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ARCELORMITTAL O alto-forno siderúrgico mais antigo do mundo, ainda em operação na ArcelorMittal Tubarão, será desligado em abril para passar por uma grande reforma, a primeira desde que começou sua operação. Serão 100 dias para- do para que as obras da grande reparos sejam feitas, ao custo de US$ 180 milhões. CONTINUA NA PÁGINA .......................................................................... 5 Custo da construção em Belo Horizonte iniciou o ano em alta O Custo Unitário Básico de Construção (CUB/m² - projeto-padrão represen- tativo R8-N) aumentou 3,93% em janeiro em relação ao mês anterior. Dos seus quatro grupos componentes, observou-se que o material registrou ele- vação de 0,59%, a mão de obra aumentou 7,28%. LEIA MAIS NA PÁGINA .......................................................................... 7 Vista aérea da Usina em João Monlevade na década de 50: as cúpulas, o complexo da praça Ayres Quaresma (praça do Cinema), praça do Mercado com o Armazém do Geo, a Leiteiria, Cidade Alta, ruas dos Contratados e Beira-Rio: um sonho de uma cidade que se tornou realidade graças à Siderúrgica Belgo-Mineira, hoje ArcelorMittal Foto: Divulgação ARCELORMITTAL COMEMORA SEUS 90 ANOS A ArcelorMittal Aços Longos (antiga Companhia Side- rúrgica Belgo-Mineira) é uma empresa do setor siderúrgico que surgiu da aquisição da Companhia Siderúrgica Mineira pelo grupo belga-luxemburguês ARBED em 11 de dezembro de 1921. A instalação do pólo produti- vo se deu com a construção de uma moderna usina siderúrgica na cidade de João Monlevade, Minas Gerais. No lançamento da pedra fundamental da usina, compareceu até o presidente da república, Getúlio Vargas. Na década de 60 associou-se à Bekaert para pro- dução de aços trefilados, arames farpados e lisos, etc. CONTINUA NA PÁGINA 4 “ Nasce a Arcelor Brasil: Um novo tempo está começando. Belgo, CST e Vega do Sul, três das principais siderúrgicas brasileiras, passam a operar sob uma única referência: a Arcelor Brasil, um dos mais avançados conglomerados sirerúrgicos do mundo. Uma empresa decidida a combinar sua inserção global com a preservação dos vínculos regionais, respeitando a diversidade cultural e ampliando o seu poder de transformação social. Um marco da evolução sustentável na produção de aço”. - Texto publicado na Folha da Engenharia nº 256 de 2006.

Jornal Folha da Engenharia - Ed 96

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Engenharia, Arquitetura, Urbanismo

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ARCELORMITTAL

O alto-forno siderúrgico mais antigo do mundo, ainda em operação naArcelorMittal Tubarão, será desligado em abril para passar por uma grandereforma, a primeira desde que começou sua operação. Serão 100 dias para-do para que as obras da grande reparos sejam feitas, ao custo de US$ 180milhões. CONTINUA NA PÁGINA .......................................................................... 5

Custo da construção em Belo Horizonte iniciou o ano em alta

O Custo Unitário Básico de Construção (CUB/m² - projeto-padrão represen-tativo R8-N) aumentou 3,93% em janeiro em relação ao mês anterior. Dosseus quatro grupos componentes, observou-se que o material registrou ele-vação de 0,59%, a mão de obra aumentou 7,28%.LEIA MAIS NA PÁGINA .......................................................................... 7

Vista aérea da Usina em João Monlevade nadécada de 50: as cúpulas, o complexo dapraça Ayres Quaresma (praça do Cinema),

praça do Mercado com o Armazém do Geo, aLeiteiria, Cidade Alta,

ruas dos Contratados e Beira-Rio: um sonhode uma cidade que se tornou

realidade graças à Siderúrgica Belgo-Mineira,hoje ArcelorMittal

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ARCELORMITTAL COMEMORA SEUS 90 ANOS

AArcelorMittal Aços Longos(antiga Companhia Side-rúrgica Belgo-Mineira) é

uma empresa do setor siderúrgicoque surgiu da aquisição daCompanhia Siderúrgica Mineirapelo grupo belga-luxemburguêsARBED em 11 de dezembro de1921.

