20
Jornal Jornal Jornal Jornal Jornal da Escola P da Escola P da Escola P da Escola P da Escola Por or or or ortuguesa de Macau tuguesa de Macau tuguesa de Macau tuguesa de Macau tuguesa de Macau Directora: Directora: Directora: Directora: Directora: Maria Edith da Silv Maria Edith da Silv Maria Edith da Silv Maria Edith da Silv Maria Edith da Silva Ano Ano Ano Ano Ano V, Nº 13, Nº 13, Nº 13, Nº 13, Nº 13, Dez Dez Dez Dez Dezembr embr embr embr embro de 2002 o de 2002 o de 2002 o de 2002 o de 2002 T T Tempus empus empus empus empus & Modus & Modus & Modus & Modus & Modus Toca o sino pequenino Alunos do primeiro ciclo são os grandes protagonistas numa festa de Na- tal e canta-se pela primeira vez o Hino da Escola Portuguesa. Páginas 10 e 11 Física ao vivo Escola renova participação na Feira da Electricidade, no Largo do Sena- do. E traz para casa uma taça. Página 6 Destaques PAL 2002 Grupo de doze alunos do 11º ano deslocou-se a Portugal para frequentar curso de Língua e Cultura Portugue- sa para estrangeiros, na Fa- culdade de Letras de Coim- bra. Págs. 4 e 5 Halloween Finalistas estreiam-se com uma noite de bruxas no NAPE e, em entrevista, fa- lam-nos dos projectos para este ano. Págs. 12, 13 e 18 Workshops André Gago calça a másca- ra entre nós e explica-nos como o tempo é contado ao segundo. Do encontro ficam os depoimentos dos partici- pantes. Págs. 9 e 10 Pedro Jóia traz-nos os acor- des da guitarra e a alma de Carlos Paredes. Um encon- tro interactivo na partilha de experiências musicais. Pág. 19

Jornal da Escola Portuguesa de Macau & Modus

  • Upload
    others

  • View
    2

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

JornalJornalJornalJornalJornalda Escola Pda Escola Pda Escola Pda Escola Pda Escola Pororororortuguesa de Macautuguesa de Macautuguesa de Macautuguesa de Macautuguesa de Macau

Directora:Directora:Directora:Directora:Directora: Maria Edith da Silv Maria Edith da Silv Maria Edith da Silv Maria Edith da Silv Maria Edith da SilvaaaaaAno Ano Ano Ano Ano VVVVV,,,,, Nº 13, Nº 13, Nº 13, Nº 13, Nº 13, Dez Dez Dez Dez Dezembrembrembrembrembro de 2002o de 2002o de 2002o de 2002o de 2002

TTTTTempusempusempusempusempus& Modus& Modus& Modus& Modus& Modus

Toca o sino pequeninoAlunos do primeiro ciclo são os grandes protagonistas numa festa de Na-tal e canta-se pela primeira vez o Hino da Escola Portuguesa.Páginas 10 e 11

Física ao vivoEscola renova participação na Feira da Electricidade, no Largo do Sena-do. E traz para casa uma taça.Página 6

D e s t a q u e s

PAL 2002

Grupo de doze alunos do 11º

ano deslocou-se a Portugal

para frequentar curso de

Língua e Cultura Portugue-

sa para estrangeiros, na Fa-

culdade de Letras de Coim-

bra.

Págs. 4 e 5

Halloween

Finalistas estreiam-se com

uma noite de bruxas no

NAPE e, em entrevista, fa-

lam-nos dos projectos para

este ano.

Págs. 12, 13 e 18

Workshops

André Gago calça a másca-

ra entre nós e explica-nos

como o tempo é contado ao

segundo. Do encontro ficam

os depoimentos dos partici-

pantes.

Págs. 9 e 10

Pedro Jóia traz-nos os acor-

des da guitarra e a alma de

Carlos Paredes. Um encon-

tro interactivo na partilha

de experiências musicais.

Pág. 19

TTTTTempus & Modusempus & Modusempus & Modusempus & Modusempus & Modus22222

Quem parte leva saudades,

quem fica saudades tem

Edit

oria

l

Foi, até Agosto deste ano, Vice-Presidente da nossa escola.

Ajudou a construir o sonho chamado Escola Portuguesa de

Macau, assistiu ao lançamento da primeira pedra, contracenou

em todos os seus projectos e, ao longo de quatro anos, foi o gran-

de impulsionador do Tempus&Modus. O Dr. Pedro Xavier, que

actualmente lecciona em Portugal, vem a encontrar, casualmente,

na sua nova escola, uma aluna com quem partilha saudades de

Macau. Desse encontro fica o testemunho.

Pedro Xavier com Daniela e Diogo Silveira, antigos alunos da EPM, em Portugal

Há dias estava eu a receber umencarregado de educação, aparece uma auxiliar para falar co-

migo. Quando terminei o assunto do EEfui ter com ela à portaria (é o postodela).

Contou-me então que tinha ido falarcom ela uma aluna do 8º ano que diziaconhecer-me ou ter-me visto em Macau,eventualmente na escola. Como não ti-nha a certeza e era um pouco envergo-nhada, não sabia como chegar à falacomigo e tinha-lhe pedido ajuda a ela.Disse-lhe então que no dia seguinte amenina poderia vir ter comigo à sala deprofessores para conversarmos um pou-co e esclarecer as dúvidas.

No dia seguinte pouco antes da horamarcada para o encontro aparece a con-tínua que me diz com a alegria estam-pada no rosto: “ela já está aí e até trou-xe o jornal da escola para mostrar que émesmo o senhor professor que estánuma fotografia ao pé do Bispo...”

Fui ter com a menina. E de facto látrazia um número antigo do nossoTempus e Modus (o número da inaugu-ração da EPM), muito ruço, eventual-mente gasto e sujo de tanto folhear, masmuito estimado. Imagino que deve terservido de consolo para muitos momen-tos de saudades de Macau. Muitos jo-vens que regressam de Macau sentemdificuldades de integração nos primei-ros tempos e passam um mau bocado.

Chama-se Daniela Silveira e fez o 5ºano em Macau. Voltou há dois anos.Conversámos um bom bocado e maistarde, em casa, procurei algo significa-tivo que pudesse oferecer à menina.

No dia seguinte levei-lhe um exemplardo último número do Tempus e Modus,o número de Junho da Festa da Escolae do 10 de Junho.

É muito bonito, muito lírico. Parabénsa todos. Continuem.

Pedro Xavier

É Natal, cheira a pren-das e a doces, as árvoresenfeitam-se em casa, acidade veste-se de ador-nos. As férias estão aí, aterminar mais um perí-odo das nossas e vossasvidas.

Desde Setembro vesti-mos as máscaras que nos con-vidaram a pôr, fomos os alu-nos obedientes ou rebeldes,usámos o uniforme ou preva-ricámos, montámos bancas naFeira da Electricidade e trou-xemos prémios para a escola,corremos nas estradas doGrande Prémio, tocámos acor-des de guitarra com gente quesabe um pouco mais do quenós, calçámos as máscarascom actores e assustámo-nosquando nos vimos. Os maispequenos trouxeram-nos umafesta de Natal e os mais cresci-dos cantaram-nos o Hino daescola. Comovemo-nos e sen-timo-nos orgulhosos desta es-cola Portuguesa que guardare-mos na memória.

Por aqui, renovámos a equi-pa, temos caras novas e outrasvelhas, pintámos a sala da re-dacção e “fizemos das tripascoração” para trazer até vocêsmais um número do Tempus &Modus.

