8
ANO II - NÚMERO 11 VALE DO ARAGUAIA, JANEIRO DE 2011 R$ 0,50 ENCHENTES Cidade de Goiás receberá R$ 500 mil para reparos [2 BR-070, entre Jussara e Aragarças: além das rodovias estaduais, também as federais estão em péssimas condições ‘Cidade Esperança’ está de volta Agetop abre luta por verbas para recuperar as rodovias C om 10 mil quilômetros de rodovias pavimenta- das, Goiás sofre com que- das de pontes e buracos no asfalto, provocados pelo período intenso de chuvas e pela falta de atenção do governo anterior. Empresário do setor logístico, o presidente da Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop), Jay- me Rincon, revela que todo traba- lho da Agência está focado na ma- nutenção e no atendimento das si- tuações de emergência para garan- tir o tráfego nas rodovias. Rincon, que fez um diagnóstico completo da situação, ressalta que, mesmo antes das chuvas, as rodo- vias já estavam em estado de cala- midade. A situação é de emergên- cia, mas governo ainda busca alter- nativas para obter verbas. [7 TRANSPORTE TRANSPORTE TRANSPORTE TRANSPORTE TRANSPORTE O deputado e apresentador Tulio Isac anuncia que seu programa “Cidade Esperança” volta a ser veiculado nas tardes de segunda a sexta-feira, pela Televisão Brasil Central, dia 28 de fevereiro. O programa foi tirado do ar em agosto do ano passado, por retaliação do então governador Alcides Rodrigues. [8 Uma cidade tranquila, mas nem tanto IT IT IT IT ITAPIRAPUÃ APIRAPUÃ APIRAPUÃ APIRAPUÃ APIRAPUÃ O delegado Humberto Teófilo considera Itapirapuã uma cidade tran- quila, embora por vezes seja palco de crimes pesados. Ele fala sobre tráfico e uso de drogas e comenta o crime de empresários e advogados envolvidos em pedofilia. [5 MP aciona ex-prefeito ARA ARA ARA ARA ARAGU GU GU GU GUAP AP AP AP APAZ AZ AZ AZ AZ A promotora de Justiça Andréia Zanon Marques propôs ação civil pública contra o ex-prefeito de Ara- guapaz, Antônio Abadia Assunção Pinto, por ato de improbidade admi- nistrativa. No último ano do seu man- dato, o ex-prefeito realizou despe- sas superiores à disponibilidade fi- nanceira do município. [4

Jornal do Vale - edição 11 - janeiro de 2011

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Leia nesta edição do Jornal do Vale: Agetop abre luta por verbas para recuperar as rodovias

Citation preview

ANO II - NÚMERO 11 VALE DO ARAGUAIA, JANEIRO DE 2011 R$ 0,50

ENCHENTES Cidade de Goiás receberá R$ 500 mil para reparos [2

BR-070, entre Jussara e Aragarças: além das rodovias estaduais, também as federais estão em péssimas condições

‘Cidade Esperança’ está de volta

Agetop abre luta por verbaspara recuperar as rodoviasC om 10 mil quilômetros

de rodovias pavimenta-das, Goiás sofre com que-

das de pontes e buracos no asfalto,provocados pelo período intenso dechuvas e pela falta de atenção dogoverno anterior.

Empresário do setor logístico, opresidente da Agência Goiana deTransportes e Obras (Agetop), Jay-me Rincon, revela que todo traba-lho da Agência está focado na ma-nutenção e no atendimento das si-tuações de emergência para garan-tir o tráfego nas rodovias.

Rincon, que fez um diagnósticocompleto da situação, ressalta que,mesmo antes das chuvas, as rodo-vias já estavam em estado de cala-midade. A situação é de emergên-cia, mas governo ainda busca alter-nativas para obter verbas. [7

TRANSPORTETRANSPORTETRANSPORTETRANSPORTETRANSPORTE

O deputado e apresentador Tulio Isac anuncia que seu programa “Cidade Esperança” volta a ser veiculadonas tardes de segunda a sexta-feira, pela Televisão Brasil Central, dia 28 de fevereiro. O programa foitirado do ar em agosto do ano passado, por retaliação do então governador Alcides Rodrigues. [8

Uma cidadetranquila, masnem tanto

ITITITITITAPIRAPUÃAPIRAPUÃAPIRAPUÃAPIRAPUÃAPIRAPUÃ

O delegado Humberto Teófiloconsidera Itapirapuã uma cidade tran-quila, embora por vezes seja palcode crimes pesados. Ele fala sobretráfico e uso de drogas e comenta ocrime de empresários e advogadosenvolvidos em pedofilia. [5

MP acionaex-prefeito

ARAARAARAARAARAGUGUGUGUGUAPAPAPAPAPAZAZAZAZAZ

A promotora de Justiça AndréiaZanon Marques propôs ação civilpública contra o ex-prefeito de Ara-guapaz, Antônio Abadia AssunçãoPinto, por ato de improbidade admi-nistrativa. No último ano do seu man-dato, o ex-prefeito realizou despe-sas superiores à disponibilidade fi-nanceira do município. [4

VALE DO ARAGUAIA, JANEIRO DE 20112 JORNAL DO VALE

VALE TUDOUsina

O consórcio EDP/Grupo Rede,vencedor do leilão para explorar opotencial hidrelétrico Couto Maga-lhães, pediu o apoio do governa-dor Marconi Perillo (PSDB) paraa implantação do projeto, que ain-da depende de um estudo do Iba-ma sobre o impacto ambiental.

O Aproveitamento Hidrelétrico(AHE) Couto Magalhães foi inclu-ído no PAC (Programa de Acele-ração do Crescimento), do gover-no federal, e deverá ser implanta-do no trecho do Alto Rio Araguaia,a cerca de 90 km da nascente, nosmunicípios de Alto Araguaia (MT)e Santa Rita do Araguaia (GO).

CampoO novo presidente da Emater, Luiz Humberto Guima-

rães, diz que a empresa vai trabalhar tendo como foco oagricultor familiar.