A instalação do pólo produti-vo se deu com a construção de umamoderna usina siderúrgica nacidade de João Monlevade, MinasGerais. No lançamento da pedrafundamental da usina, compareceuaté o presidente da república,Getúlio Vargas. Na década de 60associou-se à Bekaert para pro-dução de aços trefilados, aramesfarpados e lisos, etc.

CONTINUANA PÁGINA 4

“ Nasce a Arcelor Brasil: Um novo tempo está começando. Belgo, CST e Vega do Sul, três das principais siderúrgicas brasileiras, passam a operar sob uma única referência: aArcelor Brasil, um dos mais avançados conglomerados sirerúrgicos do mundo. Uma empresa decidida a combinar sua inserção global com a preservação dos vínculos regionais,respeitando a diversidade cultural e ampliando o seu poder de transformação social. Um marco da evolução sustentável na produção de aço”. - Texto publicado na Folha daEngenharia nº 256 de 2006.

EDITORIAL:

Mão de obra importada

Todos os estran-geiros que procuraram eprocuram se refugiar noBrasil e buscam melhorescondições de vida e sa-lários acabam invadindo anossa mão-de-obra nosetor da construção civil.

É notório a ascen-são e crescimento econô-mico do nosso país, poisnos índices e dados doranking dos países emer-gentes, estamos entre os 7mais ricos do mundo.

A Folha da Enge-nharia só quer chamar aatenção dos empresáriosligados ao nosso setorpara se preocuparem como envolvimento dos es-trangeiros irregulares.

A documentaçãodos estrangeiros como depraxe é expedida nos seusrespectivos países de ori-gem. A maioria destamão-de-obra chega até oscanteiros em busca dosonho dourado sem a me-nor qualificação, sem adocumentação necessáriae geralmente incapazes defalar o português.

Quando a fiscaliza-ção aparece, muitas vezesa construtora descobre asirregularidades nos docu-mentos dos imigrantes eeles têm que retornar aopaís de origem para re-solver essas questões bu-rocráticas. Isso gera umcusto adicional e um pro-blema que poderia ser evi-tado pelo maior controledas autoridades e tambématravés mais zelo nas con-tratações de estrangeirosque vêm trabalhar no nos-so país. É uma questãoque merece toda nossaatenção.

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PPGC

Editor: Petrônio Perdigão Godoy Castro Revisora: Djanira P. Castro Colaboradores: Jornalista José Godoy Castro, DênisKleber Gomide Leite, José Carlos Laender e OscarFerreira, Henrique Campos Vivácqua e RevistaArquitetura e Engenharia.Fotos: Folha da Engenharia, Pedro Moura, anuncian-tes e agências.Redação e Administração:Rua Penafiel, 360 - Anchieta CEP: 30310-420 - Belo Horizonte/MG Telefax: (31) 3221 1553 - Cel.: (31) 8400 8100E-mail: [email protected]: 09.353.211/0001-82Diagramação e Editoração:Jota Peg Comunicação TotalE-mail: [email protected]ão: Diário do ComércioTiragem: 5000 exemplares

A Folha da Engenharia não se responsabiliza pelomaterial publicitário e/ou conteúdo dos artigosveiculados nesta edição. Os artigos e matérias pu-blicados não refletem necessariamente a opiniãodos editores.

EXPEDIENTE:

CATEDRAL CRISTO REI DE BHUm dia, diante da

C A T E D R A LDE BRASILIA

com Frei Matheus Rocha(prior dos frades domini-canos e reitor da univer-

sidade de Brasília) conjuntamente com oprofessor arquiteto Edgar Graeff(Fundador da Escola de Arquitetura deBrasília e de Goiânia) foi um dos maioresteóricos da arquitetura brasileira, tive oprivilégio de escutar Frei Matheus analisarque Oscar Niemeyer era o mais purocristão, pois ele sempre lutou para defen-der os direitos humanos, igualdade social ejustiça de seus irmãos, de todas as raças ecredos. Tanto acreditou nisso queencomendou ao Oscar o projeto doInstituto Teológico da Universidade deBrasília; De ouvir também o Prof. Graeff,analisar quando Oscar Niemeyer projetoua CATEDRAL DE BRASÍLIA, ele pen-sou em criar um túnel sem luz de acesso,com largura e altura cerca de 2 a 3 metrospara que os fieis católicos saíssem destemundo profano e entrassem nesse túnelna penumbra para interiorizar-se e depoischegar à nave central toda clara, cheia deluz, elevando seu pensamento aos céus,acompanhando as curvaturas das colunasno sentido do alto , onde a luz eleva seuespírito a Deus.

