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Sorocaba/SP Dezembro de 2012 Ano 2 - n o 21 Pág. 10 Pág. 06 Pág. 16 Pág. 09 Pág. 11 Pág. 15 ESPORTE ADAPTADO TRANSPORTE LEIS CONSULTORIA CRÉDITO CIÊNCIA E TECNOLOGIA ADDS é campeã da IV Etapa do Campeonato Paulista de Handebol em Cadeira de Rodas Pág. 04 Pág. 03 Pág. 14 Veterano de guerra comanda prótese do braço com sinais do cérebro União anuncia plano de acessibilidade e eleva conta da Copa em R$ 100 milhões Ministério da Saúde lança diretrizes para tratar pacientes com deficiência Sua empresa precisa de ajuda para cumprir a Lei de Cotas? Crédito Acessibilidade do Banco do Brasil Regras para pessoas com deficiência obterem passe livre no transporte interestadual Marinalva Almeida: QUALIDADE DE VIDA Pág. 05 Mergulho em água rasa é a segunda causa de lesão medular no país LOJAS SãO OBRIGADAS A TER PROVADOR PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA PRIMEIRA MULHER AMPUTADA SEM USO DE PRóTESE A CORRER A SãO SILVESTRE 2012

Jornal Inclusão

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Jornal sobre inclusão social de portadores de necessidades específicas e superação de desafios.

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Sorocaba/SP Dezembro de 2012 Ano 2 - no 21

Pág. 10

Pág. 06 Pág. 16Pág. 09 Pág. 11 Pág. 15

ESPORTE ADAPTADO

TRANSPORTELEIS CONSULTORIA CRÉDITO

CIÊNCIA E TECNOLOGIA

ADDS é campeã da IV Etapa do Campeonato Paulista de Handebol em Cadeira de Rodas

Pág. 04

Pág. 03

Pág. 14

Veterano de guerra comanda prótese do braço com sinais do cérebro

União anuncia plano de acessibilidade e eleva conta da Copa em R$ 100 milhões

Ministério da Saúde lança diretrizes para tratar pacientes com deficiência

Sua empresa precisa de ajuda para cumprir a Lei de Cotas?

Crédito Acessibilidade do Banco do Brasil

Regras para pessoas com deficiência obterem passe livre no transporte interestadual

Marinalva Almeida:

QUALIDADE DE VIDA

Pág. 05

Mergulho em água rasa é a segunda causa de lesão medular no país

LOjAS SãO OBRIGADAS A TER PROVADOR PARA PESSOAS COM DEfICIÊNCIA

PRIMEIRA MULHER AMPUTADA SEM USO DE PRóTESE A CORRER A SãO SILVESTRE 2012

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EDITORIAL

Por Dra Dariene Rodrigues - Fisioterapeuta

Uma mensagem de Natal diferente

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Você que tem o dom das palavras, que é dono de seus pensamentos e atos, que controla seu corpo, pois tem

passos firmes e anda corretamente, sorri para os prazeres que a vida lhe oferece, pois você tudo vê, tudo compreende, tudo pode, afinal você sabe quem são os deficientes? São somente aqueles que possuem determinadas deficiências, tipo auditiva, visual, física e etc?

Engana-se quem pensa assim, pois, quantas pessoas: possuem uma audição perfeita e não fazem questão de escutar o que seu próximo tem a lhe dizer; possuem uma visão extraordinária, mas não quer enxergar o que as pessoas têm a lhes mostrar; é mentalmente sã, mas agem com extrema deficiência.

Você precisa ser muito mais feliz do que é. Falta-lhe ainda uma pequena coisa: olhe ao seu redor, você encontrará alguém com alguma deficiência.

Ajude-o e respeite-o. Sinta a emoção de perceber olhos que vêem com as mãos e com o coração, ouvem através dos olhos, falam e compreendem com sorrisos e gestos, têm a beleza física moldada na alma.

É preciso que você faça seu irmão deficiente tão feliz quanto você é.

Não deixe o preconceito estagnar seu coração. Saiba que a felicidade plena está em poder ser útil à humanidade.

Um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo!

Por Daliani ribeiro - Jornalista

festas, vida, coração!

Festas, mudanças, planos que foram e que virão; perdas e ganhos...Viver!

O fim do ano nos lembra a rotina que é viver, mesmo cheia de imprevistos, como uma marca de reavaliação de nós mesmos.

Desde o fim do ano passado, essa marca transformou minha vida, meu corpo e todo meu ser.

Em 28 de dezembro de 2011, a caminho do reveillon em Florianópolis, o ônibus que me levava tombou na BR116. Aí eu tive a oportunidade não só de reavaliar a minha rotina e planos, mas quem sou, a que vim e meu papel no mundo!

Amputada, careca e com 40% do meu corpo fraturdo, eu renasci sendo deficiente física e mais forte do que nunca.

Nova vida, nova forma de viver, novo jeito de fazer tudo: nova Daliani!

Neste texto de fim de ano, quero parabenizar todas as pessoas com deficiência por vivenciarem esta grande experiência! Somos todos UM.

Quero agradecer a todos que lutam por esta causa, especialmente os que não precisam ser deficientes, para compreender a grandiosidade dessa questão.

Quero desejar, a quem me lê, o mais importante para se viver: Paz no Coração!

E quero lembrar ao mundo, que o corpo físico, só faz parte dele, deste mundo, pois somos todos energia de luz e isso não possui formas, defeitos, não é matéria. Na mais pura essência da vida, somos todos iguais, perfeitos, inteiros.

Essa perfeição só pode vir de um núcleo: o coração!

Boas Festas!

CRÔNICA

EXPEDIENTEEditora: Dra. Dariene Rodrigues Jornalista: Daliani Ribeiro - MTB 57360Diagramação: Comunika Propaganda e MarketingComunicação Visual: Jéssica Nascimento Furquim Comercial: Fernando BorbaAssessora de Comunicação: Luciana Suemi Matumoto e Gilmara Fleury Colaboradores: Dep. Mara Gabrilli, Kica de Castro, Vera Garcia, Edna Rodrigues e Ricardo Shimosakai.

Apresentação: Fernando Negrão Duarte. Participação: Ana Diniz, Christian Rafael, Raphael Nogueira e Lívia Granato.Técnica de gravação: Christian Rafael.

