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ÓRGÃO INFORMATIVO DO SINDICATO DOS ENGENHEIROS NO ESTADO DE SÃO PAULO ANO XXVII Nº 35 35 35 35 351 1 1 1 1 16 A 30 DE SETEMBRO DE 2009 je Jornal do Engenheiro Filiado à v i s i t e n o s s o s i t e w w w . s e e s p . o r g . b r Agência Petrobras de Notícias

Jornal do Engenheiro - SEESP · com deficiência. Já o art. 5º diz que deverá ser facilitado o acesso a veículos de transporte cole-tivo, sendo os proprietários desses responsá-veis

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Page 1: Jornal do Engenheiro - SEESP · com deficiência. Já o art. 5º diz que deverá ser facilitado o acesso a veículos de transporte cole-tivo, sendo os proprietários desses responsá-veis

ÓRGÃO INFORMATIVO DO SINDICATO DOS ENGENHEIROS NO ESTADO DE SÃO PAULO ANO XXVII Nº 35353535351 1 1 1 1 16 A 30 DE SETEMBRO DE 2009jeJornal do

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Editorial

2 JORNAL DO ENGENHEIRO

JORNAL DO ENGENHEIRO — Publicação quinzenal do Sindicato dos Engenheiros no Estado de São PauloDiretora responsável: Diretora responsável: Diretora responsável: Diretora responsável: Diretora responsável: Maria Célia Ribeiro Sapucahy; Conselho Editorial:Conselho Editorial:Conselho Editorial:Conselho Editorial:Conselho Editorial: Murilo Celso de Campos Pinheiro, João Carlos Gonçalves Bibbo, Celso Atienza, João Paulo Dutra, Henrique Monteiro Alves,Laerte Conceição Mathias de Oliveira, Carlos Alberto Guimarães Garcez, Antonio Roberto Martins, Fernando Palmezan Neto, Esdras Magalhães dos Santos Filho, Flávio José Albergaria de Oliveira Brízida, Marcos WanderleyFerreira, Aristides Galvão, Celso Rodrigues, Cid Barbosa Lima Junior, Edilson Reis, Fabiane B. Ferraz, João Guilherme Vargas Netto, Maxwell Wagner Colombini Martins, Newton Güenaga Filho, OsvaldoPassadore Junior, Renato Becker e Rubens Lansac Patrão Filho. ColaboraçãoColaboraçãoColaboraçãoColaboraçãoColaboração: Delegacias Sindicais. EditoraEditoraEditoraEditoraEditora: Rita Casaro. RRRRRepórteres:epórteres:epórteres:epórteres:epórteres: Rita Casaro, Soraya Misleh, Lourdes Silva e Lucélia de Fátima Barbosa.Projeto gráfico: Projeto gráfico: Projeto gráfico: Projeto gráfico: Projeto gráfico: Maringoni. Diagramadores:. Diagramadores:. Diagramadores:. Diagramadores:. Diagramadores: Eliel Almeida e Francisco Fábio de Souza. Revisora: Revisora: Revisora: Revisora: Revisora: Soraya Misleh. Apoio à redação: Apoio à redação: Apoio à redação: Apoio à redação: Apoio à redação: Cyro Soares e Maurício Hermann. Sede: Sede: Sede: Sede: Sede: Rua Genebra, 25, BelaVista – São Paulo – SP – CEP 01316-901 – Telefone: (11) 3113-2650 – Fax: (11) 3106-8829. E-mail: [email protected]. SiteSiteSiteSiteSite: : : : : www.seesp.org.br. Tiragem:Tiragem:Tiragem:Tiragem:Tiragem: 23.000 exemplares. Fotolito eFotolito eFotolito eFotolito eFotolito eimpressão:impressão:impressão:impressão:impressão: Folha Gráfica. Edição:Edição:Edição:Edição:Edição: 16 a 30 de setembro de 2009. Artigos assinados Artigos assinados Artigos assinados Artigos assinados Artigos assinados são de responsabilidade dos autores, não refletindo a opinião do SEESP.

Eng. Murilo Celsode Campos PinheiroPresidente

Sob o lema “Cidade para todos e todascom gestão democrática, participativae controle social” e com o tema “Avan-ços, dificuldades e desafios na imple-mentação da PNDU (Política Nacionalde Desenvolvimento Urbano)”, a con-ferência se propõe a discutir o que temacontecido no País nesse âmbito, objetode debate já em 2003, 2005 e 2007.Nessas oportunidades, a meta foi a bus-ca da garantia da capacidade do Estadode formular e fazer a gestão de políticaspúblicas, buscando superar nossa histó-rica desigualdade social e atingir umdesenvolvimento urbano com igualdadesocial, cultural, política e econômica.Desta vez, o objetivo é aferir os avanços

DEMOCRACIA ALÉM DO VOTOA CONSOLIDAÇÃO DO PROCESSO das conferências temáticas previstas na Constituição como umaforma de participação da sociedade na elaboração de políticas públicas é, sem dúvida alguma, um dosgrandes avanços da democracia brasileira. Nesse contexto, é importantíssima a Conferência Nacionaldas Cidades, cuja quarta edição já está agendada para 24 a 28 de maio de 2010, em Brasília. Um longoexercício de negociação e debate, ela começa efetivamente ainda neste ano com a etapa municipal.

