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Domingo e Segunda R$ 3,50 - Terça a Sábado R$ 1,50 Macapá-AP, Terça-feira, 13 de Março de 2012 - Ano XXV

Fundado em 04 de Fevereiro de 1987

Quem lê, sabe mais!

Ontem foi instalada definitivamente a CPI da Amprev, que terá sua primeira reunião na próxima terça-feira (20).

A presidência ficou com a deputada Roseli Matos e a relatoria com Charles Marques. nA4

BUSCANDO CULPADOS

Amprev será investigada desde o começo, diz CPIHEVERTON MENDES

SEM CONDIÇÕESChuvas levam a culpa por serviço ruim de tapa buracos

APREENSÃOLotações são retiradas de circulação pela EMTU

Nenhuma outra capital do país que se preze tem tantos bura-cos que nem Macapá. A Prefeitura tenta amenizar a situação, mas não consegue. Culpou as chuvas pelo fraco serviço. nB1

Quem é abordado pela primeira vez paga multa e tem o veículo liberado, mas quem for reincidente pode ser pre-so por exercício ilegal da profissão. nB3

Lentidão no sistema do Detran deixa clientes assim, esperando em filas

Buracos asfaltados em Macapá: dura realidade para motoristas

Ronaldinho Gaúcho foi incluído na pré-

-lista dos jogos olím-picos de Londres

Constantino Brahuna: de juiz à vaga de desembargador do TJAP

EXPLICAÇÕESInsubmissão ao líder

Ahmadinejad negou ter demonstrado insubmis-são ao aiatolá. nA7

BERNARDINHODerrotas consecutivas

Time de vôlei feminino per-de e situação fica com-

plicada. nC2

SEGURANÇASuspeitos de roubo são presos pelo Bope

PRÉ-LISTARonaldinho Gaúcho confirmado para os jogos olímpicos

DESEMBARGOBahuna eleito novamente para o Tribunal

Acusados ainda tenta-ram fugir, mas acabaram detidos pelos policiais do batalhão. nB2

Convocação é uma exigência do Comitê Olímpico Interna-cional (COI). Lista final será di-vulgada no dia 6 de julho. nC1

Em votação realizada on-tem, ele assume a vaga deixada por Honildo de Melo Castro. nA4

DIVULGAÇÃO

DIVULGAÇÃO

^

Novo Código do Consumidor é

avaliado. nA5

SARNEYAvalia proposta do CDC

DETRANSistema volta a apresentar falhasUma solicitação que de-moraria uma manhã para ser resolvida, dura hoje dois dias. Com o sistema mais lento, espera-se quase uma semana por determina-dos serviços. Órgão cul-pa o Denatran. nB1

DIVULGAÇÃO

A2JD Macapá-AP, quinta-feira, 15 de março de 2012OpiniãoEditor: Fabrício Costa - fabriciocosta@jdia.com.br

JANDERSON CANTANHEDEJornalista

Apresentação de obras literárias, poesias e declamação de poetas fa-mosos fez parte da programação do Dia da Poesia, que se estende até 20 de março, em Macapá.

Siga: @cantanhede_APAcesse: jandersoncantanhede.wordpress.comEmail: cantanhede@jdia.com.br

Mesma história – Infor-mação que chegou ontem à noite, na redação do JD, é de que uma equipe de jornalismo a nível nacio-nal estaria desembarcan-do em Macapá para, no-vamente, achincalhar o Estado para todo o país.

Estratégia – Segundo fontes, a equipe tem um único objetivo: bater sem pena na Assembleia Le-gislativa. Essa é a mesma estratégia que vem sendo usada pelos opositores de Moisés Souza (PSC), os mesmos que lá por cima articulam as críticas ten-denciosas.

Pelo cano – A turma do patê de chicória só tem que ter cuidado para que as bolas não sejam troca-das, que nem fizeram na última vez. Meteram no meio da rimpada até quem pagou pela notícia. Desse jeito, o santo enfra-quece.

O note chegou – Eis que os tão sonhados note-books para os professores parecem que vão virar re-alidade. Pelo menos foi isso que o presidente do Prodap, Alípio Júnior, deu a entender.

No estoque – Segundo Alípio, já existem 1,5 mil notes no depósito. No fi-nal do mês será lançado o site de cadastro para de-pois ocorrer a entrega.

Representando – O San-tos Futebol Clube virou o jogo e ganhou o direito de representar o Amapá na Série D. O empresário Lu-ciano Marba tá só alegria.

Buraco asfaltado – Sei que o orçamento da Pre-feitura de Macapá não é dos melhores, mas algo precisa ser feito para que nossa capital não se torne a primeira cidade do país a ter buracos asfaltados nas ruas.

Sem condições – Acredi-to que a pavimentação urbana de qualidade é um dos maiores desafios do próximo prefeito. Seja ele Roberto ou qualquer ou-tro, asfaltar Macapá no estilo da FAB é uma ne-cessidade para qualquer plano de governo. Do jei-to que está, nem tapa bu-raco resolve.

O mesmo – Tentaram, tentaram, mas não conse-guiram tirar a votação ex-pressiva que o juiz Cons-tantino Brahuna teve para

“ ”o desembargo. Na primei-ra vez anularam. Agora, nova eleição confirmou o mesmo nome.

Votação – Brahuna foi o mais votado entre os oito concorrentes à vaga dei-xada por Honildo de Melo Castro. Em segundo ficou Lages, seguido de Rom-mel. Sueli Pini de olho na vaga ficou em quinto.

Mãos limpas – O senador João Capiberibe (PSB) deve voltar hoje à cobrar na tribuna do Senado mais informações sobre a Operação Mãos Limpas. Isso foi o que ele prome-teu ontem, em seu twitter.

De quebra – Seria inte-ressante, de quebra, que o senador também expli-casse a denúncia dele ter comprado uma mansão no Jardim Felicidade II com dinheiro do SUS. Afi-nal de contas, todo mun-do quer saber o outro lado dessa conversa.

Em cima - O Ministério Público Federal já recebeu nove representações com pedido de investigação

sobre supostas irregulari-dades no concurso do Se-nado Federal. Para duas delas, o MPF decidiu abrir uma investigação para apurar as acusações.

Irregularidades - A pri-meira aponta que uma funcionária do Senado que seria integrante da Comissão do Concurso, teria se inscrito no con-curso. A segunda mostra que pode ter ocorrido uma irregularidade do Se-nado ao dispensar licita-ção para contratar a Fun-dação Getúlio Vargas (FGV).

Aperto - Para garantir que 21 mil políticos que tiveram suas contas rejei-tadas possam ser candi-datos, 18 representantes de partidos uniram para pedir ao TSE que revogue a decisão de barrar os po-líticos que tiveram presta-ções de contas rejeitadas. É o sapato apertando no calo daqueles que pouco se lixavam para a contabi-lidade com o dinheiro pú-blico...

Até amanhã...

“O jornalismo é, antes de tudo e sobretudo, a prática diária da inteligência e o exercício cotidiano

do caráter” (Claudio Abramo)

Candidatos - No municí-pio de Tartarugalzinho, distante mais de 230 km ao norte de Macapá, ao que tudo indica o verea-dor pedetista Figueiredo deve ser o candidato do partido à prefeitura local, disputando votos nas ur-nas com o atual prefeito RildoTeixeira.

Renovação -Outra possí-vel candidata deve ser Claudete Gurjão. Figuei-redo está otimista e pre-tende quebrar o velho cír-culo de alternância no poder das famílias Minei-ro e Gurjão.

Fronteira - Em Oiapoque a situação está meio com-plicada. O prometido can-didato do PSB a prefeitura seria o policial federal Gil-mar Trigueiro, que supos-tamente estaria sendo preterido pelo Setentrião, dando lugar ao empresá-rio Miguel do Posto, com muito maisrecursos para enfrentar uma eleição.

Resposta - Caso isso ocorra, Trigueiro está ameaçando deixar o PSB e apoiar a candidatura doa-tual prefeito Agnaldo Ro-cha (PP), que vai tentar a reeleição. A vereadora Maria Holanda (PDT), atu-al presidente da Câmara de Vereadores, é a prová-vel candidata do seu par-tido à prefeitura.

Menos mal - Se os ôni-bus usados nos transpor-tes públicos dos dois maiores núcleos popula-

cionais do Estado, Maca-pá e Santana, são consi-derados “barangas”, adicionados às vias esbu-racadas e paradas de ôni-bus que mais parecem casebres de invasões, imaginemos transportes intermunicipais.

Sufoco total – A viagem para Oiapoque, por exemplo, é quase um exercício de guerra. Du-rante seis longos meses do ano, no período inver-noso, os passageiros en-frentam lama, atoleiros e até 24 horas de viagem para percorrer um trecho de 590 km em verdadeiros “paus de araras”.

Carros de aluguel – Está certo (ou errado) que a prática já vem de muitos governos atrás. Mas a ma-nia de alugar veículos em vez de adquirir uma frota continua no atual. Agora errado mesmo é realizar licitação para aluguéis de carros com placas cinzas, em vez das vermelhas, como faculta a lei.

Sem controle -Será que os donos destes carros – mui-tos deles seriam pessoas físicas, podendo alguns ser até funcionários públicos - recolhem regularmente o ISSQN, INSS e IR dos vulto-sos ganhos? Nos manuais dos proprietários de carros existe um alerta para as ga-rantias dos veículos de alu-guéis. Com as palavras os ministérios públicos esta-dual e federal, assim como a Câmara de Vereadores.

Hora-Hora

Frases do Dia“Um povo que não sabe nem escovar os dentes não está preparado para votar” - João Batista Figueiredo (espero que o povo tenha aprendido escovar os den-

tes melhor do que a votar rsrs)

“A única coisa de que devemos ter medo é do próprio medo - indefinível, irracional, um terror injustificado

que paralisa os esforços para passar do retrocesso ao progresso” - Franklin D. Roosevelt

“Não sei o que foi meu avô. Estou muito mais interes-sado em saber o que será meu neto”. - Abraham Lin-

coln

“Você pode enganar algumas pessoas todo o tempo. Você pode também enganar todas as pessoas algum tempo. Mas você não pode enganar todas as pessoas todo o tempo” - Abrahan Lincoln (mas certamente mui-

tos políticos tentam)

HEVERTON MENDES

Editorial

Potência mundial do futebol, o Brasil tem, paradoxalmente, clu-

bes amargando situações de penúria financeira, às voltas com dívidas sem-precrescentes, algumas delas impagáveis.

É absolutamente incom-preensível, para o cidadão comum, entender como pode, por exemplo, um clube como o Clube de Regatas Flamengo, popu-lar em todo o País e mes-mo no exterior, não con-seguir se viabilizar financeiramente e convi-ver com salários de atletas e funcionários sempre em atraso, com uma mingua-da carteira de sócios e até com dificuldades de con-seguir patrocinadores.

Paixão nacional, o fute-bol nacional, infelizmente, é administrado com uma visão que mistura incom-petência e delinquência.

A passagem de Ricardo Teixeira da presidência da CBF, com 23 anos no co-mando da entidade máxi-ma do futebol brasileiro, é exemplar dessa visão. A saída de Teixeira da Presi-dência da confederação, para tentar evitarmaiores complicações à frente, foi noticiada pela TV Globo, no Jornal Nacional, em tom de lamento. Como se representasse uma gran-

de perda para o esporte-nacional. Na verdade, só não é uma redenção completa porque a mu-dança de nomes não re-presentará mudança de visão. Com isso, o calvário dos clubes vai continuar. Assim como a mordomia dos dirigentes.

Se sofrem os grandes clubes brasileiros, o que dizer da dimensão das mazelas que atingem os médios e os pequenos, imensa maioria no cená-rio nacional. Para estes, o horizonte é cada vez mais cinzento e as perspectivas menores. O fracasso dos clubes amapaenses em competições regionais e nacionais, como a mais recente goleada sofrida pelo Trem, diante do ABC de Natal, por 5 a 0, em jogo disputado em Ma-capá, mostra a fragilidade das equipes locais. Fragi-lidade que é fruto da ab-soluta falta de infra-es-trutura, em todos os sentidos, dos clubes.

Não faltam no Brasil, in-cluindo o Amapá, talen-tos para o futebol. So-mos, sabidamente, um celeiro de bons jogado-res, alguns deles excep-cionais. Falta, contudo, um projeto para o espor-te, à altura da paixão dos brasileiros por ele.

Talento desperdiçado

Edição número7851

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Uma publicação do Jornal do Dia Publicidade Ltda. CNPJ 34.939.496/0001-85Fundado em 4 de fevereiro de 1987por Otaciano Bento Pereira(+1917-2006) e Irene Pereira(+1923-2011)Primeiro Presidente Júlio Maria Pinto Pereira(+1954-1994)

Entre Aspas

Foto do Dia

Opinião - A2, A3Geral - A4Política Nacional - A5

Índice Economia - A6Geral - A7Social - A8Dia Dia - B1, B3

Polícia - B2Santana - B4Esportes - C1, C2Classidia - 12 Pág

A3JD Opinião Macapá-AP, quinta-feira, 15 de março de 2012Editor: Fabrício Costa - fabriciocosta@jdia.com.br

Os resultados do combate ostensivo ao tráfego de dro-

gas, feito pela equipe da Delegacia Especializada da Secretaria de Segu-rança Pública, comanda-da pelo professor e dele-gado Uberlândio, mostra o crescimento absoluto e relativo desse crime em Macapá e em Santana.Vários fatores combina-

dos alimentam essa reali-dade e, todos eles, com significativa importância para a sociedade e, prin-cipalmente, para o de-senvolvimento da juven-tude, considerada a parcela da população mais vulnerável e a mais desprotegida, ficando a mercê do traficante devi-do, em muitos casos, as condições em que vivem na periferia da Cidade ou nos bolsões de miséria do perímetro urbano de Macapá e de Santana.De acordo com o enten-

dimento predominante, embora não pacífico, so-bre o crime previsto na Lei de Drogas que entrou em vigor no dia 8 de ou-tubro de 2006 – Lei 11.343/2006 -, a conduta típica relacionada à subs-tância entorpecente é delito de perigo consu-mido ou abstrato, não importando a quantida-de apreendida em poder do infrator para sua ca-racterização, tampouco se a droga, objeto da conduta, tem o condão de ofender efetivamente a saúde pública.O tipo penal esgota-se

com a realização de uma das condutas contempla-das sem necessidade de indagação quanto ao re-sultado, que até pode existir, mas não é requisi-to da tipicidade.O crime é de perigo co-

mum, presumido em ca-ráter absoluto, bastando a realização de uma das condutas proibidas para haver a incidência da Lei de Drogas.A Lei tutela a saúde pú-

blica como bem transin-dividual da coletividade. A vítima não é o usuário que adquire droga de traficante, mas o Estado, especificamente a saúde pública.Portanto, no caso de se

vender droga à alguém para consumo próprio,o adquirente não é vítima do tráfego, e sim o Esta-do (saúde pública), que figura como sujeito pas-sivo imediato, é por isso que a conduta “adquirir para uso próprio” tam-bém constitui ato ilícito.Os crimes de entorpe-

centes são formais, isto é, basta a realização da conduta típica que o cri-me estará configurado perfeitamente, indepen-dentemente da ocorrên-cia ou não do resultado de lesão à saúde pública.Como regra, o crime de

entorpecentes não admi-te tentativa, tendo em vista a multiplicidade de verbos o que permite ti-pificar a conduta já con-sumada em face de com-portamento anterior, mas, em tese, é possível

vender sem possuir a droga, ou mesmo reme-ter pelo correio.A Lei 11.343/06 teve

uma preocupação espe-cial com o usuário de drogas, tratando-o não apenas como criminoso, como fazia a lei anterior (Lei nº 6.368/76, no arti-go 16).Algumas condutas

constituem crimes per-manentes, isto é, a con-sumação do crime se prolonga no tempo, per-mitindo a prisão em fla-grante enquanto não cessar a permanência. Por exemplo: quem guarda droga em casa está em estado de fla-grância permanente, po-dendo ser preso a qual-quer momento do dia ou da noite, sem mandado judicial, porque a condu-ta típica “guardar”, “ter em depósito”, está sem-pre se consumando, não cessando o estado de permanência da ilicitude.Porém nem todas as

condutas expressam si-tuações de permanência, algumas são instâncias como oferecer, prescre-ver, ministrar e entregar.O noticiário policial lo-

cal, todos os dias, sem-pre traz manchetes so-bre o tráfico de drogas em Macapá, identifican-do as mais diferentes origens e surpreenden-do pais de família que vêm seus filhos envolvi-dos com esse crime e mostrando que a solução é difícil e que não está apenas com a polícia.

Piercing nos velhinhos

A observação de al-guns movimentos recentes da mídia

tradicional brasileira per-mite constatar um esforço coletivo do setor, embora difuso, para enfrentar o desafio da decadência anunciada com as mudan-ças tecnológicas e os no-vos comportamentos do público.

