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Jornal da RB2 – Curitiba, PR – Novembro de 2014 – *Distribuição gratuita* A RB2 voltou para ficar! Pág 3. Com seus 90 anos, a jovem senhora RB2 se mostra mais viva do que nunca Pág 4. RB2, como eu consigo ouvir você? Pág 5. Respingos de nossa história Pág 5. Rádio supera críticas, evolui com o tempo e continua intimamente presente na vida das pessoas Pág 6. Santuário Nossa Senhora do Perpétuo Socorro – No colo da Mãe Pág 7. Rádio Irmã – Rádio Difusora de Paranaguá – AM 1460 Antenas Logo 90 anos e missa de aniversário Fachada do prédio atual Estúdio - RB2 Capa: A Ceia dos Cardeais Santuário em Curitiba Equipe - Rádio Difusora de Paranaguá

Jornal da rb2 – curitiba pr – novembro de 2014

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Jornal da RB2 – Curitiba, PR – Novembro de 2014 – *Distribuição gratuita*

A RB2 voltou para ficar! Pág 3. Com seus 90 anos, a jovem senhora RB2 se mostra mais viva do que nunca

Pág 4. RB2, como eu consigo ouvir você?

Pág 5. Respingos de nossa história

Pág 5. Rádio supera críticas, evolui com o tempo e continua intimamente presente na vida das pessoas

Pág 6. Santuário Nossa Senhora do Perpétuo Socorro – No colo da Mãe

Pág 7. Rádio Irmã – Rádio Difusora de Paranaguá – AM 1460

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Novena do Perpétuo Socorro

Programação

Douglas L. Proença - Gerente de Rádio

Palavra do Gerente: A RB2 voltou para ficar!De fato a RB2 voltou para ficar, e a cada dia

que passa, com a direção dos padres redentoristas, a “Rádio que Toca Você” conquista novos ouvintes. Com uma programação diversificada, sempre pensando na pessoa humana, com muita informação de qualidade, entretenimento e momentos de consagração, a emissora caminha para atingir seu objetivo maior: a missão de evangelizar. E ela é cumprida a cada dia, tocando a boa música; alegrando os corações; informando com credibilidade; dando voz a quem precisa e nunca teve; rezando com o Santuário de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e o Santuário Nacional de Aparecida e levando a mensagem de Deus e Nossa Senhora aos lares de Curitiba e região.

Para que isso seja realizado com maestria, uma equipe forte e coesa é indispensável. E é nisso que a Fundação Redentorista Vítor Coelho de Almeida, mantenedora da RB2, vem fazendo nos últimos meses, investindo na contratação de novos colaboradores que vêm para somar com o time já existente. Assim, o que já é forte fica ainda mais, deixando nosso objetivo cada vez mais perto.

Trabalho e seriedade. Esses são os dois remos da nossa embarcação RB2 no momento.

A RB2 permite que os fiéis vivenciem e acompanhem em suas casas a tradicional Novena de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. As transmissões são feitas todas as quartas- -feiras, às 15h, e celebradas pelos missionários redentoristas do Santuário do Perpétuo Socorro, localizado no Alto da Glória, aqui pertinho da sede da emissora. Esse é um dos destaques de nossa programação que leva a fé e a devoção mariana até os nossos ouvintes espalhados por toda a região metropolitana de Curitiba e, em breve, para todo o nosso Brasil.

O porto almejado é a satisfação dos nossos parceiros, colaboradores e ouvintes. E isso já começa a ficar bem evidente com o resultado no IBOPE de maio a julho, quando recuperamos quatro posições. Apresentamos também uma afinidade de 663,69% com o público de 60 anos ou mais e 563,26% com o público da região norte de Curitiba. São números que ajudam a deixar o nosso norte cada vez mais claro em um mercado extremamente competitivo, no qual a rádio disputa também com outras mídias, como TV, internet, outdoor, revistas e jornais.