e resultados alcançados relativos à in-tegração das políticas setoriais, às ques-tões referentes aos conflitos fundiáriosurbanos, ao Sistema Nacional de Desen-volvimento Urbano e notadamente àcriação e consolidação dos conselhosestaduais e municipais das cidades.Para que se atinjam tais metas, será fun-damental que haja grande mobilizaçãoe participação, para que o debate possase dar de forma ampla e aberta entre osdiversos segmentos da sociedade envol-vidos. Comprometido com esse esforço,o SEESP, presente nessa discussão desdeo início, já se organiza para contribuircom a realização dos encontros munici-pais e estadual. Parte do processo como

representante dos trabalhadores, oSindicato dos Engenheiros tem com essaquestão uma forte relação, tendo emvista a própria atuação profissional dacategoria. Além disso, a entidade histo-ricamente defende o desenvolvimentourbano e promove debates sobre temascorrelatos, como saneamento e meioambiente, habitação e engenharia públi-ca, transporte, trânsito e mobilidade.Incluídas no projeto “Cresce Brasil + En-genharia + Desenvolvimento” – que ganhaa segunda edição de seu manifesto no VIIConse (Congresso Nacional dos Enge-nheiros), a se realizar de 23 a 26 deste mês(veja na página 8) –, tais questões estãono topo das preocupações da entidade.Assim, a Conferência Nacional das Cidadesapresenta-se como uma oportunidadeímpar para que o SEESP possa dar a suacontribuição e debatê-la com a sociedade.

Conferência Nacionaldas Cidades éoportunidade paraparticipação efetiva econtribuição para odesenvolvimento urbano.

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JORNAL DO ENGENHEIRO 3

Opinião

Sua ART pode beneficiar oSindicato dos Engenheiros

Ao preencher o formulário da ART, não esqueçade anotar o código 068 no campo 31. Comisso, você destina 10% do valor para o SEESP.Fique atento: o campo não pode estarpreviamente preenchido.

Grande parte da nossa população tem difi-culdade ou limitação de locomoção temporária oupermanente. O espaço urbano ou rural, tradicional-mente, não é construído levando-se em conta asnecessidades de idosos, obesos, mulheres grávi-das, crianças, acidentados ou pessoas com defi-ciências diversas. Esses ficam assim isolados,sem ter contemplado seu direito básico de ir e vir.

Para garantir o respeito a esses cidadãos, foinecessário criar uma série de leis, como é o casodo art. 227, parágrafo 2º, da Constituição Federal,que estabelece normas de construção dos lo-gradouros e dos edifícios de uso público, assimcomo à fabricação de veículos de transporte coletivo.Em 2000, foi promulgada a Lei nº 10.048, esta-belecendo prioridade de atendimento à pessoa comdeficiência em instituições financeiras e reservade assentos em transportes coletivos. Seu art. 4ºdetermina normas construtivas para prédiospúblicos para efeito de licenciamento das res-pectivas edificações. Pela regra, devem ter aces-so fácil para uso desses locais pelas pessoascom deficiência. Já o art. 5º diz que deverá serfacilitado o acesso a veículos de transporte cole-tivo, sendo os proprietários desses responsá-veis pelas adaptações necessárias.

Em 19 de dezembro do mesmo ano, foi apro-vada ainda a Lei nº 10.098, que amplia a acessibili-dade aos espaços mobiliários e equipamentosurbanos, das edificações dos transportes e dos sis-temas e meios de comunicação por pessoas comdeficiência ou com mobilidade reduzida. Essa inclui,entre outras, rampas de acesso, banheiros adapta-dos, sistemas sonoros nas páginas da Internet paraatender às pessoas com deficiência visual, legendaoculta em aparelhos de televisão, intérprete de Libras(linguagem dos sinais) em emissoras de TV.

Há ainda a Lei Estadual nº 13.126, de 2001,que cria o “Programa de remoção de barreirasarquitetônicas: cidade para todos”, por meio daSecretaria Estadual de Desenvolvimento Urbano,com participação da iniciativa privada, querecebe incentivos fiscais para proceder às ade-quações necessárias. Estimula ainda a implan-tação de núcleos de informação sobre deficiêncianos municípios, assim como a criação de as-sociações que trabalhem no sentido de assegurara cidadania às pessoas com deficiência.

Com se vê, o País já dispõe de amplo arcabouçolegal sobre tema. Em que pese sempre ser possívelaprimorar a legislação, é preciso principalmente ecada vez mais garantir o seu cumprimento.

Aristides Galvão é diretor da DelegaciaSindical do SEESP em Piracicaba

A importância da acessibilidadeAristides Galvão

AO SE DISCUTIR ESSE TEMA, fundamental à inclusão social, énecessário primeiramente chegar a uma definição correta do termo.Conforme a cartilha “Acessibilidade fácil, acesso para todos”, produzidapelo Crea-PE (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agro-nomia de Pernambuco), e material da IV Semana de Valorização da Pessoacom Deficiência, realizada em 2008 pelo Senado Federal, pode-se dizerque se trata simplesmente de garantir acesso fácil a todos.