JORNAL DO VALE (Vale do Araguaia) – Editado por Vale Comunicação Ltda - CNPJ 10.304.281/0001-20 - Av. João Mariano Costa, Qd. 75, Lt. 17 -Centro - Itapirapuã-GO - Telefones: 9908.0793 • Diretora: Marcela Suassuna • Diretor Comercial: Marcelo Fabiano (9958.4003) • Edição: FernandoMartins (Fenaj 1074-JP) • Colaboradores: Mara Suassuna • Contato com a Redação, sugestões e críticas: [email protected] •Site:www.jornaldovale.inf.br • Este jornal não mantém vínculo empregatício com seus colaboradores. • Tiragem desta edição: 5.000 exemplares • Osconceitos emitidos nas matérias assinadas não refletem necessariamente a opinião do jornal • Produção: Gráfica Liberdade - Redação e impressãode jornais, revistas e livros - Avenida Rui Barbosa, 109 - Setor Serrinha - Goiânia-GO - Telefone: (62) 3255.1616 - [email protected]

Socorro!A Agetop colocou em

funcionamento, na segunda-feira 10, o telefone gratuitodestinado a atender os usu-ários das rodovias estaduais.Os motoristas poderão aci-onar o número 0800-649-4000 para registrar informa-ções e reclamações sobre ascondições da malha rodovi-ária estadual. O serviço fun-ciona 24 horas por dia, to-dos os dias. As demandasrecebidas pelo telefone se-rão encaminhadas pela equi-pe de atendimento da linhaao setor competente.

Cidade de Goiás receberáR$ 500 mil para reparos

É lento trânsito sobre ponte na GO-070O trânsito na ponte metálica

que foi instalada provisoriamen-te na GO-070, sobre o Rio dasPedras, em Itaberaí, é lento. Aponte foi liberada para o tráfe-go de veículos leves, mas, comopermite a passagem de um car-ro de cada vez, filas de veículossão comuns.

Rotas – Conforme levanta-

mento da Agetop, os motoristaspodem utilizar as seguintes rotasalternativas: na GO-070, ao sair deGoiânia em direção a Anicuns, pelaGO-060 e 326, passar por Ame-ricano do Brasil (GO-156) e re-tornar na GO-070. Total da rota:134 quilômetros; deixando Goiâ-nia, também em direção a Anicuns,pela GO-060 e 326, seguir na GO-

326 para Sanclerlândia, passarpor Mossâmedes, na GO-164,retornando à GO-070. Total:166 quilômetros; ainda ao sairde Goiânia e na mesma direção,ao chegar em Sanclerlândia se-guir na GO-326 até Novo Bra-sil e retornar à GO-070, na ci-dade de Jussara. Total: 216 qui-lômetros.

A ministra da Cultura, Ana deHollanda, durante visita à Cidadede Goiás, na quarta-feira 13, anun-ciou o repasse de R$ 500 mil parao Iphan, para reparar os estragoscausados pelas chuvas (foto). A mi-nistra visitou a cidade na compa-nhia do presidente da Agepel, Gil-vane Felipe, e do presidente doIphan, Luiz Fernando de Almeida.

Por conta das fortes chuvas dosúltimos dias, cerca de 50 casarõesestão comprometidos, dois foramtotalmente destruídos, 123 pesso-as foram desalojadas e oito pontesestão intransitáveis.

Soldados do Exército durante o trabalho de montagem da ponte metálica

BarragemO projeto da Usina prevê a

construção de uma barragem so-bre o rio Araguaia, com 918 me-tros de extensão, 500 metros aci-ma da Cachoeira Couto de Maga-lhães e deverá ocupar uma área de911 hectares na zona rural. A pre-visão de investimentos é de R$ 500milhões, com a geração de 800empregos e produção de 150 me-gawatts.

Samba-tangoDepois de passar o dia, em

Buenos Aires, negociando a primei-ra viagem exterior da presidentaDilma Rousseff, que irá à Argenti-na no próximo dia 31, o ministrodas Relações Exteriores do Brasil,Antonio Patriota, afirmou que aspresidentas Dilma Rousseff, doBrasil, e Cristina Kirchner, da Ar-gentina, representam “liderança ecoragem” na região. Na agenda deconversas que Dilma terá há dis-cussões desde energia nuclear atéquestões da área social.

TrânsitoConscientizar motoristas e pe-

destres a fim de reduzir o índice deacidentes nas rodovias goianas éum dos principais enfoques dopresidente do Detran, EdivaldoCardoso de Paula. Uma novaequipe para coordenar as campa-nhas de conscientização já está sen-do montada. Será criado um planode ações para combater a violên-cia no trânsito. Outro desafio nes-ta gestão é elevar a qualidade noatendimento dos serviços presta-dos pelo Departamento.

PolíciaPara os próximos três anos, o

secretário de Segurança Pública,João Furtado, pretende aumentarem 25% o número de policiais mi-litares em Goiás. Em relação àsdemais instituições, está em fase derealização um levantamento paraverificar o número necessário. Aestimativa é que este crescimentogradual se inicie a partir de 2012.Segundo Furtado, a ampliação doefetivo é fundamental para evitar a“estrangulação” do sistema. Hoje,há cerca de mil PMs em fase detreinamento. No entanto, esse nú-mero apenas substituirá aqueles quese aposentaram, foram afastadospor algum motivo ou morreram. NaPolícia Militar há um déficit deaproximadamente 4 mil policiais.

História do TJO Tribunal de Justiça do

Estado (TJGO) lançou dia 7o livro Presença do Tribunalde Justiça na História deGoiás. De autoria de MariaAugusta de Sant’Anna Mo-raes e Ursulino Tavares Leão,a publicação remonta a his-tória do Poder Judiciário goi-ano, aborda o ordenamentojurídico no mundo, no Brasile em Goiás e a modernidadedo TJGO. Traz ainda uma ga-leria de presidentes, de JoséAscenço Ferreira, em 1874,até o desembargador PauloTeles, presidente durante obiênio 2009/2011.

VALE DO ARAGUAIA, JANEIRO DE 2011 3JORNAL DO VALE

Ao contrário do que se po-dia prever, o governadorMarconi Perillo desarmou

a tempo a primeira armadilha dei-xada pelo antecessor Alcides Ro-drigues nas finanças do Estado –liberou na segunda semana de ja-neiro os R$ 340 milhões que Alci-des deixou em atraso da folha depagamento dos servidores estadu-ais. Com isso, evitou a possibilida-de de parcelamento do débito, oque chegou a ser cogitado num pri-meiro momento.

