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Jornal do Sintesp - nº 214 - Ano 2009 1 Jornal do SINTESP - Ano 2009 - Nº 214 - www.sintesp.org.br - Sede - SP LEIA TAMBÉM NESTA EDIÇÃO: EDITORIAL: Normas de Gestão de Segurança. A quem interessa? ... PÁG. 2 Dia Mundial do Meio Ambiente ............................................................... PÁG. 7 XII ENCONSEG em Minas Gerais ............................................................ PÁG. 8 Cursos e Eventos .................................................................................... PÁG. 11 Sintesp visita fábrica de amianto em Goiás ........................................ PÁG. 12 Reunião interministerial em Brasília .................................................... PÁG. 16 Grupo SESMT realiza encontro presencial em São Paulo ................ PÁG. 18 Campanha de Sindicalização ................................................................. PÁG. 19 SINTESP E SINSAÚDE REALIZAM II ENCONTRO SINTESP EM MAIS UM SEMINÁRIO EM SOROCABA Página 10 Foi realizado, dia 8 de maio de 2009, o II Encontro dos Técnicos de Segurança do Trabalho na Área da Saú- de. O evento foi fruto de uma parceria entre o Sintesp e o SinSaúdeSP. O público esta- va bem dividido entre as principais funções trabalhis- tas, assim como: Engenhei- ros de Segurança, Técnicos em Segurança do Trabalho, Enfermeiros, Profissionais de Meio Ambiente, Sindica- listas e alguns interessados nos diversos assuntos abor- dados nas palestras e no de- bate final. Detalhes na Página 9 Assinada a nova Convenção da Categoria Página 6 Sintesp se reúne com representantes do DSST Página 14

Jornal do SINTESP - Ano 2009 - Nº 214 -

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Jornal do Sintesp - nº 214 - Ano 2009 1

J o r n a l d o S I N T E S P - A n o 2 0 0 9 - N º 214 - w w w . s i n t e s p . o r g . b r - S e d e - S P

LEIA TAMBÉM NESTA EDIÇÃO:

EDITORIAL: Normas de Gestão de Segurança. A quem interessa? ... PÁG. 2

Dia Mundial do Meio Ambiente ............................................................... PÁG. 7

XII ENCONSEG em Minas Gerais ............................................................ PÁG. 8

Cursos e Eventos .................................................................................... PÁG. 11

Sintesp visita fábrica de amianto em Goiás ........................................ PÁG. 12

Reunião interministerial em Brasília .................................................... PÁG. 16

Grupo SESMT realiza encontro presencial em São Paulo ................ PÁG. 18

Campanha de Sindicalização ................................................................. PÁG. 19

SINTESP E SINSAÚDEREALIZAM II ENCONTRO

SINTESP EM MAISUM SEMINÁRIO EM

SOROCABAPágina 10

Foi realizado, dia 8 demaio de 2009, o II Encontrodos Técnicos de Segurançado Trabalho na Área da Saú-de. O evento foi fruto de umaparceria entre o Sintesp e oSinSaúdeSP. O público esta-va bem dividido entre asprincipais funções trabalhis-tas, assim como: Engenhei-ros de Segurança, Técnicosem Segurança do Trabalho,Enfermeiros, Profissionaisde Meio Ambiente, Sindica-listas e alguns interessadosnos diversos assuntos abor-dados nas palestras e no de-bate final.

Detalhes na Página 9

Assinada a novaConvenção da Categoria

Página 6

Sintesp se reúne comrepresentantes do DSST

Página 14

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Jornal do Sintesp - Nº 214 - Ano 2009

Publicação do Sindicato dos Técnicos de Segurança doTrabalho no Estado de São Paulo Sede: Rua 24 de Maio,

104 - 5º andar - República - Centro - CEP 01041-000 -Fone (11) 3362-1104 E-mail: [email protected]

DIRETORIA EXECUTIVAArmando Henrique - Diretor PresidenteLaércio Fernandes Vicente - Diretor Vice PresidenteSebastião Ferreira da Silva - Diretor 1º Secretario

Wagner Francisco de Paula - Diretor 2º SecretárioMarcos Antonio de A. Ribeiro - Dir. 1º TesoureiroRene Alves Cavalcanti - Diretor 2º TesoureiroHeitor Domingues de Oliveira - Dir.Executivo Estadual

DIRETORIA ESTADUALTitulares - Adonai Gomes Ribeiro, Eduardo Neves da Sil-va, Élcio Pires, Francisco Thomé Filho, Laerte dos San-tos, Valdete Lopes Ferreira e Olívio de Oliveira Filho.Suplentes - Helena Aparecida Arcaro Conci, Luiz CarlosLucas Prado Spinelli, Valdirio Antonio Guerra, HomeroTadeu Betti, Cosmo Palasio de Moraes Junior, JorgeGimenez Berruezo e Rogério de Jesus Santos

CONSELHO FISCALTitular - Luiz de Brito Porfírio, Milton Perez e AdeniasSantos Silva Suplente - Altair Teixeira, Valdizar Albu-querque Silva e Tânia Angelina dos Santos

Coordenação do jornalComunicação e Marketing - Heitor Domingues de OliveiraFotos - Arquivo Sintesp, Armando, Heitor e Rodrigo,Jornal ista ResponsávelSofia Jussara da Conceição - MTb 28.703Estagiario de jornalismo - Rodrigo Cezzarett iEditoração EletrônicaAnema Editorial - [email protected]

Existe uma tendência para a criação denovas NR´s. Um exemplo claro é o posiciona-mento da CTTP – Comissão Tripartite de Tra-balho Permanente, sobre a criação de umanova norma regulamentadora de Gestão emSegurança. Esta iniciativa desconsidera osprincípios de gestão contidos nas NR-1, NR-4, NR-5, NR-7 e NR-9 e outras NRs.

Essa norma de gestão que está sendo pro-posta por iniciativa da bancada do governofoi apresentada à CTTP a fim de pautar a dis-cussão das normas que serão criadas ou re-formadas em 2009. É uma iniciativa da SIT –Secretaria de Inspeção de Trabalho. O princi-

pal objetivo dessa ação é atender a Convenção da OIT, que estabeleceque os países signatários devem conter no seu quadro de legislaçãoprincípio de gestão de saúde e segurança do trabalhador.

Nesse ponto, concordamos com esse ato, já que é pertinente, nessequesito, a criação de normas ou princípios focados para a gestão deSaúde e Segurança do Trabalho, até porque, o maior problema atual daárea de saúde e segurança do trabalho é a falta de gestão integrada,especialmente das esferas do Governo.

O momento escolhido para o lançamento da iniciativa não condiz,apenas, com esse aspecto positivo, mas sim, com a desqualificação deoutras normas de segurança que já existem, e que necessitam de refor-mulação, implicando na retirada de direitos trabalhistas. A NR-1 (Dis-posições Gerais), NR-4 (dimensionamento do Serviço Especializado deSaúde e Segurança do Trabalho), NR-5 (trata da composição da CIPA),NR-7 (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional), e NR-9(Questões voltadas ao Meio Ambiente do Trabalho), NR-18 (Constru-ção Civil), NR-32 (Saúde e Segurança do Trabalho nos estabelecimen-tos de saúde), e outros, deveriam ser reformuladas e atualizadas, aten-dendo plenamente o estabelecido pela OIT. Além disso, devemos, sim,reduzir a quantidade de normas, e se possível, até fundi-las, mas jamaisinvestir em criação de novas normas de Saúde e Segurança do Traba-lho, até porque o Brasil é o país que possui a mais ampla legislação deSegurança do Trabalho. Portanto, considero que temos que aperfeiço-ar as já existentes e aplicar essa mudança.

Vale lembrar, que a NR-5, no quesito “treinamento dos trabalhado-res designados” no último levantamento realizado ficou claro que nãoé executada em 95% das pequenas e médias empresas, considerandocomo um dos principais dispositivo que atinge diretamente os traba-lhadores, e onde estão as piores condições de trabalho.

A inclusão dessa nova norma foi apresentada para a CTTP como

NORMAS DE GESTÃO EM SEGURANÇA. A QUEM INTERESSA?

principal prioridade, deslocando as discussões sobre a NR-4, para umplano secundário. Porém, se existir um empenho para a reforma dasnormas existentes para reforçar esse lado exclusivo da gestão, nemjustificaria a criação de uma NR específica e, assim, não desqualificariaas partes boas da atual legislação, que deve ser entendida como gran-de contribuinte para retirada do Brasil do ranking como pior país domundo em segurança e saúde no trabalho nos anos 70. É uma pena queos atuais donos de receitas milagreiras não tenham aparecido na épocapara contribuir. Isso significa que ser engenheiro de obras feitas paracriticar e desqualificar é muito mais fácil.

Precisamos de mais Normas de Segurança? Normas de gestão são,especialmente, de caráter técnico e devem ser produzidas e elaboradaspor instituições normalizadoras como a ABNT - Associação Brasileirade Normas Técnicas, que, por coincidência, está na fase adiantada deconstrução de uma NORMA DE GESTÃO EM SEGURANÇA E SAÚDENO TRABALHO, através da Comissão de Estudos ABNT/CEE-109,configurando a redundância da iniciativa do MTE, com isso, a adequa-ção das normas existentes é muito mais viável, adequando à realidade,contemplando os princípios de gestão.

Se prevalecer a ideia de colocar normas de gestão na ordem crono-lógica que está sendo elaborada hoje, certamente terá um enfoque derevogar as normas citadas como forma sutil de flexibilizar e retirar res-ponsabilidades e obrigações, e acarretará em mais problemas para otrabalhador.

