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Ano XXIX - nº 351 - 2ª quinzena de outubro de 2018 4.873.000 visitas 5.000 por dia E stamos comemorando 29 anos de ação dia 20 de outubro, programando desde já o 23º Jantar Anu- al Jornal do Brás dia 11 de dezembro no fulguran- te Salão Boate Pyramidys do Clube Atlético Juventus. Em festa de novo estilo, regada ao tradicional Ballantines 12 Years, o aguardado acontecimento irá outorgar o magistral Troféu Oscar Dourado Bi- centenário do Brás, a autoridades, empresários, As- tros e Estrelas, assim como simpatizantes do popular Jornal do Brás. Na foto, o italiano Luca Leuzzi e sua mãe Maria Calabrese, na homenagem ano passado. Jornal faz 29 anos em Jantar Oscar Dourado D ia 30 de outubro tem Tarde de Chá no Juventus, com o desfile do Concurso Miss Brás Bicentenário. E dia 27 de novembro - última Tarde de Chá inicia o Concurso Miss Brás Chá do ano, a grande final, para coroação no Jantar Anual dia 11 de dezembro, no mes- mo Salão Boate Pyramidys. Detalhes na página 6 E m pleno bairro Canindé, bem aqui ao nosso lado, existe desde 1974 a mais antiga entidade protetora de animais, a UIPA, fundada em 1895. Atualmente presidi- Visite a UIPA e adote um animal da pela doutora Vanice Teixeira, a instituição faz um apelo à população para uma visita no local e, naturalmente adotar um cão ou gato, co- laborando assim com a Vida Animal. Página 4 B oa novidade não só no Brás, como em toda São Paulo, o popular Bom Prato instituído em 2000 pelo então governador Geraldo Alckmin, passará a atender também no período no- turno e inclusive nos fins de semana. A ampliação desse eficiente atendimen- to, foi anunciada pelo próprio governa- dor Márcio França, durante almoço no Bom Prato Capão Redondo. Pagina 5 Bom Prato todo dia, até à noite P or solicitação do vere- ador Ricardo Teixeira atendendo pedido do Jornal do Brás, a CET está estudando a viabilidade de passar o horário de Carga e Descarga na av. Celso Garcia e Rangel Pestana, das 10 às 15 horas. Em julho último, a deter- minação do serviço Carga/ Descarga passou para o pe- ríodo noturno, causando transtornos no comércio, em razão de riscos durante a noite e madrugada. E, então, mais uma vez, foi solicitado ao vereador corri- gir tal problema gerado nas famosas avenidas do Brás. E m efusiva festividade dia 6 de outubro em sua sede na rua Itaqui, 141, a Escola de Sam- ba Colorado do Brás comemorou 43 anos de glórias no bairro, desta vez, enaltecendo também a conquista do retorno ao Grupo Especial. Página 8 Celso Garcia aguarda hora certa Carga/Descarga Colorado festeja 43 anos Próxima edição 1º de novembro Aprecie com moderação

Jornal faz 29 anos em Jantar Oscar Dourado E - jorbras.com.br · nos últimos 10 a 15 anos, de equipamentos públicos como parques, escolas, postos de saúde e hospitais. "Isso traz

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Ano XXIX - nº 351 - 2ª quinzena de outubro de 2018

4.873.000 visitas5.000 por dia

Estamos comemorando 29 anos de ação dia 20 deoutubro, programando desde já o 23º Jantar Anu-al Jornal do Brás dia 11 de dezembro no fulguran-

te Salão Boate Pyramidys do Clube Atlético Juventus.Em festa de novo estilo, regada ao tradicional

Ballantines 12 Years, o aguardado acontecimento iráoutorgar o magistral Troféu Oscar Dourado Bi-centenário do Brás, a autoridades, empresários, As-tros e Estrelas, assim como simpatizantes do popularJornal do Brás. Na foto, o italiano Luca Leuzzi e suamãe Maria Calabrese, na homenagem ano passado.

Jornal faz 29 anos em Jantar Oscar Dourado

Dia 30 de outubro tem Tarde de Chá noJuventus, com o desfile do ConcursoMiss Brás Bicentenário.

E dia 27 de novembro - última Tarde de

Chá inicia o Concurso Miss Brás

Chá do ano, a grande final, para coroaçãono Jantar Anual dia 11 de dezembro, no mes-mo Salão Boate Pyramidys.

Detalhes na página 6

Em pleno bairro Canindé, bem aqui aonosso lado, existe desde 1974 a maisantiga entidade protetora de animais, a

UIPA, fundada em 1895. Atualmente presidi-

Visite a UIPA e adote um animal

da pela doutora Vanice Teixeira, a instituiçãofaz um apelo à população para uma visita nolocal e, naturalmente adotar um cão ou gato, co-laborando assim com a Vida Animal. Página 4

Boa novidade não só no Brás, comoem toda São Paulo, o popularBom Prato instituído em 2000

pelo então governador Geraldo Alckmin,passará a atender também no período no-turno e inclusive nos fins de semana.

A ampliação desse eficiente atendimen-to, foi anunciada pelo próprio governa-dor Márcio França, durante almoço noBom Prato Capão Redondo. Pagina 5

Bom Prato todo dia, até à noite

Por solicitação do vere-ador Ricardo Teixeiraatendendo pedido do

Jornal do Brás, a CET estáestudando a viabilidade depassar o horário de Carga eDescarga na av. Celso Garciae Rangel Pestana, das 10 às15 horas.

Em julho último, a deter-minação do serviço Carga/Descarga passou para o pe-ríodo noturno, causandotranstornos no comércio, emrazão de riscos durante a noitee madrugada.

E, então, mais uma vez, foisolicitado ao vereador corri-gir tal problema gerado nasfamosas avenidas do Brás.

Em efusiva festividade dia 6 deoutubro em sua sede na ruaItaqui, 141, a Escola de Sam-

ba Colorado do Brás comemorou 43anos de glórias no bairro, desta vez,enaltecendo também a conquista doretorno ao Grupo Especial. Página 8

Celso Garcia aguardahora certa Carga/Descarga

Colorado festeja 43 anos

Próxima edição1º de novembro

Aprecie commoderação

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22ª quinzena de outubro de 2018

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Osecretário da Fazenda do município deSão Paulo, Caio Me-

gale, afirmou que, se a refor-ma previdenciária do municí-pio não for realizada rapida-mente, a Prefeitura terá deaumentar impostos ou dar ca-lote na Previdência. A decla-ração foi dada na terça-feiradia 2 de outubro durante en-contro de um grupo de entida-des empresariais intitulado Re-formar para Mudar, na sede daAssociação Comercial de SãoPaulo (ACSP), no Centro.

"A minha impressão, semquerer fazer terrorismo, atéporque estamos numa conver-sa aberta, é de que, se não fi-zermos a Reforma da Previ-dência agora, em questão decinco ou seis anos, ou a gentetem que dar mais uma panca-da nos impostos, e aí vai serIPTU, porque o ISS é maisdifícil de mexer, ou vai ter de

Cidade poderá ter aumento de impostosdar calote na Previdência",disse Megale.

