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Gazeta Imperial Jornal editado pelo Instituto Brasil Imperial Novembro de 2013 Ano XVIII Número 214 www.brasilimperial.org.br FUNDADO O RDP

Jornal editado pelo Instituto Brasil Imperial Novembro de ... · clausula pétrea. Se tivéssemos liderança tería-mos contornado tudo isso como já foi muitas ... presidencialismo

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GazetaImperialJornal editado pelo Instituto Brasil Imperial Novembro de 2013 Ano XVIII Número 214 www.brasilimperial.org.br

FUNDADO O

RDP

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02Palavra do Presidente

O relator do Mensalão e Presidente do STF Ministro Joaquim Barbosa determinou a prisão imediata dos condenados no processo do men-salão.Na sexta feira 15 começaram a se entregar na policia federal, outros se entregaram no dia sábado 16 e um outro se refugiou na Itália.O mais interessante de tudo isso é que os man-dantes (políticos) receberam penas leves, com regime semiaberto e ainda se fala até em prisão domiciliar.Já para os executores das ordens, diretores de bancos e outros funcionários receberam penas de 30 a 40 anos de prisão em regime fechado. É mesmo vergonhoso, quando pensamos que o povo foi ouvido, e os criminosos foram julgados, constatamos que continuamos a ser enganados

pelos furos existentes nas leis brasileiras que permitem esse descalabro.A tendência é piorar cada vez mais, dos 11 ministros do supremo 9 foram nomeados por Lula e Dilma, em breve os dois restantes se aposentam e ai sim terá um judiciário tal qual o da Venezuela que julgou normal prolongar o mandato do Maduro quando o Chaves que já estava morto ou semimorto e não pode tomar posse do cargo cujas eleições haviam vencido anteriormente à sua operação.Precisamos tomar providencias urgente antes que o pior aconteça, não recomendamos armas e nem revolução armada, podemos e devemos assegurar ao nosso povo, paz e tranquilidade, fazendo uma mudança radical no sistema de governo.

Mensaleiros são presos por ordem do Ministro

Joaquim Barbosa

GazetaImperial

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Antonyo da CruzPresidente do Instituto Brasil Imperial

A receita está em você, só você pode decidir o melhor para o país apoiando e participando do RDP – Real Democracia Parlamentar, o RDP é um partido político de orientação parlamentar por excelência. No Parlamentarismo a função de Chefe de Estado é exercida por pessoa im-parcial, sem vinculação e compromissos de nenhuma forma com partidos políticos e inter-esses alheios ao desenvolvimento sustentável da economia nacional.Com você nos apoiando já em 2016 podemos concorrer a cargos eletivos e logo que chegar-mos ao congresso vamos de imediato conver-sar com os deputados de outros partidos para apoiarem uma PEC de mudança do sistema para parlamentarismo.Com o parlamentarismo aprovado é hora de resgatar os direitos da Dinastia dos Bragança que lhe foram suprimidos por um covarde golpe que completou 124 anos neste dia 15.Faço um pedido a cada um dos leitores, para que faça um exame de consciência e pondere se quer um Brasil livre desta republica podre, livre dos criminosos e dos maus brasileiros que se apoderam do erário público, ou se continuar ouvindo aqueles que já deviam ter feito a res-tauração da monarquia.Pensem bem a derrocada aconteceu há 124 anos e não queiram jogar a culpa em cima da clausula pétrea. Se tivéssemos liderança tería-mos contornado tudo isso como já foi muitas vezes contornado para acolher algumas situ-ações. Porque será que não aceitaram o trono quando por três vezes foram convidados a as-sumir.É por isso que recomendo, pensem em suas famílias e principalmente em seus netos, já que os que se opõem contam com idade para ser avo, e outros estão quase lá.

Vamos todos juntos fazer do RDP o maior partido do Congresso Nacional para que possa introduzir as mudanças que o país está pedindo.

Comissão Provisória Nacional:Presidente: ......................Antonyo da Cruz1º Vice-Presidente: ........ Antônio Celso de Souza2º Vice-Presidente: .........Sebastião Fabiano Pin-to Marques Secretário-Geral: ..............Eder Raul Gomes de SousaPrimeiro-Tesoureiro:........ Luiz Cesar Salles Lembre-se o RDP é você. RDP o partido que nasceu para mudar a história do Brasil, junte-se a nós, mão à obra.

GazetaImperialA Gazeta Imperial é uma publicação do Instituto Brasil Imperial. Artigos, sugestões de reportagens, divulgação de eventos monárquicos e imagens podem ser enviados para [email protected]

Comendador Antonyo da CruzPresidente do Instituto Brasil Imperial

[email protected]

Alessandro PadinEditor e jornalista responsá[email protected]

Professor Celso PereiraRevisão

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NASCE O

Artigo

RDPEm evento real izado sábado passado (9/11) na Câmara Mu-nicipal de São Paulo, repre-sentantes de movimentos que propõem uma mudança de re-gime de governo no Brasi l apro-varam a fundação da Real De-mocracia Parlamentar (RDP), par t ido que, como o nome indi-ca, defenderá a reimplantação da monarquia parlamentarista no País, derrubada pelo golpe de 15 de novembro de 1889, quando foi deposto o imperador D. Pedro I I .Ao abrir o encontro, ao qual compareceram grupos apoia-dores do RDP provenientes de 11 Estados brasi leiros, o co-ordenador da reunião e presi -dente do Instituto Brasi l Impe-r ial , Antonyo da Cruz, observou que os que al i se encontravam também principiavam uma re-escrita da História nacional. “Estamos sendo enérgicos em nosso estatuto e, para ingres-

Antônio Carlos Azem

PARTIDO QUE PROPÕE AVOLTA DO PARLAMENTARISMONO BRASIL

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05sar no par t ido, só serão admiti -das pessoas com f icha l impa e que defendam nossas ideias democráticas parlamentaristas, deixando para trás discursos meramente eleitoreiros” fr isou.“Viemos para mudar tudo” no que se refere à retomada da ética, da moral idade e de um

sistema de governo que exclua como no atual regime republi -cano, a intervenção nefasta de grupos de domínio pol í t ico que estabelecem a corrupção con-t inuada na máquina publica em todos os níveis administrativos, acentuou Antonyo da Cruz.No transcorrer da reunião em

que se aprovou a cr iação do RDP, vários representantes estaduais de diversos grupos sociais discursaram expon-do as vantagens do reg ime m o n á r q u i c o - p a r l a m e n t a r i s t a sobre o repúbl ica . A pr inc ipa l de las é a separação da che-f ia do Estado (exerc ida por um monarca) da chef ia de Gover-no (comandada por um pr imei -ro -min is t ro esco lh ido ent re os membros de um par t ido major-i tár io em e le ições l i v res) . Estabeleceu-se no encontro a formação de um Di retór io Na-c ional prov isór io do RDP até que e le se ja const i tu ído for-mal e lega lmente , o que de -mandará t rabalho de co leta de ass inaturas apoiando a sua

criação, através de diretórios regionais, alguns dos quais já estão montados em alguns Es-tados.Segundo os organizadores do movimento, a ideia da constitu-ição da organização par t idária vinha sendo cogitada há muito tempo, desde o plebiscito de 1993, no qual foi escolhido o presidencial ismo republicano ao invés do parlamentarismo monárquico. Sua antecipação em alguns meses teria se con-st ituído numa verdadeira mano-bra escusa para que a retomada da monarquia parlamentarista não pudesse acontecer, con-forme então começava a se de-senhar pelo crescimento dos seus índices de pesquisas.

