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JORNAL DE IBAITI I CORREIO REGIONAL Ibaiti, Fevereiro de 2013 Ano Vl Nº 241 Diretor: João Ribeiro R$ 2,00 Beto Regazzo é empossado na prefeitura de Ibaiti Depois da diplomação, o candidato eleito torna-se apto para tomar posse do cargo para o qualfoidemocraticamenteescolhido. Página16 Afirmando que cumpria pela última vez o dever de encerrar os trabalhos de uma sessão legislativa, o sena- dor José Sarney (PMDB-AP) fez, na sexta-feira (1º), um discurso defendendo o Parlamentarismo. Ele lembrou que a Constituição completa 25 anos e que o Brasil vive o mais longo período democrático da República, sem intervenções militares ou estados de exceção, e disse que é hora de mudar o regime político. Página 3 Duas quadrilhas que traficavam brasileiras para serem exploradas sexualmente no exterior foram desbaratadas nos últimos sete meses. Uma semana após o incêndio na boate Kiss, em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, sobre- viventes, familiares e moradores da cidade contam suas experiências e como superam o trauma dos acontecimentos. Página 8 Alunos dos cursos técnicos da Feati receberam seus diplomas em uma seção solene no Ipê Clube de Ibaiti. Com a presença da diretora Leila Fadel Olivetti junto com coordenadores, professores, pais e amigos. Página 14 Prefeito Beto e a primeira dama Geovana Regazzo Os pastores mais ricos do Brasil Macedo lidera lista da 'Forbes' dos pas- tores mais ricos do Brasil Edir Macedo é símbolo do enrique- cimento das igrejas evangélicas no Brasil, diz revista. Página 7 http://www.jornaldeibaiti.com.br Mina Velha patrimônio esquecido pelo poder público Página 9 Professores: Ney, Sheila, Fernanda, Amabily e João Bourbon Vereador Paulinho, Adauto Cunha e Sidnei Robis Os Irmãos Bruno Augusto e Stephanie Caciatori de Paula Entrada do túnel da Mina Velha, deteriorada e perigosa. João vendedor de antiguidades A ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, participou do Encontro Nacional com prefeitas e vice-prefeitas, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília. O novo prédio terá 2.400 metros quadrados e o valor da construção é de R$ 5,8 milhões. O investimento é feito pelo Tribunal de Justiça do Paraná. O que é microeconomia? Famílias rurais de Jaboti e Pinhalão terão novas casas. Página 8 Educação apresenta novo modelo da semana pedagógica. Página 4 Página 12 Página 4 Página 5 Página 7 Renan Calheiros diz que Senado não será subalterno Vereador Adauto Cunha é eleito pre- sidente da Câmara Municipal de Ibaiti Formatura do Curso de Direito da Feati Formatura do Curso Técnico da Feati Gleisi fala às prefeitas e vices sobre a mulher na política. Adauto Cunha (PCdoB), de 50 anos, foi eleito presi- dente da Câmara de vereadores de Ibaiti. Página 12 Santa Maria: cinco vozes de uma tragédia Aumento de mensalidade gera insegu- rança entre alunos PF desbarata quadrilhas que traficavam brasileiras Conheça dez profissões em alta no mer- cado de trabalho Sarney encerra sessão legislativa defendendo o Parlamentarismo Senadores, Renan Calheiros e José Sarney A afirmação do Parlamentar diante dos demais Poderes foi um dos principais pontos do dis- curso de posse do novo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Página 12 Relembrando, Ibaiti, 12 de Dezembro de 2007 O novo Fórum de Ibaiti Página 11 Muita emoção e contentamento dos formandos do Curso de Direito da Feati. Uma noite que ficará na memória de familiares e amigos. Páginas 17 -18 - 19 O anúncio inesperado que ressoou na sala do Consistório Desconcerto, surpresa, admiração e comoção diante das palavras de Bento XVI, que comunicou a sua decisão de renunciar ao ministério de Bispo de Roma. Sentimentos que se viam nos rostos dos cardeais e dos prelados que — reunidos para o Con- sistório ordinário público na manhã de segunda-feira 11 de Fevereiro na sala do Consistório do Palácio Apostólico — ouviram dire- tamente do Papa o anúncio inesperado. Os olhares de todos cruzaram-se, um leve murmúrio elevou-se na sala e a admiração trans- formou-se num lamento. Mas depois dos primeiros momentos de confusão, foi-se manifestando nos presentes — entre os quais estavam também os mestres-de-cerimónias, os representantes das pos- tulações, os cantores da Capela Sistina, os sediários pontifícios e os adidos técnicos — o reconheci- mento unânime que o gesto realizado pelo Pontífice é um elevadíssimo ato de humildade. Página 10 Página 11 Página 20 Página 4

JORNAL DE IBAITI

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Como veículo de mídia, nossa missão é levar informação à sociedade, sempre com o compromisso de fazer jus ao nosso slogan "Verdade e Independência", além de anúncios publicitários que atendam às necessidades dos nossos clientes. "As boas ideias não tem idade, apenas têm futuro."

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Ibaiti, Fevereiro de 2013 Ano Vl Nº 241 Diretor: João Ribeiro R$ 2,00

Beto Regazzo é empossado na prefeitura de Ibaiti

Depois da diplomação, o candidato eleito torna-se apto para tomar posse do cargo para o qual foi democraticamente escolhido. Página 16

Afirmando que cumpria pela última vez o dever de encerrar os trabalhos de uma sessão legislativa, o sena-dor José Sarney (PMDB-AP) fez, na sexta-feira (1º), um discurso defendendo o Parlamentarismo. Ele lembrou que a Constituição completa 25 anos e que o Brasil vive o mais longo período democrático da República, sem intervenções militares ou estados de exceção, e disse que é hora de mudar o regime político. Página 3

Duas quadrilhas que traficavam brasileiras para serem exploradas sexualmente no exterior foram desbaratadas nos últimos sete meses.

.Uma semana após o incêndio na boate Kiss, em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, sobre-viventes, familiares e moradores da cidade contam suas experiências e como superam o trauma dos acontecimentos. Página 8

Alunos dos cursos técnicos da Feati receberam seus diplomas em uma seção solene no Ipê Clube de Ibaiti. Com a presença da diretora Leila Fadel Olivetti junto com coordenadores, professores, pais e amigos. Página 14

Prefeito Beto e a primeira dama Geovana Regazzo

Os pastores mais ricos do BrasilMacedo lidera lista da 'Forbes' dos pas-tores mais ricos do Brasil Edir Macedo é símbolo do enrique-cimento das igrejas evangélicas no Brasil, diz revista. Página 7

http:/ /www.jornaldeibait i .com.br

Mina Velha patrimônio esquecido pelo poder público Página 9

Professores: Ney, Sheila, Fernanda, Amabily e João Bourbon

Vereador Paulinho, Adauto Cunha e Sidnei Robis

Os Irmãos Bruno Augusto e Stephanie Caciatori de Paula

Entrada do túnel da Mina Velha, deteriorada e perigosa.

João vendedor de antiguidades

A ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, participoudo Encontro Nacional com prefeitas e vice-prefeitas, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília.

O novo prédio terá 2.400 metros quadrados e o valor da construção é de R$ 5,8 milhões. O investimento é feito pelo Tribunal de Justiça do Paraná.

O que é microeconomia?

Famílias rurais de Jaboti e Pinhalão terão novas casas.

Página 8

Educação apresenta novo modelo da semana pedagógica. Página 4

Página 12 Página 4

Página 5

Página 7

Renan Calheiros diz que Senado não será subalterno

Vereador Adauto Cunha é eleito pre-sidente da Câmara Municipal de Ibaiti

Formatura do Curso de Direito da Feati

Formatura do Curso Técnico da FeatiGleisi fala às prefeitas e vices sobre a mulher na política.

Adauto Cunha (PCdoB), de 50 anos, foi eleito presi-dente da Câmara de vereadores de Ibaiti. Página 12

Santa Maria: cinco vozes de uma tragédia

Aumento de mensalidade gera insegu-rança entre alunos

PF desbarata quadrilhas que traficavam brasileiras

Conheça dez profissões em alta no mer-cado de trabalho

Sarney encerra sessão legislativa defendendo o Parlamentarismo

Senadores, Renan Calheiros e José Sarney

A afirmação do Parlamentar diante dos demais Poderes foi um dos principais pontos do dis-curso de posse do novo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Página 12

Relembrando, Ibaiti, 12 de Dezembro de 2007

O novo Fórum de Ibaiti

Página 11

Muita emoção e contentamento dos formandos do Curso de Direito da Feati. Uma noite que ficará na memória de familiares e amigos. Páginas 17 -18 - 19

O anúncio inesperado que ressoou na sala do ConsistórioDesconcerto, surpresa, admiração e comoção diante das palavras de Bento XVI, que comunicou a sua decisão de renunciar ao ministério de Bispo de Roma. Sentimentos que se viam nos rostos dos cardeais e dos prelados que — reunidos para o Con-sistório ordinário público na manhã de segunda-feira 11 de Fevereiro na sala do Consistório do Palácio Apostólico — ouviram dire-tamente do Papa o anúncio inesperado. Os olhares de todos cruzaram-se, um

leve murmúrio elevou-se na sala e a admiração trans-formou-se num lamento. Mas depois dos primeiros momentos de confusão, foi-se manifestando nos presentes — entre os quais estavam também os mestres-de-cerimónias, os representantes das pos-tulações, os cantores da Capela Sistina, os sediários pontifícios e os adidos técnicos — o reconheci-mento unânime que o gesto realizado pelo Pontífice é um elevadíssimo ato de humildade. Página 10

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FEVEREIRO DE 2013JORNAL DE IBAITI 241

Clareza na lingua-gem, precisão nas infor-mações – e bom gosto. Um texto não precisa ser muito mais que isso para ser lido com prazer.Então, escrever é fácil? Sabemos que não. Antes de se chegar à receita da simplicidade, há requisi-tos a preencher. E vamos admitir desde logo: em primeiro lugar, exige-se certo talento. Depois o conhecimento do idioma e de suas regras grama-

ticais (até para quebrá--las), familiaridade com o tema tratado, vontade de pensar, capacidade de concentração, amor à leitura e disposição, coragem para enfrentar duras batalhas.Há, felizmente, algumas normas práticas e tes-tadas para nos orientar. Elas nasceram do bom senso, da inteligência, das experiências, e do sofrimento de jornalistas e escritores que passa-ram pelo pior. Suas indi-

Começar pelo começoJORNAL DE IBAITII

JORNAL DE IBAITI - É uma publi-cação da Editora Jornalística M&RFundado em 22 de novembro de 2007

REDAÇÃO:Rua Francisco de Oliveira, 447- Centro - (43) 91061095.CEP: 84900-000 - Ibaiti- PR

JOÃO DE BOURBONDiretor [email protected]

DEBORAH CRISTINADiretor [email protected]

NUNO FALCÃO RIBEIROGerente [email protected]

JOÃO RIBEIROEditor [email protected]

EXECUTIVO DE CONTASAUREA MARTINS

EXECUTIVO DE CONTASRAFAEL RIBEIRO

ASSISTENTE COMERCIALBRUNO FALCÃO RIBEIRO ARTEANTONIO FALCÃO RIBEIRO

As matérias assinadas não cores-pondem á opinião do diretor, editor e nem deste jornal, sendo de responsabilidade do autor, o qual responderá por elas.

CIRCULAÇÃO: Secretarias de Estado I Ibaiti I Japira I Jaboti I Pinhalão I Tomazina I Siqueira Campos I Wenceslau Braz I Conselheiro Mairinck I Figueira I Curiúva I Ventania I Arapoti I Jagua-riaíva I Telêmaco Borba I Santo Antonio da Platina I Jacarezinho e todo o Norte Pioneiro do Paraná. Tiragem 12.000 exemplares Impressão: Editora e Gráfica Paraná Press S/A

Deus preenche agora todas as nossas necessidades.Não conheço o caminho pelo qual ele me guia, mas conheço muito bem o meu guia. Jesus Cristo. ( Martinho Lutero Teólogo).

O jogo de palavras cruzadas é um passa-tempo bastante difun-dido. Consiste de várias linhas formadas por quadrados em branco, algumas na vertical e outras na horizontal, que se cruzam umas com as outras. Cada linha deve ser preenchida por uma palavra, e cada palavra deve ser descoberta através de dicas que acompanham as cruza-das. Ao se preencher uma das linhas, automati-camente se preenche alguns quadrados das outras linhas que a cruzam, tornando mais fácil sua resolução. A pro-fissão de criar palavras cruzadas denomina-se "cruciverbalismo" e os profissionais são chama-dos de "cruciverbalistas". A prática ou cultivo das palavras cruzadas pelos leigos é denominado "cruzadismo" e os seus praticantes são chama-dos de "cruzadistas". Palavras cruzadas infan-tis geralmente são com-postas por poucas linhas, que se cruza em não

Palavras Cruzadasmais do que dois ou três pontos cada. Nas pala-vras cruzadas para adul-tos as linhas são dispos-tas de modo a formar um quadrilátero, com quase todos os quadrados per-tencendo a duas linhas (uma vertical e outra horizontal). A diferença de tamanho entre as palavras é compensada através de quadrados pretos, que não devem ser percebidos. Linhas que contêm quadrados pretos geralmente são formadas por mais de uma palavra, mas não sempre. Nos demais casos a segunda porção da linha só será preen-chida por uma palavra contida numa linha do sentido oposto (vertical para uma linha horizontal e vice-versa). Apesar de palavras cruzadas serem vendidas em revistas de passatempo, sua maior difusão se dá por meio da publicação em jor-nais. Todos os grandes jornais do mundo publi-cam palavras cruzadas, geralmente no caderno de entretenimento ou no de TV.

