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Jornal da Unesp Ilha Solteira Ano X Abril de 2012 Edição nº 20 Ao completar 35 anos de implantação a Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira pode se considerar uma das melhores ins- tituições de ensino nas áreas em que atua. Não foi fácil chegar até aqui, mas podemos dizer que as dificuldades encontradas serviram de motivação para alcançarmos o patamar que nos encontramos hoje. O início foi marcado por grandes dificul- dades, principalmente no que diz respeito a fixação de seus docentes, onde existia uma enorme rotatividade sendo grande a preocupação da Reitoria e dos dirigentes do campus. Aos poucos este quadro foi se transformando, iniciando-se um período que marcou aumento significativo na titu- lação de seus docentes com um expressivo número de doutores. A década de 1980 marcou grandes mudanças na FE/IS culminando com a eleição da primeira diretoria composta por docentes da Unidade. Neste período a faculdade passa a contar com o Campus I e o Campus II. São criados os Conselhos de Curso de Graduação e os primeiros Grupos PET na Unidade. A iniciação científica passa ser uma marca de grande presença com uma maciça participação no CIC - UNESP. No início da década de 1990 começam os cursos de Pós-graduação, e as avaliações dos cursos de graduação evidenciam uma Ilha Solteira despontando como uma unidade bastante sólida, com uma graduação evidenciando através dos indicadores,números relacionados com alta qualidade de ensino. O final da década de 1990 e início dos anos 2000 marcaram uma expansão signifi- cativa no número de discentes, tanto pela criação de novos cursos como pela dupli- cação das vagas oferecidas por ano nos três cursos de Engenharia (Civil, Elétrica e Mecânica), como na Agronomia. Ao mesmo tempo outros fatores de quali- dade foram ocorrendo, como a conquista de vários prêmios em eventos, e uma qualifi- cação expressiva dos servidores técnico- administrativos e de docentes. Com a cessão do Centro de Treinamento da CESP para a UNESP, os docentes do curso de Engenharia Elétrica puderam ser abrigados em uma estrutura invejável para que o curso pudesse ser ministrado dentro das melhores condições. Ao longo desses anos, várias obras foram realizadas, destacando-se aqui o empenho e a força de vontade que os dirigentes que estiveram a frente da Unidade demonstra- ram pelo grande crescimento da Unidade, que conta hoje com 8 cursos de graduação: Engenharias Civil, Elétrica e Mecânica, Agronomia, Zootecnia e as Licenciaturas em Física e Matemática e a Licenciatura e Bacharelato em Ciências Biológicas, totalizando 2300 alunos de graduação. Destacam-se também os cursos de pós- graduação: Mestrados em Engenharia Civil, Engenharia Mecânica, Mestrado e Douto- rado em Sistemas de Produção (Agrono- mia), em Engenharia Elétrica e em Ciências dos Materiais; e o recém criado mestrado em Ciência Animal junto com o Câmpus de Dracena. Também, não se pode esquecer dos cursos de Pós-gradução Lato Sensu em Matemática, Pedagogia da UNIVESP, ofe- recido a professores da rede estadual de educação. O Cursinho Pré Universitário, ao longo destes anos, vem realizando um brilhantís- simo trabalho, com índice de aprovação dos mais adequados, totalmente gratuito e com material de altíssima qualidade. Ministrado exclusivamente por nossos alunos de gra- duação, disponibilizando 150 vagas ano em Ilha Solteira. Neste ano de 2012 começou funcionar uma extensão deste cursinho na cidade de Sud Menucci com mais 100 vagas. Com isto a Universidade proporciona a um grupo maior de jovens a oportunidade de ingresso no ensino público e gratuito. Também a extensão tem tido ao longo destes anos um expressão grande com vários projetos junto a comunidade, empre- sas, prefeituras, iniciativa pública e privada. A participação nos congressos de extensão tem mostrado o excelente nível das ativi- dades desenvolvidas, ressaltando-se que a UNATI tem sido um outro ponto de sucesso. O Coral desde a sua fundação tem abri- lhantado vários eventos da Unidade com apresentações belíssimas e inebriantes. Tudo isto deveu-se e se deve a uma co- munidade comprometida com a Instituição. Poderíamos falar de muito mais, no entanto a Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira pode ser resumida em poucas palavras: trabalho, competência e sucesso. Parabéns a todos que contribuíram para que isto ocorresse, aos nossos servidores técnico-administrativos, alunos e docentes a certeza que conseguiremos muito mais. Obrigado. Prof. Marco Eustáquio de Sá - Diretor Prof. Rogério de Oliveira Rodrigues – Vice-Diretor 11 de abril: FE/IS 35 anos MENSAGEM DA DIREÇÃO Professores e alunos da FE/IS - Unesp realizam visita técnica em Brasília Portal Clima da Unesp tem novo lay-out Docente da matemática concede entrevista para a revista Cálculo, de circulação nacional Pág. 03 Pág. 04 Pág. 06 Pág. 05 Pág. 06 20 Anos de Pós-Graduação na FE/IS Unesp Unesp de Ilha Solteira promoverá evento sobre ovinocultura de corte no mês de abril

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Jornal da Unesp Ilha Solteira Ano X • Abril de 2012 Edição nº 20

Ao completar 35 anos de implantação a Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira pode se considerar uma das melhores ins-tituições de ensino nas áreas em que atua. Não foi fácil chegar até aqui, mas podemos dizer que as dificuldades encontradas serviram de motivação para alcançarmos o patamar que nos encontramos hoje.

O início foi marcado por grandes dificul-dades, principalmente no que diz respeito a fixação de seus docentes, onde existia uma enorme rotatividade sendo grande a preocupação da Reitoria e dos dirigentes do campus. Aos poucos este quadro foi se transformando, iniciando-se um período que marcou aumento significativo na titu-lação de seus docentes com um expressivo número de doutores.

A década de 1980 marcou grandes mudanças na FE/IS culminando com a eleição da primeira diretoria composta por docentes da Unidade. Neste período a faculdade passa a contar com o Campus I e o Campus II. São criados os Conselhos de Curso de Graduação e os primeiros Grupos PET na Unidade. A iniciação científica passa ser uma marca de grande presença com uma maciça participação no CIC - UNESP. No início da década de 1990 começam os cursos de Pós-graduação, e as avaliações dos cursos de graduação evidenciam uma Ilha Solteira despontando como uma unidade bastante sólida, com uma graduação evidenciando através dos indicadores,números relacionados com alta qualidade de ensino.

O final da década de 1990 e início dos anos 2000 marcaram uma expansão signifi-cativa no número de discentes, tanto pela criação de novos cursos como pela dupli-cação das vagas oferecidas por ano nos três cursos de Engenharia (Civil, Elétrica e Mecânica), como na Agronomia.

