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1 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA O GAZETEIRO O GAZETEIRO O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA VERÃO 2010 N.º 37 1,50 EUROGAZETAS Editorial ...................................................... 2 Jogos Tradicionais......................................... 2 Dá-me Música .............................................. 3 Expressão Poética .......................................... 4 A Caravela das Descobertas ............................ 5 Se Jesus Cristo nascesse em 2010 ................ 6-9 Sumário: 100ª = Telepizza ........................... 10 Código SMS .............................................. 10 Diferenças Linguísticas ................................ 11 Falar Verdade a Mentir ............................12-13 Índice Palavra aos animais ..................................... 13 Era uma vez… na sala da Infantil ................... 14 Manifestações de Amor ................................ 15 Casa das Histórias Paula Rêgo .................. 16-17 O Diário Gráfico ........................................... 17 Dia dos Avós .......................................... 18-19 Comentários ao filme Letra a Letra ........... 20-21 Quadras do Arraial ....................................... 21 Sigea no Reino Animal ................................. 22 Espaço Lúdico ............................................. 23 Visita ao Museu Arqueológico S. M. Odrinhas .. 24

Jornal de Verão 2010

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Jornal de Verão 2010

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Page 1: Jornal de Verão 2010

1 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA O GAZETEIRO

O GAZETEIRO

O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA

VERÃO 2010

N.º 37

1 , 5 0 E U R O G A Z E T A S

Editorial ...................................................... 2

Jogos Tradicionais ......................................... 2

Dá-me Música .............................................. 3

Expressão Poética .......................................... 4

A Caravela das Descobertas ............................ 5

Se Jesus Cristo nascesse em 2010 ................ 6-9

Sumário: 100ª = Telepizza ........................... 10

Código SMS .............................................. 10

Diferenças Linguísticas ................................ 11

Falar Verdade a Mentir ............................ 12-13

Índice Palavra aos animais ..................................... 13

Era uma vez… na sala da Infantil ................... 14

Manifestações de Amor ................................ 15

Casa das Histórias Paula Rêgo .................. 16-17

O Diário Gráfico ........................................... 17

Dia dos Avós .......................................... 18-19

Comentários ao filme Letra a Letra ........... 20-21

Quadras do Arraial ....................................... 21

Sigea no Reino Animal ................................. 22

Espaço Lúdico ............................................. 23

Visita ao Museu Arqueológico S. M. Odrinhas .. 24

Page 2: Jornal de Verão 2010

O GAZETEIRO 2 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA

EEEE um ano lectivo chega ao fim!

A palavra de ordem foi: acreditamos.

O ano lectivo iniciou-se num temor

generalizado dos efeitos da gripe A. Mas preparámo-

nos, os nossos docentes e não-docentes tiveram a

formação e a preparação necessárias para fazer

frente a um eventual surto e criámos as condições

indispensáveis para evitar a propagação da pande-

mia. Acreditámos que passaríamos pelo surto sem

danos. E passámos!

Acreditamos nas capacidades dos nossos alunos,

trabalhamo-las e potenciamo-las. Não nos decepcio-

naram como os resultados das provas de aferição e

os testes intermédios o provaram. E acreditamos que

ainda poderão fazer melhor.

Acreditámos num percurso lectivo propício ao

desenvolvimento humano e intelectual harmonioso e

os nossos alunos sempre tiveram uma actuação e

uma postura dignas, esforçando-se nos resultados e

na melhoria pessoal.

“Acreditamos” foi também a mensagem que ecoou

durante a visita de sua Santidade o Papa Bento XVI

e que o Colégio acompanhou num registo entusiasta,

no dia 11 de Maio.

Acreditamos que os nossos alunos do 9º ano

terão bons resultados nos exames nacionais, com o

esforço de todos; que os outros irão para férias com

a sensação de terem adquirido novos e excitantes

conhecimentos, mas — acreditamos — com a pro-

messa íntima de que, no próximo ano, serão exce-

lentes.

Agora, acreditamos que é altura de vos desejar

umas boas férias e até Setembro.

A Direcção

Editorial A onze de Maio partimos Direitinhos a Cascais E muito nos divertimos Nos jogos tradicionais

O

labirinto adorámos Pusemos os pratos a rodar Dentro das sacas saltámos E na relva fomos esquiar Puxámos a corda pra cá e pra lá E demos muitos trambolhões Atirámos a bola pra lá e pra cá Como grandes campeões Metemos arcos a rodar Para cima das andas subimos À corda gostámos de saltar E muitos outros jogos vimos

Chegou a hora do regresso E só nos apetecia chorar Esta manhã foi um sucesso E pró ano queremos voltar

Turma do 2º ano

Jogos Tradicionais

Page 3: Jornal de Verão 2010

3 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA O GAZETEIRO

EEEE ste ano, desenvolvemos um

projecto de aprendizagem

sobre as profissões.

Foi um projecto muito interessante, pois

permitiu-nos conhecer novas profissões: o

que fazem exactamente, que ferramentas e

fardas necessitam, o que temos de estudar

para ter essas profissões e as disciplinas

que são mais importantes, …

Aprendemos muito sobre várias profis-

sões com a ajuda dos nossos pais que vie-

ram à sala de aula para nos falarem sobre

as suas profissões.

Recebemos, por exemplo, uma arqueó-

loga que está a fazer

escavações em

Tomar e nos falou

sobre o seu trabalho

e sobre a Memória

de Portugal através

de imagens de vários

monumentos portu-

gueses.

Divertimo-nos muito

Dá-me Música

a investigar profis-

sões antigas que já

não existem, como

por exemplo o ardi-

na, a lavadeira, a

ama de leite, o lam-

pião, o trapeiro, o

fotografo à la minu-

te, …

Tivemos ainda

a oportunidade de

visitar um estúdio

de televisão e assistir aos ensaios da grava-

ção do programa “Dá-me Música”, onde

pudemos ver vários profissionais a exercer

diferentes profissões. Aí conhecemos pes-

soalmente a Catarina Furtado, que foi muito

simpática, dançou connosco e até nos deu

um autógrafo. Adorámos esta experiência!

