Os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) visam á melhoria da qualidade de vida de sua comunidade, buscando solucionar os problemas através da promoção da saúde e prevenção de doenças. ACS é preparado para orientar famílias sobre cuidados com sua própria saúde e também com a saúde da comunidade, assumindo o papel de sujeito educativo, produzindo conhecimento, estimulando a reflexão e a capacidade de análise crítica, incluindo a prática diária como um dos determinantes de seu aprendizado na busca de solucionar problema na comunidade. O fato dos ACS residir na área de atuação faz com que eles tenham facilidade de entrar nas casas das pessoas, possibilitando conhecer todos os problemas. Enfrentados pelas famílias. Ao se depararem com algum problema, os ACS levam a comunidade ou o doente ao posto de saúde para tentar dar encaminhamento ou solucionar, e desta forma, eles acabam se tornando um elo entre as comunidades e a Estratégia da Saúde e Família na atuação do ACS, podem-se destacar algumas atividades realizadas como: visitar semanalmente as famílias de sua responsabilidade, observar sempre as situações de risco em cada visita; o ACS deve, em cada visita, anotar os problemas encontrados e depois informar a sua equipe de saúde. E fundamental que exista relação estreita entre as famílias cadastradas e os ACS para que a visita domiciliar não se encarada como um invasão á privacidade do usuário e as informações colhidas e reveladas aconteçam dentro de uma relação de confiança ,pautada pela ética profissional ACS buscará solucionar os problemas do bairro em que atua, por meio de ações educativas em saúde nos domicílios e coletividade, em conformidade com as diretrizes do SUS, bem como o acesso ás ações e serviços de informação, promoção social e de proteção da cidadania, realizando, desta forma, atividades de prevenção de doenças e promoção da saúde.

Ser alguém que se identifica em todos os sentidos com a sua própria comunidade na cultura, linguagem, costumes.

Precisa gostar do trabalho.

Gostar principalmente de aprender e repassar as informações.

Lutar e aglomerar forças em sua comunidade, município,

estado e país, em defesa dos serviços públicos de saúde,

Pensar na recuperação e democratização desses serviços,

Entender que é o serviço público que atende à população pobre e é preciso torná-lo de boa qualidade”

Ser agente comunitário de Saúde é sobretudo:

JORNAL DO ACSGRATUITO EDIÇÃO 1 - ÚNICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ - SETOR DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA - CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

A importância do Agente Comunitário de Saúde para a população

“Hoje não dá pra pensar na Estratégia da Saúde da Família é não pensar no ACS, pois ele é de suma importância, pois dificultaria o vinculo entre médico/ paciente, pois é o ACS que traz as informações de como é o paciente, sua cultura e o que ele precisa. É interessante que na ultima oficina do AP SUS se falou na estratificação de risco para o portador de doenças crônicas como gestantes, crianças menores de um ano, hipertensos, diabéticos e renais crônicos, mas para disso acontecer há necessidade do ACS achar essas pessoas. De esta forma percebe-se que o ACS é o pilar para o bom funcionamento da Estratégia de Saúde da Família (ESF)”

Deise Terezinha de Queiroz Chagas ACS da UBS Menino Deus - Quatro Barras - PR

por Cladies Alves e Joselma Lima

Entrevitada por Cladies Alves e Joselma Lima

• • •O programa de Agentes Comunitários de Saúde da Família (1994) nasce com a finalidade de mudança do modelo de saúde centrado no médico e na atenção hospitalar para ações de promoção de saúde, prevenção de agravos com participação da comunidade. O Agente Comunitários de Saúde, profissão criada através da Lei 10.507, de 10 de julho de 2002, desempenha um papel de mediador social é profissional que tem como principal

finalidade construir um elo entre a política pública de saúde (SUS) e a comunidade, entre as necessidades de saúde e as necessidades das pessoas, entre o conhecimento popular e o conhecimento científico sobre saúde. Entendo que o ACS se constitui de fato como um profissional com grande vincula com a população de seu território de atuação levando informações a comunidade e trazendo as demandas da comunidade para os serviços de saúde que o ACS tem trazido relatos tanto da comunidade como dos profissionais de saúde que o ACS tem trazido uma nova dinâmica de atuação nas equipes de saúde, além de maior resolutividade dos problemas de saúde através do importante vínculo construindo pelo profissional e a comunidade. A formação profissional do ACS é de fundamental importância para fortalecer e aumentar a qualidade da resposta do setor saúde ás demandas da população. Desta forma a oferta do Curso Técnico em Agente Comunitário em saúde é de fundamental importância.

