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Editor-chefe: Kiko Carli Ano XIII Edição 792 Itapeva, 04 de julho de 2014 R$ 3,00 www.jornalitanews.com.br LAZER João Bosco e Vinicius não virão na FAI. Página 03. Na segunda-feira (31), o Cor- po de Bombeiros compareceu ao Mercado Almeida na Vila Apa- recida para atender uma ocor- rência de incêndio. Segundo os No domingo (29) aconteceu no Itapeva Clube a última apre- sentação cultural. Com iniciati- va da Oficina de Dança Denize Claro, diversos artistas da cida- de se apresentaram e fizeram a despedida do local. A secretária de Cultura e Turismo, Setembri- na Lourenço, em entrevista à nossa equipe de reportagem, explicou como ficará a cidade sem o popular Itapeva Clube, e aproveitou para contar como está o projeto de construção do Teatro Municipal. Página 14. POLÍCIA “Bombinha” causa incêndio em mercado na Vila Aparecida bombeiros o fogo teve origem através de uma bombinha, que teria sido jogada no depósito do estabelecimento por algumas crianças. Cad. Policial 02. Itapeva Clube: E agora, qual será o palco da cidade? A população de nossa cida- de tem reclamado de alguns buracos que são abertos pelas chuvas ou pela Sabesp, os quais às vezes permanecem por mui- to tempo sem a devida manu- Buracos e terrenos sujos incomodam munícipes tenção causando transtornos aos veículos e transeuntes. Ou- tro problema são os terrenos baldios, os quais têm acumula- do muito lixo em alguns pon- tos. Página 03. ESPORTE Prefeito assina convênio com o Programa SESI Atleta do Futuro Itapeva assinou o convênio para o desenvolvimento de for- mação esportiva do PAF. O pro- grama beneficiará 460 alunos com voleibol, judô, karatê, gi- nástica artística, futsal, basque- tebol e futebol. Cad. Em Foco 10. POLÍTICA Comeron vistoriou obras públicas em andamento O prefeito Roberto Come- ron passou a manhã de ter- ça-feira (01) vistoriando obras públicas que estão sendo viabilizadas pela Pre- feitura de Itapeva. Acompa- nhado dos secretários Luiz Tassinari (Saúde) e Alceu de Paula (Finanças), Comeron foi ao Bela Vista onde está sendo finalizada a constru- ção da Unidade Básica de Saúde da Família. Página 02. A líder do Diretório do Par- tido Progressista em Itapeva, Fa- brícia Lula Haidar, em entrevis- ta à nossa equipe de reportagem falou sobre a importância da ELEIÇÕES “As mulheres pela própria natureza são fortes” participação da mulher na polí- tica, bem como da definição do partido em relação à candidatu- ra de deputado federal e estadu- al. Página 13.

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Editor-chefe: Kiko Carli

Ano XIII

Edição 792

Itapeva, 04 de julho de 2014

R$ 3,00www.jornalitanews.com.br

LAZER

João Bosco e Viniciusnão virão na FAI. Página 03.

Na segunda-feira (31), o Cor-po de Bombeiros compareceu aoMercado Almeida na Vila Apa-recida para atender uma ocor-rência de incêndio. Segundo os

No domingo (29) aconteceuno Itapeva Clube a última apre-sentação cultural. Com iniciati-va da Oficina de Dança DenizeClaro, diversos artistas da cida-de se apresentaram e fizeram adespedida do local. A secretáriade Cultura e Turismo, Setembri-na Lourenço, em entrevista ànossa equipe de reportagem,explicou como ficará a cidadesem o popular Itapeva Clube, eaproveitou para contar comoestá o projeto de construção doTeatro Municipal. Página 14.

POLÍCIA“Bombinha” causa incêndio em

mercado na Vila Aparecida

bombeiros o fogo teve origematravés de uma bombinha, queteria sido jogada no depósito doestabelecimento por algumascrianças. Cad. Policial 02.

Itapeva Clube: E agora,qual será o palco da cidade?

A população de nossa cida-de tem reclamado de algunsburacos que são abertos pelaschuvas ou pela Sabesp, os quaisàs vezes permanecem por mui-to tempo sem a devida manu-

Buracos e terrenos sujosincomodam munícipes

tenção causando transtornosaos veículos e transeuntes. Ou-tro problema são os terrenosbaldios, os quais têm acumula-do muito lixo em alguns pon-tos. Página 03.

ESPORTEPrefeito assinaconvênio com oPrograma SESI

Atleta do FuturoItapeva assinou o convênio

para o desenvolvimento de for-mação esportiva do PAF. O pro-grama beneficiará 460 alunoscom voleibol, judô, karatê, gi-nástica artística, futsal, basque-tebol e futebol. Cad. Em Foco 10.

POLÍTICAComeronvistoriou

obras públicasem andamento

O prefeito Roberto Come-ron passou a manhã de ter-ça-feira (01) vistoriandoobras públicas que estãosendo viabilizadas pela Pre-feitura de Itapeva. Acompa-nhado dos secretários LuizTassinari (Saúde) e Alceu dePaula (Finanças), Comeronfoi ao Bela Vista onde estásendo finalizada a constru-ção da Unidade Básica deSaúde da Família. Página 02.

A líder do Diretório do Par-tido Progressista em Itapeva, Fa-brícia Lula Haidar, em entrevis-ta à nossa equipe de reportagemfalou sobre a importância da

ELEIÇÕES“As mulheres pela própria

natureza são fortes”

participação da mulher na polí-tica, bem como da definição dopartido em relação à candidatu-ra de deputado federal e estadu-al. Página 13.

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Editorial

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Editor-chefe: Kiko Carli Jornalista Responsável: Marcus Oliveira - MTB 42240

Consultor Jurídico: Dr. Renato Jensen Rossi - OAB 234.554 Impressão: Gráfica IN (Registrada em Cartório sob nº 2470 em 26/08/2009)Tiragem: 3.000 exemplares | Registrado em Cartório sob nº 2474, no livro de

matrículas de jornal no dia 17/09/2009.A direção deste jornal não se responsabiliza por artigos assinados que não

necessariamente expressam a opinião deste veículo. O jornal Ita News não éresponsável pela qualidade, proveniência, veracidade e pontualidade das coloca-

ções dos anúncios classificados publicados em suas páginas, bem como osconteúdos de seus colunistas, os quais não possuem nenhum vínculo empregatício

com a empresa. Circula em Buri, Capão Bonito, Guapiara, Itararé, Itapeva, NovaCampina, Ribeirão Branco, Ribeirão Grande, Riversul e Taquarivaí.

www.jornalitanews.com.br02 04 de julho de 2014

O prefeito Roberto Comeronpassou toda a manhã desta ter-ça-feira (01) vistoriando obraspúblicas que estão sendo viabi-lizadas pela Prefeitura de Itape-va. Acompanhado dos secretári-os Luiz Fernando Tassinari (Saú-de) e Alceu Silva de Paula (Finan-ças), Comeron foi ao Jardim BelaVista onde a Administração Mu-nicipal está finalizando a cons-trução da Unidade Básica de Saú-de da Família. Em seguida, o pre-feito esteve no Conjunto Habi-tacional “Residencial das Rosas”,onde em breve será inaugurado416 apartamentos do ProgramaMinha Casa Minha Vida.

Ainda no Jardim Bela Vista,o prefeito visitou o canteiro deobras do campus da Escola Téc-nica Federal, que está na fasede fundação e início da cons-trução do muro ao longo detoda a extensão lateral do ter-reno de dois alqueires.

O prefeito Roberto Comerontambém esteve na Praça Espiri-

Prefeito Comeron vistoriouobras públicas em andamento

Projetos são executados em parceria com os governos federal e estadual

dião Lúcio Martins, onde a Prefei-tura, em parceria com a SantaCasa, está construindo o banhei-ro público que irá beneficiar paci-entes das unidades de saúde lo-calizadas no entorno do hospital.

No Jardim Brasil, o prefeito

visi tou duas importa ntesobras: o Posto de Saúde, ondeestão sendo investidos R$650.535,00, e a Unidade Esco-lar Infantil (creche), onde os in-vestimentos chegam a R$798.378,38.

A última obra vistoriadaestá localizada no Jardim Pau-lista, onde estão sendo inves-tidos R$ 215.000,00 na cons-trução e implantação de Con-junto Poliesportivo para a prá-tica de esportes e lazer.

Dando sequência aos encon-tros realizados entre as autori-dades itapevenses e represen-tantes do governo chinês, nospróximos dias 15, 16 e 17 a ci-dade receberá autoridades e in-vestidores de indústrias de for-necimento de energia solarda cidade de Xinyu.

Essa visita é resultado dotrabalho realizado pelo gover-

Investidores chineses visitam Itapevano do prefeito de Itapeva Rober-to Comeron, que em abril de2013 foi representado pelo se-cretário Municipal da Indústria,Comércio e DesenvolvimentoRalph Molina Gemignani, queesteve na China divulgando aspotencialidades locais.

A visita oficial ao Oriente,possibilitou novas oportunida-des de negócios com empresá-

rios do país mais populoso domundo. O secretário Ralph Mo-lina Gemignani, visitou a Em-baixada do Brasil em Pequim ese encontrou com investidorespara falar sobre a infraestrutu-ra e a capacidade do municípiode Itapeva, visando assim a atra-ção de novos investimentos.

Acompanhado do ministro-conselheiro da Embaixada bra-sileira, Claudio Garon, e do che-fe do setor de negócios do Bra-sil na China, André Sun, Ralphdefendeu que Itapeva possuitodas as condições para receberinvestimentos de indústrias degrande porte no que se refere àprodução e fornecimento deenergia solar, e consequente-mente cooperar com o desen-volvimento da região SudoestePaulista.

Na visita oficial realizadaem novembro de 2013 pelos

chineses, o prefeito RobertoComeron e o prefeito da cidadechinesa de Xinyu, Cong Wenji-eng, assinaram um tratado queestabelece intercâmbio e coo-peração entre as duas cidades-irmãs. Além do prefeito deXinyu, a Prefeitura recebeu osecretário geral de Governo,Chen Yuemin, a diretora do De-partamento de Comércio Exte-rior, Ma Xiaohong, o diretor doDepartamento de Comércio, HuJun, e o chefe de Fenyi Countydo Governo Popular de Xinyu,Yao Ligmu.

Assim, esta visita marcadapara o dia 15, visa o início deestudos e negociações para umnovo investimento no municí-pio, comparecendo para tanto asautoridades públicas da cidadede Xinyu e os representantes daempresa de energia solar emquestão.

A corrida por uma cadeira naAssembleia Legislativa e na Câ-mara dos Deputados teve inícioem nossa região. O eleitor terávárias opções e se não nos unir-mos por um único ideal, pode-mos correr o risco de ficar semrepresentatividade em São Pau-lo e Brasília.

No início o discurso é sem-pre o mesmo, o de que temosque ser bairristas, mas na práti-ca e principalmente nos basti-dores o negócio é outro.

Podemos perceber isso pe-los muitos paraquedistas que jácomeçaram a aparecer por aquipedindo apoio, prometendo fun-dos e pagando “propinas” emnome do que eles dizem ser obem comum.

Já tem vereador rifando oprestígio para “n” ou “x” candi-dato, ex-secretário posando emfoto com camiseta de candida-to de fora e políticos sem man-dato articulando campanhaspara pessoas que se quer sabemno mapa onde fica Itapeva.

O mesmo tem acontecidoem Itararé, mas por lá a históriaé outra. Voltando ao nosso ce-nário, Itapeva, que hoje é sededa Região Administrativa (ain-da que não instalada), deve oudeveria definir os rumos a se-rem tomados pelos outros mu-nicípios, em apoio a candidatosdesta região, os quais aparente-

mente mostram vontade e vi-gor para trabalhar pelo Sudoes-te Paulista.

Muito nos entristece saberque um deputado, o qual emnosso ponto de vista deveriatrabalhar por sua região, temem seu currículo emendas paracidades que já são desenvolvi-das e ricas como Marília e Soro-caba. Aliás, o representante dopovo deve ajudar sua região nosmais diversos setores e não ape-nas focar em uma área ou enti-dade, achando que está cum-prindo o seu papel. Já pensou seum prefeito focasse sua admi-nistração apenas no Meio Am-biente? Com certeza hoje esta-ríamos vivendo em uma selva,falando mim e vestidos de Tar-zan e Jane.

A população deve acordar,votar com consciência e de for-ma alguma se vender por esteou aquele favor, este ou aqueleempreguinho. Temos que ter ci-ência de que são quatro anos, dosquais a sua cidade se bem repre-sentada poderá dar um salto dedez anos. Cansamos de ser pom-bos e ficar com migalhas, quere-mos desta vez ser águias e ficarcom o melhor da carne, alçandovoos cada vez mais altos, belose razantes. Merecemos ser avesde rapina que pegam as presas enão domésticas que acabam nofundo da panela. Chega!

Efeito gavião

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Estamos de Olho por Kiko Carli

www.jornalitanews.com.br04 de julho de 2014 03

AgentesMarmo – “Os agentes de

saúde e combate às epidemiassão o elo entre o serviço de saú-de e a comunidade. O investi-mento na área por parte do ges-tor público deve ser sempreuma prioridade e essa açãotambém passa pela valorizaçãode todos os profissionais queatuam nessa área, pois é sabi-do que o servidor que tem seutrabalho valorizado e reconhe-cido garante uma maior produ-tividade em suas ações em prolda população. Portanto, paradar uma resposta a esses pro-fissionais que aguardam ansi-osamente uma medida do Exe-cutivo sobre o novo piso sala-rial da categoria eu aguardo ma-nifestação neste sentido”. Osfuncionários realmente são deextrema importância para odia a dia da sociedade e de-vem ser respeitados sempre.A medida deve ser tomada ede acordo com a lei.

Sem marcaToni do Cofesa – “Segue o

nosso descontentamento com aadministração pública comtodo o respeito que tenho aoprefeito, mas ele precisa termais pulso. Continuam abertosos buracos sobre a cidade e jáestão fazendo aniversário, comoo da Avenida Paulina de Moraise Bairro de Cima. O vereador Pre-to sempre tem cobrado, masnão tem adiantado muito. O pre-feito precisa cumprir com ossem tetos o que foi prometidosobre a indicação, pedindo queseja implantada placa com o re-

sultado do IDEB, valorizando asescolas. O prefeito precisa dei-xar uma obra que marque à po-pulação, porque por enquantonão vimos nenhuma, e comosempre tenho falado que ele saiapara falar com a população so-bre quais são as expectativasda mesma sobre a nova admi-nistração”. É obvio que a opo-sição não está contente com aadministração e não poderiaser diferente, mas o alerta dovereador é pertinente e deveser avaliado pelo prefeito. Fa-lando em marcas, qual a gran-de obra deixada pelo ex-prefei-to Cavani? O Teatro? O Miran-te do Debret? A restauração daCasa da Cultura?

MostrandoLaércio Lopes – “Sobre o

projeto da Lei de Diretrizes Or-çamentárias LDO para o exercí-cio de 2014, todas as propostasde emendas dos vereadores fo-ram analisadas pela Comissãode Economia e praticamentetodas já estavam contempladasno projeto do Executivo. A Co-missão apresentou três emen-das que tratam de isenção deimpostos para entidades, agri-cultura familiar e programa devalorização do funcionário pú-blico. Quero afirmar que o pro-jeto já estava incluído na ordemdo dia, juntamente com asemendas para serem discutidose votados pelo plenário”. Já éum bom início para a votaçãoe esperamos que o projeto sejaamplamente divulgado paraque todos possam saber o queestá por vir. Nada de votar àsescondidas sem saber o que o

povo realmente precisa. A co-locação do vereador foi exce-lente e esperamos que ele co-loque nossa proposta à dispo-sição do povo.

PropostaO vereador Jé enviou um

requerimento ao prefeito, Ro-berto Comeron pedindo incen-tivo ao uso de energia solar emItapeva. Ele não se pronunciou,mas o requerimento foi pautana sessão de Câmara e aguar-da resposta do Executivo. Eleargumenta que o Brasil temum enorme potencial de apro-veitamento da energia solar.Praticamente toda a sua árearecebe mais de 2.200 horas deinsolação. O aquecimento deágua é pouco aproveitado, jáque a infraestrutura paraaquecimento da água na mai-oria das residências brasilei-ras é baseada nos chuveiroselétricos, equipamento de bai-xo custo inicial, mas de gran-de consumo de energia ao lon-go de sua vida útil. Ele diz quetemos que incentivar uso daenergia solar, porque é umamedida que pode reduzir aconta de energia elétrica,além de gerar empregos porunidade de energia transfor-mada. Eis aí uma proposta co-erente e que deve ser avalia-da em todos os sentidos, jáque poderá gerar energia, em-pregos e mostrar uma Itapevavoltada para o futuro.

De novoO pessoal do Formiga lotou

a Câmara de novo para pressi-

onar os vereadores sobre asmoradias prometidas pelo pre-feito. O assunto não foi pauta,mas no final da sessão eles serevoltaram e alguns tumultua-ram o local, gritando que se nãofosse resolvido esse problema,que nenhum deles contassemmais com seus votos. Algunsvereadores tentaram acalmaros ânimos, mas eles insistiramna gritaria. A história se repe-te. Muitos contam mentiras aeste grupo, que há anos rece-be ou tenta receber lotes ou re-sidências e muitos agentes po-líticos os insuflam nos bastido-res e coloca os poderes consti-tuídos em xeque. Já passa dahora de falar a verdade e fazerparar ameaças do tipo “nãocontem com o meu voto”.

Adeus?Pelo andar da carruagem o

secretário de Finanças da admi-nistração Roberto Comerondeve se afastar por vontade pró-pria a partir do mês de agosto.Alceu era um daqueles que for-taleciam o prefeito em funçãode sua forma de administrar odinheiro público, e espera-seuma última tentativa de man-ter o secretário no cargo.

PerguntaQuando serão retomadas as

obras da Praça em frente do Mi-nistério do Trabalho?

Pergunta IIQuantos secretários serão

trocados para dar um novo im-pulso à administração Come-

ron? Dará tempo de uma gran-de mudança? Tem alguns que jáestão respirando por aparelhos.

De voltaA Copa Gospel de Futsal

estará de volta no mês deagosto com muitas novidades,segundo o secretário Papita.O patrocinador oficial continu-ará sendo a Rede IN de Comu-nicação.

TerremotoFoi apenas o Ita News anun-

ciar a candidatura de MazenHaidar pelo PP, que os bastido-res da política pegaram fogodurante a semana. O prestígiodo rapaz continua em alta apósconquistar mais de 14 mil vo-tos na eleição passada. Darámuito trabalho.

LembrandoSolange e Celinho também

serão candidatos a deputadoestadual respectivamentepelo PT e PDT. Devem ser res-peitados assim como os de-mais candidatos.

Lembrando IIDr. Ulysses tentará a reelei-

ção pelo PV depois de ser eleitoem 2010 pela mesma legenda.

Furo furadoQuem fez a festa com uma

grande manchete dando comofuro de reportagem os showsda FAI quebrou a cara. Já estáconfirmado que a vinda de

João Bosco e Vinicius não acon-tecerá. Como eu disse anteri-ormente que quem decidiriaseria o prefeito e é o que estáacontecendo.

MarketingÉ a palavra mágica para

todo e qualquer político e quemnão a tem pode arrumar as ma-las e procurar outro caminho.Ainda dá tempo de acordar.

LiderançaEdvaldo Negão e seus ami-

gos saíram decepcionados emrecente reunião na Prefeiturade Itapeva. Faltou alguémpara fazer o meio de campo?O líder da zona rural merecemais respeito.

TrabalhandoApesar de muitos trabalha-

rem contra e tentarem atrapa-lhar, o secretário Piloto conti-nua mostrando serviço e que-rendo crescer a cada dia. Quemquer consegue.

OmissosPor outro lado alguns se-

cretários só aparecem no diado pagamento, isso quandonão vão direto ao banco.

CuidadoNo embalo da Copa do Mun-

do e diversos feriados forçadosmuitos se esconderam, mas ocampeonato logo acaba e opovo vai cobrar. A omissão épior do que a incompetência.

A população de nossa ci-dade tem reclamado dealguns buracos que são

abertos pelas chuvas ou pela Sa-besp, os quais às vezes perma-necem por muito tempo sem adevida manutenção causandotranstornos aos veículos e tran-seuntes. Outro problema são osterrenos baldios, os quais têmacumulado muito lixo em al-guns pontos. Em entrevista ànossa equipe de reportagem, osecretário municipal de admi-nistrações regionais, Luiz Car-los Piloto, confira:

IN – Existe um terreno mu-rado na Rua Gastão Vidigal, queestá cheio de entulho e lixo. Oque pode ser feito para melho-rar esta situação?

Secretário – Eu ainda não viesse terreno, se é um terrenomurado deve ter proprietário ea Prefeitura tem que fazer a no-tificação para que ele possa fa-

Buracos e terrenos sujos incomodam munícipeszer a limpeza. O procedimentocorreto é passar a denúncia paranós na Prefeitura ou ligar na fis-calização e vamos tentar encon-trar o proprietário para fazer alimpeza.

IN – Também existe umacasa na Rua Carlos de Campos.O senhor tem conhecimento so-bre isso?

Secretário – É uma casa quetem um dono, não é terreno daPrefeitura, tem um proprietárioque deve ser notificado para quetome as providências, caso issonão aconteça, após a notificaçãoe posteriormente a multa, vol-ta para a Prefeitura fazer a lim-peza na frente e não dentro dacasa.

IN – Quais providências es-tão sendo tomadas por sua Se-cretaria em relação aos terrenosde nossa cidade que servemcomo depósito de lixo?

Secretário – Nós temos pro-

curado fazer a limpeza. Temosum cronograma em vilas, masassim que recebermos algumtipo de denúncia da própria fis-calização da Prefeitura vamos efazemos a limpeza.

IN – Quais são as providên-cias que estão sendo tomadaspor sua Secretaria em relação atapa buracos pela cidade?

Secretário – Todo o dia é fei-ta a operação tapa buraco, o quea população não entende é queexistem os buracos que são daPrefeitura e os buracos da Sa-besp. A maioria dos buracos quedão problemas hoje e que aspessoas visualizam no Centro eem outros lugares da cidade sãoburacos que a Sabesp abre.

IN – Quais ruas estão sendoprioridades?

Secretário – Nós prioriza-mos o Centro da cidade e depoisvamos para os bairros, às vezeschegamos a ficar o dia inteiro

nos bairros tapando os buracosmenores.

IN – E quanto a alguns bura-cos em vias que estão há tempoaberto como da Ariovaldo Mar-ques e Paulina de Morais?

Secretário – O da Rua Ario-valdo Marques salvo engano éde responsabilidade da Sabespe da Avenida Paulina de Morais,se for o que está situado nasimediações da loja Menk e Plensjá foi fechado, porque ali temuma galeria por baixo, não éapenas tapar o buraco, e isso aSecretaria de Obras pode darmelhores informações, mas estátudo regularizado, tanto lá quan-to na Rua Gastão Mesquita Fi-lho. Os buracos consideradosemergências, que aparecem danoite para o dia é prioridade quese feche rápido.

IN – Na Vila Santa Maria naRua de cima próximo ao lixãotem um buraco grande que há

dias está aberto. O senhor temconhecimento disso?

Secretário – Nós recebe-mos muitas solicitações para

tapar buracos, mas esse bura-co citado na Vila Santa Mariaeu vou constatar e tomar pro-vidências.

Rua Ariovaldo Marques

Cratera na Av. Gastão Mesquita FilhoAvenida Paulina de Morais Terreno localizado à Rua Gastão Vidigal

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www.jornalitanews.com.br04 04 de julho de 2014

porFany AlmeidaEntre Tantas Coisas Licitações por

Gilberto Mendes

Há alguns dias, ou algumassessões, lá estava eu na CâmaraMunicipal sentada ao lado de umcolega que por sinal é muito di-vertido, inteligente com uma pi-tada de ótimo humor. Mas comovou a trabalho, é claro que prestomuita atenção em todos os pro-nunciamentos de nossas Excelên-cias. Estou acostumada com al-gumas pérolas linguísticas, queàs vezes chego a pensar que a er-rada sou eu. Bem, mas esse meuamigo que também já frequentoumuito o local a trabalho agora secolocou na plateia para me cha-mar a realidade. Ele ficava con-tando quantos pobremas saiamda boca dos nobres Edis e quan-tas vezes eles queriam estar fa-zendo um projeto. Comentáriosà parte eu ri muito, porque ficaengraçado quando temos que ou-vir e não podemos dar um gritodizendo: Não é assim que se fala!Mas como falar de política cansae falar sobre os acontecimentoshorríveis do cotidiano também,então eu resolvi escrever essa crô-nica para descontrair meu cére-bro já cansado de tanto pobrema.Decidi falar de algo que é bastan-te impessoal, porque acho quenosso prosaico jeito de falar nãovai melindrar ninguém, mesmoporque não estou a fim de levarnenhum B.O. Não sou professorade português e nem especialistano tema, mas como toda mortalcomum sei o que é música paraos meus ouvidos e o que soa comoaço arranhando vidro. E como a

Será que tem pobrema euestar escrevendo isso?

proposta desta coluna é acalmaros ânimos dos que se irritam comos desagradáveis, nem vamos fa-lar de professores escrevendo“naum” em mensagens via inter-net, de todo o palavreado “inter-netês” e nem mesmo do intolerá-vel gerúndio. Tudo bem, não va-mos falar disso, mas que as se-cretárias e operadoras de telema-rketing do mundo poderiam seunir e abolir “eu vou estar olhan-do e te retornando”, ah isso bemque poderiam, já nem sei o queincomoda mais se é gerundismoou a redundância, apesar de quequalquer vício de linguagem é ir-ritante. Mas eu e meu colega jor-nalista Marcus Vinicius esse simespecialista no assunto, temoscalafrios quando escutamos umafrase acompanhada de gerúndios,dá vontade de bater na pessoacom um livro, com um jornal,com uma revista sei lá com qual-quer coisa que tenha letrinhas paraver se entra algo na cabeça da pes-soa. Falando em gerúndio, essasemana uma moça conversava co-migo ao telefone, ela ia muito bem,com uma gentileza e educação umpouco forçada, mas aceitei numaboa e fui cortês e gentil usandoda reciprocidade formal com queme tratava até que, ela saiu comuma pérola que me fez engolir emseco. “A gente está ligando prasenhora estar passando aqui praestar pegando seu documento”.Quero confessar que naquele exa-to momento respirei fundo e con-tei até dez. Para falar a verdade,

quando ouço esse tipo de “péro-la”, tenho vontade de estar sur-rando a dita cuja, principalmenteporque sei que ela vai estar falan-do ao telefone com outros clien-tes, que não deveriam estar sen-do obrigados estar ouvindo todoesse festival malévolo de gerun-dismo. Acho que somos seres emevolução e estamos aqui paraaprender, eu não me aborreço sesou corrigida quando erro, aliasfico agradecida, porque sei queaprendi mais um pouco, e usan-do mais uma vez do clichê viven-do e aprendendo quero deixar cla-ro que quem não tem estruturaemocional para lidar com outroser humano dizendo que vocêtambém erra; que fique enfiadonum canto escuro o resto da vida.Vamos amadurecer, vamos evo-luir acompanhar mudanças, inde-pendente da idade, do grau de es-colaridade, existem tanta genteculta e educada que mal termi-nou o ensino fundamental e tan-tos doutores indoutos e arrogan-tes que acham que nada mais tema agregar em sua formação e pas-sam a vida com suas lembrançasda Faculdade de 50 anos atráscom seus contos ligeiros e decomo era difícil estudar naquelaépoca, eu até concordo, mas oscães ladram e a carruagem passa.

