Jornal do Otorrino - Nº 125

www.aborlccf.org.br | [email protected] | Ano XVII - n 125 - Setembro/Outubro 2011

de Pblico e Crtica

Jornal do

otorrino

Sucesso Foi um grande sucesso! Salas lotadas, mais de trs mil participantes, 14 con-vidados internacionais e 430 convida-dos nacionais. O pblico - ou seja, os congressistas - participou ativamente de todas as palestras cientficas, mesas-redondas, discusses, troca de experi-ncias e da assembleia-geral que fez importantes escolhas.A crtica foi a melhor possvel. Elogios aos temas, abertura oficial com a Ca-merata, festas e homenagens aos gran-des nomes da ORL, alm do lanamen-to oficial do Novo Tratado de ORL e tambm sugestes para os prximos encontros, que alis j esto marcados: Recife (PE) em 2012, So Paulo (SP) em 2013 e Porto Alegre (RS) em 2014.

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Dr. Jos Eduardo Lutaif DolciDiretor PresidenteDra. Eullia SakanoDiretora Secretria GeralDr. Edson Ibrahim MitreAssessor da Diretora Secretria GeralDr. Salah Ali OsmanDiretor Tesoureiro

Dr. Joo Carlos ChazanasAssessor do Diretor Tesoureiro

Dr. Marcelo Miguel HuebDiretor primeiro Vice-PresidenteDr. Fbio Tadeu Moura LorenzettiDiretor primeiro Secretrio AdjuntoDr. Fabrizio Ricci RomanoDiretor primeiro Tesoureiro Adjunto

Dr. Agricio Nubiato CrespoDiretor segundo Vice-PresidenteDr. Marco Csar Jorge dos SantosDiretor Presidente da Comisso de Eventos e Cursos

Dr. Marcelo Ribeiro de Toledo PizaDiretor Presidente da Comisso de Comunicao

Dra. Wilma Terezinha Anselmo LimaDiretora Presidente da Comisso do BJORL

Dra. Renata Cantisani Di FrancescoDiretora Presidente da Comisso de Educao Mdica

Continuada

Dr. Hlio Miranda LessaDiretor Presidente da Comisso de tica e Disciplina

Dr. Alexandre Felippu NetoDiretor Presidente da Comisso de Residncia e Treinamento

Dr. Reginaldo Raimundo FujitaDiretor Presidente da Comisso de Ttulo de Especialista

Dra. Mara Edwirges Rocha GandaraDiretora Presidente da Comisso de Defesa Profi ssional

Dr. Alex Antunes CorreiraAssessor do Presidente para assuntos do Norte/Nordeste

Jornal do Otorrino o rgo o cial daAssociao Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Crvico-Facial

Diretor de Comunicao: Marcelo R. de Toledo Piza Jornalista Responsvel: Nereu Leme - MTb: 9460Textos: Siomara Lamoglie e Silvana OrsiniFotos: Marcelo OliveiraProgramao Visual: MP PublicidadeImpresso: H. MximaPeriodicidade: BimestralTiragem: 6.500 exemplaresSede: Av. Indianpolis, 1.287CEP 04063-002 - So Paulo/SPFone (11) 5053-7500 - Fax (11) 5053-7512 Os artigos assinados so de inteira responsabilidade dos autores e no refl etem, necessariamente, a opinio da ABORL-CCF.

editoriais

Palavra doPresidente

Casa Cheia!

Dr. Marcelo R. de Toledo Piza

Dr. Jos Eduardo Lutaif Dolci

Jornal do Otorrino setembro/outubro de 2011

Diretoria

ExpedienteO sucesso de um Congresso Mdico pode ser medido pela razo direta entre temas e palestrantes, e o interesse despertado nos participantes. Os dois dias de Pr-Congresso foram to bem-sucedidos que, rapidamente, no havia mais inscries para os cursos, em funo da intensa demanda.No fcil agradar a milhares de otorrinos de todo o Brasil, com temas abrangentes, pois h muitas supraespecialidades. Nossa rea tem crescido muito e diversifi cado sua atuao. A receptividade dos colegas, contudo, nos anima a idealizar novos temas, a pensar em formatos ainda mais interessantes para debates e exposio de novos conhecimentos a profi ssionais principiantes e mais experientes.Curitiba nos recebeu com carinho e hospitalidade, caractersticos do povo paranaense. Agora, voltamos nossos olhos para Recife, com suas tradies culturais, seu clima tropical e acelerado ritmo de desenvolvimento socio-econmico.Vamos todos trabalhar muito o sucesso do prximo Congresso da ABORL.Boa leitura!

"O Tejo mais belo que o rio que corre pela minha aldeia/Mas o Tejo no mais belo que o rio que corre pela minha aldeia/Porque o Tejo no o rio que corre pela minha aldeia." Nesta obra-prima, o genial poeta portu-gus Fernando Pessoa ressaltava a importncia das razes de todos ns.Tambm entendemos que uma associao s possa ser forte nacionalmen-te com a soma de suas expresses regionais. Por isso, a Assembleia Geral Ordinria da ABORL-CCF, em Curitiba (PR), no dia 8 de setembro lti-mo, em meio ao 41 Congresso Brasileiro de Otorrinolaringologia, entrar para a histria dos otorrinos.Foi aprovado por aclamao o voto distrital para integrantes de nossas comisses permanentes (de Eventos e Cursos, de Comunicao, de Edu-cao Mdica Continuada, de tica e Disciplina, de Residncia e Treina-mento, de Ttulo de Especialista, e de Defesa Profi ssional). Em funo disso, as regies Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Nordeste e Norte tero mais um representante em cada comisso.Alm de reduzir eventuais desigualdades regionais, aproximaremos mais os representantes de seus representados, relevante preceito da democracia.O apoio entusiasmado dos otorrinos presentes Assembleia demonstrou que nossa especialidade est unida e que valoriza nossa ao poltico-insti-tucional, por intermdio de uma associao com atuao e representao regional e nacional.Aproveito para agradecer aos participantes do 41 Congresso, evento que evolui anualmente, com escopo cientfi co que refl ete o porte e abrangncia que a otorrinolaringologia conquistou no Brasil ao longo dos anos.Tenho certeza de que o alto nvel dos debates em Curitiba ter continuida-de no Recife (PE), no 42 Congresso da ABORL.Boa leitura!

