Publicação da Cooperativa dos Produtores

Rurais de Abaeté e Região Ltda

10 Fevereiro a 10 Março 14Ano XVI - N º 183 - ImpressoDistribuição Gratuita

Com alta tecnologia, qualidade e competividade, Fábrica de Rações CooperAbaeté registra aumento de produção, oferecendo economia e um ganho significativo na produção de leite aos cooperados e clientes.

Em franco CRESCIMENTOEm franco CRESCIMENTO

10 de Fevereiro a 10 de Março/14Publicação da cooPerativa dos Produtores rurais de abaeté e região ltda.2

CNPJ - 16.505.554/0001-80IE - 002.088.863-0042Praça Amador Álvares, 12235.620-000 - Abaeté - MGGeral: (37) 3541-5454Atendimento ao Cooperado:(37) 3541-5437e 9951-4254cooperabaete@cooperabaete.com.br

COOPERABAETÉ

DisTRiBuiçãO GRATuiTA

CONsELHO DE ADMiNisTRAçãO

Presidente: Eustáquio Márcio de OliveiraDiretor Administrativo:José Soares dos SantosDiretor Comercial: Rogério Lage de OliveiraConselheiros Vogais: Arnon José de AraújoEugênio Antônio da Costa Filho José Eustáquio MarcelinoGeraldo Magela de Carvalho

CONsELHO FisCAL

Abaeté - R. Francisco Antônio Rodrigues, 90 - (37) 3541-5456Paineiras - R. Orestes Cordeiro, 69 Fone (37) 3545-1014Biquinhas - R. Goiás, 1015 Fone (37) 3546-1145Morada Nova de MinasAv. Arnaldo Xavier Cordeiro, 231Fone (38) 3755-2119R. João Dayrell P. Ferreira, 518 B Fone (38) 3755-1273

FiLiAis:

Jornalista Responsável: Christiane Ribeiro - MTb 4815/MGIMPRESSãO: Fumarc TIRAGEM: 2.800 exemplares

Publicação da Cooperativa dos Produtores Rurais de Abaeté e

Região Ltda.

Adelson E. Campos RamiroJoão Mendes Souza FilhoMauri Soares da SilvaSuplentes:Elismar Noronha de LimaGeraldo José CorreiaJair José da Cunha.

Bráulio Danilo Costa Almei-da, (37) 9904 4554 (Médico Veterinário, Consultor projeto Balde Cheio)

Domício Rogério Valadares de Faria Júnior = 9904 8522 (Médico Veterinário, responsá-vel pelo setor de reprodução e parceiro em Clínica Geral)

Eduardo Nogueira Povoa

= 9937 4054 (Graduando em Agronomia, Consultor de cam-po).

Fernando Amorim de Almei-da = 9945 5644 (Zootecnista, responsável técnico da fábrica de ração Cooperabaeté)

Fernando Oliveira Castro = 8837 4439 (Técnico Agrícola, responsável técnico pelo setor de agrotóxicos)

Geraldo Magela de Carva-lho Júnior = 9941 1164; (Médico Veterinário, Consultor projeto Educampo)

Humberto de Oliveira Ferrei-ra Vaz = 9347 2650 (Médico Ve-terinário, Consultor Autônomo)

Márcio Henrique Viana = 9982 0788 (Médico Veterinário, Consultor Autônomo)

Mariana Arruda Avelar = 9186 5227 (Médica Veteriná-ria, responsável técnica pelas farmácias das filiais de Abaeté e Morada Nova de Minas e par-ceira em Clínica Geral)

Orestes Romeiro de Mene-zes Júnior = 9967 4852 (Médico Veterinário, responsável técni-co pelas farmácias das filiais de Paineiras e Biquinhas e parcei-ro em Clínica Geral)

Rogério Lage de Oliveira = 9988 3630 (Zootecnista, Diretor Comercial e Consultor Autôno-mo)

TELEFONES DA EquIPE Técnica da CooperAbaeté

O presidente da Associação dos Produtores Rurais de Pa-tos do Abaeté, no uso de suas atribuições estatutárias (art. 21), convoca os associados e associadas da APRPA, quites e em condições de voto, para a Assembleia Geral Extraor-dinária, que se realizará no centro de Abaeté-MG (sede da Cooper Abaeté), às 19:00 (dezenove horas) em primeira

convocação. Não havendo qu-orum, realizará às 19h30min. (dezenove horas e trinta mi-nutos) do mesmo dia e no mesmo local. Caso não exista o quorum legal, será realizada em 3ª e última convocação às 20h00min (vinte horas), quan-do as deliberações poderão ser tomadas com a maioria simples dos associados pre-sentes, para deliberarem e vo-

