12
Diocese de Guaxupé, 99 anos Diocese de Guaxupé, 99 anos "Eu vim para servir" "Eu vim para servir" Celebração Eucarística inicia Ano Jubilar, com abertura da peregrinação da imagem de Nossa Senhora das Dores e lançamento do Selo Comemorativo do Centenário - páginas 8 e 9 No mês do aniversário que dá início às peregrinações dos diocesanos com a imagem de Nossa Senhora das Dores, conheça a simbologia da Catedral - Páginas 10 e 11 Campanha da Fraternidade percorrerá tempo quaresmal com reflexões sobre Igreja e Sociedade - página 03 FECHAMENTO AUTORIZADO PODE SER ABERTO PELA ECT A Serviço das Comunidades Impresso Especial 9912259129/2005-DR/MG CORREIOS MITRA JORNAL DA DIOCESE DE GUAXUPÉ | ANO XXXI - 303 | FEVEREIRO DE 2015

JORNAL DA DIOCESE DE GUAXUPÉ | ANO XXXI - 303 | …guaxupe.org.br/wp-content/uploads/2015/02/jornal_comunhao... · Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) e depois, como informativo

Embed Size (px)

Citation preview

Diocese deGuaxupé,99 anos

Diocese deGuaxupé,99 anos

"Eu vim para servir""Eu vim para servir"

Celebração Eucarística inicia Ano Jubilar, com abertura da peregrinação da imagem de Nossa Senhora das Dores e lançamento do Selo Comemorativo do Centenário - páginas 8 e 9

No mês do aniversário que dá início às peregrinações dos diocesanos com a imagem de Nossa Senhora das Dores, conheça a simbologia da Catedral - Páginas 10 e 11

Campanha da Fraternidade percorrerá tempo quaresmal com re�exões sobre Igreja e Sociedade - página 03

FECH

AM

ENTO

AU

TORI

ZAD

O P

OD

E SE

R A

BERT

O P

ELA

EC

T

A Serviço das Comunidades

ImpressoEspecial

9912259129/2005-DR/MG

CORREIOSMITRA

JORNAL DA DIOCESE DE GUAXUPÉ | ANO XXXI - 303 | FEVEREIRO DE 2015

Dom José Lanza Neto

2 Jornal Comunhão - A Serviço das Comunidades

Editorial

A Voz do Pastor

ExpedienteDiretor geralDOM JOSÉ LANZA NETOEditor e Jornalista Responsável PE. GILVAIR MESSIAS DA SILVA - MTB: MG 17.550 JPRevisãoMYRTHES BRANDÃOProjeto grá�co e editoração BANANA, CANELA E DESIGN - bananacanelaedesign.com.br (35) 3713-6160Tiragem3.950 EXEMPLARES

ImpressãoGRÁFICA SÃO SEBASTIÃO

RedaçãoPraça Santa Rita, 02 - Centro CEP. 37860-000, Nova Resende - MGTelefone(35) 3562.1347E-mail [email protected] Artigos assinados não representam necessariamente a opinião do Jornal.Uma Publicação da Diocese de Guaxupéwww.guaxupe.org.br

Queridos diocesanos, amados ir-mãos e irmãs: Paz e Bênção!

O tempo quaresmal está próximo, o que marca este nosso mês. Fraterni-dade, Igreja e Sociedade – é o tema da Campanha da Fraternidade. Juntamen-te com o dinamismo pastoral, o retiro que nos propõe a quaresma fará flores-cer ainda mais a Vida que precisamos.

Ainda recordamos o bom êxito do ano anterior, marcado em nossa Dio-cese pelo despertar das Santas Missões Populares e a celebração de inúmeros encontros diocesanos. Estas boas lem-branças de 2014 emergem como base de esperança em tudo o que está pro-jetado para 2015.

São sonhos, projetos e expectativas de muito trabalho, na vontade de re-alizarmos tudo em favor da evangeli-zação do Povo de Deus, nesta querida Diocese de Guaxupé, no ano prepara-tório ao nosso grande centenário. Mas o que é uma grande empreitada sem o Espírito do Senhor a nos animar? Sem o entusiasmo de quem vai realizar? No Espírito do Senhor e no entusias-mo que conhecemos de vocês e com este novo vigor que estamos buscan-do numa Igreja em Estado Permanente de Missão, temos a certeza de que não faltará a força necessária para estarmos animados na realização do que está planejado.

Não nos esqueçamos dos objetivos iluminadores, uma vez que a vida nos pede sentido. Precisamos dar sentido à vida no seguimento de Jesus e valo-rizar tudo de bom que há nas pessoas. Para isso, é necessário fortalecer nossas comunidades e facilitar o florescimen-to de novas comunidades renovadas, a partir de uma conversão pastoral que acolha a todos. Com esta caminhada, queremos favorecer a vida e a dignida-de para todos, na busca de uma socie-dade mais justa e solidária, cujo fruto é a paz. Isto é o que nos ensinará a Cam-panha da Fraternidade de 2015.

Coragem! Arregacemos as mangas, abramo-nos à Palavra de Deus e afine-

mos nossos instrumentos em sintonia com o Ressuscitado. Assim, a canção entoada poderá soar de maneira a acolher os afastados, integrar os que ainda não perceberam que é urgente uma conversão pastoral na dinâmica da revitalização da paróquia, ultrapas-sando uma pastoral de mera conserva-ção para uma pastoral decididamente missionária, para que nela resplandeça cada vez mais a comunidade acolhedo-ra, samaritana, orante e eucarística. Em consequência, a paróquia será comuni-dade de comunidades, santuário onde os sedentos irão beber para continuar a caminhar como centros de constante envio missionário.

A base da fé cristã reside no cami-nho de Jesus, em seu método de vida, em seu princípio e plenitude. A Igreja nasceu peregrina... nasceu das primí-cias do Povo de Israel, gente caminhei-ra e caminhante. A Igreja nasceu no movimento do sangue do Cristo que, ligeiro, foi derramado de seu lado di-reito. Ela nasceu do retorno de Maria e João a sua casa. Nasceu da pressa do anúncio dos primeiros, após o encon-tro do túmulo vazio. Nasceu ainda da dinâmica de Pentecostes. E dos atos dos Apóstolos. E das viagens de Paulo.

A fé é originariamente peregrina. Como a água que só tem vida quando ca-

minha, assim é a fé da Igreja. A Campanha da Fraternidade, neste tempo quaresmal que se abre, vem propor mais uma vez a missão dos que caminham com o Cristo: “Eu vim para servir” (Mc 10, 45). Na socie-dade, a Igreja não é um povo extático, um grupo que se reúne em templos de portas fechadas. Não foi assim no princípio dos apóstolos e não o será agora. A Igreja é Povo de Deus no mundo, como nos en-sina o Santo Concílio: “Assim a Igreja reza e trabalha ao mesmo tempo para que o mundo inteiro se transforme em Povo de Deus, corpo do Senhor e templo do Espíri-to Santo, e para que em Cristo, cabeça de todos, seja dada ao Pai e Criador do uni-

verso toda a honra e toda a glória” (LG 17). Neste fevereiro, a caminho do cen-

tenário diocesano, iniciaram-se as pe-regrinações de todo o povo que com-põe esta Igreja Particular à sua catedral, casa mãe de todas as igrejas paroquiais, casa da unidade e da fraternidade. A catedral é a visibilidade do corpo con-gregado, do mundo reunido. Prefigura a ressurreição, onde Cristo será tudo em todos. É o edifício das comunida-des. Lugar da comunhão. Oxalá, ao sair da catedral, todos se sintam enviados a servir ainda mais em suas respectivas paróquias.

“Nós trabalhamos juntos na obra de Deus, mas o campo e a construção de Deus são vocês. Eu, como bom arquiteto, lancei os alicerces conforme o dom que Deus me concedeu; outro constrói por cima do alicerce. Mas cada um veja como constrói!

