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Vamos fazer do IME o espaço que queremos ESPAÇO EDIÇÃO 1 FEVEREIRO 2012 Bem Vindos BIXOS 2012 Nesta Edição: Bem Vindos Camat 2012 Quem foi Sofia Kovalevskaya E mais...

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Page 1: Jornal Espaço

Vamos fazer do IME o espaço que queremos

ESPAÇOEDIÇÃO 1 FEVEREIRO 2012

Bem Vindos

BIXOS2012Nesta Edição:

• Bem Vindos• Camat 2012 • Quem foi Sofia Kovalevskaya• E mais...

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Índice SOBRE ESTA EDIÇÃO

Espaço em 2012Sobre o

Em 2012, o CAMAT retoma o projeto jornal Espaço, conhecido pelos veteranos do IME, mas uma novidade para os calouros. O jornal Espaço é totalmente produzido pelos alunos do IME de maneira colaborativa, ou seja, se você tem uma ideia, sugestão, crítica, matéria, tirinha, poema ou pode colaborar de qualquer outra forma sinta-se à vontade. O objetivo do Espaço é divulgar assuntos relacionados ao nosso cotidiano, da maneira mais ampla que isso significa, isto é, assuntos relacionados ao mundo, ao Brasil, ao estado, à universidade e, é claro, ao IME. Esperamos publicar edições bimestrais e torcemos para que o projeto siga forte durante todo ano. Para isso, sua participação é fundamental, não deixe de participar.

Calendário do CAMAT27/02 – “Entrei na Universidade Pública, e Agora?” - 14h

05/03 – Reunião do CAMat (13h na vivência)

6,7 e 8/03 – Eleições para Representantes Discentes

(saguão do bloco B)

06/03 – As Exatas e o Movimento Estudantil - 18h

08/03 – Assembleia Geral dos Estudantes da USP - 18h

09/03 – CinIME - 16h

15/03 - Reunião do CAMat (18h na vivência)

27,28,29/03 – Eleições para diretoria do DCE Livre da USP

(saguão do bloco B)

3 Bixo! Leia isso

3 CAMat 2012

4 Biografia de Sofia Kovalevskaya

5 Sopa, Pipa, Open Act e a Liberdade na Web]

6 Faça Parte

7 A usp HOJE

8 Espaço Arte

8 AAAMat - Atlética

9 Eventos

9 iFriends

10 Matemáticando

Editor dessa Edição: Guilherme Prokisch

Imagem da Capa: http://rlimailustra.blogspot.com/2008/07/revoluo-dos-bichos.html (Versão Editada)

Contato: [email protected]

O Espaço é produzido pelo Centro Acadêmico do Instituto de Matemática e Estatística da Universidade de São Paulo, não tem fins lucrativos, e todo o conteúdo e imagens aqui impressos são de propriedade de seus respectivos autores, e toda opinião expressa também é de resposabilidade dos seus autores.Agradecemos ao IME pela impressão do jornal Espaço, que nos ajuda a incentivar o debate.

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CAMAT 2012CAMat: o IME e sua identidade

multiplicativa

O CAMat, Centro Acadêmico da Matemática, Estatística e Computação, é a entidade estu-dantil composta e eleita anualmente por alu-

nos do nosso instituto com o objetivo de representá-los e defendê-los. Esta caracterização do CAMat é tão ampla quanto subjetiva, fazendo necessário que cada gestão do CAMat seja específica e transparente quan-to ao seu plano de atuação. Através deste texto, nós da MultiplicAção, gestão 2012 do CAMat, expomos as nossas visões sobre o nosso papel.

Defendemos a importância de que CAMat seja uma entidade que cumpra um papel político. Muito mais do que gerir tarefas administrativas, tais como aluguel de armários e venda de lanches e tíquetes do bandejão, o CAMat deve ser o órgão que se dedica a ouvir os alunos e, agindo sobre as opiniões e críticas dos mesmos, mo-biliza-se para que sejam ouvidos frente ao IME e à USP. Defendemos a participação de todos no CAMat, porque entendemos que um Centro Acadêmico deve ser fruto da construção coletiva democrática dos estudantes, e não uma organização distante e que sirva aos interesses de poucos. Por isso, ressaltamos que o papel da dire-toria do CAMat é fundamentalmente o de articular a mobilização geral, e não o de seguir cegamente os seus ideais. Acreditamos firmemente que o IME tem muito a oferecer e a opinar frente à USP. Assim, defendemos a importância de fazer com que as vozes do IME ecoem nos fóruns gerais da Universidade.

De modo a atingir estes objetivos, queremos realizar diversas atividades ao longo do ano. Atividades estas que vão desde festas, promovendo a tão importante in-tegração entre os alunos, a debates e assembléias. Con-vidamos todos a participarem das atividades do CA-Mat e a se posicionarem, ajudando-nos a construir um CAMat e um IME verdadeiramente democráticos. Em paralelo à promoção de atividades, estaremos presentes na sala do CAMat, nos corredores, nas salas de aula e também na internet (através de nosso site: http://cama-timeusp.org) para ouvi-los, usando também esse site e este jornal, aberto a contribuições, como instrumento de diálogo.

