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GESTÃO Novos dirigentes e conselheiros tomam posse e ressaltam Unidade e compromissos Informativo da Fundação Celesc de Seguridade Social | Fevereiro 2015/N 0 213 | www.celos.com.br EDUCAÇÃO Fator Previdenciário em debate PREVIDÊNCIA Planos têm novas tabuas de mortalidade GESTÃO Novos dirigentes e conselheiros tomam posse e ressaltam Unidade e compromissos

Jornal da celos 213 fev 15 web

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Informativo da Fundação Celos, nº 231, de fevereiro de 2015. Editado pela Quorum Comunicação.

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GESTÃONovos dirigentes e

conselheiros tomam posse e ressaltam Unidade

e compromissos

Informativo da Fundação Celesc de Seguridade Social | Fevereiro 2015/N0213 | www.celos.com.br

EDUCAÇÃOFator Previdenciário em debate

PREVIDÊNCIAPlanos têm novas tabuas de mortalidade

GESTÃONovos dirigentes e

conselheiros tomam posse e ressaltam Unidade

e compromissos

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O Jornal da CELOS é editado pela Fun da ção Celesc de Seguridade Social e tem cir cu lação dirigida aos seus participantes ativos e assistidos.

CONTATOAv. Hercílio Luz, 639, 6o e 7o andarEd. Alpha Centauri - CEP: 88020-000 Florianópolis/SCFone: (48) 3221-9500 Fax: (48) 3221-9696Central de atendimento: 0800-483030Site: www.celos.com.br Contato: Fale Conosco www.facebook.com/fccelos

DIRETORIADiretor Presidente: Milton de Queiroz GarciaDiretor Administrativo-Financeiro: Arno Veiga CugnierDiretor de Seguridade: João Paulo de Souza

EXPEDIENTECoordenação na CELOS: Gilmar Barbosa Produção: Quorum Comunicação Jornalista responsável:Gastão Cassel (DRTRS/6166)

Edição e reportagem: Sergio M. de AndradeProjeto Gráfico: Audrey Schmitz SchveitzerEdição de Arte: Rosana PozzobonIlustração: Frank MaiaFotografia: Sônia VillImpressão: Gráfica FloriprintTiragem: 5 mil exemplaresDistribuição Gratuita

Unidade e compromissoA governança corporativa é

um fundamento estratégico na gestão da CELOS. Isso significa que incorporamos, há bastan-te tempo, processos, condutas e práticas na forma de como a CELOS é dirigida, administrada ou controlada. Também significa que estamos agindo para garantir a aderência dos principais atores a códigos de conduta e a todo o conjunto de leis e regulamentos voltados aos fundos de pensão, um dos setores mais fiscalizados do País. O termo inclui também as relações entre os diversos atores envolvidos (ou os stakeholders) – participantes, ativos e assistidos, patrocinadoras, sindicatos, con-

selheiros, empregados, direção – e os objetivos pelos quais nossa Fundação se orienta.

A posse recente dos novos di-rigentes e conselheiros, mais uma vez, reafirmou o valor da gover-nança corporativa e a busca per-manente da Unidade entre os di-versos segmentos envolvidos na gestão da CELOS. Reafirmou tam-bém o sentido previdenciário e o compromisso de assegurar um fu-turo com a dignidade dos nossos milhares de participantes.

Além da posse dos diretores e conselheiros também destacamos na edição informações sobre o Im-posto de Renda, Educação Previ-denciária e Investimentos.

CONTATO0800-483030 | Fale Conosco - www.celos.com.br | www.facebook.com/fccelos

EMPRÉSTIMOS

SOLICITAÇÃO: Do dia 14 ao último dia de cada mês.

LIBERAÇÃO: Último dia útil de cada mês (quando solicitado entre os dias 14 e 23). Exceção: dia 14 de cada mês, para a renovação dos participantes ativos.

RENOVAÇÃO: Desde que pagas 25% das prestações do emprés-timo atual.

OBSERVAÇÃO: Os participantes ativos devem anexar à solicitação o último demonstrativo.