03

destaque


Em pouco mais de uma hora, cerca de 90 associados que participaram da As-sembleia Geral no ltimo dia 8 de setembro, durante o 41 Congresso, fizeram importantes escolhas e ficaram cientes das questes administrativas que envolvem as diferentes reas de atuao da ABORL-CCF. Aps relato sobre os trabalhos da Comisso de Ttulo de Especialista ficou estabelecida a realizao de provas para cerca de 300 candidatos ao Ttulo nos dias 3 e 4 de maro de 2012, nas depen-dncias da Fecomercio, em So Paulo. J para os residentes haver prova anual em vrias cidades do Brasil no dia 21 de janeiro de 2012, medida que visa a preparao dos jovens mdicos para a prova de titularidade.

Outras definies importantes: So Pau-lo sediar o 43 Congresso Brasileiro de Otorrinolaringologia e Cirurgia Crvico-Facial, em 2013, que contar com Jos Eduardo Lutaif Dolci como presidente. Recife (PE) j havia sido escolhida a cida-de-sede do 42 Congresso em 2012. Em 2014, Porto Alegre sediar o evento. Escolha, alis, muito festejada por um grupo de otorrinos gachos que apre-sentou um vdeo institucional sobre a cidade. A partir do prximo ano o Con-gresso ser realizado sempre na primei-ra quinzena do ms de novembro. Houve tambm a proclamao dos resultados das ltimas eleies para a diretoria da ABORL-CCF: Fernando Ganana foi oficialmente proclamado segundo vice-presidente com mandato

em 2012. Para preencher vaga na atu-al Comisso de Defesa Profissional, os associados votaram em dez candidatos. O vencedor foi Francisco Romano, de Guarulhos, SP. Tambm foram aprova-dos a ata da Assembleia Geral Ordin-ria de 2010, os relatrios da diretoria e de prestaes de contas e demais altera-es estatutrias.No final da assembleia, Jos Eduardo Lutaif Dolci fez questo de passar uma faixa simblica para Marcelo Miguel Hueb que no prximo ano assumir a presidncia da ABORL-CCF. Hueb destacou: Nos ltimos seis anos tem sido um grande prazer participar da vida da Associao. Vivenciamos na prtica amizade, carinho e empenho de todos em prol da especialidade. Peo a cola-

borao dos funcionrios e de todos, pois no h vencedores ou vencidos. Quem assume na realidade so vocs: associados. Ao final, Hueb entregou uma medalha simblica ao presidente Dolci em sinal de agradecimento.

Andamento dos Trabalhos

- Comisso de Ensino: 94 Servios cre-denciados pela ABORL-CCF devem entregar relatrios finais at o fim de setembro. Servios com notas C e D sero reavaliados.- Comisso de Cursos e Eventos: At o final deste ano, sero estabelecidas as grades do Pr-Congresso e do Congres-so de Recife. A prioridade cientfica. - Comisso de Educao Mdica: Dis-ponibilizar vdeos de tcnicas cirrgi-cas via internet ao vivo ou gravados. A maior preferncia por casos clnicos e por mdulos do tipo Como eu trato?- Defesa Profissional: At julho de 2011 foram emitidos 90 pareceres em defesa dos associados. Adequao da lista de procedimentos a serem inseridos no rol da ANS. Campanhas por honorrios mdicos e implantao total da CBHPM. Paralisao ao atendimento aos usurios de planos de sade que se recusam a ne-gociar. Paralisao ao atendimento do SUS em 25 de outubro. - Comisso do BJORL: A indexao ao Journal of Clinical Reports por meio do ISI Web of Science da Thompson Reuters, com fator de impacto nos pr-ximos dois anos. Maior rigor e exigncia em relao publicao dos trabalhos. - Comisso de Comunicao: Reformu-lao do Jornal e do Site. Contratao da assessoria de imprensa Casa da Notcia. Maior visibilidade da Otorrinolaringolo-gia na mdia nacional, com 214 matrias publicadas com citao da ABORL-CCF e 86 entrevistas concedidas por associados sobre temas que envolvem a especialidade.

Dolci e Mitre abriram a Assembleia Geral.

Faz Importantes EscolhasAssembleia Geral

ao

Continua em OutubroA Luta


Pelo menos metade dos seis mil otorrinos de todo o Brasil deixaram de atender nos dias 8 e 9 de setembro aos usurios das operadoras de planos de sade que se recusam a reajustar o valor das consultas ou a estabelecer negociaes para melhoria da remunerao dos pro-fissionais da sade. A avaliao da Dra. Mara Edwirges da Rocha Gndara, diretora-presidente da Comisso de Defesa Profissional da ABORL-CCF. Para sensibilizar os otorrinos sobre a importncia do engajamento de todos nesta luta, a Comisso espalhou cartazes no estande da ABORL e no saguo da Expo Unimed Curitiba, alm de projees de vdeo nos intervalos das palestras, contendo informa-es sobre a difcil situao dos trabalhadores da sade. No ltimo dia 21 de setembro, os mdicos credenciados junto s operadoras e aos planos de sade fizeram um protesto nacional. Sus-penderam novamente o atendimento em todo o Pas aos usurios das operadoras e planos de sade que se recusaram a negociar a reviso de honorrios ou apresentaram propostas irrisrias. Para o dia 25 de outubro, estamos programando nova paralisao, desta vez ao aten-dimento aos usurios do SUS como parte do movimento por plano de cargos, carreiras e vencimentos, explicou a Dra. Mara.

