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Subsidio semana-da-família - Diocese de Guaxupé

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D: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.T: Amém.

D: Estamos reunidos para o encontro da Se-mana da Família deste ano, que tem como tema: Família geradora de vida, saúde e paz e lema: Família na saúde e na doença. O tema do encontro de hoje é: (ver o tema do dia). Assis dos pelo Espírito Santo de Deus par cipemos alegremente desta refl exão. Es-tejamos certos de que Ele auxilia nossas famí-lias para que vivam com perseverança a voca-ção assumida. Que a constância de Cristo em servir ao Pai contagie nossas famílias para vi-verem sua vocação e missão nos dias de hoje.

Oração Inicial (Todos os dias)

Oração Final (Todos os dias)

(Acolher bem a todos que chegam para participar)

(Agradecer todos os presentes. Que mais famílias sejam convidadas)

Rezemos:T: Espírito Santo, Vós sois o alento do Pai e do Filho na plenitude da eternidade.Vós fostes enviado a nós, por Jesus para nos fazer compreender o que Ele nos disse e nos conduzir à verdade completa.Vós sois para nós sopro da vida, sopro cria-dor, sopro San fi cador.Vós sois quem renova todas as coisas.Pedimos-vos humildemente que nos deis vida e que habiteis em cada um de nós, em cada um de nossos lares e em cada família para que elas possam viver o sacramento do matrimônio como um lugar de amor, um pro-jeto de felicidade e um caminho para a san -dade. Amém.

D: Estamos concluindo mais um momento de refl exão e oração em que a família foi o foco de nossa atenção. Foi muito bom estarmos aqui reunidos, buscando nos aproximar de Deus e dos irmãos, rezando por nossas famílias.T: Aqui queremos renovar Senhor a nossa prece por nossas famílias: derramai sobre elas inúmeras graças. L1: Desejamos sempre mais acolher a graça de viver em família, convictos de que ela deve con nuar a ser o terreno fér l onde se cul -vam os valores que servirão de alicerce para toda a vida contribuindo para a construção da sociedade fraterna e edifi cando a comunidade eclesial através da transmissão da fé.T: Concedei às nossas famílias saúde, alegria e harmoniosa convivência, num clima de constante diálogo e oração. L2: Rezemos por nossas famílias.T: Ó Sagrada Família de Nazaré, comunidade de amor que une Jesus, Maria e José, modelo e exemplo para todas as famílias da terra, a

vós confi amos hoje as nossas famílias.Abri o nosso coração à fé, ajudai-nos a aco-lher a Palavra de Deus, dai-nos coragem para vencermos as difi culdades, e para que a nos-sa casa seja uma verdadeira comunidade de vida e de amor.Orientai a nossa inteligência para que, com sá-bio cuidado, gestos e palavras de amor, sejamos para os fi lhos guias seguros ajudando-os a des-cobrir aqueles bens espirituais que são eternos.Suscitai no coração dos nossos fi lhos uma consciência reta e uma vontade livre para que, crescendo em sabedoria e em graça, aprendam conosco a seguir Jesus Cristo.Protegei, guardai e san fi cai as nossas famí-lias. Afastai delas a tentação do desânimo, da desconfi ança, do ciúme e do confl ito.Concedei aos esposos a alegria, a paz e a fi de-lidade aos compromissos que assumiram no dia do matrimônio!Jesus, Maria e José: protegei os nossos lares! Amém.

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Apresentação

Famílias amadas!

Mais uma vez, o Setor Famílias organiza, prepara e sugere os temas a serem desenvolvidos na tão esperada “Semana da Família”. A cada ano, procuramos enriquecer nossas famílias e comunidades com refl exões que correspondam às necessidades de nosso tempo. É verdade que as transformações e os enfoques vão acontecendo sem pedir licença; por isso, precisamos estar inteirados nas descobertas das ciências e ao mesmo tempo fundamentados nos princípios e valores, iluminados pela Palavra de Deus e pelos ensinamentos da Igreja. Neste ano, a par r da temá ca da Campanha da Fraternidade, Fraternidade e Saúde Pública, decidimos prosseguir esse assunto na semana da Família. Teremos três encontros1: o cul vo da saúde na família; a perda de sen do diante da doença na família; e Famílias de Esperança.

No 1º encontro, destacaremos que a família é lugar de encontro e aconchego, o que não signifi ca ausência de confl itos e de alguns sofrimentos. A família é da como guardiã da vida, ambiente de proteção e cuidado. Neste primeiro encontro, além do tema saúde, daremos um especial enfoque aos valores psicológicos, espirituais e morais implantados e cul vados na família.

No 2º encontro tocaremos em um aspecto mais específi co da realidade da saúde: quando um membro da família é acome do de uma doença crônica ou degenera va e necessita de atenção, de cuidados especiais e con nuos, muitas

vezes a família se desestrutura e até mesmo se separa. Essa nova situação exige um desacomodar-se da realidade confortável em que estamos inseridos para assumir o risco da cruz e cuidar do(a) irmão(ã), ou seja, do nosso próximo.

Por fi m, no 3º encontro, serão citados os elementos que compõem a beleza e a dinâmica da família Cristã: Não é possível falar de esperança sem falar de amor, alegria e respeito. O gesto mais bonito e saudável é aquele que vem de dentro, do reconhecimento do valor que o outro tem e por isso não nos cansamos de dizer: obrigado.

Na ocasião de nossa missa da unidade na 5º feira santa, fora dito que um grande projeto, um grande sonho, só pode ser construído por pessoas profundamente tocadas pelo Senhor, que acreditam na vida e na família. Espero que nosso presbitério, juntamente com os leigos, as famílias e as comunidades organizem bem essa semana tão especial.

Concluindo: a “Semana da Família” é, portanto, uma grande oportunidade de refl e r sobre a verdade de que na família construímos as bases do futuro corpo social. Ninguém pode fugir dessa vocação peculiar. Especialmente as famílias cristãs, que devem ser marcadas pelo modelo divino de família.

Desejo-lhes agradáveis encontros!

Recebam meu abraço e bênçãos

Dom José Lanza NetoBispo Diocesano de Guaxupé

1 - Nossos agradecimentos sinceros ao Pe. José Augusto, Dra. Neusa Maria Figueiredo e Valdete Apª Santos Ribeiro por elaborarem o conteúdo dos encontros.