Associação dos Produtores Rurais de Patos de Abaeté (CNPJ. 05.159.218/0001-07)Rodovia MG.160- Abaeté/patos do Abaeté S/N - Zona rural – Abaeté-MG - CEP. 35.620-000

EDITAL DE CONVOCAÇãOtarem sobre a seguinte ordem do dia:1. Dissolução voluntária da as-sociação;2. Nomear os liquidantes e vo-tar as respectivas contas.Abaeté, 31 de janeiro de 2014

Associação dos Prod. Rurais de Patos do Abaeté

Henderson Geraldo de FariaPresidente

Inicialmente, queremos rei-terar a convocação aos asso-ciados para a Assembleia Geral Ordinária, que acontecerá no dia 22 de março, conforme edi-tal a ser publicado na próxima semana. quem estiver em sal-do devedor com a cooperativa tem até o dia 17 de fevereiro para regularizar suas contas e participar da assembleia.

Na oportunidade, além da prestação de contas relativas ao exercício de 2013, haverá eleição dos membros do Con-

selho Fiscal. O comparecimen-to e participação de todos os associados é muito importante para o fortalecimento da Coo-perativa.

Neste mês, mais um cami-nhão de entrega de ração foi incorporado à frota da fábrica de ração da Cooperativa, para fazer frente ao extraordinário crescimento daquela unidade industrial e atender bem aos associados e produtores da re-gião.

As obras de adaptação e modernização dos postos de combustíveis de Biquinhas e Paineiras estão bem adianta-das e em breve as novas unida-des serão inauguradas.

Por último, levamos ao co-nhecimento dos produtores de leite que, segundo previsões dos analistas do mercado, a expectativa é de que haja re-cuperação de preços ainda no primeiro semestre deste ano.

A Cooperativa Somos Todos Nós.

Carta da Diretoria

Participe da Assembleia Geral da CooperabaetéFoto: AGO 2013

3Publicação da cooPerativa dos Produtores rurais de abaeté e região ltda.10 de Fevereiro a 10 de Março/14

Dia 04 de fevereiro, foi re-alizada a primeira reunião do Núcleo de Mulheres Coopera-tivistas. Em pauta, o projeto de constituição da Associação das Mulheres Cooperativistas Cooperabaeté, considerado por todas as participantes como um “divisor de águas” no processo de amadurecimento e evolução do trabalho.

Através da associação, pretende-se criar um meca-nismo de comercialização de artesanato e produtos agríco-las, como hortifrutigranjeiros, derivados do leite, conservas e doces artesanais, como tam-bém suprir algumas deman-das por alimentos livres de agrotóxicos e com um cunho mais sustentável. Outro obje-tivo é disponibilizar às asso-ciadas cursos e treinamentos em diversas áreas essenciais ao desenvolvimento da asso-ciação.

Dia 06 de fevereiro, na co-munidade do São Simão, foi realizada a primeira reunião do ano dos Comitês Educativos. Em clima de descontração e com presença expressiva das comunidades vizinhas, foi re-afirmado o compromisso com o desenvolvimento do núcleo, por meio de ações que visam o

amadurecimento da Educação Cooperativista do nosso qua-dro social.

De acordo com essa pre-missa, foi enfatizado também que, no próximo mês, será realizada a preparação para a assembleia, que acontecerá no dia 22 de Março. Essa reunião tem a função de esclarecer aos associados, de forma simples e didática, os principais relatórios contábeis que serão apresenta-dos na assembleia. Por se tratar de um grupo menor de pesso-as, nos Núcleos fica mais fácil a explicação e o entendimento dos indicadores mais significa-tivos para os sócios, como taxa de crescimento, receita opera-cionais, sobras à disposição da assembleia, ativos totais, taxa de endividamento, patrimônio dos associados etc.

Fique de olho nas datas das reuniões dos comitês edu-cativos e lembre-se: “Lute com determinação, abrace a vida

Na década de 1960, em data que não consigo precisar, eu mo-rava em Abaeté, era estudante e andava numa tremenda “pindaí-ba”. Não tinha dinheiro nem para dar esmola na coleta da igreja na hora da missa das oito.

Nessa época, minha família ficava na fazenda e eu morava sozinho no casarão antigo da Avenida Barão do Indaiá, esquina de Rua Frei Orlando. Por sorte, o meu amigo Milton Dourado, cujo pai, Sr. Inácio, possuía um hotel, fez um acordo com a sua família para que eu pudesse almoçar e jantar na casa dele, de graça.

Essa generosa oferta resolvia um grande problema meu, mas havia outros. Naquele tempo era muito difícil, para jovens inexpe-rientes como eu, arranjar um tra-balho em Abaeté.