Ao nosso ver, o conceito de gestão, no Brasil chegou muitotarde. O grande problema de Saúde e Segurança no país é exatamen-te por falta de gestão e não por falta de normas. Não é também porfalta de vontade nem, tão pouco, por falta de recursos e, sim, degestão integrada. O que chamamos a atenção nisso é a forma comque ela será tratada; como norma da legislação trabalhista, ou ade-quar essa questão conforme as normas já existentes, que entende-mos que seja o mais coerente. A gestão é muito importante, mastemos que ter o cuidado da condução desse processo e fazer issodentro de uma coerência, sem o viés de desregulamentação e retira-da dos direitos dos trabalhadores.

Os corporativistas veem uma forma agressiva tentar “rasgar” tudoo que foi feito até hoje nesses quesitos. A reformulação é necessáriapara o aprimoramento das normas prevencionistas e adequação com omomento. Entretanto, não podemos admitir que o atual modelo sejadesqualificado, ou não sejam valorizadas as boas práticas e os resulta-dos ao longo dessas três décadas, desconsiderando o principal inte-ressado que é o trabalhador.

Armando Henrique - Presidente

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Foi realizado no dia 15 de maio de2009, no auditório da Universidade BrazCubas, em Mogi das Cruzes, SP, o II En-contro dos Técnicos de Segurança doTrabalho em Mogi das Cruzes. A inicia-tiva partiu do Sintesp Regional Guaru-lhos em parceria com Fernando Godoy,representante Sindical da Região deMogi das Cruzes e teve como objetivoprincipal reunir profissionais de segurançano trabalho, estudantes da região, visan-do proporcionar informações e mostrar otrabalho realizado pelo Sindicato dos Téc-nicos em Segurança e suas regionais.

Segundo Selma Rossana, vice presi-dente Regional Guarulhos, compareceramao evento cerca de 150 pessoas especi-ficas do setor de Segurança do Trabalhodas cidades de Mogi, Suzano, Itaquaque-cetuba, Ferraz de Vasconcelos, Arujá,Poá e Guarulhos. Segundo ela, a programação foi cumpridadentro do previsto e atendeu as expectativas dos presentes emrelação ao tema. “Destacamos a presença de Armando Henri-que, presidente do Sintesp, que era aguardado com entusiasmopelos presentes, e trouxe informações atualizadas sobre o mer-cado de trabalho em momento de crise. Outra participação im-

SINTESP REGIONAL GUARULHOS PROMOVEU II ENCONTRODOS TÉCNICOS DE SEGURANÇA EM MOGI DAS CRUZES

portante foi de Cosmo Palasio, con-sultor, técnico de segurança e funda-dor do Grupo SESMT, que demons-trou aos presentes os caminhos dagestão de segurança de uma formadinâmica e interativa. O encontroucontou também com a palestra deJorge Gimenez, técnico de seguran-ça do trabalho e diretor do Sintesp,que com todo seu conhecimento ti-rou dúvidas sobre o PPP e o PPRA”,informou Selma.

Selma contou que após as pales-tras foi sugerido um fórum de dis-cussões para as inúmeras dúvidasque foram sanadas havendo bastan-te integração entre os presentes.

Devido a importância do tema, deacordo com Selma e Fernando, o Sin-tesp deve manter periodicamente en-

contros profissionais na região. “Aproveitamos para agradecera Universidade Braz Cubas, que foi representada pelo Pró Rei-tor Sr. Saul Grimberg e pelo Engenheiro Vladimir Vieira de Oli-veira, coordenador dos cursos de Segurança no Trabalho e deGestão Ocupacional, pela parceria e divulgação do evento”, des-tacaram eles.

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Foi realizado nos dias 23 e 24 de abril de 2009, o en-contro da Seguridade Social, em Montevidéu, Uruguai. Oevento foi custeado pelo país anfitrião e ocorreu na sedePIT-CNT a Casa Sindical José “Pepe” Delio e contou coma participação de nomes de peso do meio Sindical, taiscomo: Ademar José de Oliveira – SINTESP - Força Sin-dical (Brasil); Ariel Ferrari – PIT (Uruguai); Paulino Por-ras – ONAJPU (Uruguai); Rúben Garrido e Jorge Acedo– CTA (Argentina); Bernardo Rojas – CUT – (Paraguai);Edmundo Benedett i Fi lho – UGT; e Epitácio LuizEpaminondas - CUT.

A procura de lugar foi um dos destaques desse evento e oBrasil representou bem a classe sindical, assim como afirmouAdemar José, Técnico de Segurança e advogado do Sintesp:“Tive assento a mesa solene representando a Força Sindical”.

Segundo Ademar, a reunião do dia 23 de abril foi em-basada na exposição da Lei nº 16.713, e sua evoluçãoconstante desde a sua implantação há 13 anos no Uru-guai. Já no dia 24 de abril, foi realizada uma reunião detrabalho, na qual foram elaboradas as diretrizes que se-rão adotadas pelas representações dos trabalhadores noCone Sul, a qual teve como inspiração o documento

SINTESP PARTICIPA DO ENCONTRO DASEGURIDADE SOCIAL, EM MONTEVIDÉU

“CORDINADORADE CENTRALES DEL CONO SUR”.Segundo Ademar, as centrais sindicais deixaram claroseus pontos de vista: “As centrais sindicais também apre-sentaram suas visões das questões da Seguridade Socialdentro de seus países e, representado a Força Sindical,abordei a questão dos aposentados e pensionistas queganham menos que o salário mínimo, e que devemos nosempenhar para que haja uma solução para essa situaçãodramática que eles vivem”, conclui Ademar.

A formação de uma blindagem foi um dos objetivos dareunião, segundo o diretor. “O grande objetivo, a meu ver,foi à decisão unânime de todos os representantes presen-tes de que a representação dos trabalhadores tem de pres-sionar os governos, para formarem uma ‘blindagem’, so-bre os trabalhadores em função da crise mundial, já queestes não deram causa a existência da mesma, protegen-do contra demissões e achatamento salarial e de aposen-tadorias, haja vista que se os trabalhadores, aposentadose pensionistas não tiverem dinheiro para comprar, o co-mércio não vende, não vendendo, não compra da indús-tria e o resultado será um maior desemprego e com isto acrise só tende a agravar”, finaliza Ademar.

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Foi assinado nos dias 13 e 14 de maiode 2009, a Convenção Coletiva dos Técni-cos de Segurança do Trabalho com a Fiespe o Sindhosp - Sindicato dos Hospitais doEstado de São Paulo.

Este ano o índice atingiu o valor de5.83% sobre os salários dos Técnicos deSegurança do Trabalho, que terá como sa-lário de admissão R$ 2.015,20, perfazendoum total de R$ 9,16 por hora.

De acordo com a decisão, o profissio-nal admitido a partir de 1º de Maio de 2009,já tem direito a esse novo índice. Além disso, tem direito a 10dias destinados a cursos e atividades de desenvolvimentoprofissional.

Segundo Armando Henrique, presidente do Sintesp, o re-sultado não foi o que era esperado, mas foi o possível dentrodo processo de negociação. “Salientamos que o ponto positi-vo para os Técnicos de Segurança do Trabalho foi o de asse-gurar a manutenção do piso salarial da categoria”, afirmou.

SINTESP ASSINA CONVENÇÃOCOLETIVA 2009 E O NOVO

PISO DA CATEGORIAEle informa, ainda, que sempre é

aconselhado para que as categorias pre-ponderantes, que tiveram um índice me-lhor de aumento, estimulem a empresaa repassar o índice mais favorável parao técnico de segurança.

“É bom lembrar que o Sindhosp ade-riu a nossa convenção em 2008 e em2009 acompanhou o mesmo índice deaumento negociado com a Fiesp”, e con-tinua: “Lembramos que a FIESP repre-senta 55 sindicatos patronais e estare-

mos estendendo as bases desta convenção a outros sindica-tos e Federações, à exemplo da Fecomércio e outras catego-rias, objetivando a adesão de 80 sindicatos patronais, atingin-do, aproximadamente, 90% dos Técnicos de Segurança doTrabalho”, informou o presidente.

Mais informações sobre a Convenção Coletiva 2009 en-trar em contato com o Sintesp pelo telefone (11) 3362-1104,ou pelo site www.sintesp.org.br no Fale Conosco.

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MEIO AMBIENTE

Na semana entre o dia 30 de maio e dia 05 de junhode 2009, vivenciamos a semana do meio ambiente. Nodia 05 de junho, como acontece todos os anos, comemo-ra-se o Dia Mundial do Meio Ambiente, data extrema-mente importante para a conservação da natureza.

Tal preocupação é comum nos dias atuais em funçãodas atividades humanas, as quais têm ocasionado gravesproblemas de degradação ambiental, a ponto de compro-meter, caso não sejam tomadasmedidas emergenciais, os recur-sos naturais, as condições de vidae, consequentemente, toda a so-brevivência no planeta.

A importância desse dia temprecedentes. O meio ambiente ea ecologia passaram a ser umapreocupação em todo o mundo emmeados do século XX. Porém, foiainda no séc. XIX que um biólogoalemão, Ernst Haeckel (1834-1919), criou formalmente a disci-plina que estuda a relação dos se-res vivos com o meio ambiente, aopropor, em 1866, o nome Ecologiapara esse ramo da Biologia. Hoje,o conceito de Meio Ambiente sedemocratiza cada vez mais peran-te diversas ciências e profissões que interagem com aquestão.

