4
1 Ano 22 Fevereiro de 2013 Nº 65 1. ÍNDICE DE CORREÇÃO SALARIAL DE 30% PARA 2013. Este foi um dos pontos mais debatido, no estudo de polo em novembro/2012. A luta pelo salário é o principal eixo da campanha educacional e salarial. Levando em con- sideração os baixos salários da categoria. PERDAS Registramos que a prefeitura deve ao conjunto da categoria 4,32% de 2011, decorrente da lei 6022/2010 que encontrava-se em vigor e a mesma não repassou o percentual total. Deve ainda os 24% aos Educadores regidos pela lei 058/2004. Uma dívida histórica. 2. IMPLEMENTAÇÃO DO 1/3 DE HORA ATIVIDADE: continuar a luta reivindicando sua implementação para 2013. Apesar de existir a ação judicial, vamos levar a secretaria a reivindicação e lutar pela implementação de imediato; 3. REVISÃO NO INSTRU- MENTO DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO E DO ESTAGIO PROBATÓRIO; 4. Reivindicar o cumprimento da resolução que trata do número de alunos e os/as Pr Pr Pr Pr Proposta de P oposta de P oposta de P oposta de P oposta de Pauta das auta das auta das auta das auta das Rei ei ei ei eivindicação da Ca vindicação da Ca vindicação da Ca vindicação da Ca vindicação da Cate te te te tegoria oria oria oria oria par par par par para 2013 a 2013 a 2013 a 2013 a 2013 professores/as em sala de aula da Educação Infantil; 5. GESTÃO DEMOCRÁTICA NA REDE. NOS CMEIS. A direção do SINTE defende que as eleições ocorram para todo rede num mesmo período e regido por uma única lei. Levando em consideração o conteúdo discutido e aprovado nos dois congressos realizados com os/as Educadores Infantis em 2012; 6. GARANTIR SEGURANÇA E MERENDA PARA OS PRO- FISSIONAIS. A direção do SINTE continua afirmando que a lei da alimentação escolar não proíbe o profissional de alimentar-se. O MEC já sinalizou em rever a lei para deixar claro que os profissionais podem alimentar-se; 7. INTERVALO PARA OS EDUCADORES INFANTIS. Esta deve ser uma luta de todos/as para garantir que o Educador Infantil tenha o mesmo tempo de intervalo a quem tem direito os/ as profissionais de outras modalidades de ensino; 8. PROGRAMA DE QUALI- DADE DE VIDA PARA OS EDUCADORES. Lutar para que a SME apresente um projeto para dar qualidade de vida aos profissionais da Educação; 9. Lutar para que o mecanismo de correção dos salários seja o mesmo da lei do piso e que o reajuste ocorra na mesma data; 10. Realizar de imediato o pagamento das promoções verticais e horizontais devidas desde 2009; 11. Pagamento imediato a solicitação da mudança de padrão dos Educadores Infantis; 12. Unificação do paga-mento do 1/3 de férias dos educadores Infantis no mesmo mês dos outros profissionais; 13. Revisão e unificação dos planos de carreira; 14. Revisão da lei de Gestão Democrática Unificando-as; 15. Realização de concur-so público; 16. Confecção da carteira funcional para a categoria; 17. Concessão do Vale Refeição; 18. Restituição do vale transporte; 19. Climatização das Salas de Aula de imediato; 20. Dotar as Unidades de ensino de Unidade Executoras; 21. Concessão das licenças periódicas nos períodos atribuídas a estas; 22. Reestruturar as salas dos Profissionais da Educação; 23. Oferta da formação inicial e continuada aos profissionais da Educação; 24. A SME dar assistência as Unidades de ensino com profissional qualificado para dar laudos aos portadores de deficiências; 25. Revisão da resolução da Educação Infantil que trata da aplicação da jornada; 26. Pagamento dos ADTS em atraso; 27. Instalar em todas as unidades de ensino salas multi- disciplinar; 28. Conceder o vale cultura; 29. Implementar a Dedicação Exclusiva e a jornada de 40 h a partir de 2013; 30. Revisão do Plano Municipal de Educação; 31. Incluir na grade da educação infantil, profissionais para recreação. Especial Natal Especial Natal Especial Natal Especial Natal Especial Natal

Jornal Extra Classe Especial Natal - fevereiro de 2013

  • Upload
    sintern

  • View
    213

  • Download
    1

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Publicação do Sindicato dos Trabalhadores em Educação em Educação Pública do RN.

