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Ano XIV - nº 843 - 14 de novembro de 2015
30 MIL EXEMPLARES - SOROCABA E REGIÃOwww.jornalipanema.com.br
Novembro
AZULserve como alerta para prevenção do câncer de próstata
BA E REGIÃO
O Novembro Azul é uma campanha de conscientização
realizada por diversas entidades no mês de novembro
dirigida à sociedade e, em especial, aos homens, para
conscientização a respeito de doenças masculinas, com ênfase
na prevenção e no diagnóstico precoce do câncer de próstata.
COMPORTAMENTO
Página 15
Equilíbrio
Entrevista: Fluvia LacerdaA top model plus-size Fluvia Lacerda
diz que a moda para mulheres acima
do peso é uma mina de ouro e que
país ainda engatinha na área
Ipanema Ambiente
Caderno Negócios & Oportunidades
Apartamento do tamanho de uma Kombi é a novidade
Capa
Caderno Negócios & Oportunidades
Toyota apresenta a a nova Hilux
Época de sol exige
mais cuidado de quem
tem cravos e espinhas
I programe-se
Feira de Natal
vai funcionar até
23 de novembroCaderno Negócios & Oportunidades
Página 12
Página 16
Passarela do Vinho repete sucesso
Família Bertin: Rodrigo, Lilian, Vivian e Paulo
Página 11
2JORNAL IPANEMA / 14 de novembro de 2015ARQUIVO ABERTO
Dia da EducaçãoA reestruturação do ensino estadual está em
curso, mas, apenas neste sábado (14), será rea-
lizado o “Dia E da Educação”, em todas as esco-
las do Estado, um evento onde o governo deve
explicar aos pais e estudantes sobre a reformu-
lação na rede estadual. O certo é que haverá
unidades com alunos de 1ª a 5ª série; outros
prédios com alunos de 6ª a 9ª série; e outro
apenas com o Ensino Médio. Ou seja, não ha-
verá ciclos com séries diferentes como é hoje.
Respondendo críticasNa semana passada, aos vereadores, o Diri-
gente Regional de Ensino, Marco Aurélio, que
representou a Secretaria Estadual de Ensino
em uma audiência pública na Câmara, res-
pondeu a questionamentos e manifestações
dos presentes e disse que as críticas devem ser
acatas e analisadas. Aurélio frisou que o movi-
mento de voltar ao ensino especializado não
é algo novo. O Dirigente Regional disse, ainda,
que há diálogo permanente entre o Estado e a
Prefeitura e, sobre a reorganização da rede mu-
nicipal, afirmou que o Estado tem vagas para
atender os alunos municipais.
Promessa descumprida (I)O governador Geraldo Alckmin (PSDB) se irritou
comigo, tempos atrás, quando chamei-o de pro-
messinha, ao vivo, durante sua participação por
telefone no Jornal da Ipanema. Disse que eu falta-
va com o respeito quando o chamava assim. Mas,
o que dizer de quem promete uma coisa e não
cumpre? A falha mais recente, de dar uma con-
trapartida na cobertura dos custos de novos pa-
cientes de oncologia na Santa Casa de Sorocaba,
novamente não se cumpre. Com isso, desde o dia
1º de novembro, novos pacientes diagnosticados
com algum tipo de câncer não são mais atendidos
na Santa Casa, que segue fazendo o tratamento
dos pacientes que já atendia.
Promessa descumprida (II)Em visita a Sorocaba no dia 15 de setembro, o go-
vernador Alckmin anunciou, ao lado do secretário
da saúde David Uip e do prefeito Pannunzio, que
o Estado faria o repasse de uma verba adicional de
R$ 1,2 milhão para a Prefeitura custear o serviço de
oncologia da Santa Casa. O valor seria dividido em
três parcelas mensais de R$ 400 mil, sendo que a
primeira seria repassada em outubro e, as demais,
em novembro e dezembro. Até o momento, no
entanto, a Prefeitura ainda não recebeu nenhuma
dessas parcelas e decidiu cancelar o atendimento
de novos pacientes.
Em boca fechada...Se tivesse ficado de boca fechada, o governador
teria feito mais pelo sistema do que alimentado a
falsa esperança. Obviamente que esta decisão do
prefeito Pannunzio apenas aumenta a animosida-
de do secretário estadual da Saúde, David Uip, para
com Sorocaba. Ele já havia ficado bravo quando o
prefeito foi à justiça contra a decisão da pasta es-
tadual em não colaborar no SVO (Serviço de Veri-
ficação de Óbito). Os deputados não fazem nada e
o governo federal, absolutamente falido, também
cruza os braços e a corda estoura do lado mais fra-
co, o cidadão.
Governador poupadoO prefeito Pannunzio participou da coluna “O Deda
Questão” na Rádio Ipanema e livrou o governador
Alckmin da pecha de promessinha por, mais uma
vez, ter prometido algum benefício a Sorocaba
e essa promessa não ser cumprida. No caso do
repasse para a Santa Casa, o prefeito enalteceu a
amizade dele com o governador, mas usou o ter-
mo decepcionado como adjetivo para explicar
o que sente por David Uip, secretário da saúde
do estado. Segundo o prefeito, ele não enten-
deu e não tem sensibilidade para entender as
necessidades de Sorocaba e outras cidades do
sudoeste paulista no que diz respeito a vagas em
hospitais, atendimento de alta complexidade e
remédios de alto custo.
Diários da PresidênciaEntre anos de 1995 e 2002, enquanto exerceu
seus dois mandatos como presidente da Repú-
blica, Fernando Henrique Cardoso registrou em
gravações diárias as experiências do exercício do
principal cargo do comando político, econômico
e social do Brasil. Tudo isso virou livro e o primei-
ro volume, que compreende os anos de 1995 e
1996, já está à venda com o título Diário da Pre-
sidência. Quatro personagens da história política
sorocabana estão citados: o prefeito Pannunzio,
da época em que era deputado federal; Renato
Amary (então no PSDB) sobre quando derrotou
Iara Bernardi (PT) para prefeito de Sorocaba em
1996; e Paulo Mendes, da época em que o presi-
dente esteve em Aramar e Mendes estava entre
os integrantes da comitiva que o recepcionou.
JORNAL IPANEMA / 14 de novembro de 2015 3ARQUIVO ABERTO
EDITORIAL ARTIGO
Francisco Pagliato
Neto é empresário e educador
A Comissão de Serviços de Infra-
estrutura do Senado aprovou nesta
semana projeto que extingue a co-
brança de roaming em ligações de
celular. O valor, pago pelo consumi-
dor quando ele está fora da área para
a qual o aparelho foi habilitado, tam-
bém é chamado de tarifa de desloca-
mento. A proposta segue agora para
análise da Câmara dos Deputados.
A extinção da cobrança vai ao
encontro do debate mundial sobre
redução de custos e simplifi cação de
processos das ligações das telefonias
contratadas pelos consumidores. O
relator do projeto, senador Walter Pi-
nheiro (PT-BA), defendeu a iniciativa
como uma forma de baratear as tari-
fas telefônicas.
O Brasil tem um dos minutos de
telefonia móvel mais caros do mun-
do, mas não é de hoje que a presta-
ção deste serviço lidera os principais
rankings de reclamações dos consu-
midores brasileiros. E os serviços ofe-
recidos pelas operadoras também
estão muito longe de acompanhar o
milagre da multiplicação das linhas
celulares. Dados recentes da Anatel
(Agência Nacional de Telecomunica-
ções) apontam que o Brasil tem mais
de 270 milhões de celulares. Desses,
80% são aparelhos pré-pagos, com o
minuto mais caro.
Esta proposta, que certamente
chega em boa hora para ajudar a
aliviar o peso dos custos que o bra-
sileiro paga em meio a uma das mais
terríveis crises econômicas e políti-
cas pela qual o país atravessa, mostra
que, embora aos poucos, a socieda-
de avança na direção da defesa dos
direitos dos cidadãos.
São passos lentos em se tratando
de telefonia móvel nacional pois há
caminho muito longo pela frente.
Infelizmente, ainda hoje os usuários
se veem obrigados a pular de opera-
dora em operadora para tentar eco-
nomizar ou se esquivar de muitos
planos e pacotes que são verdadei-
ras armadilhas. Isso sem contar com
a dança dos sinais que pegam mal e
os planos e ofertas mirabolantes que
continuam à solta.
Telefonia celular, avanços à manivela
Pegou mal (II)O fato de Godoy ter agendado a audiência
pública sobre a reestruturação do ensino
gerou um mal estar na Câmara entre ele e
o vereador Luís Santos (Pros), que preside
a Comissão de Educação da Casa e reivin-
dicava o direito de estar à frente dos traba-
lhos de discussão do tema. Santos chegou
a dizer que Godoy “descumpriu com o que
havia combinado com ele” quando marcou
a data da audiência sem envolvê-lo na es-
colha da data. No dia da audiência pública,
Santos participou apenas da abertura dos
trabalhos e, depois, se retirou.