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1º Encontro O cultivo da saúde na família

Canto de abertura: Ilumina, ilumina, pág.17 Oração inicial: pág. 2

D: Desde suas primeiras manifestações, a família se colocou como ambiente de pro-teção e cuidado. O que não signifi ca au-sência de confl itos e alguns sofrimentos. É sobre isso que vamos refl e r hoje. Famí-lia, lugar de encontro e aconchego, família como guardiã da vida. Não vamos abordar o tema da saúde na perspec va propria-mente dita, como saúde sica e biológica ou mesmo psíquica, mas vamos falar dos valores psicológicos, espirituais e morais implantados e cul vados na família. T: Família deve ser, acima de tudo, gera-dora de valores espirituais e morais. L2: Vivemos uma época de grandes exílios e isolamentos! A cultura pós-moderna leva as pessoas a transitarem numa velocidade cada vez maior para lugares completamen-te distantes de suas origens. Tudo se torna rela vo diante da questão econômica. Os exílios são inevitáveis. Em busca de situ-ação mais favorável, homens e mulheres deixam suas origens e vão para lugares e culturas desconhecidos. As relações fami-liares se transformam: pais distantes de seus fi lhos, irmãos longe de seus pais, ca-sais que muito pouco se encontram. Tais situações geram desgaste nas relações fa-miliares. D: Segundo Bento XVI “a humanidade in-teira aliena-se quando se entrega a proje-

Preparando o ambiente: colocar a Bíblia em local de destaque e aberta no texto bíblico sugerido neste encontro e a imagem da Sagrada Família.

tos unicamente humanos, a ideologias e a falsas utopias”. A ditadura do econômi-co sobre os demais campos da existência cria a enganadora convicção de que não existe outra alterna va para a realização humana. Sob sua luz tudo se torna rela vo e discu vel. Mas, a tradição cristã diz: não é possível viver uma verdadeira realização renunciando àquilo que é fundamental: o encontro e o aconchego familiar. Tal acon-chego, ensaio do encontro defi ni vo com Deus, é um bálsamo para todos os homens e mulheres, peregrinos nos novos cami-nhos que se abrem em pleno século XXI.T: A vida em família é um ensaio do en-contro defi ni vo com Deus. L1: Percebemos muitos isolamentos. Mas, não vivemos uma cultura de comunica-ção? As redes sociais (emails, face book, MSN etc.) colocam as pessoas online! Sim. É verdade. As pessoas possuem mais fer-ramentas para se comunicarem. Mas estão cada vez mais isoladas em seus pequenos mundos e em suas angús as existenciais. O fato de possuirmos mais ferramentas comunica vas não signifi ca que estamos em comunhão! Revela, sem dúvida, um al- ssimo grau de melhoria na comunicação.

Mas, não necessariamente, uma comu-nhão de sonhos e projetos comuns, gesta-dos no ambiente familiar comunitário. T: É bom que as famílias vivam em comu-nhão. L2: As famílias possuem essa marca indes-tru vel: são construtoras de afetos. A ca-pacidade de amar, de perdoar e compre-ender os outros é formada no ambiente familiar. Claro que alguns choques são ine-vitáveis. Por isso mesmo, as famílias são lu-gares de encontro e desencontro. Porém,

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dentro de atmosfera afe va, os encontros superam os desencontros. O aconchego vai além das discussões decorrentes das adversidades e, mesmo, do confl ito de ge-rações. A preocupação, por exemplo, com um membro idoso, necessitado de cui-dados especiais, a capacidade de perder tempo com o avô que se torna repe vo e cansa vo, é uma experiência irrenunciável para quem deseja ser mais humano. T: Na família, os encontros superam os de-sencontros. D: A atenção aos pequenos, com seus me-dos e seus desejos, deve recair sobre to-dos os membros de uma família. Trata-se de uma das a tudes mais humanas que se conhecem, desde nossas mais remotas ori-gens: perder tempo com um bebê ou com um ancião fragilizado, porém, são duas ex-periências que tornam os humanos capa-zes de merecer esse adje vo: humanos. A semana da família é, portanto, uma grande oportunidade de refl e r sobre essa verda-de: na família construímos as bases do fu-turo corpo social. Não se pode fugir dessa vocação peculiar às famílias. Especialmen-te as famílias cristãs, marcadas pelo mode-lo divino de família. T: Na família, construímos as bases do fu-turo corpo social.

Palavra de Deus que Ilumina: canto a es-colha, pág.16Ler Gn 2, 18-24.

Para refl e rD: Vimos que Deus não quis que o homem fi casse só. O próprio Pai, então, providen-ciou para ele o primeiro membro da famí-lia: aquela que seria sua mulher. L1: Quando Deus cria a primeira mulher e a coloca junto a Adão, Ele está nos dizendo: vivam juntos e construam, também juntos, a sua descendência.

L2: Por isso, para obedecermos à voz de Deus, é preciso cul varmos a união dentro de nossas famílias. D: Afetos, cuidados e aconchego educam os membros da família para a convivência com o diferente. Enfrentar o diferente é uma tarefa que se nos impõe. Porém, se não vermos base afe va familiar, tal em-preita corre grandes riscos de ser malsuce-dida. A saúde das relações humanas fami-liares vai-se refl e r nas saudáveis relações sociais.T: As relações sociais saudáveis bro-tam de relações familiares saudáveis. L1: O cristão nasce, cresce, amadurece e envelhece dentro de uma família, dentro de uma comunidade concreta e historica-mente situada. A comunidade é a grande responsável por sua vida de fé. Nessa se-gunda família, o seguidor de Cristo vive intensamente sua caminhada: de Belém a Jerusalém, percorre o caminho daqueles que não temem perder sua vida por causa do Senhor. T: A comunidade é a grande responsável pela vida de fé do cristão. L2: Membro de uma comunidade que crê, o ba zado crismado é alguém que vive no mundo “sem ser do mundo”. Nas comple-xas situações do trabalho, da economia, da polí ca e da cultura, o cristão é chamado a dar provas de sua fé, abraçando a liberda-de de quem é movido pelo Espírito. T: O cristão deve dar sempre provas de sua fé. D: Mesmo que não par cipe de algum gru-po específi co (pastorais ou movimentos), o cristão adulto é aquele que “ alimentado pela Palavra e pela Eucaris a “exerce, nas diversas realidades, o sacerdócio comum a ele conferido pela graça do Ba smo. L1: A segunda família, a comunidade, con-tudo, não poderá oferecer aquilo que é peculiar à primeira célula da sociedade. As famílias, cristãs ou não cristãs, são as pri-