O meu amigo Milton era bate-rista de um conjunto musical, que tinha como líder outro amigo, o Élio Romualdo. Mas o que ganhavam era muito pouco, o que fazia dele um aliado na incansável busca de uma maneira honesta de ganhar algum dinheiro para melhorar a nossa vida de jovens.

Pois bem, às vésperas do carnaval, nós estávamos deses-perados, os dois de namoradas novas e sem grana para bancar a festa no Nosso Clube, que era o charme da época. Foi aí que re-solvemos procurar o nosso amigo bem sucedido, mais experiente, Antônio Leite, diretor do Frigorífi-co Abaeté, hóspede do hotel, para que ele nos arranjasse um traba-lho, mesmo que temporário, na sua empresa.

O Tonho Leite, como era cha-mado, era nosso amigo mesmo, tanto que costumava nos empres-tar o seu lindo Oldsmobille preto hidramático nos finais de tarde, para que pudéssemos passear com as garotas.

Ao ouvir o pedido, ele olhou para o Wantuil, veterinário da vi-gilância sanitária, que prestava serviço no abatedouro, e disse haver um trabalho no setor de embalagem de farinha de ossos no frigorífico, que poderia ser feito por nós, pois se tratava de um ser-viço bem leve e nos renderia um bom dinheiro.

O veterinário deu um sorriso, que me pareceu irônico, e concor-dou com o diretor, no sentido de que se tratava de um serviço bom para nós.

Combinamos os honorários e partimos para a luta. Na empresa, um funcionário parecia já saber detalhes da nossa tarefa. Sem muitas explicações, o rapaz nos entregou uma chave do depósito, indicou onde estavam os sacos e as ferramentas para a missão.

Para iniciar a tarefa, decidi-mos que o Milton abriria a boca do saco e eu o encheria, com a uti-lização de uma pá. Devo confes-sar, o odor que sentimos ao abrir a porta do depósito não foi muito animador.

Mas somos brasileiros, por isso, não desistimos facilmente. Enchi a pá daquele pó branco, leve, esvoaçante e mal cheiroso e despejei no recipiente. O resulta-do foi horripilante, a farinha de os-sos não desceu ao fundo do saco como se esperava, pelo contrário, subiu como se fosse uma fumaça, cobriu totalmente o ambiente, pe-netrou em nossos olhos, poros e vias respiratórias.

Ficamos paralisados por al-guns minutos, literalmente, até a poeira baixar. Em seguida, esque-cemos nossos problemas finan-ceiros e batemos em retirada, em silêncio até chegar ao hotel, onde nos esperavam o Tonho Leite e o Wantuil, além de uma razoável platéia de gozadores. Não foi fácil esquecer aquele vexame.

Eustáquio Márcio de Oliveira

O EMBALADOR DE OSSOS

Núcleos Cooperativistas reiniciam os trabalhos

com paixão, perca com classe e vença com ousadia, porque o mundo pertence a quem se atreve, e a vida é muito para ser insignificante.” Charles Chaplin

CRONOgRAMA das reuniões de março dos Núcleos Coope-rativistas, sempre às 19 horas:Dia 06: Núcleo São Simão, no Bar do TonhoDia 10: Núcleo Vau das Flores, na Residência do AnivaldoDia 11: Núcleo de Mulheres Co-operativistas, no Escritório Coo-perabaetéDia 12: Núcleo Cacimbas, na Fazenda CongonhasDia 14: Núcleo Santa Maria, na Fazenda Santa HelenaDia 17: Núcleo Lajinha, na Ca-pela Nossa Senhora AparecidaDia 19: Núcleo Serra do Palmi-tal, no Rancho da Igreja Dia 20: Núcleo Paredão, Fazen-da São Sebastião da Morada

Marcos Rodrigues, coordenador dos Núcleos Cooperativistas

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Um sonho de alguns no passado e uma críti-ca de muitos à diretoria que lançou a ideia e pôs em prática a construção de nossa fábrica de ra-ção. Diziam os críticos que, como a região não é produtora de grãos, os preços dos produtos não seriam competitivos.

Porém, esqueceram-se de um detalhe: que o principal fornecedor de ração na época tinha 400 km de transporte e, também, que o custo ad-ministrativo da Coopera-baeté poderia ser muito menor, por se tratar de um empreendimento me-nos complexo.

O slogan criado pela diretoria atual naquela época exemplifica o lema em produzir ração: “A Ra-ção Cooperabaeté vê na força de seu nome e na sua história a forma de falar com seus clientes, o produtor rural”.