Pegou mal (III)Hélio Godoy (PRB) ainda esteve envolvido
em outra “saia justa” nesta semana, na Câ-
mara. Na tribuna para falar sobre a audiên-
cia que debateria a reestruturação do ensi-
no, o vereador começou a ler críticas feitas
pela população, na página de uma rede so-
cial, sobre a atuação dos colegas no Legisla-
tivo. O vereador Anselmo Neto (PP) chamou
a atenção de Godoy. “Nós vamos começar a
ler o que falam de vossa excelência no Fa-
cebook. Não cite nomes, fi ca antiético”. Fer-
nando Dini (PMDB) classifi cou a atitude de
Godoy como indelicada.
Reestruturação do ensinoA reestruturação da rede municipal de ensi-
no, que deve transferir alunos do Ensino Fun-
damental II e do Ensino Médio para escolas
estaduais, voltou a ser tema de discussões e
polêmicas, nesta semana, nas sessões ordi-
nárias. Alguns vereadores, como Fernando
Dini (PMDB), Hélio Godoy (PRB) e Francisco
França (PT) voltaram a criticar as mudanças
propostas pela secretaria de Educação, co-
mandada por Flaviano Agostinho de Lima.
Até o líder do governo no Legislativo, José
Francisco Martinez (PSDB), disse que este
“não é o momento para que isso seja feito
e que a ideia precisa estar mais amadu-
recida antes de ser colocada em prática.
“Economia não se faz na Educação e nem
na Saúde”, frisou.
Pegou mal (I)
Durante a audiência pública que debateu as mudanças na rede municipal de ensino, o
vereador Hélio Godoy (PRB) fi cou em uma “saia justa” com a plateia que assistia ao de-
bate. Na presidência dos trabalhos, tentando colocar ordem nos inscritos para discursar,
o parlamentar sugeriu que, por conta do número de pessoas, fosse estabelecido um
prazo para a duração das falas. “Três minutos de choro” foi o tempo estipulado por ele. A
expressão, no entanto, desagradou o público, que vaiou Godoy. Em seguida, ele tentou
se justifi car dizendo que se referia a um tempo a mais de tolerância em cada discurso.
Fazemos planos, temos sonhos, cria-
mos expectativas e como num passo de
mágica o castelo de nossos sonhos se des-
moronam. De uma hora para outra, nossa
vida muda completamente. Nada então,
será como antes: mortes de pessoas que
amamos, abandono, desprezo de quem
amamos, doenças que limitarão defi nitiva-
mente nossas vidas, paralisias, amputações,
perda de visão, audição, doenças degenera-
tivas, autoimunes e, um conjunto de difi cul-
dades que deverão ser encaradas deste pon-
to em diante. Há duas opções: ou se aceita,
luta e vai adiante ou se entrega e desiste.
Muitos exemplos lindos de supera-
ção e adaptação estão disponíveis, gen-
te guerreira que fez da dor alicerce para
construção de uma nova vida, nova etapa
e acima de tudo encaram toda uma histó-
ria de dor, oportunidade para um recome-
ço de vitórias verdadeiras.
Quantos de nós achamos ter proble-
mas sem observar ao nosso lado muitos
seres que sem demonstrar tristeza lutam
e vencem diariamente a batalha de voltar
a ter autonomia de pegar um garfo e po-
der se alimentar sem ajuda de outrem, ou
ainda, um primeiro passo depois de muito
tempo numa cama ou cadeira de rodas.
Será que temos problemas? Será po-
demos reclamar de algo quando na verda-
de já temos tudo? Penso que nosso bem
maior seja nossa saúde não só a física, mas
também a psíquica.
Vamos então, como diz o dito popular,
fazer do limão a limonada.
Então, vamos à luta. Se algo nos atin-
ge, levantemos cabeça e sigamos fi rme
adiante. Para tudo há jeito, solução em es-
pecial para quem decide não desistir.
Não desista de você meu caro leitor(a).
Se tem diabetes se cuida, alimenta-se di-
reito. O colesterol não está bom? Faz dieta
e atividade física. A lista de difi culdades e
receitas para superação são infi ndáveis,
basta você querer. Então repito, não desis-
ta de você, não renuncie ao dom da vida,
ela é um presente e seu corpo um templo
a ser cuidado e celebrado.
É claro, sem arrogância você diria:
“Eu sei! Eu sei!
E pense que sempre você encontrará
ombro amigo nessa vida, e às vezes, o que
impede a ajuda é o orgulho ou opção por
ombro e conselho de quem não quer real-
mente nosso bem.
Pense nisso, nos desafi os como opor-
tunidade para recomeço, vida nova.
Boa semana.
Paz e bem.
Limitações não. Desafios...
4 JORNAL IPANEMA / 14 de novembro de 2015ARQUIVO ABERTO / ARTIGOS
Ipanema Sistema Gráfico e Editora Ltda
DiretorFrancisco Pagliato Neto
EditorBenedito Urbano Martins MTB 36504
Gerente Geral - Jornal IpanemaWilson Rossi
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PORTAL DO JORNAL IPANEMA: www.jornalipanema.com.br
Gerente de ProduçãoRoberval Fernandes de Almeida
DiagramaçãoJeff erson Cascali de Lima
Tiragem - 30.000 exemplaresDistribuição - Sorocaba e Região
Vanderlei Testa
é jornalista e publicitário
leia este e outros
artigos diários de
Vanderlei Testa no portal
www.jornalipanema.com.br
VANDERLEI TESTA
Lúcia Benestante une talentos para o Natal
A arte e a música estão entrelaça-
das. Arte de pintar, esculpir, modelar
e criar formas. Ao som da música que
embala nossos ouvidos, alma e coração,
nasce a emoção e a inspiração da arte.
Sinto nessa dupla obra prima concedida
aos artistas o amor divino iluminando
os escolhidos nessa missão. Ana Letí-
cia Barreto é uma artista plástica nata.
Conheço-a desde menina no bairro Cer-
rado. Vive atualmente a arte dos dese-
nhos a carimbo sobre papel. Hoje a “cor
do silêncio” impressiona nossos olhares.
Lucia Benestante é a artesã que modela
peças incríveis de cerâmicas. Seu ateliê
na rua João Wagner Wey, 60 está exalan-
do a beleza das cores em peças utilitá-
rias e decorativas. Anualmente Lucia re-
aliza uma exposição “Unindo Talentos”,
com obras de 50 artistas sorocabanos
em prol do Natal de entidades. A deste
ano começou dia 13 de novembro. Fer-
nanda Monteiro expressa a criatividade
jovem em design na decoração. No seu
estúdio da rua Gustavo Teixeira ensina
novos talentos a descobrirem a ener-
gia da arte transmitida nos detalhes. A
música do cantor Rica Silva é pura emo-
ção. Seu violão completa no som das
cordas uma sinfonia que leva ouvintes
às lágrimas. Já vi essa cena. Estudioso
de musicoterapia, o Rica se apresenta
em trabalhos de recuperação emocio-
nal com crianças, jovens e adultos. Carlos
Madia é destaque nos shows do parque
Campolim. Viaja pelo Brasil com suas apre-
sentações musicais. Eraldo Basso é top nos
barzinhos. Trabalhei com ele e com a Sueli,
a artista destaque das serestas. Sueli Maria
Menezes Lima. Ela tem o dom de cantar
e encantar. Reúne fãs como no “Boteco
do Gé” onde passa horas brilhando sua
coleção de melodias. Não poderia deixar
de registrar um dos mais famosos artistas
de Sorocaba. O pintor Ettore Marangoni.
Saudoso Ettore, você deixou nesta cidade
suas pinturas e obras plásticas maravilho-
sas. Com certeza aí na cidade eterna tem
muitas paisagens lindas e anjos celestes
para formarem o cenário de seus quadros.
Imagino a sua exposição “A Terra vista do
Céu”, retratando o universo azul e a nossa
“bolinha” minúscula girando em volta do
Sol. Esse astro rei que dá vida às letras das
músicas e embeleza as pinturas dos artis-
tas sorocabanos.
Tudo acontece com Pannunzio? Ainda na discussão, Martinez questionou o
por quê dessa mudança ter que ser feita na
administração do prefeito Antonio Carlos
Pannunzio (PSDB). “Tudo tem que acontecer
com o Pannunzio agora? Joga esse estudo
mais para frente. Tudo de ruim tem que acon-
tecer no governo do Pannunzio?”, questionou
o tucano no plenário da Câmara.
Audiência públicaOrganizada pelo vereador Hélio Godoy
(PRB), a Câmara sediou, nesta semana,
ainda, uma audiência pública para discutir
mais a reestruturação do ensino. O en-
contro contou com a presença de alunos,
pais, professores e outras representantes
da comunidade escolar, que se posicio-
naram contra as mudanças propostas
pelo secretário, sob a alegação de cum-
primento da Lei de Diretrizes e Bases
(LDB) sobre a Educação.
“Substituídos”
A principal crítica feita na audiência estava
relacionada às ausências dos secretários de
Educação, Flaviano Agostinho de Lima, e
de Governo e Segurança Comunitária, João
Leandro da Costa Filho. Para “substituí-los”
no plenário, o vereador José Crespo (DEM)
posicionou, em frente à Mesa Diretora, fo-
tos dos secretários, fi xadas em um isopor.