Ninguém pode colocar um alicerce diferente daquele que já foi posto: Jesus Cristo.”1 Cor 3,9-12

Desde fevereiro de 2008, há 07 anos, encontro-me como editor do jornal Comunhão. Dentro dos limites do tempo e dos variados compromis-sos diocesanos e paroquiais, tive a graça de sonhar e acreditar em cada página deste órgão informativo, como espaço de comunhão de nossa Igreja Diocesana. Foram 84 edições ininter-ruptas. Propus-me seguir o caminho que teve sua origem nas pequenas

Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) e depois, como informativo oficial da diocese. O Comunhão nasceu em no-vembro de 1983. De lá para cá, várias mudanças visaram ao seu crescimen-to. É um jornal para lideranças. Sonhei a expansão de seus conteúdos e o au-mento de sua tiragem. Sonhei também um jornal participativo. Creio que par-cialmente pude vislumbrar estes frutos. No entanto, chegou o momento que

devo entregar sua responsabilidade a outras mãos. Certamente, nosso Co-munhão ainda verá outros progressos. Agradeço a confiança de nosso bispo e a colaboração de todos. De modo espe-cial, minha gratidão à querida Myrthes Brandão, pelo zelo durante todos estes anos, através da revisão dos conteúdos. E também, aos diagramadores, que tor-naram este jornal mais agradável visu-almente aos leitores. Quantas pessoas,

neste período, solicitadas a escrever... Peço desculpas se, porventura, em al-gum momento, não fui fiel à proposta da Igreja, em se tratando de um veí-culo de comunicação oficial. Diácono Clayton assumirá, no próximo mês, a função de editor. Desejo-lhe a alegria de anunciar, como experimentei no decorrer destes anos.

Pe. Gilvair Messias

3Fevereiro/2015

Opinião

Liturgicamente aproxima-se o tem-po quaresmal. Neste tempo, sabiamen-te a Igreja conclama seus fiéis a cele-brarem com profundidade os mistérios da paixão, morte e ressurreição de Je-sus Cristo. Os cristãos se preparam para a maior festa cristã, a Páscoa e abre-se mais uma oportunidade de conversão, identificação com Jesus Cristo e com seu Evangelho. É ocasião para reco-nhecer nossos pecados, assumir nossa fragilidade e ressignificar a vida numa atitude ética da fé.

Quaresma e ConversãoNo tempo quaresmal, cada cristão

é chamado à conversão, que se realiza em nível pessoal e comunitário. Primei-ramente cabe a cada um de nós um olhar interior, que leve a avaliar a pró-pria vida, seus pecados, suas quedas e, numa atitude de fé, procurar retomar o caminho para um profundo relacio-namento com Deus, com os irmãos e irmãs. Para a realização plena da con-versão em nível pessoal, o cristão deve sempre contar com a graça divina, a qual não anula o esforço humano, pelo contrário, o atrai para a salvação e fe-licidade. Como ajuda nesta caminha-da de conversão, é oportuno fazer os exercícios quaresmais da oração, jejum e caridade. Através deles, os cristãos fortalecem sua caminhada de identifi-cação com Jesus Cristo e descobrem o que é essencial para a vida em Cristo.

A conversão não se realiza apenas em nível pessoal, mas também deve dar-se comunitariamente. Na vivência da quaresma, devemos enxergar além de nós e tomar consciência dos erros cometidos comunitariamente. Com isso, cabe-nos um olhar atento para nossas atitudes diante da sociedade e a tomada de consciência de nossas res-ponsabilidades ante as estruturas que ainda insistem na corrupção e na des-truição da dignidade do ser humano. Numa atitude de fé, os cristãos devem somar forças entre si e com os homens de boa vontade para que todos te-nham vida plena e digna. Devem, cada vez mais, esforçarem-se para participar ativamente de atividades que rompam as paredes da Igreja e que sejam socio-transformadoras.

A CNBB, aproveitando o tempo qua-resmal e seu grande apelo para con-versão pessoal e comunitária, propõe a seus fiéis a Campanha da Fraternidade. Após a Campanha da Evangelização, já realizada no Tempo do Advento, a Campanha da Fraternidade quer ser para todos os cristãos mais um meio para auxiliar no processo de conversão e transformação social. Há anos, esta Campanha aborda temas atuais da re-alidade brasileira, como uma voz profé-

Fraternidade: Igreja e Sociedade

tica que denuncia e, ao mesmo tempo, apresenta propostas para que a Igreja não desanime em sua missão de pro-mover a dignidade, a solidariedade e a fraternidade.

CF 2015Para este ano de 2015, a Conferên-

cia Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) propôs o tema Fraternidade: Igreja e Sociedade e o lema que se inspira nas palavras de Jesus Cristo, segundo o Evangelho de Marcos: “Eu vim para servir” (Mc 10, 45). A abertura das re-flexões da CF 2015 acontecerá na ce-lebração das cinzas, dia 18 de fevereiro e se estenderá até o encerramento da quaresma, na Quinta- Feira Santa, pela manhã. Todas as comunidades deverão continuar suas reflexões no decorrer do ano e buscar transformar os planos em ações concretas em cada Igreja local.

O texto-base apresenta como obje-

tivo geral da CF 2015 “aprofundar, à luz do Evangelho, o diálogo e a colabora-ção entre Igreja e sociedade, proposto pelo Concílio Vaticano II, como serviço ao povo brasileiro, para edificação do Reino de Deus.” São objetivos especí-ficos: “compreender a atual situação da relação entre Igreja e sociedade; discernir as questões que desafiam a evangelização; fazer memória do cami-nho percorrido pela Igreja em diálogo e colaboração com a sociedade; aprofun-dar a questão da dignidade da pessoa; incentivar o protagonismo das pessoas e comunidades no contexto social em que vivem; atuar profeticamente, à luz da evangélica, a opção pelos pobres e identificar os fatores que constroem a paz e o bem comum, para superar as relações desumanas e violentas” (CNBB, CF 2015).

Sabemos que a Igreja não existe para si, mas para servir, assim como

seu mestre Jesus Cristo ensinou aos seus discípulos (Mc 10 43-45). Servir e promover a dignidade do homem es-tão na essência eclesial e de todo dis-cípulo de Jesus Cristo. Se não servirem à humanidade, a Igreja e os discípulos serão infiéis a Jesus Cristo. É inspirada nas palavras e gestos de doação de Je-sus Cristo que a Igreja e os discípulos encontram forças e entusiasmo para si e para sua missão diante da sociedade. Nas palavras do Papa Francisco, “só po-demos viver a fidelidade a Jesus Cristo com solidariedade comprometida e próxima ao povo nas suas necessida-des, oferecendo a partir de dentro os valores do Evangelho” (LOR 2314/13) e mais, “todos os cristãos são chamados a preocupar-se com a construção de um mundo melhor” (EG 183).

Por isso, neste tempo propício para a reflexão, a CNBB mais uma vez faz o convite para que toda a Igreja volte o olhar para si, reavalie sua caminha-da e depois olhe para a sociedade, na perspectiva de levar mais alegria, vida, esperança, solidariedade e paz para todos os que sofrem. Vivemos tem-pos marcados por grandes desafios na Igreja. É justo um olhar atencioso sobre ela mesma, para ações e ativida-des pastorais, a fim de reconhecer os acertos e corrigir os erros. A Igreja deve estar atenta aos desafios atuais, uma vez que “as alegrias e esperanças, as tristezas e as angústias das pessoas de hoje, sobretudo dos pobres e de todos os que sofrem, são também as alegrias e esperanças, as tristezas e angústias dos discípulos de Jesus Cristo” (Gau-dium et Spes, 1). Assim, a Igreja esta-rá cumprindo seu dever de contribuir para a salvação e a realização plena do homem. É sua missão sublime colocar à disposição da humanidade as forças salvadoras que recebeu gratuitamente de Jesus Cristo (CNBB, CF 2015).

