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JORNAL DO SINDICATO DOS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO DO TERCEIRO GRAU PÚBLICO DE CURITIBA, REGIÃO METROPOLITANA E LITORAL DO ESTADO DO PARANÁ JORNAL DO SINDITEST.PR Gestão MUDANDO O RUMO DOS VENTOS Envelopamento fechado pode ser aberto pela ECT EDIÇÃO 06 - ANO 21 MAIO de 2013 Mudou-se Falecido Ausente Desconhecido Não procurado Recusado CEP errado End. Insuficiente Não existe o nº indicado Inf. Porteiro / sindico Outros Reintegrado ao seviço postal em: / / Responsável: Impresso Especial 3600173954/2008/DR/PR SINDITEST-PR CORREIOS DEVOLUÇÃO GARANTIDA CORREIOS Nos dias 7, 8 e 9 de maio, o Sinditest promoverá um ciclo de debates e palestras, em comemoração ao Primeiro de Maio! E no dia 17, sexta-feira, realizaremos o tradicional Almoço do Sinditest na sede social, aberto a todos os filiados e filiadas! Confira a programação e participe! 24 de abril! Mais de 20 mil pessoas dão o recado em Brasília: tirem as mãos dos nossos direitos! Atividades do mês de maio! LEIA MAIS NA PÁGINA 6 PÁGINA 7 PÁGINA 4 PÁGINA 8 Servidores na direção da UTFPR: pode ou não pode? RAIO-X: insalubre em grau máximo!

JORNAL DO SiNDicAtO DOS tRAbALhADOReS em ...mediaenterprise.dohmsweb.com.br/mediafiles.sindtest.org...termo de acordo nº 2 / 2012 - anexo III Para Progressão por Capacitação Profissional

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JORNAL DO SiNDicAtO DOS tRAbALhADOReS em eDucAçãO DO teRceiRO GRAu PúbLicO De cuRitibA, ReGiãO metROPOLitANA e LitORAL DO eStADO DO PARANáJORNAL

DOSINDITEST.pRGestão Mudando

o RuMo dos Ventos

Envelopamento fechado pode ser aberto pela ECT

EDIÇÃO 06 - ANO 21

MAIO de 2013

Mudou-se FalecidoAusente DesconhecidoNão procurado RecusadoCEP erradoEnd. InsuficienteNão existe o nº indicadoInf. Porteiro / sindicoOutros

Reintegrado ao seviço postal em: / / Responsável:

ImpressoEspecial

3600173954/2008/DR/PRSINDITEST-PR

CORREIOS

DEVOLUÇÃOGARANTIDA

CORREIOS

nos dias 7, 8 e 9 de maio, o sinditest promoverá um ciclo de debates e palestras, em comemoração ao Primeiro de Maio! e no dia 17, sexta-feira, realizaremos o tradicional almoço do sinditest na sede social, aberto a todos os filiados e filiadas! Confira aprogramação e participe!

24 de abril! Mais de 20 mil pessoas dão o recado em Brasília:tirem as mãos dos nossos direitos!

atividades do mês de maio!

LeIa MaIs na PÁGIna 6

PÁGIna 7PÁGIna 4 PÁGIna 8

servidores na direção dautFPR: pode ou não pode?

RaIo-x: insalubre em grau máximo!

JORNAL DOSINDITEST.pR

O Jornal do SINDITEST-pR é uma publicação do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Terceiro Grau Público de Curitiba, Região Metropolitana e Litoral do Estado do Paraná. Avenida Agostinho Leão Junior, 177 – Alto da Glória – Curitiba/Paraná – Telefone: (41) 3362-7373 – Fax: (41) 3363-6162 – www.sinditest.org.br – [email protected]: Pedro Carrano e direção do Sinditest. Fotos: Sinditest-PR e Luiz Herrmann. Jornalista Responsável: Pedro Carrano 05064 PR. Projeto Gráfico e Diagramação: Excelência Comunicação - fone: (41) 3408-0300 Tiragem: 5.000 exemplares. Grafica: Mega Impressão Grafica e Editora - fone: 3598.1113 e 9926.1113. É permitida a reprodução com a citação da fonte.e

xPe

dIe

nte

www.sinditest.org.br facebook.com/sinditest twitter.com/sinditestpr [email protected]

edItoRIaL

Assistência a Saúde Suplementar do Servidor / Valores Per Capita / Portaria (MPOG) Nº 625, de 21 de dezembro de 2012 (DOU: 24/12/2012)(Vigência: 01 de janeiro de 2013)