Deu assim à CATEDRAL DEBRASÍLIA sentido espiritual na formacomo foi concebida definida pela própria

estrutura de suas colunas curvas elevadascomo símbolo do poder divino. Ter-minada a missa, na saída, como sempreacontece, a multidão sai toda ao mesmotempo pelas largas escadarias.

Sobre isso Oscar Niemeyer diz"ultimamente penso muito em construirigrejas e catedrais, mas continuo ateu, masuma catedral abre possibilidades imensas aum arquiteto. Na idade média a Igrejaconcebia esses grandes templos para fasci-nar fiéis por seu gigantismo e potência,uma prova cabal de grandiosidade divinadiante dos minúsculos humanos", Nie-meyer compartilha essa ambição eclesiás-tica e adora criar novas formas grandiosasque assombram os indefesos homens.

Com relação à localização da novaCATEDRAL CRISTO REI a Igrejacatólica de BH optou pelo VETORNORTE BH em frente à ESTAÇÃORODO-METROVIÁRIA E SHOPPINGdo Vilarinho em consonância com oGoverno Estadual (Antônio Anastasia eAécio Neves).

Oscar Niemeyer é arquiteto mar-xista, ateu, mas projetou 22 Templos deorações, inúmeras Igrejas católicas e umaortodoxa, um templo do Reino de Deus,uma mesquita em Argel (Argélia - Norteda África), um convento na França, umconvento dominicano em Brasília, a igrejaSão Francisco de Assis na Pampulha,capela Nossa Senhora de Fátima emBrasília (em forma de chapéu de Freira) a

capela do Palácio da Alvorada, a ermidade D. Bosco , a catedral Militar Rainha daPaz, Panteão da Pátria e da LiberdadeTancredo Neves e a Catedral de Brasília,Igreja na Lagoa Rodrigo de Freitas (RJ)catedral de Niterói, capela Santa Cecília nointerior do estado do Rio do amigo JoséAparecido de Oliveira (Presidente da Fun-dação Oscar Niemeyer) culminando comesta fantástica CATEDRAL CRISTOREI de Belo Horizonte

Finalizando com a frase do arquite-to Oscar Niemeyer que nesta idadeavançada, diz: "Estou cheio de projetos,não tenho tempo de morrer".

CONTINUAÇÃO DA MATÉRIA PU-BLICADA NA EDIÇÃO Nº 94 DAFOLHA DA ENGENHARIA

Arq. José CarlosLaender Castro Ex-PresidenteDiretório AcadêmicoEAUFMG(61/62)Membro da JUC -Juventude UniversitáriaCatólica (59/63)Assessor da Pastoral deVilas e Favelas(Arquidiocese BH)Presidente da IAB-MG- Inst. ArquitetosBrasil(81/82) Presidente da URBEL

- CompanhiaUrbanizadora BH(2000/2001)

Membro do Conselho IAB-MG

Nova catedral Cristo Rei

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COMO CONSTRUIR, CUIDAR E ESCOLHER AS ESPÉCIESCERTAS PARA UM LINDO JARDIM VERTICAL

Épossível ter um lindo jardimem paredes de áreas exter-nas, varandas ou quintais,

mesmo sem aparente espaço paraisso.

Criados para diminuir a faltadas áreas verdes em grandes centrosurbanos, os painéis vegetais, oujardins verticais, cumprem bem opapel de ocupar qualquer espaçovertical com lindas flores e criar umambiente muito agradável e dife-rente.

“É possível fazer em qualquerlugar, desde que se tome cuidadocom o tipo de planta a ser utilizado,isso porque existem espécies de solou sombra.”, indica a paisagistaDaniela Sedo.

Para ambientes com bastanteclaridade o ideal são espécies comoas Bromélias, Flor Peixinho, Véu-de-noiva e o Brinco-de-princesa, todasplantas de sol. Para ambientes

fechados, que têm pouca incidênciade sol, o ideal é utilizar espécies desombra como a Samambaia, Renda-portuguesa, Avenca e Chifre-de-veado.

“Uma forma simples de mon-tar um painel verde é utilizandovasos de terracota específicos parapendurar na parede, que possuemum de seus lados retos.”, explicaDaniela. Os vasos de terracota, quepossuem 15 cm de diâmetro e 20 cmde altura, são feitos em argila cozidano forno, eles devem ser imperme-abilizados por dentro, e pintados porfora, dando um charme todo espe-cial para os jardins verticais.