Fundamental paraassegurar cidadania àspessoas com deficiênciaou mobilidade reduzida,a regra está prevista emdiversas legislações.

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Cresce Brasil

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À abertura, Murilo Celso de Campos Pinheiro,presidente do sindicato e da FNE (Federação Na-cional dos Engenheiros), saudou os futuros profis-sionais e destacou a importância de sua participa-ção nos rumos do País. Com esse mote, apresen-tou o amplo processo de discussão que culminouno projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desen-volvimento” – o qual foi lançado pela FNE em2006 e propugna por uma plataforma nacional dedesenvolvimento sustentável com inclusão social.O seminário em Bauru integra o rol de iniciativasde descentralização das propostas reunidas nessedocumento, de modo a garantir sua implementaçãoe adequação em âmbito regional.

Coordenador do Conselho Tecnológico Esta-dual e vice-diretor da Escola Politécnica da USP(Universidade de São Paulo), José Roberto Car-doso enfatizou a importância de o País formarmais e melhores profissionais ao desenvolvi-mento que se avizinha. “A cada US$ 1 milhãoinvestido, cria-se um posto de engenheiro. OPaís forma 25 a 30 mil anualmente. Em trêsanos, vamos precisar de dez vezes mais.”

Entre os desafios que tais profissionais terãoque fazer frente, inclusive no âmbito regional,está dar solução aos resíduos sólidos urbanos.Nesse sentido, proposta foi apresentada porJair Wagner de Souza Manfrinato, vice-diretorda Faculdade de Engenharia da Unesp Bauru.A ideia é de formação de um consórcio inter-municipal, o qual já conta com a adesão de 46cidades, que reúnem 1,220 milhão de habitantes.“No dia 25 de setembro, as prefeituras assinarãoprotocolo de intenções para viabilizá-lo.” Ainiciativa inclui, segundo sua preleção, política dereciclagem – somente em Bauru, serão cinco aoito cooperativas, o que propiciará, além do apro-veitamento de 30% do lixo urbano, inclusão sociale geração de renda. Além disso, continuouManfrinato, educação ambiental nas escolaspúblicas e privadas e criação de uma usina regionalpara receber as mais de 300 toneladas anuais dedejetos. A compostagem deve abranger arecuperação e reutilização de resíduos daconstrução civil à geração de energia. Conformesua previsão, o investimento necessário àinstalação da usina é de R$ 250 milhões, mais doque em aterro sanitário, de R$ 177 milhões.Todavia, este produz um passivo, enquanto aprimeira gera receita aos municípios, ao garantir areciclagem térmica do lixo e a consequenteprodução de energia. Ademais, destacou, “umausina dessas contamina menos que um carro”.

EvoluçãoAdriana Felipetto, diretora da Novagerar, sa-

lientou: “Sair da condição de lixão e do aterrosanitário para as usinas de tratamento de resíduos egeração de energia limpa é uma evolução mundial etem que acontecer no Brasil, mesmo quetardiamente. Aqui, cada um produz mais ou menos1kg de lixo por dia.” Na sua concepção, a parceriacom a iniciativa privada pode garantir a agilidadenecessária a que esses projetos saiam do papel.

A pressa se justifica pelos dados apresenta-dos por ela: de acordo com o IBGE (InstitutoBrasileiro de Geografia e Estatística), da totali-dade dos municípios brasileiros, 64% aindautilizam lixões a céu aberto; 18% usam aterroscontrolados e 14%, sanitários. Não obstantereconheça que esses últimos não são o futuro,ela não acredita que devam ser descartadosintegralmente. “Vão ter que continuar a existir,

nem que seja para depositar cinza, rejeitos.” ParaFelipetto, o melhor dos mundos é um sistemaintegrado para resíduo heterogêneo, que englobediversas tecnologias de tratamento.

Transporte e logísticaColocando o que denominou de “olhar estran-

geiro” sobre a região, Affonso de Vergueiro Lo-bo Filho, sócio-diretor da Opus Oficina de Pro-jetos Urbanos, observou que em Bauru o proble-ma não difere do restante do País: “É trânsito.”Na sua concepção, a solução é priorizar o trans-porte coletivo. “Hoje se constroi apartamentode três dormitórios com 180m2 e três vagas nagaragem que ocupam 75m2.” Conforme ele,somente para guardar os automóveis, uma fa-mília estaria dispondo de 15 metros quadrados

a mais que um ônibus de porte no viário, o qualpode transportar 100 pessoas. Como mudarisso? Uma das alternativas, apresentada porLobo, é implantar corredores exclusivos de ôni-bus ou VLTs no canteiro central das avenidascom pontos de parada e faixas preferenciais deultrapassagem à esquerda. Em Bauru, o especia-lista acredita que a solução é viável.