Documentos de Habilita-ção ( 8 )

Erro: Deixar para depois deser declarado vencedor para pro-videnciar os documentos. NoCaso de ser o vencedor do certa-me, o pregoeiro lhe dará um pra-zo de tempo de 60 minutos oudependendo do portal pode sermaior ou menor, É nesse tempoem que tudo pode dar errado, seuScanner não funciona ou o siste-ma está muito lento.

Solução: Antes de começar alicitação já deixe todos os do-cumentos prontos, escaneadose zipados se for para anexar aosistema ou Impresso e numera-do e com envelope já endereça-do, exceto a proposta e plani-lha, pois nesses casos você pro-vavelmente você vai ter que re-duzir os preços.

Próximo tema: Erros Co-muns em Pregão Eletrônico –Banco de Dados ( 9 )

SOBRE A BOLSA ELETRÔNICADE COMPRAS - BEC

fonte: www.bec.sp.gov.br -Perguntas frequentes (22)

NEGOCIAÇÕES ELETRÔNI-CAS

Registro de PreçosQual o prazo de validade da

Ata de Registro de Preços?O prazo máximo de vigên-

cia da Ata de Registro de Preçosnão poderá ser superior a umano, computados neste as even-tuais prorrogações.

Elaboração de uma Propos-ta de Preços Eficaz

Passo 4 - Apresentação daEmpresa: Fazer uma descriçãoda empresa, incluindo endere-ço completo, CNPJ, fone/Fax, E-mail, nome do responsável pelaempresa, naturalidade, estado

Erros Comuns em Pregão Eletrônicocivil, RG e CPF.

Teste seu conhecimento.Qual é a alternativa correta?

Complete a lacuna.A fase ....................... do pre-

gão será iniciada com a convo-cação dos interessados que seráefetuada por meio de publica-ção de aviso em diário oficialdo respectivo ente federado ou,não existindo, em jornal de cir-culação local, e facultativamen-te, por meios eletrônicos e con-forme o vulto da licitação, emjornal de grande circulação, nostermos desta lei.

( ) interna( ) externaTeste anterior: O valor le-

galmente admitido, pela legis-lação de licitação, para o con-trato verbal com a Administra-ção, de pequenas compras, parapronto pagamento, em regimede adiantamento, não pode sersuperior a:

Resposta: R$ 4.000,00 (al-ternativa C).

PAINEL DE LICITAÇÕESPREFEITURA MUNICIPAL DE

ITAPEVA (SP)Pregão Presencial nº 87/

2014 do tipo Menor Preço – SIS-TEMA DE REGISTRO DE PREÇOS– Objeto: Aquisição de Esqua-drias Metálicas, para atender asnecessidades do Município. Cre-denciamento início às 09h00 dodia 16/07/2014.

PREFEITURA MUNICIPAL DECAPÃO BONITO (SP)

Pregão Presencial nº 74/2014 – Objeto: Aquisição demateriais esportivos, para a Se-cretaria Municipal de Assistên-cia e Desenvolvimento Social.O encerramento (credenciamen-

to e entrega dos envelopes): 23/07/2014, às 09h00.

TOMADA DE PREÇO Nº 31/2014 – Objeto: Contratação deempresa para Reforma da Farmá-cia Municipal – Centro de Saú-de, para a Secretaria de Saúde,deste Município. O encerramen-to (credenciamento e entregados envelopes): 17/07/2014, às15h30.

PREFEITURA MUNICIPAL DEITAPETININGA (SP)

Pregão Presencial nº 77/2014 – Objeto: AQUISIÇÃO DE03 VEÍCULOS ZERO KM PARA OSETOR DE FISCALIZAÇÃO DEPOSTURAS - SECRETARIA MUNI-CIPAL DE ADMINISTRAÇÃO EFINANÇAS – RECURSO PNAFM.Data do certame: 15/07/2014, às09h00.

PREFEITURA MUNICIPAL DEITAPORANGA (SP)

Pregão Presencial nº 050/2014 – Objeto: CONTRATAÇÃODE EMPRESA PARA EXECUÇÃODE SERVIÇOS E FORNECIMENTODE MATERIAIS, PARA INSTALA-ÇÃO E CONFIGURAÇÃO DEPONTOS DE CONEXÃO L.A.NNAS ESTAÇÕES DE USUÁRIOSDO PAÇO MUNICIPAL PARA DARACESSO AOS SISTEMAS DE IN-TERNET E INTRANET – PREÇO:Estima-se o valor global destalicitação em aproximadamenteR$ 37.766,67 (trinta e sete mil,setecentos e sessenta e seis re-ais e sessenta e sete centavos).Data: 11/07/2014, às 09h00.

por Luiz Eduardo Galvão de Morais Paixão

Pacato Cidadão

Hoje em dia, esmagadoragrande parte da população ati-va de nosso país sabe pelo me-nos fazer cálculos básicos, in-terpretar números, estatísti-cas e gráficos, bem como ler eescrever. Isso acontece graçasao avanço na área de educação,que, vamos convir, não ocorreno nível esperado e merecidopelos brasileiros. Essa melho-ra gradativa no nível de educa-ção no país não está presenteno âmbito qualitativo, mas simquantitativo. Isto é, as pesso-as não aprendem tudo o que de-veriam, mas em contrapartida,uma maior quantidade de pes-soas aprende o básico.

Essa introdução discorren-do um pouco sobre minha opi-nião em relação ao momentoeducacional do povo brasilei-ro não é o assunto principaldo artigo de hoje, embora te-nha ligação com o tema, por-que na medida que uma naçãotem um grandíssimo percen-tual da população (mesmo naparte marginalizada e menosamparada pela sociedade e pe-los órgão públicos) com capa-cidade de ao menos utilizarnúmeros e letras para se co-municar e realizar pequenasinterpretações, há esperançade que cada vez mais fique di-fícil alienar e ludibriar o povoatravés de políticas baseadasem economia de apelo popu-lar e demagogia.

Nessa semana o Banco Cen-tral (BACEN) divulgou que oBrasil teve o pior resultado dahistória em suas contas, con-siderando todos os meses deMaio desde 2001, quando a ins-tituição passou a monitorar a

A Copa bate. A conta não.série de resultados de cadamês. O chamado déficit primá-rio (termo utilizado pelos eco-nomistas para expressar que asdespesas são maiores que asreceitas) chegou a R$ 11 bi-lhões, resultado negativo quesó perde para o déficit de R$20 bilhões de Dezembro de2008 (ano de grande transtor-no na economia mundial). Sópara você leitor ter uma ideia,o pior resultado de um mês deMaio desde 2001 até então, ha-via sido um superávit primá-rio (receitas maiores que asdespesas) de R$ 480 milhões.Ou seja, há alguma coisa demuito errada nisso. É muitadiscrepância dos resultadosdos outros meses para o resul-tado do mês passado. Quandoeu me coloco a pensar sobre omotivo de tanta diferença eunão consigo (e já tentei, eujuro) deixar de colocar a reali-zação dessa Copa do Mundocomo um dos principais desti-nos de tais despesas. Seria umacoincidência muito trágica,pelo menos na minha opinião,que logo no mês anterior ao darealização do evento no país(época no qual, por sinal, obrasem aeroportos, rodovias, cen-tros urbanos e principalmenteestádios de futebol foram rea-lizadas “às pressas”, “na cor-reria”, em alguns lugares, diu-turnamente, para cumprir asexigências da FIFA) as despesasda nação sejam exorbitante-mente maiores que as receitas.Que fique claro aqui que, comoeu já escrevi em outra oportu-nidade, não sou e nunca fui con-tra a realização da Copa doMundo. Eu não concordo é

como as “coisas” foram feitas.No entanto, como qualquerpessoa que gosta de esporte,estou empolgado com o even-to. Sem dúvida nenhuma, o me-lhor torneio de seleções que jáassisti. Está batendo recordesde audiência e de gols.

Como eu disse no começodo texto, interpretar númerosé uma coisa que a grande mai-oria dos cidadãos brasileirossabe. Então, espero que a po-pulação pare para analisá-losantes de Outubro desse ano.

Uma escola pública não temverba para comprar um datashow. Um hospital público nãotem orçamento para aumentara quantidade de leitos. Umadelegacia pública não pode terum galão de água disponívelpara os policiais saciarem asede porque não há dinheiro.Um cidadão não tem condiçõesde viajar com sua família por-que o dinheiro que ele iria guar-dar com esse intuito é “comi-do pelo leão”. Mas para gastarcerca de R$ 25 bilhões com umtorneio (pelo menos dizem quetudo isso foi gasto só no even-to.... “sei não”) há orçamento.A FIFA terá um lucro estimadode R$ 10 bilhões com a Copa.Sem contar a isenção de R$ 1bilhão em impostos (valor queo Brasil deveria arrecadar emrelação ao lucro da entidade).Sabe... esses números não “en-tram na minha cabeça”. Essa“conta não bate”.

A teoria de trauma foi formu-lada pelo pai da psicanalise Sig-mund Freud, no qual tentava com-preender seus pacientes e ao re-fletir sobre a causa do adoecimen-to psíquico aproximou a ideia deque existiria um evento “traumá-tico” que tivesse despertado aatual situação do paciente.

O conceito de trauma está re-lacionado a uma ausência de ca-tarse/ab-reação que representauma descarga emocional atravésda qual o afeto, ligado a uma re-cordação traumática, é liberadono momento em que tal recorda-ção, até então inconsciente, che-ga à consciência.

Porém quando o trauma per-manece e não é trabalhado o su-jeito sofre um recalcamento dis-tanciando da experiência vividae seus respectivos afetos em ní-vel da consciência. Dessa formao individuo não consegue reagira uma resposta espontânea quepermita descarregar seus afetosmobilizados pelo acontecimento.

Podemos dizer que o trauma

Saúdepor

Bruno Ricardo Pereira Almeida

O que é trauma psicológico?psicológico nada mais é do queum evento emocional de sofrimen-to que houve em determinada si-tuação na vida do individuo. Trau-mas podem ocorrer e reaparecerdepois de alguns anos.

Citarei um exemplo: Uma cri-ança de 8 anos que passou poruma tentativa de sequestro nafrente da escola. Começa a desen-volver sintomas de fobia, ansie-dade aos 12 anos quando passapor qualquer escola, ou seja, am-bientes parecidos com a tentati-va de sequestro.

É, portanto, no efeito posteri-or, quando se observa uma cenaatual com traços da cena guarda-da na memória, que o evento setorna traumático. É importanteregistrar que o trauma não estána vivência da vida adulta, masno reviver posteriormente a inten-sidade que a primeira cena evocaem termos de sentimentos queforam recalcados.

Na terapia através da verbali-zação dos conteúdos traumáticose seus respectivos sentimentos

podemos analisar e trabalhar parauma melhor descarga e elabora-ção de ressignificação da experi-ência traumática.

Em outras palavras desata-mos o nó de energia psíquica queo paciente carrega, percebe-seentão que após a descarga emoci-onal o paciente fica com mais dis-posição para viver. Como dizia omeu saudoso mestre Prof. RubensPereira:

“Mais uma ficha extra pro fli-perama da vida.”

Bruno Ricardo Pereira AlmeidaPsicólogo ClínicoCRP: 06/119079www.psicologobruno.com.brTel.: (15) 9 9681-5009 / 3521-2358

por Gabriel Marcondes

Sociedade e Ímpeto

Caro amigo leitor sou péssi-mo com despedidas, eu comotodos os artistas que tiveram oprivilégio de passar pelo palcodo Itapeva Clube tenho ali pe-daços da minha vida, trechosinfindáveis da minha história,incontáveis causos para contar.Ah, se aquelas paredes brancase as coxias que transitei falas-sem, o que diriam de mim?

Por ali já chorei, já sorri, meemocionei, esbravejei, surrei,torci, clamei e amei.

Sou péssimo com despedi-das. Aquele telhado de zincohorrível, sem acústica, sem ilu-minação decente, sem isso, semaquilo, com aquele e este defei-

O Itapeva Clubeto. Sim, eu criticava as falhasdaquele espaço com todos osméritos, mas, por trás de tantaranzinze criteriosa havia umgrande respeito e admiração portudo que aquele espaço impro-visado foi capaz de proporcio-nar à Cultura regional, e a mimtambém.

Eu já disse que sou péssimocom despedidas? Bem, agrade-ço aquele palco bem como to-dos os artistas que por lá pas-saram. Eu fiz uma escolha, es-colhi cantar baixinho “Ave Ma-ria no Morro” como eu costu-mava fazer sagradamente todavez que entrava naquele espa-ço, Parabéns aos artistas que

formaram o Espetáculo ÚltimoAto. Mas, o que me leva a serpéssimo com despedidas é jus-tamente não crer que este sejamesmo o derradeiro fim, o fe-chamento, o emérito ÚltimoAto de algo tão grande, e tãocomplexo que venha ser: A ArteItapevense. Que apenas fez doItapeva Clube sua moradia ter-rena por longos e longos tem-pos. O espaço vai, e as históriasficam, e nelas não tem últimoato que dê fim.

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www.jornalitanews.com.br04 de julho de 2014 05

Por Dentro da Leipor Wanderley Verneck Romanoff

Inúmeras pessoas procuramadvogados questionando ma-neiras de se deserdar um filho.Geralmente aquele herdeiro de-sidioso, o famoso criador deproblemas, que não quer nemestudar nem trabalhar e passa avida toda aguardando o dia emque receberá a tão sonhada he-rança. Entretanto, equivoca-sequem pensa que basta estar emdesacordo com a postura devida do filho, para vê-lo deser-dado de sua herança.

Determina o Código Civil al-gumas situações em que o filhopode ser deserdado, sendo elas:praticar ou tentar assassinar odetentor da herança, cônjuge, oucompanheiro, ascendente ou des-cendente; praticar denunciaçãocaluniosa contra o falecido; calu-niar, difamar ou injuriar o mortoou seu cônjuge ou companheiro;tentar de forma violenta ou me-diante fraude, influenciar no tes-tamento do morto; deixar em to-tal desamparo a pessoa que mor-reu se, antes de morrer, era a pes-soa alienada mental ou sofria deenfermidade grave; manter rela-ções ilícitas com o padrasto ou

O que é deserdar um filho?com a madrasta; injuriar o mortode forma tão grave que o perdão éimpossível e lesionar fisicamen-te o detentor da herança.

Como percebe-se, tratamos deum assunto complexo, eis queenvolve sentimentos que muitasvezes, quando feridos, não maisse curam, sem contar que o insti-tuto da deserdação necessita deum exame de provas muito maisconcreto que a pura e simplesvontade de deserdar.

Há que se verificar se o autorda herança deixou provas de qual-quer uma das hipóteses mencio-nadas realmente ocorreu. Semcontar que ao herdeiro instituí-do, ou àquele a quem aproveite adeserdação, incumbe provar averacidade da causa alegada pelotestador, direito este que se ex-tingue dentro de quatro anos, acontar da data da abertura do tes-tamento. Insta esclarecer que omalfadado instituto concretiza-se através do testamento, geral-mente público, desde que obser-vadas todas as suas formalidades.

A situação é tão complexa quemuitas vezes o autor da herançaquer resolver a questão testando

em desfavor daquele que preten-de deserdar e acaba causando umabriga familiar que se estenderáanos após sua morte.

Desconsiderando as peculia-ridades de cada caso e falandoaqui de maneira genérica, cum-prindo a função social da advo-cacia, não custa oferecer àque-les que sofrem com problemasfamiliares dessa natureza, outraalternativa mais amena que punemas ao mesmo tempo não de-sampara o herdeiro supostamen-te problemático, qual seja, todapessoa pode dispor de 50% deseu patrimônio como bem en-tender, para quem quiser, até parauma instituição de caridade.

A outra metade se destinaobrigatoriamente aos seus her-deiros necessários, que herdarãomenos caso o autor da herançafaça uso da prerrogativa de doarsua metade disponível.

porTony AuadOs Bastidores da TV

Hoje inicio minha colunacomentando as mudançasconstantes nos contratos queas grandes emissoras fazem edepois acabam não cumprin-do. Talvez por uma razão oupor outra acaba-se observan-do que esses contratos sãofeitos sem nenhum planeja-mento e com isso prejudicadiretamente o profissionalcontratado que as vezes dei-xa a emissora atual e na trocaacaba não dando certo.

É o caso do Jornalista Lu-ciano Faccioli que rescindiuseu contrato com a Rede Ban-deirantes e encerrou seu vín-culo com a emissora. Seu con-trato iria até outubro de 2015,mas em virtude dele estarsem programa desde abrildeste ano, o melhor caminhofoi esse. Luciano apresentavaao lado de Patrícia Maldona-do o programa Primeiro Jor-nal, mas os gênios da emis-sora resolveram tirar do ar ecom isso o apresentador ficoufora.

No lugar de Luciano, aemissora está apostando noprograma Café com Jornal quetem um novo conceito em te-lejornalismo. Porém, Facciolié um bom profissional quepoderia ser aproveitado emoutros setores da emissora,mas não houve esse aspectoconsenso da direção da Band.Faccioli tem outras propostase estuda o que pode ser me-lhor para ele.

A verdade é que é mesmoum risco muito grande essescontratos sem muita garan-tia, porque num caso dessesquem perde sempre é o pro-

fissional que é obrigado to-mar uma posição para não seprejudicar. O apresentador ti-nha uma boa audiência, masnem esse ponto foi analisado.É bom lembrar que Luiz Bac-ci, deixou a Rede Record e tam-bém se transferiu para a Band.

Bacci na Record tinha to-tal apoio da direção da emis-sora e como participante doCidade Alerta recebia do apre-sentador Marcelo Rezende umcarinho muito especial cha-mando-o de Menino de Ouro.Com isso, toda vez que Mar-celo Rezende se ausentava doprograma, ele era seu substi-tuto imediato. Mas empolga-do com a proposta da RedeBandeirantes que vai lhe darum programa, ele mudou deemissora.

Vamos esperar que nãoaconteça com ele o mesmoque aconteceu com seu cole-ga Luciano Faccioli. Que cer-tamente trará muitos proble-mas profissionais principal-mente para ele que está noinicio de carreira. Às vezesum trabalho de um grande re-sultado numa emissora, nãoacontece na outra quando háuma mudança desta forma.Muito embora exista multacontratual, o que o profissio-nal almeja é estar no ar.

Leão Lobo, de tantas idase vindas assinou contratocom a Rede Gazeta de Televi-são. E le vai ter um quadro fixosobre celebridades no progra-ma Revista Da Cidade. Leãoestava na CNT, emissora quenunca teve uma programaçãoadequada, sempre com ven-das de horários para progra-

mas abaixo do nível, sem con-tar as inúmeras Igrejas Evan-gélicas que pagavam paratransmitir seus cultos.

Aliás, a CNT, chegou até fa-zer um coquetel de lançamen-to de sua nova programação,mas não deu em nada, nãohouve sustentabilidade co-mercial para manter a emis-sora com uma programaçãoopcional para os seus teles-pectadores. Até concordo queo dinheiro vindo das IgrejasEvangélicas ajuda no paga-mento das despesas inerenteà programação. Porém, a CNTabusava do direito de colocarqualquer coisa no ar, por issonão teve uma grande projeçãonacional.

Lembram-se do cantor Ed-son Cordeiro, que fez um re-lativo sucesso aqui no Brasilnos anos 1990? Se casou como escritor e ilustrador de li-vros infantis Oliver Bieber,com quem namora há quatroanos, na Alemanha. O cantor,fala nos quatro cantos domundo que ele é o homem dasua vida. Edson mora na Ale-manha desde 2007 e nuncaescondeu de ninguém sua pre-ferência sexual.

Frase Final: Toda Força éFraca Se Não é Unida.

porZé LampiãoSempre Alearta

No dia 13 de maio no anode 1.888 a princesa Isabel, as-sinou a lei que dava liberdadeaos escravos no Brasil . No dia28 de maio de 2014 o senadoaprovou a PEC do trabalhadoescravo, que alterou o ART.243 da Constituição Federal,que prevê a expropriação deterras quando se verificar apratica de trabalho coerciti-vo, ou seja empregador quenão cumprir as leis trabalhis-tas, na área rural, terão suasterras desapropriadas. O tra-balho escravo ainda pratica-da no Brasil e o resultado donão cumprimento do horáriode trabalho (08:00 hrs), des-canso semanal, serviços pe-

Trabalho Escravonosos e insalubres, abuso dopoder, e para seus saláriosdando ao operário trocas demercadoria ou favores. “Man-da quem pode obedece quemprecisa. O Ministério do Traba-lho através da divisão de fisca-lização para erradicação do tra-balho escravo tem resgatadosignificativa porcentagem detrabalhadores em mas condi-ções tanto na área rural comona área urbana. As principaisáreas de trabalho onde é prati-cado o trabalho escravo estãona agricultura, corte de cana,construção civil, serviços do-mésticos e outros. A Consti-tuição Federal prevê a proibi-ção do trabalho escravo po-

rem sem medidas que passoua punir os fatores. Agora coma nova lei das domesticas queprevê multa para quem não re-gistrou a empregada, puniçãosevera, inclusive como crimi-noso, o proprietário rural quenão atende a legislação podese dizer que após 100 anos noBrasil o trabalhador escravoesta desaparecendo e limpan-do uma mancha na nossa so-ciedade. Amem!!!

Na sessão do dia 16, foi dis-cutido projeto de lei do Executi-vo Municipal que dispõe sobre asáreas dos subsolos destinadas aoestacionamento de automóveis ealtera dispositivos da Lei Muni-cipal n.o 2.520, de 4 de janeiro de2007, que dispõe sobre o Zonea-mento, Uso do Solo e Ocupaçãodo Solo, permitindo assim que emalgumas áreas atualmente de usoapenas residencial seja incluídacomo permissível a atividade co-mércio e serviço de bairro, e à ZCS(Zona de Comércio e Serviços), aatividade industrial tipo I.

Na ocasião o vereador MarmoFogaça questionou que a matériaestivesse na pauta para votação,uma vez que a legislação em vigordetermina que alterações dessanatureza só podem ser feitas, de-pois de consultada a comunidadediretamente interessada, por meiode audiência pública, o que nãoocorreu. Mesmo sendo para lega-lizar empresas que já estão insta-ladas em alguns pontos da cidade,caso a lei seja aprovada sem a au-diência púbica, corre-se o risco deser questionada judicialmente,uma vez que não foram cumpri-das todas as etapas legais. Dessaforma, o vereador Marmo pediu oadiamento da matéria, o que foiaprovado pelo Plenário.

Diante do questionamento aadministração municipal resol-veu solicitar a retirada da maté-ria da pauta de votação e encami-nhou ofício à Câmara, o qual foilido na sessão de segunda-feira(30). No ofício o prefeito expli-cou que “em virtude de questio-namentos e sugestões advindosposteriormente ao envio da pro-posta, o Poder Executivo mani-festa interesse na suspensão daapreciação da propositura, paraque possa instruir o processo le-

Alteração em zoneamento exigeque a comunidade seja consultada

O vereador Marmo Fogaça cobrou a realização de audiência pública paraouvir a comunidade. Projeto foi retirado de pauta a pedido do Executivo

gislativo com a comprovação darealização de estudo prévio, es-pecialmente, através de audiên-cia pública com a participação dacomunidade”.

PROJETO – Na justificativa doProjeto de Lei o Executivo argu-mentou que a alteração no Anexo2 – Mapa com o Zoneamento doSolo Urbano, propõe a modifica-ção da classificação de diversasvias públicas, levando-se em con-sideração a possibilidade dos lo-gradouros e a antevisão de umfuturo progresso do Município asituações de fato há tempo exis-tentes, tornando-a mais flexívelem relação ao melhor aproveita-mento das áreas existentes paraconstruir e a ocupação das edifi-cações, contudo, sem ferir os pa-drões de segurança, higiene ebem-estar da vizinhança, garan-tindo a qualidade ambiental e devida da população.

Além disso, a matéria visa bus-car soluções para um problemaque se agrava a cada dia, e cuja ten-dência é se tornar ainda mais sé-rio: o estacionamento de automó-veis. Com esse objetivo, propõe-se que a construção de subsolosdestinados ao estacionamento deautomóveis fique excluída da áreacomputável no cálculo do coefici-ente de aproveitamento, podendoinclusive atingir a totalidade doterreno, desde que boa parte destaárea possa ser compensada pelacaptação, reserva e reuso daságuas pluviais, uma vez que a per-meabilidade dos solos não deveser prejudicada, o que favoreceriaas enchentes e alagamentos.

LOCAIS - O projeto define asalterações nas seguintes vias pú-blicas: Rua João B. Ferreira deMelo em toda a sua extensão naVila São Camilo, atualmente clas-sificada como ZR4 (Zona Residen-

cial 4), passa a ser classificadacomo ZR3 (Zona Residencial 3).

Rua Mouracy do Prado Mou-ra, atualmente limítrofe entre ZR2(Zona Residencial 2) e ZR3 (ZonaResidencial 3), passa a ser classi-ficada como ZCS (Zona de Comér-cio e Serviços), entre as ruas Prof.Antônio Felipe e Paulo Petzold.

Avenida Professora Graciemade Melo Souza Libois atualmentelimítrofe entre ZR2 (Zona Resi-dencial 2) e ZR4 (Zona Residenci-al 4), passa a ser classificada comoZCS (Zona de Comércio e Servi-ços) em toda a sua extensão.

Rua Antônio Edmundo de Oli-veira Campos atualmente classi-ficada como ZR3 (Zona Residen-cial 3), passa a ser classificadacomo ZS (Zona de Serviços) emtoda a sua extensão.

Praça da Liberdade, formadapelas ruas Alberto Vilhena Juni-or, França e Áustria, no JardimEuropa, atualmente classificadacomo ZR1 (Zona Residencial 1),passa a ser classificada como ZR2(Zona Residencial 2).

Avenida Dr. José Ermírio deMoraes atualmente classificadacomo ZS (Zona de Serviços), pas-sa a ser classificada como ZCS(Zona de Comércio e Serviços)entre a rua Itaí e o trevo de aces-so à cidade.

Avenida Higino RodriguesGarcia atualmente classificadacomo ZR1 (Zona Residencial 1),passa a ser classificada como ZCS(Zona de Comércio e Serviços).

Nas regiões limítrofes entreuma zona de maior restrição eoutra de menor, prevalece a regrade menor restrição para o uso,para as taxas de ocupação e depermeabilidade e para o coefici-ente de aproveitamento.