A ausência do titular da Educação também
provocou a instauração de uma Comissão
Parlamentar de Inquérito (CPI) com o intui-
to de analisar as mudanças propostas pela
reestruturação do ensino.
Críticas ao processoEm sua justifi cativa, Crespo disse ter apre-
sentado a proposta de criação da CPI por
acreditar que “o processo de discussão das
mudanças na rede está sendo mal condu-
zido”. “Ele [secretário de Educação] tem se
mostrado um mau administrador estando à
frente da principal secretaria de Sorocaba.
Ele está conduzindo muito mal esse proces-
so, que deve ter começado com o governo
do Estado, querendo economizar dinheiro
nas costas do povo”, afi rmou. O parlamentar
também questionou o cumprimento da Lei
de Diretrizes e Bases neste momento.
Tonão metralhadoraO vereador Antonio Carlos Silvano (SDD) es-
teve afi ado, nas últimas sessões realizadas
na Câmara. Tonão, como é conhecido, dis-
parou sua “metralhadora” de críticas. Cole-
gas de plenário, secretários e o governo do
prefeito Antonio Carlos Pannunzio (PSDB)
não foram poupados. Em uma das discussões,
ele criticou os vereadores que não apoiaram
uma moção de repúdio contra a vice-prefeita
e secretária de Desenvolvimento Social, Edith
di Giorgi. “Marquem esses vereadores, eles não
têm compromisso com vocês [população]”, fa-
lou, dirigindo-se ao público que acompanha
as sessões pela televisão.
Tonão x Luís Santos Nesta semana, Tonão também fez críticas ao
vereador Luís Santos (Pros), que se mostrou
descontente com a atitude de Hélio Godoy
(PRB) e, também, sobre reclamações feitas
pelo colega, em outras oportunidades, so-
bre a representação do Legislativo em even-
tos ofi ciais. “Toque a sua vida, faça o que o
senhor cobra dos outros.”, disparou Santos
diante das críticas. O bate-boca ainda conti-
nuou e teve que ser interrompido pelo presi-
dente da Câmara, Cláudio do Sorocaba I (PR).
Solicitação de informaçõesO inquérito instaurado pelo promotor Or-
lando Bastos Filho para investigar uma su-
posta compra de votos para a Mesa Diretora
da Câmara voltou a ser tema de discussões,
nesta semana, entre os vereadores. Na ses-
são de quinta-feira (12), Marinho Marte (PPS)
subiu à tribuna para expor o recebimento
de um ofício, enviado à Casa pelo Ministério
Público (MP), que solicita informações sobre
os assessores de Marte e, também, sobre os
gastos dos parlamentares com itens como
carro, selos e telefone. No discurso, o vere-
ador frisou que não utiliza mais esses recur-
sos disponibilizados na Câmara e insinuou,
ainda, uma “perseguição” a ele.
Dúvidas sobre participação Ainda na tribuna, Marte relembrou a carta
enviada ao promotor, que originou o inqué-
rito sobre a suposta compra de votos para
favorecer a candidatura do vereador. Em ou-
tra ocasião, ele disse acreditar que “pessoas”
ligadas ao vereador José Francisco Martinez
(PSDB), outro possível candidato à presi-
dência do Legislativo em 2016, estariam
envolvidas nas acusações feitas pelo MP.
Nesta semana, Marte subiu o tom e disse,
agora, “ter dúvidas” sobre a participação do
colega. “O limite da paciência acabou. Trans-
formar a eleição da presidência nisso, vossa
excelência tem que se envergonhar. É uma
ação engendrada por pessoas que gravitam
Ass
ess
ori
a d
e Im
pre
nsa
ao seu entorno. Vossa excelência tinha o
meu respeito, daqui para frente não tem
mais”, declarou a Martinez. Marte também
informou que vai solicitar as imagens das
câmeras de segurança do MP para tentar
identifi car o autor das denúncias.
Críticas ao promotorO vereador José Crespo (DEM) também
comentou a investigação sobre a suposta
compra de votos e fez críticas ao promo-
tor Orlando Bastos Filho. Crespo criticou
a conduta do representante do MP que,
segundo ele, “leva rumores em conside-
ração” para instaurar inquéritos. “Ele está
passando os limites da sanidade”, decla-
rou. Crespo disse ter intenção de solicitar
um requerimento ao MP com informações
sobre a conduta pessoal e profi ssional do
promotor. “Queremos saber por que Or-
lando Filho foi expulso como professor da
Faculdade de Direito de Sorocaba, pois há
rumores de que ele chegava embriagado
para dar aulas. Do mesmo jeito que ele
vai atrás de rumores, tentando denegrir
os representantes públicos em Soroca-
ba, vamos também procurar esses ru-
mores”, frisou.
Promotor questionadoO promotor Orlando Bastos Filho foi pro-
curado pelo Jornal Ipanema para falar
sobre a solicitação de informações para o
inquérito de suposta compra de votos e,
também, sobre as alegações do verea-
dor José Crespo (DEM), mas, até o fecha-
mento desta edição, não se pronunciou
sobre os temas.
Em sinal aberto Uma sessão solene inaugurou, nesta se-
mana, ofi cialmente a transmissão da pro-
gramação da TV Câmara em sinal digital e
aberto. A cerimônia, conduzida pelo presi-
dente da Casa, Cláudio do Sorocaba I (PR),
foi realizada no plenário do Legislativo e
contou com a presença de convidados e
autoridades. A nova TV Câmara terá 12
horas de programação diária, incluindo
transmissões ao vivo de sessões e audiên-
cias, além de conteúdo de parcerias com
faculdades de Sorocaba. O sinal está sendo
transmitido através do canal 61.3, em fre-
quência dividida com os canais da Câmara
dos Deputados e da Assembleia Legislati-
va de São Paulo
JORNAL IPANEMA / 14 de novembro de 20155
Mostra Virtual
Após anos de sucesso, a Mostra Virtual de Arquitetura e
Design A+D lançou seu novo site (www.revistaamaisd.com) e
uma nova edição da revista virtual Mostra A+D saiu do “forno”.
Evely Fazano sempre inova a maneira de mostrar os trabalhos dos
arquitetos e decoradores de Sorocaba e região. O lançamento
aconteceu na nova loja de móveis e decoração, a Chiquetoque,
que também tem lojas em São Roque e Mairinque.
Evely Fazano
Alex DuqueLidia Fernandes e Rodinei Pinto
Felipe Yure, Renata Zelizi e Valéria Oliviera
Laura Pucci
Maria Luiza Aceituno
PAULINHO GODOI
[email protected] / mais fotos: www.jornalipanema.com.br
OI
6JORNAL IPANEMA / 14 de novembro de 2015
“Se a felicidade bater, apanhe”!
Ser feliz é a bola da vez. O
segredo da felicidade se tor-
nou uma epidemia mundial.
Vejo o mundo à minha volta
numa louca e desenfreada busca por
ser feliz. Mesmo assim, cada vez mais
as pessoas estão infelizes. Mas por quê?
Somos induzidos diariamente a ser-
mos felizes adquirindo algo. O primei-
ro grande erro nesta grande busca é
achar que felicidade é algo que pode-
mos adquirir, como nas propagandas
de carros, nas revistas de famosos ou
nos comerciais de margarina.
Oscar Wilde dizia: “Neste mundo, há
apenas duas tragédias: uma a de não
satisfazermos os nossos desejos, e a
outra a de os satisfazermos”. Isso ocor-
re porque nos iludimos achando que
quando conquistarmos determinado
objetivo seremos felizes. Só que quan-
do conseguimos chegar lá somos to-
mados por um imenso desejo de algo
mais... perceba que a alegria da com-
pra de uma nova casa não dura mais
do que 30 dias, afi nal, a nossa alma
não fi ca satisfeita com coisas.
Precisamos também considerar que
felicidade não dura pra sempre. Uma
vida feliz não é uma vida sem nenhu-
ma tristeza. A felicidade mora nos
raros momentos de vibração intensa
que a vida nos proporciona.
Nesta insana busca pela vibração
constante acabamos confundindo fe-
licidade com euforia. Desejamos nos
sentir eufóricos em todos os momen-
tos da vida e para isso muitas vezes re-
corremos às drogas (lícitas ou ilícitas),
às bebidas, ao sexo, talvez achando
que esse estado de euforia nos fará
mais feliz. Grande ilusão.
Creio que para sermos felizes precisa-
mos aprender a viver um dia de cada
vez, afi nal, o caminho se faz ao cami-
nhar. Precisamos resgatar a sensação
de estarmos satisfeitos. Tudo o que
temos é o agora. O passado fi cou para
trás e não temos o futuro. Só me resta
viver feliz agora.
Felicidade não é uma coisa que acon-
tece depois da formatura, do casa-
mento, de fi car rico ou de comprar o
seu carro. Felicidade não é um lugar a
que se chega, nem mesmo uma coi-
sa que se adquire. Felicidade é o jeito
que você vai.
Bora ser feliz?