Para assegurar ganho de tempo e velocidadeaos coletivos em corredores exclusivos, Lobopropõe o que chama de “mergulhinho”, um pe-queno desnível em pontos estratégicos em queseria possível retirar semáforos e desviar auto-móveis naquele cruzamento para passagenssubterrâneas de baixa altura, nas quais somenteseria possível o trânsito de carros de passeio.

Também no seminário, o consultor DarioRais Lopes salientou a viabilidade econômicae o potencial do Aeroporto de Bauru. Essetem “um relacionamento com o urbano inve-jável, infraestrutura e terminal razoáveis. Pre-cisa implantar equipamentos para melhorar aproteção ao voo e fazer frente ao desafio mer-cadológico. Assim, pode saltar dos atuais40 mil passageiros para 200 mil”.

SEESP discute desenvolvimento de Bauru e regiãoSoraya Misleh

SOLUÇÃO PARA A DESTINAÇÃO de resíduos sólidos e geraçãode energia a partir do lixo, alternativas ao transporte urbano e viabilidadeeconômica para o aeroporto local foram os temas discutidos no 1º Semi-nário “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento – Edição Bauru eregião”. Realizado pelo SEESP, através de sua delegacia na cidade, e peloConselho Tecnológico de Bauru, no dia 11 de setembro, na Unesp (Uni-versidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”), campus de Bauru,reuniu ao longo do dia mais de 300 pessoas, em sua maioria estudantes.

Paulo Grava (Crea-SP), Luiz Pagani (SEESP Bauru), Cardoso, Pinheiro, Veríssimo Barbeiro (Cons. Tecnológico),vereador José Segalla e o secretário de Desenvolvimento Econômico de Bauru, Nico Mondelli.

Entre os temas, adestinação adequada deresíduos sólidos e apriorização dos coletivos.

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Energia

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Se o Brasil vai bem aproveitar ou não essa oportuni-dade, dependerá de como a questão venha a ser condu-zida no Legislativo Federal. O Executivo encaminhouà Câmara dos Deputados os quatro projetos queapresentam o chamado marco regulatório do pré-sale áreas estratégicas. Esses incluem a adoção do modelode contrato de partilha para a exploração na novafronteira, em lugar de concessão; a criação de umaempresa, a Petro-sal, para seu gerenciamento; ainstituição de um fundo social para destinação derecursos do petróleo oriundo do pré-sal a atividadesprioritárias, tais como o combate à pobreza, a educaçãode qualidade e a inovação científica e tecnológica; e acapitalização inicial da Petrobras com cessão onerosapela União de até 5 bilhões de barris de óleo equivalente,cujo valor será definido por avaliação independente.

Fernando Siqueira, presidente da Aepet (As-sociação dos Engenheiros da Petrobras), enxerganesse pacote pontos positivos e negativos. Umdos aspectos favoráveis é a mudança do contra-to para regime que não o de concessão. Esseúltimo estava previsto na Lei nº 9.478, em seuartigo 26, sob o argumento de que era necessárioincentivar as empresas estrangeiras a virem aoBrasil procurar novas áreas, “correndo altosriscos e com perspectivas de baixo retorno”.Sem entrar no mérito da alegação em si, Siqueiradestaca que “no pré-sal não tem nada disso. APetrobras pesquisou durante 30 anos, achou aprovíncia, furou 13 poços e encontrou petróleonos 13, em blocos diferentes. Portanto, o risco épraticamente zero e o retorno, elevadíssimo. Sóo campo de Tupi tem 8 bilhões de barris e oprimeiro poço está produzindo 15 mil por dia”.Assim, conforme complementa ele, ao proporcontrato de partilha e com isso retomar o controleda União sobre o petróleo, como previsto naConstituição Federal, em seu artigo 177, oGoverno dá “um passo muito grande na direção

da modernidade e da defesa da soberanianacional”. Também é auspicioso, para opresidente da Aepet, entregar a operação dosblocos à Petrobras. “Vai ter oportunidade degerar empregos, adquirir serviços e equipa-mentos, desenvolver mais tecnologia e o parqueindustrial brasileiro.” Ademais, na sua concep-ção, isso garantirá que seja estabelecido o ritmoestratégico desejado pelo Governo para atendero interesse nacional. Por último, ele considerapositiva a criação do fundo social.

Por outro lado, Siqueira não vê com bons olhosa continuidade dos leilões e a manutenção da redu-zida parte destinada ao Governo, entre zero e 40%,conforme quem der mais. “Achamos que o projetodeveria fixar em pelo menos 80% a participaçãomínima a ser dada à União, porque é seu o petró-leo.” A ele também preocupa a forma de capitaliza-ção da Petrobras. Alternativa, segundo sua visão,seria fazê-la utilizando não barris de petróleo comoreferência, mas montante oriundo das reservasdo Tesouro Nacional, as quais poderiam ser re-compostas com os recursos advindos do pré-sal.