Foi um projecto muito, muito interessante.

Queremos agradecer a todos os que

colaboraram connosco e temos pena de que

nem todos os pais tenham podido participar.

Turma do 2º ano

Page 4: Jornal de Verão 2010

O GAZETEIRO 4 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA

ESTRELA CINTILANTE

A estrela da minha vida Uma estrela cintilante iluminava um céu repleto de escuridão, enquanto eu a olhava conquistada pela solidão. Um segredo me contou como se fosse uma canção; em silêncio permaneceu sempre dentro do meu coração. Um grilo desconhecido cantava, as folhas das árvores dançavam e eu aquela estrelinha desejava. Todas as noites permanecia no alto até ao momento em que um trovão me fez acordar num sobressalto.

Mariana Cabral, 7º ano

Tu és a minha estrela cintilante, À noite só sabes encantar. És como o Sol, ou seja, só sabes brilhar. É contigo que gosto de brincar. Tu és a minha estrela especial, Aquela que nunca irei esquecer. O melhor presente de Natal Foi conseguir ver-te nascer! Tu és a minha estrela estrelada, És a minha melhor amiga, A única, a única de cor amarelada! Tu és a minha estrela guia E os meus caminhos iluminas. Contigo, nem sabes o que fazia!

Madalena Lucena, 7º ano

A LETRA M

M de Melhor M de Maldade Eu sou a Madalena E tenho 11 anos de idade… Há M em Milagre Há M no mendigo Ainda bem que existe o M na palavra amigo. Há M de menina Há M de menino Neste gigantesco mundo Somos todos pequeninos. Há M de Máximo Há M de Menor Há M de Mínimo Há M de Maior

Madalena Henriques, 6º ano

Amor… Que sentimento tão raro Muito procurado Mas pouco alcançado Por vezes não aproveitado Por isso a todos digo Aproveitem ao máximo, Pois a vida é um espectáculo e se não damos o nosso máximo, as cortinas fechar-se-ão, ninguém baterá palmas, Seremos um fracasso.

Francisca Taylor e Elisa Abreu, 6º ano

Expressão poética

Page 5: Jornal de Verão 2010

5 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA O GAZETEIRO

servava-se mais facilmente e dava algum

alento aos marujos. Os marinheiros bebiam

meio litro de vinho ao pequeno-almoço, mais

meio litro ao almoço e terminavam com um

litro ao jantar para ficarem mais quentes e

mais alegres.

No trabalho diário tinham de puxar cabos,

dar à bomba, subir e descer velas …

Mas não era só trabalhar! Os marinheiros

podiam fazer touradas, brincando com tubarão

cego ou mascarando um deles com corninhos.

O rei não autorizava ninguém a fazer jogos de

azar, mas o capitão, às vezes, fechava os

olhos e deixava que os marinheiros descom-

primissem do stress acumulado.

Ainda tivemos oportunidade de viajar no

tempo, vivendo as aventuras de Pedro Álvares

Cabral na segunda viagem ao Oriente, através

de um mini teatro muito interessante.

Manuel Agante, 5º ano

NNNN o ano 1500, a armada de Pedro

Álvares Cabral fez a descoberta

do Brasil.

No dia 13 de Maio, tive a oportunidade de

reviver essa aventura, na Caravela de Vera

Cruz.

Essa caravela era mais pequena do que

eu pensava. Cabiam lá cerca de 40 a 50 mari-

nheiros. A caravela tinha muito más condições

de vida e os marinheiros, na época dos desco-

brimentos, tinham de comer alimentos fuma-

dos e salgados, biscoito, vinho, água, que por

estar tanto tempo no barris, acabava por ficar

podre. Toda a comida que havia na embarca-

ção tinha que ser muito bem racionada e con-

servada, para durar vários meses.

Viver numa caravela não era como viver

num hotel: não havia quartos, casas de

banho, limpavam-se com o pincel (o papel

higiénico da época). Curiosamente, havia mui-

to vinho a bordo, mais do que água, pois con-

A caravela das descobertas

Page 6: Jornal de Verão 2010

O GAZETEIRO 6 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA

NNNN o dia 25 de Dezembro de 2010,

enquanto via o BBC Vida Selva-

gem com o seu marido José,

Maria começou a sentir fortes contracções.

Seguiram de imediato rumo ao Hospital da

Cruz Vermelha no seu Mini Cooper, mas

depararam com um enorme engarrafamento

em plena auto-estrada. Sem outra alternativa

optaram por ter o seu bebé ali mesmo. Após

muitas horas de esforço e suor, nasceu um

valente bebé ao qual chamaram JC.

Quando o trânsito voltou a circular o Mini

Cooper foi rodeado por três limusinas. De uma

delas saiu um homem alto como um jogador

da NBA e dread como um dançarino de hip

hop, de outra saiu um homem vestido com um

fato da Armani, um verdadeiro presidente de

uma qualquer nação ocidental, e de uma últi-

ma saiu um homem pequenino de olhos zan-

Se Jesus Cristo nascesse em 2010!

Page 7: Jornal de Verão 2010

7 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA O GAZETEIRO

gados, com ar de pertencer a uma organiza-

ção perigosa. Esses homens aproximaram-se

do carro de braços estendidos, mas José com

medo por ser de noite e estar alerta para os

perigos do carjacking, não percebeu que lhe

estavam a oferecer presentes e, sem pensar

duas vezes, meteu prego a fundo, não olhan-

do sequer

para trás.