Celebrado de várias maneiras (paradas, concertos,competições ciclísticas, lançamentos de campanhas delimpeza nas cidades, festas, etc), esse dia é aproveitadoem todo o mundo para chamar a atenção política para osproblemas e para a necessidade urgente de ações.

Mas, precisamos muito mais do que isso. Falta o realcomprometimento em “fazer e acontecer” a tão sonha-da Sustentabilidade, para que assim possamos desenvol-ver e viver com a qualidade que merecemos respeitan-do, assim, todas as formas de vida.

Chamo a atenção este ano para um fato curioso queé a aplicação de nossas leis. Desde 15 de Setembro de1965, institui-se no Brasil a Lei 4771, conhecida comoCódigo Florestal. Passados 44 anos o Código Florestalsofreu algumas alterações através de Medidas Provisó-rias, emendas, contudo, mantém sua essência.

Ocorre que desde sua data no qual foi instituído man-tém a necessidade de preservação das APP - Áreas de

DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTEEM MEIO AS COMEMORAÇÕES VAMOS FAZER UMA REFLEXÃO SOBRE A

NOSSA CONTRIBUIÇÃO PARA A CONSERVAÇÃO DO PLANETA

“Falta o realcomprometimento em“fazer e acontecer”

a tão sonhadaSustentabilidade,

para que assimpossamos desenvolver eviver com a qualidade

que merecemos...”

Preservação Permanente - e o que vemos é o poder pú-blico que tem a obrigação de fiscalizar, implantar, coibirdesvios deste, ser um dos principais atores no seu descum-primento. A maioria dos rios nas grandes cidades estão su-focados por manchas asfálticas e seu leito concretado semnenhuma ou muito pouca presença de verde.

Uma vez ouvi dizer: “rio que tem curvas, possui vida ,quando em reta está morto”, será por isso que nossas pre-

feituras e demais governos canali-zam rios numa reta só? E porquefazem isso? Acredito que nós nãotemos cobrado de nossos governosações pautadas na legalidade.

Assim abrem-se precedentespara que outros cometam o mes-mo crime. Todo ano, cerca de170 mil Km2 de mata simplesmen-te desaparece. As queimadaspara o cultivo e prática de pecu-ária são as principais formas dedesmatamento. A comercializa-ção da madeira, a expansão doscentros urbanos, a construção deestradas e o extrativismo de in-teresse econômico são outrosimportantes motivos que levam àdevastação, afetando diretamen-

te os recursos hídricos, a temperatura no planeta e aqualidade do ar que respiramos.

Segundo o Fundo Mundial para a Natureza (WWF), oBrasil é o recordista no mundo em desmatamento, der-rubando, anualmente, cerca de 15 mil KM² na florestaamazônica.

Diante desse cenário, convido a todos, para que nes-te dia e a partir dele, possamos contribuir, nem que sejaplantando uma arvore nas nossas calçadas, e não seja-mos mais passivos perante a inoperância do poder públi-co para com os problemas ambientais.

Valdizar AlbuquerqueTécnico de Segurança do Trabalho

Tecnologo em Meio Ambiente EmpresarialDiretor do Sintesp

NOVO DISK DENÚNCIA MEIO AMBIENTE0800-11-35-60

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Jornal do Sintesp - nº 214 - Ano 20098

O XII ENCONSEG – Encontro Mi-neiro dos Técnicos de Segurança doTrabalho, realizado no dia 22 de maiode 2009, no Expominas, em Belo Hori-zonte, MG, contou com a presença demais de 180 pessoas entre Técnicos deSegurança do Trabalho, alunos de cur-so de Técnico de Segurança do Traba-lho e Engenharia de Segurança do Tra-balho.

O encontro foi uma iniciativa doSintest-MG – Sindicato dos Técnicosde Segurança do Trabalho do Estadode Minas Gerais e contou em sua pro-gramação com a participação de JoséAugusto da Silva Filho, coordenadorNacional do FST e Diretor 1º Secretá-rio da CNTC – Brasília – DF, que pro-feriu palestras sobre as “Ações doFórum Sindical dos Trabalhadores – FST” e “A Importância dacriação do Confetest”. O terceiro painel de debate foi apresen-tado por Armando Henrique, presidente do Sintesp, que proferiua palestra “A convenção Coletiva de Trabalho dos Técnicos deSegurança do Trabalho como fator de empregabilidade”. Já oquarto Painel de debate foi realizado com a participação deEdeltrudo Maldonado Moreira, vice-presidente do Sintest-MG,que proferiu palestra sobre “O Sintest-MG, os Técnicos de Se-gurança do Trabalho e os Alunos de Curso de Técnicos de se-gurança do Trabalho”, apresentando também uma exposiçãosobre o tema “Conhecendo o Sintest-MG”, que contou com aparticipação do presidente, Domingos Sávio Mendes Mota e deBenjamim José Oliveira Santos Neto, representante Regionalda Sub-Sede Norte, com sede em Janaúba, abrindo a debates.

Armando Henrique em depoimento sobre a participação doSintesp nesta iniciativa ressaltou que o Sindicato tem como tra-dição, de toda vez que é convidado para fazer atividades emoutros Estados, ajudar os colegas dirigentes sindicais da catego-ria desses Estados. “Entendemos que tem que haver essa uniãode esforço entre a categoria e os dirigentes dos sindicatos dostécnicos de segurança de outros estados porque o fortalecimen-to das bases em cada sindicato é o nosso fortalecimento tam-bém no quesito segurança e saúde do trabalho no Brasil”, res-saltou. Para Armando, não adianta São Paulo ser forte ou outroEstado ter força nesse assunto se os demais não têm apoio e

SINTESP PARTICIPOU DO XII ENCONSEG,EM BELO HORIZONTE, MG

fôlego para fazer um trabalho com bomrespaldo para as suas bases e a cate-goria dos técnicos de segurança.

“Mostrei na palestra que a empre-gabilidade se trata de um reflexo muitoimportante que a Convenção Coletivarepresenta para a categoria. E o temafoi muito pertinente porque Minas Ge-rais, como outros Estados, tem aindamuita dificuldade em firmar a primeiraConvenção Coletiva, diferente de nósque já estamos há 12 anos fechando anossa Convenção Coletiva e, hoje, so-mos o maior piso salarial em nível mé-dio do Brasil. Por isso, gostaríamos querealmente todos os Estados estivessemnesse nível, mas não é a realidade”,explicou Armando.

Segundo ele, existe muita curiosi-dade dos técnicos de outros estados sobre como o Sintesp atuaem relação a essa questão e o caso de Minas Gerais não édiferente. “Tivemos, então, a oportunidade, não só de questionara questão da interface da Convenção Coletiva com a emprega-bilidade, como também com outros fatores, que vão desde aimportância da adesão sindical, por que não adianta os técnicosde segurança ficarem criticando os seus sindicatos e os seusdirigentes sindicais sabendo que o sindicato só consegue umbom desempenho se tiver apoio, e o apoio começa pela ade-são dos associados. Além disso, tem a questão financeiraporque o sindicato é uma empresa, precisa pagar as contas epara consolidar uma convenção coletiva é necessário recur-sos e, para isso, quem tem que ajudar é a própria categoria”,declarou.

Desta forma, Armando considerou durante sua palestrafatores importantes, como o enfoque na importância da ade-são da categoria, da ética profissional, da postura do profis-sional, da questão da identidade do profissional técnicos desegurança, além da sua automotivação e a necessidade quehá de ocupar um espaço que é da categoria. “Temos que ficaratentos para tudo isso e atuar conjuntamente, pois existem mui-tas questões conjunturais acontecendo em paralelo”, salientouele. Para Armando, o encontro foi positivo e ele foi bastantequestionado pelos presentes. “Eles ficaram bastante motivadoscom a nossa apresentação”, concluiu o presidente do Sintesp.

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Foi realizado, dia 8 de maio de 2009,o II Encontro dos Técnicos de Segu-rança do Trabalho na Área da Saúde.O evento foi fruto de uma parceriaentre o Sintesp e o SinSaúdeSP, queacolheu mais de 250 pessoas em seuauditório, localizado na rua Tamanda-ré. O público estava bem dividido en-tre as principais funções trabalhistas,assim como: Engenheiros de Seguran-ça, Técnicos em Segurança do Traba-lho, Enfermeiros, Profissionais de MeioAmbiente, Sindicalistas e alguns inte-ressados nos diversos assuntos abor-dados nas palestras e no debate final.

Na abertura do encontro foram con-vidados para compor a mesa: Dr. JoséLião Almeida, presidente doSinsaúdeSP; Armando Henrique, pre-sidente do Sintesp; Joaquim José daSilva Filho, secretário geral doSinsaúdeSP e Técnico em Segurançado Trabalho; José Souza da Silva, vicepresidente do SinsaúdeSP e Técnico emSegurança do Trabalho; DomingosMunhoz, diretor de PatrimônioSinsaúde SP e Técnico em Segurançado Trabalho e Selma Rossana Silva,vice-presidente da regional de Guaru-lhos do Sintesp.

Os presentes fizeram considerações sobre a importânciado encontro. Para Munhoz, por exemplo, a realidade dos téc-nicos hoje é muito diferente: “quando comecei dava paracontar nos dedos quantos Hospitais tinham Técnicos em Se-gurança do Trabalho, entretanto, hoje, essa realidade é muitodiferente”, salientou.

A diretora Selma, por sua vez, enfatizou a quantidade detécnicos presentes no encontro. “Estou muito satisfeita empresenciar essa grande quantidade de Técnicos em Seguran-ça participando de um evento dessa magnitude”, concluiu adiretora. O investimento na segurança e saúde do trabalha-dor foi o destaque de Joaquim: “é gratificante verificar queos grandes hospitais estão investindo na questão de saúde esegurança do trabalho”.

