Jornal Floripa Total - Joaquim Nabuco

Embed Size (px)

Citation preview

  • 7/23/2019 Jornal Floripa Total - Joaquim Nabuco

    1/4

    Boa tarde Sexta-feira, 01 de Ma

    ndo... Joaquim Nabucoo: 32 / Por SELVINO JOS ASSMANN

    lio da escravatura: O Brasil um pas que reclama mais de 500 anos de histria,...

    smo que seus cidados mal conseguem saber o que aconteceu vinte anos atrs. Antes

    s possuem as lembranas de um museu visitado s pressas e, pior ainda, olhado em

    om lentes repletas de anacronismos e ideologias. Nesse sentido, talvez operodo mais

    ado seja o do Imprio e, em particular, o governo de D. Pedro II. Ele foi a clamado

    dor com cinco anos de idade, em 1831, e governou o Brasil durante mais de 49 anos, de

    1889. Quando ele assumiu, o Brasil era um pas com srios problemas de secesso

    , como foi o caso da independncia do Rio Grande do Sul. Quando foi dep osto, deixou-nos

    s com a escravido abolida e a unidade nacional consolidada, assim como um sistema

    o representativo com bases firmes, graas ao exerccio ininterrupto de eleies e grande

    de de imprensa existente. Na opinio do Jos Murilo de Carvalho, pelas transformaes

    das durante seu governo, nenhum outro chefe de Estado marcou mais profundamente a

    a do nosso pas. Noentanto, o imaginrio popular, talvez por conta de sua condio de

    ca, parece apenas querer registrar com certo desprezo que ele foi conservador e

    ocrata e, portanto, como dizem os que se apresentam politizados, nada de bom poderia

    algum que assim fosse. Mas os fatos desmentem isso. Na realidade, ele foi um

    no ilustrado que abominava a escravido. No ms do aniversrio da Lei urea (13 de

    , concedamos ento a palavra a outro esquecido, Joaquim Nabuco (1849-1910), para que d

    unho dos fatos e atores do perodo. A palavra de Joaquim Nabuco tem importncia, neste

    j que sua firme atitude contra a escravido lhe permite fazer justia aos atores mais

    ntes desse momento histrico. Observemos que Joaquim Nabuco foi, alm de destacado

    ata e jurista, uma figura de grande porte intelectual e poltica. Entre outras obras, ele

    , em 1878, a Sociedade Antiescravido Brasileira, alm de ter sido um dos fundadores da

    mia Brasileira de Letras. Eis o texto de Joaquim Nabuco.

    ter do movimento abolicionista

    lio teria sido uma obra de outro alcance moral, se tivesse sido feita do altar, pregada do

    , prosseguida de gerao em gerao pelo clero e pelos educadores da conscincia.

    mente, o esprito revolucionrio teve que executar em poucos anos uma tarefa que havia

    esprezada durante um sculo. Uma grande reforma social, para ser agradvel a Deus,

    que a alma do prprio operrio seja purificada em primeiro lugar. So essas as primcias

    e disputa e que lhe pertencem. A diferena grande, mesmo para as empresas mais

    e mais belas, se as levamos por diante com esprito de verdadeira caridade crist, ou se

    Edio 01 - Dezembro 2004

    Edio 02 - Jan/Fev 2005

    Edio 03 - Maro 2005

    Edio 04 - Abril 2005

    Edio 05 - Maio 2005

    Edio 06 - Junho 2005

    Edio 07 - Julho 2005

    Edio 08 - Agosto 2005

    Edio 09 - Setembro 2005Edio 10 - Outubro 2005

    Edio 11 - Novembro 2005

    Edio 12 - Dezembro 2005

    Edio 13 - Jan/Fev 2006

    Edio 14 - Maro 2006

    Edio 15 - Abril 2006

    Edio 16 - Maio 2006

    Edio 17 - Junho 2006

    Edio 18 - Julho/Ago 2006

    Edio 19 - Setembro 2006

    Edio 20 - Outubro 2006

    Edio 21 - Novembro 2006

    Edio 22 - Dezembro 2006Edio 23 - Jan/Fevereiro 2007

    Edio 24 - Maro/Abril 2007

    Edio 25 - Maio/Junho 2007

    Edio 26 - Julho/Agosto 2007

    Edio 27 - Agosto/Setembro 2008

    Edio 28 - Outubro/Novembro 2008

    Edio 29 - Dezembro 2008

    Edio 30 - Maro 2009

    Edio 31 - Abril/Maio 2009

    Edio 32 - Junho/Julho 2009

    Edio 33 - Agosto/Setembro 2009

    Edio 34 - Outubro/Novembro 2009

    Edio 35 - Dezembro/Janeiro 2010

    Edio 36 - Maro/Abril 2010

    Edio 37 - Junho/Julho 2010

    Edio 38 - Julho 2010

    Edio 39 - Junho 2012

    Edio 40 - Novembro 2012

    Edio 41 - Maro 2013

    OUTROS ARTIGOS DESTE AUTOR:

