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Jornal Encontro Junho 2010
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Jornal de Escola - Fundado em 1990 - Nº 10 - III Série - Dezembro /2009 Agrupamento de Escolas Mestre Martins Correia Periodicidade: Trimestral (Período Lectivo)
Natal
Natal, o tempo das festas …
O tempo de estar com a família, o tem-
po de dar cabo da dieta com cosco-
rões, as azevias, …
Tempo dos postais de Boas Festas e,
claro, o tempo das prendas, que as
crianças tanto anseiam.
Quando essas crianças esperam impa-
cientes pelo momento de abrir as pren-
das, não deviam estar assim.
E porquê?
Primeiro, porque se uma pessoa esti-
ver entretida e não estiver impaciente,
o tempo passa mais depressa.
Mas além disso, é muito mais impor-
tante, essa tal criança deveria lembrar-
- se que, no momento em que está a
abrir a tão ansiada prenda, muitos ido-
sos estão em casa, sozinhos e abando-
nados, tendo como companhia, nal-
guns casos, um animal de estimação;
nesse tal momento haverá nas ruas
muitos sem-abrigo, inclusive, crianças
com frio e com fome, enquanto nós
estamos saciados e quentes nas nos-
sas casas. Mas mais triste ainda, é
pensar que nesse tal momento estarão
centenas de crianças a morrer de fome
um pouco por todo o mundo…
Como é que será possível que o ser
humano seja tão ambicioso e só pense
nos bens materiais, havendo tanta gen-
te sem um prato de sopa para comer?
Gonçalo Silva - 8º B
Martins Correia
Mestre, a Terra e a Obra…
Entrevista ao Escultor José Aurélio
Sobre o Mestre Martins Correia, Patro-
no da Escola Sede, colocámos as
seguintes questões ao Escultor José
Aurélio:
Como conheceu o Mestre? Em
que circunstâncias?
Poderia fazer um retrato do
Mestre enquanto pessoa e artis-
ta?
- Pode falar um pouco sobre a
obra do Mestre?
- Tem dinamizado os Encontros
promovidos pela Câmara sobre
Martins Correia. Qual o balanço
que faz destes encontros?
O centenário do nascimento do
Mestre aproxima-se. Estão pre-
vistas actividades comemorati-
vas (nível nacional, local,...)?
Obtivemos a resposta que publicamos
na íntegra:
O escultor
Martins Cor-
reia foi meu
professor na
Escola Supe-
rior de Belas
Artes de Lis-
boa e foi, sem
dúvida, um
professor que me abriu várias portas
no complexo caminho que a escultura
obriga a percorrer por quem, ainda
jovem, lhe quer dedicar a alma e a
vida.
Tendo trabalhado nos vários ateliers de
Belém, trabalho que, sendo pago à
hora, permitia que o estudante que eu
então era, não só ganhasse uns tos-
tões, mas ganhasse prática e conheci-
mento, que a escola nunca tem condi-
ções para dar…. (página 8)
Entrevista com o “Tio” Mário
Encontro - Há quanto tempo trabalha
aqui?
Tio Mário - Trabalho na escola vai
fazer 6 anos este mês.
Encontro - Nesta função quais são
os aspectos positivos e negativos
que encontra no dia-a-dia da sua
função?
Tio Mário - O aspecto positivo é o con-
tacto com as pessoas, sendo que não
chamando negativo, mas menos agra-
dável, é o facto de por vezes estar mui-
to tempo sem contacto com ninguém,
nomeadamente durante os intervalos.
(página 5)
O Mestre e o jogo do peão
O jogo do pião, praticado intensamente
pelos rapazes durante a primeira meta-
de do século passado sobretudo nos
…. (página 4)
Fazem parte desta edição dois desdo-
bráveis:
Boletim Informativo da BE/CRE
Segurança na Internet
Página 2
Coordenadores (Deste número)
Professores:
Fernanda Silva
Lurdes Marques
Manuel André
Alunos: 5º Ano -Turma A
Gonçalo Lino Rafael Martinho
Madalena Morgado Ângelo Carvalho
5º Ano -Turma B Paulo Caixinha
Catarina Piedade Beatriz Escabelado
6º Ano - Turma C Ricardo Carvalho
Reprodução Luís Farinha
Propriedade Agrupamento de Escolas Mestre Martins Correia
(Golegã, Azinhaga e Pombalinho)
Sede: Escola Mestre Martins Correia
Rua Luís de Camões - Apartado 40
2150 GOLEGÂ
Telefone: 249 979 040
Fax: 249 979 045
E-mail: [email protected]
Página Web: www.eps-golega.rcts.pt
Tiragem 50 exemplares
Este ano lectivo é muito importante para a nossa Escola, que não é uma
Escola qualquer, mas sim a ESCOLA MESTRE MARTINS CORREIA.
No ano de 1998 o Mestre tornou-se o patrono da nossa Escola, o que foi
motivo de grande satisfação e orgulho, já que o Mestre é uma figura ímpar do
panorama das Artes, a nível nacional e internacional, era ímpar enquanto ser
humano e é filho da Golegã.
Se Martins Correia fosse vivo, a 7 de Fevereiro de 2010 completaria
100 anos.. Assim gostaríamos que este ano lectivo fosse um ano de celebração
do Mestre.
Fruto deste desejo, no primeiro número do Encontro publicamos uma
entrevista do escultor José Aurélio, que foi aluno e amigo do Mestre e que tem
dinamizado em parceria com a Câmara Municipal da Golegã os Encontros com
o Mestre, que visam divulgar este escritor.
A professora Teresa Cruz encontrou no seu baú duas fotos com o Mes-
tre, uma a jogar ao pião com os miúdos e outra a fazer dobragens. A professora
partilhou connosco estas fotos que publicamos no nosso jornal e que mostram
o homem excepcional que era Joaquim Martins Correia.
Deixamos aqui o desafio a todos aqueles que tenham ideias e que quei-
ram celebrar o NOSSO MESTRE.
Fernanda Silva, Mª Lurdes Pires Marques, Manuel André
Ficha Técnica Editorial
Página 3
Entrevista com o Escultor José Aurélio
pelo que é fácil entender a razão que me terá levado a acei-
tar o convite que me foi feito, primeiro pela filha do Mestre, D.
Elsa Correia,depois pelo Presidente da Câmara Municipal da
Golegã, para encontrar uma forma de preparar, dez anos
depois da sua morte, o centenário do seu nascimento que vai
acontecer no dia 07 de Fevereiro do próximo ano. Foi assim
que surgiu a ideia dos Encontros com Martins Correia, encon-
tros que permitiram de forma clara e bastante concludente, ter
a noção da importância que a obra do Mestre tem na memória
das várias personalidades que participaram neles. Críticos de
arte, artistas e professores de várias gerações falaram da
importância de uma obra ímpar na panorâmica da escultura
portuguesa e também da figura tutelar que este homem foi
como artista multifacetado e como professor de várias gera-
ções de artistas.
Quanto às comemorações do centenário do seu nascimento,
muitas ideias andam no ar, mas temo que poucas se consi-
gam materializar, pois como todos bem sabemos, a cultura
continua a ser uma parente pobre. Assim, penso que vai ser
muito difícil conseguir organizar umas comemorações dignas
da efeméride e da memória que este escultor nos merece,
tanto mais que estamos a dois meses do início do centenário
e como acabei de dizer, nada me consta ainda de concreto,
nem a nível local nem a nível nacional.
Apesar desta nota negativa, é com natural satisfação que eu
desfiei estas memórias para o Jornal Encontro, jornal que
reflecte o pulsar de uma escola da sua terra, que ostenta
orgulhosamente o seu nome.
Como aluno, como amigo e como admirador da sua obra, não
podia deixar de participar nesta evocação.
José Aurélio - Alcobaça/2009
Sobre o Mestre Martins Correia, Patrono da Escola Sede,
colocámos as seguintes questões ao Escultor José Aurélio:
Como conheceu o Mestre? Em que circunstâncias?
Poderia fazer um retrato do Mestre enquanto pessoa e
artista?
Pode falar um pouco sobre a obra do Mestre?
Tem dinamizado os Encontros promovidos pela Câma-
ra sobre Martins Correia. Qual o balanço que faz des-
tes encontros?
O centenário do nascimento do Mestre aproxima-se.
Estão previstas actividades comemorativas (nível
nacional, local,...)?
Obtivemos a resposta que publicamos na íntegra:
O escultor Martins Correia foi meu professor na Escola Supe-
rior de Belas Artes de Lisboa, e foi, sem dúvida, um prfessor
que me abriu várias portas no complexo caminho que a escul-
tura obriga a percorrer por quem, ainda jovem, lhe quer dedi-
car a alma e a vida.
Tendo trabalhado nos vários ateliers de Belém, trabalho que,
sendo pago à hora, permitia que o estudante que eu então
era, não só ganhasse uns tostões, mas ganhasse prática e
conhecimento, que a escola nunca tem condições para dar.
Embora o atelier onde mais trabalhei tenha sido o do escultor
Lagoa Henriques, meu amigo e meu orientador, tive o privilé-
gio de frequentar todos os ateliers, de entre os quais destaco
o do Mestre Martins Correia, que ficava ali mesmo ao lado e
com quem mantive sempre uma relação privilegiada para
além da relação escolar.
Aliás era fácil ser amigo do Mestre, pois, sendo ele uma pes-
soa simples e afável, estava sempre disponível para uma boa
conversa poética, pois a minha posição em relação à sua
obra era a de um admirador. Já considerava então e continuo
a considerar a sua escultura uma das raras referências no
panorama daquela época. Como jovem aprendiz de feiticeiro,
eu buscava na escultura que ia vendo, os elementos qualitati-
vos que melhor podiam ajudar a identificar a minha própria
personalidade como “promissor artista”, como o Mestre tanta
vez me dizia. E a obra do Mestre era uma das minhas refe-
rências não só pela sua qualidade intrínseca, mas também
pela leitura histórica que ela representa.
Como aluno, muitas vezes discordava de certas posições que
ele tomava em relação ao meu trabalho escolar, mas esse
facto dava um sabor especial aquelas aulas cujo saldo era
sempre positivo. Uma das características que mais admirava
nele, primeiro como aluno, depois como profissional, era a
sua imensa capacidade de reinventar e a sua permanente
busca de novas mitologias sempre ligadas às suas raízes
mais profundas.
Como se pode ver pelas palavras que acabei de escrever, o
Mestre tem um lugar bastante significativo na minha memória,
Página 4
Crianças e Adolescentes de Ontem e de Hoje
Abaixo descreverei o diferente modo de vida na infância e na
adolescência de três gerações bem distintas.
Os meus avós maternos nunca souberam o que é ser criança.
Com seis anos, já o meu avô ia guardar cabras.
Quando era pequeno, os pais do meu avô iam para a eucaris-
tia e ficavam lá muito tempo; os
filhos ficavam em casa.
O meu avô, recém-nascido, chora-
va com fome, mas era impossível
saciá-lo, visto que os pais se
encontravam ausentes.
Se ele não morreu de fome, é por-
que uma das suas irmãs mais
velhas o punha debaixo das tetas
duma cabra, para que ele bebesse
leite e se saciasse.
Era assim a vida.
A minha avó, por ser rapariga, não iria certamente guardar
cabras, mas trataria concerteza da lida da casa.