A origem de Abaeté, que no Tupi é homem forte e de respeito, vai ao encontro do que os cooperados esperam da fábrica de ração.

Algo produzido por eles, para eles, com qua-lidade e excelência, que traga melhor desempe-nho para seu rebanho.

Assim, foi apresen-tada a marca Rações Cooperabaeté: como um alimento forte pra um re-banho de respeito.

De elefAnTe BRAnCO A GAlinhA De OvOs De OURO.

eu e meus dois irmãos, Ális-son e Alexandre, temos uma sociedade na fazenda com a produção de leite e, como todo produtor rural, aguardávamos a inauguração da fábrica da cooperativa com muita ansie-dade. Primeiro, porque tínha-mos certeza de que o preço seria menor que o de outros fornecedores e de que seria um produto de qualidade. e não foi diferente. A nossa sur-presa, ao passar a utilizar a ração da Cooperabaeté, é que tivemos um ganho significativo na produção de leite, algo em torno de 10%.

Antes, fabricávamos a pró-pria ração na fazenda e tínha-mos uma certa resistência em comprar uma ração já pronta, porque sabíamos o que produ-zíamos. Mas, com a vinda da fábrica da Cooperabaeté e a certeza da qualidade do produ-to, optamos por comprar a ra-ção pronta, até porque, devido à política de margem de lucro implantada pela Cooperativa,

ficou inviável a produção na própria fazenda. Ou seja, é mais barato comprar a ração pronta da Cooperabaeté, o que diminui também a mão de obra na propriedade.

Enfim, estamos muito sa-tisfeitos com relação à quali-dade da ração produzida pela Cooperabaeté e muito mais satisfeitos ainda com o preço praticado pela Cooperativa.

Aliás, temos duas felicida-des com essa fábrica de ra-ção. Uma como produtor rural, por adquirir um produto de boa qualidade e a custo acessível, e a segunda como abaeteen-se, porque essa fábrica é um grande divisor na economia de Abaeté. ela irá aumentar, e muito, a arrecadação de Aba-eté, além da geração de em-prego.

Parabenizamos a direto-ria da Cooperabaeté por esse grande desafio, que foi cons-truir essa fábrica, que traz ga-nhos para todos. É só experi-mentar, que todos veem bons

esta é a realidade da fábrica de Rações da Cooperabaeté hoje!

COM A PAlAvRA, O COOPeRADO:Cláudio de sousa valadares (Preto)fazenda Olhos D’Água, Abaeté - Produção: 1.500 litros/dia:

ComercializaçãoAntes da inauguração

da fábrica de rações, a Cooperativa vendia 900 toneladas de ração/mês no duro da seca. neste ano agrícola, a venda da fábrica da Cooperativa alcançou um pique de 1.400 toneladas em ou-tubro.

A grande novidade é que, em janeiro de 2014, foi batido este recorde, com uma produção de 1.500 toneladas. A ex-pectativa é de que seja atingida a marca de 2.500 toneladas/mês no duro da seca, para o próximo ano agrícola.

será que houve um milagre? não, apenas houve um trabalho sério e profissional.

Competêncianessa linha, é preciso

citar o nome do Zootec-nista fernando Amorim Almeida, responsável técnico pela fábrica, que está no cargo desde o iní-cio da fábrica e, também, a importância do remane-jamento, desde julho de 2013, de uma prata da casa, para gerente, eider Botelho Álvares Portes. Os dois conseguiram adotar políticas eficazes na compra de insumos, na produção de ração e na gerência administrati-va da filial.

Outro destaque de valor é a parceria com

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a Nutron Alimentos S.A., que é uma das maiores empresas de Nutrição Animal do Mun-do, aqui representada pelo Dr. Sérgio Luiz Moreira Ribeiro, Mestre em Nutrição Animal pela UFMG e Pós Graduado em Gestão do Agronegócio, cuja atuação tem sido vital ao empreendimento.

Em recente demonstração de custos de produção a um grande produtor de leite que faz sua própria ração, chegou-se à conclusão de que o custo unitário de ingredientes de sua ração é de R$ 0,82/kg, sem se considerar o custo de produ-ção que é particular de cada propriedade, mas que gira em torno de R$ 70,00/tonelada.

Portanto, o custo dessa ra-ção seria em torno de R$ 0,89/kg, enquanto a ração Coopera-baeté, equivalente, lhe custaria R$ 0,863/kg.

Além disso, é preciso levar em consideração a excelência e a qualidade do produto Coo-perabaeté; os prazos de paga-mentos de insumos (que são à vista ou com 30 dias, enquanto

os da cooperativa são de até 60 dias); e a facilidade de um controle de estoque muito mais efetivo.