Vimos partir amigos e alu-nos, amigos também, que ago-ra buscam por Portugal foranovas vidas e percursos. Paraeles vai um Feliz Natal do ta-manho da amizade que nosune. Para vocês, que aindaaqui estão, que o Menino Jesusseja benevolente, que vos dei-xe boas notas no sapatinho e asprendas que os vossos cora-ções sonharem.

Para todos, da equipa doT&M, um Feliz Natal!

As coordenadoras

Jornal da Escola PJornal da Escola PJornal da Escola PJornal da Escola PJornal da Escola Pororororortuguesa de Macautuguesa de Macautuguesa de Macautuguesa de Macautuguesa de Macau 33333

E depois do adeus

Por:CláudiaBrandão

Por:JoanaRoque

Cá estou eu de regresso a Portugal e à minha casa. Olho à volta e gosto de ver as montanhas,

o céu, o largo horizonte... gosto de sen-tir o frio habitual da Serra da Estrela,de olhar para o céu à noite e ver um nú-mero infinito de estrelas a brilhar... istoé Portugal, o meu lindo país, onde eupertenço e onde eu gosto realmente deestar. Mas então, porque é que sin-to que algo está a faltar na minhavida? Onde quer que esteja há sem-pre um espaço vazio que não é pre-enchido. Falta-me um pouco deMacau...

A maior parte da minha vida foifeita assim, de buracos, de algo quefalta, de saudades permanentes. Eagora que regressei, tenho saudadesoutra vez!

Macau foi onde cresci, onde pas-sei parte da minha adolescência,onde descobri sentimentos, ondesorri, chorei, amei, vivi...

Às vezes é na despedida que nosapercebemos do quanto algo foi im-portante para nós e, no meu caso,Macau foi importante para mim... vocêsforam importantes para mim.

Macau é aquela cidade pequena cheiade encantos, com aquele mistério quenos prende e nos fascina. Mas, sincera-mente, não é Macau em si que me fazsaudades, é cada um de vocês, é toda agente que me marcou, que deixou mar-cas na minha vida e que é agora umaparte de mim. Não vos digo adeus! Nãoquero ver o meu regresso como umadespedida. Tantas vezes me pergunto sefui importante para alguém como mui-tos foram para mim. Não sei...

Foi Macau que me fez como hoje sou.

Foi em Macau que amei alguém, quetive uma amiga que nunca vou esque-cer, com quem passei bons momentos epartilhei segredos... foi aí que encontreipessoas, amigos, professores que me fi-zeram gostar tanto dessa cidade perdi-da no Oriente.

Mas cá estou eu outra vez, longe! Terido para Macau fez-me uma pessoa maisforte, mais preparada para enfrentar oque quer que o destino me tenha reser-vado. Estou longe, mas quero que sai-bam que o meu pensamento está sem-pre com vocês e mesmo daqui a muitose muitos anos, vou-me sempre lembrardesse local remoto que está “Tão longee tão perto”.

Até breve Macau!

Abriram-se, diante de mim, novas portas e a cada instanteabre-se um novo caminho, re-

pleto de sensações, de vontades loucas,de sorrisos e acompanhado sempre deuma lágrima azul ao canto do olho! Es-tou numa etapa da vida onde as alegri-as e as tristezas são uma constante... porum lado observo o meu passado quecorre e, por outro, tento apanhar o meufuturo que a cada dia se transforma.

Na memória, a minha alma guardacom toda a doçura e loucura os momen-tos que passei nessa cidade maravilho-sa! Macau foi o elo de ligação comigomesma, a ponte que me uniu ao mun-do, o rio que separou a loucura da sani-dade... o monumento que construiu omeu ser.

Macau em uma palavra? Amor! Po-deria ser também Amizade, ou Loucu-ra, Paixão... mas Não! Não! Macau emuma palavra é sem dúvida: VOCÊS!Sim, cada um de vocês que está a ler estetexto... cada um de vocês!

Tudo o que “Macau” fez por mim éimpossível descrever num texto tãomodesto, não existem palavras que des-crevam tamanha Amizade, tamanho

Amor, tamanha Diferença, tama-nha Vida! E nem um OBRIGADOsonoro atingiria toda a minha cida-de.

Macau é o passado que me une aoPresente, no qual eu tento navegaraté ao Futuro! O céu que agora so-brevoo está repleto de novos sorri-sos, novas amizades... o meu céu éagora uma nova vida que não teriasido possível sem vocês!

Neste mundo o tempo já é outro...o tempo corre à velocidade da luz,as pessoas mudam com a cor da pai-sagem, os sorrisos transformam-seem lágrimas e estas em gargalha-das!

O novo caminho faz com que umapessoa, neste caso Eu, admire e amecada vez mais a cidade onde cresceu eonde aprendeu a viver! Aqui já não exis-tem os passeios pelo Leal Senado, ascompras na “Ivy”, as conversas intermi-náveis ao telefone... o mundo agora éfeito de livros, trabalhos e, claro, novasamizades!

Agora sou uma pessoa mais completapois tenho o passado em Macau e o pre-sente num mundo diferente mas que, damesma maneira, me constrói! Ambosestarão para sempre interligados por-que afinal a saudade e o presente sãouma loucura insaciável!

São ex-finalistas, uma do Básico, a

outra do Secundário. A uni-las o

facto de estarem de regresso a

Portugal, onde agora iniciam vidas

diferentes. A Joana Roque, em Seia,

está no 10º ano e é correspondente

do T&M. A Cláudia Brandão está na

Faculdade, pronta a conquistar o

mundo. A uni-las, também, essa

saudade que fica Depois do Adeus...

TTTTTempus & Modusempus & Modusempus & Modusempus & Modusempus & Modus44444

PAL 2002

À semelhança dos anos anteri-

ores, decorreu no Verão passa-

do mais uma edição do Progra-

ma de Aperfeiçoamento

Linguístico que levou doze

alunos do 11º ano até à cidade de

Coimbra onde tiveram oportuni-

dade de frequentar um curso de

Língua e Cultura Portuguesa.

É o relato dessa viagem que

agora te convidamos a ler.

Um sonho... real

Partimos de Macau no dia 27de Junho, rumo a Portugal,onde íamos iniciar a nossaviagem por terras lusas. A

proposta era aperfeiçoarmos o nossodomínio na Língua Portuguesa e convi-vermos com pessoas e locais diferentesdos nossos.

O curso de aperfeiçoamento da línguarealizou-se na Faculdade de Letras daUniversidade de Coimbra e teve a du-ração de um mês. Não pensem que nãotivemos nada para fazer durante os fins--de-semana! Se pensam isso, então es-tão muito enganados! Tínhamos mui-tas visitas de estudo que nos deramoportunidade de conhecermos muitosamigos estrangeiros tais como, japone-ses, franceses, americanos, espanhóis,brasileiros, russos, entre outros.

Mas não foi só conhecer amigos, tam-bém foi conhecer uma terra nova. Se eunão soubesse que era mesmo realidade,pensava que estava a sonhar com osDescobrimentos, mas ao contrário, emvez de descobrir Macau e a Índia estavaa descobrir Portugal. O nosso capitãonão era Vasco da Gama, mas a profes-sora Maria José Vaz.

