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Página Jornal de Escola - Fundado em 1990 - Nº 19 - III Série - Dezembro/2012 Agrupamento de Escolas Mestre Martins Correia Periodicidade: Trimestral (Período Letivo) Entrevista com Vítor Amaral Vergamota , presidente da A.N.T.E. ENCONTRO - Sabemos que é presidente da A.N.T.E., mas precisamos de mais in- formação, pode apresentar-se ? P. ANTE - O meu nome é Vítor Amaral Vergamota. Tenho casa na Golegã e traba- lho em Lisboa. Sou economista de profis- são. E aqui venho aos aos fins de semana e outros dias como hoje quarta-feira. ENCONTRO - É presidente desta associa- ção desde quando ? P. ANTE - Sou presidente da direção da Associação Nacional de Turismo Equestre sensivelmente desde 2007/2008, já não sei bem precisar. A direção tem mais quatro pessoas para além de mim. A ANTE tenta promover o turismo equestre a cavalo que é diferente do turismo equestre de cavalo. O turismo equestre a cavalo é quando o turista nacional ou estrangeiro faz passeios usufruindo da montada indo a cavalo, faz romarias, passeios, podem fazer torneios. É visitar, conhecer o nosso país a cavalo. Quando as pessoas vêm ver uma feira, como houve a Feira de São Marnho e quando vêm naturalmente só desfrutar a visão dos cavalos, nós chamamos-lhe turis- mo equestre de cavalo. São coisas diferen- tes. … (Página 3) Nuno Barreiros, “A comissão eleitoral na eleição para dire- tor do AEGAP” Tal como está disposto no Decreto-Lei nº 137/2012, de 2 de julho, nos termos dos argos 21º a 23º, a cessação do mandato do diretor do agrupamento de escolas de Golegã, Azinhaga e Pombalinho, implica a abertura de um novo procedimento con- cursal, cessando também o mandato do subdiretor, Dra. Dulce Marnho e dos ad- juntos, Dr. Paulo Oliveira e Dra. Crisna Madeira. … …. Após a entrega do relatório de avalia- ção ao conselho ge- ral, este realizou, no dia 12/12/2012, a sua discussão e apre- ciação, antes de pro- ceder à eleição por voto secreto. Nesta eleição considerou-se eleita diretor o candidato Maria de Lurdes Jeitoeira Pires Marques por ter obdo maioria absoluta dos votos dos membros conselho geral em efevidade de funções. (Páginas 15 e 16 Feliz Natal Merry Christmas Joyeux Noel Feliz Navidad Entrevista com a aluna Maria Elisabete (12º A) Maria Elisabete , de 17 anos, frequen- ta a nossa escola, no décimo segun- do ano no curso de Ciências e Tec- nologias e tem integrado sempre o quadro de exce- lência. ENCONTRO - Como é que conseguiste integrar o quadro de excelência durante todos estes anos? (Página 8) Mensagem de Despedida Ao chegar ao fim da minha carreira profis- sional, por movo de aposentação, sinto- me enriquecido profissional e pessoalmen- te, agradecido por me ter sido permi- do servir num cargo que é tão exigente como compensador. (Página 2) Dia do Diploma O Dia do Diploma é marcado pelo Ministé- rio e este ano teve lugar no dia 28 de se- tembro. Este ano o momento cultural homenageou Fernando Pessoa e quem esteve presen- te pôde ver um qua- dro vivo, criado pela professora Conceição Pereira. (Página 2)

Jornal Encontro Dezembro de 2012

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Jornal Encontro Dezembro de 2012, Agrupamento de Escolas Golegã Azinhaga e Pombalinho

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Page 1: Jornal Encontro Dezembro de 2012

Página

Jornal de Escola - Fundado em 1990 - Nº 19 - III Série - Dezembro/2012 Agrupamento de Escolas Mestre Martins Correia Periodicidade: Trimestral (Período Letivo)

Entrevista com Vítor Amaral

Vergamota , presidente da

A.N.T.E.

ENCONTRO - Sabemos que é presidente

da A.N.T.E., mas precisamos de mais in-

formação, pode apresentar-se ?

P. ANTE - O meu nome é Vítor Amaral

Vergamota. Tenho casa na Golegã e traba-

lho em Lisboa. Sou economista de profis-

são. E aqui venho aos aos fins de semana e

outros dias como hoje quarta-feira.

ENCONTRO - É presidente desta associa-

ção desde quando ?

P. ANTE - Sou presidente da direção da

Associação Nacional de Turismo Equestre

sensivelmente desde 2007/2008, já não sei

bem precisar. A direção tem mais quatro

pessoas para além de mim. A ANTE tenta

promover o turismo equestre a cavalo que

é diferente do turismo equestre de cavalo.

O turismo equestre a cavalo é quando o

turista nacional ou estrangeiro faz passeios

usufruindo da montada indo a cavalo, faz

romarias, passeios, podem fazer torneios.

É visitar, conhecer o nosso país a cavalo.

Quando as pessoas vêm ver uma feira,

como houve a Feira de São Martinho e

quando vêm naturalmente só desfrutar a

visão dos cavalos, nós chamamos-lhe turis-

mo equestre de cavalo. São coisas diferen-

tes. …

(Página 3)

Nuno Barreiros, “A comissão

eleitoral na eleição para dire-

tor do AEGAP” Tal como está disposto no Decreto-Lei nº

137/2012, de 2 de julho, nos termos dos

artigos 21º a 23º, a cessação do mandato

do diretor do agrupamento de escolas de

Golegã, Azinhaga e Pombalinho, implica a

abertura de um novo procedimento con-

cursal, cessando também o mandato do

subdiretor, Dra. Dulce Martinho e dos ad-

juntos, Dr. Paulo Oliveira e Dra. Cristina

Madeira. …

….

Após a entrega do

relatório de avalia-

ção ao conselho ge-

ral, este realizou, no

dia 12/12/2012, a

sua discussão e apre-

ciação, antes de pro-

ceder à eleição por

voto secreto. Nesta eleição considerou-se

eleita diretor o candidato Maria de Lurdes

Jeitoeira Pires Marques por ter obtido

maioria absoluta dos votos dos membros

conselho geral em efetividade de funções.

(Páginas 15 e 16

Feliz Natal

Merry Christmas

Joyeux Noel

Feliz Navidad

Entrevista com a aluna Maria

Elisabete (12º A)

Maria Elisabete , de 17 anos, frequen-

ta a nossa escola,

no décimo segun-

do ano no curso

de Ciências e Tec-

nologias e tem

integrado sempre

o quadro de exce-

lência.

ENCONTRO - Como é que conseguiste

integrar o quadro de excelência durante

todos estes anos?

(Página 8)

Mensagem de Despedida

Ao chegar ao fim da minha carreira profis-

sional, por motivo de aposentação, sinto-

me enriquecido profissional e pessoalmen-

te, agradecido por

me ter sido permiti-

do servir num cargo

que é tão exigente

como compensador.

(Página 2)

Dia do Diploma

O Dia do Diploma é marcado pelo Ministé-

rio e este ano teve lugar no dia 28 de se-

tembro.