Os pais da minha avó eram abastados; possuíam terrenos,
olivais e pinhais; a minha avó era filha única e como tal pode
desfrutar de toda a atenção dos pais.
Os meus bisavós eram analfabetos, mas fizeram questão que
a minha avó fosse para a escola. Tanto a minha avó como o
meu avô tiraram a 4ª classe e
só não seguiram os estudos
porque só para ingressar num
liceu era necessário pagar
uma quantia que nenhuma das
duas famílias conseguiria
suportar.
Acima referi que os meus bisa-
vós eram analfabetos.
Eram-no, de facto, mas só pelo
facto de não saberem ler nem
escrever, eles sabiam contar dinheiro, fazer o troco, sabiam
as fases da lua…
A minha avó adorava andar na escola e por mais estranho
que pareça o que mais gostava de fazer era localizar povoa-
ções no mapa de Portugal.
A minha avó era a princesa no meio dos plebeus.
Muitas raparigas e rapazes havia que iam para a escola des-
calços (como o meu avô, que percorria sete quilómetros para
ir à escola e fazia esse percurso descalço fizesse frio ou
calor) e com a roupa rota; contudo, a minha avó nunca andou
descalça, pois, todos os anos, os três (o pai, a mãe e a filha)
iam ao sapateiro encomendar novos sapatos.
Visto que nesta altura não existiam cantinas escolares, o
almoço era levado de casa.
A maioria das crianças levava pão com azeitonas ou só pão
(no caso das mais pobres)
O Mestre e o jogo do peão
O jogo do pião, praticado intensamente pelos rapazes durante
a primeira metade do século passado sobretudo nos pátios
das escolas, é um daqueles jogos tradicionais que continuam
a ser uma fonte de inspiração para crianças, jovens e idosos,
que através da sua prática, não só desenvolvem e mantêm a
sua saúde física, mas também as suas capacidades mentais.
Nesta perspectiva, há alguns anos atrás tentámos que, duran-
te alguns dias, no período do intervalo, os nossos alunos acei-
tassem o desafio de “lançar o pião”.
Recordo que, na altura, ficávamos deliciados quando alguém
com mais idade por ali passava e não resistia a mostrar as
suas habilidades. O mestre Martins Correia não foi excepção.
Temos a certeza que ele se divertiu bastante naqueles
momentos – ou não soubéssemos nós o quanto ele gostava
de contactar com as crianças.
Teresa Cruz
Durante uma Visita
de Estudo fazendo
dobragens em
papel
Mestre Martins Correia Convém ter opinião
Página 5
Convém ter opinião
Mais uma vez, a minha avó era uma
princesa; levava ou pão com chouriço
(ainda que pouco) ou pão com queijo.
Numa altura em que não existiam auto-
carros escolares, o percurso entre casa
e a escola era feito a pé.
Por vezes, a minha avó dizia para a
mãe “Mãe, tenho fome.”.
A minha bisavó respondia “Vai à gave-
ta buscar pão e azeitonas e come.”.
A minha avó fazia uma cara triste e a
minha bisavó, já sabendo do desejo da
filha, cortava-lhe um pouco de chouri-
ço, que a filha comia radiante e felicís-
sima.
Os meus avós paternos também não
souberam o que é ser criança.
Porém, a infância dos meus avós
paternos foi muito pior do que a dos
pais da minha mãe.
A minha avó, com sete anos, já ia com
as irmãs servir para a casa de ricos
proprietários agrícolas da zona.
Mais tarde, também com as irmãs, ia
para a apanha do tomate e de outras
culturas, nomeadamente a vindima.
A sua educação foi marcada pelas pal-
madas e pelas estaladas.
Houve, inclusive, uma vez que levou
tareia só por ter comido o ovo que era
para o seu pai.
Infâncias tristes, estas…
Mas não fica por aqui…
Falo agora da infância e adolescência
dos meus pais.
O meu pai, tal como a minha avó e o
meu avô (paternos, obviamente), tam-
bém levou tareia muitas vezes e por
coisas insignificantes.
Por exemplo, houve uma vez que levou
tareia só por ter comprado uma caneta;
numa outra ocasião levou com um tubo
de gás porque estava a brincar com o
irmão com um pouco de argamassa do
pai.
Os seus brinquedos eram piões de
madeira e carrinhos feitos com rolhas
de garrafas de vinho.
A minha mãe, tal como a minha avó
materna, era também uma princesa,
noentanto não era tanto como a mãe,
pois já não havia a miséria de outrora.
Nunca levou tareia, só uns abre-olhos
e uns enxota-moscas, mas com pouca
força.
Pode dizer-se que a minha mãe teve
uma infância e adolescência boa.
Tanto a minha mãe como o meu pai
puderam prolongar os estudos (não
chegando, contudo, ao ensino supe-
rior).
Nada de muito extraordinário há a dizer
sobre esta geração.
E agora nós! Pois é, chega a altura de
falar de nós, os adolescentes de hoje e
adultos de amanhã.
E que dizer de nós? Pois bem, aqui vai.
Andamos na escola porque somos
obrigados (a maioria pensa assim) e a
escola é aborrecida.
Temos computador só para nós, com
internet e tudo mais. Telemóvel e a
carteira sempre com dinheiro para gas-
tar.
Andamos com a roupa que é moda, ou
seja: calças rotas com cós descaídos e
outros absurdos.
Num ano temos vários pares de sapa-
tos (ou ténis) e muita roupa.
Temos quase tudo e mesmo assim
ainda queremos mais.
Já falei da juventude de três gerações.
E que posso concluir?
Conclui-se então que os jovens de hoje
não sabem (a maior parte) o que é
trabalhar para ter alguma coisa; só
sabem pedir e mesmo tendo tudo ainda
querem mais um pouco.
Falei que a minha avó tinha um par de
sapatos por ano; hoje em dia, a maior
parte dos jovens terá pelo menos dois
ou até mais pares de sapatos por ano.
Referi também que antigamente muitas
crianças iam rotas para a escola; essas
crianças adorariam poder ir bem vesti-
das (com roupa sem ser rota e gasta)
para a escola, contudo, isso era impos-
sível.
Admira-me, portanto, que muitos
jovens tenham prazer em andar com
roupa rota e afins.
Qual seria a criança que, hoje em dia,
ficaria radiante por, em vez de comer
pão e azeitonas, comer pão e chouri-
ço??? A minha avó ficava radiante, contudo
actualmente isso é altamente imprová-
vel se não mesmo impossível.
Por exemplo, um filho pede à sua mãe
que lhe compre umas sapatilhas caras.
A mãe faz-lhe a vontade e compra-as.
O filho, supostamente, ficaria muito
feliz, contudo, acontece que, geralmen-
te, depois de receber as sapatilhas (e
quem diz sapatilhas diz outra coisa
qualquer) já está a pensar que quer
outras e não fica feliz e quer sempre
mais e mais e mais e ainda mais um
pouco; não se contenta com o que tem.
Agora vejamos, não é só com um sim-
ples par de sapatilhas, como referi aci-
ma, que isto irá acontecer; o jovem
continuará a crescer e irá ficando cada
vez mais ambicioso.
E como o ditado diz “Quem tudo quer,
tudo perde”, é o que acabará por acon-
tecer mais tarde ou mais cedo, a ambi-
ção é tal que acabarão por perder tudo.
Saber poupar também é uma coisa que
os jovens de hoje em dia não sabem
fazer.
A mãe recebia semanalmente algum
dinheiro para comprar as senhas de
almoço.
Como sobrava sempre dinheiro, ela
guardava-o para o gastar noutra oca-
sião (foi assim que pagou muitos lan-
ches ao meu pai).
Hoje em dia, um jovem não seria capaz
de tal coisa (a maioria).
Esse mesmo troco, em vez de ser
guardado para o caso de ser necessá-
rio, seria logo gasto em algo sem utili-
dade nenhuma e, por vezes, prejudicial
à saúde.
Agora vejamos, os meus avós viveram
a juventude como viveram e tudo era
alegre e divertido, mesmo que fosse a
coisa mais simples do mundo.
Com o muito pouco que tinham, vive-
ram a juventude como puderam.
E viveram-na felizes.
Os meus pais, idem.
Porém, para a juventude actual seria
Página 6
Convém ter opinião
impossível viver como os meus pais (já
nem falo dos meus avós), sem telemó-
vel, sem computador, sem televisão…
Acontece que hoje em dia as crianças
nunca estão satisfeitas, são ambicio-
sas, querem tudo e mais um pouco.
Mas existe outro mal, muito maior que
é o seguinte: a juventude actual vive
apenas e somente das aparências.
Aparentem ser uma coisa, contudo são
outra bem diferente.
E mais, a maioria dos jovens de hoje
não sabe o que é amar.
Hoje em dia, os rapazes e raparigas
quando chegam à idade dos
“namoricos”, olham mais para as apa-
rências do que para o feitio do(a) par-
ceiro(a).
Um rapaz prefere (maioritariamente)
uma rapariga que seja bonita, que
tenha um corpo invejável e que seja
rica, mesmo sendo arrogante e má, do
que uma rapariga que não seja tão
bonita, e que não viva muito bem, mas
que tenha um coração de ouro.
Uma rapariga prefere
(maioritariamente) um rapaz que seja
bonito, se vista de acordo com a estú-
pida moda actual e que seja rico
(mesmo que seja mau e bruto) do que
um rapaz que não tenha grande bele-
za, que tenha uma maneira diferente
de se vestir e que seja pobre, mas sen-
do honesto e sincero.
Gostar de um rapaz ou de uma rapari-
ga pelos motivos acima descritos não é
amar.
São poucos os que hoje em dia sabem
amar de verdade e isto não se reflecte
só nos “namoricos”.
Reflecte-se também na família.
Um filho terá tendência a gostar mais
dum pai ou duma mãe que lhe dá tudo
o que pede sem ter de fazer nada, do
que um pai ou uma mãe cujo filho reali-
za várias tarefas e não tem tudo o que
quer.
É triste verificar como tudo isto é verda-
de.
Os filhos são o espelho dos pais.
Oxalá que a próxima geração seja o
reflexo invertido da nossa.
Gonçalo Silva – 8º B
HALLOWEEN
Aos poucos, a comemoração foi-se
tornando pública e muitos rituais come-
çaram a ser praticados, mas sempre
em tom de brincadeira, como adivinhas
e jogos para saber quem iria casar ou
ganhar muito dinheiro naquele ano.
Com isso o costume de festejar a data
foi ganhando adeptos, principalmente
entre crianças e adolescentes.
Levado para os Estados Unidos pelos
colonizadores, o Halloween é, hoje em
dia, uma das festas mais populares do
país. Fantasiados conforme manda o
figurino fantasmagórico, meninos e
meninas percorrem as casas vizinhas
repe t indo a f rase : "Tr i ck or
Treat?" (travessuras ou gostosuras), e
recebem doces em troca do sossego
dos donos da casa.
Generosidade
Esta história foi-me contada por um
missionário que esteve em Moçambi-
que durante um ano e ilustra bem uma
realidade actual acerca da generosida-
de; por vezes, quem é pobre é mais
generoso do que quem é rico.
Eis o que ele me contou:
“Uma manhã, ia eu para a paragem do
autocarro e ia à minha frente um rapaz
de seus dez ou onze anos, que tam-
bém ia apanhar o autocarro.
A certa altura, vi uma rapariga de seus
sete ou oito anos, a pedir esmola.