Bom dia! Levante e vá realizar seus [email protected]
“Felicidade mesmo,
ser feliz como estado
permanente, não
existe. Acontece em
raros momentos de
distração” .
(Guimarães Rosa)
Débora Bueno Manis, feliz pelo sucesso
da mais nova empreitada. Ela se formou
em Medicina, pela Faculdade de Ciências
Médicas de Santos. A solenidade contou
com missa e colação de grau em Santos
e jantar e Baile de Gala no Expo Center
Norte, na Capital. Compartilhando desta
conquista estavam os pais José Roberto
Manis e Márcia Bueno Manis, além das
irmãs Roberta e Isabela e vovó Nina.
Objetivo alcançado:
ela é médica
GABY CAMARGO PUSTIGLIONE
JORNAL IPANEMA / 14 de novembro de 2015 7
9JORNAL IPANEMA / 14 de novembro de 20158
10 JORNAL IPANEMA / 14 de novembro de 2015
CRB
JORNAL IPANEMA / 14 de novembro de 201511
INGREDIENTES
Para o creme
1 xíc. (chá) de creme de leite fresco
1 xíc. (café) de café preto pronto
1/3 xíc. (chá) de açúcar
5 gemas peneiradas
Para o sufl ê
2 col. (sopa) de manteiga sem sal
2 col. (sopa) de farinha de trigo
1 col. (café) de sal
1/2 xíc. (chá) de leite
2/3 xíc. (chá) de açúcar
150 g de chocolate amargo (70% cacau)
3 gemas
5 claras
Açúcar de confeiteiro para polvilhar
PASSO 1
Deixe pronto o creme de café, misturando todos os ingredientes dele em
fogo médio. Use um batedor de arame, para que a receita não empelote. Ela
terá atingido a textura ideal se, passando o dedo sobre as costas da colher,
as partes do creme não se misturarem. Deixe esfriar em temperatura ambiente
PASSO 2
Preaqueça o forno a 200º C. Unte os ramequins (potes de cerâmica) pequenos
com manteiga e os polvilhe com um pouco de açúcar. Reserve
PASSO 3
Derreta a manteiga em uma panela e adicione a ela a farinha de trigo e o sal.
Cozinhe por um minuto em fogo baixo. Adicione o leite aos poucos, mexendo
sempre com o batedor de arame. Acrescente, então, 1/2 xícara de açúcar.
Cozinhe até a mistura ganhar uma leve consistência cremosa. Retire do fogo
PASSO 4
Adicione o chocolate à panela e misture tudo até o creme fi car homogêneo.
Incorpore as gemas e reserve: está pronta a base do sufl ê
PASSO 5
Bata as claras em neve. Junte a elas o restante do açúcar e continue batendo,
até que a mistura fi que fi rme. Divida-a em três partes. Acrescente uma de cada
vez à base do sufl ê, sempre em movimentos circulares e de baixo para cima
PASSO 6
Preencha os ramequins até o topo, com a massa, e leve-os ao forno
preaquecido. Reduza a temperatura para 180º C e asse a receita por 17
minutos, se a quiser cremosa por dentro. Caso queira um sufl ê aerado, asse-a
por 19 minutos
PASSO 7
Polvilhe o açúcar de confeiteiro sobre os sufl ês assados. Depois, abra
um buraco em cada um deles, onde deverá jogar o creme de café. Sirva
imediatamente Fonte: Folhapress
Suf lê de chocolatecom creme de café
Wine Fashion WeekRolou mais uma edição da Passarela do Vinho da Maison
Bertin no Sorocaba Park Hotel. Quase 150 rótulos
entre espumantes, vinhos brancos, tintos e cervejas
artesanais. Tudo harmonizado com um pequeno
cardápio e queijos. Noite deliciosa. Foi a edição de Verão.
Em breve novidades da Maison Bertin. (Paulinho Godoi)
Marcos Ferreira
Família Bertin: Rodrigo, Lilian, Vivian e Paulo
Eliane Ferreira e Claudia Ferreira
Cássia Vieira
Carolina klaussner e
Leonardo da Fonseca
Nelson Bitencourt Priscila Cassola, Andreia Sereni e Vivi Mota
ROTEIRO GOURMET
12JORNAL IPANEMA / 14 de novembro de 2015
12
Lançado o esperado Calendário Felicidade
Down 2016. Desta vez o cenário escolhido foi o
CPI-7 (Comando de Policiamento do Interior-7).
Portadores da Síndrome de Down foram os
modelos. Um belo trabalho realizado por Tomás
e Célia Santo, da Comunidade “Felicidade
Down”. O calendário celebra os 10 anos da
entidade que tem como principal objetivo
levar informação e permitir a inclusão dos
portadores da Síndrome de Down. A renda com
a venda dos calendários será toda revertida
para a realização de atividades do grupo. Mais
informações (15) 3221-4377.
Já está pronto o Calendário Felicidade Down 2016
Época de sol exige mais cuidado de quem tem cravos e espinhasCom a predominância dos dias mais quentes
e ensolarados nesta época do ano, existem
no mínimo três recomendações para quem
quer evitar manchas causadas pela acne:
mantenha a pele limpa, use protetor solar
diariamente e nunca esprema cravos e es-
pinhas. “Se tiver uma espinha enorme e não
cutucar, ela regride e raramente vai manchar
a pele”, afi rma o dermatologista Claudio Wul-
kan. Por mais que ela incomode, espere um
pouco, pois ela não dura tanto assim. “Tem
o período em que ela vai aumentar e de-
pois diminuir. Isso varia de dois a cinco dias”,
acrescenta Wulkan.
O calor aumenta a produção de suor, que
pode causar mais oleosidade na pele e fa-
vorecer o surgimento de acne. Daí a im-
portância de manter a pele limpa. Para evi-
tar manchas, é importante usar o protetor
solar indicado para sua pele. A acne é uma
doença infl amatória crônica, que apresenta
variantes clínicas diferentes. “A principal
causa é o estímulo hormonal, por isso é mais
frequente na fase da adolescência, quando
se iniciam os estímulos hormonais”, explica a
dermatologista Carla Bortoloto.
Segundo Wulkan, a questão hormonal
também pode ser a causa de cravos e es-
pinhas em mulheres adultas. “Cerca de 10%
das mulheres têm acne”, afi rma ele. Outros fa-
tores também podem facilitar o surgimento
de cravos e espinhas, como a predisposição
da pessoa, fator hereditário, a alimentação,
exposição a agentes oleosos, como cremes
gordurosos, e alguns medicamentos.
O tratamento, segundo os médicos, consiste
na combinação de pele limpa, com o uso
de produtos, como ácido retinoico, e até de
medicamentos. “O tratamento é feito depen-
dendo de cada caso em particular, e sempre
deve ser determinado por um especialista”,
afi rmou Carla.
Evite muita gordura e condimentos
Se você identifi car que determinados ali-
mentos causam espinhas, evite comê-los,
diz o dermatologista Claudio Wulkan. Se-
gundo os médicos, alimentação rica em gor-
dura, açúcar e condimentos pode propor-
cionar a piora do quadro de acne. “Alimento
gorduroso poderá indiretamente aumentar
os hormônios que desencadeiam um quad-
ro de acne”, diz a dermatologista Carla Borto-
loto. (Bárbara Souza/Folhapress)
ÉÉÉÉÉpoca dddde sollll exiiige maiiiis cuiiiiddddddadddddo
Esporte / Nutrição / Fitness / Terapia / Bem Estar / Saúde / Beleza/ Nutrição / Fitness / Terapia / Bem Estarrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr r /////////// / / S////////////// ///////////////////////////////////////////////////// aúdú e //
Coronel Wagner Tardelli,
comandante do CPI-7 com
Henrique Ramos
Calendário 2016 contou
com apoio da Polícia Militar
GABY CAMARGO
PUSTIGLIONE
JORNAL IPANEMA / 14 de novembro de 201513
Dieta equilibrada ajuda a evitar câncer e permite até salsicha
Muitos ainda não digeriram o anúncio da
OMS (Organização Mundial da Saúde) sobre os
riscos que alimentos como linguiça e bacon tra-
zem para o aparecimento do câncer, mas o que
os médicos tentam esclarecer é que não foi dada
uma sentença de morte a eles. O que eles pregam
para a prevenção ao câncer é o que se recomenda
também para evitar outras doenças: tenha uma
alimentação equilibrada, faça atividade física, não
fume, não abuse do álcool. “Não é que as pessoas
não possam mais comer linguiça, comer bacon, o
que se quer mostrar que é o excesso leva a uma
concentração maior dessas substâncias cancerí-
genas no organismo”, afi rma o oncologista Hezio
Jadir Fernandes Jr.
Não há níveis seguros de consumo a serem
recomendados, mas, segundo o médico, o ideal
é que seja entre uma vez por mês e 90 dias. Se-
gundo ele, a relação entre alimentos embutidos,
enlatados e defumados com cânceres do trato
gastrointestinal (estômago, cólon e reto) já era co-
nhecido antes da recomendação da OMS. “O que
a OMS fez agora foi admitir que esses alimentos
são um risco à saúde da pessoa, principalmente
quando usados em excesso”, diz.