Armando Henrique, finalizando a abertura, comentou so-bre a parceria entre o Sintesp e SinsaúdeSP. “É sempre posi-tivo realizar esse evento em parceria. O SinsaúdeSP sempreesteve muito solícito com todas as questões do evento, de-monstrando um grande interesse em todas as questões deSaúde e Segurança do Trabalho”, afirmou o Armando.

AS PALESTRAS - A primeira palestra do dia foi minis-trada por Carlos Aparecido Santos, Técnico de Segurançado Trabalho e membro do GT da NR-32, com o tema “PPRAna NR-32”. “A transmissão do conhecimento foi o ponto departida para Carlos. “Levar conhecimento, alertar para pro-teção e preservação da saúde e segurança, esse é um dos

SINTESP, EM PARCERIA COM O SINSAÚDESP,REALIZOU O II ENCONTRO DOS TÉCNICOS DE

SEGURANÇA DO TRABALHO NA ÁREA DA SAÚDEpontos chave da palestra”, e conti-nuou: “O sindicato possui uma res-ponsabilidade de representar os seustrabalhadores, e isso é uma formade preservar o direito de ser saudá-vel”, afirmou Carlos.

A segunda palestra do dia foi re-alizada por Dr. Mario Bonciani, au-ditor fiscal do Ministério do Traba-lho e Emprego de São Paulo e mem-bro da Comissão Tripartite da NR-32, e abordou o tema “Gestão da Saú-de dos Trabalhadores da Saúde”.

O aprofundamento das discus-sões de segurança no setor de saú-de foi um dos enfoques da palestra.Segundo Bonciani, certamente, apalestra vai ajudar os profissionaisa aprofundar essa discussão de Saú-de e Segurança no setor de Saúde.“O que é diferente para esses pro-fissionais, daquilo que normalmenteeles aprendem sobre Saúde e Segu-rança no Setor industrial”, afirmouBonciani.

Já Koshiro Otani, médico do Tra-balho e coordenador do CEREST daSecretaria da Saúde do Estado deSão Paulo, abordou o tema “Perfuro

Cortante e Saúde Mental no Setor de Saúde. O desafio notrabalho foi um dos destaques do tema abordado por Koshiro.“Temos que encarar o trabalho como um desafio, como umaforma de crescimento pessoal e de inserção no convívio so-cial, quando realizado sob égide do sentido humano” e conti-nuou: “temos que reconhecer o sofrimento relacionado aosprocessos de trabalho, entretanto, nunca podemos aceitar quea doença faz parte do trabalho”, declarou o médico.

CONTINUIDADE DA PARCERIA - O II Encontrodos Técnicos de Segurança do Trabalho na Área da Saú-de atingiu todas as expectativas, conforme afirmou Ar-mando: “No segundo encontro tivemos uma freqüênciabem maior do que o primeiro, e a própria organização eas ações em parceria com o SinsaúdeSP se tornaram muitomais práticas, por conta da experiência do primeiro en-contro”.

O presidente do Sintesp enfatizou, ainda, que essa par-ceria deve continuar. “É desejo do Sintesp e esse desejotambém foi expresso pelo Sindicato dos Trabalhadores daSaúde, e daqui para frente, vamos buscar variáveis nosentido de ampliar essa nossa premissa de levar a infor-mação junto aos profissionais, para melhorar a qualifica-ção, e o desempenho nas frentes de trabalho. Inclusive, aidéia inicial é promover o terceiro encontro no clube deférias do SinsaúdeSP, em Peruíbe. Estamos amadurecen-do essa iniciativa e iremos verificar se essa é a formaideal de elaborar o terceiro evento”, concluiu Armando.

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Abdala, da MapaMucambo,Ademar e Valdemar do Sintesp

Armando, do Sintesp; Alessandro Silva,Cerest; Ariovaldo, Uniso e Valdemar,

Regional Sintesp

Momento do café

Foi realizado no dia 29 de maio de 2009 oII Seminário Sobre Segurança e Saúde noTrabalho de Sorocaba e Região, na UNISO– Universidade de Sorocaba, na RodoviaRaposo Tavares. O evento contou com umpúblico de, aproximadamente, 120 pessoasdivididas entre Técnicos em Segurança doTrabalho, Estudantes, Médicos do Traba-lho, engenheiros de Segurança do Traba-lho, Advogados, profissionais de Meio Am-biente, entre outros interessados. O lado so-lidário não foi esquecido e o investimentopara a participação foi estipulado em 2 kgde alimentos não perecíveis. A arrecadaçãofoi um sucesso com um total de 180 kg demantimentos, que foram distribuídos para“A Vila dos Velhinhos” e o “Lar EducandárioBezerra de Menezes”, ambas instituições deSorocaba.

A mesa de abertura contou com a pre-sença de Armando Henrique, presidente doSintesp, que destacou a satisfação de serTécnico de Segurança: “é muito comum vervárias gerações que acompanham a profis-são de Técnico de Segurança do Trabalho.Isso é um exemplo da satisfação na profis-são”. Além disso, o presidente explanou so-bre a Convenção Coletiva e sobre o conse-lho de classe da categoria.

Já Alessandro Pereira Silva, representan-te do Cerest – Centro de Referência em Saú-de do Trabalhador, afirmou que o conceitoprevencionista tem que ser o mais difundi-do. Valdemar José, Vice Presidente da Regi-onal do Sorocaba comentou sobra a partici-pação do público. “É importante verificar agrande presença do público, com mais de80% de participação efetiva”, concluiu.Compôs ainda a mesa Ariovaldo Moreno deSouza Filho, técnico de Segurança da Uniso,que saudou os participantes e agradeceu apresença de todos.

PALESTRAS - As palestras caíram no gosto do público e pró-ximo do almoço foi aberto um espaço para perguntas relacionadasaos temas propostos. A primeira apresentação do dia foi ministradapor Wilton Abdalla, técnico de Segurança do Trabalho, Técnico dedesenvolvimento das linhas Mapa e Mucambo e especialista emequipamentos para proteção das mãos, que abordou o tema: “Me-todologia de escolha das luvas adequadas aos Riscos”. SegundoAbdalla, a palestra foi elaborada para cobrir falhas referentes asescolhas dos EPI´s.: “A palestra é direcionada para os Técnicos deSegurança e Estudantes de Segurança do Trabalho e vem comple-mentar a questão de deficiência dos cursos de segurança do traba-lho no tema em questão que são os EPI´s”, informou.

Abdalla ainda comenta sobre a falta de conhecimento dos pro-fessores sobre esse assunto: “existe uma falha grande nesse senti-do, até pela falta de conhecimento dos professores nas questõesgerais de EPI´s”. O técnico ainda falou sobre a importância do even-to. “É de grande importância um evento como esse. Nós, da Mapa,mantemos essa parceria com o Sintesp, pois sabemos a importân-

SINTESP REALIZOU II SEMINÁRIO SOBRE SEGURANÇA E SAÚDENO TRABALHO DE SOROCABA E REGIÃO

cia que o Sindicato possui no Estado de SãoPaulo e, com isso, consegue atingir o públi-co-alvo, que são os Técnicos de Segurança.”,conclui o palestrante.

Logo após o coffe break, foi a vez do Dr.Ademar José de Oliveira, Técnico de Segu-rança e Advogado do Sintesp, explanar o tema“FAP – Fator Acidentário de Prevenção e NTE– Nexo Técnico Epidemiológico”. Segundo oadvogado, o enfoque da palestra é voltadopara o lado jurídico. “Eu entendo que quasetodos os profissionais tiverem contato comessa matéria, mas falta um olhar Jurídico. Nãoirei falar o Advogues jurídico, mas irei pegaressa questão e esmiuçar um pouco mais, por-que eu entendo que o profissional de segu-rança dentro de uma empresa acaba sendo umgrande suporte para o setor jurídico, pois mui-tas empresas não possuem esse setor, maspossuem o técnico de segurança”, observou.

A importância do evento não foi esqueci-da por Ademar: “Para região, um evento comoesse é agregador, pois os profissionais se en-contram, discutem os problemas do dia a dia,e trocam experiências, e conseqüentemente,isso gera um crescimento.”, conclui o advo-gado do Sintesp.

A terceira palestra foi apresentada por JoséAntonio da Silva, diretor do Sintesp, técnicode Segurança do Trabalho e consultor de em-presas. O tema proposto foi “Qualidade deVida”, e o foco é voltado para a importânciade prevenir acidentes: “No mundo globalizadonão podemos ter acidentes de trabalho nemdoenças. E o Técnico de Segurança tem queestar bem atento a essa questão do custo queos acidentes geram para a empresa e o danoque isso provoca para o trabalhador”.

José Antonio ainda comentou sobre ostress diário. “Hoje temos um grande contin-gente de pessoas estressadas que estão vi-

vendo mal fora da empresa e não sabem lidar com sua família, eessas pessoas, em contraponto, tem uma empresa que exige meta eresultado. Nesse ponto temos um quadro de insatisfeitos e de frus-trados que não possuem motivação para exercer sua atividade eisso aumenta a chance de ocorrer um acidente. Nós, prevencionis-tas, estamos no meio disso, e temos que saber como motivar aspessoas para que elas possam se cuidar e prevenir acidentes”,finaliza o diretor.