VALOR PER CAPITA

Faixa deIdade

Faixa de Remuneração

Até 1.499,99

Até 1.999,99

Até 2.499,99

Até 2.999,99

Até 3.999,99

Até 5.499,99

Até 7.499,99

Acima de 7.499,99

0 18 121,94 116,19 110,44 105,84 100,08 90,88 87,43 82,83

19 23 127,69 121,94 116,19 110,44 105,84 93,18 88,58 83,98

24 28 129,42 123,67 117,92 112,16 107,56 94,91 90,31 85,70

29 33 134,60 127,69 121,94 116,19 110,44 95,48 90,88 86,28

34 38 138,62 131,72 125,97 120,22 114,46 99,51 94,91 90,31

39 43 143,22 136,32 130,57 124,82 119,07 104,11 99,51 94,91

44 48 154,98 147,42 139,86 133,56 127,26 105,84 100,80 95,76

49 53 157,44 149,76 142,08 135,68 129,28 107,52 102,40 97,28

54 58 159,90 152,10 144,30 137,80 131,30 109,20 104,00 98,80

59 ou mais

167,70 159,90 152,10 144,30 137,80 111,80 106,60 101,40

tabela per capita de Plano de saúde

termo de acordo nº 2 / 2012 - anexo IIIPercentual de Incentivo a Qualificação

termo de acordo nº 2 / 2012 - anexo IIIPara Progressão por Capacitação Profissional

Conquistas salariais vs. inflação: retomar a luta pela data base!

As conquistas salariais obtidas com a greve de 2012 já são sen-tidas pelos técnico-administrativos desde o começo do ano. Como vi-mos na edição anterior do Jornal do Sinditest, para os trabalhadores que recebem incentivo à qualifica-ção (por formação superior ou cur-sos técnicos na área), o acréscimo no valor total dos vencimentos, em alguns casos, chegou a 25% do vencimento básico.

Trata-se de uma recomposição importante dos salários, conquis-tada com muita luta. Nesta edição do Jornal do Sinditest, apresenta-mos a tabela negociada no acordo de greve, com os reajustes sala-riais computados até 2015. Mos-tramos também as tabelas que re-gistram as mudanças na carreira, como o aumento nos percentuais de incentivo à qualificação e as al-terações na exigência de carga ho-rária para cursos de capacitação.

No exemplo que mostramos na página 3, vemos que o venci-mento básico de um Assistente em Administração terá um acrés-cimo de 21% até 2015, em rela-ção ao patamar anterior ao acor-do de greve (o ano de 2012). Não é o reajuste que queríamos, mas foi o que conseguimos conquistar.

É importante lembrar, no en-tanto, que por mais importantes que tenham sido nossas con-quistas com as greves de 2011 e 2012 (a principal delas foi barrar a EBSERH e conseguir uma re-gulamentação para a jornada de 30h), o sistema em que vivemos, o capitalismo, se caracteriza pelo permanente rebaixamento das condições de vida dos trabalhado-res. Ou seja, as greves, por si só,

não mudam o fato fundamental: vivemos em uma sociedade ter-rivelmente desigual, baseada na exploração do trabalho. Tudo o que conseguimos com as greves, os patrões e o governo tratam de retirar no dia a dia. E este fato está sendo comprovado por todos nós agora, com a elevação brutal do preço dos alimentos e a amea-ça de descontrole da inflação.

Ou seja, a lição que temos que tirar disso é: os ganhos que con-quistamos nas greves são muito importantes, mas são relativos. A inflação deteriora permanente-mente o poder de compra dos sa-lários. O governo ataca os servido-res públicos de diferentes formas, através da precarização, terceiri-zação, privatizações. Tudo o que conquistamos pode ir por água abaixo se não nos mantivermos firmes na luta. E finalmente: só haverá justiça social e condições de vida dignas para todos quando o capitalismo for substituído por um sistema socioeconômico ra-cional e justo, o socialismo.

Neste ano de 2013, segui-remos firmes na luta pela data base. Através de negociações co-letivas anuais, teríamos melhores condições de lutar por reajustes salariais, e não ficaríamos tão desprotegidos diante da má von-tade e da política de sucateamen-to dos serviços públicos adotada pelo governo.

Continuaremos também na luta contra as privatizações, em defesa da educação e da saúde públicas e gratuitas, em defesa do Hospital de Clínicas, contra a EB-SERH, e contaremos com todos vocês para isso!