O Coração tem Cérebro

Depois de estudar Matemática e a carreira de piano e órgão, Anni Marquier foi professora na Sorbonne. Logo se mudou para a Índia e participou da criação da comunidade de Auroville com Sri Aurobindo e Krishnamurti. Pouco depois, fundou em Quebec o Instituto para o Desen-volvimento da Pessoa. É autora dos livros "O poder de escolher", "A liberdade de ser" e "O mestre do cora-ção" (Luciérnaga). Levou muitos anos pesquisando a interseção entre a ciência e a consciência; suas propos-tas são sempre rigorosas e estão documentadas. No próximo sábado, exporá na conferência sobre A Evolu-ção da Consciência (Cos-moCaixa) as descobertas sobre o cérebro do coração e suas implicações. Que o coração tem cérebro é uma metáfora, não? NÃO. Des-cobriu-se que o coração contém um sistema ner-voso independente e bem desenvolvido com mais de 40.000 neurônios e uma complexa e densa rede de neurotransmissores, pro-teínas e células de apoio. É i n t e l i g e n t e ?Graças a esses circuitos tão elaborados, parece que o coração pode tomar decisões e passar à ação

independentemente do cérebro; e que pode apren-der, recordar e inclusive perceber. Existem quatro tipos de conexões que partem do coração e vão para o cérebro da cabeça.P r i m e i r a c o n e x ã oA comunicação neurológica mediante a transmissão de impulsos nervosos. O cora-ção envia mais informação ao cérebro do que recebe; é o único órgão do corpo com essa propriedade, e pode inibir ou ativar deter-minadas partes do cérebro segundo as circunstâncias. Isso significa que o cora-ção pode influir em nossa maneira de pensar? Pode influir em nossa percep-ção da realidade e, por-tanto, em nossas reações. S e g u n d a c o n e x ã oA informação bioquímica mediante hormônios e neurotransmissores. É o coração que produz o hormônio ANF, que asse-gura o equilíbrio geral do corpo: a homeostase. Um de seus efeitos é inibir a produção do hormônio do stress, e produzir e liberar oxitocina, que é conhecida como hormônio do amor.T e r c e i r a c o n e x ã oA comunicação biofísica mediante ondas de pres-são. Parece que, atra-vés do ritmo cardíaco e suas variações, o coração envia mensagens ao cére-bro e ao resto do corpo. Q u a r t a c o n e x ã oA comunicação energética. O campo eletromagnético

do coração é o mais potente de todos os órgãos do corpo, 5.000 vezes mais intenso que o do cérebro. Observou-se que muda em função do estado emocio-nal. Quando temos medo, frustração, ou stress, torna--se caótico. Ordena-se com as emoções positivas? Sim. Sabemos que o campo magnético do coração se estende ao redor do corpo entre dois e quatro metros, isto é, que todos os que nos rodeiam recebem a informação energética contida em nosso cora-ção. Que conclusões nos levam estas descobertas? O circuito do cérebro do coração é o primeiro em tratar a informação que depois passa pelo cérebro da cabeça. Não será este novo circuito um passo a mais na evolução humana? Há duas classes de varia-ção da frequência cardíaca: uma é harmoniosa, de ondas amplas e regulares, e toma essa forma quando a pessoa tem emoções e

pensamentos positivos, elevados e generosos. A outra é desordenada, com ondas incoerentes. Aparece com as emoções negativas? Sim, com o medo, a ira ou a descon-fiança. Mas há mais: as ondas cerebrais se sincro-nizam com estas variações do ritmo cardíaco; isto é, que o coração arrasta à cabeça. A conclusão é que o amor do coração não é uma emoção, é um estado de consciência inteligente... Veja, o cérebro do coração ativa no cérebro da cabeça centros superiores de per-cepção completamente novos que interpretam a realidade sem se apoiar em experiências passa-das. Este novo circuito não passa pelas velhas memó-rias, seu conhecimento é imediato, instantâneo e, por isso, tem uma percepção exata da realidade. Parece ficção científica. Está demonstrado que quando o ser humano utiliza o cérebro do coração cria um

estado de coerência bioló-gico, tudo se harmoniza e funciona corretamente, é uma inteligência superior que se ativa através das emoções positivas. Parece que ninguém usa… É um potencial não ativado, mas começa a estar acessível para um grande número de pessoas. E como posso ativar esse circuito? Cul-tivando as qualidades do coração: a abertura para o próximo, o escutar, a paciência, a cooperação, a aceitação das diferenças, a coragem… Santos por 24 horas? É a prática de pensamentos e emoções positivas. Essencialmente, libertar-se do espírito de separação e dos três meca-nismos primários: o medo, o desejo e a ânsia de domí-nio, mecanismos que estão ancorados profundamente no ser humano porque nos serviram para sobre-viver milhões de anos. E como nos livramos deles? Tomando a posição de testemunhas, observando nossos pensamentos e emoções sem julgá-los, e escolhendo as emoções que nos podem fazer sentir bem. Devemos aprender a confiar na intuição e reco-nhecer que a verdadeira origem de nossas reações emocionais não está no que ocorre no exterior, senão em nosso interior. Já. Cul-tive o silêncio, contate com a natureza, viva períodos de solidão, medite, contem-ple, cuide seu meio vibra-tório, trabalhe em grupo, viva com simplicidade. E pergunte a seu coração

quando não saiba o que fazer. Ao meu modo de ver, é uma confirmação a mais da teoria da Medicina Chinesa, a qual diz que o Coração é o centro do Shen (termo chinês que engloba emoções, consciência, espírito e psique). O termo “shen”, traduzido com fre-quência hoje em dia como ”espírito”, inclui alguns dos conceitos mais complexos da medicina tradicional chinesa. No Neijing, Shen menciona-se cerca de 240 vezes. Tradicionalmente, o termo refere-se ao meca-nismo de mudança, o mistério da transformação súbita e profunda, e a expressão no rosto de uma pessoa, especialmente dos olhos. Quando se aplica ao corpo humano, o termo descreve uma parte impor-tante do que se chamaria a vitalidade física, a ativi-dade mental e o espírito. O coração é o mestre do corpo e o imperador das redes de órgãos. O antigo livro das definições [Nei-jing] refere-se ao coração como o governador do corpo humano, a sede da consciência e a inteli-gência. Os 12 meridianos do corpo obedecem às ordens do coração. O coração é o imperador do corpo humano. Atualmente Anni Marquier reside em Québec(Canadá), onde dirige há 30 anos o Instituto para o Desenvolvimento da Pessoa, o qual ajuda as pessoas a elevar seu grau de consciência ou, dizendo de outro modo, a encontrar a si mesmas.

Fonte: La Vanguardia

Entrevista com Anni Marquier

cações, às vezes sérias, não raro divertidas, con-tribuem para resolver problemas, abrir e encur-tar caminhos. Podemos aprender com Lewis Carroll, por exemplo, a lição óbvia, brilhante e definitiva dada pelo Rei do país das Maravilhas: começar pelo começo, ir até o fim e parar. Ou descobrir, com Voltaire, que uma única palavra colocada fora do lugar “estraga o pensamento mais bonito”.

Anni Marquier

Reporter João Bourbon e Antonio Azevedo, em Pinhalão/PR

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JORNAL DE IBAITI 241 FEVEREIRO DE 2013

Sarney encerra sessão legislativa defendendo o Parlamentarismo

Af i rmando que cumpria pela última vez o dever de encerrar os trabalhos de uma sessão legislativa, o senador José Sarney (PMDB-AP) fez, nesta sexta-feira (1º), um discurso defendendo o Par-lamentarismo. Ele lembrou que a Constituição com-pleta 25 anos e que o Brasil vive o mais longo período democrático da República, sem intervenções militares ou estados de exceção, e disse que é hora de mudar o regime político.- Para alcançarmos a plenitude democrática, acredito que devemos marchar para o sistema de governo parlamentarista, que prevalece nas mais importantes democracias. São sonhos que continuam abertos ao debate nacional.De acordo com Sarney, o

Parlamento sofre hoje, em todo o mundo, críticas da mídia e incompreensão da sociedade. Em sua opinião, isso acontece pelo des-compasso entre o tempo legislativo e a velocidade da comunicação em tempo real, onde parece que as leis podem ser feitas sem o complexo processo de examinar suas repercus-sões e alternativas, formar consensos e maiorias.Na avaliação de Sarney, a confecção de leis pelo Legis lat ivo contrasta hoje com o tempo do Executivo e do Judiciá-rio, que podem decidir mediante atos solitários.- Muitas vezes, no sistema presidencialista, dois pode-res entram em choque. Exemplo disto é o que aconteceu com o chamado abismo fiscal, nos Estados Unidos da América. O risco de uma crise que abalaria

o mundo ainda não foi de todo debelado, numa demonstração das limita-ções do presidencialismo e de que, mesmo nas demo-cracias mais avançadas e no maior país do mundo não se está imune às pai-xões e mazelas da política.Nesse discurso de des-pedida, Sarney também afirmou que a democracia é o melhor dos regimes para todos aqueles que acreditam na liberdade. Renovando sua crença

JORNAL DO SENADO

nessa doutrina, ele citou Churchill: “a democracia é a pior forma de governo, com exceção de todas as outras que foram tentadas”.Sarney também conside-rou sem solução o instituto das medidas provisórias (MPs). Disse que, há muito, vem propondo a devolução ao Executivo de atribui-ções administrativas, no entendimento de que as MPs devem restringir--se a situações verdadei-ramente excepcionais.

Sarney também se referiu ao Orçamento Fácil, projeto desenvolvido pela Agência Senado, Jornal do Senado e Consultoria de Orça-mento, com apoio da Rádio Senado e da TV Senado, objetivando explicar de um jeito simples o que é o orçamento público. Por meio de animações e jogos disponíveis no portal da Casa, os cidadãos podem agora entender, de forma didática, como funciona o processo orçamentário e assim contribuir com a fis-calização do que é feito com o dinheiro do contribuinte.Sarney ressaltou que entrega o Senado total-mente informatizado. De acordo com Sarney, com o avanço da informática, o Legislativo se encontrará, em futuro próximo, em con-dições de retornar às raízes da democracia, podendo alcançar aquele ideal da democracia direta de que as sociedades foram afas-tadas pelas dimensões dos Estados modernos.Ele aproveitou para agrade-

cer a colaboração de todas as senadoras e senadores, especialmente àqueles que foram seus companheiros de Mesa: Marta Suplicy (PT-SP), Anibal Diniz (PT-AC), que exerceram a 1ª vice-presidência, além de Maria do Carmo Alves (DEM-SE), Vanessa Gra-zziotin (PCdoB-AM), Wal-demir Moka (PMDB-MS), Cícero Lucena (PSDB-PB), João Ribeiro (PR-TO), João Vicente Claudino (PTB-PI), Ciro Nogueira (PP-PI), Casildo Maldaner (PMDB-SC), João Durval (PDT-BA), Gilvam Borges (PMDB-AP) e Wilson Santiago (PMDB-PB).- Citando a diretora-geral, Doris Maris Peixoto, a secretária-geral da Mesa, Claudia Lyra Nascimento e o secretário de Comu-nicação Social, Fernando César Mesquita, estendo minha gratidão também a todo o corpo funcional do Senado Federal, que com seu esforço e sua alta qua-lificação tornou possível os avanços da Casa - disse.

Em entrevista concedida esta semana, o senador fez um balanço da quarta passagem pela Presidência da Casa, perí-odo que se encerra hoje. Ele também apontou a necessidade de reduzir as desigualdades regionais e reafirmou a confiança no protagonismo do país. Com 35 anos de Senado e quatro passagens pela Presidência da Casa, José Sarney (PMDB-AP) diz que não se prende ao passado. Prefere olhar para o futuro, que, em sua opinião, terá o Brasil como protagonista no cenário mundial. Sarney avalia que modernização e transparência serão dois de seus principais legados nesta última pas-sagem pelo comando do Senado. A seguir, os prin-cipais trechos de entrevista concedida esta semana.

País do presenteNunca tive dúvida do grande destino de nosso país. Tivemos os anos dourados dos Estados Unidos, da Europa e do Oriente. Evidentemente que as únicas áreas do mundo ainda à espera do progresso da humanidade, da ciência e da tecnologia a serviço do homem são América do Sul e África. Acredito que chegou o tempo da América do Sul. O Brasil hoje ocupa mun-dialmente posição de des-taque e começa a participar das decisões mundiais. (...) Hoje somos a sexta economia mundial e real-mente nossa marcha será para uma posição entre os mais desenvolvidos.

O p o r t u n i d a d e sNo Brasil estamos vendo em passos largos a incor-poração das classes mais pobres ao acesso à riqueza nacional. A República com-pletou cem anos. Começou praticamente com um golpe militar, passou pelos bacha-réis, que haviam formulado as teorias republicanas; pelos barões do café; pelos eruditos e teóricos; e depois pela participação de clas-ses médias e de militares. Ultrapassamos tudo isso e chegamos a um operário no poder. (...) Para comple-tar, temos uma mulher no comando. Quando os ame-ricanos dizem que coloca-ram um negro na Presi-dência, podemos dizer que colocamos uma mulher.

Mundo transformadoNo Senado, em 1995, as atas eram feitas a mão, com seis meses de atraso, à medida que as atribuições da casa aumentavam. Hoje temos acesso instantâneo

Sarney faz balanço de sua passagem pela Presidência

a tudo. Foi uma revolução a que assisti. E, neste tempo, procurei me colocar sempre dentro deste mundo em transformação.(...)

Na política presenciei todos os sistemas que, na minha mocidade, julgávamos que mudariam o mundo, como comunismo, integralismo, fabianismo. De repente, verificamos que a melho-ria da qualidade de vida da humanidade era feita mais por um cientista do que por todas estas teorias políticas. (...) Isto significa o fim das ideologias, a morte das ideologias. O mundo do presente e do futuro é muito mais formado por países que dominam o conheci-mento e a tecnologia do que por países dependen-tes. O desenvolvimento passa pela qualificação e educação. E o Brasil, infelizmente, ainda não encontrou este caminho.

A arte do possívelComo a sociedade demo-crática é uma sociedade de conflitos, cabe justamente à política harmonizar tais conflitos. Procurei pautar minha vida vendo a política desta maneira, procurando fórmulas de consciência. Significa que ninguém precisa esmagar ninguém e ninguém precisa passar por cima de ninguém. É necessário harmonizar os conflitos encontrando uma solução que seja possível. Então, voltamos à definição de Bismarck de que a polí-tica é a “arte do possível”.

Senado mais forteEm 1994, rendi-me aos apelos dos colegas e assumi a Presidência do Senado, quando esta era uma Casa praticamente apagada. A casa legisla-tiva mais importante era a Câmara dos Deputa-dos. O Senado tinha uma posição de segundo plano em termos da visibilidade nacional e mudamos isso. O Senado ganhou em impor-tância e visibilidade. É para onde todos vêm. Acham que aqui nós resolvemos tudo. Passamos quase a ser a bacia das almas, aquela onde as coisas querem que tudo seja resolvido, e imediatamente.

Marca da gestãoUma das marcas que ficam da minha gestão é a da modernização. Temos uma Casa absolutamente moderna, e não é fácil admi-nistrar uma Casa colegiada. No futuro, quando se procu-rar saber quando realmente o Senado mudou, vamos encontrar que mudou quando nós conseguimos marchar para a moderni-zação. A transparência da Casa também evoluiu. O Plenário, por exem-plo, era completamente

vazio, não tinha controle de frequ ência, o que era muito censurado pela opinião pública. Hoje, temos con-trole, temos o tempo real.

Diálogo com o cidadãoNa área de comunica-ção, somos pioneiros no Brasil com a criação da TV Senado. Houve a criação da Rádio Senado e da Agência Senado. Além disso, a inte-ratividade com a população brasileira aumentou. Basta vermos que o serviço Alô Senado recebe, por mês, 2 milhões de chamadas. (...)

O Portal de Notícias, por exemplo, tem 1 milhão de acessos por mês. Então, se somarmos os meios de interação disponíveis, vamos encontrar mais de 5 milhões de brasileiros interagindo conosco, fisca-lizando as nossas ativida-des. Trabalho organizado. Quando entrei no Senado, não sabia nem o que ia votar, o que estava circu-lando. Hoje, temos 15 dias de antecedência. Qualquer matéria que entra em pauta vem dentro do planeja-mento, e os senadores já podem saber, a sociedade já pode saber. Temos no Senado uma equipe téc-nica extraordinária, de tal modo que não há nenhum projeto, vindo da Câmara ou do Poder Executivo, que não seja melhorado.

Atualização das leisAs leis brasileiras ainda remontam a ideias muito atrasadas. É preciso que sejam adaptadas ao nosso tempo. Por isso, criei comis-sões e adotei um sistema com grupos de especialis-tas e grandes pensadores nacionais para estudar determinados problemas. Código Penal, Código de Processo Penal, Código do Consumidor, a Federa-ção... Isso tem servido para que andemos rapidamente. O passo inicial foi dado.

Unidade nacionalOs historiadores que se dedicam à história do país reconhecem que duas coisas asseguraram a uni-dade nacional: o Senado e o Poder Moderador. O Senado participou disso e por quê? Porque era a Casa onde realmente se fazia aquilo que hoje nós buscamos na política: har-monizar conflitos e buscar soluções. Por isso, digo que nós temos que ter muito cuidado com a Federação. Se no passado os homens que fizeram este Brasil nos deram um país unido, um país grande, um país dessa magnitude, não temos o direito agora de criar o germe de coisas que nos levem no futuro à divisão. Não podemos deixar que se inocule nesse país o germe da secessão. Por

isso, a Federação tem que se debruçar nos desní-veis regionais. A unidade nacional não resiste a muitos e muitos anos se houver estados destinados à grande riqueza e outros apenas como satélites, fornecendo mão de obra barata. Quando se fala em problema do Norte, do Nordeste, estamos falando não em problemas regionais, mas em proble-mas nacionais porque aí está embutida uma coisa muito mais importante, que é a unidade nacional.

