Editor-chefe:Kiko CarliAno XI - Edição 726

Itapeva, 22 de março de 2013

R$ 3,00

Indefiniçãona EducaçãoDurante a semana, boatos de que o secretário municipal

da Educação, professor Gustavo deixaria o cargo, fizeramparte da roda de profissionais da área e políticos de nossacidade. Segundo o próprio secretário, em conversa informal,o mesmo aguarda uma decisão do Estado, pois como assu-miu cargo de confiança, ele não pode acumular a sua carreirana rede estadual de ensino. Até o momento, ele continuacomo titular da Pasta, entretanto ainda está indefinido orumo que esta situação tomará, tendo em vista que ele nosdisse também que falta acertar detalhes com o prefeito Co-meron, que até o fechamento desta edição estava em via-gem. Detalhes e entrevista na próxima edição.

Com as obras do Mirante doDebret paradas e após os tapu-mes que o cercavam terem sidoremovidos no ano passado, olocal tornou-se playground decrianças, que utilizam o espaço

Mirante do Debret:espaço tem colocado emrisco a vida de crianças

para brincar. Porém, o monu-mento possui vários andares enão há segurança, colocando emrisco a vida dessas crianças, al-gumas delas com uniformes es-colares. Página 08.

Duas equipes de trabalhado-res, que realizam a coleta do lixoem nossa cidade, decidiram pa-ralisar os trabalhos no últimofinal de semana, após serem co-municados de que as horas ex-tras haviam sido cortadas. As-sim, alguns bairros de Itapeva

Coletores de lixo paralisaramcoleta no final de semana emprotesto contra a Prefeitura

ficaram sem a coleta no sábadoe muitas foram as reclamaçõesdos moradores. Na segunda-fei-ra (18), os coletores realizaramuma reunião na Garagem da Pre-feitura para ver como irá ficaresta situação, que promete serregularizada. Página 07.

Aconteceu no último do-mingo (17), a Convenção Muni-cipal do PSDB – Partido da Soci-al Democracia Brasileira, oca-sião em que duas chapas dispu-taram o Diretório Municipal,sendo essas encabeçadas peloatual presidente do Partido e

O Movimento “Tabela SUS –Reajuste”, que reúne Santas Ca-sas e hospitais filantrópicos noEstado de São Paulo, fará parali-sação no dia 08 de abril. Na data

PSDB realiza convençãoe reelege Tarzan

candidato reeleição Paulo Ro-berto Tarzan dos Santos e pelovereador Marmo Fogaça. Quase400 filiados foram à CâmaraMunicipal de Itapeva para vo-tar e elegeram com 81% dosvotos a chapa 1, liderada porTarzan. Página 06.

A vereadora Áurea Rosa, ementrevista à nossa equipe de re-portagem denunciou o desper-dício de alimentos provenien-tes da merenda escolar, os quaissegundo ela estão carunchados

Vereadora denunciaalimentos vencidos em escolas

ou chegando já com a validadede consumo vencida. De acordocom a edil, a Secretaria da Edu-cação não consegue enviar umparecer para explicar o que estáacontecendo. Página 10.

Na segunda- feira (18) a Jus-tiça Eleitoral julgou o proces-so contra os ex-candidatos aprefeito e vice de Itapeva Pau-lo de La Rua e Antônio RossiJunior e do vereador RodrigoTassinari, acusados de come-

Justiça Eleitoral multa Dr. Rossi,De La Rua e Rodrigo Tassinari

terem crime eleitoral duran-te a campanha. Segundo o MP,os acusados teriam feito usode prédio público e convoca-do funcionários da Prefeitu-ra em horário de expedientepara pedir votos. Página 02.

Em protesto contra o SUS, SantaCasa irá paralisar no dia 08

não serão atendidos procedi-mentos eletivos do SUS, apenasurgência e emergência. A SantaCasa de Itapeva decidiu aderir aoprotesto. Página 09.

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Editor-chefe: Kiko Carli Jornalista Responsável: Marcus Oliveira - MTB 42240

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22 de março de 20132

Editorial

Ao início de cada governosempre vemos os aproveitado-res de plantão bater às portasdos novos prefeitos na ânsia deconquistar espaço para engor-dar a suas contas bancárias. Tra-balho, nem pensar, o bom é amordomia proporcionada pelopoder.

Em Itapeva não é diferente, jáque pudemos presenciar certasfigurinhas carimbadas da políti-ca, umas nomeadas e outras sófazendo o marketing pessoal,com a certeza de que o lucro serácerto, seja com a abertura de mi-croempresa para fornecer notaspara a Prefeitura ou quem sabe aindicação de algum parente paraassumir um cargo bem remune-rado. Trabalhar jamais.

Precisamos ficar atentos acontratos “emergenciais”, quecolocam dinheiro na mão de

Meus amigosempreiteiros, que antes nuncatinham atuado na área e hojeempregam diversos para a rea-lização de algum serviço paraas Prefeituras, com a certeza deum ganho extraordinário, já quea licitação foi dispensada.

Mudam-se os donos, mas ascoleiras continuam as mesmas,sempre com o intuito de levaradiante a “lei de Gerson” (que-rer levar vantagem em tudo).Felizmente temos hoje um Mi-nistério Público atuante e embusca de caminhos que condu-zam a administração pública deencontro aos anseios do povo,que, já muito sofrido, não aguen-ta mais ser roubado de manhã,à tarde e à noite. Os bons sobre-viverão e os que vivem ou vive-ram sempre dos “favores” dapolítica estão com os dias con-tados. É o que esperamos.

Unidades no Itapeva FA vereadora Áurea Apareci-

da Rosa indagou o Executivosobre o prazo de conclusão dasobras e se vão ser realizadas no-vas inscrições ou irá manter asmesmas para o sorteio das casasdo Conjunto Habitacional Emi-lio de la Rua Bajo – Itapeva F. Emoutro requerimento a vereadorasolicitou cópia dos empenhosreferentes ao contrato da Empre-sa Jundiá Transportadora Turís-tica Ltda com a Prefeitura, dosmeses de dezembro (2012), ja-neiro e fevereiro (2013).

Antena repetidorade transmissão

Através de requerimento overeador Toni do Cofesa ques-tionou a municipalidade sobrequais providências estão sendotomadas em relação à instala-ção de uma antena repetidora detransmissão de sinais nos Bair-ros São Miguel e Parque LongaVida. Outros pedidos do verea-dor referem-se à demarcação de“ponto de ônibus”, na Rua Lau-delina Loureiro de Melo, 362, naVila Aparecida e operação tapaburacos e cascalhamento na en-trada do Bairro Kantian, parale-la a Rodovia Eduardo Saigh.