NíVEL DE ESCOLARIDADE CORRELAçãODIRETA

CORRELAçãOINDIRETA

Ensino Fundamental Completo 10% -

Ensino Médio Completo 15% -

Ensino médio profissionalizante ou ensino médio com curso técnico 20% 10%

Curso de Graduação Completo 25% 15%

Especialização, superior ou igual a 360 horas 30% 20%

Mestrado 52% 35%

Doutorado 75% 50%

NíVEL DE CLASSIFICAçãO NíVEL DE CAPACITAçãO CARGA HORáRIA DE CAPACITAçãO

A

I Exigência mínima do Cargo

II 20 horas

III 40 horas

IV 60 horas

B

I Exigência mínima do Cargo

II 40 horas

III 60 horas

IV 90 horas

C

I Exigência mínima do Cargo

II 60 horas

III 90 horas

IV 120 horas

D

I Exigência mínima do Cargo

II 90 horas

III 120 horas

IV 150 horas

E

I Exigência mínima do Cargo

II 120 horas

III 150 horas

IV Aperfeiçoamento ou curso de capacitação igual ou superiror a 180 horas

2 edição 06 - ano 21Maio 2013

JORNAL DOSINDITEST.pR

Acordo de greve - AgoSTo/2012

QuAdro de SimulAção2012 2013 2014 2015AumeNTo 5,00% 5,00% 5,00%STeP 3,60% 3,60% 3,70% 3,80%PiSo 1.034,59 1.086,32 1.140,64 1.197,67clASSe A B c d ePAdrão/NÍvel i ii iii iv i ii iii iv i ii iii iv i ii iii iv i ii iii ivcAPAciTAção ATuAl 2012 2013 2014 2015 Aumento Piso Ai P01 1.034,59 1.086,32 1.140,64 1.197,67 15,76% 1 P02 1.071,84 1.125,43 1.182,84 1.243,18 15,99% 2 1 P03 1.110,42 1.165,94 1.226,60 1.290,42 16,21% 3 2 1 P04 1.150,40 1.207,92 1.271,99 1.339,46 16,43% 4 3 2 1 P05 1.191,81 1.251,40 1.319,05 1.390,35 16,66% 5 4 3 2 Piso Bi P06 1.234,72 1.296,45 1.367,86 1.443,19 16,88% 6 5 4 3 1 P07 1.279,17 1.343,12 1.418,47 1.498,03 17,11% 7 6 5 4 2 1 P08 1.325,22 1.391,48 1.470,95 1.554,95 17,34% 8 7 6 5 3 2 1 P09 1.372,92 1.441,57 1.525,38 1.614,04 17,56% 9 8 7 6 4 3 2 1 P10 1.422,35 1.493,47 1.581,81 1.675,38 17,79% 10 9 8 7 5 4 3 2 Piso ci P11 1.473,55 1.547,23 1.640,34 1.739,04 18,02% 11 10 9 8 6 5 4 3 1 P12 1.526,60 1.602,93 1.701,03 1.805,12 18,24% 12 11 10 9 7 6 5 4 2 1 P13 1.581,56 1.660,64 1.763,97 1.873,72 18,47% 13 12 11 10 8 7 6 5 3 2 1 P14 1.638,49 1.720,42 1.829,24 1.944,92 18,70% 14 13 12 11 9 8 7 6 4 3 2 1 P15 1.697,48 1.782,35 1.896,92 2.018,83 18,93% 15 14 13 12 10 9 8 7 5 4 3 2 Teto Ai P16 1.758,59 1.846,52 1.967,11 2.095,54 19,16% 16 15 14 13 11 10 9 8 6 5 4 3 P17 1.821,90 1.912,99 2.039,89 2.175,17 19,39% 16 15 14 12 11 10 9 7 6 5 4 1 P18 1.887,49 1.981,86 2.115,37 2.257,83 19,62% 16 15 13 12 11 10 8 7 6 5 2 1 P19 1.955,44 2.053,21 2.193,64 2.343,63 19,85% 16 14 13 12 11 9 8 7 6 3 2 1 P20 2.025,83 2.127,12 2.274,80 2.432,69 20,08% 15 14 13 12 10 9 8 7 4 3 2 1 Teto Bi P21 2.098,76 2.203,70 2.358,97 2.525,13 20,32% 16 15 14 13 11 10 9 8 5 4 3 2 P22 2.174,32 2.283,03 2.446,25 2.621,08 20,55% 16 15 14 12 11 10 9 6 5 4 3 P23 2.252,59 2.365,22 2.536,76 2.720,68 20,78% 16 15 13 12 11 10 7 6 5 4 P24 2.333,69 2.450,37 2.630,62 2.824,07 21,01% 16 14 13 12 11 8 7 6 5 P25 2.417,70 2.538,58 2.727,95 2.931,38 21,25% 15 14 13 12 9 8 7 6 Teto ci P26 2.504,74 2.629,97 2.828,89 3.042,78 21,48% 16 15 14 13 10 9 8 7 P27 2.594,91 2.724,65 2.933,56 3.158,40 21,72% 16 15 14 11 10 9 8 P28 2.688,32 2.822,74 3.042,10 3.278,42 21,95% 16 15 12 11 10 9 P29 2.785,10 2.924,36 3.154,66 3.403,00 22,19% 16 13 12 11 10 P30 2.885,37 3.029,64 3.271,38 3.532,31 22,42% 14 13 12 11 Teto di P31 2.989,24 3.138,70 3.392,42 3.666,54 22,66% 15 14 13 12 1 P32 3.096,85 3.251,70 3.517,94 3.805,87 22,89% 16 15 14 13 2 1 P33 3.208,34 3.368,76 3.648,10 3.950,49 23,13% 16 15 14 3 2 1 P34 3.323,84 3.490,03 3.783,08 4.100,61 23,37% 16 15 4 3 2 1 P35 3.443,50 3.615,67 3.923,06 4.256,44 23,61% 16 5 4 3 2Teto ei P36 3.567,46 3.745,84 4.068,21 4.418,18 23,85% 6 5 4 3 P37 3.695,89 3.880,69 4.218,73 4.586,07 24,09% 7 6 5 4 P38 3.828,95 4.020,39 4.374,83 4.760,34 24,33% 8 7 6 5 P39 3.966,79 4.165,13 4.536,70 4.941,24 24,57% 9 8 7 6 P40 4.109,59 4.315,07 4.704,55 5.129,00 24,81% # 9 8 7 P41 4.257,54 4.470,41 4.878,62 5.323,91 25,05% 11 10 9 8 P42 4.410,81 4.631,35 5.059,13 5.526,21 25,29% # 11 10 9 P43 4.569,60 4.798,08 5.246,32 5.736,21 25,53% # 12 11 10 P44 4.734,10 4.970,81 5.440,43 5.954,19 25,77% # 13 12 11 P45 4.904,53 5.149,76 5.641,73 6.180,44 26,01% # 14 13 12 P46 5.081,09 5.335,15 5.850,47 6.415,30 26,26% # 15 14 13 P47 5.264,01 5.527,21 6.066,94 6.659,08 26,50% 16 15 14 P48 5.453,52 5.726,19 6.291,42 6.912,13 26,75% 16 15 P49 5.649,85 5.932,34 6.524,20 7.174,79 26,99% 16