A Anvisa pretende criar novas regras para limpeza e esterilizao de endoscpios que enquadraria os otorrinolaringologistas no tipo I.Entre as vrias exigncias, seria necessrio dispor de uma rea exclusiva de 9 m para esterilizao de endoscpios rgidos e flexveis, o que inviabilizaria muitos consultrios. A ABORL-CCF entrou nesta consulta pblica e fez diversas sugestes e observaes, mas ainda no sabemos se elas sero acatadas, diz a Dra Mara Gndara, que conclui: Vamos buscar consultoria tcnica para nos defender e fixar critrios sobre a manipulao deste importante instrumento de trabalho.

Endoscpiosno Centro das Discusses

Durante o Congresso, mdicos pediram melhor remunerao.

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especial


Foi uma verdadeira maratona: acompa-nhar as novidades, os casos espetacula-res e as centenas de informaes trazi-das por um time de primeira grandeza: 14 convidados internacionais e 430 con-vidados nacionais. Juntos, palestrantes e congressistas compartilharam os desa-fios que a ORL encerra nos dias atuais. A seguir, flashs de alguns temas cruciais que afetam a prtica mdica.

Disfagia

Idade avanada, desordens neurolgicas, doena do refluxo, drogas, dependncia de alimentao via oral, uso de medica-mentos como diazepnicos, neurolpti-cos, anticonvulsivantes e antidepressivos so alguns dos fatores que podem predis-por pacientes ao risco de aspirao e apa-recimento de disfagia um srio proble-ma de sade pblica, segundo explicou Jos Luiz de Souza (SP). Para preveno, necessrio que toda a equipe observe algumas medidas, como lavar as mos, isolar os pacientes portadores de pneu-monia, esterilizar e desinfectar materiais reutilizveis. Para minimizar a aspirao, deve-se elevar a cabeceira da cama entre 30 e 45 graus, observar o correto posicio-namento da sonda e realizar a aspirao das secrees, conclui ele.

Distrbios do Sono em Crianas

Quais as alternativas cirrgicas para tratar a apneia obstrutiva do sono em crianas? Michael J. Cunningham (EUA) afirmou que o distrbio do sono tem prevalncia igual em meninas e meninos, mas atin-ge com mais frequncia crianas obesas, com paralisia cerebral, sndrome de down e anemia calciforme. Ele explicou que,

MaratonaCongresso foi uma

de Palestras Nacionais e Internacionais

em um tratamento mais conservador, procura-se mudar a posio de dormir da criana, faz-la perder peso e usar medi-camentos para desobstruir as vias areas. Cunningham aposta na polissonografia como meio de identificar a causa e esco-lher o melhor tratamento. importante tambm ir investigando as anomalias e alterando os tratamentos medida que a criana cresa. J Edilson Zancanella (SP) fez questo de salientar que no diagnstico de SAOS em crianas preciso ficar atento a diversos si-nais como ronco, distrbios de aprendiza-gem, sonambulismo, hiperatividade, dficit de ateno, agressividade e obesidade.

Implante Coclear

Pacientes localizam melhor os sons quando tm implantes bilaterais. 40%

das crianas atendidas em Stanford, por exemplo, receberam os dois implan-tes, destacou Nikolas Blevins (EUA). Segundo ele, aps a colocao do dis-positivo fundamental que seja feita a reabilitao da criana por uma equipe multidisciplinar para que se aproveite ao mximo o que a tecnologia oferece.J Luiz Rodolpho Penna Lima Jr (RN) afirmou que a melhoria da tecnologia dos implantes permite a realizao da cirurgia em menores de dois anos e com bons resultados. Mas alertou: A criana com menos de um ano no um adulto em miniatura. Tem caractersticas ana-tmicas e fisiolgicas prprias. O pro-cedimento cirrgico tambm envolve riscos, em especial cardacos, por isso imprescindvel contar com um anes-tesista peditrico. Ele destacou ainda que o segundo implante tambm pre-

Palestras concorridas.

06

especial


cisa ser feito at os trs anos e meio, perodo crtico de desenvolvimento auditivo.No Brasil, nascem a cada ano 2800 crianas com surdez profunda que po-dem ser beneficiadas com o implante coclear bilateral. Entretanto, deve-se levar em conta no momento da in-dicao tambm o custo/benefcio, pois alm dos riscos, h fatores como o preo da prtese implantada (cerca de 44 mil reais cada uma) e, das peas de reposio, como baterias recarreg-veis com durao de um ano e meio que chegam a custar mil reais. Este um custo que a maioria das famlias de baixa renda no tem como arcar, ponderou Robinson Koki Tsuji (SP).

Mnire

Hidropsia endolinftica no causa de Mnire, doena de origem provavel-mente gentica em pacientes que apre-sentam zumbido, vertigem e cefaleia vaga. As pesquisas para identificao gentica esto avanando e, no futuro prximo poderemos testar os genes para fazer um diagnstico preciso, informou Carlos Augusto Costa Pires de Oliveira (DF).

Neurolaringologia

Vale mais perceber a voz do que acre-ditar na imagem ao fazer um diagns-tico, disse Agrcio Nubiato Crespo

(SP). Ele destacou que disfnicos, pes-soas normais e cantores tm habilida-des diferentes para percepo de sons. Por isso, nem toda disfonia ouvida, mas sim percebida. Em breve, alm de aplicao de botox, teremos como ajudar nossos pacientes, utilizando marca-passos larngeos, ressaltou ele.

Otite Mdia Crnica no Colesteatomatosa

lvaro Muns de Andrade (BA) acha que a tcnica de Fish para timpano-plastia facilita a visualizao das estru-turas do ouvido mdio e a colocao de enxertos. J Vincius Cotta Barbosa (MG) considera mais seguro fazer a cirurgia aps os 5 ou 6 anos de idade. Syriaco Atherino Kotzias (SC), por sua vez, falou sobre complicaes graves decorrentes da doena, como labirin-tite, meningite e paralisia facial.

Prega Vocal

Charles Ford (EUA) salientou que o uso de laser para corrigir leses que en-volvem a prega vocal contribui para a preservao do epitlio, evitando as al-teraes de voz, queixa comum dos pa-cientes aps o procedimento cirrgico.