As aulas começaram numa segunda--feira (dia 1 de Julho) e acabaram no dia26 de Julho. Nos fins-de-semana fomosa Leiria, Alcobaça, Nazaré, Serra da Es-

trela, Sortelha, Guarda, entre outras.No dia 31 de Julho, chegou o profes-

sor Pedro Lobo, o nosso “capitão” dasegunda fase da viagem. E logo no diaseguinte, bem cedinho, apanhámos ocomboio às 7 da manhã para Braga. Vi-sitámos a cidade e no dia a seguir fo-mos ao Porto, onde andámos de barcopelo rio Douro, comemos “france-sinhas” e experimentámos o vinho doPorto. Depois, regressámos à Pousadada Juventude de Braga para no dia se-guinte visitarmos Guimarães. Enquan-to estivemos no norte, dormimos todasas noites nesta pousada. (...)

Finalmente em Lisboa! Era ali que ía-mos começar as compras! Ficámos ins-talados na Pousada de Juventude deOeiras que tinha uma paisagem linda!A Pousada situava-se mesmo na praia!Era maravilhoso ver o sol a nascer e apôr-se no mar. E que mar tão azul!

Foi nesses dias lisboetas, no “Vasco daGama” e “Colombo” que gastámos onosso dinheirinho todo.

No dia 8 de Agosto tivemos que dizeradeus a Portugal. Por mais que quisés-semos ficar, o programa chegava ao fime as saudades da família já eram mui-tas. Mas a Portugal voltarei um dia, comcerteza!

Carmen Chan, 12º A

Nas férias de Verão, tivemosumas férias completamentediferentes das dos anos an-teriores, pois fomos selecci-

onados para fazer, na universidade deCoimbra, um curso de língua e culturaportuguesa.

Através deste curso pudemos teruma consciência da nossa individua-lidade, sem a presença dos pais ouamigos, foi uma boa experiência e umaoportunidade de vivermos sozinhos.Ficámos alojados num bairro deCoimbra, “Bairro Norton de Matos”.Fiquei a viver em casa de uma famíliaportuguesa, conversávamos e pudeaprender muita coisa, até as tarefasdomésticas. Provei muitos pratos decomida tradicional portuguesa comoleitão, churrasco de frango, pastéis deTentúgal.

Na última semana da nossa viagemem Portugal fomos acompanhadospelo Professor Lobo que nos levou avisitar alguns locais interessantes.Divertimo-nos bastante em Lisboa,porque fomos à Feira Popular, ao Jar-dim Zoológico, ao Centro ComercialColombo.

Por tudo isto, gostei imenso desta vi-agem.

Duarte Rosário, 12º D

Jornal da Escola PJornal da Escola PJornal da Escola PJornal da Escola PJornal da Escola Pororororortuguesa de Macautuguesa de Macautuguesa de Macautuguesa de Macautuguesa de Macau 55555

Momentos de convívio com outros alunos do curso

Kodak, para mais tarde recordar

N unca pensei que o Verãopudesse ser tão divertido etão diferente. O tempo em

que estive em Coimbra pareceu umsonho... real!

Durante um mês, em Coimbra,conhecemos muitos lugares, fa-zendo as nossas pequenas aven-turas na baixa de Coimbra. Andá-vamos nas ruas estreitas, de umlado para outro, e fazíamos com-pras; às vezes, quando havia tem-po, íamos ao cinema. O que noshabituámos a fazer todos os dias,sem falta, depois do jantar, era irao Continente, acho que foi umv í c i o q u e c r i á m o s . H o u v e u n sdias que andámos à procura deum restaurante chinês, porque assaudades que tínhamos do arrozbranco e da comida chinesa eramtantas que nos «matavam». Porfim, conseguimos encontrar um,mas era muito caro por isso sófomos lá uma vez.. . Além disto,nos fins-de-semana também cos-tumávamos ir em visitas de estu-do que a faculdade organizava. Oque eu gostei foi quando estive-mos na Nazaré, porque todos nóst o m á m o s u m g r a n d e b a n h o n apraia. Parecíamos os pequeninos!Depois destas d iversões todas ,infelizmente, chegou a última se-mana que era a semana dos exa-mes. Começámos todos a estudara sério as matérias. O curso ter-minou e as nossas férias também,o que não queríamos que aconte-cesse. No dia 1 de Agosto come-çámos a nossa viagem de Nortep a r a S u l : B r a g a , G u i m a r ã e s ePorto. Em Lisboa ficámos aloja-dos na Pousada de Juventude doINATEL.

Depois deste curso eu e as mi-n h a s c o l e g a s f i c á m o s g r a n d e samigas! Cada vez que vejo as fo-tografias de Coimbra recordo osmomentos em que estivemos jun-tos e que foram inesquecíveis. Oque se passou em Coimbra pare-ceu um conto de fadas, que euguardarei para sempre como re-cordação.

Marília, 12º A

Já no final da viagem, o grupo foi recebido por Sua Exa. o Mi-

nistro da Educação, Dr. David Justino, no ministério que tutela.

Estiveram presentes todos elementos de Fundação Escola Portu-

guesa de Macau, desde o seu Presidente, Eng.º Roberto Carnei-

ro, aos Vice-Presidentes Dr. José de Oliveira Rodrigues, repre-

sentante da APIM, Dr. João Amorim, representante da Funda-

ção Oriente e vogais Dra. Joana Orvalho e Dr. Pereira Neto.

O Sr. Ministro teve para com todos palavras muito simpáticas,

declarando depois de conhecer o grupo e os professores acompa-

nhantes, Maria José Vaz e Pedro Lobo, que se sentia “tentado em

nomear os elementos do PALEPM 2002, embaixadores culturais

de Portugal em Macau” (sic).

O PAL foi organizado com o apoio de entidades oficiais e parti-

culares da RAEM, às quais a escola está muito grata.

TTTTTempus & Modusempus & Modusempus & Modusempus & Modusempus & Modus66666

“Electricity Fun Fair”

EPM bisa e traz prémiosNo passado dia 14 deOutubro a CEM vol-

tou a organizar a“Electricity Fun Fair”e convidou todas asescolas secundárias

de Macau a participa-rem com o objectivode mostrarem à co-munidade de Macaucomo utilizar e pou-

par energia.

A nossa escola voltou a entrar,pela segunda vez, nesta feira ,sendo o projecto liderado pe-

los professores Paulo Guerra e EmíliaCastro que trabalharam com um grupode alunos da EPM, o qual era constituí-do por uma aluna do nono ano, a Hele-na, quatro alunos do décimo ano, euprópria, a Raquel, a Jill, o Rui e a Mar-ta, e dois alunos do décimo primeiroano, o Zoé e o Raimundo.

Na barraca da EPM os alunos demons-traram vários meios de utilizar tanto aelectricidade como outras energias. Ha-via vários placares pendurados, escritosem Português e em Chinês, com textosinformativos sobre energias renováveis enão renováveis. Tínhamos também uma

maqueta de uma máquina a vapor quefez grande furor entre os visitantes maisvelhos, e ainda uma casa de bonecas emque nós, os alunos, mostrávamos aos vi-sitantes mais novos como são feitas asinstalações da electricidade, casa essa quefoi muito apreciada.

Também existia um dínamo manualque quando se rodava uma alavancagerava electricidade, fazendo ligar umaslâmpadas. Esta foi uma das muitas ex-periências expostas que fez os olhos dascrianças brilhar. Por fim, o que crioumais entusiasmo na nossa barraca foi ojogo electrónico. Este jogo consistianuma versão de um jogo de “pinball”adaptado às circunstâncias. O objecti-vo deste jogo era mandar a bola de fer-

ro, e quando esta caía num certo localem que tinha placas de cobre acendiam--se umas luzes (que estavam dispostasem forma de WIN) ou caía nas restan-tes placas de cobre, o que se poderia di-zer que era o “nosso pior pesadelo”, vis-to que fazia imenso barulho.