Ainda fazendo analogia a uma embarcação, a criatividade é o nosso combustível, com várias cabeças

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pensantes, de várias idades e diferentes bagagens culturais. Dessa grande mistura e interatividade, conseguimos desenvolver promoções que contemplam nossos ouvintes e parceiros.

A RB2 deve ficar ainda mais presente na comunidade a partir de agora. Isso porque o nosso plantão permanece na Praça Rui Barbosa segundas, terças, quintas e sextas- -feiras, das 7h às 9h. Nas quartas-feiras, o plantão transfere-se para o Santuário de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, das 8h às 17h, de forma a atender a população durante as novenas.

A interatividade fica ainda mais garantida com o nosso site, que agora ganha uma cara nova. Ele foi completamente repaginado e agora conta com espaços específicos para notícias e banners para clientes e parceiros. O “ouça ao vivo” agora conta com a foto do comunicador que está no ar e o chat também foi retrabalhado.

Acesse: www.radiorb2.com.br.

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Destaque da Programação

Emissora segue as tendências e prova que a rádio tem o dom de se reinventar a cada dia.

O ano de 1924 representou às noventa mil pessoas que habitavam Curitiba uma revolução na comunicação. A cidade tornava-se berço da primeira emissora de rádio do estado e da terceira do Brasil. A rádio brasileira foi vista pela primeira vez por aqui em 7 de setembro de 1922, com um transmissor de 500 W, no alto do Corcovado (RJ). No ano seguinte, outros prefixos foram criados, entre eles, o AM 1430, que, levando o nome de B2, também era chamada de Rádio Clube Paranaense.

Sem sede nem horários fixos, as transmissões ocorriam duas vezes na semana e duravam uma hora. Inovadora, a emissora arriscou em algumas ações, como a participação da primeira locutora feminina (Alice Martins Xavier) e a realização da primeira transmissão esportiva ao vivo. O Atletiba de 02/09/1934 ocorria no Estádio da Baixada (atual Arena da Baixada).

A PRB2 fez história com presença jornalística, qualidade no entretenimento e apelo esportivo. A Clube manteve-se como a única emissora em Curitiba por duas décadas e, entre programas de auditório, contratou cantoras, corais e shows memoráveis, como os de Aracy

É um programa transmitido de segunda a sexta-feira, em duas edições: às 14h, apresentado pelo Padre Celso, e às 23h, apresentado pelo Padre Pedro Cunha, direto de Lorena, São Paulo.

Durante o programa, os ouvintes apresentam seus pedidos de orações, agradecem as muitas graças recebidas, ouvem a palavra amiga e confortadora do missionário redentorista, além de participarem da “Bênção do Dia”. Durante o programa, os fiéis aprendem com a Liturgia da Palavra e acompanham a Leitura do Evangelho.

Dayane Wolf - Jornalismo - RB2

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Com os seus 90 anos, a jovem senhora RB2 se mostra mais viva do que nunca

de Almeida, Dalva de Oliveira e Vicente Celestino. Mantendo seu espírito de vanguarda, apresentou a primeira radionovela brasileira: “A Ceia dos Cardeais”, de Júlio Dantas.

Em 1968, a “Rádio Gol”, assim apelidada pelos ouvintes, foi adquirida pela Rádio Independência (hoje Canção Nova) e passou por mais direções até se tornar uma repetidora de sinal. Mas ela não podia ser extinta. Era questão de não deixar morrer o coração da rádio no estado. Os missionários redentoristas de São Paulo viram nos AM 1430, que já não tinham expressão alguma em se falando de comunicação, a chance de levar a cidadania aos paranaenses.

E é isto que a emissora faz desde 27 de junho de 2012. Trazendo o “R” à frente do nome como forma de remeter à ideia de uma rádio em forma de Rede, que se Reinventa, que se Renova e Revoluciona, a RB2 vem conquistando ouvintes de todas as gerações e gostos, mas todos com o mesmo princípio: difundir o bem.

