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NOTCIAS DE PORTUGAL N 8 MARO 2010
PGINA 1
A Comunidade Mundial de Meditao Crist
SUMRIONPN8
2 PAG. AGENDA. - ACTIVIDADES DA COMUNIDADE. - CURSO DE INTRODUO S GRANDES RELIGIES -CURSO DE MSTICOS CRISTOS III - SITES DE INTERESSE NA INTERNET. 3 PAG. EDITORIAL O CAMINHO DO SILNCIO - TESTEMUNHO DUM MEDI-TANTE DE VIZEU -- 4 E 5PAG - UMA NOVA MANEIRA DE VER DE JOHN MAIN - 6 E 7PAG - - 7PAG TERRAMOTO NO CHILE, TABLET DE LAURENCE FREEMAN - TESTEMUNHO DOS EN-CONTROS INTER-RELIGIOSOS - 8 PAG - NOTCIAS INTERNACIONAL - ENCONTRO INTER TRADIES - RETIRO DE IOGA PARA MEDITANTES CRISTOS
MEDITAO CRIST
O Caminho do Silncio
NOTCIAS DE PORTUGAL N 8 MARO 2010
PGINA 2
Editorial Publicao TRIMESTRAL Nena Leito Tm 917224108 [email protected] Cristina Guedes de Sousa [email protected] 919264907 Envie comentrios- participaes
AGENDA
SITES DE INTERESE NA INTERNET:Meditao Crist Portuguesa
http://www.meditacaocrista.comMeditao Crist (centro Internacional):
www.wccm.orgMeditao crist para crianas
www.meditationwithchildren.com Dedicado a jovens 17-30 anos
www.thespiritualsolution.comMeditao Crist (pgina brasileira):
www.wccm.com.brwww.paroquias.org.meditao.com
Curso Misticos Cristos III 27 de Maro
Hildegarde de BingenMaria Jos Salema
24 de AbrilEdith Stein
Pe. J. Tolentino de Mendona22 de Maio
Clemente de AlexandriaPastor Dimas de Almeida
26 de JunhoDaniel Faria
D.Carlos Moreira AzevedoTodas as sesseS tm lugar s 15,00h, no Centro de Estudos da Ordem do Carmo, Rua de Santa Isabel, 128 - 130
CURSO DE INTRODUO S
GRANDES RELIGES
Programa do Curso
7 de Abril - HinduismoSaroj Parshotam
14 de Abril - Budismo Paulo Borges
28 de Abril - JudaismoAlan Hyat
5 de Maio - CristianismoFr. Bento Domingues
12 de Maio - IslamismoSheik David Munir
19 de Maio - F BahiIvone Flix Correia
Das 18,30 s 20,00h
Centro Nacional de CulturaRua Antnio Maria Cardoso,68
(aoChiado)EntradaLivre
Contactos:ManuelLancastre:[email protected]
XVI Encontros Inter-Religiosos de Meditao
Unio Budista Portuguesa 24 de Maro 18.30h
Av. 5 de Outubro, 122-8Esq.
Retiro de Silncio Kenosis e Pscoa 14 deMaro,10h Pd.Joo NortonMissionrios do Verbo Divino
mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]://meditacaocrista.weebly.com/index.htmlhttp://meditacaocrista.weebly.com/index.htmlhttp://WWW.WCCM.ORGhttp://WWW.WCCM.ORGhttp://www.meditationwithchildren.comhttp://www.meditationwithchildren.comhttp://www.thespiritualsolution.comhttp://www.thespiritualsolution.comhttp://WWW.WCCM.COM.BRhttp://WWW.WCCM.COM.BRmailto:[email protected]:[email protected]://localhost/Users/maria/Desktop/Curso%20Introd.%20Grandes%20Religio%CC%83es%20-%20anu%CC%81nciofile://localhost/Users/maria/Desktop/Curso%20Introd.%20Grandes%20Religio%CC%83es%20-%20anu%CC%81nciofile://localhost/Users/maria/Desktop/Curso%20Introd.%20Grandes%20Religio%CC%83es%20-%20anu%CC%81nciofile://localhost/Users/maria/Desktop/Curso%20Introd.%20Grandes%20Religio%CC%83es%20-%20anu%CC%81nciofile://localhost/Users/maria/Desktop/Curso%20Introd.%20Grandes%20Religio%CC%83es%20-%20anu%CC%81ncio
NOTCIAS DE PORTUGAL N 8 MARO 2010
PGINA 3
O CAMINHO DO SILNCIO
As cinzas convidam-nos a um grande s i l nc io inter ior, obr igam -nos a ca la r a s sandlias dos peregrinos e tomarmos o corao dos sed-entos.A Quaresma como experincia de deserto. Deserto ao mesmo tempo lugar de silncio e ao mesmo tempo lugar de palavra que esse silncio guarda.O silncio no privao de palavra, mas um caminho al-ternativo de intensa comuni-cao e escuta.O confronto com o silncio obriga-nos a uma converso. Obriga-nos a uma transfor-mao que di. S quem passa pelo silncio pode verdadei-ramente ressuscitar.Num despojamento voluntrio devemos redescobrir a palavra que, em silncio, incessante-mente dita por Deus.O efeito da f em ns no automt ico . uma con-struo. Os cristos esto em construo. Vamos ao deserto no para nos instalarmos nele , mas para fazermos um caminho para a novidade pascal. Para a grande alegria de Cristo Homem Novo.A Quaresma uma etapa ne-cessria porque precisamos de desprendermo-nos das amar-ras e dos comodismos. S as-sim conseguimos um corao novo que a Pscoa celebra.Os cristos so chamados a sentirem nas suas vidas, esse trnsito inesperado da morte para a vida.