Que este tempo quaresmal e as re-flexões propostas pela Campanha da Fraternidade sejam oportunos para que todo o Povo de Deus, em suas dio-ceses e comunidades espalhadas por todo o Brasil, possa se reunir em oração e ação, para a plena conversão da Igreja e da sociedade. Que este tempo qua-resmal intensifique o seguimento a Je-sus Cristo e entusiasmados pela alegria do Evangelho, sirvamos com mais co-ragem. Que todas as comunidades, em prece, rezem e cantem: “Quero ver uma Igreja solidária, servidora e missionária, que anuncia e saiba ouvir. A lutar por dignidade por justiça e igualdade, pois “Eu vim para servir” (Mc 10, 45)” (Refrão do Hino da CF 2015).

Por Leandro José de Melo,seminarista em Ano Pastoral

“Eu vim para servir” (Mc 10, 45)

4 Jornal Comunhão - A Serviço das Comunidades

O Papa anunciou, no dia 04 de Ja-neiro, os nomes dos novos cardeais que ele criará no Consistório do próximo dia 14 de fevereiro. No total, serão 15 novos cardeais que, vindos de 14 países “ma-nifestam a indissociável ligação entre a Igreja de Roma e as Igrejas particulares”, assegurou Francisco.

São eles:

Aconteceu entre os dias 12 e 18 de Janeiro, no Seminário Diocesano São José, a 16ª edição do Curso de Iniciação Teológica da diocese. Esta formação tem como finalidade perscrutar os mistérios de Deus com base num falar sobre Ele, na vida, no modo de crer e de toda a sua incidência na vida pastoral da Igreja. Os estudos teológicos ajudarão os leigos e leigas na edificação do Reino, pois tam-bém são chamados a “darem as razões de sua esperança” (Cf. 1Pd 3,15).

O curso deste ano contou com a par-ticipação de mais de 80 pessoas, advin-das das diversas paróquias da diocese. Por se tratar de uma contínua e renova-da expressão da Igreja Diocesana que responde aos sinais dos tempos, o curso há vários anos traz para a vida de inú-meros leigos e leigas a oportunidade de refletirem a fé e capacitarem-se melhor para o desafio pastoral. Divide-se em 4 módulos.

Além das aulas nas diversas áreas da Teologia, a cada ano é proposta uma te-mática geral para discussão. Em sintonia com as SMP, no ano de 2015, o estudo destacou a pastoral diocesana, a par-

tir dos ensinamentos do Papa Francis-co na Exortação Apostólica Evangelii Gaudium. O objetivo, conforme disse o Pontífice aos Membros da Comissão Te-ológica Internacional em 2013, é buscar “a unidade do projeto do amor de Deus, a fim de que se empenhem em mostrar como as verdades da fé formam uma unidade harmonicamente articulada.”

Maria Odimar, da Paróquia Nossa Senhora de Fátima, de Passos, cursista do 1º módulo, comentou: “estou muito enganada quanto ao que sei sobre mi-nha fé católica, de modo que sinto que é preciso ainda mais formação. Além disso, o curso leva a um encontro con-sigo mesmo e isso é o que faz aumentar ainda mais o desejo de sempre conti-nuar o caminho formativo. Eu diria para aqueles que sentem vontade de partici-par do curso, que tenham a coragem de buscá-lo e trilhar este caminho de des-cobertas, pois, muitas vezes, achamos que conhecemos, mas falta-nos muito conhecer.” Emília Mendes, da Paróquia Divino Espírito Santo, de Pratápolis, que está no 3º Módulo, expressou seu entu-siasmo: “O Curso de Iniciação Teológica

é para nós, leigos, um aperitivo das mui-tas coisas que ainda podemos aprender. Apesar de a maioria de nós, cursistas, já termos um certo tempo de estudo e de caminhada na fé, todos voltamos cons-cientes de que há muito ainda a apren-der. Além do conteúdo programático, a convivência é muito agradável e pro-

dutiva. Terminei o 3º Módulo e, desde o início do curso, sempre tive o versículo do Evangelho de João como motivador: ‘Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará’ (Jo 8,32). Hoje, eu me sinto mais livre, ainda mais curiosa e também muito mais comprometida.”

Por Silas de Oliveira

Notícias

Diocese promove o 16° Curso de Iniciação Teológica

Papa Francisco anuncia os nomes dos novos cardeais

4° módulo do curso

Fotos: Arquivo – Curso de Iniciação Teológica

Dom Domini-que Mamberti, Arcebispo de Sa-gona, Prefeito do Supremo Tribu-nal da Signatura Apostólica (Fran-ça);

Dom Manuel José Macário do Nascimento Cle-mente, Patriarca de Lisboa (Portu-gal);

Dom Berhaneyesus Demerew Soura-phiel, C.M., Arcebispo de Addis Abe-ba (Etiópia);

Dom John Atcherley Dew, Arce-bispo de Wellington (Nova Zelândia);

Dom Edoardo Menichelli, Arce-bispo de Ancona-Osimo (Itália);

Dom Pierre Nguyên Văn Nhon, Arcebispo de Hanói (Vietnã);

Dom Alberto Suárez Inda, Arce-bispo de Morelia (México);

Dom Charles Maung Bo, S.D.B., Ar-cebispo de Yangon (Myanmar);

Dom Francis Xavier Kriengsak Kovithavanij, Arcebispo de Bangkok (Tailândia);

Dom Francesco Montenegro, Ar-cebispo de Agrigento (Itália);

Dom Daniel Fernando Sturla Berhouet, S.D.B., Arcebispo de Mon-tevidéu (Uruguai);

Dom Ricardo Blázquez Pérez, Ar-cebispo de Valladolid (Espanha);

Dom José Luis Lacunza Maestro-juán, O.A.R., Bispo de David (Pana-má);

Dom Arlindo Gomes Furtado, Bis-po de Santiago de Cabo Verde (Cabo Verde);

Dom Soane Patita Paini Mafi, Bis-po de Tonga (Ilhas de Tonga);

O Papa também vai tornar cardeais cinco arcebispos eméritos, sem direito

a voto em Conclave, que se destacaram pela caridade pastoral no serviço à San-ta Sé e à Igreja. “Eles representam tantos bispos que, com a mesma solicitude de pastores, deram testemunho de amor a Cristo e ao Povo de Deus, seja nas Igrejas particulares, seja na Cúria Romana, assim como no Serviço Diplomático da Santa Sé”, destacou Francisco.

São eles: Dom José de Jesús Pimiento Ro-

dríguez, Arcebispo emérito de Mani-zales (Colômbia);

Dom Luigi De Magistris, Arcebis-po de Nova, Pró-Penitencieiro Maior Emérito (Itália);

Dom Karl-Joseph Rauber, Arce-bispo de Giubalziana, Núncio Apos-tólico (Alemanha);

Dom Luis Héctor Villalba, Arcebis-po emérito de Tucumán (Argentina);

Dom Júlio Duarte Langa, Bispo Emérito de Xai-Xai (Moçambique).

Fonte: Rádio Vaticano

Fotos: paroquiademairi.wordpress.com

Serão 15 novos cardeais vindos de 14 países

Partici pe dos Encontros de Carnaval da RCCInforme-se onde acontecerá o retiro mais próximo de você em:

www.rccguaxupe.com.br

5Fevereiro/2015

A sétima viagem apostólica internacio-nal do Papa Francisco ao Sri Lanka e depois, às Filipinas, ocorreu de 12 a 19 de mês de ja-neiro. Atento ao continente asiático, como missionário e pastor, o Papa fez do encon-tro um gesto de conforto após o desastre imenso do tufão de um ano atrás na região, que causou danos imensos, com aproxima-damente 15 milhões de pessoas atingidas e cinquenta mil casas destruídas. Também no Sri Lanka, o Pontífice canonizou Padre Vaz e contribuiu para a pacificação do país.