Ponto de ônibuscom cobertura

O vereador Tião do Táxi rei-vindicou a implantação de pon-to de ônibus com cobertura noBairro das Pedras, para atendernecessidade dos usuários dotransporte coletivo. Solicitoutambém operação tapa buracosna Rua João Padilha, no JardimMaringá, próximo a Vila Guara-ni e limpeza do lote da futuraquadra esportiva na Rua Epami-nondas Tecchio no Jardim SãoPaulo e Vila dos Comerciários.À gerência dos Correios o pedi-do foi referente à implantaçãode uma caixa de correio para osmoradores do Bairro do Caetê.

Passarela na SP 258Ao DER - Itapetininga o vere-

ador Jé solicitou a construção depassarela na Rodovia FranciscoAlves Negrão – SP 258, entre oJardim Esperança, altura da Ga-ragem Transpen e a Rua Laudeli-na Loureiro de Melo, no ParqueVista Alegre. Reivindicou tam-bém a construção de conchaacústica, instalação de bebedou-ros, monitores de atividades fí-

Legislativo em focosicas e melhoria na iluminaçãoda Praça de Eventos Zico Cam-polim e a cobertura no ponto deônibus na Avenida José Ermiriode Moraes, esquina com a RuaIporanga, na Vila Bom Jesus. Ou-tro pedido é no sentido de refor-çar o patrulhamento da PolíciaMilitar nos Bairros Amarela Ve-lha, Caputera e Guarizinho.

Oftalmologista paraa Rede de Saúde

O vereador Wilson RobertoMargarido reivindicou a con-tratação de um oftalmologistapara prestar atendimento narede municipal de saúde. Argu-mentou que a demanda de paci-entes é grande e o agendamen-to é um dos mais demorados,pela falta desse profissional.Uma auxiliar de enfermagempara atuar nas escolas de edu-cação infantil, especificamentepara atendimento aos alunos éoutra solicitação do vereador aoExecutivo. Quer também a im-plantação de uma Unidade Bá-sica de Saúde da Família no Bair-ro das Pedras para atender a co-munidade daquela localidade edas imediações.

Itinerário de ônibusReivindicação do vereador

Laércio Lopes à Empresa deTransportes Jundiá é sobre pos-sibilidade de fazer extensão doitinerário Terminal/Bairro daSanbra, com 2 quilômetros a fren-te do ponto atual. O pedido visaatender os usuários do transpor-te coletivo que moram naquelalocalidade e que precisam per-correr esse trecho a pé até o pon-to de ônibus mais próximo.

Posto de Saúdeno Guarizinho

O vereador Eliel Ferreiraindagou a municipalidade sobrea data prevista para a conclu-são do Posto de Saúde do Guari-zinho, uma vez que a populaçãosolicita a benfeitoria. Quer tam-bém o vereador a implantaçãode um PSF no Bairro da Sanbrapara atender a comunidade da-quela localidade e bairros pró-ximos. Outro questionamentoé sobre a conclusão da quadrada EM Prof. Newton de MouraMuzel, no Jardim Maringá. Overeador quer também rondaescolar nas escolas EM Newtonde Moura Muzel e EE JeminianoDavid Muzel, especialmente nos

horários de entrada e saída dosalunos, visando garantir maissegurança aos mesmos.

Benfeitorias para a AgrovilaMelhorias para as Agrovilas

I e IV foram solicitadas pelo ve-reador Dr. Pedro Correa paraatender necessidades daquelacomunidade. Um dos pedidos ésobre a instalação de uma Baseda Guarda Municipal para ofere-cer mais segurança aos morado-res. Quer também um veículopara permanecer naquela locali-dade no período da noite, paraprestar atendimento na área desaúde. O vereador indagou a Sa-besp sobre qual o prazo para exe-cução do projeto de instalaçãode equipamentos para tratamen-to de água nas Agrovilas I e IV.Quer saber também qual a dataprevista para colocar em práticaa Lei 2856/09, que estabeleceobrigatoriedade da fixação deplacas informativas nas entra-das dos estabelecimentos, infor-mando nomes dos médicos, asrespectivas especialidades e ho-rário de trabalho.

Fundo Municipal do IdosoO vereador Rodrigo Tassina-

ri solicitou a criação do FundoMunicipal do Idoso no Municí-pio de Itapeva, conforme preco-niza Legislação Federal e o Esta-tuto do Idoso. O referido Fundovisa angariar recursos para pro-gramas e ações relativas ao ido-so, assegurando seus direitossociais, promovendo sua auto-nomia, bem-estar, integração eparticipação efetiva na socieda-de. O vereador indagou a situa-ção cadastral e legal de um ter-reno localizado no Bairro dasPedras, uma vez que existem rei-vindicações dos moradores paraconstrução de uma praça naque-le local.

Melhorias em ruasReivindicação do vereador

Oziel Pires ao Executivo Muni-cipal é quanto ao recapeamentoda Rua José Mariano Rodriguesaté o final da Rua Votorantim naVila Isabel. Outro pedido refe-re-se à pavimentação asfálticana Marginal da Rodovia Eduar-do Saigh e a manutenção na RuaItararé, na Vila Isabel. Quer tam-bém o vereador a roçada e ma-nutenção em torno do campoPaulistinha, no Conjunto Habi-tacional Tancredo Neves.

Vistoria veículosterceirizados

Indagou o vereador Preto doBairro de Cima sobre quandoserá efetuada a vistoria nos ve-ículos terceirizados que fazemo transporte escolar do municí-pio. A revindicações é dos paisque querem garantir a seguran-ça de seus filhos e segundo eles,muitos desses veículos não es-tão cumprindo as exigências dalei. Ao Comutran o vereador so-licitou implantação de redutorde velocidade na Rua Guareí,119, na Vila Nova e que sejamretiradas as vagas de estaciona-mento na Rua Mário Prandini,entre as ruas Cel. Queiróz e RuiBarbosa, para facilitar o tráfegode veículos no local.