Prteses Auditivas

Nos ltimos 10 anos, os aparelhos audi-tivos incorporaram avanos tecnolgi-cos e se tornaram quase invisveis, como o microcanal. Porm, ainda grande a resistncia dos pacientes, que demoram em mdia sete anos para aceitar e admi-tir seu uso, disse Marcelo Toledo Piza (SP). Ele falou sobre a importncia de o otorrino retomar conhecimentos sobre a indicao de prteses auditivas. Te-mos a responsabilidade de diagnosticar, indicar a melhor prtese, incentivar e apoiar pacientes e familiares.

rinoescoliose

Traumatismo no corrigido trans-forma-se em nariz torto, sentenciou Armando Gonzles Romero (Mxico) que defendeu a interveno rpida nos casos de pacientes com rinoescoliose por trauma. Ele apresentou fotos de casos de pacientes adultos e tambm de um recm-nascido com nariz tor-cido durante a passagem pelo canal de parto que exigiu interveno rpida para reduo da luxao pela tcnica cerrada. As fotos antes e, depois de seis meses, comprovaram a eficcia da cirurgia.

Homenagem a grandes nomes da ORL.

A feira tambm foi muito visitada.


especial

Rinoplastia Via Externa

O que falar ao paciente que deseja fazer uma cirurgia plstica de nariz e chega ao consultrio com uma capa de revista em mos? Antonio Souza Vieira (Por-tugal) diz sempre ao paciente que um bom resultado esttico obtido quan-do o nariz passa despercebido e olhos e boca so destacados. Vieira acredita tambm que a via externa funcione desde que o cirurgio esteja bem prepa-rado. Tcnicas e cuidados adequados tornam a cicatriz mnima que tende a desaparecer em seis meses. Na sequncia, durante a mesa redon-da, dirigida por Jos Eduardo Lutaif Dolci, Controvrsias: Endonasal e Via Externa, Armando Gonzlez Romero (Mxico) trouxe fotos de um paciente com defeito congnito operado aos 8 anos e aos 28 anos. Na poca optei pela tcnica aberta com resultado sa-tisfatrio. Recentemente propus a leve correo de um dos lados para assegu-rar a simetria e corrigir a columela. Re-sultado: no importa a idade, podemos sim operar crianas com qualquer uma das tcnicas, afirmou ele. No final da mesa redonda, a plateia foi unnime ao defender a tcnica via endonasal por ser mais rpida e muito menos traumtica.

Rinossinusite Crnica

Para Eduardo Baptistella (PR), continu-am valendo no tratamento da Rinossi-nusite Crnica: a lavagem nasal, o uso de descongestionantes orais, de corticides e de antibiticos. O mais novo anti-bitico a claritromicina que diminui a produo de muco in vivo e in vitro e reduz a inflamao local. Em muitos casos, a claritromicina 250 mg pode ser usada uma vez ao dia durante seis meses e com segurana at em pacientes com pliplo nasal, conclui ele.

Poluio Crnica

Nos pases do terceiro mundo, 76% do material particulado gerado por foges a lenha. No Brasil, eles respondem por 30% da energia. A exposio contnua a este tipo de poluio domstica leva

a casos de infeco respiratria aguda e cncer de pulmo. Segundo Fabiana Maia Nobre Rocha Arraes (AL) este tipo de poluio responsvel por 19% das mortes de crianas no Brasil. Seus efeitos so minimizados com lavagem nasal e higiene ambiental, disse.

rinite Senil

Segundo Atlio Maximino Fernandes (SP), a rinite no idoso ocorre em razo do estreitamento das vias respiratrias, do aumento da fragilidade do supor-te cartilaginoso e do rebaixamento da ponta nasal. Ela aparece tambm em decorrncia do uso contnuo de anti-hipertensivos, antipsicticos e anti-inflamatrios. fundamental que o paciente hidrate o nariz e umidifique o ar do ambiente. Devemos tomar cuida-do ao prescrever anti-histamnicos, pois

pioram o ressecamento nasal. Os des-congestionantes melhoram a congesto e pioram o ressecamento. E, por fim, os corticides tambm pioram o resse-camento e as crostas nasais.

Sndrome do Edifcio Doente

Escritrios instalados em edifcios de vidro fechados concentram uma gran-de quantidade de alergnicos prove-nientes de carpetes, poeira, impressoras a laser que liberam oznio em peque-nas quantidades, perfumes de produtos de limpeza e sistemas de ar condiciona-

do. Queixas de cefaleia, irritao dos olhos, nariz e garganta, tosse, nuseas e dificuldade de concentrao so sin-tomas transitrios relatados pelos pa-cientes que percebem melhora sensvel quando esto fora de seus ambientes de trabalho, relatou Roberto Campos Meirelles (RJ) que conclui: Um edif-cio considerado doente quando 20% de seus ocupantes apresentam sinto-mas transitrios. A sndrome tambm responsvel por 5 a 10% dos casos de asmas desses trabalhadores.

Zumbido

O distrbio pode ser definido como a atividade acelerada dentro da via auditiva que tenta compensar a perda de audio. Suas causas precisam ser decifradas e podem estar ligadas a hbitos alimenta-res, como ingesto de cafena, doces e

gorduras; estresse, ansiedade e depres-so; problemas na ATM, entre outros. O quanto antes iniciar o tratamento, melhor o resultado, pois haver menor alterao das vias auditivas centrais, ex-plicou Tanit Ganz Sanchez (SP). Para tratar zumbidos em apito (frequncia aguda), Ektor Tsuneo Onishi (SP) reco-mendou a realizao de acupuntura que mexe com a modulao dos estmulos afe-rente e eferente. Ele relatou o caso de uma paciente de 52 anos, hipertensa e diabtica, que h um ano sofria com zumbido em apito, e que aps 12 sesses de acupuntura ficou curada.