Caminho corretoEmbora o Governo pudesse ter dado um passo

ainda maior, para Luiz Pinguelli Rosa, diretor daCoppe/UFRJ (Instituto Alberto Luiz Coimbra dePós-graduação e Pesquisa de Engenharia daUniversidade Federal do Rio de Janeiro), as me-didas propostas vão na direção certa. “São movidaspelo interesse nacional. Seguem o caminho corretode maior controle do Estado sobre a produção dopetróleo, ainda que haja parcerias privadas einternacionais.” Sobre o fundo social, Pinguelliconsidera que o recurso ali alocado deveriacontemplar também as energias alternativas. “Deveestar em primeiro lugar obviamente a diminuiçãoda pobreza, mas acho que uma parte poderia ser

destinada a programas de redução de emissões degases de efeito estufa.” Ele pondera: “Os que dizemque os fundos são desviados para outras finalidadestêm certa razão, mas isso não elimina suanecessidade, e sim indica que têm que ter umagestão rigorosa.” Quanto à distribuição dos royalties,o diretor da Coppe enfatiza: deve atender todo oPaís, mas ser feita com critérios. “Os municípioscontíguos à área de exploração do mar devem terparcela maior, porque há impactos socioambientais,nas áreas urbanas e vizinhas, nessa produção etambém futuros, quando as reservas se esgotarem.”

Na ótica do engenheiro de petróleo e consultorNewton Reis Monteiro, a instituição de regraspara o pré-sal é precipitada, já que ainda há muitasincertezas quanto à nova fronteira petrolífera.Pinguelli discorda, lembrando que toda tecnologiaenvolve riscos, mas “existe também uma margemde certeza”. Ele destaca: “Há um problema am-biental, que é uma quantidade de emissão dedióxido de carbono muito grande na área do pré-sal. Espero que a Petrobras dê uma solução dereinjeção de CO2 para que ele não vá para a atmos-fera.” Siqueira compartilha desse pensamento eacredita que questões como essa são absolutamen-te contornáveis, portanto, não são impeditivas.

Para Pinheiro, a expectativa é que essa grandechance ao País seja utilizada ao seu desenvolvi-mento tecnológico e que “as riquezas advindasdo recurso natural sejam apropriadas de fato pelopovo brasileiro. Assim, de modo geral, os projetosestão corretos e obviamente é importante que sejatravada a discussão de maneira ampla e demo-crática, mas que a decisão não seja adiada, cor-rendo-se o risco de perder a oportunidade”.

PRÉ-SAL, uma grande oportunidade PARA O PAÍSSoraya Misleh

O ANÚNCIO em Brasília, no dia 31 de agosto último, pelo presidente daRepública, Luiz Inácio Lula da Silva, das regras para o pré-sal não deixadúvidas de que o País está diante de uma grande oportunidade. Essa é aconstatação feita pelo presidente do SEESP e da FNE (Federação Nacional dosEngenheiros), Murilo Celso de Campos Pinheiro, presente à iniciativa, juntamentecom outros membros da diretoria do sindicato. A FNE incluirá o tema emdocumento a ser apresentado em seu VII Conse (Congresso Nacional dosEngenheiros), a se realizar entre os dias 23 e 26 deste mês (veja na página 8).

Lula anuncia, em cerimônia na Capital Federal, regras para o pré-sal.No destaque, Murilo Pinheiro, presente à solenidade.

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Nova fronteirapetrolífera deveser utilizadaao desenvolvimentotecnológico nacionale os resultados,apropriadospelos brasileiros.