Segundo dados do IBGE, apresentados pela Nutron, em um plano de expansão, hoje a Cooperabaeté detém uma par-cela significativa do mercado de ração da região abrangen-te de sua área, mas dispõe de um grande potencial de cresci-mento.

É claro que mais investi-mentos terão que ser feitos, po-rém não tão onerosos quanto a construção da fábrica como um todo. São investimentos para aumentar a capacidade de ar-mazenamento de insumos e de produtos acabados.

Neste ano agrícola, foram financiados silos graneleiros, com vistas a aumentar a parti-cipação de vendas de produtos a granel. Outras campanhas de venda de silos deverão ser ini-ciadas nos próximos dias.

A granelização da ração traz benefícios enormes, tanto para a Fábrica Cooperabaeté, quan-to para o Cooperado, porque a diferença de preços entre a ra-ção ensacada e à granel cobre os custos com o silo nos dois primeiros anos.

A partir daí, o produtor ganha esta diferença, sem falar que fica com uma armazenagem livre de roedores e, consequen-temente, livre de contaminação de Leptospirose. Além disso, foi

DE ELEFANtE BRANCO A GALINhA DE OvOS DE OURO.

Prudêncio vieira Dias Neto Fazenda Boa vista.Produção: 750 litros/dia

Comecei a usar a Ração Cooperabaeté há uns cinco meses e estou muito satisfeito com os resultados. Eu usava a ração de uma outra empre-sa há seis anos, e o Jean me convenceu a experimentar a ração da cooperativa.

Não vou dizer que a pro-dução aumentou logo quando mudei para a ração da Coo-perativa, mas o meu leite se manteve, sem que eu tivesse que fazer adaptação nenhu-ma, o que achei surpreenden-te.

Falo pra muitos produtores que estou satisfeito com a mu-dança. Satisfeito com a quali-dade, a produção e o preço. Na época, eu fiz as contas e vi que davam quase 800 reais de economia, o que já daria pra comprar o sal e algumas despesas da fazenda.

Outro fator que pesou na minha mudança foi a logís-tica. Depois que comecei a comprar a ração Cooperaba-eté, não tive mais problemas de atrasos na entrega. Estou satisfeito e recomendo.

Esta é a realidade da Fábrica de Rações da Cooperabaeté hoje!

melhorada, em muito, a logísti-ca de entrega.

Acabou de ser incorporado à frota um segundo caminhão graneleiro, zero quilômetro, com vistas a melhorar o atendi-mento aos produtores e, certa-mente, outros benefícios serão buscados sempre, porque o ob-jetivo é atender melhor a cada dia.

A assistência técnica vincu-lada à venda de ração já foi ini-ciada, com sucesso, e a tendên-cia é de que ela seja ampliada, conforme as necessidades dos associados e clientes da ração.

Mais uma vez, é a Diretoria da Cooperabaeté se esforçan-do para prestar apoio efetivo ao cooperado.

Os bons resultados da fábrica são creditados ao trabalho sério e competente da equipe liderada pelo encarregado de produção Willian, o responsável técnico Fernando e o gerente Eider.

Com alta tecnologia, qualidade e competitividade, Fábrica de Rações Cooperabaeté registra aumento de produção e ganhos significativos na economia e produção dos cooperados e clientes

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Confira algumas receitas de Jacira Ferreira Sales OliveiraVende-Se Um Terre-nO de 64 hectares a 13 Km de Abaeté, no Potrei-ro. Tem casa, energia, muita água e córregos: (37) 9807-7054 (Vivo) / 8816-9552 (Oi) / 3541-1572 (Fixo).

Vende-Se UmA FA-zendA de 60 hectares, localizada a 38 Km de Abaeté/mG: (37) 8806-0674 / 9954-4038.

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Vende-Se Um TAnqUe de 750 litros Plurinox se-minovo: (37) 9993-7103.

Vende-Se Um TAn-qUe de 200 litros Pluri-nox ou troca-se por um maior: (37) 9937-1012 (itamar).

Vende-Se Um COn-GelAdOr de 6 latas, com guincho: (37) 9801-3027.

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Vende-Se Um SOFá de três lugares: (37) 9862-7068.

Vende-Se Um FUSCA motor 1600, ano 84: (37) 9814-8202 (marcos).

Vende-Se Um TrA-TOr maxfer 265 eeixo alto direson itrotac, ano 86: (37) 9953-0387.