PRAZO: Em até 60 meses para adimplentes (48 meses inadimplentes).

TAXA: 0,8% de juros ao mês + variação do IPCA, ou 0,6% de juros ao mês + variação do IPCA (taxa especial para quem está adimplente nos últimos 24 meses).

Taxa de ADMINISTRAÇÃO de 0,04%, levando em consideração o valor emprestado e o prazo.

INFORMAÇÕES: No site www.celos.com.br ou pelo 0800-483030 e também com os Atendentes Regionais.

ErrataNa edição passada, no quadro sobre perguntas frequentes em relação à versão 13

do Plano Misto, por um erro técnico, a resposta da pergunta seis foi replicada da questão anterior. Abaixo a resposta correta para a questão:

6. Como será calculada a Contribuição Normal?Aplicando-se um % sobre o Salário Real de Contribuição – SRC. Este Percentual de

Contribuição será definido anualmente pelo participante, respeitando o limite mínimo de 5% (cinco por cento) e o limite máximo de 10,74% (dez vírgula setenta e quatro por cento).

2 | INFORMATIVO DA FUNDAÇÃO CELESC DE SEGURIDADE SOCIAL

// Editorial //

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O Conselho Deliberativo aprovou em 13/02/2015 as novas premissas atuariais dos Planos Previdenciários, com vigência sobre os benefícios a conceder em 01/03/2015.

A alteração da Tábua de Mortali-dade¹, da AT-83 para a AT-2000, se dá em decorrência do aumento da expectativa de vida verificada entre os participantes e assistidos nos Pla-nos Transitório e Misto. A Resolução CGPC 18 e suas alterações exigem que os fundos adotem uma tábua que esteja adequada e aderente ao conjunto de participantes do Plano.

Até o final de 2014 a CELOS ado-tava a tábua AT 83, que foi substituí-da pela AT 2000, que apresenta uma expectativa de vida mais longa. Em consequência disso, os benefícios serão pagos por mais tempo. O im-pacto para os participantes será no

Planos Previdenciários têm novas hipóteses atuariais

RENTABILIDADE JANEIRO 2015

Indicadores refletem momento de indefiniçõesEm janeiro de 2015 a Fundação re-

gistrou rentabilidade de 0,93% no Pla-no Misto e 0,86% no Plano Transitório, contra metas atuariais de respectiva-mente 1,20% e 1,25%.

Em termos macroeconômicos, o início do ano foi marcado por indicado-res moderados e ruins na maioria dos campos, por outro lado, houve alguma recomposição de expectativas devido aos anúncios efetuados por autorida-des, especialmente o novo Ministro da Fazenda. No segmento de renda vari-ável a Bolsa Brasileira continua a ser impactada fortemente pela questão da Petrobras.

Tudo isso se traduziu no bolso do consumidor, principalmente nos com-bustíveis e energia. Essas altas devem se diluir ao longo do restante da cadeia de preços nos próximos meses.

1 Tábua de mortalidade - É o instrumento que mede a expectativa de vida e de morte dos participantes. Também pode ser considerada como ferramenta utilizada para estimar quanto um indivíduo tende a viver, servindo de base para os cálculos de pagamento dos benefícios. No Brasil as tábuas oficiais são calculadas pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

Plano Misto, para as novas conces-sões de benefícios uma vez que será alterado o fator de conversão utiliza-

do para transformar o saldo existente na CIAP em benefício.

Plano Transitório

Vigência 01/03/2014 01/03/2015

Tabua de mortalidade geral AT 83 M AT 2000 M

Tabua de mortalidade de Inválidos AT 49 M AT 49 M

Tábua de entrada em Invalidez LIGHT-MÉDIA agravada em 25% Não aplicável

Crescimento Real de Salário Não aplicável Não aplicável

Taxa de Juros 5,75% 5,07%

Plano Misto

Vigência 01/03/2014 01/03/2015

Tabua de mortalidade geral AT 83 M AT 2000 M

Tabua de mortalidade de Inválidos AT 49 M AT 49 M

Tábua de entrada em Invalidez LIGHT-MÉDIA agravada em 25% LIGHT-MÉDIA agravada em 15%