Doze

anos depois,

numa manhã

de Domingo,

JC e a sua

família foram

à igreja. No

final, os pais

decidiram ir a

Sintra comer

queijadas, mas ao chegar à pastelaria a multi-

dão era tal que eles disseram: «JC vamos

antes comer um gelado ao Santini!». Mas o

filho não respondeu… Os pais olharam então

em volta e aperceberam-se de que ele não

estava lá. Ficaram aterrorizados com medo

que ele tivesse sido raptado por uma rede de

pedofilia, como ouviam nas notícias. Em pâni-

co, decidiram fazer queixa à polícia que repe-

tiu os passos da família naquele dia. Foi com

alívio, que ao entrar na Igreja onde tinham

estado de manhã, encontraram JC a salvo,

declarando que se encontrava na casa de seu

Pai.

Depois deste episódio, os pais de Jesus

decidiram não levar JC de novo à missa. E

assim foi, JC cresceu sem frequentar a igreja

e já tinha 30 anos quando procurou o Padre

João para entrar na catequese e ser baptiza-

do. Passados poucos dias, o Padre João per-

cebeu que esta-

va perante o

Messias e disse-

lhe que não o

poderia baptizar,

pois deveria ser

Ele a baptizar os

outros. JC consi-

derou-o uma

pessoa muito

humilde, mas

repetiu que tinha

que ser baptizado como todos os outros paro-

quianos. Então o padre João baptizou-o e

nesse dia, na missa, fez a sua melhor homília

de sempre.

Algum tempo depois, Sérgio, amigo de

JC, casou com a Marta e na festa de casa-

mento, tanto os recém-casados como os con-

vidados estavam já muito alcoolizados. Maria,

mãe de JC, temeu que estes à ida para casa

tivessem um acidente e pediu ao seu filho que

ajudasse. JC transformou então todas as bebi-

das alcoólicas (vodka, whisky, rum) em água.

(Continua na página 8)

Ficção colectiva dos alunos do 9º ano

Page 8: Jornal de Verão 2010

O GAZETEIRO 8 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA

As pessoas, de tão tocadas que já estavam,

nem repararam e continuaram a beber desal-

madamente. No fim da noite, o álcool já não

lhes corria no sangue e foram todos sãos e

salvos para casa. Foi este o primeiro milagre

de JC.

Alguns dias mais tarde, estava JC nos

jardins do

casino quan-

do subiu a

um banco e

começou a

pregar. Aos

poucos, os

alunos das

mais diver-

sas escolas

da zona,

inclusiva-

mente do

Colégio D. Luísa Sigea, começaram a juntar-

se à sua volta para o ouvir. E JC dizia assim:

«Existia um grupo de alunos cheios de talen-

tos, um tinha cinco talentos, outro dois e outro

um, cada um com a sua própria capacidade.

O que tinha cinco talentos usou-os bem na

escola e ganhou outros cinco, pois aprendeu

muito mais. Do mesmo modo, o que recebera

dois ganhou outros dois. Mas o que recebera

um, escondeu-o atrás de muita brincadeira e

conversa. Depois, chegou a hora das avalia-

(Continuação da página 7) ções finais. Então o que recebera cinco talen-

tos, viu feliz que fora recompensado com o

Quadro de Honra. Ao que recebera dois talen-

tos, disse-lhe o Director de Turma: “Muito

bem! Entraste também no Quadro de Honra.”

Chegando por fim o que tinha um talento,

explicou: “Director de Turma, sabendo que és

homem severo, receoso escondi o meu talen-

to e ainda o

tenho.” Res-

pondeu-lhe

porém o Direc-

tor de Turma:

“Aluno mau e

negligente,

devias ter utili-

zado o teu

talento aprovei-

tando-o nas

aulas. Por isso

serás punido

por teus pais e ficarás as férias de castigo”».

A partir desse dia as notas nas escolas dessa

zona subiram inexplicavelmente.

Mais tarde, JC convidou os seus 12 boys

para jantar na Telepizza, para comemorar a

libertação do seu primo Zeca Cubano. Ao che-

gar ao fim do jantar, JC pegou no seu delicio-

so pão de alho e disse: «Este é o meu corpo

que será entregue a vós». De seguida pegou

na Coca-Cola e disse: «Este é o meu sangue,

o sangue da vida que será derramado por

Se Jesus Cristo nascesse em 2010!

Page 9: Jornal de Verão 2010

9 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA O GAZETEIRO

vós.». Os boys não perceberam esta conversa

e, antes do final da jantarada, JC acrescentou

«Tché puto, um de vocês vai trair-me!». Em

coro todos respondem «Não sou eu, puto, juro

-te!». Foi então que Judas se chegou à frente

e disse no seu discurso elaborado de político

«Certamente que não serei eu, o teu braço

direito na organização», mas JC triste respon-

deu «Meu, tu próprio te denunciaste!».

Saíram em grupo mas, quando chegaram

ao Pó de Palco, foram surpreendidos com a

chegada da Polícia que levou JC por não ter

identificação. Já na esquadra, JC respondeu

que não tinha nenhum cartão mas que era o

Messias e foi por isso acusado de blasfemar.

Na manhã seguinte, o inspector Pilatos

expôs JC e um outro prisioneiro - Barbitas - e

pediu aos fãs do Rock in Rio, que se iria reali-

zar lá perto, que decidissem qual dos dois

deveria ser posto em liberdade. A multidão

escolheu o Barbitas e JC

foi condenado à morte

na cadeira eléctrica.

No dia marcado

para a execução, à porta

da prisão juntou-se uma

multidão pedindo cle-

mência e envergando

cartazes contra a pena

de morte. Os guardas

dirigiram-se à cela de JC

e levaram-no para a sala

da cadeira eléctrica. Um dos guardas ligou o

interruptor da morte esperando ver o sofrimen-

to de JC, mas de repente a sala ficou total-

mente escura. Não foi só a sala, Lisboa inteira

sofreu um apagão. Subitamente o silêncio ins-

talou-se entre as pessoas confusas com o que

acabara de acontecer.