Ao mesmo tempo outros fatores de quali-dade foram ocorrendo, como a conquista de vários prêmios em eventos, e uma qualifi-cação expressiva dos servidores técnico-administrativos e de docentes.

Com a cessão do Centro de Treinamento da CESP para a UNESP, os docentes do curso de Engenharia Elétrica puderam ser abrigados em uma estrutura invejável para que o curso pudesse ser ministrado dentro das melhores condições.

Ao longo desses anos, várias obras foram realizadas, destacando-se aqui o empenho e a força de vontade que os dirigentes que estiveram a frente da Unidade demonstra-

ram pelo grande crescimento da Unidade, que conta hoje com 8 cursos de graduação: Engenharias Civil, Elétrica e Mecânica, Agronomia, Zootecnia e as Licenciaturas em Física e Matemática e a Licenciatura e Bacharelato em Ciências Biológicas, totalizando 2300 alunos de graduação. Destacam-se também os cursos de pós-graduação: Mestrados em Engenharia Civil, Engenharia Mecânica, Mestrado e Douto-

rado em Sistemas de Produção (Agrono-mia), em Engenharia Elétrica e em Ciências dos Materiais; e o recém criado mestrado em Ciência Animal junto com o Câmpus de Dracena.

Também, não se pode esquecer dos cursos de Pós-gradução Lato Sensu em Matemática, Pedagogia da UNIVESP, ofe-recido a professores da rede estadual de educação.

O Cursinho Pré Universitário, ao longo destes anos, vem realizando um brilhantís-simo trabalho, com índice de aprovação dos mais adequados, totalmente gratuito e com material de altíssima qualidade. Ministrado exclusivamente por nossos alunos de gra-duação, disponibilizando 150 vagas ano em Ilha Solteira. Neste ano de 2012 começou funcionar uma extensão deste cursinho na cidade de Sud Menucci com mais 100 vagas. Com isto a Universidade proporciona a um grupo maior de jovens a oportunidade de ingresso no ensino público e gratuito.

Também a extensão tem tido ao longo destes anos um expressão grande com vários projetos junto a comunidade, empre-sas, prefeituras, iniciativa pública e privada. A participação nos congressos de extensão tem mostrado o excelente nível das ativi-dades desenvolvidas, ressaltando-se que a UNATI tem sido um outro ponto de sucesso.

O Coral desde a sua fundação tem abri-lhantado vários eventos da Unidade com apresentações belíssimas e inebriantes.

Tudo isto deveu-se e se deve a uma co-munidade comprometida com a Instituição. Poderíamos falar de muito mais, no entanto a Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira pode ser resumida em poucas palavras: trabalho, competência e sucesso.

Parabéns a todos que contribuíram para que isto ocorresse, aos nossos servidores técnico-administrativos, alunos e docentes a certeza que conseguiremos muito mais. Obrigado.

Prof. Marco Eustáquio de Sá - Diretor

Prof. Rogério de Oliveira Rodrigues – Vice-Diretor

11 de abril: FE/IS 35 anosMENSAGEM DA DIREÇÃO

Professores e alunos da FE/IS - Unesp realizam visita técnica em Brasília

Portal Clima da Unesp tem novo lay-out

Docente da matemática

concede entrevista

para a revista Cálculo,

de circulação nacional

Pág. 03 Pág. 04 Pág. 06

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20 Anos de Pós-Graduação na FE/IS Unesp

Unesp de Ilha Solteira promoverá evento sobre ovinocultura de corte no mês de abril

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unespJornal da Unesp de Ilha Solteira | Ano X | Abril 201202Programa de Pós-Graduação em Ciência dos Materiais

100 Dissertações de Mestrado

II EPCEM - Encontro de Pesquisadores em Ciência e Engenharia de Materiais

Aconteceu no último dia 29 de fevereiro a centésima defesa de dis-sertação de mestrado do Programa de Pós-Graduação em Ciências dos Materiais (PPGCM) do Departamen-to de Física e Química deste campus. Na média, são aproximadamente 7 defesas de dissertação por ano.

O feito é notável para um pro-grama de pós-graduação inserido no contexto do nosso, e merece ser comemorado. O programa na mo-dalidade mestrado, foi aprovado pelos órgãos colegiados da Unesp em 1997, quando teve início as atividades de ensino e pesquisa com o ingresso dos primeiros estudantes, e foi aprovado pela Capes em 1999. De lá para cá, percorreu-se um longo caminho, no qual o programa conviveu com grandes dificuldades, sobretudo em seu estágio inicial, em função de vários fatores como localização geográfica, competição com outros programas tradicionais reconhecidos, qualificação da cli-entela e dos próprios orientadores

e infraestrutura aquém da ideal, só para citar algumas.

Com o passar dos anos, o pro-grama foi sedimentando e as condições de ensino e pesquisa mudaram acentuadamente. Re-visões foram feitas no formatação do programa, que incluíram, inclusive, mudança de comitê de avaliação. Em 2007 deu-se a abertura do curso de doutorado, com a defesa, no último ano, das três primeiras teses. Hoje o programa oferece condições de trabalho e estudo bastante sa-tisfatórias. Somos atualmente 15 docentes credenciados, sete dos quais bolsistas de pesquisa do CNPq, com formação em física e química, desenvolvendo atividades em di-versas linhas de fronteira na área de Ciências dos Materiais, incluindo nanomateriais, cerâmicas e vidros especiais e compósitos. A qualidade da infraestrutura disponível, oriunda de diversas fontes de financiamento, é equivalente à encontrada em grandes centros de pesquisa, o que

vem se refletindo numa quantidade de publicações em revistas interna-cionais indexadas na casa de duas a três dezenas por ano.

Foram 87 trabalhos publicados em revistas internacionais indexa-das, em co-autoria com alunos do mestrado, o que significa que poucas dissertações deixaram de ter seus resultados divulgados nos fóruns adequados. A inserção e visibilidade do programa em âmbito regional e nacional é bastante significativa. De 94 alunos formados até 2011, 27 estão atuando em Instituições de Ensino Superior (grande maioria em Universidades Federais nos Estados de Minas Gerais, Goiás, Tocantins e Mato Grosso), 13 em Instituições de Ensino Médio (dois em Diretoria de Ensino) da região, 5 em Prefeituras da região (4 em Centro Odontológico e 1 químico em setor de Saneamen-to), 7 em Industrias ou Instituições de pesquisa (um deles na Petrobrás) e 33 estão dando continuidade na formação, sendo 16 em nosso pro-

grama de doutorado, 13 em outros programas de Instituições públicas (UNESP, USP, UFMG, UFRGS, UFG) e 4 estão fazendo pós-doutorado, dois deles no exterior (MIT - USA e Uni-versidade Autonoma de Barcelona - Espanha).