Queremos que todos, calouros e veteranos, se sintam acolhidos pelo CAMat e enxerguem nele um espaço para multiplicar suas expressões e suas reivindicações. Contem conosco!

BEM- VINDOS BIXOS

Bixos, essa primeira edição em 2012 do nosso Es-paço, como de costume, é feita especialmente a vocês.

Queremos, é claro, dar-lhes boas vindas e repe-tir um pouco das coisas que vocês já devem ter ouvido muito, como a grande oportunidade que agora têm de conhecer novas pessoas, maravilhosos professores e ra-mos inesperados da matemática, da estatística, da edu-cação e da computação.

Sabemos, como bons bixos que já um dia fomos, que nenhum bixo é “tabula rasa”, aquela folha em bran-co pronta para receber informações, opiniões ou o que quer que seja. Vocês muito provavelmente têm ideias, projetos ou mesmo a mais singela das curiosidades. E tenham certeza: muito desse mundo de expectativas está escondido pelo IME, procurem-no. Alguns proje-tos podem até nem existir, mas não desanimem, tentem construí-lo.

Vocês certamente ouviram, viram e leram muito sobre a USP no ano passado. Estamos, de fato, passan-do por um momento de expressos conflitos ideológicos e políticos, com tensões de muitos lados (há um texto sobre isso neste Espaço). Mas isso não é um convite ao distanciamento, muito pelo contrário. Assim como você provavelmente já tem alguma opinião formada so-bre o assunto, a diretoria do CAMat, cada um dos seus veteranos, funcionários e mesmo cada um dos seus fu-turos professores também têm.

Saibam que há inúmeros jeitos de estabelecer uma troca de informações, argumentos e visões sobre tudo isso. Um deles, é claro, é o Espaço que têm em mãos.

BIXO! Leia isso

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Contra todos os dogmas e preconceitos de sua época e sociedade, Sofya Kovalevskaya, nasci-da em 3 de janeiro de 1850 em Moscou, Rússia,

decidiu que iria devotar seus esforços em busca de um sonho incomum para a mulher do século XIX: estudar matemática.

Sofya (ou Sofa, como era chamada por seus familiares e amigos) veio de uma família de militares, detentora de uma peque-na fortuna, suficiente para conced-er-lhes certos luxos, como viver em um casarão com vários criados, o que não era pouca coisa para a Rús-sia da época.

O interesse de Sofya pela matemática surgiu ainda na in-fância. Em um de seus relatos, ela conta de um caso que a ajudou a despertar seu interesse na área:

“Quando nos mudamos de vez para o interior, toda a casa teria de ser redecorada e todos os aposentos recobe-rtos com papel de parede novo. Havia muitos aposentos, faltou papel de parede para um dos quartos das crianças. Como comprar papel de parede era realmente compli-cado, não valia a pena passar por isso por causa de apenas um quarto. Era questão de esperar uma ocasião propícia, e enquanto isso não ocorria o maltratado quarto passou vários anos com uma de suas paredes coberta apenas com papel ordinário. Por sorte, a cobertura provisória consis-tia das notas de aula litografadas sobre cálculo diferen-cial e integral do Professor Ostrogradsky que meu pai obtera quando jovem. Estes papéis, gravados com estra-

nhas fórmulas, logo atraíram minha atenção. Lembro-me como uma criança, parada por horas a fio em frente a esta misteriosa parede, tentando ao menos entender uma sentença isolada ou descobrir a sequência em que uma folha deveria seguir a outra. Desta contemplação diária, a aparência de muitas dessas fórmulas ficaram gravadas na minha memória. Por fim, seu texto deixou um forte traço no meu cérebro, por mais que fossem incompreensíveis

para mim enquanto as lia.”Sofya relata que, aos 15 anos,

quando teve suas primeiras aulas em casa sobre matemática avan-çada, conceitos como o de limite.

“apareciam-lhe como velhos amigos”

Conforme ia amadurecendo em seus estudos, Sofya via-se cada vez mais decidida sobre a sua vontade de seguir carreira

científica. A ideia, porém, de mulher independente e in-struída não era algo que combinava com a Rússia czarista ou com a família patriarcal da qual fazia parte. Poucas universidades europeias aceitavam estudantes do sexo feminino. Infelizmente, nenhuma delas estava na Rússia. Uma solução comum na época era arranjar um casamen-to fictício e viajar para o exterior. Foi o que Sofya fez: aos 18 anos, casou-se com Vladmir Kovalevsky, viajou para a Alemanha e iniciou seus estudos na Universidade de Heidelberg.

“... eu sempre imagino um quarto pequeno e pobre em Heidelberg, muito trabalho duro, sem vida social. Uma vida solitária...”.

Sofya estava certa quanto às suas expectativas. Yuli-

BIOGRAFIA: SOFIA KOVALEVSKAYA

“É impossível ser um matemático sem se tornar um poeta na alma”

Autor: Mateus Akio Costa Yano- Bacharelando Matemática

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ya Lermontova, que viveu durante os anos de universidade com Sofya relata; “... vivíamos em um apartamento descon-fortável, com refeições pobres e ar insalubre. Não havia di-versão alguma...”.

