Jornal do Cespe n19.pdf

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  • Ano 5 n 19 julho, agosto e setembro de 2010

    AVALIAES))Medidas de segurana

    Cespe/UnB investe em tecnologia e treinamentopara evitar fraudes e garantir a isonomia dos concursos pblicos.

    PROVAS))pg. 4 e 5

    Campus Universitrio Darcy Ribeiro | Sede do Cespe/UnB Braslia-DF | CEP 70904-970

    As provas objetivasRaciocnio e capacidade para tomar decises e resolver problemas so algumas das habilidades exigidas dos candidatos nos exames. Cada vez mais contextualizadas e interdisciplinares, as provas objetivas buscam identificar aqueles que tm perfil para assumir um posto no servio pblico.

    CONCURSO

    Pg. 6, 7 e 8

    Modelo do futuroMetodologia de testagem adaptativa no computador aplicada pela primeira vez em avaliao da Universidade de Braslia.

    pg. 10

  • n 19

    ReitorJos Geraldo de Sousa Junior

    Vice-ReitorJoo Batista de Souza

    Diretor-Geral Ricardo Carmona

    Diretora Executiva Rosalina Pereira

    EndereoCampus Universitrio

    Darcy RibeiroEdifcio Sede do Cespe/UnB

    Caixa Postal 0448870904-970 Braslia/DF

    Telefone: (61) 3448 0100Fax: (61) 3448 0110

    Site: www.cespe.unb.brE-mail: [email protected]

    Assessoria Tcnica de Comunicao Editora

    Graziella NunesReportagem

    Cilia Pontes, Shirley Medeiros e Wilton Castro

    FotografiaRodrigo de Oliveira

    Diagramao e IlustraesAndr Tirols, Carolina Woortman

    e Luciana LobatoProjeto Grfico

    Andr Tirols, Gabriela Alves e Rui de Paula

    RevisoElaine Oliveira

    ImpressoGrfica Palavra

    Tiragem15 mil exemplares

    No primeiro semestre deste ano, o Cespe/UnB apli-cou provas objetivas de 39 concursos pblicos, que, jun-tos, reuniram mais de 1,4 milho de inscritos. Pelo n-mero de participantes possvel perceber a importncia desse instrumento de avaliao, que tem como funo identificar os mais bem preparados para assumir uma vaga em rgo pblico ou para seguir em uma seleo com diferentes fases.

    Nos ltimos quinze anos, as provas objetivas elabora-das pelo Cespe/UnB passaram por mudanas significati-vas. Deixaram de priorizar o modelo convencional base-ado na memorizao para adotar uma abordagem mais contextualizada, que exige a articulao de diferentes co-nhecimentos na hora de responder as questes. Com isso, avanaram no somente na anlise dos conhecimentos acumulados pelos candidatos, mas tambm das habilida-des e competncias necessrias para a funo oferecida.

    Essas e outras caractersticas dos exames do Centro so abordadas na matria de capa, das pginas 6 a 8.

    J nas pginas 4 e 5, as provas de concursos apare-cem sob a tica da segurana. No destaque, esto os pro-cedimentos adotados pelo Cespe/UnB para garantir a iso-nomia e a transparncia de seus eventos. Em junho deste ano, o tema foi destaque na mdia nacional devido s in-vestigaes da Operao Tormenta, deflagrada pela Polcia Federal para apurar fraudes em concursos pblicos.

    Essa edio traz tambm informaes sobre a primei-ra aplicao de provas utilizando uma metodologia de tes-tagem computadorizada, que apresenta questes mais difceis ou mais fceis de acordo com o conhecimento demonstrado pelo examinando (pgina 10), e sobre como so definidas as obras que compem os objetos de conheci-mento do Programa de Avaliao Seriada (PAS) da Univer-sidade de Braslia (pgina 12).

    APRESENTAO

    Caso voc queira fazer crticas ou enviar sugestes ao Jornal do Cespe/UnB, escreva para: [email protected] as ltimas notcias sobre novos concursos, inscries e datas de provas no nosso site: www.cespe.unb.br

    2

    Preparao dos materiais no sigilosos do concurso nacional para Tcnico Bancrio da Caixa Econmica Federal, realizado no dia 16 de maio. As caixas, contendo itens como placas de sinalizao, atas de sala, marcadores de tempo, materiais de escritrio, porta objetos e cartazes informativos, foram entregues aos mais de 560 locais de prova.

    Foto da edio

  • 3Ser que o Analista de RH tem quesaber Direito Constitucional?

    Provavelmente essa pergunta j foi feita por quase todos os candidatos que se submetem aos mais variados processos seletivos. No caso dos concursos pblicos, ainda mais comum ver aqueles que almejam conquistar a to sonhada vaga passar muitas horas de suas vidas memori-zando contedos que parecem ter pouca relao com a tarefa a ser desempenhada. Mas afinal, o desempenho nas provas de concurso tem relao com o desempenho da pessoa no trabalho?

    Foi com esse questionamento que em 2006 o Cespe/UnB incentivou a realizao de uma pesquisa de doutorado no Programa de Ps-Gra-duao em Psicologia Social, do Trabalho e das Organizaes (PSTO/UnB). Participaram do estu-do quase 500 funcionrios que realizaram algum concurso nos ltimos 10 anos e que hoje fazem parte do quadro de duas organizaes, uma do

    de desempenhar seu trabalho com sucesso. Ou seja, quanto mais as provas forem direcionadas para o cargo, maior a chance de antecipar o de-sempenho do candidato no trabalho. Os valores de predio encontrados, aps ser controlada a influncia das variveis pessoais e de contexto, embora modestos, so teis para encorajar o maior alinhamento entre as provas e o desempe-nho dos selecionados.