VERSÃO ÁUDIO Gravado nos estúdios da UNISO

LOCAIS DE DISTRIBUIÇÃOPrefeitura, Câmara, Secretarias, ONG´s, Hospitais, Casa do Cidadãp, Instituto Brasileiro do Sono, Profissionais Liberais, Empresas Participantes, Distrito Industrial, Padaria Real, Padaria Santa Rosália, Padaria Sabina, Shopping Granja Olga, Revistaria Recreio, Banca Esplanada, Book Ville Campolim, Banca Nova York, Banca Fórum Velho, Banca 9 de Julho, Banca Largo do Divino, Banca Wanel Ville, Banca Avenida, Banca América, Banca Amizade, e Corredores Comerciais.

MAIORES INFORMAÇÕES: Cel.: (15) 8142-8580 E-mail: [email protected] Site: www.inclusaobrasil.com

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História de Superação

NOTA DA REDAÇÃO:Se você tiver sugestões, informações ou conhecer pessoas que sejam Histórias de Superação, por favor, entre em contato com a redação do jornal pelo celular 15 8142.8580 ou nos envie um email com fotos para: [email protected]

Marinalva Almeida: Primeira mulher amputada sem uso de prótese a correr a São Silvestre 2012

Marinalva Almeida, natural de Santa Isabel de Ivaí, tinha

uma vida normal até sofrer um acidente motociclístico em 1993, o acidente a deixou amputada do membro infe-rior esquerdo.

Atualmente, reside na ci-dade de Sorocaba, mãe de 3 filhos e esportista. Tam-bém é presidenta da Cria--Itú (Corredores Reunidos de Itu e Adaptados), mem-bro do Conselho da Pessoa com Deficiência, esteve em Brasilia nos dias 03 á 06 de Dezembro, como delegada, onde teve voz ativa para a efetivação das leis que foram elaboradas ainda este ano.

Palestrante motivacional e representante comercial do Jornal Inclusão Brasil.

É paratleta brasileira nas se-guintes modalidades: arre-messo de peso, lançamento de disco, salto em distância e corrida de rua. Todas as modalidades são praticadas sem o uso de prótese.

Atualmente é recordista bra-sileira no salto em distância, tentando quebrar o próprio recorde de 2,47m.

Entre os dias 30 de novem-bro e 02 de dezembro esteve participando da 3° Etapa do Circuito Paraolímpico Lote-rias Caixa de Atletismo, que

aconteceu em Fortaleza-CE. Conquistou o 3º lugar na modalidadede salto em dis-tância.

No final deste ano, Marinal-va estará realizando um fei-to inédito de ser a primeira mulher amputada a partici-par da 88° Edição da Corrida São Silvestre, mais um feito que irá entrar para a história do esporte brasileiro, pois ela será pioneira nesta mo-dalidade.

É isso aí Marinalva! Com sua Garra, perseverança e deter-minação, com certeza pode-remos contar com sua par-ticipação nas Paralimpiadas de 2016.

Marinalva é paratleta brasileira nas seguintes modalidades: arremesso de peso, lançamento de disco, salto em distância e corrida de rua.

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Ciência e Tecnologia

Veterano de guerra comanda prótese do braço com sinais do cérebro

Após a explosão, o cabo Sebastian Gallegos des-pertou para ver o sol

de outubro cintilando na água, uma imagem tão ado-rável que ele achou que es-tava sonhando. Então algo chamou sua atenção, o ar-rastando de volta à dura re-alidade: um braço, boiando perto da superfície, com um elástico preto de cabelo em volta do seu pulso.

O elástico era uma recorda-ção de sua esposa, um amu-leto que ele usava em toda patrulha no Afeganistão. Agora, das profundezes de sua bruma mental, ele o ob-servava flutuando como um pedaço de madeira em uma leve correnteza, preso a um braço que não estava mais ligado a ele. Ele foi vítima de uma explosão e estava no fundo de uma vala de irriga-ção.

Dois anos depois, o cabo se vê ligado a um tipo diferente de membro, um dispositivo robótico com motor eletrô-

nico e sensores capazes de ler sinais de seu cérebro.

Não é uma tarefa fácil. Dos mais de 1.570 militares ame-ricanos que tiveram braços, pernas, pés ou mãos ampu-tados por ferimentos no Ira-que ou Afeganistão, menos de 280 perderam membros superiores. As dificuldades deles no uso de próteses são em muitos aspectos muito maiores do que para aque-les que perderam membros inferiores.

Entre os ortopedistas, há um ditado: as pernas podem ser mais fortes, mas braços e mãos são mais inteligentes. Com um grande número de ossos, juntas e riqueza de movimento, os membros superiores estão entre as fer-ramentas mais complexas do corpo. Reproduzir suas ações com braços robóticos pode ser extremamente di-fícil, exigindo que os ampu-tados entendam as contra-ções distintas dos músculos envolvidos em movimentos

que antes faziam sem pen-sar.

“Há muita ginástica mental com as próteses de mem-bros superiores”, disse Lisa Smurr Walters, a terapeuta ocupacional que trabalha com Gallegos no Centro para os Intrépidos, do Centro Mé-dico Brooke do Exército, em San Antonio.

Aqueles que perdem mem-bros superiores também precisam lidar com a perda crítica das sensações. O to-que – a habilidade de dife-renciar uma pele de bebê de uma lixa ou de dosar a força para segurar um martelo ou dar um aperto de mão – dei-xa de existir.

Por todos esses motivos, quase metade daqueles que perdem membros superio-res optam não pelo uso de uma prótese, mas por seguir em frente com apenas um braço. Em comparação, qua-se todos aqueles que perdem membros inferiores usam

próteses.

Mas Gallegos, 23 anos, faz parte de uma pequena van-guarda de militares amputa-dos que está se beneficiando com os novos avanços na tecnologia de membros su-periores. Neste ano, ele foi submetido a uma cirurgia pioneira conhecida como reenervação muscular sele-tiva, que amplifica os sinais nervosos minúsculos que controlam o braço. Na práti-ca, a cirurgia cria “soquetes” adicionais, nos quais os ele-trodos da prótese podem ser conectados.