CLasse: D

ano: 2013

PadRÃo: 4

nÍVeL: 05

VenCIMentoeM 2013:

R$ 2.450,37

em algarismos romanos

ExEmplo:

acompanhE pElas coREs:

CLasse: D

VenCIMento aBRIL 2013:

R$ 2.450,37

atenÇÃo: o PadRÃo nas tabelas é representado em algarismos romanos.

PadRÃo/nÍVeL: 4/05

3edição 06 - ano 21Maio 2013

JORNAL DOSINDITEST.pR

Organização por Local de Trabalho - OLT

Maio: Sinditest

promove Semana

do Trabalhador

o grande desafio dos trabalhadores hoje é a organização a partir da base!

Entre os dias 07 a 09 de maio, o objetivo da semana é expor os problemas enfrentados no mundo do trabalho

Desde o começo de 2013, o Sinditest-PR tem feito o esforço para avançar na organização a par-tir do envolvimento dos trabalha-dores que compõem a base. Para isso, foram organizadas formações gerais e por setor de trabalho, fo-ram produzidos também jornais e boletins especiais refletindo os problemas da categoria, sempre ouvindo a base.

E agora, mais um passo é dado a partir da publicação da Carti-lha “Delegado Sindical no Local de Trabalho”, um material para ajudar no processo de eleição de delegados de base do sindicato. E

o que esses delegados devem fa-zer? Eleitos pela base nos diferen-tes locais de trabalho, eles devem compor um Conselho Deliberativo, que se reunirá com a direção do Sindicato para definir as políticas que afetam a vida e definem a luta dos técnico-administrativos. Como dizemos: esses delegados “vão dar a linha no sindicato”.

Até o fechamento desta edi-ção do Jornal do Sinditest, foram eleitos delegados em assembleias de base no Laboratório do HC, Prograd, na Unila (Foz do Iguaçu), litoral, entre outros. Nos outros se-tores serão feitas reuniões.

nova forma de organização

A expectativa da direção do Sinditest é de atingir um número de cerca de 100 representantes de base, levando em conta que os delegados serão eleitos por local de trabalho, na proporção de dois delegados para cada 100 traba-lhadores sindicalizados. Em locais com menos de 50 trabalhadores,

está assegurada a eleição de um representante.

“É uma nova forma de orga-nização do Sinditest, na qual a categoria passa a dar o direciona-mento político, seja quem for que esteja na direção do sindicato. Dessa forma, a base vai manter uma política que interessa aos trabalhadores”, afirma José Car-los de Assis, da direção do Sin-ditest-PR.

O tema das mesas de debate na Semana do Trabalhador estão fo-cados no temário de assédio mo-ral, precarização das condições de trabalho, terceirizações, entre outras questões. De acordo com a psicóloga Selma Lanas, dirigente do Sinditest, o objetivo é colocar o Trabalho no centro do debate.

“Vamos focar na parte difícil do trabalho. O trabalho é uma ativida-de que envolve o prazer, algo que hoje é retirado do trabalho, o que gera adoecimento. O que temos de bom para falar hoje do traba-lho?”, questiona Selma.