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meiras guardiãs da vida. Assis mos, estar-recidos, a uma cultura permissiva que não reconhece a dimensão saudável dos limi-tes. Os pais são incen vados a não serem mais pais/mães e formadores da consciên-cia moral e espiritual de seus fi lhos. T: As famílias são as primeiras guardiãs da vida. L2: A criança que não aprende, desde cedo, a respeitar os limites que lhe são impostos, será um adulto desajustado e criador de problemas e, por isso mesmo, não respeitará as normas de convivência grupal. Como guardiã da vida e responsá-vel pela saúde emocional dos futuros cida-dãos, as famílias, muito especialmente as famílias cristãs, precisam acordar para o tempo presente! Não se trata de uma vi-são educacional repressora ou, conforme apreciam os sábios de plantão, uma edu-cação fora de moda, mas trata-se de uma ação responsável de quem se comprome-teu com um sério projeto: a construção da nova humanidade. T: A família está na base da construção da nova humanidade.D: Os pais precisam assumir seu papel de guardiães da vida, especialmente da vida indefesa. Reves dos dos bons propósitos de escutar os fi lhos, não podem render-se ao clima cultural em voga que privilegia o mimo em detrimento de uma educação fi r-mada na liberdade e na responsabilidade.T: Os pais devem assumir o papel de guar-diães da vida.

Fato da vidaUm Menino pergunta ao pai, que retorna-va do trabalho:- Papai, quanto o senhor ganha por hora de trabalho?- Escuta aqui fi lho, isto nem sua mãe sabe! Não incomode, estou muito cansado.Mas o fi lho insiste:- Mas papai, por favor, diga quanto o se-nhor ganha por hora de trabalho?A reação do pai foi menos severa, e res-

pondeu:- Três reais, fi lho.- Então, papai, o senhor poderia me em-prestar um real?O pai, cheio de ira, respondeu:- Então esta era a razão de querer saber quanto eu ganho? Vá dormir e não me amole!Depois, o pai começou a pensar no que ha-via acontecido e sen u-se culpado. Talvez, o fi lho precisasse comprar algo. Querendo aliviar sua consciência pesada, foi ao quar-to do menino e, em voz baixa, perguntou:- Filho, está dormindo?- Não, papai.- Olhe! Aqui está o dinheiro que me pediu, um Real.- Muito obrigado, papai! – disse o fi lho, levantando-se e re rando mais um monte de moedas de uma caixinha que estava sob a cama.- Agora completei os três Reais e já posso pa-gar você por uma hora de trabalho para que tenha tempo de brincar um pouco comigo.

Para conversar1. Qual é a importância da família para a for-mação de uma sociedade mais cristã? 2. Como as famílias cristãs devem crescer em generosidade? 3. Como se pode cul var o espírito da paci-ência e tolerância, da compaixão e da ter-nura? Pai nosso, Ave-Maria e Glória ao Pai.

BênçãoSenhor, Deus de bondade e misericórdia, nós vos louvamos e agradecemos pelo dom da vida e pela união de nossas famí-lias. Dai-nos a força do ressuscitado e assim venceremos a apa a e a indiferença que nos impede de cul var a saúde dos rela-cionamentos no convívio familiar. Amém.

Oração fi nal (pág. 2) e canto (pág.16)

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2º Encontro A perda de sentido diante da doença na família

Canto de abertura: Ilumina, ilumina, pág.17

Oração inicial: pág. 2

D: Na construção de uma família, é necessário respeitar a individualização de cada um, assumindo responsabilidades grupais e não individuais. É preciso aprender a ser feliz e a facilitar a felicidade de outros.L1: Para alguns, a natureza é um espetáculo de vida, de sons e de cores e para outros, apenas o lugar onde as pessoas vivem e por onde circulam. A maneira de sen r a natureza é semelhante à maneira como eu vejo e sinto o outro – meu próximo. Posso vê-lo com o olhar do amor ou com o da indiferença. T: É preciso olhar o outro com o olhar do amor, o mesmo amor com que Deus nos olha. L2: Quando a doença surge numa família, exigindo dos familiares atenção e cuidado, muitas vezes a reação deles é parecida com o modo como as doenças eram vistas no passado – um cas go de Deus – através do qual o ser adoentado estaria “pagando” por algum pecado ou ainda pelos pecados de seus antepassados e eram excluídos ou mesmo abandonados pelos familiares. O desenvolvimento do mundo e a medicina de hoje esclarecem muitas doenças mentais, sicas e biológicas, que vão desde

herança gené ca até contaminações externas do organismo. O certo é que,

Preparando o ambiente: colocar a Bíblia em destaque e aberta no texto bíblico sugerido para este encontro, se possível a imagem da Sagrada Família e uma vela acesa, simbolizando a fé diante da doença.

quando se adoece, há um desequilíbrio entre biológico, mente e espírito. Esse desequilíbrio precisa ser tratado através da chamada medicina de cura. T: Todo ser humano deve viver no equilíbrio que vem de Deus. L1: Quando um membro da família é acome do de uma doença crônica ou degenera va que necessita de atenção e cuidados con nuos, muitas vezes, a família se desestrutura e até mesmo se separa, deixando a responsabilidade de “cuidar” para a pessoa vista como responsável por fazer esse trabalho, que exige um desacomodar-se da segurança pessoal, da zona de conforto em que nos colocamos para assumir o risco da cruz e cuidar do irmão - o seu próximo. T: Cuidar das pessoas doentes é sinal de “sim” ao chamado de Deus. L2: Neste momento, é necessário que todos os elementos que convivem com o doente se transformem emocionalmente, buscando um equilíbrio funcional para o paciente e para a família. Os vários cuidados que serão dispensados a ele mudarão, com certeza, os hábitos familiares. Um quadro prolongado da doença, depois de passada a fase de desacomodação, desenvolve um novo ritmo e uma nova ro na de vida para todos os que têm ligação direta ou indireta com o doente. T: É preciso se adaptar ao novo ritmo e à nova ro na diante da doença, sendo todos os familiares instrumentos nas mãos de Deus. D: O tempo em que um membro da família sofre de alguma doença é um momento propício para os outros membros desenvolverem a conduta cristã, responsável por fazer o outro feliz, estando esse outro membro também