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Símbolo do Partido e seu simbolismoO S í m b o l o d o p a r t i d o é a C r u z d e M a l t a . E l a e v o c a a n o s -s a h i s t ó r i a c o m o r i g e m e m P o r t u g a l e n o l e g a d o d e i x a d o p e l a p á t r i a m ã e . Ta m b é m r e p r e s e n t a n o s s o s i d e a i s : d i v i d i r o p o d e r e m q u a t r o : L e g i s l a t i v o , E x e c u t i v o , J u d i c i á r i o e M o d e r a d o r. O s b r a ç o s i g u a i s d a c r u z i n d i c a m a p a r i d a d e e n t r e o s 4 P o d e r e s : n e n h u m m a i s fo r te , n e m m a i s i m p o r t a n te q u e o o u t ro , e to d o s l i m i t a d o s p e l a C o n s t i t u i ç ã o e p e l a s L e i s s i m b o l i z a d a s n a s c o r e s a m a r e l a e v e r m e l h o e b r a n c o . O C í r c u l o c o m o m a p a d o B r a s i l a o c e n t ro m o s t r a q u e to d o p o d e r e m a n a d o p ov o , a fo n te d o s p o d e r e s . A p a r t i r d e l e s ã o fo r m a d o s o s E s t a d o s d a Fe d e r a ç ã o , a q u i r e p r e s e n t a d o s p e l a s e s t r e l a s d e n t ro d o c í r c u l o a z u l . E l e d e m o n s t r a q u e o p o d e r d o s r e p r e s e n t a n t e s é r o t a -

t i v o , c o m o o c í r c u l o , e q u e n ã o h á e s t a d o s d e c e n t r o , n e m d e p e r i f e r i a , p o i s t o d o s s e s e n t a m a m e s m a d i s t â n -c i a d o p o v o e p o s s u e m a m e s m a v o z d i a n t e d o s q u a t r o p o d e r e s .A n í t i d a s e p a r a ç ã o e n t r e o C h e fe d e E s t a d o e o C h e fe d e G o v e r n o decorre do idea l par lamentar is ta . O c í rcu lo s imbol i za o governo: mutáve l , formado pe lo e para o povo. A Cruz representa o Estado pautado na Const i tu ição e nas Le is . O mapa do Bras i l em destaque na esfera armi lar dourada também rememora o ob jet ivo máx imo do par t ido : fazer de nosso pa ís o novo c e n t r o d o m u n d o p o r q u e s o m o s u m p o v o c o m o r i g e m e v o c a ç ã o n a t u r a l p a r a a g r a n d e z a .

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09Artigo

Reflexões sobre o conceito de verdade na história da república brasileiraTheófilo Vandeley

Em 1987, houve uma revelação interessante de fato ocorr ido durante a luta armada. “em entrevista dada ao Jornal do Brasi l , domingo passado, Car-los Eugênio Sarmento da Paz, ex-d i r igente da Al iança l iber ta-dora Nacional , e hoje professor de v io lão revelou que ele e t rês companheiros ju lgaram e con-denaram à mor te , em 1971, Márcio Lei te de Toledo, mi l i -tante que quer ia abandonar a organização. Márcio t inha in-formações v i ta is para a segu-rança dos quadros da ALN. E morreu” ( . . . )”Seu just içamento não fo i o único. Como ele, foram sumariamente executados o professor Francisco Jacques Alvarenga, um marinheiro in -g lês, um ex-mi l i tante do PCBR de nome Salat ie l e um dono de restaurante que denunciou três di r igentes da ALN em São Paulo”. (JB,14/06/1987) Essa informação é interessante na medida em que podemos faz-er analogias interessantes, já que esses indiv íduos foram assassinados ou just içados, como queiram, por serem con-s iderados tra idores da ALN, o mesmo poder íamos dizer dos subversivos (palavra correta pois subver t iam a ordem im-posta pela di tadura de dire i ta) just içados pela di tadura, tanto faz se fuz i lados ou mor tos sob

tor tura, pois eram traidores da pátr ia para os agentes da re-pressão. Nessa mesma matér ia do JB vár ios depoimentos de membros da luta armada com-pletam um painel cur ioso: Her-ber t Daniel (VPR) revela que havia s ido condenado a mor te num julgamento interno, e por pouco não fo i just içado, por ter proposto uma desmobi l ização do grupo, eu percebi que es-távamos de fato v i rando ter-ror istas, pura e s implesmente. Pequenos grupos armados isolados tentando mobi l izar grandes massas usando v io lên-c ia autor i tár ia . O l imite entre luta armada e terror é di f íc i l de ser v isto. Sem mobi l ização popular, luta armada é terror is -mo. O l imite é pol í t ico”. Daniel Aarão Reis (MR-8) “Não se pode fazer o Car los Eugênio de bode expiatór io. A at i tude era t íp ica de cer tas organizações. É c la-ro que fo i rar íss imo, chegar a esse ponto, mas era f requente as discussões degenerarem em ameaças de retal iação. Era co-mum o mi l i tante ser marginal i -zado por sua posição pol í t ica”.( . . . )”As organizações de van-guarda da esquerda se vêem frequentemente como repre-sentantes legí t imos do movi -mento da histór ia. E é desse messianismo que vem o ant i -democrat ismo”, em 2001 (O Globo,23/01/2001) D. A . Reis F i lho conf i rma “As ações arma-

das da esquerda brasi le i ra não devem ser mit i f icadas. Nem para um lado nem para o out -ro. Eu não compar t i lho da len-da de que no f inal dos anos 60 e in ic io do 70 ( inclusive eu) fomos o braço armado de uma resistência democrát ica. Acho isso um mito surgido durante a campanha da Anist ia . Ao longo do processo de radical ização in ic iado em 1961, o projeto das organizações de esquerda que defendiam a luta armada era revolucionár io, ofensivo e di tator ia l . Pretendia-se im-plantar uma di tadura revolu-c ionár ia. Não ex iste um só doc-umento dessas organizações em que elas se apresentassem como instrumento da resistên-c ia democrát ica”. Nelson Rod-r igues F i lho (MR-8) , “quero deixar c laro que numa organi -zação c landest ina submetida a um combate brutal , cr iam-se le is própr ias. Isso foge à ét i -ca ou à vontade das pessoas envolv idas. São c i rcunstân-c ias que impõe a as ações. É o caso da guerra – você pode ser cr istão, ser contra matar, mas é mandado para a guerra. A guerra é uma estupidez, você sabe, mas seu in imigo está lá . O que você faz? Você mata ou morre”. Paulo Henr ique L ins (ALN), “Racionalmente é im-possível compreender hoje como tudo isso aconteceu. É absurdo, kafkiano, in intel ig ív -

e l . Não dá para compreender a distância no tempo como foi possível ju lgar e matar uma pessoa sem direi to de defesa. Só dentro das c i rcunstâncias da época é que se pode ana-l isar a histór ia de Marcio To-ledo. Da mesma forma que só se pode entender a mor te de mi lhares de companheiros nas pr isões sob tor tura dentro da lógica da segurança nacional do Estado, que também é in-intel ig ível” . Interessantes e reveladores posic ionamentos, a começar pelo messianismo da esquerda, seguido da con-sciência de que na guerra você mata ou você morre (o que vale para os dois lados) , e em se-guida que a v ida dos inocentes não t inha o menor valor para os terror istas (no caso do em-baixador suíço) , e a conf issão de que eram apenas terror is -tas, a lém da ref lexão de que dentro da lógica dos dois lados eles estavam cer tos; mas em nenhum momento diante dessa conf issão de um assassinato quadruplo, se cogi tou a l terar a le i da anist ia , para enquad-rar esse evento, já que fo i uma premeditação, já que ao querer sair da organização, os out -ros supuseram que o Toledo, forçosamente os t ra i r ia , dado ser por tador de muitas infor-mações, ou seja, nem se de-fender e les puderam. Um capí -tu lo a par te da guerr i lha, são