De acordo com o secretá-rio, se o município tivesse fei-to a reforma em 2011 ou 2012,quando o déficit previdenciárioera pequeno e a economiacrescia, "certamente a cida-de estaria numa situação maistranquila". Segundo númerosapresentados por Megale, en-quanto em 2010 as despesasprevidenciárias do Tesourosomavam R$ 2,2 bilhões e aarrecadação com IPTU erade R$ 4,1 bi - o que fazia comque 54% do imposto ficassenos cofres públicos -, a proje-ção para 2020 é de um cená-rio inverso: a cidade gastaráR$ 10,7 bilhões com a Pre-vidência, tendo uma arreca-dação de apenas R$ 10 bi-lhões com o IPTU. "Então,se vocês não querem umarevisão da Planta Genéricade Valores, nos ajudem a

"Estamos contratando muitomenos gente nesses últimosdois, três anos, e caiu a taxade custeio dos ativos. Infeliz-mente a gestão passada nãofez isso. A gestão passadacontinuou contratando comose não houvesse amanhã. Nósfreamos esse negócio", decla-rou, ressaltando que o efeitopositivo de uma folha de pa-gamento mais enxuto é algopara ser sentido somente daquia 30 anos aproximadamente.

Previdênciacomplementar

Sobre proposta que tra-mita na Câmara Municipalpara reformar a Previdênciado município, o secretáriocomentou que o grande pro-blema está no financiamen-to da transição do modeloatual para o modelo de pre-vidência complementar, que

é o que se propõe, pois exi-giria que os servidores con-tribuíssem mais do que con-tribuem atualmente.

Para o presidente daACSP, Alencar Burti, o pro-blema da Previdência pau-listana não atinge apenas osfuncionários públicos, mas atoda a população, visto queafeta diretamente o orçamen-to da cidade. "Todo problemade São Paulo é um problemade todos nós. Por isso, oposicionamento da populaçãoé fundamental. Temos queassumir parte da nossa res-ponsabilidade e agir para mu-darmos o que está ruim. Dis-cussões como essa, envolven-do entidades representativi-dade de classe, são imprescin-díveis para que estejamos to-dos atentos àquilo que exigemudança. Os problemas sóserão resolvidos se combater-mos na origem".

reformar a Previdência", pe-diu aos participantes.

Megale explicou que, alémda Previdência, as despesasobrigatórias do município têmcrescido de forma aceleradae basicamente por uma razão:a abertura sem planejamento,nos últimos 10 a 15 anos, de

equipamentos públicos comoparques, escolas, postos desaúde e hospitais. "Isso trazum custeio a reboque que nor-malmente as pessoas nãopõem na conta", disse em re-lação aos últimos prefeitos.

Megale criticou a adminis-tração de Fernando Haddad:

Catorze partidos políticos- entre eles os tradicio-nais e outrora clandes-

tinos partidos comunistas - nãoterão acesso às verbas do fun-do partidário e nem ao horáriogratuito de rádio e televisão,nas próximas eleições. Elesnão conseguiram, na votaçãodo último dia 7, somar 1,5%dos votos válidos para a Câ-mara dos Deputados ou elegerpelo menos nove deputados emum terço dos estados, confor-me exige a cláusula de desempenho criada pelamini reforma eleitoral do ano passado. Pode-rão continuar funcionando, mas às própriascustas e, para voltarem à igualdade com asdemais agremiações, terão de, em 2022, obter2% dos votos e eleger no mínimo 11 deputa-dos federais em um terço dos estados. Naseleições de 2030, para continuar existindo,cada partido terá de fazer 3% dos votos paraa Câmara e eleger 15 deputados federais emum terço das unidades federadas.

Protelada por anos, a clausula de barreiraou desempenho faz a profilaxia do ambientepartidário. Hoje temos 35 partidos registradose mais de 70 outros com pedido de inscriçãono Tribunal Superior Eleitoral, um número ab-surdo, ensejador de candidatos com baixíssimavotação, que só servem para atrapalhar e con-fundir as campanhas e as eleições. Em 1966,quando os militares criaram o bipartidarismo,com Arena e MDB, o país possuía 13 partidosregistrados. Dentro deles haviam tendênciasque lutavam pelo seu controle. Na redemo-cratização, as exigências foram baixas e, alémdos partidos tradicionais, a eles somaram-se

O fim dos partidos inviáveis"rachas" e novas tendências,nos trazendo à atual situação.Pela estrutura de sustentaçãocriada, há casos em que o pe-queno partido virou curral emeio de vida de alguns quenunca se elegem, mas desfru-tam de verbas partidárias.

O fenômeno eleitoral JairBolsonaro está demonstrandoque nem sempre a existênciade um grande partido é a ga-rantia de sucesso eleitoral. Ocandidato passou para o se-

gundo turno e lidera as pesquisas sem umagrande estrutura de campanha, hospitalizadoe filiado a um pequeno partido que nem tempode rádio e TV possuía no turno inicial. As li-ções desse momento devem contribuir paraas reformas que o país clama. Uma delas é adiminuição do número de partidos políticos paraque, quando cheguem à campanha eleitoral,os candidatos já tenham passado pelo certa-me interno e demonstrado condições e forçapara competir. Também há de se encontrarformas de custeio das campanhas sem o gran-de desembolso do dinheiro público. Os parti-dos deveriam subsistir às custas dos seusfiliados e serem propriedade de todos eles, nãode apenas alguns que deles se beneficiam. Ademocracia brasileira lucraria muito se em vezde dezenas, possuísse apenas alguns partidosfortes e em condições de se enfrentarem elei-toralmente com propostas e soluções para osproblemas nacionais.

Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves -dirigente da ASPOMIL (Associação deAssist. Social dos Policiais Militares deSão Paulo) - [email protected]

Teve início dia 12 de ou-tubro último o trabalhode Prevenção Primária

Volante na Estação Brás daCPTM, desenvolvido peloCPA/M-1, que nesse final deano também está sendo reali-zado na área da 3ª Cia do 13ºBPM/M, todas as terças, quin-tas e sábados, aproximando apopulação da Polícia Militar,com dicas de segurançapara àqueles que vem reali-zar suas compras nesse fi-nal de ano, oficina esta queirá atuar preventivamente,coibindo com informações einformativos os furtos e rou-bos a celulares, bolsas ecorrentinhas na região.

3ª Cia dá dicas desegurança a compradores

A Secretaria Municipal da Fazenda de São Paulo segueatuando no combate à sonegação fiscal. Em mais umaação neste sentido, a Prefeitura determina que todo

prestador de serviços estabelecido no município deverá afixarem local acessível ao público, até o dia 6 de novembro desteano, um cartaz informando sobre a exigência da emissão daNota Fiscal de Serviços Eletrônica (NFS-e) e contra a sone-gação fiscal.

O car taz es tá d isponível no l ink h t tp : / /notadomilhao.prefeitura.sp.gov.br/empresas/cartaz-prestadores-de-servico_v2-versao-sem-logo.png, que tambémpode ser acessado pelos sites da Secretaria Municipal da Fa-

Prefeitura lança cartaz contra sonegação de impostoszenda de São Paulo (prefeitura.sp.gov.br/fazenda) e da Notado Milhão (notadomilhao.prefeitura.sp.gov.br). Conforme aPortaria SF nº 269, de 21 de setembro de 2018, o prestador deserviços deve imprimir o cartaz com tamanho mínimo A4 (nãohá tamanho máximo), preferencialmente colorido e em folhabranca. A portaria regulamenta as leis nº 14.097 de 2005 e nº16.757 de 2017.