(Assessoria do Vereador Mar-mo Fogaça)

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www.jornalitanews.com.br06 04 de julho de 2014

O prefeito Roberto Come-ron recebeu em seu ga-binete a visita de mora-

dores dos Bairros Caputera, Cer-cadinho e Amarela Velha na ma-nhã desta quarta-feira (02) eapresentou projetos que serãoimplementados ainda neste anopara beneficiar moradores des-tes bairros da zona rural. Tam-bém participaram do encontroos secretários Luiz FernandoTassinari (Saúde), Wagner Car-valho (Transportes), RafaelCampolim (Agricultura), JuniorZacharias (Obras), Alceu de Pau-la (Finanças), Major Patriarca(Defesa Social) e Luiz Carlos Pi-loto (Administrações Regio-nais). Em entrevista, o moradordo Bairro Amarela Velha, Edval-

Moradores da Caputera, Amarela Velha e Cercadinhopedem médicos e término do Posto de Saúde

do Negão, explicou o que os le-vou a esta reunião. Acompanhe:

IN – Qual foi o motivo queos levou para conversar com oprefeito?

Edvaldo – Nós marcamosessa reunião junto com o secre-tário Luiz Tassinari e o prefeitopara reivindicar médicos para obairro e pedir a reforma do Pos-to de Saúde, porque já faz muitotempo que está havendo essacobrança. Atualmente estamossem médico no bairro, por issoo povo da Caputera, AmarelaVelha e Cercadinho vieram bus-car esse resultado.

IN – E vocês ficaram satis-feitos com a conversa?

Edvaldo – Os moradores fi-zeram suas colocações e agora

vamos aguardar. Se não tiver-mos um retorno, vamos mar-car outra reunião para cobrar,porque dessa forma não podemais ficar.

O secretário da Saúde, LuizFernando Tassinari, deu seu pa-recer quanto à reunião e sobre oque está feito pela populaçãodestes bairros. Confira:

IN – O que o senhor acha dareivindicação da população dosBairros Amarela Velha, Capute-ra e Cercadinho?

Secretário – Acho que todaa reivindicação é bem vinda. Nóssabemos dos problemas queacontecem não só na AmarelaVelha como na Caputera que sãoos mesmos que estamos tendono Pacova, que é encontrar oprofissional médico, mas esta-mos lutando para isso. Outrareivindicação da população érespeito do Posto de Saúde, mascomo temos mais 21 obras paraentregar acredito que podemosconseguir recursos para cons-truir um Posto de Saúde na Ca-putera.

IN – O que o senhor diria aessa população que está reivin-dicando essas melhorias?

Secretário – Eu digo que otrabalho dessa Secretaria é inces-sante e diário e nós temos certe-za do que estamos fazendo e va-

mos conseguir arrumar um mé-dico para suprir essas necessi-dades não só da Caputera comoAmarela Velha e Pacova.

IN – Qual o prazo que o se-nhor daria para que os morado-res fiquem tranquilos?

Secretário – Eu não gosto defalar em prazo porque o médicojá estava certo, tínhamos con-tratado para o dia 20 de junho einfelizmente esse médico pas-sou em uma pós-graduação eresolveu ficar em São Paulo.Quero ressaltar que a nossa bri-ga, a nossa luta por médico édiária, tanto pode acontecer da-qui à uma hora como daqui a

uma semana. Essa sempre foi abandeira e meta do Prefeito Ro-berto Comeron, que é a humani-zação na área da saúde, e issoque estamos procurando fazer.

IN – Alguns itapevenses es-tão cursando medicina e se for-mando esse ano. O senhor colo-ca a Secretaria a disposição des-ses novos profissionais?

Secretário – A Secretariaestá sempre aberta à convoca-ção de profissionais e principal-mente médicos. Nós pegamosuma realidade que se formosparar para analisar temos mui-to mais de 80% de médicos doque tinha há um ano e meio

atrás, se tínhamos problemasem especialidades hoje não te-mos mais. Temos até pessoasque são atendidas em consultó-rios mais luxuosos em Itapevaque são atendidos pelo SUS. Nãoestamos conseguindo um clíni-co geral específico para traba-lhar oito horas na zona rural enão é a questão de valores, por-que quando chegamos aqui pa-gávamos uma média de 70 re-ais para quem fazia clínica bási-ca e hoje pagamos 120 reais paraa UPA, 100 reais para o SAMU,nós aumentamos o valor de ho-ras de cada especialidade e es-tamos trabalhando dia a dia.

Não é de hoje que recebe-mos reclamações depessoas que se sentem

incomodadas com os morado-res de rua, que pedem dinheiroe até mesmo mexem com asmulheres. Em entrevista, o pre-feito Roberto Comeron explicouqual a atual situação destesmoradores de rua e o que a Pre-feitura pode fazer em relação aisso. Confira:

IN – Temos reclamações emoradores de rua que ficamincomodando a população, pe-dindo dinheiro, mexendo comas mulheres. O senhor já to-mou providências em relaçãoa isso?

Prefeito – Eu pedi para quea secretária da Ação Social fizes-se o levantamento dessas pes-soas para saber quem e de ondesão, mas são pessoas que cha-mávamos antigamente de an-dantes, eles saem de uma cida-de para outra, ficam mais tem-po onde tem mais de acolhi-mento, mas na grande maioriasão pessoas que tem distúrbi-

População reclama deperturbação de moradores de rua

os, e para fazer um trabalho comestes precisamos da autoriza-ção dos familiares. Estamos le-vantando os dados e algumaspessoas já encontramos os fa-miliares e encaminhamos devolta aos seus lares. Mas nósconseguimos resolver algunsproblemas e de repente surgemmais outras pessoas, esse é umproblema social que acontece

em todas as cidades. A secretá-ria Beth é muito sensível, elaouve e dá atenção a essas pes-soas e alguns problemas já fo-ram resolvidos.

IN – Tem um abrigo ondeessas pessoas possam ser aco-lhidas?

Prefeito – Sim, temos o al-bergue onde é oferecida alimen-tação para essas pessoas, damosabrigo, mas não podemos for-çá-las a ficar nesse lugar, por-que vai contra os princípios eos direitos dessas pessoas, masnós tentamos conversar e fazerum trabalho para saber a origemdas pessoas, que é a nossa in-tenção.

IN – Qual atitude que aspessoas devem tomar ao sen-tir-se incomodadas por essaspessoas?

Prefeito – Elas podem fazerdenúncias. Se for ofensa ou de-sacato tem que acionar a Polí-cia para que sejam levantadosos dados do cidadão e encami-nhados ao setor responsável.

A Prefeitura de Itapeva rea-lizou entre os dias 30 de junhoe 02 de julho uma ampla cam-panha de castração de cães egatos na Vila Santa Maria. Asintervenções clínicas foram re-alizadas por alunos do 2º ao 5ºano e residentes de Veterináriada Universidade de Santo Ama-ro, em São Paulo, que integramo Projeto Rondon, que promoveintegração social por meio daparticipação voluntária de estu-dantes universitários na buscade soluções que contribuampara o desenvolvimento susten-tável de comunidades carentese ampliem o bem-estar da po-pulação.

Esta é a quinta vez que osrondonistas chegam a Itapevapara atuar de forma conjuntacom a Prefeitura Municipal. Otrabalho, também coordenadopela Secretaria Municipal de Pla-nejamento, vem beneficiando anossa comunidade através deProjetos de Extensão Universi-tária, que são desenvolvidos pordiversas Universidades Públi-cas e Privadas.

Todo o trabalho foi acom-panhado pelo Departamento deVigilância Ambiental e Contro-le de Zoonoses, órgão vincula-do à Secretaria Municipal deSaúde. As ações também fazemparte do programa de políticade proteção animal, desenvol-vido pela Secretaria Municipalda Agricultura.

De acordo com o secretárioRafael Campolim, a campanhade castração é apenas uma das

Prefeitura e ProjetoRondon promovem campanha

de castração de animaisAproximadamente 150 cães e gatos foram castrados

ações do Programa de Proteçãoaos Animais, que contemplaoutras ações que estão sendorealizadas pela Prefeitura, comoa abertura do Posto Veterinário,a reforma do Canil Municipal eo apoio à Associação Itapeva deProteção aos Animais (AIPA).“Essa iniciativa é fundamentalpara o controle populacional econscientização para a posseresponsável do animal. Trata-sede ação não só de cuidado e pro-teção aos animais, mas de açãode saúde pública”, afirmou osecretário da Agricultura.

A campanha começou nomês de abril, quando a Prefei-tura cadastrou os domicílios ecoletou dados de animais exis-tentes, assim como a condiçãosocial de cada família priori-zando os casos onde havia mai-or número de animais. De acor-do com esses dados, a Vila San-ta Maria possui aproximada-mente 700 animais entre cãese gatos.

COORDENAÇÃO. Todo oprograma de castração realiza-do é coordenado pelo profes-sor universitário e médico ve-terinário, Celso Martins Pinto,que há quase duas décadas de-senvolve o programa de castra-ção em diversas cidades do Es-tado de São Paulo. Segundo ele,os problemas provocados pelagrande quantidade de animaisnas ruas não prejudicam ape-nas a saúde pública. “A circula-ção desses animas abandona-dos pelas ruas aumentam onúmero de acidentes, alem decausarem prejuízo ambiental,especialmente aqueles provo-cados por gatos que caçam pás-saros e outros animais silves-tres”, afirmou.

De acordo com levantamen-to preliminar fornecido peloDepartamento de VigilânciaAmbiental e Controle de Zoo-noses, nos três dias da campa-nha cerca de 150 animais fo-ram castrados.

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No Brasil, no Estado de SãoPaulo, o feriado do dia 9 de ju-lho é uma data na qual é relem-brada a Revolução Constitucio-nalista de 1932 feita contra oGoverno “Provisório” de Getú-lio Vargas. Os paulistas lutaramcom o objetivo de trazer a nor-malidade constitucional aopaís. Iniciada a 9 de julho, a Re-volução foi encerrada 3 mesesdepois, a 2 de outubro de 1932.O 9 de julho é um dia para cul-tuar a memória dos 135 mil sol-dados e voluntários paulistas (ede outros Estados) que com bra-vura lutaram nas trincheiras doVale do Paraíba e outras fron-teiras de São Paulo, nos vales,nos morros, nos túneis e emespecial, os 830 combatentesque tombaram mortalmente,dando a sua vida e o seu sangue,pelos ideais democráticos e porum Brasil melhor.

Quando a História do Brasil éexaminada com atenção, desco-bre-se que em todos os momen-tos históricos existiram homense mulheres que saíram da rotinada vida que levavam e desperta-ram para algo maior, agindo parao bem da coletividade e do paísonde viviam, chegando muitos adarem a própria vida pelos ideaisque os levou à luta.

Homens e mulheres que con-seguiram superar os medos dador, da perda, do fracasso, dadoença, do cansaço, do cárcere,do desterro, dos tormentos etorturas de seus inimigos. Su-peraram até o medo da morte ecolocaram à prova as suas ca-racterísticas pessoais, em espe-cial o seu caráter, a coragem e oamor pelo Brasil e enfrentaramcom determinação os aconteci-mentos históricos que viveram.Parece que tinham eliminado deseus vocabulários a palavra im-possível e assim sentiram-sefortes o suficiente para perse-guirem os ideais e os sonhosque os levavam à luta.

Pouco se importaram com o

1932, Yes, o Brasil tem herois

sofrimento que, certamente, aluta que encetaram lhes traria,pois tinham fé num futuro me-lhor para o Brasil. Vislumbra-ram um país no porvir, um paíslivre, democrático, uma naçãobrasileira. E esse destino decada um elevou-os como ho-mens e como mulheres especi-ais na História do Brasil.

Essas pessoas são os heróisbrasileiros. A História registroumuitos deles como heróis ouheroínas, pelas suas ações con-sideradas heroicas pelos histo-riadores que registraram os fa-tos ou analisaram posterior-mente esses fatos históricos.Mas, com certeza, na história daformação e desenvolvimento doBrasil como nação, é lógico con-cluir que muitos, mas muitoscidadãos anônimos contribuí-ram com suas ações e suas vi-das, para que o Brasil chegasseao que é hoje, um grande país,uma nação verde-amarela. Essaspessoas, anônimas ou não, emsua maioria, não são cultuadaspela História como heróis. Ecomo seria benéfico para des-pertar a cidadania do povo sehouvesse um dia para cultuar osheróis e heroínas brasileiros.

Em um feriado paulistacomo o dia 9 de julho, ao cultu-ar a memória dos que lutaramnesse que foi o maior conflitomilitar e movimento revoluci-onário do Brasil no século 20,fica-se com um sentimento cí-vico de vazio ao refletir que oBrasil não tem o costume decultuar os seus heróis, com ra-ras exceções.

E junto a esse vazio encon-tra-se outro sentimento de ale-gria ao se constatar um fatomarcante: muitos dos comba-tentes de 1932, foram à luta porideais democráticos, sem exigirnada em troca. Parece que esta-vam dando uma resposta àque-la famosa frase do presidenteamericano John Kennedy quan-do ele disse, anos depois de 32:“Não pergunte o que o seu paíspode fazer por você, mas o quevocê está fazendo pelo seu país.”

Os bravos paulistas de1932, homens e mulheres, 135mil soldados ou voluntários, fi-zeram a sua parte pelo Brasilnaquela época. Cada um que lu-tou, independente se nas trin-cheiras, nos combates nos tú-neis, nos morros e nos vales, ounas ações de planejamento es-tratégico e logística militar, ounas ações de apoio e retaguar-da, como as mulheres que pre-paravam a alimentação ou aten-diam aos feridos, todos, semexceção, foram heróis, pelassuas ações de idealismo, de co-ragem e de luta por um Brasilmelhor. Muitos foram os heróis,mas na impossibilidade de sehomenagear a todos, em nomede todos eles, são lembradosalguns deles. PrimeiramentePaulo Virgínio. Morador do ser-tão de Cunha, foi aprisionadopor tropa de fuzileiros navaisque se dirigiam para atacar a

cidade. Interrogado sobre a lo-calização das tropas paulistas,mesmo sob tortura ele se negoua falar. E antes de ser fuzilado,depois de ser obrigado a cavar aprópria sepultura, ele gritou: -“São Paulo vence!” Paulo Virgí-nio perdeu a vida, mas entrouna História como o herói de Cu-nha e da Revolução de 32. Emsua memória e de seu heroísmo,há um monumento na entradada cidade de Cunha, na estradapara Paraty e essa rodovia queliga as cidades de Guaratingue-tá-Cunha-Paraty rece-beu o seu nome.

Outros nomes deheróis da Revoluçãode 1932, são os dosprimeiros mártiresque tombaram mor-talmente com os pri-meiros tiros dispara-dos, dias antes do 9de julho. No dia 23 demaio, o povo paulis-ta protestava contraa visita do represen-tante de Getulio à ci-dade, o ministro Os-valdo Aranha, e en-trou em confronto naesquina da Rua Barãode Itapetininga com apraça da República,com os partidários de GetulioVargas, os membros da LegiãoRevolucionária e do Partido Po-pular Paulista.

Nesse confronto, com mui-tos tiros de fuzil, de submetra-lhadora e revólveres, são atin-gidos mortalmente, EuclidesBueno MIRAGAIA, AntonioAmérico de CAMARGO Andrade,DRÁUSIO Marcondes de Souzae Mário MARTINS de Almeida,este último gravemente ferido,morreu ao chegar ao hospital.As iniciais dos nomes destes

quatro primeiros mártires for-maram a sigla MMDC (Martins,Miragaia, Dráusio e Camargo),a organização que cuidou, du-rante a Revolução, da direçãogeral do abastecimento, da in-tendência, das finanças, da en-genharia, da saúde, do correiomilitar e da mobilização de ou-tros serviços e, após o términoda Revolução, foi adotada pelaSociedade Veteranos de 1932-M.M.D.C.

Nos registros históricosconstam os nomes de Martins,Miragaia, Dráusio e Camargocomo os quatro primeiros quetombaram mortalmente feridosno dia 23 de maio de 1932. Umpesquisador, Hely FelisbertoCarneiro (médico, nascido em1932, residente em Sorocaba,SP), em anos de pesquisa desco-briu que havia mais um heróique tinha sido mortalmente fe-rido naquele dia de 23 de maio.Conforme suas informações, ummineiro de Muzambinho, Orlan-do de ALVARENGA, foi tambémgravemente ferido no dia 23 demaio, com um tiro de fuzil nacoluna lombar que esfacelou suamedula. Socorrido, sofreu 81dias, falecendo no dia 12 deagosto. O pesquisador agiu paraconsertar os registros históri-cos sobre 1932 e conseguiu que

em setembro de 1993 a direto-ria da Sociedade Veteranos de1932 - M.M.D.C. reconhecesse afalha dos registros históricos.Assim, baseado em um estudofeito pelo Instituto Histórico,Geográfico e Genealógico de So-rocaba, foi criado o “Colar daCruz do Alvarenga e dos HeróisAnônimos”.

Como homenagem póstumaao herói Orlando de Alvarenga,em 28 de abril de 2003 o Prefei-to da cidade de Sorocaba, SP,sancionou a Lei nº 6814 desig-

nando a Rua nº 1 do Jardim Ita-poã como “Orlando de Alvaren-ga” e em 13 de janeiro de 2004,o Governador do Estado deS.Paulo, depois que o pesquisa-dor Hely Felisberto fez o pedi-do a ele, promulgou a Lei nº11.658 designando o dia 23 deMaio como “Dia dos HeróisMMDCA” e por Decreto oficiali-zou o “Colar da Cruz do Alva-renga e dos Heróis Anônimos”.

Visando homenagear tam-bém os heróis de 32 e outraspessoas que mantêm a memó-ria de 32, a Câmara Municipalde Sorocaba, SP criou pela Lei7766 a Semana da Memória daRevolução Constitucionalistade 1932.

Esses são apenas alguns no-mes de heróis não somente pau-listas, mas heróis brasileiros,pois deram as suas vidas pelosideais de um Brasil melhor. E alembrança de seus nomes e detantos outros precisa repercu-tir através dos tempos por todoo país, não ficando esquecidospara os brasileiros da atualida-de os feitos daqueles que fize-ram tudo para que houvesse,nos tempos atuais, uma naçãoverde-amarela melhor. As açõese vidas desses e de tantos ou-tros brasileiros do passado con-tribuíram para uma nação me-

lhor no presente. Osnomes e os restosmortais dos mártirese dos heróis de 1932estão no Monumen-to Mausoléu ao Sol-dado Constituciona-lista, no Parque doIbirapuera na capitalpaulista, com seuobelisco de 77 me-tros. Assim, está per-petuada para outrasgerações a históriade 1932 e de pessoasque derramaram opróprio sangue emdefesa de ideias e deideais, de princípiosem prol de um Brasilmelhor.

E os jovens, ao constataremos fatos de 1932, certamentenão irão derramar sangue, comomuitos jovens derramaram em1932, mas lágrimas, pois irãosentir-se orgulhosos dos bravose heroicos brasileiros. E pode-rão então dizer com orgulho,numa linguagem globalizada dehoje: - Yes, o Brasil tem heróis!

* Antonio de Andrade, de Lo-rena, SP, escreveu o livro “1932-Os deuses estavam com sede”,um romance histórico ambien-tado na Revolução de 1932.

Colar da Cruz do Alvarengae dos Heróis Anônimos

Mulheres voluntárias

Após tantas reclamações demás acomodações e imensas fi-las, a Farmácia Municipal está emnovo endereço à Rua CoronelCrescêncio, esquina com a RuaJosino Brisola, 751, há uma qua-dra do AME, Santa Casa e UPA.

Esta era uma reivindicaçãoconstante dos usuários doSistema Único de Saúde (SUS),que tinham que se deslocarpara a Rua Benjamin Constant

Farmácia Municipalestá em novo endereço

em busca de seus medicamen-tos, além de em dias de chuva ecalor intenso ter que ficar espe-rando o atendimento do lado defora, pois o local já não maiscomportava a demanda.

“Demos um grande passo,depois de muita luta e muito es-tudo a respeito de trazer a far-mácia mais perto da UPA. Aindanão consegui, mas já era a mi-nha intenção a abertura da far-

mácia das 7h às 21h e acreditoque no máximo até a semana quevem nós já comecemos a fazerisso. Ela está há um quarteirãoda UPA com fácil acessibilidade.Aumentamos o número de cadei-ras, que era um problema sério,e eu espero que essa dificuldadetenha acabado. Isso é mais umagrande vitória”, comentou o se-cretário municipal da Saúde, LuizFernando Tassinari.

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O Collie é uma raça caninaoriunda da Escócia. Suaorigem exata é ainda

desconhecida, embora se saibaque estes descendem de cãespastores. Por séculos desco-nhecidos fora de sua terra na-tal, o Collie de pelo longo é umpastor eficiente, além de sal-va-vidas e bom guia e guardade gado.

Após alguns cruzamentos,os Collies foram separadoscomo raças distintas, sendo ode pelo longo mais popular queo de pelo curto. A raça ficou fa-mosa depois que figurou nofilme Lassie, se tornando conhe-cido em todo mundo. Fisica-mente, os Collies podem chegara pesar 29 kg e medir 61 cm;sua pelagem é densa e de coresvariadas.

Dito bastante inteligente edono de um ótimo senso de di-reção, seu temperamento é des-crito como sensitivo, de bonsmodos, doce, leal e fácil de ades-trar. Em Itapeva atualmente,existe um Canil que cria a raçaCollie, de Propriedade de LuizGustavo Sehnem, que foi entre-vistado pelo IN, confira:

IN – De onde vem seu amorpor cães?

Luiz – Sempre gostei de cães,desde criança, mas nunca tiveoportunidade de ter cães de es-timação. Eu assistia ao filme daLassie toda vez que passava natelevisão. Hoje, acabei ligandomeu amor pelos cães à criação,para poder levar as pessoas abeleza e a ternura que um cãoproporciona ao seu dono.

IN – A quanto tempo vocêcria cães?

A raça Collie presente em ItapevaLuiz – Profissionalmente,

três anos apenas.IN – Você tem algum regis-

tro para criação de cães?Luiz – Sim, sou credenciado

a CBKC, Confederação Brasileirade Cinofilia, que rege a criaçãoregulamentada no país.

IN – Você tem criação de cãesda raça Collie, qual é a origemdos seus cães?

Luiz – Bem, minha fêmeacomprei há dois anos aqui noBrasil, em Ibiúna-SP, em um Ca-nil de uma amiga, uma das me-lhores criadoras da raça no Bra-sil e o macho é de origem Fran-cesa, tem oito anos, mas com-prei ele de um renomado cria-dor de Portugal, que vende cãespara todo mundo.

IN – Esse cachorro, que veiode Portugal, já participou deexposições em solo brasileiro?

Luiz – Sim, em apenas doismeses aqui no Brasil, ele se tor-nou Campeão Nacional e Pana-mericano, sendo que já possuíatitulo de campeão de beleza emnível internacional, além deCampeão Nacional na Rússia eem Portugal.

IN – E sua fêmea, tambémparticipa de exposições?

Luiz – Sim, minha fêmea tam-bém possui título nacional deCampeã.

IN – Como c ons eg ui ucomprar este exemplar emPortugal?

Luiz – Através de redes so-ciais, conversando com uma cri-adora aqui do Brasil, fui indica-do por ela a comprar este ma-cho, já adulto para um aprimo-ramento genético da raça nomeu canil, e assim no final de

2013, fui até Guarulhos, onde acriadora de Portugal desembar-cou trazendo o cachorro.

IN – Como é o nome destecão?

Luiz – Bowmore of Colom-ber Field. Bowmore é o nomedele, mas o chamamos de Bo-wie, e Colomber Field é o nomedo canil francês, onde ele nas-ceu, uma regra da Cinofilia queé colocar o nome do canil nonome do cão, como se fosse umsobrenome.

IN – E como é o nome do seucanil?

Luiz – Five Gold Stars, ou cin-co estrelas de ouro.

IN – Quanto custa um filho-te da raça Collie?

Luiz – Por se tratar de cãesde padrão internacional, o va-lor do filhote macho é de R$2.000,00 e a fêmea R$ 2.500,00,mas tenho cães de outras raçascom preços mais acessíveistambém.

IN – O que as pessoas quedesejam ter um cão da raça Co-llie precisam saber?

Luiz – Bem, em primeiro lu-gar, como é um cão com pelomuito denso, ele exige uma es-covação semanal, bons cuida-dos com a pelagem é essencialpara a raça Collie, oferecer vita-minas também é excelente.Embora pareça que por ser umcão de pelos longos, necessitede muitos banhos, mas não éassim que deve ser, boas esco-vações, podem prolongar a vidade seus pelos, tornando neces-sários banhos, somente a cadadois meses.

IN – Existem mais cuidadosque essa raça necessita?

Luiz – Sim, uma ração dequalidade, até por uma questãode saúde e também para a pela-gem estar sempre bonita e sau-dável. Hoje em dia existem va-rias rações no mercado, massempre falo aos clientes, umaboa ração é melhor para seu cãoe para o proprietário. Todo mun-do acha que qualquer ração que

se encontre a um preço acessí-vel é o suficiente para o seu cãoe não é bem assim. Uma boa ra-ção alimenta por completo seucão, com todas as vitaminas deque ele necessita, evitando as-sim gastos com mais limpezade ambiente, evita excessos defezes, maior imunidade e assimmenos problemas de saúde.

IN – A raça Collie pode serdomesticada com facilidade?

Luiz – Ele é um cão domésti-co, muito dócil e se dá muitobem com crianças. O meu ca-chorro tem oito anos e meu fi-lho tem três e eles se dão muitobem. É uma raça que gosta mui-to de brincar e que tem muitaenergia. Também se dá muitobem com outras raças e outrosanimais. Pode ser treinado parao pastoreio e também servir decão guia. Tem muita gente quediscrimina o Pitbull por ser umcão agressivo e na verdade nãoé só isso, é a criação que influ-encia no temperamento do ca-chorro, é claro que o tempera-mento dos pais também influ-encia. Um Pitbull bem cuidadoe amado que tenha amor e a aten-ção necessária pode ser mais

dócil do que um Poodle.IN – O Collie é uma raça de

grande porte. Tem um lugar de-finido para criá-lo? Qual o espa-ço que ele necessita?

Luiz – Na realidade, aparen-temente ele parece um cachor-ro de grande porte, mas ele é demédio porte. A pelagem dele queé bastante densa e dá a noção deum cachorro grande. Um Colliede tamanho elevado pesa emtorno de 27 quilos. O peso domacho gira em torno de 24 qui-los e da fêmea 22 quilos, sendoda linhagem europeia, que é aque eu crio. O espaço ideal seriade uma casa com um bom quin-tal, mas eu tenho amigos quetêm Collie em apartamento, eneste caso necessita de umaatenção especial como levarpara passear e brincar fora. Mes-mo em um quintal grande elenecessita de atenção, não ape-nas dar água e ração, haja vistaque tem muita gente que tratao cachorro como um filho.

IN – Como contatá-lo paraqu em t iver in tere sse emcomprar?

Luiz – A minha criação co-meçou há pouco tempo. Eu já

dei um passo muito grande, quefoi trazer um cachorro de forado Brasil. São poucos criadoresque possuem a linhagem euro-peia em sua criação a nível na-cional, e somos um deles. Háoutros criadores em nível na-cional que tem cães da Euro-pa, mas a maior parte da po-pulação conhece o Collie Ame-ricano, que é o cão de posturamaior, com o focinho bem gran-de como a Lassie, mas a linha-gem que eu crio é menor, em-bora forte, bom de ossos, mus-culoso, com uma boa coloca-ção de olhos e orelha, e isso,para quem cria é muito impor-tante. Mas o principal paraquem quer ter um cachorrocomo pet ou como cão de com-panhia é a saúde dele e o pa-drão racial. A primeira ninha-da está programada para o fi-nal do ano, ou começo de ja-neiro de 2015. Mas tenho ou-tras raças que crio como o Gol-den Retrivier e o São Bernardo.Meu telefone para contato é o(15) 99611-6741 e 99182-9480,e também através do [email protected] eFacebook Luiz Gustavo Sehnem.