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10os chamados cachorros, nome dado aos subversivos que acabavam colaborando com a repressão e eram remunerados para isso, chegando alguns a receber 150.000 dólares, para entregar companheiros para serem l iquidados, isso dá pra ver a unidade ideológica deles, a lguns f icaram famosos como o cabo Anselmo, que estava presente nas causas do agra-vamento da cr ise que levou à deposição de João Goular t , e fez a sua pós-graduação em terror ismo guerr i lheiro em Cuba, juntamente com o futuro presidiár io José Dirceu e com-panhia. A conclusão efet iva que se chega inexoravelmente, é que a luta armada, com vistas a confrontação com a di tadura de dire i ta para a implantação da di tadura de esquerda, só serv iu para enr i jecer cada vez mais o regime, e deu o gás que a l inha dura do Exérc i to pre-c isava para ocupar espaços e impor aos presidentes gener-a is , o prolongamento do esta-do de exceção, ou seja, a luta contra a di tadura só for ta leceu a di tadura, e e les foram el imi -nados ou presos e condenados e a repressão v ia tor tura fo i fundamental para isso, daí te-mos que deduzir que a di tadu-ra estava cer ta na sua estraté-g ia para o azar dos imaturos e insensatos aprendizes de guer-r i lheiros, que na sua i r respon-sabi l idade se aproveitavam da imatur idade de indiv íduos a par t i r dos 15 anos para os cooptar para a sua insanidade, e no caso especí f ico das mul -heres, estas na maior ia entra-vam nessa furada pela mão dos namorados. E o cer to é que os subversivos concordam com esse fato: Francisco de Assis Rocha Fi lho (PCBR) “Nós fomos perdendo à medida que a re-pressão fo i crescendo, que a v io lência fo i se tornando algo real na sociedade, prendendo nas ruas do Reci fe, e das capi -ta is brasi le i ras, que se tor-naram palco de arrastões per-manentes, dentro dos quais se levava qualquer cara suspeito.” e Andrei Bastos (VPR) “A luta

armada era inv iável no Brasi l , especialmente pela correlação de forças absurdamente des-favorável e pela evidência de que a população não seguir ia uma vanguarda revolucionár ia, ( . . . ) . ” (Pel l i ,2013,45/46). E repet indo algo que já fo i fa la-do, sobre os métodos empre-gados pela repressão a par t i r de 68 “Baseava-se no emprego s istemático da tor tura para ar-rancar dos presos pol í t icos in -formações que permit i r iam an-iqui lar seguidamente, as redes c landest inas das organizações a r m a d a s . ” ( M o r a e s , 2 01 3 , 37 ) . Então a verdade é que a di ta-dura estava cer ta, tanto que conseguiu o seu objet ivo, era a guerra suja da dire i ta contra a guerra suja da esquerda, ou a esquerda t inha outra sugestão a fazer? O endurecimento do re-g ime se prolongou justamente pela insanidade da esquerda, e o monstro depois de cr iado, f ica di f íc i l de ser e l iminado e aí se encaixa o episódio da mor te do Vladimir Herzog, que era um suspeito de colabo-ração com os esquerdistas, e na verdade ele era mais que isso conforme palavras da sua mulher em entrevista ao Jor-nal do Brasi l em 27/10/85, d i -zendo entre outras coisas que a sua pr isão já era esperada por e le, e “O cr ime do Vlado fo i ser adversár io da di tadura, fo i querer uma sociedade melhor, com menos desigualdade. A arma dele eram as idéias dele” (eufemismo comumente usado pelos comunistas para fa lar do ‘mundo novo’ pós revolução) e mais a f rente “Nós discut íamos al iás, a impor tância de Vlado não assumir nenhum t ipo de envolv imento com o PCB, pois isso colocar ia em r isco todo o t rabalho que v inha fazendo no Canal 2.” E o estado que se v iv ia naqueles dias: “no fundo, todos nós admit imos aquele estado de coisas”, e sobre a mor te do marido “ eu acho que a mor te dele fo i um acidente de trabalho. Não fo i p lanejada em nenhum sent ido. Acho que e le resist iu às coações para assinar uma conf issão fa lsa e

provocou a reação v io lenta dos tor turadores. A l i no DOI -CODI e le estava v ivendo no l imite e perdeu o equi l íbr io num de-terminado momento. Essa é a imagem que eu tenho do que se passou, reforçada por depo-imentos de quem ouviu os seus gr i tos. A mor te dele não inter-essava à repressão porque se-r ia um obstáculo, como foi , à operação que pretendia deses-tabi l izar todo o país” . E sendo iuguslavo sua v inculação co-munista era mais que evidente, e para a repressão pingo é i . Então a sua mor te fo i uma episódio que podemos inser i r na conjuntura da época, que só reforça a cer teza que a estupi -dez republ icana brasi le i ra não tem l imites, mas isso vale para os comunistas também já que a di tadura estava se defend-endo da potencial d i tadura co-munista. Só que como a males que vem para o bem, sua mor te e a do operár io F ie l F i lho, fo i o necessár io para o general presidente Geisel cair de sola encima da l inha dura e afas-tá- los dos postos de comando subst i tu indo o comandante do 2° Exérc i to e pouco depois o ministro do Exérc i to, com isso abr indo espaço l i teralmente para a aber tura se concret izar no próximo governo, assim no governo Geisel temos: in íc io da abol ição da censura aos jornais , of ic ia is coniventes com a tor tura foram demit idos ou transfer idos, os DOI -CODI foram desat ivados e o AI -5 fo i abol ido. (Santos,84) E por f im a escolha do general F igueire -do para sucede- lo, homem que v iveu o ex í l io junto ao pai na Argent ina após a Revolução de 32. Só que quando debat ia-se a le i da anist ia , a lguns que-r iam deixar os terror istas que mataram cidadãos inocentes na cadeia, mas fez-se uma pressão para a anist ia ser i r-restr i ta a lém de ampla e geral , os mi l i tares acei taram para l ivrar a cara dos seus tor tura-dores, até porque a tor tura nesse caso era um cr ime po-l i t icamente conexo, tor turava-se para defender a di tadura de dire i ta da potencial d i tadura