Mesmo prestadores de serviço que sejam isentos ou imu-nes à tributação pelo Imposto Sobre Serviços de QualquerNatureza (ISS) devem afixar o cartaz em seu estabelecimen-to. O descumprimento da norma pode acarretar em penalida-des previstas na legislação.

A Cartilha Segurança estáà disposição de todos na sededa 3ª Cia - rua Rio Bonito,

950, Base PM Pari - PraçaCatumbi e Base PM Largo daConcórdia.

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2ª quinzena de outubro de 2018

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13º salário: pagar dívidas, fazercompras de fim de ano ou investir?

Achegada do 13º salário coincide com oaumento de gastos típicos de final deano, como troca de presentes, ceia de

Natal e viagens. Mas é preciso considerar asdespesas previstas para o início de 2019, alémde olhar para a vida financeira e usar essarenda extra de forma consciente, respeitandoo padrão de vida da família.

É importante entender que o 13º salário foicriado para ser uma gratificação de fim deano, algo a ser recebido pela população comoum presente. Hoje, muitos contam com elepara pagar as dívidas que já têm ou para co-meçar novas, uma evidência de que gastammais do que a sua renda permite.

Dinheiro extra não deveria ser utilizado paraquitar dívidas, afinal de contas, o correto é pla-nejar e ter compromissos financeiros que cai-bam no orçamento mensal. O 13º, então, podeser poupado, investido (para render) e desti-nado para a realização de sonhos de curto pra-zo (a serem realizados em até um ano), médioprazo (de um a dez anos) e longo prazo (aci-ma de dez anos).

Fazer as comprasde fim de ano

Muitas pessoas vão utilizar o 13º saláriopara fazer as compras de final de ano, o quenão é errado, desde que isso já tenha sido pro-gramado. Uma maneira de fazer isso é esco-lher uma época do ano (geralmente o início).Se puder inserir as despesas com a ceia deNatal e os presentes já no orçamento finan-ceiro mensal e poupar o 13º inteiramente paraos sonhos, melhor ainda.

Quitar as dívidasPara aqueles que estão endividados e veem

esse dinheiro extra como a solução dos pro-blemas, saiba que ele não é. O ideal é que oscompromissos financeiros caibam no orça-mento financeiro mensal.

Antes de sair pagando as dívidas, analise to-das elas, saiba o total, os juros, os prazos, enfim,reúna todas as informações possíveis. A partirdaí, tente renegociar esses valores com o credore então veja a possibilidade de usar o 13º paraquitar uma dívida e resolver o problema.

Poupar e investirHá pessoas que estão em uma "zona de

conforto", ou seja, não devem, mas tambémnão poupam. A esses, faço um alerta para queajam com consciência, pois um passo em fal-so pode levá-los ao endividamento e até àinadimplência, uma vez que não possuem re-serva financeira para se apoiar.

É claro que cada pessoa usa o 13º saláriocomo bem entender e julgar coerente, no en-tanto, já que não possui dívidas, é importanteque se guarde boa parte dele, para começar aformar essa reserva e também para realizarmais sonhos, de agora em diante.

Para os investidores, mesmo que iniciantes,a melhor opção para utilizar o 13º é continuarinvestindo, tendo sempre um objetivo, seja elequal for. A conclusão que podemos tirar é quedinheiro extra é muito positivo quando utiliza-do com educação financeira.

Reinaldo Domingos é doutor em edu-cação financeira, presidente da AssociaçãoBrasileira de Educadores Financeiros(Abefin -www.abefin.org.br) e da DSOPEducação Financeira (www.dsop.com.br).Está a frente do canal Dinheiro à Vista e éautor do best-seller Terapia Financeira.

Fonte: DSOP Educação Financeira

Ofim de ano traz diversas situações atípicasàs empresas, sobretudo as que lidam como comércio, seja ele através de lojas de rua,

shoppings, ou mesmo o e-commerce. Isso porque éuma época de grande injeção monetária vinda do 13ºsalário de milhares de brasileiros, que buscam porpromoções para comprar seus presentes de Natal.

É claro que picos de vendas são extremamentepositivos. Porém, eles podem ser também caóti-cos. Uma empresa pouco preparada para lidar comessa situação pode deixar de ganhar dinheiro. Se,por exemplo, há um aumento no número de clien-tes, mas a oferta de produtos e serviços, bem comoa mão de obra para atender à demanda não acom-panhar o ritmo de expansão, a empresa certamenteterá problemas.

Por esse motivo, o field marketing tem um pa-pel de importância extrema na prevenção de per-das e ampliação de vendas. Prevenir perdas não ésomente evitar roubos, mas se trata de conhecerseu estoque, saber quais produtos estão para ven-cer ou podem ser direcionados para uma promo-ção. Evitar o desperdício e maximizar as vendas éum trabalho de prevenção tão eficiente quantopromoções e outras ações ativas de marketing.

É preciso que o gerente da loja conheça suaempresa como a palma de sua mão, pois assim elepode começar a implementar as ações ativas deforma estratégica. O field marketing é justamenteisso, conhecer, planejar e aplicar ações no pontode venda que fazem a diferença, sobretudo porquesão estratégicas, criadas para atender àquela loja,naquele momento, com aquele tipo de consumi-dor, e considerando o que se tem de produtos dis-poníveis.

A ideia central é ter um contato direto com oconsumidor, se utilizando muitas vezes de promo-tores de venda. Contudo, isso não quer dizer ape-nas ter alguém oferecendo amostras dentro de umaloja. A ideia é que haja inteligência no processo. Oambiente online, por exemplo, deve ser utilizadode forma estratégica para que a interação com amarca traga a ela visibilidade enquanto divulga eatrai clientes.

Já dentro do varejo em si, um produto malposicionado pode ficar encalhado. Um outro quevendeu bem, mas não teve acompanhamento emtempo real pode não ser reposto no momento demaior venda, criando a impressão de que o esto-que ficou "encalhado", quando na verdade foi ovarejista que não soube lidar com sua demanda.Para se ter essa noção, é preciso uma equipe bemtreinada e efetivas métricas de análise.

O field marketing visa trabalhar o varejo cominteligência. Vender não é tão simples, sobretudoquando há marcas buscando crescimento e colo-cação em um mercado. As gigantes do comércio

Como o varejo deve aproveitara época mais lucrativa do ano?

só estão onde estão, porque consideraram essetipo de ação há muito tempo, e vêm incrementandosuas ações com a inteligência de mercado adquiri-da ao longo de anos de trabalho. Não é à toa quehá Coca-Cola ou mesmo aves que não costuma-mos comer aqui no Brasil, presentes nessas festasde Natal. São estratégias reforçadas há décadas.

Vender é muito mais complicado do que pare-ce, sobretudo em épocas agitadas como a queestamos iniciando. Vale a pena considerar umaequipe especializada para ajudar o negócio a to-mar as rédeas e maximizar o crescimento do lucrona empresa. Para aproveitar bem a melhor tempo-rada do ano para o varejo é preciso muita sabedo-ria e planejamento.

André Romero é diretor da Red Lemon Agency,agência especializada em comunicação, fieldmarketing e ações promocionais.