Quando os guardas acenderam as velas,

repararam que JC já tinha morrido e levaram-

no para ser enterrado num cemitério próximo.

Três dias depois, um grupo de jovens foi à sua

campa e quando lá chegou, reparou que só lá

estava um enorme buraco sem o corpo do

defunto. Os jovens, aflitos, foram avisar as

outras pessoas e rapidamente o mundo inteiro

soube do sucedido através da televisão.

Um grupo de jovens do Colégio D. Luísa

Sigea juntou-se para rezar pelo aparecimento

do corpo, mas, ao entrar na igreja, encontra-

ram JC vivo no Sacrário. Tinha ressuscitado!

Ficção colectiva dos alunos do 9º ano

Page 10: Jornal de Verão 2010

O GAZETEIRO 10 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA

NNNN a passada terça-feira, a turma

do sexto ano, acompanhada

pelas professoras Madalena,

Luisinha e Ana Roque, foi à Telepizza do

Estoril para celebrar a centésima lição das dis-

ciplinas de Língua Portuguesa, Matemática e

Ciências da Natureza.

Alguns alunos comeram uma pizza peque-

na, outros escolheram uma pizza média a divi-

dir por dois, e outros até pediram o menu

infantil.

Para infelicidade das professoras, foram

oferecidos aos alunos uns apitos vermelhos

que lembravam as vuvuzelas.

Apesar de os alunos terem implorado para

ir comer uma sobremesa ao Santini, a gelada-

ria encontrava-se fechada, por isso as crian-

ças regressaram ao colégio onde lhes foi ofe-

recido um gelado.

Núria Ismail, 6º ano

Sumário: 100ª = Telepizza Para agilizar a escrita, os utilizadores compul-

sivos das mensagens SMS utilizam uma sim-bologia muito própria. Eis alguns códigos: :) - sorriso :D – sorriso + dentadura x) – sorriso de olhos fechados xD – sorriso de olhos fechados + dentadura ;) – piscar o olho :P – língua de fora (L) – love ly – significa love you (amo-te) :/ - céptico :S – expressão de desagrado, enfado <3 – representa um coração S2 – representa um coração LOL – significa rir muito, em inglês laughing out loud/lots of laughs (rir muito alto/muitas gargalhadas) qd - quando pq – porque/porquê? cntg - contigo ftgrf - fotografia ads - adeus hmm – pensativo/duvidoso bm - bem ptanto – portanto td - tudo cmo - como cm - com msg - mensagem hj - hoje tb – está bem tmb - também bjs - beijos rofl – significa rir muito, em inglês rolling on the floor laughing (rebolar no chão de riso) mt - muito msm – mesmo

Código SMS

Page 11: Jornal de Verão 2010

11 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA O GAZETEIRO

Expliquem-me lá uma coisa!... Se falamos todos português, por que razão nem sempre nos entendemos? Já se aperceberam que, por exemplo, no Porto, em Lisboa e no Brasil usam palavras muito diferentes para dizerem o mesmo? Ora reparem nas listas feitas pelos alunos Lilian Farias e João Colaço, do 8º ano. E muitas mais haveria a acrescentar…

Diferenças linguísticas

Em Portugal No Brasil

Autocarro Ónibus

Mensagem (SMS) Torpedo

Telemóvel Celular

Passadeira Faixa

Portagem Pedágio

Fato Terno

Café Lanchonete

Guarda-Redes Goleiro

Relva Grama

Equipa Time

Árbito Juiz

Gelado Sorvete/Picolé

Fotocópia Xerox

Rebuçado Bala

Claque Torcida

Alforreca Água Viva

Lixívia Água Sanitária

T-shirt Camiseta

Betão Concreto

Travão Freio

Frigorífico Geladeira

Congelador Freezer

Agrafador Grampeador

Castanho Marrom

Cor-de-Laranja Cor-de-Abóbora

Rés-de-Chão Térreo

Talho Açougue

Banda Desenhada Quadrinhos

Hospedeira da Bordo Aeromoça

Em Portugal

Centro – Sul Norte

Bica Cimbalino

Borbulha Espinha

Cabide Cruzeta

Cadeado Aloquete

Casa de banho Quarto de banho

Chapéu-de-chuva Guarda-chuva

Imperial Fino

Frigideira Sertã

Pisar Calcar

Queda Tombo

Refogado Estrugido

Sarjeta Boeiro

Ténis Sapatilha

Nêspera Magnório

Page 12: Jornal de Verão 2010

O GAZETEIRO 12 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA

AAAA peça de teatro “Falar Verdade a Mentir”, em cena e representada pelos actores da Companhia de

Teatro “O Sonho”, teve a visita da nossa tur-ma do 8º ano. Uma vez que estudámos este texto de Almeida Garrett, aproveitámos esta oportunidade para assistir à sua representa-ção teatral. Partimos então de comboio, uma viagem que foi diferente pela positiva, visto que a maioria de nós desfrutou de um delicio-so gelado enquanto aguardávamos na esta-ção. Para surpresa de todos, como se com-prou um bilhete de grupo, cada aluno pagou apenas um euro, em vez de três e quarenta.

Como chegámos um pouco atrasados, ficá-

mos sentados nos lugares do fundo, o que prejudicou não só a forma como víamos, mas também como ouvíamos os actores.

O pano subiu e pôde ver-se uma sala típica do século XIX e a limpá-la encontrava-se uma criada, a Joaquina. No momento em que esta começou a espirrar desalmadamente, a peça perdeu toda a seriedade e na minha opinião tornou-se um pouco acriançada. Mas, como se diz, não se deve julgar um livro pela capa.