    Todavia, o uso de provas de conhecimentos bsicos (ou gerais) so bastante recorrentes nos modelos de concurso do contexto brasileiro. Alm das provas especficas, os concursos so tradi-cionalmente compostos por provas mais gerais, como Lngua Portuguesa, Informtica, vrios ti-pos de provas de Direito, Matemtica Financeira e Raciocnio Lgico. Os resultados apresentados na pesquisa devem levar reflexo sobre a utili-zao dessas provas como instrumentos de sele-o, uma vez que elas no se associaram ao de-sempenho do candidato selecionado.

    Ainda que alguns concursos contemplem outras etapas, tais como avaliaes discursiva e psicolgica ou de capacidade fsica, ainda no h registros de concursos que levaram em conta os desempenhos ou as competncias esperadas no trabalho. Seguir esse caminho demandaria mudar o foco dos editais e, consequentemente, das provas, para o uso das formas de classifica-o de desempenho e de competncia em vez da listagem de contedos programticos, muitas ve-zes excessiva. Ainda que essa mudana de foco acarrete na necessidade de um novo tipo de ca-pacitao das bancas elaboradoras das provas, possvel optar por formas de classificao conso-lidadas e ter programas de capacitao que via-bilizem a mudana de paradigma dos concursos.

    Fabiana Queiroga doutora em Psicologia Social, Organizacional e do Trabalho pela Universidade de Braslia (UnB). Possui Licenciatura em Psicologia (2002) e Formao de Psiclogo (2003) pela Universidade Federal da Paraba.

    Fez especializao em Matemtica e Estatstica na Universidade Federal de Lavras. psicometrista do Cespe/UnB e atua na Gerncia de Pesquisa e Avaliao.

    ARTIGO

    Os artigos publicados nesta seo no necessariamente refletem a opinio do Cespe/UnB e seu contedo de responsabilidade exclusiva do autor.

    setor financeiro e outra do setor de energia. Para avaliar o quanto as notas de concurso podem aju-dar a identificar o perfil certo para determinada funo, a pesquisa levou em conta que o desem-penho no trabalho pode ser influenciado tanto por variveis pessoais quanto do contexto. Por isso, foi levado em conta o grau de motivao dos fun-cionrios para trabalhar e a percepo de apoio fornecido pela organizao, coletadas por meio de um questionrio aplicado via internet.

    De maneira geral, os resultados apontaram que forte a relao entre o grau de motivao do trabalhador e a percepo sobre o seu pr-prio desempenho, ou seja, quando um indivduo agrega alto valor de motivao ao trabalho, ele acredita que o esforo despendido vai resultar em um bom desempenho e que este pode trazer benefcios. Do mesmo modo, quanto mais favo-rvel o funcionrio percebe o contexto, melhor ele percebe seu desempenho. Contudo, em umas das organizaes foi observado que a percepo de restries no contexto tambm pode ser um estimulador de bom desempenho. Por exemplo, a insatisfao com as prticas de promoo e re-compensas leva os empregados a avaliar melhor seu desempenho. Isso significaria que apesar de no ser bem recompensado ou reconhecido, o empregado se v desenvolvendo bem o seu tra-balho. Por outro lado, avaliaes positivas das prticas de gesto do desempenho tambm os le-vam a auto-percepes positivas.

    Esses resultados servem apenas para ilustrar quais tipos de relaes foram levadas em conta na pesquisa para estudar as provas de concurso. Fei-tas essas ressalvas, observou-se que as provas de conhecimentos especficos tm sim potencial para selecionar os candidatos com maior probabilidade

  • Os avanos da tecnologia esto contribuindo para a isonomia e proteo dos processos seleti-vos. Softwares de ltima gerao e equipamentos especiais so usados para garantir o sigilo das provas e monitorar passo a passo todo o proces-so, desde a elaborao das questes at a divul-gao de resultados. Os recursos tecnolgicos so parte de um conjunto de procedimentos de segurana adotados pelo Cespe/UnB para evitar fraudes (veja quadro).

    H um grupo de pessoas no Cespe/UnB pen-sando constantemente nos mais variados aspectos de segurana durante as diversas fases de proces-sos seletivos, avaliaes e certificaes. Enquanto alguns trabalham para tentar burlar o sistema, temos que, com a mesma agilidade, apresentar respostas que cobam essas tentativas, atesta o Diretor-Geral do Cespe/UnB, Ricardo Carmona. Inteligncia

    O Cespe/UnB conta, h 15 anos, com a parce-ria da Associao Nacional dos Delegados de Pol-cia Federal (ADPF), que foi ratificada em 2010 pelo novo presidente da entidade, Reinaldo de Almei-da Csar Sobrinho. O convnio Cespe/UnB-ADPF

    Vigilncia em concursos Cespe/UnB produziu um conjunto prprio de procedimentos para preservar o sigilo das provas e evitar riscos de irregularidades no dia de aplicao

    SEGURANA

    possibilita o apoio dos delegados aposentados da Polcia Federal no transporte dos malotes de pro-va da sede do Centro aos locais de prova e o trei-namento especfico dos inspetores de segurana que atuam nas aplicaes.