Este ano o momento

cultural homenageou

Fernando Pessoa e

quem esteve presen-

te pôde ver um qua-

dro vivo, criado pela

professora Conceição

Pereira. (Página 2)

Page 2: Jornal Encontro Dezembro de 2012

Página 2

Coordenadores (Deste número)

Professores:

Fernanda Silva

Lurdes Marques

Manuel André

Alunos: 5ºA - Francisco Luz

5º B -João Tomás

7º C - Carolina Medinas

7º D - Bernardo Ferreira

7º D - Sérgio Silvestre

Reprodução Luís Farinha

Propriedade Agrupamento de Escolas Mestre Martins Correia

(Golegã, Azinhaga e Pombalinho)

Sede: Escola Mestre Martins Correia

Rua Luís de Camões - Apartado 40

2150 GOLEGÂ

Telefone: 249 979 040

Fax: 249 979 045

E-mail: [email protected]

Página Web: www.eps-golega.rcts.pt

Tiragem 50 exemplares

Nesta edição do ENCONTRO os nossos leitores podem ler uma entrevista ao presiden-

te da A.N.T.E. (Associação Nacional de Turismo Equestre). Percebemos que é uma

associação muito importante a nível nacional e que oferece muitas experiências. Mas

não queremos dizer mais nada, pois desejamos que a leia.

Temos ainda outra entrevista à aluna Maria Elisabete Vieira, aluna do 12º ano, que

integra o quadro de excelência desde o 5º ano. Não deixe de ler, pois talvez encontre

a receita para o sucesso escolar.

Ainda encontrará notícias sobre o que tem acontecido no nosso Agrupamento, textos

dos alunos, passatempos…

Não podemos esquecer que o jornal é de todos e, portanto, contamos com a vossa

ajuda, lendo o nosso jornal, e enviando textos para os publicarmos. Pode também dar-

nos sugestões de temas para o nosso jornal.

Agora é tempo de fazer uma pausa para recuperar forças e trabalhar o melhor possível

no 2º período.

Vamos aproveitar para estar com a nossa família, os nossos amigos, ao quentinho em

casa e comer aquelas delícias que as mães e as avós sabem tão bem fazer!

Feliz Natal

Merry Christmas

Joyeux Noel

Feliz Navidad

Bernardo Ferreira - Carolina Medinas - Francisco Luz - João Tomás Ramos - Sérgio Silvestre

Mensagem de Despedida

Ao chegar ao fim da minha carreira profissional, por moti-

vo de aposentação, sinto-me enriquecido profissional e

pessoalmente, agradecido por me ter sido permitido ser-

vir num cargo que é tão exigente como compensador.

Esforcei-me por desempenhá-lo com lealdade, humildade

e perseverança, tendo sempre como preocupação a defe-

sa e promoção da instrução e da educação.

Aos meus superiores hierárquicos, aos autarcas, aos diri-

gentes das escolas com quem mais de perto trabalhei, aos parceiros, aos pais e aos

alunos, agradeço a compreensão, os contributos, os apoios e os incentivos.

Uma palavra de amizade e gratidão aos meus colaboradores do Agrupamento de Esco-

las de Golegã, Azinhaga e Pombalinho que me acompanharam nesta longa caminhada.

Sem eles muita coisa não poderia ter sido feita.

A todos desejo as maiores felicidades.

Jorge Manuel Correia Saldanha Mendes

Ficha Técnica Editorial

Page 3: Jornal Encontro Dezembro de 2012

Página 3

Entrevista com Vítor Amaral Vergamota , presidente da A.N.T.E.

exploram certos caminhos, certos trilhos,

certas rotas para as pessoas que querem ir

a cavalo poderem ir por esses caminhos.

ENCONTRO - Como é que se tornou presi-

dente?

P. ANTE - Sou presidente porque houve um

grupo de pessoas que me convidou para

poder orientar as tarefas desta associação

e também porque em 1992/93 foi aqui

criado o Centro Hípico da Golegã. Até essa

altura não existia nada desse tipo na Gole-

gã,e eu fui um dos três elementos que

criaram esse centro hípico. Para além de

mim, havia o Engenheiro Luís Godinho ,que

é o presidente da Assembleia Municipal da

Golegã, e o Senhor Comandante José Ma-

nuel Eusébio. Formámos o primeiro Centro

Equestre da Golegã ao qual demos o nome

de Centro Hípico. Entretanto as coisas do

Centro Hípico passaram para a ANTE e eu

passei também com o Centro Hípico.

ENCONTRO - Como é que conjuga o seu

trabalho com a presidência da A.N.T.E.?

P. ANTE - Aproveito depois das 18 horas e

aos fins de semana, ou seja, trabalho na

minha vida, no dia-a-dia, dentro do horário

Vítor Vergamota, presidente

da A.N.T.E., veio de propósito

de Lisboa para a dar uma en-

trevista ao Encontro

ENCONTRO - Sabemos que é presidente

da A.N.T.E., mas precisamos de mais

informação, pode apresentar-se ?

Presidente da ANTE- O meu nome é Vítor

Amaral Vergamota. Tenho casa na Golegã

e trabalho em Lisboa. Sou economista de

profissão. Venho aos fins de semana e

outros dias como hoje, quarta-feira.

ENCONTRO - É presidente desta associa-

ção desde quando ?

P. ANTE - Sou presidente da direção da

Associação Nacional de Turismo Equestre

sensivelmente desde 2007/2008, já não

sei precisar bem. A direção tem mais

quatro pessoas para além de mim. A

ANTE tenta promover o turismo equestre

a cavalo que é diferente do turismo

equestre de cavalo. O turismo equestre a

cavalo é quando o turista nacional ou es-

trangeiro faz passeios usufruindo da mon-

tada, participa em romarias, passeios e

pode ainda fazer torneios. Permite visitar,

conhecer o nosso país a cavalo. Quando as

pessoas vêm ver uma feira, como houve a

Feira de São Martinho e quando vêm natu-

ralmente só desfrutar a visão dos cavalos,

nós chamamos-lhe turismo equestre de

cavalo. São coisas diferentes…

ENCONTRO - Sabemos que é presidente

da A.N.T.E., mas gostavamos de ter mais

informações.

P. ANTE - O meu nome é Vítor Amaral

Vergamota. Tenho casa na Golegã e traba-

lho em Lisboa. Sou economista de profis-

são. Venho aos fins de semana e outros

dias como hoje ,quarta-feira.

ENCONTRO - É presidente desta associa-

ção desde quando ?

P. ANTE - Sou presidente da direção da

Associação Nacional de Turismo Equestre

sensivelmente desde 2007/2008, já não sei

precisar bem. A direção tem mais quatro

pessoas para além de mim. A ANTE tenta

promover o turismo equestre a cavalo que

é diferente do turismo equestre de cavalo.

O turismo equestre a cavalo é quando o

turista nacional ou estrangeiro faz passeios

usufruindo da montada, participa em ro-

marias, passeios e pode ainda fazer tornei-

os. Permite visitar, conhecer o nosso país a

cavalo. Quando as pessoas vêm ver uma

feira, como a de São Martinho e quando

vêm naturalmente só desfrutar a visão dos

cavalos, nós chamamos-lhe turismo eques-

tre de cavalo. São coisas diferentes. Nós

temos associados e eles é que desenvol-

vem esse tipo de turismo. Nós promove-

mos e eles desenvolvem:

Page 4: Jornal Encontro Dezembro de 2012

Página 4

Entrevista com Vítor Amaral Vergamota , presidente da A.N.T.E.