CAçArOlA de FUBáingredientes:. 1 e1/2 copo (americano) de fubá. 2 colheres (sopa) de fari-nha de trigo. 4 copos (americanos) de leite . 2 garrafas de 200ml de lei-te de coco . 4 colheres (sopa) de quei-jo . 3 ovos . 1 colher (sopa rasa) de fer-mento em pó . 2 copos (americanos) de açúcar . 4 colheres(sopa) de coco ralado. 1 colher (sopa) de mantei-ga

modo de Preparo:Bata todos os ingredien-

tes no liquidificador por 3 minutos e asse em uma forma média, untada e en-farinhada, por aproximada-mente 50 minutos em forno quente. Sirva gelado. não coloque sal nessa receita.

lAGArTO AO Creme de qUeiJO

ingredientes:. 1 peça de lagarto inteira (cerca de 1,5 kg). 2 colheres (sopa) de óleo . Suco de 12 laranjas . Sal e pimenta a gosto. 1 lata de creme de leite . 250 g de mussarela fatia-da

modo de Preparo:retire toda a gordura da

carne. na panela de pres-são, aqueça o óleo e doure a carne dos dois lados.

Acrescente o suco de la-

ranja, o sal e a pimenta. Feche a panela e, quan-

do começar a pressão, co-loque no fogo brando e co-zinhe por 50 minutos.

deixe sair a pressão, abra a panela e, com mui-to cuidado, retire a carne. espere esfriar e, com uma faca bem afiada, corte-a em fatias finas.

misture o creme de lei-te ao molho que sobrou na panela.

em um refratário, aco-mode as fatias de carne, por cima regue o molho e cubra com as fatias de mus-sarela. depois leve ao forno pré aquecido a 200ºc e asse até a mussarela derreter por completo e dourar.

TOrTA de FrAnGO COm reqUeiJãO

ingredientes:. 4 xícaras (chá) de farinha de trigo. 1 colher (chá) de sal. meia xícara (chá) de mar-garina . meia xícara (chá) de man-teiga ou gordura vegetal hi-drogenada em cubos. 1 ovo. 2 colheres (sopa) de maio-nese. 4 colheres (sopa) de água gelada. 1 gema para pincelar

recheio:. 1 colher de margarina. 1 cebola grande picada. 1 kg de coxa e sobrecoxa de frango cozido e desfiado. 2 tomates maduros e pica-dos. 3 colheres (sopa) de fari-nha de trigo

. meia xícara (chá) de leite

. Sal, pimenta do reino e cheiro verde picado a gosto. 150 g de requeijão cremo-so tipo catupiry

modo de preparo:Peneire a farinha com o

sal em uma vasilha. Adicio-ne a margarina, a manteiga e misture com as pontas dos dedos ate obter uma farofa. Bata o ovo, a maio-nese e metade da água com um garfo e despeje sobre a massa até incorporar.

Acrescente a água res-tante aos poucos amassan-do ate ficar homogêneo. embrulhe em filme plástico e leve a geladeira por 30 minutos. Aqueça uma pa-nela com margarina e frite a cebola por dois minutos. Adicione o frango, o tomate e refogue por mais 5 minu-tos.

dissolva a farinha no leite e adicione ao refoga-do, mexendo até engrossar. Tempere com sal, pimenta, cheiro verde e deixe esfriar.

divida a massa em 2 porções e abra com um rolo em duas folhas de filme plástico. Forre o fundo e as laterais de uma forma de aro removível de 24 cm de diâmetro com uma delas.

recheie com o refogado e espalhe o requeijão por cima. Cubra com a outra massa, apertando as late-rais. Pincele com a gema levemente batida e leve ao forno médio, pré aquecido, por 45 minutos ou até dou-rar. deixe amornar desen-forme, decore como desejar e sirva.

ClassifiCadosgrátis para cooperados

Publicação da cooPerativa dos Produtores rurais de abaeté e região ltda.10 de Fevereiro a 10 de Março/14 7

Contagem de Células SomáticasPRODUTOR (maTRícUla) ccS

Contagem BacterianaPRODUTOR (maTRícUla) cbT PRODUTOR (maTRícUla) % GORDURa

Porcentagem de Matéria Gorda Porcentagem de Proteína TotalPRODUTOR (maTRícUla) % PROTEíNa