Por fim, todas as escolas foram cha-madas para ser anunciado o vencedor,e qual não foi o nosso espanto quandosoubemos que a nossa escola ficou emterceiro lugar!

Com o dinheiro do prémio, alunos eprofessores desfrutaram de um magní-fico jantar no Furusato que soube tãobem quanto a vitória!

Raquel Patrício (T&M)

No passado dia nove de Outubro,dia mundial dos Correios, pe-las quinze horas, deu-se a en-

trega dos prémios relativos ao Concur-so de Composições Epistolares “Cartapara alguém de quem tenhas saudades”.

No início deste ano, foi lançado umconcurso pelos CTT para todos aqueles

que tivessem entre os nove aos quinzeanos de idade. O que tinham de fazer?Apenas escrever uma carta para alguémde quem tivessem saudades.

Os resultados só foram revelados ago-ra, e os vencedores deste concurso des-locaram-se hoje aos correios a fim dereceberem os respectivos prémios,

Concurso lançado pelos CTT

Carta para alguém de quem tenhas saudades

numa cerimónia formal onde estevepresente, entre outras individualidades,o presidente dos CTT, o EngenheiroRoldão Lopes. Da nossa escola, na Ca-tegoria 1 (que englobava os alunos maisnovos), ganhou o primeiro lugar a AnaFilipa Batista (que escreveu uma cartamuito querida aos avós, e que, como foi

Jornal da Escola PJornal da Escola PJornal da Escola PJornal da Escola PJornal da Escola Pororororortuguesa de Macautuguesa de Macautuguesa de Macautuguesa de Macautuguesa de Macau 77777

o primeiro lugar, teve direito a ter a car-ta traduzida em chinês!), o segundo lu-gar foi ganho pela Natasha Barreto, quetambém escreveu aos avós, e em tercei-ro lugar ficou a Denise Mourato que es-creveu uma carta a dar notícias a umaamiga que está em Portugal. Na segun-da categoria, ganhou o primeiro prémioa Joana Roque (que partiu com muitasaudade nossa para Portugal neste úl-timo Verão), o segundo prémio ganheieu (que escrevi uma carta ao Pai Natal,alguém de quem tenho bastantes sau-dades), e o terceiro prémio foi para aJoana Silva (que escreveu uma carta auma amiga dela, a Sofia). Os vencedo-res do primeiro, segundo e terceiro lu-gares deste concurso receberam mil,quinhentas e duzentas e cinquentapatacas, respectivamente.

Após a entrega dos prémios fomospresenteados com um simpático“Beberete”.

Ficou lançado, oficialmente, o concur-so “Se eu fosse o Pai Natal...”, e um pe-dido especial a quem assistia à

cerimónia: não deixem de participarnestas iniciativas.

Por isso, já sabem, peguem nas cane-tas, afastem-se da net, dos game boy edos telemóveis e experimentem escre-

ver o que lhes vier à cabeça e ao cora-ção.

Faz bem à alma, garanto-vos.

Marta Almeida (T&M)

Mente sã, corpo sãoNúcleos desportivos

Futebol

Todos os anos existem núcleos

desportivos e um dos mais concor-

ridos é o futebol. Mesmo com dife-

rentes escalões continua a receber

um elevado número de alunos. O es-

calão A/B tem 20 alunos, entre os

14 e os 18 anos, que são treinados

pelo professor Arlindo Serro e fun-

ciona às segundas e sextas-feiras,

entre as 17:30h e as 19:30h.

O escalão C/D tem 41 alunos, en-

tre os 9 e os 13 anos. Este grupo é

dinamizado pela professora Liliene

Yee que treina das 17:30h às 19:30h,

todas as terças e quintas-feiras.

O objectivo destes professores é

proporcionar aos seus alunos a

oportunidade de conhecerem o fu-

tebol profissional.

Voleibol

O núcleo de voleibol A/B é orien-

tado pelo professor João Fonseca e

funciona com 11 raparigas e 6 rapa-

zes (17 alunos no total) que treinam

às terças e quintas-feiras, das

18:30h até às 20:00h, no ginásio da

EPM.

O núcleo de voleibol C/D é orien-

tado pela professora Maria José Vaz

e é composto por 20 raparigas. Fun-

ciona às terças e quintas-feiras, das

17:30h as 18:30h.

O objectivo da constituição des-

tes grupos é preparar os alunos para

participarem nos torneios inter-es-

colares, desenvolver o espírito do

grupo entre os vários intervenientes

e conhecer as regras deste desporto

colectivo.

Ginástica

O núcleo funciona às segundas e

sextas-feiras, das 17:00h às 19:00h,

no ginásio da EPM. É orientado pelo

professor João Fonseca e tem alu-

nos de todos os níveis de ensino.

Mini-ténis

É praticado no Fórum 2, às quar-

tas e sextas, das 15:30h às 17:00h.

São 12 alunos orientados pelo pro-

fessor Jorge Sena Fernandes.

Natação

O grupo de 32 alunos do 1º Ciclo

pratica esta modalidade aos Sába-

dos, entre as 12:15h e as 13:15h, na

piscina Tamagnini Barbosa, sob ori-

entação da professora Liliene Yee.

Rita Pais e Alba Marques (T&M)

Grupo de vencedores do concurso de cartas e elementos da organização

TTTTTempus & Modusempus & Modusempus & Modusempus & Modusempus & Modus88888

No dia 15 de Novembro, sex-ta-feira de Grande Prémio,dinamizou-se na nossa es-cola um pequeno workshop

sujeito ao tema Máscara.A iniciativa partiu da Casa de Portu-

gal em Macau que trouxe até nós o ac-tor André Gago que apresentou dois es-pectáculos no Centro Cultural.

Tudo começou por volta das dez emeia da manhã quando nos encontrá-mos todos, alunos e professores (quetambém seriam alunos) no ginásio parao que viria a ser uma manhã divertida,passada a aprender os mais pequenospormenores de um “behind the scenes”do teatro da Máscara. Desde já vos digoque são bastantes e o que parece fáciltorna-se difícil quando tentamos imitar.

André Gago, nosso mestre e profes-sor, tentou numa tarde e manhã ensi-nar-nos essas bases, talvez não tenha-mos apreendido tudo mas decerto queficámos com muito mais noção da Artede representar, sobretudo quando secalça uma Máscara.

Na parte da manhã ouvimos uma bre-ve introdução teórica sobre o que é a“Comédia dell’ Arte” e fizemos uns exer-cícios práticos, como por exemplo,aprender que entre cada movimento,deixa, ou mesmo pergunta/resposta, se

deixam sempre 3 segundos, o que podeparecer fácil mas é realmente compli-cado. André Gago ensinou-nos que aparte realçada quando envergamos aMáscara é a cabeça pois ela identifica apersonagem caracterizada pela Másca-ra e pela voz. É por isso que temos quevirar quase que completamente o pes-coço para nunca, ou quase nunca, per-dermos o chamado “eye contact” com opúblico.

Às três da tarde, depois de um almo-ço convívio (chinês, como não podiadeixar de ser) voltámos para a escola,desta vez para o auditório, onde nos es-peravam umas horas bastante agradá-veis. A magia começou quando o nossoprofessor abriu uma pasta onde esta-vam guardadas fantásticas Máscaras decouro feitas por um mestre de Veneza.