Entre os dias 05 e 17 de agosto está agendada uma exposição fo-tográfica que desvele os problemas nos locais de trabalho dos TAEs e dos terceirizados. “O objetivo é expor essas condições, que essa precarização nos locais de traba-

pRogRamaçãoatividades de 7 a 9 de maio

7 de maio – 14h às 18h Debate: acordo coletivo Especial e Fórmula 95/105 - Como ficarão os seus direitos e sua aposentadoria?• Atnágoras Lopes - CSP-Conlutas• Alfredo Santos Junior - CUT• Fátima dos Reis - CTB

8 de maio 9h30 às 12h conferência e lançamento do livro:Dimensões da precarização do Trabalho• Prof. Giovanni Alves (UNESP/Marília)

14h às 18hDebate: precarização na saúde pública e seu reflexo no atendimento ao Trabalhador• Selma Lamas (Psicóloga/UFPR)• Alice Rozane B. Kozminski (Assistente Social/UFPR)

9 de maio – 14h às 17 hassédio moral no serviço públicoComposição da Mesa:• Claudia Magnus (Pesquisadora/UFRGS) - assédio moral no serviço público• Prof. Nilson Netto Berenchtein (UFMS/Paranaíba) - suicídio e trabalho• Profa. Teresa Gosdal (Direito/UFPR) - assédio moral e nexo causal

local: salão nobre do Curso de direito da uFPR Prédio histórico da UFPR - Praça Santos Andrade

lho venha à tona”, explica Judit Gomes, da direção do Sinditest.

almoço dos trabalhadores no sinditest

17 de maio

Concluindo as atividades comemorativas do 1º de Maio, realizaremos o tradicional almoço do sindicato na nossa sede social.Venha comemorar com a gente! Retirem seu convitena sede do sindicato.

4 edição 06 - ano 21Maio 2013

JORNAL DOSINDITEST.pR

“Nosso silêncio enche o mundo de borboletas mortas” ditado da Nicarágua

Trabalhadoras da maternidade Victor Ferreira do Amaralse somam à luta

São 170 trabalhadoras e traba-lhadores cujo vínculo de trabalho também é Funpar. Eles desempe-nham as mesmas funções e ser-viços dos funcionários do Hospital de Clínicas. Porém, ainda não con-quistaram a isonomia salarial e os mesmos direitos. São trabalhado-ras que sequer puderam votar nas eleições de 2012 para Reitoria. O que novamente fere a democracia nessa instituição pública (veja ma-téria sobre a UTFPR, na página 7).

“O nosso holerite está no nome da UFPR, mas ganhamos um sa-lário baixo e ficamos sem saber se somos ou não trabalhadores da Universidade Federal”, recla-ma Ana (que preferiu não revelar o nome). A funcionária reuniu com o Jornal do Sinditest a portas fe-chadas, longe das chefias.

Antes, os trabalhadores esta-vam sem saber o que fazer devido à representação do Sindicato an-terior, que se recusava a organizar as lutas da categoria. “Não tinha

no dia 05 de abril, setor recém-filiado ao sinditest debateu a pauta da campanha salarial que será apresentada à Reitoria

ninguém para fazer uma luta”, re-clama Ana. Um dos desafios da campanha salarial de 2013 é o reconhecimento pela UFPR da re-presentatividade do Sinditest junto a essas trabalhadoras. Mas, infe-lizmente, a direção da UFPR vem agindo com truculência, querendo impedir a organização dos traba-lhadores, o que é um direito.

O ânimo é grande com a or-ganização e com as bandeiras da

campanha salarial. A assembleia do dia 05 de abril definiu as se-guintes lutas: a redução da jorna-da de trabalho para 30 horas sem redução de salário, aumento real de 5,1%, somado às perdas histó-ricas e mais correção da inflação (21,7% no total), cláusula de esta-bilidade, 13º vale-refeição, isono-mia salarial, insalubridade a partir do piso salarial e não do salário mínimo, entre outros pontos.

Desde que começaram a orga-nizar reuniões e elaborar as pro-postas para a campanha salarial, as cerca de setenta trabalhadoras do hospital-escola Maternidade Victor Ferreira do Amaral sofrem forte perseguição da direção-geral, coação moral e assédio.

Em menos de um mês, oito trabalhadores foram demitidos e a ameaça é de que a “lista” seja mais extensa. Por participar de atividade do sindicato, duas traba-lhadoras tiveram descontado em folha o seu dia de trabalho.

