8
FORNO E FOGÃO JORNAL EDIÇÃO 17 MARÇO DE 2018 Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Refeições Coletivas, Refeições Convênio, Merenda Escolar Terceirizada, Cozinhas e Restaurantes Industriais do Estado do Paraná DIFERENTE DO RESTANTE DO PAÍS, SINTERC FECHA NEGOCIAÇÃO SALARIAL COM REAJUSTE REAL PÁGs. 2 e 3 Leonil Felix da Silva: 24 anos de empresa não é para qualquer um (a)! PÁG. 7 Com menor arrecadação, Sindicato continua reestruturação. PÁGs.4 e 5

JORNAL FORNO E FOGÃO - s3-sa-east-1.amazonaws.coms3-sa-east-1.amazonaws.com/wordpress-direta/wp-content/uploads/... · Po-demos citar aqui alguns que são muito importan-tes para

  • Upload
    ngonhu

  • View
    212

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

FORNO E FOGÃOJORNAL

EDIÇÃO 17 MARÇO DE 2018EDIÇÃO 17 MARÇO DE 2018

Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Refeições Coletivas, Refeições Convênio, Merenda Escolar Terceirizada, Cozinhas e Restaurantes Industriais do Estado do Paraná

DIFERENTE DO RESTANTE DO PAÍS, SINTERC FECHA NEGOCIAÇÃO

SALARIAL COM REAJUSTE REAL PÁGs. 2 e 3

Leonil Felix da Silva: 24 anos de empresa não é para qualquer um (a)! PÁG. 7

Com menor arrecadação, Sindicato continua reestruturação. PÁGs.4 e 5

A grande vantagem, sem dúvida, é que não perdemos nada. Conseguimos manter todos os direitos e benefícios da Convenção Coletiva.

02 JORNAL FORNO E FOGÃO MARÇO DE 2018 JORNAL FORNO E FOGÃO MARÇO DE 2018 JORNAL FORNO E FOGÃO MARÇO DE 2018

CONTATOSSede - Rua Senador Souza Naves, 182. Sala 704 - Centro - Londrina (PR)Fone: (43) 3321-7146E-mail: [email protected]

DIRETORIA EXECUTIVADóris Andrade da Cruz – Diretora PresidenteEliane da Silva Nascimento – Diretora Tesoureira Rodrigo Cesar Coelho Lino – Diretor Secretário

PRODUÇÃOJornalista Responsável: Victor Lopes – MTB 8174/PRDiagramação: Anderson MazzeoTiragem: 1.000 (circulação dirigida) - Gráfica: Grafinorte

SINTERC – Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Refeições Coletivas, Refeições Convênio, Merenda Escolar Terceirizada, Cozinhas e Restaurantes Industriais do Estado do Paraná.

FACEBOOKfacebook.com/sinterc

SITE www.sinterc.com.br

SINTERC NA WEB

Negociação salarial: fechamento para comemorar, mas já de olho nos

desafiadores obstáculos que estão por vir!Quem acompanha as

atividades do SINTERC pelo Jornal Forno e Fo-gão e nossas outras fer-ramentas de comunica-ção sabe quão dura foi a negociação salarial para este ano vigente. Pois depois de diversos me-ses de embate com os patrões - entre tantos descasos e intransigên-cias - finalmente o acor-do está fechado, com pontos positivos e im-portantes que precisam ser destacados.

Nossa avaliação é de que a correção dos salá-rios negociada pelo SIN-TERC seguiu um padrão nacional. Vale deixar claro: a grande maioria das ca-tegorias mal conseguiu repor a inflação. Em nosso caso foi reposto a inflação do período e ainda houve uma correção real acima

dela, como vocês podem conferir na página 3.

A grande vantagem, sem dúvida, é que não perdemos nada. Conse-guimos manter todos os direitos e benefícios da Convenção Coletiva. Po-demos citar aqui alguns que são muito importan-tes para a categoria: as-sistência médica obriga-tória (com custo de R$ 25) , cartão alimentação, realizar as refeições na empresa sem custo, ho-ras extra a 60%, adicional noturno a 30%, Intervalo intrajornada de 1 hora, homologação feita pelo sindicato, direito de levar filho de até 12 anos no médico, estabilidade pré aposentadoria, direito de receber o cartão mesmo afastada por até seis me-ses, uniforme gratuito, entre vários outros que

estão ameaçados pela reforma trabalhista , vi-gente desde novembro do ano passado.