    A Associao tambm desenvolve estratgias de segurana nos dias de aplicao de prova a partir da anlise do cadastro de candidatos inscri-tos e cruzamentos de seus dados. A ao dos de-legados aposentados da Polcia Federal em even-tos do Cespe/UnB vem promovendo uma parceria salutar para a tranquilidade das coordenaes de

    [Wilton Castro] Da Assessoria Tcnica de Comunicao

    rea sigilosaNo local onde so elaboradas as provas, proibi-do o uso de aparelhos eletrnicos e celulares, car-teiras, chaves, envelopes e mesmo lixeiras em seu interior. No h conexo com internet ou telefone com linha externa. Monitoramento 24 horas

    Vigilncia rigorosa das reas sigilosas e no-si-gilosas do Cespe/UnB, com cmeras visveis e no-visveis. Controle dos colaboradores

    Os colaboradores com acesso s reas restritas passam por um controle bio-mtrico identificao da digital e por um scanner de corpo capaz de detectar at um pequeno pedao de papel. Alm disso, todos os colaboradores do Cespe/UnB pas-sam por sindicncia de vida pregressa contnua, efetuada pela rea de inteligncia do Centro, com a devida autorizao dos prprios colaboradores. Software de embaralhamento de questes

    Produz um gabarito personalizado para cada can-didato, permitindo ao Cespe/UnB fazer quantos

    tipos de provas julgar necessrio, coibindo a ao dos pilotos e evitando colas entre candidatos. Os pilotos so aqueles que resolvem as questes ra-pidamente na inteno de passar as respostas s pessoas que pagaram para obter a cola. Produo do gabarito

    Para evitar que alguma pessoa tenha acesso anteci-pado s respostas das provas, os gabaritos so pro-duzidos somente aps o dia da aplicao, quando to-dos os materiais de prova retornam ao Cespe/UnB. Impresso das provas em grfica prpria

    Local acessvel a um nmero reduzido de cola-boradores, vigiado continuamente por circuito de cmeras. Cada etapa do processo tambm re-gistrada em ata. Empacotamento de provas e malotes

    Feitos em rea altamente sigilosa, sem comuni-cao externa e monitorada por cmeras de v-deo. Os malotes de provas so lacrados pouco antes da aplicao e conduzidos por coordenado-res de aplicao (servidores da UnB) e, na maioria das vezes, tambm por membros da Associao Nacional de Delegados da Polcia Federal.

    Segurana interna

    aplicao, visto que a presena ostensiva dessas autoridades nos locais de prova tem inibido poss-veis fraudadores, constata Bolivar Steinmetz, vice-presidente da ADPF.

    O Cespe/UnB tambm promove a atualizao e o aperfeioamento constantes de sua equipe de colaboradores especialistas em segurana. Temos participado de eventos relacionados segurana como seminrios e congressos, alm de realizar in-vestimentos em equipamentos que proporcionam maior vigilncia dos procedimentos de elaborao de um concurso pblico, acrescenta Carmona.

    Bolivar afirma que a presena de delegados da ADPF nos locais de prova inibe fraudes

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    n 19

  • NOME DOCANDIDATO

    No INSCRIO

    Proibio de aparelhos eletrnicos e itens de chapelariaTelefones celulares, bons, bips, relgios, calculadoras e demais aparelhos eletrni-cos so proibidos durante as provas. O can-didato eliminado se for flagrado portando algum desses objetos. Preveno contra cola eletrnica

    Rastreamento na vizinhana dos locais de provas, buscando interceptar ondas eletro-

    magnticas produzidas por telefones celulares ou rdios na tentativa de contato eletrnico entre candidatos e pessoas externas. Revista magntica

    Os candidatos que deixam a sala de provas para ir ao banheiro so revistados por de-tectores de metais na entrada e na sada. Desidentificao das provas

    Ao trmino das provas de concursos e se-lees, o nome do candidato destacado da folha de respostas e da folha de texto definitivo, permanecendo o cdigo de bar-ras e o nmero de inscrio. A desidenti-ficao um procedimento que garante

    Uma quadrilha especializada em fraudar concursos pbli-cos foi desarticulada durante as investigaes da Operao Tormenta, deflagrada pela Polcia Federal (PF) em junho deste ano. O grupo, com sede em So Paulo, j atuava h 16 anos na venda de provas e ttulos falsificados. Grandes concursos, executados por vrias organizadoras, foram alvo das aes da quadrilha. Certames aplicados pelo Cespe/UnB, entre 2008 e 2009, como o da Polcia Federal para Agente, da Agncia Nacional de Aviao Civil (Anac), da Agncia Brasileira de In-teligncia (Abin) e a segunda etapa do 3. Exame de Ordem da OAB de 2009, teriam sido fraudados.

    De acordo com a PF, os concursos no sero anulados, uma vez que os fraudadores sero punidos at o fechamento desta edio as investigaes ainda no tinham sido conclu-das. No h razo para prejudicar os candidatos aprovados que agiram de boa f e esses so a maioria, defende Ricardo Carmona, Diretor-Geral do Cespe/UnB. Na poca em que a operao foi deflagrada, a PF chegou a prender 12 pessoas e a cumprir 34 mandados de busca e apreenso. Ao todo, 165 suspeitos foram ouvidos, entre membros da organizao cri-minosa e candidatos que estariam envolvidos no esquema.

    As investigaes mostraram que o acesso privilegiado s provas ocorria durante a guarda dos malotes, nas dependn-cias da Polcia Rodoviria Federal. Um policial rodovirio fede-ral, que estava entre os presos na operao realizada em junho, teria copiado as provas e repassado aos chefes da quadrilha.

    Operao da PF refora sistema de seguranaA Polcia Federal enfatizou que no h qualquer ind-

    cio de participao de servidores das organizadoras, afir-ma Ricardo Carmona, lembrando que, de acordo com a PF, a quadrilha tambm tentou fraudar outros concursos do Cespe/UnB, mas no obteve xito em burlar o sistema de segurana adotado pela instituio.

    Durante os desdobramentos da Operao Tormenta, o Cespe/UnB colaborou disponibilizando todos os dados so-licitados pela PF. No caso do Exame da OAB, por exemplo, no momento em que foi detectado um possvel vazamen-to da prova de Direito Penal quando um participante foi surpreendido com uma cola que apresentava relao direta com as perguntas aplicadas , o Centro verificou todas as respostas dos examinandos dessa rea e detectou que 26 apresentaram um padro de resposta muito semelhante ao apreendido durante a aplicao, que ocorreu em fevereiro deste ano. Os nomes foram encaminhados Polcia Federal e fizeram parte das investigaes da PF. As provas de todas as reas foram reaplicadas em abril.