Durante seus cinco anos de estzzhdo, Sofya estabel-eceu uma relação muito próxima com um de seus profes-sores, Karl Weierstrass (aquele mesmo dos teoremas de análise).

Dos estudos com Weierstrass, Sofya escreveu três tra-balhos que lhe renderam seu título de doutora. O aconteci-do virou notícia na Europa. Os jornais falavam da “moça de Moscou que se doutorou pelo Departamento de Filosofia da Universidade de Göttingen”. Sofya Kovalevskaya chegou aonde nenhuma mulher russa chegara.

“... Depois que Sofa conseguiu seu doutorado no outono de 1874 ela sentia tamanho declínio em suas faculdades físicas e espirituais que, quando retornou para a Rússia, fi-cou incapacitada de iniciar qualquer trabalho por um longo tempo”, relata Yuliya.

Lemontova. Sofya já estava formada e não havia mais razão para continuar casada. Aconteceu porém o que acon-tecia com frequência nesse tipo

de casamento: eles se tornavam verdadeiros. Dessa nova relação nasceu uma filha.

Depois de se reestabelecer no seu país de origem, Sofya começou a se inserir no meio cientifico europeu. Tornar-se

“Muitos que não tiveram a oportunidade de se apro-fundar em matemática con-fundem-a com a aritimética, e acham ela uma ciência ári-da. Entretanto, Matemática é uma ciência que exige uma grande quantidade quanti-dade de imaginação.”

Sofia e sua filha Sonia

professora em uma universidade era ainda, porém, uma tarefa muito difícil. Ela se submeteu a avaliação para lecionar em universidades na Rússia. Foi recusada, uma vez em Moscou, duas vezes em São Petersburgo, para exerzhzhhcer um cargo para o qual estava capacitada. A ideia de uma mulher professora universitária pare-cia não agradar muito o ministro da educação, nem aos professores dessas universidades. Por fim, com a ajuda de Gösta Mittag-leffler, em 1884 foi convidada a lecio-nar na Universidade de Stolkolmo, Suécia.

“Hoje vamos vos falar não sobre um príncipe qualquer ou igualmente bem nascido, porém total-mente ignorante indivíduo. Ao invés,vamos falar sobre uma princesa da ciência, Sofya Kovalevskaya, que hon-ra nossa cidade com sua presença, e veio para se tornar a primeira mulher docente de toda Suécia.” diz um dos jornais democratas suecos.

Em janeiro de 1891 ficou resfriada enquanto es-tava no sul da França. Ela precisava voltar para Stolkol-mo para o início do semestre, onde iria lecionar seu já tradicional curso “Teoria das Equações Diferenciais Parciais”. Durante a viagem sua doença se agravou com a chuva e o frio da Dinamarca, onde fizera uma parada. No dia 10 de fevereiro de 1891 Sofya faleceu. Tinha 41 anos de idade. Sofya Vasilievna Kovalevskaya deixou um grande legado científico. Talvez mais importante do que isso, deixou um exemplo a ser seguido, de uma mulher que lutou por igualdade em uma época onde mulheres eram instruídas apenas o suficiente para não causar “vergonha” a seus maridos nos círculos sociais. “Sinto que meu destino é servir a verdade, isto é, a ciên-cia, e de abrir novos caminhos para as mulheres, pois isto significa servir a justiça.”

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LIBERDADE NA WEB

Recentemente, a imprensa norte-americana se viu inundada pela polêmica

gerada em torno do SOPA e do PIPA, legislações que, se aprovadas, teriam forte impacto global. Atualmente, as votações de ambas as legislações foram indefinidamente adiadas, porém a rel-evância do contexto em que se inserem e a introdução do OPEN Act ressaltam a importância de uma análise retro-spectiva para saber o que são estas leis e como elas nos afetariam. O SOPA (Stop Online Piracy Act) é uma lei da Câmara de Deputados americana (House of Representatives), enquanto o PIPA (Protect Intellectu-al Property Act) é uma lei do Senado americano. Ambas as leis são muito sim-ilares, com diferenças pontuais, e têm como principais defensores entidades responsáveis pelos direitos autorais de conteúdo multimídia, como filmes (MPAA, Motion Picture Association of America) e música (RIAA, Recording Industry Association of America). Am-bas as leis têm como objetivo alegado a proteção da propriedade intelectual americana, voltando-se primariamente a fornecer mecanismos jurídicos para reprimir a infração de direitos autorais por sites, principalmente por sites es-trangeiros. O mecanismo legal previsto por ambas as leis se sustenta na acusação por parte do detentor de direitos auto-rais ao site que apresente ou “facilite o acesso” a conteúdo infrator. O SOPA prevê a penalização preventiva do acu-sado, prévia a julgamento, ao contrário do PIPA, que requer julgamento para as penalizações, mas ao mesmo tempo não prevê represálias ao acusador que alegar infração falsamente. Ambas as