O ponto negativo, sem dúvida, foi que o sindicato patronal nos chamou tar-diamente para a mesa de negociação. Uma imensa falta de respeito! Mandou ofícios colocando o posi-cionamento deles, sem

“olhar cara a cara” para os representantes dos tra-balhadores, o que tornou a negociação cansativa e com alta carga de pressão. No final, prevalecemos!

Em meio a todo esse turbilhão, o fato é que a negociação já é passado e precisamos olhar para o futuro, que se mostra bem nebuloso. Os nossos direi-

tos da convenção têm vi-gência até 31 de dezembro deste ano. Depois disso, voltamos à estaca zero, pois a reforma trabalhista determina que os direitos acabam com o vencimen-to da Convenção. A próxi-ma negociação será ainda mais difícil, pois as empre-sas virão com tudo para ci-ma dos trabalhadores (as) fragilizados (as). A grande pergunta é: sem a união dos (as) trabalhadores (as) junto ao Sindicato, será possível enfrentar esse embate de igual para igual? É isso que mais uma vez apresentaremos nesta edição do nosso jornal. Precisamos de todos (as) conosco, em conjunto, pa-ra os combates que estão cada vez mais difíceis.

DÓRIS ANDRADE DA CRUZDiretora presidente do SINTERC

As empresa poderão fazer acordo direto com empregados, o que antes passava pelo Sindicato. Um exemplo é o acordo de horas individual, ou seja, o empregado vai assinar tudo que colocar na frente dele, pois não vai querer perder o emprego.

Não foi fácil, mas a nego-ciação salarial para os tra-balhadores de refeições co-letivas do Paraná em 2018 encerra de maneira positi-va. A correção dos valores - diferentemente da grande maioria das categorias por todo o País - fechou com a reposição da inflação e leve correção real, algo muito di-

fícil pensando no cenário atual que vivemos.

Na prática, o piso da ca-tegoria passou de de R$ 1.055,17 para 1.082,28, uma correção de 2,57%, sendo 0,5% de aumento re-al. O percentual vale para aqueles trabalhadores (as) que ganham até dois pisos. De 2 a 3 pisos, a correção foi

de 2,07%. Acima de 3 pisos, o valor acrescido é de R$ 65,62. No caso do vale ali-mentação, o reajuste foi de 2,07%, passando de R$ 165 para R$ 168,42, sem des-conto algum. Já a mensali-dade associativa paga pe-los trabalhadores (as) ao SINTERC teve um ajuste ínfimo e agora está em R$

16,23. Por fim, vale dizer ainda que as homologa-ções serão realizadas pelo Sindicato apenas para tra-balhadores (as) associados (as). Os demais deverão fa-zer a baixa nas unidades em que trabalhavam.

A diretora presidente do SINTERC, Dóris Andrade da Cruz, salienta que a maioria

Um dos pontos positi-vos nesta negociação co-letiva foi a união dos sin-dicatos de refeições cole-tivas do sul do País em busca de iniciarem um trabalho estratégico para as negociações que estão por vir. Com os patrões cada vez mais alinhados na mesa de negociação, nada mais natural que os sindicatos façam o mes-mo. Com o término dos acordos coletivos esse ano, tal sinergia se torna fundamental, inclusive no alinhamento de pau-tas futuras.

O presidente do SIN-TERC/SC, Fábio Jone Arient Almeida, relata que o encontro entre os re-presentantes foi produti-vo, e na próxima negocia-ção todos estarão mais unidos. “Os patrões, com suas divergências, estão unidos e é isso que falta para nossa categoria. Te-mos que nos alinhar, fa-zer um calendário anual para avançar.” Mesma opinião do presidente do SINTERC/RS, Edson Ro-drigues de Carvalho. “A negociação desse ano foi muito difícil e a única ma-

Sindicatos unidos, categoria mais forte

SINTERC fecha negociação salarial com reajuste real para categoria

neira de mudar esse ce-nário é nossa união. Com o término dos acordos coletivos, agora todos es-taremos no mesmo pa-tamar. Vamos buscar uma pauta única e com excelentes conquistas.”