    A contribuio do Cespe/UnB tem sido fundamental para apurao dos fatos. A instituio tem fornecido com presteza e agilidade informaes importantes na investiga-o, afirma o delegado que comandou a operao, Victor Hugo Rodrigues Alves. A metodologia desenvolvida pela Po-lcia Federal durante as investigaes tambm ser utiliza-da pelo Cespe/UnB.

    Ricardo Carmona atesta que o sistema de investigao de fraudes da PF um avano

    que a banca examinadora, ao corrigir as provas de qualquer candidato, no seja capaz de iden-tificar seu autor. Digitalizao das provas

    Para a transparncia do processo seletivo, as folhas de respostas e de textos definitivos so digitalizadas e disponibilizadas aos candida-

    tos na internet no dia do resulta-do final. Cada candidato consulta sua folha informando senha e CPF. Restrio a colaboradores

    Servidores da UnB, colaboradores e prestadores de servio que atuam no Cespe/UnB so proibidos de se inscre-verem em concursos realizados pelo Centro. Eles tambm so afastados

    de qualquer atividade ligada a concursos do Cespe/UnB que tenham al-gum de seus parentes inscrito. Apoio institucional

    Os rgos de segurana pblica e companhias de gua e energia so avisa-dos oficialmente sobre a realizao das provas para que apoiem o evento.

    Segurana no dia das provas

    Fonte: Equipe de especialistas em segurana do Cespe/UnB

    RESPOSTAS

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  • de memorizao de contedos. Por volta de 1995, o Centro passou a pri-vilegiar o uso da contextualizao e da interdisciplinaridade na elabora-o dos itens das provas e, na lti-ma dcada, se aprofundou ainda mais nessa metodologia.Contextualizao A utilizao de contextos reais

    ou hipotticos em questes de prova uma das caractersticas dos certa-mes organizados pelo Cespe/UnB. A experincia nos mostrou que a aferio de conhecimento memo-rizado revela muito pouco do indi-vduo e nem sempre capaz de de-tectar se o candidato tem o perfil adequado para o cargo, explica o Coordenador Acadmico do Cen-tro, Paulo Portela.

    Ele ressalta, entretanto, que os itens que exigem memorizao no devem ser de todo desprezados, pois a capacidade de reter conhe-cimentos uma caracterstica im-portante de um bom profissional. Porm, outras habilidades e com-petncias precisam ser avaliadas em uma seleo. Nas provas con-textualizadas, tentamos colocar para o candidato situaes-proble-mas inerentes rea em que ele vai atuar no rgo, obrigando-o a raciocinar e a mostrar como agiria se j estivesse atuando no cargo, esclarece Portela. Interdisciplinaridade A associao de vrias reas

    de conhecimento na formulao dos itens tambm caracterstica

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    n 19

    Elas esto praticamente em to-das as selees e concursos pbli-cos. As provas objetivas costumam ser as avaliaes mais utilizadas quando se quer selecionar um can-didato para preencher vaga em universidade ou rgo pblico, prin-cipalmente quando se trata de sele-o em larga escala. Apresentadas em trs tipos (veja quadro ao lado), h vrios anos as provas objetivas deixaram de avaliar somente a ca-pacidade dos candidatos de reter conhecimentos para verificar como eles aplicam o que sabem para re-solver problemas.

    At o incio dos anos noventa, as provas objetivas elaboradas pelo Cespe/UnB refletiam o modelo con-vencional adotado nessas avalia-es, caracterizado pela cobrana

    Mais do que conhecimento acumulado, as provas do Cespe/UnB buscam aferir habilidades e competncias dos que tentam uma vaga no servio pblico

    Os tipos de provas objetivas

    [Cilia Pontes] Da Assessoria Tcnica de Comunicao

    CONCURSOS

    das provas objetivas aplicadas em concursos do Centro. Mesmo que o candidato esteja responden-do um item de determinada rea do conhecimento, s vezes, ele precisa lanar mo de recursos de outras reas para encontrar a resposta correta, como o caso de questes que envolvam clcu-los mas que no sejam da rea de exatas, explica o Coordenador de Planejamento do Cespe/UnB, Marcus Vincius Soares.

    Apesar de estar presente em grande parte das provas elaboradas pelo Centro, a interdisciplinaridade mais explorada nas selees para ingresso na Universidade de Bras-lia (UnB), a exemplo do vestibular e do Programa de Avaliao Seriada (PAS). Como ambos so eventos

  • Erotineiros, que j fazem parte da programao da Universidade, possvel programar um tempo maior para a elaborao das provas, o que pos-sibilita discusses mais amplas da banca elabo-radora acerca dos temas que so abordados, esclarece Marcus Vincius.

    No PAS, por exemplo, os itens das provas so organizados em trs reas de conhecimen-to: Linguagens, Cdigos e suas Tecnologias; Ci-ncias da Natureza, Matemtica e suas Tecno-logias e Cincias Humanas e suas Tecnologias, mas nada impede que determinado item deman-de recursos de mais de uma dessas reas. Que-remos saber se os alunos so capazes de usar o que esto estudando em diferentes disciplinas para solucionar problemas, explica o respons-vel pela Gerncia de Interao Educacional do Cespe/UnB, Ricardo Gauche.AplicaoQuestes de mltipla escolha, do tipo

    certo e errado ou de resposta numrica. No edital da seleo o candidato pode verificar qual o tipo de item ser usado na prova objeti-

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    va. Em concursos pblicos, comum, mas no obrigatria, a utilizao de apenas um tipo, ao contrrio das provas objetivas do vestibular e do PAS, em que os trs tipos so utilizados.