O Papa esteve dois dias no Sri Lanka, 13 e 14 de janeiro. Entre os momentos mais importantes, houve o encontro inter-reli-gioso na capital, Colombo. Na quarta-feira, a missa da Canonização de José Vaz, reli-

Papa visita Sri Lanka e Fil ipinas

gioso oratoriano que viveu entre os séculos XVII e XVIII e realizou uma importante obra de evangelização no Sri Lanka. O Papa con-siderou o processo de reconciliação na re-gião, após o longuíssimo e terrível conflito entre cingaleses e tâmiles. Um período de conflito que durou trinta anos e que termi-nou em 2009.

No dia 15, o Santo Padre visitou as Filipi-nas, que se preparam para os 500 anos de evangelização em 2021. Na sexta-feira, 16, encontrou-se com as famílias em Manila, realidade central nas Filipinas, o maior país asiático de maioria católica.

Visitou as zonas atingidas pelo tufão Haiyan e celebrou Missa em Tacloban; em Palo, almoçou com alguns sobreviventes

e abençoou o “Centro Papa Francisco”, de-dicado aos pobres, construído com contri-

buições do Conselho Pontifício Cor Unum.No domingo, 18 de janeiro, na capital

filipina, houve o encontro com os líderes

religiosos locais, com os jovens e a missa no dia do “Santo Niño”. Na segunda-feira, dia

19, na parte da tarde, o Papa regressou ao Vaticano, após ter sobrevoado vários paí-ses, entre os quais a China.

Retrato Missionário

Bom Jesus da Penha

A Paróquia Senhor Bom Jesus, em Bom Jesus da Penha, terá sempre na me-mória e no coração de sua gente, o dia

17 de janeiro, dia do Primeiro Reti-ro Paroquial das Santas Missões Populares. Após longo período de motivação e ardor, os missio-nários leigos fo-ram às portas e fizeram o convite de forma pessoal--familiar, sempre

bem recebidos. Foi tarefa árdua, mas va-leu a pena todos os esforços, quando foi possível ver o local preenchido por quase

400 pessoas. O coração dos missionários vibrou e o do pároco também.

O retiro foi preparado e planejado há algum tempo pelo pároco, padre Adival-do Ferreira e a comunidade missionária.

Houve calorosa acolhida ao povo, missa presidida pelo pároco como aber-tura, momentos de refeições, teatros dos grupos de jovens e da catequese infantil. Alguns leigos do setor missionário deixa-ram sua colaboração com testemunhos e palestras. Padre José Milton, coordenador do Setor Missionário Muzambinho, prpor-cionou uma mensagem motivadora ao povo, bem como o seminarista Jorge, que realiza seu estágio pastoral na comunida-

de aos finais de semana. Também tivemos a presença do seminarista Juliano e do padre José Ronaldo que conduziu a vigília. Ao término, padre Adivaldo se emocionou ao falar com a comunidade e ao ver tan-ta gente por uma Igreja missionária. Em seguida, os missionários saíram em uma grande peregrinação até a igreja matriz Senhor Bom Jesus, onde receberam a bênção de envio e tiraram uma foto oficial.

A tudo isso se atribuem as palavras de Dom Luciano Mendes: “onde há povo, há missão, e onde há missão, há razões para ser feliz!”

Por seminaristaJorge Américo de Oliveira Júnior

Fotos: fraternitasmovimento.blogspot.com.br

Papa fez do encontro um gesto de conforto após o desastre imenso de um tufão

Ano da PazInfelizmente estamos passando por um

momento marcadamente estigmatizado por uma realidade que nos sobressalta constantemente, a violência. Vejam os da-dos que nos são apresentados pelo Mapa da Violência: somente no ano de 2012, 56 mil pessoas foram assassinadas no país. Não estamos contabilizando as que su-cumbiram no trânsito e as que se suicida-ram. Somando os dados de que dispomos, cerca de 100 mil pessoas são mortas anu-almente no Brasil, sem considerar os ino-centes assassinados por meio da criminosa prática do aborto. Diuturnamente ficamos assombrados diante dos noticiários poli-ciais, falando de assassinatos, suicídios e mortes em acidentes.

Um aspecto a ser levado em conta tam-bém é o da violência que nem sempre leva à morte e que se manifesta de diferentes formas e nos mais diversos meios. Assim,

no tráfico de dro-gas, abusos sexu-ais, exploração do trabalhador e nas diversas formas de discriminação de pessoas. Falamos ainda da violência constantemente perpetrada no re-cesso familiar: casais que não dialogam, pais que maltratam ou abandonam os filhos, a falta de assistência para com idosos e doentes. No trânsito, falta de respeito às leis e na manobra do veículo, desacato aos outros motoristas e, sobretudo, o pouco valor dispensado à vida humana; muitas vezes apenas pequenas desavenças levam as pessoas a atitudes radicais, provocando

brigas e até assassi-natos.

Embasada na realidade atual e impulsionada pelas palavras e atitudes do Papa Francisco, a Conferência Na-cional dos Bispos do Brasil proclamou 2015 o Ano da Paz, dedicado à reflexão sobre a paz. Algu-mas atitudes do

Papa, na tentativa de superar as barreiras que dividem os povos e impedem a cons-trução dos laços de fraternidade, motiva-ram tal decisão. Assim, a realização de uma vigília pela paz na Praça São Pedro, no dia 7 de setembro de 2013; a oração conjunta do Papa com o presidente de Israel, autorida-

de palestina e o patriarca de Constantino-pla em 8 de junho; a oração na Mesquita de Istambul, em sua viagem à Turquia nos dias 28 a 30 de novembro último. Além do mais, contabilizaram-se os vários pedidos de paz, como foi o apelo na Turquia para que as au-toridades tomem atitudes concretas contra os grupos radicais que promovem a perse-guição em diversas partes do mundo.

A abertura oficial do Ano da Paz se deu no último dia 3 de novembro e a conclu-são foi determinada para o Natal de 2015. Na oportunidade, Dom Leonardo Steiner, secretário geral da CNBB, afirmou que “um ano da paz pode nos ajudar a refletir sobre o porquê da violência e a necessidade da paz. Mas também busca, junto às nossas comunidades, momentos onde as pessoas possam expressar que desejam viver em harmonia e em fraternidade.”

Por Pe. Homero Hélio de Oliveira

Atualidade

6 Jornal Comunhão - A Serviço das Comunidades

Retrato Missionário

Juruaia Paróquia Sagrado Coração de Jesus dePoços de Caldas

Paróquia São Félix de Nicosia de Poços de Caldas

Paróquia São Sebastião de Poços de Caldas

O retiro, ocorrido no dia 10 de janeiro, começou às 7 horas da manhã com um de-licioso café e quitandas doadas por pessoas da comunidade. Padre Antônio Carlos deu início com oração. Padre José Milton, páro-co da Paróquia São José, em Muzambinho, que é também coordenador do Setor Mis-sionário Muzambinho, falou sobre a vida de Jesus e seus ensinamentos. Maria Inês fez a segunda mensagem: a vida é missão.

Em cada intervalo de mensagem, hou-ve momentos de animação com a banda Arautos, que muito ajudou para o bom êxi-to do encontro. Cantou as músicas das SMP e o encontro ficou muito animado. Depois do almoço, o TLC apresentou um teatro, que mostrou Jesus chamando a todos para entrar na barca e serem pescadores de ho-mens. Logo após, Seila fez um momento mariano, indispensável. Houve também apresentação das crianças. Todas que es-

Nos dias 05 e 06 de dezembro de 2014, a Paróquia Sagrado Coração de Jesus, em Poços de Caldas (MG), vivenciou o 1º Reti-ro Paroquial das Santas Missões Populares (SMP). Cerca de 300 missionários partici-param das atividades.

O retiro foi realizado no Santuário da Mãe Rainha, com a colaboração dos mis-sionários e de toda a comunidade. Muitos fiéis se envolveram com muita dedicação e empenho para que tudo acontecesse da melhor forma. Com o auxílio dos missio-nários, da equipe de organização do retiro e também de colaboradores, foi possível presentear todos os missionários partici-pantes com o kit missionário e, ainda, cada um recebeu uma camiseta do evento.