Professora da UFPR fala sobre a importância do ACS

P r o f e s s o r a T e r e z i n h a M a fi o l e t t i , é e n f e r m e i r a , m e s t r e e m saúde coletiva, professora do SEPT - UFPR e s e r v i d o ra d a Secretaria de E s t a d o d a S a ú d e d o Paraná.

ExpedienteJornal do Técnico em Agente Comunitário de Saúde

Curso Técnico em Agente Comunitário de SaúdeSetor de Educação Profissional e Tecnológica

Universidade Federal do Paraná

Número 1 - 1000 unidades

Jornal elaborado pelos acadêmicos do segundo ano do curso Técnico em Agente Comunitário de Saúde da Disciplina de Projetos III

Orientado pelo docente Sávio Marcelo Leite Moreira Silva

AcadêmicosCladies Elzabeth Alves Divonsir Emanuel FerreiraFernanda Guimarães Russi - ACS Quatro Barras Joselma Ferreira Lima Liliane da Silva Correia - ACS São José dos Pinhais Maria de Fátima Liebiel Noeli Rodrigues Macedo Raquel Terezinha de Souza - ACS Quatro Barras Regina Evangelista de Azevedo Thais Da Hara Macedo Correia - ACS Colombo Agradecimentos aos docentesChristian Mendez AlcantaraDione Maria MenzIzabel do Rocio Costa FerreiraLucí Regina Panka ArchegasMarly de Castro Campos CoatiSávio Moreira da silvaSilvia Cristina Sprengel de AlencarTerezinha Maria Mafioletti

Agradecimento aos professores do CursoObrigado por nos ensinar a compartilhar conhecimento. Obrigado por nos ajudar a criar multiplicadores de conhecimento. Obrigado por possibilitar e “assegurar o acesso universal e igualitário do ser humano na saúde publica” respeitando a ética e a cidadania. Obrigado pela orientação libertadora que é imprescindível para tornar esse País melhor. Obrigado por abraçar com tanto amor à missão de educar e transformar através dela a sociedade. Obrigado por não desanimarem diante dos desafios. Obrigado por sua abnegação, pelo seu esforço e dedicação. Obrigado por sua devoção em despertar a vocação em muitos de nós. Obrigado por apoiar-nos em nossas dificuldades. Obrigado por driblar o nosso cansaço, transformá-lo em uma aventura do conhecimento. Obrigado por ao longo dessa jornada apontar o caminho, com sua generosidade permitir que o aluno caminhe com seus próprios pés... Obrigado por tornar possíveis os nossos sonhos. Saibam que cada um de vocês vive em nossos corações. A vocês o nosso carinho e gratidão.

Capacitação

Para a qualificação do trabalho do ACS há um curso introdutório de formação inicial. A educação continuada de nível técnico tem sido propostas e instituídas no próprio setor de saúde: Técnico em Agente Comunitário de Saúde (UFPR). Através dessa formação técnica o ACS será mais capacitado em sua profissão para melhor atender a população.

Dificuldades

A falta de aceitação, por parte de algumas famílias nas visitas feitas pelo ACSs. A chuva,o calor excessivo,animais soltos. Dias chuvosos ,as pessoas não recebem o ACS. Horário na parte da manhã,algumas famílias não recebiam por ser muito cedo ou por estarem fazendo seus afazeres domésticos, segundo relato de um agente de saúde 1999 a 2002.

Sucesso

Tem que ter muito amor no coração, gostar do que faz, estar sempre disposta para o próximo,seu profissionalismo se realiza quando ele consegue atender as necessidades de uma família de vulnerabilidade. O sucesso ACS depende de seu desempenho e sua total dedicação com suas famílias. O ACS faz muitas amizades com as pessoas.

