que devem ser tomados contradengue.

Panfletos e adesivos, já confec-cionados, estarão sendo distribuí-dos à população durante pedágioseducativos que serão realizados.

Profissionais da Secretaria deSaúde passaram nos últimos 15dias por treinamento especializa-do, com ampla ciência sobre comoenfrentar o quadro de dengue es-tabelecido em Bertioga. O Centrode Controle de Zoonoses (CCZ)também permanece com suas ati-vidades preventivas no combate adoença.

Seus agentes receberam refor-ço no contingente e estão visitandoos bairros da cidade, conscienti-zando a população sobre os cuida-dos necessários e riscos existen-tes, além de identificarem nos do-micílios, possíveis focos de cria-douros do Aedes aegypti, o mos-quito transmissor da dengue.

Alê Morales

A votação folgada de sete vere-adores contra um, esperada portodos os analistas políticos paralivrar o prefeito Mauro Orlandinidos três processos de cassação setransformou em dramática para ochefe do executivo e aumentou aimportância política do PresidenteToninho Rodrigues que desempa-tou a peleja.

Os vereadores Ney Lira, eleitona base do ex-prefeito Lairton epastor Clayton, eleito na base deOrlandini, não participaram dasessão, reduzindo o número devotantes para seis vereadores, jáque o presidente não vota a nãoser em caso de desempate.

Renatinho (PT), Alemão (PRP)e Taciano Goulart (PRP) votarampela aceitação dos pedidos de cas-sação. Marcelo Vilares (PTB), Van-do (PTB) e Caio Matheus (DEM)votaram pelo arquivamento dasdenúncias. Com o placar empata-do em três a três o PresidenteToninho Rodrigues desempatoutranquilo em uníssono: VOTONÃO.

Que os processos de cassaçãonão seriam aceitos, todos sabiam,a surpresa foi o verdadeiro rachapolítico e o W.O. dos vereadoresNey Lira, que não apareceu, e dePastor Clayton, que estava na por-ta da Câmara até minutos antes dasessão começar.

Ney Lira não seguiu sua ban-cada de voto “lairtista” e não apoiouo prefeito votando pela rejeição dacassação, o mesma atitude dePastor Clayton, que deixou de apoi-

ar Orlandini para participar deuma reunião com diretoras deescolas.

O racha deixará marcas e estálonge de ter terminado já que esteano serão votadas as contas de2007 do ex-prefeito Lairton, jápreviamente reprovadas pelo Tri-bunal de Contas. Com a falta de“conversa” entre as bancadas podehaver retaliação entre os vereado-res de Orlandini, reprovando ascontas do ex-prefeito e o tornandoinelegível para as próximas elei-ções.

Quanto aos méritos dos pro-cessos, no caso Zélia (nomeaçãoda irmã de Orlandini para Secre-tária de Educação), a principalargumentação de bastidores, jáque os vereadores não comentamo voto em plenário, é de que ela foinomeada e não empossada, ouseja, não assinou nenhum papelcomo secretária.

No caso da contratação dosadvogados particulares sem licita-ção pela prefeitura, uma das vota-ções foi mais folgada com o vere-ador Alemão votando a favor. Odesempate aconteceu no caso VilaTupi. Um dos argumentos da de-fesa do prefeito é de que a área erapública já que havia uma rua.Mesma a rua tendo sido criadairregularmente em um lote parti-cular. Coisas do direito penal!

Os processos recusados naCâmara foram também impetra-dos na justiça comum e podemrender, daqui há uns 10 anos,esgotados todos os recursos, al-gum tipo de punição caso Orlan-dini seja condenado.