Agora, é claro que esse es-tágio de desenvolvimento não teria sido alcançado sem o esforço dos docentes que são ou foram creden-ciados no programa, mas, sobretudo, reconhece o PPGCM a dedicação do pessoal técnico da seção técnica de pós-graduação e o apoio da direção da unidade e das Pró-Reitorias de Pesquisa e de Pós-graduação. A todos, indistintamente, muito obri-gado.

João Carlos Silos Moraes – Coor-denador

João M. Marques Cordeiro – Vice-coordenador

Convidamos a comunidade a participar do II Encontro de Pesqui-sadores em Ciência e Engenharia de Materiais a ser realizado no Campus de Ilha Solteira-UNESP, no período de 29 de julho a 01 de agosto de 2012. Serão abordados os temas: Microsco-pias e AnálisesTérmicas de Materiais, contando com palestras e minicursos. O encontro visa atender a comuni-dade científica regional que trabalha com pesquisa em Materiais através da criação de um fórum de discussão em temas de fronteira na área.

Inscrições on-line: 01/04/2012 a 20/06/2012

Envio de resumos: 01/04/2012 a 31/05/2012

Resultado do aceite dos resumos: 30/06/2012

Prof. Dr. Ezequiel Costa Siqueira

Maiores Informações: http://www.dfq.feis.unesp.br/pos/epcem.php ou E-mail: [email protected]

E X P E D I E N T E

Jornal da UNESP Ilha SolteiraÓrgão Informativo da Faculdade de Engenharia – UNESP Campus de Ilha SolteiraVice-reitor no exercício da Reitoria: Prof. Dr. Julio Cezar DuriganDiretor do Campus de Ilha Solteira: Prof. Dr. Marco Eustáquio de SáVice-diretor do Campus de Ilha Solteira: Prof. Dr. Rogério de Oliveira RodriguesSupervisor da SAEPE: Rosemeire Cantão ParisDiagramação e Arte Final: Focus Publicidade & EditoraLayout: Paulo Eduardo HomemProgramação Visual: Elias de Carvalho SilveiraJornalista Responsável: Priscila Tinti - MTB 58.873Impressão: Editora Ferjal Tiragem: 1000 exemplaresE-mail: [email protected]: www.feis.unesp.br/index.php/jornalfeis

As matérias assinadas são de responsabilidade exclusiva dos autores.

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unesp Jornal da Unesp de Ilha Solteira | Ano X | Abril 2012 03Observatório Astronômico: Visual novo para a população

Professores e alunos da FE/IS - Unesp realizam visita técnica em Brasília

O Observatório Astronômi-co do Grupo de Amadores de Astronomia de Ilha Solteira “Prof. Mário Schenberg”- GAAIS do Departamento de Física e Química da Feis, depois de 16 anos de funci-onamento ininterrupto está com um visual novo e em novo local. Durante todos esses anos o observatório astronômico tem procurado ensinar, divulgar um pouco uma das ciências mais an-tigas que existe: A Astrono-mia. O Observatório passou por vários problemas de manutenção e falta de verba para manter tanto o prédio como os equipamentos fun-cionando adequadamente e, poder oferecer um bom e seguro atendimento a todos os estudantes de diferentes níveis, desde o fundamental até o superior e a população em geral que nos tem visita-do a procura de cultura, con-hecimento e diversão. Ape-sar disso, ainda podemos afirmar que o GAAIS vem desenvolvendo um trabalho intenso para divulgar cada vez mais a Astronomia entre estudantes, pessoas da co-munidade e amadores dessa ciência maravilhosa. Desde a sua construção no inicio da década de 1990, o Obser-vatório sempre passa por pequenas reformas devido ao uso e pela própria nature-za das coisas. O observatório foi um projeto totalmente

concebido em nossa unidade com o apoio de professores, bolsistas, estagiários, fun-cionários, Fundunesp, CESP, Departamento de Ciências (hoje Física e Química) e direção do campus.

O Campus I foi passando por mudanças significativas ao longo desses anos, ou seja, construção de novos prédios, aumento na circula-ção de veículos, crescimento significativo das árvores, iluminação, fator este ter-rível para os amadores, precisamos muito de luz, das estrelas, mas detestamos luz provenientes de lâmpa-das de qualquer tipo, enfim devido ao grande aumento desses fatores citados, houve a necessidade de procurar um novo local para trans-ferir o observatório e, assim, permitir que as luzes prove-nientes dos diversos astros chegassem novamente, com boa qualidade e intensidade as lentes, espelhos e olhos dos admiradores de céu noturno e, diurno também (observar o Sol e a Lua tam-bém é muito importante).

Então, no ano de 2011 iniciou-se um processo de mudança do observatório para um local próximo ao Departamento de Física e Química. Devido a essa mudança o observatório ficou inativo durante um período entre 2011 e 2012,

porém algumas atividades desenvolvidas pelo GAAIS continuaram ativas, tais como a observação do eclipse da Lua ocorrido em 15/06/2011 (vide Fig. 2) ou a conjunção dos planetas Mercúrio, Venus e da estrela Antares (constelação de Escorpião), conhecida como o coração do escorpião, em 10/11/2011 às 19:07 horas (horário de verão) que pode ser visto na fotografia da Fig.3.

Finalmente, no período de janeiro-março deste ano de 2012, o observatório pas-sou por uma restauração da parte elétrica, estrutural e pintura geral, fazendo com que o visual geral se tor-nasse mais atrativo e apre-sentável.

Depois de muito trabalho e tempo de dedicação, o Observatório Astronômico volta a abrir suas portas e o céu estrelado e repleto de astros, para libertar a imaginação das pessoas que sempre nos procuram e prestigiam nosso trabalho. Aqui expressamos nossos sinceros agradecimentos a todos aqueles que par-ticiparam dessa nossa nova conquista e que esperamos poder contar sempre.

Prof. Dr. Cláudio L. Carvalho Coordenador do GAAIS

Professores e alunos da FE/IS -UNESP realizam visita técnica em Brasília e são con-vidados pelo Senador Suplicy para uma sessão do senado e reunião em seu gabinete.

No período de 06 a 07 de março ultimo, o Grupo PET (Programa de Educação Tuto-rial) e alunos formandos do Curso de Engenharia Civil de nossa Unidade, realizaram

uma visita técnica às obras do Estádio Nacional de Brasília – Mané Garrincha e outras obras e monumentos de Bra-sília, sob a tutoria da Profª Luzenira Alves Brasileiro e coordenação do Prof. Dr. Dib Gebara.