Por fim, o presidente do SEERC, Mário de Oliveira Ferreira, relata que o en-contro entre os sindicatos foi o ponto alto da nego-ciação. “Nós precisamos

nos reinventar, tirar o co-elho da cartola. Os sindi-catos unidos vão fazer a categoria mais forte”.

A diretora presidente do SINTERC, Dóris An-drade da Cruz, comple-menta. “O ataque aos sindicatos e as conven-ções foi sincronizado pe-lo patronal, por isso a im-portância de estarmos junto nos embates que estão por vir.”

das categorias mal conse-guiu repor a inflação. Ela também critica a Federação Nacional dos Trabalhadores de Refeições Coletivas, que fechou uma rápida nego-ciação com a federação das empresas com perdas de direitos, o que prejudicou os sindicatos de todo o País. “Isso provocou um efeito cascata negativo. Se ela ti-vesse feito uma boa nego-ciação, seria bom para to-dos os sindicatos. No final, todos saímos perdendo.”

E daqui para frente as di-ficuldades serão ainda maiores. À partir da refor-ma trabalhista, os sindica-tos podem fechar acordo e convenções que vão pre-valecer sobre a Lei, inclusi-ve com redução e retirada de direitos. “É contra isto que o SINTERC está lutan-do. Além disso, as empresa poderão fazer acordo dire-to com empregados, o que antes passava pelo Sindi-cato. Um exemplo é o acordo de horas individual, ou seja, o empregado vai assinar tudo que colocar na frente dele, pois não vai querer perder o emprego”, projeta.

O QUE FOI ENCERRADOAtendimento nas subsedes de Telêmaco Borba e Ponta Grossa

Festas de confraternização em Londrina, Paranaguá e Telêmaco Borba

Redução de funcionários

A maioria dos recursos arrecadados pelo Sindicato são usados para fazer a fiscalização e o cumprimento da lei pelas empresas e da convenção. Com a queda da arrecadação isto ficará mais difícil de fazer.

Arrecadação cai mais 33% em 2018:

CORTES ESTRUTURAIS são necessários

Em tempos de reforma trabalhista e um ataque claro para que os sindi-catos deixem de arreca-dar e, assim, enfraque-çam, à partir de janeiro de 2018 o SINTERC per-de mais 33% da sua arre-cadação devido a uma redução de recolhimento

das contribuições. Com essa mudança, o nosso Sindicato deixará de ar-recadar R$ 4.351,62 ao mês, valor esse podendo variar. “Com mais esse corte, precisamos enxu-gar nossa estrutura , com o desafio de não comprometer o trabalho

O vale alimentação é um benefício conquista-do para o (a) trabalhador (a) pelo SINTERC e para validá-lo existe a cláusu-la 20ª na Convenção Co-letiva que determina as condições dessa con-quista. Assim, fica esti-pulado o valor concedi-do, a data de pagamen-to, a condição que o (a) trabalhador (a) deve se-guir para receber e o va-lor máximo descontado do trabalhador pela em-presa, etc. Entretanto, o diretor secretário do SINTERC, Rodrigo Lino, alerta: “Mesmo com uma cláusula vigente em Convenção Coletiva, algumas empresas in-sistem em descumprir estas condições.”

O parágrafo terceiro da cláusula 20ª garante ao trabalhador (a) o recebi-mento do vale alimenta-ção até o 5º dia útil do mês subseqüente, o que não tem acontecido em alguns locais, como de-nunciado ao Sindicato. Tal

descumprimento da cláusula gera em favor do trabalhador (a) o paga-mento de multa estipu-lado em 20% do piso nor-mativo geral. “Quando o Sindicato detecta que a empresa está pagando de forma irregular ou não está pagando o vale ali-mentação, nós notifica-mos a empresa e damos um prazo para que seja regularizado a pendên-cia. Se ela não providen-ciar a regularização den-tro do prazo, o sindicato ingressa com uma de-manda judicial contra a empresa. Fatalmente será condenada a pagar a multa”, explica Lino.