O funcionalismo não recebeudezembro porque Alcides Rodri-gues privilegiou o pagamento deempreiteiras – preferiu pagar R$526 milhões a empresas privadase deixou 100 mil famílias de servi-dores públicos sem receber, segun-do revelou o Sindipúblico. Em notaoficial, o sindicato considerou “ir-responsável e absolutamente ina-ceitável” essa “priorização” deempreiteiras em detrimento de maisde 100 mil famílias de servidorespúblicos estaduais, que amargaramo pior Natal e Ano Novo dos últi-mos doze anos, ferindo gravemen-te os princípios constitucionais demoralidade e isonomia, já que al-guns servidores foram pagos e ou-tros não.

“Foi a primeira vez, neste pe-ríodo”, destacou o Sindipúblico,“que os servidores deixaram dereceber o mês de dezembro an-tes do Natal, depois que o go-vernador Marconi Perillo introdu-

Marconi desarma primeira armadilhade Alcides nas finanças do Estado

GOVERNO

ziu inovações que serviam deexemplo para o Brasil, como opagamento do 13º salário no mêsde aniversário e o salário antesdo mês a vencer”.

JANEIROO governador informou que o

Estado tem procurado reunir recur-sos para tentar quitar a folha de ja-neiro deste ano até o dia 31 próxi-mo. “Só ontem conseguimos com-pletar o montante que faltava parapagar o mês de dezembro. Vamosagora buscar novas fontes de re-cursos para tentar pagar janeiroainda neste mês”, disse.

Para conseguir dinheiro sufici-ente para colocar a folha de paga-mento em dia, Marconi disse ter sesocorrido de empréstimos juntoaos Tribunais de Justiça e de Con-tas do Estado, além de ter solicita-do a colaboração do MinistérioPúblico e de grandes contribuintes.“Estamos trabalhando incansavel-mente para resolver essa questãoda folha. No dia 31 vamos anunci-ar se teremos condições de pagara folha de janeiro ou, caso contrá-rio, quando poderemos fazê-lo”,anunciou.

Marconi informou ainda que ototal arrecadado pelo Estado nes-te mês de janeiro está sendo dire-cionado exclusivamente para pagara folha de dezembro e o serviçoda dívida, que vence no dia 20 pró-ximo e demandará recursos da or-dem de R$ 68 milhões. “Essa é

uma dívida que não podemos dei-xar de pagar. Por isso é tão priori-tária quanto o pagamento da fo-lha”, destacou.

O governador voltou a lamen-tar ter assumido o Estado “comproblemas tão graves”. Segundoele, além do desvio de mais de R$520 milhões para pagamento deempreiteiras e agências de publi-cidade, o governo passado deixoumais de seis mil quilômetros de ro-dovias totalmente deteriorados,pontes caídas, bueiros danifica-dos, caos completo na prestaçãode serviços na rede hospitalar, nasegurança pública e em pratica-mente todas as áreas da adminis-tração.

Mesmo diante de tantos pro-blemas, Marconi disse que preten-de, assim que colocar a folha depagamento em dia, estabelecer umcalendário anual, mês a mês, parao pagamento do salário dos servi-dores. “Vamos reeditar a norma denossos dois governos. Vamos darao servidor uma data exata paraque ele saiba quando receberá oseu salário”, salientou.

O governador disse que deter-minou a todos os seus auxiliaresque cortem despesas e promovamum enxugamento radical no núme-ro de cargos comissionados. “Es-peramos ter economia para reali-zar mais, cortando gastos e elimi-nando da administração pública acorrupção, o pedágio e a comis-são”, acrescentou.Marconi: corte de despesas e menos cargos comissionados

Wag

nas

Cab

ral

Preocupado com as vítimas dasenchentes da Região serrana doRio de Janeiro, o governador Mar-coni Perillo lançou na segunda-fei-ra, dia 17, campanha de arrecada-ção de donativos para as famíliasque foram vitimadas pela catástro-fe e estão desabrigadas. A campa-nha, com sede na Praça Cívica,onde as doações são deposita-das em tendas que foram monta-das no local, será coordenadapelo Corpo de Bombeiros, Polí-cia Militar, Casa Civil e pela pri-meira-dama, Valéria Perillo, pormeio da Organização das Volun-tárias de Goiás (OVG). Unida-des do Corpo de Bombeiros ePolícia Militar espalhadas pelacapital e interior estarão funcio-nando 24 horas para que as pes-soas possam fazer suas doações.

Marconi destacou que, comocidadão e governador, ele não po-deria ficar omisso a essas tragédi-as. Ele pediu que as doações dealimento fossem para consumo rá-

Campanha ajuda vítimasda chuva no Rio de Janeiro

pido, já que as cidades atingidasnão possuem locais para armaze-namento dos alimentos. Solicitoumateriais de limpeza, higiene pes-soal e, principalmente, água. O go-vernador exortou os goianos a aju-darem as vítimas e agradeceu àque-les que, mesmo antes de oficializa-da a campanha, já realizaram um

número expressivo de doações. Eleinformou que a OVG irá abrir umaconta para que os goianos possamfazer doações, e o número será dis-ponibilizado à população o maisbreve possível. Marconi disse ain-da que o governo irá entregar umcertificado de solidariedade aoscidadãos que colaborarem.

Marconi, na praça Cívica, faz o lançamento da campanha

Lails

on D

amás

io

– Foi empossado dia 13 o novo presidente dasCentrais de Abastecimento de Goiás (Ceasa) Edvaldo Crispim daSilva. A nova gestão é composta ainda por João Augusto Macha-do, diretor financeiro, e Orlando Tokio Kumagai, na diretoria téc-nica. O novo presidente foi empossado pelo secretário AntônioFlávio de Lima, titular da Secretaria de Agricultura (Seagro) e pre-sidente do Conselho composto por nove membros efetivos (foto).Dentre eles, Josué Lopes, gerente da divisão técnica e EdvaldoGonçalves, auditor fiscal da Ceasa. Recém integrado ao conselhono mês de dezembro do ano passado estava Lourivan dos San-tos, presidente da Associação dos Hortifrutigranjeiros do Estadode Goiás (Asphego).

Iris

Rob

erto

Ceasa

VALE DO ARAGUAIA, JANEIRO DE 20114 JORNAL DO VALE

Promotores poderão ter aces-so facilitado a dados financeirose bancários de pessoas físicas ejurídicas, desde que haja inquéri-to civil ou procedimento investi-gatório instaurado. Hoje, o inte-grante do Ministério Público queinvestiga determinada situação decrime só pode obter tais docu-mentos com autorização judicial.

A modificação na legislação foiproposta pelo senador Demóste-nes Torres através de projeto delei (PLS 219, de 2008) e se apli-ca quando houver processo ad-ministrativo instaurado ou proce-dimento fiscal em curso e tais exa-mes sejam considerados indispen-sáveis pela autoridade administra-tiva. De acordo ainda com essanorma, os resultados das buscasserão conservados em sigilo.