Bowmore of Colomber Field, Campeão Nacional

Ana Julia Reines Leuchtend's, fêmea do Canil FIVE GOLD STARS Melissa, fêmea de Golden Retriever, outra raça criada pelo Canil Bowie aos oito anos

A Associação dos Voluntá-rios e Amigos no Comba-te ao Câncer de Itapeva

(AVACCI), por meio de sua pre-sidente Dayanni Mattos, pedepara que a população doe leitepara a instituição, já que o esto-que encontra-se baixo. Em en-trevista, Dayanni explicou quala importância do leite no trata-mento do câncer e como as pes-soas podem ajudar. Acompanhe:

AVACCI pede ajuda em arrecadação de leiteIN - Como está o estoque de

leite da AVACCI de Itapeva hoje?Dayanni - Hoje estamos com

5% do nosso estoque. Estamoscom dificuldades para atenderos nossos assistidos, que rece-bem 5 litros de leite semanais.Distribuímos mensalmenteaproximadamente 2.400 litrosde leite.

IN - Como fazer para ajudar?Dayanni - As doações são

recebidas a qualquer momentoem nossa sede ou podem serentregues a um de nossos vo-luntários. Quem sentir necessi-dade em fazer uma doação mai-or poderá entrar em contatoconosco, pois temos um gran-de parceiro que sempre nos au-xilia fornecendo leite a preço decusto.

IN - Como tem sido as cam-panhas de doação?

Dayanni - As campanhas nosauxiliam muito, pois às vezesalguém quer doar e não sabecomo e através da campanha éque aparece a oportunidade. ORotary Clube e Casa da Amizadede Itapeva têm sido grandesparceiros nessas campanhas,que são feitas nas portas dossupermercados de Itapeva. Jáestá em nossa programaçãouma grande campanha de arre-cadação de leite no mês de agos-to, estamos fechando váriasparcerias para que essa sejamais um sucesso.

IN - Qual o saldo do evento

realizado pelo Deny na últimasexta?

Dayanni - Não temos pala-vras para agradecer o nossoamigo Deny, que realizou o even-to The Beatles – Tributo. A en-trada foi 1 litro de leite e tive-mos um saldo arrecadado de330 litros, que nos ajudou emuito a amenizar o nosso bai-xo estoque.

IN - Por que as campanhasda AVACCI sempre pedem a do-ação de leite? Qual a importân-cia deste alimento?

Dayanni - Sempre pedimosleite por ser um dos alimentosprincipais do paciente em tra-tamento do Câncer. O organis-mo dele encontra-se agredidopela própria doença e pelos di-versos tratamentos a que foi ouestá sendo submetido, taiscomo cirurgia, quimioterapia,radioterapia, medicamentosanti-inflamatórios, antibióti-cos, anestésicos, entre outros.A alimentação insuficiente podeagravar o quadro da pessoa por-

tadora de câncer, sendo o leiteum auxílio no aumento da imu-nidade.

IN - Qual o endereço parapessoas que desejam doar leitepara a entidade?

Dayanni - As doações podemser feitas em nossa sede à RuaLuiz Carriel, nº 90, Centro, pró-ximo ao INSS (casa vermelha de

esquina). Também temos comoponto de arrecadação a LojaDoce Sonho, localizada próximaa Praça Anchieta, a Primolex noCalçadão Dr. Pinheiro, ou comum de nossos voluntários. Es-taremos à disposição para mai-ores esclarecimentos atravésdos fones (15) 3521-3132 ou3522-1698.

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www.jornalitanews.com.br04 de julho de 2014 11

A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo – SABESP, emcumprimento a Lei 8666 de 21/06/93 e Lei 9.398 de 18/11/96 (altera a Lei7.857, de 22/05/92), publica abaixo:

COM UNICADORA-A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo - SABESPtorna público que recebeu da CETESB a Licença de Operação n.º 70000213,válida até 01/01/2016, para a Estação de Tratamento de Esgoto – ETE,localizada à RODOVIA FRANCISCO A LVES NEGRÃO SP-258, KM 262, sn,ETE-SEDE, TRÊS ONÇAS, munic ípio de TA QUARIVAÍ/SP.UN A PARA NAPANEMA – 01/07/14

PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAPEVAC.N.P.J. 46.634.358/0001-77

Edital de: - Leilão: N. 01/2014Acham-se abertas nesta Prefeitura as seguintes licitações:

Edital de: - Leilão nº 01/2014.LEILÃO Nº 01/2014 - Alienação de veículos com e sem certifica-dos. Encerramento de Cadastramento às 14:30 horas do dia 08/08/2.014, início de lances às 15:30 horas do mesmo dia. O Editalcompleto esta disponível para consulta e retirada no Site:-www.itapeva.sp.gov.br.  Informações [email protected]– fone(s) (15) 3522-0963 – 3522-1002. Demais detalhes serãofornecidos na Seção de Compras, no horário normal deexpediente à Praça Duque de Caxias, nº 22 – Centro – Itapeva–SP.Prefeitura Municipal de Itapeva, 03 de julho de 2014.PATRICK AGRESTE VASCONCELOS – Presidente da ComissãoPermanente de Licitações

A EMPRESA OSCAR LUPÉRCIO DA COSTA ME. Torna público que recebeuda CETESB a licença de Instalação nº 70000112 e requereu a Licença deOperação para a atividade de Fabricação de outras máquinas e equipa-mentos para uso na extração mineral, peças e acessórios , exceto naextração de petróleo, sito à Avenida Kazumi Yoshimura, 1400, Parque In-dus trial, CEP 18.410-480 Itapeva/SP.

Tendo em vista a demandacrescente no setor de Ma-nipulação em Itapeva, o

empresário e farmacêutico Pe-dro Trentini de Freitas inaugu-rou na quinta-feira (26), maisuma loja da rede, especializadaem medicamentos manipuladose naturais, com o objetivo defocar a qualidade de vida da po-pulação e oferecer um espaçoampliado e atendimento de ex-celência para todos os clientes.

Fazfarma inaugura a Farmácia de ManipulaçãoEm entrevista à nossa equipe dereportagem, Pedro falou sobreeste novo empreendimento,confira:

IN – Como surgiu a ideia deabrir essa loja em Itapeva?

Pedro – Desde 1988 tínha-mos a Manipulação junto comDrogaria, dividindo o mesmoespaço. Com o tempo a Manipu-lação foi crescendo e sempre eraminha mãe quem cuidava dessaparte. Depois eu comecei a fa-

zer o curso de Farmácia e logoapós minha mãe se aposentou eparou de trabalhar. Eu assumi olugar dela, começou a aumen-tar a demanda e a necessidadede ampliar o espaço de produ-ção começou a surgir. Nós sem-pre fomos encaixando o atendi-mento ao espaço que tínhamosna Farmácia e com o tempo su-bimos o laboratório para o se-gundo andar da farmácia e naépoca tínhamos dobrado o es-paço de produção. Então viemospara cá e triplicamos esse espa-ço justamente para atender ademanda que estamos tendo.

IN – Além da Manipulação,quais outros serviços o clientepode encontrar aqui?

Pedro – Nós temos um es-paço bem diferenciado com re-lação a hábitos de vida saudá-vel, alimentos e acessórios parapessoas que têm necessidade derestrição de açúcar, diabéticos,pessoas que querem ter umadieta mais saudável e para per-da de peso. Temos desde umageleia até um adoçante. São pro-dutos naturais e instantâneos,que ajudam a prevenir o enve-lhecimento e melhorar a quali-dade de vida. Todos os produ-tos foram selecionados para fo-car na vida saudável.

IN – Em relação à Manipula-ção como está a demanda hoje?

Pedro – Mês a mês nós temostido surpresas com relação à Ma-nipulação. Há um tempo era algoque não víamos com muita pers-pectiva, mas o resultado tem nossurpreendido muito quanto à ade-são e qualidade que empregamosnos produtos e a satisfação queos clientes tem tido com ela.

IN – Qual o diferencial daFazfarma em relação às outrasfarmácias?

Pedro – Primeiramente é oatendimento e como segundoponto que recebemos como fe-edback é o fato de ser uma far-mácia que tem tudo que os cli-entes precisam. Sempre temuma coisa ou outra que aindanão oferecemos, mas o nossoesforço enquanto direção da far-mácia é focar no atendimentode qualidade, de excelência, queé a nossa marca desde sempre.

IN – Deixe um convite paraa população vir conhecer a nova

loja da Fazfarma.Pedro – Estamos convidan-

do a todos para vir conhecer anova loja de Manipulação naPraça Anchieta, nº65, ao lado daCibelar. Temos estacionamentopróprio e o maior prazer em re-ceber a população. Possuímosdegustação das linhas que tra-balhamos para que possam co-nhecer e farmacêuticos na equi-pe à disposição para tirar asdúvidas do cliente. Buscamos omelhor, porque Itapeva merece.

A Secretaria Municipal daEducação informa que estaráaberta a Pré Matricula para ocurso de Assistente de Plane-jamento e Controle de Produ-ção a ser oferecido no períododa tarde (2ª a 6ª) disponibili-zado pelo PRONATEC em par-ceria com a ETEC Dr. Demétriode Azevedo Júnior. Informamosque o período para realizar aPré-Matricula será do dia 02/07 ao dia 11/07, das 08h às 11he das 13h30 às 17h, na Secreta-

Educação abre matrículas para cursosria Municipal de Educação (Se-tor de Políticas Públicas Edu-cacionais).

Requisitos obrigatórios:· Idade mínima de 16 anos;· Escolaridade Mínima: En-

sino Fundamental Completo.Documentos obrigatórios

cópias e originais:· RG;· CPF;· Comprovante de endereço

com CEP;· Histórico Escolar ou;· Comprovante de frequência.Descrição do Curso Assis-

tente de Planejamento e Contro-le de Produção: atua no apoio àsatividades de planejamento daprodução. Interpreta o plano detrabalho da produção e progra-ma o seguimento de linha. Alo-ca recursos conforme planeja-do, identificando gargalos.Acompanha ficha crítica deequipamentos de produção emovimentação e mercadorias.Utiliza dados para propor me-

lhorias, identifica não confor-midades e emite relatórios.

A Secretaria Municipal daEducação informa que estaráaberta a Pré-Matrícula para ocurso de Condutor de Turismode Aventura a ser oferecido noperíodo da tarde (2ª a 6ª feira)disponibilizado pelo PRONA-TEC em parceria com a ETEC Dr.Demétrio de Azevedo Júnior.Informamos que o período pararealizar a Pré-Matrícula será dodia 02/07 ao dia 11/07, das 08hàs 11h e das 13h30 às 17h, naSecretaria Municipal de Educa-ção (Setor de Políticas PúblicasEducacionais).”

Requisitos obrigatórios:· Idade mínima de 16 anos;

· Escolaridade Mínima: En-sino Médio Incompleto.

Documentos obrigatórioscópias e originais:

· RG;· CPF;· Comprovante de endereço

com CEP;· Histórico Escolar ou;· Comprovante de frequência.

Descrição do Curso:Condutor de Turismo de

Aventura: Planeja e desenvol-ve atividades de aventura emmeio natural ou artificial, con-duz grupos em trilhas, espor-tes radicais, acampamentos eaplica técnicas de sobrevivên-cia, segurança e bem estar doviajante.

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www.jornalitanews.com.br12 04 de julho de 2014

O fechamento de uma ruado Bairro Guarizinho vi-rou polêmica na sessão

da Câmara Municipal, já que osvereadores Eliel Ferreira e Juni-or Guari, ambos daquela região,têm opiniões divergentes quan-to ao projeto. Ferreira é contraa construção do trevo e Guari afavor. O secretário de Obras, Ju-nior Zacharias explicou o assun-to e ressaltou os planos que suasecretaria tem para o bairro.Confira:

IN – O senhor tem um proje-to para a construção de um tre-vo no Guarizinho?

Secretário – Nós recebemosuma orientação do COMUTRANpara que fosse realizado um tre-vo no Guarizinho. O COMUTRANmanda um croqui como indica-ção para ser feito uma interven-ção. Como temos uma sequên-cia de obras aqui na cidade, euma das pautas de nosso cro-nograma montado junto com oprefeito Roberto Comeron sãoas intervenções no Bairro doGuarizinho. O ano passado já foiinaugurado um Posto de Saúdeque era um pedido da popula-ção e as próximas obras para oGuarizinho vão ser a instalaçãode uma academia ao ar livre jun-to com o secretário de Espor-tes, Papita, só falta achar o lu-gar para ser instalada, vamosavançar essas obras de inter-venções, estamos fazendo pro-jetos para mudanças das viaspara melhorar o trânsito e ou-tras obras que estão dentro doplanejamento. Tudo tem umasequência, acredito que os aci-dentes que acontecem hoje nolocal não aumentaram e nem

Rua do Bairro Guarizinhocausa polêmica na Câmara Municipal

diminuíram, são os mesmo quevem acontecendo há muito tem-po. Temos que fazer um trevodentro de uma técnica, fazer umplano de terraplanagem, e seprecisar ser feito desapropria-ção, é uma obra um pouco maiscomplexa do que as pessoasimaginam. Temos o exemplo daAvenida Mário Covas onde es-tamos a quase um ano fazendoessa obra de intervenção urba-na, e quando fomos fazer umlombo-faixa que é uma coisamuito simples no local nós re-cebemos muitas críticas. Hou-ve muito capotamento na Ave-nida Mario Covas por excessode velocidade e depois da cons-trução desse lombo-faixa nãoocorreu mais acidente, é nessesentido que digo que precisa-mos fazer as coisas com calma

e com planejamento, é esse opasso que vamos dar para essasintervenções de trânsito noGuarizinho.

IN – Existe uma previsão deinício destas obras?

Secretário – Dia 04 eu vouao Guarizinho com a secretáriada Educação, Vânia, e com o se-cretário da Defesa, Patriarca,para vermos alguns terrenos. Jáestive no local com o secretá-rio de Esportes, Papita, para fa-zer essa instalação. Estamospegando bairro por bairro parafazer essas obras integradas,vamos sempre com uma equipegrande para fazer esses tipos deintervenções. Estaremos lá parafinalizar esses detalhes do pro-jeto para colocar no orçamentodo ano que vem e provavelmen-te executar no início do ano.

IN – O senhor tem conheci-mento de que há um ofício paraque se feche uma Rua no BairroCaputera, a qual hoje seria degrande tráfego de estudantes eveículos escolares? O senhorestá sabendo deste ofício?

Secretario – Sobre esse ofi-cio de fechamento de rua nãoestou sabendo. Eu recebi umofício do COMUTRAN da im-plantação de um trevo. No dia04 também vamos verificar jun-to à população e contatar o se-cretário de Transportes, Wagner,para saber se ele tem esse ofí-cio para fazermos o estudo.

IN – Há possibilidade de re-almente esta rua ser fechada?

Secretário – Eu não sei, so-mente indo até local para cons-tatarmos se há essa necessida-de ou não.

IN – O que o senhor diria paraaquela população, há algumamelhoria programada para esteDistrito?

Secretário – Sim, nós temosfeito um planejamento bairro abairro para fazer as melhoriasnecessárias, e na sequência aprioridade é toda aquela regiãoonde estaremos fazendo essaanálise.

O secretário também escla-receu as questões em relaçãoaos buracos da cidade, que apopulação tem reclamado.Acompanhe:

IN – Como está a operaçãotapa-buracos em nossa cidade?

Secretário – A operaçãotapa-buracos é feita constante-mente. Temos alguns casos maisgraves devido ao rompimentode galeria da Sabesp, galeria deáguas pluviais que é um proble-ma muito antigo em nossa ci-dade, mas temos tentado resol-ver esses problemas.

IN – Existem três deles quehá tempo estão necessitando dereparos e até agora nada. Aveni-da Paulina de Morais, Gastão deMesquita Filho e Rua Itapetinin-ga. Existe uma previsão pararesolver estes problemas?

Secretário – Nós tivemosque esperar um período de es-tiagem para que o solo ficassebem seco, e ontem fizemosabertura e todos os reparosnecessários, já fizemos a com-pactação do solo e passamosuma camada de asfalto na Ave-nida Paulina de Morais. O pró-ximo que vamos enfrentar é oda Rua Gastão de Mesquita Fi-lho, que é um problema umpouco maior devido às galeri-

as e na sequência vamos paraa Rua Itapetininga.

IN – E quanto ao recapeamen-to, há previsão para a sua conti-nuidade?

Secretário – Já fizemos vá-rios quilômetros de recapea-mento na cidade, estamos fazen-do uma nova licitação para darcontinuidade onde tem neces-sidade em diversas ruas da ci-dade.

IN – Quais ruas serão reca-peadas?

Secretário – Nós temos umplanejamento e após a licitaçãoessas ruas serão definidas.

IN – E como estão as obrasda Vila Aparecida?

Secretário – Essas obras se-rão iniciadas dia 07, uma gran-de obra de infraestrutura dogoverno Roberto Comeron e umpedido antigo da população.Essas obras trarão melhorias notrânsito, na qualidade de vidadas pessoas, vão ser trocadasredes de água, redes de esgoto,galerias pluviais, as lajotas vãoser retiradas e vai ser feito umanova compactação de solo e umanova camada de pavimentaçãode asfalto. Nós pedimos a com-preensão da população porquea previsão é de um quarteirãopor semana por ser uma obrabastante complexa. As obrasserão iniciadas pela Rua Concha,seguida da Rua Jales subindoLaudelina de Melo, e depois vãoser feitas algumas transversais.Por ser uma obra grande vai cri-ar um pouco de desconfortopara a população, mas nós pedi-mos paciência, porque vai tra-zer benefícios para toda a cida-de de Itapeva.

Itapeva ganhará umanova loja do ramo de con-fecções. A Flech Modas, quetem sete lojas no interior doEstado, inaugura em outu-bro a sua oitava loja noprédio que era sede da Zo-ggy Club, no Calçadão Dr.Pinheiro.

Na quinta-feira (26), oprefeito Roberto Comeronrecebeu a visita de EuzimarViana e Marcus Gonçalves,sócio-proprietários da em-presa, que anunciaram a ins-talação do estabelecimento.

Loja será inaugurada em Itapevacom 40 empregos diretos

Na manhã desta quinta-fei-ra (26), as funcionárias Camila eRemi Muller, da Sabesp, fizerama entrega dos enxovais ao Fun-do Social de Solidariedade deItapeva.

“Queremos agradecer de co-ração a iniciativa da Sabesp, quenão mediu esforços para fazer evender pizzas, arrecadando di-nheiro para a compra dos enxo-vais. Obrigada a todos os funci-onários da Sabesp e que Deusos abençoe sempre”, disse a pre-sidente do Fundo Social, SílviaStecca.

Fundo Social recebe enxovaisdoados pela Sabesp

Sebrae-SP promove palestrasobre Empretec em Itapeva

O Escritório Regional do Se-brae-SP no Sudoeste Paulistapromove, no dia 14 de julho, às19h30, em Itapeva, a palestra deapresentação do Empretec, pro-grama que oferece treinamentointensivo para potencializar ocomportamento empreendedorem empresários. A palestra éaberta e gratuita para todos osempresários do município e daregião.

É importante participar da pa-lestra para conhecer melhor oprograma, considerado funda-mental para quem precisa enca-rar os desafios do mercado em-presarial. “OSeminário Empretec é uma óti-ma oportunidade para o empre-

sariado ter contato com estraté-gias bem definidas de aprimora-mento do seu negócio, com tro-cas de experiências e vivênciasentre os participantes. Isso per-mite maior autonomia na toma-da de decisão e soluções de pro-blemas no dia a dia empresarial”,ressalta André Luiz Costa, geren-te do Escritório Regional do Se-brae-SP no Sudoeste Paulista.

O Sebrae-SP vai realizaro Empretec entre os dias 25 e 30de agosto. São 60 horas, em seisdias consecutivos. A metodolo-gia é interativa e vivencial. Atra-vés dela, os participantes são le-vados a conhecer e aprimorarsuas características empreende-doras como parte da estratégia

Palestra será gratuita e trará informaçõessobre o curso que revoluciona visãoempreendedora dos participantes

para a condução dos seus negóci-os de forma competitiva. Os em-preendedores passam a identifi-car oportunidades empresariaise a entender seu próprio compor-tamento em determinadas situa-ções do cotidiano da empresa.Aprendem a fazer avaliações sis-temáticas do planejamento daempresa, fundamentais para de-finir metas e objetivos.

ServiçoPalestra de Apresentação doEmpretec (gratuita)Data: 14/07/2014Horário: 19h30Local: Escritório RegionalSudoeste Paulista (Rua Ario-valdo Queiroz Marques, 100,Centro, Itapeva).Informações:(15) 3522-4444

Uvesp apoia criaçãodo Parlamento daRegião de Itapeva

A União dos Vereadoresdo Estado de São Paulo –UVESP promoverá no próxi-mo dia 10 de julho (quinta-feira), uma nova reunião quevisa a criação do Parlamentoda Região de Itapeva. O even-to será realizado a partir das10 horas, na Câmara Munici-pal de Capão Bonito, locali-zada à Avenida Capitão Calix-to, 131, Bairro Vila Nova Ca-pão Bonito.

O presidente da Uvesp, Se-bastião Misiara afirma que acriação dos parlamentos teráa maior rede de informaçõesdo Estado de São Paulo. “Te-remos em tempo real os pro-blemas regionais e indicare-

mos os caminhos para a bus-ca de soluções”, afirmou opresidente. Misiara reafirmaque a “Rede dos ParlamentosRegionais” terá um canal decontato direto entre todospara que as idéias e os proble-mas sejam analisados por to-dos.

Em linhas gerais, a pro-posta da Uvesp de criação dosparlamentos regionais, obje-tiva fortalecer o papel dos re-presentantes do povo; agili-zar o atendimento das reivin-dicações de cada região, for-talecendo a representaçãodos cidadãos e o compromis-so democrático com a histó-ria do Poder Legislativo.

O encontro será no dia 10 de julho, naCâmara Municipal de Capão Bonito

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www.jornalitanews.com.br04 de julho de 2014 13

A jovem Fabrícia Lula Hai-dar assumiu o DiretórioMulher do Partido Pro-

gressita da região de Itapeva ejá começou os trabalhos rela-cionados ao sudoeste paulis-ta. Em entrevista, a Fabríciafalou sobre a importância damulher na política, os proje-tos do diretório do PP e tam-bém sobre a candidatura doDr. Mazen a pré-candidato Es-tadual. Confira:

IN - Como líder do DiretórioMulher do PP, como você vê ainserção da mulher na políticade nossa cidade hoje?

Fabrícia - Com muita alegriavejo que é de suma importân-cia e de grande valia a inserçãodas mulheres na política, pois épreciso ocupar o nosso espaçoe fazer valer a nossa vontade e anossa voz nas principais ques-tões que definem e interferemdiretamente as nossas vidas emtodas as áreas, por um sudoes-te paulista mais forte.

IN - O que falta para que asmulheres lutem mais e tenhamvoz ativa dentro desta área?

Fabrícia - As mulheres pelaprópria natureza são fortes, de-terminadas e têm muita garra,e lutam por tudo aquilo queacreditam. Como disse ocupar

“As mulheres pela própria naturezasão fortes”, diz Fabrícia Haidar

espaço e serem mais participa-tivas nas decisões como fazemem seu âmbito familiar, cora-gem e disposição de assumirema frente dos debates, principal-mente em nossas cidades quecompõem o sudoeste paulista.

IN - Como está o Diretóriodo PP de Itapeva?

Fabrícia - Quando assumi-mos o Diretório Municipal doPP em Itapeva, tínhamos a ple-na certeza de que teríamos deidentificar, conversar e resga-tar os fil iados e é isso que es-tamos e vamos continuar a fa-zer, para que a família progres-sista do Diretório Municipal de

Itapeva se fortaleça e ajude osoutros diretórios do sudoestepaulista.

IN - O PP já sabe se irá coli-gar na próxima eleição na ma-joritária?

Fabrícia - Estamos aguar-dando as coordenadas e diretri-zes do Diretório Estadual do PP,

para semana que vem, pois oprazo é no próximo dia 05 dejulho, sábado, para sabermosdas coligações majoritárias eproporcional, que serão feitasem nível Estadual.

IN - O PP local já definiu seterá candidato a deputado esta-dual e federal?

Fabrícia - Sim, teremoscandidatos a Deputados Esta-dual e Federal em todas as re-giões do Estado de São Paulo eem nossa região do SudoestePaulista não será diferente evamos buscar eleger a maiorbancada em nível Estadual eFederal para de fato e de direi-to o PP ter o seu espaço e re-conhecimento que merece eiremos lutar para isso. 

IN - Quais os critérios paraque fossem escolhidos essesrepresentantes?

Fabrícia - O PP prima pelaboa política. É de conhecimen-to de todos pregarmos lealda-de, fidelidade ao povo, seus an-seios e nossos ideais, como éde praxe para todos os pré-can-didatos em seus respectivospartidos apresentarem os docu-mentos exigidos pelo T.S.E - Tri-bunal Superior Eleitoral, conos-co não foi diferente e as docu-mentações dos nossos pré-can-

didatos estão em ordem e den-tro da lei.

IN - Muitos dizem que o Dr.Mazen não pode ser candidato.Isso é verdade ou intriga da opo-sição?

Fabrícia - A resposta serádada no momento certo. Atéessa data, ele é pré-candidato aDeputado Estadual pelo PP,está em ordem com todas asdocumentações exigidas e nãofaz parte da ficha suja, vamosaguardar após o dia cinco de ju-lho, prazo final para todos oscandidatos e partidos homolo-garem, e concorrer a uma vaganessas eleições de 2014.

IN - O que o PP espera daspróximas eleições?

Fabrícia - Nós do PP quere-mos levar nossa mensagemcontendo os nossos propósitose ideias para as famílias da re-gião do sudoeste paulista e pe-dimos a Deus proteção paratermos êxito nas eleições de2014, porque abaixo de Deus,quem nos apoia é o povo queri-do das cidades do sudoestepaulista, e desde já agradeço ocarinho e a forma que eu e aminha família somos tratados,a recíproca é verdadeira, porisso acreditamos nessa terraquerida sempre.

PREFEITURA MUNICIPAL DETAQUARIVAÍ

GABINETE DO PREFEITORua Benedito Paulino Nogueira, 001 – CEP 18.425-000 – Taquarivaí/SP

E-mail: [email protected] - CNPJ 60.123.049/0001-63

Lei nº 866/2014 - “Dispõe sobre abertura de Crédito Adicional Especial ede Crédito Adic ional Suplementar para o orçamento de 2014, e dá outrasprovidências correlatas ”.Lei nº 867/2014 - “Dispõe sobre as ações de combate e prevenção àdengue e dá outras providênc ias correlatas”.Lei nº 868/2014 - “Dispõe sobre abertura de Crédito A dicional Espec ialpara o orçamento de 2014, e dá outras providências correlatas”.Decreto nº 084/2014 – “Dis põe sobre abertura de Crédito A dicional Su-plementar para o orçamento de 2014, e dá outras providências correlatas”.Decreto nº 085/2014 - “Dispõe sobre exoneração a pedido de cargo deprovimento em comissão”.Decreto nº 086/2014 – “Dis põe sobre aber tura de Crédito Adicional Es-pecial e de Crédito Adicional Suplementar para o orçamento de 2014, e dáoutras providênc ias correlatas”.Decreto nº 087/2014 – “Dis põe sobre aber tura de Crédito Adicional Es-pecial para o orçamento de 2014, e dá outras providências correlatas”.Decr eto nº 088/2014 – “Dispõe sobre o funcionamento das repartiçõespúblicas municipais nos dias que específ ica e dá outras providências”.