Por fim, o diretor sa-lienta aos trabalhadores (as) a importância de de-nunciar esse tipo de irre-gularidade: “Essa é a úni-ca forma de saber que a empresa está descum-prindo o direito do (a) tra-balhador (a). Muitos infe-lizmente não comuni-cam ao Sindicato com medo de represálias.”

ATRASO NO PAGAMENTO DE VALE

ALIMENTAÇÃO? DENUNCIE AO SINTERC!

junto aos (às) trabalha-dores (as)”, salienta a di-retora tesoureira, Eliane Nascimento.

Por isso, como já foi tratado em outras edi-ções, vamos detalhar os cortes realizados recen-temente, com o fim das s u b s e d e s d e P o n t a Grossa, Telêmaco Borba, Maringá e uma sala em Londrina. “A maioria dos recursos arrecadados pelo Sindicato são usa-dos para fazer a fiscali-zação e o cumprimento da lei pelas empresas e da convenção. Com a queda da arrecadação is-to ficará mais difícil de fazer, uma vez que não poderemos fazer tantas visitas nas unidades, sendo que em Ponta Grossa e Telêmaco as funcionárias já foram de-mitidas”, complementa a diretora presidente, Dó-ris Andrade da Cruz.

PONTA GROSSA Aluguel: R$ 1.106,98 Condomínio: R$ 397,98 Combustível: R$ 160 KM (1,15): R$ 400 Estacionamento: R$ 120 Salário/Benefícios: R$ 1735,50 Despesas gerais R$ 250 Energia Elétrica: R$ 35TOTAL: R$ 5940,46

TELÊMACO BORBA Aluguel: R$ 500 Combustível: R$ 130 Salário/Benefícios: R$ 2.204 Despesas gerais: R$ 250TOTAL: R$ 3.084

MARINGÁ Condomínio: R$ 475,71 Combustível: R$ 130 Energia elétrica: R$ 35 Taxas/IPTU: R$ 1407,35TOTAL: R$ 1.407,35

SALA 108 - LONDRINA Aluguel: R$ 526,40 Condomínio: R$ 265,56 Estacionamento: R$ 120 Salário/Benefícios: R$ 1599,40 Despesas Gerais: R$ 250 Energia elétrica: 96,50 IPTU: 669,60TOTAL: R$ 3527,46

VALOR TOTAL: R$ 13.959,27

TOTAL GERAL DE CORTES

06 JORNAL FORNO E FOGÃO MARÇO DE 2018

A reforma também é uma tentativa de enfraquecimento do judiciário trabalhista, então traz uma confusão para as normas processuais.

A carteira de trabalho representa ainda algum nível de proteção, mas não é a mesma que o trabalhador tinha há um tempo atrás.

A Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), ícone dos direitos traba-lhistas no país, completou 86 anos dia 21 de março. Para juristas ouvidos pela reportagem, pouco há pa-ra ser comemorado. Há mais de quatro meses em vigor, a Reforma Traba-lhista do governo Temer é apontada como principal responsável pelo des-monte desses direitos.

Noemia Porto, vice-pre-sidenta da Associação Na-cional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Ana-matra), afirma que a CTPS é um “um grande símbolo de cidadania do trabalho”. No entanto, a Juíza do Tra-balho pondera que “em um século que já começa com uma reforma trabalhista extremamente abrangen-te, acho que o que fica co-locado para o futuro é se ela [CTPS] ainda continua-rá sendo esse símbolo. Is-so porque a Reforma aca-ba fazendo uma opção por contratos precários de tra-balho”. Segundo Porto, as demissões em massa

Aos 86 anos, Carteira de Trabalho vale menos após reformas de Temer

após a entrada em vigor da Lei 13.467/2017 - que instituiu a Reforma Traba-lhista - são o principal sin-toma disso.