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Sindical

6 JORNAL DO ENGENHEIRO

DELEGACIAS DO SINDICATO – ALTA MOGIANA: Av. Mogiana, 1.885 – Ribeirão Preto – CEP: 14075-270 – Tels.: (16) 3628-1489 - 3969-1802 – E-mail: [email protected]. ARAÇATUBA: R. AntônioPavan, 75 – CEP: 16020-380 – Tel.: (18) 3622-8766 – E-mail: [email protected]. ARARAQUARA: R. São Bento, 700 – 10º and. – sala 103 – CEP: 14800-300 – Tel./Fax: (16) 3322-3109 – E-mail:[email protected]. BAIXADA SANTISTA: Av. Senador Pinheiro Machado, 424 – Santos – CEP: 11075-000 – Tel./Fax: (13) 3239-2050 – E-mail: [email protected]. BARRETOS: Av. Cinco, nº 1.145 –CEP 14783-091 – Telefones: (17) 3322-7189 - 3324-5805 - 3322-8958 – E-mails: [email protected] - [email protected] - [email protected]. BAURU: Rua Constituição, 8-71 – CEP: 17013-036 – Tel./Fax: (14) 3224-1970 – Página: seesp.org.br/bauru.html – E-mail: [email protected]. BOTUCATU: R. Rangel Pestana, 639 – CEP: 18600-070 – Tel./Fax: (14) 3814-3590 – E-mail: [email protected]: R. Antônio Lapa, 1.162 – CEP: 13025-242 – Tels.: (19) 3251-8455 / 4220 – Fax: (19) 3251-8996 – E-mail: [email protected]. FRANCA: R. Voluntário Jaime de Aguilar Barbosa, 1.270 – CEP: 14403-365 – Tels.: (16) 3721-2079 - 3722-1827 – E-mail: [email protected]. GRANDE ABC: R. Antônio Bastos, 664 – Santo André – CEP: 09040-220 – Tel.: (11) 4438-7452 – Fax: (11) 4438-0817 – E-mail:[email protected]. GUARATINGUETÁ: R. Pedro Marcondes, 78 – sala 34 – CEP: 12500-340 – Tel./Fax: (12) 3122-3165 – E-mail: [email protected]. JACAREÍ: Av. Pensilvânia, 531– CEP: 12300-000 – Tel./Fax: (12) 3952-4840 – E-mail: [email protected]. JUNDIAÍ: R. Marechal Deodoro da Fonseca, 51 – CEP: 13201-002 – Tel.: (11) 4522-2437 – E-mail: [email protected]. LINS: Rua Rio Branco, 273 – Ed.Galeria Torre de Lins – 9º andar – Sala 94 – Centro – Lins/SP – CEP: 16400-085 – Tel.: (14) 3523-2890 – E-mail: [email protected]. MARÍLIA: R. Carlos Gomes, 312 – cj. 52 – CEP: 17501-000 – Tel./Fax: (14)3422-2062 – E-mail: [email protected]. MOGI DAS CRUZES: R. Coronel Souza Franco, 720 – CEP: 08710-020 – Tel./fax: (11) 4796-2582 – Tel.: (11) 4726-5066 – E-mail: [email protected]: R. Dr. Rubião Junior, 192 – 2º andar – sala 25 – CEP: 12400-450 – Tel./Fax: (12) 3648-8239 – E-mail: [email protected]. PIRACICABA: R. Benjamin Constant, 1.575 – CEP: 13400-056 –Tel./Fax: (19) 3433-7112 – E-mail: [email protected]. PRESIDENTE PRUDENTE: R. Joaquim Nabuco, 623 – 2º andar – sala 26 – CEP: 19010-071 – Tel./Fax: (18) 3222-7130 – E-mail: [email protected] CLARO: R. Cinco, 538 – sala 3 – CEP: 13500-040 – Tel./Fax: (19) 3534-9921 – E-mail: [email protected]. SÃO CARLOS: R. Rui Barbosa, 1.400 – CEP: 13560-330 – Tel./Fax: (16) 3307-9012 – E-mail:[email protected]. SÃO JOSÉ DOS CAMPOS: R. Paulo Setubal, 147 – sala 31 – CEP: 12245-460 – Tel.: (12) 3921-5964 – Fax: (12) 3941-8369 – E-mail: [email protected]. SÃO JOSÉ DO RIO PRETO: R. CândidoCarneiro, 239 – CEP: 15014-200 – Tels./Fax: (17) 3232-6299 - 231-2544 – E-mail: [email protected]. SOROCABA: R. da Penha, 140 – CEP: 18010-000 – Tel./Fax: (15) 3231-0505 / 3211-5300 – E-mail:[email protected]. TAUBATÉ: Rua Juca Esteves, 35 – CEP: 12080-330 – Tels.: (12) 3633-5411 - 3631-4047 – Fax: (12) 3633-7371 – E-mail: [email protected].

Atienza (SEESP), Costa, Ernesto Palha, José Francisco Jannarelli e Claudio de Campos, donúcleo de engenheiros e arquitetos. No destaque, profissionais lotam auditório durante reunião.

Conforme explica Clayton Claro da Costa,integrante do núcleo de engenheiros e arquitetosmunicipais, a exigência é também por moderni-zação nos serviços prestados e reconhecimentoda importância dos profissionais na solução dosinúmeros problemas da cidade. “Não queremossimplesmente um aumento, mas uma reorganiza-ção da carreira que defina e separe a função doengenheiro e do arquiteto, além de melhorescondições de trabalho.” Segundo ele, hoje acategoria está alocada numa carreira que englobavários tipos de profissionais, como sociólogos,

bibliotecários e tecnólogos. Costa defende acriação de uma nova, que seja reconhecida comode Estado. Dessa forma, explica, a atividade seriavoltada ao exercício da autoridade pública, naqual os agentes seriam vinculados ao núcleoestratégico do Governo, em que se definem leis,políticas públicas, decisões estratégicas e é feitaa cobrança do seu cumprimento.

A modernização dos serviços de desenvolvi-mento urbano é mais uma reivindicação do gru-po. “Pretendemos também propiciar o aperfei-çoamento da legislação, melhorar a qualidade nosserviços prestados aos contribuintes e criar umacomissão de caráter permanente para atuar na ela-boração de estratégias de modernização da produ-tividade técnica, acompanhamento da implantaçãode projetos e demais assuntos pertinentes.”