Bateram à porta e entrou um sujeito todo aperaltado, José Félix, o suposto futuro mari-do da criada. Conversaram um pouco e Joa-quina disse-lhe que, caso a sua ama Amália se casasse, o casal receberia um dote de 100 moedas. Esta notícia agradou bastante a José

Falar Verdade a Mentir

Page 13: Jornal de Verão 2010

13 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA O GAZETEIRO

Félix. Momentos mais tarde, entrou em cena Amália, que se queixou do facto de seu pai, Brás Ferreira, ter vindo a Lisboa para conhe-cer o seu futuro noivo, Duarte. A história diz que este último tinha o péssimo hábito de mentir sem sequer dar conta. E a condição imposta pelo pai de Amália era que, se o mes-mo apanhasse Duarte a mentir, terminaria com o noivado. Tudo isto deixou Amália bas-tante nervosa. E José Félix, pensando no dote e na sua amada, decidiu ajudá-la.

Pouco tempo depois, Brás Ferreira e Duar-te entraram em cena e José Félix escondeu-se numa alcova, para ouvir toda a conversa. Ao longo desta, Duarte inventou vários perso-nagens, e o pai de Amália começou a descon-fiar da veracidade das suas histórias. Para resolver o problema, José Félix, mascarado, entrou, interpretando as personagens criadas pelo noivo de Amália. Por momentos tudo cor-reu bem, até que o General Lemos – um ami-go que Duarte tinha afirmado conhecer muito bem – entrou em cena e desdisse tudo o que o jovem mentiroso tinha assegurado. José Félix salvou mais uma vez a situação, acaban-do tudo bem.

Quanto à actuação, as personagens que me agradaram mais foram Duarte e José Félix, pois representaram de forma muito natural provocando, por vezes, verdadeiras gargalhadas. Já Brás Ferreira, apesar de representar uma personagem já de mais ida-de, revelou profundas dificuldades ao nível da dicção; Amália não conseguiu destacar-se entre os restantes actores.

No geral, a peça esteve aquém das minhas expectativas, mas não foi assim tão má, ape-nas não é daquelas que me apetece ver e rever a toda a hora.

Inês Lima, 8º ano

Palavra aos animais

Os meninos da Pré trabalharam as fábulas;

Dizem eles que…

…as fábulas são histórias onde os animais

falam e ensinam às pessoas coisas para

aprender. (Carlos, Jorge)

…a fábula “A Lebre e a

Tartaruga” ensina que os

mais rápidos não podem

sempre ganhar porque não

se esforçam. (Benedita)

…em “O Leão e o

Rato”, que os

mais pequenos

podem ajudar os

mais velhos. (Carlos, Benedita)

…em ”A” Cigarra e a

Formiga” aprendemos

que primeiro se traba-

lha e depois brinca-

se. (Manuel, Jorge)

…em “A Cegonha e a

Raposa” aprendemos

que não se deve fazer

aos outros o que não

querem que façam a si.

(Alice, Clara)

Page 14: Jornal de Verão 2010

O GAZETEIRO 14 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA

“Era uma vez uma menina que ia para casa e

não conseguiu, porque entrou numa casa

onde vivia uma bruxa. A bruxa pôs a menina a

varrer o chão. Colocou o menino, que era seu

irmão, na gaiola. Ele ficou tantos dias na gaio-

la que acabou por morrer. A menina ficou mui-

to triste.”

Matilde

“Era uma vez três amigas, depois elas foram

para casa almoçar. Dormiram todas em casa

da mais velha. Portaram-se tão bem que a

mãe deixou-as ir à piscina.”

Maria

“Havia uma menina que se chamava Helena.

Ela foi para o jardim brincar. A mãe avisou-a

para ela não correr porque podia magoar-se

com os espinhos das flores. Ela picou-se e

teve que ir ao Hospital.

A mãe disse assim: “Estás a ver, filha? Eu

tinha razão”. A Helena passou a ser obedien-

te.”

Leonor

Era uma vez… Na sala da Infantil

Page 15: Jornal de Verão 2010

15 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA O GAZETEIRO

E aquele molho de flores, oh que belas flores! Rosas cujo cheiro eu sentira assim que lhes pegara. Cuja beleza era indescritível, rara. E que um sorriso ainda maior tinha desperta-do na minha cara.

É maravilhoso pensar nos diferentes significa-dos que uma simples flor pode ter. Quem me teria mandado tais preciosidades? Alguém fascinante. Porque rosas transmitem tanto carinho, e romance até.

Seria um estranho? Alguém conhecido? Alguém conhecedor dos meus gostos ou com um gosto parecido? Alguém que me amava, ou não? Fosse quem fosse acelerava o meu coração.

Inês Lima e Mafalda Borges, 8º ano

A PEÇA DE TEATRO O amor é simples, matéria de primeiro ano, mas mais complexo se torna à medida que “sobe o pano”.

E os dois protagonistas se começam a envolver. Ele deseja-o, e ela não o quer perder.

Tudo tão simples, mas tudo tão complicado. Parece tudo tão certo, mas no fundo está tudo errado.

E aquela história, aquela peça de teatro, podia terminar a qualquer instante, ou mesmo naquele momento exacto.

Maria Esteves, Diogo Sancho, Inês Lima, 8º ano

AMOR DE MÃE

Não há nada mais bonito Que o amor de uma mãe A cuidar do seu filhito Dando-lhe tudo o que tem.

E sempre a vê-lo crescer Com saúde e felicidade, Para um dia vir a ter Um lugar na sociedade.

Que sentimento mais puro É este amor afinal? Às vezes um pouco duro, É o amor maternal!

Joana Saeed e Inês Caeiro , 8º Ano

ADMIRADOR DE BOM GOSTO

Era tarde. Vinha da escola, sorridente. Como sempre havia recebido uma nota exce-lente. À frente da porta, estava um ramo de rosas. De onde viria? Para quem seria? Meras perguntas do dia-a-dia.