Sobre a Red Lemon Agency: http://redlemon.agency - (11) 5031 6066

A Red Lemon Agency é uma empresa do Gru-po NVH que atua de forma integrada em três áre-as complementares: field marketing, comunicaçãoe ações promocionais. Com isso, desenvolveu oconceito do Twist and Sell, que mistura planeja-mento estratégico, inteligência de negócio, capa-cidade operacional e criatividade. Junto a suaequipe multidisciplinar, leva aos clientes um ca-minho em que os resultados são alcançados demaneira inteligente, mensurável e direcionável. Osmais diversos serviços são oferecidos pela agên-cia, entre eles, auditoria e comunicação no PDV,campanhas institucionais, mídia on e off-line, re-des sociais, branding, experience marketing, ati-vações e eventos.

Fonte: InformaMídia Comunicação

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42ª quinzena de outubro de 2018

Francisco de Assis viveu na Itália entre os séculosXII e XIII. Durante a juventude levava a vida como

um rico filho de comerciante. Então, converteu-se e pas-sou a trabalhar com um grupo de discípulos (que fica-ram conhecidos como franciscanos), todos devotos dapobreza evangélica.

Ele tinha uma relação muito especial, de muito res-peito com os animais. No Cântico das criaturas, SãoFrancisco de Assis louva a Deus por todas as criaturas,o sol, a lua e as estrelas. Há alguns anos o Papa JoãoPaulo II decretou São Francisco de Assis como o pa-droeiro da ecologia, pelo reconhecido amor a todas ascriaturas. Francisco de Assis foi sepultado em 4 de ou-tubro de 1226 e canonizado em 1228. Em comemoraçãoà data, durante este mês várias entidades de proteçãoanimal organizam eventos sobre bem-estar animal e ce-rimônia de bênção aos animais.

Fonte: http://portaldodog.com.br

São Francisco,protetor dos Animais

Adote um cão ou gato na UIPAEduardo Martellotta

Em 4 de outubro foi celebrado o Dia Internacional dosAnimais, em homenagem ao santo protetor dos animais,São Francisco de Assis.

Na região, existe uma entidade centenária (a mais antigaassociação civil do Brasil, fundada em 1895) que luta pelo fimdo abandono e da crueldade com os animais. É a União Inter-nacional Protetora dos Animais - UIPA, sediada na av. Presi-dente Castelo Branco, 3.200 - Canindé, desde 1974.

A Drª Vanice Teixeira Orlandi, formada em Psicologia eDireito, preside a UIPA há 13 anos, desde fevereiro de 2005, eestá na diretoria da entidade há 15, sendo associada desde1987. Conheceu a UIPA porque seu pai, então delegado depolícia, ajudava a entidade desde os anos 1950. Ela se envol-veu com a UIPA após ficar chocada com a crueldade ocorridana Farra do Boi.

A Drª Vanice disse, em entrevista ao Jornal do Brás,que a entidade recebe animais da Prefeitura e das auto-ridades policiais e sanitárias. "São animais maltratados eabandonados, que recuperamos e deixamos para adoção",explicou. Para adotar um animal, cão ou gato, a pessoa pagauma taxa de R$ 90,00, que, segundo ela, não cobre os altoscustos que a entidade tem com veterinários, tratadores,funcionários em geral, ração, medicamentos e vacinas. AUIPA não recebe nenhuma verba da Prefeitura, ressaltou apresidente.

O animal sai da UIPA para um domicílio paulistano, vaci-nado, vermifugado e castrado, inclusive com RGA (RegistroGeral animal), disse a Drª Vanice. O interessado passa por umquestionário antes de adotar o animal. "Não entregamos ani-mal para qualquer pessoa, fazemos um questionário para sa-ber se ela tem condições de adotar".

Alerta para Feiras de Adoção

A procura por adoções tem diminuído na UIPA nos últi-mos anos, lembrou a presidente Vanice, por conta tambémda existência das Feiras de Adoção. Mas na UIPA, disseela, existe um diferencial em comparação às Feiras de Ado-ção, onde, ao contrário da entidade, o animal não está noseu ambiente, e encontra-se assustado e exposto ao sol,chuva e vento. "Aqui ele é bem cuidado, sob o resguardonosso. As feiras não aceitam devolução. Na UIPA, aceita-mos o animal de volta, e a pessoa tem 60 dias de atendi-mento veterinário gratuito após a doação".

Hospital da UIPA

O Hospital Veterinário da UIPA, pioneiro no Brasil e fun-dado em 1918, não tem fins lucrativos, e conta com quatroveterinários, sendo um oncologista, nas partes cirúrgica e clí-nica. "Todo dinheiro que entra na clínica, é usado para mantero abrigo. A pessoa que dá assistência veterinária ao animalcolabora com a causa", ressaltou ela.

Sobre o número de animais abandonados nas ruas da Capi-tal, a Drª Vanice não tem estimativa. Nem a Prefeitura sabe,por não ter controle, acrescentou ela, que ressaltou a impor-tância da esterilização (castração). "Evita crias indesejadas,inibe os tumores que crescem com a fabricação hormonal e oanimal fica mais calmo".

A quantidade de animais que chegam na UIPA depende dequantos saem. "Se eu não doo os animais que tem aqui, nãotenho como receber, pois o canil e o gatil ficam muitos lotados".Centenas de animais estão na UIPA à espera de uma doação.A Drª Vanice lembrou que milhares de animais estão em larespaulistanos graças ao trabalho da UIPA.

Procura maior por filhotes

Antigamente saíam mais cães, hoje as adoções estãoequilibradas entre cães e gatos, disse ela, completando queas pessoas hoje preferem mais filhotes. "O adulto dá me-nos trabalho, pois é um animal mais sofrido", observou apresidente da UIPA.

Para adotar um cão ou gato ou também se associar naUIPA (onde a pessoa pode contribuir a partir de R$ 30,00),entrar em contato nos fones 3313-1475/3228-1462 ou enviare-mail para [email protected]. A UIPA abre de segunda asábado. Para os interessados em adotar, a visitação é das 10hàs 15h30 e o Hospital funciona das 9h às 17h. Site -www.uipa.org.br

História de 123 anos

A UIPA, fundada em 1895, foi idealizada dois anos antes,pelo suíço Henri Ruegger, que ficou indignado com um senhorque maltratava um cavalo na Praça da República. "As pesso-as davam dinheiro para assistir a isso, ele quebrava tijolos nacabeça do cavalo", lembrou a Drª Vanice. Então, Henri foi àprocura de entidade de proteção animal para denunciar tal cru-eldade. Os países europeus já contavam com entidades dessegênero há décadas. No Brasil, ainda não havia nenhuma.

Inspirado por Henri Ruegger, o jornalista Furtado Filhopublicou artigo sobre maus-tratos no jornal "Diário Popu-lar", dando ensejo a inúmeras manifestações, e conclamandoa sociedade a erguer voz contra os maus-tratos infligidosaos animais. Lançou-se, então, a ideia de se criar no Brasiluma associação protetora dos animais, e constituiu-se umacomissão para fundar a UIPA.

Elite paulistana fundadora

O filho de ingleses chamado Ignácio Wallace da Gama

Cochrane (bisavô do senador Eduardo Suplicy), que ocu-pou os cargos de superintendente das Obras Públicas deSão Paulo, senador da República, fundador do InstitutoPasteur e da Companhia Telefônica de São Paulo, foi o pri-meiro presidente da UIPA, então deputado estadual, quan-do em 30 de maio de 1895, foi constituída a primeira direto-ria da entidade, por outros nomes ilustres, entre eles, o se-nador Fernando de Albuquerque (que deu nome a uma ruaem Higienópolis), Horácio Belfort Sabino (fundador da Com-panhia City que projetou e implantou os bairros do JardimPaulista, Jardim América e Alto de Pinheiros), ConselheiroAntônio Prado (que assinou a Lei Áurea, prefeito de SãoPaulo e ministro do Exterior e da Agricultura), e o escritorAlcântara Machado.