Um maior número de so-quetes lendo sinais mais fortes tornará o controle de sua prótese mais intuitivo, disse o Dr. Todd Kuiken, do Instituto de Reabilitação de Chicago, que desenvolveu o procedimento. Em vez de ter que pensar em contrair tanto o tríceps quanto bí-ceps apenas para fechar a mão em punho, o cabo po-derá apenas pensar “fechar

a mão” e os nervos apropria-dos poderão ser ativados au-tomaticamente.

Nos próximos anos, nova tecnologia permitirá aos amputados sentir com suas próteses ou usar progra-mas de reconhecimento de padrões para movimentar seus dispositivos mais in-tuitivamente, disse Kuiken. E um novo braço em desen-volvimento pelo Pentágono, o DEKA Arm, é muito mais hábil do que o atualmente disponível.

Mas para Gallegos, controlar sua prótese de US$ 110 mil após a cirurgia de reenerva-ção continua sendo um de-safio e provavelmente exigi-rá mais meses de exercícios tediosos. Por esse motivo, apenas os amputados mais motivados – superusuários, como são chamados– são autorizados a receber a ci-rurgia.

Fonte: www.noticias.uol.com.br/internacional

Na prática, a cirurgia cria “soquetes”, nos quais os eletrodos da prótese podem ser conectados.

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Saúde e Qualidade de Vida

No ranking das causas de lesão medular, o mergulho em água

rasa ocupa o quarto lugar, no entanto, durante o verão, ele passa a ocupar a segunda posição, em razão de, neste período do ano, tornar-se mais frequente a procura por opções de lazer que têm como cenário piscinas, ca-choeiras, mares, rios e lagos.

Paraplegia (paralisia das pernas), tetraplegia (para-lisia de braços e pernas) e problemas neurológicos (traumatismo crânio ence-fálico) são as consequências mais graves dos acidentes que envolvem o mergulho em água rasa. Diante desse quadro, a informação torna--se a melhor estratégia para combater-se a incidência desse tipo de ocorrência. Faz-se necessário não so-mente alertar, de maneira pontual, ou seja, apenas na estação mais quente do ano, como também criar formas permanentes de educar as pessoas para a gravidade do problema.

O grupo mais suscetível a esses tipos de traumas são as crianças, os adolescentes e os adultos com até 30 anos de idade. Um mergulho mal calculado pode ser suficien-te para deixar uma pessoa paralisada pelo resto de sua vida. O choque da cabeça com uma superfície rasa ou na qual haja pedras ou bancos de areia, decorrente de um salto de uma grande altura, faz com que o pes-coço seja dobrado ao mes-mo tempo em que o resto do corpo continua a se mo-ver, provocando a fratura de

uma das vértebras. Tal fratu-ra pode comprimir a medula espinhal e causar a perda de sensibilidade e de movimen-tos abaixo do nível atingido.

Agravantes

Acidentes dessa natureza costumam, com frequên-cia, estarem relacionados ao consumo de álcool e/ou dro-gas, o que faz com que a pes-soa perca completamente a capacidade de julgamento quanto aos riscos a que está se expondo.

Socorro

O socorro do acidentado é fator determinante para o não agravamento do quadro de saúde da vítima, haja vista que a manipulação incorreta do acidentado pode contri-buir para a piora do seu es-tado. Nessas circunstâncias, o mais adequado é aguardar o socorro especializado. De todo modo, como em muitos casos a pessoa ainda está na água, é importante que ela seja imobilizada dentro do próprio rio, piscina etc.

DICAS

Piscina

A piscina é um local excelen-te de lazer com aspecto ino-fensivo, mas que também oferece riscos. Existem pa-cientes que tiveram lesão ra-quimedular em quedas com impacto na borda ou escada e no mergulho que gera im-pacto no fundo da piscina. Quem se previne aproveita mais a vida. Não deixe de se cuidar e de curtir os momen-tos de lazer, veja as dicas:

• Evite mergulhar com mui-

ta velocidade ou de lugares muito altos, quanto mais rápido você chegar ao fun-do da piscina mais perigoso será;

• Evite mergulhar com o cor-po em um ângulo quase per-pendicular na água, prefira uma “barrigada” a uma “ca-beçada”;

• Identifique a profundida-de da piscina. O ideal é que a piscina tenha ao menos o dobro de sua altura para você mergulhar com segu-rança;

• Evite brincadeiras de em-purrar pessoas para dentro da piscina, é fácil escorre-gar e bater a base da coluna (lombar) ou nuca e a cabeça;

• Evite pular na piscina com cambalhotas ou de costas;

• Dentro da piscina não suba nos ombros de outras pes-soas, não faça brincadeiras onde você pode cair próxi-mo a borda, podendo assim bater a cabeça e coluna;

• Evite pular da escada da piscina, o perigo aumenta quando a escada é feita de material escorregadio.

Lagos, Rios, Praias e Cacho-eiras

• Quando se está diante de uma bela paisagem, como de uma cachoeira, por exemplo, imagina-se que nada pode atrapalhar o pra-zer do momento e que nada de ruim pode acontecer com um simples mergulho. No entanto, acidentes graves acontecem ao mergulhar sem os devidos cuidados.

Mergulho em água rasa é a segunda causa de lesão medular no país

Normalmente é muito difí-cil visualizar perfeitamen-te o fundo de um lago, rio, piscina natural ou cachoei-ras o que impede de ver se existem pedras ou troncos de árvores submersos e até mesmo identificar o quanto é rasa a profundidade. Vale alertar que a profundidade é variável, um ponto pode ser bem fundo e a poucos centí-metros ser raso.