Por Fátima Liebel, Noeli Rodrigues, Divonsir Ferreira

• • •Os primeiros profissionais de

saúde não médicos de nível técnico ou elementar foram os Visitadores Sanitários e Inspetores de Saneamento ainda vinculados ao projeto das campanhas de saúde pública que no Brasil do início do século XX controlaram os surtos de peste bubônica e erradicaram a febre amarela e permaneceram vinculados controlavam as endemias rurais. No Brasil identifica-se a utilização desses técnicos de saúde desde SUCAM – Superintendência de Campanhas de Saúde Pública, órgão que resultou da fusão do Departamento Nacional de Endemias Rurais (DENERu), da Campanha de Erradicação da Malária e da Campanha de Erradicação da Varíola aos programas de saúde da década de 1970. Na China, onde alguns supõem a origem dessa estratégia recomendada pela Organização Mundial de Saúde, ficaram conhecidos como Médicos de pés descalços, no início dos anos 1950 e proposições de saúde comunitária com assistentes médicos nos Estados Unidos dos anos de 1960 e 1970. O Agente Comunitário de Saúde (ACS) resultou da criação do PACS (Programa dos Agentes Comunitários de Saúde)

em 1991, como parte do processo de construção do Sistema Único de Saúde, estabelecida por norma Constitucional em 1988.1 O Agente Comunitário de Saúde é capacitado para reunir informações de saúde sobre uma comunidade. Na concepção inicial, deveria ser um dos moradores daquela rua, daquele bairro, daquela região, selecionados por um bom relacionamento com seus vizinhos e condição de dedicar oito horas por dia ao trabalho de ACS. Orientado por supervisor (profissional enfermeiro ou médico) da unidade de saúde, realiza visitas domiciliares na área de abrangência da sua unidade, produzindo informações capazes de dimensionar os principais problemas de saúde de sua comunidade. Com a proposição do Ministério da Saúde de 1994, quando se criou o PSF (Programa de Saúde da Família), os Agentes Comunitários de Saúde podem ser encontrados em duas situações distintas em relação à rede do SUS: Ligados a uma unidade básica de saúde ainda não organizada na lógica da Saúde da Família; Ligados a uma unidade básica de Saúde da Família como membro da equipe multiprofissional. Atualmente encontram-se em atividade no país 204 mil ACS, estando presentes tanto em comunidades rurais e periferias urbanas quanto em municípios altamente urbanizados e industrializados.Fonte: Wikipedia

Origem e evolução dos ACS A PROFISSÃOO ACS é o elo de ligação entre as necessidades de saúde da população e o que pode ser feito para melhorar suas condições de vida.Ponte en t re a popu lação e os profissionais e serviços de saúde..

O agente comunitário é o m e n s a g e i r o d e s a ú d e d e s u a comunidade. (Dirigente da Fundação Nacional de Saúde,Brasil,1991, p.5)

É uma troca de informação, com visita domiciliar na comunidade, com promoção a saúde: informações, palestras, entre outros.

O ACS por morar na região, tem acesso a informações que o médico não tem, de uma maneira parceira para ajudar ensinando sobre higiene, alimentação, prevenção, antes de acontecer o adoecer.

O agen te acompanha a gestante, amamentação, o crescimento da criança, fornece conselhos básico para cada família:

Diabetes, pressão arterial alta, monitoramento das medicações, saúde sexual, saúde mental, vacinações, higiene, dieta, atividade física, bem estar.

Desde a implantação do ACS no Programa Saúde Família (PSF), em 1990 teve uma redução muito grande da mortalidade infantil.

A família tem uma educação continuada com as visitas do ASC, uma paciente diz:“Depois que te conheci mudei.”

PARCERIASA parceria entre ACS e a Pastoral da Criança desenvolvem um trabalho para combater a desnutrição por meio de pesagem das crianças, da administração da multimistura e do planejamento familiar entre outros. As crianças que se encontram em estado de desnutrição em famílias de vulnerabilidade, após o consumo da multimistura, ganham peso.