Em 1918 foram criados pela UIPA o abrigo e a primeiraClínica Veterinária do Brasil, no Parque do Ibirapuera, queficaram até 1974 no local, funcionando atualmente noCanindé.

A UIPA instituiu o Movimento de Proteção Animal no Bra-sil, que não existia, e surgiu com o objetivo de promover a edi-ção de leis protetivas e trabalhar para a execução dessas leis.Em 1934, foi criado durante a Era Vargas o Decreto 24.645/34, a principal lei dos animais, que trata da sua proteção e demaus-tratos.

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2ª quinzena de outubro de 2018

5

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D urante almoço dia 11de outubro no BomPrato Capão Redon-

do - zona sul da Capital, o go-vernador Márcio Françaanunciou ampliação do aten-dimento em todas unidades,inclusive no período noturno efinais de semana.

Maior programa de segu-rança alimentar do país, insti-tuído no ano 2000 pelo entãogovernador Geraldo Alckmin,hoje a rede Bom Prato funci-ona de segunda a sexta-feira,servindo almoço a R$ 1 e caféda manhã a R$ 0,50.

"Vamos abrir a rede BomPrato aos finais de semana",anunciou França. "Com isso,as pessoas que utilizam arede todos os dias poderãolevar a família nos sábadose domingos. Já autorizei etambém estamos servindosopa em 16 unidades à noi-te", acrescentou França.

A rede Bom Prato conta

Bom Prato irá abrir todos os dias até à noitecom 53 unidades em funcio-namento, sendo 22 na capitalpaulista, nove na Grande SãoPaulo, seis no litoral e 16 nointerior. O Bom Prato leva ali-mentação balanceada e de altovalor nutricional para a popu-lação de baixa renda, idosos epessoas em situação de vulne-rabilidade social. Coordenadapela Secretaria de Desenvol-vimento Social, a rede de res-taurantes serve mais de 85 milrefeições diárias.

A unidade de Capão Re-dondo, visitada por França,serve 1.200 almoços e 200cafés da manhã por dia. Des-de a inauguração, em 2005,a unidade serviu mais de 4milhões de refeições. Sóneste ano, 259 mil pessoasforam atendidas. Ao lado daesposa, a professora LúciaFrança, o governadorMárcio França almoçou ocardápio especial do Dia dasCrianças: arroz colorido,

frango assado, mandioquinhana salsa, salada de repolhobicolor, paçoquinha e suco deuva, além de algodão docepara as crianças.

França explicou que, aoestender o funcionamentopara os finais de semana, arede servirá cerca de 700 milrefeições a mais por mês."Queremos abri-los primeira-mente aos sábados e, depois,aos domingos. Antes de criarnovas unidades, vamos esten-der os dias de atendimento.Outro objetivo é servir sopa ànoite em todas as unidades darede", disse. "A meta aqui emSão Paulo é sempre fazer tudofuncionar na capacidade má-xima. Serve para as escolas,hospitais e também para oBom Prato. Se tem a instala-ção pronta, vamos usá-la",concluiu.

No Brás, o Bom Prato estálocalizado na avenida RangelPestana. 2.327.

São Paulo, 4 de outubro de2018 - O setor de serviços da ci-dade de São Paulo segue trajetó-ria de alta e, em julho, registroufaturamento real de R$ 27,7 bi-lhões, a maior cifra já registradapara o mês desde o início da sériehistórica em 2010. Se comparadoao mesmo período de 2017, houvecrescimento de 11,9%, o que re-presenta um montante R$ 2,9 bi-lhões superior nas receitas do se-tor. As vendas avançaram 14,9%de janeiro a julho e 12,5% no acu-mulado de 12 meses.

Os dados são da PesquisaConjuntural do Setor de Serviços(PCSS), que traz o primeiro indi-cador mensal de serviços em âm-bito municipal, elaborada pela Fe-deração do Comércio de Bens,Serviços e Turismo do Estado deSão Paulo (FecomercioSP) combase nos dados de arrecadação doImposto sobre Serviços (ISS) domunicípio de São Paulo, fornecidos

Comércio tem alto índice de venda em 27,7 bilhõespela Secretaria Municipal da Fa-zenda. O município de São Paulotem grande relevância nos resul-tados estaduais e nacionais do se-tor de serviços, representandoaproximadamente 20% da receitatotal gerada no País.

Das 13 atividades pesquisadas,nove apontaram expansão no fatu-ramento real em relação a julho de2017, sendo elas: mercadologia ecomunicação (109,3%); jurídicas,econômicas, técnico-administrativas(29,1%); educação (22,8%); técni-co-científico (11,2%); turismo, hos-pedagem, eventos e assemelhados(9,2%); agenciamento, corretageme intermediação (8,7%); serviçosbancários, financeiros e securitários(5,9%); Simples Nacional (1,3%); eoutros serviços (0,3%). Juntas, asatividades contribuíram positivamen-te para o resultado geral com 13,6pontos percentuais (p.p.).

No sentido contrário, os resul-tados negativos ficaram por conta

dos seguintes segmentos: represen-tação (-26,1%); construção civil (-21,5%); conservação, limpeza ereparação de bens móveis (-4,4%); e saúde (-2,6%). Essasquatro atividades contribuíram ne-gativamente com 1,7 ponto percen-tual para o resultado geral.

Selos destacam a amizade Brasil-Índia

Ciclo de recuperação

De acordo com a FecomercioSP,os dados de julho confirmam que,mesmo diante de incertezas nosambientes econômico e político doPaís, o setor de serviços da cidadede São Paulo vem registrando cres-

cimento significativo nas suas recei-tas, consolidando um ciclo de recu-peração das vendas do setor, aindaque a taxa de crescimento tenhadesacelerado de 21,8%, em junho,para 11,9%, em julho. No entanto,algumas atividades continuam regis-trando resultados negativos, taiscomo construção civil e conserva-ção, limpeza e reparação de bensmóveis.

Isso ocorreu porque esses setoresforam fortemente impactados pelacrise econômica do País entre 2014 e2016, afetando de forma significativaos investimentos públicos e privados eo mercado imobiliário brasileiro. Se-gundo a FecomercioSP, a retomadadessas atividades dependerá da re-cuperação dos indicadores de em-prego e renda. As instabilidades po-líticas refletidas no mercado de câm-bio e na Bolsa de Valores serão ele-mentos decisivos para definição docomportamento das receitas do se-tor de serviços até o final do ano.

Os Correios lançaram no come-ço do mês, dois selos que celebramas Relações Diplomáticas Brasil -Índia e comemoram os 150 Anos deNascimento de Gandhi.

Para marcar os 70 anos de rela-ções bilaterais, a arte do selo Bra-sil- Índia apresenta elementosicônicos dos dois países, que repre-sentam a diversidade e, ao mesmotempo, a semelhança entre as na-ções. Na arquitetura, a apresenta-ção do Taj Mahal, monumento maisconhecido da Índia, tem em oposi-ção as linhas simples mas nobres da

Catedral de Brasília, uma referên-cia nacional.