Citation preview

1

Ano 22 Fevereiro de 2013 Nº 65

1. ÍNDICE DE CORREÇÃOSALARIAL DE 30% PARA2013. Este foi um dos pontosmais debatido, no estudo depolo em novembro/2012. A lutapelo salário é o principal eixoda campanha educacional esalarial. Levando em con-sideração os baixos salários dacategoria.

PERDASRegistramos que a

prefeitura deve ao conjunto dacategoria 4,32% de 2011,decorrente da lei 6022/2010 queencontrava-se em vigor e amesma não repassou opercentual total. Deve ainda os24% aos Educadores regidospela lei 058/2004. Uma dívidahistórica.

2. IMPLEMENTAÇÃO DO 1/3DE HORA ATIVIDADE:continuar a luta reivindicandosua implementação para 2013.Apesar de existir a ação judicial,vamos levar a secretaria areivindicação e lutar pelaimplementação de imediato;

3. REVISÃO NO INSTRU-MENTO DE AVALIAÇÃO DEDESEMPENHO E DOESTAGIO PROBATÓRIO;

4. Reivindicar o cumprimentoda resolução que trata donúmero de alunos e os/as

PrPrPrPrProposta de Poposta de Poposta de Poposta de Poposta de Pauta dasauta dasauta dasauta dasauta dasRRRRReieieieieivindicação da Cavindicação da Cavindicação da Cavindicação da Cavindicação da Catetetetetegggggoriaoriaoriaoriaoria

parparparparpara 2013a 2013a 2013a 2013a 2013professores/as em sala de aulada Educação Infantil;

5. GESTÃO DEMOCRÁTICANA REDE. NOS CMEIS. Adireção do SINTE defende queas eleições ocorram para todorede num mesmo período eregido por uma única lei.Levando em consideração oconteúdo discutido e aprovadonos dois congressos realizadoscom os/as Educadores Infantisem 2012;

6. GARANTIR SEGURANÇA EMERENDA PARA OS PRO-FISSIONAIS. A direção doSINTE continua afirmando quea lei da alimentação escolar nãoproíbe o profissional dealimentar-se. O MEC já sinalizouem rever a lei para deixar claroque os profissionais podemalimentar-se;

7. INTERVALO PARA OSEDUCADORES INFANTIS. Estadeve ser uma luta de todos/aspara garantir que o EducadorInfantil tenha o mesmo tempo deintervalo a quem tem direito os/as profissionais de outrasmodalidades de ensino;

8. PROGRAMA DE QUALI-DADE DE VIDA PARA OSEDUCADORES. Lutar para quea SME apresente um projetopara dar qualidade de vida aosprofissionais da Educação;