“A Máscara não esconde, mas antes,revela” disse André Gago, e não só o dis-se como o provou logo que alguns par-ticipantes experimentaram, primeiro asMáscaras Neutras (máscaras simplesque não encarnam qualquer persona-gem) , e depois (a parte mais divertidada tarde), quando três dos participan-tes encarnaram (com outras máscaras)três das personagens características da“Comédia dell’Arte”, todas bastanteactualizáveis, apesar de terem sido cri-

adas no séc. XVI: um homem corcun-da, no entanto muito vaidoso e sedutore que tem, no fundo,um bom coração,mas que é inseguro, tornando-se assimagressivo; o famoso Arlequim, vindo docampo e pouco habituado à cidade,muito rápido nos movimentos e acções,um tanto ingénuo, bondoso e facilmen-te enganado; e por fim uma personagemmuito controversa pois apesar de sersedutora e bem-falante é também bas-tante agressiva e capaz de matar.

Digo-vos que foi um dia óptimo e pro-dutivo, bastante mais garanto-vos doque ir ver carros a despistarem-se. Paraa próxima participem! Não deixem pas-sar uma oportunidade de se apercebe-rem do papel da Máscara, que mais umavez, não nos esconde mas revela aquiloque de mais escondido há em nós.

Raquel Dias (T&M)

“A máscara não esconde, revela”S ã o p a l a v r a s d e A n d r é G a g o , e m w o r k s h o p n a E P M

Os vinte participantes no workshop, com André Gago

O jogo do círculo

André Gago explica o movimento

A técnica do olhar

Jornal da Escola PJornal da Escola PJornal da Escola PJornal da Escola PJornal da Escola Pororororortuguesa de Macautuguesa de Macautuguesa de Macautuguesa de Macautuguesa de Macau 99999

Por detrás da máscaraX a d r e z d e m e m ó r i a s e s e n t i m e n t o s

Maria José Vaz, professora deEducação Física

Fazendo uma avaliação pesso-al, considero que este tipo deacções para a escola (professorese alunos) é da máxima importân-cia, pelo facto de contribuir paraa melhoria da auto-confiança dosindivíduos e na aquisição dealgumas técnicas de comunica-ção, sendo esta uma “arma”fundamental na vida de umprofessor.

Reconheço, no entanto, que otempo foi curto para tanta infor-mação e sensações novas que eraimportante amadurecer.

A quem nos proporcionou estaacção, todos nós agradecemos. Eque venham mais!

António Conceição, estudante deArtes, 12ºano

A minha experiência noworkshop com os meus colegasfoi fantástica. Foi uma actividademuito interessante e uma exce-lente iniciativa.

Vou-me lembrar bem dessedia.

Ana Teresa, estudante deHumanidades, 12º ano

André Gago, um nome queeu só conhecia das telenove-las, um homem que nos mos-trou ser bem versátil na arteda representação. Durantesete horas, fomos transporta-dos para um mundo diferentee, contudo, real, que nos fezrir e nos deixou estupefactos.

João Guedes, estudante deHumanidades, 12º ano

O Workshop foi algo deinovador e com bastantegraça. Foi possível sairmos denós mesmos e encarnarmosoutras personagens, quealgumas máscaras representa-vam, para nascermos de novoe redescobrirmos o que nosrodeia. Nalguns casos, conse-guimos ver o verdadeiro eudos participantes, o que tor-nou a experiência tanto fasci-nante, como de cortar a respi-ração.

André Costa, estudante deArtes, 12º ano

É um mundo à parte, essemundo das máscaras. E nessemundo tornamo-nos pessoasque jamais conheceríamosnoutro mundo qualquer.

Sara Ribeiro, estudante deCiências, 12º ano

Existem experiências quesabemos não voltar a repetir.

No jogo, senti-me uma peçade xadrez num combate silen-cioso, onde avançávamos ourecuávamos passos, conformeo comportamento do adversá-rio.

Na máscara, por ter experi-mentado novas sensações, nãoconsigo ainda definir empalavras o que senti. Foi algoinovador e ao mesmo tempoassustador. Senti medo eatracção pelo desconhecido.

Ver os outros na máscara,foi como se as pessoas despis-sem o seu carácter e adquiris-sem reacções que não as suas.

Nádia Martins, estudante deEconomia, 12º ano

No início senti-me um poucointimidada, desconfortávelaté, acontece sempre emambientes novos, desconheci-dos, mas logo comecei a ani-mar-me, a aprender a técni-ca... e a partir daí tudo encon-trou o seu lugar. Fiquei muitomais à vontade e quandocalcei a máscara os nervos játinham desaparecido e deiasas a um novo eu. Excitada,receosa, confusa, um tumultode sentimentos desaparece-ram como o vento logo quevesti a máscara. Falar assim,falar assado, agir de um mododiferente para dar vida àmáscara...

Leila Manuel, estudante de Ciên-cias, 12º ano

No início, senti-me completa-mente à vontade. Com os primei-ros exercícios, senti-me bastanterelaxada, quase uma profissionala representar.

Depois, com o uso da máscara,senti-me tensa e fiquei arrepiadaao ver os outros a representar per-sonagens que se afastavam tantodeles próprios. Quando chegou aminha vez, não era eu quem lá es-tava em cima do palco. Foi inova-dor e muito divertido.

Maria Sofia, estudante deHumanidades, 10º ano

O jogo, foi uma experiênciaúnica que nos introduziu naarte teatral, através de umasilenciosa movimentaçãocorporal. Foi, para mim,totalmente inovador, gratifi-cante, para repetir eaprofundar.

A máscara permitiu-nos ocontacto com uma forma deexpressão onde tudo se nosdeparava como se fosse aprimeira vez. Foi o poder darvida a um objecto, moldando--o à nossa vontade, soltandoinconscientemente traços danossa personalidade.

TTTTTempus & Modusempus & Modusempus & Modusempus & Modusempus & Modus1010101010

NNNNNo dia 12 de Dezembro, o Natal che-gará à nossa escola.

Coube-me a mim a tarefa de escreversobre a festa de Natal organizada portodos os professores do primeiro cicloe que envolveu todos os alunos dos seisaos nove anos.

O ginásio da nossaescola está decoradocom os cenários doprofessor JorgeSenna Fernandes eos magníficos vi-trais feitos pelos

alunos do 6º A, ori-entados pela profes-sora MarinelaFerreira. Pais, en-carregados de educa-ção, professores e

alunos vão po-der assistir ao“Auto dos Pas-

tores”.

Tive oprivilégio

de estar presente nos ensaiosdo espectáculo, que se realiza-ram todas as terças e quintas,tendo assim aproveitado para

conversar com as professoras queme falaram sobre as dificuldadesque sentiram na concretização

desta festa, nomeadamente, comos fatos, os adereços, o som e ocenário.

O espectáculo abre com a can-

ção Neste primeiro a peça “Auto dosentrecortada de pemusicais que vão sepor um coro de anjcerca de sessenta a

E o Natal nasc

Escola Portuguesa celebra o quinto Natal numa

Nos ensiaos do “Natal Rap”

Momentos de descontracção

Jornal da Escola PJornal da Escola PJornal da Escola PJornal da Escola PJornal da Escola Pororororortuguesa de Macautuguesa de Macautuguesa de Macautuguesa de Macautuguesa de Macau 1111111111

Natal, seguindo-ses Pastores” que éequenos momentosendo apresentadosjos constituído por

alunos. Foram can-

ceu entre nós

a grande festa do 1º Ciclo

Hino da EPM

Orgulhosos cantaremos

Nossa escola portuguesa

Pois o coração lhe demos

Nesta terra que é chinesa

Para nós a E.P.M.