de esquerda, nessa guerra dos sujos. Então só podemos en-tender toda essa celeuma cr i -ada pela CNV, sobre rever a le i da anist ia , como a v ingança do governo que a inst i tu iu. Justa-mente porque os sobreviventes das muitas organizações ter-ror istas se abr igaram dentro do PT, da hoje pet ista e ex - terror-ista, e presidente Di lma Rouss-ef f , ant igamente conhecida como Stel la (VAR-Palmares) . “ O PT é f ruto disso. O grupo der-rotado da luta armada se une a um l íder s indical que não é de esquerda, mas que tem massa e car isma. É tudo uma sér ie de bobagens, uma sér ie de ment i -ras e o operár io Lula é o ‘salva-dor da pátr ia ’ e a inda tem um dedo a menos, o que torna o apelo melhor a inda. (Ferrei ra Gul lar,2006,53). Essas organi -zações cer tamente através da mental idade dos seus mem-bros inf luem nas decisões do PT, como José Genoíno e Tarso Genro ambos do (PRC – Par t ido Revolucionár io Comunista) e outros ( As di ferentes pontas da estrela PT- JB de 20/11/1988). Isso já basta para entender-mos muitas coisas, como: a devolução para Cuba de dois at letas que pediram asi lo aqui no Brasi l , o reconhecimento dos narco-terror istas das FARC colombianas como organização legí t ima, o ministro Tarso Gen-ro, dando asi lo a um terror ista e assassino i ta l iano, conde-nado a pr isão perpétua no seu país e as inúmeras manifes-tações de admoestação (em todas as c idades brasi le i ras por onde passou) a diss idente pol í t ica cubana Yoani Sanchez, que luta pela l iberdade de ex-pressão em Cuba. E por fa lar em Cuba, que inspirou o des-var io dos insensatos guerr i l -heiros em confrontar o regime di tator ia l brasi le i ro, poder ía-mos dar um desconto a sua insensatez se o seu modelo passasse em um teste de de-mocracia, mas no re latór io so-bre esse país no s i te da Anist ia Internacional (www.anist ia .org) podemos ler : “as autor idade cubanas cont inuam a sufocar a

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11l iberdade de expressão, de as-sociação e de reunião, a pesar das tão divulgadas l iber tação de diss identes de destaque. Centenas de diss identes e at iv -istas pró democracia sofreram host i l idades, int imidações e detenções arbi t rár ias.” “As autor idades cont inuaram a re-str ingir severamente a l iber-dade de expressão, de reunião e de associação de diss i -dentes pol í t icos, de jornal is -tas e de at iv istas de dire i tos humanos. E les foram submeti -dos a pr isões domici l iares ar-b i t rár ias e a outras restr ições a sua c i rculação, por par te de autor idades e apoiadores do governo, que os impediram de real izar suas at iv idades legí t i -mas e pací f icas. Todos os mei -os de comunicação cont inuam sobre o controle do governo cubano.” ”Em fevereiro as au-tor idades det iveram mais de 100 pessoas em um único dia e colocaram mais de 50 out -ras em pr isão domici l iar, em uma estratégia prevent iva com o f im de impedir que at iv istas comemorassem o aniversár io da mor te de Or lando Zapata Tamayo, fa lecido em 2010 após uma prolongada greve de fome enquanto se encontrava det i -do”. Qualquer semelhança com o Brasi l da di tadura mi l i tar não é mera coincidência, pois é o exemplo da di tadura de es-querda que os nossos guerr i l -heiros estavam lutando para instaurar no nosso país . Só que a di tadura de dire i ta chegou pr imeiro e não quer ia dar a vez. E agora, para f inal izar o panorama cubano, em um dado fáci l de achar, o número de fuz-i lamentos de oposi tores do re -g ime cubano desde 1959, é de 5621, é o paredón de que fa la o coronel Br i lhante Ulstra. Então o caminho escol -h ido pela Comissão Nacional da Verdade, está se encamin-hando, para se perder, pois está a ser v iço da v ingança dos derrotados, até porque seu ob-jet ivo é esclarecer as graves v i -o lações dos dire i tos humanos, a f im de efet ivar o d i re i to à memória e a verdade histór i -ca e promover a reconci l iação

nacional . E no seu ar t . 3° VI – Recomendar a adoção de me-didas e pol í t icas públ icas para prevenir a v io lação dos dire i -tos humanos, assegurar a sua não repet ição e promover a efet iva reconci l iação nacional . A começar pela verdade uni lat -eral que estão buscando, onde só um lado v io lou dire i tos hu-manos? Cremos que mostra-mos que não fo i assim, seu objet ivo v isa um futuro sem vi -o lações dos dire i tos humanos, mas até agora só quer propor processar cr imes de tor tura do passado, sem processar os cr imes de terror ismo do passa-do, ou seja, propondo algo, que foge ao seu objet ivo. A ta l rec-onci l iação nacional , a muito já aconteceu, até ex-guerr i lheiros arrumaram uma “função” no ministér io da defesa, e já não ex iste a luta da di tadura de di -re i ta contra os potencias mem-bros da di tadura de esquerda, para que hajam tor turas e a v io lações de dire i tos humanos, por mot ivação pol í t ica, dentro dos padrões desmesurados que a estupidez republ icana brasi le i ra pode alcançar. A solução para o fu-turo do Brasi l passa neces-sar iamente pela ext inção da repúbl ica, para podermos la-var o rastro de sangue que ela deixou no nosso caminho. E a restauração do Impér io, para que o nosso mundo possa v iver em paz.

Fontes consultadas:Livros:Branco, Car los Castelo. Re-tratos e Fatos da Histór ia Re-cente. Edi tora Revan. Rio de Janeiro. 1994.Campos, Rober to de Ol iveira. O Mundo que Eu Vejo e não dese-jo. L ivrar ia José Olympio Edi -tora. Rio de Janeiro. 1976.Gul lar, J R Ferreira. Aula Mag-na da UFRJ. 03/2006.Melo F i lho, Muri lo . Testemunho Pol í t ico. Bloch Editores. Rio de Janeiro.1997.Queiroz, Raquel de. Queiroz, Maria Luíza de. Tantos Anos. Ed. Sic i l iano. Rio de Janeiro. 1998.Wright , Delora Jan. O coronel

tem um segredo – Paulo Wright não está em Cuba. Ed. Vozes. Petrópol is . 1993.