Dor Fantasma

Por: Thais Da Hara Macedo Correia e Liliane da Silva Correia

Cada indivíduo tem uma imagem interna que é representativa do próprio ser físico, sendo esta conhecida como “imagem corporal”. A imagem corporal é construída de acordo com as percepções, idéias e emoções sobre o corpo e suas experiências, podendo ser, constantemente, mudada. Sendo assim, o membro fantasma de uma pessoa amputada seria a reativação de um padrão perceptivo dado pelas forças emocionais. Depois da amputação, o indivíduo sofre um grande impacto psicológico e vários distúrbios emocionais surgem na adaptação física e social, o que lhe faz enfrentar uma nova situação, mas como reluta em aceitá-la, acaba tentando, inconscientemente, manter a integridade de seu corpo (Schilder, 1989). A dor fantasma é uma sensação dolorosa referente ao membro (ou parte dele) perdido que pode se apresentar de diversas formas tais como ardor, aperto, compressão ou até mesmo uma dor intensa e freqüente. A dor normalmente está presente na primeira semana após amputação, mas ela pode aparecer após meses ou até vários anos, estando localizada principalmente na parte voltada para as laterais do corpo do membro fantasma. A experiência de dor fantasma é um resultado não de um único evento, mas da interação de vários efeitos neuronais.

Quando ocorre a desaferenciação (perda da inervação sensorial de uma região) ou a amputação de um membro as informações sensoriais periféricas se tornam inteiramente ausentes, fazendo com que neurônios no sistema nervoso central que até então recebiam informações daquela parte do corpo se tornem anormalmente hiperativos. Na dor do membro fantasma, a ausência dessas informações sensoriais faz com que neurônios nas vias se tornem excessivamente ativos.Brugger e colaboradores (2000) apresentaram importantes

evidências de que o crescimento pós-lesão e o novo padrão de conexões estabelecidas por neurônios no cérebro de amputados podem ser possível causa do problema. Apesar de não se saber ao certo a origem da sensação do membro fantasma, sabe-se que esta é baseada tanto em fatores psíquicos como em fatores fisiológicos.Sabe-se também que ainda não existe um tratamento específico para tal fenômeno. Entretanto, existem terapias e medicamentos que são utilizados para a redução da dor.

Como a dor se manifesta

IMAGEM EXTRAÍDA DO BLOG EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA

A lembrança do trauma pode provocar sensação de dor no membro perdido.

http://www.psicosmica.com/2013/03/dor-fantasma-uma-sensacao-real.htmlDor fantasma é neuropática, essa dor resulta de uma lesão no sistema nervoso, enfatizando que é uma dor crônica.

http://fisioterapiadenisepripas.blogspot.com.br/2012/03/movimento-atraves-do-espelho.html Ao colocar um espelho entre o membro sadio e o amputado o cérebro enxerga dois membros sadios, criando a ilusão de ótica de que o membro amputado deixa existir.

Expectativa de vida pode aumentar em até 14 anos devido à boa saúde cardíacaCombatendo os fatores de risco como colesterol e diabetes

por Fernanda GuimarãesEstudante 2º ano

• • •

O Journal of the American Medical Association (JAMA), publicou um estudo feito por especialistas da Northwestern University, nos Estados Unidos. Foi descoberto que ter um coração saudável pode aumentar a longevidade em até 14 anos. Para chegar a esse resultado, foram colhidos dados de 905.115 pessoas de 45 a 95 anos. Todas fizeram parte de cinco outros levantamentos sobre saúde cardíaca de 1964 a 2008 e foram divididos em grupos de acordo com a faixa etária. No início do estudo, nenhum dos voluntários apresentava doenças cardiovasculares. Os pesquisadores também observaram quais indivíduos eram vítimas de fatores de risco para doenças do coração como hipertensão, colesterol alto, tabagismo e diabetes. Após avaliar a incidência de doenças como AVC, insuficiência cardíaca e outros problemas cardiovasculares, os especialistas chegaram à conclusão de que ter um coração saudável pode aumentar a expectativa de vida em até 14 anos. Eles apontaram que apresentar fatores de risco na meia idade aumenta e muito o risco de doenças cardiovasculares na terceira idade. Mesmo que a pessoa não apresente sintomas, portanto, deve cuidar dos fatores de risco para que não se agravem no futuro. Por serem problemas silenciosos, as doenças cardiovasculares costumam serem descobertas em estágio avançado. Por isso, recomenda-se fazer check-ups anuais

da saúde e adotar hábitos de vida saudáveis.