Já a emissão sobre o líder espiri-tual, social e político Mahatma(Grande Alma) Gandhi, registra oinício das celebrações dosesquicentenário de seu nascimen-to, ocorrido em 2 de outubro de 1869,em Porbandar, Índia. O selo focali-za a imagem do perfil do rosto deGandhi. A foto usada para compor aarte é da década de 1940.

A série Relações Diplomáticas:Brasil-Índia tem a tiragem de 450 milselos. A peça alusiva aos 150 Anos

do nascimento de Mahatma Gandhitem 320 mil selos disponíveis. O va-lor de cada emissão é de R$ 1,85.

As peças estão disponíveis em to-das as agências do país e tambémna loja virtual.

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62ª quinzena de outubro de 2018

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D ia 30 de outubro teremos o primeirodesfile das candidatas ao título MissBrás Bicentenário, sob a coordenação

do estilista Ricardo Monteiro do Atelier JuarezFernandes.

E agora haverá votação dos quesitos Be-leza, Estilo, Elegância, em apresentação detraje social.

A final do concurso será no dia 27 de no-vembro, última Tarde de Chá do ano, cuja co-roação acontecerá no Jantar Anual OscarDourado Bicentenário do Brás dia 11 de de-zembro no mesmo Salão Boate Pyramidys doClube Atlético Juventus.

As inscrições ao concurso são grátis e po-dem ser feitas no próprio dia 30 de outubro.

Chá de outubro inicia o Miss Brás

Elas desfilam Luciella Confecções. São as nossas elegantes convidadas da Tarde de Chá

Astro de Primeira Grandeza, Pedro Roquevoltou ao sucesso na Tarde de Chá

Buquê de Girassol, foi o presente deaniversário da querida modelo e designer

Gorete ao Milton George

O presidente do Juventus, Dr DomingosSanches também foi saborear o chá, aí ao

lado da Verinha Langellotti do CRASMooca

Viviane Almeyda encantou o Chá combelo show e esse charme todo aí ao lado

do nosso Adalberto Suzano

El farolito de la calle en que nasci...É oportenho Ricardo Monteiro do AtelierJuarez Fernandes, aí orientando as

Daminhas do Futuro

Amor antigo é assim, ao sabor de lindaAmizade. Querida Rose Bispo, dos áureos

Top Model, sob o carinho dasinesquecíveis Miltetes

Rosas Ciganas Esperança e Vida. Umespetáculo que se renova a cada Tarde de Chá

Poeta e extraordinária apresentadora de Show Cigano, Ana Jalloul dedicou um bonitopoema ao aniversário do Milton. Na foto ao lado, Ana, o esposo Ricardo e o cantor

Wanderley Souza

3 WStextil e WH Tecidos. São lojistas amigos colaboradores com a Tarde de Chá, emdoação de lindos cortes de tecidos sorteados no evento

Marli e Roseli integram o Fã Club do Chá

Grande Cantor. É o consagrado AlexandreAguiar trazendo o sucesso de suas

melodias na Tarde de Chá

Além de arrebentar noshow Malas da Alegria

com o Ivo e o Cerqueira, ofogueteiro Tião Brega faz

seu show extra solo,agradando em cheio

Ele é bamba do Country,Otto Nilsen, super aplaudido

no balanço do show daTarde 25 de setembro

Gente Bonita, Gente Alegre, a Tarde de Chá é simplesmentemagistral, cujo dogma maior é o Elo da Amizade

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A Grife dos Casamentos

Daniel Medeiros*

Recordo-me da primeira mão levantada naminha aula. Isso foi há trinta anos. Eu fala-va sobre o Egito e não sabia mais que um

punhado de informações decoradas. Um alunono fundo da sala levantou a mão no momento emque eu descrevia as fases da evolução políticado Egito Antigo: Antigo Império, Médio Império,Novo Império, Renascimento Saíta....pois não?Meu coração se acelerou. E se ele me perguntas-se sobre algum faraó desse período saíta que eusequer sabia por que se chamava assim? (Hojesei que se relaciona à capital estabelecida em Saís,neste período, como antes havia sido em Tebas,por exemplo). Olhei fixamente para ele e repeti:pois não? E ele disparou: Professor, o que o se-nhor sabe sobre os satélites?

Foi um susto e, ao mesmo tempo, um alívio.Saís, satélite, algum mecanismo de associação dis-parou na mente do meu aluno distraído e, tomadopela súbita dúvida, perguntou-me. Não me recor-do o que respondi, mas, por muitos anos, esqueci-do de mim e da minha fragilidade, usei esta históriacomo um exemplo da falta de preparo dos estu-dantes. Não percebia que meus esquemas de "An-tigo Império, Médio Império, etc." não faziam omenor sentido para aqueles jovens e adultos deSupletivo que, cansados de seus trabalhos, iampara a aula em busca de um diploma exigido paraseus sonhos da ascensão social.

Mas, de repente, em meio ao meu diálogo parasurdos, com meus esquemas mal decorados, umapalavra ecoou diferente aos ouvidos deste jovemaluno e despertou uma velha (ou nova) curiosida-de sobre satélites, este objeto mágico - na verdadeum artefato humano altamente sofisticado, frutode gerações de esforços e pensamentos - que trans-mite ondas de TV de um lado a outro do mundoquase instantaneamente, permitindo-nos assistira coisas da China ou da Alemanha, ao vivo!

Onde ele teria ouvido falar de satélites? Na tele-visão? Em alguma conversa de trabalho? Teria, aoouvir falar, feito que cara? De entendido? Ou já teriaassumido antes esta dúvida, expondo-se corajosa-mente? E o que eu - que até hoje não sei como ossatélites funcionam, nem sei se é correto chamar"ondas" de televisão e muito menos e como se dá a"mágica da transmissão ao vivo - devo ter respon-dido? Provavelmente devo ter alertado ao jovemaluno que a pergunta dele não guardava nenhumarelação com o conteúdo da aula e que, portanto,não era pertinente, desmerecendo qualquer respos-ta. É, devo ter cometido um crime destes.

Hoje reflito sobre essas memórias já des-gastadas e percebo como essa minha profissãoprecisa ser repensada. O que faz de um professorum professor? Por que e em que medida ele podeser útil? Um professor de jovens como eu sou ain-da hoje, o que sabe da juventude que o ouve? Queescolhas deve fazer para exercer sua profissão fren-te a estes jovens do século XXI?

Sempre fui um decidido fã da cultura ocidentale dos arquétipos que o Ocidente desenvolveu aolongo dos séculos, forjando conceitos de primeiraordem, de caráter estruturante dos nossos discur-sos mais solenes: "democracia"; "família"; "traba-lho"; "futuro". Sempre acreditei que esses concei-tos precisavam ser perpetuados e os "problemas"atuais estão relacionados à nossa incapacidadede fazer valer uma escola que não ensina essesconceitos básicos de nosso projeto civilizacional.

Não sei como acreditei tanto tempo nisso. Seique, felizmente, fui ficando velho e mais perspicaz.A escola é uma lugar de vivência e não de ensinodesses conceitos. Encerrar dezenas de jovens emcarteiras enfileiradas, exigir silêncio e ameaçar pu-nições e lembrar provas com poderes de aprovarou não e depois escrever "democracia" no quadroé quase uma piada de mau gosto. Mas é assim quefazemos, muitos, durante décadas.