Revistas:Revista de Histór ia da Bibl i -oteca Nacional – Dossiê Guer-r i lheiros. Março 2013: - L isboa, Apolo Her inger. Cavaleiros sem esperança. - Maciel , Wi lma Antunes. Sob o comando de Lamarca. - Mechi , Patr íc ia Sposi -to. F inal infe l iz . - Moraes, João Quar t im de. Manuais para a luta arma-da. - Pel l i , Ronaldo. Aparel -hos, expropr iações e just iça-mentos. - Teles, Edson. O ovo da revolução.Ele Ela – maio 1980. - entrevista do general de br igada Argemiro de Assis Brasi l .P layboy. - Borba, Marco Aurél io . Cabo Anselmo, agente duplo. - Skidmore, Thomas. 1964 – 1985 Os anos que v ive-mos per igosamente. - Dór ia, Palmério. Prof is -são: Repór te. Entrevista de Vi l -las-Boas Corrêa.Domingo – Jornal do Brasi l – 25/09/1994: - 15 anos de anist ia .Super Interessante – setembro de 1994. - O incr ível sequestro de Char les Elbr ick .Grandes acontecimentos da Histór ia. Ed. Três ju lho 1974. - Dantas, Paulo. A dura guerra de Canudos.Veja: - 10/07/1992 – L ivro de Resultados. -20/05/1992 – Anato-mia da sombra. No coração da ANL. – No Pulmão do PC do B. -30/03/1994 – O golpe na estrada. -17/04/2000 – Cem mi l na rua contra a di tadura. -15/01/2003- O cérebro do roubo ao cofre. -29/05/2013- V ingança é o objet ivo. – Sociedade e Anônima.Isto É: - 23/09/1987 – Adeus

ao “Bruxo”. -15/01/1992 – Br izola – O del í r io fardado.Época: - 29/07/1999 – Cardeal da resistência. - 29/05/2000 – Pro-teção Salvadora.Revista do Clube Mi l i tar : Fev - Mar/2013 - A Luta Armada no Brasi l e o dever do Estado.Jornais :Jornal do Brasi l : Cadernos Es-pecial e BEspecial : -29/05/1977 – Lacerda - Sôfrego, T ímido, torrencial , fechado v ia jante. -01/04/1984 – Crônica de um sor t i légio (Wander ley Gui lherme dos Santos) . - 26/05/1985 – Entre-v ista Luís Inácio Lula da Si lva. - 02/06/1985 – Entre-v ista cel . Luiz Helvécio de Si l -veira Lei te. - 27/07/1985 – Entre-v ista Clar ice Herzog. - 13/04/1986 – Quem é essa mulher? - 03/08/1986 – Entre-v ista dom Adr iano Hipól i to. - 10/08/1986 – 0 outro lado da Intentona de 35. - 17/08/1986 – A pr imei -ra l ição de Maquiavél . (Mir iam le i tão) . - 30/11/1986 – Entre-v ista Mário Covas e Lula. -12/04/1987 – A conexão tor tura. - 14/06/1987 – Os tem-pos de cólera. – Procurados. - 20/09/1987 – O homem de duas cabeças. (Zue-nir Ventura) . -O intelec-tual Golber y. - 29/09/1987 – Quem tem medo do Br izola? - 20/11/1988 – As di fer-entes pontas da estrela PT.O Globo: -27/11/1983 – 1935 – A versão de Prestes. - 16/05/2013 – Recon-tando a Histór ia.

O Autor, tem ódio e nojo da repúbl ica brasi le i ra, pelas des-graças que ela t rouxe para o nosso país .

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12Artigo

O ELEMENTO QUE FALTAVARDP

Em novembro , en t rou na agen -da monarqu is ta a e fe t i vação da c r iação da Rea l Democ -rac ia Par lamentar, que vem ao encont ro de uma ve lha asp i ração de um segmento s ign i f i ca t i vo dos monarqu is -tas b ras i le i ros , favoráve is ao surg imento de um par t ido po l í t i co para representar e sobretudo , dar v i s ib i l i dade ao Mov imento Monarqu is ta . A lguns segmentos expuseram op in ião cont ra r ia com o a r-gumento de que , dado o d i -ve rs i f i cado leque ideo lóg ico daque les que comungam com a so lução monárqu ica para se end i re i ta r esse pa ís , a fo r -mação de um par t ido po l í t i co poder ia gera r an tagon ismos e insa t i s fações no âmbi to desses monarqu is tas . C re io que aque les que ass im pen -sam não o f i ze ram levando em conta todas as imp l i cações pos i t i vas que advém do surg i -mento do RDP, um de les como co loque i ac ima, é dar v i s ib i -l i dade ma io r, na míd ia , para a causa monárqu ica , a l can -çando penet ração em meios de comun icação soc ia l , que a tua lmente não consegu imos acessar, esse acesso cer ta -mente desper ta rá , i sso tenho cer teza , o surg imento de uma

quant idade enorme de s im-pat i zantes e mi l i tânc ias , que te rão agora uma fo rma e fe t i va expressar essa necess idade de se acabar com a repúb l i ca de uma vez por todas . En tão ta l so lução antes de separar os monarqu is tas , ce r tamente será um e lemento de congre -gação dos mesmos .

Um fa to que depõe a favor da c r iação de um par t ido monar-qu is ta , vem a se r que o mes -mo é encarado como uma so lução natura l par as nossas asp i rações , fa to que em d ive r -sas vezes ouv i ao fa la r com le i -gos no assunto “ res tauração da monarqu ia” no Bras i l , que sempre in te r rogam os monar-qu is tas mi l i tan tes sobre o por quê da não ex i s tênc ia de um par t ido monarqu is ta . Out ro e l -emento a se r cons iderado , é o de que havendo um par t ido monarqu is ta os e le i to res não desperd iça rão seus votos com cand idatos sem compromisso com os e le i to res , passando a te r representantes de fa to , para todas as suas demand-as , e não apenas no tocante a agenda res t r i ta à fo rma e s i s -tema de governo .Out ro fa to que cer tamente te rá e fe i tos potenc ia l i zados , é o fa to de monarqu is tas nas t r ibunas dos t rês n í ve is par-lamentares , a tacarem f ron -ta lmente a fo rma repub l i cana de governo , suas maze las e

d i s to rções , ao mesmo tempo que fa rão menções a pos tu -ra e p reocupações do nosso , de ju re , Imperador sobre os ma is va r iados p rob lemas que a f l i gem o povo b ras i le i ro .As ações dos monarqu is tas e le i tos te rá de ser coordena -da para se empreender ações de deses tab i l i zação mora l da repúb l i ca , o que é fác i l , nesse aspec to a repúb l i ca a juda mui to com a sua fa l ta de cará te r e mora l , como se vê pe la te lev i são a cada d ia . Um pro je to de le i que os monar-qu is tas deverão apresentar l ogo na p r ime i ra semana de mandato , se rá a obr iga to r ie -dade dos e le i tos para o poder execut i vo , apresentarem em a té t r in ta d ias após o começo do mandato , um con junto de metas a serem a lcançadas , com c ronograma de rea l i -zação para os quat ro anos de mandato , tendo por base as suas p la ta fo rmas de governo , e sempre bem d imens iona -das nunca subd imens ionadas , e com isso fo rçar os e le i tos para o execut i vo a sa í rem do esquema promete e não cum-pre , com i sso exporemos os repub l i canos , nos seus pontos ma is f racos que é a completa fa l ta de respe i to aos votos dos e le i to res e to ta l i r respon -sab i l idade com o d inhe i ro do cont r ibu in te . Dessa med ida te remos vár ios f ru tos a co l -her. Se o p ro je to de le i não

passar co locaremos na míd ia que os repub l i canos não se comprometem em cumpr i r o que d isseram e p rometeram nas campanhas e e le i to ra is . No caso da le i sendo p romul -gada te remos duas opções no caso do execut i vo cumpr indo os c ronogramas de metas , d i -remos que fo i g raças a nossa le i que o mesmo passaram a se ded icar em a lcançá - las , caso o execut i vo não cumpra o c ronograma de metas a ta -ca remos o mesmo most rando ao e le i to r que o execut i vo , não es tá nem a í para o e le i -to r, e com i sso acabaremos com a nove la sempre v i s ta da mul t ip l i cação de obras ás vésperas das e le i ções . A lém d isso de i xa remos c la ro aos e le i to res que após a res tau -ração do Impér io essa le i se rá apr imorada , para cond ic ionar-mos a cont inu idade dos gov -e rnos ao cumpr imento r i go ro -so das metas acordadas ent re os governos e le i tos e o Chefe do Es tado , para o e le i to r, ao ve r i f i ca r que a té a metade do mandato dos e le i tos , nada fo i su f i c ien temente cumpr i -do , se r poss í ve l o ped ido de ver i f i cação de permanênc ia do governo, através de novas eleições parlamentares. Assim forçaremos a moralização da vida pública e sinalizaremos que o aper feiçoamento da nossa democracia só depende da res-tauração do Império do Brasil.