A nutróloga Andrea Pereira, especialista em
oncologia, diz que o ideal é balancear carnes
vermelhas e brancas e incluir produtos integrais,
verduras, frutas e legumes na dieta. Além disso,
é preciso reduzir o consumo de álcool, açúcar e
sal. “É importante evitar produtos com corantes
e conservantes em excesso”, ressalta. Além disso,
segundo os especialistas, também é preciso estar
atento ao histórico familiar e a questões genéticas
(que nascem com a pessoa).“Hoje a gente sabe que
o câncer está intimamente relacionado a alterações
genéticas que podem causar um tumor mesmo em
indivíduos vegetarianos”, afi rma Fernandes Jr. Bár-
bara Souza/Folhapress
Risco cresce de acordo com quantidadeAs recomendações da OMS não defi nem valores
seguros o consumo da carne processada. Por
isso, o que os médicos recomendam é sensatez
na hora de comer. Observar os rótulos é uma
boa maneira de calcular. Uma análise de dez
estudos diferentes aponta que para cada 50
gramas de consumo diário (o mesmo que pesa
uma salsicha), o risco de desenvolver câncer
colorretal aumenta em 18%.
“Amores possíveis”Amar: ter amor a; querer muito bem
a; sentir ternura ou paixão por; ter
afeição a, dedicação a ou devoção a...
Importante: “boa vontade”, podemos
considerar que é preciso muita
dedicação e esforço para essa ação
“simples”, em especial quando estamos
falando do amor entre homem e
mulher! Pois é, diante da cultura, seja
do país, estado, cidade, e em especial
familiar, como educar homens e
mulheres para relacionamentos
saudáveis, de qualidade? Não perfeitos!
Ambos podem aprender que as diferenças ,
com respeito, sejam quais forem, de estrutura
de personalidade a objetivos profissionais,
podem acrescentar elementos positivos
na vida um do outro. Tendo como aliado o
companheirismo. Com liberdade, preservar
o pessoal e o casal, que é um exercício diário
e constante, onde se encontre juntos um
equilíbrio, onde o relacionamento não se
torne uma prisão, porém nem tão pouco
provoque o distanciamento!
Comunicação, na primeira pessoa, onde
cada um possa verbalizar de forma
“mansa” e elegante os seus sentimentos,
contar de suas ideias, sonhos,
expectativas, e juntos possam chegar a
um acordo, mantendo a admiração, que
no momento da conquista é o que dá o
start do reconhecimento de pares, onde
aparece o desejo, a possibilidade de uma
vida sexual saudável e prazerosa e que
assim ambos possam cultivar o que há
de melhor em si para si primeiramente e
como refl exo para o outro.
Por fi m, assumir a responsabilidade
de desenvolver-se como indivíduos
únicos e que podem ao se somar, ter
um resultado de primazia de qualidade;
com difi culdades, pontos a ajustar, porém
com boa vontade para dar certo! Vamos
conversar sobre esses pontos chaves na
palestra do dia 26 de novembro de 2015?
Esporte / Nutrição / Fitness / Terapia / Bem Estar / Saúde / Belezae / N/ NNutrriçããiçãiçãão / Fittnessss //TeTerarappia ia / B/ Bemem em EstEstEEE arar / SS/ Saúdaúde
Osmeire Tobias
Mendes é
psicóloga e
terapeuta sexual
14 JORNAL IPANEMA / 14 de novembro de 2015
JORNAL IPANEMA / 14 de novembro de 201515
Para a top model plus-size
brasileira Fluvia Lacerda, 35,
é fácil vestir uma mulher que
usa um tamanho pequeno ou
médio. O desafi o é encontrar
roupas para comprar se você veste nú-
meros maiores. A indústria, diz ela, ainda
está pouco atenta ao potencial de mer-
cado da moda plus-size. “É uma consu-
midora que pouco encontra nos catálo-
gos ou nas revistas de moda”, afi rma ela.
Fluvia, que diz nunca ter feito dieta na
vida e que não divulga o seu peso, tra-
balhou com várias marcas e foi capa de
revistas internacionais.
Folhapress - O plus-size no Brasil é algo
extremamente recente.
Fluvia Lacerda - Quando eu cheguei
ao Brasil falando sobre minha carreira
de modelo plus-size no exterior, eu não
encontrava absolutamente nada dentro
desse nicho. Não queriam saber de mo-
delo gorda, nunca tinham ouvido falar
disso. Hoje vejo que muitas publicações
estão no bonde do desespero para se
comunicar com a consumidora plus-size,
tentando de todas as formas abraçar o poder
aquisitivo dela, mas poucos entendem real-
mente sobre moda para a mulher gorda.
O que você vê no mercado hoje?
Vejo um grande crescimento na parte de
quem faz roupa, mas também vejo mui-
ta preguiça e falta de talento. Não existe
Mulher que veste 42 tem muita opção, ao contrário das gordas
desafi o na hora de vestir uma mulher que
usa tamanho 42, simplesmente porque essa
mulher não encontra difi culdade alguma na
hora de comprar roupa. A consumidora que
sustenta a indústria de tamanhos maiores é
quem busca inspiração na hora de se vestir e
pouco encontra nos catálogos ou revistas de
moda. Eu, como consumidora, quero que me
provem que é possível vestir bem meus 133
cm de quadril.
Por que você acha que a moda convencio-
nal não fabrica tamanhos maiores?
Acho que ainda existe muito comodismo por
parte das marcas. As modelos convencionais
já não usam 38, mas 32. E as marcas se dão
por satisfeitas em fabricar um 44 porque em
comparação com o 32 é realmente muito
maior. Muitas marcas justifi cam a falta de
diversidade de tamanhos dizendo que 42 já
é plus-size. Acho que hoje essa justifi cativa
não cabe mais. A grande prova é o sucesso
das blogueiras [de moda plus-size]. Mostra a
falta de coerência das marcas. Muitas ainda
usam modelos magras para vender roupas
plus-size. Isso não representa quem compra.
Resolver o caso da modelo que usa 46 não é
sufi ciente para tomar uma decisão geral.
Muitas mulheres reclamam de tamanho e
preço nas peças plus-size aqui no Brasil.
Você se identifi ca com essa exigência?
O mercado plus-size no Brasil está crescen-
do muito e ainda existem algumas batalhas
que precisam ser vencidas. Mas percebo que
preço alto no Brasil não é exclusividade de
roupa plus-size, a moda em geral é cara.
Além de tudo isso, temos de ter plena
consciência de que nosso país nos sufo-
ca com impostos fora de órbita, e trabalhar
dentro dos formatos legais exigidos pelo go-
verno, pagando direitos trabalhistas, exige
que os preços tenham de bancar tudo isso.
O que você acha que falta
na moda plus-size?
Muita gente acordou e entendeu a mina
de ouro que é esse mercado. Vejo um vasto
crescimento diante do nascimento de mar-
cas segmentadas e da expansão de tamanho
dentro das redes que fabricavam até o 46.
Qual você acha que é a solução
do problema do preconceito?
O primeiro passo é acabar com o vitimis-
mo e parar com o “mimimi”.
Como assim?
Veja, eu amei uma pessoa que perdi [seu
parceiro morreu quando ela estava grávi-
da]. Eu já tinha essa postura de me lixar para o
que pensam a meu respeito, de respeitar e me
amar independente do que os outros pensam
da minha aparência. Mas quando você perde
alguém, a pancada coloca as coisas em pers-
pectiva. A vitimização pela aparência perde
qualquer relevância. Uma pessoa achar que
você é gorda não é o fi m do mundo. Nin-
guém conhece quem você é e qual a sua
história. Acredito que o valor maior não está
em alimentar a amargura verbalmente vo-
mitada por um infeliz, mas sim naquela hora
que você se olha no espelho e vê uma pessoa
incrível, linda e poderosa.
Como se dá esse empoderamento?
Acho que é algo que começa em casa. Eu
sempre fui uma criança gordinha e minha
mãe nunca me censurou por isso. Nunca
vi minha mãe perdendo tempo com pa-
ranoias quanto a rugas ou celulites nela,
gastávamos tempo falando dos nossos so-
nhos. Hoje enxergo uma perpetuação de
frustrações, passadas de mães para fi lhas, e
assim refazendo o círculo vicioso. (Débora
Fomin/Folhapress). Débora Fomin é autora
do blog “Overlicious” (overlicious.com.br).
“Acho que ainda existe muito comodismo por parte das marcas. As modelos convencionais já não usam 38, mas 32”
Fluvia Lacerda
COMPORTAMENTO
16JORNAL IPANEMA / 14 de novembro de 2015
Prevenção ao câncer de próstata é tema da campanha Novembro AzulCida Haddad
O mês de novembro traz como
destaque a cor azul. O movi-
mento conhecido como No-
vembro Azul lembra saúde
do homem, mais especifi ca-
mente a prevenção ao câncer de próstata.