A escola é espaço público de construção devalores estruturantes para o mundo dos jovens enão mais para o nosso mundo que, felizmente,morrerá conosco. Não temos uma função, no sen-tido de cumprir um requisito para um fim. Temosum papel, de acompanhar, estimular, encorajar aconstrução desses estatutos para esse mundo doqual nos despediremos com lágrimas de felicidadeou de decepção.

Tudo o que chamamos de "alienação",

Qual o papel do professor?

"despreparo", "falta de interesse" dos jovens émais um estímulo que uma crítica. Para construí-rem esse mundo novo, devem se alienar do nosso.Se se apegarem só ao que está aí, não construirãoum mundo novo, mas um remendo do velho. É fatoque devem beber da fonte que forja tudo, o passa-do, mas eles serão os ferreiros, não nós.

O despreparo é a condição da juventude. Lem-bram da nossa? Ou somos uma geração que já sa-bia tudo na juventude? E éramos igualmente edu-cados, comportados, aplicados, formais e silenci-osos como queremos que eles sejam? É fato quepodemos falar em escalas, mas não falamos disso.Dizemos: "A que ponto chegou! Assim não dá.Essa geração não tem limites!" Mas qual é o pontotolerável? Qual limite é aceitável? E mesmo esseponto tolerável, esse limite aceitável, admitimoscomo um sinal de compreensão e abertura para odiálogo?

A falta de interesse, que é o desejo de estarjunto, é reflexo dessa nossa mania de exercer fun-ção voltada aos fins e acreditarmos que os finsque os jovens devam almejar é o que nós determi-namos e não o que eles vão escolher. O mundoserá deles e não nosso. E não há muito do que seorgulhar do que estamos deixando para dizer a elesque devem "cuidar bem" da nossa herança. Se fi-carmos apenas nos quesitos "ar", "árvore" e"água", devemos, isto sim, muito mais desculpasdo que exigências.

Sempre associei minha profissão a um "sacrifí-cio". Horas e horas em sala, fora as leituras, as pro-vas, as atividades burocráticas. E as reuniões peda-gógicas! Nunca conheci um professor que me dis-sesse: "Uau, que bacana a programação dessa sema-na pedagógica! Vamos aprender bastante, não?".

Faço parte de uma classe de profissionais quese sente sacrificada. A recompensa - o que é, aomesmo tempo, incrível e paradoxal - vem do cari-nho dos alunos, do sucesso deles, da lembrançada nossa existência na vida deles. Deles, dos mes-mos jovens que criticamos e acusamos de"despreparados para o futuro". Como se houves-se uma fórmula para o futuro. E pior: como se sou-béssemos que fórmula é essa!

Lamento, 30 anos depois, da resposta que nãolembro ter dado ao jovem do supletivo que queriasaber sobre satélites. "Eu não sei responder isso avocê, meu jovem". Mas eu deveria ter estimuladosua busca e ajudado a buscar, indicando algumareferência. Meu papel é ajudar na construção daspontes. Minha função não é a de levantar barrei-ras. A escola deve ser um lugar de acolhimento. Asprovações, a vida já garante de sobra. Nosso pa-pel é o de compreender que interesse é constru-ção árdua e paciente e que não se impõe; compre-ender que autoridade é o que se reconhece emoutro e não o que se estabelece a priori; compre-ender que preparo é uma palavra que morreremostentando. E que futuro, ora, o futuro é a promessaque fazemos de estarmos juntos em parte do cami-nho. Por isso educar é um compromisso, uma pro-messa que se faz juntos. E o futuro passa a existirquando decidimos juntos essa partilha do tempo edo esforço por construir pontes e traduções deum mundo cujo sentido nós damos.

Esse é o papel da minha profissão. Professor.Com muita satisfação.

*Daniel Medeiros é doutor em Educação pelaUFPR. Professor de História e Filosofia. Atual-mente, é professor no Curso Positivo.

ValoresPadre Enivaldo Santos do Vale

Poder econômico sem regulamento éticoEstá condicionando as condutas.Sobrando para religião ensinar a lição.E mesmo ela está sofrendo infiltração,Estão fazendo com que Deus passe só para ohomem a direção.

É necessário um equilíbrio,Um calmante ao poder econômico e político.O ético e o justo estão veladamente ficandoanêmicos.Quando tem de repartir responsabilidades,Os grandes entram em aflição.Precisam incluir simplicidade, verdade e justiçaQue ajudam na sustentação da salvação.

O egoísmo embutido no sistema vigente,Trazem notícias inquietantes a mente da gente.Espalhando desconfiança, insegurança.Apelo por segurança, alimento e moradia.Precisam aperfeiçoar a esperada, cândidademocracia.

Falta um instrumento agregador dos valoresuniversais.Que possam convencer os arquitetosDos modelos ideológicos, políticos eeconômicos atuais.

Ouçam o padre Enivaldona Rádio Nove de Julho

AM 600 kHz, domingos às 21h

Que Deus está disponível,Como voluntário para humanizar os seustrabalhos.

As instituições que se formamE se reúnem com boas intenções,Precisam cultivar sabedoria e independência.Para não se contaminar,Com os dragões atuais de nossa existência.Que dão esmolas para dominarem com suasconveniências.

*José Renato Nalini

Uma polêmica destinada anão chegar ao fim. De umlado, os humanistas, de

outro os que pretendem priorida-de à formação científica, sobretu-do com vistas às competênciasnecessárias para enfrentar uma so-ciedade sempre mais tecnológica.

No Brasil, a ênfase nas hu-manidades - que não dependemde comprovação científica, delaboratório e de profundo conhe-cimento das abstrações das "ci-ências puras" - há um difusoanalfabetismo científico. Fenô-meno de que se queixam naçõesmais civilizadas, como a nossaquerida Itália. Pátria que forne-ceu braços e força de trabalhoque salvou a elite paulista na cri-se de 1929 e que trouxe ânimonovo aos quatrocentões anco-rados nas lavouras de café.

A edição do "Corriere delaSera" de 30.6.2018 traz uma sínte-se daquilo que se pensa em rela-ção ao tema. Pelas humanidades,fala Luciano Canfora, 76 anos,filólogo clássico, professor emé-rito de Filologia Grega e Latina emBari. Ensinou papirologia, litera-tura latina, história grega e roma-na. Pelas ciências, Carlo Rubbia,84 anos, recebeu o Nobel de Físi-ca em 1984, junto com Simon VanDer Meer. Diretor Geral do Cernem Genebra, de 1989 a 94 e sena-dor vitalício desde 2013.

Para Canfora, humanismo eciência são conexos de modoestreitíssimo. Não existe separa-ção entre os campos. Desde oOitocentos, difundiu-se a Enci-clopédia e o Iluminismo e não hádistinção. Fale-se, por exemplo,de economia. É humanística oucientífica? É uma área simultane-amente humanística e científica.Quem pensa que humanismo serestringe a poesia e novela estánum desvio. Os programas deensino contemplam ambos os as-pectos. Uma disciplina importan-te dos Liceus é a história do pen-samento filosófico e científico.