ENCONTRO - A ANTE abrange só esta

zona ou é mais abrangente?

P. ANTE - A ANTE abrange o país inteiro e

as ilhas. Mas a ANTE só promove e só

anuncia quem são os nossos associados

porque são eles que têm de explorar eco-

nomicamente os trilhos, os percursos e os

trajetos.

ENCONTRO - Por quem foi criada?

P. ANTE - Foi criada por um grupo de gole-

ganenses que se lembrou de fazer todas as

instalações que podem aqui ver, a Ante é

que fez tudo. A Ante é a dona de tudo isto,

dos edifícios, das boxes, do picadeiro…

Para se poder fazer todas estas obras hou-

ve uma comissão onde participaram o

Senhor Presidente da Câmara Municipal,

Dr. Veiga Maltez, o Senhor Engenheiro Luís

Vasconcellos e Souza, o Senhor Manuel

Veiga e outros tantos que iniciaram estes

projetos.

ENCONTRO - Que atividades realiza a

A.N.T.E. ?

P. ANTE - A ANTE promove o turismo e faz

publicidade a quem explora os trilhos.

Todas as outras atividades estão ligadas à

escola: as aulas de equitação, os

laboral normal e depois dedico-me a esta

associação no horário pós-laboral e aos

fins de semana e feriados. Quando há algu-

ma situação muito importante, como foi o

caso de vos receber, venho de propósito à

Golegã. Venho de Lisboa à Golegã sempre

que necessário.

ENCONTRO - Pode fazer o historial da

A.N.T.E.?

P. ANTE - A Associação foi criada em 1996,

começou por se fazer um levantamento de

todos os trilhos de Portugal, território con-

tinental e ilhas, fez-se um livro com essa

informação para que as pessoas que quei-

ram explorar esses trilhos possam saber

por onde é que hão de andar. Depois disso

desenvolvemos uma escola de equitação,

que é a que temos aqui hoje e que tem

muitas valências. Para além da equitação

básica, tem equitação de selas, equitação

de trabalho, há também os saltos, tem

hipoterapia, o que é muito importante

para os meninos que têm deficiências.

Temos muitos meninos que têm melhora-

do muito na sua condição física através da

equitação. A equitação tem uma coisa

muito importante que os meninos não

entendem e que faz parte do historial disto

tudo, que é o facto de os monitores

falarem muito alto nas aulas; há meninos

que pensam que os monitores estão zan-

gados, mas não, o que acontece é que

todos nós, quando andamos a cavalo, gra-

ças à concentração que temos de ter, per-

demos a audição e, como perdemos a au-

dição, ganhamos concentração, portanto,

os monitores têm de falar mais alto, caso

contrário, não percebemos o que nos es-

tão a pedir. Voltando às valências, estamos

à beira de ter outra, que é ter aulas especi-

ais para meninos que começam a aprender

esta vertente da equitação com cavalos a

sério, mas de tamanho mais pequeno que

são os póneis da Ilha Terceira- são autênti-

cos cavalos, mas com uma dimensão mais

reduzida.

ENCONTRO - Com que objetivo foi criada

a ANTE?

P. ANTE - A ANTE foi criada com o objetivo

de promover e desenvolver o turismo

equestre para que haja passeios, para que

haja romarias, para que possamos atrair e

receber turistas nacionais e estrangeiros

que queiram conhecer o nosso país através

do cavalo. Temos boa gastronomia, bom

relevo, temos trilhos de montanha, de

planície, perto do mar, junto do rio. Aqui,

na nossa zona, por exemplo, temos o rio

Tejo, em Mira de Aire temos as monta-

nhas, temos a nossa Lezíria, temos a nossa

gastronomia com o sável, a fataça e toda a

carne, portanto temos tudo de bom para

as pessoas virem e desfrutarem do cavalo.

Page 5: Jornal Encontro Dezembro de 2012

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Entrevista com Vítor Amaral Vergamota , presidente da A.N.T.E.

há alguns anos.

ENCONTRO - Qual a ligação entre o Agru-

pamento de Escolas e a A.N.T.E. ?

P. ANTE - Há uma ligação muito importan-

te com o Agrupamento de Escolas e a AN-

TE: a equitação é uma disciplina curricular,

ou seja, houve um acordo em que, na área

desportiva e nas horas letivas ligadas ao

desporto, os alunos que quisessem ter

equitação o pudessem fazer. Por ano pas-

sam por aqui quatrocentos alunos do ensi-

no básico que têm o primeiro contacto

com o cavalo. Essa possibilidade foi conse-

guida com o apoio da Câmara Municipal da

Golegã.

ENCONTRO - Como é que a ANTE se fi-

nancia?

P. ANTE - Ora esse é um grande problema.

O grande balão de vida é a Feira de São

Martinho. Nós temos preços muito baixos

para que todos possam aprender, possam

andar na equitação. Desde sempre, 1993, a

política deste centro é que todos podem

andar a cavalo, todos têm direito a andar a

cavalo e o cavalo é para todos. Para além

dessas lições, o que nós temos são as quo-

tas. Esta associação vive das quotas que

dão lugar a ter aulas. Só temos quotas, não

temos subsídios de ninguém. Na altura do

São Martinho, em vez de termos o nosso

picadeiro a trabalhar, nós cedemo-lo a

pessoas que precisam do espaço para ven-

der artigos, roupas ligados ao cavalo, comi-

da... É tudo em função do cavalo. E depois

campeonatos de maneabilidade, as partici-

pações na equitação de trabalho, as parti-

cipações que fazemos e que desenvolve-

mos das ploudes, que são os saltos, os

obstáculos na parte da equitação. Também

fazemos estágios de verão para os meni-

nos que durante as férias querem ter uma

ocupação diferente, podem vir para aqui e

aprendem tudo o que devem aprender

relativamente ao cavalo. Existe também

hoje uma coisa muito importante, uma

parceria que temos com um centro hípico

inglês, de Edenbridge, onde a nossa escola

vai sempre passar uma semana; nós rece-

bemos os ingleses cá, também, uma sema-

na. Isso já aconteceu connosco duas vezes.

Este ano recebemo-los na época da Páscoa

e depois voltaram para uma Expoégua e

duas Feiras do Cavalo. Nós deslocamos

sempre cerca de oito pessoas a Inglaterra,

da última vez que os ingleses cá estiveram,

foram cerca de vinte, entre alunos, pais e

irmãos.

ENCONTRO - Quem são os destinatários

da A.N.T.E. ?

P. ANTE - Os destinatários da ANTE são

todos os apaixonados pelo cavalo, desde

os seis anos, porque ninguém deve montar

a cavalo antes dessa idade. A aprendiza-

gem deve começar aos seis anos por ques-

tões ligadas ao nosso corpo, à nossa massa

muscular e à nossa coluna vertebral; o

nosso esqueleto só está formado a partir

dos seis anos. Temos cavaleiros que

podem montar até aos oitenta ou aos no-

venta anos, desde que se consigam equili-

brar em cima do cavalo. A equitação não

tem idade. Qualquer pessoa que queira

montar e que seja uma apaixonada pode

vir em qualquer altura. Costuma-se dizer

que todo o português tem um cavalo no

coração.