O Estado de S. Paulo, que há menos de um mês rompeu seu contrato com a agência Y&R, prepara estratégia para renovar sua imagem, diante da movimentação do princi-pal concorrente, a Folha de S. Paulo, que estreou no último domingo um programa na TV Cultura.

O grupo Globo, que já vi-nha mudando o estilo de seus principais telejornais para adotar um padrão mais “popular”, oficializa sua opção pela nova classe C em toda a programação e no seu principal jornal. Um dos pontos cruciais no fenômeno da mobilidade social no Brasil é o maior protagonismo dos jovens adultos.

Nem tudo são êxitos: a estreia da Folha na progra-mação da TV aberta não foi exatamente o sucesso anunciado pelo jornal. Ao se referir ao solitário ponto de audiência obtido no domingo (11/3), o jornal omite o fato de que seu ingresso na programação alterou os números da TV Cultura em apenas 0,3 ponto percentual, o que representa cerca de 60 mil domicílios a mais em rela-ção à pontuação de 0,7% de audiência que a emis-sora estatal costuma ter para o horário.

À beira do ridículoÉ preciso considerar que

essa operação recebeu ampla divulgação nos dias anteriores, o que incluiu

anúncio de página dupla na própria Folha no domingo. Além disso, o cardápio apresentado aos telespecta-dores tinha alguns atrativos de grande interesse, como a volta de Chico Buarque aos palcos, o caso da Cracolân-dia e entrevista com o espe-culador Naji Nahas, perso-nagem central na desocupação do bairro Pi-nheirinho, em São José dos Campos.

Será interessante acompa-nhar a participação da revis-ta Veja, nas noites de terça--feira, e as anunciadas estreias do Estado de S. Paulo e do Valor Econômico em programas específicos na TV Cultura, para analisar o resultado dessa estratégia nos indicadores de leitura dos jornais.

Pelo que tem sido divulga-do, não há restrições estatu-tárias ou legais que impe-çam a emissora educativa do estado de São Paulo de fazer parcerias como as que estão sendo produzidas com empresas privadas de comunicação.

Mas há alguns elementos periféricos a serem conside-rados, como a possibilidade de instrumentalização polí-tica da programação da emissora e seu uso para a editorialização de questões controversas.

Por outro lado, é interes-sante analisar os movimen-tos que a imprensa tradicio-nal tem feito para se adaptar aos novos hábitos de con-sumo de mídia, principal-mente por parte do público mais jovem.

Na programação apresen-tada pela Folha na TV Cultu-ra podia-se notar que o es-forço por imitar certo estilo MTV em alguns quadros andou beirando o ridículo, como na reportagem sobre irregularidades no uso de caçambas na capital paulis-ta, com entrevistas, aos gri-tos, improvisadas nas ruas. O estilo já é usado pela Glo-bo nojornalismo local, com a atuação histriônica do re-

pórter Marcio Canuto.

Em busca do público perdido

Chega a ser estimulante imaginar o que faria a revis-ta Veja ou o vetusto Estadão para se apresentarem a esse público.

Não custa lembrar que, há duas décadas, quando o jor-nalão paulista tentou se re-novar para enfrentar o cres-cimento do seu maior concorrente, a Folha saiu-se com um anúncio no qual o Estadão era mostrado como um senhor idoso de cabelos azuis.

Além disso, a sigla MTV já não representa o público jo-vem há pelo menos vinte anos.

A rigor, o que se percebe é que a imprensa tradicional não tem modelos a copiar e não se mostra capaz de criar sua própria solução para o desafio de se manter rele-vante num cenário mutante em que o próprio conceito de público parece estar em transformação.

O que seria, de fato, o cha-mado espaço público na cir-cunstância em que milhões de indivíduos, deliberada-mente, abrem sua privaci-dade à curiosidade alheia?

Por outro lado, que valor passa a ter a informação su-postamente privilegiada como o produto jornalístico, no cenário difuso em que praticamente tudo é notí-cia?

Nessas circunstâncias, a única abordagem possível de qualquer instituição que tenha interesse em se des-tacar deve começar pelo re-conhecimento da nova complexidade inerente ao ambiente midiático.

Acontece que a imprensa tradicional é uma estrutura rígida, não um sistema adaptável. Não estando dis-posta a se deixar conduzir pela dinâmica social mais complexa, resta-lhe pouco mais do que aplicar uns piercings em seus modelos envelhecidos.

RODOLFO JUAREZJornalista

A droga

Sonho de escola

Enfim, o ano come-çou. Um viva aos horários cravados,

ao tempo curto, ao dia certo para tudo, às de-mandas profissionais, pessoais... Sem dema-gogia, hoje estou, mui-to mais que antes, concentrada nos com-promissos que a vida me propõe. Comecei a trabalhar a volta à vida normal de forma lúdi-ca com meus filhos, deixei um recado com vários desenhos no quadro de avisos: “Sa-btá e Javã, boa volta às aulas! Compromis-so, foco, determinação e resultado serão o nosso lema de 2012!”

Mas claro que, para tudo isso acontecer, eles precisam ser disci-plinados e bem con-duzidos em casa, e no espaço destinado ao aprendizado ter condi-

ções para obter uma boa educação escolar. Sei que pode parecer sonho, na realidade não temos estas ferramentas todas nas mãos, com certeza o Brasil destina pouco para os gastos com o se-tor do ensino. Isto é um fato que entristece, pois o governo gasta mais com um presidiário do que com uma criança matriculada na rede pú-blica.

Eu sigo acreditando na prevenção. Se sonha-mos com um país nos moldes dos mais desen-volvidos, com riquezas e com pessoas ricas, preci-samos antes de tudo ter verba para a educação, ter histórias de pessoas bem sucedidas não só nos comerciais de TV, mas na vida real. O povo precisa também crer em si, querer o melhor, co-brar e acompanhar o de-senvolvimento de retor-no do dinheiro público investido por nós e ad-

NEGA GIZZAColunas On Line

ministrados por eles. Os políticos precisam aprender a cuidar dos NOSSOS interesses, não somente dos de-les. Como este ano é de eleição vale a refle-xão pré-candidaturas.

Indo e vindo nas ar-rumações de roupas e material escolar da volta às aulas, cochilei e tive um sonho, so-nhei que eu via ao che-gar na escola pública um local lindo, com estrutura para atender a necessidade de cada bairro, com professo-res educados e cheios de vontade de ensinar, diretoras satisfeitas com a sua equipe e com o trabalho proje-tado, um salário plau-sível, um orçamento com folga pra realizar o calendário de forma criativa a propor uma agenda produtiva na vidas dos atendidos. No meu sonho tinha a escola que precisamos e que nossos filhos merecem e que no Brasil ainda não temos.

O tamanho do nosso atraso

“O povo inglês merece uma imprensa que assu-ma suas responsabilida-

des seriamente e exerça os padrões profissionais reco-nhecendo que a liberdade preciosa de que desfruta é um privilégio, não um direi-to divino.” Lord David Hunt, chairman da Press Com-plaints Commission (The Guardian, 9/3/2012)A Comissão de Reclama-

ções sobre a Imprensa (Press Complaints Commis-sion, ou PCC, na sigla em inglês), criada por empre-sários de jornais e revistas, é a agência autorregulado-ra da imprensa no Reino Unido, em funcionamento desde 1991. Na arquitetura institucional para o setor de comunicações naquele país, além da PCC, existe a Ofcom, autoridade inde-pendente e reguladora para as indústrias de comu-nicações.O escândalo relativo ao

comportamento criminoso do tabloide News of the World, do grupo News Cor-poration, revelado em julho de 2011, provocou não só a instalação de uma comis-são judicial para apurar e sugerir medidas para evitar a repetição dos fatos como também uma indignação generalizada quanto à ine-ficiência da agência autor-reguladora.Antecipando-se às reco-

mendações da comissão judicial, a PCC anunciou no dia 8 de fevereiro sua des-continuidade, para dar lu-gar a outra agência com poderes de interferência mais eficazes. Nas palavras do chairman da PCC, o Rei-no Unido terá “pela pri-meira vez um órgão regu-latório da imprensa com dentes”, embora não te-nha divulgado os poderes

e o mandato da nova agência.Na verdade, a promessa

de uma agência autorre-guladora “com dentes” responde à acusação feita em depoimento à comis-são judicial pela escritora J.K. Rowling, autora de Harry Potter. Ela afirmou ser a PCC uma agência “sem dentes”, isto é, sem poder efetivo de ação para coibir os desvios profissionais e éticos da imprensa.

E o Brasil?O registro do que se

passa hoje na Inglaterra, berço do liberalismo e de algumas das referências clássicas sobre a liberda-de de expressão e a liber-dade da imprensa, nos ajuda a entender o atraso secular em que nos en-contramos quando se tra-ta de regulação (ou autor-regulação) no campo das comunicações.

Três exemplos:1.À exceção do Conselho

Nacional de Autorregula-mentação Publicitária (Conar) – “organização não governamental que visa impedir que a publici-dade enganosa ou abusi-va cause constrangimento ao consumidor ou a em-presas” –, não existe ór-gão autorregulador para nenhum setor da mídia no Brasil. Mesmo assim, re-cente recurso ao Conar feito pela Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da Repú-blica (aliás, não acolhido) provocou irados e violen-tos editoriais e artigos na grande mídia, sob acusa-ção de interferência esta-tal, censura e fundamenta-lismo conservador (ver, neste Observatório, “Caso Gisele Bündchen: Onde está a censura?”).

2.A lei nº 12.485/2011, que muito timidamente estabeleceu cotas para a produção nacional na tele-visão paga, foi recente-mente objeto de campa-nha publicitária do grupo SKY – leia-se Direct TV e Grupo Globo –, que utili-zou o falso argumento de que a Agência Nacional de Cinema (Ancine) estaria querendo tomar das mãos dos assinantes o controle remoto e decidir por ele qual a programação a ser vista. Além de um desres-peito à inteligência do as-sinante, uma operadora estrangeira, associada ao maior grupo de mídia bra-sileiro, se rebela publica-mente contra uma lei cujo projeto tramitou por mais de quatro anos no Con-gresso Nacional. Tudo porque são estabelecidas normas de proteção ao conteúdo nacional, aliás, existentes nas democra-cias contemporâneas que supostamente servem de modelo para a nossa.3. E, por fim, a impossibi-

lidade da imensa maioria dos brasileiros de acom-panhar as partidas de seus times na Copa Libertado-res da América, o principal torneio de futebol da América Latina. O oligo-pólio no setor de TV paga e os interesses de seus poucos grupos dominan-tes – exatamente a SKY e a NET (ambas associadas à Globo) – continuam a contrariar a conhecida máxima do juiz da Supre-ma Corte dos Estados Unidos, Byron White, es-tabelecida 43 anos atrás: “É o direito dos especta-dores e ouvintes, não o direito dos controladores da radiodifusão, que é so-berano”.Por favor, leitor(a), jul-

gue você mesmo(a) o ta-manho do nosso atraso.

OBSERVATÓRIO DA IMPRENSA

OBSERVATÓRIO DA IMPRENSA

A4JD Geral Macapá-AP, quinta-feira, 15 de março de 2012Editor: Fabrício Costa - fabriciocosta@jdia.com.br

Bastidores da notícia

Ferreira GomesO que parecia ser a salva-ção da lavoura no ano pas-sado, quando começou a instalação da obra da Fer-reira Gomes Energia, em Ferreira Gomes, um ano depois já está virando pe-sadelo. Os moradores da sede do Município e os tra-balhadores, pequenos for-necedores de material e serviço, já estão muito pre-ocupados devido o atraso no pagamento. As explica-ções oficiais não dão a ga-rantia que seria normal-mente esperada e, nas conversas de bastidores, observa-se que os próprios empregados da empresa não estão seguros da ma-nutenção do cronograma da obra.

Preços do pescadoEste ano o preço do pesca-do deve bater todos os re-cordes. Já tem peixaria vendendo o quilo do pes-cado por 16 reais em mé-dia. As expectativas com relação ao produto que será colocado à disposição dos que têm menor poder aquisitivo não garantem qualquer prognóstico. Nem a Agência de Pesca do Governo e muito me-nos os pescadores têm certeza se vão conseguir alcançar uma oferta do tamanho da procura. E se não houver esse equilí-brio muita gente já se prepara para jejuar na Se-mana Santa ou comer carne de frango.

Carga pesadaOs usuários da Rodovia JK já estão ficando preocupa-dos com a utilização da ro-dovia por veículos com um carro propulsor e duas ca-çambas reboques. Esses veículos estão transportan-do material para uma obra que está sendo feita do lado esquerdo da Rodovia no sentido Macapá/Fazen-dinha. Os usuários estão pedindo uma sinalização onde seja destacada a ca-pacidade do suporte de carga que tem a Rodovia, da qual desconfiam que não tem estrutura para agüentar as mais de 30 to-neladas que, todos os dias, cada unidade de transpor-te, está passado por lá e revirando o asfalto daque-la rodovia.

InsegurançaOs últimos dias serviram para atestar a insegurança a que estão sujeitos os usuários do transporte co-letivo que, obrigatoria-mente passa pela Ponte Sérgio Arruda. Até agora, só às proximidades daque-la ponte, foram 3 assaltos à mão armada. O que acon-teceu no começo da sema-na revela a violência a que os assaltantes estão dis-postos. Desta feita utiliza-ram uma espingarda para deixar todos de “mãos ao alto” enquanto retiravam dos passageiros todos os pequenos objetos que portavam e do cobrador os trocados e graúdos que estavam sob sua responsa-bilidade.

Greve (1)Os sindicatos das catego-rias profissionais que atu-am no apoio ao funciona-mento das unidades hospitalares de urgência, emergência e de atendi-mento, anunciaram que aquelas categorias estão em greve por tempo inde-terminado. Desde segun-da-feira, primeiro dia da paralisação, que os profis-sionais estão cobrando sa-lários atrasados, pagamen-tos dos aditivos das férias gozadas, além de melhoria na qualidade do ambiente de trabalho. O que mais afeta a vida daqueles tra-balhadores é a falta do pa-gamento dos salários.

Greve (2)Os profissionais da educa-ção, entre eles os professo-res, aderiram, através de decisão em assembléia do sindicato da categoria, ao movimento grevista nacio-nal que foi acertado para quarta-feira, dia 14; quinta--feira, dia 15; e sexta-feira, dia 16. Os profissionais da educação reivindicam a ní-vel nacional o cumprimen-

to do piso nacional para os professores, menos de R$ 1.500,00. Muitas prefeitu-ras, por todo o Brasil e aqui em Macapá, especialmen-te, não estão recebendo o piso definido pelo Ministé-rio da Educação. O estra-nho é que o MEC afirma que o Estado ou Município que precisar de reforço fi-nanceiro para atender es-ses profissionais, tem como complementar.

FracassouA audiência pública, reco-mendada à EMTU pelo Tri-bunal de Contas do Estado – TCE, para poder avaliar o edital licitação para a con-cessão de linhas de trans-porte coletivo urbano, em Macapá, fracassou. Nem a população e nem seus re-presentantes comunitários foram à Câmara Municipal de Macapá, local escolhido para a audiência. Dos 16 vereadores apenas 8 esti-veram presentes, mostran-do que a audiência não motivou os vereadores que poderiam ser fonte de boas informações para o edital.

Congresso Internacional EleitoralA Escola Judiciária Eleitoral do TSE realizará o Con-gresso Internacional Eleito-ral nos dias 22 e 23 de mar-ço de 2012, no Auditório 1 do TSE, em Brasília/DF. O evento pretende promover um espaço de conheci-mento e de troca de expe-riências entre a magistra-tura eleitoral, estudiosos de Direito Eleitoral e cortes eleitorais internacionais.

Fraude no vestibular de MedicinaA Polícia Federal prendeu 15 pessoas, integrantes de uma quadrilha apontada na fraude de vestibulares de medicina em seis esta-dos do País. De acordo com a PF, candidatos pa-gavam R$ 60 mil aos mem-bros do grupo e eram trei-nados para usar um ponto eletrônico para receber as respostas durante as pro-vas. A PF ainda investiga o valor arrecadado pelo gru-po que agia há mais de dez anos e era liderado por um médico.

Bonfim SalgadoMuitas dessas tiras têm re-gistrado os bem feitos do “Marquês” Bonfim Salga-do. E certamente continua-rão registrando, pois, indis-cutivelmente, deve haver ainda muitas ações desse viajante que ainda não fo-ram divulgadas por falta de espaço, todos sempre muito bem ocupados nas diversas formas que tinha para expressar a sua inteli-gência. Um das mais per-feitas imagens do seu Ota-ciano Bento Pereira, daqui do JD, foi feita pela distri-buição mágica das letras desse maravilhoso alfabe-to.

As chuvasAs chuvas estão fazendo os seus estragos. As ruas da cidade estão sendo tes-tadas e não estão passan-do no teste. A sinalização, ou melhor, a falta dela, está contribuindo para que os problemas dos condutores sejam ainda maiores; en-quanto isso os mototaxis-tas clandestinos ganharam a preferência da fiscaliza-ção em um tempo que os condutores, inclusive de motos, precisam do apoio de todos para que os aci-dentes não se repitam com tanta facilidade.