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Bertioga, 02 de abril de 2010 A7Geral

SAIA DE CASA

Marco LuqueO humor inteligente do programaCQC, da TV Bandeirantes, poderáser constatado na sexta-feira (02/04)e no sábado (03/04), às 20h, noTeatro Coliseu. Em ?Tamo Junto?,um dos apresentadores, Marco Lu-que, conta histórias de sua vida efaz reflexões sobre o cotidiano. Emturnê desde março de 2009, Lu-que já passou por mais de 70 cida-des. O show foi eleito pelo públicocomo melhor comédia Stand Up em2009, segundo o jornal Folha deS.Paulo. Locutor, dublador de filmese modelo de campanhas publicitá-rias, durante três anos o ator crioue levou ao público personagens noespetáculo ?Terça Insana?, quandoficaram conhecidas figuras hilárias,como o taxista Silas Simplesmente,o motoboy Jackson Five e MaryHelp. A entrada custa de R$ 40,00a R$ 60,00. Estudantes, pessoascom mais de 60 anos e professorespagam meia. Ingressos à venda nabilheteria do Coliseu, das 14h às19h, ou pelo Compre Ingressos, notelefone (13) 4062-0016. O teatrofica na Rua Amador Bueno, 237,Centro Histórico. Informações: (13)3226-8000.

Santos Food FestivalOferecer refeições durante a sema-na em restaurantes tradicionais,com preço fixo no almoço e jantar.Esta é a proposta do ?Santos FoodFestival?, o primeiro festival gastro-nômico da cidade, que acontece de5 a 30 de abril, de segunda a sexta-feira, em 20 restaurantes do muni-cípio. O cardápio, desenvolvido es-pecialmente para o evento, contarácom entrada, prato principal e so-

bremesa, e custará R$ 25,00 noalmoço e R$ 29,00 no jantar. Aconta será acrescida de R$ 1,00, aser destinado ao Fundo Social deSolidariedade de Santos. A criaçãodo evento foi inspirada no ?Restau-rant Week?, que acontece há 17anos em diversas cidades do mun-do. Em Santos, os estabelecimen-tos oferecerão especialidade diferen-tes e, entre as opções, os interessa-dos poderão desfrutar da cozinha ára-be, argentina, italiana, japonesa,portuguesa e mexicana, além delanches e de comida natural. O or-ganizador do evento e proprietárioda Pizzaria Pit,zaz, Sérgio Dionysio,frisa que o objetivo é incrementar osetor gastronômico e turístico da ci-dade também durante a semana,oferecendo um cardápio de quali-dade a preço acessível. ?A estimati-va de aumento de público é de 80%.Caso se alcance este número, oevento estará pronto para uma se-gunda edição. O site www.santosfoodfestival.com.br está disponívelcom informações sobre restauran-tes participantes, com endereços,telefones para contato, horários emenus oferecidos.

Exposição 120 anos doClube dos InglesesO Miramar Shopping promove, emparceria com a Fundação Arquivo eMemória de Santos (Fams), a expo-sição “120 anos do Clube dos In-gleses”. A mostra, que ocorre de 5a 25 de abril, traz imagens que re-tratam os principais acontecimen-tos do clube e o desenvolvimentodo bairro onde está instalado: o JoséMenino. Aliando história e cultura,a exposição conta com 22 quadros

que serão exibidos em 11 displays,em frente e verso. A mostra fica noEspaço Cultura Santista, no primei-ro piso, de segunda-feira a domin-go, no horário de funcionamento doshopping. A entrada é gratuita. Emplena atividade, o tradicional clubefundado em 1889, completou 120anos de existência em agosto últi-mo. Entre os principais fatos, estãoregistradas em imagens, a presen-ça de Charles Miller, que trouxe ofutebol para o Brasil. Além de per-sonalidades, é possível conhecer aevolução arquitetônica da sede e ain-da, em fotos aéreas, o desenvolvi-mento do entorno do clube, locali-zado no bairro José Menino.

Música é culturaSonia Goussinsky (soprano), Marí-lia Macedo (flautas doces) e GiselaNogueira (cordas dedilhadas), mu-sicistas com importante atuaçãocomo cameristas e solistas, apre-sentam um programa muito espe-cial neste sábado (03) celebrandoa Páscoa, comemorada no próxi-mo domingo (04). O evento, queintegra o projeto Música é Cultura,desenvolvido pela Prefeitura, pormeio da Secretaria de Educação eDesenvolvimento Cultural, em par-ceria com o Sesc Bertioga, abre aprogramação de atividades do mêsde abril. Diferentes tipos de flautase instrumentos de cordas dedilha-das, ao lado da voz de Sonia Gous-sinsky, criam uma sonoridade es-pecial na execução das peças re-nascentistas holandesas, inglesase espanholas que compõem esteprograma que apresenta obras deThomas Tallis, Diego Ortiz, JuanDel Encina, entre outros.