Será pr’a sempre imortal

Para manter na RAEM

O nome de Portugal

Refrão

Seu nome trazemos ao peito

Sua história somos nós

E depois bem a preceito

Cantamos a uma só voz.

E assim nos orgulhamos

Da escola que louvamos

No hino de todos nós.

Desta escola portuguesa

Guardaremos na memória

Alegria e tristeza

Que serão a nossa história

Confiantes abraçamos

Nossa Macau de emoções

E assim nós celebramos

Esta língua de Camões

Refrão

Seu nome trazemos ao peito

Sua história somos nós

E depois bem a preceito

Cantamos a uma só voz.

E assim nos orgulhamos

Da escola que louvamos

No hino de todos nós.

tados os temas Gloria in Excelcis, Arreburriquito, Adestes Fidelis, O Natal deLinhares, Toca o Sino e Noite Feliz. Oauto representa o nascimento de Jesuse tem em palco os Reis Magos, os Pas-tores, o Menino, Maria e José. É ainda

declamado o Ro-mance ao MeninoDeus.

A festa vai aquecercertamente quando,a dada altura, os alu-nos cantarem e dan-çarem o Natal Rap. Aautoria doarranjomusical é do pai daaluna Micaela Croce.A professora Lilienedeu uma mãozinha àcoreografia.

Esta festa de Natalfoi também ocasiãopara a apresentaçãopública do Hino daEscola Portuguesa,cantado por um corode vinte alunos do 5ºao 9º ano. A músicafoi composta por umex-aluno do 12º ano,Bernardo Figueredo,e a letra foi escritapor vários alunos daEPM.

Vasco Martins(T&M)

TTTTTempus & Modusempus & Modusempus & Modusempus & Modusempus & Modus1212121212

Jornal da Escola PJornal da Escola PJornal da Escola PJornal da Escola PJornal da Escola Pororororortuguesa de Macautuguesa de Macautuguesa de Macautuguesa de Macautuguesa de Macau 1313131313

Era uma noite escura e

fria de Novembro, uma

noite arrepiante de

verdadeiro terror, re-

cheada de bruxas, fantasmas, “screams”

e criaturas assustadoras.

Foi mais ou menos neste ambiente que

decorreu esta primeira festa de finalistas,

a festa de Halloween. Foi no Puzzle pub,

das 9:30 até às 3:30 da manhã, por 50

morcegos ou 65. Com tamanho aumento

de preço, esperava-se algo de assombro-

samente espectacular.

Embora reduzido, o espaço do Puzzle

estava dividido em duas partes: uma no

piso inferior, com música ligeiramente

baixa, criando um bom lugar para o con-

vívio ou os comes e bebes. Lá em cima,

o ambiente era outro! No início cheio

de ritmo, dança e calor, mas ao longo

do tempo a frequência na pista foi di-

minuindo, causada talvez por um desin-

teresse generalizado na música. Dema-

siada rave! Talvez se deva, da próxima,

considerar melhor as escolhas musicais.

No entanto é de louvar a decoração

fantástica que bem recriou a noite arre-

piante das bruxas!

E que tal a festa? Tass!

Catarina Machado eRaquel Dias (T&M)

No dia 11 de Novembro de 2002, os

delegados das turmas do 10º, 11º e 12º

anos reuniram-se na sala do aluno, às

9:45h, para elegerem os representan-

tes dos delegados da EPM, aqueles que

terão assento na Assembleia da Comu-

nidade Educativa, podendo aí desem-

penhar a importante tarefa de serem

os porta-vozes das preocupações dos

alunos. Quem dirigiu a reunião foi a

Dra. Maria Simões, Vice-Presidente

escola. Deu-se por concluída a reunião

após a eleição dos alunos João Guedes

do 12º ano e Daniela Gomes do 11º

ano, que serão os Delegados dos alu-

nos. Como conclusão, podemos dizer

que foram escolhidos dois alunos dig-

nos de representar todo o corpo dis-

cente da escola.

Raquel Patrício (T&M)

Alguns elementos da Comissão de Finalistas

TTTTTempus & Modusempus & Modusempus & Modusempus & Modusempus & Modus1414141414

Jornal da Escola PJornal da Escola PJornal da Escola PJornal da Escola PJornal da Escola Pororororortuguesa de Macautuguesa de Macautuguesa de Macautuguesa de Macautuguesa de Macau 1515151515

TTTTTempus & Modusempus & Modusempus & Modusempus & Modusempus & Modus1616161616

É um vírus muito comumem algumas pessoas. É omuito conhecido S.B.E.

(Síndrome de Bloqueio de Escri-tor). Ataca-nos e chega, exacta-mente, quando temos de fazeruma composição, um poema ouassim. É muito incómodo e estra-ga-nos a motivação.Às vezes, a professora manda-nosfazer uma composição de “temalivre”. Ai, ai... vem uma febre denão querer pegar na caneta. De-pois, vem a tosse, aquela maniaque temos de não encontrar opapel mas, rapidamente, passa.Quando já não temos nem febre,nem tosse, vem o vírus! Quecoisa!!! Temos papel e caneta...mas para quê? Rabiscar na folha ebrincar com a caneta! Não temosnada de interessante para escre-ver! É muito esquisito.E o estúpido é que, no fim deescrever uma composição a muitocusto, o vírus passa, desaparececom uma ideia gira e brilhante.Um exemplo disso é que, no fim deescrever este texto, é que me veiouma ideia gira.Ora bolas!

Ana Trigo, 7º B

o

te

r

id

ei

as

Finta um, finta dois, fintatrês, remata, vai à barra egolo! Gooooooolo! Do Miguel

Botelho, o F.C.Porto adianta-se nomarcador...Futebolista...ser futebolista doF.C.Porto é o meu sonho.Sou fanático pelo F.C.Porto e pelofutebol.Adorava vestir o equipamento doPorto e entrar no estádio das Antascom aquela gente toda a olhar paramim; ser o melhor goleador daPrimeira Liga Portuguesa; ter asminhas “fans” a pedir-me autógra-fos e a tirarem fotos comigo, sei láque mais...Sei que tudo isso é muito, masmuito difícil de acontecer mas euacredito que possa um dia tornar-sereal.Irei sempre lutar por isso até queum dia aconteça.Se não der para ser futebolistagostava de ser tenista ou entãopraticar outros desportos.Deixo-vos o meu lema: lutemsempre, até ao fim, por aquilo quequerem.

António Botelho, 9º A

So

nh

os

pa

ra

o m

eu

fu

tu

ro

Jornal da Escola PJornal da Escola PJornal da Escola PJornal da Escola PJornal da Escola Pororororortuguesa de Macautuguesa de Macautuguesa de Macautuguesa de Macautuguesa de Macau 1717171717

Dói-me o Tempo

Perguntei ao Tempo:“Oh infalível curador de mágoas,Oh infiel companheiro,Porque me largas tu nos momentos de graça,E não me abandonas nas horas de anseio?”O Tempo nada respondeu...E ao voar, o Tempo, doía-meMagoava-meporque o Tempo só leva aquilo que não deve,Só leva aquilo que é meu,O Tempo só leva aquilo que me salva.