F r u s t r a ç ã oJamais pensei que chega-ria aonde cheguei. Devo isso ao nosso país, onde todos têm oportunidade. Minha mãe era nordestina, pernambucana, foi para o Maranhão na seca de 1921. Dizia meu avô: “Vi a cara da fome na seca de 21. Ô bicha da cara feia, só mata gente em jejum”.

Todos nós temos oportu-nidades. Veja o Lula, filho também de retirantes, que chegou à Presidência. Este é um país aberto, com oportunidades para todos. E o grande cami-nho é o da educação. Fui autodidata e, se tenho uma frustração, foi não ter tido a oportunidade de frequentar grandes univer-sidades. Sempre tive essa ânsia de conhecimento. Sempre fui bom estudioso. Todo dia devo aprender alguma coisa, por mais sim-ples que seja. Por isso, o grande desafio para o futuro do Brasil é a educação.

L e g a d o p o l í t i c o Presidi a transição demo-crática e assumi a Presi-dência da República num momento trágico [após a morte de Tancredo Neves em 1985]. Às 3h da manhã me comunicaram e assumi às 10h. Não conhecia os ministérios, nem tinha participado do programa de governo. O país saía de um regime ditatorial e grupos clandestinos aflo-ravam. Então fiz a costura da transição. O que foi isso, ninguém pode saber. E quem pagou mais fui eu. Fui sacrificado. Todos achavam que a democracia morreria em minhas mãos. Eu mesmo achei que seria deposto. Não havia partido político. Não tinha quem me apoiasse. Vinha de uma dissidência. Tinha entrado para possibilitar a vitória do partido. Com isso tudo, fizemos a transição democrática e este é até hoje o maior e mais longo período que o Brasil atra-vessou de forma tranquila e democrática. As institui-ções se consolidaram, os militares saíram da política e, em 1989, um operário foi candidato à Presidência.

Luta pelo socialTambém acredito que colo-quei o social dentro das preocupações maiores do país, pois até então só se falava em economia, em combate à inflação. Vamos fazer recessão para equi-librar, diziam na época. A Europa está fazendo isso. E eu me recusei porque sabia que entraríamos num processo em que o povo pagaria, e o regime não sobreviveria a uma recessão. Então, entrei num programa heterodoxo. Tivemos a coragem de iniciar, contra todas as teo-rias econômicas daquele tempo, o Plano Cruzado e o congelamento de preços.Até hoje, homens de gran-des redes falam da inflação no Brasil daquele tempo. Só que a inflação era com correção monetária. Os números não têm o mesmo significado que têm hoje. Se havia inflação de preços, tinha inflação do salário. Corrigiam-se mensalmente os salários e isso se consti-tuía num colchão, de modo que tivemos a menor taxa de desemprego da história do país: 3,16% em média. Os programas sociais ini-ciados estão aí até hoje e floresceram. Começaram naquele tempo. Contra a fome, distribuição do leite, seguro-desemprego, impenhorabi l idade da casa própria, universaliza-ção da saúde... Naquele tempo, quem não fosse empregado com carteira assinada só tinha Santas Casas ou Vicentinos. Transformamos a saúde como dever do Estado.

F u t u r o p o l í t i c oNão tenho mais futuro, eu tenho passado. Já disse

isso. A política é cruel e é uma amargura perma-nente. Mas ao mesmo tempo dá satisfação de trabalhar pelas pessoas. O verdadeiro político nunca pensa individualmente. Essa motivação me levou a ser político a vida inteira.

A o s n o v a t o sPrimeiro tem que ter voca-ção para a vida pública. Quem não pensar coletiva-mente, ou só pensar indi-vidualmente, jamais deve entrar para a política. Se entrar, vai querer defender somente interesses pes-soais. Se não tiver paixão de liderar em benefício da coletividade e tiver visão pequena e estreita, será um mau político e vai entrar por práticas que condenamos tanto. Em segundo lugar, tem que se preparar para ter visão humanista. Assim, terá arcabouço para ser um bom político. Para isso, tem que estudar. (...) Idealismo é também o principal. Se não tiver o ideal, ele não resiste à batalha política.

A o s b r a s i l e i r o sNão veja as coisas pelo lado simplório ou pelo xinga-mento. Somos todos filhos de Deus. Temos virtudes e defeitos... Veja o Senado com a grandeza que repre-sentou na história do Brasil. Não veja pelas pessoas que cometem erros, não veja só pelo momento. O Senado está aí para trabalhar pela unidade nacional. Quando você recebe o benefício de uma lei votada pelos sena-dores, foi o resultado de sua participação como cidadão. A democracia possibilita o autogoverno. Cobre de seu senador, mas procure ser justo nas avaliações.

“Quem não pensar coletivamente jamais deve entrar para a política”, afirma José Sarney, que tem 35 anos de mandatosno Senado. Foto: Jane de Araújo/Agência Senado.

AGÊNCIA SENADO

SENADORES JOSÉ SARNEY E FERNANDO COLLOR. FOTO: GERALDO MAGELA/AGÊNCIA SENADO

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JORNAL DE IBAITI 241 FEVEREIRO DE 2013

Famílias rurais de Jaboti e Pinhalão terão novas casas

Os prefeitos de Jaboti, Vanderley Silva, e Pinhalão, Claudinei Benetti, estiveram com o presidente da Com-panhia de Habitação do Paraná (Cohapar), Mounir Chaowiche, para selar novas parcerias. Os dois municípios do Norte Pioneiro possuem grande déficit habitacio-nal na área rural. Em Pin-halão, 18 casas já estão em construção e outras 20 serão construídas neste ano. Em Jaboti, a aliança se renovou para novas 20 unidades. “Habitação rural é a garantia de qualidade de vida para o homem do campo, evitando também o êxodo rural. O governo do Paraná prioriza o atendimento a estas famílias que tanto contribuem para economia do Estado”, disse Chaowiche. Além das casas rurais, o pre-feito de Jaboti afirmou que serão construídas no município 43 casas urbanas. Já em Pin-halão, município com 9 mil habitantes, serão 60 residências urbanas lib-eradas neste ano. “Além de moradias dignas,

levamos crescimento econômico para nossa cidade”, afirmou Ben-etti. PROGRAMA - O programa Morar Bem Paraná Rural atenderá, 10 mil famílias com casas novas e outras 4 mil com reformas e ampliações, até 2014. É uma parceria entre a Cohapar, Secre-taria da Agricultura e do Abastecimento, Instituto Paranaense de Assistên-cia Técnica e Extensão Rural (Emater), Caixa Econômica Federal e cooperativas de agri-cultores. Os recursos, provenientes do gov-erno federal, pelo Minha Casa Minha Vida Rural, podem chegar a R$ 25 mil por casa, depen-dendo da renda familiar do agricultor. O governo do Estado também pode entrar com subsídio para complementar a mão de obra. Cada família paga R$ 1 mil divididos em quatro prestações anuais de R$ 250, sendo o restante subsidiado pelos governos federal e estadual. Em dois anos de mandato do governa-dor Beto Richa, quase 5 mil famílias rurais rece-beram suas novas casas ou estão no aguardo do término das obras.

Claudinei Benetti - Prefeito de Pinhalão/PR

Educação apresenta novo modelo da semana pedagógica

A semana ped-agógica de 2013 terá um novo formato para melhorar a qualidade da educação ofertada aos paranaenses. A Sec-retaria de Estado da Educação apresentou o modelo de organização do trabalho que envolve quase 100 mil profission-ais da área. A semana pedagógica acontece de 4 a 8 de fevereiro em todas as escolas estad-uais e antecede o retorno dos estudantes da rede estadual de ensino. Com a semana pedagógica os participantes terão sub-sídios para elaborar um planejamento educacio-nal baseado na realidade da escola. “Queremos um

momento de reflexão, no qual serão levantados os avanços e desafios da escola, pensados coletivamente por quem está na escola”, explicou a superintendente da Educação, Eliane Rocha. O diagnóstico prevê dis-cussões sobre temas que envolvem indicadores e taxas da escola, distor-ções e aproveitamento de alunos, ensino e apre-ndizagem, gestão, par-ticipação da comunidade e infraestrutura. “Serão propostas ações de inter-ferência para a demanda de cada escola. Caberá aos Núcleos Regionais e à Secretaria encaminhar e atender para assegurar a implantação e avaliação dessas propostas”, disse a superintendente. Nos

dois primeiros dias da semana serão trabalha-dos vídeos e textos com todos os participantes. Os funcionários das escolas terão um momento espe-cífico para discussões no terceiro dia. A elab-oração do documento acontece nos dois dias restantes da semana. A Superintendência propôs ainda fazer discussões nos moldes da semana pedagógica com os ser-vidores da Secretaria e nos Núcleos Regionais de Educação. PREPA-RAÇÃO – Na abertura da reunião, o vice-gov-ernador e secretário de Estado da Educação, Flávio Arns, ressaltou que todas as medidas estão sendo tomadas para receber a comunidade

escolar em fevereiro. “O nosso trabalho é para que alunos, professores e funcionários se sintam acolhidos e apoiados quando retornarem às nossas escolas”, ressal-tou Arns. A distribuição das aulas aconteceu no ano passado, como a merenda e a organização do transporte escolar. Na semana que vem algu-mas escolas receberão equipamentos e materi-ais, além do repasse de recursos financeiros pelo Fundo Rotativo para suprir imediatamente algumas demandas emergenciais. “Vamos enfrentar os desa-fios em conjunto, com a participação de todos para melhorar a qualidade da educação do nosso estado”, comentou Arns.

Na abertura da reunião, o vice-governador e secretário de Estado da Educação, Flávio Arns, ressaltou que todas as medidas estão sendo tomadas para receber a comunidade escolar em fevereiro. Foto: José Fernando Ogura / Vice-governadoria.

Gleisi fala às prefeitas e vices sobre a mulher na política

A ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, participou do Encontro Nacional com prefeitas e vice-prefeitas, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasí-lia. Ao lado das minis-tras Eleonora Menicucci (Secretaria de Políti-cas para as Mulheres), Ideli Salvati (Relações Institucionais), Tereza Campello (Desenvolvim-

ento Social e Combate à Fome), Izabella Teixeira (Meio Ambiente) e Luiza Bairros (Políticas de Promoção da Igualdade Racial), Gleisi destacou a trajetória feminina na política e os percalços para essa conquista. O comando de prefeituras por mulheres e o desafio de políticas públicas com enfoque em equidade de gênero terão destaque no Encontro Nacional com Novos Prefeitos e

Prefeitas, que teve início nesta segunda-feira (28) e ocorre até o próximo dia 30. A ideia de incluir uma programação voltada às mulheres foi da ministra Eleonora, com foco na implementação do Plano Nacional de Políticas para as Mulheres 2012-2015. Para a ministra Gleisi, que ressaltou a importância da iniciativa de reunir prefeitas e vice-prefeitas, a participa-ção feminina no cenário

político brasileiro mostra uma evolução impor-tantíssima da mulher neste contexto, desde sua primeira grande con-quista: o voto. Segundo a chefe da Casa Civil, apesar de as mulheres serem metade do eleito-rado, ainda conquistam um reduzido espaço nos cargos eletivos ou mesmo de direção. “Por muito tempo fomos tidas como incapazes e só conquistamos o direito ao voto, sendo aceitas no mundo da política, na década de 1930. Não se acaba com um processo de discriminação de uma hora para outra. É preciso vontade e determina-ção. E a participação de vocês aqui, hoje, mostra que estamos trabal-hando bem”. Na opinião da ministra, outro fator importante é a ocupação de cargos de destaque decorrentes do processo político, o que estimula outras mulheres. “Esse é um grande estímulo para outras mulheres. Mostrando que temos capacidade de atuar nesse mundo, ainda dominado pelos homens, como em outras frentes, como iniciativa privada”.

Ministras Eleonora Menicucci e Gleisi Hoffmann. Foto: Paulo H. Carvalho/Casa Civil.Gleisi, ressaltou a importância da iniciativa de reunir prefeitas e vice-prefeitas, a par-ticipação feminina no cenário político brasileiro mostra uma evolução importantíssima.

Aprovada proposta de Gleisi Hoffmann – PT pelo fim do 14º e 15º salários no Congresso

A Câmara aprovou proposta de autoria da atual ministra chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, que extingue os pagamentos de 14º e 15º salários aos parlamenta-res. Apesar de políticos da oposição terem pego carona na aprovação da medida e posarem para a mídia como baluartes da moralidade, proposta da senadora petista eleita pelo Paraná e atual ministra de Dilma, que põe fim a uma prática que durou décadas, em momento algum no governo neoliberal de FHC passou por apreciação de sua grande base de apoio parlamentar, a mesma que aprovou em tempo recorde a reeleição para o presidente em exercício, ou tampouco a mídia fez campanha pela sua extinção.Soa bastante oportunista que tucanos, demos e seus velhos aliados posem agora de mocinhos. Ou será que contam que o esquecimento editorial para limpar a barra deles? Confira abaixo o que noticiou o site de notícias: Câmara acaba com 14º e 15º salários para deputados e senadoresProposta foi aprovada por unanimidade; líderes querem agenda para melhorar imagem da Casa.BRASÍLIA – Com um con-senso forçado, a Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira, 27, o fim do benefício anual do 14º

e 15º salário para os parla-mentares. A partir de agora, os deputados e senadores só receberão salários extras ao assumir e deixar seus mandatos no Congresso, o que acontece, em regra, a cada quatro anos. A votação acontece numa tentativa do presidente, Henrique Edu-ardo Alves (PMDB-RN), de tentar melhorar a imagem da Casa. O benefício de salários extras para os parlamentares, chamados internamente de ajuda de custo, começou em 1938. Em alguns períodos ocorria o pagamento também quando havia convocações extraordinárias para trabalho em julho e janeiro, o que levou ao pagamento de até 19 salários em um mesmo ano. Atualmente, o benefício era pago no início e no fim de cada ano. A proposta aprovada é de autoria da atual ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e foi aprovado pelo Senado em maio do ano pas-sado. Na Câmara, a proposta ficou parada por meses na Comissão de Finanças e Tributação, o que permitiu o pagamento do benefício no final do ano passado e na folha de pagamento deste mês. O fim do 14º e do 15º salários representará uma economia anual de R$ 27,41 milhões para a Câmara e de R$ 4,32 milhões para o Senado nos anos do mandato em que não houver o paga-mento. O decreto legislativo precisa ainda ser promulgado e publicado no Diário do Con-gresso para entrar em vigor.