Equipamentos de ginásticaO vereador Célio Cavaco quer

a instalação de equipamentos deginástica para a Terceira Idade naPraça Maria de Lourdes Camar-go, na Rua Cotia ao lado do Postode Saúde da Vila São Miguel. Ou-tros pedidos tratam da continua-ção da pavimentação asfáltica naRua Haroldo Hannickel no JardimNova Itapeva até o final, encon-trando com o Anel Viário MárioCovas; limpeza das calçadas daRua Laurentino Alves de Souza, noJardim Boa Esperança, ao lado domuro da CESP. Pedido do verea-dor à Sabesp é quanto à implanta-ção de rede coletora de esgoto nofinal da Rua João Marcolino dosSantos, no Jardim Santa Rosa.

Obras do Centro CulturalA vereadora Wiliana Souza

indagou qual a data previstapara o término da obra do Cen-tro Cultural Cícero Marques. Apopulação reclama dos inúme-ros transtornos no local, pois acalçada está fechada com tapu-me, obrigando os pedestres adesviar pela rua, e, além disso,o município não pode usufruirdo espaço físico no local. Im-plantação de um parque infan-til na Praça Rubens dos SantosRenó no Jardim Maringá e o la-jotamento da Rua Helena Huss-ne no Jardim Beija Flor são ou-tros pedidos da veadora ao Exe-cutivo. Quer também informa-ções sobre a aplicação da Lei queautoriza a colocação de letrei-ros nas entradas das cidadescom os dizeres “Itapeva é doSenhor Jesus”.

C O M U N I C A D OPREFEITURAMUNICPAL DE ITAPEVA

Secretaria de Administração e FinançasDivisão de Tributos Mobiliários

Senhores Contribuintes,Informamos a aqueles que não receberam os seus carnês de TAXA DELICENÇA DE FUNCIONAMENTO e ISS FIXO, com primeiro vencimento parao dia 10/05/2013, que poderão procurá-los junto a Prefeitura Municipal deItapeva na DIVISÃO DE TRIBUTOS MOBILIÁRIOS (ISS).

PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAPEVA C.N.P.J. 46.634.358/0001-77

Edital de: - Pregões Presenciais N. 36/2013 e 24/2013 REEDITA-DO e Chamada Pública N. 01/2013Acham-se abertas nesta Prefeitura as seguintes licitações:Pregão Presencial Nº 036/2013Pregão Presencial Nº 036/13 do tipo Menor Preço – SISTEMA DEREGISTRO DE PREÇOS, OBJETO: Aquisição de materiais de cons-trução, para atender as necessidades das Secretarias Munici-pais. Credenciamento início às 14h30min horas do dia 08/04/2013. O Edital completo disponível no Site:- www.itapeva.sp.gov.br.Informações: pregao@itapeva.sp.gov.br oudaidone@itapeva.sp.gov.br - fone(s) (15) 3522-1002 - 3526-8006.Demais detalhes serão fornecidos na Seção de Compras, nohorário normal de expediente à Praça Duque de Caxias, nº 22– Centro - Itapeva –SP.Prefeitura Municipal de Itapeva, 21 de março de 2013.PAULO SEBASTIÃO DAIDONE – PregoeiroPregão Presencial Nº 024/2013 – REEDITADO COM ALTERAÇÕESPregão Presencial Nº 024/13 do tipo Menor Preço: OBJETO;Aquisição Hortifrutigranjeiros, para atender as necessidades daSecretaria Municipal de Educação. Credenciamento início às09h00min horas do dia 04/04/2013. O Edital completo disponívelno Site:- www.itapeva.sp.gov.br. Informações:pregao@itapeva.sp.gov.br – ou elzi@itapeva.sp.gov.br fone(s)(15) 3522-1002 - 3526-8079. Demais detalhes serão fornecidosna Seção de Compras, no horário normal de expediente à PraçaDuque de Caxias, nº 22 – Centro - Itapeva –SP.Prefeitura Municipal de Itapeva, 21 de março de 2013.ELZI C. MACIEL – PregoeiraEdital de Chamada Pública Nº 01/2.013Chamada Pública nº 01/2013 para a aquisição de gêneros ali-mentícios da Agricultura Familiar, do Empreendedor FamiliarRural, destinados ao atendimento do Programa Nacional de Ali-mentação Escolar, às Unidades da Rede Municipal e Estadual deEnsino. Prazo para Apresentação de propostas: Os gruposformais deverão apresentar as documentações para habilitaçãoe propostas até as 09h00min, do dia 09/04/2013, no Departa-mento de Compras, localizada no Paço Municipal sito à PraçaDuque de Caxias, nº 22 – Centro.Os interessados poderão retirar o Edital completo, através do siteda Prefeitura de Itapeva (www.itapeva.sp.gov.br). Informações so-bre esta Chamada Pública poderão ser obtidas na SecretariaMunicipal de Educação ou na Seção de Compras, no horário de08h00min às 18h00min, de segunda a sexta-feira.- fones (15)3522-3079 – 3526-8079.Prefeitura Municipal de Itapeva, 21 de março de 2.013.Secretaria Municipal da Educação – Comissão Permanente deLicitações

A Justiça Eleitoral julgou nasegunda-feira (18), o processocontra os ex-candidatos a pre-feito e vice de Itapeva Paulo deLa Rua e Antônio Rossi Junior edo vereador Rodrigo Tassinari,que foram acusados de cometercrime eleitoral durante a cam-panha.

Segundo o Ministério Públi-co, os acusados teriam feito usode prédio público e convocadoos funcionários da Prefeituradurante o expediente para reu-niões onde teriam pedido votos.

Em audiência presidida pelojuiz Eleitoral Dr. Rodrigo Murat,

em que foram ouvidas testemu-nhas, o juiz decidiu aplicar umamulta aos três acusados, no va-lor de R$ 5.320,50, por enten-der que haviam cometido umainfração leve de acordo com aLegislação Eleitoral Vigente. Oprocesso foi decorrido em trân-sito e julgado e os autos arqui-vados.

Em entrevista à nossa equi-pe de reportagem, o vereadorRodrigo Tassinari nos concedeua seguinte entrevista sobre ojulgamento. Já Paulo De La Ruanão havia se manifestado até ofechamento desta edição e o Dr.

Rossi não foi encontrado.IN - O senhor concorda com

o resultado da sentença?Rodrigo - Sim, concordo,

apesar de ter como base umadenúncia meramente eleitoral,o Ilmo Magistrado julgou como costumeiro acerto.

IN - O processo foi julgado eministrada multa. O senhor irárecorrer? Por que?

Rodrigo - Não irei recorrer,foi imposta a pena mínima, aqual acato.

IN - O que o senhor diria aosseus eleitores sobre este caso?