O retiro contou com intensa participa-ção de jovens, encenações, músicas, ale-gria e entusiasmo.

A formação foi feita pelos missionários da paróquia e pelo pároco, padre Gracia-no, de forma dinâmica e participativa.

O primeiro dia encerrou-se com o mo-mento do Espírito Santo e a primeira parte da Vigília de Oração. Cada missionário re-cebeu uma vela que simbolizava a luz de Cristo que brilha em cada um. Todos são chamados a segui-Lo e a servir os irmãos sem reservas.

Nos dias 12, 13 e 14 de dezembro, realizou-se no Santuário Nossa Senhora de Fátima, em Poços de Caldas (MG), o primeiro retiro paroquial das Santas Missões Populares da Paró-quia São Félix de Nicosia.

O retiro foi marcado por momentos de forma-ção, reflexão, oração, par-tilha e confraternização. Uma equipe realizou o trabalho com as crianças, permitindo que os pais participassem com tran-quilidade do mesmo. Cerca de 60 pesso-as estavam presentes. Muitos outros fiéis ajudaram na cozinha, na música e na sala das crianças. O pároco, frei João Batista

O 1º Retiro Paroquial das Santas Mis-sões Populares da Paróquia São Sebas-tião foi realizado nos dias 23, 24 e 25 de janeiro. No primeiro dia de retiro, após calorosa acolhida aos missionários, padre José Maria destacou os três elementos in-dispensáveis para ser missionário: oração, formação e perseverança. Lembrou tam-bém “que a diocese, em preparação para a comemoração de seu Centenário, abra-çou as Santas Missões Populares e que também devemos nos abrir à causa das Missões, pois a Igreja não é apenas dos re-ligiosos, mas de todos cristãos. A Igreja é missionária desde a sua fundação por Je-sus, que enviou os apóstolos em missão. Fiel a essa sua característica, a Igreja, hoje, quer sair da sacristia, quer sair da matriz e ir onde o povo está. Neste contexto, todos nós, batizados, somos convidados a assu-mir nossa missão e atender ao chamado de Cristo: ‘Ide, pois, fazer discípulos entre todas as nações’” (Mt 28,19).

No segundo dia, foram apresentadas palestras sobre a missão de Jesus e o por-

tavam presentes foram convidadas para dançar uma música das SMP. Houve ainda o testemunho da missionária Lurdinha, ela que trabalhou por 25 anos no hospital e foi muitas vezes mais amiga e missionária do que enfermeira. Aconteceu um momen-to de adoração e bênção eucarística com o padre Antônio Carlos. Luis Américo, em seguida, falou sobre o tema espiritualida-de, dizendo que os missionários devem ter sempre um olhar de cristãos para com os irmãos.

No encerramento, fez-se uma avaliação do encontro, com um plenário, onde todos o avaliaram como ótimo. Alguns gostariam que houvesse mais de um dia, porque foi realmente um dia de bênçãos. Logo de-pois, os participantes fizeram uma passe-ata em torno da praça e encerrou-se o dia com a Santa Missa.

Por Luciana Marques

No segundo dia, foi muito especial o momento mariano que contou com uma encenação e a entrada solene da imagem de Nossa Senhora Aparecida e também a dinâmica do manto da Mãe que cobriu cada missionário. Na parte da tarde, acon-teceu a segunda parte da vigília missio-nária com a adoração ao Santíssimo Sa-cramento, quando houve o compromisso missionário. As reflexões no retiro apre-sentaram o porquê das SMP na paróquia, a Missão de Jesus de Nazaré no Evangelho de Mateus e a espiritualidade missionária. Durante todo o retiro, os cantos missioná-rios animaram a todos, criando o mesmo clima que se respirava no retiro diocesano, ocorrido em Guaxupé.

O evento teve sua conclusão com os missionários se deslocando até a Igreja Matriz do Sagrado Coração de Jesus com uma breve caminhada missionária e a Ce-lebração Eucarística num clima de muita alegria.

Segundo o depoimento de participan-tes, todos saíram dali com o desejo de se-rem missionários, abraçando a missão de Jesus, fazendo a diferença e lutando por um mundo mais justo e fraterno.

Por David Brunório

de Melo, acompanhou as atividades nos três dias e sua presença transmitiu muita força e paz aos missionários.

Por Jovenita Maria Martins

quê das SMP na Paróquia (proferidas por Maria José Lima Martins, Carlos Roberto de Souza, Edite Guedes e Cristina Viti), en-cerrando-se com momento de profunda espiritualidade.

O terceiro e último dia do retiro teve início com a celebração da Santa Missa na Igreja Matriz de São Sebastião. Após a mis-sa, os participantes seguiram em caminha-da missionária até o Salão de Festas, onde o retiro prosseguiu com palestra do padre José Maria e momento de reflexão sobre a espiritualidade dos missionários, a partir da leitura de Mateus 10,5-15. Por tudo o que foi apresentado nos três dias de reti-ro, ao final, os participantes mostraram-se entusiasmados e emocionados, dispostos a assumirem efetivamente a proposta das Santas Missões Populares. Destaca-se o considerável número de jovens que parti-ciparam do evento e que, com sua alegria, animaram o encontro, reacendendo em todos, expectativas positivas quanto ao futuro de nossa Igreja.

Por Rosilene Mantovani

7Fevereiro/2015

Liturgia

Qual é o sentido litúrgico da prepa-ração que antecede a Páscoa, a chama-da Quaresma? Este parece ser nosso grande desafio: em breves linhas, dar algumas pistas e, quem sabe, colabo-rar com as nossas comunidades, neste tempo tão rico da Igreja.

Preparar a festaSabemos que toda festa, para ser

bem sucedida, deve ser bem prepara-da. E é justamente no decorrer dos sé-culos, aproximadamente em torno de duzentos anos depois de Cristo que os primeiros cristãos, ansiosos por desfru-tarem da plenitude dos frutos pascais, introduziram o costume de preceder esta festa com três dias dedicados à oração, à meditação e ao jejum, em si-nal de luto pela morte de Cristo. Pas-saram-se mais cento e cinquenta anos e concluiu-se que se deveria aumentar para quarenta dias, número esse sim-bólico, dentro das configurações bíbli-cas, principalmente no que diz respei-to ao período de preparação, em vista de um grande acontecimento.

Acontecimento que desafia a todos, uma vez que este tempo litúrgico quer nos propor a renovação da própria vida. Tal prática era cultivada desde tempos muito antigos. Como já dis-semos anteriormente, a oração, a luta contra o mal e o jejum. Oração, para pedir forças a Deus no converter-se ao evangelho; a luta contra o mal para do-minar as paixões e egoísmos e, por fim, o jejum, para o seguimento de Cristo, o esquecer-se de si mesmo.

Não poderíamos deixar de citar a preparação para o batismo e por sua vez, o chamado tempo de reconcilia-ção.

Podemos perceber que a Quaresma assume na história da Igreja um tem-po de grande relevância na preparação final da caminhada de todo cristão e, sobremaneira, do catecúmeno rumo

Começamos nas cinzas, para terminar nas águas

ao batismo na noite santa. Todo esse processo teve seu início em torno dos anos 350 d.C. Durante esse período, os catecúmenos recebiam a catequese todos os dias, junto ao próprio Bispo, participavam de várias cerimônias e inúmeras reuniões onde eram subme-tidos a “exames”.

Neste dia – dizia-se – “eram abertos os ouvidos”, porque lhes era ensinado o “Creio” e o “Pai Nosso”, que consti-tuem a síntese da fé cristã. Dessa for-ma, podemos compreender que toda a liturgia do tempo quaresmal tem a sua fundamentação na preparação dos catecúmenos. Os textos são esco-lhidos, sobretudo para aqueles que se preparam para o batismo. Eles falam da água, da luz, da fé, da cegueira da unção com óleo, da renúncia ao peca-do etc. Por sua vez, os outros filhos que participam das celebrações também se beneficiam desses dons, meditando as verdades da fé assumidas no próprio batismo.