leis, portanto, são muito convidativas a abusos e manobras legais. As represálias aos infratores são várias: sites america-nos, incluindo siste-mas de busca, devem remover todos os links ao site infrator (no caso do SOPA, sites de busca devem monitorar con-tinuamente contra o ressurgimento dos links censurados); os serviços america-nos de publicidade e redes americanas de pagamento (como PayPal) devem cortar relações com o site infrator. Além disto, originalmente as leis previ-am o bloqueio de acesso aos sites infra-tores a partir dos EUA, com o PIPA ad-otando uma estratégia conhecida como bloqueio de DNS e o SOPA prevendo táticas mais genéricas e subjetivas, que poderiam se traduzir em ações drásti-cas como bloqueio de IP e inspeção de pacotes. Esta penalização foi removida de ambas as leis após fortes críticas. No entanto, as represálias mantidas for-necem um método efetivo de sufocar financeiramente um site. O potencial de abuso de ambas as leis deriva principalmente da subjetivi-dade do que significa um site “facilitar acesso a conteúdo infrator”. Esta carac-terização se torna especialmente prob-lemática no caso de sites com conteúdo produzido por usuários, tais como re-des sociais e serviços de blogs. Para não serem facilitadores de acesso a conteú-do infrator, sites como Facebook seri-am obrigados a monitorar atentamente a atividade de seus usuários, sejam eles americanos ou não, para censurar con-teúdo possivelmente infrator. Portanto, essas leis trariam como conseqüência

a invasão da privacidade do usuário comum, sujeito a contínuo monitora-mento. As votações do SOPA e do PIPA foram suspensas após onda de críticas aliada a forte comoção de internau-tas e de gigantes da web como Google, Wordpress e Wikipedia, que promover-am o blackout de seus sites (ou versões americanas dos mesmos) no dia 18/01, incentivando os usuários a enviarem cartas e emails a seus representantes em oposição às leis. Com as leis paralisadas (o que não significa descartadas), foi lançada uma nova proposta de lei ao Congres-so (Senado e Câmara de Deputados): o OPEN Act (Online Protection and Enforcement of Digital Trade Act). A elaboração de uma versão final do OPEN Act ainda está em sua infância, mas esta lei já aparenta ser uma leg-islação muito mais razoável e menos invasiva do que o SOPA e o PIPA. O OPEN Act está aberto a edição pública por cidadãos americanos através do site http://keepthewebopen.com, e possui o apoio de empresas como Google e Fa-cebook. O OPEN Act foi fortemente criticado pela MPAA (Motion Picture Association of America), que alegou que esta lei não fornece poder legal su-ficiente ao combate a infração de direi-tos autorais, citando como exemplo a incapacidade da versão atual do OPEN Act em bloquear o acesso ao popular site de torrents The Pirate Bay.

SOPA, PIPA, OPEN ACT E A LIBERDADE NA WEB

Autor: Fabrício Puppi - Bacharelando Matemática

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“Para que existe o CAMat? Se a existência dele se resume a vender tíquetes, alugar armários e con-sertar a mesa de pebolim, então, a mim, ele não

tem razão de existir”. Assim escreveu, em 2010, David Kohan Marzagão (então membro do Centro Acadêmico), numa das edições (Nº 4) do nosso Jornal Espaço, no artigo “Rabiscos sobre o CAMat”.

Há tempos observo o comportamento das nossas entidades representantes e, particularmente, da participação dos nossos alunos na vida extra-acadêmica do nosso Instituto.

Nós, que freqüentamos um centro de Ciências Exatas, pe-los demais somos rotulados como “doidos”, “bitolados”, “al-ienados”, e tantos outros apelidos ‘carinhosos’. Eu desacredito, e quero discordar disso: não é porque estudamos Matemática, e suas ciências afins, que estamos de olhos fechados para o resto do mundo. Mais do que isso: para o que acontece no nosso próprio Instituto, além dos nossos cursos.

Porém, infelizmente, às vezes sou convencido do contrário: são pouquíssimas as pessoas que se importam com a vida do IME além de seus próprios cursos de graduação e pós-graduação. Uma minoria que acaba representando todos os estudantes; que muitas vezes nem sabiam da existência destas entidades, ou, que têm representatividade.

Sou solidário à idéia de que “quem ama, cuida!”. Participa. Se interessa. E bom, não querendo eleger o IME como a oi-tava maravilha do mundo, mas acabamos criando um vín-culo, um laço com este Instituto. É um pedaço da USP que “é nosso”. Afinal, é aqui que vamos passar no mínimo (tendendo sempre para mais... rs) 4 anos de nossas vidas. E anos muito intensos... Porque sabemos que sair dessa faculdade, levando um diploma, não é tarefa fácil. Exige muito esforço e dedi-cação.

Portanto, se você se importa com este Instituto, faça algo por ele (além de se formar). Existem diversas ocupações que carecem de alunos, voluntariamente, do IME. Vou aqui de-screver algumas... Em especial, as Representações Discentes.

O CAMat, nosso Centro Acadêmico, é a entidade máx-ima que nos representa perante à faculdade. Por definição, ser aluno do IME implica ser membro do CAMat. Mas como apontou David no início deste texto, o CAMat tem que de fato nos representar. Para isso, precisa que você participe dele! Vá às reuniões.. Proponha atividades. Critique. Sugira. Ou ainda, organize-se em uma chapa para concorrer nas eleições que definem a sua direção, com mandato de 1 ano, que acontecem no 2º semestre.