Roseli Isidoro Fórum de mulheres do Paraná

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JORNAL DE IBAITII

FEVEREIRO DE 2013JORNAL DE IBAITI 241

Dez profissões em alta no mercado de trabalho

Confiantes no vigor da economia brasi-leira, empresas locais e multinacionais com filiais no Brasil preveem contratar mais profissionais nos pró-ximos anos, aumentando, para isso, as exigências de qualificação da mão de obra. O otimismo dos empregadores resultou também em uma crescente formalização na relação com os trabalhadores. Dados do último Censo, divulgados na semana pas-sada pelo IBGE, revelam que 63,9% da população ocupada tinha carteira assinada em 2010, contra 54,8%, em 2000.Segundo um relatório divul-gado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) em feve-reiro desse ano, a expec-tativa de contratação para os próximos anos perma-necerá aquecida. Intitulada Perspectivas Estruturais do Mercado de Trabalho na Indústria Brasileira - 2020, a pesquisa ouviu de 402 empresas brasileiras - que, juntas, empregam 2,2 milhões de pessoas - quais setores demandarão mais profissionais nos próximos

anos. De acordo com o estudo, quem deve liderar as contratações no país é a área da engenharia, além do segmento comer-cial - este último um dos principais empregadores de uma economia que caminha cada vez mais em direção ao setor de serviços, dizem especia-listas. "Depois de 'arrumar a casa' em 2011, ou seja, organizar suas finanças, as empresas estão buscando entregar resultados neste ano. Isso significa maximi-zar os lucros, algo que se reflete no perfil das contra-tações", diz Paulo Pontes, presidente da filial brasileira da Michael Page, uma das principais agências de recrutamento de executivos de média e alta gerência do país. Para isso, as com-panhias brasileiras estão elevando suas exigências. Segundo o relatório da Firjan, 69,1% das empre-sas ouvidas requerem, no mínimo, algum tipo de pós-graduação para profis-sionais de nível superior. Já para mais da metade delas, o diploma universitário é indispensável, inclusive, para profissionais de nível médio/técnico. Marcando

as celebrações do Dia do Trabalho neste 1º de Maio, a BBC Brasil entre-vistou especialistas para descobrir dez profissões que devem permanecer "aquecidas" nos próximos anos. Confira a lista:1) Engenheiro de PetróleoQuanto ganha (em média): R$ 14.000O que faz: É responsável pelo desenvolvimento de projetos de exploração do petróleo e seus derivados em poços e jazidas, bus-cando uma maior eficiência de produção sem dano ao meio-ambiente. Com a descoberta do pré-sal, a profissão ganhou 'alma' própria - e é oferecida, hoje, como curso de graduação nas principais universida-des do país.2) Engenheiro de mobi-lidadeQuanto ganha (em média): R$ 12.000O que faz: Supervisiona grandes obras de infra--estrutura, verificando se estão adequadas às normas legais. Nos grandes centros urbanos, esse pro-fissional é encarregado de gerenciar o planejamento do transporte urbano. A carreira entrou no radar dos

recrutadores depois que o Brasil foi confirmado como sede de grandes eventos, como a Copa do Mundo e a Olimpíada.

3) Engenheiro ambiental e sanitárioQuanto ganha (em média): R$ 8.000 a R$ 12.000O que faz: Concebe e exe-cuta projetos que diminuam o dano causado pela ação humana no meio-ambiente. A profissão é cada vez mais requisitada por gran-des empresas e governos ciosos de seu compromisso com o desenvolvimento sustentável.4) Médico do TrabalhoQuanto ganha (em média): R$ 10.000 a R$ 16.000O que faz: Trata-se de um ramo da medicina espe-cializado na promoção do bem-estar e da saúde do trabalhador. Profissionais dessa área avaliam a capa-cidade de um candidato de executar determinada tarefa, além de realizar exames de rotina nos fun-cionários para verificar o cumprimento das obriga-ções trabalhistas.5) Gerente de Recursos HumanosQuanto ganha (em média):

R$ 8.000 a R$ 14.000O que faz: É responsá-vel por recrutar novos profissionais e assegurar a permanência dos anti-gos. Antes subestimada, a profissão saiu do limbo e conquistou importância à medida que as empresas perceberam a necessidade de reter bons profissionais face à concorrência.6) ControllerQuanto ganha (em média): R$ 10.000 a R$ 20.000O que faz: Analisa e inter-preta as informações con-tábeis das empresas de forma a reduzir perdas e maximizar o lucro, utili-zando, para isso, conhe-cimentos avançados de administração. Atua no "centro nervoso" da com-panhia, relacionando os campos da contabilidade e da administração.7) Advogado de contratosQuanto ganha (em média): R$ 10.000 a R$ 14.000O que faz: Analisa e redige contratos. É uma das áreas do Direito que mais tem crescido, acompanhando a escalada das fusões e aquisições de empresas no Brasil.8) Gerente comercial/vendas

Quanto ganha (em média): R$ 8.000 a R$ 18.000O que faz: É responsável pelo planejamento e con-trole das vendas, desde a saída dos produtos da fábrica até a chegada à casa dos consumidores. Cada vez mais disputado pelas empresas, precisa ser bem relacionado e carismático, com conhe-cimentos avançados de administração e marketing.9) BiotecnologistasQuanto ganha (em média): R$ 4.000 a R$ 5.000O que faz: Pesquisa a cria-ção, melhoria e gerencia-mento de novos produtos nas áreas de saúde, quí-mica, ambiental e alimentí-cia. Na área da microbiolo-gia, pode atuar na produção de vacinas. É cada vez mais requisitado por indústrias, cientes da necessidade da otimização da cadeia produtiva.10) Técnico em Sistemas de InformaçãoQuanto ganha (em média): R$ 2.000 a R$ 3.000O que faz: Profissional de nível médio é responsável por criar e analisar os sis-temas de armazenamento e coleta de dados de uma companhia.

BBC Brasil

Atuação no pré-salPara nós, o pré-sal já é uma realidade.

Diariamente produzimos mais de 200 mil barris de petróleo.Até 2017, esse número será cinco vezes maior.

Produzir petróleo a 7 mil metros de pro-fundidade é resultado de muita pesquisa e de nossa experiência em águas profundas. Hoje o pré-sal é uma realidade, que nos levou a uma posição estratégica frente à grande demanda de energia mun-dial das próximas décadas. No pré-sal, desde que começamos a produzir, em 2008, superamos 100 mil-hões de barris de petróleo. Diariamente são mais de 200 mil barris, nas bacias de Santos e de Campos. Em 2017, estimamos alca-nçar 1 milhão de barris por dia. Para conseguirmos descobrir essas reservas e operar com eficiência em águas ultraprofundas, desenvolvemos tecnolo-gia própria e atuamos em parceria com universidades

e centros de pesquisa. Contratamos sondas de perfuração, plataformas de produção, navios, sub-marinos, em recursos que movimentam toda a cadeia da indústria de energia. Por isso, nossos investimen-tos na área do pré-sal se ampliam cada vez mais e chegarão a US$ 69,6 bil-hões até 2016, de acordo com nosso Plano de Negó-cios.Oportunidades de emprego e desenvolvimento da indústriaComo parte desse investi-mento, criamos uma série de ações estratégicas que garantem o desenvolvim-ento de toda a cadeia de bens e serviços, trazendo tecnologia, capacitação profissional e grandes opor-tunidades para a indús-tria. Empresas que fazem parte da nossa cadeia de suprimentos, por exemplo, podem se beneficiar com o Programa Progredir, que

facilita o acesso ao crédito bancário, e com os Fundos de Investimento em Direi-tos Creditórios (FIDCs), um financiamento exclu-sivo. Também participamos de importantes iniciativas para atender à crescente demanda por mão-de-obra, como o Prominp (Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural), que já qualificou mais de 88 mil profissionais. A expectativa é que mais de 200 mil profissionais sejam capacitados com o pro-grama, em 185 categorias nos níveis médio, técnico e superior.Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural - ProminpQuer se capacitar para tra-balhar no setor de petróleo e gás natural? Existem diversos cursos gratuitos para profissionais de nível básico, médio, técnico e superior.

Visite o Portal da: Prominp http://www.prominp.com.br/portal/prominp/pt_br/prominp.htm

PETROBRAS

Confira dicas para conseguir uma vaga de estágio Conseguir um estágio é fundamental para desen-volver a sua vida profissional, mas isso não significa aceitar qualquer oportunidade. Con-fira dicas para escolher a vaga dos seus sonhosÉ claro que muitos universi-tários sequer sonham com um estágio, já que ele significa trabalho de sobra e tempo de menos. Entretanto, ninguém pode negar a importância que um estágio tem no seu currí-culo. Além dos pontos óbvios, como a experiência que você poderá arrecadar durante o período, você ainda poderá fazer uma série de contatos que serão importantes na sua carreira futuramente.Mas o fato de o estágio ser uma ótima experiência com a profissão escolhida não deve fazer com que você aceite qualquer coisa por puro desespero. Embora você ainda esteja começando, tem o direito de escolher aquilo que o agrada mais e que tem mais chances de despertar o seu interesse. Se você não sabe como fazer isso, confira 5 dicas que podem ajudá-lo a conseguir o estágio dos seus sonhos:1. Comece pequeno

Claro que os seus planos profissionais incluem coisas grandiosas e empresas multi-nacionais, mas você não pre-cisa começar por lá. Ao invés disso, procure oportunidades pequenas, em empresas locais, por exemplo. Uma vez que você adquire experiência prática em empresas meno-res, se sentirá muito mais preparado para enfrentar os grandes processos seletivos.2. Use as mídias sociais como aliadasExiste uma infinidade de empresas, marcas e lojas procurando estudantes por meio das redes sociais, como o Twitter ou o Facebook. Veja quais destas interessam a você e entre de forma lenta no radar delas, seguindo-as no Twitter e curtindo suas atualizações no Facebook, por exemplo. Isso dará a você uma chance melhor de entender a cultura da empresa.3. Inscreva-se para diversas vagasEmbora uma delas seja mais atrativa que as demais, você não pode se dar ao luxo de depender de apenas uma aprovação. Participe de mais de um processo seletivo ao mesmo tempo, mas lembre-

se de procurar aqueles que mais tenham relação com a sua área de interesse. Dessa maneira você se garante e pode ter até mesmo a opor-tunidade de escolher em qual empresa prefere trabalhar, caso seja aprovado para mais de uma vaga.4. Tenha um plano

Não se candidate a uma vaga de estágio sem saber o que fazer com ela. Embora ela possa ajudar você a crescer profissionalmente, isso só pode acontecer se você souber exatamente o que pre-tende conseguir a partir dessa oportunidade, portanto, trace um plano certo com todos os objetivos que você pretende alcançar durante a sua pas-sagem pela empresa.5. Use o seu tempo de maneira proveitosaO tempo é a ferramenta mais preciosa que você possui durante o estágio, especial-mente porque é você quem decide o que vai fazer com ela. Aproveite o tempo que você estiver na empresa de maneira proveitosa, não fique parado esperando receber ordens, peça orientação e feedback aos seus superiores.

Confira, mais informações nos sites: Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE) http://www.ciee.org.br/portal/index.aspA Abres oferece no seu site uma lista de instituições de integraçãohttp://www.abres.org.br/v01/associados/

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O DESAFIO É NOSSA ENERGIA

A invenção está em mais lugares do que você imagina. Inclusive em cada pedacinho da Petro-bras. Inovar e crescer. Sempre. Esse é um dos desafios da Petrobras. Por isso, ela investe tanto em tecnologia. Por isso, ele é uma das maiores empresas de energia do mundo.

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Onde ela está? Na primeira “eureka”, na última descoberta, em todo o lugar. Cada vez mais rápida, em todas as maquinas, até mesmo no ar. No pensar diferente, querer ir em frente, aonde você imaginar. Se tem energia, tecnologia, é lá que ela está. Na última moda, na invenção da moda, a 7 mil metros no fundo do mar.

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Os pastores mais ricos do BrasilMacedo lidera lista da 'Forbes' dos pastores mais ricos do Brasil

Edir Macedo é símbolo do enriquecimento das igrejas evangélicas no Brasil, diz revista

A religião sempre foi um negócio rentável, mas se você for um prega-dor evangélico brasileiro, as chances de "ganhar na loteria celestial" são maiores. De acordo com informações da revista Forbes, algumas igrejas se tornaram negócios alta-mente lucrativos e fizeram com que alguns de seus líderes se transformassem em multimilionários. É a chamada "indústria da fé". O maior expoente desta indústria seria o bispo Edir Macedo, proprietário da Rede Record e fundador da Igreja Universal do Reino de Deus.

A revista aponta que o fun-

dador e líder da Igreja Uni-versal do Reino de Deus, que possui templos nos Estados Unidos, Macedo é, de longe, a mais rico pastor do Brasil, com um patrimônio líquido estimado em US$ 950 milhões (cerca de R$ 1,9 bilhão).

Segundo a revista, devido a acusações de charla-tanismo, Macedo passou 11 dias na prisão em 1992, mas ele continua sendo processado por autoridades americanas e venezuelanas. Outros pastores também estão conseguindo ficar ricos. Valdemiro Santiago, um ex-pastor da Igreja Universal do Reino de Deus, que teria sido expulso da instituição

depois de alguns desen-tendimentos com o seu patrão, fundou sua igreja, a Igreja Mundial do Poder de Deus, que tem cerca de 900 mil seguidores e 4 mil templos. O patrimônio dele é estimado em US$ 220 milhões (R$ 440 milhões).

Comunidade gay

Silas Malafaia, líder do braço brasileiro da Assem-bleia de Deus, está con-stantemente envolvido em controvérsias relacionadas com a comunidade gay no Brasil, da qual ele se declara com orgulho de ser o maior inimigo, afirma a publicação. O defensor de uma lei que poderia classificar o homossexual-ismo como uma doença no Brasil, Malafaia também é uma figura proeminente no Twitter, onde é seguido por 440 mil usuários. Malafaia vale cerca de US$ 150 milhões (R$ 300 milhões).

Na lista de endinheirados listados pela Forbes ainda destacam-se Romildo Ribeiro Soares, conhe-cido simplesmente como RR Soares, o fundador da Igreja Internacional da Graça de Deus, que vale cerca de US$ 125 milhões (R$ 250 milhões) e os fun-dadores da Igreja Renascer em Cristo, "apóstolo" Este-vam Hernandes Filho e sua esposa, "Bispa" Sonia, com 1 mil igrejas no Brasil e no exterior, e patrimônio líquido combinado esti-mado em US$ 65 milhões (R$ 130 milhões).

Conforme a Forbes, mesmo o Brasil sendo o maior país católico do mundo, com cerca de 123,2 milhões de fiéis dos 191 milhões de habitantes seguindo o Vaticano, os últimos dados do Censo mostram uma forte queda entre as fileiras dos católicos, que agora contam com apenas 64,6% da população - em 1970 a proporção chegava a 92% do total de habitantes. Enquanto isso, o número de evangélicos subiu de 15,4% uma década atrás, para 22,2%, ou 42,3 mil-hões de pessoas no último Censo (2010). É provável que a tendência de queda do catolicismo continue até 2030 e os católicos cheg-uem a representar menos de 50% dos fiéis brasileiros.

PF desbarata quadrilhas que traficavam brasileirasPolícia Federal desbarata duas quadrilhas que traficavam brasileiras para o exterior

Duas quadrilhas que traficavam brasileiras para serem exploradas sexu-almente no exterior foram desbaratadas nos últimos sete meses em decorrência de duas operações da Polícia Federal (PF). No total, as operações levaram ao res-gate de 40 vítimas do tráfico internacional de mulheres, entre brasileiras e estran-geiras, que eram exploradas sexualmente na Espanha.O resultado das operações foi divulgado pela ministra da Secretaria de Políticas para Mulheres da Presidên-cia da República, Eleonora Menicucci, e pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.As prisões foram feitas em parceria com a polícia da Espanha a partir de denún-cias colhidas pela Central de Atendimento à Mulher,

o Ligue 180 Internacional, serviço coordenado pela Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, e repassadas pelo Ministério da Justiça ao governo daquele país.Na primeira operação, rea-lizada em Ibiza em junho de 2012 e batizada de Pal-mera, foram resgatadas 28 mulheres, das quais seis eram brasileiras, com o seu desdobramento, foram res-gatadas mais seis vítimas. Na segunda, a Planeta, deflagrada na quarta-feira (30) em Salamanca, foram resgatadas seis vítimas, sendo duas brasileiras.