Luís Severiano Soares RodriguesEconomista, pós-graduado em história, sócio correspondente do Instituto Histórico e Geográfico de Niterói, conselheiro consultivo do Instituto Cultural D. Isabel I, A Redentora e membro do Instituto de Pesquisa Histórica e Arqueológica do Rio de Janeiro (Ipharj)

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Gastão Reis Rodrigues PereiraEmpresário e economista [email protected]

Artigo

(NÃO) SABERPROCURE

Def in i t i vamente , somos um pa ís que tem memór ia f raca . O que me surpreendeu fo i que fosse tão f raca a ponto de v i ra r uma po lêmica t raz ida à ba i la pe lo g rupo P rocure Saber, cu jos p r inc ipa is in teg rantes fo ram a lvos no passado , sob a d i tadura mi l i ta r, de censura das le t ras de suas mús icas e que agora adotam a pos tura de censores . E les de fendem que auto res de b iog ra f ias de gente famosa se submetam à auto r i zação e acordo f inan -ce i ro p rév ios dos b iog ra fados ou de seus descendentes . Nos EUA , as pa lav ras “B iog ra f ia Não Auto r i zada” vêm es tam-padas na capa de l i v ros que vascu lham a v ida de ce lebr i -dades amer icanas . Aqu i , nem pensar. Ex i s te a té mesmo ar-t i go espec í f i co em nosso Có -d igo C i v i l dando guar ida a essa v io lação da l ibe rdade de expressão garant ida pe la cons t i tu i ção de 1988, para não menc ionar a p r ime i ra , de 1824, que já reconhec ia o d i -re i to à l i be rdade de imprensa , expressão e pensamento . Nada me lhor que começar combatendo a desmemór ia nac iona l , re la tando um caso rea l ocor r ido com Pedro I I e seu min is t ro da Jus t i ça há ma is de um sécu lo . Naque la época , ce r to jo rna l i s ta v inha esc revendo a r t i gos in fames cont ra a P r incesa I sabe l . I r -r i tado , Pedro I I qu is saber de

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14seu min is t ro que med idas le -ga is poder ia tomar cont ra o jo rna l i s ta . Recebeu como res -pos ta do m in is t ro que a con -s t i tu i ção imper ia l ga rant ia a l i be rdade de imprensa e que nada poder ia se r fe i to . Pouco depo is , o a l vo dos a taques passou a ser o re fe r ido min -i s t ro que fo i rec lamar com o Imperador, ped indo p rov idên -c ias cont ra o mesmo jo rna l -i s ta . Cur iosamente , ouv iu de Pedro I I a mesma jus t i f i ca t i va que e le mesmo deu ao Imper-ador : a l i be rdade de imprensa e ra um d i re i to cons t i tuc iona l a se r p reser vado e garant i -do . O que há de bon i to nesse ep isód io fo i que ambos sou -beram re lembrar um ao out ro seu pape l de guard iões da le i . Nada ma is d i s tan te da pos tu -ra a tua l do g rupo P rocure Saber. A lém da memór ia cur -ta , o g rupo em ques tão parece dar vazão ao nosso ve lho ranço auto r i tá r io sempre p ronto a in te r fe r i r na l i be r -dade de expressão . Ma is es -t ranho a inda no g rupo é que a r t i s tas como Caetano , G i l e Rober to Car los já se va le ram de nomes de te rce i ros em le t ras de suas mús icas sem as dev idas auto r i zações e com-pensações . Quem se esquece -r ia do “Chacr inha , ve lho pa l -haço” , no anto lóg ico “Aque le abraço”? Ou ser ia o caso de Rober to Car los te r t ido que se en tender an tes com o Papa então re inante antes de com-por as famosas canções “ Je -sus C r i s to” e “Nossa Senho -ra”? Ou será que es tamos , em função de tan tos desencon -t ros , d ian te de um leg í t imo “Samba do Cr iou lo Do ido”? D i famações , ca lún ias e ment i -ras podem e devem ser com-bat idas com processos cont ra danos mora is e out ros . Se as reparações f inance i ras são demoradas e i r r i só r ias , como argumenta D javan , que a le i se ja mod i f i cada e ag i l i zada de modo a p roteger os b iog ra -fados . De ma is a ma is , f i gu ras púb l i cas es tão sempre expos -tas à cur ios idade gera l . Cor re -mos o sé r io r i sco , como pa ís , de passarmos a te r b iog ra f ias

t ipo chapa b ranca . Só será d i -vu lgado aqu i lo que os b iog ra -fados auto r i za rem. E é óbv io que a ve rdade dos fa tos nem sempre va i es ta r de acordo com o que o b iog ra fado per-mi t i rá sa i r pub l i cado . Já pen -sou , ca ro le i to r, no que ser ia uma b iog ra f ia auto r i zada de f i guras como Sarney, Co l lo r ou Renan Ca lhe i ros? H is tó r ias da caroch inha não va lem!

Nessa l inha que envo lve a b iog ra f ia de po l í t i cos , fo i c r i s -ta l ina (e e log iáve l ) a pos ição da i rmã de Ch ico Buarque ao lembrar ao i rmão que são f i l hos do h is to r iador Sérg io Buarque de Ho l landa . Mu i ta co isa re levante para os reg is -t ros h is tó r i cos do pa ís poderá ser omi t ida se depender da auto r i zação dos envo lv idos . Permi t i r que o Bras i l cont in -

ue nessa d i reção é nos co lo -ca r em companh ia de pa íses como Cuba , Venezue la , Core ia do Nor te e Ch ina , dent re out -ros , em que o compromisso com a democrac ia e a l i be r-dade de imprensa es tá longe de ser um mode lo a se r segu i -do . O g rupo em ques tão bem merecer ia o ró tu lo de P rocure Não Saber. Tr i s te e inadmis -s í ve l . Em nome da c idadan ia .