Na ocasião da visita, o grupo formado pelos profes-sores e alunos foi convidado pelo Senador Eduardo Mata-

razzo Suplicy para assistir a uma sessão do Senado e, posteriormente, realizar uma reunião em seu gabinete. Na reunião, o Senador Eduardo Suplicy apresentou seus pro-jetos, doou dois livros, com dedicatória para a Biblioteca da FEIS/UNESP e se pron-tificou para uma sessão de fotografias.

Profª Drª Luzenira Alves Brasileiro

Figura 1. Pintura da cúpula sendo feita por docente e técnico (A), o posicionamento da cúpula do observatório por funcionários da prefeitura e técnico do DFQ (B), fotografia do observatório pronto (C) e fotografia do observatório a noite com iluminação nova (D).

Figura 3. Fotografia da conjunção dos planetas Mercúrio e Venus e a estrela Antares.

Figura 2. Visitantes observando a Lua pelo telescópio refletor montado em nossos laboratórios (A), imagem da Lua durante o eclipse (B).

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unespJornal da Unesp de Ilha Solteira | Ano X | Abril 201204Docente da matemática concede entrevista para a revista Cálculo, de circulação nacional

Todo mundo sabe um pouco de probabi-lidades por instinto, mas um professor de Ilha Solteira recomenda: jogue dados. Você verá que, sem matemática, seus instintos não servem de grande coisa

Todo sábado pela manhã, José Marcos Lopes, professor de matemática da Univer-sidade Estadual Paulista (Unesp), dirige de Ilha Solteira (SP), onde mora e trabalha, até Auriflama (SP), uma cidadezinha a 100 quilô-metros de Ilha Solteira. José faz isso há cinco anos. Em Auriflama, ele segue até a Escola Estadual Professora Maria Pereira de Brito Benetoli, onde se reúne com sete professoras de matemática. “A região de Auriflama é po-bre”, diz José. “Essas professoras trabalham de dia e de noite, e mesmo assim não faltam aos nossos encontros.”

Tais reuniões são parte de um projeto da Unesp, em que seus professores ajudam os professores de escolas públicas a testar novas técnicas de ensino. José gosta do projeto porque ele resolve dois problemas: ele tem o que publicar, na condição de cientista, e ele ajuda a “melhorar a qualidade do ensino”. Foi José quem procurou as professoras de Auriflama, e propôs novos jeitos de ensinar probabilidades; ele se preocupa com o ensino de probabilidades desde 1978. As professo-ras se interessaram imediatamente. “Muitos professores de matemática não compreen-dem os conceitos mais complexos”, diz José; “eles acham difícil discutir o assunto com os estudantes.”

As professoras recorriam aos livros didáti-cos distribuídos pelo governo brasileiro, mas escolheram um livro que mostra os conceitos prin-cipais, brevemente, e sugere uns poucos exercícios. Elas não conseguiam explicar os conceitos para além do livro didático, e os estudantes não conseguiam se virar sozinhos.

“Se o aluno só aprende a usar a fórmula que o livro dá”, diz José, “quando o tipo de problema muda, a vida dele vira um inferno.” José não acha que o problema principal seja deixar uma questão de uma prova em branco. O problema principal é viver numa sociedade complexa como a nossa sem entender as probabilidades. “Nesse caso; qualquer um pode ser ludib-riado.”

Em Auriflama, sob a supervisão de José Marcos, cada uma das sete professoras tem posto os estudantes para jogar dados. É sobre isso que ele e elas conversam aos sábados pela manhã. “Usando um jogo de dados”, diz José, “o professor consegue envolver os estudantes.”

Primeiro o professor explica as regras do jogo, mas não explica nada de probabilidades. Quando os estudantes estiverem habituados com o jogo e suas regras, algumas perguntas devem surgir sozinhas. É o momento de en-trar com a teoria; como diz um ditado comum entre professores, não se dá respostas a quem ainda não fez as perguntas.

No jogo de José Marcos, chamado de bozó, o estudante desenha um tabuleiro (uma tabela) com quatro colunas e várias linhas:

Se o estudante tirar duas faces distintas, mas não em sequência (como 1 e 5), ele marca a soma das duas faces na coluna fu. Se ele tirar duas faces em sequência (como 4 e 5 ou 5 e 4), ele marca 20 pontos na coluna seguida. Se ele tirar duas faces iguais, mas diferentes de 6, ele marca 30 pontos na casa quadrada. Se ele tirar duas faces iguais a 6, ele marca 50 pontos na casa general.

Cada jogador, a cada lance, pode jogar duas vezes: se não gostar dos dois dados, pode jogá-los de novo; se gostar de um dado, pode mantê-lo e jogar só o outro dado. E se o joga-dor tirar uma seguida, uma quadrada ou um general no primeiro

lançamento, ele marca 5 pontos extras (25 para seguida, 35 para quadrada e 55 para general). Essa jogada de primeira é chamada “de boca” -bom é tirar general de boca.

Não demora muito para que os estudantes venham para a aula com tabelas de possibi-lidades. Se um jogador tira 6 e 1, em vez de marcar 7 na casa fu, é melhor manter o 6 e jogar o outro dado de novo: está claro que o jogador tem uma chance em seis de ficar como estava e cinco chances em seis de melhorar, incluindo uma chance em seis de marcar 50 pontos na coluna General. O nome disso? Probabilidade condicional. Se o jogador tira 5 e 3, ele pode marcar 8 pontos na casa fu, ou então pode olhar sua tabela: tem duas chances em seis de piorar, uma chance em seis de permanecer como estava, e três chances em seis de melhorar, inclusive uma chance em seis de tirar 5 e marcar 30 pontos na coluna quadrada. Quase sem perceber, o estudante trabalha ideias como espaço amostra 1 e evento independente.

Para estimular a classe, o professor vai fazendo perguntas, e lá pela décima pergunta a classe vai ouvir, com grande interesse, uma explicação sobre probabilidade condicional. O aluno entende que, uma vez feito o primeiro lançamento dos dados, ele passa a lidar com um conjunto menor, que está contido dentro do espaço amostral.

Segundo as professoras de Auriflama, os jogos em sala de aula funcionam bem. Nesses cinco anos de projeto, José já recebeu telefone-

mas e e-mails de outros pro-fessores do Brasil. Em outubro, foi apresentar o projeto num congresso em Portugal.

Contudo, avisa José, os estudantes con-tinuam dando trabalho. Eles adoram jogar, mas reclamam quando são obrigados a pensar sobre o jogo. “Eles dizem que não gostam de resolver problemas.” O professor, diz José, deve se esfor-

çar para passar a seguinte ideia: quem apre-nder a teoria vai se transformar num jogador imbatível; não seja o único Zé Mané da classe: aprenda a teoria.