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de posse da felicidade que nasce da sensação de que se é ú l. Isso só será possível se os cuidados dispensados ao paciente forem a tudes fraternas, caridosas e, principalmente, amorosas. É descobrir que o BEM faz bem. É perceber que o outro (paciente), apesar de seu infortúnio, sua dor e suas chagas, quase sempre acolhe o cuidador com reações afe vas e de gra dão. T: O bem faz bem e traz felicidade que nos aproxima de Deus. L1: É muito importante que todos os que convivem com o paciente criem situações para que ele encontre paz e mantenha a Fé na cura ou a aceitação de que está passando por um processo terminal, levando-o a compreender que nós estamos de passagem por esta vida e que ela tem um tempo para ser vivida e um tempo para fi ndar. É atuar como cuidador, psicólogo e até mesmo médico de vez em quando, permi ndo ao outro desabafar seus medos e ansiedades, pois, neste momento, ele se vê falido, vencido, impotente e algumas vezes desgostoso por não ter mais tempo para fazer o que não foi feito ainda.T: É preciso ajudar o doente a ter fé, aceitação e paz, sendo cuidador, psicólogo, enfermeiro e até médico agindo pela graça de Deus. L2: Agora talvez seja a úl ma oportunidade que o paciente e familiares tenham para desenvolverem a tudes que incluem amar, respeitar, doar o melhor de si e despertar no outro o valor do afeto e dos bons sen mentos. T: Devemos mostrar respeito e doar o melhor de nós ao familiar doente, pois essa é a a tude que Deus espera de nós.

Palavra de Deus que Ilumina: canto a escolha, pág.16Ler Mc 5, 35- 43.

Para refl e rD: Quando todo o processo de cuidar do paciente desaba com a no cia de que a medicina não pode fazer mais nada por ele e a constatação de que mesmo Deus não fará intervenção, há um misto de sen mentos contraditórios que vão desde perguntas como “por que ele?” até “onde está Deus, que permite tanto sofrimento e não vem em sua ajuda?” Esse momento de dor vivido pela família é um momento de refl exão e ques onamentos. O sen mento de impotência não é mais do paciente, mas é transferido para o cuidador em primeiro lugar e depois para os demais membros da família que percebem não poderem fazer mais nada. T: Ao se deparar com doentes terminais, a família deve contar com a força que vem do alto e com o amparo que nasce do coração de Deus. L1: O paciente terminal necessita e muito de tranquilidade e cuidados, principalmente na área emocional, facilitando para ele desligar-se do corpo sico, reconhecendo a força de vida

do espírito. É o momento ideal para oração, que liberta tanto a família como o paciente dos medos causados pela doença e pela proximidade da morte. A oração é o único caminho que nos aproxima do Divino, mesmo sendo nós profundamente humanos. É o momento de avaliar todo o processo da doença, as tenta vas de cura, as descobertas afe vas, o ter-se tornado melhor e tantos outros sen mentos despertados durante o tempo de convivência entre paciente, cuidador e família.T: A oração liberta e conforta; por isso, é bom que a casa do doente terminal seja lugar de constante e intensa oração. L2: A relação entre mim e o doente terminal é um diálogo real, é um momento

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de troca de experiências que permitem a cada um se ver no outro, isto é, paciente e cuidador têm a oportunidade de rever sua vida e perceber a fragilidade do EU. Descobre-se o valor que tem a paciência, a aceitação e a tolerância desenvolvidas no momento de refl exão diante da morte. Morte que só é aceita através da Fé, quando se conclui que a única maneira de ressuscitar em Cristo é passando pela morte, processo do qual nem mesmo Jesus foi poupado. T: O único modo de ressuscitar em Cristo é passando pela morte; por isso, a morte deve ser vista como caminho para se chegar a Deus. L1: A certeza de fazer diferente e com amor conforta e reanima quem está para par r e, principalmente, a família que cuida da pessoa. A confi ança permite superar o medo de morrer e a dor da perda e ainda encoraja os que fi cam a con nuarem a vida, servindo, amando e confi ando em Deus, que é o determinador da nossa hora, pois, como disse o salmista, “Tu me sondas e me conheces...esquadrinhas o meu andar e o meu deitar...Tu me cercas por trás e por diante e sobre mim pões a tua mão. Tal conhecimento é maravilhoso demais para mim.” T: “Tu me sondas e me conheces... procuras o meu andar e o meu deitar...Tu me cercas por trás e por diante e sobre mim pões a tua mão. Tal conhecimento é maravilhoso demais para mim”.

Para conversar1. Como nós nos organizamos para cuidar de membros de nossa família que fi cam doentes? 2. Até onde somos capazes de nos sacrifi car, de sair da “zona de conforto” do comodismo para nos dedicarmos aos

doentes da família? 3.Cuidar de familiares doentes é dever ou direito das famílias?

Pai nosso, Ave-Maria e Glória ao Pai.

BênçãoHoje, Senhor, de modo especial, tocastes nosso coração para acolher e cuidar, com bondade e misericórdia, de nossos familiares que padecem enfermos em nossas casas. Ajude-nos, Senhor a exemplo do Bom Samaritano, a ter coragem de ver, compadecer-nos, dispor de nossos bens e de nosso tempo, acolher e cuidar de nossos familiares que sofrem. Amém.