E o que eu acho mais urgente para os alunos partici-parem são nos diversos órgãos colegiados do Instituto, como RDs – Representantes Discentes, dos Alunos.

Até 2009, quando estava no 3º ano de faculdade, eu era uma pessoa que também vivia alheio a esse apelo. Mas depois de fazerem 2 eleições complementares para RD (tiveram que ser repetidas porque sobravam vagas!), me candidatei; e fui eleito RD na Comissão de Graduação, e no Conselho do Departamento de Matemática (MAT). Em 2010, com o fim do meu “mandato”, e com minha graduação (felizmente!) chegando ao fim, me arrependi de não ter descoberto isso antes! Como RD, você fica sa-bendo de assuntos muito importantes, no âmbito da Uni-versidade e do Instituto, em primeiríssima mão. Mesmo não sendo nenhum Professor Doutor (dentre outros tí-tulos), tem direito à voz e voto como qualquer um deles! Pode conhecer e ajudar muitos alunos de todo o IME! Se for da Licenciatura, ganha créditos em AACCs. E o que lhe é pedido em troca é, geralmente, disponibilidade para participar de apenas uma reunião mensal, que varia de dia da semana conforme o órgão colegiado do Instituto.

Sucintamente falando, as comissões que permitem Representação Discente são:

- Congregação: é o órgão máximo da nossa Unidade, presidido pelo Diretor. Decide desde assuntos acadêmi-cos (como alterações curriculares e criação de novos cur-sos), como ligados a funcionários, estruturais, reformas, etc.

- Graduação: é muito importante para os alunos de graduação! Nesta comissão, onde se reúnem os coorde-nadores de cada curso de graduação do IME, são julgados todos os requerimentos e recursos de alunos, mudanças na grade de cursos, análise dos delicados casos de jubila-mento, dentre outros.

- Pós-Graduação: análogo a graduação, mas para as-suntos da Pós-Graduação.

- Pesquisa: decide quanto aos assuntos relacionados à Pesquisa no nosso Instituto, como a Iniciação Científica. Está diretamente ligada à Pró-Reitoria de Pesquisa da USP.

- Comissões Coordenadoras de Cursos (LM, BM, BMA, BMAC, BE, BCC): julga assuntos pertinentes a cada cur-so de graduação (como grades ideais do curso, optativas a serem oferecidas, mudanças em ementas de disciplinas, etc), e estabelece diretrizes para os alunos que pertencer-em ao determinado curso.

- Comissões Coordenadoras de Programa de Pós-Graduação (MAT, MAP, MAC, MAE): idem as comis-sões coordenadoras de cursos de graduação, mas voltada aos programas de pós-graduação. Estabelece as diretrizes para os programas, e pós-graduandos, dos respectivos departamentos do IME.

- Departamentos (MAT, MAP, MAC, MAE): Julgam eventos organizados em seus departamentos, pedidos de afastamento de seus docentes, indicações de banca para concursos, dentre outros.

- Conselho Técnico-Administrativo: comissão que de-

Autor: Thiago Carvalho Sousa, Ex-aluno da Licenciatura (Noturno) – Formado no 1s./2011

Faça Parte!

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A situação da nossa universidade nunca esteve tão boa: ótimas classificações nos rankings mundiais, prédios em reforma, bandejões em reforma, circular indo até o metrô, a PM garantindo a segurança dos estudantes... Será? Então qual o motivo para haver tantas pessoas recla-mando? E do que estão reclamando? Em 2009, João Grandino Rodas, que figurava como o segundo colocado da lista dos três candidatos mais vo-tados, obtendo um sexto dos 324 votos que pretendiam representar os 86 mil estudantes, 15 mil funcionários e 5 mil professores, foi nomeado reitor da USP pelo então gov-ernador do Estado de São Paulo, José Serra. Nesse momento já começam a surgir críticas e ques-tionamentos como, por exemplo: A universidade pode ser autonoma se é o governador é quem escolhe o seu reitor? Será que durante a escolha não são levados em con-sideração os interesses políticos ao invés da capacidade ad-ministrativa? O processo de escolha do Reitor é democrático? Em 25 de janeiro de 2010, Rodas tomou posse da rei-toria e em seu discurso disse que a “universidade é, por definição, diversidade e debate de idéias” e que “a tarefa mais importante do reitor é propiciar as condições para tanto. Creio não haver outra perspectiva possível: a univer-sidade já desperdiçou demasiada energia; os segmentos já estão cansados após tantos entreveros; e a sociedade não admite mais! Chega da violência, que sempre gera violên-