Outro fator que deve ser leva-do em consideração é a impermeabi-lização da parede na qual será cons-truído o painel, já que ela deve estarpreparada para a umidade vinda darega das plantas. “É importantetomar esse cuidado para não dani-

ficar a estrutura da casa, e ter pro-blemas com a umidade posterior-mente. Vale fazer um trabalho deimpermeabilização no local antes daconstrução do painel”, alerta a pais-agista.

Os painéis verticais tambémexercem a função de cobrir imper-feições de muros, criando um aspec-to diferente ao ambiente, e uma de-coração inovadora.

Além de toda a beleza pre-sente, esse tipo de transformação

também atrai pássaros que auxiliamna polinizam das flores dos jardinsverticais, deixando todo o painelcom um aspecto diferente e complantas distintas.

Os jardins verticais podemtrazer um ar todo diferente paraqualquer ambiente, basta escolher olocal, tomar os cuidados necessáriose escolher as espécies adequadas.“Sempre é possível criar, nem queseja em uma pequena área, um lindojardim”, finaliza Daniela Sedo.

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ARCELORMITTAL COMEMORA SEUS 90 ANOS

CAU - NOVO CONSELHO DEARQUITETURA E URBANISMO

Ainda no final dos anos 80, aBelgo começava a se pre-parar para a nova realidade

que se antevia, com o lançamento deseu plano de gestão pela qualidade.A necessidade se impunha não ape-nas pelo crescimento da concorrên-cia no mercado interno, mas porquetambém o quadro da globalizaçãocomeçava a exercer pressão sobre asempresas brasileiras.

A década de 90 foi, assim, umperíodo de grandes mudanças. Naárea tecnológica, a Belgo buscouatualizar sua estrutura produtiva, oque se refletiu, entre outros, na inau-guração de um moderno trem delaminação em Monlevade, respon-sável por sucessivos ganhos de qual-idade do fio-máquina. Tambéminvestiu na mudança dos cinco altos-fornos da usina, que funcionavam acarvão vegetal, substituindo-os porapenas um, de grande capacidadeprodutiva, inaugurado no ano 2000 eque opera com coque importado.

A Belgo investiu na recupe-ração do setor de laminados, a partirda aquisição de empresas como aCofavi – Companhia Ferro e Aço deVitória, em 1993, e da Dedini S/ASiderúrgica, em Piracicaba, SãoPaulo), em 1994. No ano seguinte,arrendou a Siderúrgica MendesJúnior, em Juiz de Fora, MinasGerais. Adquiriu posteriormenteparticipação em algumas empresassiderúrgicas no Peru, Chile, Ar-gentina, e Canadá.

Em 2001 ocorreu a fusãoentre a ARBED, a Usinor (França) ea Aceralia (Espanha) surgindo aArcelor, da qual a Belgo faz parte.Em 2006, houve uma fusão entre aArcelor e a empresa indiana Mittal,que em julho de 2007 se transfor-mou na Arcelor Mittal Monlevade.

A empresa está situada próxi-ma da chamada Região Metro-politana do Vale do Aço, regiãocomposta principalmente pelos mu-nicípios de Coronel Fabriciano, Ipa-

tinga e Timóteo, sendo que nos doisúltimos estão instaladas duas outrasgrandes siderúrgicas, respectiva-mente a Usiminas e a ArcelorMittalTimóteo (antiga Acesita).

As perspectivas de crescimen-to do consumo de aço na con-strução, no agronegócio e na indús-tria brasileira enchem os olhos dosexecutivos da ArcelorMittal, maiorgrupo siderúrgico do mundo, nospaíses desenvolvidos ou emergentes.Depois de um 2011 marcado peloenfraquecimento da demanda naEuropa em crise e nos EstadosUnidos, o que levou a empresa acongelar investimentos nas usinas deJoão Monlevade, em Minas Gerais, ede Santa Catarina, o cenário de ven-das no país em 2012 e nos próximosquatro anos surge positivo. “O Brasilse tornou um éden (como no livrodo Gênesis). Isso, de uma certaforma, é bom, mas temos de tomarmuito cuidado com essa visão”,disse Augusto Espeschit de Almeida

(foto) presidente da ArcelorMittalAços Longos para a América do Sul.