Há um exemplo histórico: na

Ciência ou Humanidades?China, no tempo de AlexandreMagno, um imperador fez destruirtodos os livros de História, pre-servando apenas os livros quecontemplavam a agricultura. Pen-sava que os volumes de Históriafossem perigosos. Faziam com queos leitores viessem a criticar o go-verno vigente. Ignorava que umcidadão sem formação histórica édébil. As ditaduras exaltam o cul-to da técnica e uma leitura acríticada História. Descuidar da forma-ção escolástica e pós-escolásticado terreno histórico-filosófico sig-nifica criar cidadãos indefesos eprontos a se tornarem súditos.

Já o ganhador do Nobel emFísica 1984, Carlo Rubia, observaque ciência e cultura humanísticasão coisas diversas, mas ambasindispensáveis. A cultura é únicae necessária para que alguém cres-ça. A distinção entre ambas sur-giu porque a ciência é jovem e sepode dizer iniciada com EnricoFermi nos anos vinte e trinta doséculo passado. "Para mim, a ci-ência sempre foi uma paixão, des-de pequeno. Mas eu era bom tam-bém nas matérias literárias. Tantoque me queriam formar advoga-do. Ainda hoje a literatura é com-plementar, um elemento essenci-al, que não podemos dispensar.Sabemos quanto a cultura huma-nística italiana é rica e de grandeajuda para fazer pensar".

Diz-se que a ciência é subava-liada. Há necessidade de crescero interesse a respeito. Nada obs-tante, os pesquisadores italianossão reconhecidos e respeitadospor seus próprios méritos nosgrandes laboratórios do mundo.

O jovem deve preferir a ciên-cia para ganhar o Nobel? ParaRubia, o Nobel é um reconheci-mento mas não pode ser um obje-tivo de quem se dedica à pesqui-sa. A motivação deve ser a atra-ção a fazer qualquer coisa denovo. Há muito ainda a ser desco-berto. A cultura científica oferecegrande oportunidade para desen-volver uma mentalidade adequa-da ao mundo e capaz de entender

a realidade em que vivemos. Masnão é menos verdade que a cultu-ra humanística abre as portas pre-ciosas do conhecimento e da evo-lução do intelecto.

Enfim, na escolha entre huma-nidades e ciência, cada qual deveseguir a estrada que entender maisadequada aos próprios interesses,à sensibilidade cultural personalís-sima. Quem adentra ao pórtico daciência tem a faculdade de explo-rar coisas novas e imergir em umadimensão global. Os pesquisado-res colaboram em escala mundial,seja ao trabalhar num laboratórioeuropeu, americano ou chinês. Aciência, hoje mais do que em qual-quer outro período, é universalsobre todos os aspectos.

Não há contraposição, por-tanto, entre ciência e culturahumanística na formação dosnossos jovens. São dois aspec-tos do espírito humano. Sejacomo for, é preciso encorajar osjovens a pensar de maneira ori-ginal. Ao mesmo tempo, a Naçãodeve garantir os meios adequa-dos ao desenvolvimento da cul-tura em todos os campos, sejacientífico, seja humanístico.

A receita para saber mais,seja em qualquer campo que seescolha, é a curiosidade. Semesta, não haverá interesse emperscrutar o conhecimento eaprofundá-lo até que alguém sepossa considerar especialista,seja em humanidades, seja emterreno estritamente científico.

*José Renato Nalini é Reitorda Uniregistral, docente universi-tário, palestrante e conferencista.

15 de outubro - Dia do ProfessorAo tempo de tributar o Louvor aos Mestres que nos ensinam o bê-a-bá, trazemos aqui artigo do professor de História e Filosofia Daniel Medeiros, assim como importante matéria do ex-secretário de Educação do Estado, desembargador José Renato Nalini.

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82ª quinzena de outubro de 2018

RECEITAS GOSTOSAS

Colaboração: Filomena Pécora

Bolo Jornal do Brás29 Anos

Colorado festeja 43 anos

Eduardo Martellotta

Em clima alegre e em grande estilo, a Escola deSamba Colorado do Brás comemorou seus 43

Bateria Ritmo Responsa, como semprearrepia no repique

Puxadores do samba da Colorado Presidente Ka e vice Gilson

Fantasias que serão utilizadas no desfileforam apresentadasBaianas da Colorado Passistas deram show de lindeza e samba na festa

anos de história na noite de 6 de outubro último emsua sede, no Pari, à rua Itaqui, 141.

A escola se prepara para o Grupo Es-pecial, onde retorna após 25 anos, com o

samba-enredo "Hakuna Matata - Isso éViver", onde fará uma homenagem aoQuênia, mostrando as maravilhas do paísafricano. Na festa, a Colorado apresentou

as fantasias que serão utilizadas no desfileem 2019, e como convidadas de honra, es-tiveram presentes a X-9 Paulistana e aBarroca Zona Sul.

INGREDIENTES

5 ovos1 xícara de (chá) de açúcar200g de margarina½ xícara de (chá) de leite1 xícara de (chá) de chocolate em pó1 e ½ xícara de (chá) de farinha de trigo1 colher de (sopa) de fermento em pó½ xícara de (chá) de creme de leite fresco100g de chocolate meio amargo270g de marshmallow - raspas de chocolate

MODO DE PREPARO:No liquidificador, bata os ovos, o açúcar

Bolo Tentaçãode Chocolate

e a margarina. Junte o leite até formar um cre-me. Reserve. Em uma vasilha, peneire a fari-nha, o chocolate e o fermento. Despeje o cre-me batido sobre os ingredientes peneirados.Misture.

Em uma assadeira redonda, untada, co-loque a massa e leve para assar em forno mé-dio, preaquecido por 40 minutos. Enquantoassa, prepare o recheio.

Derreta o chocolate em banho-maria.Bata o creme de leite até o ponto de chantillye adicione o chocolate derretido, misturandobem. Reserve na geladeira. Retire o bolo doforno, espere esfriar e corte-o ao meio. Re-cheie com o chantilly de chocolate gelado.

Espalhe o marshmallow comprado pron-to, sobre o bolo e decore com raspas de cho-colate.

Rende: conforme as fatiasTempo de Preparo: 1 hora e 30 minutos.

Um passeio que alia di-versão e conhecimen-to é uma boa opção

para sair de casa com a garo-tada nos fins de semana. OMuseu do Transporte PúblicoGaetano Ferolla proporcionaàs crianças conhecimento detoda a história do transporteda cidade de São Paulo, des-de os bondes, passando pelosprimeiros ônibus a diesel dacapital, incluindo os antigospasses, telefones e pontos deônibus.

No acervo do museu es-tão sete carros, 1.500 fotos e1.500 livros. Carros que trans-portaram grandes nomes,como o líder sul-africano Nel-son Mandela, que faleceu em2013.

Para conhecer o local hávisitas agendadas para esco-las, grupos, famílias e visitasindividuais. Quando não háagendamento é necessárioapenas a identificação na por-taria. A visita pode sermonitorada a partir de 10 pes-soas. Mesmo assim, os queforem individualmente ou nãoatingirem os 10 integrantespodem solicitar informaçõesaos monitores.

O Museu recebe em mé-dia 1.500 visitantes por mês eeste número bateu o recordeem setembro com 2.017 visi-tantes, entre estudantes; es-colas; agências de turismo;asilos; albergues; famílias evisitas individuais.

A entrada é franca, o mu-seu fica aberto de terça-feira

Museu do Transporte é opção de passeioeducativo e divertido para crianças

a domingo, das 9h às 17h, eestá situado na av. Cruzeiro do

Sul, 780 - Canindé, próximo àestação Armênia do Metrô.