cia!”. Enfim, diálogo! Era o que todos esperavam. Um rei-tor diferente do anterior, que em 2007, respondeu à greve dos professores e alunos com polícia, repressão, violência e pouquíssimas reuniões e negociações. Greve esta, feita contra decretos que feriam a autonomia das universidades públicas, publicados pelo governador José Serra. Mas, para boa parte da universidade, a gestão do Ro-das não condiz com o discurso de posse. Muitos o acusam de seguir com uma política de repressão aos movimentos estudantis, trabalhistas e sociais e também de não ser ab-erto ao diálogo. Em 18 de maio de 2011, morreu o estudante da FEA, Felipe Ramos de Paiva, que foi assassinado dentro do cam-pus. Esse triste ocorrido expôs um fato já conhecido pelos frequentadores da USP: o campus é inseguro. Algumas soluções de segurança apontadas foram: melhorar a iluminação do campus, dar um melhor treina-mento e aumentar a guarda universitária, estimular a cir-culação de pessoas dentro do campus... No entanto, a reito-ria apenas assinou um convênio com a PM para aumentar o número de policiais dentro do campus (aumentar, pois a polícia já estava no campus; inclusive havia duas viaturas próximas ao local do assassinato). Esta medida foi vista com bons olhos por alguns e com maus olhos por outros. Se ela funcionaria, ainda não era possível saber, mas uma coisa era certa: não houve diálogo com a comunidade uspiana. O convênio foi simplesmente assinado e as outras propostas de segurança foram ignoradas.

A usp HOJE

Autor: Vitor Lima - Bacharelando Ciência da Computação

libera sobre os funcionários não-docentes e sobre procedi-mentos técnicos e de infra-estrutura do nosso Instituto.

- Cultura e Extensão: responsável pelas atividades de Cultu-ra e Extensão do nosso Instituto.

Para mais dúvidas ou detalhes, procure algum dos vários RDs que temos (que estão aí para te auxiliar e te representar!), ou passe no nosso Centro Acadêmico (o CAMat).

Em 2011, mais uma vez participei das Eleições, e fui eleito Representante Discente na Congregação do IME, e na Comis-

são Coordenadora do Curso de Licenciatura em Matemática (CoC-Lic) do IME. Foram experiências muito gratificantes. Espero que vocês também possam experimentar dessa sen-sação.

E fique atento a este chamado:

O IME precisa de você! Faça parte!

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Então surgiam outras perguntas: Por que esta pressa para assinar esse convênio? Por que tomar uma medida tão imediatista? A polícia é a solução para o problema de segurança da USP? Ela está preparada para lhe dar com os estudantes? No dia 27 de outubro de 2011, estudantes marcaram uma reunião na FFLCH para discutirem a presença da polícia no campus. Havia cartazes espalhados pelos pontos do circular. Mas no mesmo dia a PM se dirigiu à FFLCH e começou a revistar os alunos (até alguns que estavam sain-do da biblioteca). Três dos estudantes revistados estavam com maconha. Estudantes começaram a trocar agressões verbais com a PM, políciais tiraram a identificação, os três que foram pegos foram levados para uma sala para conversarem com calma e depois se propuseram a ir à delegacia com os PMs. Alguns integrantes do DCE tentaram levar os três até a viatura e depois acompanhá-los na delegacia, mas vários estudantes não aceitaram e o clima começou a esquentar, até que as agressões físicas começaram. O dia terminou com o prédio da administração da FFLCH ocupado por estudantes. Esta é uma ação que foi duramente criticada, inclu-sive por pessoas ligadas ao movimento estudantil, mas a ocupação continuou até que professores da FFLCH con-versaram com os estudantes e estes votaram pela desocu-pação em uma assembleia. Mas, depois disso, o prédio da reitoria foi ocupado. Passou a haver na USP uma polarização entre pessoas que queriam a PM no campus e pessoas que não a queriam. Em 08 de novembro de 2011, um pedido de reinte-gração de posse, feito pelo reitor Grandino Rodas, foi ex-ecutado e uma mega operação foi realizada. Por volta das cinco da manhã a polícia (com tropa de choque, cavalaria, GATE, GOE, dois helicópteros...) cercou a reitoria, arrombou algumas portas (sem necessidade, pois os estudantes já tinham arrombado uma para entrar) e não deixou que ninguém filmasse o que acontecia lá dentro. Enquanto isso, a polícia cercou também o Conjunto Residencial da USP (CRUSP) e não deixou os moradores sairem, jogando, inclusive, bombas de gás lacrimogênio no corredor e dando rasantes nos prédios com os helicópteros para intimidar os moradores. Setenta e dois estudantes foram presos, a reintegração foi concluída e a polícia continuou cercando a reitoria por alguns dias. Essa reintegração e, principalmente, a ação da polí-cia no CRUSP levaram muitas pessoas a refletirem sobre a situação da USP, unindo cerca de 3 mil alunos na primeira Assembléia Geral dos Estudantes após a reintegração. De-pois dela, muitas coisas ocorreram: outras assembleias (ge-rais e por curso) foram feitas, muitos cursos entraram em greve, a Associação de Docentes da USP (ADUSP) se posi-cionou a favor do movimento estudantil (que reivindicava, entre outras coisas, mais democracia na universidade), as