    Relendo... Joaquim Nabuco

    Relendo... Padre Antnio VieiraRelendo... Franz Kafka(1883-1924)

    Relendo... Aristteles (384 aC - 322 a

    Relendo... Emanuel Kant, O que o Il

    Relendo... Hannah Arendt, Sobre o d

    os osis

    Busca Rpida

    http://www.jornalfloripatotal.com.br/edicoes1.asp?id=23http://www.jornalfloripatotal.com.br/edicoes1.asp?id=23http://www.jornalfloripatotal.com.br/edicoes1.asp?id=19http://www.jornalfloripatotal.com.br/edicoes1.asp?id=14http://www.jornalfloripatotal.com.br/edicoes1.asp?id=12http://www.jornalfloripatotal.com.br/edicoes1.asp?id=10http://www.jornalfloripatotal.com.br/edicoes1.asp?id=08http://www.jornalfloripatotal.com.br/edicoes1.asp?id=06http://www.jornalfloripatotal.com.br/edicoes1.asp?id=04http://www.jornalfloripatotal.com.br/default.asphttp://www.jornalfloripatotal.com.br/conteudo.asp?id=304http://www.jornalfloripatotal.com.br/colunas.asphttp://www.jornalfloripatotal.com.br/edicoes.asphttp://www.jornalfloripatotal.com.br/contato.asphttp://www.jornalfloripatotal.com.br/default.asphttp://www.jornalfloripatotal.com.br/default.asphttp://www.facebook.com.br/http://www.twitter.com/http://www.vimeo.com/http://www.twitter.com/http://www.jornalfloripatotal.com.br/edicoes1.asp?id=29http://www.jornalfloripatotal.com.br/edicoes1.asp?id=40http://www.jornalfloripatotal.com.br/default.asphttp://www.jornalfloripatotal.com.br/edicoes.asphttp://www.jornalfloripatotal.com.br/edicoes1.asp?id=31http://www.jornalfloripatotal.com.br/edicoes1.asp?id=24http://www.jornalfloripatotal.com.br/edicoes1.asp?id=33http://www.jornalfloripatotal.com.br/edicoes1.asp?id=11http://www.jornalfloripatotal.com.br/edicoes1.asp?id=27http://www.jornalfloripatotal.com.br/edicoes1.asp?id=25http://www.jornalfloripatotal.com.br/edicoes1.asp?id=21http://www.jornalfloripatotal.com.br/edicoes1.asp?id=01http://www.jornalfloripatotal.com.br/colunas.asphttp://www.vimeo.com/http://www.jornalfloripatotal.com.br/edicoes1.asp?id=35http://www.jornalfloripatotal.com.br/edicoes1.asp?id=28http://www.jornalfloripatotal.com.br/edicoes1.asp?id=18http://www.jornalfloripatotal.com.br/contato.asphttp://www.jornalfloripatotal.com.br/edicoes1.asp?id=07http://www.jornalfloripatotal.com.br/conteudo.asp?id=304http://www.jornalfloripatotal.com.br/detalhe.asp?id=940&autor=SELVINO%20JOS%C9%20ASSMANNhttp://www.jornalfloripatotal.com.br/edicoes1.asp?id=10http://www.jornalfloripatotal.com.br/edicoes1.asp?id=03http://www.facebook.com.br/http://www.jornalfloripatotal.com.br/edicoes1.asp?id=34http://www.jornalfloripatotal.com.br/edicoes1.asp?id=37http://www.jornalfloripatotal.com.br/edicoes1.asp?id=16http://www.jornalfloripatotal.com.br/edicoes1.asp?id=39http://www.jornalfloripatotal.com.br/edicoes1.asp?id=14http://www.jornalfloripatotal.com.br/colunistas.asp?id=SELVINO%20JOS%C9%20ASSMANNhttp://www.jornalfloripatotal.com.br/detalhe.asp?id=1013&autor=SELVINO%20JOS%C9%20ASSMANNhttp://www.jornalfloripatotal.com.br/edicoes1.asp?id=06http://www.jornalfloripatotal.com.br/edicoes1.asp?id=08http://www.jornalfloripatotal.com.br/edicoes1.asp?id=19http://www.jornalfloripatotal.com.br/edicoes1.asp?id=41http://www.jornalfloripatotal.com.br/edicoes1.asp?id=36http://www.jornalfloripatotal.com.br/edicoes1.asp?id=38http://www.jornalfloripatotal.com.br/edicoes1.asp?id=09http://www.jornalfloripatotal.com.br/edicoes1.asp?id=05http://www.jornalfloripatotal.com.br/edicoes1.asp?id=17http://www.jornalfloripatotal.com.br/detalhe.asp?id=864&autor=SELVINO%20JOS%C9%20ASSMANNhttp://www.jornalfloripatotal.com.br/edicoes1.asp?id=20http://www.jornalfloripatotal.com.br/edicoes1.asp?id=32http://www.jornalfloripatotal.com.br/edicoes1.asp?id=22http://www.jornalfloripatotal.com.br/detalhe.asp?id=903&autor=SELVINO%20JOS%C9%20ASSMANNhttp://www.jornalfloripatotal.com.br/edicoes1.asp?id=15http://www.jornalfloripatotal.com.br/edicoes1.asp?id=12http://www.jornalfloripatotal.com.br/edicoes1.asp?id=04http://www.jornalfloripatotal.com.br/edicoes1.asp?id=13http://www.jornalfloripatotal.com.br/detalhe.asp?id=990&autor=SELVINO%20JOS%C9%20ASSMANNhttp://www.jornalfloripatotal.com.br/default.asphttp://www.jornalfloripatotal.com.br/edicoes1.asp?id=30http://www.jornalfloripatotal.com.br/detalhe.asp?id=963&autor=SELVINO%20JOS%C9%20ASSMANNhttp://www.jornalfloripatotal.com.br/edicoes1.asp?id=02http://www.jornalfloripatotal.com.br/edicoes1.asp?id=23http://www.jornalfloripatotal.com.br/edicoes1.asp?id=26
  • 7/23/2019 Jornal Floripa Total - Joaquim Nabuco