Além dos promotores, o mes-mo benefício já é estendido atu-almente às autoridades e agentesfiscais tributários da União, dosestados, do Distrito Federal e dosmunicípios. Esta concessão é fei-ta através da Lei Complementar

Projeto facilita asinvestigações depromotores

número 105, de 2001. O sena-dor Demóstenes Torres, argu-menta que, com a modificaçãoproposta, seria assegurada aoMP uma investigação mais eficaze rápida de atos de improbidadeadministrativa e de crimes gravesfinanceiros, econômicos, tributá-rios ou contra a administraçãopública.

Em relatório a favor do pro-jeto, o senador Pedro Simon(PMDB-RS) assinalou que a pro-posição “não caminha contra oentendimento dos tribunais supe-riores de que é possível a quebrado sigilo bancário fora do âmbitoexclusivamente jurisdicional”.Para o relator, que concorda coma proposição de Demóstenes, otema que dá maior poder de in-vestigação ao Ministério Públicodeve ser debatido a exaustão. Porrequerimento do senador MarçoMaciel (DEM/PE), o projeto deDemóstenes passou a tramitar emconjunto com outras cinco pro-posições e deve ser votado noPlenário em fevereiro.

Em termos de violência,comparada às cidades vi-zinhas, Itapirapuã é uma

cidade tranquila, afirma o delega-do Humberto Teófilo de MenezesNeto, cuja jurisdição abrange tam-bém a cidade de Jussara, emboraadmita que, a cada três meses, emmédia, “acontece um crime queabala a cidade”. Nesta entrevistao delegado fala sobre o tráfico euso de drogas e comenta o crimede maior repercussão, o de em-presários e advogados envolvidosem pedofilia.

Itapirapuã é umacidade tranquila,afirma delegado

VIOLÊNCIA

Quanto ao tráfico e uso dedrogas, os números são expres-sivos?

– O tráfico e as drogas estão emtodos lugares, não há como esca-par, principalmente do crack, mas otráfico pesado ocorre mais na cida-de de Jussara, onde existe um nú-mero maior de traficantes, sendoque a maioria desta droga vem doMato Grosso e de outras cidadesde grande porte.

E a frequência de assaltosaqui na cidade e na região?

– Até que assaltos não há mui-tos. Nestes últimos dias ocorreu um,no qual três pessoas armadas as-saltaram um posto de gasolina e fu-giram do local e até hoje estamos àprocura destes assaltantes. Mas hámuitos meses não ocorria este tipode crime aqui.

E quanto ao inquérito do casode pedofilia, ocorrido aqui na ci-dade. Sabemos que é um casopolêmico, já foi concluído o in-quérito?

– O inquérito foi desmembradopara apurar os outros investigadosque estão soltos e até o momentojá fizemos interrogatório de 6 en-volvidos, que são pessoas de gran-de porte financeiro. Há empresá-rios e advogados envolvidos. Elesserão indiciados por favorecimen-to da prostituição. Estamos anali-sando, parece que existe uma me-nor de 13 anos que também fre-quentou a casa e dependendo docaso será considerado estrupo devulnerável. Estas adolescentestambém já foram ouvidas, são ado-lescentes com idades de 13 a 16anos e que frequentavam a casa erecebiam em troca uma certaquantia em dinheiro repassada pelaagenciadora, que é a Meirivam, quefoi presa em flagrante.

O senhor disse que os envol-vidos são empresários e pesso-as de porte financeiro elevadoaqui da cidade, só que os nomes

não podem ser citados?– Não podem ser citados para

evitar qualquer novidade no inquéri-to, porque este tipo de crime o códi-go estabelece que o inquérito temque tramitar em segredo de justiça.Qualquer infligência pode tornar to-das as provas ilícitas.

Eles vão ser acusados do cri-me de pedofilia e do que mais?

– Até o momento serão indicia-dos por favorecimento da prostitui-ção, que é o crime de quem man-tém relação sexual com adolescen-tes e oferece às mesmas uma certaquantia em dinheiro. Vamos anali-sar se existe outros crimes, que seinterligam, como a corrupção demenores, o estrupo de vulnerável e,dependendo do caso, até formaçãode quadrilha. Mas até o momentoestamos investigando e esperamosque nos próximos dias este inquéri-to seja relatado.

O que foi feita destas meni-nas, elas foram encaminhadasaos seus familiares, são daqui deItapirapuã ou de outro municí-pio?

– As seis adolescentes são da-qui de Itapirapuã e elas estão sendoencaminhadas ao Instituto MédicoLegal (IML) para feitura do laudode conjunção carnal. Se for consta-tado que realmente não são virgensserão encaminhadas para tratamen-to psicológico, porque lá também vaiser feito um laudo psicológico paraver como elas estão depois de vivernuma casa de prostituição.

E os indiciados?– Todos os envolvidos serão in-

diciados, e não havendo ameaças,nenhum constrangimento às teste-munhas, eles responderão em liber-dade, mas se houver uma certa per-turbação durante o inquérito seráfeito o pedido de prisão em desfa-vor destes envolvidos.

Como o senhor disse são pes-soas de poder aquisitivo eleva-

do, não há riscos de “compra”de testemunhas?

– Existe a possibilidade da mu-dança do depoimento na fase judi-cial, mas elas vão ter que justificaro porque da mudança do depoimen-to. Aqui na fase inquérito policial elesexiste indícios de que serão indicia-dos.

Houve manifestação das famí-lias das vítimas?

– Houve manifestação das fa-mílias que são também testemunhasno inquérito. As mães das vítimasdetalham alguns fatos, detalham amudança de comportamento dessasadolescentes que viviam nesta casade prostituição infantil.

Em relação a este caso ficabem claro que quem tomou afrente de investigação foi seugrupo de agentes. O senhor vêisto como um desafio a ser elu-cidado, um aprendizado a maispara na sua carreira?

– Com certeza é um desafio, equando a gente toma a frente des-tes inquéritos tem que ir até o final.Estes tipo de crime tem que ser com-batido na sociedade. Crimes contraa dignidade sexual, crimes que ar-rebentam famílias, têm que ser se-veramente combatidos. Enquantoestivermos na região de Itapirapuãe Jussara, pode até ser que não aca-bem, mas vamos combater ao má-ximo este tipo de crime.