Marcar o caminhoQuanto à reconcilia-

ção, podemos falar das cinzas que marcam de forma singular esse pe-ríodo, com a grande ce-lebração de abertura do tempo quaresmal. Talvez seja, para muitos, a pri-meira das grandes cele-brações a serem vividas nesta época.

Não é muito antigo o costume de todos re-ceberem as cinzas na fronte ou cabeça, como possamos supor.

Na verdade, nos pri-meiros tempos da Igreja, a intenção era marcar o caminho quaresmal dos “penitentes”. Quem

eram eles? Grupos de pecadores que queriam receber a reconciliação no final da Quaresma, ou seja, na Quinta--feira Santa, no limiar da Páscoa. Sem-pre se vestiam com trajes penitenciais (sacos) e cinzas sobre as cabeças. A partir do século XI, esta prática se es-tende a todos os cristãos. Todos, “reco-nhecedores de seus pecados”, pediam a conversão ‘quaresmal-pascal’.

Na última reforma, modificou-se, com grande habilidade, o rito de im-posição das cinzas, ficando mais ex-pressivo e mais educativo. Já não se realiza no começo da celebração ou independente dela, mas sempre de-pois das leituras bíblicas e da homilia. A Palavra de Deus, que motiva à con-versão, dá razão, conteúdo e sentido ao gesto simbólico das cinzas. E mes-mo que o façamos fora da celebração do rito eucarístico, este, acompanhado da Palavra proclamada, mais a palavra partilhada, compõe a simbiose neces-sária para a evangelização e, por sua vez, a ação eficaz da Graça. Logo, terá seu efeito. Do antigo rito, foram con-servadas da fórmula clássica as pala-vras: “Lembra-te de que és pó e ao pó voltarás” (Gn 3, 19) e acrescentou-se: “Convertei-vos e crede no Evangelho” (Mc 1, 15). Estas frases se completam: uma fala da caducidade do homem e a outra, a atitude de conversão a Cristo, ambas próprias para o tempo da Qua-resma.

As cinzas recordam nossa condição frágil, efêmera. É o que sobra daquilo que se queima. Nas primeiras páginas bíblicas, fala-se das cinzas (pó): “Deus modelou o homem com o pó apanha-do do solo” (Gn 2, 7), significado esse da própria palavra “Adão”, a quem re-corda seu destino: “És pó e ao pó volta-rás” (Gn 3, 19). Tudo isso nos enche de “humildade” = HUMUS = TERRA. Vários

são os outros textos que nos reportam a essa realidade: Sr 17, 32; Ecl 3, 20; Sl 104[103]; Sl 29.

Ao nos deixarmos impor as cinzas, pretendemos mudança. Mesmo que nos pareça impossível, é pela graça de Deus em Cristo que no caminho qua-resmal a ser percorrido, da renovação na água lustral, mais o exercício cons-tante da caridade, alcançaremos a fé. É momento de oração intensa. Assim, dizemos: “E clamo ao Senhor em alta voz” (Jt 9, 1). A imposição das cinzas, para nós, cristãos, torna-se gesto não mais de mera simbologia à caducidade humana, mas sim, frutuoso itinerário rumo à ‘Vida’. As cinzas a que nos refe-rimos agora, querem simbolizar as cin-zas da ressurreição. Cinzas Pascais! Elas nos recordam que a vida é cruz, mas, ao mesmo tempo, nos garantem o ápi-ce na ressurreição em Cristo. É deixar--se alcançar pela Vida Nova e Gloriosa do Senhor Jesus.

Portanto, ao começarmos com as cinzas e ao terminarmos com as águas do batismo, entramos numa longa e bastante diversificada vivência de ora-ções, cantos, leituras, jejuns, penitên-cias. Dentre os ‘sacramentais’, as cinzas e a água nos recordam melhor a reali-dade da nossa humanidade bem como aquilo que nos foi reservado: a Eterni-dade!

* Fontes: Conc. Vat. II; Missal Romano; Cele-

brando a Palavra (Fernando Armellini); Gestos e Símbolos (José Aldazábal); Dicionário Liturgia

Por Pe. Gentil Lopes de Campos Júnior, pároco da Paróquia Santa Bárbara de

Guaranésia

8 Jornal Comunhão - A Serviço das Comunidades

Celebração em Guaxupé teve lançamento de Selo Postal comemorativo e início da peregrinação com a imagem de Nossa Senhora das Dores

Reportagem

Missa solene marca 99 anosda Diocese de Guaxupé

9Fevereiro/2015

ção, ela foi entregue ao padre Francisco Carlos Pereira, pároco da Basílica Nossa Senhora da Saúde, de Poços de Caldas, primeira comunidade a receber a ima-gem da santa. A peregrinação se encer-rará em 31 de janeiro de 2016, data da comemoração dos 100 anos.

Por Julianne Batista

Uma tarde festiva e de muita fé. As-sim foi a Santa Missa em comemoração aos 99 anos da Diocese de Guaxupé, realizada no domingo, primeiro de fe-vereiro, na Catedral de Nossa Senhora das Dores, na cidade episcopal de Gua-xupé. A data oficial da criação é 03 de fevereiro de 2016.

Presidida pelo bispo diocesano dom José Lanza Neto, a celebração reuniu o clero e a comunidade católica da re-gião para o lançamento de Selo Postal comemorativo e início da peregrinação com a imagem de Nossa Senhora das Dores.

Dom Lanza abriu a solenidade fa-lando da importância deste momento histórico e do significado especial des-ta Santa Missa para a Igreja Particular de Guaxupé, já que se trata do ano de abertura dos 100 anos.

Houve então a proclamação oficial

do Ano Jubilar. ”Para que se torne claro para todos que na Diocese de Guaxupé a Páscoa de Jesus Cristo é celebrada e vivida intensamente, em cada comuni-dade e paróquia”, anunciou padre San-dro Henrique, animador da celebração.

Ao som marcante de cornetas, foi descerrada a grande imagem do brasão da Diocese de Guaxupé, colocada ao alto do altar da Catedral, anunciando assim, a todo povo de Deus, que está iniciado o Ano Jubilar da diocese.

Em sua homilia, dom Lanza desta-cou que os grupos de pessoas que se unem em oração acabam por formar uma comunidade e assim surgem as paróquias. “Assim aconteceu há 99 anos quando alguém achou que aqui nessa terra seria necessário fundar uma nova diocese, para que Jesus permanecesse na vida daquela gente. Estamos aqui hoje porque alguém acreditou que se-

ria próspero”, frisou. Nesse sentido, o bispo exortou que,

neste tempo, as Santas Missões Popu-lares chegam para aquecer ainda mais o coração das pessoas. “Abraçamos as

Santas Missões, é um ânimo novo. Que-remos ser uma Igreja em saída. As mis-sões querem provocar em nós o desejo de falar de Deus e do verdadeiro senti-do da vida”, explicou.

Presidida por Dom José Lanza, missa deu início ao Ano Jubilar da Diocese

Imagem peregrina percorrerá todas as Paróquias da Diocese

Selo Oficial do Centenário é lançadoEncenação antecede a entronização da imagem de Nossa Senhora das Dores

Ao final do ritual litúrgico da Missa, teve início a solenidade de lançamento do Selo Postal personalizado, fruto de uma parceria entre a diocese e a Em-presa Brasileira de Correios e Telégrafos.

Para marcar o momento, estiveram presentes representantes dos Correios que, juntamente com dom Lanza, pa-dre Henrique Neveston, coordenador diocesano de pastoral, e padre Reginal-do Silva, cura da catedral, carimbaram o documento comemorativo, lançando oficialmente o novo selo.