    2/4

    pregamos nela seno essa espcie de estmulo pessoal a que em moral leiga se chama

    da humanidade. O reformador no vencer completamente pela cpia de justia que a sua

    ontenha o resultado da vitria depende do grau de caridade que inspirar a germinao. A

    a a arte de escolher as sementes a religio, a de lhes preparar o terreno.

    imento contra a escravido no Brasil foi um movimento de carter humanitrio e social

    que religioso no teve por isso a profundeza moral da corrente que se formou, por

    lo, entre os abolicionistas da Nova Inglaterra. Era um partido composto de elementos

    gneos, capazes de destruir um estado social levantado sobre o privilgio e a injustia,

    o de projetar sobre outras bases o futuro edifcio. A realizao da sua obra parava assim

    lmente na supresso do cativeiro seu triunfo podia ser seguido, e o foi, de acidentes

    os, at de revolues, mas no de medidas sociais complementares em benefcio dos

    dos, nem de um grande impulso interior, de renovao da conscincia pblica, da

    so dos nobres instintos sopitados. A liberdade por si s fecunda, e sobre os destroos

    ravido refar-se- com o tempo uma sociedade mais unida, de idias mais largas, e

    el que esta proclame seus criadores aqueles que no fizeram mais do que interromper a

    o que presidia aos antigos nascimentos, os gemidos que assinalavam no Brasil o

    er de mais uma camada social. A verdade, porm, que a corrente abolicionista parou no smo da Abolio e no dia seguinte reflua.

    te a campanha abolicionista, em uma das eleies em que fui candidato, um escravo, que

    a feliz, suicidou-se em uma fazenda de Cantagalo. Contou-me uma senhora da famlia,

    epois, que perguntado no momento da morte por que atentara contra si, se t inha alguma

    , ele respondera ao senhor que no, que pensou em matar-se somente porque eu no tinha

    leito deputado... Tenho convic o de que a raa negra por um plebiscito sincero e

    eiro teria desistido de sua liberdade para poupar o menor desgosto aos que se

    savam por ela, e que no fundo, quando ela pensa na madrugada de 15 de novembro,

    ta ainda um pouco o seu 13 de Maio. No se poderia estar em contato com tanta

    sidade e dedicao sem lhe ter um pouco adquirido a marca. Desde a dinastia, que tinha

    no a oferecer, ningum que tenha tomado parte em sua libertao o lastimar nunca. No

    tima a emancipao de uma raa, a transformao imediata do destino de um milho e

    e vidas humanas com todas as perspectivas que a liberdade abre diante das futuras

    es. No h raas ingratas. "Senhor Rebouas", dizia a Princesa Imperial a bordo do

    as, que os levava juntos para o exlio, "se houvesse ainda escravos no Brasil, ns

    amos para libert-los."