Crescimento Real de Salário 1,00% 2,86%

Taxa de Juros 5,12% 5,20%

Meta Transitório

Rentabilidade Transitório Meta Misto

Rentabilidade Misto Poupança

Inflação

1,25%

0,86%

1,20%

0,93%

0,61%0,55%

JORNAL DA CELOS | FEVEREIRO 2015 | NO 213 | 3

// Previdência / Investimentos //

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Diretoria Executiva e Conselho Deliberativo têm novos integrantes

diretores empossados. Também de forma breve, Henri lembrou que a CELOS é um “pedacinho” de cada um dos mais de 8.500 participantes e por ter também a missão assisten-cialista, acaba representando mais de 25 mil vidas. “Neste exato mo-mento estamos colaborando com a aposentadoria digna para mais de cinco mil assistidos e isso é muito relevante”, acentuou. O Diretor lem-brou ainda que a diretoria é uma re-presentação de ativos, assistidos e patrocinadora, que representam a governança corporativa que, com o suporte dos Conselhos, deve sem-pre atuar em uma única direção: “o

interesse comum e a boa gestão da nossa Fundação”.

Henri também destacou a qualida-de do corpo técnico da CELOS. “São profissionais dedicados e prepara-dos e tenho certeza que contaremos com eles para superar os desafios que temos pela frente, especialmen-te em relação aos objetivos de alcan-çar metas financeiras, diante de uma conjuntura econômica tão comple-xa”, avaliou. O novo Diretor disse ain-da que tem a exata noção da impor-tância de buscar o “equilíbrio” entre o ativo, hoje na casa dos R$ 3 bilhões, e o passivo, que nada mais é do que honrar os compromissos com a apo-

Em uma solenidade bastante prestigiada, tomou posse, em 22 de janeiro, a nova Diretoria

Executiva da CELOS. No auditório lotado da APCelesc, no Centro de Florianópolis, Ademir Zanella, Pre-sidente, Henri Claudino, Diretor Ad-ministrativo-Financeiro e João Paulo de Souza, Diretor de Seguridade, fo-ram empossados para um mandato de quatro anos, com término em 31 de dezembro de 2018. Participaram da solenidade dirigentes e conse-lheiros da Celesc, representantes da Fusesc, Casanprev, Elos, Previsc, ASCprev, Intercel, APCelesc, empre-gados da Celesc e da CELOS.

Falando em nome dos diretores que deixavam o cargo, Milton Garcia, agradeceu o apoio e colaboração da Patrocinadora “que teve a compre-ensão de viabilizar saídas em vários momentos de superação”. Agrade-ceu também a parceria das Associa-ções e Sindicatos e lembrou o papel “insubstituível” dos empregados. “Com a inteligência, experiência e profissionalismo deles, tenho certeza que temos hoje uma CELOS melhor”, declarou. Milton também lembrou que a Entidade está em evolução constante, é sólida e comprometida com missão de assegurar o futuro de milhares de pessoas.

O novo Diretor Administrativo--Financeiro Henri Claudino por sua vez, discursou em nome dos outros

Comprometimento para atuar com profissionalismo sem esquecer os compromissos com os trabalhadores e com as entidades que os representam

4 | INFORMATIVO DA FUNDAÇÃO CELESC DE SEGURIDADE SOCIAL

// Gestão //

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sentadoria e a assistência de saúde para milhares de participantes e seus familiares.

Convidado para falar em nome da Patrocinadora, o presidente da Celesc, Cleverson Siewert, destacou que dirige a maior empresa pública do Estado e que, assim como a própria CELOS, vive um momento de trans-formação. “Atuamos em distribuição, geração e buscamos novos negócios, sem esquecer os compromissos com os trabalhadores e com as entidades que os representam”, disse. Siewert agradeceu aos ex-diretores da CE-LOS pela “parceria” e disse ter a cer-teza de contar com os novos direto-res no que classificou como o grande desafio: “planejar e conduzir a nossa Celesc, pública e competitiva, para os próximos 60 anos”.