eleições do DCE foram adiadas, o Comando de Greve foi criado e o ano chegou ao fim sem que o reitor dialogasse com os estudantes. Porém, nessas férias, várias medidas foram tomadas na USP: Desocupação, sem mandato, de um espaço que o DCE dizia ser dele, em que um policial chegou a sacar a arma e a agredir um aluno negro. Tentativa de demolição do “barracão”, local onde fica localizado o Consciência Negra na USP, que oferece cursos de línguas, curso pré-vestibular, oficinas de teatro e abriga uma pequena biblioteca. Eliminação de estudantes que participaram da ocu-pação da reitoria, com base no artigo 249, IV do Regimento Interno da USP, instaurado por decreto em 1972 e vigente desde então, que determina a “pena de eliminação defini-tiva nos casos em que for demonstrado, por meio de inqué-rito, ter o aluno praticado falta considerada grave”. (Espero que as faltas cometidas no CEPEUSP não possam ser en-quadradas nesse artigo...) Desocupação da Moradia Retomada, um espaço do térreo do bloco G, no CRUSP, que foi ocupado há dois anos e transformado em moradia, sendo administrada por discentes. Para muitos, este espaço representava uma luta por mais vagas no CRUSP e melhorias nas políticas de per-manência estudantil. Nessa desocupação, novamente, al-guns moradores foram impedidos de sair dos blocos em que residiam. Esta ação aconteceu em pleno carnaval, na madrugada do domingo, em desacordo com o artigo 172 do código de processo civil. Mudança nos circulares da USP, que ninguém sabe direito como vai funcionar, nem mesmo a Seção de Trans-portes da USP. Outras questões acabam vindo à nossa mente... Por que todas essas ações foram tomadas durante as férias? Por que a comunidade uspiana só fica sabendo das coisas quando elas já vão ser efetuadas? Agora, começa mais um ano letivo e muitos cursos prometem começar o ano em greve, o que é um grande problema para a universidade, pois uma universidade pública tem como princípios o ensino, a pesquisa e a ex-tensão e, como sabemos, a USP é ótima na área de pesquisa acadêmica, mas nos outros dois quesitos... A nossa universidade tem vários outros pontos a mel-horar, como ajustes no regimento interno e no processo de escolha do reitor, mas, neste momento, um dos principais problemas é a falta de dialogo entre reitoria e comunidade uspiana. O hoje todos conhecemos, é o que estamos vendo: uma universidade que aparenta estar ótima, mas que pos-sui muitos conflitos internos e que parece cada vez mais se fechar para o mundo de fora dos seus muros. Mas e o amanhã? Aonde vai parar a USP? Para onde ela está camin-hando? Para onde NÓS estamos caminhando?

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ESPAÇO ARTE

Corvo: Asa Sombria (trecho-poema)

Lá de cima as copas escondem a luz do dia. O sol, o fogo, energia; Nada mais vejo como antes via.

Lá longe surge mais algum incerto anoitecer. Tornara-se a esperança algo difícil de se crer.

Perseguem minhas pegadas aqueles espectros de fumaça Das velas montadas do inimigo que tanto ameaça.

Não há vista nesta terra da trilha; tudo incerto. Nuvens apenas vejo, há na frente um maior inverno.

A tempestade me atinge agora, torna cinza e insone. Raios circulam pelos dias afora; eles já sabem meu nome.

Malditos! - Nunca descansaram; nem uma vez houve perdão. Alado o vento me guie enervado, se mesmo me perseguirão.

Abandonei a crença na alegria; perdão possível dispensaria. O mundo rodopia em eterna inércia, mesmo à tarde noutro dia.

Estrelas surgem, pontilhando luz na firmeza da escuridão. Estou certo de algo: posso esconder-me em algum alçapão.

A espada branca empurra uma vida ao caminho dos antepassados; Tantos a ela se submeteram - em seguimentos mal pensados.

Brisa gelada, dispersando toda clareza da alma. A terra me sacode onde estiver, e nada por aqui me acalma.

Tornou-me a tempestade sombria numa simples folha de outono. E carrega, despedaça, transforma. Infortuno, já perdi o sono.

Folha de outono então me tornei, do destino de nada sei. Cairei de minha genitora árvore, e vida nova enfrentarei.

Por: Paulo Garcia - Bacharelando Matemática

Por: Luiz Joa Dias-Nunes - Bacharelando Matemática

AAAMAT

Olá IMEANO,

Mais um ano letivo se inicia. Junto com ele as perspecti-vas de novas vitórias e lutas

de nossos atletas e alunos. A Atlética buscará nesse ano proporcionar a vocês atividades esportivas e de cunho social.Enxergamos no esporte uma oportu-nidade do aluno desenvolver seu lado competitivo, social e, principalmente, sair de uma vida sedentária.Desenvolveremos atividades para que o IMEANO possa se sociabilizar com co-legas de instituto e com a comunidade USPiana.Acompanhe nossas equipes, horários de treinos e saiba de nossas atividades através do nosso site (www.ime.usp.br/~atletica) e da nossa página no Fa-cebook.Faça parte de nossas equipes: Basquete, Futebol de Campo, Futsal, Handebol, Voleibol, Atletismo, Softbol, Basebol, Natação, Tênis de Mesa, Tênis de Cam-po, Xadrez.

PARTICIPE VOCÊ TAMBÉMAssociação Atlética Acadêmica da Matemática

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EVENTOS

Quer participar do Espaço?