De acordo com o relato feito na assembleia organizada no dia 19, no hospital-escola, as chefias da UFPR estão irritadas, uma vez que não admitem que os trabalha-

Dor e silêncio na Maternidade

Desde que começaram a reivindicar direitos, trabalhadores do maternidade-escola sofrem perseguições e demissão

por Pedro carrano, jornalista.

por Pedro carrano, jornalista.

dores se organizem para garantir seus direitos. “Nunca aconteceu isso de estarmos aqui. As condi-ções de trabalho ruins já vinham de antes, mas a sensação é de que piorou”, afirma uma trabalha-dora, em plenária, quem preferiu não se identificar para não sofrer represálias.

A direção do Sinditest-PR com-prometeu-se a tomar os encami-nhamentos necessários: acionar o Ministério Público do Trabalho (MPT), exigir reunião entre a rei-toria e os trabalhadores, além de seguir ao lado da categoria, que está disposta à denúncia e à mo-bilização das condições degra-dantes de um local que deveria ser humanizado.

De acordo com os trabalha-dores, a luta nesse momento é por melhorias das condições de trabalho na maternidade. Só assim será possível a tão fala-da “humanização” do parto e do atendimento à gestante. “A maternidade humaniza o aten-dimento à mãe, mas não ao funcionário que dá a vida pelo trabalho”, critica Ana. A so-brecarga que os trabalhadores vivem, ao lado do constante assédio moral, trazem riscos inclusive para o atendimento à população. Afinal, um funcio-nário atende, em um único dia, em média 40 pacientes.

Não há espaço para que os trabalhadores opinem sobre a organização do seu próprio tra-balho. “Nunca houve uma reu-nião entre as chefias e os traba-lhadores, ficamos sabendo pela ‘rádio-peão’ o que acontece. Vemos os funcionários tristes, descontentes, somos vítimas de assédio moral por parte das chefias, que querem colocar medo nas pessoas”, diz Maria (que preferiu não se identificar).

luta por humanização

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o sinditest também esteve em Brasília, no dia 24 de abril, para protestar contra a flexibilização da legislação trabalhista (acE), pela anulação da Reforma da previdência de 2003 e contra os novos ataques às aposentadorias

Tirem as mãos

dos nossos direitos!

24 de MaIo: MaRCha a BRasÍIa

Com faixas, músicas e bandei-ras, delegações de todo o país de-fenderam os direitos trabalhistas, contra a proposta do Acordo Co-letivo Especial (ACE) e pediram a anulação da fraudulenta Reforma da Previdência de 2003, comprada através do mensalão. Os trabalha-dores exigiram ainda o fim do fator previdenciário sem a aplicação da fórmula 85/95, que prejudica ain-da mais as aposentadorias, assim como a Reforma Agrária e as rei-vindicações dos professores esta-duais em greve.

Algumas faixas levadas pelas entidades sintetizavam as bandei-ras de luta da marcha. As palavras de ordem “Basta de ataques aos trabalhadores! Chega de entregar dinheiro aos grandes empresários!

A Marcha a Brasília realizada no dia 24 de abril foi uma importan-te vitória para os trabalhadores e trabalhadoras de todo o país. Con-vocada pela CSP-Conlutas e por dezenas de entidades sindicais, in-cluindo praticamente todas as or-ganizações nacionais de servidores públicos federais (como FASUBRA, ANDES-SN, FENASPS e COND-SEF), a Marcha contou ainda com a presença de delegações de traba-lhadores rurais (MST e FERAESP), de sindicatos da construção civil, metalúrgicos, metroviários, além de uma importante delegação do movimento estudantil.

Foi um contraponto à política econômica do governo federal, que tem beneficiado apenas os bancos, as grandes empresas (na-cionais e estrangeiras), as emprei-teiras e o agronegócio, enquanto os trabalhadores sofrem com sa-lários rebaixados, com a precariza-ção cada vez maior do trabalho e a elevação geral do custo de vida, causada pela inflação.

A manifestação terminou no Congresso Nacional, com um ato político que contou com a presen-ça das principais entidades orga-

nizadoras. Ao final, estudantes li-gados à entidade estudantil ANEL (Assembleia Nacional dos Estu-dantes – Livre) realizaram um “bei-jaço coletivo”, em protesto contra a presença do deputado racista e homofóbico Marcos Feliciano na presidência da Comissão de Direi-tos Humanos da Câmara.

Mais verbas para a saúde, educa-ção e reforma agrária!” abriram a marcha.

Essa mobilização mostrou que existe alternativa para aqueles que não se renderam ao governo, que querem continuar na luta em de-fesa das reivindicações dos traba-lhadores, e pelas transformações sociais de que nosso país tanto precisa.

As únicas entidades ausentes nessa importante mobilização fo-ram precisamente a CUT e a CTB, centrais sindicais que se transfor-maram em agências do governo federal dentro do movimento sindi-cal. Apesar da campanha contrária à manifestação feita pela Direção Nacional da CUT (que está com-prometida com os mensaleiros e por isso não pode lutar pela Anu-lação da Reforma da Previdência aprovada por Lula em 2003), mes-mo assim um setor importante da base da CUT compareceu à mar-cha, como a corrente “CUT Pode Mais”, que dirige o sindicato dos educadores da rede estadual do Rio Grande do Sul, o CEPERS.