“São jovens, são pobres e foram aliciadas por pessoas brasileiras ou estrangei-ras. Elas ficam confinadas, presas em porões das casas, dentro das próprias boates e casas noturnas e são explo-radas sexualmente,” disse a

Agência Brasil

Silas Malafaia, líder do braço brasileiro da Assembleia de Deus

Fundadores da Igreja Renascer em Cristo, "apóstolo" Estevam Hernandes Filho e sua esposa, "Bispa" Sonia

Valdemiro Santiago, um ex-pastor da Igreja Universal do Reino de Deus, fundou sua igreja, a Igreja Mundial do Poder de Deus.

Bispo Edir Macedo, proprietário da Rede Record e fundador da Igreja Universal do Reino de Deus.

Romildo Ribeiro Soares, conhecido simples-mente como RR Soares, o fundador da Igreja Internacional da Graça de Deus.

ministra Eleonora Menicucci.A Operação Planeta teve início a partir da denúncia feita pela mãe de uma das vítimas, que recebeu uma rápida ligação da filha, explo-rada sexualmente no exterior, relatando o seu desamparo. A ligação fez com que a mãe lembrasse de cenas da novela Salve Jorge, que trata do tráfico de pessoas.De acordo com Eleonora , os aliciadores disseram que a vítima iria trabalhar como operadora de caixa de restau-

rante, “mas ela acabou sendo explorada sexualmente e inclusive teve a sua vida ameaçada”, disse. A ministra revelou as quadrilhas ganha-vam R$ 1 mil por cada pessoa que conseguiam levar para o exterior.A operação, de acordo com a Polícia Federal, resultou na prisão de um casal de bra-sileiros, em Salvador (BA), que recrutava jovens com a promessa de emprego no exterior.De janeiro a dezembro de

2012, o Ligue 180 Interna-cional recebeu 80 denúncias, das quais, 30 vieram da Espa-nha, 25 da Itália, 18 de Por-tugal e duas de El Salvador, países onde o serviço está disponível. O serviço também registrou ligações da França, da Inglaterra, da Suíça e de Luxemburgo. “Tudo o que nós estamos construindo em nossa rede de enfrentamento e com o Ligue 180 é resultado da consolidação da Lei Maria da Penha,” disse Eleonora.Do total de ligações rece-bidas, 40% são pedidos de informações e 60% são pedidos de socorro. A vio-lência física é a que mais gera denúncias, com 51%, seguida de violência psicoló-gica (33%) e violência moral (6,6%). Apenas 5% relatam alguma associação com trá-fico internacional de pessoas.Na avaliação do ministro da Justiça, José Eduardo Car-dozo, o pequeno percentual de denúncias se deve ao tipo de crime. “Uma das maiores dificuldades que se tem ao

combater o tráfico de pessoa é que as pessoas não denun-ciam. Sem a denúncia e sem a confirmação, nada se faz”, disse. De acordo com Car-dozo, as vítimas têm vergo-nha de denunciar e também temem sofrer retaliações dos aliciadores.A ministra Eleonora Menic-cuci disse que o governo estuda a ampliação do Ligue 180 Internacional. Criado em novembro de 2011, o serviço atende brasileiras em situação de violência na Espanha, na Itália e em Portugal. A ministra também fez um apelo para que as pessoas denunciem mais este tipo de crime.“Nós do governo federal temos adotado uma postura de uma política obcecada e determinada para combater o tráfico de pessoas. Quero chamar todas as mulheres e homens do Brasil para denunciar esse tipo de situa-ção. Não podemos deixar que as pessoas sejam vítimas dessas quadrilhas", disse.

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Os ministros José Eduardo Cardozo e Eleonora Meni-cucci, . Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Abr

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JORNAL DE IBAITI 241 FEVEREIRO DE 2013

O que é microeconomia

A microeco-nomia é um ramo dos estudos econômicos que investiga o com-portamento e as rela-ções entre consumi-dores, empresas e o governo e a distri-buição da produção e da renda entre essas entidades individuais da economia. Ela lida com os fenômenos de oferta e demanda e como eles intera-gem nos mercados. Já a macroeconomia concentra seus estu-dos nas economias nacionais e regionais, no total de bens e ser-viços produzidos, nos

rendimentos obtidos, no nível de empregos dos recursos produ-tivos e no comporta-mento dos preços em geral. A importância da microeconomia vem da simplicidade de suas estruturas fundamen-tais e da proximidade que seus tópicos têm com o mundo real presente no dia a dia das pessoas. Na base dos estudos micro-econômicos está às investigações do modo como os indivíduos ou famílias procuram por bens e serviços (demanda), a forma como as organizações empresariais decidem o que e em que quanti-

Pau l Samue lson , cujo trabalho ajudou a formar a base da economia moderna, faleceu em 13 de dezembro de 2009 em sua casa em Belmont, Massachusetts, depois de uma breve doença. Ele tinha 94 anos. Sua morte foi anunciada pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT). Samuelson ficou conhecido por seu trab-alho ao aplicar rigorosa análise matemática ao equilíbrio entre preços e oferta e procura. Ele foi o primeiro norte-americano a receber o Nobel de Economia - em 1970, o segundo ano da premiação. Na época, a Academia

Sueca justif icou o prêmio dizendo que Samuelson "havia feito mais do que qual-quer outro contem-porâneo economista para elevar o nível da análise científica na teoria econômica". Paul Anthony Samuel-son nasceu em Gary, Indiana, em 1915. O economista se formou na Universidade de Chicago e fez mes-trado e doutorado em Harvard. Ele foi con-selheiro dos presiden-tes John F. Kennedy e Lyndon Johnson, e durante anos escreveu uma coluna popular na revista Newsweek.

Copyright Thomson Reuters 2011

dade produzirá (oferta) e a relação de oferta e procura nos mercados (equilíbrio). Os mod-

elos microeconômicos têm sido utilizados nos mais variados ramos da economia.

Paul Samuelson, Nobel da economia, faleceu em 13 de dezembro de 2009. AP Photo/Daniel Lippitt

Santa Maria: cinco vozes de uma tragédia

Uma semana após o incêndio na boate Kiss, em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, sobreviventes, famili-ares e moradores da cidade contam suas experiências e como superam o trauma dos acontecimentos. O incidente, que deixou pelo menos 236 mortos e mais de 70 feridos, a maioria ainda hospitalizados, é considerado a segunda maior tragédia do tipo no Brasil. Durante a semana, foram presos os dois donos da casa noturna e dois mem-bros da banda Gurizada Fandangueira, que tocava em uma festa universitária no local. Confira as histórias de quem participou da festa, do resgate, do reconhecimento das vítimas e da ajuda aos familiares:Bernardo Bopp, estu-danteO estudante de zootecnia Bernardo Bopp, de 22 anos, está reunido com sua família em Itaara, a 14 km de Santa Maria, desde que escapou do incêndio na boate Kiss. A turma de Bopp era uma das que participava da organiza-ção da festa onde o incêndio aconteceu na madrugada de 27 de janeiro. Bopp era um dos responsáveis pelos convites da festa e conta que viu o incêndio logo no início - ele e cerca de 15 amigos estavam entre os primeiros a deixar a casa noturna. "Vi que (a banda) tinha acendido os foguetinhos, mas só percebi quando a banda parou de tocar. Comentei com meu colega e ele me disse 'olha lá, tá pegando fogo'. A gente tava perto de um dos cor-redores que levam para a saída. Fomos os primeiros. Só dois colegas nossos que não saíram. O guri morreu, a guria tá no hospital", disse à BBC Brasil. O estudante e seus amigos ajudaram outras pessoas a saírem da boate até as 7h da manhã de domingo. Entre os mortos estavam amigos de infância de Itaara, que ele havia convidado para a festa. "Uns dez segundos depois que eu saí, ainda saía gente caminhando. Pouco depois, eram só pessoas resgatadas pelos voluntários e bombeiros, ainda com alguns sinais de vida. Por volta de 3h da manhã eu estava ajudando a tirarem pessoas, a maioria já mortas. E aí vi os caras tirarem um dos meus amigos", relembra. "O primo desse amigo viu de longe e quis vir pra ver se era ele mesmo, eu não deixei. A gente conversou com ele na hora. Foi tri ruim." Segundo Bopp, diversos estu-dantes da Universidade Fed-eral de Santa Maria (UFSM) pensam em não voltar às aulas imediatamente. Alguns, só no próximo semestre. "Tá todo mundo bem abalado, a maioria do pessoal viajou para suas casas em outras cidades. Tem gente que está pensando em nem vir, demorar mais uma semana, ou abandonar o semestre. Esse semestre já está atrasado por causa da greve. Da minha turma morreu uma pessoa, mas teve turmas de agronomia em que mor-

reram mais de dez, imagina."Alberto Tessmer, volun-tárioUma semana após a tragédia, a cidade de Santa Maria está tentando se adaptar e voltar à realidade, conta o morador Alberto Tessmer, de 35 anos, voluntário que ajudou no resgate das vítimas da boate Kiss. "(Estamos tentando) não aceitar o que aconteceu, mas sim compreender." "É muito difícil. Apesar de ser uma cidade de quase 300 mil habitantes, todo mundo se conhece. Você sai na rua e encontra alguém falando disso; e de que mais você vai falar? Vemos pais chorando seus filhos e falando que perderam o sentido da vida. É difícil cicatrizar."

A principal dificuldade, diz ele, é o sentimento de revolta e de "coisas não esclareci-das" envolvendo o incêndio da madrugada de 27 de janeiro na Kiss. "A cidade não entende esse jogo de culpa, de ninguém assumir responsabilidades. Por que a produção da festa não apa-rece? E os responsáveis pelo projeto (arquitetônico da casa noturna)? Alguém registrou o projeto, e isso não se fala." Ele também está sentindo pessoalmente os efeitos da tragédia, como dificuldades para dormir e tratamento médico para desintoxicar o pulmão da fumaça respirada enquanto resgatava vítimas da boate.Joel Oliveira Dutra, pro-motorO promotor Joel Dutra é um dos responsáveis pela investigação criminal sobre o incêndio na boate Kiss, mas diz que seu envolvimento com a tragédia começou antes do trabalho. "Minha entrada no caso aconteceu antes como particular, como pai. Uma das minhas filhas quase foi para a festa e o namorado dela perdeu um primo e um amigo lá." A filha de Dutra, estudante de direito na UFSM, foi jantar com as amigas e pretendia ir à festa na casa noturna, mas decidiu voltar para casa. "Por volta de 4h da manhã, ligou uma senhora querendo falar com minha filha e se identificou como tia do namorado dela, dizendo que o filho estava numa festa em Santa Maria. Ela recebeu uma ligação de um amigo do guri

e queria que minha filha ten-tasse achá-lo, porque ela não estava conseguindo falar com ele no celular", conta. No início da manhã, Dutra foi até o local do incêndio enquanto a filha e o genro buscavam pelo rapaz desaparecido nos hospitais da cidade. "Cheguei lá pen-sando em encontrar alguma informação. Me identifiquei como promotor de justiça, os bombeiros me auxiliaram, eu coloquei uma máscara e quando entrei no local, vi aquele horror, aquela gurizada já deitada, sem vida." Para chegar ao local onde ficava o banheiro da boate, segundo o promotor, foi preciso tomar cuidado para não pisar em corpos no chão. Quando deixou a casa noturna, ele se dirigiu ao ginásio de esportes da cidade, para onde os corpos foram levados. "O que mais me incomodou foram os celulares das pessoas no chão tocando insistente-mente. Fiquei imaginando o desespero dos pais. Consegui que minha filha levasse uma fotografia dos guris e infel-izmente localizei os dois no meio. Foi difícil reconhecê-los com as fotos, porque um deles estava com o rosto escuro e o outro estava machucado no rosto e no peito." "Acho que o promotor nunca desligou, nunca parou de trabalhar. Por mais que eu estivesse naquele primeiro momento

envolvido com as pessoas, a coisa ligou no automático e eu fiquei acompanhando, liguei para minha chefia em Porto Alegre na manhã seguinte para alertá-los de que a coisa era muito séria." Dutra conta que o clima de pesar atinge até mesmo os que visitam a cidade. "Duas fun-cionárias nossas que vieram de Porto Alegre contaram que estavam no shopping indo almoçar. Elas conversaram, uma contou algo engraçado para outra e riram. De repente, elas perceberam que tinha uma pessoa chorando perto delas e se sentiram mal. Elas disseram que 'por enquanto, parece que está proibido sorrir em Santa Maria'."Ana Alice Giaconelli, vol-untária no ginásio de esportes"Passei uma tarde trabal-hando lá. Não tive como ficar mais, porque também estava ajudando uma família que perdeu uma pessoa", disse a professora de inglês e estudante de Letras Ana Alice Giaconelli, de 22 anos, à BBC Brasil. Ela ajudou a distribuir água e alimento para as famílias que reconheciam e velavam parentes no local. "Todo mundo foi pego de surpresa, e como a maioria dos estudantes não eram de Santa Maria os pais vieram correndo, sem se preparar."Giaconelli soube do incêndio durante a madrugada, depois

de receber um telefonema do irmão, que havia pas-sado diante da casa noturna durante a operação de res-gate e contou ter visto "pelo menos 30 corpos no chão". No Facebook, ela encontrou as primeiras fotos do local e mensagens pedindo ajuda. "Fui na página (de Facebook) da boate e comecei a ver as pessoas comentando: 'O que está acontecendo?', 'Meu filho tá lá' ou 'Meus amigos foram todos para lá'." Foi também nas redes sociais que a professora descobriu que a Defesa civil precisava da ajuda de voluntários no ginásio de esportes local. "Pri-meiro pediram ajuda de pro-fissionais da área de saúde, que era mais importante, mas quando viram que o recon-hecimento dos corpos seria ali e os velórios também, que as pessoas passariam o dia ali, começaram a pedir mais pessoas." A internet, segundo Giaconelli, é palco ainda da mobilização dos jovens da cidade durante a investigação sobre a responsabilidade pelo incêndio. "A gente pensa que se o cara da banda não tivesse usado o sinalizador, isso não teria acontecido. Podia não ter incendiado naquele dia, mas aconteceria em outro. Estão circulando nas redes sociais fotos de festas anteri-ores da Kiss. Em outubro ou novembro do ano passado

teve uma festa mexicana e as fotos já mostravam pessoas usando esses sinalizadores", afirma. "Também vi uma foto de umas pessoas bebendo num bar e ao lado deles tinha um balde de champanhe com um sinalizador ligado dentro. Eles faziam isso o tempo todo. Quando o dono da boate falou na televisão ou pela representação dele que isso não era usado, as pes-soas começaram a lembrar e começaram a colocar fotos. Eles usavam esses sinal-izadores bem perto do teto." As homenagens às vítimas, de acordo com Giaconelli, também continuam. "As pes-soas colocaram tantas flores e cartazes em frente à boate que (o memorial) já atraves-sou a rua e está indo para a quadra da frente."Maria de Fátima Fischer, psicólogaMaria de Fátima Fischer faz parte da coordenação do serviço de atendimento psicológico às vítimas e famílias de vítimas de Santa Maria. A rede, que começou a ser criada quase que ime-diatamente após o incidente, visa atender cada um dos 62 municípios afetados pela tra-gédia somente no Rio Grande do Sul. Segundo Fischer, as equipes se dividem em atendi-mento 24 horas, apoio às famí-lias nos rituais de despedida, acompanhamento nos hos-pitais, visitas domiciliares e atenção aos profissionais que se envolveram na operação. "Queremos incorportar esses serviços ao SUS. É importante que as pessoas saibam que eles não irão sumir e que elas ainda podem falar sobre isso daqui a três meses." "Já temos 92 atendimentos da situação esperada nos primeiros dias, que são a fase mais aguda. Pessoas com sintomas de agitação, pânico, uma grande crise emocional. A cada óbito novo isso é revivido por muitas pessoas. Depois das 72 horas iniciais começa uma fase de assimilação do sofri-mento agudo", conta. "Lidei com pessoas diretamente, a madrugada tem sido muito interessante. Teve uma jovem que chegou à noite no centro de atendimento 24h, três dias depois do que aconteceu. Ela contou que uma irmã e duas amigas haviam falecido na boate e dava para ver que ela finalmente estava con-seguindo falar do assunto." Fischer diz que é possível ver sinais de recuperação na postura de enfrentamento dos cidadãos ao exigirem justiça. "Na passeata, por exemplo, havia muita dor, mas as pessoas caminhavam com esperança. É muito importante para a recuperação social que elas se apoiem", diz. "Estava preocupada porque começamos a ver algumas manifestações isoladas de moralismo, mas quem quiser escrever e postar mensagens moralistas sobre 'corrigir comportamentos' deve saber que isso não ajuda. Não vamos corrigir a juventude. A juventude tem que bailar, se divertir e passar por toda essa fase com segurança. Vamos defender a vida e as formas coletivas de alegria dessa fase. A juventude não tem culpa do que aconteceu, ela têm que viver."