    Apesar de no existir o melhor entre os ti-pos para avaliar o conhecimento e a capaci-dade dos candidatos de resolver os problemas apresentados nas provas, de fato, cada um deles possui caractersticas que possibilitam aferir mais adequadamente certas habilidades ou conhecimentos. o caso dos itens do tipo C, de mltipla escolha, que so melhores na aferio da capacidade de tomada de deciso. Esse tipo de item permite que se indague ao candidato qual a melhor opo entre as que lhe so apresentadas, sendo que o problema proposto poderia, em princpio, admitir outras solues, explica Marcus Vincius.

    Para acertar um item do tipo A, o candidato precisa ter certeza do conhecimento que possui para julgar a afirmativa. Ele no pode utilizar outras estratgias, como a deduo da resposta correta por meio da eliminao das erradas, como pode acontecer nos itens de mltipla escolha,

    Tipos de itens utilizados em provas objetivas

    Item que consiste em uma as-sertiva que deve ser julgada como CERTA ou ERRADA. Consiste em encontrar uma resposta para o enunciado

    proposto, que se traduzir em nmeros, compreendidos entre 000 e 999, representando as centenas, dezenas e unidades.

    O candidato dever escolher uma opo correta entre as apresentadas, que vo de (A) a (D) ou de (A) a (E).

    Tipo A Tipo B Tipo C

    A experincia nos mostrou que a aferio de conhecimento memorizado revela muito pouco do indivduo e nem sempre capaz de detectar se o candidato tem o perfil adequado para o cargo

    Em provas contextualizadas o candidato enfrenta situaes

    semelhantes as que enfrentaria se j estivesse ocupando o cargo pretendido, afirma Paulo Portela.

  • 8n 19

    complementa o Coordenador Aca-dmico do Cespe/UnB, Paulo Portela.

    J nos itens do tipo B, o exami-nando poder fazer um clculo nu-mrico para chegar resposta cor-reta. Marcus Vincius ressalta que esse tipo de item pode ser utilizado em provas que no sejam necessa-riamente sobre as cincias exatas. J aplicamos, por exemplo, em provas de lnguas estrangeiras. Ape-sar de ser uma resposta numrica, para obt-la, o candidato precisava entender um problema que lhe era apresentado em idioma estrangeiro.

    Em concursos pblicos, a defi-nio sobre o tipo de item que ser utilizado nas provas parte de nego-ciao com o rgo contratante. Alguns rgos j possuem normas internas que determinam como de-vem ser feitas as provas de concur-so ou selees pblicas, informa o coordenador de Planejamento do Cespe/UnB. Correo eletrnicaQuem j participou de seleo

    para vaga em universidade ou de concurso pblico sabe como as pro-vas objetivas devem ser respondidas. Em uma folha de respostas preci-so preencher totalmente o crculo correspondente opo escolhida, com caneta esferogrfica de tinta preta. Recomenda-se a marcao exatamente como instrui o modelo apresentado na folha de respostas, o que permite a leitura pelo sistema de processamento eletrnico.

    O responsvel pela Gerncia de Produo Digital do Cespe/UnB, Wellington Mota, explica que a cor-reo passa por dois momentos: primeiro as folhas de respostas so

    digitalizadas e as imagens das opes marcadas pelos candidatos so gera-das. Em seguida, essas imagens so lidas ou interpretadas pelo sistema eletrnico, que identifica as reas onde h marcao. Esse sistema trabalha com duas leituras ticas da imagem, utilizando-se de sensibilidades diferen-tes, necessrias para detectar os casos em que os crculos no foram totalmen-te preenchidos pelo candidato, diz. Aps a interpretao das imagens, os dados so repassados para a rea res-ponsvel pela gerao das notas.

    CURIOSIDADEOs scanners do Cespe/UnB tm ca-

    pacidade para gerar 60 mil imagens por hora. O que significa que em um con-curso com 120 mil inscritos, por exem-plo, em duas horas todas as folhas de respostas esto prontas para a inter-pretao das respostas marcadas.

    A anulao de uma resposta certa para cada resposta marcada em discordncia com o gaba-rito oficial uma das caractersticas da correo dos itens do tipo A presentes nas provas aplicadas pelo Cespe/UnB. Essa uma estratgia utilizada para inibir a marcao descompromissada, uma vez que nesse tipo de item a chance de acerto ao acaso de 50%, explica Marcus Vincius Soares.

    A regra especificada no edital de abertu-ra do concurso, no tpico que trata de critrios de avaliao e classificao. Ao verificar o tipo de item que ser cobrado nas provas objetivas, o candidato deve observar de que forma ser a correo. Em geral, o edital estabelece que a resposta em concordncia com o gabarito oficial definitivo ser igual a um ponto positivo. No caso de erro, ser igual a um ponto negativo. Por mar-cao dupla ou ausncia de marcao, o candi-dato obtm pontuao igual a zero. Por isso, em caso de dvida sobre a resposta correta, prefe-rvel no chutar.

    Porque uma resposta errada anula uma certa?

    Em concursos pblicos, a definio sobre o tipo de item que ser utilizado nas provas parte de negociao com o

    rgo contratante

    Marcus Vincius Soares explica que, com a interdisciplinaridade, o candidato precisa lanar mo do conhecimento em diferentes reas para responder a uma questo.