Já para a advogada tra-balhista Paula Cozero, o principal impacto da Refor-ma Trabalhista até agora está no âmbito dos pro-cessos judiciais trabalhis-tas. “A reforma também é uma tentativa de enfra-quecimento do judiciário trabalhista, então traz uma confusão para as normas processuais. Além disso,

há a nova modalidade do trabalhador ser condena-do a pagar pelas despe-sas do processo. Isso dá bastante insegurança aos trabalhadores”.

Os dados divulgados pela última Pesquisa Nacional por Amostra de Domícilios (Pnad), do Instituto Brasilei-ro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que no úl-timo trimestre de 2017, mais de 25% dos postos de trabalho gerados no país surgiram no setor privado sem carteira assinada.

RETROCESSOSA Lei 13.467/2017

criou, entre suas medi-das, a figura do chamado trabalho “autônomo ex-clusivo”, a partir do qual o profissional poderá pres-tar serviços de forma contínua para uma única empresa sem que isso seja caracterizado como vínculo empregatício. A Reforma Traba lh ista também estabeleceu o conceito do trabalho in-termitente e reiterou a lei da terceirização, aprova-

da anteriormente pelo governo de Michel Temer.

Para a advogada Paula Cozero, o desmonte da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) no país tem sido vendido pelo governo e pela mídia co-mo um incentivo ao tra-balho informal.

“Há um estímulo gran-de para as pessoas se vi-rarem no mercado de trabalho, transvestido de empreendedorismo. A gente precisa cuidar des-se discurso porque aca-bamos jogando muitos trabalhadores no merca-do informal sem prote-ção. A carteira de traba-lho representa ainda al-gum nível de proteção, mas não é a mesma que o trabalhador tinha há um tempo atrás”, afir-mou. Cozero apontou o aumento da jornada de trabalho como determi-nante para essa precari-zação da proteção do trabalhador.

FONTE: Júlia Dolce/ Brasil de Fato

Leonil Felix da Silva: 24 anos de empresa não é para qualquer um (a)!

PINGUE-PONGUEMúsica: canções gospelUm sonho: comprar um carro

Comida: strogonoff com batata frita Na TV: novelas da Record - 10 Mandamentos e Apocalipse Hobby: ir na pizzaria e cozinhar para a família Família: a base de tudo

Completar 24 anos trabalhados numa mes-ma empresa não é para qualquer um (a). Marca mais do que merecida para a cozinheira Leonil Felix da Silva, que no úl-timo dia 18 de março atingiu essa data histó-r ica pela Sapore, em Mandaguari. Trabalha-dora dedicada que, com toda a razão, foi home-nageada pela empresa. “A cozinha me completa, é algo que amo fazer”, salienta.

Léo, como gosta de ser chamada, já traba-lhou como doméstica, época que aprendeu a cozinhar e pegar gosto

pela atividade. Depois, por cerca de 4 anos, atuou no segmento de vestuário, numa fábrica de camisetas. “Fiquei desempregada e surgiu uma vaga na Sapore, unidade Caramuru, em Apucarana. Fiz a entre-vista e fui contratada

prontamente. Fiquei na salada por apenas seis meses e depois já virei cozinheira”, ressalta.

O talento dela foi visto pelo cozinheiro Reginal-do, que a treinou antes de deixar a empresa. Em Apucarana, foram 18 anos fazendo entre 120 e 250 refeições. Ela saia de Mandaguari todos os dias até a cidade vizinha. Depois de todo esse pe-r í o d o , c o n s e g u i u a transferência para a uni-dade Cocari, em Manda-g u a r i m e s m o , o n d e completou 6 anos re-centemente, totalizando os 24 anos de Sapore. “Hoje minha equipe tem 4 pessoas: Sabrina, Ro-se, Suzana e de Ana (ve-ja na foto). Nos damos muito bem e fazemos 250 refeições diárias”.

Para atingir esta mar-ca tão expressiva, Léo conta o que baliza seu trabalho: eficiência, res-peito pelas colegas, se-riedade, e claro, prepa-rar delícias com quali-dade e que agrade os

c l i e n t e s . “A c h o q u e também tenho uma li-derança e me dou bem com todos (as). Estou com 57 anos e já apo-sentei há quatro. Pre-t e n d o co nt i n u a r p o r aqui, aliás, após a apo-sentadoria ficou ainda mais gostoso”.