Não lhe dei nada, porque só tinha o
dinheiro para o autocarro.
Qual foi o meu espanto quando vi o
rapaz dar todo o dinheiro que tinha
(que seria para o transporte) à rapariga
e fazer o percurso de autocarro a pé.”
Eu próprio, já presenciei situações
semelhantes.
Um certo dia, estive a vender senhas
de estacionamento num parque.
Os valores da senha eram três euros,
que revertiam a favor dos escuteiros
que frequento.
Muita gente entrou e pagou os três
euros, houve, inclusive, alguns que não
quiseram o troco.
A certa altura, chega uma mulher no
seu descapotável, vestida de casacos
de peles, relógio de ouro e outros
luxos.
Quando eu lhe disse que eram três
euros, ela disse “Vou dar uma volta e já
cá venho”.
Contudo, não apareceu.
É assim é a triste realidade.
Os que menos têm são os que mais
dão.
Os que mais têm são os que menos
dão.
Supostamente, deveria ser o contrário,
mas infelizmente não o é.
Gonçalo Silva - 8ºB
Página 7
Entrevista com o “Tio” Mário
Encontro - Há quanto tempo trabalha
aqui?
Tio Mário - Trabalho na escola vai fazer 6
anos este mês.
Encontro - Nesta função quais são os
aspectos positivos e negativos que
encontra no dia-a-dia da sua função?
Tio Mário - O aspecto positivo é o contacto
com as pessoas, sendo que não chamando
negativo, mas menos agradável, é o facto
de, por vezes, estar muito tempo sem con-
tacto com ninguém, nomeadamente durante
os intervalos.
Encontro - Sente-se tio?
Tio Mário - Sim, muitas vezes, tal como os
mesmos colegas, sou tio, pai, mãe. Mas o
mais gratificante é ser amigo de todos.
Encontro - Conte uma situação engraça-
da que tenha ocorrido na sua função?
Tio Mário - Hum, talvez uma vez que me
enganei ao colocar o cartão identificativo,
pois em vez de colocar o meu, coloquei o de
um colega e como a fotografia que o cartão
tem, não era a minha, os alunos é que
“descobriram” o meu erro e riram imenso, tal
como eu.
Encontro - Qual a situação mais difícil
porque passou?
Tio Mário - Felizmente ainda não tive
nenhuma situação muito difícil ou menos
agradável.
Encontro - Gostaríamos de saber se as
pessoas que aqui passam (alunos, fun-
cionários, pais, …) o costumam cumpri-
mentar.
Tio Mário - Esse aspecto é um dos que
mais me deixa feliz, porque 99% das pes-
soas, cumprimenta-me sempre. De manhã
então, quase fico afónico de tanto dizer
bom dia.
Encontro - Quando se lhe dirigem de que
forma o fazem?
Tio Mário - Até hoje, só por uma vez, um
aluno foi indelicado na forma como se dirigiu
a mim. Mas, tal como na questão do cumpri-
mento, as pessoas são cordiais e educadas
para comigo.
O RACISMO, sim ou não?
Caros colegas venho hoje falar sobre
um assunto que está cada vez mais a
afectar a nossa sociedade: o RACIS-
MO.
Hoje em dia, o RACISMO está presen-
te em todo o Mundo. Muitas vezes
existem conflitos entre pessoas de
etnias diferente, pessoas de cor dife-
rentes… pessoas diferentes. O RACIS-
MO é a desigualdade entre as pes-
soas.
Todos nós acabamos por ser um pouco
racistas, porque em todo o lado exis-
tem pessoas diferentes de nós e, quer
queiramos quer não, tratamo-las de
forma diferente (por exemplo um jovem
de etnia cigana ou de religião diferen-
te). O RACISMO já não é só aquela
coisa de preto e branco, é fundamen-
talmente a diferença entre uma e outra
pessoa.
Como dirsse Martin Luther King, que
fez a maior Marcha Nacional em
Washington e na qual participaram
cerca de 250 000 pessoas contra o
RACISMO: ”Será que um dia, todos os
filhos de Deus, pretos e brancos, serão
capazes de se dar as mãos e cantar a
letra do velho espiritual negro: Final-
mente livres, finalmente livres. Obriga-
da, Deus Todo-Poderoso, somos final-
mente livres”.
Como vêem, o RACISMO é horrível e
só as pessoas que passam por situa-
ções de exclusão, de marginalização
é que sabem o que é o verdadeiro
RACISMO.
Por isso, não sejam racistas, porque o
RACISMO por vezes mata.
Bruno Vedor
Página de EMRC
Natal
Sempre que duas pessoas se per-
doam , é Natal.
Sempre que tu ajudas alguém, é Natal.
Sempre que tu experimentas dar à tua
vida um novo sentido, é Natal.
Sempre que tu olhas tudo com os olhos
Do ”coração” e com um sorriso nos
lábios, é Natal.
E buscando o melhor de cada um,
aquilo que oferecemos sem saber
todos dias, é que faz o espírito viver
cada dia mais forte.
Natal é todos os dias quando o espírito
de Natal está diariamente entre os
homens.
Natal é esperança.!
Natal é paz!
Natal é AMOR!
Natal é esperança num Mundo Melhor!
Símbolos de Natal
O Natal- O Natal surge como o aniver-
sário de Jesus Cristo, Filho de Deus,
sendo actualmente uma das festas
católicas mais importantes.
Inicialmente, a Igreja Católica não
comemorava o Natal.
Foi em meados do século IV d. C. que
se começou a festejar o nascimento do
Menino Jesus, tendo o Papa Júlio I
fixado a data de 25 de Dezembro, já
que se desconhece a verdadeira data
do Seu Nascimento.
Página 8
„‟Imagine-se a aconselhar um
colega de turma para obter bons
resultados escolares.‟‟
1º Revê, diariamente, as matérias.
Se dispensares pelo menos trinta a
quarenta minutos do teu dia, terás opor-
tunidade de rever a matéria. Deste
modo, consegues debelar algumas
dúvidas que tenhas e apercebes-te de
que tens questões a discutir com o pro-
fessor. Esta é a forma de teres a maté-
ria sempre presente, o que te irá ser, de
certeza, muito útil.
2º Sê positivo e mostra-te empenha-
do.
Não desistas facilmente. Retira a
expressão „‟Não consigo‟‟ da mente
quando enfrentas um problema. Lembra
-te: só a morte não tem solução, de
resto, tudo se consegue. Mostra-te
sempre empenhado, mas nunca te
esqueças que isso não basta, empenha
-te!
3º Mantém-te informado.
Tenta estar sempre informado, mesmo
em áreas que não te suscitem um inte-
resse acentuado. Para além de ser
importante estares sempre actualizado,
dessa forma consegues também retirar
conhecimentos escolares, pois há sem-
pre casos em que uma boa cultura
geral ajuda bastante.
4º Não deixes acumular os assuntos.
Não te acanhes. Dissipa as tuas dúvi-
das assim que puderes. É importante
não deixares acumular assuntos, pois
podes acabar por esquecer questões
úteis.
5º Participa activamente nas aulas.
É importante que participes nas aulas.
Deste modo, para além de consolida-
res, reveres e compreenderes melhor a
matéria irás aperceber-te de eventuais
dúvidas.
6º Aceita os conselhos dos professo-
res.
Vê sempre o professor como um amigo.
Desta forma deverás sempre ouvir e
respeitar os conselhos que este te diri-
ge.
Ana Cristina Silvério
Ouvir é esquecer…
Ver é recordar…
Fazer é compreender…
A maioria das pessoas gostava de
ouvir sempre aquilo que lhe convém
mas, como todos sabemos, isso não é
possível, por isso quando ouvimos algo
que nos agrada, algo que nos faz sentir
bem, felizes, não esquecemos assim
tão facilmente o que nos foi dito. Mas,
quando nos dizem algo que não é do
nosso agrado tentamos esquecer, ten-
tamos não guardar na nossa memória
aquela citação.
Quanto à frase “ver é recordar” o que
retiro quando a leio é que quando
vemos algo interessante, como por
exemplo um monumento lindíssimo,
quando vemos alguém que é muito
especial somos capazes de não esque-
cer completamente o que vimos, mas
ficamos apenas com uma vaga ideia,
mas quando vemos algo absolutamen-
te terrível, algo que não gostamos e
que é o que mais desejamos esquecer,
não conseguimos, não nos sai da
memória.
A frase “fazer é compreender” é um
pouco relativa, pois podemos fazer
coisas que pensamos que são o mais
correcto mas, por vezes, os outros não
compreendem e às vezes ainda nos
repreendem. Há outras coisas que só
fazemos para as podermos compreen-
der, para as percebermos melhor. Con-
cluí que só nos lembramos dos maus
momentos da vida!
Inês Severino, nº9
Ouvir é esquecer...
Ver é recordar...
Fazer é compreender...
Todos os dias ouvimos, vemos e faze-
mos coisas que mais tarde esquece-
mos, relembramos e até compreende-
mos.
A grande maioria daquilo que ouvimos
acabamos por esquecer. É claro que
não esquecemos instantaneamente
algo que nos disseram, por mais sim-
ples e banal que isso seja. Talvez até
nos lembremos disso no dia seguinte,
mas provavelmente uma semana
depois não nos recordamos.
Mas todos nós nos lembramos de coi-
sas que ouvimos há meses, anos ou
até décadas e que nunca esquecere-
mos. Tudo aquilo que ouvimos e que
nos marcou pelas melhores e piores
razões é difícil de esquecer e por muito
tempo que passe será sempre relem-
brado. Para mim ouvir não é esquecer
e, por muito tempo que passe será
sempre relembrado. Para mim ouvir
não é esquecer, pois tudo aquilo que
foi importante nós ouvirmos, será sem-
pre relembrado.
Podemos recordar coisas que ouvimos,
dissemos ou até sentimos só ao olhar
para um objecto. Quando vemos uma
fotografia do nosso passado, essa faz-
nos recordar aquele momento, mesmo
que por vezes o tenhamos esquecido.
Quando só nos explicam como algo é
feito, por vezes não compreendemos
completamente, mas quando fazemos
as coisas temos uma percepção dife-
rente destas, o que muitas vezes nos
ajuda a percebê-las.
Constança Branco - 11ºA
Desde a nossa infância à nossa velhice
que falamos, ouvimos, fazemos, apren-
demos, fazemos memórias, …
Mas por vezes o que ouvimos, esque-
cemos e por mais que nos tentemos
lembrar, não conseguimos.
Tal como acontece a muitas pessoas,
principalmente na escola, quando
temos de ouvir algo pouco tempo
depois já não nos recordamos. Ou
então quando não queremos ouvir
nada nem ninguém e nos ausentamos
psicologicamente, isolamo-nos num
momento de silêncio, olhamos para o
vazio e apenas pensamos.
Muitas das coisas que vimos tornam-se
recordações ou memórias, momentos
únicos que gostamos de recordar para
nos sentirmos melhor, ou então quando
voltamos a algum local ou reencontra-
mos alguém de quem temos memórias.
O que nós aprendemos, por vezes não
é muito fácil compreender, como por
exemplo as lições da escola ou uma
receita de culinária, só depois de fazer-
mos e praticarmos bem é que com-
preendemos, percebemos o que real-
mente nos ensinaram.