Rodrigo - Sobre este caso

não há muito que se comentar,como já falei foi uma denúnciaeleitoral na qual entendeu oIlmo Magistrado, ser passívelde condenação, no entanto aosmeus eleitores e cidadãos deItapeva, continuo agradecendoo apoio e confiança. Estou econtinuarei cumprindo estemandato com base nos princí-pios éticos e morais que sem-pre nortearam minha conduta.Tenho um exemplo dentro decasa de que é possível fazer dapolítica um instrumento paramelhorar a qualidade de vidade nosso povo.

Justiça Eleitoral arquiva processo e multaDr. Rossi, De la Rua e Rodrigo Tassinari

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Estamos de Olho por Kiko Carli

por Wanderley Verneck RomanoffPor Dentro da Lei

Um projeto de lei, de auto-ria da deputada Alice Portugal,proíbe a revista íntima de mu-lheres nos locais de trabalho,incluídas as empresas privadas,os órgãos públicos da adminis-tração direta e indireta, as soci-edades de economia mista, asautarquias e as fundações ematividades no Brasil. Entre osartigos do projeto, um delesestipula multa de 50 saláriosmínimos para o infrator, a sus-pensão, por 30 dias, do funcio-nário que procedeu à revista, eainda, incorrendo em nova ocor-rência, o empregador ficará su-jeito à detenção de seis meses aum ano.

Apesar do avanço alcançado

Projeto de Lei prevê pena de detenção para revista íntimapelas mulheres brasileiras noreconhecimento dos seus direi-tos, permitindo que grande par-te das reivindicações esteja re-presentada na atual Constitui-ção Federal, a igualdade ainda édesrespeitada em seu cotidiano,como o grande número de tra-balhadoras que são constrangi-das a se submeterem diaria-mente à prática da revista ínti-ma, em total desrespeito ao art.5º, inciso X, que estabelece se-rem invioláveis a intimidade, avida privada, a honra e a ima-gem das pessoas.

O objetivo do texto é garan-tir e assegurar à mulher o di-reito ao trabalho sem ter, su-cessivamente, sua intimidade

violada.A doutrina e a jurisprudên-

cia brasileira consideram a re-vista pessoal - tanto a realizadadiretamente no corpo do empre-gado como a feita em objetoscomo bolsas e sacolas - uma for-ma de concretização do poderde controle do empregador.

Além da revista íntima, ostrabalhadores estão sujeitos àrevista de objetos como bol-sas, sacolas, papéis, carros, ar-mários, escrivaninhas e me-sas, geralmente toleradas pelajurisprudência, não ensejando,na maioria dos casos, indeni-zação por dano moral. Todavia,muitos indivíduos se sentemconstrangidos com essa forma

de fiscalização, ingressandocom ações trabalhistas bus-cando indenização por danosmorais.

Para a Justiça do Trabalho namaior parte de seus entendi-mentos, a revista realizada commoderação e razoabilidade nãocaracteriza abuso de direito ouato ilícito, constituindo, na re-alidade, exercício regular do di-reito do empregador.

Festa públicaO que estão sendo denunci-

ados e fotografados veículosmunicipais infringindo leis, taiscomo estacionando em locaisdestinados a idosos e pessoasespeciais é uma grandeza. Seráque a imunidade passa dos as-sessores para todos os funcio-nários? A festa é geral.

CaronaOutro problema que alguns

munícipes vêm apontando einclusive foi presenciado poreste colunista é a tal de caro-na para amigos dos amigos dorei. É a festa com o dinheiropúblico. Até quando?

E o povo...O preço da passagem de

ônibus aumentou, a frota, aoque consta, diminuiu e a quali-dade dos serviços também.Antes não pagávamos subsídi-os para a Transpen e o serviçoera equivalente. Qual a vanta-gem de contratar a Jundiá?Quando a Prefeitura irá se ma-nifestar quanto ao descaso daempresa com os contribuintes,que são aqueles que pagam ossubsídios? E os vereadores fi-carão calados?

Alguém mentiuJé – “Subo a esta tribuna para

comunicar que amanhã vai inau-gurar o CDP de Capela do Alto etambém amanhã termina o pra-zo do governador. E até o dia 20todos os presos serão transfe-ridos. Eu não vou desistir, voupessoalmente cobrá-lo, ele falouque ia fechar a Cadeia de Itape-va, está gravado, agora não temmais desculpa”. Ontem por vol-ta das 9h15, a Cadeia Públicade Itapeva contava com 105presos. Quem está mentindopara o vereador? Seria impor-tante o nobre edil consultar osfuncionários da Cadeia antesde fazer essas colocações naTribuna da Casa de Leis.

PedágioO vereador também se pro-

nunciou em razão do descasoque é a cobrança do pedágio,que aumenta constantementee a duplicação não chega. Nóspagamos para que de CapãoBonito em diante todos pos-

sam trafegar com segurança,enquanto que até Itararé co-locamos a vida em risco diari-amente. Os 15 membros daCasa deveriam se reunir e exi-gir uma posição do governa-dor contra a empresa que lu-cra muito com a cobrança dopedágio.

InvestimentoRodrigo Tassinari – “Eu per-

cebo que a insistência do depu-tado no sentido de que possa-mos explorar o que nós temosem excesso aqui. Acho que nãodeveríamos imaginar que tere-mos grandes indústrias, talvezautomobilísticas, porque nossopotencial é madeireiro e miné-rios e também um dos maioresprodutores de grãos. Não custaincentivar vir uma indústriapara cá para beneficiar o produ-to, que nós temos in natura,muitas vezes se pegarmos cin-co quilos de feijão e colocarmosem um saquinho, estaremosagregando valor àquele produ-to, não vai a carreta inteira paraser vendida em São Paulo e issoestaria gerando mais empregosna cidade, isso já é um bom co-meço”. Perfeita a colocação dovereador. O correto é investirno que já existe e deixar sem-pre a porta aberta para que emum futuro não muito distantenovos postos de trabalho se-jam disponibilizados. O inves-timento no Distrito Industrialseria um bom começo.

CuidadoMarmo – “Os perueiros es-

tão preocupados, já alertamosa administração, pedimos aosvereadores da base que façamessa intermediação”. Estão es-perando que os pequenos em-presários entrem em grevepara depois agir? O alerta foidado, muito se prometeu noperíodo eleitoral e até agoranão vimos ações que justificas-sem tantas promessas. O finaldos 100 dias está chegando,daí...