ENCONTRO - A A.N.T.E. estabelece inter-

câmbios com outras associações /

coudelarias ?

P. ANTE – Sim. Para além do intercâmbio

que temos com Inglaterra, temos ainda

acordos com centros hípicos em Portugal e

há um campeonato de maneabilidade que,

nos últimos cinco anos, por iniciativa da

ANTE, congregou várias provas desportivas

com oito centros hípicos que estavam se-

deados num raio de cem quilómetros à

volta da Golegã. Este campeonato não

deixa de ser a pré-equitação de trabalho.

Os alunos vão aprendendo a fazer os obs-

táculos, as abordagens e a partir de certa

altura já conseguem entrar na vertente da

equitação de trabalho, porque há várias

modalidades e esta é uma delas. Estamos a

preparar alunos desde novinhos para uma

especialidade que é muito interessante e

da qual Portugal é o campeão europeu já

Page 6: Jornal Encontro Dezembro de 2012

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Entrevista com Vítor Amaral Vergamota , presidente da A.N.T.E.

O nosso financiamento com preços como

veem não são tão elevados. Por vezes,

temos alguns incómodos, as pessoas pres-

tam-nos um serviço e querem o dinheiro

na hora e, por vezes, estamos um mês,

dois meses para pagar e temos de arranjar

maneira de pagar para que os meninos

possam andar a cavalo porque o cavalo é

para todos. Quando em 1992/1993 se

fundou o Centro Hípico da Golegã, que foi

o precursor desta nossa escola, nessa altu-

ra não se via ninguém na Golegã a andar a

cavalo, não se via cavalo nenhum na Gole-

gã nem havia escola nenhuma e quem

quisesse montar a cavalo tinha de ir para

fora e aqui na zona não havia escola ne-

nhuma. Esta escola de equitação e o nosso

financiamento têm tudo a ver com as quo-

tas, por isso é que o São Martinho é o

grande balão.

A ANTE ainda está em expansão, e a ex-

pansão de uma escola faz-se através da

sua atividade. Todos os dias é feita a sua

expansão. Inicialmente a ANTE só dava

aulas de picadeiro a iniciados. Depois foi

avançando, há aulas de sela um, de sela

dois… faz exames de sela quatro e sete.

Houve aqui uma expansão, mas a grande

expansão foi quando a ANTE, como todos

os centros fazem, passou a fazer aquilo

que a maior parte dos centros hípicos aqui

à volta não fazem, passou a fazer hipotera-

pia, equitação de trabalho. Ninguém faz

aulas de equitação de trabalhos em lado

nenhum porque é preciso ter animais

apropriados. A ANTE expandiu-se para os

saltos. Há centros hípicos que só fazem

saltos. Aliás oitenta por cento dos centros

só ensinam a saltar e esses centros não

fazem equitação de trabalho, nem fazem o

ensino que é chamado dressage, nem fa-

zem os campeonatos de maneabilidade,

porque é mais barato e ganha-se mais

dinheiro se se optar só pelos saltos.

ficamos sempre à espera que apareça a

Feira todos os anos para podermos pagar a

quem devemos, para equilibrar.

ENCONTRO - Que espaços é que constitu-

em a ANTE?

P. ANTE - A ANTE é dona deste edifício

onde nos encontramos. No rés de chão

está a sede da ANTE e a sede de uma em-

presa que é a Lusitanus, que é proprietária

dos quartos que estão no piso superior,

são quartos que estão preparados para

receber os cavaleiros que vêm cá fazer

estágios. Nós somos os donos, mas a Lusi-

tanus é que explora os quartos. Temos

também o picadeiro grande que está cedi-

do também à Lusitanus, que o explora.

Somos donos das boxes todas e da casa

dos monitores, mas também estão cedidas

à Lusitanus. E temos ainda doze boxes

onde estão os animais necessários às lições

da ANTE. Os espaços são estes. A grande

maioria está cedida à Lusitanus e a parte

restante, isto é, aquela que é mesmo ne-

cessária à atividade da escola, está a ser

utilizada por nós.

ENCONTRO - Quanto custa ter um cavalo

na A.N.T.E. ? Que serviços presta ao cava-

lo?

P. ANTE - Depende. Há a vertente em que

a pessoa deixa cá o cavalo e dá o cavalo às

lições e, portanto, tem um valor reduzido e

há o cavalo que é colocado nas nossas

instalações para uso do próprio proprietá-

rio. No primeiro caso ronda os 125 euros

mensais e no segundo os 250 euros men-

sais. Temos alguma dificuldade em pagar

tudo, uma vez que os nossos preços são

muito baratos. Relativamente às lições,

temos conjuntos de quarenta e oito aulas

de iniciação que têm a ver com quotas e

que custam trezentos e noventa euros ao

ano.

ENCONTRO - Presume-se que esta ativida-

de é uma atividade cara.

P. ANTE - O caro aqui são a ração e as pa-

lhas, mas o que é mais caro aqui é o pesso-

al, nós damos emprego a seis pessoas.

ENCONTRO - Quantos funcionários tem a

A.N.T.E. e quais as suas funções ?

P. ANTE - Nós damos aqui emprego a seis

pessoas: cinco a tempo inteiro e uma a

tempo parcial – a da limpeza. E esse, so-

bretudo as pessoas a tempo inteiro, é que

é o fator preponderante dos nossos encar-

gos. Não podemos deixar de ter um moni-

tor, dois tratadores e uma administrati-

va,tanto faz ter oito cavalos como vinte. É

claro que se houver só um cavalo não pre-

cisamos de dois tratadores, mas o tratador

também ajuda a aparelhar o cavalo, o mo-

nitor está no picadeiro e o cavalo já deve

vir aparelhado, o tratador deve fazer esse

tipo de trabalho.

Page 7: Jornal Encontro Dezembro de 2012

Página 7

Entrevista com o senhor Vítor Amaral Vergamota , presidente da A.N.T.E.

Uma noite

Do alto da falésia, observo!

Mansinho e calmo, o mar,

E eu, ali, só e triste,

Reflectida na água,

A lua, bem cheia, bem desperta,

Deixando na água um caminho de luar,

Noite esta, em tudo semelhante,

A uma certa noite em que pediste,

Leva-me a ver o mar!

Tenho saudades da estrada de luar,

Deixa que a lua nos banhe,

Em seu banho de luz celestial,

Vamos aproveitar a última noite,

Vem comigo passear no areal,

E que última noite passámos,

Ficámos como que encantados,

Debaixo de um mar de luz,

No areal as nossas duas sombras,

Fundiam-se numa só,

Como se se tratasse de um só corpo,

Ocupando um só espaço,

Naquela areia fina, quase pó,

Teus lábios procurando os meus,

As mãos desapertando botões da blusa,

Numa mistura de carícias ternas,

Procurando teu peito de musa,

E fazendo ao ouvido promessas eternas,

De nunca mais esquecer,

Aquela última noite,

Em que enleados pelos braços de um Deus,

Nos deixámos levar,

Pelo embalar daquele luar,

Agora aqui parado,

No alto da falésia, tudo recordo,

Como se te estivesse hoje a amar.