  • Com o objetivo de revisar e afinar os proce-dimentos adotados durante a aplicao de provas de concursos e selees, o Cespe/UnB ofereceu treinamento para 220 profissionais da Universidade de Braslia que trabalham como coordenadores de prova. Os participan-tes receberam orientaes sobre comporta-mento, tica, liderana, postura e trabalho em equipe. Para a decana de Assuntos Comuni-trios da UnB, Rachel Nunes, a capacitao foi importante para o crescimento pessoal e profissional dos coordenadores. Alm de ga-rantir o nvel de excelncia conquistado pelo Centro, o treinamento tambm valoriza o co-laborador e ressalta a importncia do trabalho dele durante a aplicao de provas, defende. O evento ocorreu em Braslia, nos dias 1 e 2

    1.461.676

    Voc sabia que...?CONCURSOSCoordenadores de prova passam por capacitao 9

    Curtas

    Esse foi o nmero de inscritos nos 39 con-cursos pblicos aplicados pelo Cespe/UnB durante o primeiro semestre de 2010. Desse total, os trs concursos realizados pela Cai-xa Econmica Federal, somados, represen-taram mais da metade de todos os candida-

    Alm do aumento que vem ocorrendo a cada semestre no nmero de vagas e nos cursos oferecidos, a Universidade de Braslia imple-mentou mudanas nas provas do 2 Vestibu-lar de 2010 e que passam a valer para as pr-ximas selees. Com o objetivo de valorizar a escrita e o domnio da lngua portuguesa, a nota de corte da redao foi alterada de 3,00 para 4,00 pontos. Outra mudana foi a inclu-so das questes tipo C (de mltipla escolha), alm das j adotadas questes tipos A (certo e errado) e B (situao problema cuja respos-ta um nmero entre 000 a 999). As questes do tipo C permitem avaliar melhor determina-

    ADMISSOInovaes no vestibular da UnB

    tos: 761.049. As outras selees com o maior nmero de inscritos no semestre foram a da Empresa Baiana de guas e Saneamento S.A. (Embasa), com 158.181, seguida da De-fensoria Pblica-Geral da Unio (DPU), que registrou 80.350 candidatos.

    Na Universidade de Braslia, o perodo de inscri-o para a Certificao de Habilidade Especfica coincide com o do vestibular. Assim, o candidato pode acompanhar a divulgao da agenda dos dois eventos de forma simultnea, evitando que ele perca o prazo para a inscrio na Certifica-o. O certificado pr-requisito para ingressar nos cursos de graduao em Arquitetura e Ur-banismo, Artes Cnicas (Bacharelado/Licencia-tura), Artes Plsticas (Bacharelado/Licenciatu-ra), Desenho Industrial (Bacharelado), Educao Artstica: Msica (Licenciatura) e Msica (Ba-charelado/Licenciatura). Informaes sobre os dois processos podem ser encontradas no link www.cespe.unb.br/vestibular.

    das caractersticas dos candidatos, como a tomada de deciso. A UnB adotou ainda a ca-tegoria treineiro, na qual podem se inscrever aqueles que queiram apenas medir seu de-sempenho nas provas. Os candidatos treinei-ros pagaram taxa de inscrio diferenciada, no valor de R$ 60,00, e fizeram as provas sob as mesmas regras dos demais candidatos. A esse grupo ser fornecido espelho de desem-penho individual, com o escore bruto, mas os resultados obtidos no podero ser usados para ingresso na Universidade. As provas do 2 Vestibular de 2010 foram aplicadas nos dias 17 e 18 de julho.

    de maio. Podem atuar como coordenadores professores e servidores da UnB, escolhidos por meio de seleo especfica, composta de provas objetiva, discursiva e oral, alm de avaliao de perfil e curso de formao.

  • 10

    n 19

    [Wilton Castro] Da Assessoria Tcnica de Comunicao

    AVALIAO

    O futuro das certificaes e avaliaes edu-cacionais j comeou. Pela primeira vez, o Ces-pe/UnB aplica uma prova pelo computador utili-zando o mtodo CAT, sigla em ingls para Teste Adaptativo Computadorizado. A nova forma de avaliao foi usada na prova de proficincia para aproveitamento de crditos em Ingls Ins-trumental I e II da Universidade de Braslia, apli-cada entre os dias 19 e 30 de julho.

    Diferente das provas sequenciais, nas quais os examinandos recebem as mesmas questes, o CAT seleciona os itens de acordo com as res-postas apresentadas. O nvel de dificuldade das questes se adapta a quem est respondendo, explica Girlene Ribeiro, responsvel pela Coor-denao de Pesquisa em Avaliao do Cespe/UnB, setor que adaptou a avaliao em CAT outros pases tambm utilizam esse mtodo em exames de diferentes reas aos padres do Centro e desenvolveu os testes aplicados nos testes de Proficincia em Ingls Instrumental I e II da UnB. No Brasil, o Cespe/UnB o pioneiro no desenvolvimento e uso dessa metodologia para certificao em lnguas.

    O alicerce de um Teste Adaptativo Compu-tadorizado um banco de itens construdo a partir da Teoria de Resposta ao Item (TRI) (veja box). O conjunto de questes formulado pri-

    Provas se adaptam ao conhecimento dos alunosTestes aplicados no computador viram realidade em certificaes. Grau de dificuldade das questes definido de acordo com as respostas dos examinandos

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    Cada item apresentado junto a um texto. A escala de proficincia vai de 0 a 250 pontos.

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    O primeiro item da prova de Ingls Instrumental I tem um nvel de proficincia at 100 pontos e o da prova de Ingls Instrumental II ou prova conjunta tem nvel de proficincia de at 150 pontos.

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    1 ITEM

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    Caso o aluno acerte o item apresen-tado, o prximo ter um nvel de dificuldade maior.

    Em caso de erro, o nvel diminui com a apresentao de um item de menor dificuldade.

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    Os itens apresentados aos alunos foram selecionados de um banco de itens com escala de proficincia que ia de 0 a 250 pontos.

    O primeiro item da prova de Ingls Instrumental I teve um nvel de proficincia de at 100 pontos. J o primeiro item da prova de Ingls Instrumental II teve nvel de proficincia de at 150 pontos.

    Caso o aluno acertasse o item apresentado, o prximo teria um nvel de proficincia mais alto. Em caso de erro, o nvel diminua com a apresenta-o de um item de menor dificuldade.