Muito tristeMargarido – “Eu fui buscar

uma resposta do secretário so-bre o cemitério de animais, cujoprojeto de lei é de minha auto-ria. Eu já testemunhei muitosanimais sendo jogados em en-tulhos, em caixa de lixo e mato

e o cheiro fica insuportável. Apopulação sempre está pedindoesta benfeitoria, poder ter 500metros quadrados fechados, equando o cão morrer pode serlevado lá, com direito até a umlivro de registros. Eu falo issoporque eu fui a uma casa e meemocionei, porque tinha morri-do um cão e o proprietário dis-se que ia enterrar o cachorro noquintal, demonstrando carinhopelo animal e este senhor soli-citou um cemitério de animal”.Relevante, muito relevantenão é vereador? Cheguei a meemocionar com o fato e já pen-sei o quanto custará aos cofrespúblicos e aos donos de ani-mais tal iniciativa.

E o atual?O vereador Margarido vem

solicitando desde o governoanterior a criação de um novoDistrito Industrial, já que se-gundo informações obtidas nãoexiste mais área para seremdisponibilizadas para quemquiser investir em Itapeva. Porque não se tiram os terrenosde quem tem a posse e não ini-cia suas obras? Quando o Dis-trito Industrial receberá guias,sarjetas, asfalto e iluminaçãopública para que se possa ge-rar novos empregos? Como cri-ar algo novo, se o que já existenão atende as necessidadesdos empresários?

As promessasEliel – “Hoje eu encontrei

com vários perueiros e eles es-tão manifestando todo seu des-contentamento com a adminis-tração Roberto Comeron. Pri-meiramente o prefeito RobertoComeron na sua campanha, noAlto da Brancal, no Bairro dasPedras, em todos os lugares poronde passou prometeu aumen-to de 40% para os perueiros, epara a decepção dos mesmoseles receberam uma notificaçãopedindo para mandar a docu-mentação até o dia 18 para elesfazerem um contrato de emer-gência para depois tirarem asnotas”. Foi o que eu disse. Aspromessas foram feitas, já es-tamos com três meses de man-dato e nada. Até quando o pre-feito continuará em campanhae não agirá em função do cres-cimento da cidade? Se fossemapenas os perueiros que esti-vessem decepcionados seria

perseguição, mas a fila crescea cada dia.

PagandoLaércio Lopes quer que as

igrejas tenham isenção de ta-xas, tais como a licença defuncionamento. Eu tambémgostaria que todos os comerci-antes tivessem o mesmo direi-to, já que está cada dia maisdifícil manter uma empresaaberta. Não se pode permitirque qualquer agente políticolegisle em causa própria, jáque as igrejas têm suas recei-tas e geram custos para a ad-ministração municipal e tam-bém devem fazer a sua parte epagar suas taxas.

AVCBFecharam algumas casas,

que reabriram posteriormenteem função do momento do al-vará. Quando a mídia parou defalar no crime ocorrido em San-ta Maria, parece que todos es-queceram que o Alvará do Cor-po de Bombeiros é indispensá-vel. Estão esperando que algoaconteça para poderem mos-trar que fechar empresas irre-gulares é obrigação? Estãocom medo de fecharem algu-mas, que poderão ter reflexospolíticos?

O monumentoÁurea Rosa – “Também que-

ro dizer que eu protocolei noMinistério Público a questão doMirante do Debret, é uma obrainacabada, mas que precisa serconcluída. Eu citei na minhadeclaração que a Câmara já can-sou de tanto questionar verbal-mente na tribuna”. Nós já filma-mos, fotografamos, denuncia-mos e até mostramos que olocal funciona como Motel du-rante à noite e ninguém tomaprovidências. É uma vergonhao tal prédio que coloca em ris-co a vida principalmente de cri-anças como mostramos nestaedição e nada acontece. Comono caso do AVCB, estão espe-rando alguma fatalidade parapoderem agir.

Na polícia“Ou o secretário da Educa-

ção vai responder as perguntasque fiz via requerimento sobreas contratações de muitos fun-

cionários sem concurso, dei-xando os concursado de lado, outeremos que acertar esta situa-ção? Ele não atende a merendaescolar, quero também registraressa denúncia, e provo onde forpreciso. Se ligarem para mimfalando que tem merenda estra-gada e carunchada nas escolas,eu vou com a Polícia, vou fazerum Boletim de Ocorrência e va-mos para as esferas federais”,esbravejou a vereadora Áurea.O mínimo que o secretáriopode fazer é dar satisfação aosvereadores, que foram eleitospara fiscalizar as ações do Exe-cutivo e as colocações da ve-readora são preocupantes. Énecessária uma ação rápida dosecretário Gustavo.

De novo“Em relação a Jundiá hoje o

prefeito recebeu um calhamaçode documentos pedindo infor-mação da licitação, como foi, oque foi pago, como foi licitadode que forma ela foi feita, por-que não estava escrito na licita-ção sobre compra de passes.Agora o bicho pegou e esses ca-ras vão ter que se explicar, nin-guém é contra o transporte daJundiá, somos a favor dos bonsserviços prestados e ônibus no-vos. O prefeito está analisandoos documentos e em breve nós

teremos mais novidades”, lem-brou o vereador Jé. Felizmen-te alguém se preocupa com otal contrato, que só trouxe dis-sabores até o momento para aadministração municipal. Queo vereador se mantenha nessapostura contra um contrato quenão deixará o governo Come-ron trabalhar.

ParabénsO vereador Tarzan, dando

mostras de que manda aindano PSDB, apesar de ter perdidoo mandato nos tribunais, ven-ceu a eleição por maioria es-magadora no pleito do últimodomingo. Para os filiados tudodeve estar muito bem no par-tido, que perdeu as eleições,perdeu um vereador por cassa-ção, mas mesmo assim dá maisdois anos de mandato para oex-vereador. Coisas da política.

Minha culpaNa semana passada falamos

sobre a possibilidade de alguémreceber R$ 25 mil para tentarcolocar na merenda escolar umsuplemento, tipo danoninho.Acredite se quiser, uma pessoame ligou tomando satisfaçõese dizendo que não deu dinheiroalgum.

A Sabesp está investindo naregião de Itapeva com obras deágua e esgoto. No município deItararé a companhia está execu-tando obras do Sistema de Co-leta e Tratamento de Esgotos novalor de R$17,7 milhões.