Agora José Marcos está trabalhando no Medvar, um jogo feito para estimular o estudante a aprender ideias importantes da estatística, como média, variância, desvio padrão. Desta vez, o estudante vai usar cinco dados. “Os professores ainda estão sendo treinados nesse novo jogo”, diz José. Enquanto isso, ele toma notas sobre como usar baralhos em sala de aula.

João Carlos Netto

O 1º LAVA-BIXO, um trote solidário onde os calouros da UNESP lavam os carros de pessoas interessadas, em troca de um quilo de alimen-to não perecível, cujo obje-tivo é integrar os alunos e a comunidade ilhense de uma forma solidária, arrecadan-do alimentos que servirão para doação as entidades da cidade. Organizado pelo D.A. (Diretório Acadêmico), com o apoio da Prefeitura de

Ilha Solteira e da Faculdade de Engenharia-UNESP. Para que os calouros pudessem participar da melhor forma possível, preparou-se uma estrutura bem agradável com tendas, música, protetor solar, muita água e assesso-ria da guarda municipal.

Os calouros lavaram aproximadamente 120 veículos no período das 14 às 18 horas. Durante todo o evento os calouros rece-

beram água potável doadas pelas lojas de conveniências POINT e FESTILHA. Além da arrecadação com o Lava-Bixo, os calouros se revesa-ram indo de casa em casa arrecadando alimentos, com utilização de carrinhos de supermercado emprestados pelo Supermercado PROEN-ÇA. O apoio do comércio, a participação da comuni-dade e a vontade dos alunos fizeram o evento ficar ainda

mais bonito.

Os calouros foram moti-vados a participarem desse evento pelo C.A. (Centro Acadêmico) de cada curso, que também custearam os produtos de limpeza: shampoo para carro, pa-nos, esponjas e luvas. O 1º LAVA-BIXO contou com a participação de mais de 100 universitários, calouros e ve-teranos. E para fechar com chave de ouro, a partir das

18h a BATERA DO INFERNO da Associação Athética Acadêmica animou o encer-ramento do evento.

Os alimentos arrecadados foram doados para a Di-retoria de Promoção Social do Município no dia 09 de março e entregues pes-soalmente à Diretora Srª Maria Aparecida Augusta de Souza.

Profª Drª Mariangela de Carvalho Bovolato

1º Lava-Bixo realizado no dia 08 de Março

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unesp Jornal da Unesp de Ilha Solteira | Ano X | Abril 2012 05

300ª Defesa de dissertação

20 Anos de Pós-Graduação na FE/IS Unesp

BIXOTECA 01/2012

Em 1992 a FEIS-UNESP iniciou uma nova fase em suas atividades acadêmi-cas, com a criação de programas de pós-graduação stricto sensu. Este processo iniciou-se com a entrada em operação do Programa de Pós-gradu-ação em Engenharia Elétrica (PPGEE) em nível de mestrado, em junho de 1992. O tempo mostrou que a decisão de abrir um programa de pós-gradu-ação naquela época foi acertada. Isso abriu perspectivas para outros depar-tamentos da FE/IS que, na sequência, abriram novos programas de pós-gra-duação.

Vinte anos após o início da pós-gra-duação na FE/IS, pode-se verificar que as atividades de pós-graduação e de pesquisa apresentaram uma evolução significativa em quantidade e em qualidade. Os indicadores internos, em 2012, mostram 6 programas de pós-graduação stricto sensu, 611 alunos regulares e 228 alunos especiais, 150 professores credenciados na pós-gra-duação e um aumento significativo no volume de projetos de pesquisa e de fontes de financiamento. Comparati-vamente com os outros programas de pós-graduação da UNESP, os indicado-res mostram que a FE/IS tem em torno de 6% dos alunos de pós-graduação da UNESP e 7% dos professores creden-ciados na pós-graduação. Outro indica-dor importante que pode ser conside-rado como sendo uma consequência natural da consolidação das atividades de pós-graduação e de pesquisa na FE/

IS é a diminuição da rotatividade dos professores.

Outro aspecto importante é o crescimento da qualidade e da quan-tidade das atividades de pesquisa e da produção relevante na FE/IS sob a ótica da avaliação externa. Assim, a FE/IS não é mais considerada como centro emergente pela FAPESP e a avaliação realizada pela CAPES em cada triênio mostra o crescimento e a consolidação dos programas de pós-graduação na FE/IS. Por esse motivo, na última avaliação trienal realizada pela CAPES, referente ao período de avaliação correspondente a 2006-2009, o Programa de Pós-graduação em Engenharia Elétrica obteve nota 5 (nota obtida também nos dois triênios anteriores), o Programa de Pós-graduação em Agronomia atingiu a nota 5, o Programa de Pós-graduação em Engenharia Mecânica atingiu a nota 4, o Programa de Pós-graduação em Engenharia Civil atingiu a nota 4 e, o Programa de Pós-graduação em Ciência dos Materiais obteve a nota 3. Adicionalmente, a cada ano cresce o número de pesquisadores do CNPq entre os docentes da FE/IS que partici-pam dos programas de pós-graduação, em torno de 30 professores.

O crescimento e a consolidação das atividades dos programas de pós-gra-duação na FE/IS também repercute de forma significativa em outras ativi-dades acadêmicas e de pesquisa, tais

como: no incremento de trabalhos de iniciação científica; o incremento das atividades de pesquisa com o setor produtivo, especialmente as parcerias de pesquisa com os fundos setoriais; e em um aumento significativo da chamada produção relevante, medida principalmente pelas publicações em revistas internacionais. Dessa forma, os programas de pós-graduação da FE/IS se encontram sintonizados com a política de internacionalização da UNESP. Nesse ponto, também é pos-sível observar um incremento das atividades de mobilidade internacional com a participação de alunos e docen-tes na realização de estágios no exte-rior e também no número de visitas de professores estrangeiros conceituados para a UNESP.

O PPGEE está cumprindo 20 anos de funcionamento e os indicadores de qualidade mostram um crescimento permanente das atividades de pes-quisa realizadas no PPGEE e no DEE. Nesses 20 anos de atividades o PPGEE já formou 313 mestres e 82 doutores, formando pesquisadores altamente qualificados, que desenvolvem ativi-dades na região de influência da FE/IS e inclusive que atuam no exterior. O fortalecimento das atividades de pesquisa do PPGEE também levaram a uma rápida evolução na carreira docente dos professores do DEE. Deve-se observar que o DEE conta atual-mente com todos os professores com a qualificação mínima de doutor: 10

professores titulares, 14 professores adjuntos e 9 professores assistentes doutores. Adicionalmente, de acordo com a avaliação do CNPq, o DEE conta com 12 professores classificados como sendo pesquisadores do CNPq, um número bastante elevado mesmo para os padrões da UNESP. O PPGEE forma anualmente em torno de 12 doutores e essa formação de alta qualidade per-mite colocar no mercado profissionais com elevada capacidade de pesquisa. Outra atividade relevante desenvolvi-da pelo PPGEE está relacionada com a forte interação com pesquisadores de centros de pesquisa conceituados no exterior. Também faz parte da política de internacionalização do PPGEE a incorporação cada vez mais crescente de alunos estrangeiros, sendo que atualmente 25 alunos regulares do PPGEE são estrangeiros, que é um número significativo para os padrões da UNESP.