Paulo Roberto F. Andrade (2066)Marco Antônio Arruda (677)José Augusto A. da Silva (62)Elismar Noronha Lima (3459)Fábio Eugênio Lemos Costa (441)Edvar Antônio de Amorim (3549)Onésio Ferreira Maia (3430)Gilmar Sousa Machado (3138)João César da C. Sobrinho (1574)Geraldo Jose de O. Filho (3753)José Pereira de Lima 1942 (1558)Carlos Pereira Bueno (3169)Gaspar Leandro da Silva (3523)Reinaldo Oliveira da Costa (355)Claudineia Gomes Ferreira (411)Geraldo Donizete da Silva (3655)Adelino José C. Sobrinho (1611)João Eustáquio de Lima (3130)Geraldo José Correa (3656)Rogério Lage de Oliveira (370)Elizete Coutinho Nogueira e (255)Luiz Alberto de Oliveira (811)Felipe Alberto Xavier de Oli (358)Oscar Liandro da Cunha (4617)José Paulino Nunes (2194)Laércio Fernandes Pereira (56)Eduardo Antônio Noronha (2015)Delibe Cordeiro de M. P (3551)Wilma Jane A. de Noronha (3598)Durval Alves Pimenta (2716)

2.0003.1624.5834.8994.8995.9166.3256.4816.9286.9287.3487.4167.4837.7467.7467.7468.0008.0008.0008.1248.3678.4858.4858.4859.0009.0009.4879.4879.4879.798

18.73536.00038.41942.00071.15574.00074.33086.61488.73690.000

102.000102.411102.825107.750110.000110.512113.292113.561116.319117.448118.491121.375123.984129.035133.940138.705138.816156.000158.322160.842

José Ezequiel de Oliveira (2112)José Maria da Silva (3522)Adelson Santiago de Sousa (3146)Altamir José T. Sousa (3216)Ari José da Cunha (1530)Libério Jeovando Ferreira (2719)Edson Morato (4460)Carlos Pereira Bueno (3169)Sebastião José de Freitas (3573)Jacob de Vargas Espólio (4019)Ronei Alves de Castro (1111)Anibal Vicente dos Santos (4605) Ademil Sousa Machado (3123)Luiz Gonzaga de Lima (3046)Carlos Antônio Carvalho (365)José Simão Ferreira (1586)Fábio Eugênio Lemos Costa (441)José Teófilo Pereira (2059)Ricardo Teófilo Pereira (3174)José Ronaldo Pereira (3560)Rafael Romeiro L. Cansado (3591)João Eustáquio de Lima (3130)Marconi Afonso de Avelar e o (243)Mariana Arruda Avelar (387)Rogério Lage de Oliveira (370)Sebastião Lucas Pereira (1403)Edi Ferreira da Silva (284)Ladimir Pereira do Couto (410)Maria A. V. de Sousa Cruz e ou (145)

4,454,414,334,314,214,214,184,184,184,174,154,114,114,094,084,054,044,044,044,044,044,024,014,014,014,004,004,003,98

Libério Jeovando Ferreira (2719)Ladimir Pereira do Couto (410)Anibal Vicente dos Santos (4605)José Maria da Silva (3522)Carlos Pereira Bueno (3169)Jane Pedro José de Sousa (4610)Célia Xavier da Silva (4104)Daniel Gonçalves Rios (3137)José Fernandes de Andrade (3766)Waldemar Rodrigues Pereira (4299)Luiz Gonzaga de Lima (3046)Ivagro Agropecuária Ltda (4625)Sebastião Alves da Silva (772)Carlos César da Cunha (4406)Geraldo Mendes Morato Filho (452)Geraldo Donizete Mendes (4638)Sebastião de Campos Cordeiro (3530)Carlos Antônio de Andrade (3125)Sebastião Leodoro da Cunha (3773)Aloisio Antônio Cunha (3429)Ari José da Cunha (1530)Sebastião Vicente de Paula (3461)Osvaldo Luiz de Oliveira (321)Carlos Antônio Carvalho (365)Rogério Lage de Oliveira (370)Osvaldo Xavier da Silva (174)Ronei Alves de Castro (1111)Deusdério Pinto da Silva (435)Manoel Francisco Carvalho Filho (177)Enivaldo M de Sousa e Outra (4464)

3,863,853,803,653,633,623,623,603,603,603,593,573,563,563,543,533,533,533,533,533,523,513,513,503,503,503,493,493,493,49

José Lino da Cunha (1577)Isaelmon César Damasceno (4110)Geraldo F. Damascena (3594)José Carlos dos Santos (4056)Sebastião Vicente de Paula (3461)Jacinto Rodrigues Pereira (4321)Amador Raul de Barcelos (1221)Éfren de Sousa Machado (2018)João Gomes de Almeida-1942 (2167)Altivo Rodrigues Pereira (4234)João Batista Ferreira (3474)José Vicente de Oliveira (2650)Gaspar Leandro da Silva (3523)João Lourenço da Silva (1602)Fábio Alves Campos (2199)Silvio Antônio da Costa (588)Leni de Castro Cordeiro (1664)Efanil Ramiro (3602)Gilmar Sousa Machado (3138)José Fernandes de Andrade (3766)Paraíso Augusto da Silva (2181)Francisco Brandão (205)Carlos César da Cunha (4406)Anivaldo José de Freitas (4506)José Severiano de Noronha (4273)Bento José de Oliveira (562)João Leivindo da Cunha (1518)José Pereira Ribeiro (2120)Altamir José T. Sousa (3216)Evandir Ferreira (1556)

João Carlos de Oliviera (670) empatou em 30º lugar na CBT, com 9.798 ufc/ml. Valdir Ferreira de Andrade (2003) e Arnaldo César da Cunha (1548) também empataram em 27º lugar na Proteína, com 3,49%.