João

. O salto, para mim, é das modalidades

mais fáceis porque é pôr o cavalinho a

direito ao obstáculo e o cavalinho, por si,

tem a vantagem de naturalmente, saltar. É

muito diferente de fazer ensino que é a

dressage, em que se tem de pedir, com

ajuda de pernas e de mãos, ao cavalo tran-

sições de passo, trote e galope e na equita-

ção de trabalho, de pedir ao animal que

aborde obstáculos que desconhece, como

seja abrir portões, passar pontes, dar a

volta ao redil. Estas coisas, os outros cen-

tros não fazem porque não têm capacida-

de, isso dá tanto trabalho que depois não é

rentável.

A ANTE tem vindo a expandir-se e agora

vai expandir-se aos póneis da Ilha Terceira

e ainda há de vir a expandir-se, comigo ou

sem mim, porque as pessoas nas direções

não são eternas e, de vez em quando, há

necessidade de haver mudanças, para a

atrelagem de gente nova, uma atrelagem

mais do dia-a-dia, de concurso, uma coisa

muito engraçada. Mas, depois, aí, já come-

ça a ser um pouco mais caro.

Para além de todas as modalidades já refe-

ridas, há ainda a equitação à portuguesa, o

polo, o horseball… Temos também os raids

que são muito ao gosto dos nossos alunos,

fazemos todos os anos pelo menos um

raid. Existe uma quantidade de coisas inte-

ressantes nesta atividade.

ENCONTRO - Só mais uma pergunta para

finalizarmos a nossa entrevista, o que é

uma sela de ouro?

P. ANTE - Penso que a sela de ouro está

relacionada com a evolução das várias

selas. A pessoa inicia o seu percurso nesta

área com a sela um e com a sela dois. Estas

selas têm a ver com o desenvolvimento

dos alunos. Depois, há a sela quatro que já

exige andar a galope, e a sela sete já exige

saltar. As selas são a graduação da dificul-

dade de andar a cavalo,. À medida que os

alunos vão passando essas dificuldades.

fazem exames e são-lhes conferidas refe-

rências para o efeito. A sela de ouro dada

a quem chega ao topo, é o mestre. Para se

chegar à sela de ouro tem de se aprender

muito, andar muito… cair muito. Um bom

cavaleiro deve cair sete vezes, sete vezes

sete, sete mais sete mais sete… Deve cair

as vezes que forem necessárias.

Espero, um destes dias, ir visitar-vos à vos-

sa escola com um pónei em rédea para vos

conhecer.

Page 8: Jornal Encontro Dezembro de 2012

Página 8

Entrevista com a aluna Maria Elisabete (12º A)

ENCONTRO - Já pensaste em ser cientista?

Maria - Já pensei em bioquímica, mas de-

pois penso que pode ser um pouco monó-

tono. Gostava de uma atividade com mais

dinâmica.

Também já pensei em Enfermagem porque

gosto de tratar das pessoas.

ENCONTRO - Nunca pensaste em Medici-

na?

Maria - Quando era pequena pensei em

pediatria, mas penso que não tenho feitio

para isso, é preciso alguma frieza que eu

não tenho.

ENCONTRO - Queres deixar-nos algum

conselho?

Maria - Deixo-vos a minha receita: Estudar,

estar com atenção nas aulas, mas também

saber aproveitar o tempo para se diverti-

rem.

Maria Elisabete , de 17 anos, frequen-

ta a nossa escola, no décimo segundo

ano no curso de Ciências e Tecnolo-

gias e tem integrado sempre o quadro

de excelência.

ENCONTRO - Como é que conseguiste

integrar o quadro de excelência durante

todos estes anos?

Maria - Trabalhando muito, estudando,

estando com muita atenção nas aulas.

ENCONTRO - Qual foi a tua média o ano

passado?

Maria - Não sei muito bem, mas foi à volta

do dezassete e tal.

ENCONTRO - Como é que consegues conci-

liar a tua vida pessoal com os estudos?

Maria - Organizo o tempo e tento ver na-

quela altura quais são as prioridades. Ago-

ra já consigo organizar melhor, porque se

ficar a estudar muito tempo “a minha ca-

becinha dá uma nó”.

ENCONTRO - Praticas algum desporto ou

outra atividade?

Maria - Agora não, mas já pratiquei nata-

ção, depois desisti porque não tinha tem-

po, tinha explicações e não dava. Também

não é coisa de que goste muito.

ENCONTRO - O que é que fazes nos teus

tempos livres?

Maria - Gosto de fazer trabalhos manuais,

como desenhar, pintar, moldagem… Tam-

bém gosto de fazer bolos, por exemplo o

bolo brigadeiro.

ENCONTRO - Não sentes falta de frequen-

tar as aulas de Educação Visual?

Maria - Não… Isto é, por vezes, sinto falta

dessas aulas. Era uma disciplina da qual eu

gostava muito, mas tive de fazer uma op-

ção. Agora é apenas um hobbie.

ENCONTRO - Gostas de frequentar esta

escola ?

Maria - Gosto.

ENCONTRO - Porquê ?

Maria - Esta escola é quase como uma

família, conhecemo-nos todos. Também

tem pouca gente e eu não gosto muito de

confusão.

ENCONTRO - Mas, quando fores para a

faculdade, terás de ir para uma cidade,

como é que vai ser?

Maria - Terei de me habituar…

ENCONTRO - Quais são as tuas disciplinas

favoritas?

Maria - Biologia, Química e Matemática.

ENCONTRO - Quais são os teus objetivos

de vida?

Maria - Gostava de ter uma profissão do

meu agrado…

Page 9: Jornal Encontro Dezembro de 2012

Página 9

Acontece(u)

Visita à feira de São Martinho

No passado dia 8 de novembro, as

professoras Leonor Boavida, Lina Pa-

lhota e Susana Canto decidiram ir com

as turmas do Ensino Profissional à Fei-

ra da Golegã. Foi no âmbito da discipli-

na de Gestão que os alunos da turma

do 2º ano tiveram oportunidade de

ver exemplos de pequeno comércio

como, por exemplo, os vendedores de

castanhas e de outros produtos tradi-

cionais. Nesta pequena visita à Feira,

pudemos também assistir às provas

que estavam a decorrer. Muita gente

vem visitar esta feira para apreciar os

belos cavalos e assistir às provas.

A visita à Feira permitiu-nos ver que é

necessário ter uma grande capacidade

de gestão para organizar um evento

como este.

Foi uma visita bastante produtiva e

divertida.

Joana Duarte – 2º Profissional

PROJETO “HORTAS PEDAGÓGICAS” 1. Introdução: Na sequência da implementação do projeto “Hortelões da Golegã”, a Associação Tejo D`Honra vem por este meio propor ao Agrupamento de Escolas da Golegã, Azinhaga e Pombalinho, na pessoa do seu Diretor, a realização conjunta do projeto “Hortas Pedagógicas”, a partir do próximo ano letivo.