AtoleiroEstá uma aventura, das mais perigosas, viajar para o Município de Oiapoque. Depois de Calçoene, quan-do acaba o asfalto, se o condutor não tiver paciên-cia corre o risco de ficar ele e o carro pela estrada. Os ramais, inclusive o do Lou-renço, com mais de 100 km de extensão, e outros de acesso às pequenas lo-calidades que esperam a rodovia há quase noventa anos. O avanço da estrada que antes se contava em dezenas de quilômetro/ano, agora se conta em unidades de quilômetro/ano.

RODOLFO JUAREZJornalista

CPI da Amprev tem a deputada Roseli Matos (DEM) como sua presidente e Keka Cantuária (PDT) como vice

Clécio Luís (PSOL), em audiência pública, na Câmara Municipal

CPI da Amprev é instalada e presidência fica com a oposiçãoO cargo de relator da Comissão ficou com o deputado Charles Marques

Ontem (14) à tarde, no Plenário da Assem-bleia Legislativa,

aconteceu a sessão de ins-talação da Comissão Parla-mentar de Inquérito (CPI) para apurar denúncias de irregularidades na aplica-ção dos recursos desconta-dos dos servidores públi-cos do Estado em favor da Amapá Previdência. A cha-mada CPI da Amprev em-possou a deputada Roseli Matos (DEM) como sua presidente e o deputado Keka Cantuária (PDT) como vice. Já o importante cargo de relator da Comissão fi-cou com o deputado Char-les Marques (PSDC), eleito por 6 a 1 na disputa com Cristina Almeida (PSB).

A reunião inaugural da CPI da Amprev teve a dire-ção dos trabalhos do de-putado Keka Cantuária, que é o de maior idade no colegiado. Coube a ele convocar os demais inte-grantes da CPI para a ses-são de instalação e abrir o processo de eleição para os cargos de direção da co-missão. Também por vota-ção ficou definido o calen-dário das reuniões ordinárias da CPI, que fun-cionará no Plenário da AL às segundas, quartas e sex-tas-feiras. “Mas como na segunda-feira será feriado estadual a gente decidiu convocar a primeira reu-nião deliberativa para a terça-feira que vem, às 15 horas”, disse Keka Cantuá-ria.

O autor do requerimento que originou a CPI da Am-prev, deputado Zezé Nu-nes (PV) fez questão de

Clécio diz que é necessária licitação de um novo sistema de transporte coletivoO vereador Clécio Luís

(PSOL/AP), em audi-ência pública, na Câ-

mara Municipal de Macapá realizada nesta semana se posicionou a respeito do sistema de transporte cole-tivo vigente na capital, des-tacando a importância de uma reformulação, que se-gundo ele, contém diversos problemas que assolam diariamente os usuários deste sistema.

Um dos pontos mais ne-frálgico deste sistema é a questão tarifária, que afeta diretamente os usuários de transporte público. A tarifa na capital amapaense al-cançou no ano passado o valor de R$ 2,30, sendo uma das mais caras do País, no entanto a qualidade do transporte público não condiz com o valor cobra-do.

A CPI do Transporte Co-letivo, realizada no ano pas-sado, aponta que qualquer

aumento superior a R$ 1,90 é uma fraude, já que exis-tem comprovações que afirmam adulteração na planilha de preços apresen-tada pelo SETAP. “Somos contra a qualquer tipo de reajuste de tarifa de ônibus ou da permanência dessa tarifa, enquanto não houver licitação de um novo siste-ma de transporte coletivo público em Macapá. Já foi provado pela CPI do Trans-porte Coletivo que qual-quer aumento superior a R$ 1,90 é uma fraude, já que existem provas de adulteração de chassis, em que ônibus parecem ter uma idade e na verdade tem outra” afirmou.

Outra questão polêmica é o processo licitatório das linhas de ônibus, que há muito tempo vem sendo protelado pelo executivo municipal. Segundo o vere-ador, essa audiência seria muito mais importante se

prestigiar os colegas na instalação da Comissão. Regimentalmente ele não pode fazer parte das inves-tigações por ser quem pe-diu a CPI. “Mas sempre que for possível estarei acom-panhando de perto o tra-balho da CPI da Amprev, sem poder de voto, claro, mas sendo testemunha ocular das atividades afinal fui motivado por várias de-núncias de irregularidades na Amprev e pelos inúme-ros servidores estaduais que estão esperando por uma resposta da Assem-bleia Legislativa”, disse ele.

Falando aos jornalistas, a presidente da CPI disse ser

importante esclarecer a opinião pública que apesar das especulações, está consciente da importância e da responsabilidade de dirigir a primeira CPI do ano na Assembleia. “Não vamos julgar ninguém. Nossa atribuição é investi-gar se existem irregularida-des na Amprev, não apenas da atual gestão, mas de to-das, desde a criação da Previdência dos servidores estaduais”, disse a parla-mentar, que acrescentou “se ao final dos trabalhos concluirmos pela culpabili-dade de alguém, vamos re-meter o relatório ao Minis-tério Público, que é quem

poderá ofertar denúncia em desfavor dos responsá-veis”.

Os demais integrantes da CPI da Amprev são os de-putados Charles Marques (PSDC), Júnior Favacho (PMDB), Sandra Ohana (PP), Cristina Almeida (PSB), Bruno Mineiro (PTdoB) e Valdeco Vieira (PPS). A CPI tem o chamado poder de polícia, podendo inclusive convocar gestores e servi-dores públicos, que em caso de negativa de aten-dimento, abrem preceden-te para a chamada “condu-ção coercitiva” para garantir comparecimento às oitivas de testemunhas.

os poucos que estiveram presentes tivessem tido acesso ao novo edital corri-gido pelo Tribunal de Con-tas do Estado - TCE. “Nin-guém teve acesso ao novo edital, o que foi lamentável. O evento se esvaziou tanto de público como em seus objetivos”, disse.

Clécio ressaltou ainda que a licitação não deve ser

mera formalidade, deve conter novas regras, novos itinerários, além de uma boa relação entre empre-gado e empresa. “Não con-cordo em licitação por lo-tes, porque iria manter o monopólio, o ideal é o linha por linha, pois garantiria a participação de grandes e pequenas empresas, além de cooperativas”, garante.

Brahuna eleito novamente desembargador

O Tribunal de Justiça confirmou ontem o nome do juiz Cons-

tantino Brahuna para as-sumir a vaga deixada pelo desembargador Honildo de Melo Castro.

Em dezembro do ano passado, a eleição para a vaga de desembargador foi anulada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A juíza Sueli Pini vinha questionando os procedi-mentos de escolha. Em um procedimento de controle administrativo aberto no CNJ, ela defen-deu que deveria prevale-cer a Resolução nº 106/2010 do CNJ, de acordo com os critérios estabelecidos.

Brahuna ainda chegou a

tomar posse no dia 9 de junho de 2011, como de-sembargador. O magis-trado, que concorria com outros sete juízes, pelo critério de merecimento, obteve a maior pontua-ção para assumir a vaga.

Ontem, após nova vota-ção, Brahuna voltou a ser o mais bem avaliado por seus pares. Ele obteve 649,79 pontos, seguido do juiz João Guilherme Lages (635,45) e Rommel Araújo (630,33). Em quin-to lugar ficou Sueli Pini com 618,92 pontos.

A posse de Brahuna ain-da não está marcada, mas segundo o presidente Mário Gurtyev, deve acontecer nos próximos dias.O TJAP confirmou ontem o nome do juiz Constantino Brahuna para

assumir a vaga deixada pelo desembargador Honildo de Melo Castro

A5JD PolíticaEditor: Pablo Oliveira - pc.oliveira@jdia.com.br

Macapá-AP, quinta-feira, 15 de março de 2012

Partidos tentam saída para candidatos com contas rejeitadas

Comissão de juristas apresenta relatório sobre atualização do CDCPrincipais temas abordados foram o comércio eletrônico, o endividamento das famílias e a oferta de crédito

Na véspera do Dia Mundial dos Direitos do Consumidor, co-

memorado em 15 de mar-ço, o presidente da comis-são de juristas encarregada de elaborar o anteprojeto de atualização do Código de Defesa do Consumidor (CDC), ministro Herman Benjamin, entregou na ma-nhã de ontem (14) ao pre-sidente do Senado, José Sarney, o documento preli-minar com as proposições aprovadas pelo colegiado. O texto será agora encami-nhado à Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Con-sumidor e Fiscalização e Controle (CMA).Os principais temas

abordados pelos juristas no anteprojeto foram o comércio eletrônico, o en-dividamento das famílias, a oferta de crédito e os ri-tos processuais.- A atualização que se

propõe é cirúrgica. O CDC é um marco da cidadania, mas passados 20 anos, precisa de atualização - disse Herman Benjamin, que ressaltou a sensibili-dade do presidente Sar-ney ao propor a reformu-lação do código.Herman Benjamin desta-

cou, entre as principais mudanças propostas, a re-gulamentação do comér-cio eletrônico, a proibição de publicidade que leve o comprador ao engano ou ao superendividamento e ajustes processuais no sentido de viabilizar solu-ção alternativa não judicial para os conflitos de consu-mo, que não foram trata-dos pelo CDC quando de sua criação.- O comércio eletrônico

representa hoje não ape-nas bilhões de reais, mas seu crescimento é expo-nencial. Ele favorece o consumidor, mas, para crescer, é necessário priva-cidade das informações do consumidor e segurança nas transações – apontou

o ministro.Herman Benjamin tam-

bém lembrou que o atual código, sancionado em 1990, e outros instrumen-tos jurídicos de proteção ao cidadão foram elabora-dos durante o mandato de José Sarney na Presidência da República.Ao receber o documento,

Sarney agradeceu o traba-lho da comissão de juristas e prometeu celeridade na tramitação da propostas presentes no relatório. O presidente do Senado tam-bém salientou que a atuali-zação é necessária para que a legislação possa acompanhar as mudanças nas relações entre consu-midores e comerciantes.- O Código de Defesa do

Consumidor foi uma das leis mais importantes do século 20 e colocou o Brasil na vanguarda desse tipo de legislação. Embora avança-do, são necessárias modifi-cações em razão das mu-danças nas relações de consumo como o comércio eletrônico – disse Sarney.Sarney também lembrou

que a atualização do CDC se insere numa série de re-formulação de códigos ju-rídicos como o Código Pe-nal, o Código de Processo Civil, o Código de Processo Penal e Código Eleitoral.

ComissãoCriada em dezembro de

2010 por meio de ato do presidente Sarney, a co-missão de juristas foi insti-tuída para apresentar pro-postas de atualização do CDC. Foram realizadas 37 audiências públicas com senadores, procuradores da República e organis-mos de defesa do consu-midor.Além do ministro do Su-

perior Tribunal de Justiça (STJ) Herman Benjamin, também compõem a co-missão a coordenadora do Observatório do Crédito do Superendividamento

Na área de comércio eletrônico, destacam--se as seguintes pro-

postas:1) Criação de uma nova

seção no CDC para cuidar do comércio eletrônico, as-segurando que as informa-ções sobre a identificação do fornecedor, inclusive en-dereço geográfico, sejam disponibilizadas em desta-que e com fácil visualiza-ção, assim como o direito de receber confirmação da transação e corrigir eventu-ais erros na contratação a distância;

2) Veda-se ao fornecedor de produtos e serviços o envio de spam e mensa-gens eletrônicas não solici-tadas a consumidores com os quais não possua rela-ção de consumo prévia, ou que manifestaram sua re-cusa diretamente ou em ca-dastros de bloqueio;

3) Reforça e facilita o direi-to de arrependimento em sete dias do contrato a dis-tância;

4) Inclui a pena de suspen-são e proibição de utilizar o comércio eletrônico a for-

necedor que for reincidente em práticas abusivas contra consumidores. E, se o for-necedor descumprir a pena, permite que o juiz determi-ne o bloqueio de contas bancárias e a suspensão do repasse de pagamentos e transferências financeiras como forma de compelir o cumprimento.

Na área de superendivida-mento do consumidor, des-tacam-se:

1) Proibição de promover publicidade de crédito com referência a “crédito gratui-to”, “sem juros”, “sem acrés-cimo”, com taxa zero ou expresssão de sentido ou entendimento semelhante;

2) Para a prevenção do su-perendividamento, impõe a concessão responsável de crédito, em que o fornece-dor, além de informar, deve aconselhar o consumidor e avaliar de forma leal as con-dições deste repagar suas dívidas, sob pena de redu-ção dos juros;

3) Criação da figura do as-sédio de consumo, definido como pressão ao consumi-dor, em especial se idoso,

analfabeto, doente ou em estado de vulnerabilidade agravada, para contratar o fornecimento de produto, serviço ou crédito, em es-pecial se a distância, por meio eletrônico ou por te-lefone, ou se envolver prê-mios;

4) Criação de procedi-mento intitulado “da conci-liação em caso de superen-dividamento”, de forma a estimular a repactuação das dívidas dos consumidores em audiências conciliató-rias com todos os credores, onde se elabora plano de pagamento de até 5 anos para quitar suas dívidas, preservado o mínimo exis-tencial.

Na área de aperfeiçoa-mento da ação coletiva, destacam-se:

1) Prioridade de julga-mento;

2) Eficácia da decisão em todo território nacional, quando o dano ao consu-midor for nacional;

3) Medidas processuais que irão agilizar o anda-mento da ação coletiva. (Agência Senado)

Documento preliminar com as proposições aprovadas foi entregue, ao presidente Sarney

DIVULGAÇÃO

do Consumidor, Cláudia Lima Marques, e a profes-sora de Direito Processual Penal Ada Pellegrini Grino-ver. O promotor de Justiça de Defesa do Consumidor Leonardo Roscoe Bessa, o diretor da Revista de Direi-to do Consumidor, Rober-

to Augusto Pfeiffer, e o desembargador Kazuo Watanabe completam a comissão. Benjamin, Wa-tanabe e Ada Pelequini in-tegraram, em 1990, a Co-missão original que elaborou o projeto do atu-al Código de Defesa do

Consumidor (Lei 8.078/90). Veja o relatório final no portal de notícias do Jor-nal do Dia (http://www.jd ia .com.br/pagina .p h p ? p g = e x i b i r _not&idnoticia=48785). Com informações da Agência Senado

Principais pontos do anteprojeto de atualização do Código de Defesa do Consumidor

Os presidentes e re-presentantes de 18 partidos políticos

decidiram assinar ontem (14) uma moção pedindo ao Tribunal Superior Elei-toral (TSE) que reconside-re uma resolução que im-pede os candidatos que tiveram as contas rejeita-das na última eleição de participarem das eleições deste ano. Os presidentes dos partidos políticos também manifestaram apoio integral à petição que já havia sido apresen-tada pelo PT ao TSE ques-tionando a Resolução 23.376/12. O documento foi assinado após uma reunião no Senado na qual estiveram 13 presi-dentes de partidos e cin-co representantes, inclusi-ve os de partidos de oposição como Democra-tas, PSDB e PPS. A decisão de apoiar a petição do PT e pedir a revisão da reso-lução foi unânime. De acordo com o presidente nacional do PMDB, sena-dor Valdir Raupp (RO), a decisão do TSE impede 28 mil pessoas de serem candidatas e pegou os partidos de surpresa. “Até então, a lei dizia que a não aprovação das contas não era motivo de inelegibili-dade. Os candidatos po-deriam obter a quitação eleitoral mesmo com as contas reprovadas em primeira instância, em se-gunda, nas comarcas ou no TSE”, disse o presiden-te do PMDB.

Ainda segundo Raupp, o posicionamento dos par-tidos políticos não tem a ver com a Lei da Ficha Limpa e suas regras de inelegibilidade. Para ele, o problema foi a falta de aviso prévio aos partidos para que eles pudessem se preparar para a nova regra.

Na mesma linha, o presi-dente nacional do DEM, senador José Agripino Maia (RN), também ale-gou que todos os parti-dos foram prejudicados pela resolução do TSE. Segundo Maia, o tribunal deveria ter respeitado o prazo mínimo de um ano para mudar as regras elei-torais. “Trata-se de uma iniciativa aprovada por 4 votos a 3, ou seja, uma di-ferença muito baixa. É uma iniciativa que não respeitou a anterioridade de um ano, não deu tem-po de os partidos se pre-pararem”, declarou o pre-sidente do DEM.

Na petição apresentada pelo PT, o partido alega também que a lei deter-mina que está inelegível apenas o candidato que não apresentar as contas, ficando livre do impedi-mento aquele que tiver as contas rejeitadas. “Como se vê, a norma tem conte-údo jurídico próprio e não permite alargamento para além das hipóteses elencadas”, diz o texto da petição apoiada pelos 18 partidos políticos. O pedi-do ao TSE para que re-considere a resolução foi apresentado pelo PT no último dia 8 e ainda não foi avaliado. Os presiden-tes dos outros partidos esperam que a petição ganhe mais força com a moção de apoio aprova-da ontem.