Portanto, fique atento a es-sas dicas:

• Evite mergulhar de ponta (de cabeça) quando não é possível visualizar perfeita-mente o fundo ou quando não se sabe a profundidade do local;

• Tenha certeza que a pro-fundidade é adequada para mergulhar;

• É melhor dar uma “barriga-da” na água, do que uma “ca-beçada” no fundo. Mergulhe em uma posição quase pa-

ralela à água, evite dar “pon-tas” onde o corpo entra qua-se perpendicular na água;

• Evite mergulhar quando o local parece ser raso;

• Não mergulhe de lugar muito alto, pois isso faz seu corpo entrar com mais velo-cidade na água;

• Um pequeno impacto na cabeça já é suficiente para lesionar a coluna;

• Mesmo que haja um local onde se sabe que é profun-do evite mergulhar, pois é possível que em alguns cen-tímetros de distância pode haver uma pedra, tronco ou mesmo ser mais raso;

• Não se deixe levar pelas brincadeiras e provocações dos amigos que querem que você mergulhe de ponta

Fonte: www.colunafragil.org.br/

causas/mergulho

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Educação Especial / Esporte Adaptado

União anuncia plano de acessibilidade que não estava previsto e eleva conta da Copa em R$ 100 milhões

Até a Copa do Mundo de 2014, o Ministério do Turismo gastará

cerca de R$ 100 milhões para adequar as cidades-sede do torneio às necessidades de pessoas com deficiência. A quantia não consta da Ma-triz de Responsabilidades da Copa, o documento assina-do pelas autoridades públi-cas brasileiras em janeiro de 2010 que contém a previsão de custos e prazos das obras planejadas pelo país para re-ceber a Copa. Até o último sábado, a Matriz indicava que o gasto total previsto da Copa era de quase R$ 30 bi-lhões (R$ 29.253.100), sem contar o plano de acessibi-lidade.

Trata-se do programa Turis-mo Acessível, cuja constru-ção teórica data de 2009. As ações previstas são conside-radas positivas e necessárias pelo governo e pelas entida-des de defesa dos direitos das pessoas com deficiência. Já o fato de um programa planejado há três anos só co-meçar a ser executado a um ano e meio da Copa, com possível aumento de custo em virtude da urgência, é

alvo de críticas.

Até agora, só foram aprova-das obras de acessibilidade em oito das 12 cidades que receberão os jogos da Copa: Curitiba (PR), Cuiabá (MT), Brasília (DF), Fortaleza (CE), Natal (RN), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ) e Salvador (BA). Quase todas estão pre-vistas para começar no ano que vem.

Um dos objetivos do pro-grama Turismo Acessível é aumentar a porcentagem das unidades habitacionais (quartos de hotéis) acessí-veis a pessoas com deficiên-cia dos atuais 1,5% para 5% até o Mundial. Atualmente, existem duas linhas de cré-dito específicas para o setor, do Banco do Brasil e do BN-DES (Banco Nacional de De-senvolvimento Econômico e Social).

Da quantia total, cerca de R$ 50 milhões deverão ser gas-tos em obras como reforma de calçadas e instalação de equipamentos de sinaliza-ção e comunicação para de-ficientes visuais e auditivos.

O programa, uma parceria

do Ministério do Turismo com a Secretaria Especial de Direitos Humanos e o Insti-tuto Brasileiro de Turismo “vai apoiar cem obras de infraestrutura e de apoio ao turismo para pessoas com deficiência nas 12 cidades--sede da Copa do Mundo”, segundo a pasta do Turismo.

Outras ações incluem trei-namento de pessoal, com a capacitação de 8.000 profis-sionais para lidar com as ne-cessidades de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.

Estádios

Os 12 estádios que vão ser usados na Copa adequaram seus projetos à Lei Geral da Copa, que determina que ao menos 1% dos lugares seja destinado a pessoas com deficiência. Além dos lu-gares, as arenas devem ter elevadores com botões em braile e aviso sonoro e suas instalações internas devem ser dimensionadas para ca-deirantes.

Fonte: www.copadomundo.uol.com.br

DE OLHO NA SAÚDEDOS OLHOS

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Capacitação Profissional para Deficientes Visuais

Por Lindalva Carvalho de Moraes - Oftalmologista

Até recentemente, a pessoa com deficiência visual tinha poucas opções de trabalho; com o crescente desen-

volvimento tecnológico, hoje muitas profissões são com-patíveis com a deficiência; assume grande importância o investimento na educação e capacitação profissional para permitir o acesso ao mercado de trabalho. Os campos de atuação podem ser nas áreas comerciais, rurais, indus-triais e exercidas na qualidade de empregado, profissional autônomo ou empresário.

Pesquisas mostram que trabalhadores com deficiência atingem altos níveis de desempenho laboral, dedicação, maiores índices de frequência; muitas empresas que con-tratam esses trabalhadores, reconhecem que a presença deles melhora o ambiente e requer somente pequenas modificações no ambiente físico.

As empresas buscam pessoas qualificadas para o traba-lho, que tragam produtividade e busquem crescimento profissional, mas é grande a dificuldade que o mercado de trabalho encontra para preencher vagas com profissio-nais deficientes habilitados.

No Brasil, existem várias ONGs que reabilitam o deficien-te visual, oferecem cursos de capacitação profissional e o encaminham às empresas; convidam as empresas para visitar as entidades, conhecer como o deficiente visual é reabilitado e sua capacidade.

O Ministério do Trabalho e Emprego atualizou os pro-cedimentos de fiscalização para a inclusão no mercado de trabalho de pessoas com deficiência, incentivando a qualificação das mesmas, que certamente estimulará a contratação correta de pessoas com deficiência e sua in-tegração no ambiente de trabalho, com ganhos para os trabalhadores, empresas e sociedade.

Estudo, qualificação profissional, metas, desenvolvimen-to de carreira, comprometimento, produtividade, facili-dade de relacionamento são habilidades essenciais para qualquer profissional.

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Evento

Virada Inclusiva foi atração no Sesc Sorocaba

Idealizada e coordenada pela Secretaria de Estado da Pessoa com Defici-

ência, com participação do Sesc SP, a “Virada Inclusiva” aconteceu nos dias 1 e 2 de dezembro em todas as uni-dades do Sesc. Em Sorocaba, a programação teve início às 14h do sábado com término às 17h do domingo e trouxe diversas atividades inseridas nas mais diferentes lingua-gens, tais como artísticas e culturais.

Apesar de ser direcionada às pessoas com deficiência, a Virada foi destinada tam-bém a todos os públicos e teve o objetivo de promover a inclusão social entre as pessoas deficientes e, sobre-

tudo, a convivência entre as pessoas de uma mesma so-ciedade, deficientes ou não. Outro fator importante foi que a pessoa com deficiên-cia pode atuar como pro-ponente ou ministrante da atividade ou como público participante.