Oração fi nal (pág.2) e canto (pág.16)

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3º Encontro Famílias de esperança

Canto de abertura: Ilumina, ilumina, pág.17

Oração inicial: pág.2

D: Hoje vamos refl e r sobre a família como base e símbolo de esperança. E não é possível falar de esperança sem falar de amor. Um organismo sem amor não tem esperança porque não tem onde alimentar a alma. Por isso, cabe aqui uma refl exão sobre o amor, esse sen mento tão necessário e, ao mesmo tempo, tão incompreendido por tanta gente que se diz cristão! T: Viver o amor é o caminho mais curto para nos aproximarmos de Deus!L1: A poeta Adélia Prado, num de seus poemas, diz o seguinte: Minha mãe achava estudoa coisa mais fi na do mundo.Não é.A coisa mais fi na do mundo é o sen mento.Aquele dia de noite, o pai fazendo serão,ela falou comigo:“Coitado, até essa hora no serviço pesado”.Arrumou pão e café , deixou tacho no fogo com água quente.Não me falou em amor.Essa palavra de luxo.T: Viver o amor é o caminho mais curto para nos aproximarmos de Deus!L2: O poema lido mostra muito bem o que é e como deve ser o amor em família. Ele deve ser vivido, demonstrado através de ações carinhosas, gestos de aconchego e sen mento de proteção. O pai que ampara o fi lho num momento de necessidade, a

Preparando o ambiente: colocar a Bíblia em destaque e aberta no texto bíblico sugerido para este encontro, e se possível a imagem da Sagrada Família.

esposa que prepara a sopa para o marido, o marido que acompanha a esposa ao médico, o fi lho que abraça o pai ou a mãe quando eles estão tristes não estão falando de amor, mas estão vivendo o mais nobre dos sen mentos. T: Viver o amor é o caminho mais curto para nos aproximarmos de Deus. L1: O mundo em constante transformação, a necessidade de TER cada vez mais, as horas exaus vas de trabalho e a violência, muitas vezes, impedem que a família cul ve outro sen mento importante: a alegria. Conhecem-se famílias que vivem grandes difi culdades, com problemas fi nanceiros ou de saúde, que conseguem, apesar de tudo, manter um ambiente alegre, em que se canta, se ri e se busca, a todo o momento, a alegria. Sem dúvida, essas famílias têm mais chances de vencer os problemas do que aquelas que se fecham e passam a cul var a tristeza em seus semblantes e em suas casas.T: É importante viver com alegria, pois a alegria nos aproxima de Deus!D: O amor e a alegria acabam por provocar, nas famílias, o aparecimento de outro sen mento indispensável: o respeito. Os membros de uma família precisam se respeitar como seres criados à imagem e semelhança de Deus. É inaceitável que maridos gritem com as esposas, que fi lhos teimem em fazer aquilo que eles sabem que vai magoar os pais, que esposas provoquem ira em seus maridos ou que pai e mãe ajam como se os fi lhos não exis ssem. A família, a par r do momento em que é formada, precisa se amparar na pilastra do respeito. T: Não se pode dispensar o respeito dentro das famílias. O respeito nos aproxima de Deus!

L1: Todos nós reparamos que dois gestos considerados como expressão de boa educação, às vezes são esquecidos na

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família: o agradecer e o pedir desculpas. Temos muita facilidade de dizer “Obrigado!” para o caixa do banco, para a atendente da loja, para a pessoa que apanha um objeto que caiu no chão, mas não sabemos dizer “Obrigado!” pela roupa passada, pelo esforço de re rada de um objeto do alto do armário ou pelo favor que o fi lho fez ao ir à padaria. Por que é tão di cil agradecer quando o favor vem de algum membro da família? T: É preciso saber agradecer aos membros da família. O reconhecimento nos aproxima de Deus!L2: Assim como precisamos aprender a agradecer, precisamos aprender também a pedir desculpas. Quando esbarramos em alguém na rua, quando pisamos o pé de alguém, quando, sem querer, provocamos a queda de algum objeto que está na mão de alguém próximo, apressamo-nos a pedir desculpas. Por que esse gesto se torna tão di cil quando esse alguém é marido, esposa ou fi lhos? T: Precisamos aprender a pedir desculpas. O pedido de desculpas nos aproxima de Deus!

Palavra de Deus que ilumina: canto a escolha, pág.16Ler Lc 2, 8-18.

Para refl e rD: O Evangelho nos mostra como se completou a família de Nazaré. José e Maria, sendo esposos, formavam já uma família, que foi abençoada com a chegada de um bebê: o Menino Jesus. A par r desse momento, é certo que a família, acrescida de uma criança, teve que se organizar, pois um novo membro modifi ca toda a estrutura montada enquanto o casal estava só. E essa reorganização deve ser administrada com ternura, bom senso e muita responsabilidade. T: Recebamos com amor as crianças que Deus envia às nossas famílias. Elas nos

aproximam de Deus!L1: Quando os fi lhos nascem, muitos pais se sentem perdidos a respeito da educação dos fi lhos. Sentem-se divididos entre a necessidade de educar e o medo de não conseguir, ou mesmo de ferir de algum modo os fi lhos. A eles, a Igreja deseja tranquilizar dizendo: para educar, é preciso apenas transmi r valores morais e impor limites. E diz mais: a transmissão dos valores morais é, não só direito, mas dever dos pais. Às vezes, as pessoas perguntam aos padres como se faz para transmi r os valores e a resposta que ouvem é: “Vivam os valores que vocês querem transmi r. Em vez de falar, ajam da maneira que julgam corretas e que vocês querem ensinar. Seus fi lhos têm muito mais chance de aprender o que vocês fazem do que de aprender o que vocês falam”.T: Que todos os pais de nossa comunidade saibam viver os valores morais. Os valores morais nos aproximam de Deus!L2: Com relação à imposição de limites aos fi lhos, a orientação cristã nos ensina que ela é também obrigação dos pais. Eles não podem terceirizar a imposição de limites. Não podem jogar essa responsabilidade para os ombros dos padres, dos professores, da polícia... Quem estabelece até onde o fi lho pode ir são os pais. Ninguém, absolutamente ninguém, tem mais direito ou obrigação de arcar com essa responsabilidade. Assim, ajudemos os pais de nossa comunidade a exercerem tão nobre direito e tão di cil dever. T: Que os pais de nossa comunidade sejam capazes de educar seus fi lhos dentro dos limites da Jus ça e da busca pelo bem comum. O respeito aos limites nos aproxima de Deus!