Este sistema compreende aexecução de estação de trata-mento de esgotos; execução doscoletores tronco do córrego doPrata; córrego Tatit e córregoLavapés; execução das estaçãoelevatórias de esgotos Vargas,Barros, Lavapés e; execução daestação elevatória de esgotosPrata, que receberá todo o esgo-to coletado e que será destinadopara a estação de tratamento,onde será tratado 100%. Esteinvestimento irá beneficiar todaa população da cidade, mais de47.000 pessoas, além de contri-buir para a preservação do RioItararé, nas proximidades daconfluência do Rio da Prata.

Atualmente estas obras es-tão em pleno desenvolvimento,com previsão de conclusão noprimeiro semestre do próximoano. As obras tiveram início em2009, porém, devido a proble-mas com a empresa contratada,a companhia teve de rescindir ocontrato unilateralmente e abrirnovamente uma licitação paracompletar as obras, que incluio processo de elaboração de to-dos os projetos e planilhas decustos, conforme determina alei de licitações (Lei nº. 8.666,de 21 de junho de 1993). Alémdisso, este empreendimentoexige liberações imobiliárias elicenças de instalação que sãoemitidas pelas Agências Ambi-entais de Estado.

A Sabesp firmou acordo coma Prefeitura, homologado pelo

Poder Judiciário, para a execu-ção das obras de Tratamento deEsgotos e, como compensação,assumiu a obrigação de rema-nejar as redes de água existen-tes na Rua São Pedro, bem comoo asfaltamento da mesma via.Entretanto, apenas o remaneja-mento das redes foi realizado naRua São Pedro, sendo que o as-faltamento foi alterado para al-gumas ruas da Vila Santa Tere-zinha, tudo conforme solicita-ção formal da Prefeitura.

Importante ainda informarque o remanejamento das redes,bem como o asfaltamento dasvias, foram contratados pela Sa-besp, mediante regular procedi-mento licitatório e executadossegundo sua fiscalização e que,ainda, a massa asfáltica aplica-da nas ruas da Vila Santa Terezi-nha corresponderam ao mesmovolume e valor que seriam apli-cados na Rua São Pedro (1.368,05m³, no valor de R$ 812.799,06).

Além de obras de esgoto, aSabesp também está investin-do cerca de R$633 mil em umreservatório de 1.500.000 litrospara atender toda a populaçãode Itararé. Este reservatório irámelhorar a continuidade doabastecimento em casos emer-genciais, como manutençõescorretivas e faltas de água.

Em Itapeva, a Sabesp está empleno funcionamento com a ope-ração do Poço P1 do bairro Paco-va, desde o dia 31 de janeiro. Uminvestimento de R$232 mil, queirá beneficiar 445 moradores dobairro Pacova, e também irá con-tribuir para o abastecimento dobairro Formigas com 519 pesso-as, em Taquarivaí. Este poço tem250 metros de profundidade,com vazão de 4l/s.

Sabesp executa obrasde saneamento naregião de Itapeva

22 de março de 20134por

Fany AlmeidaEntre Tantas Coisas porMarlene Moraes MacielFina Flor

Quem já não viu esta Pala-vra? Ser virtuosa como menci-ona Provérbios 31:10-20 é umtanto fácil não é mesmo? Sobreeste assunto, uma autora de li-vros chamada Cristiane Cardo-so lançou um livro falando so-bre este assunto. Faz algumasafirmações de sua experiênciapessoal de casamento, e inco-moda algumas feministas, tal-vez os machistas se sintamtambém valorizados e aquelasmulheres que já se submetemàs vontades do marido saberãodo que ela fala. Um assunto tãodifícil quanto espinhoso e seprecisa de muita coragem paraabordar e ficar tranquila sobreisto. Na Revista Veja do dia 13de março de 2013, é menciona-da em vários tópicos os assun-tos de seu livro. Citações quechama muito a atenção: ENAL-TECER O MARIDO, RELEVAR OSSAPATOS JOGADOS NA SALA,NUNCA DIZER NÃO, NÃO TAGA-RELAR QUANDO ELE ESTIVERCANSADO, são alguns tópicosem que se descreve claramentecomo a mulher deve se portarperante estes fatos.

A mulher citada neste pro-vérbio acima, fala da auxiliado-ra, que colabora com afazeresdomésticos, que cuida, zela pelobem estar da família, ama suafamília. Esta descrição que é fei-ta neste livro bíblico revela amagia que circula na mulher, dacapacidade que lhe foi dada e dopoder que ela possui nas mãos.É considerada como a um rubi,rara de se encontrar, mas possí-vel de se ter. O receituário queCristiane faz sobre este assun-

A mulher virtuosato no livro Casamento Blindadotraz luz em alguns pontos e umexagero para outros noutrosaspectos, mas é razoável na suadefesa. Por exemplo: Qual a pro-blemática em se submeter aomarido? Pode-se pensar que es-tar submissa é estar na mesmamissão que é o casamento, queele dê certo, que dê frutos. Doque exatamente trata-se esta si-tuação? A ordenança de Deus éque o corpo do marido seja daesposa e da esposa seja do ma-rido, e neste aspecto não háquem seja maior ou menor. Diztambém que os maridos amemsuas esposas, e as esposas res-peitem seus maridos. Há ordensdiferentes neste aspecto deamar para um e respeitar para ooutro, pois a capacidade da mu-lher de amar já o seja numa am-plitude natural pois, sua voca-ção natural é a de ser mãe. Masdirão algumas mulheres:“Como vou me submeter a umhomem que faz coisas doidas?”Há um propósito de transforma-ção dentro do casamento e de-vem-se haver acordos para quea convivência seja suportável,e os relacionamentos devemestar nesta base.

Os tempos mudaram e tudomudou muito. Mas em um as-pecto não mudamos: Continua-mos sendo homem, mulher,com a mesma formação de os-sos e em nossas veias ainda cor-rem sangue. Mesmo que nomeio do caminho, alguns resol-vem se tornar o contrário, masnão é este o caso. Continuamospessoas que tem sentimentos,que chora, sofre, sorri e morre.

A essência continua a mesma eas necessidades também. Talveza modernidade tenha abafadoaqueles sonhos de ser feliz nocasamento, ter uma famíliacomo a de nossas avós, mas quepor conta dos compromissosexcessivos sociais, deixamos delado esta questão que nos pare-cia tão encantadora. E talvezneste aspecto, o título de mu-lher virtuosa não nos caia bem,pois está tão distante de nossarealidade que negamos comtoda a nossa força. Mas quemnão quer ter uma família feliz?Podemos até negar que isto nãoé moderno, mas de outra formaporque algumas artistas famo-sas fazem tanto sucesso comsuas barrigas e seus maridos dolado? Há uma incoerência quan-do se afirma que isto não é im-portante, mas povoa a nossapsique. E alimenta os sonhos eos casamentos ainda é a partedos gastos que tem mais gla-mour, beleza e singeleza. Temosque andar em unidade com nos-sos maridos e esposas, em acor-do com todas as possiblidades,em amor verdadeiro de um paracom o outro e no respeito aoque o outro é. E quem não dáconta disto, e sente que não nas-ceu para casar que não case. Eno mundo há espaço para todos.E todas.