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NONSENSEDi lma Roussef f es tava espe -c ia lmente insp i rada em 12 de outubro , na so len idade sobre mob i l idade u rbana em Por to A leg re . Fez cur iosa aná l i se soc io lóg ica do Pa ís .In i c iou sua fa la re fe r indo à “v i são dominante” sobre se r o met rô “co isa de pa ís r i co” ; ass im, por nos “sent i rmos po -b res” , apenas inves t íamos em cor redor de ôn ibus . Passou , en tão , a fazer d ig ressão mo-t i vada por Ne lson Rodr igues . “O Ne lson Rodr igues ser ia um gên io se t i vesse esc r i to em ing lês . A gora , e le é um gên io para nós que fa lamos a l ín -gua por tuguesa , o b ras i le i ro , como e les d i zem que a gente fa la , no ex te r io r. Porque fa lam ass im: o b ras i le i ro eu enten -do , o por tuguês de Por tuga l eu não entendo , não . En tão , nós que fa lamos e esc revemos em por tuguês , nós temos de saber que tem uma descr i ção sobre Copa do Mundo , do Ne l -son Rodr igues , que é b r i lhan -te : o complexo de v i ra - la ta . O complexo de v i ra - la ta que a t ing ia o nosso pa ís , quando a gente es tava p res tes a gan -har a Copa , uma porção de espec ia l i s tas em fu tebo l d i z ia que a gente ia perder. Esse é o complexo de v i ra - la ta . ” Em face desse complexo , conc lu i nossa p res idente , em es tu -penda fo rma lóg ica : “E naque -la época não ace i ta ram que t inha de fazer met rô” .Se não bas tasse esse non -sense , aba lançou -se a fazer cons iderações sobre o D ia da Cr iança . A seu ve r, não ap -enas da c r iança , po is “é d ia da mãe , do pa i e das p ro fes -

Miguel Reale JúniorPublicado no Jornal O Estado de S.Paulo em 2 de novembro

soras , mas também é o d ia dos an ima is . Sempre que você o lha uma c r iança , há sempre uma f i gura ocu l ta , que é um cachor ro a t rás , o que é a lgo mu i to impor tante” . Hav ia , por tan to , um f io condutor na mente da p res idente : da fa l -ta de met rô ao v i ra - la tas de Ne lson Rodr igues e des te ao cachor ro ocu l to por det rás de cada c r iança , o que é , como sa l ien tou , “a lgo mu i to impor-tan te” .Mas , para ser jus to , não fo i apenas o Poder Execut i vo a t -

ing ido pe la onda de nonsense . O Poder Jud ic iá r io também o fo i . A lguns a lunos da USP de -c id i ram que dever ia o a lunado dete rminar os des t inos da un i -ve rs idade , não bas tando te r representação no Conse lho Un ivers i tá r io e ind ica r a es te qua l a p re fe rênc ia dos es -tudantes ante os cand idatos a re i to r. Imped idos de ent ra r em reun ião do Conse lho Un i -ve rs i tá r io , a lunos com notáve l “c i v i l i dade” invad i ram o p ré -d io da Re i to r ia , para com por-re tes quebrarem por tas e de -

pendênc ias do p réd io púb l i co . A USP, d ian te do i l í c i to man i -fes to , recor reu ao Jud ic iá r io so l i c i tando re in teg ração de posse . Qua l não fo i a surp re -sa ao ver o ju i z in te rp re ta r o leg í t imo d i re i to de recor re r a e le , mag is t rado , como um a to de auto r i ta r i smo, por se p re -tender re t i ra r à fo rça ( l eg í t i -ma , da le i ) quem à fo rça ( i l -eg í t ima) invad i ra um própr io púb l i co e o es tava a des t ru i r.O ju i z abd icou de suas funções para fazer d i scurso ideo lóg i -co , com d ig ressões de o rdem

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po l í t i ca , ao cons idera r que o re i to r se recusou a “ in i c ia r um debate democrá t i co a respe i to de d i ve rsos temas sens íve is à me lhor ia da qua l idade da un ivers idade” (e le i ção d i re ta do re i to r ) . En tendeu ser “de pequena monta” a depredação do pa t r imôn io púb l i co , porque ser ia “p rópr io da lu ta soc ia l , pa ra te r p ressão , causar t ran -s to rno e a l te ração da normal i -dade” .Ao leg i t imar a v io lênc ia dos invasores , em d iscurso ana -c rôn ico , na da ta em que se comemoravam 25 anos da Cons t i tu i ção C idadã , cons id -e rou o ju i z que a imprensa e a soc iedade te r iam s ido “amal -gamadas , por l ongos anos , na t rad ição de um pensamento auto r i tá r io” . Fo i a lém o mag -i s t rado , po is , a seu ver, a des -ocupação da Re i to r ia , com o uso da t ropa de choque , ra t i f i -ca r ia ma is uma vez “a t rad ição marcadamente auto r i tá r ia

da soc iedade b ras i le i ra e de suas ins t i tu i ções , que , não reconhecendo conf l i tos so -c ia i s , ao invés de reso lvê - los pe lo debate democrá t i co , l an -çam mão da repressão” .Com esse d iscurso panf le -tá r io o ju i z negou ju r i sd ição , imped indo a ap l i cação da le i . Admi t iu que a o rdem de des -ocupação - ev identemente , a se r not i f i cada por o f i c ia l de Jus t i ça - se r ia desrespe i ta -da , devendo recor re r à fo rça po l i c ia l . P resenteou , en tão , os invasores com a p ropos ta de uma aud iênc ia de conc i l i -ação na qua l o poder púb l i co dever ia , sob a p ressão de es -ta r com sua sede tomada à fo rça , ceder às p re tensões de ent regar a un ive rs idade aos es tudantes e t rans fo rmar os p ro fessores em seus subord i -nados .Coerente fo i o ju i z em sua pos ição favoráve l ao as -semble ísmo e à p roteção da

“democrá t i ca” p ressão por mudanças com recurso à v i -o lênc ia . Incoerente , no en tan -to , fo i a pos ição do desembar-gador ao aprec ia r o recurso da un ivers idade , porque en -tendeu que “os ocupantes de -vem sa i r ” , mas não imed ia ta -mente , “po is p rov iso r iamente a re i to r ia pode func ionar em out ro loca l ” , razão pe la qua l f i xou um prazo de 60 d ias para o fazerem.Cont rad i to r iamente , reconhe -ceu a i l i c i tude da ação dos ocupantes , porém leg i t imou a manutenção da s i tuação i l ega l e danosa por 60 d ias , ind i fe r -en te ao t rans to rno causado à admin is t ração e ao bem púb l i -co . Por que o p razo de 60 d ias para vo l ta rem à lega l idade? O Jud ic iá r io most ra medo de impor a le i , cu ja e f i các ia não depende de ação da t ropa de choque, a não ser excepc ional -mente . Deu-se autor ização ju -d ic ia l à v io lênc ia dos a lunos

e se negou d i re i to cer to da un ivers idade. No Nata l os in -vasores devem caminhar para suas casas à espera do Papai Noel e em seguida gozar mere -c idas fér ias de verão.No Dia do Professor, mestres , que devem ens inar o respei to à le i , deram apoio incondic ion -a l aos b lack b locs , mascara -dos cu ja ún ica forma de ag i r é a v io lênc ia , posta como um f im em s i mesmo. Como con-c i l ia r a pos ição de educadores da juventude com a passeata ao lado desses depredadores?Para um desmemor iado Lu la , José Sarney não levantou um único dedo para cr iar d i f icu l -dades aos t rabalhos da Con-s t i tu inte , quando é consabido ter conspi rado cont inuamente contra a Assemble ia Const i tu -in te , para no f ina l manobrar de todas as formas por c inco anos de mandato .É , o nonsense tomou conta do Pa ís .

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AniversáriosAs mais belas declarações de parceria eterna, não seriam o suficiente para reconhecer o quão importante você é para o Instituto Brasil Imperial. Nossa cumplicidade monárquica vai se tornando forte, e como Presidente do IBI me sinto comovido a homenagear os/as Confrades aniversariantes do mês. Feliz aniversário! E que você seja muito, muito feliz!