CAMPEõES NA QuALIDADE DO LEITE

um dos pioneiros da Cooperabaeté, associado desde 1963, o Sr. José Lino da Cunha sagrou-se campeão na Contagem de Células Somáticas.

Em foto tirada na AGO de 2013, o cooperado Paulo Roberto F. Andrade, campeão na Contagem Bacteriana em janeiro, ao lado do neto e do gerente Claudionor Almeida.

10 de Fevereiro a 10 de Março/14Publicação da cooPerativa dos Produtores rurais de abaeté e região ltda.8

Para o pecuarista de leite, 2013 foi um ano atípico. Enquanto os custos de produção se mantiveram prati-camente estáveis, os preços do leite pagos ao produtor subiram em quase todos os meses do ano, atin-gindo patamares re-cordes. Em setembro, o valor médio do leite foi o maior, em termos reais, de toda a série histórica do Cepea, iniciada em 2000 (que considera os estados de GO, MG, PR, RS, SC, SP e BA – média nacional atual).

Quanto aos custos, segun-do pesquisa mensal realizada pelo Cepea em parceria com a CNA (Confederação da Agri-cultura e Pecuária do Brasil), no acumulado do ano, houve pequeno aumento. De janeiro a dezembro/13, a “média Bra-sil” (BA, GO, MG, SP, PR, SC e RS), teve ligeira alta de 1,98% para o COE (Custo Operacional Efetivo) e de 2,01% para o COT (Custo Operacional Total). Por outro lado, o preço do leite pago ao produtor, também na “média Brasil”, subiu significativos 18% no mesmo período.

No geral, os preços do leite subiram em praticamente todo o ano de 2013, com o movi-mento de alta se enfraquecen-do em outubro. Em novembro, as cotações apresentaram leve queda (1,5%) e, em dezembro, houve a baixa mais expressiva, de 5,4%. Essa desvalorização foi resultado da retração do mercado consumidor, que não

conseguiu mais absorver as consecutivas altas de preços dos produtos lácteos, e do au-mento na captação de leite. De janeiro a outubro/13, quando os preços seguiam em expressiva elevação, a média do preço bru-to do leite ao produtor (conside-rando-se impostos e frete) foi de R$ 1,0303/litro (deflaciona-da pelo IPCA de dezembro/13) e no acumulado até dezembro, de R$ 1,0378/litro. É importante mencionar que, mesmo com as quedas nos últimos meses de 2013, a média de todo o ano ainda foi superior à registrada de janeiro a outubro.

Em relação aos custos, o grupo de concentrado repre-sentou a maior parcela de gas-tos do produtor de leite (42% do COE) na “média Brasil” no cor-rer de 2013, seguido pela mão de obra (15%) e pela silagem (14,1%). Os custos com ali-mentação, considerando-se a soma dos grupos concentrado, silagem, suplementação mine-ral, manutenção de forrageiras

perenes e forrageiras anuais, representaram 63,6% do COE no ano.

O cenário de 2013, com re-dução dos custos com alimen-tação e alta no preço do leite, favoreceu o aumento dos inves-timentos de produtores na dieta dos animais e, consequente-mente, a elevação da produ-ção nacional. Apesar do cresci-mento na captação de leite no correr do ano, a maior oferta de matéria-prima não chegou a ser suficiente para acompanhar a demanda, que esteve bas-tante aquecida. Assim, o ano foi fortemente marcado pela recuperação das margens da atividade.

Para o início de 2014, há expectativa de quedas nas cotações do leite em janeiro e fevereiro e uma provável esta-bilidade a partir de então. Os custos podem apresentar ele-vação, principalmente com mão de obra, já que o salário mínimo foi reajustado em 6,78% em 1º de janeiro, a R$ 724,00.

CUSTOS ESTÁVEIS E PREÇOS RECORDES: 2013 foi bastante favorável ao pecuarista de leite

Por Daniel M. Velazco-Bedoya, analista, e Gressa Amanda Chinelato, graduanda em Eng. Agronômica – Esalq/USP, equipe Leite Cepea