A LUZ DO SILNCIO Encontros Inter-Religiosos de Meditaoem VIZEU
Caros amigos meditantes, tenho o prazer de partilhar convos-co, nestas breves linhas, aquilo que foi a minha experincia de estar presente, assim como de ajudar na organizao da 1 edi-o de A Luz do Silencio encontros inter-religiosos de me-ditao, que decorreu no passado dia 6 de Maro em Viseu.O encontro iniciou pelas 15h numa sala do edifcio do Semi-nrio Maior de Viseu. Estiveram presentes Cristos, Budistas, Vedantas e Taoistas, todos em perfeita comunho. Oriundos das cidades de Viseu, Coimbra, Guarda e Vila Real, num total de 27 meditantes.Deu-se incio ao encontro atravs das leituras de Escrituras Cannicas de cada uma das tradies presentes, comeando pelo Novo Testamento da Bblia Crist, uma vez que ramos ns, Grupo de Meditao Crist de Viseu, os anfitries do en-contro.De seguida fez-se a leitura do Astavakra Gita, escritura da tradio vdica, seguindo-se a leitura do Tao-Te King, cnone da tradio taoista e por fim a leitura do Dhammapada, texto da tradio budista onde se encontram expressos alguns dos pensamentos de Buda.Entre cada uma das leituras, houveram momentos de silncio para se meditar sobre cada uma delas.De seguida passmos para o momento nuclear do encontro que foi o perodo de 30 minutos de meditao em silncio.Sem dvida um momento alto do encontro em que, apesar da ausncia do som, se fazia sentir uma outra forma de lingua-gem que unia todos os seres humanos ali presentes. De se-guiDe seguida realizmos momentos de partilha em que o mote central se focou na satisfao expressa pelos interveni-entes, pela iniciativa da realizao destes encontros.Acredito assim, que este tenha sido o primeiro de muitos pas-sos, o que seria dizer, o primeiro encontro de muitos encon-tros inter-religiosos no caminho do amor, da compaixo, da tolerncia e da unio.Eram 17h e terminmos o encontro, todos desejando encon-trarmo-nos desta mesma forma, num espao de tempo o mais breve possvel.Estou em crer que todos, semelhana do que aconteceu co-migo, regressaram s suas vidas com o corao mais enrique-cido e com mais paz interior.Apenas um muito obrigado a todos os que estiveram presen-tes, enriquecendo com a sua presena este encontro, e um agradecimento muito especial ao meu Grande Amigo Pe. Mota, algum que est sempre disponvel e sem o qual a reali-zao desta iniciativa no teria sido possvel.Um Bem-Haja a todos vs e muita Paz. Marco
NOTCIAS DE PORTUGAL N 8 MARO 2010
PGINA 4
Celebramos a Pscoa litrgicamente durante alguns dias, mas s descobrimos o seu signifi-cado no decorrer da vida. Todos os anos ouo as palavras de S.Paulo recitadas durante as cerimnias e o seu significado parece tornar-se mais contundente, real e urgente, no en-tanto mais misterioso, a cada ano. Pelo bap-tismo fomos com Ele enterrados, permane-cemos mortos, para que assim como Cristo ressuscitou dos mortos no esplendor doPai, assim tambem ns possamos por os ps no novo caminho da vida. (Rom.6:4)Saber isto ser cristo no apenas membro duma igreja ou seita, mas um dis cpulo pes-soal e alegre. saber que esse novo caminho j nos foi aberto pelas energias desencadea-das em toda a humanidade pela Ressureio. Do nosso ponto de vista talvez paream os mesmos velhos caminhos cansados e desgas-tados, mas se essa energia da Ressureio nos tocou, se ela atingiu o nosso corao, o novo caminho da vida mostra-se iluminado e dominante, tran-scendendo todos os caminhos antigos. Quando a neve derrete no nosso jardim no fim do Inverno, fica ex-posto um tapete de folhas castanhas e mortas deixadas pelo Outono. Ao varr-las percebe-mos que a terra est cheia de novos rebentos verdes saindo com uma energia incontrolvel a energia da vida nova. preciso penetrar para alm da superfcie para estabelecer contacto com a nova vida da Ressureio.A Ressureio o sinal eterno do convite para partilhar na glria a completa realizao de Cristo. E o que que significa esta nova vida da Ressureio? Ser que tem um signifi-cado pessoal para cada um de ns ou uma notcia sobre a qual todos falam sem se sentir envolvidos? Penso que encontraremos a re-sposta nos relatos do Novo Testamento sobre a Ressureio. Todos tornam claro e tranpar-ente que Jesus ressuscitado s podia ser visto e reconhecido pelos olhos da f. ... Ela virou-se e viu Jesus de p mas no o reconheceu ... Jesus ento disse, Maria. Ela virou-se para
Ele e disse Rabbuni ! ( em hebreu Meu Mestre ). ( Joo 20:14-16 )Na descrio profunda-mente real e simblica deste encontro h um relato condensado e ma-ravilhoso da resposta humana Ressureio. Escutamos e vemos a Boa Nova, mas no a reconhecemos at que prenda toda a nossa ateno, e seja falado o nosso nome. Quando isto acontece, desaparece todo o pensamento centrado no eu ante a alegria dominante da relidad