BBC Brasil

Santa Maria (RS) - Incêndio em boate deixa centenas de mortos e feridos na cidade. As causas da tragédia ainda estão sendo inves-tigadas. Foto: Deivid Dutra / Jornal A Razão

Familiares e cidadãos começam o processo de lidar com as perdas no incêndio

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JORNAL DE IBAITI 241 FEVEREIRO DE 2013

Mina Velha patrimônio esquecido pelo poder publico“Uma hora não é apenas uma hora, é um vaso repleto de perfumes, de

sons, de projetos e de climas. O que chamamos realidade é uma determinada relação entre sensações e lembranças a envolverem-nos simultaneamente...”

Marcel Proust, Em busca do tempo perdido, O tempo reencontrado.

Ibaiti é consid-erado um município histórico e rural. Por ter sido cenário de diversos fatos políticos e econômi-cos importantes para a região, possui símbolos que marcam a memória do município, porém poucos reconhecidos por sua importância.

Um destes símbolos é o chamado Parque Estadual da Mina Velha, que possui uma queda d'água de 50 m; originou-se de uma região de antigas minas de carvão, hoje desativadas. Fica a poucos metros do centro da cidade.No parque, podem-se encontrar a antiga chaminé, os túneis de ext-ração de carvão, cachoei-ras que proporcionam pontos para a prática de natação, diversas trilhas e esculturas em pedras feitas pela Natureza. Nessa parte, existe um pequeno canyon onde deságua uma cachoeira, formando uma piscina natural. Durante o período de atividade das minas, a chaminé era utilizada para acessar essa parte

do atual parque. Dentro do parque, um dos maio-res destaques é a Gruta do Arco da Pedra, que tem uma extensão de 300 metros.

O parque hoje é consid-erado patrimônio público estadual e é referencia no turismo de Ibaiti e região, sua origem é conhecida

fielmente, por seus mora-dores que afirmam que ele foi o inicio do povoa-mento do município.

A cidade, surgida da exploração de carvão, chamava-se primeiro Patrimônio do Café o nome Barra Bonita veio mais tarde e em 1943 o distrito foi elevado a

município. O patrimônio (na época nomeada como Distrito de Barra Bonita) fazia parte do município de Tomazina.

O Parque Estadual da Mina Velha foi esquecido pelas autoridades. O local atualmente se encontra em um estado deplorável, abandonado com seu

espaço sem cuidados adequados a administra-ção dos anos de 2005 a 2012 pouco fez para que o local se tornasse um ambiente apropriado para exploração do turismo e lazer.

Cleide de Oliveira que estava passando suas férias em Ibaiti disse: -

não se pode admitir que uma área tão importante e com uma beleza tão significativa seja abando-nado sem que nada seja feito. - Se o município pretende voltar a ser polo de destaque na região necessitam além de cuidar de sua gente preservar o patrimônio cultural. Afirmou.

Armando Coelho mora-dor próximo ao Parque da Mina Velha comentou: esperávamos ter oito anos de prosperidade e dignidade referindo-se a antiga administra-ção, (mas passou longe de Ibaiti a tal prosperi-dade), colocaram este asfalto sem qualidade e a pequena ponte continua a mesma e é perigosa quando chove não se pode atravessa, pois a água encobre toda a ponte, espero que o atual prefeito possa fazer melhor, precisam abrir umas valas nas laterais da rua porque a enxur-rada vai acabar com o que sobrou do asfalto. Disse Coelho. Assim como o Parque da Mina Velha a outros pontos turísticos que estão abandonados, à espera de revitalização.

Queda d'água de 50 m

Antiga mina de carvão Antiga mina de carvão Antiga mina de carvão

Antiga chaminéPiscina natural

Canyon

Canyon Trilha

Canyon

Entrada do Parque da Mina Velha

Escadaria

Entrada para antiga mina de carvão

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Veja mais fotos no Portal do Jornal de Ibaiti: http: / /www.jornaldeibai t i .com.br

JOÃO DE BOURBONREPÓRTER

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JORNAL DE IBAITI 241 FEVEREIRO DE 2013

Nas palavras do cardeal decano Angelo Sodano a gratidão e a proximidade espiritual da Igreja

Cidade do Vaticano, 11 de Fevereiro de 2013 — Desconcerto, surpresa, admiração e comoção diante das palavras de Bento XVI, que comunicou a sua decisão de renunciar ao ministério de Bispo de Roma. Sentimentos que se viam nos rostos dos cardeais e dos prelados que — reunidos para o Con-sistório ordinário público na manhã de segunda-feira 11 de Fevereiro na sala do Consistório do Palácio Apostólico — ouviram dire-tamente do Papa o anúncio inesperado.Os olhares de todos cru-zaram-se, um leve mur-múrio elevou-se na sala e a admiração transformou-se num lamento. Mas depois dos primeiros momentos de confusão, foi-se mani-festando nos presentes — entre os quais estavam também os mestres-de-cerimónias, os represent-antes das postulações, os

cantores da Capela Sistina, os sediários pontifícios e os adidos técnicos — o recon-hecimento unânime que o gesto realizado pelo Pontí-fice é um elevadíssimo ato de humildade.Uma decisão que sur-preendeu todos. E que o Pontífice – acompanhado pelos arcebispos Georg Gänswein, prefeito da Casa Pontifícia, e Guido Pozzo, esmoler, pelos monsenhores Leonardo Sapienza, regente da Pre-feitura da Casa Pontifícia, e Alfred Xuereb, da Secre-taria particular do Pontífice — quis comunicar pessoal-mente quando, no final da celebração da Hora média e após o anúncio de que no dia 12 de Maio próximo se realizarão as três canon-izações na ordem do dia do Consistório, leu o texto em latim da Declaratio escrita com o seu próprio punho. Falando com voz firme e serena, enquanto os presentes o ouviam num silêncio quase irreal

— explicou os motivos da sua decisão, tomada com plena liberdade e depois de ter reiteradamente exami-nado a minha consciência diante de Deus.

De um momento de oração e de alegria, a atmos-fera transformou-se em tristeza. Quem se fez porta-voz foi o cardeal Ângelo Sodano, decano do

*Com Informações:L'Osservatore Romano

JORNAL DE IBAITII

Colégio cardinalício, que imediatamente tomou a palavra em nome de todos os purpurados. “Santidade, amado e venerado suces-sor de Pedro, a sua mensa-gem comovida — disse — ressoou nesta sala como um raio em céu sereno”. Ouvimo-lo com sentido de trepidação, quase total-mente incrédulos. Nas suas palavras pudemos sentir o grande afeto que Vossa Santidade sempre teve pela santa Igreja de Deus, por esta Igreja que Vossa Santidade tanto amou.Agora, acrescentou, per-mita que lhe diga em nome deste cenáculo apostólico, o Colégio cardinalício, em nome destes seus amados colaboradores, que estamos mais próxi-mos do que nunca, como estivemos ao longo destes luminosos oito anos do seu pontificado.O purpurado assegurou a Bento XVI que antes de 28 de Fevereiro, como Vossa Santidade disse, dia em que deseja pôr a palavra fim a este seu serviço pontifical, prestado com muito amor e humildade,

antes de 28 de Fevereiro, poderemos expressar-lhe melhor os nossos sentimentos. Assim farão muitos pastores e fiéis espalhados pelo mundo, assim farão numerosos homens de boa vontade, juntamente com as auto-ridades de muitos países. Depois, uma referência aos próximos compromis-sos do Pontífice. Ainda este mês teremos a alegria de ouvir a sua voz de pastor, já na quarta-feira de Cinzas, e depois na quinta-feira com o Clero de Roma, nos Ângelus destes domingos e nas audiências de quarta-feira. Portanto, haverá ainda muitas ocasiões para ouvir a sua voz paterna. Mas a sua missão, concluiu, con-tinuará. Vossa Santidade disse que estará sempre próximo de nós com o seu testemunho e com a sua oração. Sem dúvida, as estrelas do céu con-tinuarão a brilhar sempre e assim brilhará sempre no meio de nós a estrela do seu pontificado. Esta-mos próximos de Vossa Santidade, Santo Padre. Abençoe-nos!.

O anúncio inesperado que ressoou na sala do Consistório

Às 20h00 de quinta-feira, 28 de Fevereiro concluiu-se o pontificado de Bento XVI e foi aberta a sede vacante. Pouco antes, por volta das 17h20 o Papa tinha chegado ao Palácio Apostólico de Castel Gandolfo, de cuja varanda central, saudou com estas palavras os numero-sos fiéis reunidos na praça.Obrigado! Obrigado a vós!Estimados amigos, sinto-me feliz por estar convosco, circundado pela beleza da criação e pela vossa simpatia, que me faz muito bem. Obrigado pela vossa amizade, pelo vosso carinho. Vós sabeis que este dia é diferente dos precedentes; já não sou o Sumo Pontífice da Igreja católica: ainda sou até às oito horas da noite, e depois deixo de o ser. Sou simplesmente um peregrino que começa a última etapa da sua peregrinação nesta terra. Mas ainda gostaria, com o meu coração, com o meu amor, com a minha oração, com a minha reflexão e com todas as minhas forças interiores, trabalhar pelo bem comum e pelo bem da Igreja e da humanidade. E sinto-me apoiado pela vossa simpatia. Vamos em frente, juntamente com o Senhor, para o bem da Igreja e do mundo. Obrigado! Concedo-vos agora de todo o coração a minha Bênção.Abençoe-vos Deus Todo-Poderoso, Pai e Filho e Espírito Santo. Obrigado, boa noite. Obrigado a todos vós!

Papa Bento XVI. Foto: L'Osservatore Romano. Às 20h00 de quinta-feira 28 de Fevereiro concluiu-se o pontificado e iniciou a sede vacante

Como as páginas de um livro

E exatamente às 20h00 o pesado portão de madeira do palácio pontifício do Castelo Gandolfo foi fechado. Lentamente. Como se estivesse a fechar a capa de um livro que narra uma história grande. Alguém, na Praça do Palácio certamente ouviu ressoar, precisa-mente naquele momento, as palavras, simples e cheias de humildade, com as quais pouco antes Bento XVI antecipava aquele momento: depois das 20 horas, disse, “já não serei o Sumo Pon-tífice da Igreja católica”, mas simplesmente um peregrino que inicia a última etapa da sua pere-grinação nesta terra. Evi-dentemente os fiéis ainda não se conformam com esta ideia e da pequena multidão que permane-ceu diante do palácio até ao “rito do fechamento” ergueu-se um forte brado “Viva o Papa, nosso para sempre.”. Para Bento XVI o dia de ontem, quinta-feira, 28 de Fevereiro de 2013, o último do seu Pontificado, foi longo e cansativo. De fato, no

mesmo momento em que os Guardas suíços fecha-vam o portão e deixavam o Palácio do Castelo Gandolfo, no Vaticano, a Câmara Apostólica reunida, o Cardeal Tarci-sio Bertone tomava a férula do camerlengo e abria oficialmente a Sede Vacante.Bento XVI já estava no apartamento que desde ontem à tarde o hospedará por algum tempo. Quanto? Talvez – disse-nos o diretor das Vilas Pontifícias, Saverio Petrillo – dois ou três meses. Mas quem o pode dizer? Certamente aqui sente-se em casa, no sentido de que os lugares são familiares. Sentiu-se sempre muito bem aqui conosco e fizemos tudo, e faremos tudo, para o fazer sentir-se ainda melhor. O diretor mandou afinar o Steinway & Sons, o piano de meia-cauda preto que com frequência Bento XVI tocou nos momentos de relax transcorridos em Castelo Gandolfo... Nas Vilas Pontifícias, ao redor do heliporto, reuniu-se uma pequena multidão: empregados com os seus

familiares, alguns amigos introduzidos furtivamente no grupo de família, paroquianos de Albano que tinham vindo com o bispo Marcello Semer-aro, portador da homena-gem e do afeto de toda a diocese... Na praça o eco de uma oração coral; os paroquianos de são Tomás de Vilanova guiavam a recitação do terço e a cada dezena era proposta uma frase tirada ora da (Caritas in veritate, em latim: cari-dade em verdade) ora da Deus caritas est. (Deus é amor). Era grande a agi-tação de um numeroso pelotão de fotógrafos e jornalistas de todo o mundo que invadiram a praça da cidade do Lácio desde as primeiras horas do dia. Tudo se consumou num punhado de minu-tos. O tempo que Bento XVI permaneceu diante deles... Poucas palavras, as suas pronuncias com voz interrompida pela emoção até ao convite final: “Vamos em frente com o Senhor, pelo bem da Igreja e do mundo”. E depois a bênção. A última do seu pontificado.

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Como um simples peregrino

Mario Ponzi

“Sempre com o Papa”Com sim-plicidade e humil-dadeAfinal foi ele quem ganhou o Papa. Bento XVI transformou a última audiência do seu Pontificado numa experiência de alegria cristã arrebatadora. Até no momento da despedida. A audiência geral de quarta-feira, 27 de Fevereiro foi, sobretudo o encontro de uma grande família unida. Cento e cinquenta mil pessoas, talvez mais, reunidas para estar, mais uma vez, com um pai que amanhã se esconderá para o mundo, mas, como ele mesmo garantiu, não “desce da Cruz” e continuará a rezar aos pés do Crucificado “para

sempre”. Portanto, nenhum véu de tristeza. Aliás, com-preendendo precisa-mente o sentido das palavras do Papa, da sua serenidade, hoje de manhã um grande povo deu forma àquela alegria sobre a qual ele falava capaz de dissipar temores e desorien-

tações. Uma multidão transbordante desde a Praça São Pedro, a Praça Pio XII e via della Conciliazione até quase ao Castelo Sant'Angelo. Lugares ocupados desde as primeiras horas da manhã com milhares de cartazes, alguns

muitos coloridos: “Bento XVI de novo Papa”, Já sentimos a tua falta, Temos saudades (até com carinhas tristes típicas da linguagem emoticon), “Sempre com o Papa”, Bento, esconde-nos con-tigo em Cristo, Fica aqui conosco, Obrigado.O encontro foi sob vários pontos de vista uma festa. Uma verdadeira festa.