Fato da vida Maria Elisa (nome fi c cio) é aluna do 7º ano de uma escola par cular. Tem 12 anos. Sua mãe é médica e o pai engenheiro. Os pais não estão legalmente separados, mas

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moram a quase 300 km de distância um do outro por causa do trabalho. A menina mora com a mãe e a avó. Como Maria Elisa estava relapsa na escola, a mãe foi chamada pelo serviço de orientação educacional. A escola queria pedir ajuda da família para resolver problemas como falta de cumprimento das tarefas escolares, dispersão durante as aulas, difi culdade de concentração, falta de cumprimento dos trabalhos atribuídos aos alunos e queda no rendimento. A mãe disse a uma orientadora surpresa que a menina está, agora, por sua própria conta e risco. Disse que não vai mais “bater de frente” com a garota, que se cansou de tentar e que desis u de educá-la, porque ela, simplesmente, não obedece. Por fi m, encerrou o encontro pedindo que a escola não a convide mais para falar da fi lha.

Para conversar1. Sobre o poema de Adélia Prado, lido no

início do encontro. A mãe, no poema estava demonstrando amor? Como? Por que ela achava que amor era uma palavra “de luxo”?

2. Algum par cipante conhece algum pai ou mãe que aja como a mãe de Maria Elisa? É normal que essa mãe não tenha domínio sobre uma menina de 12 anos? O que ela pode fazer para que a garota não se perca pelos caminhos da vida?

3. O encontro de hoje refl e u sobre amor, alegria, respeito, capacidade de agradecer e de pedir desculpas, imposição de valores morais e estabelecimento de limites na família. Qual dos aspectos abordados é mais di cil perceber em nossa comunidade?

D: Para encerrar nossa refl exão, vamos ler o que diz a professora argen na, especialista em educação em valores

humanos, Eugênia Puebla:

Na educação de nossos fi lhos,Todo exagero é nega vo.Responda-lhe, não o instrua.Proteja-o, não o cubra.Ajude-o, não o subs tua.Abrigue-o, não o esconda.Ame-o, não o idolatre.Acompanhe-o, não o leve.Mostre-lhe o perigo, não o atemorize.Inclua-o, não o isole.Alimente suas esperanças, não as descarte.Não exija que seja o melhor, peça-lhe para ser bom e dê exemplo.Não o mime em demasia, rodeie-o de amor.Não o mande estudar, prepare-lhe um clima de estudo.Não fabrique um castelo para ele, vivam todos com naturalidade.Não o ensine a ser, seja você como quer que ele seja.Não lhe dedique a vida, vivam todos.Lembre-se de que seu fi lho não o escuta, ele o olha.E, fi nalmente, quando a gaiola do canário se quebrar, não compre outra...Ensine-o a viver sem portas.

Pai nosso, Ave-Maria e Glória ao Pai.

BênçãoÓ Deus, nosso Pai, dignai-vos abençoar e san fi car nossas famílias, para que vossa Palavra seja o nosso pão de cada dia. Conduzi nossas famílias no caminho da paz e da felicidade para que nunca percam a esperança de dias melhores edifi cados no amor conjugal. Amém.

Oração fi nal (pág.2) e canto (pág.16)

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Celebração de encerramento Semana da Família 2012

Orientações e sugestões

Preparar o ambiente deixando em destaque o Tema e principalmente o Lema da Semana da Família 2012 (providenciar um banner ou cartaz) e um quadro ou imagem do Sagrado Coração de Jesus.

Incluir no espaço celebra vo símbolos que falem do tema e lema da Semana da Família.

Valorizar as mesas da Palavra e da Eucaris a como elementos que unem a Igreja e Família na missão de alimentar seus membros.

Intensifi car durante a semana o convite para que a família toda venha par cipar da missa: pai, mãe e fi lhos. Pedir, à chegada no local da celebração, que a família se assente próxima, toda reunida, valorizando ainda mais a presença da família.

Dê preferência na realização desta celebração envolvendo toda a Paróquia com os grupos que fi zeram os encontros durante a Semana. Que ela seja bem preparada, envolvente, fes va, sendo uma manifestação forte e alegre da Igreja a favor das famílias.

Se a celebração de encerramento acontecer na celebração eucarís ca, nossa sugestão é que se use a Missa e Orações pela Família (Missal Romano, página 934) e a Liturgia da Palavra rada do Ritual do Matrimônio.

1- AcolhidaEscolher um canto bem animado para

acolher os grupos que chegam para a grande celebração de encerramento da Semana da Família 2012.

2- AberturaA: Aqui estamos mais uma vez, reunidos

em comunidade, celebrando a Semana da Família. Como é bom ver nossas famílias reunidas no amor de Cristo, alicerce de sua existência.

T: Ilumina, ilumina nossos pais nossos fi lhos e fi lhas. Ilumina, ilumina cada passo das nossas famílias (cantado).

A: A família, no sacramento do Matrimônio recebe a graça de Cristo e uma vida nova, tem especial importância tanto para a Igreja como para a sociedade, da qual é a célula primeira e vital. Por meio desta celebração invocamos as bênçãos do Senhor, para que os membros de nossas famílias sejam sempre mútuos cooperadores da graça e mensageiros da fé nas diversas circunstâncias da vida.

T: Ilumina, ilumina nossos pais nossos fi lhos e fi lhas. Ilumina, ilumina cada passo das nossas famílias (cantado).

3- Liturgia da Palavra (sugestão ou usa-se a Liturgia da Palavra do dia) Primeira Leitura: Ef 5, 2ª.25-32. Sl 32, 12 e 18.20-21.22. Mt 7, 21.24-29.

4- UnçãoApós a homilia, sugerimos que se faça

a unção com óleo perfumado dos pais, mães e fi lhos presentes na celebração. A família se aproxima do presidente da celebração e/ou dos ministros devidamente preparados para tal função, enquanto procede na unção da fronte de todos dizendo: “QUE DEUS VOS ENCHA DE ALEGRIA E ESPERANÇA EM VOSSA FAMÍLIA”. Enquanto se faz o rito, canta-se “Ilumina, ilumina”.

A oração de bênção do óleo perfumado pode ser a seguinte:

Deus eterno e bondoso, que com ternura paterna não deixais de atender as

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necessidades de vosso povo, derramais com abundância vossa bênção sobre este óleo perfumado, para que as famílias por ele ungidas, sejam san fi cadas em vossa graça e cumprindo em sua vida a vossa Palavra estreitem os laços de fraternidade e amor, deixando-os transbordar, para que o mundo se renove e entoe um verdadeiro hino de paz. Por Cristo, Nosso Senhor. Amém.