Jonas Ferreira

Acordo cedolevanto-me e como,vou para a escola.Estou cheia de sono! Matemática? Oh não!Que dia é hoje?E qual é a lição? Já estou mais acordada,quem responder recebe recompensa,seja lá o que for...... pensa, pensa, pensa!

Rita Pedro, 9º A

O que é a felicidade?

Estou sozinha num cantinhoSem nada para fazerCom o meu diário ao colo,E uma caneta para escrever.

Lembro-me do Inverno,Da minha família reunidaJunto a uma lareiraonde não me sentia deprimida.

Mas tudo tem que mudarPara bem, ou para malÀ morte, que volta há a dar?Estamos sozinhos no Natal.

Era feliz quando éramos setemas depois tudo mudouA minha felicidade não é completaPois alguém um dia ma tirou.

Eu soube o que era a Felicidade!Fecho o meu diário a cadeado,Porque ela agora não passaDe uma memória do passado.

Raquel Sofia, 8º C

Chegando a noite, há um silêncioEscuto a tua voz no eco da escuridãoCom um sopro suave no ouvidoMurmuras que me amas.

Procuro o teu rosto na face pálida,Quase morta, da lua,Sinto o vento flutuandoTocando delicadamente no meu peito.

Sei que és tu, que, ao longe,Me sentes e de saudades sofres.Vives para me ver e morres para me ter,

Sem dares satisfação ao mundoDesapareces… e vem o diaE toda a melancolia volta para mim.

Daniela Couto, 12º A

TTTTTempus & Modusempus & Modusempus & Modusempus & Modusempus & Modus1818181818

Em terras de Sua Majestade

T&M conversa com Comissão de Finalistas

N o dia 25 de Novembro, oTempus & Modus recebeu, noClube de Jornalismo, a Presi-

dente da Comissão de Finalistas, NádiaMartins, que se fez acompanhar da Vice--Presidente, Maria João Sousa. Foram--lhes colocadas algumas questões sobreas actividades realizadas e a realizarpela comissão que dirige.

T&M – Quem é a Comissão deFinalistas?

Nádia – A presidente sou eu, NádiaMartins, a Vice-Presidente é a Maria JoãoSousa, o Secretário é o Alexandre Torrão,as Tesoureiras são a Leila Manuel e a Bár-bara Dias e a Vogal é a Raquel Lima.

T & M – Quantos finalistas há na Co-missão?

Nádia – Pelas nossas contas, há 32finalistas.

T&M – Que actividades já foram de-senvolvidas?

Nádia – Duas vendas de bolos e do-ces no átrio da escola, nos dias 3 e 17 deOutubro; um torneio de futebol e volei-bol de praia no dia 12 de Outubro, nocampo de areia junto ao hotel Lisboa;uma festa de Halloween no bar Puzzleque foi totalmente decorado por nóscom motivos alusivos à noite das bru-xas e um concerto no qual participaramas bandas da EPM, no auditório da nos-sa escola, no dia 16 de Novembro.

T&M – Qual foi a receptividade dosalunos e professores?

M. João – Não podia ter sido melhor.Ficámos muito satisfeitos. A adesão aqualquer uma destas actividades foi óp-tima e por isso mesmo lucrativa. Os bo-los e doces venderam-se todos. O torneiodesportivo contou com a participação devarias equipas. A festa foi divertida, oespaço esteve superlotado e as máscarasestavam divinas. Parece que a selecçãomusical recebeu algumas críticas, mastodos dançaram, até mesmo professores.

As bandas proporcionaram uma noitemusical diferente bem apreciada.

T&M – Que projectos tem para o fu-turo?

Nádia – Mais festas de finalistas, no-meadamente uma já em Dezembro su-bordinada ao tema anos 60-70, um ou-tro torneio e mais vendas de bolos edoces.

T&M – Uma última questão, qual é oobjectivo da Comissão de Finalistas?

Nádia – Como não podia deixar deser, a organização de um conjunto deactividades para a angariação defundos para a clássica viagem cultu-ral à Tailândia, nas férias da Páscoa.Para além de patrocínios que conta-mos receber de várias instituições deMacau, esperamos também a contri-buição de todos na adesão aos nos-sos projectos.

Ana Costa e Alba Marques (T&M)

Momentos de uma Bad Taste Party

S e querem passar um mêsfabuloso e inesquecível,experimentem passá-lonum colégio em Inglaterra,

mais concretamente a uma hora de Lon-dres, entre Newbury e Reading, numacidade chamada Elstree.

Nestes colégios normalmente encon-tram-se todos os tipos de nacionalida-des. Como têm uma grande capacidadeem termos de alojamento, os quartosestão equipados para diferentes núme-ros de pessoas, desde quatro a oito.

Os nossos dias estavam todos progra-mados. Havia um calendário para nosinformarmos da actividade do dia quecomeçava com quatro aulas, antes doalmoço, depois havia o estudo supervi-sionado, onde podíamos acabar traba-lhos, ler e, por vezes, jogar, isto em qua-renta e cinco minutos. Às 15:00 come-çavam as actividades físicas. Quando jáeram 16:00 horas, tínhamos um inter-valo até às 18:00, que era a altura dojantar, e às 19:00 começavam as activi-

dades e os jogos. A noite acabava com o“delicious hot chocolate and biscuits”.

Durante este mês, tivemos também aoportunidade de sair do colégio e visi-

tar alguns locais de Inglaterra, comoLondres, Reading (para fazer compras),Oxford, um parque de diversões enor-me... e pudemos ainda assistir a umapeça de teatro. Quando saíamos parafazer compras, era-nos permitida todaa liberdade, mas davam-nos sempreuma hora de regresso e o ponto de en-contro. Na quarta semana havia oSports Day, dia em que as duas escolascompetiam em desporto (futebol, volei-bol e basquetebol); era sempre um diaincrível!

Este colégio ocupa-nos por quatro se-manas, permitindo-nos conhecer pesso-as fascinantes e fazer, inevitavelmente,grandes amizades. Quem sabe não seconquista um namorado especial? É ummês para nunca mais esquecer. O pro-blema é o dinheiro que se gasta, que nãoé pouco! Mas experimentem, vale mes-mo a pena! Vão adorar a terra de SuaMajestade!

Catarina Machado (T&M)

Jornal da Escola PJornal da Escola PJornal da Escola PJornal da Escola PJornal da Escola Pororororortuguesa de Macautuguesa de Macautuguesa de Macautuguesa de Macautuguesa de Macau 1919191919

No dia 15 de Outubro o Auditó-rio da EPM acolheu o guitar-rista Pedro Jóia, acompanha-

do por outros músicos, para um“workshop” com os alunos que se inte-ressam pelas artes da guitarra.

Pedro Jóia interpretou alguns temasde Carlos Paredes, (um dos melhoresguitarristas de guitarra portuguesa detodos os tempos),como “A Canção”,“Variações em Rémenor” e um fadode Amália Rodri-gues, numa gui-tarra clássica.

A actividade foibastante divertidae muito participa-da por parte dosalunos. Partilha-ram-se talentosentre alguns jo-vens guitarristas.A p r o v e i t a m o spara agradecer àOrganização do Festival de Música.

No dia seguinte, o guitarrista deu umconcerto nas ruínas de S. Paulo,intitulado “Variações de Carlos Pare-des”, neste concerto Pedro Jóia faz umaabordagem muito própria aos temas deCarlos Paredes, com o auxílio de um triode cordas e percussão, em que a músicapara guitarra portuguesa é transporta-da para a música flamenga e clássica.