Dr. Fujita durante palestra e congressistas atentos. 07

nosso mundo

08 otorrinos


Salas lotadas durante o Pr-Congres-so, conferncias magnas lotadas du-rante o Congresso, mesas-redondas com discusso de casos difceis, pa-lestrantes de excelente nvel e muita troca de figurinha entre uma aula e outra. Essas foram impresses de quem circulou pelas dependncias da Expo Unimed Curitiba durante os cinco dias de Pr-Congresso e Congresso que atrairam acadmi-cos, residentes, jovens mdicos e profissionais experientes de todas as partes do Pas. Carlos Alberto Dias, de So Lus, elogiou o nvel de organizao e o espao fsico. Foi fcil se movi-mentar pelas salas, localizar as pa-lestras mais interessantes e circular pelos estandes da feira, explicou. Para Leidson Holanda, de Joo Pes-soa, a grande quantidade de temas fez com que as palestras no ficas-sem to cheias, permitindo o me-

Mais de 3 Mil

e Muitos Elogios

lhor aproveitamento das aulas. S tenho uma sugesto a fazer: colocar nibus pelo menos na hora do al-moo para facilitar o deslocamento do pessoal. Valmir Macario, de Ca-ruaru, entretanto, achou algumas sa-las um pouco pequenas. A palestra sobre estomatologia ficou lotada e deveria ter acontecido num audit-rio, conclui. Vinicius Bortoli, que estuda medi-cina na PUC- PR, fez questo de dar sua sugesto: incluir no pro-grama mais salas focadas em prtica de consultrio. J Anglica Souza Ferreira, de Campinas, gostou mui-to dos temas abordados durante o Congresso e do local escolhido para o evento. Pude aproveitar muito

o contedo das reas de meu inte-resse: medicina do sono, tontura, laringe e vemp. Com ela concor-da a residente Vivian Gonzalez, de So Paulo: vi de tudo um pouco e gostei muito dos palestrantes, todos muito capacitados.

Momento Relax

Nos intervalos das palestras ou na hora do almoo, os congressistas puderam relaxar um pouco, navegar pela inter-net, fazer massagem do tipo quick e trocar experincias sobre casos difceis no lounge patrocinado pela Sanofi-Aventis, situado junto s salas do pri-meiro andar. Outro local que esteve lo-tado do dia 7 at o final do Congresso

09


Abertura Oficial do Congresso

foi a feira com estandes de produtos e equipamentos de 60 patrocinadores. Entre um caf e uma taa de vinho, entre um biscoito ou docinho, houve tempo para conversar, encontrar os ve-lhos amigos, acompanhar as inovaes tecnolgicas e comprar instrumentais e materiais para o consultrio. No estande da ABORL-CCF foi lan-

ado o novo Tratado de Otorrinola-ringologia, publicao to aguardada e celebrada por todos durante um con-corrido coquetel. Chamou a ateno de todos: a alegria contagiante do boneco gigante, representando o Lampio, que j dava boas-vindas para os congressis-tas. Em 2012, ser a vez de Recife mos-trar sua hospitalidade!

Camerata Antiqua tocou na abertura oficial.

Da esquerda para a direita:Hlder Macario, Valmir Macario, Carlos Alberto Dias eLeidson Holanda.

A cerimnia de abertura do evento foi embalada ao som de msica clssica e das belssimas vozes do coral da Camerata Antiqua. O presidente do 41 Congresso Marcos Mocellin fez questo de destacar que depois de 17 anos Curitiba voltou a sediar outro Congresso marcado pelo alto nvel cientfico e o dedicou a seu pai, o professor Lenidas Mocellin (in memoriam). O presidente da ABORL-CCF, Jos Eduardo Lutaif Dolci, agradeceu o empenho dos anfitries e fez um balano das conquistas da Associao em benefcio de todos os associados. Entre elas, a luta contra os convnios de sade pelo reajuste dos honorrios mdicos, a adoo da tabela CBHPM, inaugurao da nova sede, na capital paulista, e o projeto R4 para tornar obrigatrio o quarto ano de residncia.Na ocasio, foram homenageados tambm os presidentes de edies anteriores do Congresso, os organizadores do Tratado de Otorrinolaringologia, os funcionrios da ABORL-CCF que completaram dez anos de trabalho, os cinco maiores patrocinadores deste 41 Congresso Nycomed, Ach, MSD, GSK e Reckitt Benckiser e a Sanofi, que foi a empresa que mais investiu na ABORL-CCF em 2011.

acontece

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Experincias

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notcias


Saldo positivo: o 3 Encontro Nacional de Cirurgia Endoscpica Endonasal, no final de agosto, reuniu 25 palestrantes e 45 participantes de todo o Brasil na sede da ABORL-CCF. O objetivo? So-mar conhecimentos e buscar o aprimo-ramento de procedimentos cirrgicos de alta complexidade, como tumores da base do crnio, rinossinusites crni-cas, doena de seio esfenoidal, fstulas liquricas, epistaxes severas, entre ou-tros temas. Segundo o Dr. Nilvano Andrade, pre-sidente da Academia Brasileira de Ri-nologia, os trabalhos apresentados por especialistas de diversos servios do Pas foram pautados pela alta qualida-de do contedo e das apresentaes em imagens e vdeos. Para render frutos, o processo de educao dos mdicos deve ser contnuo, explica ele.De acordo com o Dr. Alexandre Fe-lippu, coordenador geral do curso, o Brasil referncia mundial neste tipo de cirurgia e o objetivo principal des-ses dois dias de muita informao foi avanar de maneira segura nos diferen-tes procedimentos, permitindo a troca de experincias com as geraes mais jovens. No ano que vem, a prxima edio do evento ser ampliada e ter maior nmero de temas livres, salienta o Dr. Felippu.Vindo de Belm do Par, o mdico resi-dente Renato Brasil, formado pela Uni-versidade Federal daquele estado, ficou satisfeito com a dinmica do Encontro.

Conceitos de anatomia da cavidade nasal preci-sam ser revistos. S conhecendo profundamente a anatomia dos seios da face, possvel realizar cirurgias endoscpicas com mais segurana.Dr. Alexandre Felippu, coordenador geral.