E este ano de 2014 é mais que especial para a RB2. No dia 27 de maio foram comemorados os 90 anos da emissora, cujos princípios de animar, informar e entreter seguem intactos até os dias de hoje. E os objetivos continuam sendo os mesmos. O que muda são as tendências, as quais a rádio tenta acompanhar todos os dias, para que, sempre com excelência, continue, de forma eficaz, fazendo companhia aos amigos ouvintes.

Programação

Amigos pela Fé

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RB2, como eu consigo ouvir você?

Expediente.JORNAL DA RB2 - CURITIBA, PREdição Novembro 2014Superior ProvincialPe. Luís Rodrigues Batista, C.Ss.R.Coordenador EditorialPe. José Uilson Inácio Soares Junior, C.Ss.R.EditorPe. José Inácio Medeiros, C.Ss.R.Diretor administrativoPe. Mauro Vilela, C.Ss.R.GerenteDouglas ProençaJornalista ResponsávelDayane WolffRevisãoLeila Cristina Dinis FernandesLuana GalvãoDesign e DiagramaçãoHenrique Baltazar

Você já se perguntou como o som da RB2 chega até a sua casa? Parece algo simples, mas o percurso é longo e cheio de escalas. Tudo começa no estúdio de rádio, que é acusticamente isolado – geralmente com espuma. Essa proteção barra a entrada de ruídos externos e evita o eco. Lá, o locutor fala ao microfone, que é um aparelho “transdutor”, ou seja, recebe a vibração da voz em ondas mecânicas e as converte em corrente elétrica.

Esse mesmo microfone é ligado a uma mesa de som, assim como o computador. Nele ficam armazenados as músicas, os áudios dos comerciais e efeitos sonoros que são tocados ao longo da

programação da emissora. As ligações telefônicas dos repórteres e ouvintes também passam pela mesa de som, que tem o papel de levar todos esses componentes sonoros ao ar.

O sinal – em forma de impulsos elétricos – sai da mesa, passa por uma conexão (fibra ótica ou link) e chega até um processador de áudio. O aparelho tem o papel de nivelar o som. Após esse processo, o áudio chega a um transmissor que gera uma frequência, no caso da RB2, de 1.430 khz. Essa frequência é passada para a antena, onde a transmissão finalmente acontece – com potência de 50 mil watts. As ondas da rádio têm capacidade para cobrir 300 km², ou seja, alcançam a região metropolitana de Curitiba e o litoral do estado.

Estas ondas são consideradas médias, pois se propagam pela terra e não pela atmosfera. À noite a propagação é maior pela ausência do sol, pois os raios solares criam uma barreira para as ondas. Para evitar que o sinal interfira no de emissoras com mesma frequência, localizadas em outros municípios, as rádios são obrigadas a baixar a potência de transmissão após o pôr do sol.

Nos EUA, desde 2002, já operam rádios totalmente digitais. O sinal não vem de uma antena de transmissão, mas de satélites. Para ouvir essas rádios, você precisa de um aparelho especial. No Brasil há tempos se discute a digitalização das emissoras de rádio, mas nenhum projeto saiu do papel.

Em um terreno localizado no bairro Atuba, em Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, está instalada a antena da RB2. Ela recebe os sinais elétricos e os transforma em ondas eletromagnéticas. Cada antena emite dois tipos de sinal juntos: a onda portadora, que leva a frequência da rádio, e a corrente ampliada, que contém o som. Como o local é afastado e distante das regiões urbanas, é mais fácil evitar que o sinal seja interrompido por prédios ou acidentes geográficos.

Esses sinais chegam ao receptor, que é seu aparelho de rádio. Quando você mexe no dial, um circuito interno faz com que a antena do aparelho oscile de acordo com cada estação. Os alto- -falantes, então, convertem as ondas elétricas em vibrações mecânicas, que são o som propriamente dito. Ou seja, do estúdio de rádio sai o som, que é transformado em ondas eletromagnéticas que, no final, viram som mais uma vez.