Hábitos saudáveisFilha de Imigrantes portugueses Izaldina Guimaães, hoje com 82 anos morou sua infância inteira no estado de SP junto com seus pais e suas 4 irmãs, e desde esta época ela relata que seus hábitos eram bem diferentes do que ela presencia hoje nos jovens. Ela conta “A maioria de todas as atividades que eu realizava eram a pé, minha mãe dava o dinheiro pra eu pegar o bonde para ir até a escola, mas ao invés disso eu preferia ir caminhando, além de economizar, sempre gostei de andar e ver as paisagens ao ar livre. Nunca gostei muito de carne e meus hábitos alimentares eram baseados em frutas, legumes, verduras e grãos, tudo bem fresquinho! Apesar de às vezes ser criticada de comer dessa forma, nunca mudei meu habito, pois essa maneira de viver sempre me fez bem”. Após ela se

casar e ter 2 filhos veio a morar em Curitiba PR, e continuou sua trajetória, boa alimentação e atividades físicas diárias. Ela conta: “Conheci boa parte de Curitiba em minhas caminhadas”. Além disso, ela sempre participou de atividades com trabalhos artesanais superando qualquer dificuldade e ocupando o tempo livre. Segundo ela o segredo para levar uma vida mais saudável seria: “Me alimento varias vezes durante o dia, evito produtos industrializados e com conservantes, consumo frutas, legumes e verduras diariamente, evito frituras e carnes gordas, bebo mais de 1 litro de água por dia, não fumo e não bebo exceto meio cálice de vinho 1 vez por dia por indicação médica, pratico caminhada todos os dias (até em dias chuvosos), realizo sempre repousos esporádicos durante o dia para repor as energias.” Atualmente Izaldina reside em Balneário Camboriú-SC mantendo seu ritmo de boa saúde!

EXEMPLOS SAUDÁVEIS

DICAS SAUDÁVEIS

Dormir bemDormir é fundamental para uma boa saúde. Após uma boa noite de sono, você acorda mais disposto, evitando estresse e outros problemas.

Maneirar nas carnesAs carnes, especialmente a vermelha, apresenta grande quantidade de colesterol. Ocupe a maior parte do prato com legumes e verduras, portanto, e deixe menos espaço para os demais alimentos.

Dormir bem Evitar o estresse Praticar atividades físicas Evitar carnes em excesso Preferir óleos vegetais Aproveitar a vida Procurar ajuda de profissionais de saúde

Preferir óleos vegetais Dieta não é sinônimo de restrição, mas de escolhas mais inteligentes. Por isso, aprenda a recorrer a alimentos considerados mocinhos. Um deles são os óleos vegetais. O de canola e o azeite são duas ótimas opções.

Pr Evitar o estresse

Muita gente não sabe, mas o

colesterol elevado também pode ser resultado do estresse. Além disso, a

ansiedade libera hormônios na

corrente sanguínea que podem

desencadear problemas como diabetes e triglicérides alto.

por RAQUEL TEREZINHA SOUZA e REGINA EVANGELISTA DE AZEVEDO

• • •O   AGENTE   COMUNITÁRIO   DE   SAÚDE   É  UMA   DAS   PROFISSÕES   DESCRITAS   NA  

CONSTITUIÇÃO   FEDERAL,   FAZENDO   PARTE  DO   CATÁLOGO   NACIONAL   DE   CURSOS  TÉCNICOS   DO   MEC   (MINISTÉRIO   DA  EDUCAÇÃO) .   COM   O   INTU ITO   DE  QUALIFICAR   OS   PROFISSIONAIS   DESSA  ÁREA,   SURGE   O   CURSO   TÉCNICO   EM  AGENTE   COMUNITÁRIO   DE   SAÚDE   NA  UNIVERSIDADE   FEDERAL   DO   PARANÁ  (UFPR)   DEVIDO   A   PERSPECTIVA   DE  PROMOÇÃO   DA   SAÚDE,   PREVENÇÃO   DE  

DOENÇAS   E   PROTEÇÃO   À   SAÚDE,   COM   A  COMUNIDADE   E   O   SERVIÇO   PUBLICO.   A  UFPR   PROPÕE   ESSE   CURSO   COMO  CONHECIMENTO  TEÓRICO  E  PRATICO,  PARA  MELHORAR   A   QUALIDADE   DE   SERVIÇOS  PRESTADOS   À   COMUNIDADE.   A   MATRIZ  CURRICULAR   É   AMPLA,  DIVIDIDA   EM   TRÊS  MÓDULOS   AO   LONGO   DE   1.280   HR/AULA  COM  UMA  EQUIPE  COMPROMISSADA  COM  A   APRENDIZAGEM,   TENDO   COMO  