A6JD Macapá-AP, quinta-feira, 15 de março de 2012EconomiaEditor: Pablo Oliveira - pc.oliveira@jdia.com.br

Os contratos que co-munidades indíge-nas assinaram com

empresas estrangeiras in-teressadas em explorar os direitos sobre créditos de carbono, obtidos a partir da preservação da floresta, não tem validade jurídica. É o que garante o presi-dente da Fundação Nacio-nal do Índio (Funai), Már-cio Meira.“Não existe, no Brasil, re-

gulamentação sobre [o mecanismo de] Redução de Emissões por Desmata-mento e Degradação [Redd]. Por isso, esses con-tratos não tem validade jurídica. Consequente-mente, todo o crédito de carbono que está sendo colocado à venda não tem validade alguma. É moeda podre”, explicou Meira, re-velando que a fundação tem conhecimento de, pelo menos, 30 contratos

entre índios e empresas internacionais.Um desses acordos foi

assinado por índios da et-nia Mundurucu, de Jacare-acanga (PA). Por US$ 120 milhões, eles concederam à empresa irlandesa Celes-tial Green o direito de ne-gociar no mercado inter-nacional, pelos próximos 30 anos, os créditos de carbono obtidos com a preservação de uma área de 2,381 milhões de hecta-res, território ao qual a empresa teria acesso irres-trito. O acordo também transfere à empresa o di-reito a qualquer benefício ou certificado obtido a partir da biodiversidade local. E impede os índios de promover qualquer ati-vidade que possa afetar negativamente a conces-são de créditos de carbo-no. Com isso, a comunida-de precisaria da

autorização da Celestial Green até mesmo para er-guer casas ou abrir novas áreas de plantio.Meira considera positiva

a proposta de compensar financeiramente as popu-lações tradicionais pela preservação das florestas existentes em suas terras, mas diz que, para isso, é necessário que o Congres-so Nacional regulamente o mercado de Mecanismo de Desenvolvimento Lim-po (MDL) e, consequente-mente, o Redd. A regula-mentação, sugere Meira, não só preservaria os inte-resses das populações in-dígenas, como daria segu-rança jurídica às empresas interessadas em negociar os chamados créditos de carbono.“A Funai defende que

essa ideia é uma possibili-dade interessante para os indígenas e para a valori-

zação do meio ambiente, mas pedimos à Advocacia--Geral da União (AGU) que analise cada um dos con-tratos para que, se for o caso, tomemos as medidas judiciais cabíveis afim de proteger os direitos dos povos indígenas”.Além de juridicamente

inválidos, a organização não governamental (ONG) Conselho Indigenista Mis-sionário (Cimi) também considera os contratos in-constitucionais, pois con-trariam a legislação brasi-leira, que preconiza que as terras indígenas perten-cem à União e os índios detém o usufruto exclusi-vo. Apesar disso, a ONG destaca que as comunida-des que já assinaram os contratos não venderam suas terras, mas sim, con-cederam às empresas o direito de explorar os me-canismos de compensa-

ção, como o crédito de carbono.O Cimi cobra que a Funai

oriente os servidores nos estados a não intermediar, nem estimular, a assinatu-ra de contratos entre co-munidades indígenas e empresas. Segundo o Cimi, essa interferência de servidores da Funai ocor-reu em algumas localida-des. Fato que a Funai nega.“Essa opinião está equi-

vocada. A orientação que temos dado aos indígenas é que essa iniciativa é po-sitiva, mas é necessário aguardar a regulamenta-ção para que tudo seja fei-to dentro da lei. O que pode ter acontecido é um servidor da fundação ter dito exatamente isso du-rante uma reunião e ter sido interpretado como se estivesse estimulando a assinatura do contrato”, argumentou Meira.

Presidente da Fundação Nacional do Índio, Marcio Meira, disse que todo o crédito de carbono que está sendo colocado à venda não tem validade. Hoje existem aproximadamente 30 contratos

Crédito de carbono: contratos entre empresas internacionais e comunidades indígenas são ilegais

Embrapa lança plano de ação que prevê a criação de uma Secretaria de Negócios

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agro-pecuária (Embrapa)

lançou ontem (14) seu plano de ação para 2012. Ele prevê a criação de um núcleo de inteligência es-tratégica da agricultura brasileira e a instalação de uma Secretaria de Ne-gócios para difundir co-nhecimentos e estraté-gias e ampliar a capacidade da empresas em negócios públicos e privados.A Embrapa vai focar o

plano deste ano no forta-lecimento da gestão, da pesquisa, no desenvolvi-mento, na inovação e na

transferência de tecnolo-gia, entre outras ações. Na área de transferência de tecnologia, a Embrapa lançará o Programa de Intercâmbio de Conheci-mentos e Transferência de Tecnologias, com alvo na inclusão produtiva junto com o Programa Brasil sem Miséria. Além disso, devem ser fortale-cidas as parcerias locais e regionais.Durante o lançamento

do plano, o ministro da Agricultura, Mendes Ri-beiro Filho, disse que o país deve muito de seu crescimento e de sua po-sição atual à Embrapa.

Fiesp prevê estagnação na oferta de empregos mesmo com o bom desempenho da indústria no primeiro bimestre

Internet agora vende mais roupa que livro

Nos dois primeiros meses deste ano, a indústria de trans-

formação paulista criou 4,5 mil vagas no mercado de trabalho, o que signifi-ca um aumento de 0,18% sobre o primeiro bimestre de 2011. A expansão foi concentrada no setor su-croalcooleiro, que, isola-damente, ampliou a con-tratação em 6,6 mil ante a eliminação de 2,1 mil em-pregados, na média dos demais setores.

Em fevereiro, de um total de 22 setores, dez efetua-ram cortes, nove amplia-ram vagas e três mantive-ram o número de empregados, quando compara-se o resultado com o de janeiro. Entre os que fecharam postos de trabalho, está a indústria automotiva, que demitiu 1,3 mil trabalhadores.Os dados foram divulga-

dos pelo diretor do Depar-tamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da

Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Francini. Ele vê com ceticismo o futuro do setor no curto prazo e prevê estagnação na ofer-ta de empregos, em de-corrência dos efeitos da crise na Europa e do desa-quecimento da economia norte-americana no mer-cado global.Pelas projeções da Fiesp,

o nível de emprego deverá ficar em torno de 0,2% ao longo do ano. De acordo

com Francini, as empresas estão com número de em-pregados além do que ne-cessitam. Ele enfatizou que “não existe um país que dê certo sem contar com in-dústria de transformação”, lembrando que, nos últi-mos anos, no Brasil, a in-dústria vem, gradativa-mente, perdendo a sua participação no Produto Interno Bruto (PIB). Se-gundo ele, a proporção passou de 25%, nos anos de 1980, para 14,6%, no

ano passado.O economista reconhe-

ceu, porém, que algumas medidas tomadas pelo governo brasileiro favore-cem o setor como, por exemplo, as que visam a conter a desvalorização do dólar. Ele, no entanto, acredita que novas bre-chas para a entrada da moeda no mercado pode-rão ser utilizadas já que existe muita liquidez nos mercados lá fora, e a situ-ação dos investimentos

financeiros no Brasil é atrativa.Quanto à desoneração

da folha de pagamento como estímulo, ela só se-ria bem-vinda, na avalia-ção de Francini, se as em-presas não tivessem que compensar a perda dessa arrecadação fiscal com o recolhimento de uma par-te do faturamento, como quer o governo. Ele acre-dita que acordos nesse sentido não deverão vin-gar.

O brasileiro já compra mais roupas e aces-sórios do que livros

e revistas na internet.Dos 53,5 milhões de pe-

didos feitos no comércio eletrônico em 2011, 7% se destinavam ao setor de moda e acessórios, segun-do o relatório WebSho-ppers, divulgado ontem pela consultoria e-bit.O brasileiro passou a

comprar mais roupas, cal-çados e artigos esportivos pela internet recentemen-te. Há dois anos, o seg-mento era apenas o 26º colocado no ranking. Ago-ra, ocupa o quinto lugar, passando o setor de livros e revistas.O aumento na padroni-

zação de tamanho das roupas é um dos fatores que influem para a mu-dança, diz Pedro Guasti, diretor geral do e-bit. “Imagina comprar uma blusa M e chegar uma que, para você, é P.”Englobando os artigos

esportivos, a categoria é bastante influenciada pe-las mídias sociais, segundo Guasti. Algumas lojas cria-ram canais de venda no Facebook.A categoria também ga-

nhou força há três anos com a chegada de grandes lojas. Criada em 2011, a Daffiti é uma delas. No ano, o site teve 74 milhões de acessos.São dois os trunfos do e-

-commerce de moda, diz Malte Huffmann, um dos fundadores da Daffit. Um deles é reunir grande volu-me de produtos em um só

canal. O outro é levá-los pela web a locais em que as grifes não abririam lo-jas, como o Nordeste.O setor já tem uma multi-

nacional. Com receita de R$ 600 milhões em 2011, a Netshoes opera desde en-tão na Argentina e México.A categoria se mostra

promissora. A empresa es-tima receita 60% maior em 2012, de R$ 1 bilhão. “O e--commerce não pode ser encarado como varejo tra-dicional”, diz Roni Cunha Bueno, diretor de marke-ting da Netshoes.

Amadurecimento

A maior procura por rou-pas denota o amadureci-mento do e-commerce, diz Guasti. O gasto médio menor por compra é outro sinal disso.Em 2011, esse valor ficou

em R$ 350, menor que o de 2010, de R$ 373 --im-pulsionado pela venda de eletrodomésticos, como TVs, por conta da Copa. O tíquete médio deve voltar a cair em 2012, para R$ 340. A redução indica a confiança dos clientes no canal para comprar tam-bém produtos casuais como roupas e medica-mentos.

Nos EUA, mercado consi-derado “adulto”, o setor de moda girava US$ 18 bi-lhões em 2009. As vendas na web representavam 10% de todo o comércio da categoria.No Brasil, a receita do e-

-commerce cresceu 26%, alcançando R$ 18,7 bi-lhões em 2011. A alta ficou abaixo dos 30% espera-dos, por causa da turbu-lência econômica global e da greve dos Correios. “O consumidor ficou assusta-do com essas crises”, diz Guasti. Em 2012, a receita será 25% maior, estima o e-bit.

Vendas internas na Zona Franca de Manaus são isentas de PIS e Cofins, decide STJ

As vendas internas fei-tas pelas empresas instaladas na Zona

Franca de Manaus estão isentas de pagar o Progra-ma de Integração Social (PIS) e a Contribuição para o Financiamento da Seguri-dade Social (Cofins). O be-nefício foi concedido pela 2ª turma do Superior Tribu-nal de Justiça (STJ) que equiparou os embarques feitos pelas companhias às exportações, em processo movido pela Fazenda Na-cional contra a Samsung do Brasil Ltda.

A decisão da corte foi unâ-nime. Os ministros julgaram um recurso da Fazenda Na-cional que queria cobrar os tributos da Samsung, locali-zada na Zona Franca. Ao analisar o caso, o ministro relator do processo, Castro Meira, “entendeu que a in-terpretação do Artigo 4º do Decreto-Lei nº 288, de 1967, não deve ser restritiva, como pretende a União [por meio da Fazenda Nacional]. O dis-positivo equipara a tributa-ção das entradas de produ-tos na Zona Franca à das exportações”.

A7JD Macapá-AP, quinta-feira, 15 de março de 2012GeralEditor: Pablo Oliveira - pc.oliveira@jdia.com.br

Cigarros aromatizados e com sabor estão proibidos no Brasil, alerta AnvisaDepois de mais de

três horas de deba-te, a Agência Nacio-

nal de Vigilância Sanitária (Anvisa) baniu os cigarros aromatizados e com sa-bor no país. Em reunião, os quatro diretores da agência reguladora deci-diram proibir a adição de substâncias que dão sa-bor e aroma aos cigarros e a outros produtos deriva-dos do tabaco, como os mentolados e os de sabor cravo, chocolate e moran-go.A medida vale para os

produtos nacionais e im-portados. Estão isentos os destinados à exportação. Os cigarros com sabor vão sair das prateleiras so-mente daqui um ano e meio.No caso do açúcar, a An-

visa cedeu aos apelos da indústria do fumo e man-teve a adição, porém limi-tada à reposição do açú-car perdido na secagem da folha de tabaco. Se-gundo os fabricantes, o tipo de fumo mais usado no país perde açúcar no processo de produção e, por isso, é necessária a re-posição. O açúcar foi mo-tivo de impasse entre os diretores na reunião pas-sada, em fevereiro, o que acabou adiando a decisão para o último dia (13).

A indústria nacional e as importadoras terão um ano para adaptar o pro-cesso de fabricação do ci-garro e seis meses para retirar de circulação os aromatizados. Para outros produtos, como charuto e cigarrilha, o prazo foi am-pliado. São 18 meses de adequação e seis meses para recolhimento do mercado.Fica permitido o uso de

algumas substâncias nos derivados do tabaco: açú-car, adesivo, aglutinante, agentes de combustão, pigmento ou corante (usado para branquear papel ou na impressão do logotipo da marca), glice-rol e propilenoglicol e sor-bato de potássio. A pro-posta aprovada prevê ainda que novos ingre-dientes precisam passar pelo aval da agência regu-ladora para serem usados no futuro.O relator da proposta,

diretor Agenor Álvares, considerou a decisão po-sitiva e disse que ela servi-rá para tornar o fumo me-nos atrativo aos adolescentes e crianças. “A nossa ideia é diminuir o número de novos fuman-tes”.O diretor executivo da

Associação Brasileira da Indústria do Fumo (Abifu-

mo), Carlos Galant, disse que o setor ainda vai ava-liar o impacto financeiro da decisão. Ele argumenta que a retirada dos aroma-tizados pode estimular o contrabando. Além do açúcar, o setor queria também a permanência dos cigarros mentolados e dos que têm sabor de cravo, que foram banidos pela Anvisa. Os cigarros de mentol representam apenas 3% das vendas, conforme dados divulga-dos pelos fabricantes na semana passada.Antes de tomar a deci-

são, os diretores da Anvisa ouviram opiniões favorá-veis e contrárias ao bani-mento dos aromatizados. A pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Públi-ca, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Vera da Costa, disse que um estu-do recente mostra que a maioria dos adolescentes de 13 a 15 anos procura pelos cigarros com sabor para experimentar o taba-co. “Colocar menta, mo-rango, chocolate aumenta a aceitação desse produto e promove a experimen-tação. É preciso que a An-visa mostre o que uma agência reguladora den-tro do Brasil faz com os produtos do tabaco”, dis-se.

Já Carlos Galant, repre-sentante da indústria ta-bagista, defendeu a per-manência do mentol e do cravo no Brasil, justifican-do que um estudo norte--americano mostra que o mentolado não eleva o risco à saúde. O número de fumantes, segundo Galant, não caiu nos paí-ses que já retiraram esses aditivos. “Os cigarros mentolados já se encon-tram presentes no merca-do brasileiro há décadas. O risco de câncer de pul-mão devido ao cigarro mentolado é 41% menor.”A versão original da pro-

posta da Anvisa, em dis-cussão desde 2010, era proibir a adição de açúcar e outros ingredientes que mascaram o gosto amar-go do tabaco, como men-tol, chocolate e baunilha.

As crianças brasileiras com até 13 anos que vivem com HIV/Aids

terão em breve um antir-retroviral infantil, de admi-nistração mais simples. O medicamento está sendo desenvolvido há três anos pela Farmanguinhos, uni-dade técnico-científica da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).A previsão é que o medi-

camento já esteja pronto para fabricação em 2015, mas os testes em huma-nos devem começar no se-gundo semestre deste ano, em seis centros de pesquisas nos estados de Minas Gerais, do Rio de Ja-neiro e de São Paulo. Em vez de três, a criança po-derá tomar somente um comprimido, que terá uma formulação adocicada, de sabor agradável, para dis-

farçar o gosto amargo ori-ginal do remédio. Além disso, o comprimido será dispersível, para ser dissol-vido na água.Segundo a farmacêutica

do Departamento de Pes-quisas Clínicas da unidade, Marli Melo da Silva, que participa da coordenação do estudo clínico, a com-binação também reduz os custos operacionais no processo produtivo, e fica mais fácil dispensar, trans-portar, armazenar e admi-nistrar o medicamento.“Outra vantagem é que

essa formulação dispersí-vel dá mais garantia sobre a dose de princípio ativo, ao contrário do que ocorre quando se divide compri-midos para as crianças”, disse a pesquisadora, que explicou também que, hoje, as drogas prescritas

para a população infantil são as mesmas ministra-das em adultos, sendo a diferença a diminuição da dosagem, que varia de acordo com o peso, sem considerar a complexida-de do metabolismo dos pacientes pediátricos.O medicamento combi-

nará em um único compri-mido três princípios ativos – a lamivudina 30 miligra-mas + zidovudina 60 mili-gramas + nevirapina 50 miligramas. A medicação será dissolvida em uma pequena quantidade de água para ser ingerida.Atualmente, o Sistema

Único de Saúde do Brasil (SUS) distribui 16 tipos de antirretrovirais para os pa-cientes infantis, que va-riam em apresentação far-macêutica e concentração de acordo com a faixa etá-

ria. A maioria dessas dro-gas não foi estudada em populações pediátricas e somente tem registro na Anvisa para adultos ou crianças acima de determi-nadas idades.Dados preliminares, di-

vulgados pelo Ministério da Saúde em 2010, reve-lam que de 1980 a 2010 o Brasil registrou aproxima-damente 14 mil casos de HIV em indivíduos meno-res de 13 anos. Atualmen-te, estima-se que cerca de 4 mil crianças nessa faixa etária estejam em terapia antirretroviral. Ainda se-gundo o ministério, esses números têm caído gradu-almente ao longo dos últi-mos cinco anos. Em todo o mundo, há aproximada-mente 2,5 milhões de pes-soas menores de 15 anos vivendo com o vírus HIV.