5- Rezando juntosD: Caríssimos irmãos e irmãs,

implorando a bênção do Senhor sobre as famílias, tenhamos diante dos olhos que uma união estável só poderá conservar-se e aumentar, quando ver o próprio Senhor como seu autor. Vamos, portanto, invocá-lo e digamos: R: Senhor, san fi cai-nos!

I. Senhor Jesus Cristo, que fazeis toda edifi cação crescer e transformar-se num templo santo, em virtude do Espírito, fazei que nossas famílias estejam unidas em vosso nome e que sua vida se apóie sobre vós como fundamento inabalável.

II. Senhor Jesus Cristo que san fi castes a vida de família junto com Maria e José, ensinai a todos os membros de nossas famílias a por em prá ca, uns para com os outros, a doação de si mesmos, que governa e fortalece a vida de família.

III. Senhor Jesus Cristo, que quisestes ter a Igreja nascente reunida no Cenáculo com Maria, vossa Mãe, concedei que a Igreja domés ca aprenda com a Bem Aventurada Virgem a conservar em seu coração as vossas palavras, e perseverar na oração e a colocar a si e seus bens à disposição dos outros. (Preces espontâneas)

D: Rezemos juntos pelas nossas famílias:

T: Nós vos louvamos, Senhor nosso Deus, porque sois a fonte da vida e nos criastes para viver em comunhão na família, na comunidade e na sociedade.

Abençoai as famílias Senhor! Fizeste o mundo para ser a casa de todos. Ajudai-nos a transformá-lo para que realizemos vosso projeto de vida familiar e convivência fraterna.

Abençoai as famílias Senhor! Fazei que a exemplo da Família de Nazaré, nossas famílias vivam o amor, cresçam na fé, no perdão e na oração.

Abençoai as famílias Senhor! Ajudai-nos a lutar juntos para que todas as famílias tenham casa, comida, escola, trabalho e saúde.

Abençoai as famílias Senhor! Nós vos bendizemos pela missão da família, de ser a casa de amor e da ternura, do diálogo e da fraternidade, da acolhida e da jus ça, da par lha do pão para todos! (CF 1994 - Fraternidade e a Família)

6- Consagração da Família (no encerramento da celebração).

A: Hoje, as famílias de nossa comunidade querem consagrar-se ao Sagrado Coração de Jesus e abrir as portas de seus corações, a fi m de que Jesus entre; seja o amigo, o irmão, Deus e Senhor.

Todos: Coração de Jesus,/ pedimos que o nosso coração seja como o vosso:/ manso e humilde./ Fazei-o crescer no vosso amor e na vossa graça./ Dai-nos san dade de vida,/ união,/ capacidade de perdão,/ alegria, fé e desejo de par lha.

D: Derramai, ó Senhor, sobre todas as famílias, as bênçãos do vosso Coração; aumentai-lhes fé, a esperança e a caridade. Dai a todas, saúde e prosperidade, a fi m de que estejam sempre prontas a fazer a vontade de Deus, na escuta atenta da vossa Palavra, no serviço e na acolhida amorosa aos irmãos e irmãs.

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(Neste momento, um pai, uma mãe e fi lhos entram trazendo um braseiro, depositando-o diante do quadro ou imagem do Sagrado Coração de Jesus; em seguida, coloque o incenso. Cantar a primeira parte e o refrão da Oração da Família)

Todos: Ó Jesus Redentor,/ que, no vosso Coração divino nos mostrais a expressão mais comovente do vosso amor,/ olhai para nossas famílias,/ que são vossas pela graça da aliança de amor que fi zestes com toda a humanidade. Cons tuídas no sacramento indissolúvel do matrimônio,/ semelhantes à vossa união com a Igreja,/ nossas famílias querem hoje,/ na sua unidade total,/ consagrar-se solene e totalmente ao vosso Coração adorável./ Com esse ato,/ inspirado do desejo de responder ao vosso amor pelas famílias,/ nós queremos:

- Renovar a nossa fé na família/ e em todas as verdades que revelastes e nas quais a Santa Igreja nos propõe a crer;

- Empenharmo-nos a dar testemunho do vosso Evangelho em nossa vida familiar e social,/ no trabalho, na a vidade apostólica, no exercício da caridade fraterna,/ de forma que a nossa família manifeste ser um verdadeiro santuário domés co da Igreja;

- Dirigir-nos ao vosso Coração como o centro das nossas aspirações,/ luz das nossas escolhas,/ conforto e sustento em todos os acontecimentos alegres e tristes.

Confi antes nas imensas riquezas do vosso Coração,/ dirigimos-vos a nossa oração para obter paz e felicidade em nossos lares,/ segurança de vida e saúde;/ e esperamos que um dia a nossa família,/ terminando o seu peregrinar terreno,/ possa encontrar-se unida e eternamente feliz no céu,/ grande família do Pai.

Ó Jesus, nós vos apresentamos esta nossa consagração/ por meio de Maria,

nossa Mãe e de São José,/ protetores das famílias cristãs./ E vos pedimos que, por seus méritos e intercessão,/ seja ela a vós agradável e possamos permanecer fi éis ao empenho hoje assumido,/ todos os dias de nossa vida. Amém.

7- Bênção FinalA bênção na família é um gesto muito

presente, bonito e forte (o que dizer dos pais abençoarem os fi lhos e estes pedirem a bênção aos pais). Que a equipe de celebração pense um gesto para que toda a família seja abençoada conforme sugestão abaixo.

D: Deus eterno, que com bondade paterna não deixais de atender às necessidades dos homens, derramai a abundância da vossa bênção sobre as famílias e san fi cai os seus membros com o dom de vossa graça, para que cumprindo os vossos mandamentos e desincumbindo-se dos encargos do tempo presente, cheguem um dia à mansão celeste para eles preparada. Por Cristo, nosso Senhor.

T: Amém. Abençoe-vos Deus...

D: Família: gere vida, saúde e paz por toda a terra. Ide em paz e o Senhor vos acompanhe.