Otimista com a expansão daeconomia brasileira e de alguns dosvizinhos latinos, como Peru eBolívia, o conglomerado vai seaproveitar da eficiência máxima desuas fábricas para atender as com-pras mais aquecidas no subconti-nente. A principal estratégia, emlugar de grandes aumentos decapacidade produtiva das usinas, seráfortalecer a rede de distribuição deprodutos e serviços, revela AugustoEspeschit de Almeida.

No final da tarde de30/12/10, em um de seusúltimos atos, o presidente

Lula sancionou a lei que cria o con-selho profissional exclusivo paraarquitetos e urbanistas no Brasil, oCAU. Até então as políticas de regu-lamentação do exercício profissionalde arquitetura e urbanismo estive-ram vinculadas a entidades multi-profissionas: o Confea - ConselhoFederal de Engenharia, Arquitetura eAgronomia e os Creas - ConselhosRegionais de Engenharia, Arqui-tetura e Agronomia. Com o novoconselho, arquitetos e urbanistasterão regulamentação e fiscalizaçãoprofissional autônomas. Para exercera profissão, todo o arquiteto eurbanista deverá ter registro profis-sional no CAU de seu estado, o quepermitirá sua atuação em todo o ter-ritório nacional. O IAB-MG, enti-dade que eu participo como diretorde projetos especiais, marcou pre-

sença nesse momento histórico emBrasília. O Conselho de Arquiteturae Urbanismo do Brasil – CAU/BR eos Conselhos de Arquitetura eUrbanismo dos Estados e doDistrito Federal – CAU/UF foramcriados com a Lei nº 12.378 de 31 dedezembro de 2010, que regulamentao exercício da Arquitetura eUrbanismo no país. Uma conquistahistórica para a categoria, que sig-nifica maior autonomia e representa-tividade para a profissão.

Autarquias dotadas de person-alidade jurídica de direito público, oCAU possui a função de "orientar,disciplinar e fiscalizar o exercício daprofissão de arquitetura e urbanis-mo, zelar pela fiel observância dosprincípios de ética e disciplina daclasse em todo o território nacional,bem como pugnar pelo aperfeiçoa-mento do exercício da arquitetura eurbanismo" (§ 1º do Art. 24º da Lei12.378/2010).

ETERNIT ENTRA NO SEGMENTODE METAIS SANITÁRIOS

AEternit S. A. - maior e maisdiversificada indústria decoberturas do Brasil, com

atuação nos segmentos de louçassanitárias e componentes para sis-temas construtivos - anuncia o lança-mento de sua linha de metais san-itários. A entrada neste mercado temcomo objetivo transformar a Eternitna maior e mais diversificada indús-tria de materiais de construção doPaís.

Os Metais Eternit - duchas,torneiras e misturadores - seguem origoroso padrão de qualidade da

marca, com diferentes designs paradiversos ambientes. As duchas vari-am desde opções tradicionais manu-ais até versões com variação de umaa cinco funções de jatos. Já astorneiras incluem opções monoco-mando e duplocomando (águaquente e fria).

“Estamos preparando a Eter-nit para os próximos 70 anos. A en-trada no segmento de metais sa-nitários é mais uma ação importantepara transformar a empresa na maiore mais diversificada indústria demateriais de construção do País”,afirma Élio A. Martins – Presidentedo Grupo Eternit.

A Eternit é reconhecida comoo 5º maior fornecedor de louças domercado brasileiro com crescimentotrimestral médio de vendas de 75%.”Segundo Nacif, tal fato justificou oinício da construção da fábrica mul-tiprodutos no complexo industrialde Pecém (CE).

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Central de RelacionamentoAços Longos: 0800 015 1221

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portes, como o Belgo Pronto, um serviço que entrega o aço cortado e dobrado na medida certa, de acordo com o

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Oalto-forno siderúrgico maisantigo do mundo, ainda emoperação na ArcelorMittal

Tubarão, será desligado em abril parapassar por uma grande reforma, aprimeira desde que começou sua ope-ração. Serão 100 dias parado para queas obras da grande reparos sejamfeitas, ao custo de US$ 180 milhões.Outras reformas elevarão para US$250 milhões o total a ser investidoneste ano.

Com o mercado internacionalem crise, principalmente a Europa,que está tentando uma saída para oproblema dos países endividados, assiderúrgicas estão aproveitando operíodo para fazer as reformasnecessárias em seus equipamentosessenciais.