Através de requerimento overeador Marmo Fogaçaindagou o Executivo Mu-

nicipal sobre quando será envi-ado à Câmara projeto de leiadequando o piso salarial dosagentes comunitários de saúdee de combate a endemias, con-forme lei nº 12.994, de 17 deJunho de 2014, publicada noDiário Oficial da União.

Salientou o vereador que a Leinº 12.994, sancionada dias atrás,institui em R$ 1.014,00, o pisosalarial dos Agentes Comunitá-rios de Saúde e os Agentes deCombate às Endemias. A referi-da legislação também define queesses profissionais irão trabalhar40 horas semanais, exclusiva-mente em ações e serviços depromoção da saúde, vigilânciaepidemiológica e combate a en-demias em prol das famílias ecomunidades assistidas nosmunicípios brasileiros.

Consta da citada lei que osprofissionais mencionados terãometas em suas atividades e se-rão avaliados constantemente ede maneira transparente, visan-do a obtenção dos resultados.

Argumentou o vereadorMarmo Fogaça que em Itapevaos agentes comunitários de saú-de, a exemplo de outras catego-rias, vêm lutando para garantirum salário mais digno, e comessa lei aprovada pelo Congres-so Nacional e promulgada pelaPresidência da República, “nada

Agentes comunitários da saúde cobrama implantação do piso salarial nacional

O governo federal sancionou leis que definepiso salarial dos agentes comunitários desaúde e de combate a endemias

mais oportuno que a adminis-tração municipal adote as me-didas cabíveis para definir opiso desses trabalhadores daárea de saúde, conforme deter-mina lei federal”.

Para dar uma resposta a es-ses profissionais que aguardamansiosamente uma medida doExecutivo sobre o novo pisosalarial da categoria, o vereadoraguarda manifestação e em en-trevista fala sobre este direito,confira:

IN – Como fica a situação dosagentes de saúde de nossa cida-de em ralação ao piso nacional?

Marmo – Essa é uma lutaque está sendo levantada portodos os agentes de saúde donosso Brasil, que desde a im-plantação do Programa Saúde daFamília quando foi instituídoainda na gestão Fernando Hen-rique Cardoso destinava recur-sos à parte para a Prefeituraexercer essa função e os agen-tes comunitários de saúde têmum piso diferenciado em cadamunícipio. Cada cidade brasilei-ra defende o quanto paga paraos seus agentes de saúde e oGoverno Federal através do Mi-nistério da Saúde repassa poragente comunitário de cadamunicípio um valor x. Em ter-mos nacionais os agentes vêmse movimentando através deseus sindicatos e associações esolicitando para que haja umpiso e uma referência salarial

para todos em igualdade e issoacabou sendo aprovado no iní-cio do mês de junho, sanciona-do pela presidente Dilma quepassa a ser de R$1.014,00. Agrande preocupação é de que ainterferência do Governo Fede-ral na esfera municipal sem sa-ber como anda o orçamento e aquestão financeira das cidades.Mas na própria lei aprovada esancionada, prevê como vai sera transferência desse recursopara os munícipios brasileirose como eles não vão deixar queesses valores sejam inseridosna folha de pagamento e oneran-do a questão percentual. No iní-cio de junho foi feita essa publi-cação e agora tem a questão daregulamentação de como vai serfeita essa transferência, mas euacho que cabe uma demanda detempo. Os prefeitos e o prefeitode Itapeva não se adaptaram ain-da a esse convênio do Ministé-rio da Saúde para receber essesrecursos e enviar para a CâmaraMunicipal um projeto de lei,que faça a alteração da referên-cia do agente comunitário desaúde. Essa referência hoje estáem torno de R$ 700,00 e o pre-feito mandou para a Câmara umprojeto de lei que altera a refe-rência e eleva-a para o piso na-cional de R$1.014,00.

IN – O munícipio possui or-çamento para adequar esse sa-lário?

Marmo – Segundo o queconsta na lei isso não vai one-rar a questão de percentual deaplicação com um gasto de fo-lha de pagamento. A questão dovalor ser acrescido paraR$1.014,00 quem paga não é aPrefeitura é o Governo Federal.Na própria lei aprovada no iní-cio de junho a presidente defi-niu que o Governo Federal irárepassar esses valores às Pre-feituras, portanto não precisa-rão tirar dinheiro do bolso ou

da folha de pagamento para pa-gar os agentes comunitários eum dos seus artigos preconizatambém que em face da lei deresponsabilidade e da impossi-bilidade do município onerar aquestão do percentual de apli-cação, tem um artigo que diz vaiser considerado como serviçosprestados em convênios com aUnião, para evitar assim queisso seja onerado e acrescidonos 51%, que é o limite pruden-cial com folha de pagamento,essa questão está assegurada nalegislação.

IN – O aumento é obrigató-rio ou a Prefeitura pode aumen-tar quando quiser?

Marmo – A legislação éobrigatória a partir do momen-to em que a União transfereesses recursos para a Prefeitu-ra. Se a União não transferir nospróximos 30 dias ou nos pró-ximos dois ou três meses nãohá a obrigatoriedade do muni-cípio cumprir um piso o qualnão veio recursos.

IN – O que o senhor diria aosagentes como certeza em rela-ção a esse aumento?

Marmo – A certeza de queexiste uma lei aprovada pelo

Governo Federal que estipula opiso nacional para os agentescomunitários e o Governo Fede-ral diz como esses recursos se-rão transferidos e diz como elepoderá onerar ou não a questãodo percentual da Prefeitura. Apresidente da República nãopode obrigar o prefeito a apro-var uma lei para aumentar o sa-lário dos agentes comunitários.

Mas o município pode receberesse prêmio que chama o incen-tivo dos agentes comunitários,mas se o prefeito quiser contra-riar uma lei Federal e não repas-sar isso aos agentes comunitá-rios, aí sim cabe uma manifes-tação de todos porque aí os re-cursos estarão vindos e não es-tarão sendo utilizados para suafinalidade.

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www.jornalitanews.com.br14 04 de julho de 2014

No domingo (29) aconte-ceu no Itapeva Clube aúltima apresentação em

seu palco. Com iniciativa da Ofi-cina de Dança Denize Claro, di-versos artistas da cidade seapresentaram e fizeram a des-pedida do clube. A secretária deCultura e Turismo, SetembrinaLourenço, em entrevista à nos-sa equipe de reportagem, expli-cou como ficará a cidade sem ocenário do popular Itapeva Clu-be, e aproveitou para contarcomo estão os projetos do Tea-tro Municipal. Confira:

IN – Como fica o cenário denossa cidade sem o ItapevaClube?

Secretária – O Itapeva Clu-be serviu para a cultura de nos-sa cidade por muitos anos, foimuito importante para abrigaros eventos de maior porte. Sem-pre é uma perda para nossa ci-dade, mas quando soubemos asnegociações já estavam pron-tas, porque eles são um grupoprivado que deve ter uma faixade 80 a 100 sócios com autono-mia para decidir a vida deles.Isso realmente provoca certaansiedade em todos da Secreta-ria, da administração RobertoComeron. Todos nós que milita-mos pela Cultura e sabemos danecessidade desses espaços, fi-camos um tanto sem chão comessa notícia.

IN – Hoje quais são os espa-ços disponíveis através da Se-cretaria para esses eventos?

Secretária – Nós já temosvárias frentes engatilhadas. Te-mos o espaço do Pilão d’Aguaque dá para aproximadamente

População pergunta: “E agora,qual será o palco da cidade?”

200 pessoas, temos parceriascom a Escola Silveira Melo quetem um auditório muito bom,algumas quadras de esportes,alguns equipamentos nas peri-ferias, também temos o HaruIzumi, que é um espaço que cabeem torno de 150 pessoas. Umavez que soubemos dessa notí-cia nós já começamos a procu-rar as alternativas, então essefinal de ano penso que será trau-mático por causa da apresenta-ção dos grandes festivais eeventos culturais de dança, masnós estamos juntos com a clas-se artística, tanto que esse finalde semana teve o Último Ato,um espetáculo de dança, comodespedida do Itapeva Clube. ASecretaria vem dando a estru-tura para que os artistas pos-sam se manifestar livremente erealmente está todo mundo an-gustiado com a situação. Esta-mos nos esforçando para acharnovos espaços e a Prefeitura vaiinvestir onde for necessáriopara que minimizemos o máxi-mo essa perda.

IN – Como fazer para locaresse espaço?

Secretária – Em relação aoItapeva Clube nós já locávamos.A função da Secretaria da Cultu-ra é dar estrutura para que oseventos aconteçam, e nós tínha-mos um movimento muitogrande com o Itapeva Clube, euacredito que vão surgir váriosespaços e nós vamos locar damesma forma, se o grupo quefor apresentar tiver uma certaparceria conosco. A locação deum espaço é feita como políticapública. Para usar o espaço te-

mos que ter uma contrapartida,é sempre assim nossa relaçãocom os artistas, então não vaimudar em nada.

IN – Além dos espaços per-tencentes à Prefeitura, quaisparticulares a senhora indicaria?

Secretária – Nós ainda te-mos o Jubileu, que é um espaçopara eventos grandes, o Mana-cá, o Clube Vitória Régia, de re-pente nós temos essas alterna-tivas e dentro de nossas condi-ções orçamentárias estamos àdisposição. Provavelmente te-remos que procurar a adminis-tração desses espaços, oferecerum preço mais popular para fa-zer o uso destes.

IN – Qual a situação da Casada Cultura hoje?

Secretária – Tudo o que aSecretaria da Cultura solicitouà Secretaria de Obras de nossacidade já foi efetivado, o proje-

to está pronto, passou pela Co-missão de Obras e agora está noDepartamento Jurídico na Secre-taria de Estado. Temos um pra-zo para fechar o convênio e senão fechar agora vai ser só emnovembro por causa do perío-do eleitoral e o que já fizemosestá seguro, não vamos perdernenhum projeto e os tramitesvão continuar mesmo duranteo período eleitoral, logo vamoster licitação e começar. É umdinheiro carimbado que já exis-te para Itapeva, na faixa de R$1.800,000 dentro do orçamen-to, agora é só viabilizar, porquequem trabalha com o Estado,com o Governo Federal, sabeque as coisas são demoradaspela questão burocrática, masacho que tem que ser mesmo,porque a liberação de um dinhei-ro público desse porte realmen-te é complicada.

IN – Em relação à constru-ção do Teatro Municipal, comoficou decidido?

Secretária – O teatro está namesma condição da Casa da Cul-tura, nós mandamos tudo o queo Governo Federal solicitou eestá praticamente liberado R$1.500,000. A questão era que aconta que Itapeva apresentou foido Banco do Brasil e vai ter quefazer algumas adaptações para aCaixa e ela vai administrar isso,mas está nos últimos detalhespara a liberação desse dinheiro.

IN – O que a senhora tem fei-to para tornar esse sonho reali-dade já que foram gastos emmaquetes e terraplanagens?

Secretária – Nós temos umcompromisso com a populaçãode Itapeva, porque esta luta pelaconstrução de Teatro já vem de35 anos, de toda essa comuni-dade e toda essa militância que

temos em Itapeva que é muitoforte. Quando assumi em 2013,o projeto já estava pronto e foiuma movimentação muitogrande da classe artística e deamantes da cultura da nossa ci-dade. Teve uma banca que exa-minou todas as propostas e ele-geram o projeto do arquitetoYuri e a administração anteri-or já investiu em terraplana-gens e várias etapas. Todos osprojetos técnicos estão pron-tos e agora é questão de ajus-tar os valores e liberando o di-nheiro, que representa 20% daobra, esse passo inicial serádado e nós vamos buscar ou-tros recursos estatais, atravésda lei Rouanet, que está sendomodificada e mais facilitada,por isso tem uma grande chan-ce desse Teatro ficar pronto emmédio prazo. O nosso sonho jáestá se tornando realidade.

Chega ao fim a era Itapeva ClubeChega ao fim a era Itapeva Clube

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Sexta-feira,04 de julho de 2014

Ano XIII - Edição 792

A Escola Municipal de For-mação Musical Hugo Belleziaestá no período de férias, masas aulas serão retomadas nopróximo dia 14. De acordo cominformações obtidas na secre-taria da unidade de ensino mu-sical, ainda há vagas para quemdeseja aprender algum instru-mento.

Para tornar-se aluno, os inte-ressados deverão ter idade entre8 e 17 anos, os quais terão aulasteóricas e práticas de violão, pi-ano, teclado, trompete, trombo-ne, barítono, trompa, clarinete,saxofone, flauta e percussão.

A Escola de Música abrigaestudantes das redes pública eparticular de ensino. Ela foi im-plantada em 28 de junho de2008, pela Prefeitura Municipalde Itapeva, através de uma par-

Escola de Música Hugo Bellezia passa porreforma e abre vagas para o segundo semestre

ceria entre a Secretaria da Edu-cação e a da Cultura e Turismo.

Entre os objetivos da Esco-la, está o de oferecer a iniciaçãoe aprimoramento do estudomusical em Itapeva e assim con-tribuir socialmente para o de-senvolvimento do município,evitando a evasão dos interes-sados para outras localidades.Culturalmente a escola cria eincentiva o gosto pela música,formando para o futuro músi-cos instrumentistas e pessoasdetentoras de conhecimento.

Os interessados em ingres-sar na Escola devem compare-cer na sede da unidade das 8h às12h e das 13h às 16h durante operíodo de férias e das 7h30 às18h depois do início do ano le-tivo portando xerox da declara-ção escolar, comprovante de re-

sidência e cópia do RG ou Certi-dão de Nascimento.

Estão disponíveis vagas paraaprendizado em clarinete (tarde),flauta transversal (manhã e tar-de), percussão (manhã), saxofo-ne (manhã e tarde), trombone(manhã) e violão (manhã e tar-de). Não é necessário ter o ins-trumento. O ensino é gratuito.

A Escola de Música fica à RuaAdil Bernardino, nº 522, Vila SãoMiguel, em Itapeva. O telefoneé (15) 3521-6467 falar com aatenciosa e gentil Irma.

Reforma – A Escola está pas-sando por alguns reparos duran-te este período. A Secretaria daEducação, responsável pelo es-paço está trocando todo o te-lhado do local para oferecer aosalunos e futuros alunos um am-biente agradável e seguro.

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www.jornalitanews.com.br02 04 de julho de 2014

Cultura & Lazer

Com o início do inverno e achegada do frio, muitas pesso-as preferem fugir do cobertor edo clichê do filminho em casaacompanhado por pipocas, parase aventurar por terras estra-nhas. No Brasil, não faltam op-ções. As terras quentes, ao nor-te e nordeste do país, são asmais procuradas. No entanto,a oportunidade de enfrentarmais frio e ver neve de perti-nho nas serras catarinense egaúcha realiza o sonho de mui-tos visitantes. E o inverno porlá começou prometendo, comtemperaturas negativas e finascamadas de gelo.

O Brasil concorre com o res-to do mundo, repleto de luga-res para serem explorados tan-to no frio quanto no calor. Deacordo com o agente de viagens,Danilo Santos Lopes, os lugaresmais procurados pelos brasilei-ros no exterior têm sido a capi-tal argentina, Buenos Aires, e acapital francesa, a bela Paris,além de Orlando, nos Estados

Viajar alimenta a almaPara fugir do frio em locaisensolarados ou ir em busca da neve

Unidos. Já no Brasil há mais bus-ca por Porto Seguro, Rio de Ja-neiro, Fortaleza, Maceió, Salva-dor, Costa do Sauípe e Natal.

No inverno brasileiro, luga-res como Gramado, Canela eCampos do Jordão atraem mui-tas pessoas com suas belezasnaturais. Fora do país, Bariloche,no sul da Argentina, Santiago,no Chile, e Montevidéu, no Uru-guai, também são procuradospara quem quer aproveitar ofrio, conforme Lopes.

A empresária Camila Assisjá visitou 22 países e tem mui-ta história para contar. “Minhapaixão por viajar começou quan-do fui à Terra Santa com meu ir-mão em 2010. Foi uma viagemespiritual, buscamos um encon-tro íntimo com Deus”.

Dos lugares que mais cha-maram sua atenção, Camila des-taca Israel, por ter revigoradosua fé. Na Europa, se encantoupelos ares românticos de Roma,Veneza, Verona e Milão. Na Gré-cia, a empresária destaca a be-

leza deslumbrante do país.“Cada lugar tem sua particula-ridade, cultura, história, encan-tos. Para mim é praticamenteimpossível classificar apenasum, mas a Grécia tem belezasnaturais incontáveis, que po-dem ser apreciadas num cruzei-ro pelas ilhas gregas. Foi real-mente apaixonante”, conta aempresária.

Camila acrescenta ainda queBudapeste, na Hungria, tambémé incrível, assim como Moscou,na Rússia, onde apreciou a ar-quitetura diferenciada, parquesgigantes e igrejas que são obrasde arte. “Termino essa lista delugares maravilhosos com osentimento de culpa por não ci-tar as belezas de outros”, diz.

Com tantos países em sua lis-ta, Camila indica Campos do Jor-dão, em São Paulo, como um lu-gar ideal para curtir o inverno.“Sou mais adepta a lugares frios,casacos, lenços, luvas, paisagense um bom vinho”. Depois de Cam-pos do Jordão, a empresária seprepara para conhecer a Serra Ga-úcha. “Sei que vou encontrar lu-gares aconchegantes, passeiosromânticos e culinária fascinan-te”. Para Camila, viajar é sinôni-mo de prazer, cultura, lazer, co-nhecimento, descanso e amor.

Há quase 40 anos, o empre-sário Fernando Ibarra Modene-zi deu início a um tour pelomundo. “Eu adoro viajar. Minha

primeira viagem para o exteri-or foi em 1976. Já fui quatro ve-zes para a Europa e três para osEstados Unidos. Conheço 35países”, conta.

Dentre todos os maravilho-sos lugares que visitou, Mode-nezi destaca Tóquio, no Japão,por gostar muito de comida ja-ponesa e sentir-se em casa, alémde ter se encantado com as bele-zas naturais, como o Monte Fuji.

Outro lugar que tambémchamou atenção do turista foiDubai. Ele diz que o que existede mais moderno no mundo estálá. “O Dubai Mall, um shoppingde 1.100 lojas, está localizado nocomplexo Burj Khalifa, o maiorprédio do mundo. É muito lin-do”, lembra. Modenezi acrescen-ta que o show de água em frentea esse shopping é magnífico. Oempresário também se maravi-lhou com a quantidade de ouroque existe em Dubai. “Tudo lá é

diferente. No Hotel Burj Al Arab,que parece o formato de umavela, as sete estrelas valem a clas-sificação. É inteiro de ouro, in-clusive o teto e o banheiro”. EmAbu Dhabi, nos Emirados Ára-bes, o empresário conheceu oEmirates Palace Hotel, tambémsete estrelas, e que oferece umdoce de chocolate folheado aouro. “São lugares impressionan-tes”, comenta.

Em sua última viagem à Eu-ropa, ele pôde conhecer a Dina-marca, Noruega, Finlândia, Esto-colmo e Moscou. “Na Dinamar-ca, fiquei impressionado com aspessoas andando de bicicletapara todos os lados. Eu gosto debicicleta, então me senti em casa.Até na porta do teatro vi casaisindo embora bem arrumados eandando de bicicleta”.

Para quem procura neve,Modenezi sugere Moscou, Bari-loche e Monte Fuji. “Lugares

ótimos. Nessas três viagenspeguei neve, é muito bonito.Mesmo com o frio intenso, con-tinua lindo”, relembra.

Quanto às viagens pelo Bra-sil, o empresário critica a faltade incentivos para o turismo.“Várias vezes cotei preço paraum lugar brasileiro, mas acabeiindo para o exterior, porque aca-ba sendo mais barato. O Brasil élindo, mas os preços precisavamser mais acessíveis”.

De acordo com o Banco Cen-tral (BC), em maio, os brasileirosgastaram US$ 2,266 bilhões comviagens ao exterior, enquanto osestrangeiros deixaram no Brasilum valor de US$ 531 milhões,referente ao mesmo mês. Mes-mo com a realização da Copa doMundo no país, o BC informouque a projeção para o déficit emviagens internacionais em 2014será de US$ 18 bilhões.

Por Juliana Carli

No último domingo (29),artistas de todos os gênerosse reuniram para se despedirdo Itapeva Clube em um espe-táculo intitulado Último Ato.

Artistas se reúnem para despedida do Itapeva ClubeO local já serviu de palco paramuitas apresentações, masdeixará de servir ao públicocomo centro social e culturalpara acolher uma loja de de-

partamentos.Os artistas que se apresen-

taram foram: Oficina de Dan-ça Denize Claro, Ponto de Cul-tura Jovem, Corpo em Rua, Flá-via Abdallah, Querência Nati-va, Coral Clave Musical, CoralMunicipal, Lira Itapevense,Madrigal Pange Língua e Ma-ria Olinda Rodrigues. O even-to teve o apoio da PrefeituraMunicipal de Itapeva, além doItapeva Clube.

O clima foi de muita emo-ção no final do espetáculo. Osartistas contagiaram o públi-co não apenas com as apresen-tações, mas também comove-ram a todos com o sentimentode adeus. O que fica é a sauda-de e a vontade de ‘quero mais’.

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www.jornalitanews.com.br04 de julho de 2014 03

O Rotary Clube de Itapevaé referência na cidade emprestação de serviços

aos mais necessitados. Em en-trevista, o ex-presidente Lucia-no Barbarotti, explicou qual opapel da entidade, contou comofoi sua gestão e qual legado dei-xará para sua sucessora Ana Lú-cia Werneck. Confira:

Luciano Barbarotti deixaa presidência do Rotary Clube

IN – O que é o Rotary Clube equal seu papel social?

Luciano – O Rotary é um clu-be de serviços feito de pessoasque querem ajudar e dar de si,ajudar o próximo e o mais ne-cessitados, sem esperar do po-der público, não esperam as coi-sas acontecer e não se escon-dem atrás de computador.

IN – Qual o balanço que vocêfaz da sua gestão durante esseano?

Luciano – Fiz o que tinha queser feito. O clube tinha váriosprojetos, sonhos de anos quetinham que ser realizados, umdeles era o banco de cadeiras derodas que hoje está na AVACCI,entre outros como eventos edoações, e a última meta comopresidente é a Festa do Queijo eVinho que acontecerá dia 12 dejunho.

IN – Qual o critério usadopara a escolha do presidente?

Luciano – A escolha é feitapor eleição pela maioria e deveser eleito dois anos antes, por-que o próximo presidente temque ser o vice do presidente atu-al. Nosso próximo presidente éo Gustavo, que é vice da AnaLúcia e já foi escolhido por elei-ção. No final deste ano já elege-mos quem vai ser vice do Gus-tavo para ir acompanhando ostrabalhos.

IN – Que legado você deixa parao seu próximo companheiro?

Luciano – A disponibilidade.Vamos trabalhar para a Festa doQueijo e Vinho e todos os pro-

jetos que a Lúcia apresentar eque for do interesse do Rotaryestaremos juntos e vamos con-

tribuir, como sempre fizemos.E a sensação é de missão cum-prida.

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www.jornalitanews.com.br04 04 de julho de 2014

Campos do Jordão reúne umclima altamente europeu, osatrativos naturais da Serra e abadalação dos bares e showslocais. Contudo o destaque deCampos do Jordão fica por con-ta mesmo do seu rico parquehoteleiro, de quase nove mil lei-tos, distribuídos entre hotéis epousadas.

Já a distração se deve às inú-meras galerias repletas de no-vidades, sejam malhas, choco-lates ou vinhos. Vale a pena co-nhecer o Morro de Elefante, oHorto Florestal e a disputadís-sima cervejaria Baden Baden,renomada por preparar as maissaborosas cervejas artesanais.O município, localizado na Ser-ra da Mantiqueira, não atrai so-mente turistas, mas tambémmuitas casas noturnas, que noinverno sobem a Serra e prome-tem agitar Campos do Jordão.

O friozinho é um convite paraconferir a gastronomia da Serra,

Charme e elegância complementam aatmosfera romântica de Campos do Jordão

marcada por pratos com molhosencorpados, ideais nos dias maisgelados. Boa parte dos restau-rantes se inspira na cozinha eu-ropeia, investindo em fondues,massas e iguarias da cozinha ale-mã. E se o frio aplacar não podefaltar chocolate. Em Campos doJordão há barrinhas e bombonsproduzidos na cidade com umgostinho bem diferente dos cho-colates tradicionais.

Quem vai a esse destino nãopode perder a oportunidade decomprar malhas. Várias lojaslocais oferecem casacos, luvas,gorros, cachecóis e peças colo-ridas, que costumam tornar aviagem memorável. E olha queo estilo das peças compensa aespera! Enquanto isso, o arte-sanato da região garante peçasde madeiras ou cerâmica quevão desde souvenirs até obje-tos de decoração.

Pontos Turísticos deCampos do Jordão

PASSEIO DE TREM - SANTOANTÔNIO DO PINHAL

O trem percorre o trajeto de19 km que liga Campos do Jor-dão a Santo Antônio do Pinhal.As belas paisagens da Serra daMantiqueira, como a Pedra doBaú e o vale do lajeado, pontomais alto das ferrovias do Bra-sil, marcam a viagem.

HORTO FLORESTALO Parque Estadual de Campos

do Jordão, conhecido como Hor-to Florestal é perfeito para recar-regar as energias. Esse parque de8,3 hectares revela a belíssimanatureza de Campos e conta comárea de lazer, bosques para pique-nique, churrasqueiras, capela, vi-veiro de plantas, entre outros. Astrilhas do parque também são umsucesso, a exemplo da Trilha daCachoeira e a das Cinco Pontes.

FÁBRICA DE CERVEJA BA-DEN BADEN

Fabricada com a mais puraágua de Campos de Jordão e in-gredientes altamente seleciona-dos, as cervejas da marca sãoelaboradas artesanalmente, ga-rantindo a cada uma das varie-dades mais personalidade e sa-bor. Para conhecer o processode fabricação dos produtos eainda degustá-los, basta agen-dar com antecedência esse pas-seio que já faz parte do roteirode quem visita a cidade.

FÁBRICA DE CHOCOLATESARAUCÁRIA

O clima de Campos do Jordãoé propício para uma visitar a fá-brica de chocolate mais famosada região. O local possui uma lojae um showroom, sempre abertos

ao público que pode observartodo o processo bem de perto.

Onde Comer em Camposdo Jordão

QUEIJO CREMOSODizem que o doce de leite do

Queijo Cremoso tem a consis-tência perfeita e o sabor delici-oso. O único problema é que ficadifícil parar de comer. A lojavende também queijo branco,goiabada e uma coalhada gros-sa e saborosa que lembra aque-las feitas na Grécia.