Quando alguém tem um pro-
blema e nós damos a nossa ajuda e
esse alguém não aceita, nós podemos
ficar aborrecidos ou chateados. Mas se
Página 9
passarmos, mais tarde, pela experiên-
cia desse problema, já compreendemos
o porquê desse alguém não ter aceite a
ajuda.
Cláudia Nunes 11ºA
Comparação das palavras
As palavras têm mais poder do que
imaginamos e outras mais força do que
podemos ter.
As palavras são como as pessoas
umas feias e outras bonitas, umas ami-
gas e outras inimigas.
As palavras são como os alimentos,
umas doces e outras amargas.
As palavras são como os animais,
umas selvagens e outras domésticas.
Há muitas palavras, todas elas com
significados diferentes e algumas com
significados iguais mas diferentes,
como as pessoas, todas iguais todas
diferentes.
Fábio Oliveira - CEF D
A Maria foi baixando as notas ao longo
das últimas semanas e não se sentia
nada optimista, por isso fui falar com
ela e tentar acalmá-la.
-Maria, o mais importante a fazer é
reveres todos os dias a matéria que
deste nesse dia, assim vais perceber a
matéria mais rapidamente e podes
inclusivamente detectar as dúvidas que
tens mais cedo e assim esclarecê-las
na aula seguinte. Isto vai poupar-te
imenso tempo quando estudares para o
teste, uma vez que já sabes a maioria
da matéria leccionada. – aconselhei-a
eu.
-Sim, isso é fácil de dizer, fazer é que é
um pouco mais complicado! – respon-
deu-me a Maria um pouco exaltada.
-Calma, sê positiva e empenha-te.
Seres negativa não te ajuda em nada,
para além de que se te empenhares o
suficiente irás ser capaz de melhorar as
notas. A estratégia é não deixares acu-
mular os assuntos, pois se o fizeres vai
ser muito mais difícil conseguires perce-
ber tudo e mantém-te informada, tenta
saber mais sobre os assuntos lecciona-
dos nas aulas, sê curiosa e interessa-te
pelas matérias - disse-lhe a fim de a
ajudar.
-Está bem, mas isso é o que os profes-
sores estão sempre a dizer. - retorquiu
ela.
-Sim é, e de facto é verdade, assim
podes aprender que realmente deves
aceitar os conselhos dos professores,
pois eles dão-te formas de progredir e
apenas te tentam ajudar ao aconselhar
-te.
É também importante que participes
activamente nas aulas - expliquei eu.
-Sabes bem que não gosto de falar nas
aulas, já é suficiente quando tenho de
responder a perguntas colocadas pelos
professores – disse a Maria.
-Vais ver que se participares mais vais
interessar-te pela matéria e perceber
tudo muito mais facilmente. Ninguém
disse que é fácil, mas resulta – respon-
di eu.
-Está, está bem, deste-me razões sufi-
cientes para tentar. Obrigada – agrade-
ceu a Maria.
A verdade é que os resultados da
Maria melhoraram significativamente.
Leonor Nunes - 11ºA
Ouvir é esquecer. Muitas vezes só
ouvimos aquilo que queremos, o que
nos faz sentir bem e não nos provoca
mágoa. Outras vezes, quando ouvimos
o que não desejamos fazemos tudo
para o esquecer.
Ver é recordar. Quando vemos algo
que nos toca, essa imagem fica guar-
dada no nosso pensamento. É frequen-
te aquilo que vemos fazer-nos crescer,
seja o acontecimento que presencia-
mos positivo ou negativo. Quando uma
visão se torna uma lembrança que não
vai ser esquecida, essa lembrança vai
marcar-nos e por vezes até mesmo
alterar aquilo que pensamos ou a for-
ma como agimos.
Fazer é compreender. O que fazemos
ajuda-nos a aprender e a conhecer não
só a nós próprios como aos outros. Por
vezes tentamos recordar apenas as
coisas benéficas que fazemos e esque-
cer todos os actos incorrectos. Porém é
quase impossível, pois são esses que
por mais que tentemos apagar ficam
guardados.
Ouvir é esquecer, ver é recordar, fazer
é compreender, ainda assim é o que
ouvimos, vemos e fazemos que nos faz
continuar a construir aquilo que somos.
Leonor Nunes - 11ºA
Generosidade
Esta história foi-me contada por um
missionário que esteve em Moçambi-
que durante um ano e ilustra bem uma
realidade actual acerca da generosida-
de; por vezes, quem é pobre é mais
generoso do que quem é rico.
Eis o que ele me contou:
“Uma manhã, ia eu para a paragem do
autocarro e ia à minha frente um rapaz
de seus dez ou onze anos, que tam-
bém ia apanhar o autocarro.
A certa altura, vi uma rapariga de seus
sete ou oito anos, a pedir esmola.
Não lhe dei nada, porque só tinha o
dinheiro para o autocarro.
Qual foi o meu espanto quando vi o
rapaz dar todo o dinheiro que tinha
(que seria para o transporte) à rapariga
e fazer o percurso de autocarro a pé.”
Eu próprio, já presenciei situações
semelhantes.
Um certo dia, estive a vender senhas
de estacionamento num parque.
Os valores da senha eram três euros,
que revertiam a favor dos escuteiros
que frequento.
Muita gente entrou e pagou os três
euros, houve, inclusive, alguns que não
quiseram o troco.
A certa altura, chega uma mulher no
seu descapotável, vestida de casacos
de peles, relógio de ouro e outros
luxos.
Quando eu lhe disse que eram três
euros, ela disse “Vou dar uma volta e já
cá venho”.
Contudo, não apareceu.
É assim é a triste realidade.
Os que menos têm são os que mais
dão.
Os que mais têm são os que menos
dão.
Supostamente, deveria ser o contrário,
mas infelizmente não o é.
Gonçalo Silva ( 8ºB)
Página 10
Problema da Quinzena
PROBLEMA DA QUINZENA – Nº 1
Um mealheiro recheado de quase nada!
A Joana, o Tiago e o André são irmãos.
Partiram o mealheiro e viram que tinham
3 euros em moedas de 10 cêntimos. O
número de moedas de 10 cêntimos era
igual à soma das idades dos irmãos.
Resolveram, então, repartir as moedas de
acordo com as idades. A idade da Joana
é o dobro da idade do Tiago e o André
tem 2 anos a mais do que o Tiago
Com quantas moedas ficou cada um dos irmãos?
PROBLEMA DA QUINZENA – Nº 2
Um bando de patos bravos está de partida para outras para-
gens.
Ao fim do primeiro dia, 2 patos, que já
vinham doentes, acabaram por mor-
rer. No segundo dia, juntaram-se ao
bando 7 novos patos bravos que se
tinham perdido de um outro bando.
No quarto dia, um caçador furtivo
matou 3 patos.
No quinto dia, 5 patos, que estavam
cansados, ficaram para trás.
No sexto dia, juntaram-se ao bando tantos patos quantos o
bando ainda tinha. Ao sétimo dia, chegaram ao seu novo lar e
alguém contou 36.
Quantos patos eram à partida?
PROBLEMA DA QUINZENA – Nº 3
Quantas mesas tem a sala de aula?
As mesas de uma sala de aula são individuais e estão arru-
madas por filas. Cada fila tem o mesmo
número de mesas.
O Zé senta-se na segunda fila da frente,
que é a terceira fila a contar de trás. O seu
lugar é o terceiro a contar da esquerda e o
quinto a contar da direita.
(Mostra, através de um esquema, como chegaste à tua resposta)
PROBLEMA DA QUINZENA – Nº 4
Os animais da Joana
A Joana tem 7 animais de estimação.
Possui cães e gatos.
Cada cão come 5 biscoitos por dia e cada gato4.
A Joana tem de comprar 32 biscoitos por dia.
Quantos cães e quantos gatos possui a Joana?
PROBLEMA DA QUINZENA – Nº 5
Quantos tijolos faltam para tapar a parede
Página 11
O Mistério do BI
Com certeza já se questionou sobre o significado do dígito que se segue
ao número do BI.
É provável que já tenha ouvido várias especulações sobre a informação
codificada naquele dígito, especialmente aquela que afirma que o dito
número é a quantidade de cidadãos com um número igual. A verdade é
que o dígito é apenas um dígito de controlo, servindo, entre outras coi-
sas, para verificar se o número do BI foi bem escrito, ou seja, não tem
informação adicional sobre nada que nos diga respeito para além do nosso
próprio número do BI.
Como encontrar o dígito de controlo?
Tomemos como exemplo o número 12158887 e construamos a seguinte
tabela:
Sendo os múltiplos de 11 o 0, 11, 22, 33,
44, 55, 66, 77, 88, 99, 110, 121, 132, 143,
154, 165, 176, 187, 198. O múltiplo de 11 a
seguir ao 180 é o 187 e a diferença é 7.
Pois é, 7 é o número de segurança deste
B.I. Agora que já sabe o algoritmo para
encontrar o número de segurança, experi-
mente no seu B.I.
Para informações aprofundadas acerca deste tema, recomendamos o livro: O Mistério do Bilhete de Identidade e Outras Histórias de
Jorge Buescu, Crónicas das Fronteiras da Ciência, Lisboa: Gradiva, 2002.
Como verificar se o dígito está correcto?
Vamos tomar como exemplo o número 9922333 – 3. Para verificar se o número está
correcto vamos efectuar alguns cálculos multiplicando, da direita para esquerda
(começando no algarismo suplementar), cada algarismo pela sua posição na conta-
gem, da seguinte forma:
Obtemos então 8 resultados diferentes: 72, 63, 12, 10, 12, 9, 6, 3.
Em seguida, somamos estes valores obtendo: 187.
Para finalizar, dividimos este valor por 11 e se, como neste caso acontece, obtivermos resto 0 na divisão, então o número está cor-
rectamente escrito.
187 : 11 = 17, RESTO 0! -> O número está bem escrito
A falha deste sistema
Contudo, o método usado nos BI tem um erro. Suponhamos os números de BI 6617080-0 e 6617085-0 e façamos as contas. De-
pressa se verificará que há aqui uma incongruência pois se no segundo as contas efectivamente dão resto 0, no primeiro isso já não
acontece pois obtém-se... 1!
A justificação é simples: ao dividirmos qualquer número por 11, o resto da divisão pode ir de 0 a 10. Ora, como o sistema adoptado
nos BI pressupõe o uso de um número de controlo de apenas 1 algarismo, se este número for 0, tanto poderá valer efectivamente 0
como 10!
Esta é uma falha que afecta quase 10% dos portugueses e que, ao contrário dos ISBN onde este problema foi solucionado pelo uso
de letras (X=10), no caso dos nossos documentos de Identificação, tenha sido por preguiça ou por distracção (qual deles o mais
grave), o erro persiste.
“
Clube da Matemática
Página 12
Recepção aos alunos polacos da Escola Ruy de Barbosa de Varsóvia
No dia 16 de Outubro de dois mil e nove, pelas 10.00 horas,
os alunos da Oficina da Música realizaram, na BE/CRE, uma
breve recepção aos alunos polacos da Escola Ruy Barbosa
de Varsóvia. Apresentaram a “Canção da alegria” entoada e
instrumentada com flauta de bisel, com suporte musical. Esta
canção baseia-se num dos temas da 9ª Sinfonia de Beetho-
ven.
Há ainda a salientar a coreografia, realizada pelos alunos
Miguel Ângelo e Rita Martinho, do 7º B, que acompanhou a
canção.