    ecerto o trono caiu e muita coisa se seguiu que me podia fazer pensar hoje com algum

    nesses anos de perfeita iluso... mas no, devia ser assim mesmo... As conseqncias,

    vios, as aberraes, estranhas e alheias, no podem alterar a perfeita beleza de uma obra

    eta, no destroem mais o ritmo de um ciclo encerrado... No dia em que a Princesa Imperial

    idiu ao seu grande golpe de humanidade, sabia tudo o que arriscava. A raa que ia libertar

    ha para lhe dar seno o seu sangue, e ela no o quereria nunca para cimentar o trono de

    ho... A class e proprietria ameaava passar-se toda para a Repblica, seu pai parecia

    moribundo em Milo, era provvel a mudana de reinado durante a crise, e ela no hesitou

    oz interior disse-lhe que desempenhasse sua misso, a voz divina que se faz ouvir sempre

    grande dever tem que ser cumprido ou um grande sacrif cio que ser aceito. Se a

    quia pudesse sobreviver Abolio, esta seria o seu apangio se sucumbisse, seria o seuento. Quando se tem, sobretudo uma mulher, a faculdade de fazer um grande bem

    sal, como era a emancipao, no se deve parar diante de pressgios o dever entregar-

    iramente nas mos de Deus. E quem sabe... A impresso quando se olha da altura da

    idade, da Histria, que o papel nacional da dinastia tinha sido belo demais para durar

    Relendo... Olympe de Gouges (1791)

    Declarao dos direitos da mulher e

    Relendo... NICCOL MACHIAVELLI, I

    Fiorentine

    http://www.jornalfloripatotal.com.br/detalhe.asp?id=817&autor=SELVINO%20JOS%C9%20ASSMANNhttp://www.jornalfloripatotal.com.br/detalhe.asp?id=793&autor=SELVINO%20JOS%C9%20ASSMANN
  • 7/23/2019 Jornal Floripa Total - Joaquim Nabuco

    3/4

    ruptamente...

    to extensos espaos de felicidade nas coisas humanas o surto prolongando-se traria a

    desastrosa. Essa dinastia teve s trs nomes. O fundador fez a independncia do jovem

    mericano, desintegrando a velha monarquia europia de que era herdeiro seu filho encontra

    inze anos o Imprio enfraquecido pela anarquia, rasgando-se pela ponta do Rio Grande, e

    a unidade nacional sobre to fortes bases que a guerra do Paraguai, experimentando-a,

    -a prova de qualquer presso interna ou externa, e faz tudo isso sem tocar nas

    des polticas do pas que durante cinqenta anos so para ele um noli me tangere... Por

    , sua filha renuncia virtualmente ao trono para apressar a libertao dos ltimos escravos...

    reinado, contando a ltima regncia da Princesa como um embrio de reinado, uma nova

    o nacional o primeiro, a do Estado o segundo, a da nao o terceiro, a do povo... A

    assim est perfeita e igual: a base, o fuste, o capitel. A tendncia do meu esprito

    r-se no ponto de vista definitivo...

    o 15 de Novembro no uma queda, uma assuno... a ordem do destino para que a

    ia brasileira fosse arrebatada, antes de comear o seu declnio, antes de correr o risco de

    cer a sua tradio. Decerto o exlio do Imperador foi triste, mas tambm foi o que deu

    ura a majestade que hoje a reveste... No, no h assim nada que me faa olhar para a

    m que militei na poltica com outro sentimento que no seja o de uma perfeita gratido...

    evo dinastia nenhuma reparao no lhe armei uma cilada na humilde parte que me

    , o que fiz foi acenar-lhe com a glria, com a imortalidade, com perfeio do seu trao na

    ia... Ningum pode afirmar que desprezando a Abolio ela se teria mantido, ou que no

    egenerado... A Abolio em todo o caso era o seu dever, e ela recolheu a glria do ato

    s quitao... Que seria feito na histria da lenda monrquica brasileira se no mesmo dia se

    e proclamado a Repblica e a Abolio? Gratido infinita pelo 13 de Maio, isso, sim, lhe

    deverei sempre nunca, porm, reparao de um dano que no causei.

    CO, Joaquim. Minha formao. Cap. XXII. 1900. Texto de domnio pblico

    nibilizado pela Fundao Biblioteca Nacional, e acessvel em:

    www.senado.gov.br/web/cegraf/conselho/pdf/minha%20formaao/inicio.pdf

    NTRIOS

    seus comentrios sobre este artigo:

    Nome: E-mail:

    ntrios:

    Inserir Comentrio

    Home | Quem Somos | Expediente | Colunistas | Edies | Contato

    Jornal Floripa TotalUm jornal de artigos independentes

    Fale conosco: [email protected]

    http://www.jornalfloripatotal.com.br/edicoes.asphttp://www.jornalfloripatotal.com.br/conteudo.asp?id=304http://www.jornalfloripatotal.com.br/default.asphttp://www.jornalfloripatotal.com.br/conteudo.asp?id=254http://history.go%28-1%29/http://www.jornalfloripatotal.com.br/contato.asphttp://www.jornalfloripatotal.com.br/colunas.asp
  • 7/23/2019 Jornal Floripa Total - Joaquim Nabuco

    4/4

    Design do site:Alpha com In ternet

    2012 - Todos os direitos reservados.

    http://www.alphacom.com.br/