da Redação

A maior obra viária da Américado Sul, o Rodoanel Mario Covas,irá reordenar o transporte de veí-culos de cargas da Região Metro-politana de São Paulo (RMSP) -facilitando o escoamento até oPorto de Santos sem passar pelacapital. "Este é um ganho tremen-do para o interior, para o litoral epara outros estados do Brasil por-que caminhões que vêm para olitoral paulista não vão precisarmais atravessar a cidade de SãoPaulo", disse o governador JoséSerra. A obra também será res-ponsável pela significativa redu-ção dos congestionamentos e depoluentes no sistema viário dacidade.

Com sua inauguração, o mo-torista deve gastar apenas 58 mi-nutos para percorrer 93,4 km dostrechos Oeste e Sul do Rodoanel.Vários tempos de viagens serãoreduzidos.

Apenas nos 61,4 quilômetrosdo Trecho Sul, entregue nestaterça-feira, 30, pelo governadorJosé Serra, cerca de 16,5 milcaminhões e 55,5 mil veículos depasseio devem passar por dia.Com isso, haverá uma queda 37%no número de caminhões na Ave-nida dos Bandeirantes e em 43%na Marginal Pinheiros. Esse re-manejamento do trânsito tambémirá diminuir em 6% a emissão degases poluentes na Região Metro-politana de São Paulo. Todos es-ses estudos levam a uma reduçãode custos de R$ 2 bilhões por ano,em relação ao tempo de viagem,consumo de combustível e des-gaste de veículos.

O Trecho Sul do Rodoanel iráinterligar as rodovias Anchieta eImigrantes, além da Região doABC, às rodovias Bandeirantes,Anhanguera, Castello Branco,Raposo Tavares e Régis Bitten-court, que já estavam interligadaspelo Trecho Oeste desde outubrode 2002. O novo trecho Sul passapelos municípios do Embu dasArtes, Itapecerica da Serra, SãoPaulo, São Bernardo do Campo,Santo André, Ribeirão Pires eMauá.

O novo trecho do Rodoaneltermina em Mauá, próximo à Ave-nida Papa João XXIII. Futuramen-te, esta avenida, que está sendoduplicada, será interligada à Jacu-Pêssego. Quando o ComplexoJacu-Pêssego for finalizado, ain-

ESTRADAS

Trecho Sul do Rodoanel melhoratrânsito e economiza tempoA maior obra viária da América do Sul vai interligar cinco rodovias do interior ao litoral paulista sem passar pela capital

da no segundo semestre, ele faci-litará o escoamento em vias comoa avenida do Estado, as rodoviasAyrton Senna, Dutra e Aeroportode Cumbica, dando mais umaalternativa para moradores da zonaLeste da capital e parte da RegiãoMetropolitana.

O Trecho Sul tem três faixasem cada sentido da Régis até Imi-grantes e quatro da rodovia Imi-grantes até a Anchieta. Cada faixatem 3,60 metros de largura. Hátambém uma faixa de segurançade um metro e acostamentos de 3metros e um canteiro central gra-mado de 11 metros de largura. Nototal, foram 348 mil metros cúbi-cos de concreto moldado, 458 milmetros cúbicos de pavimento deconcreto, 380 mil metros cúbicosde areia, outros 327 mil metroscúbicos de material betuminoso,além de 540 mil metros cúbicos depedras. Para se ter uma idéia des-ses números gigantescos, o volu-me de material betuminoso seriasuficiente para encher 23.240caminhões com capacidade para14 mil metros cúbicos e, o volumede pedras, 38.780 caminhões domesmo tamanho.

Complexa, a obra teve grandesdesafios de engenharia. Foram134 viadutos, pontes e acessos, o

que equivale a cerca de 20 km deextensão ou um terço da obra.Vale destacar que as duas pontessobre a represa Billings, uma de685 metros e outra de 1.755metros, representam mais de 8%da obra. Diferentemente de outrosprojetos, a maior ponte do TrechoSul tem vãos de 100 metros paraminimizar o impacto no fundo darepresa. Essa preocupação comsoluções de menor impacto pararegião foi uma constante no Ro-doanel Sul.