ALGUMAS  DE  SUAS  DISCIPLINAS,  POLÍTICAS  DE   SAÚDE,   PROCESSOS   DE   TRABALHO   EM  SAÚDE,   PROCESSO   SAUDE/DOENÇA,  FUNDAMENTOS  EPIDEMIOLÓGICOS  PARA  O  TRABALHO   NO   TERRITÓRIO,   ÉTICA   E  LEGISLAÇÃO,  PROMOÇÃO  E  EDUCAÇÃO  EM  S A Ú D E ,   L Í N G U A   P O R T U G U E S A  INSTRUMENTAL,   NOÇÕES   DE   ANATOMIA   E  FISIOLOGIA,  PRIMEIROS  SOCORROS,   SAUDE  DA   FAMÍLIA,  DA  MULHER,  DO  HOMEM,  DO  

IDOSO,   DA   CRIANÇA   E   DO   ADOLESCENTE,  SAÚDE   MENTAL,   AMBIENTAL   E   BUCAL,  P R O M O Ç Ã O   P R E V E N Ç Ã O   E  MONITORAMENTO   DAS   SITUAÇÕES   DE  RISCO   AMBIENTAL   E   SANITÁRIO,   E  POLÍTICAS   PUBLICAS   RELATIVAS   AO   MEIO  AMBIENTE   E   A   QUALIDADE   DE   VIDA.    DEVIDO   A   ABRANGÊNCIA   DESTE   CURSO   A  UNIVERSIDADE   CONTRIBUI   COM   O  PROCESSO  DE  TRABALHO  DE  ARTICULAÇÃO  

INTERSETOR IAL   COM   EXCELÊNC IA  BENEFICIANDO   O   SERVIÇO   PUBLICO   E  PRINCIPALMENTE   A   COMUNIDADE.  E   COM  GRANDE   ALEGRIA   HOJE   ENTREVISTAMOS  UMAS   DAS   GRANDES   RESPONSAVEIS   POR  ESSA  CONQUISTA,   PROFESSORA   DOUTORA  IZABEL  DO  ROCIO   COSTA   FERREIRA   QUE   É  COORDENADORA  DO  CURSO.QUAL  A   SUA   VISAO   PARA   ESSE   CURSO,   JÁ  QUE  O  AGENTE   COMUNITÁRIO  DE   SAÚDE  É  

UM  PROFISSIONAL  QUE  ESTA  NA  LINHA  DE  FRENTE  COM  A  COMUNIDADE  

R:  É   com  imensa  alegria  que  par[cipo  desta  entrevista.   Percebo   que   os   educandos   do  Curso   Técnico   em   Agente   Comunitário   de  Saúde   estão   mo[vados   com   o   que  apreendem   e   compar[lham   no   curso.  Minha   visão   sobre   o   curso   é   ampla,   sou  visionária,  acredito  que   a   formação  técnica  para   os   agentes   comunitários   de   saúde  (ACS)  seja   fundamental  para   a   qualificação  do   trabalho   no   Sistema   Único   de   Saúde  

(SUS),   bem   como,   para   que   estes  profissionais   tenham   a   possibilidade   de   se  empoderar   por   meio   do   conhecimento.   O  ACS  faz  a  ligação  direta  da  comunidade  com  os   serviços   de   saúde,   para   tanto   devem  estar   preparados   para   o   trabalho   que  envolve  tantos  conhecimentos  e  desafios.QUAL   O   DIFERENCIAL   PROPOSTO   PELA  UNIVERSIDADE   FEDERAL  DO   PARANÁ   AOS  AGENTES   COMUNITÁRIOS   DE   SAUDE   QUE  