Esta actividade proporcionou o intercâmbio entre escolas de
diferentes nacionalidades e culturas. Realizou-se em articula-
ção com a BE/CRE.
Os alunos participantes mostraram-se entusiasmados.
Participação da Oficina da Música e da discipli-na de Português do 11º ano, na comemoração
do “Dia do não fumador”
Decorreu no dia 17 de Novembro do corrente ano, na BE/
CRE, pelas 10.00 horas, a comemoração do “Dia do não
fumador” por uma aluna da Oficina da Música e um grupo de
alunas do 11º ano, em articulação com a BE/CRE, Projecto
Educação para a Saúde e disciplina de Ciências da Nature-
za..
A aluna Rita Martinho, do 7º B, acompanhou à guitarra as
referidas alunas, aquando da leitura de poemas alusivos ao
“Dia do não fumador preparados nas aulas de Português, com
a professora Fernanda Silva. A referida aluna executou vários
“acordes”
arpejados,
preparados
ao longo das
sessões da
Oficina da
Música.
“
Oficina da Música
O Serviço de Psicologia e Orientação iniciou, no mês de
Novembro, um Programa de Orientação Escolar e Profissional
dirigido aos alunos do 9.º ano do nosso Agrupamento.
Este ano surgiu a oportunidade de se implementar este pro-
jecto nas aulas de Área de Projecto, dando assim oportunida-
de a todos os alunos de poderem beneficiar dele. Este projec-
to conta com periodicidade semanal, num total de 17 sessões.
Para além das sessões em contexto de Escola, serão planifi-
cadas outras actividades de exploração vocacional, nomeada-
mente, uma visita de estudo à FUTURÁLIA, realização da
Feira das Profissões, onde estará incluída a possibilidade de
se realizarem entrevistas a profissionais, exploração através
do recurso às novas tecnologias de comunicação e informa-
ção, sessões com os utentes da Santa Casa da Misericórdia
de Golegã e Azinhaga, contacto com Faculdades, etc.
Este projecto propõe-se apoiar na construção do processo de
desenvolvimento pessoal e profissional dos nossos jovens,
não cabendo à Psicóloga definir o “caminho” mais indicado
para cada um deles, mas sim apoiá-lo na construção do seu
projecto de vida escolar/profissional. No entanto, as decisões
que os jovens forem tomando não decidem, necessariamente,
todo o seu futuro, uma vez que novos interesses, novas infor-
mações, bem como novas oportunidades vão surgindo contri-
buindo assim, para a alteração das suas escolhas iniciais,
sendo assim, um processo em desenvolvimento contínuo.
Ao longo deste percurso os jovens deverão contar com a par-
ticipação da Psicóloga Educacional (enquanto técnica espe-
cializada na área) e de outras pessoas igualmente importan-
tes, com quem os jovens se relacionam, desempenhando
assim um papel essencial no seu desenvolvimento da vida.
Para isso contamos com os amigos, colegas, professores,
pais e outros familiares com quem os jovens possam partilhar
experiências, sonhos, dificuldades, projectos e opiniões. Esta
partilha, de forma directa ou indirecta, vai acabar por ter
influência nas decisões que os mesmos vão tomando ao lon-
go da vida.
Paula Martins - Psicóloga Educacional
“
Serviço de Psicologia e Orientação
Página 13
Serviço de Psicologia e Orientação Capas de EVT
Assim que começa o ano escolar, é
necessário que cada aluno crie uma
capa para os trabalhos da disciplina de
Educação Visual e Tecnológica. Com
esta actividade os alunos abordam
vários conteúdos, nomeadamente o
Ponto e a Linha, a Medição, Traçado
de Rectas, Desenho de Letra e técni-
cas mistas para decoração da capa.
Para a decoração da capa é diversifica-
do de turma para turma aprendendo
outro conteúdo ou técnica de trabalho
plástico. Desta vez, os alunos do 6º A e
C abordaram o Movimento e Ritmo da
Linha e a influência da Cor nesse movi-
mento aparentemente produzido. Estes
são apenas alguns dos trabalhos reali-
zados. Apreciem.
Visita de Estudo do 5º ano
No dia 25 de Novembro, os alunos do
5º ano visitaram o Centro Cultural de
Belém para verem e participarem na
actividade “Quick, Quick, Slow”.
Lançando um olhar pelo século XX, a
exposição pretendia mostrar a dimen-
são do tempo no design gráfico, com
as influências entre grafismo impresso
e o animado. Quick, Quick, Slow explo-
ra o modo como os designers têm
apresentado a ideia do tempo desde as
primeiras experiências modernistas
com a tipografia até às complexas
sequências animadas concebidas para
cinema e publicidade. No fundo, foi
apresentado o percurso do grafismo
animado desde o início do século XX e
que depois evoluiu para os genéricos
de cinema, videoclips e anúncios publi-
citários de televisão.
Esta exposição traça uma história alter-
nativa do design gráfico na sua relação
com o tempo, nas suas vertentes de
movimento, aceleração e fluxo.
No final da exposição, os alunos cria-
ram uma sequência de movimentos
utilizando o próprio corpo como objecto
articulado em diferentes posições
sequenciadas. Estava prevista a visita -
jogo “Colagens Bailarinas”, ligada à
arte plástica, pintura, corte e recorte de
papel, deixando que cada aluno fizesse
a sequência de movimentos. Contudo
esta actividade não foi realizada, tendo
sido substituída pela anteriormente
referida. Os participantes na visita
consideraram-na interessante mas,
segundo alguns, tudo ficou aquém das
expectativas.
Visita de Estudo do 6º ano
No dia 27 de Novembro, os alunos do
6º ano visitaram a Fundação Calouste
Gulbenkian. Durante a manhã, no
Grande Auditório, os participantes na
visita desfrutaram de um concerto
comentado “Paisagens Sonoras”,
baseado nas obras de Felix Mendels-
sohn-Bartholdy por Alexandre Delgado.
Este concerto foi interpretado pela
Orquestra da Fundação Calouste Gul-
benkian e dirigido pela Maestrina Joa-
na Carneiro.
À tarde, depois do animado almoço
nos jardins da fundação, os alunos
foram divididos em dois grupos e visita-
ram, alternadamente, o Centro de Arte
Moderna, com a actividade ”A árvore
das ideias” e o Museu Calouste Gul-
benkian, fazendo “A volta ao mundo no
Museu”.
Os alunos mostraram-se bastante entu-
siasmados ao longo da realização das
actividades, apresentando um compor-
tamento bastante satisfatório.
Página 14
No âmbito da disciplina de Informática, desenvolvemos, em conjunto com a nossa professora Sandra Martinho e a psicóloga Pau-
la Martins, um projecto na área da Segurança na Internet. Este projecto teve como objectivo sensibilizar os nossos colegas que fre-
quentam o 5º ano desta escola para os riscos inerentes à utilização da Internet, hoje tão presente nas nossas vidas.
Depois de um período de pesquisas, elaborámos um folheto de informações e actividades que organizámos e dinamizámos nas refe-
ridas turmas na primeira quinzena de Dezembro.
Participámos com entusiasmo e considerámos que o resultado foi bastante positivo.
Bruno, Rui e Tatiana - 8º C
A Internet está a tornar-se progressivamente o
centro das nossas actividades profissionais e
lúdicas. Usamos a internet para comunicar, rela-
xar, competir, aprender, fazer compras, partilhar
interesses, comparar… enfim, de tudo um pou-
co. E como é sabido, na internet também encon-
tramos trapaças, fraudes, enganos e armadilhas
a que devemos estar atentos.
Este artigo não pretende ser um manual sobre
segurança na internet, porque seria muito exten-
so e maçador, pretende apenas mostrar alguns
sítios especializados no tema, com actividades
giras e divertidas.
São variadas as formas divertidas de aprender a
protegermo-nos na internet.
Neste sítio - www.seguranet.pt – encontramos informações destinadas a alunos, pais, professores e escolas. Destaco as actividades
propostas logo na página inicial, divididas em dois grandes grupos – primeiro e segundo ciclos; terceiro ciclo e secundário - , onde
podemos reforçar os nossos conhecimentos sobre segurança na internet, de forma divertida.
O sítio da SeguraNet tem ligações (no canto superior direito) para o sítio Internet Segura:
Desfrutar da Internet em Segurança
Página 15
A ligação ALERTA permite-nos
denunciar conteúdos ilegais da internet
e inclui outras ligações como a Polícia
Judiciárias ou a Associação de Apoio à
Vitima:
Outro sítio muito divertido: http://
www.wildwebwoods.org/popup.php?
lang=pt que nos alerta para os perigos
da internet, e também para os direitos
das crianças. Um jogo do Conselho da
Europa.
Outra proposta original, é a historia da floresta infinita, que encontramos no sítio http://www.jovensonline.net, com mais 3 histórias
igualmente originais e informações bem organizadas.
Embora estas propostas tenham sido concebidas para crianças e jovens, proporcionam momentos divertidos a quem quiser conhecê
-las.
O blog do Dadus, é uma proposta da Comissão Nacional de Protecção de Dados. Usa a linguagem dos jovens, porque é um deles, e
conta-nos aventuras do seu quotidiano e como se defende na internet. O blog do Dadus está repleto de sugestões divertidas e liga-
ções muito práticas como o titã-nómetro ou o dicionário on-line. Eis um dos últimos posts que publicou:
Dicas de segurança, uma proposta de
http://www.sitiodosmiudos.pt
A proposta da Microsoft sobre segurança: http://www.microsoft.com/portugal/
seguranca/default.mspx .
Trabalho realizado pelos alunos do 8ºA, na disciplina de Introdução às Tecnolo-
gias da Informação e Comunicação.
Página 16
Página da Escola EB1 - Pombalinho
Visita ao Museu Ferroviário de Santarém
Hoje dia 4 de Novembro fomos a Santarém visitar o Museu
Ferroviário.
Vimos muitos comboios e carruagens.
A locomotiva mais pequena, servia para transportar o carvão
das minas de Pejão.
Vimos o comboio que transportava a D. Maria Pia.
Quando a D. Maria Pia casou com D. Luís e ficaram com 2
filhos e um chamava-se D. Carlos e os pais ofereceram uma
carruagem igual à da mãe mas preta.
A carruagem da D. Maria Pia tinha um quarto, uma casa de
banho, a sala e a sala das aias.
Nós observámos as bandeiras, as luzes, os bilhetes antigos, o
escritório e os veículos que eram utilizados para fazer a
manutenção das linhas.
Depois também observámos a sala real da estação do Barrei-
ro, onde D. Carlos 1 foi avisado se voltasse a Lisboa era mor-
to.
Ele voltou e foi assassinado no Terreiro do Paço em Lisboa
juntamente com o seu filho o príncipe D. Luís Filipe.
Depois comemos e viemos de comboio até Mato de Miranda.
Eu gostei muito porque foi muito divertido!
Carruagem de D. Maria Pia!
Estação de comboios
Mato de Miranda
Susana Rodrigues Galrinho - 4º ano (2009/2010)
Visita ao Museu Ferroviário de Santarém
No dia 4 de Novembro eu fui com os meus colegas ao Museu
Ferroviário que se situa na estação dos comboios de Santa-
rém.
No museu eu pude ver a carruagem de D. Maria Pia.
Tinha a locomotiva, uma carruagem tinha casa de banho e o
quarto de D. Maria Pia, a sala e a sala das aias.
Vimos a carruagem de D. Carlos 1º que a mãe lhe deu, que é
parecida com a da sua mãe.