O obra exigiu investimento deR$ 5 bilhões, sendo R$ 3,2 bi-lhões referentes às obras brutas eo restante R$ 1,8 bilhão destina-dos às compensações ambien-tais, desapropriações, reassenta-mentos e interferências. "É umaobra que vai ter um retorno altís-simo para a economia paulista e,acima de tudo, para o empregoem São Paulo. Só esta obra já deuna sua construção cerca de 40mil empregos diretos e indiretos",ressaltou o governador.

Iniciada em maio de 2007, oempreendimento durou 35 me-ses, o que equivale a 1,75 km pormês, um trabalho de ponta deengenharia. Na área ambiental, oprojeto do Rodoanel Sul tem 26programas para a preservação de

Agilizar e reordenar o tráfegooriundo de outros Estados e daRMSP, responsável pela geraçãode cerca de 56% da riquezaproduzida no Estado, são os prin-cipais objetivos do Rodoanel. So-mente o quadrilátero formadopor Sorocaba, Campinas, São Josédos Campos e Santos - denomi-nada macrometrópole - gera emtorno de 75% da riqueza produ-zida anualmente no Estado deSão Paulo.

Com o intuito de melhoraresse gargalo, o Rodoanel passa aser a principal via de contorno daRMSP, interligando o sistema vi-

Rodoanel, a obra que abraça São Pauloário metropolitano aos eixos regi-onais. Com ele, algumas medi-das pontuais - para reorganizar otráfego de São Paulo como umtodo - já são realidade: desvio dotráfego de passagem do centrourbano, principalmente o de ca-minhões; redução do uso dasmarginais Tietê e Pinheiros eavenida dos Bandeirantes comoalternativa obrigatória de tráfego;melhor ligação entre os municí-pios da RMSP e macrometropoli-tana, sem a necessidade de usodos principais corredores da ca-pital; otimização do transporte decargas e de passageiros com a

reordenação do sistema viário;desenvolvimento econômico, coma aproximação dos centros deprodução e consumo e reduçãodos custos relativos de transpor-te.

Esses resultados só podemser alcançados porque o que di-fere o Rodoanel de outros gran-des corredores, como as margi-nais e Jacu-Pêssego, é sua clas-sificação como rodovia classe "0",sem acessos aos municípios,apenas às grandes rodovias ecom velocidade diretriz de 100km/h para veículos leves e 80km/h para veículos pesados.

- Da Régis Bittencourt à An-chieta, de uma hora e trinta mi-nutos para 28 minutos, reduçãode 69%.

Tempo de Viagem

- Da Anchieta a Alphaville/Osas-co, de uma hora e vinte minutospara 40 minutos, uma queda de50%.

- Da Bandeirantes para a An-chieta, de uma hora e vinte minu-tos para 45 minutos, a viagemtambém será 43% mais curta.

Fauna e Flora. Segundo o gover-nador, a obra preservou o meio

ambiente. "Para cada árvore derru-bada vamos ter cinco plantadas e

vamos ter um grande parque aquique será uma reserva ecológica".

Maior obra viária da América do Sul, Rodoanel interligará cinco rodovias do interior ao litoral paulista sem passar pela capital

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O Rodoanel Sul em números

- 61,4 km de vias - sendo 57 km da Régis Bittencourt à Anchieta e 4,4 km da Anchieta à Mauá.

- Investimento: R$ 5 bilhões (2/3 do governo estadual e 1/3 do governo federal)

- Estimativa de tráfego por dia: 55,5 mil veículos de passeio e 16,5 mil veículos pesados.

- 134 obras de arte especiais - pontes, viadutos, passagens inferiores e superiores, o que representa - 20km de construções ou cerca de um terço da obra.

- 52,1 km de pistas de rolamento

- 9,3 km em pontes e viadutos

- 3 faixas com 3,6 metros da Régis à Anchieta e da Anchieta à Mauá.

- 4 faixas com 3,6 metros no trecho entre Imigrantes e Anchieta

- Acostamentos de 3 metros e refúgio de 1 metro

- Canteiro central gramado de 11 metros de largura

- Velocidade máxima de 100 km/h para veículos leves e 80 km/h para pesados.