LUDWIG RESTAURANTUm espaço de fina gastrono-

mia, ótimo atendimento e am-biente agradável que visa pro-porcionar aos clientes a sensa-

Clientes Paulo e Katyucia curtindo ofriozinho em Campos do Jordão

A Casa da Amizade é umaentidade colaboradora doRotary Clube e também

presta serviços à comunidade,principalmente em prol dos maisnecessitados. Em entrevista, aex-presidente Dayanni MattosBarbarotti, contou como foi oseu trabalho na casa, o que mar-cou este período e qual o senti-mento em relação a todo traba-lho que desenvolveu. Confira:

IN - Sabemos que as senho-ras da Casa da Amizade prestamserviços voluntários não remu-nerados em favor da sociedadecomo um todo ou beneficiandoem casos específicos pessoasnecessitadas ou entidades, e queatuam também em favor de de-samparados. Como foi seu tra-balho esse ano como presiden-te da Casa da Amizade?

Dayanni - Foi um trabalhomuito gratificante, consegui-mos atender os quatro cantosda cidade através de nossoseventos. Entre Natal, Páscoa,Dia das Crianças, Dia do Idoso emuitos outros acontecimentospudemos estar presentes naE.M.E.I. Marlene Marcheti, naVila São Benedito, RECRIA – Re-canto da criança e do adolescen-te, Bairro do Jaó, Casa Transitó-ria e Lar São Vicente de Paulo –Asilo.

IN - Todas as senhoras tra-balham para desenvolvimentodo companheirismo como ele-

Casa da Amizade terá nova presidente

mento capaz de proporcionaroportunidades de servir semremuneração, como isso ocorreentre as senhoras da Casa daAmizade?

Dayanni - Temos um conví-vio harmonioso entre as com-panheiras da Casa da Amizade etambém do Rotary, e na hora deorganizarmos um evento, cadauma tem a sua função, ou seja,aproveitamos os dons de cadauma para que possamos obter osucesso final. Nossa Casa daAmizade é uma entidade cola-boradora do Rotary, que traba-lha em parceria com o Rotary e

que se propõe ajudar os que denós necessitam, e que ao mes-mo tempo se empenha em con-tribuir para o fortalecimento dafamília, o desenvolvimento docompanheirismo e eventos vol-tados sempre que possível paraas crianças, os jovens e a velhi-ce desamparada, os mais neces-sitados. Essa é a nossa emprei-tada.

IN – Algum trabalho em par-ticular te emocionou durantesua gestão? Qual foi?

Dayanni - Todos os traba-lhos foram muito emocionantese gratificantes, pois cada um ti-

nha um motivo especial peloqual estávamos ali, mas tenhodois especiais, que foi o caso domenino Patrick, que vendia do-ces no Cofesa Max e abriu mãode parte do seu lucro para doarum litro de leite da AVACCI, sen-do que com esse lindo gesto, omesmo ganhou uma bicicleta.Tivemos também o caso dasMarias, onde o sonho de concre-to foi concretizado, conformematéria publicada nesse concei-tuado meio de comunicação.

IN – O que você deixa comolegado para a companheira queirá assumir o seu lugar?

Dayanni - Não digamos umlegado, pois cada uma que alipassa, deixa a sua marca, suaparticularidade, cada uma temo seu modo de servir. Mas achoque deixo o desejo de continua-rem trabalhando em prol dosmais necessitados.

IN – A sensação foi de mis-são cumprida?

Dayanni - Hoje, fazendo umaautorreflexão desse tempo queestive a frente da Cada da Ami-zade, experimento sim um sen-timento de missão cumprida,não 100% porque ainda temoso 33º Baile do Queijo e Vinhono próximo dia 12, que será emprol da AVACCI e do RECRIA.Sinto-me honrada em ter tidoessa oportunidade e em poderdar o melhor de mim, semprepensado em fazer o bem semolhar a quem e em ter tido aboa vontade e a consciência doservir como prática do lemamaior: dar de si antes de pensarem si. Chegamos ao final demais uma caminhada, que ten-tamos fazer com passos firmes,tendo como propulsão o com-panheirismo e o ideal de ser-vir. Terminamos o ano rotário,mas a nossa minha missão con-tinua, pois ela se renova e sefortalece cada dia para servircom mais entusiasmo e amoràqueles que de nós necessitam,pois meu foco foi, é e sempreser será em prol do coletivo.

A nova presidente da Casa daAmizade, Célia Maria de Sá Gar-cia, falou sobre suas expectati-vas e o que a ex-presidenteDayanni deixou como legado.Acompanhe:

IN - Quais as expectativaspara seu trabalho esse ano?

Célia – São muitas coisas,mas ainda não coloquei nada nopapel, mas tenho a certeza quenós vamos trabalhar. Quero darcontinuidade ao serviço daDayanni, visitar o Jaó.

IN – Como você analisa agestão da Dayanni e o que eladeixa de legado para você?

Célia – A Dayanni me dei-xou muitas coisas boas, não dápara rotular, mas todo o traba-lho dela foi muito bom, nóssempre estávamos unidas tra-balhando juntas.

IN – Como é a união das mu-lheres da Casa da Amizade?

Célia – São todas voluntári-as, é muito gostoso sentir o ca-lor humano, porque elas sãosempre muito alegres, e todastem esse dom de passar umaenergia boa uma para outra.

IN – Sendo as entidades to-das necessitadas de ajuda, qualo critério que vocês usam parafazer as doações?

Célia – Normalmente rece-bemos os pedidos de ajuda, umpedido de socorro, mas não édifícil saber qual mais está ne-cessitada.

ção de estar em casa. Uma boapedida é seu fondue, eleito portrês vezes o melhor da cidade.

RESTAURANTE NEVADAConsiderado um dos mais

tradicionais da estância é o tipode lugar para ir com a família,comer bem e não gastar muito.Boas opções são o bacalhau gre-lhado, as trutas típicas e asmassas. De sobremesa, não dei-xe de pedir a saborosa torta demaçã criada há mais de 40 anos.Onde Comprar em Campos

do JordãoCENTER SUÍÇOEspaço requintado e lojas

que trazem o melhor das cole-ções masculina, feminina, cama

e esportes, além de livros, cos-méticos, chocolates e um deli-cioso restaurante anexo ao sho-pping. O que vale a pena conhe-cer, fazer suas compras e passarmomentos agradáveis.

CASA DO ARTESÃOÓtima opção para quem

gosta de objetos de decoração,souvenirs e artesanato.

LA SIENAPróximo à Igreja de São Be-

nedito, a galeria reúne em umambiente aconchegante, escolade gastronomia, imobiliárias,restaurantes e chocolataria.

UNIVERSAL TURISMO Para mais informações (15)

3524-2705

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www.jornalitanews.com.br06 04 de julho de 2014

Na última sexta (27), foirealizado no Itapeva Clu-be, o show beneficente

em prol da AVACCI, uma parce-ria da banda The Major Peppers,da presidente da entidade,Dayanni Mattos e do HiltonMarmo Loureiro, o popularDeny. Em entrevista à nossaequipe de reportagem, Denycontou como foi a preparaçãopara o evento. Confira:

IN – Como surgiu a ideia defazer esse show beneficente emprol da AVACCI?

Deny – Nós já fizemos háalgum tempo a primeira edição

Banda The Major Peppers fezcover dos Beatles em prol da AVACCI

O evento arrecadou 300 litros de leite queserão revertidos para a entidade

dos Beatles na antiga Casa daCultura e como esse ano com-pleta 50 anos do lançamento doprimeiro álbum dos Beatles, fizuma reunião com o pessoal dabanda e resolvemos aproveitaro instante final do Itapeva Clu-be para fazer esse show. Convi-damos a AVACCI, através de suaPresidente Dayanni, para arre-cadarmos leite para a entidadee fomos bem recebidos. Foimuita correria, muito trabalho,mas com a ajuda de vários par-ceiros o show foi realizado.

IN – A Secretaria da Culturatambém está envolvida?

Deny – Não, nós temos oapoio das rádios, do Jornal ItaNews, e alguns empresários queestão viabilizando esse projeto.

IN – O que significa paravocê essa responsabilidade so-cial e também o último showrealizado por vocês aqui no Ita-peva Clube? O que mais marcoupara você nesse local?

Deny – Vai ser difícil con-viver sem o Itapeva Clube,porque ele era o nosso Mara-canã em matéria de show. A

lembrança que tenho foi doúltimo evento que fizemosaqui, não na área sertaneja,mas sim um Tributo a ElvisPresley no ano passado. A casaestava lotada, foi muito bome isso me traz uma recordaçãoboa até os dias de hoje.

IN – Em relação à arrecada-ção, atingiu suas expectativas?

Deny – A expectativa eragrande e nós esperávamos queo povo comparecesse para aju-dar a AVACCI, que é uma entida-de séria que direciona seu tra-balho para toda a região, e tam-bém prestigiar os talentos dacidade. Além da banda que to-cou 40 músicas dos Beatles, ti-vemos a apresentação do Bru-ninho da Viola que tocou a mú-sica Yesterday na viola caipira.300 litros de leite foram arreca-dados para a entidade e um bompúblico veio prestigiar as apre-sentações.

O integrante da Banda TheMajor Peppers, Josias Lopes Pe-reira da Silva, contou um poucoda trajetória do grupo. Acom-panhe:

IN – Como se iniciou a Ban-da The Major Peppers e qual atrajetória até hoje?

Josias – Somos todos aqui

de Itapeva, somos seis integran-tes e já estamos juntos há 20anos, eu, o Claudio, o Teddy, ZéElias, o Guch e o Bur. Começa-mos a banda pela amizade e pelogosto da música, também pelofato de gostarmos dos Beatles.A ideia de fazer esse evento veiojunto ao Deny, em uma brinca-deira de ensaio de todo final desemana. Anteriormente, já tí-nhamos feito vários eventos

com outra banda, a Plataforma,hoje a The Major Peppers seriaum segmento do trabalho daPlataforma.

IN – Além de Beatles, qualoutro estilo de música que vo-cês tocam?

Josias – Nós gostamos mui-to do Pop Rock nacional, músi-cas da década de 70 e 80 e coi-sas desse gênero, e então resol-vemos nos reunir numa parce-

ria com a AVACCI para esseshow beneficente.

IN – Qual a música dos Bea-tles que mais pedem para vocêstocarem?

Josias – Nós formamos umrepertório com 40 músicas, euparticularmente gosto de todosos álbuns de todas as épocas,por isso fica difícil falar uma emespecífico, mas Hey Jude é a quemais marca o show.

A secretária municipal daCultura e Turismo, Setembri-na Oliveira, participou naquarta-feira (25) do Congres-so do Turismo Paulista, reali-zado em São Paulo.

O evento reuniu represen-tantes das cidades que são se-des Administrativas do Esta-do e discutiu o turismo como

14º CongressoPaulista de Turismo

oportunidade de negócio paraos municípios.

Os cursos e palestras acon-teceram de 25 a 27 de junho. Oevento é um dos principais en-contros de profissionais de tu-rismo do Estado de São Paulo.Palestrantes reconhecidos pelomercado e temas atuais, são asprincipais características deste

Congresso, que contou tam-bém com vários cursos, todoscom certificado.

O Congresso surgiu paralevar informações que são ne-cessárias aos administradorespúblicos e também para apro-ximar e integrar as entidadesenvolvidas no desenvolvimen-to turístico de cada cidade.

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Educação

Requerimento do VereadorMarmo Fogaça encaminhadoao DEMUTRAN – Departamen-to Municipal de Trânsito solici-ta providências no sentido desinalizar a Rua Matão, em fren-te a EMEI Prof. Alfredo LangnerFilho, localizada na Rua Matão,Vila Aparecida, conforme reivin-

Vereador reivindica sinalizaçãode trânsito em EMEI da Rua Matão

O vereador Marmo Fogaça encaminhou aoDEMUTRAN o pedido de sinalização na EMEIProf. Alfredo Langner Filho

dicação da comunidade escolar.Pais de alunos estão preocu-

pados com a situação e pedemprovidências no sentido de sina-lizar o trecho da Rua Matão, ondeestá localizada aquela unidadeescolar (prédio onde funcionavao Batalhão da Polícia Militar),tendo em vista os riscos pelos

quais passam as crianças, prin-cipalmente nos horários de en-trada e saída das aulas. O assun-to já foi abordado nas redes so-ciais, com muitas pessoas semanifestando a respeito da ne-cessidade de sinalização no lo-cal, além de reclamação sobre onão atendimento da benfeitoriapor parte da Municipalidade.

Ocorre que mesmo a RuaMatão sendo mão única, senti-do trevo Vila Aparecida, os veí-culos trafegam em alta veloci-dade e essa situação cria trans-tornos a todos que necessitamlevar e buscar crianças na EMEIProf. Alfredo Langner Filho, osquais ficam expostos a riscosde atropelamentos.

Os usuários do local, tantomoradores das imediações,quanto pais de alunos, pedemprovidências por parte da Mu-nicipalidade, com a sinalizaçãona rua, de forma que os veícu-los reduzam a velocidade, evi-

tando riscos de acidentes. Elesalegam que já protocolaramdocumento nesse sentido jun-to ao setor de trânsito, porémainda não receberam respostasobre as providências que po-derão ser tomadas para resol-

ver a situação.Dessa forma, o vereador

Marmo Fogaça argumentouque, aproveitando o período deférias escolares, o Departamen-to de Trânsito pode adotar asprovidências necessárias, de

forma que no retorno das aulas,no dia 14 de julho, a situação jáesteja resolvida, oferecendo as-sim segurança a todos os usuá-rios da referida unidade escolar.

(Assessoria do VereadorMarmo Fogaça).

Com apenas 38 anos deexistência, a Unesp é hoje,uma das dez melhores univer-sidades da América Latina,ocupando a nona posição noQS Uni ve rs ity R an ki ng s:América Latina, divulgado nodia 27. Além de oferecer ensi-no de qualidade, gerar conhe-cimento e prestar serviços àsociedade, as Unidades daUnesp têm impacto econômi-co dire to nos mun icíp iosonde estão instaladas.

Estudo recente, realizadosob a coordenação do profes-sor José Murari Bovo, da Fa-culdade de Ciências e Letrasdo Câmpus de Araraquara(FCL), apontou que, em 2012,a Universidade foi responsá-vel pela movimentação decerca de R$ 1,9 bilhão em 22cidades do Interior paulista.Esse valor correspondeu a41,7% do ICMS arrecadado emtodos esses municípios e a17,4% do total da receita desuas prefeituras.

Desde 2009, as ações es-tratégicas da Unesp têm sidonorteadas pelo Plano de De-senvolvimento Institucional(PDI), que estabeleceu a mis-são e a visão de futuro da uni-versidade, comprometidascom a excelência e ampliaçãode sua participação nos cená-rios municipal, estadual, na-cional e internacional, comvistas a elevar a Instituição anovo patamar, o de uma Uni-versidade de Classe Mundial.

Para a análise do papel daUnesp no século XXI, além daindiscutível importância daeducação como pilar de sus-tentação para o desenvolvi-

Unesp: ensino público, gratuito e de qualidade

mento do país, é fundamentalter consciência de que os pro-fissionais formados devemestar preparados para exercersuas atividades num contex-to marcado pela globalização,que exige um novo tipo deformação, capaz de responderaos desafios e às necessida-des da sociedade brasileira.

Além disso, em consonân-cia com as diretrizes estabe-lecidas pelo Estado, a Unesptambém direcionou esforçose investimentos para a ampli-ação da inserção de segmen-tos de nossa sociedade no en-sino superior. Além de ofere-cer a isenção da taxa de ins-crição para o Vestibular para

candidatos socioeconomica-mente carentes, redução de50% pela Lei Estadual 12.782e de 75%, para aqueles do úl-timo ano do ensino médio darede pública paulista (cerca de500 mil alunos), a Instituiçãoaprovou, recentemente, o S is-tema de Reserva de Vagas paraEducação Básica Pública.

Já no Vestibular 2014, aUnesp reservou 1.134 das7.259 vagas para candidatosque realizaram integralmen-te o ensino médio em escolapública e, entre essas vagas,391 foram es peci alme ntedestinadas a candidatos quese auto declararam pretos,pardos ou indígenas. A pro-

posta é que o Sistema de Re-serva de Vagas tenha cresci-mento anual que deverá atin-gir o percentual de 50% dasvagas no Vestibular 2018.Também no sentido da inser-ção social, os Cursinhos Pré-Vestibulares da Unesp ofere-ceram 4.886 vagas em 22 uni-dades universitárias. Essa im-portante ação da Unesp culmi-nou na aprovação de 2.516 deseus estudantes dos cursinhosem vestibulares, sendo 1.647em instituições públicas.

Outro importante pilar desustentação para o crescimen-to da Universidade foi a evo-lução exponencial da produçãode novos conhecimentos. A

comparação da produção cien-tífica no período de 2005-2012aponta indicadores com cres-cimento de aproximadamente40% em importantes bases dedados internacionais, como oSCOPUS e o ISI.

O reconhecimento da con-tribuição científica da Unespreflete-se, também, no au-mento do número de docen-tes com Bolsa de Produtivi-dade do CNPq, especialmenteno nível mais alto (1A). O pa-drão cada vez mais elevadodas pesquisas realizadas naUnesp tem também proporci-onado a formação de Mestrese Doutores com qualidade se-melhante a das grandes uni-versidades mundiais. Atual-mente, a Unesp possui cercade 12.800 alunos matricula-dos na Pós-graduação strictosensu, nos seus 128 Progra-mas credenciados pela Coor-denação de Aperfeiçoamentode Pessoal de Nível Superior(Capes), destacando-se comoa segunda maior Universida-de do país na formação dedoutores.

Recentemente, a avaliaçãotrienal da Capes (2010-2012)confirmou o expressivo incre-mento de qualidade dos Cur-

sos d e P ós-g rad uaç ão daUnesp, com mais da metadedeles (54,3%) dentro dos ní-veis de excelência (5, 6 ou 7),percentual superior à médianacional. Vale destacar, que aexcelência da pós-graduação éreconhecida pelos Ministériosda Educação e de Ciência, Tec-nologia e Inovação por meiode repasse de maior número debolsas de mestrado e de dou-torado, mais recursos para in-tercâmbios internacionais,auxílios para trabalhos decampo, visitas técnicas e ou-tros tipos de financiamento.

Para continuar responden-do aos desafios do mundocontemporâneo e para conso-lidar sua participação comouma das mais respeitadas eatuantes Instituições de En-sino, Pesquisa e Extensão dopaís, a Unesp busca perma-nentemente estreitar aindamais sua relação com a socie-dade brasileira, particular-mente, a comunidade acadê-mica e científica, de modo de-mocrático e dentro dos me-lhores padrões de respeitabi-lidade ao bem público.

Mar ilza Vi eira C unhaRudge é reitora em exercícioda Unesp

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www.jornalitanews.com.br08 04 de julho de 2014

A Secretaria da Educação doEstado de São Paulo assinou nes-ta sexta-feira (27), termo de co-operação para aprimorar o ser-viço voluntário no programa Es-cola da Família. A parceria com aSecretaria do DesenvolvimentoSocial, responsável pelo projetoSP Voluntário, prevê tambémcursos à distância de gestão paraeducadores. Participaram do

Firmada parceria para certificar trabalhode voluntários do Programa Escola da Família

Termo de cooperação com Secretaria doDesenvolvimento Social prevê ações ereconhecimento do serviço; atualmentemais de 12 mil voluntários participaramdo projeto na rede estadual de ensino

evento no Palácio dos Bandeiran-tes o secretário adjunto de De-senvolvimento Social, HenriqueAlmirates Júnior e a professoraRose Louback, do Centro de Pro-jetos Especiais da Educação.

Hoje, as 2,3 mil unidades deensino contam com o trabalhoespontâneo de mais de 12 milpessoas aos fins de semana. Os“voluntários da Educação” atu-

am em ações de esporte, cultu-ra, lazer, saúde e trabalho. Os in-teressados dedicam o tempo li-vre para auxiliar a promoção dasatividades gratuitas voltadasaos alunos e a comunidade esco-lar, como por exemplo, aulas de

dança ou oficinas de artesanato.Todos são supervisionados pelacoordenação local do Programa.

Com a nova parceria, estãoprevistas para os próximos me-ses ações de capacitação paragestores de voluntariado (vice-

diretores e professores coorde-nadores de núcleo pedagógico)e a entrega, em dezembro, decertificados para aqueles quetrabalham de forma espontâneanas escolas da rede estadualpaulista.

“O voluntário fortalece a par-ticipação da sociedade na edu-cação. Ao reconhecer esse esfor-ço espontâneo, incentivamosoutros adeptos e ampliamos anossa rede de atuação”, afirmaRose Louback.

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www.jornalitanews.com.br04 de julho de 2014 09

“Na minha faculdade haviavários alunos que fizeram me-dicina e que não gostavam, masfalavam que os pais queriamque fizessem”, lembra o cirur-gião plástico Agnaldo Elon Di-sarz, que conseguiu realizarseu sonho.

Como a família de Disarz ti-nha poucos recursos financei-ros, no colegial tinha que estu-dar muito se quisesse chegar aseu objetivo. “Fiquei indecisoentre Medicina e Direito, entãome esforcei muito para o vesti-bular e, quando passei para asduas áreas, já sabia que queriamesmo ser médico”, conta.

Para Disarz, muitas vezes ospais querem forçar os filhos aseguir uma carreira que elesdesejam, ou talvez que fosse osonho deles fazer. “Meu filhoestá no último ano do colégio enunca falou sobre medicina. Elesonha fazer cinema nos EstadosUnidos e, mesmo eu não enten-dendo nada sobre isso, sempreapoio suas decisões”, finaliza.

Medicina e Jornalismo, ouMatemática e Direito, podemser áreas totalmente distintas,mas para muitos estudantesescolher entre uma delas é umenorme problema que precisaser resolvido em pouco tempo.

Com tantas indecisões queafligem os jovens, traçar o fu-turo não é nada fácil. Além deter que lidar com os diferentespensamentos que os rodeiam,ainda tem a pressão exercidapela escola, pelos pais, amigos,professores e, principalmente,o medo de seguir o caminho er-rado. E o que mais pode confun-dir na hora da escolha: fazer o

Indecisão x Pressão: estresseelevado nas épocas pré e pós-vestibular

“O que você vai ser quando crescer?” Pode ser fácilresponder quando criança, mas ao final do colegial o

futuro chega junto ao turbilhão de dúvidas

que tem vocação, o que gostaou que tem mais mercado detrabalho?

De acordo com a psicólogaAmanda Teixeira, a escolha pro-fissional é um processo contí-nuo e sequencial que evolui deescolhas fantasiosas da infânciapara outras de caráter explora-tório na adolescência até sertotalmente influenciada por as-pectos da realidade. “O que per-cebo em jovens que estão nocolegial, na maioria das vezes,é que como estão em transiçãocom a fase adulta, começam apensar no que fazer de agora prafrente”, explica.

Diferente do cirurgião Agnal-do Disarz que conseguiu reali-zar o sonho de fazer Medicina, aestudante Juliana Machado Nico-letti conta que teve que deixarseus planos de lado e seguir ou-tro caminho, a Biomedicina.“Decidi que queria fazer Medici-na quando vi qual a função prin-cipal de um médico: salvar vi-das, mas infelizmente tive quemudar um pouco o rumo; e con-siderando a minha aptidão pelasCiências no colégio e o encantoque eu tinha sobre ser médica,essa era a única carreira que pas-sava pela minha cabeça”.

A estudante explica quesempre teve consciência da di-ficuldade em passar no vestibu-lar de Medicina e o nível de con-corrência, por isso estudou bas-tante, mas sabia que poderia terestudado ainda mais. “Eu pas-sava o dia na escola e a noite nocursinho pré-vestibular, masnos finais de semana saia e rela-xava com amigos e família, en-quanto outros continuavam se

matando de estudar”, lembraQuando chegou a época das

provas, Juliana diz que seu sis-tema nervoso entrou em crisee já não tinha mais controle so-bre seus sentimentos. “Eu sounervosa e ansiosa por nature-za, então próximo as datas devestibulares eu não comia, sóchorava, minha imunidade es-tava baixa e manchas aparece-ram pelo meu corpo devido aoestresse”.

De acordo com psicólogaAmanda, esse tipo de alteraçãonesse estágio da vida é normalem diferentes níveis – físico,mental e social. “Essa fase re-presenta para a pessoa um pro-cesso de distanciamento da in-fância e de aquisição de carac-terísticas e competências que aaproximam dos deveres do adul-to”, comenta.

Com a estudante Luiza Man-sur Silva, a escolha da carreiraestava entre muitas opções: agarota já quis cursar Gastrono-mia, Farmácia, Bioquímica eHotelaria. “Eu nunca pensei emfazer Medicina, mas certo diaacordei, já estava no meio doterceiro colegial, decidida a sermédica”, conta.

O pai de Luiza é médico,mas nunca a forçou a seguirseus passos, na verdade queriaoutro rumo para a vida da fi-lha. “Meus pais já tentaram mefazer escolher outra coisa comoOdontologia ou Arquitetura,eles sabem o quão difícil é ves-tibular, mas no final acabaramme apoiando”, diz.

Marilia Rezende, estudantede Engenharia Civil, fugiu to-talmente da carreira dos paisadvogados. “Meus pais nuncainterferiram nas minhas esco-lhas, desde criança eu sonhavaem construir casas, então mi-nha escolha foi instantânea”,comenta.

Para Marilia, a influência dospais pode ser boa ou ruim, de-pendendo do caso. “O filho podeaceitar seguir a carreira que o paio influenciou e futuramente sefrustrar com isso, então coloca-rá toda a culpa em seu pai. Ou ofilho acabar gostando daquiloque o pai lhe passou, o que trariasentimento de realização entreas duas partes”, argumenta.

Bruna Soares Rezende, estu-

dante de Engenharia Mecânica,diz que entrou no curso com ointuito de futuramente mudarpara engenharia civil. “Eu sem-pre vi meu curso como umaponte fácil para o que eu real-mente queria”. A estudante con-ta que os pais nunca quiseraminfluenciar em sua escolha, masisso acabou acontecendo natu-ralmente. “Meu pai nunca dissediretamente o que queria, atéporque ele tinha medo por tercerto preconceito com mulhe-res na Engenharia Mecânica,mas o fato de ele ter feito trêsengenharias mexeu comigo”,acrescenta.

Já a mãe de Bruna impôs al-guns limites para a garota. “Eladeixou bem claro que não mequeria muito longe de casa, queeu deveria pensar em estudaralgo que me desse retorno fi-nanceiro e, depois de terminareste curso, poderia fazer o quequisesse que ela me apoiaria”,lembra.

Bruna conta que pensa to-dos os dias se tomou a decisãocorreta. “Este curso pode fazercom que o aluno chegue a com-pleta exaustão física e mental,mas a cada matéria concluídacom êxito eu percebo que umleque de oportunidades seabre”, finaliza.

Com Ana Carolina Bueno,estudante de Estatística, no en-tanto, a história foi um poucodiferente: seu pai não gostou de

sua escolha e não aceita até hoje.“Eu sempre tive medo de nãoatingir as expectativas dosmeus pais, por isso ia fazer En-genharia para agradá-los, masno fim minha vontade prevale-ceu, mesmo não os deixandoorgulhosos”.