Então que se cuidem os ban-didos...

– Exatamente, que fiquem es-pertos, porque se depender de mimvamos indiciar e prender, emborainfelizmente na cadeia não caibamuita gente. Mas temos que cum-prir a lei. Vamos continuar comba-tendo o tráfico, combatendo estescrimes sexuais, 24 horas por dia,sempre trabalhando em favor dasociedade para que este tipo depessoas sejam banida do meio so-cial. O lugar para este tipo de pes-soa é na cadeia.

Delegado Humberto: combate à pedofilia e ao tráfico

Marcela Suassuna

O ex-prefeito de Araguapaz,Antônio Abadia Assunção Pinto,é alvo de ação proposta pela pro-motora de Justiça Andréia ZanonMarques Junqueira por ato deimprobidade administrativa. Deacordo com a ação, no último anodo seu mandato, o ex-prefeitorealizou despesas com valoressuperiores à disponibilidade finan-ceira do município.

A ação civil pública propostapelo Ministério Público apontaque, ao longo do mandato, An-tônio Abadia não cumpriu a Leide Responsabilidade Fiscal nosentido de promover o equilíbrioorçamentário municipal. O ex-prefeito fechou os anos de 1997,1998 e 1999 deixando dívidaspara os anos seguintes.

Segundo o artigo 42 da Leide Responsabilidade Fiscal, nosúltimos dois quadrimestres do

MP aciona ex-prefeitode Araguapaz gastosno final do mandato

mandato é proibido contrair re-ceitas que não possam ser cum-pridas integralmente dentro doperíodo de gestão. No últimoquadrimestre de 2000, a dispo-nibilidade financeira do Executi-vo era de R$ 674,46. Mesmosem recursos suficientes, o ex-gestor contraiu despesas de R$98.454,54, deixando o montan-te para ser pago na administra-ção posterior.

Caso seja condenado, o ex-prefeito pode ter seus direitospolíticos suspensos por um perí-odo de três a cinco anos e aindaarcar com multa civil de até 100vezes o valor da remuneraçãorecebida durante o mandato. OMP pede também que ele sejaproibido de contratar com o Po-der Público ou receber benefíci-os ou incentivos fiscais pelo pra-zo de três anos.

VALE DO ARAGUAIA, JANEIRO DE 2011 5JORNAL DO VALE

Assistência social édestaque em Itapirapuã

Uma cidade se torna cadavez melhor pra se viverquando nela encontramos

pessoas que não pensam só em simesmas. Em Itapirapuã a assisten-cial social tem realizado um traba-lho que é destaque na região. Nãoé necessário buscar muito para en-contrar algum trabalho realizadopela assistência social.

A Secretaria de Assistência So-cial, informa que há muito a come-morar hoje, pois desde o início daatual administração várias coisasboas têm sido promovidas. O pri-meiro passo foi ajudar a creche,para a qual foram doados uma ge-ladeira, um som, duas piscinas ecolchões. Outro fato, que marcouo final de 2010, foi a entrega debrinquedos para as crianças noNatal.

Em parceria com a Conabi efazendeiros que muito têm contri-buído com a assistência social, fo-ram doadas 500 cestas básicas dealimentos para as famílias caren-tes. Atualmente existem famíliasque têm cadastro na Secretaria deAssistência Social e com isso re-cebem cestas de alimentos. A As-sistência Social também promovecursos para gestantes que, ao fi-nal, recebem doações de enxo-vais. Em parceria com o Peti, estásendo realizado outro grande tra-balho, em Jacilândia e Itapirapuã,com destaque para as aulas de vi-olão e informática.

Há um ditado que diz que a vidacomeça aos 40 não é? Pois o tra-balho que a Assistência Social temrealizado com os idosos é simples-mente encantador: uma nova vidaestá sendo descoberta por essesidosos quem têm cada vez mais

Mulheres participam do curso de bordados: trabalho da Secretaria de Assistência Social

motivos para viver felizes – são re-alizadas festas para os idosos, quetambém fazem crochê, tapetes eparticipam de viagens programa-das. Assim a Secretaria de Assis-tência Social confere a essas pes-soas a oportunidade de conhece-rem lugares que, se não fosse poressa iniciativa da Assistência Soci-al, jamais teriam conhecido. Sãoiniciativas que conferem lazer emais qualidade de vida aos idosos.

Outro trabalho que é destaquee virou espelho para as demais ci-dades é uma parceria que a Assis-tência Social tem com a PrefeituraMunicipal, onde todas as pessoasdo município têm direito de rece-ber gratuitamente o acompanha-mento de psicólogo, nutricionista efisioterapeuta. Com o trabalho daAssistência Social foram quase du-plicados o número de pessoas que

têm acesso ao Bolsa Família, nú-mero que era de 523 e hoje já che-ga a 803. A Assistência Social fazacompanhamento diário a essasfamílias que recebem esses bene-fícios. Outro ato de muita solidari-edade é a doação de remédios feitapara pessoas de baixa renda.

Diante desta transformaçãoenorme, procuramos então o mo-tivo e vimos que é muito simples opor que, pois a Assistência Socialde Itapirapuã está sendo feita porpessoas que trabalham simples-mente pelo simples ato de podertransformar a vida das pessoas.

A Assistência Social tem hojeuma equipe que trabalha muito parapoder sobressair cada dia mais,contando sempre com o apoio daPrefeitura. Muitas realizações fo-ram feitas e muito ainda está paraacontecer.

A situação da Indústria Quí-mica do Estado de Goiás -Iquego (o laboratório farmacêu-tico do Estado) é crítica. “AIquego é diferente da Celg e daSaneago, porque mesmo endi-vidadas, elas vendem água eenergia. Já a Iquego não possuifluxo de caixa e, por isso, nãoexiste um ativo”, explica o pre-sidente da empresa, Olier AlvesVieira. Segundo ele, a fábricaestá praticamente parada, tra-balhando apenas a 5% da ca-pacidade instalada, com a quan-tidade de matéria-prima aindadisponível.

A empresa deve 35 milhõesde reais somente em impostosfederais. Outros 27 milhões dereais são devidos a fornecedores.Diante deste quadro, o presiden-te se vê de mãos atadas. “A Ique-go está engessada. A minha tris-teza é que deixaram a empresa

Situação da Iquego écrítica, diz presidente

chegar a esse ponto, uma empresaque tem tradição, criada em1964, com ótimas instalações,equipamentos, pessoal altamentequalificado e mercado consumi-dor”, destaca.