A previsão é que o medicamento já esteja pronto para fabricação em 2015, mas os testes em humanos devem começar no segundo semestre deste ano

Medicamento para tratamento do vírus HIV será testado em humanos ainda este ano

JD Mundo

DIVULGAÇÃO

FOTOS DIVULGAÇÃO

Interrogatório

Crimes de guerra

Sob controle

Tragédia

Corpos de 28 mortos em acidente na Suíça chegam a necrotério Os corpos das 28 vítimas, entre elas 22 crianças, do aci-dente de ônibus ocorrido na última terça-feira à noite em um túnel de Serre (sul da Suíça) foram encaminha-das ao centro funerário de Sion, capital do cantão (Esta-do) suíço de Valais. Além disso, o porta-voz da polícia de Sion, Vincent Fabre, explicou à Agência Efe que outro lugar deve ser habilitado perto do centro funerário para receber os familiares das vítimas, todas de nacionalida-de belga. Nesse local será prestado atendimento psico-lógico antes de serem efetuadas visitas de identificação dos corpos, acrescentou Fabre.

Presidente do Irã nega insubmissão a Khamenei

O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, negou no Parlamento ter demonstrado insubmissão ao líder supremo do país, o aiatolá Ali Khamenei, que no ano passado restituiu o ministro de Inteligência a seu posto depois de ter sido demitido pelo governante.

No interrogatório desta terça, o primeiro a convocar um presidente nos 33 anos de história do país, um gru-po de deputados ultraconservadores que se opõem a Ahmadinejad o questionou sobre supostas irregularida-des em seu governo e sua hipotética insubmissão ao poder religioso no regime teocrático.

Exército sírio retoma controle de Idleb As forças do regime de Bashar Assad recuperaram on-tem o controle total da cidade de Idleb, no norte do país, depois da retirada dos rebeldes, informou o “nú-mero dois” do ELS (Exército Livre Sírio), Malek al-Kurdi. Kurdi explicou que seu recuo foi tático e que as tropas do regime irromperam hoje na localidade após postar--se na noite de ontem nas entradas de alguns bairros de Idleb. “As brigadas de Assad entraram hoje em Idlib e lançaram campanhas de detenções, assassinatos e tor-turas”, assegurou o braço direito do ELS, integrado por soldados desertores.

Tribunal internacional condena ex-chefe de mílicia do Congo

O ex-chefe de milícia da República Democrática do Congo (RDC) Thomas Lubanga foi considerado culpado ontem de crimes de guerra, na primeira decisão pronun-ciada pelo Tribunal Penal Internacional (CPI) desde sua criação. “O tribunal concluiu por unanimidade que a acusação demonstrou, além de qualquer dúvida razoá-vel, que Thomas Lubanga é culpado de crimes de recru-tamento de crianças de menos de 15 anos e de tê-los obrigado a participar em um conflito armado”, afirmou o juiz britânico Adrian Fulford, que leu um resumo da sentença.

A8JD Macapá-AP, quinta-feira, 15 de março de 2012Informe Publicitário

CadernoBMacapá-AP, quinta-feira, 15 de março de 2012Editor: Fabrício Costa - fabriciocosta@jdia.com.br

DiaDia

Jogo de PaciênciaUm verdadeiro pande-mônio está virando o trânsito em Macapá, além da frota de veícu-los terem um cresci-mento descontrolado, estacionar está virando um exercício de paciên-cia. Exemplo disso é a avenida Ceará próximo do Ciosp do Bairro do Pacoval, além do pró-prio centro integrado de segurança, conta no seu perímetro com duas escolas que no horário de saída das crianças é um verdadeiro Deus nos acuda!

Sucatas Muitos pais de alunos reclamam da falta de lu-gar para estacionar, haja vista que é notório que próximo do Ciosp uma quantidade consi-derada de veículos se deteriora ao ar livre, conforme informações colidas, os veículos são fruto de investigação criminal, aguardando o desenrolar dos proces-sos. Seria interessante que a policia civil con-tasse com um galpão apropriado para guarda esses veículos e assim os mesmos não esta-riam infringindo as leis municipais vigente. Fica a dica!

90 anos do PC do BO partido Comunista do Brasil está completando 90 anos de fundação, a luta dos comunistas do passado e do presente foram sempre lembra-das, destacando a atua-ção do PCdoB a partir das eleições do ex-pre-sidente lula, em 2003, e da presidente Dilma, os comunistas atuam para que o Brasil ingresse em definitivo numa nova etapa de seu progresso econômico e social, ba-seada na valorização do trabalho, na ampliação dos direitos sociais, no aprofundamento da de-mocracia, na afirmação da soberania nacional e na integração solidária com a América Latina.

Festa comunista no Estado No Amapá uma progra-mação esta sendo pre-parada para amanhã na sede social do Trem do Esportivo Clube, e de-verá contar com lide-ranças do partido no Estado como o Deputa-do Federal Evandro Mi-lhomen pré candidato do partido ao Palácio Laurindo Banha, além do presidente estadual do partido secretário Luiz Pingarilho. A pro-gramação começa a partir das 20 horas.

Palavra de ordemPara os comunistas avançar na implemen-tação de um novo mo-delo de desenvolvimen-to nacional será necessário pôr fim à po-lítica econômica con-servadora. Defendendo a luta por reformas es-truturais – como as re-formas política, educa-cional, tributária, agrária e urbana - e pela demo-cratização da comunica-ção. Essa é a palavra de ordem do Partido Co-munista do Brasil.

Direitos humanosA ministra da Secretaria de Direitos Humanos da

Presidência da Repúbli-ca, Maria do Rosário, disse ontem ao presi-dente da Câmara, Marco Maia, que o governo vai trabalhar para votar em segundo turno a PEC do Trabalho Escravo até 13 de maio, dia da Abolição da Escravatura. Marco Maia apoiou a iniciativa.

Lista suja A última versão da lista suja do Ministério do Trabalho inclui 294 em-pregadores acusados de manter trabalhadores em condições análogas à escravidão. As empre-sas que assinaram o Pacto Nacional para Er-radicação do Trabalho Escravo se comprome-teram a não comprar de fornecedores que este-jam no cadastro negati-vo do Ministério do Tra-balho.

Falta de interesseA Proposta de Emenda à Constituição 438/01, do Senado, determina a ex-propriação de terras onde for constatada ex-ploração de trabalhado-res em condições análo-gas à de escravidão. O texto garante que os acusados terão direito a ampla defesa e que a tomada dos bens só será feita após o fim de todos os recursos. A PEC foi aprovada na Câ-mara, em primeiro tur-no, em agosto de 2004, e desde então está pa-rada por falta de acordo entre os partidos para a conclusão da votação.

Navegação no norteFoi reinstalada, na ter-ça-feira, a Frente Parla-mentar Mista pelo De-senvolvimento da Navegação Fluvial na Amazônia. Criada em 2009, a frente é forma-da por 215 deputados e seis senadores e tem o objetivo de reduzir o alto índice de acidentes com embarcações no Norte do País, além de fomentar a economia da região.

CoordenaçãoA coordenadora da frente, deputada Janete Capiberibe (PSB-AP), o objetivo do grupo é promover a navegação segura na Amazônia. A parlamentar é fiel de-fensora da seguridade da navegação nos rios da Amazônia, cerca de um milhão de embarca-ções cruzam a malha hidroviária. A deputada aponta como importan-te que deputados se engajem na causa. Ela, por exemplo, apresen-tou emenda ao Orça-mento da União para que a capitania dos portos do Amapá reali-ze cursos para pilotos de navegações.

PromessaO secretário de obras do município de Maca-pá, engenheiro Carlos Aragão afirmou que com a chegada do ve-rão os serviços de reca-peamento da via mode-lo, Rua mato Grosso até a Eliezer levy, vai ser re-tomado. A via é a prin-cipal ligação dos mora-dores da zona norte da cidade com o centro. Estamos de olho!

Por hoje é o que há, até sábado!

Entre umgole e outro

TULIO PANTOJASociólogotuliopantoja@hotmail.com

População na fila dentro do Detran à espera de atendimento; lentidão tira a paciência de quem precisa fazer outros serviços na capital

Vários buracos espalhados por diversas vias colocam em risco o trânsito de veículos

Chuvas voltam a ser justificativas para fraca operação tapa-buracos

Sistema volta a apresentar problemas e Detran diz que a culpa é do DenatranAlguns serviços levam até uma semana para serem concluídos no órgão

Que o sistema do De-partamento de trân-sito do Amapá (DE-

TRAN-AP) já era lento, todos já sabiam. Agora fi-cou pior com a lentidão do Departamento nacional de Trânsito (DENATRAN), lo-calizado no Distrito Fede-ral. Antes, a direção do ór-gão estadual alegava a falta da banda larga no atendimento. Uma solicita-ção que demoraria uma

manhã para ser resolvida, em condições normais de temperatura e pressão (pra quem lembra das aulas de química), durava no míni-mo dois dias. Com o siste-ma mais lento, espera-se quase uma semana por de-terminados serviços.

A assessoria de comuni-cação do órgão disse que pouca coisa pode ser feita aqui pelo Estado, pois o sistema é monitorado por Brasília, e que espera que a situação se normalize o mais rápido possível.

Um senhor que precisa-va renovar a carteira de habilitação diz que está na fila pela terceira manhã consecutiva e não conse-gue renová-la. “Não pos-so passar o dia todo aqui, e também não posso an-dar por aí com a carteira vencida. Como faço?”.

O transtorno e a impaci-ência refletem no sem-blante de quem chegou às 7 da manhã para tentar resolver suas pendências ainda naquele dia. O jeito é sair da sala de atendi-

mento, dar uma volta pe-las dependências, tomar um café quentinho na lan-chonete e voltar para a fila.

É nesse instante que o condutor para e reflete: - O que é pior, a fila do De-tran ou as blitz espalhadas pela cidade? E consumido pela impaciência, o con-dutor prefere optar pela segunda opção e enfren-tar o ranger dos dentes de um guarda de trânsito, examinando sua docu-mentação.

JACKELINE CARVALHODa Redação

HEVERTON MENDES

Como em todo inicio de ano as malha viá-ria da Capital mos-

tram os seus problemas de infra-estrutura, momento esse em que a população aumenta consideravel-mente suas reclamações, em relação à quantidade de buracos nas ruas de Macapá.

Porém como em todo período chuvoso, as fortes chuvas viram desculpa para os gestores, que afir-mam que esses fenôme-nos são os responsáveis pelo pouco trabalho em relação à operação conhe-cida como “Tapa Buraco”.

Nesse ano de 2012 tal realidade não poderia ser diferente, porque mais uma vez a Secretaria Mu-nicipal de obras afirma que as fortes chuvas aca-bam impedindo com que as empresas responsáveis por essa recuperação da malha viária efetuem esse trabalho em menos tempo e de forma satisfatória.

Não se pode negar que nota-se a presença tímida desse trabalho de recupe-ração, em dias de sol, po-rém mesmo acontecendo de forma pouco presen-cial, o serviço mal feito acaba sendo notado pela população, que afirma que o mesmo não está adian-tando, porque tapa-se um buraco e uma semana de depois o mesmo volta a aparecer.

Um exemplo dessa situ-ação aconteceu na Rua General Rondon, esquina com a Av. Pedro Américo,

local que recebeu a opera-ção no início do mês e hoje o mesmo buraco vol-ta a aparecer, porém mais largo e profundo.

A reportagem esteve conversando com Carlos Aragão, secretário munici-pal de obras, que ressaltou que a operação está acon-tecendo normalmente, só não em dias de chuva, por-que nesse momento não adianta realizar o trabalho, porque segundo ele não resolverá o problema.

“Nós sabemos que não podemos fazer muitas operações nesse período chuvoso, mas à medida do possível estamos comba-tendo esses buracos, prin-

cipalmente nas ruas mais movimentadas, pois rece-bem um número maior de usuários” explicou Carlos Aragão.

O Secretário ainda ressal-tou que as resoluções reais, para o problema com bu-racos nas vias macapaen-ses, serão tomadas no perí-odo do verão, momento em que poderão está fa-zendo a troca do asfalto, e não só realizando a opera-ção tapa buracos.

“Nesse momento sim es-taremos tomando medidas que resolverão o problema, pois não há como fazer a troca do asfalto num perío-do como esse” concluiu Aragão.

Porém tal promessa já é vista com descontenta-mento pela população, pois os mesmo já percebe-ram que quando chega o período de verão, poucas ações são feitas, fato que agrava ainda mais a situa-ção no inverno. “Nós temos que cobrar de forma mais drástica, pois todo ano é a mesma história, no período das chuvas não se pode as-faltar, porque a natureza não deixa, no verão não se tem dinheiro ou falta mate-rial, ou seja, é apenas mais um jogo político, que não resolve o problema das ruas de Macapá” comen-tou José Cortes, morador do bairro do Laguinho.

ANDERSON CALANDRINIDa Redação

B2JD Macapá-AP, quinta-feira, 15 de março de 2012PolíciaEditor: Fabrício Costa - fabriciocosta@jdia.com.br

Delegacia indicia mais um por um homicídioA Delegada Odaneti Biondi, indiciou o Rob-son Pacheco da Silva o “Binho”, que de acor-do com as investiga-ções, foi o autor do homicídio que ceifou a vida do autônomo Ra-fael de Jesus Lopes (25), crime acorrido na madrugada de 21 de janeiro passado, no Lo-teamento São José, quando ele matou o Rafael com mais de 15 facadas. Os policiais descobriram que o cri-me aconteceu por vin-gança. Pois entre eles, já existiam uma animo-sidade antiga e, sempre que se encontravam acontecia agressão mútua. Robson após prestar depoimento, foi liberado e vai aguardar o julgamento em liber-

dade.

Acusado de matar o autônomo é indiciadoAgentes de investiga-ção da DECIPE após mi-nucioso trabalho, con-seguiram chegar ao homem acusado de ter assassinado o autôno-mo Reginaldo Soares Gomes (42), crime ocorrido na madruga-da de 11 de dezembro de 2011, quando foi assassinado com uma facada no peito, em via pública no Bairro Brasil Novo. Ele foi identificado no Jorda-lan de Morais Noro-nha, que disse ter co-metido o crime por engano. Na verdade ele queria matar o amigo da vítima, que se chama Geovani, que é parecido com o Re-ginaldo. Após prestar depoimento, foi libe-

rado e vai aguardar o julgamento em liber-dade.

Polícia indicia homem que matou cabelereiroA Delegada Odanati Biondi da DECIPE, indi-ciou indiretamente o Jackson Lobato da Sil-va, o “JJ”, que após in-vestigação, foi identifi-cado como o homem que matou com vários tiros o cabelereiro Val-mir da Conceição Lima Barros (33), crime ocor-rido no final da tarde do dia 20 de agosto do ano passado, no interior do Salão da vítima, que fi-cava na Rua Timbiras, Bairro do Beirol. Quan-do o Jackson cometeu o crime, estava foragido do IAPEN, onde cumpre pena também por ho-micídio. Como disse, o indiciamento dele foi indiretamente, uma vez que até agora, ele não foi encontrado, ou seja, continua foragido.

Detentos são flagrados com maconha no IapenAgentes Penitenciários da Guarnição DELTA, es-tavam desconfiando que

ontem pela ma-nhã algo de er-rado estava acontecendo em uma das ce-las do pavilhão F-1 e resolve-ram fazer uma revista. Para a surpresa deles, encontraram 35 cabeças de ma-conha (foto). Após interro-gatórios, dois detentos assu-miram ser pro-prietários da droga, são eles:-Roldão Brito de Vilhena Neto (Brok);-Elson Trinda-de Guedes (Bimba).Os dois foram encaminhados ao CIOSP do Pacoval onde foram flagranciados pelo Delegado Daniel Paes e tiveram mais esse crime inserido em suas fichas criminais.