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Lucian Pichetti Brendler - Jornalismo – RB2

Luiz GustavoLuiz Gustavo dos Santos Souza (Guga),

nascido em 13 de setembro de 1982 na cidade de Curitiba-PR, passou a infância, juventude e fase adulta no bairro do Ahú em Curitiba mesmo, com muitas brincadeiras na rua, futebol, andar de bicicleta, estudos e muitos amigos, além de uma educação rígida imposta pelo pais.

Como muitos trabalhou na rua, já trabalhou como office boy/almoxarife em uma farmácia (primeiro emprego) , como carteiro durante 4 anos , assistente de produção de TV e agora como radialista.

Ele chegou às rádios, após fazer um curso de locução em Curitiba, conhecendo profissionais da área que mostraram a estrutura da rádio. Desta forma, aos poucos foi fixando na profissão, tendo um programa numa rádio local, até chegar à RB2.

O Gustavo escolheu essa profissão porque sempre teve boa comunicação com as pessoas, e até um certo carisma entre os amigos, e como diziam que tinha voz para a profissão resolveu investir e até agora tem dado certo.

Para ele a migração da rádio AM para FM será um grande avanço e um momento histórico, já que vivemos na era digital. As rádios AM que sempre foram os olhos de ouro do rádio tendem a conseguir muito mais espaço no cenário, além da grande mobilidade oferecida aos ouvintes.

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“Informar” é muito genérico; “entreter” é amplo demais. Um único pilar raramente conseguiria definir a função que a rádio desempenha, visto que são tantas as áreas que ela abrange, que os ouvintes podem tranquilamente optar por programações que mais se aproximam do que é desejado.

Em uma era em que as notícias são instantâneas nos mais variados meios de comunicação, tomando como base a facilidade de apuração e disseminação, a rádio teve de se emoldurar em outro quadro que não o “levar a notícia primeiro”, cargo que exerceu por tantos anos. Claro que se valer da vantagem de estar à frente de um microfone e, ao vivo, trazer informações atualizadas ainda é uma das principais características das emissoras, sejam elas AM ou FM. Mas, mais do que isso, a rádio de hoje tem a obrigação de dar a informação em sua forma direta e, principalmente, correta.

Há quem se pergunte se a notícia verossímil não é a função de todos os meios de comunicação. A resposta amarga se dá quando são observados veículos que repassam informações equivocadas que, na ânsia de saírem primeiro, disseminam qualquer texto que – correto ou não – foi veiculado por usuários de redes sociais e sites.

Um veículo de comunicação é como uma pessoa. Possui uma memória, um caminho percorrido que se estende desde o seu nascimento. Com a RB2 não é diferente.

Conta a história que foi no dia 27 de junho de 1924 e pela manhã. Treze dias antes, em 15 de junho, Pablo Neruda publica o livro “20 poemas de amor e uma canção desesperada”. Naquele ano, o mundo se recuperava da Primeira Guerra Mundial e comemorava avanços tecnológicos importantes, como a eletricidade, a modernização de fábricas, o rádio e o início do cinema falado. Na moda, a estilista Coco Chanel ditava as tendências, com cortes retos, capas, blazers, boinas e cabelos curtos. Em 1924 nascia o império de Assis Chateaubriand, também conhecido como Chatô, com a aquisição de O Jornal.

Rádio supera críticas, evolui com o tempo e continua intimamente presente na vida das pessoas

Respingos de nossa história

Eles, aliás, formam hoje um forte time quando se fala em disseminação de notícias, mas por ali não é preciso ser profissional para opinar ou informar. E é por esse motivo que a porcentagem de notícias falsas que rumam on-line é gigantesca.

Mas se a notícia verdadeira é prioridade, por que a rádio deve, mais do que qualquer mídia, levar isso à risca? Pelo simples fato de que quem está “na escuta”, não necessariamente está dispondo de outras fontes naquele momento. Há quem ouça programações dirigindo, os que estão cozinhando, comendo. A rádio, apesar de grande companheira de quem está apenas se dedicando a ouvi-la, é uma grande aliada de quem quer informar-se e entreter-se realizando outras atividades.