Atualmente, o PPGEE se encontra em fase de consolidação e preparado para atingir um novo patamar em suas atividades de pesquisa. Conta com 235 alunos regulares e 73 especiais, 49 bolsistas de mestrado e 55 bolsistas de doutorado. Também participa de dois programas DINTER com universidades de Mato Grosso. Em resumo, o PPGEE se encontra preparado para os novos desafios nas atividades de pesquisa e também para a inserção internacional.

Prof. Dr. Rubén Augusto Romero Lázaro

Os Programas de Pós-Gradu-ação em Engenharia Elétrica e em Agronomia, da Faculdade de Engenharia do Campus de Ilha Solteira, registraram no último mês de dezembro e fevereiro, respectivamente, a 300ª defesa de Dissertação. Em nome das Coordenações dos Programas agradecemos aos alunos, docentes e servidores que contribuíram para a con-secução deste objetivo.

Onilda Naves de Oliveira Akasaki

Os veteranos do curso de Engenharia Mecânica promoveram, em 29 de fevereiro, a integração dos calouros com atividades dinâmicas, e entre elas, a BIXOTECA.

Esta atividade é uma gin-cana que visa a adaptação dos ingressantes ao ambi-ente da Biblioteca, desen-volvendo, de forma lúdica, a capacidade de autonomia dos usuários para os serviços de buscas e localização de livros nas estantes.

Este evento iniciou-se na sala 24 horas, onde os ‘bixos’ tiveram uma breve apresentação do ambiente

da biblioteca, dos serviços oferecidos e os mecanismos de busca e localização de livros.

Posteriormente, a turma foi dividida em grupos, os quais receberam tarefas de buscar alguns títulos de livros na base de dados da Biblioteca e, depois, localizá-los nas estantes.

O grupo que conseguiu localizar todos os títulos em menor tempo, teve direito a escolher três livros como prê-mio. O segundo grupo mais rápido pode escolher dois.

Raiane da Silva Santos

1ª colocada na Bixoteca

2ª colocada na Bixoteca

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unespJornal da Unesp de Ilha Solteira | Ano X | Abril 201206Portal Clima da Unesp tem novo lay-out

Sociedade e Verde Urbano

O Portal CLIMA da UNESP Ilha Solteira, após 14 meses do seu lançamento, mudou. Desde o dia 05 de março, tem novo lay-out e ganhou mais conteúdo. O acesso se dá a partir de http://clima.feis.unesp.br.

O novo lay-out recebe personificação em consonância com o padrão UNESP, cor pre-dominante azul, novas figuras que facilitam o acesso e novos conteúdos também estão disponíveis. Uma das novidades é a incorpa-ração das FAQs, ou seja, as perguntas mais frequentes feitas pelos internautas.

Através do Portal CLIMA da UNESP Ilha Solteira o internauta pode ter acesso gratuito a base de dados histórica da Rede Agrometeorológica do Noroeste Paulista e também acompanhar em tempo real o que acontece com o tempo em todo nororoeste, localizado na área compreendida entre os rios Grande e Rio Tietê.

O Portal CLIMA da UNESP Ilha Solteira é alicerçado em um grande banco de dados

climáticos e também serve como subsídio para diferentes pesquisas, tanto aos Pes-quisadores da UNESP, como de qualquer outra instituição que queira trabalhar com as variáveis climáticas do noroeste paulista. Consultores também podem se valer dos dados fornecidos pela UNESP para realizar análises climáticas e/ou estudos para licen-ciamento ambiental de empreendimentos na região.

O Portal CLIMA da UNESP Ilha Solteira foi lançado oficialmente em 01 de janeiro de 2011 e é um dos canais de comunicação ofe-recidos pela Área de Hidráulica e Irrigação da UNESP Ilha Solteira. Surgiu inicialmente da necessidade de estimar a evapotranspira-ção de referência aos irrigantes para que os mesmos possam fazer o adequado manejo da aplicação da água à suas culturas, ou seja, aplicar água no momento e na quan-tidade adequada às culturas, aumentando a eficiência do uso da água, a lucratividade e a preservação dos recursos hídricos. Em

base histórica, o conhecimento da evapo-transpiração de uma região serve para que sistemas de irrigação sejam adequadamente projetados, ou seja, deve atender as neces-sidades de água das culturas, mas também não deve ser super-dimensionado, o que elevaria os investimentos necessários para a sua implantação.

O internauta pode acompanhar em tempo real as condições climáticas do noroeste paulista em gráficos e mapas e o indicador azul ou vermelho sobre a temperatura e umidade relativa que indica a melhoria ou não do conforto à população em relação à leitura anterior dos sensores. Confira aqui: http://clima.feis.unesp.br/sobrepor/temp_umr.php

A Rede Agrometeorológica do Noroeste Paulista é composta por estações agrome-teorológicas automáticas e foi implantada como parte do projeto “MODELAGEM DA PRODUTIVIDADE DA ÁGUA EM BACIAS HIDROGRÁFICAS COM MUDANÇAS DE

USO DA TERRA”, financiado pela FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo). Vários artigos técnicos já foram publicados a partir da execução deste projeto e estão disponíveis no canal TEXTOS TÉCNICOS do Portal da Área de Hidráulica e Irrigação da UNESP Ilha Solteira.

SERVIÇO:

ESTATÍSTICA de acesso ao Portal CLIMA: http://clima.feis.unesp.br/relatorio_estatis-ticas/index.php

DÚVIDAS sobre o Portal CLIMA: http://clima.feis.unesp.br/faqs.php

PORTAL Área de Hidráulica e Irrigação da UNESP Ilha Solteira: http://www.agr.feis.unesp.br/irrigacao.php

PORTAL do CLIMA E TEMPO NO NOROESTE PAULISTA: http://clima.feis.unesp.br

BLOG da Área de Hidráulica e Irrigação da UNESP Ilha Solteira: http://irrigacao.blogspot.com

Informações em (018) 3743-1959

Prof. Dr. Fernando Braz Tangerino Hernandes

Um pouco de História

A valorização do Verde Urbano em prol do bem estar social é recente. A História relata fatos que mostram que nem sempre espaços urbanos ou vegetação urbana tiveram essa finalidade.