Na sua terceira edição, o evento aconteceu em todo o estado de São Paulo, foi gratuito e determinadas ati-vidades necessitaram de ins-crições prévias no local.

Seguem algumas atividades que fizeram parte da progra-mação:

-Teatro Cego: O espetácu-lo foi desenvolvido em um

ambiente completamente escuro, fazendo com que os espectadores, sem que pu-dessem contar com a visão, precisassem se valer de ou-tros sentidos para compre-ender o espetáculo. Durante a apresentação, sons, vozes e cheiros chegarão aos es-pectadores vindos de pontos distintos. A ambientação in-seriu o público no universo das pessoas com deficiên-cia visual. Ressalta-se que o elenco contou com três ato-res cegos.

-Oficina de artesanato com intérprete de Libras: Curso que proporcionou o bem--estar pessoal e possibilida-de de geração de renda da pessoa com deficiência au-

ditiva, capacitando-a em di-ferentes atividades manuais

-Mostra de curtas de ani-mação com legenda: Mos-tra especial com legenda em português para pessoas com deficiência auditiva. Na legenda, símbolos indicam tudo o que está acontecendo no som do filme: os ruídos, a música, quem está falando

-Bate-papo: “A tecnologia rompendo barreiras”, Como as tecnologias podem pro-porcionar às pessoas com deficiência diferentes ex-periências na educação, no trabalho, na saúde e na vida social.

-Oficina de Libras: A oficina

Programação ofereceu diversas atividades artísticas e culturais para as pessoas com deficiência.

teve por objetivo apresentar momentos práticos para di-ferentes públicos aprende-rem a LIBRAS (Língua Brasi-leira de Sinais). Uma língua ainda pouco explorada e pouco estudada em âmbito nacional, apesar do grande número de pessoas perten-centes à Comunidade Surda no Brasil.

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Cultura, Lazer e Turismo Acessível

São Caetano do Sul é pioneira mundial no empréstimo de bicicletas públicas adaptadas às pessoas com deficiência.

Pedalar faz bem à saúde, assegura a boa fluidez do trânsito e contribui

na sustentabilidade socio-ambiental. Por isso, a Prefei-tura de Saõ Caetano do Sul (SP), por meio da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (Semob), aposta em ações inovadoras em prol da melhoria da qualidade de vida da população. A ci-dade será pioneira mundial em empréstimo de bicicle-tas públicas adaptadas às pessoas idosas e com defi-ciência. Os veículos foram apresentados não dia 30 de novembro, às 10h, na Câma-

ra Municipal.

Ao todo serão 30 triciclos (bicicletas com três rodas) e handbikes, que são peda-ladas com as mãos, em po-sição sentada (passeio) ou deitada (esportiva). A ini-ciativa faz parte do projeto experimental SancaBike, em parceria com a Brasil e Movi-mento, que teve início em 30 de outubro deste ano, e dis-ponibiliza bicicletas grátis à população por um período de 45 minutos. O projeto já tem 2 mil usuários cadastra-dos e uso semanal de 1.200 viagens.

Por meio do SancaBike, os munícipes já contam com 60 bicicletas, distribuídas em 9 estações e localizadas em pontos estratégicos da cidade. A previsão é inaugu-rar 30 estações até o final da primeira etapa do projeto, em março de 2013, de acor-do com a diretora de Trans-portes da Semob, Cristina Baddini. “Na verdade, nossa expectativa é alcançarmos a marca de 100 estações e 1000 bicicletas”, diz.

A diretora ressalta que a ci-dade tem uma área territo-rial de apenas 15 km² e con-

ta com 150 mil habitantes, correspondente ao número de veículos. Isso significa um carro para cada mora-dor. Além disso, recebemos veículos de outras cidades. Por isso, temos de conscien-tizar as pessoas sobre o uso da bicicleta”.

Cristina lembra que a ado-ção da bicicleta como meio de transporte é benéfica, principalmente na área da saúde. “A poluição causada pelos motores dos veículos está relacionada a doenças pulmonares, cuja mortalida-de tem aumentado e é preo-

cupação. A obesidade tam-bém é um alerta. As pessoas só querem andar de carro e não se movimentam”, con-clui.

Para ter acesso às bicicle-tas, os interessados devem preencher um cadastro no site www.brasilemovimento.com.br e pagar uma taxa de R$ 10 para efetivar um car-tão que servirá como passe. Também é necessário pagar outra taxa de R$ 10 para ter cobertura de um seguro de acidentes.

Fonte: www.brasilemovimento.com.br

O projeto já tem 2 mil usuários cadastrados e uso semanal de 1.200 viagens.

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Leis, Jurisprudência e Políticas Públicas

Ministério da Saúde lança diretrizes para tratar pacientes com deficiência

O Ministério da Saúde lança mais três Dire-trizes de Atenção à

Saúde da Pessoa com Defici-ência para que profissionais de saúde estejam prepara-dos para dar um atendimen-to qualificado a este públi-co. As diretrizes integram as ações do plano Viver sem Limite, lançado há um ano pelo governo federal.

O lançamento das Diretrizes ocorreu durante a 3ª Confe-rência Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência.Voltadas às equipes mul-tiprofissionais do Sistema Único de Saúde (SUS), as di-retrizes trazem informações detalhadas sobre como pro-ceder quanto ao diagnósti-co, caracterização da doen-ça, tratamento, controle e acompanhamento dos usuá-

rios, entre outros. De acordo com o Censo do IBGE 2010, hoje existem no país 45,6 mi-lhões de pessoas que se de-claram com deficiência.