Uma solução para a crise naIquego, segundo Olier, seria aassinatura de um convênio com oMinistério da Saúde para o for-necimento de medicamentos an-tiretrovirais (o coquetel antiaids),no valor de 20 milhões de reais.Mas, para isso, o laboratório pre-cisa antes quitar parte do débitoe negociar o restante com a Re-ceita Federal, com a finalidade deobter a certidão negativa e, as-sim, assinar o contrato. “Precisopagar 10 milhões imediatamentee parcelar o resto. Mas não seide onde virá esse dinheiro, umavez que o Estado passa por umasituação financeira complicada”,comenta.

CRISE

Zubu Max

A Câmara Municipal de Jus-sara, presidida neste último biê-nio por Hélio Gonçalves Lara, de-volveu à Prefeitura mais de meiomilhão de reais economizados porações de enxugamento e organi-zação administrativa.

Hélio Lara destaca que aju-dou muito a Prefeitura nestes doisúltimos anos a realizar importan-tes obras e que houve a coope-ração de todos os vereadores.Outro feito importante realizadona gestão de Hélio Lara foi a re-forma do prédio do Legislativo.

FESTAO prefeito Paulo Carvalhaes

organizou entre os dias 13 e 15de novembro, uma das maioresfestas de aniversário do municí-pio de Jussara, com o resgate dotradicional desfile e vários inau-gurações de obras, tais como:

Câmara devolvemais de meio milhão

• Reforma do Ginásio de Es-portes, parte elétrica, hidráulica,telhado, piso

• Contrução do PSF Jovên-cio Costa, localizado no setorNova Jussara;

• Contrução do PSF HonésiaC. de Andrade, localizado no se-tor Vila Nova

• Contrução do PSF MariaRida do Nascimento, localizadono setor Planalto

• Construção da Agroindús-tria e Derivados Lácteos JuvenalL. Cardoso

O prefeito Paulo Carvalhaesinaugurou oficialmente a ponte docórrego da Divisa, que liga Jus-sara ao Distrito de Jacilândia,obra de extrema relevância, poisexiste um tráfego muito grandenesta estrada. A obra vinha sen-do reivindicada pela populaçãohá mais de dez anos.

JUSSARA

Prefeito Paulo Carvalhaes fala na inauguração de PSF

VALE DO ARAGUAIA, JANEIRO DE 20116 JORNAL DO VALE

PAPO DE GENTE MADURA

mara suassuna

Mara Suassuna, Psicóloga Clínica eOrganizacional, Palestrante, mestranda emPsicologia Social pela PUC-Goiás,PósGraduada em Administração de Empresas -FAAP/SP, Especialista em Gerontologia eSaúde do Idoso.

[email protected]

Tempo de chuva,tempo de solidariedadeAssistir as consequências

desastrosas da falta deplanejamento urbano, da

omissão das autoridades públicasdiante de episódios como os queassistimos nas últimas semanas, noslevam a inúmeros questionamentos:necessidade de seriedade das au-toridades, do poder público [sejaele da União, do Estado ou dosmunicípios] no que diz respeito avida dos cidadãos e de medidas ur-gentes para as diferentes necessida-des que as populações apresentam.

São constatações que têm umamoeda de pagamento sem possibi-lidade de restituição: a própria vida,cinúmeras perdas de famílias, dizi-madas pela falta de planejamento,pela omissão dos governos.

Fico estarrecida com tantas per-das, com vidas destroçadas pelanegligência governamental somadaa ausência do respeito ao meioambiente.

A quem devemos atribuir os fa-

inexistência da família, da casa, dolar ou seja: acordar diante donada, e constatar: que é precisocontinuar.

Todas essas catástrofes nos le-vam a reflexões que julgo impor-tantes: a valorização da vida, a gra-tidão pela presença viva de nossosfamiliares, a possibilidade de con-tinuar a incessante dança da vida...em meio a terra limpa, a caminhoslivres.

Vejo a vontade de muitas víti-mas de continuar, de re-começar ere-começar, nos oportunizandouma grande lição de respeito à pró-pria vida.

Em tempo de chuva, resta-nosa água da solidariedade que vaitomando força no leito da vida eumidificando a esperança em meioas perdas humanas e materiais. Di-ante do mal, vemos o lado bom, olado humano de amparar, de aco-lher e principalmente de estenderao outro a solidariedade humana.

tos: ao desrespeito do homem aomeio ambiente, aos governos, aausência de cultura das pessoas emrelação a ocupação urbana? Vejoque responsabilizar ou buscar cul-pados não elimina os fatos que te-mos assistido.

De outro lado, vejo uma tem-pestade de solidariedade humana:pessoas alternando caminhos, dis-ponibilizando amor, afeto e bensque possam minimizar as ausênci-as de ordens variadas.

Confesso que a dor sentida éimensa, dor da impotência diantedas cenas ocorridas, dor da impos-sibilidade de alternar os fatos, dorcompartilhada a dor de tantas ou-tras pessoas.

Assistir aos noticiários é sim-ples, praticar a empatia é quaseque impossível. Quem de nós, con-segue imaginar o que é dormir emcasa com a família, e quando setem o milagre da vida concedido,abrir os olhos e se deparar com a

“O óbvio que ignoramos” indica o diferencial para o sucesso

Oque é preciso ter para al-cançar o sucesso? Inteli-gência? Cultura? Beleza?

Sorte? Tudo isto e mais algumacoisa? O jornalista e filósofo bra-sileiro radicado nos Estados Uni-dos, Jacob Pétry, oferece um am-plo painel de explicações para arealização pessoal num livro origi-nal, muito bem escrito e de fácilentendimento: O óbvio que igno-ramos (Lua de Papel).

Graduado em filosofia, dedica-do ao estudo da psicologia da cog-nição humana, Pétry derruba mi-tos acerca do sucesso e fracasso,nos oferecendo revelações surpre-endentes sobre os problemas queinterferem na realização de nossopotencial. Ele mostra, de formaobjetiva, o que distingue as pesso-as com excelentes resultados, emtermos de realização, das outras,que não conseguem atingir o topo.

Autor explica comopodemos romper a zonade conforto e extrair omáximo do nossopotencial

Ao encararmos o conceito de su-cesso de forma diferente, entramosem outra esfera de percepção, oque poderá nos abrir, de par empar, as portas para uma vida bemsucedida e próspera – em todos ossentidos. Um livro verdadeiramenteinovador, no gênero, e cuja leituraleva a reflexão e mudança de com-portamento.