Eram rosas vermelhas. Transmitiam amor, paixão, carinho e muita adoração. Um pouco de respeito à mistura.

Junto a elas estava pousado um cartão. “Estas flores são para ti, menina do meu cora-ção”. Mas que sujeito seria aquele, que não tinha deixado identificação, a quem eu, uma simples rapariga, havia despertado atenção?

Manifestações de Amor

Page 16: Jornal de Verão 2010

O GAZETEIRO 16 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA

Tivemos ainda opor-

tunidade de observar

uma pintura desenha-

da pela Paula Rêgo

quando ainda era estu-

dante em Londres na

Slade School of Fine

Art. Era o retrato de

uma mulher nua e

tinha como intenção

estudar o corpo humano nas suas formas,

proporções e cores. Ainda hoje, nas escolas

de arte, se faz este tipo de trabalhos e, apesar

dos modelos estarem nus, tudo é levado muito

a sério, sem brincadeiras e risotas tolas.

Tivemos ainda oportunidade de ver um

conjunto de obras chamado Óperas. Estas

foram inspiradas nas memórias que a artista

tinha da sua infância, quando ia com o seu pai

assistir a óperas clássicas (Aïda, Rigolletto,...).

Apesar destes quadros terem poucas cores,

são muito interessantes, pois estão cheios de

personagens divertidas, contando muitas his-

tórias.

Vimos ainda o boneco designado de

Homem-Almofada que serviu de modelo em

vários trabalhos de Paula Rêgo. Nos vários

quadros que observámos, o Homem-Almofada

representa vários personagens, assumindo

diferentes significados.

Ainda tivemos tempo de visitar o jardim

PPPP aula Rêgo é uma artista contem-

porânea portuguesa, com 75

anos. Utiliza nas suas obras um

estilo figurativo. Vive há muitos anos em Ingla-

terra.

Aqui ao pé da nossa escola foi criado um

museu em homenagem à artista. Na quarta-

feira, enquanto o 9º ano fazia o exame nacio-

nal de Língua Portuguesa, nós, alunos do 5º e

6º anos, tivemos oportunidade de visitar a

Casa das Histórias da Paula Rêgo. Em primei-

ro lugar vimos uma tapeçaria sobre a Batalha

de Alcácer Quibir. Depois fomos ver uma pin-

tura intitulada “As Criadas”, e a nossa guia

contou-nos uma história sobre essa mesma

pintura. Mas, para além da pintura observá-

mos alguns esboços que nos permitiram des-

cobrir como a artista trabalha. Ainda tivemos

oportunidade de admirar vários quadros que

representavam umas bailarinas, chamadas de

avestruzes. Estes trabalhos inspiraram-se no

filme Fantasia da Disney.

Casa das Histórias Paula Rêgo

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17 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA O GAZETEIRO

que rodeia a Casa das Histórias. Para além de

termos visto uns patos muito engraçados, tive-

mos oportunidade de desenhar um elemento à

nossa escolha.

Todos nós gostámos da visita. Apesar de

sabermos ainda pouco sobre arte contempo-

rânea, esta foi uma boa ocasião para apren-

der mais um pouco mais e logo com uma

artista portuguesa mundialmente famosa.

Rita Calhamar e Manuel Agante, 5ºano

OOOO diário gráfico é um suporte de

páginas criativas. Serve como

complemento do trabalho rea-

lizado na aula e para desenhar melhor através

do treino. Torna-se assim um suporte para

aprender, para fazer e para criar.

A sua utilidade centra-se no pensar atra-

vés deste registo gráfico, quer para tomar

notas através do desenho quer para docu-

mentar as

actividades

diárias ou ela-

borar notas

gráficas do

quotidiano.

Neste

suporte podem fazer-se estudos de composi-

ções livres com a experimentação de técnicas

diversas, utilização de colagens e de diferen-

tes papéis. Por vezes a temática, assim como

a utilização dos riscadores, são definidas

segundo a orientação do professor, enquanto

outras se deixam ao critério e gosto do aluno.

No caso especifico dos alunos do Colégio,

serviu para se enamorarem pelos traços, man-

chas, cores, texturas, superfícies, volumes…

mas o mais importante será sempre descobri-

rem o gosto por desenhar. Desenharem por

paixão e não por obrigação.

Profª Raquel Guerreiro, EVT e EV

O Diário Gráfico

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O GAZETEIRO 18 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA

Dia dos Avós

NNNN o dia 14 de Abril, comemorou-se no Colégio D. Luísa Sigea o Dia dos Avós. O Dia dos Avós é uma

celebração mundial festejada, normalmente, dia 26 de Julho, mas a minha escola fez a fes-ta nesse dia, pois em Julho estamos de férias. Por isso, o 5º e 6º anos organizaram-se para o

festejar neste 3º período de escolaridade. Nesse dia os avós dos alunos vão à escola e assistem a alguns eventos feitos pelos seus netos, como peças, canções, rimas, anedotas, um lanche e alguns jogos.

Considero este dia bastante divertido e original pois não sei de mais algu-ma escola que faça isto. Foi um dia que gostei mui-to por que deu-me oportunidade de passar mais tempo com a minha avó, coisa que infeliz-mente não aconte-ce muitas vezes.

De todas as actividades que houve, a peça de teatro foi a minha favorita. Foi encenada pela turma do 6º ano e o texto escrito por todos os alunos (incluindo a professora de Área de Projecto) inspirado na história da Cin-derela de Charles Perrault. A peça é uma adaptação de uma Cinderela mais moderna chamada Cinduxa e não há Fada Madrinha, mas sim Tia Anica. A peça tinha tudo o que constituía a verdadeira Cinderela, uma madrasta má, duas meias-irmãs e um “príncipe encantado”. Eu, pessoalmente, achei que a peça foi muito bem feita, tinha guarda-roupa, narradores e uma história muito bem

realizada. Gostei muito do lanche sempre acompa-

nhada pela minha avó e pelas avós e avôs dos meus amigos, assim como os jogos, que variaram entre o “Malha” e o “Percurso com bolas”.