Micro empresário perde 8 mil para assaltantesFoi por volta de 01h30min da tarde de ontem, que dois maus

elementos, que esta-vam em uma moto pre-ta, armados com armas de fogo, renderam o micro empresário Pe-dro Pereira dos San-tos, quando o mesmo estava chegando na casa dele, que fica na Rua Francisco Xavier, no bairro Jardim I e, sob ameaça de morte,

tomaram uma capanga do Pedro onde conti-nha a importância de 8 mil reais, que ela havia sacado de uma Agên-cia bancária no Centro da Cidade.Uma Guarnição da PM do 2º Batalhão, chegou a ser acionada, mas não conseguiu pren-der os acusados.

Ronda Policial

JOÃO BOLERO

Da 99,1 FM

Motos roubadas lideram as estatísticas de furtos nos municípios do Amapá

Homem é executado no bairro do Muca

Depois de perderem o controle da motocicleta, os criminosos tentaram fuga mas foram detidos

Após tentativa de roubo, suspeitos fogem e acabam presos pelo Bope

ALYNE KAISERDa Redação

Policiais do Bope prenderam dois homens acusados

de tentativa de roubo no bairro do Congós. Os policiais cumpriam um mandado de prisão

pela prática de homicí-dio em desfavor de Rone Costa da Costa quando populares in-formaram sobre um roubo que acabara de ocorrer, indicando a di-reção que os criminosos tomaram. As informa-ções são dos policiais

do batalhão.Os policiais avistaram

os dois homens suspei-tos em uma motocicleta do tipo Titan Sport de cor vermelha e placa NEU 7358, que logo empreenderam fuga após perceberem a mo-vimentação das viaturas

em sua direção. Depois de perderem o controle da motocicleta e caí-rem, os criminosos ten-taram fuga através da área de ressaca, mas logo foram capturados pelos policiais do Bope dentro da área alagada, onde também foi locali-

zada uma arma calibre 38 com quatro muni-ções intactas.

PresosOs criminosos detidos

foram identificados como Alexo Franckson Pantoja Vilhena, 32 anos e o menor de ini-

ciais T.N.O. 17 anos e foram apresentados ao delegado plantonista na Delegacia Especiali-zada de Atos Infracio-nais – DEAI - para a la-vratura do flagrante por porte ilegal de arma de fogo e tentativa de rou-bo na capital.

O jovem de 27 anos Wilderlei C. Mora-es da Silva, foi exe-

cutado com dois tiros de revólver pelo corpo na noite desta terça-feira (13) bem perto da casa dele, localizada na Rua Remo Amoras, bairro do Muca.

De acordo com infor-

mações da polícia, Wil-derlei estava parado quando dele se aproxi-maram dois homens. O fato aconteceu por volta das 21h25.

A polícia já tem infor-mações das pessoas que possam ter executado o rapaz. Segundo testemu-nhas, os dois moram na

mesma rua da vítima e fugiram assim que come-teram o assassinato.

Um acerto de contas pode ter sido a causa do assassinato. Um inquéri-to policial foi instaurado para apurar o crime na Delegacia Especializada em Crimes Contra a Pes-soa (Decipe).

Acusado de assassinato morre após acidenteO mistério que envol-

ve a morte do jo-vem Raimundo Via-

na dos Santos, de 21 anos e a tentativa de homicídio contra o amigo dele, Wander Jeferson Caval-cante, de 23 anos, ocorri-da no dia 18 de fevereiro deste ano deve continuar.

O principal acusado de ter cometido os crimes, Roberval Pinto Gomes, de 27 anos, faleceu na ma-drugada de terça-feira (13) no Hospital de Emer-

gências (HE).Roberval havia sofrido

um grave acidente no dia 19 de fevereiro deste ano quando estava em uma motocicleta e bateu na traseira de um caminhão quando conduzia a moto-cicleta na Avenida Tancre-do Neves, zona norte da cidade.

No dia do acidente, Ro-berval teve diversas lesões e fraturas pelo corpo e foi transferido imediatamen-te para a Unidade de Tra-

tamento Intensivo do HE.Um dia antes morria

Raimundo e Wander era ferido a tiros de revólver. Naquele dia, os dois esta-vam se divertindo próxi-mo a Cidade do Samba, no primeiro dia de carna-val quando foram pegos de surpresa pelo assassi-no.

Roberval foi apontado como autor dos tiros e deveria ser indiciado pe-los crimes, mas acabou falecendo.

Motocicleta com documentação falsa é apreendida em Laranjal do Jari

Homens da Rádio Pa-trulha do município de Laranjal do Jari,

conseguiram apreender na manhã de ontem, uma motocicleta com docu-mentação falsa.

De acordo com infor-mações da polícia, a equi-pe estava fazendo patru-lhamento pela Rua Goiás, no bairro Castanheira, quando uma motocicleta que estava sendo condu-zida pelo jovem Silvio S. C,

de 23 anos, estava com o lacre violado.

Os policiais abordaram o jovem, que disse a polí-cia que não possuía ne-nhum documento de por-te obrigatório.

A guarnição repassou os dados do veículo a Central de Operações, e esta informou que o veí-culo estava com a placa adulterada. Pouco tempo depois, o senhor Manoel S. R. 42 anos, chegou no

local da abordagem, in-formou que era o pro-prietário da motocicleta e entregou o CRLV ao poli-ciais.

O policiais constataram que o documento era fal-so. Todos os envolvidos foram levados para a De-legacia de Laranjal do Jari para prestarem esclareci-mento ao delegado plan-tonista. (Com informa-ções da PM de Laranjal do Jari).

DIVULGAÇÃO

Motocicleta do tipo Titan Sport de cor vermelha e placa NEU 7358, que os criminosos foram identificados como Alexo Franckson Pantoja Vilhena, 32 anos e o menor de iniciais T.N.O. de 17 anos

B3JD Macapá-AP, quinta-feira, 15 de março de 2012DiaDiaEditor: Fabrício Costa - fabriciocosta@jdia.com.br

Desde a semana passada os vigilantes, que prestam serviço ao Governo do Estado, estão cobrando seus salários

População teve a oportunidade de ler poesias espalhadas pela cidade

A poetiza Carla Nobre, autora do livro “O amor é urgente”

ANDERSON CALANDRINIDa Redação

Dia Nacional da Poesia é lembrado com programação

Enquanto a classe tenta receber salários atrasados, sindicalizados brigam internamente pela entidade

Brigas internas no Sindicato dos Vigilantes dificultam negociações em prol da categoria

Desde a semana passa-da os vigilantes con-tratados por empre-

sas terceirizadas, que prestam serviço ao Gover-no do Estado, estão co-brando seus salários atra-sados. Porém brigas internas no sindicato levam os sindicalizados a agirem por conta própria.

Tal situação vem se agra-vando porque dois lados ganharam espaço dentro do Sindicato dos Vigilantes do Estado do Amapá (Sin-diziap), fato que aumenta a disputa e o número de de-nuncias entre as partes en-volvidas.

“A situação dentro do sindicato está complicada, pois hoje os participantes do mesmo têm receio em seguir a atual presidência, uma vez que muitas de-núncias, contra o Presiden-te Dinanci Siqueira, foram feitas, acusações essas que levam alguns servidores a afirma, após observar a postura do presidente para certos assuntos, que o sin-dicato está vendido para os patrões” explicou José Ma-ria, sindicalizado.

O representado ainda afirmou que ele faz parte do setor que desaprova as medidas tomadas pela di-reção do Sindiziap, pois se-gundo ele há muito tempo a atual presidência não

está ajudando os trabalha-dores na hora de cobrarem seus direitos. “Eu já desa-creditei no sindicato, por-que mesmo com todas as demandas vigentes, nada vem sendo feito, e com isso cerca de 1200 vigilantes, contratados pela Secretaria Estadual de Educação (Seed), estão sem receber seus pagamentos a quase três meses, inclusive eu” concluiu José Maria, que na manhã de ontem (14) esta-va representando a classe em uma reunião com o atual secretário de educa-ção, Adalberto Ribeiro, pe-dindo esclarecimentos so-bre o não repasse as empresas prestadora de serviço.

Já para Dinanci Siqueira, atual presidente do Sindi-zap, a situação é outra, pois segundo ele o sindicato está sim, trabalhando em função da classe. “Hoje nossas lutas estão divididas porque enquanto o nosso grupo age segundo a ra-zão, para que medidas le-gais sejam tomadas contra essa falta de pagamento, o grupo que se diz oposição na categoria está agindo pela emoção e baseada em promessas de grupos polí-ticos, que atualmente são da esquerda no Estado” ex-plicou.

O presidente ainda res-saltou que diferente do que é afirmado por alguns

servidores, o sindicato está sim, tomando as medidas cabíveis, para a resolução da falta de pagamento. “Uma prova disso são as ações impetradas no Mi-nistério Público do Traba-lho, que pedem a punição as empresas contratantes, por não cumprirem um Termo de Ajuste de Con-duta, assinado por elas, que afirma ‘que mesmo sem o repasse do Governo, os pagamentos devem ser efetuados normalmente’, com a punição de R$ 1 mil para cada atraso salarial” explicou.

Segundo essa informa-ção, Siqueira afirma que um prazo já foi dado às três

empresas contratantes, que não estão efetuando o pagamento. “Nós já temos até uma assembléia geral marcada, para o dia 23 de março, momento em que esses pontos serão esclare-cidos, e se for da escolha da maioria um indicativo de greve será feito, para que posteriormente uma paralisação no serviço seja efetuada” conclui o presi-dente.

Porém para a classe de oposição do sindicato tal tempo de aguardo é só uma maneira de dar mais espaço, para que as em-presas montem suas defe-sas e possam adiar o paga-mento.Dinanci Siqueira, atual presidente do Sindizap, afirma que o sindicato está trabalhando em função da classe

FOTOS HEVERTON MENDES

Como não se admirar com a dança que as palavras fazem ao se

embaralharem sob o pa-pel? E o resultado são to-ques cristalinos nos olhos de quem lê e nos ouvidos de quem escuta. E pensar que nem todos têm a ma-estria de sentir o bem que faz uma poesia. Ela acalma, acalanta e alivia.

Dia 14 de março come-mora-se o Dia Nacional da Poesia, e a secretaria Esta-dual de educação (SEED) promove o 1º Encontro de poetas das Amazônia, com a presença de vários poe-tas dos Estado num mo-mento de reunião da poesia amapaense. Apresentação

de obras literárias, poesias e declamação de poetas fa-mosos fez parte da progra-mação do dia 14 de março, que se estende até 20 de março.

A poetiza Carla Nobre, autora do livro “O amor é urgente”, diz que a progra-mação abre o espaço na SEED destinados aos poe-tas do Amapá e até 0 dia 20 de março “serão mais 30 poetas declamando muita poesia.

Carla explica que a poe-sia não tem receita. Às ve-zes nasce de uma palavra, de um movimento, no ges-to de um estranho, no café da manhã ou no trânsito. “O processo de criação não tem fórmula. Ela pode nas-cer de uma palavra”.

A poetiza acredita em

inspiração, mas também diz que sem trabalho e bastante leitura, não tem como a poesia fluir plena-mente. E dá dicas para fu-turos poetas: “Que a gente acredite que a arte e a lite-

ratura tem um poder muito grande na sociedade, e acreditando nisso, lute para fazê-la acontecer diaria-mente em todos os espa-ços da sua vida, da sua casa, do seu trabalho”.

JACKELINE CARVALHODa Redação

Blitz tira oito lotações de circulação

0ito carros que faziam transporte clandestino de passageiros foram

apreendidos, ontem (14) por agentes da Empresa Municipal de Transportes Urbanos (EMTU), durante blitz volante na cidade. No momento da abordagem, os passageiros que esta-vam nos veículos assina-ram voluntariamente de-clarações de que estavam pagando pela “carona”. A declaração é a comprova-ção de que os veículos fa-ziam a chamada lotação. “Esse trabalho é parte da grande ação que estamos desenvolvendo contra o transporte clandestino na cidade. Foram oito veículos apreendidos em um único dia. Depois de um trabalho de investigação, nossos agentes deram flagrante nesses condutores que es-tavam agindo de forma ile-gal. E o trabalho não para. Vamos continuar no encal-ço dos clandestinos”, enfa-tiza o diretor de trânsito da EMTU Jair Coelho.

Os veículos estão no pá-

tio da EMTU e serão libera-dos mediante pagamento do valor de R$ 975, 00 (no-vecentos e setenta e cinco reais) referentes a multas e serviço de guincho. A EMTU está fazendo levan-tamento dos dados de um homem que fazia lotação e se apresentou como sar-gento da Polícia Militar, no momento da abordagem. “Não interessa quem seja. Se for flagrado fazendo lo-tação, vai ter o veículo re-

colhido. Vamos investigar o caso dessa pessoa que se apresentou como mili-tar e comunicar ao coman-do da PM. Hoje teve um cidadão que se recusou a sair do carro e foi guincha-do junto com o veículo. Quem é abordado pela primeira vez paga multa e tem o veículo liberado, mas quem for reincidente pode ser preso por exercí-cio ilegal da profissão”, alerta Jair.

Lotações apreendidas por funcionários da EMTU

ALCINEA CAVALCANTE HEVERTON MENDES

HEVERTON MENDESMicros e pequenos empresários podem ter menos burocracia

A Prefeitura de Macapá, em par-ceria com o Se-

brae, implantará no município a Rede Na-cional para a Simplifi-cação do Registro e da Legalização de Empre-sas e Negócios, REDE-SIM, até o final de ju-nho de 2012. O objetivo é diminuir a burocracia de legaliza-ção das micro e pe-quenas empresas. Este sistema fará a integra-ção de todos os pro-cessos dos órgãos e entidades responsá-veis pelo registro, ins-crições, licenciamen-tos, autorizações e baixa das empresas, por meio de uma úni-ca entrada de dados e de documentos, aces-sada pela internet.

De acordo com o presidente do Sebrae,

João Carlos Alvarenga, este projeto facilita a vida do empresário porque é integrado. “A partir do momento que ele acessa o pro-cesso via internet, to-dos os órgãos nacio-nais, que fazem parte do trâmite de legaliza-ção, terão conheci-mento. A implantação da rede no Amapá vem sendo discutida a cerca de um ano, porém um dos nossos maiores entraves é a falta da in-ternet banda larga”, afirmou Alvarenga.

BenefíciosA secretária munici-

pal de finanças, Edile-na Lúcia Cantuária, en-fatizou que a implantação da rede só trará benefícios para todos os envolvi-dos. “Desta maneira

nós poderemos huma-nizar o atendimento, e para que isso aconteça é necessário que o processo seja dinami-zado e sem burocra-cia”, enfatizou. Alguns empresários esperam por até um ano, para conseguir todas as li-cenças necessárias para atuar legalmente.

Já para o coordena-dor municipal de arre-cadação, Alcides Bar-ros, todos têm papel decisivo para que a implantação seja reali-zada. “Sem dúvidas, o município terá maior arrecadação e menor gasto. Hoje, uma das nossas maiores dificul-dades é a falta de ca-dastramento interliga-do. Esperamos que esta dificuldade seja sanada”, afirmou Bar-ros.

B4JD Macapá-AP, quinta-feira, 15 de março de 2012SantanaEditor: Fabrício Costa - fabriciocosta@jdia.com.br

Mais de mil estudantes estão matriculados na Escola Afonso Arinos no ensino fundamental e Educação de Jovens e Adultos

ANDREZA SANCHESDa Redação

Em meio as discussões, representantes do Sindicato analisam propostas apresentadas hoje em assembleia

População santanense pede soluções para os problemas do município

Prefeito garante recomposição de regência de classe em 15% e assegura piso salarial integralizado

Sindicato dos professores discute em assembleia proposta da Prefeitura

A direção da Executiva Municipal do Sindica-to dos Servidores e

Profissionais da Educação (Sinsepeap) promove hoje (15), a partir das 8h, na sede do Sindicato, mais uma As-sembleia com a categoria. O encontro visa analisar e debater a proposta apre-sentada pela prefeitura du-rante reunião ocorrida on-tem (14) com o prefeito Antonio Nogueira.

Esta foi a sexta vez que o prefeito do município reu-niu com os trabalhadores. Na pauta de discussões, a aplicação do piso salarial deste ano, além da recom-posição da regência de classe e o beneficio dos au-xiliares em educação.

Na mesa de negociação, o prefeito Antonio Noguei-ra confirmou junto aos ser-vidores, a garantia do pa-gamento do piso salarial deste ano, assegurando a aplicação do recurso pre-visto pelo Fundo de Desen-volvimento da Educação

Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) no pagamento de pessoal, recursos este, cuja expectativa gira em torno de R$ 24 milhões, dois mi-lhões a mais do que dispo-nibilizado em 2011, mas a proposta não agradou a classe, já que para regulari-zar o piso dos profissionais seriam necessários mais de R$ 25 milhões.

Segundo o presidente da Executiva Municipal, Almir Brito, a categoria em con-junto com a prefeitura deve chegar o mais rápido possí-vel a uma solução. “Nós perdemos 18% da regência de classe no ano passado, que era de 30%, queremos a recomposição e a aplica-ção imediata do piso sala-rial”, disse o representante da classe.