9. Lutar para que o mecanismode correção dos salários seja omesmo da lei do piso e que oreajuste ocorra na mesma data;

10. Realizar de imediato opagamento das promoçõesverticais e horizontais devidasdesde 2009;

11. Pagamento imediato asolicitação da mudança depadrão dos EducadoresInfantis;

12. Unificação do paga-mentodo 1/3 de férias doseducadores Infantis no mesmomês dos outros profissionais;

13. Revisão e unificação dosplanos de carreira;

14. Revisão da lei de GestãoDemocrática Unificando-as;

15. Realização de concur-sopúblico;

16. Confecção da carteirafuncional para a categoria;

17. Concessão do ValeRefeição;

18. Restituição do valetransporte;

19. Climatização das Salas deAula de imediato;

20. Dotar as Unidades deensino de Unidade Executoras;

21. Concessão das licençasperiódicas nos períodosatribuídas a estas;

22. Reestruturar as salas dosProfissionais da Educação;

23. Oferta da formação iniciale continuada aos profissionaisda Educação;

24. A SME dar assistência asUnidades de ensino comprofissional qualificado para darlaudos aos portadores dedeficiências;

25. Revisão da resolução daEducação Infantil que trata daaplicação da jornada;

26. Pagamento dos ADTS ematraso;

27. Instalar em todas asunidades de ensino salas multi-disciplinar;

28. Conceder o vale cultura;

29. Implementar a DedicaçãoExclusiva e a jornada de 40 h apartir de 2013;

30. Revisão do PlanoMunicipal de Educação;

31. Incluir na grade daeducação infantil, profissionaispara recreação.

Especial NatalEspecial NatalEspecial NatalEspecial NatalEspecial Natal

2

As contradições dos saláriosAs contradições dos saláriosAs contradições dos saláriosAs contradições dos saláriosAs contradições dos saláriosnquanto um/aprofessor/a ga-nha, 900,04 ,1.215,00 e

1.491,02 sem nenhuma aju-da de custo, o legislativo eo executivo municipal ga-

E nham até 15 vezes a maise com ajuda de gabinete.São os/as vereadores, pre-feito e vice-prefeita.

Mais não é apenasesta contradição. A direto-ria do SINTE vai fazer um

VVVVValorização dos salários – histórico dealorização dos salários – histórico dealorização dos salários – histórico dealorização dos salários – histórico dealorização dos salários – histórico delutas e conquistaslutas e conquistaslutas e conquistaslutas e conquistaslutas e conquistas

á décadas quelutamos e bus-camos a valori-zação salarial

da categoria. O município doNatal já pagou os melhoressalários do estado do RN.

HBasta lembrarmos que mes-mo não havendo vinculaçãocom o salário mínimo, che-gou-se a ter para professo-res/as graduados até setesalários mínimos na remu-neração.

A direção do SINTEatravés do DIEESE fez umestudo das perdas salariaisda categoria dos anos de1994 a 2005, tomando porbase a inflação do período.

A perda acumulada

foi de 165% . Até 2009 ti-vemos 141% de reposiçãodas perdas, restando 24% arepor para os profissionaisregidos pela lei comple-mentar 058/2004.

A análise não vai le-var em conta a remunera-ção. Por remuneração, en-tende-se a salário basemais ADTS mais outrasgratificações que permane-cem no contra cheque. Va-mos tratar do salário baseletra “A” do nível médio e

de graduados até 2003. Só apartir de 2004 é que temos oNII que é o Especialista.

Não levamos em con-sideração uma escala de tem-po. É apenas a tentativa deconfigurar as dificuldades deobtermos bons salários e mos-trar que a luta vale. Vale a

dedicação, vale o reconhe-cimento da conquista. Valeencarar o conceito real desociedade e de classes. Valeresistir. Vale acreditar.

Aproveitamos paralembrar o que disse Marx“Os filósofos não têm feitose não interpretar o mundo

de diferentes maneiras”.Para refletir“ Só quem seentrega a causa da valoriza-ção profissional, tem a ver-dadeira dimensão do seu sig-nificado e do que foi possí-vel conquistar” Fátima Car-doso, fev.2013.

comparativo na quantidade decargos comissionados e seusrespectivos valores monetá-rios, para uma análise maisaprofundada e para estabe-lecer um comparativo numé-rico do volume de dinheiro

empregado a poucos e suarelação com o número deprofessores/as da rede. OSINTE vai continuar seu tra-balho de vigilância e de de-núncia e quando couber deações judiciais.

3

Piso Salarial Nacional -Piso Salarial Nacional -Piso Salarial Nacional -Piso Salarial Nacional -Piso Salarial Nacional -Concepção e LeiConcepção e LeiConcepção e LeiConcepção e LeiConcepção e Lei

PISO Nº 1- O movimentoSindical tem por base a re-ferência salarial publicadapela CNTE, independente dajornada de trabalho.

PISO Nº 2 - É o pratica-do no país e que trabalhacom a proporcionalidade dajornada de trabalho previstona lei do piso.

PISO Nº 3 - É o piso cal-culado pelo MEC. O MEC acada 31 de dezembro públi-ca um valor percentual esti-mado para correção do pisosalarial baseado no cresci-mento do país. Quando acon-tece queda neste crescimen-to cai o percentual e o MECconsolida outro valor.