Até 2014, está previsto o lan-çamento de mais seis diretri-zes de Atenção à Pessoa com Deficiência: Pessoa com Au-tismo; Pessoa com Acidente Vascular Encefálico (AVE); Orientação a Detecção e In-tervenção Precoce e Preven-ção de Deficiências Visuais - “Saúde Ocular na Infân-cia”; Pessoa com Paralisia Cerebral; Pessoa com Trau-matismo Crânio-Encefálico e Pessoa com Deficiência Intelectual. As principais orientações das diretrizes:

ATENÇÃO À PESSOA AM-PUTADA

- planejamento da cirurgia de amputação de um mem-bro prevendo o processo de reabilitação em menor tem-po possível

- modelagem do coto com faixa elástica para reduzir o aumento de edema residual;

- orientação sobre a forma correta de preparação do coto para receber uma pró-tese, evitando deformidades nas articulações;

- adaptação para uso correto da prótese

- treino do paciente para lo-comoção com andadores, muletas e bengalas

-Estimativa de pessoas be-neficiadas: 50 mil pessoas/ano (de acordo com proce-dimentos de amputação no

SUS/2011)

ATENÇÃO À PESSOA COM LESÃO MEDULAR

- imobilização no momento do socorro imediato com o objetivo de evitar novas le-sões/traumas ou piora do quadro clínico instaurado

- orientações para prevenir escaras (feridas) provocadas pela falta de mobilidade do paciente

- uso de sonda para esvazia-mento da bexiga

- prevenção e tratamento de possíveis comorbidades (complicações) da lesão medulas, como ossificação heterotópica, osteoporose e trombose venosa profunda

-Estimativa de pessoas be-neficiadas: 10 mil pessoas/ano (incidência aproximada de novos casos/ano)

TRIAGEM AUDITIVA NEO-NATAL (TAN)

- identificação precoce da deficiência auditiva dos ne-onatos e lactentes

- teste deve ser feito entre 24 a 48h após o nascimento da criança, na maternidade ou, no máximo, durante o pri-meiro mês de vida.

- Público alvo: bebês nasci-dos vivos (nº de bebês nas-cidos vivos em 2011: 87.933)

Fonte: www.portalsaude.saude.gov.br

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Espaço Social

ADDS é campeã da IV Etapa do Campeonato Paulista de Handebol em Cadeira de Rodas

No dia 25 de novembro de 2012 a equipe ADDS (As-sociação Desportiva dos

Deficientes de Sorocaba) sagrou--se Campeã da IV Etapa do Cam-peonato Paulista de Handebol em Cadeira de Rodas.

A competição foi realizada no gi-násio do Sesc- Sorocaba e teve a participação de 4 equipes: além da ADDS/Sorocaba, a Adecamp/Unicamp “A”, Adecamp/Unicamp “B” e UFScar/Prefeitura de São Carlos.

Esta conquista é resultante de um trabalho conjunto de todos os que acreditam nesse projeto, com a participação dos integrantes da equipe, comissão técnica, direto-ria, familiares e amigos.

O esporte adaptado é de suma importância para a reabilitação e ampliação dos círculos sociais dos jogadores. A vivência do handebol

em cadeira de rodas não apenas contribui para a reabilitação física dos indivíduos com sequelas de lesão medular, poliomelite e am-putações, como também auxilia na manutenção das capacidades funcionais. Além disso, por se tra-tar de uma modalidade coletiva, é também uma oportunidade de convívio e reintegração social.

A Diretora da ADDS, Dra. Dariene Rodrigues aproveita para convi-dar possíveis atletas com deficiên-cia a se juntarem à equipe e para conhecer um pouco mais sobre a modalidade.

Os treinos acontecem no Ginásio do Sindicato dos Bancários, sob supervisão do Professor/Técnico Marcos Vinícius Brisola.

Mais informações podem ser ob-tidas pelo telefone (15) 8142-8580 ou pelo e-mail: [email protected]

Título Original: A Música e o Silên-cio (Jenseits der Stille)Lançamento: 1996Direção: Caroline LinkGênero: DramaDuração: 1h 40min

Sinopse: Desde a mais tenra ida-de, Lara serviu de intérprete para seus pais surdos, ajudando-os a se comunicar com os outros. Já cres-cida, ela demonstra grande talento musical. É quando surge um dilema em sua vida, pois se quiser abraçar uma promissora carreira, terá que mudar-se para Berlim.

Dica de filme

Dica de Audiolivro

Título: O Segredo Além do Pensa-mentoEditora: AudiolivroAutor: Rosa De SouzaNarração: Aguinaldo FilhoFormato: CD-MP3Duração: 10 Horas

Descrição: A verdadeira lei da atra-ção! O grande segredo da existência e da auto-realização vai muito além de atrair o que a nossa personali-dade deseja. Temos de desenvolver o auto-conhecimento e descobrir a nossa individualidade, para passar-mos a ter desejos fora do coletivo, enquanto reconhecemos o que real-mente nos torna únicos. Continuar atraindo coisas dentro de parâme-tros que se fundam em conceitos ul-trapassados, além de não nos poder realizar individualmente, limita a razão da existência humana, que é a sua evolução através do desenvolvi-mento da mente e da consciência. A felicidade que todos procuramos só pode ser obtida através da auto-re-alização. Temos sido mendigos sem saber que temos tudo o que é neces-sário para sermos Magos, continua-mente pedindo que alguém nos dê o que ambicionamos.

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Consultoria

Programa Inclusão Brasil de Empregabilidade: Sua empresa precisa de ajuda para cumprir a Lei de Cotas?

Como Trabalhamos

A empresa Inclusão Brasil trabalha com o conceito de “inclusão” no âmbito social, econômico e sustentável das pessoas com deficiên-cia.

Adotamos um programa – “Programa Inclusão de Em-pregabilidade” elaborado conforme a necessidade do cliente e particularidades do negócio. Contemplando ações voltadas para a inclu-são, desenvolvimento, cres-cimento e permanência das pessoas com deficiência nas organizações.

Os resultados são diferen-ciados, já que os programas são customizados, únicos e adequados a realidade de cada empresa.

Empregabilidade

O “Programa Inclusão de Empregabilidade” é reali-

zado para cada empresa de maneira customizada, de acordo com o momento atual da organização, neces-sidades apontadas, cultura interna e características do negócio.

Encontramos soluções per-sonalizadas com base no diagnóstico organizacio-nal. A partir daí elaboramos todo o plano de ação levan-do-se em conta a questão estrutural (acessibilidade, mapeamento de cargos, co-municação visual), cultural (sensibilização da liderança e colaboradores, palestras e treinamento), capacitação (recrutamento e seleção, mapeamento de perfil), e a retenção (acompanhamen-to do desempenho).