O médico urologista Fernando Russo
comenta que o movimento é forte em
Sorocaba desde 2013 e o próximo dia
17 é lembrado como Dia de prevenção
ao Câncer de Próstata. A próstata é uma
glândula que tem a forma de castanha do
pará e se situa em frente a bexiga e sua
porção periférica abaúla o reto; envolve a
porção inicial da uretra, tubo pelo qual a
urina armazenada na bexiga é eliminada.
De acordo com o médico, a probabili-
dade de cura do câncer de próstata é alta
se o tumor for diagnosticado em estágio
inicial. De acordo com dados do Instituto
Nacional de Câncer José Alencar Gomes
da Silva (Inca), o câncer de próstata é o
sexto tipo mais comum no mundo e o
mais prevalente em homens, represen-
tando cerca de 10% do total de cânceres.
Prevenção e diagnóstico são palavras
sempre lembradas pelo urologista. Um
fato, muitas vezes, visto em consultórios
é o de homens que demoram para fazer
a primeira consulta e exames preventi-
vos. Quanto ao conhecido receio de pas-
sar pelo exame de toque retal, Russo diz
acreditar que trabalhar com a conscienti-
zação dos jovens, que têm hoje seus 20 e
poucos anos, é um bom caminho para, no
futuro, mudar essa forma de ver a preven-
ção de doenças no homem.
A partir dos 50 anos
O câncer de próstata acomete, com
mais frequência, homens acima de 50 e
60 anos, por isso há a recomendação de
todo homem, a partir dos 50 anos, rea-
lizar exames preventivos anualmente.
Mas, Russo comenta que se há fatores de
risco, como casos de câncer de próstata em
pai e irmão, os exames devem ser antecipa-
dos. Como prevenção, as ações consideradas
importantes são: o exame clínico (toque retal,
para verifi car alterações quanto textura, por
exemplo, da região), combinado com o re-
sultado da dosagem do antígeno prostático
específi co (PSA, na sigla em inglês) e, se neces-
sário, a ultrassonografi a.
Ônibus Azul
Em Sorocaba, o Ônibus Azul é um
grande aliado quando o assunto é pre-
venção do câncer de próstata. A Secre-
taria Municipal da Saúde informa que, de
16 a 19 de novembro, o Ônibus Azul esta-
rá na Vila dos Velhinhos, que fica na rua
Dr. Luís Mendes de Almeida, 380, Largo
do Divino. O atendimento é das 8 às 11
horas e das 12 às 15 horas. Na sexta-feira,
dia 20, não haverá atendimento devido
ao feriado. De janeiro até o final de se-
tembro deste ano foram realizadas 6.773
consultas médicas no Ônibus Azul.
JORNAL IPANEMA
A Ressonância Magnética de 3
TESLA ganha espaço e importância
junto aos profi ssionais urologistas no
controle e investigação de tumores da
próstata. A realização de imagens de
alta resolução anatômica da glândula
tem papel essencial no diagnóstico ini-
cial, estadiamento (extensão da doen-
ça) e acompanhamento de pacientes
após tratamento. Uma das principais
vantagens que o equipamento de 3
TESLA oferece, segundo os profi ssionais
do Centro Médico, é obter informações
sobre o funcionamento da glândula da
próstata com o uso de técnicas multipa-
ramétricas que permitem a realização
de imagens de altíssima resolução e,
Imagens de alta resolução auxiliam no diagnósticoconsequentemente, uma melhor diferencia-
ção entre um tumor e tecidos normais. Além
disso, a imagens do exame de ressonância
podem ser utilizadas para realização de bi-
ópsia de próstata, que no Centro Médico são
realizadas somente com sedação, garantindo
maior conforto aos pacientes. De acordo com
profi ssionais do Centro Médico, durante a re-
alização de exames de imagens os pacientes
contam com a presença do médico radiolo-
gista especialista em tempo integral na sala
de exames. Os profi ssionais citam ainda o ser-
viço “Resultados na Hora”, com os resultados
dos exames após uma hora de sua execução,
além da “Dupla Assinatura”, de dois médicos
especializados, o que proporciona maior pre-
cisão aos resultados de exames.
Médico radiologista
Samir Alexandre
Nassar: tecnologia
aliada aos exames
Alana Damasceno
Fernando Russo é médico urologista Neste ano, já foram realizadas 6.773 consultas médicas no Ônibus Azul
Secom/ PMS
CAPA
NEGÓCIOS &14 de novembro de 2015 - edição 843
www.jornalipanema.com.brOPORTUNIDADES
A Toyota apresentou a 8ª geração da Hi-
lux, em Mendoza (Argentina). Traz um design
totalmente renovado e muito mais elegante,
além de uma lista de equipamentos mais re-
cheada, excelente conforto ao dirigir, novo
motor e transmissão, chassi mais resistente e
melhor capacidade fora de estrada. Tudo isto,
sem descuidar da segurança. Tais caracterís-
ticas resumem os dois pilares que nortearam
o desenvolvimento da nova Hilux: “Uma nova
Era para Picapes” e “Mais Hilux do que Nunca”.
O primeiro pilar — “Uma Nova Era para Pica-
pes” — está relacionado a oferecer o confor-
to interno dos utilitários esportivos e outros
aspectos emocionais, incrementado com um
nível de equipamentos superior. O pilar “Mais
Hilux do que Nunca” está diretamente ligado
à história de força da Hilux e sua referência
como veículo comercial. A nova Hilux, que
Toyota apresenta a
chega às concessionárias da Toyota de todo o
Brasil em 18 de novembro, quer reforçar sua
liderança no segmento de picapes médias a
diesel no País.
Versões
Para atender às necessidades e exigên-
cias de diferentes perfi s de cliente, seja no
trabalho pesado, lazer ou multiuso, há seis
diferentes versões da nova Hilux. São elas:
Chassi-cabine 4x4 e câmbio manual; Stan-
dard 4x4, nas confi gurações com cabine
simples ou dupla, também com transmis-
são manual de seis velocidades; SR; SRV; e
a novíssima e exclusiva top de linha SRX. As
três últimas são equipadas com tração 4x4 e
transmissão automática de seis velocidades.
Leia reportagem na íntegra no Portal
www.jornalipanema.com.br
Preços HILUX 4X4 D/C SRX 2.8 TDI 6 A/T R$
188.120,00. HILUX 4X4 D/C SRV 2.8 TDI 6 A/T
R$ 177.000,00. HILUX 4X4 D/C SR 2.8 TDI 6
A/T R$ 162.320,00. HILUX 4X4 D/C STD 2.8
TDI 6 M/T R$ 130.960,00. HILUX 4X4 CABINE
SIMPLES 2.8 TDI 6 M/T R$ 118.690,00 e HILUX
4X4 CHASSI 2.8 TDI 6 M/T R$ 114.860,00
nova Hilux ao mercado brasileiro em Mendoza
2 JORNAL IPANEMA / 14 de novembro de 2015
IPANEMAAMBIENTE
Em setembro, foram
protocoladas 1.059 ações,
4,1% a mais que as 1.017
ajuizadas no mês anterior.
No acumulado do ano, o
aumento foi de 27,9%
Em setembro, o número de ações judi-
ciais por falta de pagamento apresentou li-
geira alta na cidade de São Paulo. De acordo
com levantamento realizado pelo Secovi-SP
(Sindicato da Habitação) no Tribunal de Justiça
do Estado de São Paulo, foram 1.059 proces-
sos contra 1.017 ajuizados no mês anterior, o
que equivale a um aumento de 4,1%. Com-
parado a setembro de 2014 (1.043 ações),
houve um crescimento de 1,5%.
No acumulado anual, a alta foi mais
acentuada. De janeiro a setembro, o Tribunal
protocolou 8.420 ações, 27,9% a mais que as
Levantamento do Secovi-SP aponta alta das ações judiciais por falta de pagamento do condomínio
6.583 ações ajuizadas no mesmo período.
Nos últimos 12 meses, de outubro de 2014
a setembro de 2015, foram ajuizados 10.884
processos, 25,5% a mais que os 8.670 pro-
cessos que deram entrada no período de
outubro de 2013 a setembro de 2014. A
recomendação do Secovi-SP é para que
síndicos e administradoras reforcem as
negociações de cobrança e promovam
medidas de conscientização dos condô-
minos quanto à importância desse paga-
mento, a fim de manter o equilíbrio das
contas do condomínio.
“O síndico deve estimular o condômi-
no inadimplente a regularizar sua situação”,
aconselha Hubert Gebara, vice-presidente
de Administração Imobiliária e Condomínios
do Sindicato. “O acordo amigável é vantajoso
para as duas partes - condomínio e condômino
-, pois uma ação de cobrança na Justiça pode
levar vários anos para ser resolvida”.
ARQUITETURA, CONSTRUÇÃO E DECORAÇÃO
JORNAL IPANEMA / 14 de novembro de 2015 3IPANEMA
AMBIENTE
Apartamento com 14 m² será construído no centro de SPO tamanho é semelhante ao de duas
Kombis: 14 m². Mas ele não tem motor
nem sai do lugar. Não se trata de um carro
novo, mas sim de um apartamento que será
construído no Bom Retiro, centro de São
Paulo. Vendido como o menor do Brasil,
o imóvel, da incorporadora Vitacon, tem
cozinha, quarto e banheiro. Tudo a partir de
R$ 89 mil. O empreendimento, localizado a
dois quilômetros da estação da Luz, terá 270
unidades –14 delas com 14 m².