A estudante conta que seupai ficou muito decepcionadocom sua escolha, mas que amãe sempre a apoiou mesmoque a decisão não a agradasse.“Meu pai tentou me convencera seguir outro caminho, masnão teve jeito. Hoje ele se con-forma e não fala mais sobre oassunto, mas ainda mostra quenão é isso que queria pra mim”,acrescenta.

Por ter aptidão com Mate-mática, Carolina explica queprocurou algum curso ligado àárea de exatas. “Eu estava bemindecisa e com medo, então par-ticipei de uma feira de profis-sões e me encantei com o cursode Estatística”, lembra.

A psicóloga Amanda expli-ca que uma opção para os jovensque estão confusos e indecisoscom qual caminho seguir é oteste vocacional. Nesta etapa deescolhas por uma profissão, suaárea de atuação, salário, a com-petição entre os estudantes du-rante o processo seletivo, o vi-ver longe dos pais, a indepen-dência e o desafio são fatoresque aumentam o estresse dojovem. “Neste período de ves-

tibular eu atendo muitos jovenscom significativa ansiedade. Emdoses moderadas, ela é até nor-mal por causa das circunstânci-as, já que o vestibular é uma eta-pa importante para a vida pro-fissional, mas, em excesso, atensão pode comprometer odesempenho dos candidatos”,comenta.

E o que os adolescentesmais precisam neste momen-to de tensão é apoio, principal-mente dentro de casa. Amandaexplica que os pais precisam,desde muito cedo, preparar osfilhos para fazer escolhas e tor-na-los independentes. “Quandoos pais não trabalham a ques-tão das escolhas, muitas vezes,chegada à época de decidir acarreira caem em dois extre-mos muito comuns: os pais su-gerem que os filhos escolhamentre determinadas carreirasque, segundo suas crenças, vãotrazer mais retorno financeiroou optam por simplesmentenão fazer parte do processo”.Segundo Amanda, essas atitu-des são totalmente desaconse-lháveis, já que a satisfação émais significativa que o a par-te financeira, além do fato deque os jovens precisarem daajuda dos pais. “O grupo fami-liar é um importante ponto dereferência nos momentos deescolha e indecisão”, finaliza apsicóloga.

Por Juliana Carli

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www.jornalitanews.com.br10 04 de julho de 2014

Na última quarta feira (02),Itapeva assinou o convênio parao desenvolvimento de formaçãoesportiva do Programa SESIAtleta do Futuro (PAF), na Pre-feitura Municipal.

Criado para estimular a prá-tica esportiva e a cidadania, oPAF atende 109 mil alunos emmais de 250 municípios paulis-tas. Em Itapeva, o programa be-neficiará 460 alunos com a prá-tica de voleibol, judô, karatê,ginástica artística, futsal, bas-quetebol e futebol.

Para o diretor da Divisão deEsporte e Qualidade de Vida doSESI-SP, Alexandre Pflug, o PAF éuma oportunidade única paraque todas as crianças pratiquemesporte, e aprendam conceitosde cidadania. “O SESI-SP vemtransferindo sua tecnologia so-cial na área do esporte mesmopara quem não é aluno da entida-de. Isto permite que milhares dejovens tenham acesso a diferen-tes modalidades esportivas pormeio de uma metodologia desen-volvida por especialistas.”

Além da prática esportiva,os alunos do PAF recebem ori-entação em temas transversais

Itapeva assina convênio com oPrograma SESI Atleta do Futuro (PAF)

como saúde, trabalho, consumoconsciente, meio ambiente epluralidade cultural, dentre ou-tros. Os instrutores trabalhampara difundir valores como éti-ca, superação, autoestima e so-cialização, com o intuito de aju-dar o aluno a se desenvolver demodo pleno.

O secretário de Esportes,Rogério Galvão, o Papita, falouà nossa equipe de reportagemdas expectativas e da importân-cia do convênio para a cidade.Confira:

IN – Qual a importância des-se convênio para Itapeva?

Secretário – Esse convênioé fundamental dentro do nossomunícipio pela seriedade dogrupo SESI e pelo padrão de ex-celência que eles desenvolvematravés de suas práticas e mo-dalidades esportivas. É um con-vênio que vai nos contemplarcom sete modalidades esporti-vas com 460 atletas de 6 a 17anos. Acho que esse trabalho éatravés do PAF (Programa Atle-ta do Futuro) que vem fortale-cer os nossos departamentosmenores e nossas escolinhas. Éum projeto sério, uma parceria

fantástica entre a Prefeitura, aSecretaria de Esportes e o SESIapadrinhado pelo grupo Voto-rantim.

IN – Como surgiu a ideia defazer essa parceria e de trazer ogrupo para Itapeva?

Secretário – Eu já conheçoesse programa a um bom tem-po das capacitações que eu par-ticipei enquanto eu ainda eraaluno do curso de Educação Fí-sica. Assumindo como secretá-rio através do Prefeito RobertoComeron e como ele nos dá to-tal liberdade para trabalharmos,nós vamos sempre atrás de no-vidades, iniciativas e parceriasque realmente venham fortale-cer o esporte amador e o espor-te de base. Através de um con-tato com o professor Alencar deItapetininga, fizemos toda a ca-pacitação técnica e cooperativaregional realizada dentro denossa Secretaria. Foi realmenteuma busca de novidade para oesporte Itapevense e um olhardo SESI junto ao padrão da es-cola que eles já têm estabeleci-da dentro do nosso munícipio,além de um olhar em relação àcidade e nossa credibilidade

dentro de um ano e seis mesesde governo.

IN – Já tem data para iniciaras atividades?

Secretário – As atividade seiniciam em agosto. Nós paramosagora para ir aos jogos regionaiscom 300 atletas e 26 modalida-des esportivas e em agosto vol-tamos com as atividades rece-

bendo todo o material metodo-lógico do SESI, os cadernos in-formativos, os relatórios, as ca-

pacitações para que em agostocoloque em operação nossos de-partamentos menores.

Estrutura do programa:O Programa SESI Atleta do Futuro contempla crianças e jo-

vens entre 6 e 17 anos e as atividades estão organizadas em trêsfases, adequadas para cada faixa etária.

Na fase que compreende crianças entre seis e oito anos, osinstrutores trabalham para promover qualidade de vida, integra-ção e socialização por meio de jogos e brincadeiras lúdicas. Apartir dos oito anos, os participantes iniciam a prática esportiva,conhecendo as diversas modalidades e suas diferenças.

Então, dos 11 aos 17 anos, os alunos optam por uma modali-dade e realizam treinos específicos. Nesta fase, os atletas podemrepresentar a equipe do SESI-SP em competições estaduais e naci-onais.

Por se tratar de programa de formação esportiva com meto-dologia própria do SESI-SP, as aulas esportivas são complementa-das por intensa programação nos finais de semana com a partici-pação da família. Todos os profissionais envolvidos passam porcapacitações e os alunos têm acesso a todos os materiais neces-sários para a prática de diferentes modalidades de esporte.

Criada há pouco tempo ecom o intuito de formaruma grande família, a

academia Team Izume vem con-quistando seu espaço no mer-cado. O proprietário HenriqueIzume, em entrevista, contouo que é oferecido na academiae quais são as expectativas.Confira:

IN – De onde surgiu a ideiade montar essa academia?

Henrique – Antigamente, aTeam Izume era a academia Per-sonal Vip. A ideia de colocar Izu-me foi por ser um nome muitoconhecido aqui na cidade, e pelofato das pessoas me chamaremde Izume, então fiz essa fusão ehoje a academia Personal pas-sou a ser conhecida por TeamIzume. A ideia aqui na cidadenão foi formar o Team de time esim de família Izume.

IN – O que é oferecido na aca-demia?

Henrique – Para a parte fe-minina é oferecido zumba, pila-tes, boxe, jiu-jitsu, que hoje é omelhor da cidade, as pessoasestão vindo para cá porque oprofessor é um atleta profissio-nal. Para quem conhece o jiu-jit-su sabe que foi criado da famí-lia Grace e o segundo conside-rado de nível é o da Behring, enós temos essa parceria com afamília Behring jiu-jtsu, e a par-tir do dia 14 vamos ter muaythai e artes marciais, tanto parao feminino como para o mascu-lino.

IN – Qual a importância depraticar um desses esportes?

Henrique – É de formar ci-dadão justo e de responsabili-

Academia Team Izume ofereceaulas para homens e mulheres

de todas as idades

dade, de caráter, a questão dasdrogas está muito difícil e nanas lutas nós prezamos muitoisso. Para a pessoa que praticaesse tipo de esporte, ela pensamuito se vai ou não usar nasruas, porque as artes marciaissão consideradas como armabranca, e a pessoa fica mais fo-cada em usar para autodefesaprezando pela saúde. Antiga-mente, quem praticava esse tipode luta era considerado bad boy,e hoje isso não existe mais, apessoa sabe que quer praticarpela saúde física e mental.

IN – Vocês também contamcom uma loja dentro da acade-mia para venda de suplemen-tos?

Henrique – Sim. Temos todalinha de suplemento alimentartanto para ganho como para aperda de peso. Temos massas,proteínas, BCAA, creatina, tudoo que a pessoa precisar para trei-nar ela vai encontrar aqui em

nossa loja.IN – Quais as expectativas?Henrique – Primeiramente,

quero agradecer a Deus por essenovo projeto em minha vida,porque eu tive casos complica-dos e infelizmente tive que fe-char a minha academia, e hojeDeus abriu novas portas paramim e trouxe vários alunos paracá, isso é muito bom. Se não fos-se Deus, eu não iria suportar,porque tudo foi muito difícilpara mim, desde a perda de fa-mília e os negócios, e começardo zero não é fácil. Eu gostariadizer para a população em ge-ral, desde criança até a terceiraidade, porque aqui não existelimite de idade, que nós esta-mos de portas abertas e as pes-soas não serão tratadas comoalunos e sim como parte da fa-mília. O endereço é Rua JoãoAntunes de Moura, nº 406, noJardim Maringá. O telefone é99611-1223 ou 99810-3819.

Na última quinta-feira(26), aconteceu no Giná-sio de Esportes da CCE,

jogos de vôlei adaptado reali-zados pela Liga Sorocabana deVôlei. No primeiro jogo, aequipe de Sorocaba venceuItararé por dois sets a zero. Jáno segundo jogo, Itapeva mar-cou presença em quadra evenceu Itararé também pordois sets a zero. No últimojogo, entre Itapeva e Soroca-ba, a equipe da casa não con-seguiu segurar o time adver-sário e acabou perdendo apartida por dois sets a zero.O técnico do time de Itapeva,Edvar Pereira, falou sobre oesporte e como foram as dis-putas. Confira:

IN – O que é o vôlei adap-tado?

Edvar – É uma modalidadeque vem desde o tempo de Pré Ide escola, que é o antigo câm-bio. A partir do momento queinventaram a modalidade parafaixa etária acima de 50 anos,foi adaptado o vôlei normalonde fizeram uma reformulação.

IN – Quem está disputan-do esse campeonato?

Edvar – Eu me sinto lison-jeado em falar sobre o assun-to, quem está disputando aLiga de Sorocaba para pessoasacima de 50 anos, são pessoasque estavam ociosas e seden-tárias e hoje eles já tem algo amais para acrescentar na qua-lidade de vida.

IN – E Itapeva está dispu-tando o que?

Edvar – Um festival daLiga Sorocabana de Vôlei. Estaé a segunda rodada, aqui emItapeva, e nós ganhamos asduas primeiras partidas.

Itapeva disputa a LigaSorocabana de Vôlei Adaptado

IN – Essa modalidade tam-bém tem dois sets?

Edvar – São dois sets de15 pontos.

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www.jornalitanews.com.br04 de julho de 2014 11

O Golbol, modalidade defutsal para cegos, já exis-te em Itapeva por meio

de uma parceria entre Secreta-ria de Esportes e entidade Luzda Visão. Trabalhando há apro-ximadamente um ano e meiocom os deficientes visuais, otreinador Carlos Roberto de Ca-margo Leite, o popular Carli-nhos, contou à nossa equipe dereportagem como é praticado oGolbol, quem pode participar equal a importância desse espor-te para a cidade. Confira:

IN – Desde quando existeessa parceria para a prática doGolbol em Itapeva?

Carlinhos – Nós começamosno início do ano passado. Fize-mos uma reunião com a Luz daVisão e colocamos em práticaos treinos com o Golbol, queforam inicialmente realizadosna CCE, e agora são na Sabesp.

IN – Onde e quando são mi-

Parceria entre Secretaria de Esportes e Luz da Visãooferece treinos de Golbol para os deficientes visuais

nistrados os treinos?Carlinhos – Temos local fixo,

na Sabesp, e os treinos são rea-lizados todas as quartas-feirasàs 10 horas. Como dou treinopara alguns meninos na área defutsal também, eles me auxili-am nessa prática com os defici-entes visuais.

IN – Quem pode participardesses treinos?

Carlinhos – Os interessadosque tem deficiência visual, e osque não têm podem ajudar comovoluntários.

IN – Qual a importância deum esporte como esse para Ita-peva?

Carlinhos – Acho que temuma importância muito grande,o nosso secretário, Papita, temuma mentalidade muito legalnessa parte de inclusão e de uti-lizar o esporte como um meiode qualidade de vida para osparticipantes. Itapeva nunca

teve antes uma participaçãocom esse grupo e a cidade de-senvolveu muito quanto a essamentalidade com esse novo se-

cretário.IN – Essa já uma preparação

para os jogos paraolímpicos?Carlinhos – Sim, sabemos

que é um início, mas temos essamentalidade de mais a frente,com o amadurecimento da equi-pe, possivelmente poderemos

entrar em algumas competiçõesmais fortes.

IN – Essa é mais uma moda-lidade diferenciada oferecidapela Secretaria de Esportes?

Carlinhos – Essa é uma mo-dalidade diferente e muito im-portante, o gostoso de ver essaprática é o envolvimento queesses deficientes têm nesse es-porte. A participação deles émuito ativa, temos alguns de-ficientes que vem da cidade deItaberá, se locomovem sozi-nhos, e isso nós enaltecemos,a força de vontade deles peladificuldade que eles passamcom meio de transporte. Achoque a Secretaria de Esportesestá de parabéns por ter o pen-samento de inclusão com essegrupo e a tendência é melho-rar. A cada dia essa modalidadevai dar um destaque diferentepara a Secretaria de Esportes deItapeva e região.

Itapeva enviará delegação de300 pessoas para participar da58ª edição dos Jogos Regionaisde Sorocaba, que será realizadode 02 a 12 de julho. A primeirasaída da equipe itapevense, or-ganizada pela Secretaria Muni-cipal de Esportes, acontece nes-ta terça-feira (01) e é compostade atletas, professores, fisiote-rapeutas e equipe de apoio.

Ao todo, o município estarárepresentado em 26 equipes es-

Delegação itapevense viaja em busca debons resultados nos Jogos Regionais

portivas masculina e femininano futsal competindo no fute-bol, judô, karatê, boxe, atletis-mo, natação, entre outras mo-dalidades.

Segundo o secretário muni-cipal de Esportes, Rogério Viei-ra Galvão (Papita), todas as mo-dalidades esportivas têm chan-ce de medalhas e a intenção nes-te ano é melhorar a classifica-ção do município, que no anopassado ficou em quinto lugar

na classificação geral. “Paraeste ano, a Secretaria investiuem novas modalidades como anatação e a capoeira, que sãoaquelas em que Itapeva aindanão havia disputado nos jogosanteriores”, acrescentou.

Os Jogos Regionais são rea-lizados em oito regiões do Es-tado de São Paulo e é uma sele-tiva para os Jogos Abertos doInterior, que neste ano será rea-lizado na cidade de Bauru.

SEMJEL enviará atletas para competir em 26 modalidadesesportivas no masculino e feminino

Nessa semana a FUT – ESCO-LA DE CRAQUES com a equipe dacategoria Sub-13 participou daCopinha Internacional realizadana cidade de Santana de Itararé,que fica no Estado do Paraná.

A Copinha contou com aparticipação de equipes de vá-rios Estados do Brasil como asequipes do São José (RS), Conta-gem (MG), Vitória (BA), Corin-thians (SP), Atlético (PR) entreoutras, além de uma equipe vin-da da Bolívia.

Essa é mais uma participa-ção que a FUT – ESCOLA DE CRA-QUES representa muito bem omunicípio de Itapeva em com-petições. Em janeiro, a equipeSub-12, já havia conquistado umvice-campeonato na CopinhaMercosul em Pereiras-SP.

A participação da equipe FUTfoi muito bem representada pe-los garotos que conseguiramclassificação, mas acabaram eli-minados nas quartas de finaispela forte equipe do AtléticoParanaense.

Para as competições do se-gundo semestre a FUT – ESCO-LA DE CRAQUES já está progra-mada com participação no Cam-

FUT – Escola de Craques participa deCopinha Internacional no Paraná

peonato Regional de FutebolSociety, que terá a presença devárias cidades da região.

Agradecimentos: Pinara, Co-

légio Objetivo, Bola Branca Es-portes, Cinelândia Lanches, Are-nales, Fênix Recapagem, Kumone Sol Internet.

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www.jornalitanews.com.br12 04 de julho de 2014

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Sexta-feira,04 de julho de 2014

Ano XIII - Edição 792

Na manhã da úl-tima sexta-feira(27), a Polícia

Militar e o Corpo deBombeiros comparece-ram ao cruzamento en-tre a Rua Nove de Julhoe o Anel Viário MárioCovas, para atender ví-tima de acidente detrânsito.

Segundo a Polícia, oveículo Corsa Sedantrafegava sentido oAnel Viário, quandoacabou colidindo comuma moto, que desciasentido Jardim Grajaú.Com a batida o moto-queiro acabou caindo esofreu ferimentos le-ves, sendo socorridopelo resgate do Corpode Bombeiros e enca-minhado à Santa Casade Misericórdia de Ita-peva, onde passou poratendimento médico.

A condutora do ve-ículo nada sofreu. Deacordo com um mora-dor neste local temacontecido diversosacidentes e pede paraque as autoridades res-ponsáveis tomem al-guma atitude quanto aeste cruzamento.

Colisão entre veículos no Jardim Grajaú

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www.jornalitanews.com.br02 04 de julho de 2014

Na segunda-feira (31), oCorpo de Bombeiroscompareceu ao Mercado

Almeida na Vila Aparecida paraatender uma ocorrência de incên-dio. Segundo os bombeiros ofogo teve origem através de umabombinha, que teria sido jogadano depósito do estabelecimento

Artefato explosivo causa incêndioem mercado na Vila Aparecida

por algumas crianças. Em entre-vista à nossa equipe de reporta-gem o sargento Martinelli falousobre o procedimento, confira:

IN – Qual foi o foco desseincêndio?

Sargento – Segundo os pro-prietários, alguns moleques jo-garam uma bombinha acesa

para dentro do depósito poruma fresta da janela e isso veiocausar o princípio de incêndiono estabelecimento.

IN – Houve vítimas ou da-nos materiais?

Sargento – Apenas danosmateriais, pois queimaram al-gumas coisas que estavam noestoque do mercado.

IN – Qual foi a ação do bom-beiro quando chegou ao local?

Sargento – Controlar o prin-cípio de incêndio que o pessoaljá estava combatendo e fazer omesclado e a remoção do mate-rial para a área externa por cau-sa da fumaça.

IN – Qual o perigo dessasbombinhas e desse tipo de ação?

Sargento - Bombinha é umabrincadeira que nunca dá certo.Nós sempre falamos para nãobrincar com fogo que o fogo nãosabe brincar.

Por volta das 20h, do últi-mo dia 27, a Polícia Militar foisolicitada a comparecer à Ave-nida Dr. José Ermírio de Moraespara atender uma ocorrência deacidente de trânsito.

Segundo a Polícia, o veículoGol trafegava pela Avenida Dr.José Ermírio de Moraes, quan-

Carro bate contra postede semáforo no Centro

do no cruzamento com a Rua SãoPaulo, o condutor acabou per-dendo o controle da direção,vindo a colidir contra um postede semáforo.

No interior do veículo haviaalém do motorista, quatro pas-sageiros, os quais sofreram le-sões leves, sendo socorridos pelo

resgate do Corpo de Bombeirose encaminhados à Santa Casa deMisericórdia de Itapeva.

A perícia esteve no local e oveículo sofreu pequenos danos.De acordo com a Polícia, o con-dutor do automóvel não era ha-bilitado, sendo o carro recolhi-do ao Pátio pela PM.

Na manhã desta terça-feira(01), por volta das 10h30, aPolícia Militar esteve na Ave-nida Dr. José Ermírio de Mora-es, em frente à Delegacia Sec-cional para atender uma ocor-rência de acidente de trânsitosem vítima.

De acordo com a condutorado veículo C3, a mesma trafega-va pela referida rua, quando ou-tro veículo não obedeceu a si-nalização de parada obrigatória,vindo a causar a colisão em seucarro, porém o mesmo após ba-ter fugiu do local. Felizmenteninguém se feriu.

Automóvel causaacidente e foge do local

Na sexta-feira (30), porvolta das 17h30, a Polícia Mi-litar foi acionada para aten-der uma ocorrência de tom-bamento.

O acidente aconteceu naEstrada Vicinal Luiz José Sgua-rio, que liga Itapeva a NovaCampina. Segundo a Polícia, aofazer a curva em frente a Mi-neração Itapeva, o condutorperdeu o controle da direção eo caminhão veio a tombar, pa-rando no acostamento.

O caminhão estava carre-gado com serragem. O moto-rista foi socorrido pelo res-gate do SAMU com algumas

Tombamento em Estrada Vicinal

Na manhã desta quarta-fei-ra (02), aconteceu pela Rua Gas-tão Vidigal uma ocorrência deacidente de trânsito.

No local, nossa equipe dereportagem constatou tratar-sede uma colisão entre um veícu-lo Escort e um caminhão. Segun-do informações, o automóvelacabou por chocar-se contra atraseira do caminhão, que esta-va estacionado, causando gran-des prejuízos ao proprietáriodo Escort, o qual não sofreu fe-rimentos. A Polícia Militar nãofoi solicitada a comparecer aolocal e as partes se acertaramamigavelmente.

Automóvel choca-se contratraseira de caminhão

dores nas costas e encami-nhado à Santa Casa de Miseri-

córdia de Itapeva, onde ficousob cuidados médicos.

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Na tarde desta terça-feira (01),a Polícia Rodoviária esteve pre-sente à Rodovia Francisco AlvesNegrão, para atender uma ocor-rência de acidente de trânsito.

Segundo informações obti-das com os policiais, o cami-nhão seguia sentido Taquarivaía Itapeva, quando a caminhone-te, que vinha sentido EstradaVicinal Faustino Daniel da Silvaa SP 258 acabaram se colidindo,pois a caminhonete não respei-tou a sinalização.

Apesar dos prejuízos maté-rias com o forte impacto, nin-guém ficou ferido.

Choque entre veículos em trevo da SP 258

No último dia 01, a PolíciaMilitar compareceu ao cruza-mento entre as Ruas 2 e 6 naMorada do Sol, onde duas mo-tos teriam se envolvido em umacidente.

No local os policiais puderamconstatar que no referido cruza-mento os dois veículos se choca-ram e ambos os condutores so-freram queda, tendo como resul-tado ferimentos leves. O Corpode Bombeiros compareceu ao lo-cal e encaminhou às vítimas aoPronto Socorro da Santa Casa deItapeva, onde ficaram sob obser-vação. Segundo a Polícia, o con-dutor da moto Biz estava com ahabilitação vencida desde 2012.

Colisão em cruzamentodo Jardim Maringá

Na terça-feira (01), a PolíciaMilitar foi avisada de que a lojaCezar World, localizada na Pra-ça Anchieta havia sido furtadapor uma mulher.

Segundo o vendedor, por vol-ta das 14h uma senhora entrouno estabelecimento e pediu paraque ele mostrasse alguns produ-tos. No momento do pagamen-to, o cartão da cliente foi recusa-do e ela começou a surtar.

O vendedor acionou a Polí-cia e por descuido não viramque ela pegou os objetos e saiuda loja. A mulher foi abordadaapós 10 minutos, próxima a Far-mácia São Marcos na AvenidaAcácio Piedade e levada para o4º DP, onde o delegado deu voz

Furto na loja Cezar World

de prisão por furto, a qual pos-teriormente foi encaminhadapara a Cadeia de Apiaí.

A mulher havia levado 1 ce-

lular Galaxy S4, um relógio depulso Dummond e um perfumeCarolina Herrera, totalizando R$1.600,00.

Por volta das 07h35, do úl-timo dia 29, a Guarda Civil Mu-nicipal logrou êxito na apreen-

Guarda Municipalencontra moto subtraída

No dia 27, policiais da Dele-gacia de Investigações Geraisprenderam um rapaz de 24 anos,o qual estava sendo acusado portentativa de homicídio na VilaSão Benedito.

De acordo com os policiais,o indiciado ao ser indagado so-bre o crime de tentativa de ho-micídio ocorrido em 03 de ju-nho, veio a confirmar o delito,dizendo que atirou contra ou-tro rapaz após o mesmo ter ten-tado lhe agredir com uma faca.

Ele contou à Polícia que esta-ria de posse da arma do crime,uma garrucha calibre 22 de doiscanos. Desta forma, os policiaisforam até a residência do indicia-do e apreenderam a arma. O indi-

Investigadores localizam armade fogo na Vila São Benedito

ciado foi conduzido à DIG, onde aautoridade deu voz de prisão ao

mesmo, que foi encaminhado àCadeia Pública de Capão Bonito.

No último dia 27, a PolíciaCivil, através da Delegacia deInvestigações Gerais recuperoumais um veículo furtado.

Segundo os investigadoresao efetuarem diligências emCapão Bonito, os mesmos vie-ram a encontrar na Fazenda Fi-bria, a motocicleta CG Titan 150,o qual havia sido subtraído namesma data com registro daocorrência pelo 1º Distrito Po-licial de Itapeva.

A moto estava escondida emmeio a uma plantação de euca-liptos. Segundo o proprietário,ao sair de manhã para trabalhar,o mesmo deixou a chave no con-tato e voltou para dentro de sua

DIG recupera mais um veículo

residência, quando ao retornarpercebeu que sua moto haviasido furtada.

O veículo foi conduzido àDIG, onde foi realizada a devo-lução do mesmo à vítima.

No dia 27, policiais da DIG(Delegacia de Investigações Ge-rais) compareceram a um sítiono Bairro dos Lemes, onde se-gundo informações havia umamoto furtada.

Segundo os investigadores,diligência pelo local dos fatosacabaram encontrando a moto-cicleta Honda/NXR 150 Bros, aqual segundo consta pode serproduto de roubo na cidade deBuri.

Ao ser indagado, o averigua-do que se encontrava de possedo referido veículo, disse queteria adquirido a moto comosendo alienada e que teria pagopor ela a quantia de R$ 1.500,00,

Polícia Civil apreendemotocicleta furtada

a um indivíduo conhecido como“Caxinha”, residente em Buri.

O veículo foi encontradosem placa e com a numeração

de chassi suprimida, motivopelo qual para a confirmação deproduto ilícito é necessário lau-do pericial metalográfico.

são de uma moto furtada pelaRua Quintino Bocaiúva.