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CANTOS

1. A VOSSA PALAVRA, SENHOR é sinal de interesse por nós1- É feliz quem escuta a Palavra, e a guarda no seu coração.

2. EU VIM PARA ESCUTAR:Tua palavra, tua palavra, tua palavra de amor. (2x)Eu gosto de escutar: Eu quero entender melhor:

3. Oração da Família (Pe. Zezinho)

Que nenhuma família comece em qualquer de repente.Que nenhuma família termine por falta de amor.Que o casal seja um para o outro de corpo e de mente.E que nada no mundo separe um casal sonhador.Que nenhuma família se abrigue debaixo da ponte.Que ninguém interfi ra no lar e na vida dos dois.Que ninguém os obrigue a viver sem nenhum horizonte.Que eles vivam do ontem no hoje em função de um depois.Que a família comece e termine sabendo aonde vai. E que o homem carregue nos ombros a graça de um pai.Que a mulher seja um céu de ternura aconchego e calor, E que os fi lhos conheçam a força que brota do amor.

Abençoa Senhor as famílias, Amém!

Abençoa Senhor a minha também!

Que marido e mulher tenham força de amar sem medida.Que ninguém vá dormir sem pedir ou sem dar seu perdão.Que as crianças aprendam no colo o sen do da vida.Que a família celebre a par lha do abraço e do pão.Que marido e mulher não se traiam, nem traiam seus fi lhos.Que o ciúme não mate a certeza do amor entre os dois.Que no seu fi rmamento a estrela que tem o maior brilho seja a fi rme esperança num céu aqui mesmo e depois.

4- Se de mim depender (Pe. Zezinho)

E se de mim depender/ uma família eu vou ter.Uma família feliz eu vou ter/ se de mim depender.

E se de nós depender/ nossa família vai ser, nossa família vai ser/ mais uma família feliz.Meu coração tem um sonho/ e eu sei que vai acontecerPassar a vida inteirinha/ ao lado do meu bem querer

Era uma vez um riacho/ que outro riacho abraçouOs dois formaram um rio/ e o rio pro mar deslizou

Era uma vez duas luzes/ brilhando

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sozinhas demaisAlguém uniu essas luzes/ e agora elas brilham bem mais

Há uma pessoa que eu amo/ que eu amo até mais não poderAi não, eu não saberia/ viver sem o meu bem querer

5- Famílias do Brasil (Pe. Zezinho)

Um lar aonde os pais ainda se amam/ e os fi lhos ainda vivem como irmãos;E venha quem vier encontra abrigo/ e todos têm direito ao mesmo pão.

Onde todos são por um e um por todos/ onde a paz criou raízes e fl oriu,Um lar assim feliz, / seja o sonho das famílias do Brasil!

Os fi lhos qual rebentos de oliveira/ alegrem os caminhos de seus pais.E façam a família brasileira/ achar seu amanhã na mesma paz!

Que os jovens corações enamorados,/ humildes e aprendendo o verbo amar,Não deixem de sonhar extasiados,/ que um dia também eles vão chegar!

Que aqueles que se sentem bem casados/ deu certo o seu amor, o amor valeu,Não vivam como dois alienados:/ par lhem esta paz que Deus lhes deu!

6- Ilumina, ilumina (Pe. Zezinho)

Minha prece de pai é que meus fi lhos sejam felizes.Minha prece de mãe é que meus fi lhos vivam em paz.

Que eles achem os seus caminhos! Amem e sejam amados!Vivam iluminados!

Nossa prece de fi lhos é prece de quem agradece.Nossa prece é de fi lhos que sentem orgulho dos pais.Que eles trilhem os teus caminhos! Louvem e sejam louvados!Sejam recompensados!

Ilumina, ilumina nossos pais, nossos fi lhos e fi lhas!Ilumina, ilumina cada passo das nossas famílias!

Minha prece, ó Senhor, é também pelos meus familiares.Minha prece, ó Senhor, é por quem tem um pouco de nós.Que eles achem os seus caminhos! Amem e sejam amados!Vivam iluminados!

Nossa prece, ó Senhor, é também pelos nossos vizinhos.Por quem vive e trabalha e caminha, conosco, Senhor.Que eles achem os seus caminhos! Amem e sejam amados!Vivam iluminados!

7- É bom ter família (Pe Antônio Maria)

1. É no campo da vida que se esconde um tesouro./ Vale mais que o ouro, mais que a prata que brilha./ É presente de Deus, é o céu já aqui,/ o amor mora ali e se chama família.

Como é bom ter a minha família, como

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é bom!/ Vale a pena vender tudo o mais para poder comprar./ Esse campo que esconde um tesouro, que é puro dom,/ é meu ouro,meu céu, minha paz, minha vida, meu lar.2. Até mesmo o céu desejou ser família/ para que a família desejasse ser céu./ Nela se faz a paz no ouvir, no falar,/ e na arte de amar, o amargor vira mel.

3. Na família a men ra não se dá com a verdade,/ e a fi delidade sabe o peso da cruz,/ porque lá há amor, há renúncia e perdão,/ há também oração e o chefe é Jesus.

8- Cura, Senhor (Pe Antônio Maria)

Vamos Jesus passear, na minha vida/ Quero voltar aos lugares em que fi quei só/ Quero voltar lá con go, vendo que estavas comigo/ Quero sen r teu amor, a me embalar.

Cura Senhor, onde dói/ Cura Senhor, bem aqui./ Cura Senhor, onde eu não posso ir.

Quando a lembrança me faz, adormecer/ Sabes que a espada da dor entra eu meu ser/ Tu me carregas nos braços, leva-me com teu abraço/ Sinto minha alma chorar, junto de Ti.

Tantas lembranças eu quero, esquecer/ Deixa um vazio em minha alma e em meu viver/ Toma Senhor meu espaço, te entrego todo o cansaço/ Quero acordar com tua paz a me aquecer.

9- Somos Gente da Esperança

1. Somos gente da esperança/ Que caminha rumo ao Pai.Somos povo da Aliança/ Que já sabe aonde vai.

De mãos dadas a caminho/ porque juntos somos mais,Pra cantar o novo hino/ de unidade, amor e paz.

2. Para que o mundo creia/ Na jus ça e no amor,Formaremos um só povo,/ Num só Deus, um só Pastor.

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