Espero que esta experiência se possa repe-tir e que eu possa aproveitá-la da mesma maneira ou ainda mais do que fiz hoje.

Maria João Viegas, 5º ano

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OOOO Dia Mundial dos Avós é uma celebração para homenagear os avós. É normalmente festejado

a 26 de Julho. Conta a história que, no século I a.C., Ana

e seu marido, Joaquim, não tinham filhos mas rezavam sempre para que o Senhor lhes enviasse uma criança. Apesar da idade avan-çada do casal, um anjo apareceu e comunicou que Ana estava grávida, e eles tiveram a graça de ter uma meni-na abençoada a quem baptiza-ram de Maria. Santa Ana morreu quando a menina tinha apenas 3 anos. Devido à sua história, San-ta Ana é considerada a padroeira das mulheres grávidas e das mulheres que desejam ter filhos. Maria cresceu conhecendo e amando Deus e foi por ele esco-lhida para Mãe de Seu Filho Jesus.

São Joaquim e Santa Ana são os padroeiros dos avôs e avós.

Basicamente, o Dia dos Avós diz que o papel dos avós na famí-lia vai muito além dos mimos dados aos netos, e muitas vezes eles são o suporte afectivo dos pais e filhos. Por isso, diz-se que os avós são pais duas vezes, ou mais. Celebrar o Dia dos Avós é celebrar uma experiência de vida, reconhecer o valor da sabedoria adquirida, não apenas nos livros, nem nas escolas, mas no conví-vio com as pessoas e com a pró-pria natureza.

Maria João Viegas, 5º ano

Dia dos Avós

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No âmbito da disciplina de Matemática, os alunos do 7º ano assistiram ao filme Letra a Letra, que narra a história de uma jovem que participa num concurso de soletração, onde se prova que, com persistência e dedicação, se consegue atingir o que muito desejamos. Foi um filme que tocou muito aos alunos, tendo os mesmos deixado o seu testemunho:

Nós somos capazes de tudo, basta querermos e esforçarmo-nos. Nunca estamos sozinhas.”

Mariana Cabral

“Se lutarmos pelos nossos objectivos pode-mos vencer, basta acreditar em nós.”

Sophia Nery

“Devemos seguir os nossos sonhos e tratar bem os nossos colegas.”

Sara Simão

“Para eu atingir os meus objectivos, tenho de dar o meu máximo, mesmo que não tenha tempo para fazer o que mais gosto”

Marta Pereira

“Querer é poder! Nunca devemos desistir dos nossos sonhos.”

Beatriz Lauvstad

“Não consigo entrar em concursos, mas consi-go tirar boas notas.”

Teresa Abreu

“Devemos ser amigos de todos, apoiar os outros e nunca desistir.”

Madalena Marques

“Nunca desistir. Tentar sempre fazer o mundo melhor para alcançar o que queremos. É pre-ciso ter confiança em nós próprios para alcan-çar os nossos sonhos.”

Teresa Casal-Ribeiro

“Quando realmente nos esforçamos, conse-guimos ter melhores resultados e uma vida melhor.”

João Perloiro

“Para ter qualquer coisa temos de lutar por isso. Com estudo e concentração, consegui-mos alcançar tudo.”

Diogo Ferreira

“Devemos ser nós próprios. Enfrentar os nos-sos medos de cabeça erguida e não nos preo-cuparmos com o que os outros pensam.”

David Ribeiro

“Devemos encarar o nosso percurso escolar de forma mais séria e nunca desistir dos nos-sos sonhos.”

Flávio Cristóvão

“Tenho de ser mais dedicado e sempre que tiver um sonho, lutar por ele.”

Miguel Figueiredo

“Não devemos desistir dos nossos sonhos, lutando até ao fim. Este filme incentivou-me a melhorar o aproveitamento na sala de aula.”

Madalena Lucena

“Tenho de seguir os meus sonhos e trabalhar para obter bons resultados.”

Mário Neves

Comentários ao filme Letra a Letra

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21 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA O GAZETEIRO

O nosso Arraial não é só cantar e dançar, é também para divertir e rir! (Luísa Lourenço) Vamo-nos divertir, sempre a rir, dançar sem parar, o arraial vamos celebrar! (Inês Leite) Este Arraial vai ser muito especial. Para quem o souber apro-veitar irá se animar! (João Abreu) O Arraial é um festival excitante e especial! Comem-se cachorros, febras e sardinha assada, sempre com a alegria do povo. (Penha) O Arraial é divinal. Com a sardinhada é sempre uma grande barrigada. (Teresa Lacerda) O Arraial é só divertir é também sorrir. (Joana Afonso) É o Arraial, temos de o aproveitar! Depois, no final, Comer, saltar e dançar! (Maria Rôlo) O Arraial vai estar no nosso jornal. É uma alegria, vamos festejar todo o dia! (Salvador)

“Devemos confiar em nós e não ter medo e ter coragem.”

Catarina Gonçalves

“Temos de ter confiança quando queremos algo e esforçar-nos ao máximo, pois o nosso trabalho poderá ser recompensado.”

Mariana Cruz

“Ainda vou a tempo de subir as notas e não chumbar. Ajudou-me a confiar mais em mim.”

Ana Vaz Guedes

“Mesmo que pensemos que não vamos con-seguir, devemos tentar e esforçar-nos pois conseguiremos.”

Carmo D’Orey

“Com esforço e empenho, nada é impossível.” Teresa Ponces

“É preciso acreditar em nós.” Tomás Oliveira

“Nunca devo desistir, mesmo quando tudo parece difícil. É preciso esforço e dedicação.”