- Cerca de 2.750 equipamentos foram usados entre escavadeiras, rolos compactadores, caminhões,tratores etc.

Foram gastos:

- 348 mil metros cúbicos de concreto moldado, o suficiente para erguer 115 prédios de vinte andares cada um

- 458 mil metros cúbicos ou 166 piscinas olímpicas de pavimento de concreto

- 327 mil metros cúbicos de material de concreto, o suficiente para encher 23.400 caminhões com 14metros cúbicos de produto

- 540 mil metros cúbicos de pedras ou 196 piscinas olímpicas de pedras

- 380 mil metros cúbicos de areia, volume suficiente para levantar 128 prédios de 20 andares

- 60 milhões de metros cúbicos de terra movimentada ou 21.818 piscinas de terra

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Baixada Santista, 02 de abril de2010 - ANO XVIII - Parteintegrante da edição nº 837, nãopode ser vendido separadamente

FERIADO

Caio Scafuro

Os cristãos que estiverem por Bertioganesse feriado terão uma grande programaçãopara o feriado da Paixão de Cristo. A igrejacatólica terá atividades durante todo o feriadoem alguns bairros como Centro, Vicente deCaravalho II, Vista Linda, Matriz, Boraceia(Morada da Praia), Riviera e Caruara (San-tos).

Confira a programação completa da igre-ja de sexta-feira (2) até domingo (4) e aentrevista com o Vigário Paroquial da Paró-quia São João Batista, Padre Luiz Gonzaga.

JB - Qual a importância e o sentido daPáscoa para a Igreja?

Padre Luiz – Pra Igreja e para todos oscristãos, de um modo geral, a Páscoa é ocentro da fé que qualquer pessoa que acre-dita em Jesus Cristo tem. Jesus Cristo é oDeus que se faz homem, que se faz pessoahumana e vem até nós para trazer a salva-ção. Na Páscoa nós celebramos o ponto altodessa salvação, onde Jesus entrega sua vidapor nós, morre por nós e vence a mortequando ressuscita. Nós acreditamos quecom a ressurreição de Jesus nós, com ele,ressuscitamos também. Então essa é salva-ção, o Deus que nos da a vida quer quetenhamos a vida para sempre.

JB – O Sr. está na Paróquia desde2006, essa será a quarta Páscoa. Comoo cristão bertioguense na Páscoa?

Padre Luiz – Temos que ter em mente arealidade de Bertioga. Em primeiro lugar,nós temos apenas uma Paróquia, que serveao município inteiro mais o Caruara. Temosa nossa população que oscila muito nosferiados prolongados, que é o caso da Pás-coa. A população que justamente nessesdias tem o trabalho mais intenso. Apesar detudo isso, a participação daqueles que nor-malmente frequentam a igreja é satisfatória,e quem vem de fora também participa embom número, sempre procurando a igrejapra saber a programação para o feriado.

Essa é uma semana atípica, são celebra-ções diferentes e em dias diferentes. Isso porum lado pode complicar um pouco a situa-ção do pessoal que as vezes confunde o diae horário, mas motiva a vir procurar a

Padre fala sobre a mudança deidentidade do feriado de Páscoa

programação das atividades.JB – Como o Sr. vê essa transição de

identidade da Páscoa? Antes a ideia daPáscoa era a reunião da família para ir àigreja, hoje a ideia parece que desvir-tuou, com o foco virado para o chocolate,para os ovos de páscoa.

Padre Luiz – Não é tão novidade assim.Quando eu era criança já se esperava ansi-osamente a Páscoa por causa do chocolate.A sociedade era mais organizada em volta doCristianismo e, principalmente, do Catolicis-mo. Mas isso é uma tendência mundial,você vê que hoje não se é mais católico portradição, mas sim por opção. É normal queessas festas, aos poucos – ou ultimamentenem não pouco assim – a sociedade consu-mista vai dando um significado maior. Essasociedade está preocupada para que a pes-soa gaste. Mas quando é bom consumir?Sempre, mas é melhor quando tem ummotivo pra isso. Então, todas as festas cristãsque de alguma forma marcam o nosso calen-dário, a sociedade consumista vai direcionaros produtos para o que tem que ser consumi-do naquela época. Se já existia a tradição doschocolates naquela época, a medida que se

perde as motivações cristãs a tradição vaisendo substituída por outros simbolismos.