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JORNAL DE IBAITIIPágina 11

Relembrando, Ibaiti, 12 de Dezembro de 2007Em 2007 entrevistei o Juiz de Direito, diretor do Fórum da Comarca de Ibaiti. Dr. Carlos Alberto Costa Ritzmann, na época estava iniciando o projeto da construção de um prédio para abrigar o novo Fórum de Ibaiti. Dr. Carlos Ritzmann hoje esta servindo na capital paranaense em seu lugar esta o Dr. Ricardo José Lopes Juiz titular da Comarca de Ibaiti.Segue abaixo a entrevista na integra concedida em 12 de dezembro de 2007.

Entrevista ao Mer-itíssimo Juiz da comarca de Ibaiti, senhor doutor Carlos Alberto Costa Ritzmann.JB – O que levou o Poder Judiciário a ter a iniciativa de projetar o novo Fórum?

Dr. Carlos Ritzmann – Na Verdade o Fórum de Ibaiti é muito antigo, é já passou por uma reforma no período de 1994 a 1995, preservando a estrutura o restante foi modificado. JB – Hoje, em que situa-ção encontra-se o prédio do poder Judiciário?

Dr. Ritzmann – Temos que resolver dois principais problemas: primeiro é com relação ao crescimento dos trabalhos, e volume de ser-viços que vem aumentando significativamente e isto torna a estrutura do prédio inviável para sua função; Segundo: os cartórios já não possuem espaço para colocar os processos e até mesmo no gabinete o espaço tornou se pequeno pelo grande fluxo de tra-balho.JB – O Senhor poderia especificar quais outras dificuldades existem em relação à infraestrutura do

prédio?

Dr. Ritzmann – Para quem olha o prédio por fora o vê em perfeito estado, pois temos preservado-o da melhor forma dentro de nossas condições, mas hoje e inviável faz-ermos apenas reformas os problemas estão alem de pintura ou pequenos reparos. Há infiltração nas paredes, a parte elétrica e muito antiga, não comporta a rede de informática que esta interligada com o Tri-bunal de Justiça, e os defei-tos com rede hidráulica são constates, as janelas não tem segurança adequada por serem muito antigas temos pouca ventilação nas salas.JB – Com base nessas

Dr. Carlos Alberto Costa Ritzmann.

in formações, quando chegaram á conclusão de que havia necessidade de uma nova edificação?

Dr. Ritzmann – Ouve uma conjunção de esfor-ços do Poder Executivo, Poder Legislativo, Poder Judiciário, OAB e do minis-tério Público na tentativa de construir o novo Fórum e com isso marcamos uma reunião com o presidente do Tribunal de Justiça em Curitiba, onde apresenta-mos a proposta e o desejo da Comarca de construir o novo Fórum, havendo assim uma boa aceitação pelo Tribunal.JB – Quais os critérios utilizados na escolha do local para construção do novo edifício?

Dr.Ritzmann – Foram oferecidos vários terre-nos, que não nos davam um fluxo de acessibili-dade, então chegamos a um consenso, de que o melhor lugar seria onde se encontra o mesmo, pois esta próxima da OAB, dos cartórios extra Judicial: bancos, escritórios de advogados e centralizado com fácil acesso a popu-lação. JB – Para a população não sentir o impacto com a demolição, quais as finali-dades dos materiais que se encontra em perfeito estado?

Dr. Ritzmann – Os mate-riais serão doados para o município, para utilização de obras sociais, vindo a ter o menor impacto em relação á demolição do prédio.JB – Quais os benefícios desta mudança?

Dr. Carlos Ritzmann – Com a construção de uma área aproximada-mente de dois mil metros quadrados, haverá uma grande mudança, teremos a segunda Vara, a Comarca contará com dois Juízes oficiais e um substituto tra-zendo inúmeros benefícios para a os municípios que a compõe e sobre tudo no andamento dos processos.

Dr. Ricardo e Dr. Carlos Ritzmann

Deputado Estadual Cleiton Kielse, "no centro" discursa na reunião A partir "da esquerda" Liz Ritzmann, Fatima Santos e Iracema Carvalho

A partir "da esquerda" Dr. Gilberto Carvalho, Geiel Ferreira, Luis Carlos, Des. Antônio Lopes de Noronha, Cleiton Kielse, Dr. Carlos e Dr. Ricardo

A partir "da esquerda" Airton Mingote, Pedro Machado e Sirley Matiolli

"A esquerda" Renério Leite, " a direita" Ari Cordeiro "A esquerda" José Hamilton do Vale, "no centro" Pastor Dario Vargas

Representantes da Pilicia Militar 3ª CIA "a direita" Capitão Roberto

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Por JOÃO DE BOURBON

As fotos abaixo foram feitas em 2007, na sede da OAB, durante a visita do Des. Antônio Lopes de Noronha, na primeira reunião para aprovação da construção do novo prédio para o Fórum de Ibaiti.

JORNAL DE IBAITI 241 FEVEREIRO DE 2013

Fórum Desembargador Hugo Simas

Maquete do futuro Fórum

Início da construção

Fase atual

Atualmente as obras do Fórum estão bem avançadas, durante o período da construção houve vários problemas entre a construtora e os funcioná-rios, em relação com pagamentos atrasados e falta de material de construção para o andamento das obras. Os problemas ocorridos foram de responsabilidade da construtora não havendo relacionamento com Tribunal de Justiça do Paraná que é o responsável pelo investimento de R$ 5,8 milhões.

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O novo prédio terá 2.400 metros quadrados e o valor previsto para a obra é de R$ 5,8 milhões. O inves-timento é feito pelo Tribunal de Justiça do Paraná.

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JORNAL DE IBAITI 241 FEVEREIRO DE 2013

Renan Calheiros diz que Senado não será subalterno

Como novo presidente do Senado, Renan diz que derrubar veto presidencial "não é o fim do mundo"

Presidente do Senado, Senador Renan Calheiros (PMDB-AL)Foto: Agência Senado

Agência Brasil

Brasília - A afirmação do Parlamentar diante dos demais Poderes foi um dos principais pontos do discurso de posse do novo presidente do Senado, Renan Cal-heiros (PMDB-AL). Ele prometeu ainda para breve novos critérios para a análise dos vetos presidenciais às propos-tas de lei aprovadas pelo Congresso. "Embora eu seja filiado a um partido da base de apoio ao gov-erno, o Senado Federal e o Congresso Nacional não são e nunca serão subalternos. A coopera-ção em prol de um Brasil melhor não implica sub

ordinação", disse Renan. Ele acrescentou que “não é o fim do mundo” o Con-gresso derrubar um veto presidencial. Renan Cal-heiros criticou medidas coercitivas à liberdade de imprensa adotadas por alguns países. O presi-dente do Senado evitou, no entanto, citar quais seriam essas nações. Para ele, os meios de comunicação devem ser independentes de tutelas do Estado ou da iniciativa privada. “O único con-trole tolerado é o con-trole remoto”, ironizou o senador, ao mesmo tempo que qualificou de “insubstituível” o trabalho da imprensa que não se “agacha”.

Aumento de mensalidade gera insegurança entre alunosEstudantes falam em reajuste de até 100%; direção da Fanorpi

nega, mas não divulga tabela

Santo Antônio da Platina - Os estudantes da Faculdade Norte Pioneiro, em Santo Antônio da Pla-tina, vivem momentos de incerteza causados pelo aumento das mensalidades na instituição. A situação de insegurança começou depois que a faculdade foi vendida para o grupo União Nacional das Instituições de Ensino Superior Privada (Uniesp), do Estado de São Paulo, no final do ano pas-sado. O novo grupo está fazendo o que chama de ''adequação nos valores das mensalidades'', medida que não tem agradado boa parte dos alunos. O suposto aumento ganhou intensa divulgação nas redes sociais. Há denún-cias de que, em alguns casos, a mensalidade teria sido reajustada em mais de 100%. Os alunos citam a mensalidade de um curso que estava em R$ 392

e teria passado para R$ 832 e de outro curso que teria passado de R$ 498 para R$ 995. O estudante Alan Júnior de Queiroz, do quarto ano de Jornalismo, acredita que não terá a mensalidade reajustada, pelo menos por enquanto, porque o contrato semes-tral foi assinado antes da compra da faculdade pelo novo grupo, mas teme como ficará a situação no próximo semestre, quando termina o curso. Queiroz diz que a adoção da nova tabela deve deixar a men-salidade acima de R$ 800, o que, para ele, está fora da realidade. ''A mensalidade atual está adequada aos salários da região, mas este aumento está fora de contexto porque ninguém ganha dois salários'', afirma o estudante. Segundo ele, a situação fica ainda mais crítica porque a faculdade não divulga a tabela exata

com os novos valores das mensalidades. A nova diretora da Fanorpi, pro-fessora Graça Zurlo, diz que o assunto ganhou uma dimensão acima do ''normal'' por interesses de outras instituições de ensino superior. ''Existe uma especulação muito grande e eles (a concor-rência) fazem de tudo para tirar os nossos alunos. Tem muita coisa sendo divulgada que não tem procedência'', acusa. Entre elas, segundo a professora, está a informação de que as mensalidades iriam dobrar de preço. Graça explica que o novo grupo está adotando na Fanorpi a tabela de preços que já utiliza em outras institu-ições de ensino do grupo. ''A Uniesp está implantando sua tabela nacional e não tem aumento de 100%'', garante. A professora não revela, entretanto, detalhes

da nova tabela e diz que a faculdade está atendendo os alunos individualmente. Para ela, o que pode acon-tecer é que alguns alunos perderam parte das bolsas que tinham em anos ante-riores. ''São apenas cinco ou seis alunos que estão fazendo esse tumulto todo; eles querem estudar em uma faculdade privada praticamente sem pagar'', afirma.ProconA coordenadoria de Defesa do Consumidor (Procon) de Santo Antônio da Pla-tina recomenda que os alunos lesados procurem o órgão para registrar suas queixas. Segundo a diretora do Procon, Elaine Alves Garcia, apenas dois estudantes procuraram o órgão até o momento, mas retiraram suas queixas depois de terem negociado diretamente com a facul-dade.

Adauto Cunha (PCdoB), de 50 anos, foi eleito presidente da Câmara de vereadores de Ibaiti para o bienio de 2013/2014. Nesta terça-feira, (1/1).

Vereador Paulinho, Adauto Cunha e Sidnei Robis

A cerimônia de posse aconteceu de manhã na sede do legislativo. Paulinho do Campinho (PSD) ficou com a vice-presidência. Vera Ber-

nardes (PSDB) com a 2ª vice-presidência, Sidnei Róbis (PTB) como 1º secretário e Vera do Julinho (PSL) como 2ª secretária.

Vereador Adauto Cunha é eleito presidente da Câmara Municipal de Ibaiti

Deputado estadual Cleiton Kielse recebendo a visita, em seu gabinete, dos amigos de Ibaiti. Presidente da Câmara de Ibaiti, Adalton Aparecido da Cunha e do vereador Sidney Robis.

Deputado estadual Valdir Rossoni recebendo a visita, em seu gabinete, dos amigos de Ibaiti. Os vereadores Adauto Cunha (presidente da Câmara), Paulo Sérgio Costa de Souza (vice - presidente) e Sidinei Robis.

Ele esta de volta com sua maneira de cobrar e apresentar os fatos e acontecimentos do dia a dia, O programa Cesar de Mello volta com novo formato e com novos integrantes. Para a alegria de muitos e tristeza dos abusados. O advogado e radialista Cesar de Mello apresenta em seu programa as mais variadas notícias de nossa região, focando sempre nas ações publicas, sendo a voz que fala pela população quando os recursos se esgotam. Cobra, questiona, dire-ciona e, traz à luz as mais variadas reclamações criando assim um canal direto entre ouvintes, anunciantes e gestores públicos. http://blogdocesardemello.com.brhttp://www.colinasfm.com.br/site

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Toyota Etios começa a ser vendido para frotistas e taxistas

A Toyota dá início às vendas diretas para empresas frotistas, locadoras e taxistas do seu modelo compacto Etios, nas versões sedã e hatchback. As vendas às pessoas jurídicas e motoristas profissionais represen-tarão uma importante fatia nos negócios da marca neste segmento.A previsão inicial de vendas diretas do Etios é de 7,5 mil unidades neste ano. Esse volume representa pouco mais de 10% do total de produção do modelo, fixado em 70 mil uni-dades.Em 2012, as vendas diretas da Toyota totais, como são chamadas as comercializações para pessoas jurídicas ou taxistas, alcançaram o patamar de 15 mil unidades. Para 2013, com o Etios no portfólio, esse número ultrapas-sará a casa dos 22 mil carros, significando um aumento de 46% em comparação com o ano anterior.

Um dos diferenciais que o cliente de vendas diretas do Etios encon-trará é o atendimento de excelência da rede de concessionários Toyota, no mesmo nível de atenção destinado a consumidores de veículos mais caros, como o Corolla e a Hilux, por exemplo.Além de contar com o pós-venda preparado para realizar revisões em apenas uma hora, componente essencial para quem utiliza o veí-culo como ferramenta de trabalho, o motorista terá à sua disposição um pacote de revisões a preço fixo, o que evitará surpresas de orçamento. Segurança e confiabi-lidadeLançado em setembro de 2012, o Etios, tanto na configuração hatch-back quanto sedã, tornou-se rapidamente um veículo conhecido por aliar ótimo desem-penho, amplo espaço interno, baixo consumo de combustível e alto nível de segurança, além de trazer consigo o já consagrado DNA

da Toyota de quali-dade, confiabilidade e durabilidade. R e c e n t e m e n t e o modelo foi classificado com nota A no Pro-grama de Etiquetagem do Inmetro que mede o consumo de com-bustível dos veículos que rodam pelo Brasil. Além disso, recebeu QUATRO ESTRELAS no crash-test promov-ido pela Latin NCAP, o que credenciou o Etios como o veículo compacto mais seguro do Brasil.Por sua mecânica confiável, suspen-são bem acertada e adaptada ao mercado brasileiro, câmbio com troca de marchas pre-cisas e desempenho, o Etios mostra-se uma excelente opção para profissionais que trab-alham com carro diari-amente.Para completar, o Etios conta com itens como ABS (com EBD), airbag, ar-condicio-nado, direção elétrica, vidros elétricos, entre outros, que tornarão seu uso cotidiano mais seguro e confortável. Previsão inicial é comercializar de 7,5 mil unidades do modelo em 2013

JORNAL DE IBAITI 241 FEVEREIRO DE 2013http://www.toyota.com.br

Modelo compacto Etios, nas versões sedã e hatchbackModelo compacto Etios, nas versões sedã e hatchback

Modelo compacto Etios, nas versões sedã e hatchbackModelo compacto Etios, nas versões sedã e hatchback

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Formatura do Curso Técnico da FeatiAlunos dos cursos técnicos da Feati receberam seus diplomas dos referidos cursos em uma seção solene no Ipê Clube de Ibaiti. Com a presença da diretora Leila Fadel Olivetti junto com coordenadores, professores, pais e amigos.

R e a l i z o u - s e uma seção solene no Ipê Clube de Ibaiti dia 19 de Dezembro de 2012 a formatura dos alunos do Curso técn ico da Feat i . Após dois anos de i n t e n s o t r a b a l h o entre estagio, pal-estras assim como na sala de aula, os alunos foram lau-reados com seus referidos diplomas para atuarem como pro f i ss iona is téc -n icos. Os laurea-dos abr i lhantaram a festa com seus conv idados en t re pais, amigos dire-tores, professores que juntos selaram esta data tão espe-rada por todos.