INGRESSAM  NA  UNIVERSIDADER:  Nosso  diferencial   é   a  qualidade   a  qual  é  tradição   da   UFPR.   As   aulas   do   curso   são  ministradas   por   professores   mestres   e  doutores   que   estão   em   constante  atualização   e   são   comprome[dos   com   a  qualidade   do  ensino,   pesquisa   e   extensão.  Além   disso,   os   educandos   possuem   a  perspec[va  de   ocuparem   os  espaços  que  a  UFPR   proporciona,   tais   como,   eventos,  

seminários,   cursos,   congressos,   programa  de   assistência   estudan[l,   bibliotecas,  restaurante   universitário,   entre   tantos  outros.SABEMOS   QUE   HA   METAS   A   SEREM  CUMPRIDAS  PELAS  PROPOSTAS  DO  CURSO,  EM   CURTO,  MEDIO   E   LONGO  PRAZO,   DOS  PROJETOS   DE   MEDIO   PRAZO   QUE   SE  ENCERRAM   EM   2015   QUAIS   JA   FORAM  CONQUISTADOSR:   As  metas  de   médio  prazo  que   já   foram  conquistadas   são:   100%   do  corpo  docente  com   [tulação   de   pós-­‐graduação   stricto  sensu;     Fortalecimento   da   inclusão   social  dos   educandos   do   curso   por   meio   do  resgate   da   cidadania.  Aproximar  a  UFPR  às  

demandas  da  Educação  Profissional.QUAL  O  PERFIL  DESSE  PROFISSIONAL  APOS  A   FORMAÇÃO   PELA   UNIVERSIDADE  FEDERAL  DO  PARANA  NA  PERSPECTIVA   DO  T R A B A L H O   I N T E R D I S C I P L I N A R ,  INTERSETORIAL  E  HUMANIZADOR:   Este   profissional   deve   ser   capaz   de  trabalhar   nas   equipes   de   saúde   do   SUS,  seguindo   seus   princípios   e   diretrizes,  atuando  por  meio  de   uma   abordagem  que  valorize  o  trabalho  em  equipe.  O  ACS   deve  sen[r-­‐se   parte   fundamental   desta   equipe,  

seu   trabalho   deve   ser   valorizado   e   isso   é  fortalecido,   dentre  outras  coisas,   por  meio  de   alcance   de   novos  conhecimentos.   Deve  conhecer   as  atribuições  dos  membros   das  equipes  de   saúde  e   principalmente   as  suas  próprias  atribuições,  as  quais   são  descritas  na  Lei  nº  11.350,   de  5  de  outubro  de  2006.  Trabalhar   intersetorialmente   é   um   dos  princípios  e  valores  da  promoção  da  saúde.  Sabe-­‐se  que   somente  o  setor  saúde  não  dá  

conta   dos   enfrentamentos   dos   problemas  de  saúde,  portanto,  o  trabalho  intersetorial  é   fundamental  e   o  ACS  deve  ser  um  agente  de   mudanças,   par[cipa[vo   e   cria[vo,  aberto  ao   diálogo   e   ao  compar[lhamento  de   saberes.   E,   o  trabalho  humanizado  que  se  caracteriza  pelo  compromisso  e   respeito  com  os  direitos  dos  cidadãos.  Neste  sen[do  o   ACS   deve   estar   apto   a   trabalhar   com  questões   de   gênero,   etnia,   raça,   crenças,  

credos,   questões   polí[cas,   orientação  sexual,  entre  outras.NOS   FALE   UM   POUCO   SOBRE   A   SUA  SATISFAÇÃO   DE   TER  UM  CORPO   DOCENTE  COM   TITULAÇÃO   DE   POS   GRADUAÇÃO  STRICTO  SENSU.R:   Exatamente.   Todos   os   professores   do  TACS   possuem   [tulação   stricto   sensu.  Enquanto   coordenadora   só   tenho   a  re conhece r   a   c apa c i dade   de s te s  professores.   Todos  possuem  experiência  na  academia   e   também   do   mundo   do  trabalho.   São   comprome[dos   com   a  qualidade   do   curso   para   a   melhoria   do  

atendimento   do   SUS.   Este   fato   é   muito  importante   para   a   qualidade   do   curso.  Agradeço  a  oportunidade!  O  conhecimento  possibilita   a   visualização   de   um   mundo  muito  mais  amplo,  cria[vo,  com  a  formação  para   a   cidadania,   com   seus   direitos   e  deveres.  Aspiro  que   a   formação  técnica   do  ACS   seja   ampliada   e   reconhecida.   A  oportunidade   está   aí!   É   só   conquistá-­‐la!  Desejo  sucesso  a  todos!

CURSO DE ACS DA UFPR É REFERÊNCIA DE QUALIDADE EM FORMAÇÃO TÉCNICA