    O teste era finalizado quando o aluno respondia o nmero pr-definido de itens para cada tipo de prova ou mantinha-se estvel em seu nvel de proficincia. O resultado da prova foi conhecido ao final do teste.

    PROVA DE INGLS INSTRUMENTAL PELO CATA proficincia verifica a leitura e a compreenso do aluno em Ingls

    Teste do banco de itens do CAT realizado em maio em Braslia.

    O que Teoria de Resposta ao Item? um painel estatstico que usa medidas psi-comtricas para criar um modelo de avaliao de conhecimentos. Ou seja, por essa teoria possvel medir conceitos subjetivos por meio de um conjunto de itens. A TRI permite, por exem-plo, comparar o desempenho dos candidatos de acordo com a dificuldade relativa de um item. A teoria possibilita, ainda, a montagem de tes-tes adaptativos. Grandes avaliaes nacionais, como Saeb, Enade e Enem adotam a TRI.

    vilegiando a qualidade pedaggi-ca dos itens e parmetros estats-ticos da TRI.

    Com a utilizao da TRI, conse-guimos avaliar estatisticamente os itens de Ingls e consolidamos um banco com itens de diferentes nveis de dificuldade, explica a estatsti-ca Denise Reis Costa, que montou o modelo do CAT em conjunto com a desenvolvedora de softwares Paula Gabriela Fernandes, integrante da Coordenadoria de Pesquisa em Avaliao do Cespe/UnB.

    Um algoritmo criado para sequenciar as ques-tes administra o teste conforme as respostas mar-cadas. Se o candidato acertar a primeira questo, em geral de nvel mdio de dificuldade, um item que exige maior nvel de proficincia, ou seja, mais di-fcil, ser apresentado a ele. No caso de erro, um item de nvel mais baixo ser apresentado. A esti-mativa interativa, de acordo com a resposta, per-mite o ajuste da dificuldade das questes o mais prximo ao desempenho do candidato. Vantagem

    De acordo com os estudos da Coordenao de Pesquisa em Avaliao do Cespe/UnB, o modelo de avaliao por meio do CAT reduz o tamanho do tes-te em 50% ou mais. Alm disso, a testagem adap-tativa computadorizada permite que as estimativas de proficincia de cada examinando sejam mais precisas do que na prova feita em papel. Outra vantagem do uso do CAT que o candidato recebe a nota do exame logo aps o trmino da avaliao.

    A aplicao do CAT na prova de Ingls Instru-mental I e II da UnB foi consolidada ao longo do tempo. Desde 2004, os editais referentes a esses exames determinam que o clculo da nota feito com base na Teoria de Resposta ao Item e os estu-dantes no podem levar a prova para casa. Gra-as a essa teoria psicomtrica aliada com o dire-cionamento aplicado a essa avaliao foi possvel a primeira verso do CAT para a prova de Ingls Instrumental I e II da UnB, comemora Denise.

  • ? 11Alguns concursos pblicos exigem que os candidatos cumpram determinados requisitos, como possuir documentao, ttulos e tempo de experincia, para ocupar cargos especficos. Para que no haja o risco de, ao final do concurso, serem aprovados candidatos sem os requisitos obrigatrios, a confirmao de participao no certame dividida em duas etapas de inscrio: preliminar e definitiva. Todas as regras de como se d o processo e quais requisitos exigidos so especificados no edital de abertura do concurso. Durante o perodo de inscrio preliminar, a participao livre para todos os interessados e estes no precisam apre-sentar comprovao de que possuem os requisi-tos exigidos. Aps a aplicao de determinadas etapas ou da prova objetiva, ou da discursiva ou outra os aprovados so convocados a fazer ins-crio definitiva. Nessa fase, os candidatos so obrigados a apresentar a comprovao de que atendem aos critrios de seleo. Em geral, concursos da rea jurdica e alguns da rea de segurana possuem etapas de inscri-o preliminar e definitiva. A obrigatoriedade de apresentao de documentao nas etapas em que o nmero de candidatos menor tambm tor-na vivel a anlise dos documentos em um tem-po hbil, o que no ocorreria se fosse necessrio analisar os dados de todos os inscritos. Luiz Mrio CoutoProfessor responsvel pela rea de provas prticas do Cespe/UnB. Inscrio Preliminar e Inscrio DefinitivaSaiba maisA pergunta 04 de agostoResultado das provas da 1 Certificao de Habilidade Es-pecfica para candidatos do 2 Vestibular da UnB de 2010.

    04 de agostoResultado final da prova se-letiva e provisrio da prova discursiva do concurso para o cargo Promotor de Justia Substituto do Ministrio Pbli-co do Esprito Santo.

    13 de agostoDivulgao da lista dos alu-nos aprovados na prova de proficincia em Lngua Es-panhola I e II para aproveita-mento de crditos na Univer-sidade de Braslia.

    16 de agostoResultado final da prova discur-siva e convocao para a ava-liao de ttulos do concurso para cargo de Analista Munici-pal Especialidade: Procurador Municipal da Prefeitura do Mu-nicpio de Boa Vista.

    18 de agostoDivulgao do resultado final da prova dissertativa e da se-gunda etapa do processo de admisso por Transferncia Facultativa da Universidade de Braslia.

    25 de agostoDivulgao do resultado em primeira chamada do 2 Ves-tibular da Universidade de Braslia de 2010.

    03 de setembroDivulgao do resultado final da terceira etapa do processo de admisso por Transfern-cia Facultativa da Universida-de de Braslia e matrcula dos aprovados.

    06 de setembroResultado final das provas objetivas e provisrio das pro-vas discursivas do concurso para Auditor Federal de Con-trole Externo Tecnologia da Informao do Tribunal de Contas da Unio.