A sociedade humana já manifestava, desde a Grécia Antiga, a necessidade em ter espaço aberto para se reunir. Esse espaço, denomina-do ágora, não tinha forma definida, levava aos gregos dizerem que “há povos com ágora e povos sem ágora, uns com liberdade e outros sem liberdade”, e era um espaço público por excelência.

O fórum de romano possuia traçado com-plexo, sendo local de assembléias, e de dis-putas atléticas e gladiatórias. Por ser cercado pelos enormes prédios públicos, o indivíduo que ali passasse se sentia espacialmente subordinado ao Estado.

Esses espaços (ágora e fórum romano) não possuiam verde, mas, percebe-se que, desde essa época, sua influência psicológica no indivíduo.

No Brasil, no século XVIII, tem-se exemplo de espaço arborizado que segregava, quando da criação do Passeio Público do Rio de Janeiro (1779 - 1783) de autoria de Mestre Valentim da Fonseca e Silva.

Não excluindo a sua importância da inserção de vegetação no ambiente urbano no Rio de Janeiro e sendo uma das primei-ras manifestações do paisagismo no Brasil, esse espaço público era de “uso reservado a aristocracia, próprio para o seu deleite, sendo um lugar para “ver e ser visto”, onde se introduziram práticas sociais de educação e polidez, normas de comportamento que eram antagônicos à balbúrdia típica e popular da praça, sendo, portanto, construídos por e

para uma elite econômica e social” (SEGAWA, 2003).

Essa situação se modifica quando, em 1810, Marquês de Aguiar, Ministro de D. João, baixou regulamentação sobre urbaniza-ção do Rio de Janeiro, na qual dizia que era necessário “projetar algumas praças, o que não só embeleza a cidade, mas contribui para a saúde da população”, e utilizava o termo “refrigérios”, demostrando sua preocupação para melhoria do conforto térmico da cidade.

VERDE URBANO X VIOLêNCIA URBANA

Áreas verdes urbanas - praças, parques, áreas verdes, canteiros, hortas urbanas, cemitérios – são definidos como espaços urbanos ao ar livre, que podem ser utilizados para caminhadas, descanso, passeios, práticas de esportes, circulação, recreação, entreteni-mento, educação ambiental, etc, voltados para o social, assim como para o ecológico-ambiental e estética.

Do ponto de vista da importância para o bem estar social tem-se como exemplo do Jardim Ângela, um conglomerado de favelas na zona sul de São Paulo/Capital, que possui mais de 250 mil habitantes, onde a taxa de homicídios caiu em 75%, entre 1991 e 2005, após a implementação do Projeto Praças da Paz, com o apoio e financiamento da SulA-mérica Seguros, juntamente com o Instituto Sou da Paz.

O projeto social foi voltado para a revita-lização de praças públicas e a promoção de atividades culturais e esportivas, a partir do envolvimento comunitário. A proposta buscou melhorar a estrutura física de praças públicas, contribuindo assim para a preven-ção da violência, pois revitalizadas com a par-ticipação e o envolvimento da comunidade, as praças passam a representar espaços pú-blicos de convivência seguros, zelados pelos

próprios moradores (PRAÇAS, 2009).

Essa proposta foi criada em Chicago, na década de 30, pelo sociólogo Clifford Shaw quando da criação da Russell Square Com-munity Commitee (RSCC). Esse programa visava a prevenção da delinqüência e atuava em 3 frentes, sendo uma delas a melhoria das condições de vizinhança, realizando a limpeza e a revitalização de parques locais.

Projetos norte-americanos mostram que hortas urbanas estão influenciando na redução dos índices de criminalidade, atu-ando na auto estima comunitária, posto que melhoram a estéticas de bairros carentes.

VERDE URBANO E SAúDE DA POPULAÇÃO

Os efeitos positivos do Verde Urbano são percebidos sobre a saúde das crianças e dos idosos.

Segundo a psicóloga americana Andrea Faber Taylor (Universidade de Illinois/ Chicago), há evidências de que qualquer um pode se beneficiar do contato com o verde. Em estudo sobre a influência do contato com a natureza em crianças que sofrem do trans-torno de déficit de atenção e têm dificuldades de concentração, demonstrou que contato com áreas verdes – seja passeio no parque ou brincadeira no gramado – melhoram os resultados na escola se comparadas com que as que ficam privadas de ambientes naturais, pois o contato com a natureza permite des-cansar a atenção que exige mais foco, como a que é usada enquanto para estudar (NEVES, 2008).

Outra pesquisa, realizada na Escola de Saúde Pública da Universidade de Washing-ton, diz que crianças que moram em locais onde há investimento em áreas verdes como praças, playgronds, arborização urbana e calçadas verdes engordam menos do que

crianças que vivem em bairros com menos arborização, levando a prevenção da obesi-dade infantil.

Muitas praças e parques possuem hoje, equipamentos para exercícios físicos, aliando assim presença do verde a essas atividades, atuando na melhoria da auto-estima da popu-lação urbana.

Voltando ao assunto das hortas urbanas, esses também tem seu uso como Terapia Ocupacional, posto que estimulam a concen-tração, memória, responsabilidade, troca de experiências, auto-valorização, estruturação de pensamentos e produção, sendo utilizada em pacientes psiquiátricos, dependente químicos e idosos.

Nessa experiência vivenciada em Projetos de Extensão Universitária, foi possível obser-var a melhora no relacionamento, na sensibi-lidade fina, na mobilidade física e na percep-ção de si, do ambiente e dessa interação.

Com crianças e pré-adolescente, além dos efeitos positivos já citados, houve a aceita-ção e introdução das verduras produzidas na alimentação. Nessas faixas aliou-se ao aprendizado de disciplinas como matemática (uso de sistema métrico e cálculo de área) e ciências (reciclagem de lixo, compostagem, reconhecimento de plantas e insetos), como também da inserção deles como pessoas atu-antes na melhoria do meio ambiente urbano.

SEGAWA, H. O Passeio Público continua sendo o jardim mais importante do urbanismo colonial brasileiro. Mais Passeio - Ano 2 - Nº 13 - abril de 2003. Disponínel em http://www.passeiopublico.com/htm/sec21-04.asp. Acesso rm março de 2009.

NEVES, M. L. Crianças aprendem mais em contato com a natureza. Re-vista Época. 04/11/2008. DISPONÍVEL EM http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI16469-15246,00.html, ACESSO EM MARÇO 2009.