2. Objetivos: - O projeto das “Hortas Pedagógicas” tem por finalidade: - O ensino / aprendizagem das boas práticas agrícolas, segundo os princípios da “agricultura bioló-

gica”, às crianças e jovens do concelho. - O aproveitamento dos recursos naturais da escola para a produção de produtos hortícolas de

qualidade. - A ocupação de tempos livres das crianças / jovens de uma forma útil, saudável e pedagógica. - O reforço da ligação da Escola com a Comunidade Local, na realização de um projeto comum.

3. Destinatários: O projeto destina-se essencialmente às crianças do pré-escolar e aos alunos do ensino básico, sem prejuízo da eventual participação de alguns alunos do ensino secundário.

4. Implementação: Para a implementação do projeto, serão aproveitados os terrenos disponíveis na Escola B.2.3/S Mestre Martins Correia (Golegã) e nas “Hortas Biológico-Sociais” da Associação Tejo D`Honra. Estes terrenos serão divididos em talhões, com dimensões adequadas aos respetivos destinatários. Cada talhão será cultivado por um grupo de alunos, que ficará responsável pela sua horta durante todo o ano letivo. Os alunos serão acompanhados por um professor da escola destacado para o efeito, pelos utilizadores das Hortas Biológico-Sociais que queiram partilhar o terreno com eles e por estagiários da Escola Superior Agrária de Santarém. Durante o processo de preparação dos terrenos, cultivo, rega, amanho, tratamento fito-sanitário e colheita dos produtos agrícolas, a supervisão técnica será garantida por elementos da Escola Supe-rior Agrária de Santarém em colaboração com o docente especializado da escola. Os produtos hortícolas produzidos nas “hortas pedagógicas” poderão ser utilizados na Cantina da escola, distribuídos às famílias dos alunos ou comercializados.

5. Parcerias: Para o desenvolvimento deste projeto serão estabelecidas parcerias entre as seguintes entidades: - Agrupamento de Escolas da Golegã, Azinhaga e Pombalinho; - Tejo D`Honra – Associação de Desenvolvimento Regional; - Câmara Municipal da Golegã; - Escola Superior Agrária de Santarém.

6. Recursos: 6.1 Recursos materiais: • Terreno arável; • Ponto de água (furo); • Tubos de rega; • Sementes e plantas; • Utensílios agrícolas;

6.2 Recursos humanos: • Docente especializado da escola; • Estagiários da E.S. Agrária de Santarém; • Professores / Técnicos da E.S. Agrária de Santarém; • “Hortelões da Golegã”.

6.3 Recursos financeiros: • São necessários cerca de € 75,00 para mandar lavrar o terreno. Este dinheiro poderá ser adiantado pela Câmara Municipal da Golegã ou pela Associação Tejo D`Honra e depois revertido através da venda dos produtos hortícolas. • É necessário adquirir algumas sementes e plantas para cultivar, sendo a despesa variável em função das dimensões dos talhões.

Golegã, 03 de Agosto de 2012 A DIREÇÃO DA ASSOCIAÇÃO

Page 10: Jornal Encontro Dezembro de 2012

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Acontece(u) tradição e criatividade...

Como já é tradição, produziram-se,

nas aulas de Educação Visual, as capas

para os trabalhos.

Perguntarão os mais velhos "Ainda

fazem a capa?"

E, certamente, acrescentarão "Que

falta de imaginação, já no meu tempo

era assim!" Pois é certo. Mas, para

além de ser necessária para arquivo de

trabalhos, é possível lecionar vários

conteúdos e desenvolver diferentes

competências num só trabalho.

Mais uma vez os alunos deram largas à

imaginação e, certamente o seu me-

lhor, conseguindo resultados bastante

interessantes. Aqui ficam apenas al-

guns exemplos dos que serão expostos

em breve na escola. Todos os alu-

nos aguardam pelo vosso apreço.

Cristina Rodrigues

Jardim de Infância de Golegã

Sala Azul Olá somos os meninos e as meninas da

Sala Azul, este ano já estamos muito cres-

cidos e fizemos trabalhos muito bonitos

sobre o Outono.

Um deles foi este registo, onde cada um

disse uma frase relacionada com o Outono.

Matilde – Eu gosto de apanhar folhas.

Fernando – Caem as folhas.

Pedro – Limpam-se as folhas.

Irina – Às vezes está frio.

Simão – Chove às vezes.

Francisco – No Outono as folhas são ama-

relas.

Sofia – No Outono há castanhas.

Beatriz – No Outono há romãs.

Lurdes – No Outono varrem-se as folhas.

Manuel – As folhas também são verdes.

Bruno – Às vezes está calor.

Rodrigo – Nas árvores há maçãs amarelas.

Leandro – Vendem-se castanhas.

Letícia – No Outono os nosso pais fazem

broas.

Leonor – No Outono as folhas também são

vermelhas.

Manuel H. – No Outono apanhamos as

abóboras para fazer sopa, doce de abóbora

e broas.

Também comemos nozes, figos, amên-

doas, passas de uva e de figo.

Page 11: Jornal Encontro Dezembro de 2012

Página 11

Acontece(u)

As tendências para este outono-inverno

são looks elaborados com rigor, e alguma

imaginação, com padrões geométricos que

fazem referência a um passado mais ou

menos recente. Os anos 50 e 60 reapare-

cem nas estampagens de coleções como:

Rochas, Prada e Miu Miu, e ninguém lhes

fica indiferente.

Também surgem as lantejoulas como um

toque de brilho. Estas lantejoulas amplifi-

cam a luz e a sensação de glamour. É uma

tendência para desfrutar e cintilar.

João Redol—8º B

A Feira Nacional do Cavalo vista pelo Vítor Costa Lopes—7º B

Jardim de Infância de Azinhaga

O Jardim de Infância de Azinhaga participou no Dia Nacional do Pijama: projeto

solidário, a nível nacional e com o lema "uma criança tem direito a crescer numa

família"

Page 12: Jornal Encontro Dezembro de 2012

Página 12

Acontece(u)

HALLOWEEN Dia das Bruxas

O dia 31 de Outubro é muito especial - é o

Halloween - que significa "Noite dos San-

tos".

Esta celebração começou na era pré-cristã.

As pessoas acreditavam que no Halloween

as almas dos mortos voltavam aos lugares

onde tinham vivido. Mas, hoje em dia, o

Halloween já não é uma celebração assus-

tadora, é antes altura de diversão. Que o

digam os alunos do 2º e do 3º ciclo da

nossa escola que nas aulas de Educação

Tecnológica, Educação Visual e de Inglês

recriaram este evento tradicional dos Esta-

dos Unidos e do Reino Unido. Para esse

efeito, os alunos pesquisaram sobre a ori-

gem desta tradição, daí tendo resultado

alguns “power points”, empenharam-se

seguidamente na criação de motivos alusi-

vos a esta festividade e, posteriormente,

apresentaram e expuseram os seus traba-

lhos. Bruxas, monstros, fantasmas, esque-

letos, morcegos, gatos, aranhas, Dráculas,

Frankensteins e abóboras transformadas

em Jack-O-Lanterns, fizeram, assim, parte

de um cenário mais divertido do que assus-

tador.