Sendo o espectáculo em homenagema Carlos Paredes, pode-se considerar tersido muito bem sucedido, estando asRuínas de S. Paulo repletas de públicoque revelou satisfação pedindo um“encore”. Em destaque, interpretou-seum tema de Paco de Lucia, “Zyriab”, umtema flamengo lindíssimo, com um to-que português.

André Yee, 12º A

O auditório da EPM foi palco deum concerto, no dia 16 de No-vembro, em que participaram

várias bandas da EPM. A iniciativa par-tiu dos nossos colegas Kiko e AndréCosta do 12º B, que pensaram nesta ac-tividade como uma forma de angariarfundos para a comissão de finalistas.

Os grupos que participaram no con-certo, os “Drafts”, “Bleach Effects”, “BadMojos”, “X-Katedras” e o meu grupo,“Pedro Neves”, na maioria tocaram,durante cerca de três horas, Rock, Punke Metal. A assistência era constituídapor alunos da nossa escola e de outrosestabelecimentos de ensino, para alémde pais que resolveram por lá passar efazer algumas fotos. O público vibrou,aplaudiu e assobiou, e por vezes, elevouuma pequena chama de isqueiro nasmúsicas mais românticas.

O saldo foi bastante positivo. Osfinalistas angariaram mais fundos e osestudantes e encarregados de educaçãopuderam deliciar-se com a música danossa escola.

Pedro Neves (T&M)

Guitarradas...Guitarradas...Guitarradas...Guitarradas...Guitarradas...Pedro Jóia emWorkshop na EPM

A Escolaem concerto

Pedro Jóia e outros músicos em guitarradas com os mais jovens

Lider da banda “Pedro Neves”

TTTTTempus & Modusempus & Modusempus & Modusempus & Modusempus & Modus2020202020

Directora: Maria Edith da Silva

Coordenação: Cristina Street e Teresa Sequeira

Paginação: José Sequeira

Redacção: Clube de Jornalismo

Jornal da Escola Portuguesa de Macau

TTTTTempus & Modusempus & Modusempus & Modusempus & Modusempus & Modus

Avenida Infante D. Henrique - MacauTiragem: 1000 exemplares

Este livro fala-nos de uma histó-ria trágica de três órfãos: Violet,Klaus e Sunny Baudelaire.

Os pais morreram num terrível incên-dio e eles foram entregues aos seus fa-miliares. Mas, um homem chamadoCount Olaf faz todo o possível para rou-bar a fortuna que os pais lhes haviamdeixado. Chegou mesmo a matar gentepara conseguir atingir o seu objectivo.A certa altura, rapta dois amigos dostrês órfãos, Duncan e Isadora Quagmireque, por sua vez, também são órfãos etambém tinham herdado uma fortuna.Um bancário chamado Mr.Poe leva astrês crianças para a sua nova casa loca-lizada num bairro muito escuro, ondeum porteiro os aguardava para lhes

mostrar o apartamento. O bairro é todoele soturno e eles vão gradualmente ve-rificando como tudo estava fora demoda. Até o acesso à casa era assusta-dor através de uma escada muito com-prida em caracol. É neste lugar que co-nhecem os seus novos tutores, Jeremye Esmé Squalor. E após alguns dias,quando pensavam que tudo estava bem,aparece à porta o Count Olaf disfarça-do de leiloeiro.

Os órfãos reconhecem-no e tentamdescobrir os seus planos. Klaus desco-bre que um dos elevadores do prédio éfalso e os três irmãos envolvem-se numaaventura medonha quando descem peloburaco onde deveria estar o elevador eencontram no seu fundo o Duncan e aIsadora presos numa jaula. Planeiam,de imediato, tirá-los dali com ferramen-tas que foram procurar. Mas quando ostrês Baudelaires regressam, os amigosjá não se encontram lá. Acontecem vá-rias peripécias e Violet, o Klaus e aSunny acabam por descobrir que oCount Olaf queria levar os seus amigospara fora da cidade, depois do leilão,dentro de qualquer objecto.

Título:A Series Of

UnfortunateEvents – The

Ersatz Elevator

Autor:Lemony Snicket

Harry Pottere a Câmarados Segre-

dos é o segundo livro de J.K. Rowlingadaptado para o grande ecrã. Tal como oprimeiro, é um filme cheio de magia, deencanto, de mistério e de ilusão em que,nem o facto do filme ter 161 minutos nemde ser mais escuro e mais violento que oprimeiro, nos fazem sair do lugar.

Câmara dos Segredos segue as aven-turas do ambicioso feiticeiro HarryPotter e amigos, Hermione e Ron naEscola de Magia e Bruxaria deHogwarts. O filme começa quando

Harry volta para Hogwarts, mesmo de-pois de ser avisado (para não o fazer)por um adorável “duende de casa” cha-mado Dobby. Após a sua chegada,Harry, apercebe-se rapidamente daexistência de uma força maligna desco-nhecida, que anda a petrificar algumaspessoas da escola. Estes ataques estãorelacionados com a “Câmara dos Segre-dos” que se pensa ter sido aberta e cul-pada pelo sucedido. Quem é o monstroe quem ou o que é que está por detrásdestes ataques? Para Harry e os seusamigos não há nada mais a fazer a nãoser descobri-lo, mesmo após o proble-ma se tornar pessoal.

Este filme fará todos os fãs do primeiro“Potter”vibrar com cenas como os“Screaming Mandrakes”, o duelo entre“mágicos”, o monstro final e muitas ce-nas mais pessoais sobre Harry. No entan-to, o grande poder do filme, encontra-se

Título:Harry Potter andthe Chamber ofSecretsRealizador:Chris Columbus

No dia seguinte, viram uma caixa sus-peita a ser leiloada e pediram ao Jeremypara comprá-la, só que escolheram oobjecto errado. Alguém descobrira osseus intentos. Quem?

Fora do alcance deles, Duncan e aIsadora eram levados dentro de uma es-tátua. E, inexplicadamente, os tutoresdesaparecem.

Mais uma vez, os Baudelaires ficamsem casa e sem os amigos, completa-mente sozinhos e sem saberem o que osespera pela frente.

Eu achei este livro muito interessan-te, porque a história foi baseada em fac-tos verdadeiros, o que a torna, natural-mente, mais incrível. O narrador é per-feito, faz uma descrição pormenoriza-da de todos os lugares e de todas as per-sonagens de tal modo que nós consegui-mos visualizar tudo. Como eu não gos-to muito de dramatismos e de finaissempre felizes, este livro é um dos meuspreferidos.

Não deixem de ler, é um livro que selê de um fôlego.

Raquel Sofia, 8º C

no facto de nos mostrar que Hogwarts nãoé um paraíso, mas sim um mundo realcomo o nosso, em que é a coragem, a von-tade de espírito e a força do coração quevencem qualquer ameaça.

É de mencionar que a personagemDoby, no filme, está muito bemconseguida (a sua adaptação do livropara o cinema está perfeita) e que o ac-tor Kenneth Branagh faz um papel fe-nomenal ao vestir a pele do professorGilderoy Lockhart.

Por último, basta referir que o tercei-ro filme inspirado nas histórias doHarry Potter, “Harry Potter e o prisio-neiro de Azkaban”, terá um novo reali-zador e um novo Dumbledore (já que oactor Richard Harris faleceu este ano)e lá para o Natal de 2003, 2004 estarános cinemas.

Diogo Martins, 12º A