Edalício Cruz, presidente da AP-Celesc fez uma breve saudação. “Agradeço, em nome dos aposen-tados, o trabalho e a dedicação dos diretores que estão saindo e coloco nossa Associação à disposição para continuar colaborando com o objetivo de transformar a CELOS em uma ins-tituição cada vez mais forte”, resumiu.

IMPOSTO DE RENDA Extrato Unificado traz

Comprovante de Renda

A CELOS disponibilizou na última folha do Extrato Unificado de feverei-ro o Comprovante de Rendimentos - ano calendário de 2014.

Para os participantes que opta-ram em não receber o Extrato Unifi-cado impresso, o Comprovante de Rendimentos – ano calendário de 2014 está disponível no autoatendi-mento do Portal da CELOS no menu: Imposto de Renda > Declaração de rendimentos.

Caso não tenha conseguido aces-sar suas informações, entre em conta-to com a CELOS, pelo "Fale Conosco" do Portal, 0800- 483030, ou por meio dos nossos Atendentes Regionais.

As informações sobre os rendi-mentos dos participantes ativos se-rão disponibilizados pela Celesc.

IMPORTANTE

O saldo devedor do empréstimo pode ser obtido no Autoatendimento

do Portal da CELOS, no menu: Empréstimo/Saldo devedor IR.

Não esqueça de informar a contribuição para

os Planos Misto ou Transitório no campo:

Pagamento e Doações Efetuadas/ Contribuição a Entidades de

Previdência.O CNPJ da CELOS é: 82.956.996/0001-78.

As despesas médicas, odontológicas e a participações descritas no extrato unificado devem ser

informadas no campo: Pagamento e Doações

Efetuadas/Plano de Saúde no Brasil,

no mesmo CNPJ acima.

A NOVA COMPOSIÇÃO DO COD

Em função da nomeação do presidente da CELOS – Ademir Za-nella, o conselho Deliberativo conta com novo quadro de integrantes.

Como membros do conselho foram nomeados Izaías Ulysséa Ju-nior (titular) e Hilário Tadeu Fonseca (Suplente) – ambos representan-tes da Patrocinadora com mandato de 29/01/2015 a 31/12/2017. Fer-nando Hidalgo Molina foi eleito Presidente do Conselho deliberativo da CELOS.

Presidente Fernando Hidalgo Molina

Patrocinadora Izaías Ulysséa Junior

Patrocinadora João Henrique da Silva

Ativos Cláudia Chaves de Sousa

Assistidos Benhour de Castro Romariz Filho

Assistidos Janice Meriz de Souza

Força também foi destaque no discurso do novo Presidente, Ade-mir Zanella, que encerrou a soleni-dade. "A CELOS tem a força e a solidez de cada um dos que cons-truíram a entidade ao longo dos ul-timos 41 anos", disse ele. Zanella agradeceu a indicação da Patro-cinadora e ressaltou a posição da Fundação no cenário previdenciá-rio. “Somos o maior Fundo de Pen-são de Santa Catarina e, segundo a Abrapp, o 37° do país e isso ex-plicita bem a dimensão da nossa importância e responsabilidade”, afirmou. Finalmente disse que sabe dos desafios que tem pela frente, mas que também sabe que irá contar com o apoio da Patroci-nadora, Associações, Sindicatos, conselheiros e empregados, além do próprio planejamento estratégi-co – “uma ferramenta essencial” – para superar esses desafios.

Antes da posse, os diretores que deixavam o cargo, Milton Queiroz, Arno Cugnier e João Paulo de Souza (reeleito), foram homenageados com certificado e placas pelo “trabalho e dedicação” à CELOS.