Segundo a GM, o condutor

da motocicleta foi abordado emvia pública logo depois de ha-ver subtraído o veículo. Ele in-formou aos guardas que estavausando drogas e que não tinhanada a ver com o ocorrido.

Ele foi encaminhado à Dele-gacia de Polícia, juntamentecom o produto do furto e reco-lhido à Cadeia Pública de CapãoBonito, onde ficou à disposiçãoda Justiça. A vítima compareceuao DP, onde foi entregue a suamoto, sendo que a mesma esta-va dormindo e não tinha conhe-cimento do furto.

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SUPLEMENTO ESPECIAL DOJORNAL ITA NEWS

Sexta-feira, 04 de julho de 2014

Quando o assunto é bom hu-mor, o consumo equilibrado devitaminas e minerais tem umaparticipação importante. A tris-teza, a melancolia e o baixo as-tral sem motivo podem indicaro baixo consumo das vitaminasdo complexo B (principalmentea B6), de selênio e de ferro.

A vitamina B6 é vital para asíntese de carboidratos e a gera-ção de impulsos nervosos. Já avitamina B1 está relacionada àprodução dos neurotransmisso-res do bem-estar - serotonina enoradrenalina -, enquanto a vi-

Vitaminas e minerais nutrem o bom humorHábitos alimentares saudáveis oferecemenergia para manter o otimismo

tamina B9 (ácido fólico) intera-ge com eles. Embora ainda nãoesteja totalmente desvendado oprocesso químico, sabe-se que oselênio atua na regulação do hu-mor. E o ferro, ao transportaroxigênio para equilibrar os ní-veis de energia, auxilia na forçamuscular e dá ânimo1.

O Manifesto do Corpo Sau-dável, elaborado pela Associa-ção Brasileira de Nutrologia(ABRAN) em parceria com Cen-trum, considera o bom humorum dos oito sinais de que o cor-po está nutrido. Já a Pesquisa

Manifesto do Corpo Saudável2,desenvolvida recentementepela ABRAN, em conjunto como multivitamínico, revela que53% dos brasileiros que têmacesso à internet apresentarammal humor. Desse total, 59%são mulheres. Entre quem nãoconsidera sua alimentação sau-dável, sobe para 69%. A pesqui-sa revela ainda que o mau hu-mor foi mais incidente entre:

· 57% dos que não comem 6porções de frutas, verduras e le-gumes por dia;

· 64% dos que costumam sealimentar de fast food mais de 2vezes/semana;

· 62% dos que comem produ-tos industrializados mais de 3vezes/semana;

· 61% dos quem não bebem 2litros de água por dia;

· 58% dos quem não têm ohábito de consumir produtos in-tegrais mais de 3 vezes/semana.

· Apenas 34% dos pesquisa-dos que apresentam o sintomarelacionam o mau humor à ali-mentação, no entanto o percen-tual sobe para 45% entre os en-trevistados que não consideramsua alimentação saudável.

Castanha, berinjela, brócolis,cogumelo, tomate, rúcula, milho,pistache, banana, caju, carne de

porco e frutos do mar são boasfontes dos nutrientes necessári-os, além de cereais e sementes.Mas, infelizmente a dieta habi-tual do brasileiro não é capaz deoferecê-los em quantidades ade-quadas.

O Estudo Brazos3, realizadopor pesquisadores da UNIFESPem parceria com a Faculdade deSaúde Pública da Universidade deSão Paulo (USP), revelou que a ali-mentação do brasileiro é pobreem micronutrientes e que o con-sumo de vitaminas e mineraisestá abaixo do recomendado:

As quantidades ingeridas deverduras, legumes e frutas sãoinsuficientes para suprir todasas necessidades nutricionais dehomens e mulheres;

o consumo de ferro, por exem-plo, é 40% menor que o recomen-dado no total da população; 18%dos homens não ingerem a quan-tidade indicada de selênio e11,5% das mulheres têm um con-sumo baixo do mineral.

De acordo com a Pesquisa deOrçamentos Familiares (POF)42008-2009, do Ministério do Pla-nejamento, Orçamento e Gestão:

Aproximadamente 54,5%das brasileiras têm baixa inges-tão de vitamina B6 e 45,2% dosbrasileiros seguem o mesmoexemplo;

37,5% das mulheres e 31,2%dos homens consomem quanti-dades de vitamina B1 inferioresàs recomendadas.

Mudar os hábitos alimenta-res é fundamental para reverteressa situação. O uso diário de ummultivitamínico contribuirápara manter o bom humor - umadas principais características dobrasileiro.

Com o evento da Copa doMundo, muita gente – principal-mente estudantes – já está des-frutando de férias de dois me-ses: junho e julho. Independen-temente de viajar ou aproveitara presença de inúmeros estran-geiros no Brasil, é importantenão sair de casa sem bons ócu-los de sol. De acordo com o of-talmologista Renato Neves, di-retor-presidente do Eye CareHospital de Olhos, em São Pau-lo, o acessório é imprescindívele deve ser usado até mesmo nosdias nublados. “A exposição exa-

Óculos de sol podem evitar nova doenças ocularesgerada aos raios solares podecausar, no mínimo, nove doen-ças oculares: câncer de pele,câncer da conjuntiva (membra-na mucosa e transparente quereveste e protege o globo ocu-lar), pinguécula (espessamentoda conjuntiva), pterígio (fibro-se da conjuntiva), ceratite (in-flamação da córnea), catarata(opacificação do cristalino), de-generação do vítreo (responsá-vel por manter a forma esféricado olho), retinopatia solar(queimadura da retina) e dege-neração macular (deterioração

da visão central).”Neves explica que a luz in-

visível é composta por raiosinfravermelhos e ultravioleta.Enquanto a radiação infraver-melha é percebida em forma decalor, a ultravioleta desenca-deia reações que vão desde obronzeamento até queimadu-ras e fotoalergias. “O efeito cu-mulativo dessa radiação pode,mais cedo ou mais tarde, nãosó resultar no envelhecimentoprecoce da pele, bem como fa-vorecer o aparecimento do cân-cer de pele e todas essas doen-

ças oculares já citadas. Para seproteger dessas radiações, to-dos devem fazer uso diário deprotetor solar para pele e ócu-los de sol com filtro UV nas len-tes. Vale ressaltar que é funda-mental que os óculos bloque-iem entre 99% e 100% dos rai-os UVA e UVB. Ou seja: não adi-anta optar por modismos oupor óculos piratas que não ofe-reçam nenhuma garantia nes-se sentido”.

O especialista diz que a pro-teção UV vem de uma camadade agentes químicos aplicada nasuperfície da lente e que exis-tem, inclusive, lentes transpa-rentes com 100% de proteção.Até mesmo por essa razão, aescolha da cor das lentes é umaquestão de gosto pessoal e, tam-bém, de função. “Com exceçãoda lente preta, que é mais indi-

cada no pós-operatório ocular,as demais cores de lentes de-vem levar em consideração suautilidade. As lentes de cor cinzae marrom proporcionam bas-tante conforto visual e são aspreferidas de quase todo mun-do. Já quem dirige bastante oujá passou dos 60 anos costumadar preferência às lentes verdes,que oferecem melhor visão decontraste. Por outro lado, as len-tes amarelas são ideais paraquem vai dirigir à noite, porquereduzem o desconforto das lu-zes que vêm em direção ao mo-torista. Quem pratica muitapescaria, esportes náuticos,caça ou ainda é adepto dos es-portes na neve leve dar prefe-rência às lentes de cor púrpuraou vermelha, porque aumentama visão de contraste em ambi-entes com fundo azul ou verde.”

Idealmente, Neves diz que osóculos devem se ajustar bem aorosto, dos dois lados, para queos raios solares não penetrempelas laterais. Outra advertên-cia feita pelo médico diz respei-to às crianças. “Os pais, às ve-zes, têm dois ou três óculos desol para usar, mas não ligam desuas crianças estarem saindosem qualquer proteção solar.Trata-se de um erro grave, por-que os efeitos nocivos do solsão cumulativos e podem semanifestar antes que se espere.Por isso, além de investir embons óculos de sol para os fi-lhos pequenos – incluindo osbebês – é importante mantê-losna sombra entre 10h e 14h, pe-ríodo em que os raios UV sãomais fortes. Chapéus e bonéstambém devem ser usados nes-ses casos.”

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www.jornalitanews.com.br02 04 de julho de 2014

Inaugurada em 2003, a Uni-dade de Hemodiálise da SantaCasa de Itapeva significou umagrande conquista para a regiãode Itapeva, que até então des-tinava seus pacientes para tra-tamento em outros municípi-os. “Iniciamos o serviço com16 máquinas e rapidamente ti-vemos que ampliar a unidadepara atender a demanda repri-mida existente, foi quandoinauguramos mais um box em2008, passando de 16 para 24máquinas. Ainda assim, já nãoestava sendo suficiente para aregião, já que muitos de nos-sos pacientes ainda viajampara fazer tratamento fora”,conta Aristeu de Almeida Ca-margo Filho, superintendenteda Santa Casa de Itapeva.

Graças a uma emenda do

Emenda do Dr. Ulysses destina oito novas máquinaspara a Hemodiálise da Santa Casa de Itapeva

Deputado Estadual Dr. UlyssesTassinari, que destinou R$ 670mil à Santa Casa, será possívelrealizar nova ampliação naUnidade de Hemodiálise, au-mentando mais um box, quecontará com oito novas má-quinas. “Essa ampliação vaiaumentar de 150 para aproxi-madamente 200 o número depacientes assistidos pelo hos-pital. Um esforço que fizemospara atender uma grande de-manda ainda existente na nos-sa região. O início das obrasnos deixou muito contente”,declarou Dr. Ulysses.

Para o superintendente daSanta Casa essa conquista émais uma vitória dentre asbenfeitorias planejadas para oHospital. “Paciente que reali-za tratamento de Hemodiáli-

se faz três sessões por sema-na, que dura cerca de quatrohoras cada. Esse paciente so-mente tem alta do tratamentoquando consegue realizar otransplante de rim. Isso signi-fica que abertura de uma novavaga só acontece quando umpaciente realiza transplante,vai a óbito, ou abandona o tra-tamento a pedido. Por isso, aaquisição dessas novas má-quinas é tão importante”, ex-plica Aristeu.

As obras tiveram inícionesta semana, com expectati-va para conclusão em torno de90 dias. As novas vagas serãocontroladas pela Divisão Re-gional de Saúde de Sorocaba(DRS XVI), como já é feito atu-almente. “É importante que apopulação compreenda que

toda vaga SUS não é adminis-trada pela Santa Casa. Existeuma central de regulação paratodos os nossos serviços, etodas as vagas são controla-das por eles”, explica Aristeu.

Para Aristeu a ampliação daHemodiálise só foi possível de-

vido à visão e sensibilidade queo Deputado Dr. Ulysses tempara com a população itapeven-se e região. “O trabalho delecomo deputado foi fundamen-tal para essa conquista. Esse éum momento de gratidão. Acre-dito que toda sociedade deve

render homenagens ao Dr. Ulys-ses, pois ele sempre demons-tra boa vontade e atenção aosproblemas apresentados pelaSanta Casa, refletindo direta-mente na assistência oferecidaà população usuária” destaca osuperintendente.

Deputado Estadual Dr. Ulysses Tassinari viabiliza a ampliaçãoda unidade de Hemodiálise, que poderá assistir cerca de 40novos pacientes. Obras tiveram início nesta semana

A dor é um sinal de alerta deuma agressão sofrida ou de do-ença que acomete nosso orga-nismo. É um mecanismo de de-fesa, permitindo assim que nos-so corpo se proteja; ela é, emprincípio, necessária. Em deter-minadas circunstâncias, no en-tanto, muito embora a lesão oua doença já tenham sido cura-das, a dor pode persistir; emoutras, a doença se cronifica ecom ela a dor também! É a cha-mada dor crônica, que é aquelaque persiste além de três ou seismeses sem função de proteção.Trata-se de fenômeno comple-xo, também ligado a fatores cul-turais e emocionais, talvez umadas mais importantes causas deincapacidade e baixa qualidadede vida. Estima-se que cerca de7 a 40% da população adultasofra alguma forma de dor crô-nica. Depressão e outras altera-ções psicológicas estão frequen-temente associadas e a respos-ta aos analgésicos comuns nãoé sempre satisfatória.

A dor manifesta-se de vári-as formas: ardor, queimação,pontada, choque, cólica, lateja-mento, corte, pressão ou formi-gamento. Pode ser esporádica,com períodos de acalmia, ou

Dor crônica pode estar ligada aproblemas culturais e emocionais

contínua, sem interrupção.Quando ligada a uma doença oulesão real é dita orgânica, maspode também ter sua origem emdistúrbios emocionais sendoentão chamada de psicogênica.Pode ser bem localizada em de-terminada região do corpo ouentão difusa.

Entre as doenças que podemocasionar dor crônica, o cânceré, talvez, aquela com a maiorincidência desse sintoma, masé também, felizmente, aquele naqual os resultados de tratamen-to são os melhores. Outrascomo a lombalgia (dor nas cos-tas), cérvico-braquialgia (dor nopescoço e braços), fibromialgia(dores musculares) e as doresrelacionadas ao trabalho conhe-cidas como LER/DORT, têm umaabordagem terapêutica de alíviomuito mais complexa, necessi-tando frequentemente um tra-tamento com profissionais devárias especialidades.

O tratamento da dor crôni-ca é feito preferencialmente commedicação por via oral, comoanalgésicos centrais ou perifé-ricos, anti-inflamatórios, anti-depressivos, ansiolíticos e inú-meras outras drogas adaptadasa cada paciente. Em muitos ca-

sos, bloqueios com anestésicoslocais de longa duração dãobons resultados iniciais até quea medicação oral comece a agir.Fisioterapia e outros recursosterapêuticos podem tambémser necessários. A avaliação dotratamento se faz através deescalas que medem a dor; entreelas, a mais comum e prática é aEscala Numérica Visual de 0 a10, onde 0 é a ausência de dor e10 a pior dor possível; o pacien-te então dá uma “nota” para asua dor e, neste caso, quantomenor ela for, melhor terá sidoo resultado do tratamento!

O doente com dor crônicadeve ter um acompanhamentocontínuo até que seus sintomastenham melhorado; uma vez ob-tido um alívio satisfatório, asconsultas podem ser realizadascom menor frequência. É impor-tante lembrar sempre que a pre-venção ainda é a melhor opção;todos devemos nos preocuparem ter uma vida saudável, prati-car exercícios físicos, evitarstress inútil, álcool e cigarro emexcesso, prestar atenção à pos-tura, estilo de vida e com issoseremos capazes de evitar inú-meras das causas responsáveispor esse nefasto sintoma.

Consumir açúcar em exces-so é tão prejudicial quanto abu-sar de bebidas alcoólicas, afir-ma a nutricionista do Institu-to de Assistência Médica ao Ser-vidor Público Estadual (Iams-pe) Ana Paula Camargo.

O uso excessivo do produ-to está diretamente ligado aosurgimento de diversas doen-ças crônicas e degenerativas.Segundo a especialista, o açú-car é responsável pelo enve-lhecimento das células, cau-sando doenças como diabetes,obesidade, câncer e Alzheimer.

Ana Paula ressalta que a sa-carose também é um dos gran-des responsáveis pela estea-tose hepática, doença que atin-ge 2 em cada 8 atendimentos

Iamspe faz alertapara males do açúcar

Uso excessivo doproduto está entreas principais causasde doenças crônicase degenerativas

que ela realiza, e que geral-mente se dá pelo consumo ex-cessivo de álcool.

A especialista afirma queas pessoas devem se atentarnão somente ao açúcar queadicionam às refeições, mastambém aos produtos indus-trializados que já vem adoça-dos, como biscoitos, refrige-rantes e sorvetes, entre ou-tros.

“Da mesma forma que o sale a gordura estão escondidosnas fórmulas dos produtos in-dustrializados, o açúcar tam-bém está. Devemos sempredar preferência aos produtosnaturais”, destaca.

No dia-a-dia, ela recomen-da substituir o açúcar por ado-çantes naturais, encontradosnas frutas, mel, ou mesmo oaçúcar mascavo, que, por nãoser refinado, mantém seus nu-trientes. No entanto, ressaltaque seu consumo tambémdeve ser moderado.

Outra opção para substi-tuir o açúcar refinado é o ado-

çante, facilmente encontradonos supermercados.

“Desde que consumido mo-deradamente, o adoçante nãofaz mal à saúde. O ideal é redu-zir ou substituir a quantidadediária de açúcar para que, como tempo, o organismo não sin-ta a necessidade do doce.”

IamspeO Iamspe, autarquia vincu-

lada à Secretaria de Gestão Pú-blica, tem hoje uma das maio-res redes de atendimento emsaúde para funcionários públi-cos do país.

Além do Hospital do Servi-dor Público Estadual, na capi-tal paulista, possui 17 postosde atendimento próprios no in-terior, os Ceamas, e disponibi-liza assistência em mais de 100hospitais e 140 laboratórios deanálises clínicas e de imagemcredenciados pela instituição,além de 3.000 médicos em 200cidades paulistas, beneficiando1,3 milhão de pessoas em todoo Estado.

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A visão de cor anormal au-menta significativamente como envelhecimento. O problemaafeta a metade ou mais das pes-soas nos grupos etários maisvelhos, relata um estudo. Em-bora poucas pessoas com me-nos de 70 anos apresentemproblemas para discriminar ascores, a taxa aumenta rapida-mente nas décadas posterioresda vida. A maioria dos proble-mas encontrados relaciona-secom as cores azul-amarelo.

Problemas aumentam coma idade

Para chegar aos resultadosfinais, os pesquisadores apli-caram testes de visão de coresem uma amostra aleatória de865 idosos, numa faixa etáriaque abrangia pessoas de 58 a102 anos. O estudo excluiu pa-cientes com qualquer tipo deproblema congênito para dis-criminar cores, como o dalto-nismo, por exemplo. Os tipose as taxas de anomalias paradiscriminação de cores foramavaliados em diferentes faixas

Problemas para discriminar corestornam-se mais comum com a idade

A falta de discriminação de cores sutisé uma anormalidade relacionada como envelhecimento que geralmentepassa despercebida

etárias.No geral, 40% dos partici-

pantes tiveram resultadosanormais em um dos dois tes-tes de visão de cores emprega-dos no estudo. 20% falharamem ambos os testes. A taxa defalha foi marcadamente maiornos grupos etários mais ve-lhos. Embora anormalidadespara discriminar as cores se-jam incomuns em pessoas commenos de 70 anos, elas estãopresentes em cerca de 45% daspessoas em meados dos 70anos, em até 50% das pessoascom 85 anos ou mais e em qua-se dois terços das pessoas emmeados de 90 anos.

Quase 80% das anormalida-des para discriminar cores en-volviam a confusão dos tonsmais claros de azul contra o roxoe de amarelo contra o verde e oamarelo-esverdeado. Estes errosna discriminação do “azul-ama-relo” são distintos dos erros“vermelho- verde”, observadosem pessoas com daltonismo, queafeta cerca de 8% dos homens e0,5% das mulheres. Embora os

dois testes apresentassem dife-rentes índices de falha, eles de-tectaram frequências semelhan-tes de erros azul-amarelo.

Defeitos mais graves po-dem afetar o dia a dia

“Os resultados deste estu-do confirmam estudos anteri-ores que mostram que a discri-

minação de cores se deteriorade forma mensurável com o en-velhecimento. A falta de discri-minação de cores sutis é umaanormalidade relacionada como envelhecimento que geral-mente passa despercebida”,afirma o oftalmologista Virgí-lio Centurion (CRM-SP 13.454),diretor do IMO, Instituto de

Moléstias Oculares.No entanto, os pesquisado-

res observam que quase 20%dos idosos erraram o mais fá-cil dos dois testes, projetadoapenas para detectar defeitossuficientemente graves paraafetar o desempenho na vidadiária. Esses indivíduos, se-gundo os pesquisadores, teri-

am problemas realizando algu-mas tarefas diárias que depen-dem da discriminação de cores.

“Os pesquisadores discu-tem os fatores que podem con-tribuir para as alterações nadiscriminação das cores com oenvelhecimento, e, especial-mente, na diferenciação doazul-amarelo. Estes fatores po-dem ser a diminuição da pupi-la, com consequente entrada demenor quantidade de luz; ama-relamento do cristalino (cata-rata); alteração macular levan-do à menor sensibilidade paracores (degeneração); a admis-são de menos luz nos olhos eas alterações na sensibilidadepara identificar cores. Todosestes fatores já são conhecidose decorrem do envelhecimen-to”, diz a oftalmologista Rober-ta Velletri (CRM-SP 113.044),que também integra o corpoclínico do IMO.

O aumento das taxas de do-enças oculares é um outro fa-tor contribuinte potencial-mente importante. “As doençasmais comuns relacionadas aoenvelhecimento ocular - glau-coma, degeneração macular re-lacionada à idade, catarata e re-tinopatia diabética - produzemanomalias na discriminaçãodas cores azul-amarelo”, infor-ma a médica.

Dormir com os olhosabertos é inimaginável paraa maioria. No entanto, háquem durma sem fechar osolhos completamente porcausa de uma condição cha-

Dormir com os olhosabertos: é possível?

O termo lagoftalmo designa uma deficiência da dinâmica dapálpebra superior e/ou inferior, de origem neural ou restritiva,ocasionando a incapacidade de oclusão da fenda palpebral

mada de lagoftalmia noturna.“A lagoftalmia é uma con-

dição que impede a pessoa defechar completamente as suaspálpebras, enquanto a lagoftal-mia noturna é quando as pál-

pebras não se fecham comple-tamente durante o sono. A in-capacidade de fechar comple-tamente as pálpebras pode le-var à irritação nos olhos, poiso fechamento adequado da pál-

pebra e a função de piscar sãoelementos necessários para apelícula lacrimal do olho e dacórnea se manterem saudá-veis”, explica o oftalmologis-ta Virgílio Centurion (CRM-SP13.454), diretor do IMO, Insti-tuto de Moléstias Oculares.

Na maioria das vezes, aspessoas com lagoftalmia expe-rimentam um aumento do la-crimejamento, assim como dorno período da manhã por causada secura ocular. “A sensaçãode corpo estranho também

pode ser experimentada porpessoas com a doença”, infor-ma a oftalmologista MeibalJunqueira (CRM-SP 131.404),que também integra o corpoclínico do IMO.

Segundo a médica, “a mio-pia, o acidente vascular cere-bral, a paralisia de Bell e a fra-queza muscular são condiçõesque levam à formação de cica-trizes na superfície ocular e sãofatores de risco potenciais paraa lagoftalmia noturna”, diz.

Os tratamentos para a con-

dição dependem da causa doproblema, de acordo comum artigo publicado sobre otema no International Jour-nal of Gerontology. “Trata-mentos potenciais incluema aplicação de agentes tópi-cos e cirurgias nas pálpe-bras. O oftalmologista podetambém recomendar a apli-cação de lágrimas artificiaisvárias vezes ao longo do dia,assim como pomadas para acórnea durante a noite”, in-forma Meibal Junqueira.

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Um novo estudo publicadono Journal of Bone and Joint Sur-gery (JBJS) mostrou que as mu-lheres com fraturas de punho(fratura da extremidade distaldo rádio) apresentam uma dimi-nuição da força em comparaçãocom pacientes similares semfraturas. Isso poderia explicarporque essas mulheres são maispropensas a cair e sofrer fratu-ras futuras.

Os pesquisadores usaramuma variedade de testes deequilíbrio e força combinadoscom informações fornecidaspela paciente sobre seus hábi-tos de caminhada para avaliaro desempenho físico e o riscode quedas para as mulheres napós-menopausa com ou semfraturas de pulso anteriores. Asfraturas de punho são as pri-meiras fraturas a apareceremem mulheres menopausadas,servindo até mesmo como umsinal para a mudança de medi-cações no tratamento da oste-oporose, mas pouco se sabesobre os fatores que contribu-em para o risco de queda des-sas pacientes.

“É preciso lembrar que oprincipal significado desta fra-tura é o de alerta. A fratura emsi não traz grandes complica-ções, porém, para as mulheresde meia-idade, uma fratura depunho pode ser um sintoma de

Fatores de risco para quedasem mulheres na pós-menopausa

Resultados do teste de força podemser indicadores precoces dadiminuição do desempenho físico

perda de massa óssea causadapelo aparecimento da osteopo-rose. Esta é uma condição queafeta uma em cada duas mulhe-res acima dos cinquenta anosde idade. A osteoporose podeser tratada, e, em alguns casos,a perda óssea pode mesmo serrevertida”, afirma o ortopedis-ta Caio Gonçalves de Souza(CRM-SP 87.701), Doutor em Ci-ências pela FMUSP.

Embora o nível de desempe-nho global físico seja diferenteentre mulheres com e sem fra-turas de punho, diferenças nosresultados de dois dos testes deforça – teste de sentar na cadei-ra (mede a capacidade de se le-vantar de uma cadeira) e forçade preensão – podem implicarnuma diminuição sutil do de-sempenho e da capacidade físi-ca em pacientes que tiveramuma fratura do punho. Porém,mais estudos ainda são neces-sários para saber se as medidaspreventivas, tais como fortale-cimento muscular, seriam úteispara a prevenção de fraturas equedas no futuro.

“Em um nível muito bási-co, este estudo no auxilia a co-meçar a investigar o motivoporque as fraturas por fragili-dade ocorrem e nos auxilia aidentificar algumas pistas quepodem confirmar o que todosnós, médicos e pacientes, sus-

peitamos que seja verdadeiro:a atividade física é o essencialpara a saúde óssea”, diz CaioGonçalves de Souza, que tam-bém é professor de Ortopediada Faculdade de Medicina naUninove.

Detalhes do estudoO estudo envolveu 80 mu-

lheres na pós-menopausa commais de cinquenta anos de ida-de, 40 das quais tinham fratura-do seu punho ao cair. O grupocontrole foi composto por 40mulheres com outras condiçõesunilaterais na extremidade su-

perior, como a síndrome do tú-nel do carpo, tenossinovite (in-flamação da bainha que envol-ve um tendão) ou epicondilite(inflamação no cotovelo);

O desempenho físico dasparticipantes foi avaliado uti-lizando um escore específico,o Short Physical PerformanceBattery, além de testar a forçade preensão e a quantidade deautoestima da participantedurante o tempo diário de ca-minhada;

O escore Short Physical Per-formance Battery consiste detestes de equilíbrio, velocidade

de caminhada e do exercício dese sentar na cadeira (medindo avelocidade empregada para sen-

tar-se o mais rápido possível).

Os resultadosNão foram encontradas di-

ferenças sign ificativas napontuação do Short PhysicalPerformance Battery e da ho-ras de caminhada diárias en-tre o grupo de pacientes e ogrupo controle;

O grupo de pacientes teveuma pontuação significativa-mente menor para os testes deforça e aderência do que o gru-po controle, o que significa quetinham menos força nos pole-gares e nas pernas;

Nenhuma diferença signifi-cativa foi encontrada em outrosfatores potenciais de risco dequeda entre os dois grupos.

Os autores defendem que,dada a frequência e os riscos àsaúde, bem como os custos as-sociados com as quedas dosidosos, estudos futuros devemdeterminar as causas dessasquedas e quais são os riscosmodificáveis, ou seja, aquiloque pode ser feito para evitarnovas fraturas.