No caso da multinacionalArcelorMittal, em Tubarão, está sendomontada uma verdadeira “operação deguerra”, nas palavras do presidente dacompanhia no Brasil, BenjaminBaptista Filho. “Tudo já está sendo

preparado para que as obras sejamfeitas exatamente neste prazo de 100dias”.

De abril ao final de julho, 15empresas locais e 3,4 mil trabalhadoresestarão ocupados com a reforma totaldo maior dos três altos-fornos dacompanhia. Esse forno tem capaci-dade para produzir 3 milhões detoneladas de aço por ano.

Para suprir a necessidade deprodução de placas, a empresaacionará o segundo alto-forno, queestá desligado desde o final de 2008,quando a crise internacional, desen-cadeada nos Estados Unidos, reduziua demanda por aço em todo o mundo.Com a parada do forno maior, aArcelorMittal Tubarão passa a ter umacapacidade de 4,5 milhões de to-neladas por ano.

A partir de agosto, quando omaior forno voltar a operar, a empresaestudará a possibilidade de tambémfazer pequena reforma no forno trêsde Tubarão. Também no início do

segundo semestre, será avaliado se oforno dois continuará operando."Tudo vai depender do mercado inter-nacional", avalia Benjamin Baptista.

Aproveitando a operação queestá sendo montada para o forno, asiderúrgica fará a manutenção, tam-bém, dos equipamentos da sinteriza-ção, que é uma parte do processo daprodução do aço.

Além disso, pretende melhoraras condições das máquinas utilizadasno sistema de lingotamento contínuo.São três máquinas nesse setor e areforma será feita em uma delas,responsável pela produção de e mil-hões de toneladas por ano.

Em relação ao forno dois, para-do desde a crise de 2008, já foi feita areforma que estava planejada, "mas,neste caso, mexemos somente no sis-tema refratário dele, mas não alter-amos nada em relação à carcaça pro-priamente dita", ressalta o executivo.

PPrroojjeettoossA ArcelorMittal Tubarão tem

planos de ampliar o laminador de tirasa quente (LTQ) para passar a produzir4,5 milhões de toneladas por ano, 500mil toneladas a mais da capacidadeatual. Investimento será de US$ 50milhões.

PPrroodduuççããooEm 2011, a capacidade mundial

de produção de aço chega a 2 bilhõesde toneladas por ano, enquanto acapacidade de consumo gira em tornode 1,45 bilhão a 1,5 bilhão de to-neladas.

FFuunncciioonnáárriioossTubarão opera com 4,9 mil

empregados diretos. Nessa reforma,serão empregados mais 3,4 mil traba-lhadores indiretos pelas 15 prestadorasde serviços já contratadas.

ARCELORMITTAL TUBARÃO INVESTE US$ 180 MILHÕES EM ALTO-FORNO

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Especializada em esquadrias dealumínio desde 1986, a Con-tinental vem aumentando sua

participação no setor devido à se-riedade do trabalho que vem desenvol-vendo. Além da grande diversidade emsua linha de produtos, executa projetospersonalizados por encomenda ou jun-tamente com os arquitetos. Todos ostrabalhos da Continental seguem asnormas da ABNT. A especificação cor-reta para cada caso é necessária para

que se mantenha o alto padrão de qua-lidade das esquadrias.

Tecnologia e Funcionalidade

Sempre procurando atender àsexigências do mercado, a Continentalinveste constantemente em novas tec-nologias de projeto, fabricação, mon-tagem, transporte e instalação. Abran-gendo toas as etapas produtivas, estáapta ao fornecimento de janelas, portas,

fachadas, grades e coberturas especiaisem perfis estruturados de alumínio comperfeito desempenho. Cores variadaspodem ser adquiridas através do trata-mento do alumínio, seja através daanodização ou da pintura eletroestática,oferecendo opções diferenciadas paracada projeto. Os componentes e sis-temas de vedação são selecionados paradar maior durabilidade e o melhoracabamento às esquadrias. Os produtosda Continental já são oferecidos aomercado com os vidros instalados, pro-porcionando maior segurança e garan-tia, sem a necessidade da contratação deterceiros.

Beleza e Qualidade garantidas

Além da qualidade da matériaprima e dos equipamentos, a equipetécnica da Continental é a maior garan-tia do desempenho dos seus produtos eserviços. Promove o acompanhamentodesde a elaboração dos projetos até ainstalação e pós venda, assegurando asatisfação dos clientes. As cores e asformas das esquadrias de alumínio daContinental são detalhes que valorizama arquitetura possibilitando maior cria-tividade aos arquitetos e beleza a suaobra.