Responsabilidade Social

Nosso negócio começou jus-tamente com um projeto de mídia impressa, chamado

Jornal Inclusão Brasil, com o objetivo de difundir e facili-tar as informações de quali-dade às pessoas com defici-ência e mobilidade reduzida e uma Palestra que traz Mo-tivação, Superação e Trans-formação – “TRANSFORME PROBLEMAS EM OPORTU-NIDADES”, com o objetivo de mostrar que é possível aprender a transformar pro-blemas em grandes opor-tunidades; termos o poder de colocar o “efeito fênix” adormecido em nós, em ação e à nosso favor,através da mudança de ótica de um fato que, ao senso comum, muitas vezes não teria nada de bom ou positivo através do autoconhecimento.

Porém, ao longo da nossa trajetória, percebemos que podemos fazer muito mais, colaborando na geração de emprego para que estas pessoas conquistem mais espaço no mercado de tra-balho e dessa forma possam aumentar o seu poder aqui-

Mais Informações sobre a Consultoria e Agenda-mento de Palestra:

E-mail: [email protected]

Cel.: (15) 8142-8580 (15) 8107-0181

sitivo e consequentemente tenham uma melhor quali-dade de vida.

O jornal também acaba ser-vindo de apoio aos treina-mentos e são ferramentas para a multiplicação das informações, ou seja, come-çam a fazer parte do progra-ma de inclusão das empre-sas.

Entre em contato conosco, teremos prazer em atendê--lo.

LEI Nº 8.213, DE 24 DE JU-LHO DE 1991, lei de con-tratação de Deficientes nas Empresas. A Lei 8213/91, lei cotas para Deficientes e Pessoas com Deficiência dis-põe sobre os Planos de Be-nefícios da Previdência e dá outras providências a con-tratação de portadores de necessidades especiais.Art. 93 - a empresa com 100 ou mais funcionários está obrigada a preencher de dois a cinco por cento dos seus cargos com beneficiá-rios reabilitados, ou pessoas portadoras de deficiência, na seguinte proporção: Até 200 funcionários .......... 2%De 201 a 500 funcionários ...3%De 501 a 1000 funcionários.. 4%De 1001 em diante funcioná-rios ................................... 5%

Lei de contratação de Deficientes nas Empresas

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“TRANSFORME PROBLEMAS EM OPORTUNIDADES”

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Acessibilidade

Lojas são obrigadas a ter provador para pessoas com deficiência

Desde o dia 7 de de-zembro, as lojas que comercializam rou-

pas, acessórios e similares terão que instalar, no míni-mo, um provador para aten-dimento das pessoas com deficiência e mobilidade re-duzida.

De acordo com o decreto 23.734 publicado no Diário Oficial do Estado, quem não respeitar a lei terá que pagar multa no valor de dois salá-rios mínimos e pode até ter a licença do estabelecimento

cassada. O objetivo princi-pal do decreto é promover a acessibilidade a pessoas que não conseguem ou têm difi-culdades de locomoção.

A partir de agora, cada pro-vador especial destinado ao atendimento de deficien-tes físicos terão que ter di-mensão mínima de 1,20 por 1,50m. O box de giro deve ser espaçoso, com área de giro apropriada. Também deve-rão ser instaladas barras de apoio. Nos locais onde hou-ver mais de um piso, o pro-

prietário terá que instalar um elevador vertical.

De acordo com a auxiliar administrativo, Juranice Ba-tista, as dificuldades ainda são grandes. “É muito difícil comprar roupa, porque a maioria dos estabelecimen-tos ainda não têm provado-res adaptados. Muitos usam os provadores adaptados como depósito de roupas. Sem falar na hora de assinar quando compro no cartão, que o balcão é muito alto”.Fonte: Portal G1

Quem não respeitar a lei terá que pagar multa e pode ter a licença cassada. Objetivo é promover a acessibilidade em estabelecimentos comerciais.

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ClassificadosIN

D.

Empregos

Curso SENAI

A s s i s t e n t e A d m i n i s t r a t i v o (800h-Alumínio) + Salário + Benefício + Estágio na Gerdau (Araçariguama)Interessados: (11) 4715-4200Contato: Cidinha

Dariene RodriguesFisioterapia DomiciliarCel.: (15) 8142.8580

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Cel. (15) 9703.3116------------------

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Tel. (15) 3211.3766------------------

JR Moura Transporte Tel. (15) 3222.9417

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impressos em geral.Cel. (15) 9694.3719

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Tel. (15) 3018.2580------------------

Almeida Carro de Som Tel. (15) 3013.6725Cel.: (15) 9793-9660

------------------Feirão de Móveis

Av. Ipanema, 2825Tel.: (15) 3223.3503

DIV

.

Serviços

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Finaciamento em até 60x pelo Banco do Brasil

Concessionário Cavenaghi

Crédito

Crédito Acessibilidade do Banco do BrasilAcessibilidade vai muito além de substituir escadas por rampas. É oferecer às pessoas com deficiência a oportunidade de uma vida com autonomia e segurança.

O que é o BB Crédito Acessibilidade?

É uma linha de crédi-to diferenciada para finan-ciamento de bens e serviços voltados para pessoas com deficiência.

Assim, com a orientação do Banco do Brasil, você tem um crédito concedido para adquirir produtos que po-dem tornar o mundo mais acessível para todos esses brasileiros.

Quais bem podem ser fi-nanciados?

Cadeiras de rodas (inclusive motorizadas), equipamen-tos de adaptação para veícu-los automotores, andadores, vocalizadores, mobiliário acessível, ampliadores de imagem, teclado ou compu-tador portátil, braille e vá-rios outros. Consulte a lista completa de bens e serviços financiáveis no bb.com.br/creditoacessibilidade

Quais as características e benefícios do crédito?

- Taxa de juros diferenciada de 0,64% ao mês sem tarifa de abertura de crédito.

- Financiamento de até 100% do valor do bem ad-quirido, sendo o valor mí-nimo R$ 70,00 e máximo R$

30.000,00.

- IOF financiado juntamente com a operação.

- Prazo de 4 a 60 meses.

- As prestações são debitadas automaticamente em sua conta corrente, e a primeira parcela tem uma carência de até 59 dias.