O microapartamento é um ponto fora da
curva, mas nem tanto. Pesquisa da Empresa
Brasileira de Estudos de Patrimônio aponta
que o número de prédios com imóveis
menores de 40 m² construídos na Grande
São Paulo saltou de dez em 2005 para cem
no ano passado.
No mesmo período, a área média desses
imóveis passou de 35,9 m² para 32,7 m².
Muitos deles, no entanto, não chegam
sequer aos 20 m². É o caso do Downtown
São Luís, também no centro da capital, da
construtora Setin. Ainda em obras, o prédio
terá unidades de 18 m². “Pensamos sempre em
como oferecer às pessoas uma maneira mais
moderna de viver, economizando tempo, espaço
e dinheiro”, diz Alexandre Lafer Frankel, CEO da
Vitacon. Segundo ele, a taxa de condomínio
mensal do edifício deve ser R$ 190.
Economia
Se pagar pode ser fácil, morar já é outra
história, na opinião do arquiteto Marco
Donini. “É difícil ter qualidade de vida em um
apartamento tão pequeno. Mesmo em favelas
as áreas mínimas são maiores que 14 m²”.
Frankel discorda. “Acabei de voltar de Tóquio e
há gente por lá que vive feliz da vida em 6 m²”.
Ele defende que soluções para a otimização
do espaço interno aliadas a uma oferta de
áreas comuns no próprio edifício, como
lavanderias coletivas, satisfazem pessoas
afeitas a esse estilo de vida. Para o arquiteto
Alexandre Skaff , esses empreendimentos
respondem a uma demanda crescente por
moradia mais bem localizada. “Muitas pessoas
estão abdicando de espaço para estarem
próximas do trabalho e passarem menos
tempo no trânsito”.
Mas não é qualquer um que se adapta.
“Morar em uma área tão reduzida exige
esforço. Alguém que pretenda se mudar
para um apartamento como esse deve ter
consciência disso”, afi rma Skaff . (Philippe
Scerb/Folhapress)
O tamanho é semelhante
ao de duas Kombis: 14 m²
ARQUITETURA, CONSTRUÇÃO E DECORAÇÃO
Folhapress
4 JORNAL IPANEMA / 14 de novembro de 2015
IPANEMAAMBIENTE
Oferta de microapartamentos segue tendência demográficaA oferta crescente de microapartamen-
tos não é por acaso. Em 1980, 5,8% dos do-
micílios brasileiros eram ocupados por ape-
nas uma pessoa. Trinta anos depois, homens
e mulheres vivendo sozinhos já totalizavam
12,7% das residências do país, de acordo
com o IBGE.
No futuro, a tendência é que esses ar-
ranjos familiares fi quem ainda mais comuns,
segundo o demógrafo e professor da Escola
Nacional de Ciências Estatísticas do IBGE,
José Eustáquio Alves. Os motivos são diver-
sos: “A proporção de idosos está crescendo
e, portanto, o número de viúvos; melhores
índices de educação fazem com que jovens
tenham mais condições de viver sozinho; e
as pessoas se separam com mais frequência
e se casam cada vez mais tarde”, enumera.
Para Ricardo Martucci, professor apo-
sentado do Instituto de Arquitetura e Ur-
banismo da USP São Carlos, esses dados se
contrapõem a uma cultura brasileira de su-
pervalorização do espaço.
Em Buenos Aires, segundo ele, é muito
difícil, mesmo em regiões nobres, encontrar
apartamentos com mais de 150 m². “Há imó-
veis de 700 m² sendo lançados na Vila Olímpia,
em são Paulo. Isso é sinônimo de bem-estar?”,
questiona. Para ele, a arquitetura evoluiu de
tal forma que áreas pequenas podem ofere-
cer conforto. “A metragem não tem valor em
si. Tudo depende de como você a utiliza”.
O fenômeno recente dos compactos está
ligado também a uma ideia de que é possível
viver com pouco. A fotógrafa Aline Oliveira,
39, diz estar satisfeita com os 20 m² do seu
apartamento, no centro de São Paulo. “Tudo o
que uso está aqui, não preciso de mais nada”.
Ficar pouco em casa ajuda. “Eu pedalo
muito, vou a exposições, teatros, cinemas e
bares. Estou sempre na rua.” O casal Adriane,
41, e Percival Deimann, 57, também entrou
na onda dos compactos. Eles trocaram a casa
de 600 m², três carros e vários empregados no
Alto de Pinheiros por um apartamento de 40
m² na zona sul. “Revi meus hábitos de consu-
mo, e hoje tenho controle sobre a minha casa,
é muito mais prático e prazeroso”. (Phillipe
Scerb/Folhapress)
Para Ricardo Martucci,
professor aposentado
do Instituto de
Arquitetura e
Urbanismo da
USP São Carlos, a
arquitetura evoluiu
de tal forma que áreas
pequenas podem
oferecer conforto.
Folhapress
ARQUITETURA, CONSTRUÇÃO E DECORAÇÃO
JORNAL IPANEMA / 14 de novembro de 2015 5IPANEMA
AMBIENTE
Investimento em medidas ecológicas reduz gasto em prédiosSe a escassez de água e o aumento na
conta de luz não eram motivos sufi cientes
para adotar medidas econômicas em casa,
os paulistanos podem ganhar novo incenti-
vo: a prefeitura da capital acaba de encami-
nhar à Câmara um projeto de lei que propõe
descontos de até 12% no IPTU de condomí-
nios “verdes”, que incorporem ações em prol
do ambiente, como o reúso da água.
O desconto valeria para edifícios novos
ou já existentes que apresentem certifi cação
ambiental – um selo emitido por uma orga-
nização do setor garantindo que a constru-
ção é ecológica. Entre os selos mais conhe-
cidos estão o Leed, da ONG Green Building
Council, e o Aqua, da Fundação Vanzolini.
A proposta ainda não tem previsão para
ser votada, mas, se aprovada, vai benefi ciar
um número crescente de condomínios.
“É uma tendência. Ainda são poucos,
mas, com o custo da energia pesando no
bolso e o risco da falta de água, as pessoas
estão olhando para essas alternativas”, diz
Marcos Casado, diretor da Sustentech, espe-
cializada em construções sustentáveis.
O edifício Park One Ibirapuera, no Paraí-
so, zona sul de SP, segue o fi gurino ecológico
completo: a água da chuva e dos chuveiros é
reutilizada, o lixo é reciclado, e o aquecimen-
A síndica Vanessa
Munis e o zelador Israel
Carvalho regam o
jardim de seu edifício,
com água de reúso.
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qu
el
Cu
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olh
ap
ress
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to da água vem de 20 painéis solares.
Os benefícios são sentidos no bolso. O
aquecimento da piscina, estimado em R$
7.000, cai para R$ 3.000 com o sistema solar,
afi rma a subsíndica Amélia Caetano, 42.
Investimento
Mesmo com a promessa de economia, o
grande entrave para adotar as soluções eco-
lógicas é convencer os condôminos a abrir
o bolso. “Se dependesse de mim, mudaria
tudo, mas muitas coisas são barradas na as-
sembleia”, diz a síndica Vanessa Munis, 35,
que, há três anos, adota práticas ecológicas
em seu prédio, na Mooca, zona leste de SP.
Os preços, de fato, podem assustar. A ado-
ção do reúso de água, por exemplo, custa
entre R$ 20 mil e R$ 80 mil. Um dos fatores
que aumenta o valor é a necessidade de
uma nova tubulação para levar a água de
reúso, vinda da chuva ou dos chuveiros, e de
um reservatório adequado para fazer o trata-
mento.Já a construção de tetos “verdes” ou jar-
dins verticais – que reduzem a carga térmica e a
necessidade de usar ar-condicionado – gira entre
entre R$50 mil e R$ 150 mil. No caso de Vanessa, a
saída foi mudar aos poucos: começou com a reci-
clagem do lixo e do óleo; depois, implementou o
reúso de água. Agora, ela tenta instalar lâmpadas
de LED e iluminação com sensores automáticos.
(Taís Hirata/Folhapress)
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IPANEMAAMBIENTE
Que tal mudar sua casa para o Natal gastando muito pouco?
A época natalina costuma vir acom-
panhada de sentimentos de prosperida-
de, esperança e daquele contato maior
com a família. Decorar a casa pode vir a
se tornar um delicioso momento de di-
versão e de compartilhar experiências.
Por isso, o arquiteto Dalton Vidotti, que
levou a Curitiba o conceito Fast Decor,
ou decoração express, sugere algumas
dicas para preparar a casa no estilo “Do It
Yourself” – DIY, ou como falamos em por-
tuguês: faça você mesmo. Economia e
sofi sticação andam juntas, por que não?
Mudando as cores
Opte pela cor que você acredita com-
binar mais com o Natal e aposte nos ob-
jetos dessa coloração para compor o
ambiente. Velas, castiçais, almofadas e
bibelôs são sempre bem-vindos.