Outro objetivo é a composição de uma Coorde-nadoria Municipal de Engenharia, Arquitetura eUrbanismo que será responsável por correções eaprimoramentos, identificando carência ou dese-quilíbrios na distribuição dos profissionais,propositura de concursos públicos para essas car-reiras, definição de critérios para capacitaçãoprofissional, determinação de metas de resultadoe gratificação de produtividade em desenvolvi-mento urbano. Essa seria incorporada à composi-ção dos vencimentos, com uma nova tabela para osalário-base com valores equivalentes ao da atualcarreira de especialistas em desenvolvimentourbano e gratificação por desempenho de ativida-de já existente na Lei nº 14.600/07. ConformeCosta, a pauta não descarta eventuais conquistasjá alcançadas, nem os instrumentos em vigor.

A iniciativa de procurar o SEESP aconteceuem julho último, quando foi realizada a primeirareunião de negociação. “Fomos muito bem rece-

bidos e acolhidos pelo Sindicato dos Engenhei-ros, que entendeu e apoiou as nossas reivindi-cações. Tenho certeza que vamos atingir as me-tas porque a entidade é classista, possui expe-riência no mercado de trabalho e pensa na cate-goria”, afirma Costa.

Espírito coletivoPara o vice-presidente da entidade, Celso

Atienza, é preciso ressaltar a importância daunidade do grupo para que a luta tenha suces-so. “Vamos oferecer estrutura para que osengenheiros e arquitetos da Prefeitura possamtrabalhar. Vale lembrar que a nossa atuaçãosó terá êxito se houver dedicação e espíritocoletivo.” Na opinião de Costa, é o que nãofaltará. “Por enquanto mobilizamos 215 pro-fissionais, mas vamos trabalhar para que essenúmero cresça e assim garantirmos a repre-sentatividade da nossa categoria através doSEESP.” Atualmente, a Prefeitura tem cercade 850 profissionais da área na ativa.

A pauta aprovada será encaminhada ao pre-feito Gilberto Kassab pelo presidente do sindi-cato, Murilo Celso de Campos Pinheiro, respon-sável pela negociação junto à administração.Otimista de que o parecer será favorável, o núcleojá se organiza para formação de uma comissãoque será responsável pela redação do projeto delei. “Qualquer tipo de reestruturação de carreirado funcionalismo público só acontece atravésde leis de iniciativa do Executivo. Conhecemosa matéria e estamos preparados. Basta agora oGoverno ter boa vontade para que até o final doano possamos formatar uma nova carreira quetraga benefícios para todos os engenheiros earquitetos municipais”, aposta Costa.

VALORIZAR OS ENGENHEIROS DA PREFEITURALucélia Barbosa

ESSA FOI A REIVINDICAÇÃO BÁSICA da pauta aprovada na reu-nião realizada em 26 de agosto, na sede do SEESP, que contou com aparticipação de 215 profissionais da administração municipal de São Paulo.Para assegurar que seja atendida, pleiteia-se o aumento salarial, hoje abaixoda média de mercado e dos demais órgãos públicos estaduais e federais, mastambém a melhoria dos serviços em engenharia, arquitetura e urbanismo daPrefeitura, considerados críticos por um estudo da Câmara dos Vereadores.

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Benefícios

JORNAL DO ENGENHEIRO 7

Destacam-se entre as seguradoras PortoSeguro, Marítima, Sul América, Liberty eAllianz, bem como as operadoras de saúdeMedial, Amil, Dix, Lincx, Unimed e MondialTravel, além da prestadora de serviços Travel.Isso, inquestionavelmente, possibilita colocarao alcance dos profissionais filiados à enti-dade produtos e serviços de primeira linha.

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Como recuperar o IR sobre férias vendidasOs engenheiros que por ocasião da extinção do contrato de trabalho,aposentadoria, planos de demissão voluntária (PDV) ou mesmo os quevenderam dez dias de suas férias e tiveram que pagar Imposto de Rendasobre as indenizações devem ter o tributo de volta.

Recupere perdas relativas aos Planos Collor I e IIAs pessoas que possuíam poupança no período de março a junho de 1990 ejaneiro e fevereiro de 1991 têm direito à devolução da diferença, mesmo quea conta tenha sido encerrada ou o banco tenha sido incorporado por outro. Oprazo se encerra em dezembro de 2009.

Desaposentação: troca por melhor benefício previdenciárioA finalidade é permitir que o segurado venha a obter uma remuneração melhorque a atual, nas situações em que tenha efetuado contribuições posteriores àaposentadoria ou quando pretender a mudança de regime previdenciário.

NORONHA GUSTAVO ADVOGADOSDr. Anderson, Dr. Sandro e Dr. Júlio

R. Santo Amaro, 71 – sala 14 B – Bela Vista, São Paulo/SPTels.: (11) 3101-2887 / (19) 3295-3573 – E-mail: [email protected]

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Canteiro

8 JORNAL DO ENGENHEIRO

Em sua sétima edição, o Conse(Congresso Nacional dos Engenhei-ros) acontece entre 23 e 26 de setem-bro, no Novotel São Paulo CenterNorte (Av. Zaki Narchi, 500, VilaGuilherme), na Capital paulista.Realizado a cada três anos pela FNE(Federação Nacional dos Engenhei-ros), nesta versão terá como tema“Cresce Brasil + Engenharia + De-

Engenheiros realizamcongresso em São Paulo

senvolvimento e a superação da cri-se”. Em pauta, a necessidade demanter a retomada da atividade eco-nômica e a geração de empregos,sobretudo diante da crise global.Ainda durante o VII Conse, o SEESPcelebrará seus 75 anos de existência,em cerimônia no dia 25, a partir das19h. A programação completa estádisponível no site www.fne.org.br.