É justamente por ser uma “camaleoa” diante dos meios de comunicação, adaptando-se aos tempos,

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Veículo fechou os olhos para os boatos de que seu fim estaria próximo e se moderniza

Dayane Wolf - Jornalismo - RB2

Margareth Lupatini - Jornalismo – RB2

Foi na Mansão das Rosas, às 11 horas da manhã, do dia 27 de junho, que um grupo de homens se reuniu para as primeiras transmissões da Rádio Clube Paranaense. O grupo já havia fundado o Clube do Amigo, onde eram realizadas as audições de rádio galena. Daí veio o nome da rádio. Francisco Fido Fontana foi o primeiro presidente da nova estação, que se tornou a terceira do Brasil. Muita coisa aconteceu desde então e nós vamos contar essa memória. Mas a memória trai. A memória é como um pássaro que não pode ser aprisionado, sendo feita de respingos, de lapsos, de flashes, de recortes, dentro de um processo seletivo que vai depender sempre da perspectiva do observador.

Vamos falar da radionovela. Você sabia que a PRB-2 foi a primeira emissora brasileira a transmitir uma radionovela? Foi com a peça A Ceia dos Cardeais do português Júlio Dantas. Nesta época a emissora contratou vários atores, que se empenhavam para levar aos ouvintes peças teatrais e radionovelas, da mesma qualidade que as produzidas pela Rádio Nacional do Rio de Janeiro, já que o sinal da estação carioca penetrava bem na capital paranaense e tinha uma grande audiência.

Então, os diretores da PRB-2 tomaram uma decisão inédita e arriscada: colocaram para competir, no mesmo horário da até então invencível radionovela das 13 horas da Rádio Nacional, outra radionovela, dessa vez, produzida pela Rádio Clube, com atores locais. A novela caiu no gosto dos ouvintes e a Rádio Clube obteve uma audiência maior que a radionovela produzida pela Rádio Nacional. Dentre os profissionais que fizeram parte dessa época estão Ary Fontoura, Lala Schneider, Odelair Rodrigues, Mário Vendramel, Chacón Júnior, Alceu Honório, Hugo Duarte, Aracy Pedroso, Danilo Avelleda e tantos outros.

tendências e costumes, que a rádio passou por cima dos boatos – não mais que isso – de que ela seria extinta. Aliás, este veículo tão antigo hoje conta com tecnologias modernas e não deixa a desejar quando o assunto é a transmissão on-line e através de aplicativos para celular.

As emissoras estão aí e estão fortes. A rádio se reinventa a cada dia e a companhia que faz as pessoas, seja através da música, da informação, ou do bate-papo, nunca vai se desfazer, porque a rádio é um veículo único. Não toma o espaço de nenhum outro e tampouco pode ser substituído.

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Santuário Nossa Senhora do Perpétuo Socorro

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Sérgio Torres Sérgio Torres nasceu em São Mateus,

vindo para Curitiba com dois anos de idade. Órfão de pai e mãe, desde os dois anos, foi criado pelos avós, que o criaram com muito amor e carinho. Sérgio relata ter vivido uma boa infância. Antes de ser locutor, trabalhou como corretor de seguros, metalúrgico e comerciário.

Entrou para o “Mundo do Rádio” por acaso! Foi fazer um teste e acabou apaixonando-se pela profissão. Ficou identificado com a locução, por isso, decidiu trabalhar com a área da comunicação. Ele nos conta que se não fosse radialista seria advogado.

Acha fantástica a migração da rádio FM para AM, acreditando que vem para somar e diversificar. Sérgio Torres julga a “Era Internet” fantástica, pois a informação consegue atingir lugares onde jamais seria possível.