JORNAL DA CELOS | FEVEREIRO 2015 | NO 213 | 5

// Gestão //

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O técnico em informática é craque na música Alan Juliano Barbosa tem 23 anos. Está apenas há

quatro meses na CELOS. Trabalhou antes na Unimed. É

Analista na Divisão de Gestão de Tecnologia da Informa-

ção, onde faz, principalmente, manutenção e desenvolvi-

mento de sistemas para o Portal de Atendimento e outros

sistemas internos da CELOS. É graduado pela Unisul em

Sistemas de Informação e já se organiza para cursar uma

pós-graduação online em Gestão e Desenvolvimento em

Oracle – um banco de dados. Sobre a CELOS, Alan des-

taca o clima “acolhedor”: “todos são muito prestativos,

dispostos a ajudar e pretendo crescer no trabalho, pesso-

al e profissionalmente”. Alan mora em São José, no bairro

Floresta, com os pais e a única irmã. Além das teclas dos computadores, fora do

trabalho, tem uma outra paixão: as cordas da sua guitarra. “Comecei mais ou menos

aos 12 anos a tocar e a me interessar por computadores”, diz ele. Mas não tem um

certo conflito? Ele acha que não e diz que as duas atividades exigem talento e muito

estudo. O músico amador, hoje já complementa o orçamento tocando guitarra e con-

trabaixo em festas de aniversário, casamentos e shows de música gospel. “Começou

como hobby e hoje já é quase uma outra profissão”, afirma.

Notas

A nossa solidariedade aos familiares

Anna Maria de Oliveira, Florianópolis

23/10/1931 29/01/2015

Maria Marta Vieira, Blumenau

20/03/1943 02/02/2015

Gentil Bassi, Passo Fundo/RS

08/10/1942 10/02/2015

Alaercio de Oliveira, Lages

05/04/1946 27/01/2015

Tereza de Jesus da Cruz, Lages

12/11/1953 08/02/2015

Atualização Cadastral - CNS

A CELOS solicita que todos os usuários do Plano Celos Saúde e Celos Saúde Agregados, atualizem seu cadastro informando o número do seu Cartão Nacional de Saúde - CNS. O prazo final para essa atualização é 30 de maio de 2015. Esta exigência trata-se de uma norma estabelecida pela Resolução nº 250 e IN 55 da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar).

O não atendimento dessas normativas, poderá acarretar na SUSPENSÃO do Plano de Saúde dos usuários. Caso ainda não tenha o número do cartão, o usuário deverá procurar a Secretaria Municipal da Saúde de sua cidade ou o Posto de Saúde do seu bairro, levan-do a carteira de identidade ou Certidão de Nascimento ou de Casamento e comprovante de residência (luz, telefone, banco etc). A maioria dos usuários já possui cadastro junto ao SUS, você poderá consultar seu código pelo site: http://cartaosus.com.br/consulta--cartao-sus/

O cartão é composto por 15 dígitos. Este código deverá ser informado para a CELOS por meio do Autoatendimento, no site www.celos.com.br, no Alerta: Atualização cadastral.

Após atualizar todos os dados é necessário imprimir, assinar e enviar para a CELOS o documento juntamente com cópia do RG e CPF do titular do Plano.

Não esqueça: o Autoatendimento está localizado na parte superior do site, onde deverá ser informado a matrícula e a senha.

// Quem faz a CELOS //

CONTATO CELOS

Seus questionamentos ou duvidas

deverão ser feitos pelo canal

“Fale Conosco” disponível

no site da CELOS (www.celos.com.br)

6 | INFORMATIVO DA FUNDAÇÃO CELESC DE SEGURIDADE SOCIAL

// Serviço//

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// Participantes //

Uma opção de previdência para nossos filhos

Pela importância do tema, a seção "Você Faz" reproduz artigo de Luciano Fazio que propõe uma reflexão sobre previdência e o futuro dos nossos filhos.

(VERSÃO ATUALIZADA DE ARTIGO PUBLICADO NO CORREIO BRAZILIENSE EM 30-12-2013)

Há pais que adquirem “previdência privada” para filhos que ain-da não trabalham: os planos para menores de 18 anos já respondem por 13,6% dos 12,6 milhões de contratos ativos do setor. Entre eles, destaca-se o Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) que visa be-nefícios de aposentadoria complementar e faculta a dedução das contribuições até o limite de 12% da renda total tributável do contri-buinte no imposto de renda de pessoa física (IRPF).