O Espaço é aberto para todos, basta ter vontande. Seja nosso colaborador você pode enviar sua sugestão, texto, crítica, ou participar da nossa equipe de editoração. Vá ao Camat convesar conosco, ou envie um email para [email protected], Nós precisamos de você .

PARTICIPE DO NOSSO ESPAÇO

IFRIENDS

O projeto iFriends IME tem o objetivo de recepcionar alunos estrangeiros que virão estudar no nosso instituto. Sabe-

mos que as pessoas que vêm de outros países muitas vezes têm dificuldade em diversos aspec-tos a partir de sua chegada: Achar um lugar para ficar, encontrar pessoas que possam confiar, fazer amigos, obter informações sobre o IME, a USP, etc. Pensando nisso, o grupo da CRInt, presidi-do pela professora doutora Mary Lilian Louren-ço convidou alguns alunos para de algum modo organizar a recepção desses novos amigos. Por isso fizemos o grupo e a página do face (curtam e divulguem, please!). Esta é só a primeira men-sagem de muitas que iremos trocar. O que pre-cisamos é de voluntários que possam ajudá-los dando informações, suporte e companhia... Acrediamos que os alunos, os professores (por favor divulguem nas listas de professores), o CAMat, a AAAMAT, o IMEJr e a Comissão de Trote poderiam e deveriam se sensibilizar para ajudar neste projeto e torná-lo real. Afinal, tudo o que todas as entidades estudantis querem é o bem-estar dos alunos do IME.

Autor: Julio Trecenti - Bacharelando Estatística

iFriends: Vamos recepcionar os intercambistas

CALOURADA UNIFICADA Será feito um show na quarta feira, dia 29 de fevereiro de 2012, a partir das 22h, na Praça do Relógio. O Show será aberto e gratuito, mas é pre-ciso pagar as cervejas que você beber... O evento contará com a presença de Arrigo Barnabé BNegão Isca de Polícia Patife Band Tulipa Ruiz

SEMANA DO IME Nós do CAMat pela primeira vez vamos organizar uma semana do IME. Com pale-stras, debates e muita divulgação cientifica para isso precisamos do apoio e participação de todos do instituto. Fique atento aos nos-sos comunicados!

CinIME CinIME é uma atividade elaborada pelo CAMat onde os alunos votão em três filmes e o mais votado é passado em uma de nossas salas de aula. Sempre preparadas com tapetes, pipoca e refrigerante! Para votar na enquete basta ir no site do CAMat onde também encontrará muitas informação e eventos importantes . O CinIME assim como o CAMAT é feito pelos alunos para os alunos. Sempre é bem vinda a sua ajuda! E o mais importante é a sua pre-sença, esperamos por você no CinIME!

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MATEMÁTICANDO

1- Único matemático a ganhar o Nobel de Literatura2- Foi o inventor dos logaritmos.3- Foi o fundador de uma escola de pensamento grega cujo nome foi dado em sua homenagem.4- É conhecido pelo seu trabalho sobre as séries que hoje recebem seu nome.5- Fundou a teoria dos conjuntos6- A fórmula para solução de cúbicas recebe o seu nome e o de Cardano.7- É considerado o maior algebrista grego.8- É considerado um dos precursores do cálculo integral.9- Seu livro mais célebre é A Continuidade e os Números irracionais10- Sua obra Philosophiae Naturalis Principia Mathematica, é considerada uma das mais influentes em História da ciência.

QuizResponda as perguntas abaixo e de acordo com sua pontuação, descubra seu nível de IMENIZAÇÃO =)

Qual é a primeira coisa que vem a sua cabeça quando você ouve a palavra:

**1) Anel a) Rodoanel b) Espaço topológico homeomorfo ao produto de um círculo por um intervalo. c) Jóia circular que se coloca em algum dedo d) Inteiros módulo n

**2) Corpo a) Sexo b) Carlos Drummond de Andrade c) Anatomia d) Um anel comutativo com unidade em que todo elemento diferente de 0 possui um elemento inverso com relação à multiplicação**3) Primo a) Parente chato b) Basílio c) Número que só pode ser dividido por 1 e por ele próprio d) Crivo de Eratóstenes

**4) Piano a) Você quis dizer Peano? b) Instrumento Musical c) Franz Liszt d) Música

**5) Esperança a) Crença na possibilidade de um resultado positivo b) Somatório x_i * P (x_i) c) Mário Quintana d) Verde

Veja quantos pontos você fez em cada questão:1. a) 0 b) 15 c) 0 d) 102. a) -20 b) -10 c) 0 d) 103. a) 0 b) -10 c)10 d) 154. a) 10 b) 0 c) -20 d) 05. a) 0 b) 10 c) -15 d) -5Resultado:Seja p a sua pontuação: 50 <= p <= 55 => seu doutorado está garantido. 30 <= p < 50 => você pode virar monitor de álgebra 1 10 <= p < 30 => acho que vc consegue se formar em 6 anos -15 <= p < 10 => se você não é bixo, preocupe-se... p < -15 => a FAU é aqui do lado, amiguinho ;)

Respostas: 1. Russell 2. Napier 3.Pitágoras 4.Taylor 5.Cantos 6. Tartaglia 7.Diofanto 8.Cavalieri 9. Dedekind 10.Newton

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