Também vimos uma locomotiva muito grande, que foi ofereci-
da pelos Alemães aos Portugueses durante a 2ª Guerra Mun-
dial.
Vimos uma locomotiva pequena que transportava carvão das
minas do Pejão.
Neste Museu vimos o escritório, os bilhetes antigos, as ban-
deiras, os veículos que eram utilizados para fazer a manuten-
ção das linhas dos comboios e a gueja que servia para medir
as linhas.
Observámos a sala real que era situada na estação do Barrei-
ro, e servia para quando os reis vinham de Vila Viçosa esta-
rem à espera. E foi onde D. Carlos1º foi avisado se ele voltas-
se a Lisboa iria ser morto, ele voltou e foi morto juntamente
com o seu filho o príncipe D. Luís Filipe no Terreiro do Paço
de Lisboa.
Também observámos uma bacia antiga e a senhora explicou-
-nos que o senhor que conduz chama-se maquinista e o
senhor que mete o carvão na locomotiva chama-se fogueiro.
Depois lanchámos e viemos para Mato Miranda de comboio
passando por Vale Figueira e viemos para a escola de auto-
carro.
Eu adorei esta visita de estudo, porque aprendi muitas coisas
sobre comboios.
D. Carlos D. Maria Pia
Cátia Maria Martinho Feijão - 4º ano
Página 17
Hoje, dia 4 de Novembro fomos ao
Museu Ferroviário de Santarém ver
comboios antigos.
O que nós vimos foi: a carruagem de
D. Maria pia, a carruagem do príncipe
D. Carlos, observamos onde se coloca-
va o carvão para o comboio andar.
Depois lanchámos, fomos no comboio
para Mato Miranda e fomos para a
Escola de autocarro.
A senhora que nos guiou na visita deu
à professora uns papéis para nós
fazermos na Escola.
Quando chegámos à Escola fomos
fazer os trabalhos sobre a visita de
estudo ao museu ferroviário de Santa-
rém.
Eu gostei muito da visita de estudo.
Beatriz – 3º ano
(Continuação)
Magusto na Escola Básica 2,3/S Mestre Martins Correia
No passado dia 10 de Novembro realizou-se na nossa Escola, mais uma comemo-
ração do Dia de S. Martinho.
Neste espírito, os professores de Matemática e Ciências da Natureza do 2º Ciclo,
organizaram um magusto, proporcionando aos alunos desse ano de escolaridade,
momentos de descontracção e de convívio.
Este ano, a novidade foi o método de assar as castanhas. Depois dos primeiros
preparativos, o retalhar e o salgar, feito pelos alunos e professores, colocaram-se
as castanhas por cima
de uma camada de
caruma (folha do pinhei-
ro) disposta em forma
circular, numa altura
aproximada de 15 cm.
Por cima das castanhas
colocou-se outra cama-
da de caruma, deitando-
se fogo à caruma em
vários pontos.
Finalmente chegou o
momento de saborear
as castanhas e analisar se o método tinha dado resultado.
O saldo foi muito positivo, todos acharam as castanhas deliciosas e ficaram com
vontade de repetir.
Neste ano lectivo, existem na escola diversos grupos/equipas do Desporto Escolar.
As modalidades desportivas são as seguintes: Futsal, Basquetebol e Orientação.
No Futsal, a equipa de Juvenis Masculinos está inserida num quadro competitivo
que engloba as escolas da Chamusca e de Alpiarça. Os Jogos estão agendados
para os dias 13 de Janeiro e 24 de Fevereiro e irão disputar-se no pavilhão munici-
pal devido ao facto do pavilhão da escola não ter as medidas oficiais.
No Basquetebol, a equipa de iniciados masculinos está inserida num quadro com-
petitivo que engloba uma concentração a realizar no nosso pavilhão. No dia 20 de
Janeiro irão estar presentes além da nossa escola, a escola de Fazendas de Almei-
rim e a escola Mem Ramires de Santarém. Precisamos da presença de todos para
dar um forte apoio à nossa equipa.
Na modalidade de Orientação - modalidade com alunos de vários escalões etários
mas principalmente de iniciados e juvenis masculinos, irão realizar-se várias provas
com outras escolas da região. Já se realizou no passado dia 2 de Dezembro uma
prova treino em Ourém. De destacar o 5º Lugar obtido pelo aluno Bruno Pratas em
Iniciados Masculinos e o 11º lugar do João Condeço. Em Juvenis, destaque para o
6º lugar do João Duarte e o 7º do Fábio Tomás.
A próxima prova realiza-se no dia 16 de Janeiro no Entroncamento, no próximo dia
20 de Janeiro irá realizar-se nova concentração em Tomar , no dia 3 Fevereiro em
Ourém e 3 Março no Entroncamento.
Encontra-se a decorrer um Torneio Inter-Turmas de futsal dirigido aos alunos do 2º
ciclo. Para o 2º período estão previstas as actividades de Corta-Mato Escolar que
se realiza no dia 21 de Janeiro onde se espera que compareça e participe um ele-
vado número de alunos do nosso agrupamento, nomeadamente dos alunos do 3º e
4º ano de escolaridade. Os apurados no Corta-Mato Escolar participarão no Corta-
Mato distrital que se realiza no dia 3 de Fevereiro em Almeirim. Iremos também
participar no dia 2 de Março em Alpiarça na prova distrital de Mega-salto e Mega –
sprint. Está também previsto para o 2º período um torneio de 3x3 e outro de Futsal
dirigido aos alunos do 3º ciclo.
Pratica desporto na nossa escola!
F
e
r
n
a
n
d
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s
Desporto Escolar
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Página da Escola EB1 - Golegã
As nossas histórias
O OUTONO
O Outono é uma estação muito bonita,
porque tem muitas cores: castanho,
vermelho, amarelo, castanho-escuro e
algumas vezes um bocado de verde.
Nesta estação o tempo arrefece. Ela
começa em Setembro. Os frutos tam-
bém são muitos: castanhas, ameixas,
marmelos, dióspiros, dióspiros de
roer…
As andorinhas voam para outros paí-
ses mais quentes e outros animais
hibernam por causa do frio.
Na minha terra, nesta estação, há uma
festa por causa do S. Martinho, que é a
Feira do Cavalo. A minha terra faz esta
festa e é conhecida por ser a Capital
do Cavalo.
Nesta estação a natureza é tão bonita
como na Primavera, mas acontece
tudo ao contrário.
João Feijão, Sala Branca de Neve, 3º Ano
Uma história inspirada no “Dia da Bru-
xas” ou talvez não…
O Bruxo
Era uma vez um bruxo.
Este bruxo tinha um chapéu
bicudo e preto, três verrugas,
só dez dentes, uma capa preta
e uma vassoura mágica. Com a vas-
soura voava pelo céu durante a noite,
porque não queria ser visto por nin-
guém. Ele vivia numa casa gigantesca.
A casa era tão velha que os vidros das
janelas estavam todos partidos, a porta
abanava e da chaminé saía o fumo da
panela das bruxarias. A panela tinha lá
dentro insectos, cabeças de rã e ore-
lhas de coelho.
Como estava can-
sado de viver em
casa, foi à caixa do
correio ver se tinha
jornais. Dentro
daquela papelada
toda estava um envelope a dizer:
«Novo Hotel para bruxas e bruxos, só
por cinquenta euros.»
Pensando nisto, o bruxo fez as malas,
pegou na vassoura e lá fez a sua via-
gem.
Pelo caminho encontrou vários dos
seus amigos, alguns eram morcegos,
outros gatos perdidos e também um
duende. A seguir exclamou:
- Nunca vi um duende tão triste e tão
sozinho!
Depois pousou a sua vassoura no chão
e perguntou-lhe:
- Porque estás aqui sozinho?
- Perdi-me dos meus amigos.
- Então, eu ajudo-te a voltares
para casa.
O nosso bruxo pensou, pensou e deci-
diu-se. Num abrir e fechar de olhos
montou na sua vassoura e lá foi a voar
até à aldeia dos duendes. Na aldeia
dos duendes, o duende chefe conce-
deu-lhe três desejos.
Um dos desejos, era que no mundo
houvesse paz e amor. Com o segundo,
desejava ser o maior bruxo de sempre.
Por fim, o terceiro desejo, era que
todos os seus amigos tivessem uma
casa para morarem.
Estes seriam os desejos que o bruxo
pediria, se tal coisa fosse possível.
João Adolfo Sustância Mendes,4º Ano
O OUTONO
Já chegou o Outono!
Outono é uma estação do ano.
O ano lectivo começou
Começou a folhagem das árvores a
cair
A cair lentamente no chão,
Chão enfeitado de várias cores
Cores variadas: amareladas, averme-
lhadas,
Acastanhadas
Acastanhadas como a terra
A Terra tem muitas árvores
Árvores que dão frutos
Frutos do Outono: castanhas
Castanhas assadas, marmelos cozi-
dos,
Cozidos e com um cheiro delicioso
Delicioso é saborear os bagos verme-
lhos das romãs
Romãs, cada uma com a sua coroa
Coroas têm os reis
Reis gostam de uvas roxas, verdes,
esbranquiçadas
Esbranquiçadas como as nuvens
Nuvens acinzentadas e vento forte
Forte como as trovoadas
Trovoadas e chuva
Chuva que nos arrepia e que nos
molha…
Poema colectivo,
Sala dos Amiguinhos
4º Ano
Broinhas dos Santos
Pelos Santos fomos fazer broas com
algumas mães e avós.
Ficaram deliciosas, com açúcar, cane-
la, farinha, ovos, azeite e leite.
Ana Margarida
2º Ano
“Comunicar é preciso”, é um projecto do 1º Ciclo, que surge nas páginas do jornal “Encontro” do AEGAP, com o objectivo de divulgar as activida-
des desenvolvidas nas Escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico do Agrupamento, englobando também a participação no programa de rádio “Palavras
e Música” (na Rádio Bonfim) e no jornal “O Riachense”.
Outono, o início das aulas. Desenho de Bárbara de Sousa Marques
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Página da Escola EB1 - Golegã
Actividades ligadas ao Dia dos Bolinhos
Bolinhos, bolinhos, por alminha dos seus Santinhos
“A Mesa de Sabores”
Ligado ao Projecto de Recolha de Gastronomia Tradicional, iniciado no ano lectivo de 2008/2009, o qual teve o seu ponto alto com o lançamento
do livro “Sabores das nossas memórias”, realizámos, no final do mês de Outubro, a comemoração do “Dia do Bolinho/Mesa de Sabores”, encontro
festivo das crianças do JI da Golegã e dos alunos da EB1 da Golegã com pais e avós, à volta dos Bolinhos do Dia de Todos os Santos.
Camponesas do Rancho Folclórico da Golegã
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Página da Escola EB1 - Golegã
O Dia do Bolinho na nossa Esco-
la...
No dia 30 de Outubro de 2009, na
Escola do 1.º Ciclo da Golegã, numa
actividade de colaboração entre a EB1
da Golegã e o Jardim de Infância da
Golegã, todas as turmas comemoraram
o Dia do Bolinho.
Começámos este dia por ler uma poe-
sia sobre a tradição a festejar no dia 1
de Novembro. Falámos sobre esta tra-
dição e respondemos a um questioná-
rio sobre este tema.