NUNO FALÇÃO RIBEIROReporter

Professores: Ney, Sheila, Fernanda, Amabily e João Bourbon Antonio Gimenez (Formando e orador de turma)

Professora Rafaella recebendo homengem da formanda Talubia Carvalho

Professor João recebendo homengem do formando Luiz Esquerda: Juramil, ladeado pelos pais e irmãs de Aloísio

João, e o formando Carlos e sua esposa Lais

NUNO FALÇÃO RIBEIRO

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Formatura do Curso Técnico da Feati

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Professores: Fernanda E. Trentiny Fernandes, Ney Carnasciali, Leila Fadel Olivetti, Amabily Laverde e Patrícia Francisco

Secretário Roberto Souza

Professor Levino e o formando Eliel Maximiliano

Pastor: Edmilson Pereira Marques

Professores: Rodney Medina, Fernanda Trentiny, Ney Carnasciali, Leila, Leila Fadel Olivetti, Amabily Laverde, Patrícia Francisco e o Pastor: Edmilson Pereira Marques

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Wandy Majer e Ana Carla Bento

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Prefe i to Roberto Regazzo e a pr imeira dama Geovana Magalhães

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NBeto Regazzo é eleito pre-feito de IbaitiRedação

Com 100 por cento das sessões eleitorais apu-radas, Beto Regazzo (PSB) recebeu 51,73 por cento dos votos válidos totalizando 9,236 votos, ante 40,80 por cento que corresponde 7,285 votos de Antonely (PSDB), que ficou em segundo lugar.Beto Regazzo (PSB) foi eleito prefeito de Ibait i no domingo (7) de Outubro de 2013 assumiu o man-dato em Janeiro de 2013 administrará o Município até 2016.Cesar de Mello (PV) ficou em terceiro lugar com 3,75 por cento totalizando 670 votos, Po l iana Carva lho

Beto Regazzo é empossado na prefeitura de Ibaiti

(PPS) 3,71 por cento totalizando 663 votos.Beto, que ao longo

da campanha citou as obras que a cidade necessita assim como

a geração de 5 Mil empregos para ala-vancar a economia

local citando sempre que fará uma adminis-tração transformadora

Diplomação e posseApós a proclamação dos resultados oficiais de uma eleição, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) inicia o processo de diplo-mação e posse do candi-dato vencedor do pleito.Antes de efetivamente assumir determinado posto, o candidato vencedor deve ser diplomado. O termo designa uma cerimô-nia formal em que são distribuídos diplomas não apenas ao eleito, mas também aos vices e eventuais suplentes.Depois da diplomação, o candidato eleito torna-se apto para tomar posse do cargo para o qual foi democraticamente escolhido. Historica-mente considerado um ato de responsabilidade do Poder Legislativo, a posse de presidentes, governadores e prefei-tos se dá no Congresso Nacional, na Assembleia e na Câmera Munici-pal. Com a diplomação, encerra-se também o período para que sejam ajuizadas ações contra o candidato no âmbito da Justiça Eleitoral.Os membros do Poder Executivo assumem seus cargos no 1º dia útil do ano seguinte àquele em que foram eleitos. Já os membros do Poder Legislativo são empos-

Beto Regazzo assume prefeitura deficitária, pagamentos em atraso,déficit habitacional e uma economia enfraquecida

Enquanto outros munic íp ios cr iaram oportunidade em dar condições de desen-volvimento favorável à economia, investindo na agricultura, pecuária, agronegócio e indús-tria Ibaiti permaneceu durante duas gestões anteriores paralisadas e em decadência sem haver aplicado políticas publica que viessem ao encontro de seus prob-lemas socioeconômicos. Para tanto haverá neces-sidade de uma administ-ração austera e sem apa-drinhamento com uma transparência límpida conquistando de fato os cidadãos Ibaitiense, o novo administrador deverá criar mecanismo que irão ao encontro da realidade municipal para que se possa alavancar a economia desenvol-vendo de maneira eficaz e permanente. Sanear às con tas publica, fazer novos investimentos na edu-cação municipal remod-elar o sistema de saúde olhando para os distritos e bairros. Quando se fala em saúde inclui o saneamento básico e as famílias das regiões ribeirinhas assim como as áreas de ocupa-ção desordenadas que houve em administra-ções anteriores, pois para afirmarmos que temos qualidade de vida temos que cumprir a meta direcionada das Nações Unidas (ONU), que é a erradicação da pobreza e miséria não se pode apenas espe-rar do governo federal e estadual, tem que se fazer ouvir e convocar a comunidade a participar direcionando os menos favorecidos dando-lhes as mínimas condições

de sobrevivência. “ U m a p o p u l a ç ã o saudável e com o mínimo para sobreviver não gera custos ao município”, mas para que se torne realidade haverá de ter competência adminis-trativa e coerência com o dinheiro publico. A partir do crescimento e da eficaz aplicação dos recursos sociais, surge por consequên-cia o desenvolvimento. O administrador deve propor projetos e pro-gramar ações para que haja sustentabili-dade. Sendo necessário manter e melhorar a qualidade de vida da população, de forma harmônica e gradativa. Assegurar a estabilidade das condições através

de esforços e políticas publica para popula-ção ou de determina-dos setores econômi-cos, para que não se precarize diante das crises. Assegurando assim desenvolvimento para que não gere a pobreza e retorne ao círculo vicioso, pois a responsabilidade e os esforços são gradativos e permanentes.O administrador deverá considerar os principais objetivos do desen-volvimento, retomada do crescimento como condição necessária para erradicar a pobreza, mudança da qualidade do crescimento de modo a torná-lo mais justo, equitativo atender as necessidades humanas

essenciais de emprego, alimentação, energia, água e saneamento; manutenção de um nível populacional susten-tável, conservando e melhorando a base de recursos com reorien-tação da tecnologia e administração dos riscos não se esquecer da inclusão do meio ambi-ente e da tecnologia no processo decisório.Considerando tais atrib-utos com seriedade, bem como as particularidades e vocação de cada con-texto econômico, dentro de uma visão de longo prazo e independente de ideologias, o administra-dor público estará contri-buindo para a promoção de um desenvolvimento sustentável.

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para a população, sempre teve ampla vantagem nas pesqui-sas sobre seus oposi-tores, e o favoritismo foi confirmado nas urnas.Beto ingressou no PSB antes da eleição passada concorreu para a prefeitura com apoio de vários depu-tados. Beto formou uma coligação de 6 partidos, PMDB / DEM / PMN / PSB / PRP / PC do B, que garanti-ram uma ampla vitoria, conseguindo eleger 4 vereadores; Lede do açougue, Dilma Alves, Adauto Cunha e Jefer-son Mattioli.Os que também irão ter sua primeira gestão na Câmara Municipal é Vera do Julinho, Wilson da Ambulân-cia e reeleitos foram Sidinei Robis, Vera Bernardes e Paulinho do Campinho.

sados apenas no dia 2 de fevereiro, inicio de trab-alho nas Casas no País.Desde 2002, o período de diplomação e posse sucede a chamada fase de transição entre gov-ernos, quando há uma troca de informações a respeito de determi-nado cargo ou pasta a ser assumido pelo candidato eleito. A lei número 10.609 estabel-ece as regras para que haja uma alternância de poder democrática e transparente, com o respeito republ i-cano às instituições.As cerimônias de posse obedecem a um det-alhado protocolo com diretrizes tanto para o número de convidados como para os simbolis-mos do momento, sobre-tudo no caso da posse do presidente. A data de posse, o dia 1 de janeiro, foi estabelecida pela Constituição de 1988.Fontes: T r i b u n a l S u p e -r i o r E l e i t o r a l C ó d i g o E l e i t o -r a l B r a s i l e i r oS e n a d o F e d e r a l Porta l do Planal to

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Página 17REVISTA CIDADE

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JORNAL DE IBAITI 241 FEVEREIRO DE 2013

Formatura do Curso de Direito da Feati O Ipê Clube de Ibaiti tornou se o centro das atrações no dia 9 de Dezembro de 2012, com uma bela decoração e muito requinte, rece-beu os Bacharéis em Direito, Formandos da Faculdade de Educação, Administração e Tecnolo-gia de Ibaiti (FEATI), para á confraternização com seus familiares e amigos, onde foi servido o jantar harmonizado com vinhos e canapés acompanhado de boa musica e muita descontração entre os presentes.Foi notório o encanta-mento dos familiares e amigos, contemplando o esplendor no rosto de cada formando com a satisfa-ção do dever cumprido, e assim, compartilharem seu momento de alegria.Sabemos que o curso de direito sem dúvida alguma, é sério, pois exige em pri-meiro lugar credibilidade

de uma pessoa que queira exercer a profissão.Uma pessoa que estuda direito normalmente deseja ser um profissional com muita competência, capaz de mostrar vários pontos em uma história.É uma das faculdades mais difíceis, onde o aluno tem que mostrar que é bom de memória para decorar leis e muitas outras coisas que um advogado tem que dec-orar. Sem contar que para uma pessoa querer fazer direito tem que ter acima de tudo espírito de poder. Estas e outras qualidades os formando em direito de 2012 possuem. Não ficaram apenas no sonho, tornou-se realidade!Faço minhas as pala-vras de (Frank Miller): "O homem é o arquiteto de seu próprio destino".Parabéns pela formatura!

João de BourbonDiretor do Jornal de Ibaiti Os Irmãos Stephanie e Bruno Augusto Caciatori de Paula

Stephanie de Paula, Bárbara Mayer e Nayara Acosta

Stephanie de Paula, Professor Ronny Carvalho e Maristela Oliveira

Stephanie de Paula e Ralph Santos

Bárbara Mayer e Stephanie de Paula

Stephanie de Paula, Regina Costa Sakamoto e Ralfph Santos

Taise Veiga e Stephanie de Paula

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JORNAL DE IBAITIIh t t p : / / w w w. j o r n a l d e i b a i t i . c o m . b rREVISTA CIDADE Página 18

JORNAL DE IBAITI 241 FEVEREIRO DE 2013

Baile de Formatura do Curso de Direito da Feati

Stephanie, Bruno, Edino e Celia Caciatori de Paula O brinde do grupo feminino dos formandos 2012

O brinde dos formandos 2012 Bruno, Stephanie, Camila, Ângela e Benedito Caciatori de Paula

Stephanie, Arthur Fernandes e Anna Letícia Cavalheiro. Stephanie, Larissa Krezinski e Diogo

Stephanie e Rodolfo Stephanie, Bruno, Rosa e Vilma

Bárbara Mayer Stephanie de Paula e Nayara AcostaBárbara Mayer, Stephanie, Letícia, Bruno, Karina Corrêa Freitas Chaves e Cristiane Vitorio

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JORNAL DE IBAITIIREVISTA CIDADEh t t p : / / w w w. j o r n a l d e i b a i t i . c o m . b r

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JORNAL DE IBAITI 241 FEVEREIRO DE 2013

Alexandre e Ralph

Rodolfo, Artur, Stephanie, Anna Letícia e Aline

João de Bourbon e Bruno Caciatori de Paula

Prefeito de Ibaiti, Roberto Regazzo e primeira dama Geovana Magalhães

Bruno Augusto Paula, Tiago Lopes, Bárbara Schulhan, Poly Dalbi-anco, Lucas Dechandt Réss, Carolina Alves e Alexandre Micheletto

Haroldo Regazzo e Michelle

A Esquerda: Fabiane Semprebom Ângela de Paula e Deborah Bourbon

Bruno, Bárbara Schulhan e Edino Caciatori de Paula

Ciene e Camila Carnasciali

Débora Schulhan, Bruno Augusto de Paula e Pasqual Pons Schulhan

Marcel Nogueira, Emília Carla Nogueira, Juarez, Regina e Alessandro

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João vendedor de antiguidades

Aquele ferro antigo, um moedor de carne, uma panela de ferro, um lampião ou um tor-rador de café! Qual-quer objeto que jog-amos fora por não conhecer o seu valor, estamos esquecendo a história de nossos antepassados. Tudo tem seu valor, basta que fiquemos atentos para avaliar o que pos-suímos, guardado no soto ou naquele quarto de bugiganga que fica no fundo do quintal. João Bat is ta é um exemplo em valorizar tais objetos, ele tem o prazer de separar para vender pelo um preço simbólico alguns obje-tos que servem para decoração. Eu compro os objetos de pes-soas que não querem mais, por acharem que estão atrapalhando ou ocupando lugar, e tem pessoas que até jogam fora sem saberem que da para recuperar e

transformar em uma ótima peça para deco-ração, disse João.

Feira do Lago da ordem em Curitiba Feira do Lago da ordem em Curitiba

Feira de antiguidade da Paulista - São Paulo Feira de antiguidade da Paulista - São Paulo

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Economia solidáriaNas últimas décadas, as mudanças socio-econômicas ocorridas no mundo levaram ao aumento da informali-dade e do trabalho pre-cário. Uma situação na qual boa parte dos tra-balhadores se sujeita a qualquer ocupação para garantir a sobrevivência, mesmo que seus direi-tos sociais não sejam atendidos. No entanto, surgiram outras formas de organização do trab-alho como alternativa de geração de renda.A economia solidária é uma dessas formas, além de ser um instru-mento de inc lusão social. É um jeito dife-rente de produzir, com-prar, vender e trocar o que é necessário para viver, sem que haja van-tagem para um ou outro lado da negociação. As atividades da economia solidária se opõem à exploração do trabalho e dos recursos naturais e promovem o desen-volvimento sustentável, ou seja, o crescimento econômico em harmo-nia com a proteção da natureza.S ã o e x e m p l o s d e e m p r e e n d i m e n t o econômico solidário:

cooperat ivas, asso-ciações, grupos de produção e clubes de trocas que realizam atividades de produção de bens, prestação de serv iços, f inan-ças solidárias, trocas, comércio justo e con-sumo solidário. Essas organizações têm algu-mas características em comum. Entre elas o fato de serem empreen-dimentos coletivos; de terem atividades per-manentes ou principais que são a razão de ser da organização; de serem constituídas por trabalhadores urbanos ou rurais que exercem a gestão das atividades de maneira coletiva e dividem os resultados; e de poderem ou não ter registro legal (prev-alecendo a existência real ou a vida regular da organização).

A economia solidária ganhou força no Brasil com o apoio de insti-tuições e entidades a iniciativas associativas comunitárias e com a constituição de cooper-ativas populares, feiras de cooperativismo e redes de produção e comercialização. Em 2003, foi criado o Fórum Brasileiro de Econo-mia Solidária (FBES) e hoje há fóruns locais e regionais para debater e promover o assunto. A at ividade ganhou também o apoio de governos municipais e estaduais, o que levou a um aumento no número de programas de eco-nomia solidária, como bancos do povo, centros populares de comer-cialização e projetos de capacitação.Fonte: Ministério do TrabalhoFórum de Economia Solidária

JOÃO BOURBONREPORTER

Acredito se quiser-mos buscar soluções nas coisas simples,

conseguiremos, não precisamos de muito! Apenas coragem e vontade de trabalhar para podermos trans-formar nossos dias em dias melhores, afirmou João.João que e aposentado deixa um exemplo para aqueles que querem fazer a diferença em uma comunidade.Quando estava entrev-istando o João, relem-bramos de varias feiras de antiguidade que temos no país, a feira do Lago da ordem em Curitiba, à feira de anti-guidade de São Paulo, lcalizada no espaço do Museu de Arte Moderna (MASP), aberta aos domingos funcionando á trinta e quatro anos, fazendo parte do roteiro tur íst ico da c idade recebe visitantes de toda parte do mundo, real iza negócios e, presta um grande ser-v iço à comunidade ao informar sobre os tantos objetos ali exp-ostos, naquilo que con-

stitui uma permanente e dinâmica exposição de arte. O João nosso exposi-

tor de ideias, criou alternativas e meios de sobrevivência Sus-tentável

Feira da Lua de Ibaiti

JORNAL DE IBAITI 241 FEVEREIRO DE 2013

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Na foto, ponto de revenda de objetos antigos do senhor João, localizado ao lado do Detran de Ibaiti