Se um ovo de páscoa vai ser marcantepara o domingo, vamos lembrar a tradição dopeixe, principalmente bacalhau, na sexta-feira santa. Num dia em que a igreja pedeabstinência, de repente se transforma no diaem que ‘tem que se comer a melhor bacalho-ada do mundo’. Então se perde a tradição quetinha lá na origem, quando era um dia maispenitencial, mais de sintonia com a doaçãode Jesus. Então fica na sexta-feira que nãopode comer carne, para comer ‘o melhorbacalhau’ e domingo o dia em que vai seganhar o maior ovo de chocolate. É a lógicada sociedade neo-liberal em que se vive. E éo nosso papel mostrar o quem tem por trásdessa festa toda, independente da religião.

JB – Hoje o jovem está mais distanteda igreja?

Padre Luiz – Existem muitos jovensdistantes da igreja, com certeza. Mas existeum número significativos de jovens queacompanham a vida da igreja ao entender aproposta de Jesus Cristo. Não sei dizer se émais ou menos do que antes, mas os queaqui estão são bem atuantes.

Nutricionista recomendacautela no chocolate

O consumo diário de chocolate não é acon-selhado nem para pessoas saudáveis. O ideal éque o chocolate não seja consumido mais do queduas vezes na semana, ainda sim, em pequenasdoses. As crianças são as mais suscetíveis aterem distúrbios gastrintestinais. A afirmação é ada nutricionista Cristiane Kovacs, da Seção deNutrição do Instituto Dante Pazzenese, da Secre-taria de Estado da Saúde.

Mas não é só isso que deve ser considerado.O chocolate ao leite e o branco não oferecem osmesmos benefícios que o chocolate amargo,além de serem ricos em açúcares e gorduras. Esão eles que dominam as gôndolas dos super-mercados na Páscoa.

O ideal, segundo a nutricionista, é dividircom os amigos e familiares os ovos de chocolate.Nada de guardar e comer tudo sozinho. Sepuder, substitua-o por doces de frutas.

Comerciantes comentamprocurar por pescdo

Se a sexta-feira santa faz com que o mercadode pescados tenha um aumento em suas vendas,em Bertioga tem comerciante que não está vendoas coisas assim. De acordo com o comercianteMarcos Antonio Lopes, o movimento está fraco porcausa da mudança na tradição. “De uns cincoanos pra cá o movimento vem caindo, a tradiçãoestá caindo. De venda, esse ano é o pior”.

Já para Márcio Alves, vizinho de comércio, omovimento está fraco, mas deve melhorar nessasexta-feira (2). “O pessoal deixa pra última hora,então na sexta-feira vem todo mundo comprar”.Para Carlos Alberto, também no mercado de peixe,o movimento está bom. Perto dos outros feriados,o comerciante diz estar melhor. “Está melhor doque nos outros anos, estou vendendo bastantecamarão, linguado, anchovas...”. De acordo comos comerciantes consultados, os pescados commaior saída são a corvina e a sardinha.

As dicas que os comerciantes dão para queseja comprado um pescado fresco são: os olhosdevem estar brilhantes e salientes; as guelrasavermelhadas e sem muco; as escamas têm queestar aderentes à pele e não devem soltar comfacilidade; a pele deve estar brilhante e úmida; acarne deve estar firme, aderente às espinhas eresistente à pressão dos dedos; o peixe não podecheirar mal.

Programação

Sexta-feira (2)Celebração da Paixão15h – Matriz, Vista Linda, Indaiá, Riviera,Morada da Praia e Caruara19h30 – Procissão do Sr. Morto – Indaiá(Archimedes Bava)

Sábado (3)20h – Vigília Pascal (Matriz)

Domingo (4)Missa de Páscoa7h – Matriz8h – Morada da Praia9h – Riviera10h – Indaiá18h – Vicente de Carvalho II e Matriz19h30 – Matriz20h – Vista Linda e Caruara

Paróquia São João Batista terá vigília pascal, no sábado (3)