Após quase duas horas de negociação, o prefeito de Santana mostrou-se fle-xível e apresentou como proposta a disponibilização de cerca de R$ 25 milhões no pagamento progressivo do piso salarial e a criação de uma gratificação para os

auxiliares em educação. “Desde 2005 que cobrimos todas as perdas salariais dos servidores, priorizo uma política de valorização do profissional, o que em 16 anos nunca havia sido feito. Não quero que vocês servidores me rotulem como patrão e sim como aliado, porque sempre priorizei o servidor público” disse Nogueira aos repre-sentantes da categoria.

Os professores darão continuidade ao movimen-to nacional, com uma As-sembleia para discutir as propostas apresentadas pelo prefeito, hoje (15), a partir das 8h, na sede do Sindicato, localizada na rua Juscelino Kubitschek, bairro Paraíso.

A paralisação nacional se-gue até amanhã (16), a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), preten-de ampliar o investimen-to em educação para 10% do Produto Interno Bruto (PIB), ao longo da próxi-ma década, exigindo a aprovação do novo Plano

ANDREZA SANCHES

Nacional de Educação, garantir o cumprimento imediato e integral da lei federal nº 11.738, que vincula o piso salarial

profissional nacional à carreira do magistério, além de implementar a gestão democrática em todas as escolas e os sis-

temas de ensino, confor-me preceitua as normas educacionais e o Estatuto da Criança e do Adoles-cente.

A falta de asfalto nas avenidas Princesa Isabel entre as ruas Claudio Lúcio Monteiro e Presidente Kennedy

A população do muni-cípio de Santana vem sofrendo com a falta

de infraestrutura. Proble-mas como violência acen-tuada em alguns bairros do município decorrem da de-ficiência na Iluminação e falta de policiamento, assim como, números significati-vos de acidentes no trânsi-to acontecem por falta de pavimentação em determi-nadas ruas e avenidas de Santana.

Em virtude desses percal-ços o deputado estadual Charles Marques (PSDC), protocolou na Assembléia Legislativa, nove requeri-mentos solicitando ao go-verno do Estado do Amapá, por meio dos órgãos com-petentes, soluções para os problemas de Iluminação, policiamento e pavimenta-ção no município.

Para atender o apelo da população santanense, o parlamentar requereu ao Comando Geral da Polícia Militar, que designe policia-mento ostensivo nos bair-ros Elesbão e Vila Amazo-nas. Moradores desses

bairros afirmaram ser ne-cessária a presença da poli-cia militar mais constante para garantir a segurança de todos e alegaram que estão evitando sair de suas casas, em decorrência fre-qüente de assaltos e en-contros de grupos durante a noite.

Acreditando que a falta de iluminação também contribui para o aumento da violência, o deputado também requereu à Com-panhia de Eletricidade do Amapá (CEA), que seja so-lucionado o problema de Iluminação Pública em di-versas ruas do município de Santana, entre as quais, tra-vessa M. Carvalho no bairro Daniel, avenida Princesa Isabel, entre a rua Salvador Diniz e Claudio Lúcio Mon-teiro, avenida Maria Colares entre a rua Euclides Rodri-gues e Rua Emilio Garrasta-zu Médici entre as avenidas 7 de Setembro e Castelo Branco.

De acordo com reclama-ções de populares, durante a noite as travessias ficam em total escuridão, facili-

tando a ação de pessoas que atuam em grupos fa-zendo abordagens ilícitas, constrangendo e causando danos às pessoas que por lá transitam.

As más condições de tra-fegabilidade em ruas e ave-nidas de Santana têm preo-cupado moradores da localidade. A falta de asfalto nas avenidas Princesa Isa-bel entre as ruas Claudio Lúcio Monteiro e Presiden-te Kennedy no Bairro hos-pitalidade, avenida Castro Alves entre as ruas Euclides Rodrigues e Tancredo Ne-ves e na Rua padre vitorio Galliane entre as avenidas Coelho Neto e nova Brasí-lia, ambas no bairro Paraíso, também foram foco de re-querimentos do Deputado Estadual Charles Marques, que solicitou à secretaria de transportes do Estado do Amapá (SETRAP), servi-ços de pavimentação as-fáltica nas ruas e avenidas localizadas no município.

Charles Marques espera que por intermédio de seus requerimentos enca-minhados ao governo do

ANDREZA SANCHES

Estado, os anseios da po-pulação santanense sejam atendidos. E que os órgãos competentes acionados, tomem providências cabí-veis com urgência. “A po-

pulação santanense preci-sa e merece melhores condições de vida e como parlamentar me proponho a mediar seus interesses e necessidades básicas re-

correndo sempre aos go-vernantes responsáveis em garantir o bem estar social”, afirma o parlamen-tar. (Ascom/Charles Mar-ques)

Comunidade recebe Escola Afonso Arinos reformada A Secretaria de Estado

da Educação (Seed) entrega hoje (15), às

16h à comunidade escolar, a Escola Estadual Afonso Arinos. A instituição que atende mais de mil estu-dantes na rede estadual de ensino foi totalmente re-formada.

A obra iniciou em 2009 e custou R$ 2.676.513, 55, contou com um aditivo de 855.054,39, cujos recursos são oriundos do Banco Nacional de Desenvolvi-mento Econômico e Social (BNDES). A escola conta com 17 salas de aula, bi-blioteca, quadra polies-portiva com banheiros, uma sala de TV Escola e uma sala de informática.

De acordo com o diretor da instituição, Acir Furtado, a partir dessa reforma to-das as salas de aula passa-rão a ser climatizadas. “Hoje nós podemos contar com mais duas salas, com capacidade para 30 alu-nos”, disse o gestor.

A escola atende atual-mente 1.200 alunos do en-

sino fundamental, além de 1ª, 2ª e 4ª etapa da Educa-ção de Jovens e Adultos (EJA).

O prazo inicial da obra era de 180 dias, porém, devido a problemas de re-passe na gestão anterior, a reforma não foi concluída. O governo do Estado está empenhado em entregar todas as obras que esta-vam paralisadas. Além dessa escola, mais dez obras estão programadas para serem entregues ain-da no primeiro semestre deste ano.

Para o comerciante José Queiroz, pai de um dos alunos da instituição, a re-vitaliza foi fundamental para manter a qualidade do serviço prestado aos estudantes. “O conforto também é visto como um critério fundamental para ajudar o aluno a aumentar o desempenho escolar” acrescentou o morador.

Projeto AriartesA Escola Estadual

Afonso Arinos desen-

volve um projeto de grande importância para comunidade esco-lar, principalmente da Área Portuária, região onde está localizada. Este ano o Projeto Ariar-

tes está em sua VI edi-ção e busca sempre apresentar a comunida-de atividades voltadas a artes como a música, te-atro e dança, visto que o bairro é observado

pela sociedade como um dos mais violentos do município. Em 2011, as ações contaram até com palestras ministra-das pelo juiz Marconi Pimenta, que abordou

sobre a importância da família na escola, além de assuntos relaciona-dos à gravidez na ado-lescência, higiene e vio-lência na família. (Ascom/Seed)

CadernoCMacapá-AP, quinta-feira, 15 de março de 2012Editor: Pablo Oliveira - pc.oliveira@jdia.com.br

Esporte

Mano Menezes faz pré-lista com 52 atletas para Londres e inclui Ronaldinho GaúchoAo todo, 18 jogadores defenderão o Brasil em Londres, sendo que três podem ter mais de 23 anos

Mano Menezes anun-ciou, ontem, uma pré-lista com 52

nomes que podem ser uti-lizados nos Jogos Olímpi-cos de Londres. A relação extensa conta, entre mui-tos outros, com Ronaldi-nho Gaúcho, em crise no Flamengo e questionado pelo próprio técnico da se-leção brasileira.A convocação é uma exi-

gência do Comitê Olímpico Internacional (COI), e a CBF informa que a lista final será divulgada no dia 6 de julho. Ao todo, 18 jogado-res defenderão o Brasil em Londres, sendo que três podem ter mais de 23 anos. Só que o comunicado da

CBF, divulgado no site ofi-cial da entidade, não deixa

claro se nomes não incluí-dos na relação atual po-dem ser lembrados mais adiante. Em um primeiro momento, Casemiro, titular do São Paulo e capitão da equipe sub-20, parecia ter ficado fora. Minutos depois da divulgação, no entanto, a entidade fez uma retifica-ção e incluiu o volante, completando a lista com 52 nomes de fato (a pri-meira versão tinha só 51). Outro, no entanto, não ti-

veram a mesma sorte. Os flamenguistas Diego Mau-rício e Negueba, o gremista Saimon e o santista Alan Patrick também estiveram no Sul-Americano do Peru, no início de 2011, e não de-vem ir a Londres. Entre os 52 nomes, estão,

Mano Menezes em evento pela seleção brasileira; técnico fez convocação recheada de veteranos

ao todo, 16 jogadores com mais de 23 anos. Entre os “veteranos”, destacam-se o goleiro Julio Cesar e os za-gueiros David Luiz e Thiago Silva, que formam a base da seleção principal.

Veja a lista completa com os “veteranos”

GoleirosDiego Alves (Valencia)Gabriel (Cruzeiro)Jefferson (Botafogo)Julio Cesar (Internazionale)Neto (Fiorentina)Rafael Cabral (Santos)Renan Ribeiro (Atlético Mi-neiro)

LateraisAdriano (Barcelona)Alex Sandro (Porto)Daniel Alves (Barcelona)Danilo (Porto)Fagner (Vasco)Gabriel Silva (Novara)Galhardo (Flamengo)Marcelo (Real Madrid)Rafael (Manchester United)

ZagueirosBruno Uvini (Tottenham)David Luiz (Chelsea)Dedé (Vasco)Juan (Internazionale)Lucas Mendes (Coritiba)Luisão (Benfica)Marquinhos (Corinthians)Romário (Internacional)Thiago Silva (Milan)

Meio-campistasAllan (Vasco)Bernard (Atlético Mineiro)Casemiro (São Paulo)

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Douglas Costa (Shaktar Donetsk)Dudu (Dínamo de Kiev)Elias (Sporting)Elkeson (Botafogo)Fernandinho (Shaktar Donetsk)Fernando (Grêmio)Paulo Henrique Ganso (Santos)Giuliano (Dnipro)Hernanes (Lazio)Lucas (São Paulo)Oscar (Internacional)Philippe Coutinho (Espanyol)Rômulo (Vasco)

Ronaldinho Gaúcho (Flamengo)Sandro (Tottenham)

AtacantesAlexandre Pato (Milan)André (Atlético Mineiro)Henrique (Granada)Hulk (Porto)Jonas (Valencia)Leandro Damião (Internacional)Neymar (Santos)Wellington Nem (Fluminense)Willian José (São Paulo)

JOGADORES ACIMA DOS 23 ANOS

C2JD Macapá-AP, quinta-feira, 15 de março de 2012EsporteEditor: Pablo Oliveira - pc.oliveira@jdia.com.br

Bernardinho perde a terceira consecutiva na Superliga feminina e situação se complicaO segundo jogo da série será disputado no sábado, às 10h, no Ginásio do Maracanãzinho, no Rio de Janeiro

Campeão mundial tenta se livrar de macarrão com salsicha antes da Olimpíada

A Unilever, comandada pelo técnico Bernar-dinho, se complicou

na Superliga feminina. Na última terça-feira, no pri-meiro duelo contra o Ma-

ckenzie pelas quartas de final, a equipe carioca foi derrotada por 3 sets a 2, parciais de 26-24, 15-25, 27-25, 24-26 e 15-13. Ago-ra, a Unilever terá de vencer

os dois próximos confron-tos para não ser eliminada da competição e ir às semi-finais. O segundo jogo da série será disputado no sá-bado, às 10h, no Ginásio do

Bernardinho esbraveja com jogadoras da Unilever durante derrota para o Mackenzie

Campeão mundial in-door do salto em dis-tância e garantido na

Olimpíada de Londres, Mauro Vinícius da Silva tem 1,83 m, é forte, rápido, mas muito magro: pesa apenas 69 kg.O porte físico faz a equipe

do atleta adotar uma pre-paração específica para preservar seus músculos. O

problema é que, para pio-rar, ele se alimenta mal. Com poucas variações, seus almoços se restringem ao macarrão com molho vermelho e salsicha picada.“Minha mãe hoje trabalha

como cabeleireira, então eu mesmo faço meu almo-ço. E vou sempre no mais fácil. Faço macarrão com molho vermelho e salsicha

piscada, além de salada. Já tenho um estoque de ma-carrão em casa”, contou Mauro Vinícius, um pouco sem jeito, depois de ouvir seu técnico dar um puxão de orelha por culpa de seu trabalho. “Ele praticamente só possui massa magra, nada de gordura. E ele não cuida bem da parte alimen-tar. Então vamos trabalhar

isso e fazer uma prepara-ção com ciclos curtos. Ele disputará o Troféu Brasil, em junho, depois terá uma semana de recuperação e só chegará ao pico da sua forma física na Olimpíada, após três semanas de trei-no intenso. Ele estará mais forte e mais rápido”, proje-tou o treinador Aristides Junqueira.

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Mauro Vinícius, o Duda, sofreu grave lesão no joelho em 2011 e achou que não saltaria mais

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Bellucci encara Federer pela 1ª vez na carreira

Lotus fecha parceria de três anos com a Microsoft

Após avançar às oita-vas de final do Mas-ters 1.000 de Indian

Wells sem precisar entrar em quadra, o brasileiro Thomaz Bellucci, 50º do ranking mundial, vai en-frentar pela primeira vez na carreira o suíço Roger Fe-derer (3º). A partida acon-tecerá por volta das 20h30 (horário de Brasília) desta quarta-feira nos Estados Unidos.“Sempre quis enfrentá-

-lo”, disse Bellucci em nota

enviada pela sua assessoria de comunicação. “Quero aproveitar a oportunidade e fazer o meu melhor em quadra. Hoje, a responsabi-lidade é muito mais dele do que minha”, acrescen-tou o paulista.Na primeira rodada,

Bellucci bateu Lukas Rosol e, em seguida, Jurgen Mel-zer. Nesta terça, não teve que encarar Nikolay Davy-denko porque o russo se retirou devido a uma viro-se.

A Lotus fechou um acor-do de três anos com a Microsoft e a marca já

estará estampada nos maca-cões dos pilotos e nos carros na primeira corrida da tem-porada, neste domingo, na Austrália.

A equipe, que até o ano passado se chamava Re-nault, acertou com a Micro-soft Dynamics, braço da em-presa voltado para administração financeira de grandes empresas.

O valor do negócio não foi divulgado.

A Lotus terá como pilotos

titulares o finlandês Kimi Raikkonen e o francês Ro-main Grosjean.

A fábrica de Enstone serve como base para equipes de F-1 desde 1992, quando a Benetton deixou sua então sede, em Witney. Em 1994 e 1995, Michael Schumacher foi campeão pela escuderia.

Em 2002 a equipe passou a se chamar Renault. Foi com este nome que o time con-quistou os dois campeona-tos com Fernando Alonso, em 2005 e 2006. E, a partir deste ano, a equipe passa a ser chamada de Lotus.

Maracanãzinho, no Rio de Janeiro. Caso o time minei-ro consiga triunfar, elimina as atuais campeãs e se ga-rante na próxima fase.Esta foi a terceira derrota

consecutiva da Unilever na competição. O primeiro re-vés foi para o Vôlei Futuro, em Araçatuba, no último dia 6. Depois de abrir 2 sets a 0, as cariocas passaram a errar muito e sofreram a vi-rada, tendo uma invencibi-lidade de 19 partidas que-brada. Na sexta-feira, no clássico contra o Sollys/Nestlé, mais uma derrota, desta vez por 3 sets a 1. O resultado negativo fez com que a equipe terminasse a fase de classificação em se-gundo lugar.O jogo foi complicado

desde o início para as co-mandadas de Bernardinho. No primeiro set, o Macken-zie abriu seis pontos de di-ferença logo de cara, dei-xando o treinador bastante irritado. No desenrolar da parcial, a vantagem chegou a 10 pontos. No fim, po-rém, a Unilever reagiu e chegou a empatar em 24 a

24. Mas a ponteira Gabi conseguiu dois pontos de ataque e fez 1 a 0 para o time mineiro.O segundo set foi o mais

tranquilo de todos. As atu-ais campeãs se impuseram desde o início e contaram com o alto número de er-ros das donas da casa para empatarem o jogo. No ter-ceiro, muito equilíbrio. Com Sheilla e Thaisinha de-sequilibrando para suas equipes, o set foi decidido somente no desempate, a favor do Mackenzie. Situa-ção semelhante aconteceu no quarto set, mas, desta vez, foi a Unilever quem triunfou e levou o duelo para o tie-break. As minei-ras souberam aproveitar das falhas rivais, desestabi-lizadas por um erro da arbi-tragem, e fecharam o jogo, abrindo 1 a 0 nos playoffs.No fim da partida, Bernar-

dinho saiu bastante irritado de quadra com a arbitra-gem, depois de, durante o tie-break, ter recebido um cartão amarelo, que resul-tou em ponto para as ad-versárias. “Todos querem

tirar uma casquinha de mim. Hoje o árbitro foi ten-dencioso”, esbravejou, em entrevista ao Sportv.