Essa Marcha foi apenas o pri-meiro passo das lutas que tere-mos que travar nesse ano e nos próximos, pois o agravamento da crise econômica mundial vai forçar o governo a atacar cada vem mais os trabalhadores em benefício dos empresários.

A Direção do Sinditest agrade-ce a todos os ativistas que aten-deram ao chamado para essa mobilização, e que enfrentaram os quatro dias de viagem com entu-siasmo e alegria!

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Servidores na direção daUTFpR: pode ou não pode?

Em 2013, os técnico-adminis-trativos da UTFPR foram excluídos das eleições para direção-geral dos campus no Paraná. Mesmo que a participação dos TAEs nes-se processo tivesse sido uma das principais demandas da greve de 2012. A autonomia universitária foi usada pela reitoria como jus-tificativa para essa medida. No entanto, sob esse pretexto, a Le-gislação dos Institutos Federais de Ensino Superior (IFES), de 2008, foi atropelada – um verbo muito presente na vida da UFTPR.

O Sinditest, buscando a parti-cipação dos servidores, recorreu e teve liminar concedida pela Justi-ça, que adiou a votação, prevista para o dia 21 de março deste ano. A Juíza Federal Substituta Soraia Tullio acolheu o pedido do Sindi-test e concedeu a liminar, assegu-rando o direito à candidatura dos técnicos ao cargo de diretor-geral dos campi.

Porém, a reitoria conseguiu derrubar a liminar da juíza. Dessa forma, as eleições ocorreram sem a candidatura dos técnicos, confir-

mando que, por mais quatro anos, a reitoria mantêm o controle sobre as direções locais.

Vale lembrar que a Lei de 2008 não é algo perfeito para os técni-cos. Longe disso. Ela limita a parti-cipação dos TAEs no processo elei-toral, restrito a técnicos ocupantes de cargo efetivo de nível superior. Na realidade, a demanda do sin-dicato é que qualquer integrante da categoria tenha acesso à legi-bilidade.

cultura arcaica e falta de democracia

O episódio confirma – mais uma vez! – a falta de democracia no in-terior da instituição. “Na UTFPR, é muito visível uma cultura de mando e desmando. Onde se passa por cima de todo o debate, o que só acaba prejudicando a vida da uni-versidade”, diz Elton Moura Santos, da Seção Sindical e da UTFPR de Campo Mourão.

Temas relativos ao futuro da Universidade acabam sendo de-finidos entre os móveis e tapetes

lustrados dos gabinetes, longe do desejo da comunidade universitá-ria. A extinção do Campus Curitiba e a dificuldade na implantação da jornada de trabalho de 30 horas confirmam o resquício considerado autoritário na instituição.

mudanças nos documentos institucionais

Como resultado da greve de 2012, foi criada uma Comissão Especial para reformular os do-cumentos institucionais da UT-FPR. No interior da comissão, a Seção Sindical foi representada por Weslei Trevizan Amancio, de-legado de Londrina. Mas as pro-postas dos representantes dos técnico-administrativos não fo-ram ouvidas. “Nessa Comissão, simplesmente referendou-se o que o presidente da Comissão, comissionado pela Reitoria, trou-xe pronto. Não se fez nenhuma alteração proposta por nós”, de-nuncia Carlos Pegurski, servidor da UTFPR de Curitiba.

No interior dessa Comissão, uma das pautas segue sendo a dis-cussão da legibilidade dos técnicos. “Estamos reivindicando a nossa participação e debate sobre esse tema”, afirma Elton Moura Santos.

No regimento geral da UTFPR, há um artigo que impossibilita a candidatura dos técnicos, apon-tando que a função de diretor de campus é exercida em caráter de dedicação exclusiva, o que leva à interpretação de que apenas os do-centes podem assumir a função.

Esse regimento, de acordo com os dirigentes do Sinditest-PR, pode e deve ser derrubado, o que influiria no regulamento das elei-ções futuras. E esta é a luta neste momento. “A Seção Sindical busca garantir esse debate e fazer com que seja garantida a legibilidade dos técnicos. Falta vontade por parte da reitoria. Já que (o reitor) tem autonomia em tomar essa de-cisão, não teria outro argumento para dizer que os TAEs não possam participar, a não ser que entenda que não há competência para esta função”, sinaliza Elton.