Acompanhando a evoluçãofeminina no quesito atitudevejo que crescemos muito nes-tes últimos anos. O universofeminino tem experimentadoprofundas e inimagináveis mu-danças. Mas se isto é bom ouruim depende de como cadamulher encara e lida com essasmudanças. Confesso que tenhome sentido orgulhosa da clas-se, sabemos que quando se tra-ta de coração, amor e relaçõesafetivas, as mudanças são sem-pre polêmicas e pedem umtempo para serem compreendi-das, assimiladas e transforma-das em possibilidades positi-vas, altruístas e criativas, tudoacontece a seu ritmo, há seutempo, é evidente que esse pa-norama é resultado dessas úl-timas décadas de mudança nãosó nas atitudes femininas comotambém nas masculinas, quegraças a Deus tem visto estamudança com bons olhos oucomo diz Caetano, “ou não”. Oimportante é que nós estamostentando insistentemente, eninguém pode questionar nos-so desempenho em qualquerárea que seja mesmo as esta-tísticas apontando que o salá-rio para as mulheres ainda éinferior aos dos homens, issoainda me revolta um pouco,mas as atitudes falam por si só,

Mulheres de atitudee nós ainda estamos causando,e muito mais vêm por aí, semdúvida. E com as mulheres deatitude, o caso não é diferente!Para começarmos a ter umanoção de que tipo de atitude merefiro quero aqui citar um queparticularmente esta semaname chamou a atenção. Uso esteespaço para parabenizar não sópelo desempenho, mas pela ati-tude altruísta, valente e acimade tudo coerente, e porque nãodizer destemida, que teve aPromotora Maria Claudia Cruzde Oliveira no caso Isael, noqual causou muita comoção nacidade de Itapeva, não ousoopinar sobre o caso porque istonão me compete. O mundo pre-cisa de mais mulheres de fibra,de coragem como a Drª MariaClaudia que não se intimida di-ante de certos fatos que chocama sociedade, que ficam impunes.Estas minhas palavras não sãosomente no intuito de parabe-nizá-la, mas de manifestar omeu orgulho, e ressaltar que nósdevemos sim desempenharnossas funções com competên-cia, mostrando assim o funda-mental valor de nós mulherespara uma sociedade, que até al-gum tempo atrás nos rebaixa-va. Hoje a mulher vem para so-mar, não há disputa e sim umaagregação de valores, embora

muitas ainda estejam estagna-das, talvez por medo, confor-mismo ou até mesmo desespe-rança, mas no caso de nossa Pro-motora ela mostrou pelo menosem minha humilde opinião, quenão é só mais uma concurseiraprofissional no Ministério Pú-blico, e sim uma mulher acimade qualquer suspeita que mere-ce não só o reconhecimento pú-blico, como também nossa re-verência pelo seu desempenhoe profissionalismo. Sei que nos-sa luta não é em vão, acreditototalmente na força da mulher,mas sinto que para assumirmosuma posição de igualdade, de-vemos ter primeiro a humilda-de de primeiro nos amarmos. Amulher que souber voltar paradentro de si mesma e encontraro ponto G da paz e do diálogo,não precisará nunca ser lembra-da que está lutando por seusdireitos. Pelo contrário, ela seráconhecida por já o tê-los con-quistado, natural e espontanea-mente. Isso já está mais do queprovado.

porLuã BarbosaEntre Aspas

Francisco não é um nome: éum projeto de Igreja pobre, sim-ples, evangélica e destituída detodo o poder. O artigo abaixo,de Leonardo Boff, foi publicadooriginalmente no site Brasil deFato. Boff é autor do livro “SãoFrancisco de Assis: ternura evigor”, da editora Vozes.

Nas redes sociais haviaanunciado que o futuro Papa iriase chamar Francisco. E não meenganei. Por que Francisco?Porque São Francisco começousua conversão ao ouvir o Cruci-fixo da capelinha de São Damiãolhe dizer: ”Francisco, vai e res-taura a minha casa; olhe que elaestá em ruínas” (S.Boaventura,Legenda Maior II,1).

Francisco tomou ao pé da le-tra estas palavras e reconstruiua igrejinha da Porciúncula queexiste ainda em Assis, dentro deuma imensa catedral. Depoisentendeu que se tratava de algoespiritual: restaurar a “Igrejaque Cristo resgatara com seusangue”(op.cit). Foi então quecomeçou seu movimento de re-novação da Igreja que era presi-dida pelo Papa mais poderosoda história, Inocêncio III. Come-çou morando com os hansenia-nos e de braço com um deles iapelos caminhos pregando oevangelho em língua popular enão em latim.

É bom que se saiba que Fran-cisco nunca foi padre, mas ape-nas leigo. Só no final da vida,quando os Papas proibiram queos leigos pregassem, aceitou

O que significa Papa Franciscoser diácono à condição de nãoreceber nenhuma remuneraçãopelo cargo.

Por que o cardeal Jorge Ma-rio Bergoglio escolheu o nomede Francisco? A meu ver foi exa-tamente porque se deu conta deque a Igreja está em ruínas peladesmoralização dos vários es-cândalos que atingiram o queela tinha de mais precioso: amoralidade e a credibilidade.

Francisco não é um nome. Éum projeto de Igreja pobre, sim-ples, evangélica e destituída detodo o poder. É uma Igreja queanda pelos caminhos, junto comos últimos; que cria as primei-ras comunidades de irmãos querezam o breviário debaixo de ár-vores junto com os passarinhos.É uma Igreja ecológica que cha-ma a todos os seres com a docepalavra de “irmãos e irmãs”.Francisco se mostrou obedien-te à Igreja dos Papas e, ao mes-mo tempo, seguiu seu própriocaminho com o evangelho dapobreza na mão. Escreveu o en-tão teólogo Joseph Ratzinger:”O não de Francisco àquele tipode Igreja não poderia ser maisradical, é o que chamaríamos deprotesto profético”(em ZeitJesu, Herder 1970, 269). Ele nãofala, simplesmente inaugura onovo.