Sede própria em São José dos CamposA exemplo do que já ocorreu em Lins, Presidente Prudente e Bauru, o SEESP

adquiriu sede própria também em São José dos Campos. A escritura foi assinadaem julho último e em breve ocorrerá inauguração oficial. A iniciativa integra

política da entidade visando melhor atender os engenheiros em todo o Estado.O espaço ocupa área de 60m2, que inclui recepção, salas de diretoria, secretaria

e reunião. Em excelente localização, a nova sede fica na região centraldo município. O endereço é Rua Paulo Setúbal, 147, sala 31, Jardim São Dimas.

Murilo Pinheiro, presidente estadual do SEESP, no ato de assinatura da escritura,ladeado à esquerda por Odair Bucci, presidente da delegacia do sindicato.

Em cerimônia realizada na sededessa entidade, na Capital, no dia 2 desetembro, a Associação dos Engenhei-ros Estatutários de São Paulo home-nageou o secretário estadual de GestãoPública, Sidney Beraldo, entregando-lhe um diploma de reconhecimentopelo apoio e dedicação na luta pelopiso profissional travada pelos estatutá-rios. O secretário agradeceu a oportuni-dade e elogiou a atuação do presidentedo SEESP, Murilo Pinheiro, dizendoque os engenheiros têm papel funda-mental no desenvolvimento econômi-co do País. Ainda na ocasião, o vice--presidente do sindicato, João Paulo

Autor do projeto que deu origemà Lei nº 4.950-A/66, relativa ao sa-lário mínimo profissional dos enge-nheiros, o advogado e ex-parlamen-tar Almino Affonso foi homenagea-do pelo SEESP em café da manhãrealizado no dia 9 de setembro, emsua sede na Capital paulista. Com80 anos de idade e uma longa carreirana vida pública, na ocasião ele lem-brou sua trajetória e destacou a im-

Dutra, passou às mãos de Beraldo umdocumento que pede o realinhamentodos salários dos engenheiros apo-sentados da ex-Fepasa, há dois anos

portância dos engenheiros ao desen-volvimento do País e de sua valori-zação. Nascido em Humaitá, no Ama-zonas, foi ministro do Trabalho e Previ-dência Social do Governo João Goulartentre janeiro e junho de 1963, sendocassado pelo golpe militar de 1964.Viveu no exílio durante 12 anos, retor-nando ao Brasil em 1976. Entre os cargosque assumiu ao voltar ao País, o device-governador entre 1987 e 1991.

Reconhecimento a Almino Affonso

Sidney Beraldo é homenageado no SEESP

sem reajuste. O secretário prometeuanalisá-lo e em breve chamar reuniãoespecífica com os representantes dessacategoria para tratar da questão.

Pinheiro, Beraldo, Dutra e Paulo Costantini, presidenteda associação dos estatutários, durante a solenidade.

O homenageado, Almino Affonso (2º da esquerda para a direita),durante café da manhã com os dirigentes do SEESP.

Oportunidades

Segundo levantamento feitoaté dia 15 de setembro, a

área de Oportunidades& Desenvolvimento

Profissional do SEESPdispõe de vagas para

engenheiros nas seguintesmodalidades e quantidades

assinaladas: civil (12),aeronáutica, metalúrgica,clínica, minas, elétrica eeletrônica (uma cada).

Para se cadastrar e inserirseu currículo, acesse o site

www.seesp.org.br, linkOportunidade Profissional.

Mais informações pelotelefone (11) 3113-2666.

Plano diretor estratégico e mobilidadeEsse é o tema de seminário que o SEESP realiza, por intermédio do

Comitê Temático “Cidade em Movimento” do seu Conselho Tecnológico,no próximo dia 22 de setembro, das 19h às 22h, em seu auditório naCapital paulista. O objetivo é promover o debate sobre o tema junto à

comunidade técnica para que tal culmine em propostas a seremencaminhadas aos poderes legislativos local e federal. Mais informações einscrições pelo telefone (11) 3113-2641 ou e-mail [email protected].

UFABC terá novo campus no ABCO presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, lançou no

dia 25 de agosto último a pedra fundamental do novo campus da UFABC(Universidade Federal do ABC), em São Bernardo do Campo, em construção.

A diretoria da delegacia do SEESP na região prestigiou a iniciativa.

Diretor do SEESP no conselho demeio ambiente de Campinas

O engenheiro Jorge Joel de Faria Souza, diretor da Delegacia Sindical doSEESP em Campinas, foi eleito em 28 de agosto último conselheiro titular

do Comdema (Conselho Municipal de Meio Ambiente), no segmentotécnico-profissional, para o exercício 2009-2011.

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