NOVEMBRO Adaljiza Marta Machado Cuan 27 Boituva - SP Alan Redig 14 Manaus - AM Alexander Willian Azevedo 21 Recife - PEAltieraz Sebastião dos Santos 1 Pradópolis - SP Ana Beatriz Boechat Barcelos 25 Vila Velha - ES Antonio de Padua Bastos de Araujo Sarmento 14 Rio de Janeiro - RJ Bruno Deivid Nunes 23 Criciuma - SC Dayvisson Vinícius Santos de Oliveira Duque 20 Alfenas - MG Diego Ribeiro França 20 São Paulo - SP Eduardo Antonio Seabra 12 Aracaju - SE Eduardo Gomes Elias Júnior 13 Rio de Janeiro - RJ Eduardo S. Mauari 6 São José dos Campos - SP Edylmar Batista Viana 18 Baturité - CE Egle Rijo de Figueiredo 6 São José dos Campos - SP Ernesto de Souza Pachito 26 Vitória - ES Fabrício Fonseca Costa 30 Belo Horizonte - MG Francisco Silva de Castro 6 Cascavel - PRJamil de Souza Sanches 9 Aracatuba - SPJoacir Pedro de Souza Nunes 27 Porto Alegre - RSJoão Alves Pereira 21 Londrina - PR Juliana Mendes Diniz 17 Porto Seguro - BA Leonardo Mazzei 5 Rio de Janeiro - RJ Leopoldino José de Oliveira 24 Manaus - AM Marcelo Rocha 5 Belo Horizonte - MG Mateus Soares de Freitas Neto 3 Manaus - AM Michel Gaia 17 Florianópolis - SC Otto De Alencar Sá Pereira 16 Rio de Janeiro - RJ Padre Nikolay Moacyr Röther Neto 8 Jarinu - SP Paulo Eduardo Andrade Bacelar 12 União - PI Paulo Fabrício Nogueira Rocha 27 Cuiabá - MTPérsio Menezes 29 Salvador - BA Roberto de Albuquerque Arléo Barbosa 17 Ilhéus - BA Ronaldo Carvalho 16 Cascavel - PR Sebastião Kleber da Rocha Leite 26 Itaocara - RJTalcido Messias Joaquim de Carvalho 4 Campo grande - MS Ulisses Pinheiro Lampazzi 17 Franca - SP Vaios Athanasios Dandos 1 São Paulo - SPValter Souza Gonçalves 1 Lauro de Freitas - BAVenicio Firmino 6 Fortaleza - CE Victor Venquiaruti 10 Santa Maria - RS

Werlen Santos 30 Salvador - BA DEZEMBRO Agustinho Macedo 28 Arcoverde - PEAlex Sandro de Oliveira 23 Mauá - SPÁlvaro José de Almeida Neto 16 Belém - PABruno Cezar Pereira Soares 1 Brasília - DFCarlos Henrique Mello 20 Ribeirão Claro - PRDouglas Ferreira Costino 31 Itapuranga - GODr. Celso Amodio Mantovani 27 São Bernardo do Campo - SPEdson Murilo Prazeres 5 São José - SCFernando Tavella 12 São Paulo - SPFlávio Lopes Coutinho 10 São Paulo - SPFrancisco Tomasco de Albuquerque 25 Niterói - RJGastão Reis Rodrigues Pereira 8 Petrópolis - RJGilmar de Macedo 15 Campo Bom - RSGuilherme França Prieto 29 Santos - SPHigor Porto Rodrigues 28 Campos dos Goytacazes - RJHudson Alvarenga 11 Rio de Janeiro - RJJaqueline Testoni 23 Brusque - SCJefferson Afonso Milatias 16 Santo André - SPJordan Wigor Sousa Palácio 12 São Luis - MAJorge Alves de Farias 29 São Paulo - SPJorge Cely Ferreira Ribas 30 Curitiba - PRJosé Armando Silva 7 São Luis - MAKelton De Oliveira Monteiro 31 Fortaleza - CELuiz Antonio Vital Teixeira 6 Juiz de Fora - MGLuiz Antonio Lontra 17 Cordeiro - RJ - RJMarco Aurélio Barcelos Valente 16 Rio de Janeiro - RJMatheus Pereira Gonçalves 23 Campos dos Goytacazes - RJMiguel Saliby Neto 28 São Paulo - SPNelson Gonçalves 3 São José do Rio Preto - SPPaulo Clemente 5 Brasília - DFReginaldo Pereira Duque 14 Guaxupé - MGRui Telmo Fontoura Ferreira 21 Santa Maria - RSSamuel Caputo de Castro 20 Uberlândia - MGThiago Fernandes Costa 2 Guarulhos - SPThiago Henrique Avelino Cruz 12 Belo Horizonte - MGTito Barros Leal de Pontes Medeiros 2 Fortaleza - CEWilza Silveira 20 Praia Grande - SPWinker Joffre French Turon Poubel 25 Niterói - RJ

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Bonnie Hutterer reci tou a poesia de sua autor ia no Con-gresso da Real Democracia Par lamentar ocorr ido no d ia 09/11/2013 na Câmara Munic ipal de São Paulo

De Por tuga l v ieram, navegando em carave lasUm oceano in f in i to , t i veram que at ravessarO fasc ín io , das pr incesas , ah! Só de las . . .Para num lugar, nunca antes v is to , re inar !

Aqui , todas as co isas eram, são e serãoO ca lor, a f lo resta , a esperança, o rece ioEram, são e serão Reais então?Ser co lôn ia , monarquia ou repúbl ica? Cre io !

Gerações, descendentes , por casamento se fazemNasc imentos : pr ínc ipes , condes, barõesNo novo so lo , (out rora Deles) em paz jazemAlgo que per tence, out ro não toma. L ições?

Dom, pr inc ípe, senhor, senhora , vosmecêO mundo está mudando, f icaremos?Damos a independênc ia , ao povo (Você)Personagens h is tór icos , agora , conhecemos

Confusão, incer teza , dúv idasOs Reais herdam o poder. . .O futuro , o dest ino? Oh, incer tas avenidasMas quem é, nunca de ixa de ser !

E la , i lust re , de l icada, destaca-seAquela que nasceu com incontáve is pr iv i lég iosA be leza e a doçura , todos encantavam-se!Os cabelos , todos louro - rég ios

Seus amigos , os s implór ios , os in te lectua isGrat idão: para a santa que amava,Todas as be las obras que fez , são lea isPara essa mesma santa , uma coroa dava

Ela , amante da verdade e da just içaNão gostava de ver a c rue ldadeA l iberdade, ass inou com forçaA Le i de ouro , che ia de humanidade

Cumpr iu a sua missão, com e legânc iaMar ia Anton ieta na França, E l i zabeth no Impér ioIsabel , no seu coração nunca houve ganânc iaPr incesa do Bras i l , teve o Amor, como cr i tér io

Nossa! O mundo per tence as mulheresDão a v ida , o sangue, o Homem ponderaA v ida , sem rece i ta , mas cheia de co lheresSéculo depois , a rea leza da vo l ta da espera .

MINHA HOMENAGEMA PRINCESAISABEL