De fato, tendo por finalidade garantir rendimentos ao trabalha-dor e à sua família quando da incapacidade de consegui-los por via de doença, invalidez, morte, velhice, maternidade, entre outros, a previdência requer planejamento de longo prazo. Contudo, propo-mos comparar PGBL, poupança financeira e Previdência Social para subsidiar a melhor escolha.

Se a preocupação for realmente previdenciária, há de se con-siderar a inscrição do filho no Regime Geral da Previdência Social (RGPS), como segurado facultativo, a partir dos 16 anos de idade. A contribuição mensal será de 20% do rendimento declarado (sa-lário de contribuição), não inferior ao salário mínimo. Em caso de invalidez, ele fará jus a benefício igual à média dos 80% de seus maiores salários de contribuição. Ainda, com tais contribuições mensais cumpre-se a carência das aposentadorias por tempo de contribuição (360 meses para mulher e 420 para o homem) e por idade (180 meses e idade mínima de 60 ou 65 anos para a mulher ou homem, respectivamente).

Se o objetivo principal for custear despesas (a universidade paga, por exemplo), a inscrição no RGPS não é interessante, pois o segurado jamais pode sacar os valores contribuídos, da mesma for-ma que acontece com o prêmio de um seguro. Melhor escolher apli-cações financeiras, cujo retorno é geralmente superior ao dos PGBL, que costumam optar por investimentos de renda fixa de curto prazo (pouco rentáveis) e tem taxas administrativas não desprezíveis.

Se a pretensão for reduzir a carga tributária, o PGBL tem atrativi-dade, pois suas contribuições, ao contrário dos investimentos finan-ceiros e das contribuições do RGPS para filho sem rendimentos de trabalho, são dedutíveis dos rendimentos tributáveis na declaração anual de ajuste do IRPF.

Quanto ao benefício futuro, ajuda simular contribuições men-sais de R$ 144,80 (valor mínimo mensal de segurado facultativo do RGPS) para as 3 opções.

Suponha que, daqui a 2 anos, seu filho fique inválido. Torcemos, é claro, para que isso não ocorra.

Se tiver contribuído para o RGPS, ele receberá um salário mí-nimo (R$ 724), enquanto perdurar a incapacidade de trabalho. Ou seja, obterá uma renda vitalícia de subsistência com um investi-mento relativamente baixo. Com depósitos mensais na poupança com o mesmo valor, disporá de apenas R$ 3.683, insuficientes para pagar uma renda vitalícia. Terá quase o mesmo montante, se tiver escolhido um PGBL que, adicionalmente, poderá ter lhe garantido um alívio tributário de até R$ 955 no período.

Imagine agora que não haja acidentes de percurso. R$ 97 mil serão o resultado de 35 anos dessas contribuições em um plano de “previdência privada” com rentabilidade real de 2,5% ao ano, já descontadas as taxas de administração e a inflação. Transformado em benefício, pagará R$ 724 mensais por quase 13 anos, quando então essa poupança ficará zerada, deixando o participante despro-tegido. Já no RGPS, a mesma contribuição garantirá um salário mí-nimo mensal vitalício e reversível em pensão para os dependentes, em caso de falecimento.

Quanto à proteção previdenciária, o RGPS é a melhor opção, seja em caso de invalidez, seja na aposentadoria ao final de uma vida inteira de trabalho. Como nossos filhos deverão contribuir mais do que os atuais 30 ou 35 anos, se o Brasil acompanhar a tendência internacional, iniciar desde cedo contribuições para o RGPS evitará que eles sejam obrigados a trabalhar depois de idosos para enfim se aposentarem. Entretanto, a depender do que se pretende, cada uma das opções consideradas pode ser a escolha mais indicada.

No Brasil, às vezes, a propaganda destaca os PGBL de bancos e seguradoras, desqualificando a previdência pública e universal. Esta, além de ter a garantia do Estado, constitui um programa de prote-ção social abrangente e de boa relação custo-benefício, que pode ser complementado, mas não substituído pela previdência privada.

Talvez seja a hora de rever opções.