Este curso de Cirurgia Endoscpica Endona-sal, o primeiro realizado nas novas dependncias da ABORL-CCF, veio salientar a importncia da educao continuada no preparo dos jovens m-dicos.Dr. Nilvano Andrade, presidente da Academia Brasileira de Rinologia.

A Casa do Otorrino est sempre aberta a en-contros da mais alta qualidade, que muito con-tribuem para o desenvolvimento da nossa espe-cialidade.Dr. Jos Eduardo Lutaif Dolci, presidente da ABORL-CCF.

No tenho dvida de que a cirurgia endosc-pica favorece a recuperao dos pacientes, mas desde que sejam tomados cuidados detalhados com o pr e ps-operatrios, em especial dos portadores de rinossinusite.Dra. Wilma Anselmo-Lima, editora do Brazilian Journal of Otorhinolaryngology.

O endoscpio gera imensa deturpao da reali-dade da anatomia das estruturas intranasais. Por isso, sua manipulao requer cuidado. Sobretu-do deve-se evitar qualquer aproximao com a

Intercmbio de

Foi uma chance nica de discutir casos e condutas, e saber como os maiores expoentes da rea se comportam diante de situaes que acontecem antes, du-rante e depois das diferentes cirurgias endoscpicas.

Depoimentos

cartida e com o nervo ptico. Quando se usa a tcnica centrpeta de CENS o caminho mais seguro.Dr. Guilherme de Almeida, palestrante do Rio de Janeiro.

O Otorrino se aperfeioou muito no conhe-cimento da base do crnio. Um bom exemplo so os tumores do clivo, cujo acesso feito por meio do endoscpio, cirurgia feita em conjunto com o neurocirurgio. J o acompanhamento do ps-operatrio exige muito mais de nossa parti-cipao.Marcos Franca, palestrante da Paraba.

Cirurgias endoscpicas dos tumores da base do crnio so bastante cansativas. Chegam a demo-rar de 7 a 10 horas. Por isso, utilizo o holder que conectado a uma lente longa, e que assegura maior conforto para ns cirurgies.Marcio Nakanishi, palestrante de Braslia.

Grande parte do sucesso das cirurgias endos-cpicas de fstulas liquricas depende de cuida-dos posteriores: repouso absoluto por dois dias, antibitico como medida profiltica e retorno atividade fsica somente aps dois meses.Dr. Leonardo Balsalobre, palestrante de So Paulo.

O uso de tampo nasal uma experincia ter-rvel para os pacientes acometidos pela epistaxe severa, doena que pode levar ao bito. Com o uso de endoscpio, ficou mais fcil conter os pontos de sangramento, descartando-se o uso de tampo.Dr. Ulisses Ribeiro, palestrante de So Paulo.

A dacriocistorrinostomia endoscpica exige que o cirurgio conhea profundamente a ana-tomia do osso lacrimal. Uma vantagem desta tcnica que se evita cortes externos na regio dos olhos, especialmente em crianas.Dr. Renato Roithmann, palestrante do Rio Grande do Sul.

notcias SeuCerti fi cadoQuem foi gostou e se divertiu. Teve palestras cientfi cas de alto nvel, na-cionais e estrangeiras, feira de produtos, encontros, festas, coquetis e muita agitao. E agora, esses momentos podem fi car gravados e at pendurados na parede do consultrio. Quem participou do 41 Congresso de Otorrinolarin-gologia e Cirurgia Crvico-Facial, em Curitiba (PR), no comeo de setembro, pode imprimir seu comprovante de participao e/ou de palestrante. s entrar no site da ABORL-CCF www.aborlccf.org.br , digitar login e senha e imprimir seu certifi cado.

na Mo

acontece

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Prtese Auditiva Tema de CursoCerca de 19 milhes de brasileiros apresentam problemas auditivos. Esse enorme contingente precisa, na maioria das vezes, recorrer a prteses auditivas. Ao mesmo tempo, recentes avanos tecnolgicos mudaram a configurao dos aparelhos que esto menores, mais potentes e apresentam maior quantidade de recursos. Por esses motivos, o otorrino necessita atualizar seus conhecimentos para fazer indi-caes seguras aos seus pacientes.

No prximo dia 29 de outubro acontece no auditrio da ABORL-CCF, em So Paulo, das 9 s 13 horas, o curso PPA- Pro-jeto Prteses Auditivas Aspectos Prticos para o Otorrinolaringologista. A ideia do projeto desenvolvido pela ABORL-CCF em parceria com a SBO - Sociedade Bra-

sileira de Otologia disseminar conhe-cimento para o maior nmero possvel de associados. Por isso, o curso ser realizado tambm em outras cidades do Pas em da-tas que ainda esto sendo programadas. Os coordenadores do curso, Dr. Marce-lo Ribeiro de Toledo Piza e Dr. Edson Ibrahim Mitre, procuraram reunir infor-maes prticas e indispensveis ao dia a dia do otorrino. Entre os vrios tpicos, destacam-se:- Noes fundamentais sobre o funcio-namento dos diferentes tipos de prteses auditivas.- Particularidades da indicao de prteses em crianas, adultos e idosos.

- Orientaes sobre a prescrio, utilizao e acompanhamento dos pacientes que re-cebem prteses.- Orientaes ao paciente e aos familiares sobre a indicao e as limitaes dos diver-sos modelos.- Apresentao de novidades e acessrios que prometem melhorar a qualidade de vida dos pacientes.O Projeto tem patrocnio das empresas Audibel, Microsom, Oto-Sonic, Phonak, Politec, Siemens, Starkey, Telex e Widex. Um lembrete importante: as inscries so gratuitas, porm as vagas so limi-tadas. Para mais detalhes, acesse o site: www.aborlccf.org.br/protesesauditivas

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humorl

Mas No PerdeMente

Jos Seligman

H uma teoria em voga, j escrevemos cer-ta vez sobre isto, que o conferencista no pode perder uma discusso, nem para seus pares e, infinitamente menos, quando argu-menta com alunos ou pacientes.Pois tem um colega nosso, figura muito conhecida, tarimbado em congressos da especialidade, que confessou recentemente ao Sady fazer parte desse grupo por razes at mesmo ideolgicas.