Nos tempos lectivos da tarde foi altura
de comemorarmos esta data com todos
os colegas da nossa escola e os nos-
sos familiares. Deslocámo-nos para o
pátio da escola, onde já estavam
alguns familiares e também alguns
elementos do Rancho Folclórico da
Golegã.
Do rancho, estavam presentes cinco
senhoras, a dona Carminda, a dona
Maria da Liberdade, a dona Isabel, a
dona Ermelinda e a dona Maria do Car-
mo e também o senhor director Manuel
António. Eles contaram-nos como se
pedia o bolinho antigamente e o que as
pessoas lhes davam. As cinco senho-
ras cantaram algumas canções tradi-
cionais da nossa região, entre as quais
“A parreirinha à porta” e a “ Laranja
redonda”.
Por fim, alguns meninos pediram boli-
nhos às senhoras do rancho, como
forma de relembrar esta tradição. Para
lhes agradecermos, oferecemos a cada
senhora um pequeno saco com boli-
nhos feitos por alguns colegas nossos.
Para terminar este dia, trouxemos de
nossas casas algumas iguarias desta
época do ano tal como frutos secos e
broas de vários sabores. Foi então que
partilhámos estes sabores do Outono
com toda a comunidade escolar. Foi
um dia diferente, mas muito divertido,
em que mais uma vez relembrámos a
tradição do Dia do Bolinho - Dia do Pão
por Deus.
Este ano o dia 1 de Novembro foi ao
Domingo e dois meninos da nossa tur-
ma foram pelas ruas da Golegã pedir
bolinhos. As pessoas colocaram nos
seus saquinhos romãs, frutos secos,
broas e até algumas moedas.
Composição Colectiva Turma dos Ciber – 4º Ano
O Dia do Bolinho
Desenho de Cláudia Amarchande
Na sexta-feira, dia 30 de Outubro a
nossa escola organizou uma “Mesa de
Sabores” para comemorarmos e
aprendermos a (re)viver a tradição do
“Dia de Todos os Santos”.
As crianças trouxeram de casa vários
géneros de alimentos ligados a esta
tradição, tais como: broas, bolos, frutos
secos (nozes, castanhas, passas,
pinhões, amêndoas, avelãs), romãs,
laranjas, tremoços e sumos.
Alguns vinham em cestos muito bonitos
e bem arranjados.
Enquanto estivemos em aulas, as
“tias” (nome pelo qual são tratadas as
funcionárias da nossa escola) recolhe-
ram os alimentos e puseram as mesas
na sala de música.
Pelas 14h 15m, fomos para o pátio
ouvir canções interpretadas por algu-
mas senhoras do Rancho Folclórico da
Golegã. Uma das senhoras contou
como se pediam os bolinhos antiga-
mente.
“ Bolinho, bolinho, à porta do santi-
nho!”
Era assim que as crianças pobres
pediam os bolinhos, no tempo dela.
A seguir, alguns alunos da escola e do
jardim de infância pediram os bolinhos
às senhoras.
Após ouvir mais uma canção fomos
todos, alunos, professores e pais, pro-
var os sabores da mesa.
A mesa estava muito bonita. Estava
tudo delicioso!
Foi uma actividade criativa de que gos-
támos muito e com a qual aprendemos
novos saberes.
Sala das Borboletas e Grilos, 3º Ano
Visitas de Estudo
Quinta de Salvador
A turma do 1º ano, da sala dos Golfi-
nhos, da EB1 da Golegã, no dia 2 de
Novembro, realizou um passeio à Quin-
ta de Salvador.
Este passeio integrou-se na época
comemorativa em que nos encontra-
mos, o São Martinho.
Os alunos observaram a beleza da
Quinta, o desbaste de um cavalo, as
instalações, vários tipos de transporte
de antigamente: carroça, charrete,
milorde… e observaram cavalos no
picadeiro.
Foi um passeio muito interessante e
agradável!
Sala dos Golfinhos - 1º Ano
Desenho do Marco António – 1º Ano
Visita de Estudo ao
Museu Ferroviário de Santarém
Salão D. Maria Pia, fabricado em 1858
No dia 4 de Novembro eu fui com os
meus colegas ao Museu Ferroviário
que se situa na estação dos comboios
de Santarém.
No Museu eu pude ver a carruagem de
D. Maria Pia. Tinha a locomotiva, uma
carruagem com casa de banho e o seu
Página 21
Página da Escola EB1 - Golegã
quarto, outra com uma sala e a terceira com a sala das aias.
Vimos a carruagem de D. Carlos I que a mãe lhe deu, que é
parecida com a da sua mãe.
Também encontrámos uma locomotiva muito grande, que foi
oferecida pelos alemães aos portugueses pela II Guerra Mun-
dial.
Noutro sítio estava uma locomotiva pequena, que serviu para
transportar o carvão das minas do Pejão.
Neste museu existe um escritório, os bilhetes antigos, as ban-
deiras, os veículos que eram utilizados para fazer a manuten-
ção das linhas dos comboios e o gueijo que servia para medir
as linhas.
Observámos a sala real, que ficava situada na estação do
Barreiro, local utilizado como sala de espera quando os reis
vinham de Vila Viçosa. Nessa sala foi onde avisaram D. Car-
los que seria morto se viajasse para Lisboa. Ele viajou e foi
morto, juntamente com o seu filho o príncipe D. Luís Filipe, no
Terreiro do Paço, em Lisboa.
Também pudemos ver uma bacia antiga. A senhora do museu
explicou-nos que o senhor que conduz a máquina é o maqui-
nista e o senhor que mete o carvão na locomotiva é o foguei-
ro.
Depois lanchámos e viemos para Mato Miranda de comboio,
passando por Vale Figueira e viemos para a escola de auto-
carro.
Eu adorei esta visita de estudo, porque aprendi muitas coisas
sobre comboios.
Cátia Maria Martinho Feijão
4º Ano
EB1 Pombalinho
Viver o S. Martinho
A Visita à Feira de S. Martinho
Nós fomos à feira com a professora e com o professor. Vimos
cavalos e “casetas”. Também vimos charretes no picadeiro e
andámos numa.
Pelas ruas vimos feirantes a venderem roupas, brinquedos,
castanhas assadas e farturas.
Depois… Tentámos ser poetas:
Castanha, castanhinha.
Castanha quentinha
Aqueces a minha mão,
Alegras meu coração.
Cavalos a galopar.
Castanhas a assar.
“Quentinhas e boas!
Quem quer comprar!”
O fumo sobe no ar
Parecem nuvens a pairar.
O aroma das castanhas
Espalha-se no ar,
Para nos deliciar!
Sala dos Patitos, 2º Ano
II RECOLHA DE CHOCOLATES PARA IDOSOS
JUNTO DAS ESCOLAS DA GOLEGÃ
A Santa Casa da Misericórdia da Golegã, em colaboração
com o Agrupamento Vertical de Escolas de Golegã, Azinhaga
e Pombalinho, está a promover a sua “II Recolha de Chocola-
tes”, destinada aos utentes do Apoio Domiciliário e aos idosos
em situação de notória solidão na freguesia da Golegã.
A divulgação desta campanha de solidariedade, junto do seu
público alvo, decorreu entre os dias 30 de Novembro e 2 de
Dezembro de 2009, nas turmas da Escola EB1 da Golegã e
da Escola EB 2,3/S Mestre Martins Correia, estando prevista
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Página da Escola EB1 - Golegã
a recolha de chocolates, nas referidas escolas, até ao dia 15
de Dezembro.
Segundo os folhetos entregues nas salas de aula, esta cam-
panha insere-se na comemoração das festividades da época
natalícia, onde predominam “manifestações de carinho e afec-
to para com os cidadãos mais fragilizados socialmente, pre-
tendendo-se motivar os alunos para a importância de gestos
de solidariedade e partilha”. De igual modo, é referido ainda
que, “através da oferta de um simples chocolate, proporcionar
-se-ão, por certo, momentos de alegria e prazer, a todos
aqueles que irão ser envolvidos”.
É de salientar que, para além dos alunos das escolas da
Golegã, também serão intervenientes na acção os utentes da
Academia Sénior da Santa Casa da Misericórdia da Golegã,
sendo estes a divulgarem junto dos alunos a campanha de
recolha de chocolates, com a finalidade de se desenvolver,
entre avós e netos, um saudável trabalho de partilha interge-
racional.
No dia marcado para a recolha nas escolas, os avós estarão
presentes e, numa forma simples, está previsto um momento
de confraternização de Natal, com a entoação de alguns cân-
ticos por alunos da Academia Sénior.
Mas… o momento maior desta campanha de Solidariedade e
Amizade terá lugar no dia 16 de Dezembro de 2009, com a
entrega dos chocolates, recolhidos nas escolas da Golegã,
aos seus destinatários, os utentes do Apoio Domiciliário e
idosos em situação de notória solidão. Então, acontecerá
Natal, porque como diz o poeta “Natal é quando um homem
quiser”.
Alunos do 3º Ciclo da Escola Mestre Martins Correia
visitam a EB1 da Golegã para falarem dos cuidados
a ter com a Gripe A
Os alunos do 7º C da Escola Mestre Martins Correia, no âmbi-
to da Área Projecto, aceitaram o desafio lançado pela sua
professora (Elisabete Semedo) e directora de turma, para
tratarem o tema da Gripe A, com o objectivo de que este tra-
balho fosse apresentado, após a sua conclusão, na Escola
EB1 da Golegã.
É claro que a proposta foi aceite com entusiasmo por toda a
turma.
Concluídas as tarefas de investigação, elaboração de textos,
construção de jogos, escrita da peça de teatro e realização
dos ensaios para representação da mesma em teatro de fan-
toches, para além de outros trabalhos preparatórios, o projec-
to estava pronto para ser divulgado, através de uma apresen-
tação pública do mesmo.
E, assim aconteceu! A visita programada da comitiva do 3º
Ciclo a algumas turmas do 1º Ciclo da Golegã, ocorreu no
passado dia 3 de Dezembro, tendo sido recebida com muito
agrado pelos alunos visitados.
Os cuidados a ter com a Gripe A foram transmitidos aos mais
novos, através do recurso a várias actividades lúdicas, como
nos diz a Catarina Carvalho, aluna que participou na repre-
sentação da peça de teatro de fantoches e que, no final, com
as suas colegas cantou uma canção escrita por ela em parce-
ria com a Carolina Eugénio, “viemos apresentar um trabalho
sobre a Gripe A aos meninos do 1º Ciclo. Nós escolhemos
este tema da Gripe A, porque é um assunto que, hoje em dia,
se tem falado muito. A Gripe A é uma doença que tem afecta-
do cada vez mais pessoas. Então, dividimos a turma em gru-
pos, na maioria, de dois elementos e viemos apresentar o
trabalho com fantoches, canções, puzzles e outras formas.
Achamos que foi divertido. Os meninos gostaram e nós tam-
bém gostámos muito”.
Por seu lado, a professora Elisabete Semedo referiu o modo
como teve início o projecto.” Fiz-lhes esta proposta, porque é
um tema bastante actual. O repto que lancei foi o de fazerem
a apresentação de uma forma que fosse a mais lúdica possí-
vel para os meninos do 1º Ciclo. Daí eles escolheram varia-
díssimas coisas, como os puzzles”. Este desafio surgiu tam-
bém como uma oportunidade de, acrescentou ainda,
“aprenderem a organizar este tipo de apresentações. Eles
gostam de apresentar os trabalhos que fazem e aprendemos
sempre alguma coisa com estas actividades”.