“Sinto-me honrado por estar pre-sente aqui. O selo é mais uma forma de registrar e eternizar esse momento. O Selo Postal transmite informações em gerações. Parabéns, Diocese de Guaxu-pé”, discursou João Carlos Pereira, ge-rente regional dos Correios, região de vendas Centro Sul Minas.

A partir de agora, toda correspon-dência oficial da diocese e paróquias terá este selo personalizado, que tam-bém poderá ser adquirido nas agências dos Correios por colecionadores e para uso comercial.

Após o lançamento, houve um dos momentos mais esperados pelos fiéis. Uma apresentação teatral, retratando o anúncio do Anjo Gabriel e Maria aos pés da cruz de Jesus, anunciou a entra-da da imagem de Nossa Senhora das Dores, padroeira da diocese.

A réplica perfeita da primeira ima-gem da Diocese de Guaxupé foi confec-cionada em São João Del Rei/MG. Espe-cialmente para a peregrinação, durante um ano, a imagem visitará todas as pa-róquias da diocese. Ao final da celebra-

Selo e Imagem Peregrina

10 Jornal Comunhão - A Serviço das Comunidades

A Caminho do Centenário

Esclarecimentos sobre a arquitetura e símbolos contidos na Catedralque eram pessoas simples. Eis aí outro convite para que sejamos apóstolos de Cristo.

Ao se observar os dois últimos arcos junto ao altar, notamos que eles são maio-res que os outros.

Significam dois apóstolos com missões mais nobres:

• Pedro, com o comando da Igreja (à esquerda, onde se encontra o Santíssi-mo; Mt 16,18-19)

• João, com a missão de cuidar de Nossa Senhora (arco à direita, onde se en-contra a imagem de Nossa Senhora das Dores; Jo 19,26).

No altar, temos quatro arcos, dois de cada lado, representando aqueles que es-creveram a vida de Jesus, os quatro evan-gelistas.

Parte externaEm forma de cruz

Ao observarmos a Catedral de um ân-gulo superior, notamos que esta aparenta--se a uma forma de Cruz.

O formato da frenteComo em muitas igrejas, é o de uma

âncora, ponto firme numa tempestade.

Para os apóstolos e seus discípulos, pescadores de homens e almas, um local para orações deveria ser seguro e firme, onde nada os perturbasse. Acostumados a pescar para obter alimento, os apósto-los obtinham segurança quando, em seus barcos, durante as tempestades, lançavam a âncora ao fundo do rio. Simbolizada des-ta maneira, foi feita a frente da Catedral.

Em forma de âncora, é símbolo de um ponto firme e de apoio, imagem de fé, confiança, esperança e de salvação, prin-cipalmente durante as tempestades da nossa vida.

Cruz gloriosa de CristoA palavra Cristo, em grego, se escreve:CRISTO = Xristos Dessa maneira, abreviou-se o nome de

Cristo com duas letras iniciais: X P (C R)

Os antigos romanos eram politeístas e adoravam o sol, símbolo do invencível, como seu deus principal. Na época do im-perador Constantino, quando adotado o cristianismo, foi colocado o X P no centro de um círculo formado pelo “louro da vitó-ria”. Posteriormente, o louro foi substituído pelo símbolo do sol. O dia de homenagem ao deus sol era 25 de dezembro. Na Cate-dral, encontramos logo acima da porta de entrada, o X P sobreposto a uma Cruz.

Cristo na Cruz é a Luz da nossa vida.

O galo no topo da torre

Semelhante às igrejas romanas do séc. IX, a presença do galo na torre simboliza o anunciar do alvorecer, isto é, o despertar para a fé, uma nova vida junto de Deus.

Somos recebidos pela Santíssima Trin-dadePai e Filho e Espírito Santo

A Santíssima Trindade recebe-nos de braços abertos, em forma de símbolo: três arcos à entrada da Catedral e nas torres.

Flor da PaixãoNos portais de entrada que são de ma-

deira, notamos abelhas pousadas sobre flores de maracujá. São mamangavas que lhes sugam o néctar e as polinizam, dando frutos. As abelhas são símbolos da produ-ção, da doçura e do mel. Assim, este é um convite à vida com Deus, que é doce como o mel. Experimentemos, pois, esta agradá-vel surpresa.

A flor de maracujá é o símbolo da Pai-xão de Cristo, mistério de Deus, que nos trouxe a salvação.

Filamentos da base da flor em forma de coroa: Coroa de Cristo

Estigmas: cravos que pregaram Cristo à Cruz

Cor roxa predominante da flor: cor da túnica de Cristo

Gavinhas: o açoite5 Estames: as 5 chagasCálice da flor: cálice de vinho “Afasta de

mim este cálice”Folha do maracujá: lança que feriu Cris-

to no tórax.

Parte internaArcos

Notamos que o número de arcos tem seu significado.

Ao adentrarmos a Catedral, o que nos chama a atenção são os imponentes arcos romanos que sustentam toda a estrutura e que envolvem inteiramente toda a assem-bleia e o altar.

Na parte da assembleia, há doze arcos, sendo seis do lado direito e seis do lado esquerdo. Simbolizam os doze apóstolos

11Fevereiro/2015

Ao fundo, notamos sete arcos rodean-do a Cristo, sendo o número sete na Bíblia e no meio cultural judeu, o número da perfeição. Representa onde se encontra o máximo de perfeição, Jesus Cristo.

Por vezes, o número sete nos transmite também o máximo, mas em sofrimento.

Isso é notado nas sete dores de Nossa Senhora, estampadas nos sete vitrais aci-ma dos sete arcos.

Todos os arcos são em estilo romano.

Cristo: Pedra angularSe notarmos, nos arcos, há na sua parte

mais alta, uma pedra que une e serve de apoio para as outras.

Esta é a pedra angular, símbolo de Je-sus, que encontramos na Bíblia, significan-do a pedra de sustentação, de apoio para nossa vida; Is 28,16.

Cristo na Cruz – redençãoAo fundo, vemos a imagem de Jesus

crucificado, de cor escura como todo cru-cificado, que por asfixia, vai perdendo a oxigenação e, em aspecto de sofrimento, apresenta o semblante da dor (Lc 23,16).

Vista lateralmente, tem o formato de uma serpente, lembrando-nos da ação de Moisés quando no deserto, ao colocar uma serpente de bronze pendurada no alto de uma haste de madeira. Pede ao seu povo que olhe para ela, pois seus pecados seriam redimidos (Números 21,9).

Cristo – PedraFonte de água que sacia nossa sede.

Abaixo da imagem de Jesus crucifica-do, há um mural de pedra, escrito:

PETRA AUTEM CHRISTUSQue significa:A PEDRA ENTRETANTO É CRISTO (1 Cor 10,4)

Associa-se à passagem de Moisés no deserto, quando seu povo quase morria devido à sede intensa. Então, Moisés com uma vara, bate em uma pedra e desta, jor-ra água, salvando a vida de seu povo (Ex 17,6).

Assim, vem de Cristo a água que nos sacia, salvando-nos para nunca mais ter-mos sede (Jo 4,13-14).

À ENTRADA DO PRESBITÉRIOÀ entrada do presbitério, onde, antiga-

mente era a mesa da comunhão junto à qual se ajoelhava para recebê-la:

ET DE PETRA MELLE SATURAVIT EOS (Salmo 80; Ex 16,31)

Significa:

E A PARTIR DA PEDRA SATUROU-OS COM MEL

Isto é, a pedra que é Cristo, simboliza o Maná do deserto com sabor de mel, sím-bolo da doçura e do verdadeiro amor, o agape (amor doação) que nos sacia para nunca mais termos fome.

Ramo de trigo: pãoCacho de uva: vinho (Gn 14,18-19; Lc 22, 17-20)

Altar – mesa da imolaçãoSímbolo de sacrifícios. De entrega to-

tal. Local onde eram feitas as oferendas (sacrifícios) para Deus. Mesa da última Ceia e de proximidade com Deus.