A quem brincou ao “Trick or Treat – Tra-

vessura ou Doçura”, foi servida uma

“Scary soup” onde as lagartas, os ratos e as

minhocas foram os ingredientes principais.

Os alunos consideram que esta iniciativa

deve ter continuidade, por permitir conhe-

cer aspetos culturais nacionais e estrangei-

ros de uma forma divertida.

representante da Câmara Municipal e o Dr.

Jorge Neves da Agromais. A sala estava

cheia com representantes de instituições /

associações / parceiros do Agrupamento e

com pais, alunos e amigos e professores.

Foram entregues diplomas a todos os alu-

nos que integraram o Quadro de Excelên-

cia do 5º ao 12º ano e um diploma de Qua-

dro de Valor a uma turma do 1º ciclo. Fo-

ram também entregues diplomas de con-

clusão de curso aos alunos do Ensino Se-

cundário – Regular e Profissional.

Por último, o Dr. Jorge Neves, em repre-

sentação da Agromais, entregou os Diplo-

mas de Mérito aos melhores alunos do

Secundário: Regular – Luís Rainha e Profis-

sional - Paula Tatiana Suspiro - e os pré-

mios pecuniários - um cheque de 500 eu-

ros a cada aluno. Lembramos que a Agro-

mais, numa atitude de mecenas, se dispo-

nibilizou para atribuir este prémio, o que já

aconteceu o ano letivo anterior. O poema

“D. Dinis” da Mensagem serviu de mote

para agradecer à Agromais, salientando as

semelhanças entre o rei e a Agromais:

desenvolvimento da agricultura e interesse

pela cultura, apoiando-a.

Um pequeno beberete no final proporcio-

nou conversas cruzadas informais e boa

disposição.

Dia do Diploma

O Dia do Diploma é marcado pelo Ministé-

rio e este ano teve lugar no dia 28 de se-

tembro.

Este ano, o momento cultural homena-

geou Fernando Pessoa e quem esteve pre-

sente pode ver um quadro vivo, criado

pela professora Conceição Pereira - o fun-

do do quadro de Almada Negreiros com

um Fernando Pessoa em carne e osso,

protagonizado por João Castelo sentado na

mesa, fumando, bebendo e escrevendo.

Foi este o palco da cerimónia.

Estiveram presentes na mesa a subdireto-

ra, professora Dulce Martinho, o ex-

diretor, professor Jorge Saldanha Mendes

(a pedido dos organizadores e porque este

Dia tem a ver com o ano letivo anterior), o

presidente do Conselho Geral, professor

Nuno Barreiros, a Dra. Ana Isabel Caixinha,

Page 13: Jornal Encontro Dezembro de 2012

Página 13

Jardim de Infância de Golegã – Sala Amarela

O nosso grupo é composto por cinco meni-

nos e onze meninas, todos com três anos e

queremos partilhar convosco algumas das

nossas vivências deste primeiro período.

☺ Fomos à rua e vimos o chão coberto de

folhas – chegou o Outono.

Em outubro ,falámos sobre os Animais que

conhecemos e sobre a importância de

fazer uma boa e equilibrada Alimentação.

Brincámos aos cozinheiros e fizemos…

Salada de fruta

Pão com manteiga

☺ Festejámos o S. Martinho com os amigos

das outras salas e as nossas famílias.

Depois falámos sobre o Corpo Humano e

fizemos dois bonecos, o João e a Rita. Fica-

ram muito engraçados.

Agora andamos muito contentes a prepa-

rar o Natal e, por isso desejamos a todos

um Feliz Natal.

Decorámos umas caixas e fizemos broas

para levar aos nossos pais.

Com a chegada de novembro ouvimos a

história da Castanha Carolina.

Page 14: Jornal Encontro Dezembro de 2012

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Jardim de Infância de Golegã – Sala Verde

Atividades de culinária para a nossa venda

do Outono

Fizemos marmelada…

E também doce de abóbora…

Lá fomos nós à nossa “Venda do outono”!

Outono 2012

E com mais uns frutos secos e uns bolinhos

das mães e avós…

Outono… Outono é tempo de uvas, de ir ao campo vindimar, colher abóboras, marmelos, e um belo doce preparar!

Page 15: Jornal Encontro Dezembro de 2012

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Convém ter opinião Acontece(u)

Nuno Barreiros, “A comissão eleitoral

na eleição para diretor do AEGAP”

Tal como está disposto no Decreto-Lei nº

137/2012, de 2 de julho, nos termos dos

artigos 21º a 23º, a cessação do mandato

do diretor do agrupamento de escolas de

Golegã, Azinhaga e Pombalinho, implica a

abertura de um novo procedimento con-

cursal, cessando também o mandato do

subdiretor, Dra. Dulce Martinho e dos ad-

juntos, Dr. Paulo Oliveira e Dra. Cristina

Madeira. Quando a cessação do mandato

do diretor ocorre antes do termo do perío-

do para o qual foi eleito, como foi o caso, o

subdiretor e os adjuntos asseguram a ad-

ministração e gestão do Agrupamento até

à tomada de posse do novo diretor, deven-

do o respetivo processo de recrutamento

estar concluído no prazo máximo de no-

venta dias “úteis” (de acordo com o Código

do Procedimento Administrativo), a partir

do dia 05/09/2012. Perante essa situação,

a decisão da abertura desse procedimento

concursal deve ser realizada em reunião do

conselho geral, na qual decorrerá a elabo-

ração do respetivo aviso, expressando os

requisitos de admissão ao concurso, como

aconteceu no dia 03/10/2012.

No procedimento concursal tem grande

importância uma comissão, a qual é desig-

nada em reunião do conselho para cumprir

o previsto na lei, elaborando um relatório

de avaliação das candidaturas, consideran-

do obrigatoriamente: a análise do curricu-

lum vitae de cada candidato, designada-

mente para efeitos de apreciação da sua

relevância para o exercício das funções de

diretor e o seu mérito; a análise do projeto

de intervenção no agrupamento de escolas

ou escola não agrupada; e o resultado da

entrevista individual realizada com os can-

didatos. Para essa comissão todos os mem-

bros do Conselho Geral em efetividade de

funções são elegíveis, tendo a mesma sido

constituída com seis membros.

Uma vez que o anúncio do procedimento

concursal foi publicado no Diário da Repú-

blica no dia 29 de Outubro de 2012, só

após esse facto foi possível realizar a sua

publicitação em local apropriado das insta-

lações do agrupamento por afixação espa-

ço do Conselho Geral à entrada do Bloco A,

na página do moodle e na página do agru-

“O livro continua a ser uma fonte de des-

coberta, de conhecimento e de prazer.”

É preciso ter esperança para que os livros

voltem a ser um bem essencial.

Cada página é uma descoberta intensiva...

Um teste à imaginação para continuar a

sua história.

Cada letra e cada palavra que constitui

uma frase ou um parágrafo têm o seu res-

petivo valor. Amar os livros não é vergo-

nha, mas sim sinal de grande sapiência,

pois ignorante é aquele que brinca com

este mundo de fantasia.