25 ANOS ESQUADRIAS CONTINENTAL:O ALUMÍNIO EM SUA MAIOR PERFORMANCE

OEngenheiro Jobson Nogueirade Andrade (foto), 40 anos,natural de Teófilo Otoni

assumiu a presidência do ConselhoNacional de Engenharia (CREA-MG)e pretende trabalhar com muita deter-minação e afinco, e assim, alcançar

êxito nos 5 eixos fundamentais dacasa. A sua administração vai ficarvoltada, segundo ele, para fortalecer aimagem do Crea e retomar arespeitabilidade dos engenheiros. AFolha da Engenharia apoia e acreditano empenho do novo presidente.

PRESIDENTE DO CREA MG FORTALECE A IMAGEM DOS

ENGENHEIROS Nunca o Brasil precisou tantode engenheiros como noatual estágio da economia. A

escassez desses profissionais ocorreem todos os estados e tende a se acen-tuar, caso não sejam tomadas medidaseducacionais de urgência capazes dedar sustentabilidade ao crescimento daatividade econômica esperado para aspróximas décadas. A mensagem foidada pelo secretário de Educação

Superior do Ministério da Educação,Luiz Cláudio Costa, durante semináriorealizado no dia 20 de dezembro emSão Paulo.

O secretário apresentou resulta-dos preliminares de um estudo realiza-do por diversas entidades visando aconstrução de um modelo capaz deprojetar a demanda por profissionaisdas diversas engenharias no Brasil naspróximas décadas.

PRECISA-SE DE ENGENHEIROS

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CUSTO DA CONSTRUÇÃO EM BELO HORIZONTE INICIOU O ANO EM ALTA

OCusto Unitário Básico deConstrução (CUB/m² - pro-jeto-padrão representativo

R8-N) aumentou 3,93% em janeiro emrelação ao mês anterior. Dos seus qua-tro grupos componentes, observou-seque o material registrou elevação de0,59%, a mão de obra aumentou7,28%, as despesas administrativascresceram 2,04% e o aluguel de equipa-mentos apresentou estabilidade. Comesse resultado, o custo do metroquadrado de construção em BeloHorizonte, para o projeto-padrão R8-N (residência multifamiliar, padrãonormal, com garagem, pilotis, oitopavimentos-tipo e 03 quartos), que emdezembro era R$939,80 passou paraR$976,74 em janeiro. O CUB/m² é umimportante indicador de custos dosetor e acompanha a evolução dospreços de materiais de construção, mãode obra, despesas administrativas ealuguel de equipamentos. É calculado edivulgado mensalmente pelo Sindus-con-MG, de acordo com a Lei4.591/64 e com a Norma TécnicaNBR 12721 : 2006 da AssociaçãoBrasileira de Normas Técnicas(ABNT).

De acordo com o coordenadorsindical do Sinduscon-MG, economista

Daniel Furletti, o aumento maisexpressivo do CUB/m² em janeiroaconteceu em função da alta registradano custo com a mão de obra. “A database dos trabalhadores da ConstruçãoCivil em Belo Horizonte é o mês denovembro. Como as negociações acon-teceram até o mês de dezembro, omaior reflexo do aumento ocorrido emfunção da nova Convenção Coletiva deTrabalho aconteceu em janeiro”.Furletti ainda lembra que, em dezem-bro, o custo com a mão de obra tam-bém cresceu. “Naquele mês o CUB/m²elevou-se 1,79% enquanto o custo coma mão de obra aumentou 3,65%,refletindo antecipações dos aumentossalariais”, destaca.

Em relação à alta do custo commateriais, o coordenador do Sinduscon-MG, ressalta que, apesar de ser a maiorobservada nos últimos meses, ela podeter refletido uma acomodação nospreços: “Não acreditamos que esta éuma tendência. O Brasil não possuiambiente econômico que possibilitedescontrole de preços. O natural é queos preços dos materiais caminhem deacordo com a política econômica e mon-etária do país, dentro de um ambiente demaior estabilidade. Deve-se lembrar queas expectativas de inflação para 2012 já

sinalizam arrefecimento e esperamosque o mesmo aconteça com o custo daconstrução”, destaca o coordenador.