Em certa época (séc. IV), as Missas eram rezadas sobre o túmulo de um mártir. Pos-teriormente, referente a essa memória, na pedra do altar, foi embutida uma caixinha com relíquias de um mártir (Pedra d’ara).

Em nossa Catedral, existem relíquias de dois santos mártires: santo Fidente e Santa Vitória.

5 cruzes: 5 chagas

ESTANTE DA PALAVRAÉ daí que Deus nos fala

“E assim é o oráculo do Senhor...”Escutar, guardar, cumprir e transmitir a

Palavra constitui a missão da Igreja.

Pentecostes

Distribuídas e embutidas nas pare-des da Catedral, por ocasião da consa-gração (1960), encontramos doze cruzes feitas de mármore que representam os doze apóstolos. Junto a cada uma delas há a chama de uma vela, simbolizando a

chama do Espírito Santo no dia de Pen-tecostes. Isso nos dignifica e nos lem-bra da missão apostólica que devemos cumprir sempre iluminados pelo Espíri-to Santo (At 2,1-4).

Lustres – luz da sabedoriaOs lustres são em formato octogonal

e representam as bem-aventuranças, que são em número de oito. Elas são guias e lu-zes de sabedoria para nossa vida cristã (Lc 6,20-26; Mt 5,3-11).

Cátedra

É uma cadeira especial (cátedra) que fica no presbitério:

Ela pertence ao Bispo Diocesano que, a rigor, possui o múnus (missão) de ensinar, santificar e pastorear sua Igreja Diocesana.

É símbolo do poder que deve ser en-tendido como serviço, como bem sugere o relato do IV Evangelho sobre o “lava-pés” (Jo 13,5-9).

Por Sérgio Oliveira Lima,médico e membro da Paróquia Nossa

Senhora das Dores em Guaxupé

12 Jornal Comunhão - A Serviço das Comunidades

Comunicações

Agenda Pastoral de Fevereiro

Nota de pesar pelo falecimento do padre Adelmo Arantes Rosa

Comemorações de Fevereiro

1 Aniversário de Criação da Diocese de Guaxupé - 99 anos – Missa de abertura da peregrinação de Nossa Senhora das Dores na Catedral às 15h em Guaxupé Lançamento do selo comemorativo dos 100 anos da Diocese7 Diocese: Reunião do Conselho Diocesano de Pastoral em Guaxupé Reunião da Coord. Diocesana de CEBs em Nova Resende9 Diocese: Coletiva de imprensa sobre a CF 2015 em Poços 9-12 Encontro de Coordenadores de Pastorais do Leste II em Uberaba10 Diocese: Coletiva de imprensa sobre a CF 2015 em Paraíso11 Diocese: Reunião da Pastoral Presbiteral em Guaxupé Coletiva de imprensa sobre a CF 2015 em Guaxupé12 Diocese: Coletiva de imprensa sobre a CF 2015 em Alfenas

Natalício06 Pe. Ronei Mendes Faria08 Pe. Eduardo Pádua Carvalho12 Pe. Renato César Gonçalves16 Pe. Paulo Carmo Pereira18 Pe. Claudemir Lopes26 Frei Aldo Nasello

Ordenação02 Pe. Celso Mendes de Oliveira 05 Pe. Alessandro de Oliveira Faria05 Pe. José Natal de Souza 05 Pe. Julio César Martins05 Pe. Ronaldo Aparecido Passos 05 Pe. Ronei Mendes Lauria 06 Pe. Benedito Clímaco Passos

08 Pe. Gilmar Antônio Pimenta09 Mons. Enoque Donizetti de Oliveira11 Pe. Valdenísio Justino Goulart11 Pe. Renato César Gonçalves 13 Pe. Janício de Carvalho Machado14 Pe. Rodrigo Costa Papi15 Pe. Marcos Alexandre Justi 18 Pe. Ronaldo Robster

20 Pe. Sandro H. Almeida dos Santos21 Pe. Antonio Carlos Melo 22 Pe. Guaraciba Lopes de Oliveira22 Pe. Luciano Campos Cabral 26 Pe. Paulo Sérgio Barbosa 27 Pe. José Benedito dos Santos

13 Diocese: Coletiva de impressa sobre a CF 2015 em Passos14-17 Setores: Retiro de Carnaval – RCC 18 Cinzas – Início da Quaresma – Abertura da CF 201521 Setores: Reunião dos Conselhos de Pastoral dos Setores (CPSs)28 Diocese: Reunião da Coord. Diocesana dos Grupos de Reflexão em Guaxupé Reunião da Coord. Diocesana da Catequese em Guaxupé Reunião Diocesana do Serviço de Animação Litúrgica em Guaxupé Reunião da Equipe Diocesana de Comunicação em Guaxupé Reunião do Setor Famílias em Guaxupé Reunião do Conselho Diocesano do ECC na Paróquia São José em São Sebastião do Paraíso

Faleceu no dia 25 de dezembro, o padre Adelmo Arantes Rosa, aos 79 anos. Alguns dias antes, havia falado ao Comunhão, através do Livre Acesso, transmitindo uma bela mensagem de vida, pu-blicada na edição de janeiro.

Padre Adelmo era pároco emérito da Basílica Nossa Senhora da Saúde, em Poços de Caldas. Nas atividades que exerceu em nossa diocese, sempre se mostrou atencioso, zeloso e dedicado, revelan-do seu autêntico amor a Jesus Cristo e à Igreja. A Diocese se despede do padre Adelmo com profun-do sentimento de gratidão.

MENSAGEM DO SAV (Serviço de Animação Vocacional)

Temos dito, nas comunidades paro-quiais de nossa Diocese, que a “voca-ção” é algo que atinge a todos. Pode-se a�rmar, de um modo geral, que existem três níveis de vocação. 1º: Voca-ção à vida: sem merecermos nem pedirmos. Deus nos chamou à vida, nos concedeu a graça de ter um lugar no mundo, nos deu o presente de cons-truir uma história na terra. Em primeiro lugar, Deus nos chama à vida! 2º: Voca-ção cristã: pelo Batismo, Deus nos chamou para sermos �lhos adotivos seus, templos vivos do seu Espírito e membros da sua Igreja. Pela vocação cristã, todos somos abençoados com a graça de compartilhar da vida divina e participar dos sacramentos da Igreja. Sobretudo, enriquecidos com tantos dons, somos chamados a servir a Deus

na comunidade em tantos trabalhos pastorais que precisam ser feitos. Tudo isso pela vocação cristã! 3º: Vocação especí�ca: como desdobramento da vocação cristã, Deus faz outros chama-dos, que apontam para projetos de vida que envolvem toda a existência das pessoas. São os casos das vocações matrimoniais, ou seja, das pessoas chamadas a viver a realização e a felici-dade no amor conjugal e a cuidar, em nome do Senhor, de uma “Igreja doméstica”, a família. E das vocações religiosas e sacerdotais, nas quais homens e mulheres são chamados a consagrar toda sua vida a Deus. Bendi-to sejais, Senhor, pelos nossos ministros ordenados (bispos, padres e diáconos) e religiosos e religiosas!

Dirigimos a palavra, de um modo muito especial, aos jovens leitores deste texto: SE VOCÊ, JOVEM, SE SENTE CHAMADO POR DEUS PARA SER PADRE, NÃO DEIXE DE MANIFESTAR ISSO AO SEU PÁROCO. Ele o encaminhará a nós

PV/SAV Guaxupé

Serviço de Animação VocacionalRua Manoel Machado, 577

Pq. do Convento | Guaxupé – MG | Cep.: 37800-000Fone: 35 3551-1377 | E-mail: [email protected]

que estamos à disposição para ajudá-lo a re�etir e discernir sua vocação. Jamais deixe que o toque que Deus possivel-mente fez ao seu coração, atraindo você para a vida sacerdotal, �que escondido.