Regina Maria Monteiro Castilho

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unesp Jornal da Unesp de Ilha Solteira | Ano X | Abril 2012 07

Unesp de Ilha Solteira promoverá evento sobre ovinocultura de corte no mês de abril

Boletim CIPA

A produção da carne ovina é uma ativi-dade que vem se desenvolvendo gradati-vamente em diversos países do mundo, com grande destaque no Brasil. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Es-tatística (IBGE) o Brasil possui um reban-ho com 15 milhões de ovinos, salientando que essa atividade constitui uma alter-nativa econômica viável e sustentável na diversificação da produção. A expansão da ovinocultura se deve também à recep-tividade da carne ovina na gastronomia sofisticada e principalmente devido ao seu maior consumo nos últimos anos pela população brasileira.

A região de Ilha Solteira - SP é carente na produção de ovinos, e por este motivo o grupo de estudo em produção de Ovinos e Caprinos (GEPOC) da Unesp de Ilha Solteira - SP com o Centro Acadêmico da Zootecnia (CAZIS), realizará nos dias 27 e 28 de abril de 2012 o 1° Dia de Campo sobre ovinos de corte. O objetivo do evento será divulgar informações e incen-tivar a produção dessa espécie na região como fonte de renda para os produtores. O evento pretende receber estudantes, produtores da região e demais interessa-dos no assunto.

Neste mês, em que a Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira comemora mais um aniversário, a CIPA parabeniza e agradece a todos os servidores, do-centes e alunos que contribuíram para o crescimento e melhoria de qualidade desta Unidade. E que juntos, possamos colocar no nosso dia-a-dia o amor, a paz e a harmonia, a fim de buscar cumprir a missão da UNESP, que é:

“Exercer sua função social por meio do ensino, da pesquisa e da extensão universitária, com espírito crítico e livre, orientados por princípios éticos e humanísticos. Promover a formação profissional compromissada com a qua-lidade de vida, a inovação tecnológica, a sociedade sustentável, a equidade social, os direitos humanos e a participação democrática.”

No Boletim do dia 15/03/2012 o assunto tratado foi sobre a percepção de riscos nas atividades e ambientes de trabalho. Será que, todos nós sabemos reconhecer os riscos que que corremos em qualquer lugar: no trabalho, no lar e

no lazer?

Saber perceber e identificar os riscos, aos quais estamos expostos é o primeiro passo para evitar acidentes. Pois, através desse reconhecimento podemos tomar precauções e solicitar providências para minimizar ou eliminar os riscos presen-tes em qualquer lugar.

A nossa vida é o maior bem que temos, para preservá-la devemos cuidar da saúde e evitar acidentes. Assim, poder-emos viver mais tempo e com qualidade.

Pense nisso!

“Descuido é risco, segurança é vida.”

CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

Gestão: 2011 / 2012

UNESP – Câmpus de Ilha Solteira

________________________________________

Simone Aparecida de Oliveira

Dia 27 de Abril das 19 h às 23 h. Local: Anfiteatro do Campus II da Unesp de Ilha Solteira

Os temas das palestras serão:

- Desafios e Perspectivas na Ovinocultura de Corte- Compra, Abate e Comercialização de OvinosDia 28 de Abril das 8 h às 12 h.Local: Fazenda de Ensino, Pesquisa e Extensão da Un-esp de Ilha Solteira As práticas serão divididas em módulos:

I - Pastagens para OvinosII - Controle de Verminoses em OvinosIII - Nutrição e Suplementação Mineral para OvinosIV - Manejo Geral de Ovinos

Inscrições: 09 a 20 de abril de 2012Valor: R$ 20,00 (Vagas limitadas)Maiores informações: [email protected]

Prof. Dr. Rafael Pinheiro

PROGRAMAÇÃO

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unespJornal da Unesp de Ilha Solteira | Ano X | Abril 201208

No ultimo dia 29 de março o grupo de Supervisores de nossa Unidade, denominado Grupo I do Curso de Gestão Saúde no Trabalho, desen-volvido pela Coordenadoria de Saúde do Trabalhador e Sustentabilidade Ambiental – PRAD/UNESP, realizou a primeira edição da FEIRA DE

SAÚDE NO CÂMPUS. Este pro-jeto visa à criação de espaços dentro da Unidade para profis-sionais e agentes de saúde, da esfera pública e privada, bem como de organizações não governamentais com caráter voluntário, abrangendo em-presas, clínicas e profissionais liberais de saúde.

O evento tem a intenção de oferecer diversidade de serviços de saúde, ações de promoção e prevenção, ativi-dades físicas e ações lúdicas de cunho cultural a Comunidade Unespiana, mantendo o caráter espontâneo de participação do público às áreas de seu inter-esse.

A Seção Técnica de Saúde reali-zou no dia 08 de março a Oficina Saúde da Mulher, ministrada pela Fisioterapeuta Suzilene Zanqueta, Enfermeira Renata Haik e Thaís Lenquist. Este evento abriu a Cam-panha de 2012, que será realizada no período de março à abril. Para esse ano a STS em conjunto com a SAEPE e com os bolsistas do Proje-to de Extensão Educação em Saúde no Trabalho coordenado pelo Prof. Rogério de Oliveira Rodrigues pretendem explorar os meios de

comunicação para a transmissão de informações com material ilustrativo, estimular a realização de procedimentos específicos ou atividades com méto-dos diversos de cunho educativo em saúde.

Serão oferecidas oficinas as alunas em abril, bem como a realização dos exames preventivos na Seção Técnica de

Saúde a partir da segunda quinzena de abril. A campanha espera no primeiro semestre atingir 30% das alunas de graduação, 50% das

alunas moradoras na Moradia Estu-dantil e monitorar a realização dos preventivos em 70% das servido-ras.

Nessa edição foram explorados os temas abaixo mencionados com os seguintes profis-sionais e clínicas participantes:

Unidade Móvel Odontologica da Unesp-Campus de Araçatuba

Cardiologista:

Dr. Herbert Luiz Garcia Dias

Fisioterapeutas:

- Pilates:

Drª Thaís Andrade Felix Da Silva e Drª Franciele Neves

- Shiatsu e Terapia Holística:

Drª Carina D. Perches

- Terapia Manual:

Drª Susilene Zanqueta e Drª Flavia Aguiar

- RPG:

Drª Patricia Brandão

- Fortalecimento:

Drª Keila Cristina Araujo

- Meditação Coletiva (Ioga):

Silvia T. S. Kagesawa

ETEC de Ilha Solteira - Aferição de pressão arterial, IMC e orientações gerais

Associação dos Diabéticos de Ilha Solteira – Exame de glicemia e orientação sobre diabetes

Renata Trasse

Renata Trasse

Feira de Saúde no câmpus

Campanha Saúde da Mulher