Canção da Gripe A
Vamos todos nos cuidar Há Gripe A em Portugal. E viemos-te dizer Os cuidados que deves ter. Esfrega, esfrega, toca a esfregar As mãozinhas tens de lavar. Ficam no coração. Beijinhos, não! Lencinhos, sim! Para ti e para mim. Para os lencinhos, espirrar E no lixo os colocar. Nos olhinhos não tocar, Para não os infectar. E agora deves saber Os cuidados que tens de ter!
Catarina Carvalho e Carolina Eugénio - 7º C
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Página da Escola EB1 - Golegã
Natal, Festa da Família
Está a chegar o Natal!
Natal, festa da família,
Família reunida na ceia de Natal,
Natal cheio de paz e alegria
Alegria das crianças,
Crianças felizes a abrir os presentes…
Presentes que o Pai Natal traz,
Traz no seu trenó puxado pelas renas
Renas que voam pelo Mundo …
Mundo, onde há crianças com fome
Fome de comida e carinho,
Carinho, nós temos dos nossos pais
Pais que nos ajudam e amam
Amam do coração
Coração cheio de amor,
Amor e paz, nós desejamos
Desejamos a todas as crianças,
Crianças que adoram o Menino Jesus …
Menino Jesus que nasceu,
Nasceu em Belém para salvar,
Salvar o Mundo …
Poesia Colectiva “Sala dos Amiguinhos”
II RECOLHA DE CHOCOLATES PARA IDOSOS
Teve lugar, no dia 16 de Dezembro, na sala Polivalente
(Multiusos) da EB1 da Golegã, a recolha anunciada de choco-
lates para os idosos mais carenciados da freguesia da Gole-
gã, efectuada nas escolas EB1 da Golegã e na Escola EB
2,3/S Mestre Martins Correia, num trabalho de colaboração
entre a Santa Casa da Misericórdia da Golegã e o Agrupa-
mento Vertical de Escolas da Golegã, Azinhaga e Pombali-
nho.
O Resultado foi bem saboroso, com 22 Kg de chocolates
recolhidos. Tudo temperado com a óptima actuação do Coro
da Academia Sénior da Santa Casa da Misericórdia da Gole-
gã.
É Tempo de Natal
Menino Fantástico presépio Boas Especial Espalhar amor Ocasiões Nascimento Limpar o coração Amáveis Ideal Iluminam as luzes Sentimentos Natal Zelam os familiares Orações Jesus Natal perfeito Feliz Natal Estrela Amor e compreensão Espero eu Solidão Ternura tem Jesus Senhor para todos nós União Ajuda-nos a Ternura Solidariedade Lançar alegria Amor e Santo Natal
Trabalho realizado pelo Guilherme, João Adolfo e Beatriz
Integrada no projecto Ecoscola da EB1 da Golegã, os alunos
do 2º ano, da Sala dos Papagaios, participaram numa Sessão
de sensibilização à Defesa do Ambiente e à construção de
uma vida mais harmoniosa com a Mãe Terra, intitulada “Carta
da Terra para Crianças, na Biblioteca Municipal, organizada
pela CM da Golegã.
Foram momentos agradáveis, com intervenções muito inte-
ressantes, nas quais os alunos revelaram possuir bons
conhecimentos sobre a importância de utilizarmos com cuida-
do o que a Natureza nos dá: água, ar e terra.
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Página da Escola EB1 - Golegã
Mestre Rádio MC
Uma nova experiência de vida
Somos um grupo de três alunos do 10º ano da Escola Básica
2,3/S Mestre Martins Correia, da Golegã, que nos juntámos
como monitores da biblioteca escolar para divulgar as activi-
dades do nosso Agrupamento; através da Rádio Bonfim, no
Programa “Palavras e Música", durante as tardes de Sábado.
A nossa principal intenção é aproximar o Agrupamento da
comunidade, mostrando o que de melhor nele acontece. A
divulgação de livros e a opinião sobre as leituras realizadas
pelos membros do nosso Agrupamento, também vai ter um
espaço privilegiado, no nosso programa. Em cada sessão
será tratado um tema específico de interesse geral. A boa
música não faltará. Pensamos que temos bons motivos para
que a experiência resulte e que possa ser uma mais-valia
para todos.
Do ponto de vista pessoal, estamos certos que esta oportuni-
dade de contactar com novas realidades nos vai enriquecer e
será inesquecível.
Já agora, o nosso programa vai chamar-se Mestre Rádio MC
e terá início em Janeiro de 2010.
Da nossa parte estamos ansiosos…
Joana Dias, Carlos Medinas e o João
FESTA DE NATAL
Foi no dia 16 de Dezembro, 4ª Feira, que aconteceu a Festa
de Natal, na EB1 da Golegã, oferecida pela ACIS (Associação
de Comerciantes de Santarém), com a presença da Mãe
Natal e da Palhaça Pintarolas.
28 de Novembro de 1987 – 28 de Novembro de 2009, 22 anos de Emissões
Ano Lectivo 2009/2010
Projecto
“Comunicar é Preciso”,
com a Actividade
"RÁDIO ESCOLA" e os espaços sonoros:
(participação das Escolas do 1º Ciclo da Golegã, Azinhaga e Pombalinho)
e
(participação da Escola EB 2,3/S Mestre Martins Correia da Golegã)
Notícias das Escolas, opiniões,
Entrevistas e muita música…
Com a participação dos Alunos
e da Comunidade Educativa
Ouça, participe e divulgue
Página 25
Montado a partir de um trabalho reali-
zado pelos alunos:
Matthieu Dias
Nuno Pinho
Ricardo Fagulha
Rodrigo Gomes
9º A
Área de Projecto - Alguns Apontamentos
Página 26
Jardim de Infância da Golegã - Vivendo as tradições
O Dia do
Bolinho
Aprendendo
com os
mais cresci-
dos
C o m e m o -
rando o S.
Martinho
Partilhando
uma casta-
nhinha
Vivendo bons momentos com Educadoras… Auxiliares…
Pais… Mães… Avós e outros familiares!
Página 27
Olá, somos os meninos e as meninas do Jardim-de-infância
de Pombalinho e queremos partilhar convosco algumas das
nossas vivências deste primeiro período:
Fomos passear
pelas ruas da nos-
sa aldeia e ao
jardim público e
vimos o chão
coberto de folhas
– chegou o Outo-
no;
Falámos sobre os
Animais que
conhecemos –
onde vivem, o que
comem, como se
deslocam, como é
o seu corpo…
Vimos um filme e
falámos sobre a
importância de
fazer uma boa e
equilibrada Ali-
mentação;
Fizemos broas
para levar aos nos-
sos pais;
Jardim de Infância de Pombalinho
Festejámos o S. Martinho, com os amigos da EB1 e os nos-
sos pais, com castanhas e groselha;
Fomos a Santarém ver um concerto de instrumentos de sopro
– trompete, trompa, trombone e tuba;
Com os amigos da EB1 fomos assistir ao Circo a Santarém.
Agora andamos muito contentes a preparar o Natal e por isso
desejamos a todos um Feliz Natal
Página 28
Protecção Civil com CEF B, D e Profissional No dia nove de Dezembro, das 10 às 11:50 decorreu uma actividade sobre acidentes e catástrofes, dinamizada pelo Comandante Operacional Munici-pal da Câmara Municipal da Golegã, Sr. Pedro Silva e pelo Licenciado em Protecção Civil Ricardo Correia. Esta actividade surgiu no âmbito do projecto sobre acidentes e catástrofes naturais desenvolvido pelas turmas CEF B e CEF D. Também esteve pre-sente a turma do 11º ano Profissional. A apresentação foi feita em PowerPoint e foram abordados os acidentes e catástrofes naturais e os modos de agir em caso de emergência.
Entrevista ao Comandante Ope-racional Municipal da Câmara Municipal da Golegã, Sr. Pedro Silva Encontro – Qual o objectivo da Sec-ção de Protecção Civil na Câmara? Comandante - Garantir a prevenção da população depois de ter acontecido um acidente. Encontro – Que pessoas fazem parte desta área? Comandante – Entidades política, For-ças armadas, Bombeiros, GNR, INEM, Entidade Euronáutica e todos nós.
Encontro - Trabalha em conjunto com quem? Comandante – Depende dos sítios dos acidentes. Encontro – Que fazem na área da prevenção durante durante e pós as catástrofes naturais? Comandante – Há planos de acção que seguimos. Encontro – Estão preparados para que tipo de catástrofes naturais? Comandante – Todas. Encontro – Vão as escolas fazer acções/demonstrações? Comandante – Sim, quando as esco-las as solicitam.
CEF D
“ Nascer Viver e Sonhar” SITUAÇÃO DETECTADA Em todo o mundo, mas sobretudo em África há cada vez mais pessoas infec-tadas com VIH, muitas delas são crian-ças contaminadas pelas mães no momento do nascimento. Tivemos conhecimento que a DRª Alice Ferreira (médica Pediatra) está na Gui-né na Missão Católica de Cumura a desenvolver um projecto que visa a Prevenção da Transmissão do VIH das Mães para os Filhos – PTMF. Contactamos a DRª Alice, que se mos-trou muito sensibilizada com o nosso interesse por esta causa. Referiu-nos que o primeiro passo do PTMF é fazer um teste de VIH no momento do nascimento e no caso de ser positivo administrar medicamentos específicos (retrovírais), desta forma pode evitar-se que a doença seja trans-mitida da mãe para o filho. Uma das dificuldades desta missão é a aquisição destes testes por falta de dinheiro (cada teste custa 1 euro). Con-tudo, nem sempre é possível ter testes disponíveis. Sabemos que a nossa contribuição será ínfima tendo em conta as necessi-dades destas crianças mas vamos empenhar-nos neste desafio e dar o nosso melhor para ajudar as crianças da Guiné a Nascer Viver e Sonhar”
COMO RESOLVER? Propomo-nos desenvolver este projec-to ao longo de todo ano lectivo, mais concretamente desenvolver uma activi-dade por período para angariar fundos monetários que permitam adquirir o maior número possível de testes de VIH.
ESQUEMA DAS ACTIVIDADES 1º PERIODO Elaborar um calendário para 2010, de modo a divulgar na escola e na comu-nidade o nosso projecto. Venda dos calendários (1 euro cada um, quantia necessária para adquirir um teste de VIH) durante o mês de Dezembro. 2º PERIODO Angariar géneros alimentícios para
fazer o “Cabaz da Páscoa”. Vender as rifas durante o mês de Março (2ª quinzena). Sortear o cabaz na aula de Formação Cívi-ca (na última semana de aulas antes das férias da Páscoa). 3º PERIODO Actividade ainda por definir Pretendemos ir mantendo contacto com a DRª Alice ao longo do projecto, para lhe dar conhecimento de como este está a decorrer. No final de cada actividade, a verba anga-riada será guardada pela professora Cacil-da, responsável pela disciplina de Forma-ção Cívica e directora de turma. Na primeira quinzena de Junho a verba angariada será entregue pessoalmente à DRª Alice ou alguém que a represente e que venha à nossa escola, se não for pos-sível entregar pessoalmente enviaremos por transferência bancária para o projecto PTMF. “Nascer, Viver e Sonhar”
Projecto do 6ºB Integrado na disciplina de Formação Cívica
Feliz Natal Prospero Ano novo