Passo a Passo para o BB Crédito Acessibilidade

1-Atualização cadastral: Nesta primeira etapa, você deve procurar sua agência para se informar se sua si-tuação cadastral está atua-lizada e verificar seu limite disponível para o financia-mento.

2-Informações gerais da li-nha e simulação do finan-ciamento: Em seguida, você fica sabendo mais informa-ções a respeito da linha, con-dições para financiamento e itens financiáveis. A partir daí, você simula o seu finan-ciamento. Ou seja, o núme-ro de prestações, valor das prestações e o que mais você precisar.

3-Aquisição do bem: Os bens ou serviços podem ser adquiridos em vários esta-belecimentos do País. Você negocia o valor diretamente com o lojista e combina o

pagamento após a liberação do financiamento pelo Ban-co do Brasil.

4-Contratação do finan-ciamento: Após a compra do bem, você leva a nota ou cupom fiscal até uma agên-cia BB para a efetiva contra-tação do financiamento.

A liberação é diretamente na sua conta corrente.

Quem pode contratar?

Para contratar o BB Crédi-to Acessibilidade basta ser correntista do BB e ter renda mensal de até 10 salários mí-nimos.

O bem adquirido pode ser para você mesmo ou para ajudar outra pessoa com de-ficiência.

Lista de Produtos:

Acionadores

Adaptação de Veículo Auto-motor

Alternativa de Output por Voz

Andadores

Cadeiras de Rodas com Ade-quação Postural

Cadeiras de Rodas Motoriza-das

Computador Portátil Braille

Guincho de Transferência

Impressora Braille

Interface para os Acionado-res

Leitores com Software Ocr

Leitores de Tela

Lupas Eletrônicas de Mesa

Lupas Eletrônicas Portáteis

Mobiliário Acessível

Mouses Alternativos

Scanner de Mesa

Scanner Leitor Portatil

Software de Comunicação Alternativa

Teclado Braille

Vocalizadores

Mais informações: www.bb.com.br/portalbb/page17,19314,19314,0,0,1,1.bb

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Transporte, Adaptação e Veículos

Divulgadas regras para pessoas com deficiência obterem passe livre no transporte interestadual

O Ministério dos Trans-portes publicou no dia 4 de dezembro as

regras que as pessoas com deficiência deverão seguir para obter o passe livre em viagens interestaduais ro-doviárias, aquaviárias e fer-roviárias. De acordo com a Portaria n° 261, publicada no Diário Oficial da União, os beneficiários deverão apresentar comprovação de que têm renda familiar infe-rior a um salário mínimo por pessoa.

O requerimento da carteira que dá direito ao passe livre deverá ser feito ao Minis-tério dos Transportes, que disponibilizou um modelo de formulário pela internet, no site www.transportes.

gov.br. Os pedidos poderão ser feitos pelo correio, para a Caixa Postal 9.600, CEP 70.040-976, Brasília – Distri-to Federal. Também podem se enviadas dúvidas e suges-tões para esse endereço.

Os interessados no benefício deverão enviar a compro-vação de renda, a cópia do documento de identidade e um atestado original assi-nado por dois profissionais da área de saúde, sendo ao menos um médico. A docu-mentação incompleta não desclassifica o pedido, mas os requerentes terão prazo de 20 dias para enviar o que ficou faltando. Os beneficiá-rios receberão uma carteira com validade de três anos, que deverá ser renovada

com os mesmos documen-tos ao término do prazo.

As empresas serão obrigadas a reservar dois lugares para pessoas com deficiência e os beneficiários deverão ter preferência na compra até três horas antes do horário da partida. Eles devem se dirigir aos pontos de venda, também com essa antece-dência, para obter a Autori-zação de Viagem de Passe Li-vre, sem a qual não poderão viajar mesmo com a carteira do benefício. A autorização terá duas vias e será o instru-mento usado pelas agências reguladoras para fiscalizar o respeito ao benefício.

Fonte: www.agenciabrasil.ebc.com.br

Os beneficiários deverão apresentar comprovação de que têm renda familiar inferior a um salário mínimo por pessoa.

Conheças as “doenças” que dão direito a isenções para compra de veículos

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É considerada pessoa com física aquela que apresenta alteração completa ou parcial de um ou mais segmen-tos do corpo humano. Ou seja, acarretando o com-prometimento da função física, apresentando-se sob a forma de: paraplegia, paraparesia, monoplegia, mo-noparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia, tripare-sia, hemiplegia, amputação ou ausência de membro, paralisia cerebral, membros com deformidades con-gênita ou adquirida.

As mulheres que sofreram mastectomia total ou par-cial. Em virtude do câncer, podem pleitear o benefí-cio, pois são consideradas incapacitadas para dirigir um veículo comum.

Ou seja, as pessoas que possuem: Síndrome de Imuno-deficiência adquirida (HIV), Câncer, Moléstia profis-sional, Tuberculose ativa, Alienação mental, Esclerose múltipla, Neoplasia maligna, Cegueira, Hanseníase, Paralisia irreversível e incapacitante, Cardiopatia gra-ve, Doenças desconhecidas degenerativas Hepato-patia grave, Estados avançados da doença de Paget (osteíte deformante), Doença de Parkinson, Espon-diloartrose anquilosante, Nefropatia grave, Contami-nação por irradiação, Síndrome de imunodeficiência adquirida, Fibrose cística (mucoviscidose), Problemas graves na coluna (como hérnia de disco, bico de pa-pagaio, lordose e escoliose graves), L.E.R.- lesão por esforço repetitivo (bursite e tendinite graves), Artrose, Artrite, Problemas nos joelhos (mesmo que tenham sido operados), paraplegia, paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia, tri-paresia, hemiplegia, amputação ou ausência de mem-bro, paralisia cerebral, membros com deformidades congênita ou adquirida. (AVC, amputações, nanismo - baixa estatura, próteses internas, externas, seqüelas de talidomidas, paralisia infantil, poliomielite, doen-ças neurológicas, etc).

Em todos esses casos, desde que a pessoa tenha per-ca de mobilidade, ela poderá solicitar esse benefício na compra de um carro. Lembrando sempre que deve haver a análise caso a caso por perito do DETRAN, não bastando apenas possuir a doença. As deformidades estéticas e as que não produzem dificuldades para o desempenho de funções, não dão direito às isenções.