A última palestra do dia foi apresentada por Daniel Onorato deSouza, Técnico de Segurança do Trabalho, gestor ambiental e Pósgraduando em Gestão integrada, que apresentou o tema “Novosparadigmas da gestão de Segurança e Prevenção de acidentes detrabalho”. Segundo Daniel, a palestra está voltada para alguns pa-radigmas da profissão. “Além do conceito será abordado com ospresentes os antigos paradigmas que ainda envolvem a área desegurança e saúde do trabalho, como as empresas que não inves-tem em segurança e saúde. Serão apontados as origens destes pa-radigmas e como devemos atuar para quebrá-los uma vez que estestrazem reflexos negativos para nossa área e para a nossa atuaçãofrente aos executivos”, destacou Daniel.

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Jornal do Sintesp - nº 214 - Ano 2009 11

CURSOS

20 e 27/06 - SedeCurso NR 32 “Desenvolvimento dos Programas da NR 32pelo SESMT e a Importância da Prevenção de Acidentes eDoenças do Trabalho - Sócio em dia R$ 130,00 – Demais R$260,00- Publico Alvo: Técnico de Segurança e demais interessa-dos – Carga horária 15h – das 9h às 17h

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25/07 e 01/08 - SedeCurso Investigação de Acidente – Árvore de Causas - Sócioem dia R$ 130,00 – Demais R$ 260,00- Publico Alvo: Técnico deSegurança e demais interessados – Carga horária 15h – das 9hàs 17h

*Cursos Sujeitos alterações. Informações e Inscrição: [email protected] - Fone: 11-3362-1104 R. 38 com Celeste

EVENTOS SEDE02 de julho Palestra Técnica06 de agosto Palestra Técnica

EVENTOS EM PARCERIAS20 e 21 de junho I Encontro de Saúde do Trabalhador do Setor

Gráfico de São Paulo03 e 04 de julho I Encontro de Cipeiros e Técnicos de

Segurança do Trabalho do Setor ComerciárioPraia Grande

27 de julho Dia Comemorativo do SESMT - SPAgosto 7º Fórum de Debates no Setor Metalúrgico

São Paulo26 a 28 de agosto Eventos do Sintesp na Feira Expo Proteção

2009 São Paulo

EVENTOS REGIONAIS17 de julho Seminário Sobre SST S. J. dos Campos28 de agosto Encontro Sobre SST Piracicaba11 de setembro Seminário Sobre SST Santos

*Eventos: Sujeitos alterações. Informações e Inscrição:[email protected] - Fone: 11-3362-1104 R. 38 com Celeste

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SEÇÃO TÉCNICA/INFORMATIVA

A discussão sobre o uso do amianto éantiga no Brasil. E esse quadro está pre-sente na nossa realidade há pelo menos 30anos. Para compreender o lado técnico dasquestões de Saúde e Segurança do traba-lho, eu, Armando Henrique, Presidente doSintesp, e representando os Técnicos deSegurança, e Laércio Fernandes, Vice Pre-sidente do Sintesp, representando o presi-dente Ramalho do Sindicato dos Trabalha-dores da Construção Civil, e ambos repre-sentando a Força Sindical, estivemos naEstação de Amianto SAMA, em Minaçu,Goiás, onde acompanhamos de perto to-dos os processos envolvidos nesse quesi-to e com isso, chegamos aos seguintes tó-picos:

1- Polêmica do Amianto:O foco principal está no processo de ex-

tração do mineral e na aplicação do produtonos diversos derivados, e sabemos que oAmianto, especialmente o Crisotila, está pre-sente em mais de três mil produtos, comocaixas d’água e telhas. Essa polêmica é evi-denciada por três variáveis bem distintas:

· Política: Há quem, diga que existem,por trás de tudo, interesses ideológicos.Muitas vezes as frentes contra e a favor douso do minério, não tem foco ideológico.

· Econômico: Sabemos que qualquer intervenção na produção ouno uso do Amianto, implica em eventual substituição de um produto poroutro. Com isso, outra cadeia produtiva entraria em cena, com seusinteresses e ideais.

· Técnica: É o que mais nos interessa, pois está focado na saúde dotrabalhador. Até que ponto esse produto afeta a saúde do trabalhador?Até que ponto pode ser controlado? O certo é que existem dados con-cretos que apontam que qualquer tipo de fibra de Amianto é cancerígeno.É importante informar para a sociedade em que quantidade de absorçãoestá incluso o risco. É ai que entramos. Como representantes da Cate-goria de especialistas em saúde e segurança, temos que observar oaspecto técnico, respeitando a tomada de posição referente a esse pro-duto.

2 – Objetivo e Participantes da Visita:A iniciativa partiu da Federação dos Trabalhadores da Constru-

ção Civil e da CNTA – Comissão Nacional dos Trabalhadores emAmianto, fomos assim, convidados para fazer parte de uma comi-tiva, que foi composta por representação da Força Sindical, UGT ,a CGTB, Nova Central, e também com a presença do Ministro doTrabalho, Carlos Lupi. Vale salientar que, apesar de todo esse mo-vimento de discussão sobre o amianto, essa foi a primeira vez quehouve a presença do Ministro do Trabalho que se envolveu e este-ve presente no processo de extração e processamento industrialdo minério.

O objetivo da visita foi o de trazer para conhecimento da populaçãotudo o que está presente nesse tema polêmico, que envolve mais de170 mil trabalhadores.

PARECER TÉCNICO EM RELAÇÃO A GESTÃO DE SAÚDE E SEGURANÇA DOTRABALHADOR APÓS VISITA À FÁBRICA DE AMIANTO, EM MINAÇU, GOIÁS

3- Características da mineradora esuas relações com a comunidade local.

Nós verificamos que essa é uma regiãoisolada, e por força da instalação da usinapara extração do Amianto, foi construída umacidade, uma espécie de núcleo de moradiapara os trabalhadores, e essa infra-estrutu-ra foi e laborada muito próxima damineradora, numa situação extremamenteprimitiva. Ou seja, muito diferente do queexiste hoje.

Com base nas informações que tivemosde trabalhadores, de dirigentes da empresa,do corpo técnico e de representações sindi-cais vimos que nesse primeiro momento onível de prevenção era muito próximo dezero. A comunidade, na ocasião, sofreu muitocom o impacto do processo de extração. Emfunção dessas condições ambientais, e dascondições com que os trabalhadores efetu-avam suas funções, foram criados os mani-festos que perduram até hoje. Só para se teruma ideia, a poeira naquela região, criadano processo de extração, cobria os telhadosdas residências e dos locais de trabalho.

4- Como era o processo de extração eo impacto ambiental há 30 anos:

No início, esse processo era feito 100%a seco. Ou seja, a rocha não era umedecida, assim como os transpor-tes de caminhão até os trituradores. Certamente, essa falta de umidadelevantava muita poeira, até o processo final. Ainda, na produção, existiao contato direto dos trabalhadores com os produtos retirados das ro-chas.

5- Como está o processo atual de extração e quais os impactosambientais no momento:

Hoje, nós verificamos que existe um rigor nas medidas de preven-ção em todo o processo. Na mina de extração vemos que as rochassão, continuamente, umedecidas com uma névoa de água, especial-mente onde ocorre a detonação das rochas e a movimentação dasescavadeiras. Todos os veículos são equipados com ar condicionado eos trabalhadores utilizam máscaras com filtros. O trajeto da mina atéonde o caminhão deposita as rochas é umidificado. O funil onde é depo-sitada a rocha possui um sistema de alarme, para monitorar eventuaisdesvios do processo pré estabelecido. Na fábrica todo o sistema é me-canizado, eliminando o contato do trabalhador com a fibra. Existe umarede de sensores e equipamentos de monitoração, para acompanhar onível de partículas do ar. A equipe técnica informou que foi estabelecidoum padrão de segurança muito abaixo do que a NR 15, anexo 12, de 20f/cm³, na empresa o limite estabelecido do asbesto era de 0,1 f/cm³, ouseja, os planos de emergências são acionados ao atingir um valor 20vezes menor que o limite legal.

6- Processo ProdutivoEle começa na estação das rochas nas minas, e vem pelo sistema

da transportadora tudo mecanizado. Para trituração, filtração e decanta-ção existem os equipamentos para filtragem das poeiras. O acesso

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para manutenção desses filtros possui um monitoramento, com regrasespecificas, e são comandados por profissionais treinados para aquelasituação. O produto sai da usina devidamente empacotado com emba-lagens plásticas, para os caminhões que transportam para os consumi-dores finais.

Cerce de 80% da produção é destinada à importação e 20% paraconsumo interno, conforme informações da SAMA – Minerações.

7- Medidas de proteção do trabalhador e do meio ambienteO que foi verificado na visita é que onde há risco de emissões de

poluentes, os trabalhadores recebem aparelhos de proteção individual (EPI´S), e existe um aparato de proteção coletiva (Sensores, bloqueadores, etc).Todo esse processo é feito com a participação das três representações daempresa, que são: Trabalhadores (através da CIPA - Comissão), CorpoTécnico (representantes especialistas em Saúde e Segurança do Traba-lho), Dirigentes e do Sindicato dos Trabalhadores.

8- Sistema de gestão e programas preventivos adotadosEssa mina tem um dos melhores sistemas de Gestão de Saúde e

Segurança do trabalho que eu conheço no Brasil. A CIPA é constituídade acordo com a NR 5 do Ministério do Trabalho, e os trabalhadoresque acompanham as ações da comissão dos cipeiros e da equipemultidisciplinar. Existe uma equipe técnica de saúde e segurança dotrabalho composta por: Médicos, Engenheiros de Segurança e quatroTécnicos de Saúde e Segurança, que são os promotores de integraçãode toda a política de prevenção, e que atuam, especificamente, semdesvio de função. Basicamente nada se faz sem que seja realizadoconsenso entre a empresa Mineradora, a CNTA e o Sindicato dos tra-balhadores local. Toda essa gestão é feita de forma consensual e existenessa empresa o controle social nas questões de Saúde e Segurançado Trabalho.