    24 de setembroResultado final da prova ob-jetiva e resultado provisrio da prova discursiva do con-curso para Procurador do Ministrio Pblico Especial Junto ao Tribunal de Contas do Estado da Bahia.

    08 de setembroResultado final da prova ob-jetiva seletiva e convocao para a 2 etapa do concurso pblico para o cargo de Juiz do Trabalho Substituto do Tribunal Regional do Traba-lho da 1 Regio.

    Agenda

    * As datas so provveis. Informaes no site do Cespe/UnB: www.cespe.unb.br

    Fui aprovada em um concurso pblico, mas no sei onde devo continuar acom-panhando o andamento dele aps a ho-mologao. no site no Cespe/UnB?

    Priscilla Lacerda SilveiraSo Paulo (SP)

    O Cespe/UnB o responsvel apenas pela aplicao de etapas de um processo seletivo, encerrando sua participao aps a homologao do resultado final. Dessa forma, informaes sobre convocao e contratao devem ser conferidas direta-mente com o rgo que promove o concur-so. A sugesto que os candidatos entrem em contato com o departamento de Recur-sos Humanos ou com a Ouvidoria da insti-tuio que realizou o certame.

    Voc tambm pode encaminhar suas dvidas! Nosso e-mail: [email protected]

    Fique por dentro

  • n 19

    ADMISSOConstruo coletiva no PAS/UnBDiferentes livros, filmes, obras de arte, pe-

    as teatrais e msicas apoiam a contextualiza-o nas provas do Programa de Avaliao Seria-da (PAS) da Universidade de Braslia. As obras compem os Objetos de Conhecimento das etapas de cada subprograma e so definidas a partir de debates e contri-buies de educadores da rede de ensino pblica e de esco-las particulares do Distrito Federal. Periodicamente, passam por uma reviso, que vai resultar na perma-nncia, substituio ou na incluso de refe-rncias a serem trabalhadas nos subprogramas.

    O nosso objetivo promover e acompa-nhar os avanos curriculares dos projetos pe-daggicos desenvolvidos em escolas pblicas e privadas, especialmente, do DF e do entor-no, gerando um avano contnuo no proces-so seletivo do PAS/UnB, explica o professor Ricardo Gauche, responsvel pela Gerncia de Interao Educacional do Cespe/UnB. A reviso mais recente ocorreu nos Objetos de Conhecimento da Segunda Etapa do Subpro-grama 2009/2011. O texto com as novas obras, que sero utilizadas j na avaliao do final do ano, est disponvel para consulta no site do Cespe/UnB (www.cespe.unb.br/pas).

    Debate abertoA anlise acontece em um

    espao para debate na internet (www.gie.cespe.unb.br), onde so discutidas as obras que sero mantidas, excludas, includas ou substitudas. As contribuies para essas revises podem ser fei-tas por professores, estudantes, pais e demais interessados no processo, lembra Gauche. Segundo ele, o frum aber-to, mas para expressar ideias e defender propostas preci-so se cadastrar.

    As sugestes so reuni-das e analisadas pelo Grupo

    de Sistematizao e de Redao Final do PAS/UnB formado por professores da UnB e represen-tantes das escolas envolvidas , que pr-seleciona as obras con-gneres e elabora uma proposta preliminar. J a deciso sobre quais obras faro parte dos Ob-jetos de Conhecimento aconte-ce durante debate presencial e aberto para a comunidade, como parte da Semana de Ex-tenso da UnB.

    O professor de Matemti-ca Sayd Macedo sempre participa das discusses. Ele leciona no Centro Educacional 04 do Guar I, em Braslia, e

    ressalta a importncia dos debates. uma grande oportunidade o que a UnB nos proporciona, permitin-do que escolas de nvel mdio participem do seu processo de avaliao. Isso indito no pas!, enfatiza. Sayd pratica no dia a dia o que assimila nos fruns. Trabalho os objetos de

    conhecimento em sala de aula com os alunos e na escola j apli-

    camos provas multidisciplinares em nossas avaliaes, destaca o professor.

    O processo de reavaliao das obras iniciado durante o pri-

    meiro semestre e finalizado at o ms de dezembro do ano anterior aplicao das provas da etapa cujos Objetos de Co-nhecimento esto sendo revisados. Desde 2006, as obras de cada uma das etapas tm sido discutidas a cada trs anos. Todas as escolas cadastradas so

    convidadas a participar.

    Acessibilidade garantida em todo territrio nacional. Relevncia cultural. Aquisio: preferencialmente que sejam obras de domnio pblico. Potencial da obra no sentido de promover a articulao dos objetos (interdisciplinaridade e contextualizao). Tempo de utilizao da obra no programa: mnimo de dois anos, podendo, em carter excepcional e por razes procedentes e fundamentadas, haver alteraes.

    O que o PAS/UnB uma modalidade de acesso aos cursos de graduao da Universida-de de Braslia, que busca a integrao entre os sistemas de Educao Bsica e Superior. A seleo realizada em trs etapas, com provas aplicadas sempre ao trmino de cada uma das sries do Ensino M-dio. Dessa forma, cada perodo de trs etapas denominado subpro-grama e identificado pelo intervalo dos anos no qual o estudante vai participar do processo seletivo.

    Os Objetos de Co-nhecimento fazem parte da

    Matriz de Objetos de Avaliao do PAS/UnB, que norteia o que avaliado nas provas, apontando quais habilidades sero avaliadas, imprescindveis para o desenvol-

    vimento de determinadas competncias.

    Professor de Matemtica, Said Macedo trabalha os objetos de conhecimento do PAS/UnB em sala de aula.

    [Shirley de Medeiros] Da Assessoria Tcnica de Comunicao

    12

    Obras que compem os Objetos de Conhecimento do Programa so escolhidas com a participao da comunidade escolar do DF e regio do entorno

    Critrios para incluso das obras literrias

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