DIFERENÇASTraçar as diferenças entre as

pessoas de sucesso e aqueles queatingiram apenas a média ou de-sistiram antes de alcançar seus ob-jetivos não é um tarefa fácil. Alémde desmistificar conceitos como ta-lento, paixão e renda, Jacob Pétryobservou outro fator que distingueos que desistem, porque a zona deconforto, apesar das limitações, émuito mais segura. Por outro lado,a zona do medo exige uma cargaemocional muito forte para serenfrentada e ocupa um espaçopsicológico relevante. Entre es-ses dois pontos, está a zona deaprendizagem. O importante é semanter focado. Aos poucos, azona do medo vai decrescendo e

a zona de conforto aumentando,explica Jacob.

O maior sucesso musical da his-tória, a banda inglesa The Beatlesé usada pelo pesquisador para ilus-trar esse problema. Diante do in-cessante período que os Beatlespermaneceram na cidade alemã deHamburgo, fazendo mais de 400shows por ano para uma única casade espetáculos, o primeiro contra-baixista da banda desistiu da car-reira musical. Stuart Sutcliff, des-motivado com o incessante perío-do na Alemanha, decidiu abando-nar a banda e retomar sua inter-rompida carreira de pintor.

“O problema não é apenas asdificuldades. Trata-se de um perí-odo sabático. Dificilmente, vocêencontrará motivação fora de simesmo. A zona de conforto é mui-to tênue. Resume-se à família epoucos amigos”, completa Jacob.A disposição natural que temospara uma determinada área é fun-damental dentro desse processo.“Se você não se sente motivado porconta própria dificilmente consegui-rá completar o processo”, obser-va Jacob.Jacob Pétry e seu livro: dicas para uma vida de sucessos

VALE DO ARAGUAIA, JANEIRO DE 2011 7JORNAL DO VALE

Este mês a Agência Goiâniade Transportes e Obras(Agetop) realizaou um di-

agnóstico da situação de toda amalha viária do Estado. Com 10mil quilômetros de rodovias pavi-mentadas, Goiás sofre com quedasde pontes e buracos no asfalto,provocados pelo período intensode chuvas. Empresário do setor lo-gístico, o presidente da Agetop,Jayme Rincon, disse que todo o tra-balho da agência está focado namanutenção e no atendimento dassituações de emergência para ga-rantir o tráfego nas rodovias.

Rincon ressalta que, mesmoantes das chuvas, as rodovias jáestavam em situação de calamida-de. “Agravado pelo período chu-voso intenso não nos resta outraalternativa senão agir em caráteremergencial. Paralelo a isto nós jáestamos fazendo um levantamentorigoroso de toda a malha viária doEstado. Junto com o diagnóstico,nós já pedimos as soluções e os in-vestimentos necessários”, explica opresidente. De posse destes dados,serão definidas as prioridades.

Agetop faz diagnóstico a esperade verba para recuperar rodovias

TRANSPORTE

TERCEIRA VIAO primeiro passo para garan-

tir a manutenção das rodovias foireativar de imediato o programaTerceira Via. De acordo com Jay-me Rincon, o programa estavaabandonado. “Chamamos as em-presas responsáveis e determina-mos às empresas que voltassem acampo e continuassem a fazer oserviço em caráter preventivo eemergencial.”

A solução para a ponte da GO-070, em Itaberaí, sobre o Rio dasPedras, é apontada pelo presiden-te da Agetop como exemplo deação rápida do Estado para garan-tir a trafegabilidade das estadas. “Oprefeito de Itaberaí nos relatou quequando a ponte rodou chegou nabeira do rio e ficou desolado. Parasua surpresa, no outro dia, às 8 damanhã, o governador estava des-cendo em Itaberaí para, além deprestar solidariedade aos morado-res da região, levar a solução quefoi a ponte metálica instalada peloExército”.

PATRULHASOutra medida adotada pela

Agetop para recuperar as rodovi-as em situação precária foi a cria-ção de dez patrulhas para atendi-mento de emergência distribuídasem regiões estratégicas do Estado.As patrulhas são formadas por téc-nicos e máquinas para agir na re-cuperação de trechos com proble-mas de buracos.

Novo presidente daAgetop, o empresárioJayme Rincon assume aagência com a missãode recuperar acastigada malha viáriado Estado

Na quarta-feira, dia 12, ogovernador Marconi Perillo es-teve em Brasília reunido com oministro das Cidades, MárioNegromonte, com dirigentes doDNIT e do Banco Mundial.

O ministro Mário Negro-monte se comprometeu a bus-car, junto à Infraero e emprei-teiras, a retomada da obra deconstrução do novo terminal depassageiros do aeroporto San-ta Genoveva.

No DNIT, governador rei-vindicou a recuperação de ro-dovias federais em Goiás, aconstrução de novas vias e ain-da duas pontes sobre o RioAraguaia, nos municípios deCocalzinho e Luiz Alves.

No Banco Mundial, Marco-ni Perillo pediu a retomada daparceria para o financiamento deobras de recuperação da ma-lha viária estadual e da pavimen-tação de novos trechos. O go-vernador voltou a Goiânia con-victo de que as reivindicações

Governo busca recursosjunto ao Banco Mundial

do Governo de Goiás serãoatendidas.

De acordo com o presiden-te da Agetop, Jayme Rincon, areunião foi preliminar e não fo-ram discutidos nem valores enem sua possível aplicação.Segundo ele, o governadorMarconi Perillo deu início àsconversas com o Banco Mun-dial para na sequência a Age-top viabilizar projetos que pos-sam ser contemplados.

Em geral, o Banco Mundialdá preferência à intervençõesnas rodovias na parte de res-tauração que hoje é a maiornecessidade do Estado. “Antesde construirmos uma nova ro-dovia devemos colocar as queestão construídas em condiçõesde tráfego. Esta foi a primeiradeterminação que recebemosdo governador. Não construirnenhuma obra nova sem colo-car as que estão prontas emcondições de uso”, ressaltouJayme Rincon.

Buracos nas rodovias: determinação é recuperar a malha viária antes de fazer novas rodovias

Valec anuncia obrasde extensão daferrovia Norte-Sul

A Valec Engenharia, Constru-ções e Ferrovias, responsável pelaFerrovia Norte-Sul, anuncia o iní-cio das obras da extensão sul daferrovia, que ligará Ouro Verde, emGoiás, a Estrela D’Oeste, no esta-do de São Paulo, numa extensãototal de 680 quilômetros.