“Na utFPr, é muito visível uma cultura de mando

e desmando. onde se passa

por cima de todo o debate, o que só acaba prejudicando

a vida da universidade”,

eLton MouRa santos, da seÇÃo

sIndICaL e da utFPR de CaMPo MouRÃo.

os TaEs da UTFpR seguem na luta pelo reconhecimento da participação dos técnicos nas eleições de direção-geral dos campi

por Pedro carrano, jornalista

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laudo técnico considera o setor de Raio-x do hc insalubre e perigoso aos trabalhadores. até mesmo ratos e pombos são vistos no local

O Engenheiro de Segurança do Trabalho, Hugo Henrique Nasci-mento, foi contratado pelo Sindi-test para avaliar as condições de trabalho no interior do Hospital de Clínicas e as conseqüências para a Saúde do Trabalhador. Nas salas 1 e 2 do Setor de Radiologia do Hospital de Clínicas, a situação é considerada insalubre no seu grau máximo.

Com isso, Nascimento produziu um laudo de 18 páginas assegu-rando que a situação na qual traba-lham os técnicos em radiologia está péssima, porque: a) Os trabalhadores estão sujeitos ao contato com agentes biológicos ao transitar no local e também por todo o HC; b) Há muito perigo e falta de prote-ção ao trabalhador, exposto à con-taminação decorrente da falta de infra-estrutura no local de trabalho;

O técnico recomenda a interdi-ção do espaço, o que já foi solicita-do na Justiça pelo Sinditest.

Raio-x: insalubre em grau máximo!

a Visão Do TRaBalhaDoR DE RaDiologia

“Foi constado que o ambiente de labor fornece risco grave e eminente aos trabalhadores envolvidos no atendimento, por ausência de proteção coletiva e/ou proteção individual, logo, indicamos a interdição do setor até que as condições de

trabalho estejam dentro dos padrões de saúde e segurança do trabalho”,huGo henRIQue nasCIMento, Laudo soBRe as CondIÇões aMBIentaIs de tRaBaLho no hC.

De acordo com o laudo do perito, a situação do local é apontada como perigosa, devido ao uso de substâncias radioativas sem a devida proteção do trabalhador. Ao lado dessa situação, no seu dia-a-dia os funcionários estão em possível conta-to com secreções e agentes biológicos, seja na UTI ou quan-do devem se dirigir para os leitos do hospital e são obri-gados a remover os pacientes. A expo-

sição a este agente é considerada insalubre em grau máximo, confor-me descrito na Norma Reguladora número 15 – Anexo 14.

De acordo com relatos coleta-dos no laudo técnico, a direção do Hospital de Clínicas nunca trocou o material de proteção coletiva contra a radiação ionizante, e nem sequer realizou alguma forma de manu-tenção das condições de proteção. Nas palavras do relatório, não há filtro nos vidros de forma decente contra a radiação ionizante. Os vi-dros estão encaixados em madeira, que não isola a radiação provenien-te dos aparelhos de Raio-x.

Já os trabalhadores, em relato presente no laudo do técnico, afir-maram “que nunca receberam qual-quer instrução de trabalho no tocan-te do uso, guarda e conservação dos EPI´s (Equipamentos de Proteção Individual), bem como outras ins-truções de trabalho que tivessem o foco de segurança do trabalho.

Além dos trabalhadores, as con-dições do setor colocam em risco também os estagiários. E o laudo alerta que é proibida a permanência de menores aprendizes em locais insalubres. Não há informação no local de trabalho sobre como agir em caso de risco de contaminação pela radiação ionizante. Bem como o documento classifica as medidas de proteção como “caseiras”.

medidas“caseiras”e perigosas

por Pedro carrano, jornalista

Em conversa com o Jornal do Sinditest, o trabalhador Car-los (que preferiu não revelar o nome) denuncia que a atual sala deveria ser provisória e está lo-calizada em um péssimo local, onde em frente a ela ocorre a circulação de pacientes com diferentes tipos de doenças – e inclusive o transporte de cadáve-res passa por ali.

Da mesma forma, na sala de espera do Raio-x, os dife-rentes pacientes convivem no mesmo espaço. Com isso, os trabalhadores do setor ficam ex-

postos a contaminações – como por exemplo tuberculose, vírus H1N1, entre outros – e nem sequer recebem o adicional de insalubridade por contaminação biológica, que deveria ser, de acordo com eles, em torno de 20% do salário. “Estamos aqui há um ano, o que era para ser provisório. Antes estávamos iso-lados de tudo, mas agora esta-mos em um local onde passa de tudo por aqui”, comenta Carlos.

Durante o trabalho, os fun-cionários carregam pelo hospital os chassis (placas de metal da

radiografia) de cerca de três ki-los. Eles são obrigados também a deslocar os pacientes para fazer o Raio-x. “Nós estatutá-rios e também os trabalhadores Funpar estamos expostos ao mesmo risco biológico e a pro-blemas de ergonometria no tra-balho”, afirma Carlos.

Um trabalhador passa pela reportagem, conversa um pouco e logo segue para a continuidade do seu trabalho, deixando uma frase que incomoda: “Se é para a gente morrer, ao menos que dê para comprar alimentos”.

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