Favoritos vencemA Unilever foi o o único

dos quatro primeiros colo-cados da fase classificatória a sair derrotado no primei-ro jogo dos playoffs, mas Usiminas/Minas e Vôlei Fu-turo também sofreram em seus confrontos.A equipe de Belo Hori-

zonte só derrubou o Sesi no tie-break (25-16, 22-25, 25-17, 21-25 e 15-11), con-firmando o equilíbrio espe-rado para este confronto. O Vôlei Futuro precisou igualmente de cinco sets para vencer o Praia Clube (32-30, 23-25, 25-16, 20-25 e 16-14), abrindo vanta-gem nos playoffs.A segunda rodada das

quartas de final começa na sexta-feira com o duelo en-tre São Bernardo e Sollys/Nestlé. No dia seguinte, tem Unilever x Mackenzie e Praia Clube x Vôlei Futuro. Por fim, Sesi e Minas se en-frentam no domingo.

Pettis se cansa de esperar pelo cinturão dos leves e pode enfrentar Aldo pelo título

Se tem alguém que pode reclamar do ca-minho que, sem ele

querer, sua carreira tomou no UFC, essa pessoa é An-thony Pettis. Último cam-peão dos leves do extinto WEC, ele perdeu a chance de disputar unificação de cinturão da categoria no Ultimate e agora, quando tinha tudo para ter sua chance, mais uma vez viu seus planos serem atrapa-lhados. Com a confirmação de que Frankie Edgar terá o direito de uma revanche imediata contra Benson Henderson pelo cinturão dos leves do UFC, Pettis terá de esperar mais uma vez se quiser esse título. Mas, aparentemente, ele cansou dessa espera.

De acordo com Ariel He-lwani, o mais bem informa-do repórter de MMA dos Estados Unidos, Pettis está muito chateado com essa decisão de Dana White e está pensando em descer para os penas, onde en-frentaria o brasileiro José

Aldo pelo cinturão da cate-goria.

“Falei com o empresário de Anthony há algumas horas e ele me disse que Pettis está realmente desa-pontado, mas respeita a decisão. Ele está conside-rando descer para os penas para lutar com o Aldo. É algo que realmente está nos seus planos”, disse Ariel. Se isso realmente acontecer, faria sentido por dois motivos: (1) Dana que-ria [muito] Frankie Edgar descesse de peso para en-frentar Aldo, o que não aconteceu. (2) José Aldo te-ria de esperar o vencedor de Chan Sung Jung x Dus-tin Poirier, em 15 de maio, para saber seu próximo ri-val, ou seja, teria de esperar muito para fazer uma pró-xima luta.

Agora, vamos a um rápido retrospecto do calvário so-frido por Anthony Pettis em sua frustrada tentativa de disputar o cinturão dos le-ves do UFC. No final de 2010, Pettis venceu uma

luta épica contra Benson Hender-son e ficou com o cinturão dos le-ves do WEC, clas-sificando-se au-tomaticamente para disputar o título do peso do UFC com o ven-cedor de Frankie Edgar e Gray Mainard, que aconteceria pou-cas semanas de-pois. O que ele não contava era com um empate entre os dois nesse combate.

Com o resulta-do igual, fica de-finidoauma re-vanche imediata, que se enrolou por muito meses por conta de lesões dos dois lutado-res. Assim, Anthony teve de fazer outra luta, sem ser pelo cinturão. Resultado: perdeu para Clay Guida e voltou para o fim da fila.

Recuperado desse resulta-

do negativo, conseguiu duas importantes vitórias consecutivas, contra Jeremy Stephens e Joe Lauzon, e estava confiante que dessa vez disputaria o título dos leves, e de novo contra Ben Henderson. Mais uma vez acabou sendo frustrado.

Thomaz Bellucci comemora vitória na Califórnia, pela primeira rodada

O francês Romain Grosjean testa a Lotus no circuito de Montmelo, na Espanha

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C3JD Macapá-AP, quinta-feira, 15 de março de 2012Diversão&CulturaEditor: Pablo Oliveira - pc.oliveira@jdia.com.br

Áries (21 mar. a 20 abr.)Com a mudança lunar de hoje começa a fase

do mês em que você pode se concentrar com mais facilidade nas tarefas pendentes, sendo mais fácil antever o plano geral onde redimensionar suas me-tas também. Amor em alta.

Touro (21 abr. a 20 mai.)A Lua muda de fase hoje, a última do atu-

al ciclo solar. Um momento es-pecial pra dar outro destino ao que está atravancando sua vida, sem medo de perdas, transformações ou mudanças. A Lua em Sagitário pede gene-rosidade!

Gêmeos (21 mai. a 20 jun.)É no setor de relacio-namentos estáveis

que a Lua minguante de hoje terá mais impacto na vida do geminiano. Até 22/3 você con-ta com uma percepção super apurada pra descobrir quem são aqueles com quem vale a pena se associar. Escrutínio amoroso.

Câncer (21 jun. a 21 jul.)Trabalho diário, hábi-tos cotidianos, o que

fazer pra dar conta de todas as pendências diárias? Pois é a Lua minguante de hoje que vem com as respostas - a últi-ma do atual ciclo zodiacal, e anuncia ótima intuição pra fa-zer modificações urgentes.

Leão (22 jul. a 22 ago.)Você já pensou em quantos desafios re-

almente importam ser suplan-tados na sua vida presente? Prepare-se: com a vibração inti-mista e reflexiva da Lua min-guante de hoje, poderá sentir melhor onde deve investir mais otimismo.

Virgem (23 ago. a 22 set.)Que tal armar um am-biente mais arejado e

otimista em casa? Depois de um período voltado pra fora, você tem adiante as condições perfei-tas pra arejar, aumentar, ampliar e iluminar seu espaço íntimo. O emocional também precisa disso.

Libra (23 set. a 22 out.)Lua minguante de hoje sublinha impor-

tância da boa comunicação na convivência a dois. Você não precisa explicar demais, basta deixar claro o seu norte, e veri-ficará se está sendo acompa-nhado. Irmãos, vizinhos em destaque e trocas importantes.

Escorpião (23 out. a 21 nov.)Hoje é dia de mudan-ça de fase lunar. Esta

de hoje incide diretamente no seu setor financeiro. Auspicio bem vindo pra quem estava gastando sem parar. Assim você terá metas fortes pra agüentar um período de restri-ções. Autoconfiança essencial.

Sagitário (22 nov. a 21 dez.)É no seu signo que ocorre hoje a Lua

minguante, fase de fechamen-to e analise que antecede a próxima Lua nova, que já acon-tecerá num novo ciclo zodiacal. Época de balanço, de descarte do que não serve e não presta, e de cuidar da saúde.

Capricórnio (22 dez. a 20 jan.)Clima astral pede mais descanso a par-

tir de hoje. Nada de altas expo-sições nas redes sociais, no tra-balho e nas amizades. Melhor permanecer com seu tempo li-vre pra meditar na vida, desco-brir que rumos ainda têm senti-do pra você.

Aquário (21 jan. a 19 fev.)Quem tem amigos de-mais as vezes não tem

nenhum de verdade. Pois agora o aquariano vai provar quem é mesmo amigo chegado. A Lua minguante em Sagitário permite que os verdadeiros apareçam e os falsos sigam seu caminho.

Peixes (20 fev. a 20 mar.)Como você já deve estar desconfiando,

não dá pra ter tudo de uma vez - então, com a minguante lunar em Sagitário, chega a hora de escolher o essencial e com ele ajustar sua vida profissional e familiar. Mire longe e amplo, é melhor.

Horóscopo

Resumo das NovelasMalhação

Vida da Gente

Aquele Beijo

Fina Estampa

Moisés se surpreende com a postura de Cristal e decide combinar uma nova entrevista com Juni-

nho. Guido fica desapontado quando Laura o apresenta para Fabiano como seu amigo. Filipe confessa a Betão que está apaixonado por Isabela. Laura vê Guido na lanchonete do pos-to de gasolina mais uma vez. Kiko se aproxima das namoradas de três homens fortes e pede ajuda a Gabriel. Moisés orienta Jefferson a entrar no palco na cadeira de rodas e ficar de pé na frente da plateia.

Miriam desconfia das intenções de Pedro ao conversar com ele. Fernando não atende ao

telefonema da noiva. Miriam e Pedro chegam a Marajó. Tobias se irrita ao ver Pedro de volta à Vila dos Milagres. Fernando pensa em Miriam. Valéria procura os desenhos que Carlos fez de Elisa. Gabi implica com Clara. Gil volta de Nova York. Fer-nando finge acreditar na volta de Rodrigo para Verbena. Valé-ria tenta intimidar Miriam por causa de Carlos. Gil chega na sede da revista e todos ficam animados.

Renê e Tereza Cristina trocam ofensas. Griselda pede a opinião de Guaracy sobre o pedido de Marilda. Daniel-le produz Enzo para seu ensaio fotográfico. Pedro Jorge implo-ra que Danielle o tire da casa de Celina. Juan Guilherme e Vilma comentam sobre o clima entre Fábio e Carolina. Deborah ex-perimenta o biquíni escolhido por Esther e Paulo para patroci-nar o concurso. Crô conta para Tereza Cristina que Marilda trabalhará na casa de Griselda. Paredes ouve a vilã marcando um encontro com seu cúmplice.

Joselito conversa com o espírito de Iara e con-clui que a prima não sobreviveu ao acidente.

Marieta dá à luz uma menina e Olavo se emociona. Henrique sugere que Grace Kelly pode se tornar a única proprietária da Comprare. Felizardo acha que, com a morte de Iara, sua maldi-ção acabou e resolve voltar a vestir terno marrom. Joselito aconselha Iara a atravessar o portal de luz, mas ela hesita. Ola-vo registra a filha com um nome escolhido por ele e Marieta não aceita.

O juiz da 3ª Vara Cível de João Pessoa, Mi-guel de Brito Lyra

Filho, concedeu, na última segunda-feira (12), liminar favorável às estudantes Marcella Quinho de Rama-lho, Maria Eduarda Lucena dos Santos e Amanda Bor-ba Cavalcanti, que se dizem coautoras da música ‘Ai se eu te pego’, hit que se tor-nou sucesso internacional na voz do cantor Michel Teló em 2011. Todo o di-nheiro arrecadado com a venda ou distribuição da música está bloqueado, de acordo com a decisão assi-nada pelo magistrado pa-raibano.No documento, o juiz cita

ainda e Editora Musical Panttanal Ltda, a cantora Sharon Acioly, o composi-tor Antônio Diggs, a em-presa Teló Produções Ltda, o cantor Michel Teló, a Gra-vadora Som Livre Ltda e a Apple Computer do Brasil Ltda. “Concedo a medida cautelar para determinar que os 1º, 2º, 3º, 4º e 5º promovidos - Editora Mu-sical Panttanal Ltda, Sharon Acioly, Antônio Diggs, Teló

Produções Ltda e Michel Teló apresentem balanço contábil de faturamento com a música “Ai se eu te pego”, consignando judi-cialmente a receita/lucro, mantendo o crédito indis-ponível até o trânsito em julgado da presente de-manda”, afirma o juiz em sua decisão.De acordo com o advoga-

do Miguel de Farias Cascu-do, um dos representantes das estudantes, já foram encaminhadas cartas de ci-tação a todos os réus no processo movido pelas pa-raibanas. Todos os citados no documento - exceto a Som Livre e a Apple - têm um prazo de 60 dias para apresentar um balanço contábil do que foi arreca-dado com a música. A me-dida tem efeito retroativo, ou seja, em caso de vitória das paraibanas, elas terão direito à participação nos lucros desde que a música foi gravada até hoje.Nesse período, o dinheiro

ficará numa conta à dispo-sição da Justiça, até que a decisão final do processo seja tomada. Já a gravado-

Todo o dinheiro arrecadado com a venda ou distribuição da música está bloqueado, de acordo com a decisão assinada por um magistrado paraibano

Juiz determina bloqueio do dinheiro arrecadado por Michel Teló com “Ai se eu te pego”

Estudantes paraibanas (foto) teriam inventado a música durante uma viagem à Disney, mas a cantora Sharon (de preto no centro) a registrou

Desde que o hit foi gravado pelo cantor Michel Teló virou febre internacional

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Sem idade para beber, Justin Bieber e Selena Gomez saem cambaleantes de bar

Justin Bieber, 18, e Sele-na Gomez, 19, parecem estar botando as man-

guinhas de fora antes do tempo.O casal de pombinhos

adolescentes mais famoso de Hollywood foi flagrado saindo de um bar. Ambos estavam meio cambalean-tes e tentaram fugir dos flashes.Eles estavam passeando

na Flórida com Ashley Benson, colega de Selena no elenco de “Spring Bre-akers”, e Ryan Good, na-morado dela.Primeiro, passaram a tar-

de em um barco e, depois, foram até o tal bar.Em determinado mo-

mento, Bieber e Selena sa-íram do local e tiveram

Selena Gomez e Justin Bieber, que tentaram se esconder de paparazzi na saída de bar a que foram na Flórida

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Novo visual

Cabelos grisalhos

Cabeleireiro de Silvio Santos, 81, há 36 anos, Jassa disse que o apresentador está “feliz da vida” com o novo visual grisalho. “O Silvio queria parar de tingir os fios há mais de um ano. E eu acho que nessa idade tava ficando pesada a aparência com a tinta. Ele saiu de férias em dezembro e eu falei pra ele não passar mais tinta”, diz. Ele aplicava nas madeixas de Silvio um tom “loiro natural cinza”. “É a luz da TV que deixava vermelho.”

Quero ficar aqui

O galã português Morando no Brasil há oito anos, o ator Ricardo Pe-reira, 34, praticamente abandonou o sotaque português de sua terra, Lisboa. Familiarizado com a cultura do país, o Vicen-te de “Aquele Beijo” reve-lou ao “F5” sua paixão pela cidade onde mora e disse que daqui não pre-tende sair.

Bater e correr

Lindsay LohanA atriz manobrava o carro em um estacionamento quando seu carro foi fechado por pa-parazzi e frequentadores de outro bar próximo, o Hookah Lounge.Foi então que Lindsay atro-pelou o gerente do Hookah Lounge, que estava ao lado do carro dele. O incidente, segundo testemunhas, não foi grave e a pancada feriu o rapaz no joelho.

Celebridades

ra Som Livre Ltda. e a Apple do Brasil Ltda. terão que consignar judicialmente “toda e qualquer importân-cia financeira arrecadada com operações comerciais, nacionais e internacionais

relativas à música ‘Ai se eu te pego’, mantendo o cré-dito indisponível até o trânsito em julgado, no prazo de cinco dias, sob pena de multa diária no va-lor de R$ 50 mil”.

uma conversa particular do lado de fora, sempre vi-giados pela equipe de se-gurança dele.Vale lembrar que a idade

mínima para consumir be-bida alcoólica nos Estados Unidos é de 21 anos.

Aline LimaEditor: Pablo Oliveira - pc.oliveira@jdia.com.br

Sociedade alinelima@jdia.com.br

Macapá-AP, quinta-feira, 15 de março de 2012

Desembargador Gilberto Pinheiro

Maxellen Máximo Cleyde Chagas

Vanessa Miranda

Mensagem do dia“Um idealista é uma pessoa que ajuda os outros a prosperar.” Henry Ford

Empresário Mário Brandão e esposa Ândria

A Federação das Indústrias do Es-tado do Amapá

(FIEAP), através do Ser-viço Social da Indústria (SESI) está com inscri-ções abertas para o programa SESI Cozinha Brasil, que será realiza-do entres os dias 20 a 23 de março, em dois horários, das 14:00 às 16:00 h e de 16:30 às 18:30 h, nas dependên-cias do Centro de Ativi-dades Homero Charles Platon.Podem participar fun-

cionários da indústria e seus dependentes e membros da comu-nidade. As aulas são gratuitas e ao final do curso, o participante recebe um livro de re-ceitas e o certificado. O SESI Cozinha Brasil é um programa gratui-to, de âmbito nacional, que objetiva promover alimentação inteligente e melhoria da qualida-de de vida da popula-ção. Para participar do programa inscreva-se na área de Responsabi-lidade Social e Empre-sarial – SESI, em horário comercial. As inscrições encerram dia 16 março. Informações através do telefone: 3084-8815.

Aproveite ao máximo

Aproveitar a vida, aproveitar um amor, aproveitar um beijo, aproveitar um dia de sol, aproveitar até mes-mo um dia de chuva, aproveitar um bom em-prego, aproveitar um fim de semana prolon-gado, aproveitar a boa musica que toca no ra-dio enquanto o transito ferve do lado de fora de seu carro. Aprovei-tar tudo aquilo que nos é oferecido tão gentil-mente pelo Universo.

Roger clicado pela coluna

Ellen Gonçalves

Michele coutinho

Camila Teixeira e Larissa Negrao