O presidente da construtora,José Francisco das Neves, visitouna quinta-feira 13, os municípios deOuro Verde, Goianira, Jandaia, In-diara, Santa Helena de Goiás, Qui-rinópolis e São Simão para acom-panhar o trabalho, que começa,segundo ele, com o desmatamentodos trechos.

A Ferrovia Norte-Sul é umaobra que marca uma nova etapa docrescimento do Brasil. Ao todo se-rão 3.100 quilômetros de ferrovia,voltados para o desenvolvimento eo progresso do Brasil, que além deampliar a malha ferroviária, garan-tem a continuidade do processo decrescimento do País.

A ferrovia vai beneficiar as se-guintes cidades: Anápolis, CampoLimpo de Goiás, Ouro Verde deGoiás, Petrolina de Goiás, Jesúso-polis, São Francisco de Goiás, Ja-raguá, Rianápolis, Santa Isabel,São Luís do Norte, Uruaçu, Cam-pinorte, Mara Rosa, Estrela do

Trecho já concluído da ferrovia Norte-Sul: extensãoanunciada ligará Goiás a São Paulo

Norte, Formoso, Santa Teresa deGoiás e Porangatu.

A Ferrovia Norte-Sul reduzirácustos dos transporte no País, in-

terligando as regiões Norte e Nor-deste ao Sul e Sudeste, proporci-onando condições efetivas para averdadeira integração nacional.

VALE DO ARAGUAIA, JANEIRO DE 20118 JORNAL DO VALE

Oprograma “Cidade Espe-rança”, do deputado-apresentador Tulio Isac,

com transmissão nas tardes de se-gunda a sexta-feira pela TelevisãoBrasil Central, volta a ser apresen-tado dia 28 de fevereiro, data deaniversário do apresentador, quecomemora 52 anos.

“Cidade Esperança” foi tiradodo ar, sem aviso prévio, em agostodo ano passado, por retaliação doentão governador Alcides Rodri-gues. O deputado-apresentadorafirma que foi vítima de retaliaçãopor não ter votado a favor daaprovação do empréstimo da Celgem sessão na Assembleia Legis-lativa. “Fui tirado do ar. Não con-segui me despedir dos meus te-lespectadores”.

O programa volta ao ar apre-sentado por Tulio Isac e seu filho,Tulio Isac Júnior. O estúdio está sen-do reformado para combinar coma nova roupagem do Cidade Es-perança, que retorna com novosquadros e muitas surpresas. A pa-lavra de ordem, porém, continuarásendo a solidariedade. “O progra-ma nasceu em 1999, de uma ideiado governador Marconi Perillo, echega aos 11 anos registrando oatendimento a mais de 100 mil pes-soas na realização de sonhos”, con-tabiliza Tulio Isac.

O apresentador lembra que seu“Cidade Esperança” é um dos pou-cos programas de auditório apre-sentado diariamente no Brasil.Quando saiu do ar, por retaliaçãodo ex-governador Alcides Rodri-gues, a equipe de 42 funcionáriosficou desempregada, mas Tuliomanteve, do próprio bolso, o salá-rio de todos.

A receita para o sucesso deTulio Isac com o “Cidade Esperan-

Tulio Isac volta com‘Cidade Esperança’

TELEVISÃOTELEVISÃOTELEVISÃOTELEVISÃOTELEVISÃO

ça” inclui humanismo, solidarieda-de e fé no próximo e proporcionaconforto, bem-estar, amparo e fe-licidade a milhares de famílias ca-rentes.

Mais que entretenimento, infor-mação, diversão e shows, TulioIsac idealizou uma sequência dequadros ao vivo que proporcionaaos que participam do seu progra-ma, pessoalmente, por carta ouatravés do telefone, a oportunida-de de realizar sonhos. Os mais di-ferentes sonhos.

Além de construir casas popu-lares para famílias carentes comparte do seu salário de deputadoestadual, Tulio permuta quase todapublicidade do seu programa porbens de consumo, serviços, vagasem cursos profissionalizantes, bol-sas de estudo, atendimentos médi-cos, ambulatoriais, odontológicose outros tantos que prontamente

Tulio Isac recebe convidados no Cidade Esperança: programa tem a marca da solidariedade

Fer

nand

o M

artin

s

doa aos espectadores, em geralpessoas pobres que veem nele aúnica esperança de um futuro me-lhor ou de ajuda nas aflições dopresente.

“Ganhooooooou!”, o bordão,repetido pelo apresentador e portodos que estejam no auditório acada vez que Tulio contempla al-guém, é a expressão mais ouvida.Tornou-se um slogan do programae uma espécie de caricatura de ape-lido do deputado e show-man.

Na capital e no emaranhado decidades, distritos e povoados ser-vidos pelo sinal da Televisão BrasilCentral, a frase, pronunciada comênfase na sílaba tônica aberta,quando ouvida, instantaneamenteremete à figura esguia do apresen-tador. Tulio, com apelos no ar e nosbastidores, emociona e incentiva aprática do bem, o querer ajudar opróximo.

Fernando Martins

Tulio Júnior dividirá com o pai a apresentação do programa

Rio Bonito FM ganhatítulo destaque regional

A Rádio Rio Bonito Fm 88.5 ganhou no mês de dezembro do anopassado o título de destaque da região, concedido pelas pessoas atra-vés de uma pesquisa realizada pela Embrasp. A rádio hoje tem adireção geral de Marcela Suassuna e direção regional de LindomarGonçalves, tendo na sua grade de programação os locutores MarcosMagryne e Zubu Max, que também foi considerado como umas dasmaiores revelações do Oeste Goiano em Comunicação em 2010.

A rádio agora está empenhada na realização da escolha da GarotaPropaganda da Rádio, evento que acontecerá dia 19 de fevereiro,quando acontecerá um desfile com as concorrentes. A escolhida ga-nhará um prêmio de R$ 1 mil em dinheiro e mais entrada franca emtodas as festas da região, lembrando que todas as garotas da regiãodo Vale do Araguaia podem participar. As inscrições podem ser fei-tas através do telefone 062-3374-2611. Para quem tem beleza e gostadas passarelas essa é uma grande oportunidade.

Locutor Zubu Max, uma das maiores revelações e adiretora Marcela Suassuna exibem o certificado

Porangatu - GOPorangatu - GOPorangatu - GOPorangatu - GOPorangatu - GO