A empresa possui a CIPA, que possui a Comissão dos Trabalhado-res, escolhidas por eles mesmos - o Sindicato não tem restrição deações internas -, os trabalhadores e a equipe técnica interagem de for-ma transparente, com isso, entendemos que esse sistema de gestão éum modelo extremamente positivo.

09- Responsáveis pela elaboração dos programas de gestãoVerificamos que todos esses autores se sentem responsáveis. Isso

deixa muito claro que a gestão não é um assunto isolado de um únicocorpo técnico, e, sim, é um sistema integrado, no qual todos se sentemresponsáveis pelos resultados positivos. Esse sucesso se deu atravésde uma política bem definida de responsabilidade. O mérito maior é aquestão da informação, ou seja, qualificação. Nada disso daria resultadose não fosse um sistema abrangente de qualificar todos os envolvidos,como os gestores e os diversos níveis de dirigentes. Um dado interes-

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O Sintesp em seu Projeto de 18 parceiros de segmentos exclusivos, convida asEmpresas fabricantes e distribuidores do Setor, que venham conhecer quais os itens

que abrangem esta parceria além da divulgação de produtos noJornal Primeiro Passo e no Site da Entidade.

Além da parceria, o Sintesp dispõe de espaços para anúncios individuais noJornal Primeiro Passo e no Anuário do Técnico de Segurança do Trabalho.

Informações e contatos:Diretoria de Promoção Sindical - Comunicação

[email protected] (11) 7861-9329

sante é ressaltar que as ações de Saúde e Segurança dos Trabalhado-res são extensivos aos prestadores de serviço ou serviços terceirizados.

10- Controle Social do SistemaEntendemos que esse processo tem um controle social da forma

que defendemos, que é com a participação do trabalhador através dasorganizações sindicais e das organizações internas de uma forma com-partilhada com a empresa. Há uma liberdade desse controle social edas informações desse processo.

11- Relação de comprometimento, investimento e informaçãodas partes envolvidas

A Saúde e Segurança do Trabalho se faz através destes três compo-nentes básicos: comprometimento, investimento e informações por partedos envolvidos. Por força da ameaça do banimento sentimos que a empre-sa não tem restrições com investimentos na qualidade de vida no trabalho.Existe uma grande interação por parte do movimento sindical e da Comis-são Nacional dos Trabalhadores de Amianto e as organizações internas,visando a manutenção de um monitoramento forte com relação as condi-ções de risco e das questões ambientais e dos procedimentos.

12- ConclusãoNós, representando o Sintesp, não queremos a princípio opinar sobre

outras vertentes, e sim, temos que nos ater as questões técnicas. Temosque ter a certeza que o trabalhador está protegido e que não está adoecendoem função da agressividade do ambiente do trabalho.

Obtivemos a convicção que é absolutamente possível a erradicação da“abestose” no Brasil. Para isso são necessários três componentes: 1ºcomprometimento objetivo das partes envolvidas; 2º Investimento contínuoem prevenção; 3º Informação de forma habitual e permanente dos envolvi-dos na extração do minério, da cadeia produtiva, da aplicação de consumoe descarte da fibra crisotila. Ficou muito evidente na visita, através de umacomprovação verbalizada pelos trabalhadores, pelas organizações inter-nas e externas, pelo corpo técnico da empresa, e pela diretoria, que nosúltimos 20 anos não apareceu nenhuma evidência de qualquer trabalhadorque tenha adoecido pela fibra do amianto. Na medida em que temos essesdados técnicos catalogados, acredito que fica muito mais fácil para os inte-ressados opinarem e tomarem uma decisão do que 20 atrás. Não sei comosão os processos em outras fábricas, mas na SAMA, em Minaçu, temosesses dados evidenciados. O risco tem que ser minimamente controlado,sempre.

Armando Henrique - Presidente do Sindicato dos Técnicos deSegurança do Trabalho de São Paulo

Secretário Adjunto da Saúde eSegurança do Trabalho – Força Sindical – São Paulo

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Foi realizado uma reunião em Brasília, dia 2 de junho de2009, na SIT – Secretaria de Inspeção do Trabalho, com osrepresentantes do DSST – Departamento de Saúde e Segu-rança do Trabalho do Ministério do Trabalho, Junia MariaBarreto e Rinaldo Marinho Costa Lima, e o presidente doSintesp, Armando Henrique, para resolver as principais de-mandas conjunturais do Sindicato, junto ao Ministério do Tra-balho.

O primeiro ponto discutido no encontro foi a questão doregistro profissional do Técnico de Segurança. O Sintesp pos-suía uma parceira com o Ministério do Trabalho, que facilita-va a emissão dos registros. Antes dessa ação, para um re-cém formado receber seu registro demorava em média doisanos, e após esse acordo, a espera caiu para três meses,fazendo com que o Sintesp realizasse mais de 25 mil proces-sos de encaminhamento. A destinação dos documentos foi oponto principal desse item, segundo Armando: “Hoje esta-mos com 25 mil processos e o objetivo da reunião com a Sra.Junia é a destinação desse documento que nós entendemosque seja do Estado. E tive como posição da parte deles deque será realizada uma discussão interna e, assim, nos posi-cionarão, através de ofício, em breve, entendendo que essedocumento tem que ser destinado para a guarda e para asdevidas utilizações do Ministério.”

As credenciais também foram lembradas pelo presidente.“Nós, no último entendimento que tivemos com a secretáriada SIT, foi nos informado que o sindicato dos Técnicos deSegurança poderia emitir os registros. Nesse sentido, desen-volvemos um protótipo no qual adaptaríamos uma carteirinhaque o Sintesp já emite, de forma sistematizada, com códigode barras, e, com isso, eliminaríamos a possibilidade do téc-nico possuir dois documentos e ter apenas um, sendo que deum lado seria a identificação do Técnico junto ao Sindicato, edo outro, a reprodução do conteúdo do carimbo da carteiraprofissional e o Brasão da República”, e, continua, “a Posi-ção da Sra. Junia e do Sr. Rinaldo, é que, a princípio, nãohavia a menor possibilidade de ser aprovado essa proposta, amedida que eles entendem que o uso do Brasão da Repúblicaé somente por emissão dos órgão do Governo ou do Estado.”

Uma demanda antiga do Sintesp foi citada na reunião. Ofuncionamento de uma escola de Dracena que ministra umcurso à distância de Técnicos de Segurança no Trabalho nãofoi esquecido pelo presidente, que mostrou sua indignação:“até o momento não obtivemos nenhuma ajuda do Ministériodo Trabalho para inibir os cursos à distancia para formaçãode Técnicos de Segurança. Com base nisso, foi elaboradauma consulta prévia com a Fundacentro, da possibilidade doórgão aplicar exame de suficiência para aprovação de novostécnicos. Quando tivermos esse exame poderemos fazer cursoaté por pensamento”, disse. Para Armando, aceitar a exis-tência desse modelo de curso é irresponsabilidade. “Hoje,aceitar que os cursos à distância sejam aprovados, é no míni-mo uma atitude irresponsável das partes envolvidas, princi-palmente da parte de Governo, até porque Técnico de Segu-rança é um trabalhador da área de Saúde. E o profissional,bem ou mal formado, pode decidir sobre a vida ou a morte detrabalhador”, conclui.

Entretanto, os dois representantes do governo afirmamque esse é um assunto de inteira competência do MEC, masque não possuem objeção sobre a Fundacentro, desde que

SINTESP PARTICIPA DE REUNIÃO EM BRASÍLIA COMREPRESENTANTES DO DSST

ela se proponha a fazer a orientação técnica de aprovaçãodo curso. “Para nós, ficou muito claro que a SIT não temcompetência nem interesse em intervir nessa questão de for-mação do Técnico de segurança”, aponta Armando.

O registro profissional foi outro ponto discutido na reu-nião. O SIT não possui mais a menor interferência com aquestão do registro profissional: “Na medida que eles publi-caram a portaria 262, não só eles saíram do processo, atéporque os processos são elaborados pela DRT regionais, e ocontrole hoje não é da SIT e, sim, de um outro setor chamadoSTF – Secretaria de Política Pública de Emprego, ou seja,nós, Técnicos de Segurança, hoje estamos cadastrados naSecretaria de Política Pública, no mesmo pacote que estãooutras profissões que requerem controle do Ministério doTrabalho. Esse o foi um fato novo para nós”, comenta o pre-sidente.

CONSELHO DE CLASSE - A indiferença sobre o Con-selho de Classe também foi informado por Armando. “Foimanifestado pelos dois representantes do Ministério do Tra-balho que o órgão não é contra a criação do Conselho. E oparecer emitido pela SIT para o Ministro do Trabalho foi fa-vorável. Não existe nenhuma medida interna para dificultara criação do Conselho dos Técnicos de Segurança, e, reafir-maram que eles veem com bons olhos essa questão até por-que, com essa questão do registro e da formação será soluci-onada”, comenta.