Ele acha que o conferencista tem at o di-reito a mentir, mas no pode dizer que ig-nora certos detalhes de sua palestra.Lembrou que era ainda criana e, quando em casa dizia no saber alguma coisa, rece-bia croques no meio da cabea desferidos por seu pai, que o incitava a no perder dis-cusses.Dia destes, dividindo uma palestra com Sady - o assunto era vertigens discorreu que em determinadas circunstncias utiliza-va Rivotril. Falou assim, utilizando o nome comercial do produto.Foi flagrado por uma aluna que o interrom-peu com um provocador dedinho aponta-do para o cu, e inquiriu:- Professor, como o nome do sal desta medicao?Deu um branco no mestre que, repenti-namente, esqueceu o nome cientfico do remdio mas, de acordo com a filosofia praticada, no podia perder uma discusso daquelas.Sem se abalar, emendou de primeira uma resposta:- Cloridrato de rivotrina.E continuou o papo como se nada de extra-ordinrio tivesse ocorrido.

SUL

PROar - Programa de Atualizao em RinossinusitePerodo: 1 de outubro de 2011 Coordenao: Dra. Eullia Sakano e Dr. Jos Eduardo L. Dolci Local: Campus da UFSMCidade: Santa Maria/RS/Brasil

Curso de Rinoplastia AvanadaPerodo: 31 de outubro a 2 de novembro de 2001 Coordenao: Dr. Wilson Dewes Local: Clinica Dr. Wilson DewesCidade: Lajeado/RS/Brasil

PROar - Programa de Atualizao em RinossinusitePerodo: 15 de outubro de 2011 Coordenao: Dra. Eullia Sakano e Dr. Jos Eduardo Dolci Local: a definirCidade: Florianpolis/SC/ Brasil

Educao Continuada em Crnio Maxilo FacialPerodo: 27 de outubro de 2011 Coordenao: Dr. Carlos Roberto Ballin Local: Hospital Santa CruzCidade: Curitiba/PR/Brasil

CENTRO-OESTE

II Jornada de Cirurgia Crnio-Maxilo-Facial do Centro-OestePerodo: 1 a 2 de outubro de 2011 Coordenao: Diderot Parreira Local: Hotel Mercure Braslia LderCidade: Braslia/DF/Brasil

NORDESTE

Sono 2011 - Simpsio de Doenas do SonoPerodo: 7 de outubro de 2011 Coordenao: Corintho Viana, Clistenes Rolim, Rodrigo Souza Leo Local: Memorial de Medicina de PernambucoCidade: Recife/PE/Brasil

II Curso Internacional de Cirurgia Endoscpica de OuvidoPerodo: 14 a 15 de outubro de 2011 Coordenao: Dr. Joo Flvio Nogueira Local: Sinus CentroCidade: Fortaleza/CE/Brasil

VII Curso de rinosseptoplastia funcional e esttica - UFBAPerodo: 13 a 14 de outubro de 2011 Coordenao: Dr. Andr Apenburg; Prof. Dr. Helio Lessa e Dr. Marcus Lessa Local: Sala C - 2 andar do HUPES (Hospital Universitrio Prof. Edgard Santos)Cidade: Salvador/BA/Brasil

2 Curso de Laringologia Bsica - INOOAPerodo: 14 de outubro de 2011 Coordenao: Dr. Amaury Gomes, Dr. Otvio Marambaia, Dr. Pablo Marambaia, Dra. AnaCarolina Mendona Local: Auditrio do INOOACidade: Salvador/BA/Brasil

BRASIL

OtowebPerodo: 25 de outubro de 2011Coordenao: Dra. Renata DutraLocal: www.aborlccf.org.brCidade: Todas/Brasil

SUDESTE

2 Curso terico-prtico sobre procedimentos palatais para o ronco/saosPerodo: 1 de outubro de 2011 Coordenao: Dr. Fbio T.M. Lorenzetti; Dr. Gilberto G.S. Formigoni; Dr. Lus Ubirajara Sennese Dr. Michel B. Cahali Local: Anfiteatro da Disciplina de Otorrinolaringologia do HC da FMUSPCidade: So Paulo/SP/Brasil

Curso terico-prtico de microcirurgia de laringe com disseco de peasPerodo: 6 a 8 de outubro de 2011Coordenao: Prof. Dr. Domingos Tsuji;Prof. Dr. Luiz Ubirajara Sennes e Dr. Rui Imamura Local: Anfiteatro da Disciplina de Otorrinolaringologia do HC da FMUSPCidade: So Paulo/SP/Brasil

VIII Curso terico-prtico de distrbios da deglutio e refluxo laringofarngeoPerodo: 13 a 14 de outubro de 2011 Coordenao: Prof. Dr. Domingos Tsuji;Prof. Dr. Luiz Ubirajara Sennes; Dr. Rui Imamura;Dra. Patrcia Paula Santoro e Fga. Cristina LemosBarbosa FuriaLocal: Anfiteatro da Disciplina de Otorrinolaringologia do HC da FMUSPCidade: So Paulo/SP/Brasil

XXV Curso de Microanatomia do Osso TemporalPerodo: 13 a 15 de outubro de 2011 Coordenao: Prof. Oswaldo Laercio M. Cruz e Profa. Cristiane A Kasse Local: Instituto de Ensino e Pesquisa do H. SrioCidade: So Paulo/SP/Brasil

Curso terico-prtico de endoscopia dirigida aoORL - Mdulos I e II Perodo: 19 a 21 de outubro de 2011 Coordenao: Prof. Dr. Luiz Ubirajara Sennes; Prof. Dr. Richard Voegels e Prof. Dr. Domingos Tsuji Local: Anfiteatro da Disciplina de Otorrinolaringologia do HC da FMUSPCidade: So Paulo/SP/Brasil