Henrique Leones

“Aprendi que mais vale seguir o que quero para realizar os meus sonhos.”

Jorge Vila

“Se estudar mais consigo melhores resulta-dos. Nunca desistir.”

Maria Constança

O Arraial é um festival muito interessante e sempre dançante! (Maria Cunha) O nosso Arraial vai sair no jornal. Vai ser fabuloso e também muito apetitoso! (Lucas) O Arraial é muito especial. Nós vamos brincar e nas marchas dançar. Quem não for ao Arraial Não é normal! (Constança) O Arraial é um festival muito especial e divinal. Vamos cantar, dançar e brincar. (Gonçalo) O Arraial Não é uma festa normal. Vamos todos saltar e também brincar. (Magda) O nosso Arraial não é só cantar e dançar é também divertir e sorrir (Tomás Pessoa) As sardinhas a assar e todos a marchar O Arraial é divinal e o do Sigea é especial! (Madalena) Vamos comer sardinhada e dançar uma sambada. Vem aí o Arraial, uma festa especial. (Ia)

Quadras do Arraial 3º ano

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FFFF ui com os meus colegas, do 5º e 6º anos e as professoras Madalena, Ana Roque, Marta e Luisinha ao Monte Sel-

vagem passar um dia giríssimo no Alentejo! Saímos de manhã cedo do Colégio e estáva-

mos todos muito ansiosos e excitados. Durante a

viagem de carrinha, ouvi música, conversei, joguei PSP e com muita pena minha, não trinquei nenhu-ma batatita porque não é permitido comer dentro do autocarro.

Chegámos por volta das 11 horas e, enquanto esperávamos pelo nosso guia, petiscámos qual-quer coisa. De seguida, ouvimos as regras e fomos divididos em quatro grupos, iniciando a nos-sa visita ao Monte Selvagem: o espaço é magnífi-co! Muito arborizado, muito colorido, muito limpo e organizado! Começámos por ver suricatas, doni-nhas, e alguns javalis.

Antes do almoço pudemos brincar no trampo-lim gigante! Foi o máximo! Demos tantos saltos que saímos de lá todos cansados e muito suados. Por sorte, ali perto havia um chuveiro onde nos refrescámos.

Depois fomos dar um passeio de tractor pelo Monte Selvagem e observámos zebras, avestru-zes, camelos e algumas emas. O que eu gostei mais foi das zebras, animais muito giros, que pare-cem ter um pijama vestido!

Cheios de fome, juntámo-nos todos no parque das merendas onde almoçámos. Soube bem des-cansar as nossas pernas.

À tarde visitámos a quinta onde pudemos fazer festas a alguns animais domésticos que pareciam verdadeiros cães, pois eram muito dóceis.

Antes de irmos assistir à distribuição de alimen-tos aos crocodilos — que já não comiam há dois meses —, comi um gelado maravilhoso que me soube muito bem!

Quando as professoras disseram que tínhamos de regressar, fiquei muito aflita porque queria com-prar uma lembrança do parque. Rapidamente pas-sámos pela loja e comprei uma cobra preta, verde escura e amarela. Parecia mesmo verdadeira!

A viagem de regresso passou num instante. Quando chegámos já os nossos pais estavam à espera.

Gostei muito deste dia, principalmente por ter estado em contacto com a natureza.

Madalena Ralha, 5º ano

Sigea no Reino Animal

O dia da Criança no Monte Selvagem (1º ciclo)

No dia 1 de Junho, o primeiro ciclo resolveu passar o dia da Criança no Monte Selvagem. Foi uma ideia fantástica e diferente. Gostámos muito de ver animais que não tínha-mos visto tantas vezes e alguns deles ainda não conhecia-mos. Gostámos também de ver os croco-dilos a comer. No bilhete vinha incluído um gelado que mesmo por ser dos transformers era bom. Como estava muito calor quando encontrávamos um repuxo molhávamo-nos e ficávamos encharca-dos. Andámos de slide e brincámos à macaca. Com uma grande tristeza, no fim da tarde, regres-sámos ao Estoril. Demorámos mais tempo a chegar à escola do que era previsto, porque tivemos uma avaria na camioneta. Mas apesar disto tudo, foi muito divertido.

Beatriz Castelo, Carolina Correa e Marta Ralha, 4º ano

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23 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA O GAZETEIRO

Espaço Lúdico

Encontra as diferenças

Palavras cruzadas

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O GAZETEIRO 24 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA

Propriedade: Colégio D. Luísa Sigea

Sede e Redacção: Av. dos Bombeiros Voluntários, 195 – 2765

ESTORIL

Correspondência geral:

Jornal “O Gazeteiro”

Av. dos Bombeiros Voluntários, 195 — 2765-202 ESTORIL

Telefone: 21 464 74 80; Fax: 21 464 74 89 E-mail: [email protected] Site: www.clsigea.com Chefes de Redacção: João Paulo Aparício e Nuno Francisco

Redacção: Alunos do Colégio D. Luísa Sigea

Visita ao Museu Arqueológico de S. Miguel de Odrinhas

No dia 26 de Maio fomos ao Museu partici-

par na oficina educativa “Ludus Aetatis –

jogos e brinquedos usados na infância da

época romana”. Vestimos túnicas e usámos

uma bula ao pescoço, que é uma espécie

de fio com amuletos que os romanos acre-

ditavam proteger as crianças.

Visitámos as ruínas arqueológicas e

vimos mosaicos. Na escola tentámos fazer

um, como podem ver na exposição da sala

nova. Brincámos com os mesmos jogos das

crianças romanas

Nozes;

Ossinhos;

Berlindes;

Corda;

Cavalinhos de madeira.

Após a brincadeira comemos um lanche tipi-

camente romano (prandium): pão com man-

teiga e queijo, leite, frutos secos, uvas e

maçãs.

Hummm…que delícia!

Texto colectivo do 1º an o