As novenas se iniciaram em 1960, com a chegada dos missionários redentoristas a Curitiba. Hoje perto de 40 mil pessoas passam no local todas as quartas-feiras para rezar.

O Santuário de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro é uma das principais e mais tradicionais referências da Igreja Católica de Curitiba e Região Metropolitana, reunindo também fiéis e devotos de municípios do interior do Paraná e de outros estados. O templo católico ganhou notoriedade com as Novenas a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, realizadas todas as quartas-feiras.

As novenas se iniciaram em 1960 na Capela Nossa Senhora da Glória – Avenida João Gualberto – com a chegada dos missionários redentoristas em Curitiba. Mas a grande procura da devoção motivou a construção de uma igreja maior (de 1965 a 1969). Com a inauguração do Santuário, em 1969, as celebrações passaram então a ser realizadas na Praça Portugal, bairro Alto da Glória. Em 2014 comemoramos 54 anos de novenas a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro em Curitiba.

As novenas rapidamente se propagaram entre os curitibanos e a população da Região Metropolitana, passando em seguida a diversos municípios do Paraná. Hoje a novena pode ser considerada patrimônio cultural de Curitiba, atraindo todos os anos ao Santuário aproximadamente dois milhões de pessoas. Além do Santuário, estima-se que apenas em Curitiba e Região Metropolitana, toda quarta- -feira, celebra-se a novena em mais de 150 pontos diferentes entre paróquias, capelas, hospitais, asilos etc., sendo essa a devoção mais conhecida da capital paranaense.

Atualmente são realizadas 17 novenas a cada quarta-feira – das 6 às 22 horas, de hora em hora, sendo três delas com a Santa Missa (7, 12 e 21 horas). Somente nesse dia, aproximadamente 40 mil pessoas passam pelo Santuário. Na quinta-feira, durante as três Missas do Santíssimo (9, 15 e 19h30), que começaram a ser realizadas no final de 2004, são mais 7 mil pessoas passando pela Igreja.

Assim, hoje já são mais de 150 mil pessoas por mês que participam das celebrações.

O Santuário está sob a coordenação dos missionários redentoristas, que expandiram o trabalho também para a internet, com o site www.perpetuosocorro.org.br, com a rádio e tv web Perpétuo Socorro, no mesmo endereço, pela Revista Perpétuo Socorro e na TV aberta. O atendimento e acolhimento às pessoas que procuram o Santuário são prioridades. Toda quarta-feira, o dia todo, e meia hora antes de todas as missas, padres atendem confissões e aconselhamentos.

No Santuário a novena não é um evento religioso que termina nele mesmo, mas sim que se prolonga numa obra social, o Centro Redentorista de Ação Social. Esta obra reúne e distribui aproximadamente seis toneladas de alimentos todos os meses (72 toneladas/ano), encaminhados a diversas famílias e 30 entidades assistenciais cadastradas. Além disso, iniciou em 2012 um trabalho de recuperação de dependentes químicos, a Comunidade Terapêutica para Dependentes Químicos Perpétuo Socorro, localizada em Quatro Barras, Paraná. Ministra ainda gratuitamente cursos de capacitação e presta assistência com terapias com psicólogos, nutricionistas, fonoaudiólogos, advogados etc. Todas as doações, os materiais e os profissionais voluntários que movem essa obra são frutos das novenas de quarta-feira. Com o apoio de voluntários, o local se transformou num espaço de valorização da cidadania. Ana Paula Rodrigues Ferreira

Santuário Nossa Senhora do Perpétuo [email protected]

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Rádio Irmã – Rádio Difusora de Paranaguá – AM 1460

Nossa Missão é Evangelizar

A Rádio Difusora de Paranaguá iniciou suas transmissões no dia 24 de outubro de 1942. A emissora pertence à Fundação Redentorista de Comunicações Sociais, dos Missionários Redentoristas. A Difusora é a primeira emissora do litoral paranaense e a terceira do estado do Paraná.