PISO Nº 4 - Os gestoresnão reconhecem a reivindica-ção de que a aplicação dacorreção piso é para qualquerjornada.

Os tribunais tambémnão reconhecem a nossa rei-vindicação e julgada de acor-do com a Lei de Nº 11.738/2008 (lei do Piso) que deixaesta margem para impedirnossos avanços e conquistas.

PISO Nº 5 - Valor Esti-mado e Valor Consolidada.

Em 2010 e neste anode 2013. O MEC fez duasdivulgações. Do percentualestimado e o percentual con-solidado. Este último é o queo MEC divulga como defini-tivo para a correção dos sa-lários.

urante os estudospor pólo realiza-dos no mês de no-vembro, a cate-

goria sinalizou o que esperada nova gestão. Sem des-cartar os mais durosenfrentamentos, considerouque antes de deflagrar gre-ve deve voltar a discutir

DCaCaCaCaCatetetetetegggggoria quer Interiorizaçãooria quer Interiorizaçãooria quer Interiorizaçãooria quer Interiorizaçãooria quer Interiorização

das Discussõesdas Discussõesdas Discussõesdas Discussõesdas Discussõesnas escolas, incluir os paisnestas discussões e as as-sembléia serem precedidasde debates nas escolas paradeliberar em seguida.

A categoria esperacondições de trabalho parainiciar o ano letivo. E paga-mento da dívida que a pre-feitura tem no que diz res-

peito a direitos funcionais.Apesar desta expectativa élógico que a categoria ratifi-cou a proposta da reposiçãosalarial dos dois índices acu-mulado: 24% para os/as pro-fessores da lei 058/2004 e os4,32% referente a 2011 paratodos/as educadores/as.

A categoria ressalta

a importância da luta de ime-diato para ativar o Conselhodo FUNDEB. Aprova que adireção do SINTE continuefazendo o acompanhamentodas finanças da prefeitura,sua aplicação e o pagamen-to de dívida deixada pelaadministração anterior.

Unidade para oUnidade para oUnidade para oUnidade para oUnidade para offfffororororortalecimento da lutatalecimento da lutatalecimento da lutatalecimento da lutatalecimento da luta

oi tratada em todasas discussões a ne-cessidade do forta-lecimento da luta.

Foi argumentado tambémque a UNIDADE é impres-cindível e que alguns exces-sos das assembléias tem pre-

F judicado a categoria e a fazse distanciar das discussõese como também das assem-bléias, por ser um espaço depouca participação da cate-goria.

Entende-se por parti-

cipação as manifestações defala. E que o voto muitasvezes não representa o pen-samento maior da categoriae sim dos grupos que aca-bam influenciando.

Para este fortaleci-mento é preciso a direção do

SINTE, esclarecer a cate-goria e não deixar dúvidassobre o que se pretende. Foidiscutido a necessidade demodificar os modelos de as-sembléias e se fazer maisestudos nas escolas.

4

1. Entrega da Pauta deReivindicações ao Pre-feito e a Secretaria,com a presença da ca-tegoria, Palácio FelipeCamarão dia 25/02/2013 com concentra-ção às 15h em frente aPrefeitura;

2. As escolas devemmarcar reunião comos pais durante o mês

de MARÇO para apresen-tar a pauta de reivindica-ções da categoria;

3. Direção do SINTE, fa-zer novo dossiê;

4. Na primeira semana deaula os /as Educadores/asdevem fazer o levantamen-to das Escolas que apre-senta riscos para os profis-sionais e usuários e infor-

mar imediatamente a direçãodo SINTE;

5. Nenhum educador/a devesuprir nenhuma necessidadematerial de qualquer nature-za para funcionamento da es-cola;

6. Durante o mês de Março oSINTE fazer calendário de vi-sitas com estudos nas escolas;

7. PRÓXIMA AS-SEMBLÉIA: dia 27de março, às 14 ho-ras, na ASSEN;

8. Os/as profissionaisdevem informar aoSINTE, sobre o nú-mero de alunos/as porturma. Na EducaçãoInfantil e informarquantos profissionaispor sala de aula.

EncaminhamentosEncaminhamentosEncaminhamentosEncaminhamentosEncaminhamentos