Da cesta de insumos que com-põem o cálculo do CUB/m² observou-se que 15 itens registraram elevaçõesem seus preços, 08 ficaram iguais e trêsregistraram quedas. Furletti destacaque o setor segue acompanhando aten-tamente a evolução dos preços dos seusinsumos. “É necessário um acompan-hamento contínuo dos preços, poisalguns materiais ainda se destacaramcom altas relevantes”, ressalta. Emjaneiro os maiores aumentos foram:brita (+5,83%), porta interna semi-ocapara pintura (+2,19%), areia (+2,13%),fechadura para porta interna (+2,13%),placa cerâmica (+2,09%), vidro liso

transparente 4mm, colocado commassa (+1,85%) e bloco de concretosem função estrutural (+1,40%).

Período 12 meses (fevereiro/11-janeiro/12): Nesse período, o CUB/m²aumentou 7,89%, sendo que o custocom material registrou incremento de4,92% e o custo com a mão de obracresceu 11,19%. Os materiais que apre-sentaram as maiores elevações de preçosforam: brita (+36,56%), porta internasemi-oca para pintura (+14,00%), blocode concreto sem função estrutural(+13,79%), esquadria de correr(+13,00%), janela de correr em perfil dechapa de ferro dobrada (+11,94%),placa cerâmica (+11,88%) e vidro lisotransparente 4mm, colocado com massa(+11,45%).

MemóriaO engenheiro e

epresário Hugo La-borne (foto) faleceuapós sofrer um infarto,enquanto passava oCarnaval na região deAngra dos Reis, nolitoral do estado doRio de Janeiro.

O corpo che-gou a Belo Horizonte efoi levado para o cre-matório Parque Re-nascer, de acordo cominformações de sua

família.Hugo Laborne foi o responsável pela construção do

Shopping Alta Vila Class, em Nova Lima, próximo àFaculdade Milton Campos, e teve o nome cogitado àpresidência do Atlético em 2006, como sucessor do entãomandatário Ricardo Guimarães. Na ocasião, teria sua chapacomposta pelo ex-vice-presidente jurídico do clube, JoséMurilo Procópio, e o ex-jogador Toninho Cerezo.

A Folha da Engenharia registra a perda de tão ilustrepersonalidade e manifesta votos de força e resignação aosfamiliares e amigos do engenheiro.

JOÃO BATISTA ROLA PERDIGÃO

Nascido em São Domingos do Prata, aos 85 anos foisepultado no Cemitério do Bomfim com a presença deinúmeros familiares e amigos. João Batista chegou em BeloHorizonte aos 13 anos para trabalhar no antigo "Mundo dasmeias", onde chegou a galgar o cargo de diretor nas organi-zações Rola. Profundamente religioso, exemplar funcionárioe chefe de família, deixou 4 filhos. A Folha da Engenhariacom pezar comunica o seu falecimento. Ele deixa saudades.

Metais Docol marcam presençanas obras de Oscar Niemeyer

Maior arquiteto brasileiro de todos ostempos estimula a consciência ambientalusando metais economizadores de água.

Pioneira e líderno segmento de metaiseconomizadores deágua, a catarinenseDocol confirma seuposicionamento sus-tentável ao ser escolhi-da para a nova ala doSambódromo do Riode Janeiro. A obra do

arquiteto Oscar Niemeyer (foto) foi recentemente reforma-da para aumentar a capacidade durante a maior festa popu-lar do planeta. Com os novos produtos, a economia de águapode chegar a 70%.

UFV inaugura novo prédio

Foi inaugurado em Viçosa-MG o novo prédio dodepartamento de Química (foto) no campus da Uni-versidade Federal de Viçosa. O edifício é hoje consideradoum dos mais belos prédios do campus.

As obras continuam de vento em popa no edifícioArthur da Silva Bernardes, cujo o telhado foi integralmentereconstruído e, ainda, as reformas e adequações de espaçosculturais como o teatro do DED.

Foto Memória

O edifício Joaquim de Paula situado na Av. AfonsoPena esquina com a rua Carijós, foi projetado pelos arquite-tos Cláudio Jorge Gomes e Souza, Oswaldo Santacruz Nery,Paulo Mourão Monteiro e Ulpiano Nunes Muniz e construí-do pelos engenheiros Adolfo Neves Martins da Costa eEfim Kraiser. Foto do arquivo da revista Arquitetura eEngenharia nº 37 de dezembro de 1955.

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NOTAS