POLÍTICA CONJUNTURAL - A indiferença do SIT edo MTE, com relação as políticas Conjunturais e a criaçãode uma nova NR de Gestão foram assuntos que geraramindagação. “Foi também colocado para eles a angústia queexiste dos profissionais dos especialistas no Brasil e doSESMT atual sobre o desempenho do MTE com relação apolítica conjuntural. Utilizei como parâmetro a visita que eufiz na cidade de MINAÇU, no dia anterior, onde foi consta-tado um programa de gestão de saúde e segurança do traba-lho que serviria de referência de um modelo atuante de bonsresultados. É notório que existe um distanciamento muito gran-de do MTE a esses bons paradigmas, e as posições que nospassaram é que a SIT e a DSST têm um caráter essencial-mente técnico e não político. Portanto, não existe uma prédisposição da SIT e do departamento de um envolvimentomaior que eles entendam que seja de caráter político”, co-menta Armando.

Sobre a nova NR focada em Gestão, Armando afirma: “éuma iniciativa inoportuna que caminha na contramão da rea-lidade atual. Nós entendemos que já existem várias NR´Sque possuem o viés de Gestão, portanto, criar mais uma nor-ma não é o desejo e a necessidade do trabalhador. Uma pre-ocupação latente seria que com a criação desta norma, exis-te a possibilidade de desqualificar outras normas que tem dadoresultados razoáveis. Por isso, somos da opinião que deve-mos melhorar e não criar novas normas” e, continua, “a po-sição dos representantes nesse sentido é de que a constru-ção de NR de Gestão é irreversível até porque foi aprovadopela CTPP, e eu argumentei que tenho minhas dúvidas, poisesse assunto não foi debatido e certamente na própria CTPPpoderia ser melhor discutida a viabilidade dessa questão”,finaliza Armando.

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A Fetiasp - Federação dos Trabalhado-res na Indústria da Alimentação do Estadode São Paulo, realizou entre os dias 25 e26 de maio de 2009, no auditório da enti-dade, em São Paulo, SP, o I Encontro deDirigentes Sindicais da Alimentação sobreSaúde do Trabalhador, organizado pelaATRA - Associação de Defesa dos Tra-balhadores do Ramo da Alimentação noEstado de São Paulo vitimadas por Aci-dentes e Moléstias Profissionais, entidadecriada pela Fetiasp para trabalhar exclusivamente questões li-gadas a saúde e segurança no trabalho.

O encontro, realizado em parceria do Sintesp, contou com aparticipação maciça de representantes dos sindicatos associa-dos à entidade. Para Melquiades de Araújo, presidente da Fetiasp,a iniciativa foi um marco para o setor de alimentação, que sofrecom altos índices de acidente de trabalho.

Na abertura da reunião Geraldo Gonçalves Pires, diretor daFetiasp e presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Laticí-nios, Café e Açúcar no Estado de São Paulo, destacou a neces-sidade de debater os problemas que afetam o trabalhador naárea de saúde e segurança. Pires, que estava representando opresidente da Fetiasp, Melquíades Araújo, observou que é im-portante atuar para evitar o quadro que assistimos no dia a dia.“Principalmente esta doença terrível que é a LER”, considerou.Neuza Barbosa, diretora da Fetiasp, disse que o encontro era opontapé inicial de um trabalho que a entidade fará junto com ossindicatos. “A saúde deve ser uma prioridade”, destacou. Se-gundo Neuza, a presença de muitos sindicalistas e funcionáriosde sindicatos mostra o interesse pelo tema. “Aumentou a cons-ciência do trabalhador nesta área e vamos consolidar a força,união e parceria com o Sintesp - Sindicato dos Técnicos deSegurança do Trabalho no Estado de São Paulo (Sintesp)”,declarou.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores na ConstruçãoCivil, Antonio de Sousa Ramalho, observou que os representan-tes dos sindicatos presentes eram jovens, que estão se interes-sando pela saúde e segurança do trabalho. “Sou radical. Nãoexiste acidente. Se aconteceu é porque alguém falhou”, alertou ele.

PARCERIA COM OS TÉCNICOSDE SEGURANÇA DO TRABALHO

Armando Henrique, presidente do Sintesp, afirmou que ossindicalistas devem estimular as negociações de cláusulas daárea de saúde e segurança do trabalho nas convenções coleti-vas dos sindicatos que representam.

Para ele, essa parceria com a Fetiasp foi a inauguração deuma situação sem precedente, diante da importância do setorde alimentação. “O Sintesp compôs o corpo técnico de exposi-

FETIASP, EM PARCERIA COM O SINTESP,PROMOVEU ENCONTRO SOBRE SAÚDE DO

TRABALHADOR NO SETOR DA ALIMENTAÇÃOtores e essa iniciativa vai ao encontro danossa bandeira nesse momento que é difun-dir as questões de saúde e segurança do tra-balho no movimento sindical, ou seja, fazercom que o sindicato se convença da impor-tância de se criar uma estrutura interna, desecretaria, departamento de saúde e segu-rança do trabalhador e promova ações pró-ativas”, explicou.

Armando contou que o Sintesp tem luta-do para que, minimamente, cada sindicato

tenha uma convenção coletiva que contemple as questões desaúde e segurança do trabalhador. “Isso é um ponto fundamen-tal. Portanto, é importante que o sindicado crie essa estruturainterna, em nível de uma secretaria ou departamento, e que hajaum esforço do sindicato para gerar banco de dados de informa-ções para as suas bases. Hoje, tem sindicatos que contam commilhares de pequenas e micro empresas na sua base e muitasvezes está carente de informação em relação a composição deCipa, a existência ou não do Cipeiro, a questão dos treinamentosdo trabalhador. Além disso, sabemos que existe uma indústriade papel, de pessoas vendendo cursos, por exemplo, totalmenteem desacordo com a legislação, cursos de 20 horas se fazendoem 4 horas sem sequer abordar os quesitos mínimos que a leiestabelece, e o sindicato, muitas vezes, até por desinformaçãoacaba não prestando esse serviço de controle social da área.Nosso objetivo é que este seja um serviço que o sindicato co-mece a prestar tão importante quanto é as questões salarial e deempregabilidade porque não adianta ter salário e emprego como trabalhador doente ou mutilado, sem qualidade no ambiente detrabalho. Esta bandeira é também da Força Sindical”, observouArmando.

Para Rogério de Jesus, diretor do Sintesp, em declaraçãopara o Jornal Primeiro Passo, afirmou que o Sintesp é o mo-delo a ser seguido pela Fetiasp: “O evento representou umaimportante parceria entre o Sintesp e a Fetiasp. Na qual oSintesp, com a sua experiência em Saúde e Segurança noTrabalho será o modelo a ser seguido pelas entidades filiadasa Federação dos Trabalhadores da Alimentação. Ficou claronesse evento que a Fetiasp irá adotar entre suas políticasprioritárias a Saúde e Segurança no Trabalho”, e continua:“O comprometimento demonstrado pelos dirigentes partici-pantes do evento e o compromisso público que assumiuMelquiades Araújo, seu presidente, nos deixa com a satisfaçãodo dever cumprido. Vale lembrar que o objetivo do momentoera inserir as entidades sindicais nas ações de promoção a Saú-de do trabalhador”, conclui Rogério.

Ao final, o evento foi concluído com grande sucesso e aten-deu seu objetivo principal de fomentar o debate sobre saúde esegurança no ramo da alimentação e de criar um grupo pararealizar ações, principalmente preventivas, em todo o Estado.

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Foi realizada dia 26 de maio de2009, a 6º Reunião da ComissãoTripartite de Saúde e Segurançano Trabalho, na Esplanada dosMinistérios, em Brasília. O princi-pal foco, segundo o presidente doSintesp, Armando Henrique, foi àapresentação de um plano de açãopara desenvolver as diretrizes dosdois segmentos que mais contri-buem para a morte dos trabalha-dores, que são: o transporte rodo-viário de cargas e a indústria daconstrução civil.

O presidente comentou so-bre o que foi exposto: “Comrelação a esses dois temas, foi apresentado pela bancadados trabalhadores um material didático informativo sobre acomplexidade e a gravidade das condições de trabalho exis-tentes no transporte. E na parte dos empregadores e Gover-no, foi apresentado os estudos relativos as resoluções paraatuação” e continua: “já na construção civil, foi demonstra-do um mapeamento da situação encontrada nesse segmento,com levantamentos elaborados pelo Ministério do Trabalho,e, com isso, a comissão já está com dados suficientes paradar continuidade nesse trabalho”, afirma.

A Comissão está em fase de mapeamento e de busca dealternativas de condução do trabalho em si, para que atinja deforma satisfatória os dois setores. O MPS apresentou um tra-balho de pesquisa sobre os modelos de políticas de Saúde eSegurança do Trabalho em diversos países do mundo e contoucom a participação da Universidade de Brasília na busca dedados com caráter relevante e elucidativo de comparação. En-

SINTESP, REPRESENTANDO A FORÇA SINDICAL, PARTICI-POU DA 6º REUNIÃO DA COMISSÃO TRIPARTITE DE SEGU-RANÇA E SAÚDE NO TRABALHO – CT-SST, EM BRASÍLIA

tretanto, segundo Armando, houveum fato novo que trouxe um novodirecionamento para esse encon-tro. “A Retomada da discussão daPolítica Nacional de Saúde e Se-gurança do Trabalho é um fatonovo e teve como base o textoconstruído em 2004. Temos afirma-do, continuamente, que nós esta-mos sem essa política nacional etalvez essa seja uma das principaiscausas dessa falta de ação integra-da no setor. Agora, a próxima reu-nião será focada exclusivamentenesse assunto”, informa.