Luciano FazioMatemático e especialista previdenciário pela FGV-Brasília, [email protected]

JORNAL DA CELOS | FEVEREIRO 2015 | NO 213 | 7

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Esse mecanismo de cálculo das aposentadorias foi criado em 1999 (Lei 9.876/99) com o ob-

jetivo de criar uma relação entre o tempo de contribuição do segurado e o valor do benefício.

Ele se baseia em quatro elemen-tos: valores recolhidos, idade do tra-balhador, tempo de contribuição à Previdência Social e expectativa de sobrevida da população, segundo projeção do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).

Na prática, o fator previdenciário surgiu como uma fórmula para de-sestimular aposentadorias precoces e reduzir o chamado “rombo” da Previdência, ou seja fazer com que as pessoas adiassem a obtenção da aposentadoria, prolongando o tempo de contribuição. Foi a forma encontrada para tentar equilibrar as contas da Previdência Social.

Antes de sua implementação, um trabalhador com 35 anos de contribuição e 55 anos de idade que adquirisse o direito de receber R$ 1.000,00 de aposentadoria, por cálculos de suas contribuições, re-ceberia exatamente esse valor. Com

Mas afinal, o que é Fator Previdenciário?

o Fator Previdenciário, a aposenta-doria hipotética desse mesmo traba-lhador cai para R$ 720,00.

Por que isso acontece? Pelo se-guinte mecanismo: quanto menor a idade do segurado na data de apo-sentadoria e maior a expectativa de sobrevida, maior será o impacto do Fator previdenciário; consequen-temente, o valor do benefício será menor. Por outro lado, quanto mais idade e quanto maior o tempo de contribuição do trabalhador, maior será o valor que receberá a título de aposentadoria.

A regra penaliza quem se apo-senta cedo, daí a importância da previdência complementar na vida de cada trabalhador. Aliás, esse é exatamente o seu papel: comple-mentar a renda para garantir qua-lidade de vida durante sua aposen-tadoria.

Conheça o Programa de Educa-ção financeira e Previdenciário da CELOS no site www.aescolhacerta.com.br, e participe da construção diária de uma vida mais segura para você e toda sua família. Faça a Es-colha Certa!

Nova fórmulaO governo vai iniciar uma dis-

cussão com os movimentos sindi-cais para acabar com o fator pre-videnciário. A intenção é substituir o fator por uma fórmula que retar-de as aposentadorias no Brasil. A base de partida deverá ser o con-ceito 85/95, que soma a idade com o tempo de serviço, sendo 85 anos para mulheres e 95 para homens.

A informação foi fornecida pelo ministro da Previdência So-cial, Carlos Gabas, em entrevis-ta ao jornal O Estado de S. Paulo e confirmada pela assessoria de imprensa da pasta. De acordo com o ministro, o fator previden-ciário é ruim porque não cumpre o papel de retardar as aposenta-dorias. Segundo ele, a idade mé-dia de aposentadoria por tempo de contribuição é 54 anos. Como a expectativa de vida chega a 84 anos, o cidadão fica 30 anos, em média, recebendo aposentadoria, o que sobrecarrega o sistema. A aposentadoria passa a ser um complemento da renda, pois, na maioria dos casos, segue-se tra-balhando.

O ministro diz que não de-fende apenas a idade mínima, que prejudica o trabalhador mais pobre, que começa a trabalhar mais cedo. A defesa é que idade e tempo de contribuição sejam considerados, o que é feito no conceito 85/95.

Segundo a assessoria de im-prensa do ministério, não há um prazo definido para que isso co-mece a ser discutido. De acordo com a entrevista, o governo fará a discussão após negociar no Congresso Nacional as medidas provisórias (MPs) 664 e 665, que modificam regras da concessão dos seguros-desemprego e defe-so, da pensão por morte, do au-xílio-doença e do abono salarial. As MPs enfrentam críticas dos partidos de oposição, de centrais sindicais e da própria base go-vernista no Congresso Nacional.

Utilizado como uma fórmula para desestimular aposentadorias precoces, este mecanismo foi a forma encontrada para tentar equilibrar as contas da Previdência Social.

// Educação //