Com uma programação dinâmica e inovadora, a Rádio Difusora de Paranaguá cumpre a missão de evangelizar, informar, orientar e divertir. Com responsabilidade social e muita prestação de serviço, a Difusora é líder de audiência no litoral do estado. Credibilidade e confiança são resultados do trabalho que a Difusora colhe por ser um veículo que preza pela ética cristã, que sempre acrescenta mensagem e conteúdo para a vida de seus ouvintes.

Sendo a voz do Santuário Estadual de Nossa Senhora do Rocio, a Difusora divulga e promove a devoção a Nossa Senhora do Rocio no estado. Em

seus estúdios, são produzidos e deles são transmitidos a Consagração da Mãe do Rocio e o Programa a Força da Fé para mais de 100 emissoras no Paraná e em outros estados do Brasil.

O Santuário do Rocio promove o “Dia de Romaria” aos terceiros domingos de todos os meses. A Difusora é o elo entre os devotos e o Santuário. Constatamos que a Rede Redentorista de Rádio mobiliza milhares de pessoas que acompanham os programas que levam a devoção a Nossa Senhora do Rocio, Rainha e Padroeira do Paraná, para virem a seu Santuário em Paranaguá.

Outras informações: www.santuariodorocio.com.brwww.rd1460.comFone: (41) 3423-4322

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Jonas Moreno Jonas Moreno nasceu em Curitibanos,

SC, em 1980. Foi morar em Porto Alegre, RS, e depois, em 1986, veio para Curitiba, onde estabeleceu residência fixa. Ele nos conta que teve uma bela infância, com dificuldades, mas com muito amor. Trabalhou durante anos como músico, nas noites curitibanas, devido a suas habilidades com voz e violão.

Uma vez, no interior de Santa Catarina, visitou uma rádio, e o pessoal que ali trabalhava acreditou que ele tinha jeito para radialista e, assim, começou a prepará- -lo.

Desde criança sempre foi envolvido pela magia da rádio e cresceu sonhando em ser comunicador. Na escola onde estudava chegou a fundar uma rádio interna e lá deu seus primeiros passos como radialista.

Se não fosse comunicador, seria cantor, porque depois da rádio, sua maior paixão é cantar e tocar. Jonas acredita que a rádio AM faz parte da história deste país. Ele nos fala ainda que a internet é uma ferramenta ótima, que auxilia e influencia em nossas vidas, nossos estudos e trabalhos.

Pe. Sérgio Sviental Campos, C.Ss.R.Santuário Nossa Senhora do Rocio

Paranaguá

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Por que ser um ouvinte de carteirinha?No dia do aniversário, Dona Sebastiana,

moradora da Cidade Industrial de Curitiba, nem imaginava, mas na Rádio RB2 todos já sabiam que era o dia especial para ela. Recebeu os parabéns no ar.

O seu José, que mora em Campina Grande do Sul, recebeu em casa o jornal, um chaveiro e uma bolsa, brindes exclusivos para os ouvintes da RB2.

O que o seu José e a Dona Sebastiana têm em comum? Os dois acompanham a melhor programação de Curitiba no AM 1430. Mas não é só isso. Eles fi zeram a sua Carteirinha de Ouvinte da RB2 e agora fazem parte de um grupo especial.

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A Carteirinha de Ouvinte foi criada para aproximar as pessoas. Não custa nada, não tem anuidade, e o ouvinte ainda tem vantagens exclusivas, como descontos em lojas parceiras da rádio, além de receber nosso jornal e outros brindes exclusivos diretamente em sua casa.

Para fazer a carteirinha é fácil. Basta ir à Praça Rui Barbosa, nas segundas, terças, quintas e sextas- -feiras, e procurar a nossa equipe. Na quarta-feira estamos ao lado da Igreja Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. As fotos são feitas na hora.

Milhares de ouvintes já receberam a carteirinha e estão aproveitando as vantagens.RB2, a Rádio que toca você.

Márcio Barros - Jornalismo - RB2