Além disso, a aproximaçãoentre governo, trabalhadores e empregador, foi um dosdestaques dessa reunião, segundo Armando. “A bancadapatronal tem demonstrado certa flexibilização na sua ma-neira de tratar a questão, como prova disso, foi anuncia-do pelo representante da CNI – Confederação Nacionalda Indústria, Clovis Veloso de Queiroz Neto, a realizaçãoe a aplicação de treinamento para 100 mil cipeiros, deforma presencial e gratuita”, complementa.

As futuras ações dos Ministério são algumas das ex-pectativas do presidente: “O Ministério do Trabalho temque chamar mais para si as questões de Saúde e Segu-rança do Trabalho, pois vemos que a Previdência está bemcomprometida com esses assuntos e, logicamente, quantomais o Ministério pesar a mão sobre as ações da promo-ção da saúde e segurança no trabalho, existirá mais con-fiança e mais possibilidades desses atos chegarem à frentede trabalho”, finaliza Armando.

O Sindiseg – Sindicato da Indústria de Material deSegurança, promoveu no dia 5 de março de 2009, emSão Paulo, SP, um seminário sobre o novo processo decertificação para equipamentos de proteção individual,que contou com a participação de mais de 40 represen-tantes de empresas de EPIs.

No evento foi reiterado um fato que todo o segmento temconhecimento, desde maio de 2008, que produtores e importa-dores de capacetes de segurança deveriam se adequar até 21de maio de 2009 às exigências qualitativas do SBAC – Siste-ma Brasileiro de Avaliação de Conformidade.

SINDISEG PROMOVEU SEMINÁRIO SOBRE O NOVOPROCESSO DE CERTIFICAÇÃO PARA EPIS

Em 5 de maio de 2009, o INMETRO publicou a Por-taria No.118, prorrogando o prazo para entrada em vigordo RAC de capacetes para fabricantes e importadorespara 1º de janeiro de 2010 e para o comércio até janeirode 2011. Na mesma Portaria aprova uma revisão no textoda RAC para Capacetes, na qual se destaca a modifica-ção do selo de conformidade. A íntegra da revisão doRegulamento de Avaliação da Conformidade para Capa-cete de Segurança para Uso na Indústria, pode ser con-sultada no site do Inmetro: http://www.inmetro.gov.br/legislacao/rtac/pdf/RTAC001443.pdf

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FALE CONOSCO REFORMULADOA partir do dia 22/05/09, o Sintesp reformulou e ampliou o

canal de comunicação com os associados e visitantes do Site,através do link Fale Conosco, para esclarecimentos, informa-ções e sugestões, sendo um contato direto com a área e o as-sunto a ser falado.

Os e-mails para contatos estão distribuídos por assuntos,como também pelas Diretorias responsáveis pelas diversas ati-vidades dentro e fora do Sintesp. A ficha para preenchimentoque também foi implantada no link das Regionais, facilitará aidentificação do profissional, bem como maior agilidade nas res-postas dos e-mails.

Confira a relação dos e-mails da Entidade, acessando o Sitewww.sintesp.org.br e indo para o link fale conosco, que tam-bém vem com os telefones de cada contato.

REGIONAL DE SOROCABA ESTÁ EM NOVO EN-DEREÇO

Visando a facilidade no trânsito e estacionamento nos arre-dores da nossa Regional do Sintesp, estamos atendendo em novoendereço.

Rua João Ferreira da Silva, 1164 - Além PonteCEP: 18013-200 - Sorocaba-SP Fone (15) 3227-1268Nextel (15) 7834-9468 - ID 55*82*17995E-mail: [email protected]ões as 3ª e 5ª Feiras das 15:00 às 18:00 hs - Valdemar

ACIDENTES DE TRABALHO GERAM PERDASDE R$ 42 BILHÕES POR ANO

As perdas provocadas por acidentes de trabalho nopaís continuam representativas, alcançando desembol-sos da ordem de R$ 42 bilhões por ano ou cerca de1,8% do PIB - Produto Interno Bruto brasileiro, deacordo com Remígio Todeschni, coordenador da CSST- Comissão Tripartite de Saúde e Segurança no Traba-lho.

O especialista afirmou que o combate aos aciden-tes de trabalho pode ajudar a conter os efeitos negati-vos da crise financeira internacional, ao participar dedebate no Dia Mundial de Segurança e Saúde do Tra-balhador.

Segundo Todeschni, a identificação correta das do-enças do trabalho é um dos fatores que interferem nocombate e prevenção. “O crescimento das notificaçõesde 2006 para 2008 foi de 152%, devido ao melhor re-conhecimento das doenças profissionais a partir de abrilde 2007”, disse ele.

O Ministério do Trabalho Emprego tem investido nasanálises dos acidentes de trabalho. Para tanto, assinouum termo de cooperação com a Procuradoria do INSS- Instituto Nacional de Seguridade Social. Segundo aAgência Brasil, o objetivo da pesquisa é servir de ins-trumento de prevenção de novos acidentes.

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Foi realizado no dia 30 de maiode 2009, o XVI Encontro Presencialdo Grupo SESMT, Organizado peloTécnico de Segurança CosmoPalásio, na Unicsul – Anália Fran-co. O evento foi aberto para todosos interessados, e contou com umaprogramação focada nas discus-sões para saúde e segurança dotrabalho.

As palestras selecionadas parao evento foram: “O Impacto noCusto das Empresas”, ministrada por Antonio CarlosVendrame, Eng. Químico e de Segurança do Trabalho,Mestre em Química Ambiental e Toxicologia; “Medicinado Trabalho em Duas Épocas”, apresentada por Jorge daRocha Gomes, Médico Sanitarista e do Trabalho, Profes-sor Doutor e Mestre; “Segurança em Espaços Confina-dos – Desafios na implantação da NR 33”, por CarlosBarbouth, especialista em Gestão e Operação em Espa-ços Confinados; “As Questões do Amianto e a Segurança

GRUPO SESMT REALIZA ENCONTRO EM SÃO PAULO

e Saúde no Traba lho” , porFernanda Giannasi, EngenheiraCivil e de Segurança do Trabalho;“Integração de Gestões – Desa-fios para o Futuro Próximo”, porCássio Garcia, Engenheiro Meta-lúrgico e de Segurança do Traba-lho; “Prevenção de Acidentes comQuedas” , por Gianf rancoPampalon, Engenheiro Civil e deSegurança do Trabalho; e “Higie-ne Ocupacional: Técnica ou Adi-

vinhação?”, por Renato M. Palierini, Técnico de Segu-rança do Trabalho, Bacharel em Direito e Especialista emHigiene Ocupacional.

O Grupo Sesmt é uma comunidade virtual fundada emjaneiro de 2001, com o objetivo de difundir conhecimen-tos e práticas voltadas à prevenção de acidentes e doen-ças do trabalho. Na atualidade a comunidade conta commais de 14.500 membros, contando com participantes emtodos os estados brasileiros e de mais 16 países.

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CAMPCAMPCAMPCAMPCAMPANHA DE SINDICALIZAÇÃOANHA DE SINDICALIZAÇÃOANHA DE SINDICALIZAÇÃOANHA DE SINDICALIZAÇÃOANHA DE SINDICALIZAÇÃO

A Diretoria do SINTESP iniciou no mês de Julho de 2008 uma intensa Campanhade Sindicalização com o objetivo de aumentar o número de sócios da Entidade e res-gatar os sócios inadimplentes, bem como promover a conscientização junto aos profis-sionais Técnicos de Segurança do Trabalho, no sentido de mostrar a importância de setornar sócio.

A iniciativa visa ressaltar os benefícios e as vantagens, asseguradas aos trabalha-dores, a partir do momento em que ele se torna um sócio e passa a fazer parte de umaEntidade forte e que atua pró-ativamente para a promoção da qualidade de vida dosprofissionais da categoria.

Veja agora alguns dos principais motivos para ser sócio de um Sindicato como oSINTESP:

1 - Somos uma categoria diferenciada, portanto, o Técnico de Segurança do Tra-balho deve ter tratamento personalizado, independente do ramo de atividade em quetrabalha;

2 – A força de uma categoria profissional depende do sentimento de união daclasse, do seu (e) nível de adesão e do (ou) número de associados em seu sindicato,

3 – Representa peso político, principalmente nas negociações das convençõescoletivas e aprovação do Conselho de Classe da Categoria;

4 – O Sintesp tem como alvo a defesa dos Técnicos de Segurança do Trabalhonas relações de trabalho, legislação prevencionista e exercício da profissão;

5 – Usufruir de todos os benefícios, convênios, cursos, palestras técnicas, semi-nários, biblioteca, assistência jurídica, entre outros, oferecidos pela Entidade;

6 – Luta do Sintesp pela conquista e manutenção do piso salarial da categoria;7 – Hoje é muito importante manter o número elevado de sócios dentro do novo

modelo sindical;8 – Manutenção de todas as conquistas já alcançadas.A contribuição associativa é anual.Lembre-se: trabalhador forte e consciente é trabalhador sindicalizado. O SIN-

TESP é a nossa força!Veja mais informações no site: www.sintesp.org.br

INSCRIÇÃO ASSOCIATIVA• Empregado • Estudante

• Aposentado • Autônomo

Nome: _______________________________________Data de Nasc.: ______/______/______RG: _________________________________________CPF: ________________________________________Fone Residencial (_____) _______________________Celular (_____) _______________________________E.mail:_ _____________________________________Endereço: ___________________________________Cidade: ______________________________________Cep: ________________________________________Registro Profissional–SRT/MTE –Nº __________________________________________

Solicito minha inclusão no quadro Associativo do SINTESP

São Paulo, ________/_______/__________________________________________________

Assinatura

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