É urgente cativar pessoas pois este tesouro

não se pode perder

A diferença pode começar em nós por isso

faz-te à aventura!

Criar Laços:

Para se criar laços é preciso haver respeito.

É preciso saber viver e partilhar com as

outras pessoas. É como se tivesses uma

metade de ti que necessita daquele jeito

ou adaptação para se encaixar, um puzzle

em que cada peça constituí uma maneira

diferente de ser. Depois de montado, esse

puzzle fica completo e todas essas manei-

ras de ser completam-se. Criou-se um laço.

Por muito que aches que tu é que estás

certo e que a perfeição reina em ti, apren-

der a ver outras maneiras de olhar o mun-

do nunca foi vergonha.

A expressão “julgar os outros” nunca te irá

permitir seres feliz. Tu podes ter um bom

par de ténis e o outro tem uns que estão

estragados, não o julgues, pois o que ele é

por dentro é o que conta. Quem sabe se

não podes aprender com ele...

E a mentira é um pecado. Nunca tenhas

vergonha de admitir quem és. Não penses

que te estás a ajudar, pois mais tarde ou

mais cedo a tua verdadeira face revelar-se-

á. Mariana Afonso Nunes - 9º A

Amizade

Uma amizade pura não é algo que consiga-

mos com um simples sorriso ou um único

olhar. Já dizia a raposa, ao nosso principe-

zinho que para se ser amigo de alguém é

preciso "estar preso", ou seja, ter laços

afetivos com alguém, laços que unam es-

sas pessoas. Caso as pessoas não tenham

laços são totalmente independentes uma

da outra. Ninguém precisa de ninguém.

Aos olhos dessas pessoas , a outra é igual a

milhares de pessoas que encontramos no

mundo. Assim que essas pessoas criam

laços passam a ser únicas aos olhos uma da

outra. Para criar esses laços é preciso mui-

ta paciência. É preciso conseguir ganhar e

manter a confiança do outro. A nossa rapo-

sa fala com o principezinho sobre os

"rituais". Estes rituais são momentos em

que podemos tentar ganhar a confiança

das outras pessoas e ganhar um lugar nos

seus corações. São esses momentos de

pura amizade que mudam o dia de alguém

e permitem entender o valor desses laços.

Mariana Guia - 9º A

Um olhar diferente da nossa Escola… Uma forma diferente de transmitir: olhares, momentos, …

Page 16: Jornal Encontro Dezembro de 2012

Página 16

Acontece(u)

ESCOLA BÁSICA 2,3/S MESTRE MARTINS CORREIA GOLEGÃ

Vai realizar-se na Escola, no dia 14 de

dezembro (6ª-feira) a atividade

“Cantar o Natal”. Haverá uma sessão

de abertura com a apresentação de

um momento musical, pelos alunos do

Grupo de Flautas de Bisel da Oficina

da Música e a apresentação de ativi-

dades alusivas ao Natal, no âmbito da

disciplina de Educação Moral e Religi-

osa Católica.

Os alunos terão oportunidade de co-

nhecer e entoar canções de Natal de

vários pontos do mundo.

Esta atividade destina-se aos alunos

do 5º e 6º anos.

Os alunos interessados em participar

nesta atividade devem inscrever-se

previamente, junto dos respetivos De-

legados de turma e da professora Ma-

ria do Carmo Lopes.

No dia catorze de dezembro, os alunos

inscritos devem deslocar-se às salas de

aula de acordo com o seu horário, pa-

ra marcarem a presença junto do res-

petivo professor. De seguida devem

dirigir-se à sala 9, para participarem

nesta atividade e entoarem canções de

Natal. O horário de participação das

turmas é o seguinte:

EMRC: Eu Acredito!!

No dia 8 de Novembro, os alunos do

9.ºano inscritos em Educação Moral e Reli-

giosa Católica participaram no Inter Escolas

Diocesano¸ que este ano tem por tema:

“EMRC: Eu acredito!”

O ponto de partida era a nossa escola,

sendo o ponto de chegada o CNEMA em

Santarém. No autocarro, deram-nos algu-

mas informações e uma fita verde que

representava a zona de Torres Novas e

Tomar.

Ao chegar fomos muito bem recebidos

pela multidão de alunos, aproveitando

para “matar” algumas saudades de amigos.

Após a chamada dos grupos, começámos

as atividades que se desenvolveram por

toda a parte exterior do edifício. Na base

de cada atividade, estava presente a men-

sagem do ANO da FÉ. Cada jogo tinha um

desafio.

Após almoçarmos o nosso “farnel”, fomos

para o auditório onde cada zona da dioce-

se estava representada com uma cor. As-

sistimos a várias atuações desde teatros,

power points, canções e até mesmo alguns

rappers. As ideias foram muito originais

nunca fugindo ao grande tema, EU ACREDI-

TO!

Depois de um dia cheio de novas experiên-

cias e novas amizades, regressámos a casa

com orgulho em ter participado neste en-

contro.

Mariana Afonso - 9ºA

pamento na internet, no Diário de Notícias,

bem como na da Direção Regional de Edu-

cação da Lezíria e Médio Tejo (DRELVT),

fazendo referência ao Diário da República

em que o aviso se encontra publicado,

tendo o prazo de 15 dias úteis para apre-

sentação do curriculum vitae e do projeto

de intervenção de cada candidato ficado

concluído no dia 20 de novembro.

Face aos três candidatos que se apresenta-

ram a concurso, Maria de Lurdes Jeitoeira

Pires Marques, Manuel José Felício André e

Dulce Maria Oliveira Sirgado Martinho, a

comissão suprarreferida definiu primeira-

mente os métodos utilizados para a avalia-

ção das candidaturas, os quais são aprova-

dos pelo conselho geral para apreciação

das candidaturas. Previamente à aprecia-

ção das candidaturas, a comissão proce-

deu ao exame os requisitos de admissão ao

concurso. No exercício das suas funções, a

fim de garantir a legalidade dos seus pro-

cedimentos, solicitou, ainda, o apoio ao

gabinete jurídico da Direção Regional de

Educação da Lezíria e Médio Tejo. O traba-

lho da comissão foi realizado. Reuniões

realizadas durante sete dias úteis, não

consecutivos, à parte do trabalho individu-

al realizado por cada um dos membros.

Finalmente, após a comissão concluir a

elaboração do relatório de avaliação dos

candidatos, este foi enviado por mail aos

membros do conselho geral, no dia

10/12/2012, no qual estava fundamenta-

do, relativamente a cada um dos candida-

tos, as razões de um modo objetivo que

aconselham ou não a sua eleição. Nesse

relatório, sem prejuízo da expressão de um

juízo avaliativo sobre as candidaturas, a

comissão não procedeu a qualquer seria-

ção dos candidatos.

Após a entrega do relatório de avaliação ao

conselho geral, este realizou, no dia

12/12/2012, a sua discussão e apreciação,

antes de proceder à eleição por voto secre-

to. Nesta eleição considerou-se eleita dire-

tor o candidato Maria de Lurdes Jeitoeira

Pires Marques por ter obtido maioria abso-

luta dos votos dos membros conselho geral

em efetividade de funções.