E quando se trata do SINTERC, o relaciona-mento da trabalhadora com o S ind icato não poderia ser mais baca-na. Graças a ela, Man-daguari conseguiu um convênio com salão de beleza. Foi Léo que cor-reu atrás e indicou o estabelecimento me-lhor para o usufruto da categoria. “O pessoal do S ind icato sempre m e a j u d a . E n t ro e m contato com o Rodrigo e ele prontamente me atende”.

Nas horas vagas, Leo-nil dedica seu tempo co-mo diaconisa na igreja em que frequenta, além de cozinhar para toda a família. Ela mora com as irmãs Maria Nair e Maria Ivanir, além dos sobri-nhos Miguel e Mateus. “Somos em 12 irmãos e no final de semana todo mundo liga querendo ir comer lá em casa. É uma festa, faço feijoada, can-jiquinha com costelinha de porco e muitas ou-tros pratos!”

O pessoal do Sindicato sempre

me ajuda. Entro em contato

com o Rodrigo e ele prontamente

me atende”

08 JORNAL FORNO E FOGÃO MARÇO DE 2018

“O SINTERC é um ponto seguro que nós temos, podemos procurar o Sindicato quando precisamos. Além disso, vou usufruir dos diversos benefícios, como desconto nas farmácias, pegar o kit escolar para minha enteada e também o salão de beleza. Vou aproveitar tudo que ele nos oferece!”

Trabalhadoras conscientes e filiadas ao SINTERC!

Trabalhadoras cons-cientes, que sabem da força da sindicalização. Cientes da importância de manter o SINTERC fortalecido e combativo - além de diversos outros benefícios que possuem - quatro trabalhadoras da Sodexo, unidade San-doz, se filiaram ao sindi-cato no mês passado.

São elas: Izaura Ferreira de Souza, Maria de Fátima Rodrigues da Silva, Caroli-ne Martins Silva, Suzana

Marques e Marcia Apare-cida Luciano (não estava na unidade no dia da visi-ta). Vale salientar mais uma vez: a mensalidade associativa é de apenas R$ 16,23 por mês. Valor ínfimo frente a todo o tra-balho realizado ao longo dos últimos anos.

A oficial de cozinha, Ca-roline Martins, cita alguns pontos importantes que a fizeram se filiar ao SIN-TERC recentemente. “O SINTERC é um ponto se-

guro que nós temos, po-demos procurar o Sindi-cato quando precisamos. Além disso, vou usufruir

dos diversos benefícios, como desconto nas far-mácias, pegar o kit esco-lar para minha enteada e

também o salão de bele-za. Vou aproveitar tudo que ele nos oferece!”, complementa.

Heloisa Pedrosa de Oliveira Moraes - esposa

do jornalista do SINTERC, Victor Lopes

Joice Cristina dos Santos- Ariam - Sodexo

Meire Iwamoto Sena - Ariam - Sodexo

Entre tantos benefícios que o SINTERC traz aos (as) seus (as) associados (as), o Kit Gestante sem dúvida é um dos mais requisitados desde que foi criado, no segundo se-mestre do ano passado. Já são mais de 30 kits entre-gues, e os números não param de crescer. Aqui vale fazer uma conta simples: o kit custa em torno de R$ 196 cada, valor que corresponde a exatamente um ano da mensa-lidade sindical de R$ 16,23! Isso que estamos tratando de apenas um benefício! O kit conta com diversos produ-tos fundamentais para este momento, entre eles bolsa para bebê, trocador, manta, toalha de boca, fraldas RN, cotonete, pacote de algodão, lenço umedecido, talco, sa-bonete linha RN, pomada para assaduras e xampu, tudo de marcas top de linha, como Johnson ou Huggies. Con-fira as mamães beneficiadas recentemente!

KIT GESTANTE: sucesso mês após mês

Karina Oliveira dos Santos - UBC - Apetit