À mesa
Quem disse que é necessário com-
prar móveis para dar uma cara nova
para a sala de jantar? Abuse das capas.
Você pode alterar as cores e estampas do encosto e assento das cadeiras sem-
pre que quiser, com um custo baixo, e
colocando a imaginação para funcionar
de acordo com cada festividade do ano.
E pode ainda contrastar com a louça em
que serão servidos os alimentos.
Reaproveitando o jardim
Quanto mais natural, melhor. Uti-
lize cascas de árvores, folhagens com
estilo rústico (galhos de pinheiro,
ramos de trigo, cedro) para compor
um belo arranjo de mesa. Você pode
ainda colori-lo com a leveza das fl ores
chamadas Bico de Papagaio, ou Poin-
sétia, tipicamente natalina.
Natal iluminado
As luzes dão charme a qualquer
ambiente, sejam as velas, o velho pis-
ca-pisca ou um lustre personalizado.
Gostou? Então encha a sua luminária
de fi tas e laços, e dê um último toque
com aquelas bolas que sobraram do
pinheirinho. O efeito é incrível e nin-
guém terá um igual.
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Arquiteto Dalton Vidotti
JORNAL IPANEMA / 14 de novembro de 2015 9IPANEMA
AMBIENTE
A artista plástica sorocabana Roberta
Urquiza é conhecida pela facilidade
com que produz seus quadros e
resolve soluções inesperadas. Essas
duas habilidades foram postas à prova
durante a exposição que participou no
Carrousel du Louvre, galeria que fi ca no
sub-solo do Museu do Louvre, em Paris.
“Na última hora surgiu a possibilidade de
expor mais obras”, conta Roberta. “Como
tinha levado a quantidade de quadros
previamente acordada, chamei um taxi,
fui a uma loja especializada na venda de
telas e tintas, comprei o que precisava,
voltei à galeria e pintei, no chão
mesmo, novas telas”, explica a artista de
Sorocaba.
“O pessoal parava para observar
e conversar comigo, mas juro que
nunca na minha vida esperava pintar
uma obra no Louvre”, brinca. “Para
mim, a experiência foi emocionante e
inesquecível”, confessa Roberta.
Artista sorocabana pinta no Louvre e chama a atenção dos visitantes
Alunos de arquitetura e urbanismo conhecem prédio da Prefeitura de Itu
Cerca de 25 alunos e dois professores
de arquitetura e urbanismo da Universi-
dade Ibirapuera, da capital paulista, parti-
ciparam de uma visita monitorada ao pré-
dio do Centro Administrativo Municipal
ituano. Os alunos foram conhecer o prédio
verde e ver na prática o que aprendem em
sala de aula. “Às vezes nós falamos e parece
que estamos romanceando e hoje eles estão
vendo que tudo que dizemos está sendo
explicado aqui, que é possível”, comentou a
professora Claudete Gebara Callegaro.
Os estudantes foram acompanhados
pela coordenadora de educação ambien-
tal, Valéria Rusticci, e percorreram os an-
dares do prédio conhecendo o telhado
verde, a redução do consumo de energia,
o reaproveitamento da água, o uso de ma-
teriais certifi cados, a gestão integrada dos
resíduos, entre outros itens.
A professora também contou que
fi cou sabendo de que Itu possui um pré-
dio verde em uma reunião da Secretaria
de Estado de Meio Ambiente, quando foi
citado que a cidade é um município com
selo Verde Azul. Os alunos também co-
nheceram o Parque do Varvito, o Centro
Histórico e a Fazenda Cana Verde.
Visitas monitoradas
Interessados em conhecer os detalhes
que fazem do Paço Municipal, um Pré-
dio Verde, a gestão de resíduos entre
outros, podem participar das visitas
monitoradas que devem ser agendadas
na Secretaria de Meio Ambiente pelo
telefone (11) 4025-1412 ou pelo e-mail
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10 JORNAL IPANEMA / 14 de novembro de 2015CLASSIFICADOS
Empregos
Advocacia
Artigos para Festas
Diversos
Estética e Beleza
Medicina e Saúde
Avisos e Editais
JORNAL IPANEMA / 14 de novembro de 2015 11I PROGRAME-SE
■ NOITE SERTANEJA
A dupla sertaneja Fernando e Xavier é a
atração da noite no Infinity Hall (rua Dr. Luiz
Fernando Flores Betti, 73 - Jardim do
Paço). No repertório, sucessos do sertanejo
universitário. A partir das 23 horas.
■ TRIBUTO AO CAPITAL INICIAL
O grupo que é cover oficial da banda Capital
Inicial sobe ao palco do Pirilampus (avenida
Comendador Pereira Inácio, 1081 - Vila Assis) para
prestar uma homenagem ao quarteto. O show
começa às 23 horas.
■ DESIGNER DE JOIAS
O designer de joias desenvolve e desenha
joias por meio de diversas técnicas e materiais.
Nesta oficina, promovida pelo Sesc Sorocaba,
às 15 horas, aprenda a fazer um colar com fios
entrelaçados.
■ ANOS 80
O Asteroid (rua Aparecida, 737 – Vila Santana)
traz à tona o melhor da música dos anos 1980
e embala a pista de dança com sucessos de
Madonna, Kiss, A-há, Billy Idol e muito mais. A
partir das 22 horas.
■ EXPO DE FOTOS
O conjunto de fotos realizadas por meio do
projeto “Olho Vivo Click”, da Oficina Cultural
Grande Otelo, agora, fazem parte de uma
exposição na sede provisória do local, na rua
Ramos de Azevedo, 227. A visitação está aberta
a partir das 13 horas e segue até o dia 27 de
novembro.
■ NOITE DE ROCK
A banda Kashmir interpreta os maiores sucesso
do rock dos anos 1970, 1980 e sucessos atuais
no Hangar 51 (rua Victório Pegoretti, 51 - Jardim
Faculdade). Outras informações: (15) 3329-8851.
A partir das 22 horas.
■ INOVAÇÃO E ARTE
Encontro do grupo “Hacklab Sorocaba” voltado
para o desenvolvimento de soluções tecnológicas
criativas e continuidade do projeto Desafio
Arte + Tecnologia = Inovação. Qualquer pessoa
interessada pode participar. Só precisa ter
vontade de aprender. O encontro acontece
no MACS (Museu de Arte Contemporânea de
Sorocaba), a partir das 10 horas, no Chalé Francês
(avenida Afonso Vergueiro, em frente a Estação
Ferroviária - Praça Maylasky, Sorocaba-SP).
■ FEIRA DE NATAL
A praça Frei Baraúna (Centro) recebe, até no dia
23 de novembro, a chamada “Feira de Natal”, que
traz acessórios alusivos à data entre outros tipos
de artesanato. Quem passar pelo local, das 9 às
17 horas, poderá adquirir inúmeros produtos
oferecidos pelos artesãos, além de comidas,
salgadinhos e sucos.
■ EXPOSIÇÃO “HISTÓRIAS DE
NASCIMENTO”
A Mostra é a reunião de trabalhos das
fotógrafas Ariane Chiebao, Francine Pires,
Regina Carvalho e Sam Golob. O projeto é
uma organização em parceria com o Bem
Gerar – Maternidade e Desenvolvimento. São
retratos de partos humanizados domiciliares,
hospitalares e em casas de parto. A exposição
pode ser visitada no Sesc Sorocaba, a partir das 9 horas.
■ CHEGADA DO PAPAI NOEL
O Pátio Cianê (avenida Afonso Vergueiro)
inaugura, às 16 horas, o Natal Disney, que
contará também com a chegada do Papai
Noel no complexo. O evento acontece no
bloco A do complexo.
■ OFICINA DE BORDADOS
O projeto pretende criar pequenos mantos-
diários em tecido, utilizando bordado e
aplicações. A oficina acontece às 15h30, no Sesc
Sorocaba, e a proposta é que cada participante
crie o seu manto-diário com suas referências
afetivas: letras de música, poemas, palavras,
desenhos, mapas, entre outros.
■ PISTA DE KART
O Shopping Cidade Sorocaba (avenida Itavuvu,
3.373) realiza a 1ª edição do “Kart Indoor”,com
pista montada no piso G6 do empreendimento.
A pista fica aberta de segunda à sexta-feira, das 14
às 22 horas e, aos sábados e feriados, das 10 às 22
horas. Outras informações: (15) 3333-0200.
■ VIRGINIA WOOLF
O Sesc Sorocaba aborda, a partir das 16 horas,
a obra literária da escritora, ensaísta e editora
britânica, Virginia Woolf (1882-1941). Virginia é
conhecida como uma das mais proeminentes
figuras do modernismo. Woolf era membro
do Grupo de Bloomsbury e desempenhava
um papel de significância dentro da sociedade
literária londrina durante o período entre
guerras. Seus trabalhos mais famosos incluem os
romances Mrs. Dalloway (1925), Rumo ao Farol
SÁBADO (14)
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14 de novembro de 2015 - edição 843www.jornalipanema.com.br
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Chácaras, Sítios e Fazendas
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