VIII Curso de reabilitadores de pacientes usuriosde implante coclear do HCFMUSPPerodo: 28 de outubro de 2011 Coordenao: Fga. Maria Valria Goffi-Gomez; Fga. Cristina Ornelas Peralta e Fga. Ana Teresa Magalhes Local: Fundao OtorrinolaringologiaCidade: So Paulo/SP/Brasil

X Workshop em EstroboscopiaPerodo: 27 a 28 de outubro de 2011 Coordenao: Dra. Adriana Hachiya e Dra. Saramira Bohadana Local: Anfiteatro do Hospital PaulistaCidade: So Paulo/SP/Brasil

agenda

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Para mais informaes sobre os eventos, acesse o site da Associao:www.aborlccf.org.br


Como desenhar e escrever um estudo cientficoPerodo: 24 a 26 de outubro de 2011 Coordenao: Dr. Rui Imamura Prof. Dr. Richard L. Voegels Prof. Dr. Luis Ubirajara Sennes Local: Fundao OtorrinolaringologiaCidade: So Paulo/SP/Brasil

II Curso terico-prtico de rinoplastia avanada Perodo: 28 a 29 de outubro de 2011 Coordenao: Dr. Carlos Alberto Caropreso; Dra. Flvia Lira Diniz; Dr. Jos Roberto Parisi Juradoe Dr. Perboyre Lacerda Sampaio Local: Anfiteatro da Disciplina de Otorrinolaringologia do HCCidade: So Paulo/SP/Brasil

I Jornada de Anomalias Craniofaciais da FUNCRAF Grande ABCPerodo: 27 de outubro de 2011 Coordenao: Dra. Mnica Elisabeth Simons Guerra Local: Liau Hotels Park Plaza Cidade: So Bernardo do Campo/SP/Brasil

Curso prtico de rinoplastia avanadoPerodo: 7 a 8 de outubro de 2011 Coordenao: Marcelo Leite, Ricardo Demarco, Ricardo Lessa e Edwin Tamashiro Local: Departamento de Oftalmologia, Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabea e Pescoo da FMRP-USPCidade: Ribeiro Preto/SP/Brasil

V Curso terico-prtico de Cirurgia Endoscpica NasossinusalPerodo: 13 a 22 de outubro de 2011 Coordenao: Dr Joo Telles e Dr Leonardo S Local: IML - RJ - Casa de Sade So JosCidade: Rio de Janeiro/RJ/Brasil

IX Curso terico prtico de Cirurgia Esttica e Funcional do Nariz - UFRJPerodo: 27 a 29 de outubro de 2011 Coordenao: Dr. Shiro Tomita Local: Auditrio Alice RosaCidade: Rio de Janeiro/RJ/Brasil

XX Jornada de Otorrinolaringologia da Universidade Federal do Tringulo Mineiro e VI Jornada de Otorrinolaringologia da FORL-MGPerodo: 14 a 15 de outubro de 2011 Coordenao: Prof. Dr. Marcelo Miguel Hueb eProf. Dr. Luiz Marcondes Borges Local: Anfiteatro Unimed UberabaCidade: Uberaba/MG/Brasil

PROar - Programa de Atualizao em RinossinusitePerodo: 15 de outubro de 2011 Coordenao: Dra. Eullia Sakano e Dr. Jos Eduardo Dolci Local: UnimedCidade: Uberaba/MG/Brasil

PROar - Programa de Atualizao em RinossinusitePerodo: 29 de outubro de 2011 Coordenao: Dra. Eullia Sakano e Dr. Jos Eduardo Dolci Local: UnimedCidade: Vitria/ES/Brasil

notcias

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Com 19 hotis em Curitiba praticamen-te lotados de mdicos, residentes e pai-nelistas e uma movimentao grande na cidade, pouco comum em feriados prolongados (sete de setembro e ani-versrio da cidade no dia oito), o 41 Congresso Nacional de Otorrinolarin-gologia chamou a ateno da impren-sa, em especial, das emissoras de TV. A Band esteve presente todos os dias do evento, inclusive no Pr-Congresso, entrevistando palestrantes, diretores da Aborl-CCF, expositores e pblico em geral. A Record e a CNT tambm cobriram o Congresso. Ao menos qua-tro rdios falaram com dirigentes da Aborl-CCF e mdicos congressistas: Jovem Pan (SP), Rdio Gacha (RS), Inconfidncia (MG) e Agncia Rdio 2, que programou uma semana inteira ps-evento para gravar entrevistas com os palestrantes e distribuir a 700 emis-soras de rdio de todo o Brasil.

CongressoMovimenta

Cidade e Atrai

Imprensa

O Jornal da Tarde, de So Paulo, tam-bm esteve representado no evento: enviou a jornalista Tatiana Piva, que acompanhou todos os temas das pales-tras. "Foi um privilgio receber tantos contedos importantes relacionados rea de otorrinolaringologia, abordados neste congresso. Para ns, jornalistas es-pecializados em sade, sempre impor-tante buscar aperfeioamento naquilo que fazemos e este evento serviu para isso. Alm de render assuntos que sero bem aproveitados em matrias especiais ao longo dos prximos dias.Na mdia regional, foi publicada matria

no jornal Gazeta do Povo. A reporta-gem destacou Edifcios Doentes, um dos temas do evento, tendo como porta-voz o mdico Roberto Campos Meirel-les. Esse tema, a propsito, rendeu ao todo seis matrias nas mdias televisiva, impressa e radiofnica. O Jornal Ago-ra S.Paulo, do mesmo grupo da Folha de S.Paulo, entrevistou o presidente da Aborl-CCF. Alm disso, foram divulga-dos notas e matrias em diversos sites. Ao todo, o Congresso gerou, de imedia-to, mais de 25 matrias e entrevistas com congressistas, sem contar as reportagens ainda em produo pelos jornalistas.

Band entrevista a Dra. Mara Gndara.

Documents

Jornal do Otorrino - Nº 125