Creio que o Papa Franciscotem em mente uma Igreja as-sim, fora dos palácios e dos sím-bolos do poder. Mostrou-o aoaparecer em público. Normal-mente os Papas e Ratizingerprincipalmente punham sobreos ombros a mozeta aquela ca-pinha, cheia de brocados e ouroque só os imperadores podiamusar. O Papa Francisco veio sim-plesmente vestido de branco ecom a cruz de bispo. Três pon-tos são de ressaltar em sua falae são de grande significaçãosimbólica.

O primeiro: disse que quer“presidir na caridade”. Isso des-de a Reforma e nos melhores te-

ólogos do ecumenismo era co-brado. O Papa não deve presidircom como um monarca absolu-to, revestido de poder sagradocomo o prevê o direito canôni-co. Segundo Jesus, deve presi-dir no amor e fortalecer a fé dosirmãos e irmãs.

O segundo: deu centralida-de ao Povo de Deus, tão realça-da pelo Vaticano II e posta delado pelos dois Papas anterio-res em favor da Hierarquia. OPapa Francisco, humildemente,pede que o Povo de Deus rezepor ele e o abençoe. Somentedepois, ele abençoará o Povo deDeus. Isto significa: ele está aipara servir e não par ser servi-do. Pede que o ajudem a cons-truir um caminho juntos. E cla-ma por fraternidade para toda ahumanidade onde os seres hu-manos não se reconhecemcomo irmãos e irmãs mas refénsdos mecanismos da economia.

Por fim, evitou toda a espe-tacularização da figura do Papa.Não estendeu os braços parasaudar o povo. Ficou parado,imóvel, sério e sóbrio, diria,quase assustado. Apenas se viaa figura branca que olhava comcarinho para a multidão. Mas ir-radiava paz e confiança. Usou dehumor falando sem uma retóri-ca oficialista. Como um pastorfala aos seus fiéis.

Cabe por último ressaltarque é um Papa que vem do Gran-de Sul, onde estão os pobres daTerra e onde vivem 60% dos ca-tólicos. Com sua experiência depastor, com uma nova visão dascoisas, a partir de baixo, poderáreformar a Cúria, descentralizara administração e conferir umrosto novo e crível à Igreja.

porJair CarvalhoMuitas Lutas por Lutar

Meu escritório fica a poucadistância de um restaurante econvivo sempre na hora do al-moço com um cheiro deliciosode tempero, dá uma vontade deir correndo para casa almoçar.Mas à tarde, quando passa o ca-minhão do lixo e movimenta oseu triturador, sai de perto,porque o cheiro é horrível, aídá vontade de vomitar. E aí co-mecei a observar algumas ati-tudes dos lixeiros, e pude per-ceber o sofrimento deles emter que andar atrás dos cami-nhões pegando os sacos de li-xos e convivendo com aquelecheiro horrível. Não utilizamnenhum equipamento de pro-teção individual (EPI). Temosaqui um Sindicato dos Funci-onários Públicos, que agora,por força de lei, recentemen-te aprovada pela PresidentaDilma, terá que fazer Conven-ção Coletiva de Trabalho epelo jeito pouco faz para mu-dar esse estado de coisas. Fa-lando de EPI, esses dias conver-sando com algumas enfermei-ras da antiga, essas me abriramo olho para uma coisa interes-sante. Vemos andando pela ci-

“EPIs, uniformes, etc...”dade enfermeiras, médicos, au-xiliares de enfermagens, todasde branco, dos pés à cabeça e aíficamos imaginando que aquiloé “uniforme de trabalho”. Ounão?

Disseram minhas amigasque no seu tempo havia armári-os na Santa Casa de Misericór-dia de Itapeva e aí quando láchegavam, trocavam suas rou-pas, vestiam tocas, luvas etc eaí podiam trabalhar. E porqueisso tudo mudou? Hoje vemosandando pelas ruas esses pro-fissionais todos de branco eapenas chegam, batem seus car-tões e começam a trabalhar, tra-zendo em suas roupas todo tipode bactérias e fungos da rua,podendo inclusive contaminaros locais de trabalho e os do-entes. Ora, se esses profissio-nais lidam com doentes que jáestão com imunidades baixas,uma contaminação poderáacontecer mais facilmente. Éclaro que esses profissionaisapenas recebem ordens e nãotem a intenção de contaminarninguém. Também não tem cul-pa por isso, pois a culpa é dopatrão que deve observar lite-

ralmente os usos das EPIs e aíentra os uniformes. Assim comoos lixeiros estão se contaminan-do pelo não uso das EPIs, os pro-fissionais da saude também cor-rem o risco, pois dão remédiosaos doentes e pode trazer ou le-var para casa algum tipo de bac-téria ou fungo, podendo causardano tambem a sua saude. Seriade bom alvitre que a Delegaciado Trabalho tomasse uma ati-tude a respeito disso, pois comoórgão fiscalizador das leis tra-balhistas tem a obrigação decuidar da proteção da saúde dotrabalhador. Muita gente, eu seidisso, não gosta que comentecertas coisas, mas como diziameu pai: “...depois da porta ar-rombada não adianta por tra-mela...”, por isso é bom se pre-venir. Ainda “há muitas lutaspor lutar...” Por enquanto é sópessoal...

Queremos agradecer de todo coração o médico Dr. Leonardo Tassinari pela dedicação, cari-nho e acima de tudo amor para com a enfermidade de minha mãe Dona Iracema, um médicomaravilhoso e acima de tudo um ser humano diferenciado. Deus te ilumine e abençõe semprecom muita saúde e paz para que continue exercendo esta profissão, que você tanto honra pelamaneira que exerce, ajudando as pessoas que mais necessitam, por isso você faz a diferença,você tem Deus no coração, seremos eternamente gratos por tudo que fez, também gostariamosde agradecer profundamente a enfermeira/chefe Sandra e toda sua equipe pela dedicação e cari-nho com que trataram minha mãe no leito hospitalar.

“Tudo foi feito para que ela ficasse junto de nós, mas Deus a chamou e foi feito a Sua santis-sima vontade”.

Sueli Benfica e familia

Nota de agradecimento

5

22 de março de 20136

Aconteceu no último do-mingo (17), a ConvençãoMunicipal do PSDB – Par-

tido da Social Democracia Bra-sileira, ocasião em que duaschapas disputaram o DiretórioMunicipal, sendo essas dispu-tadas pelo atual presidente doPartido e candidato reeleiçãoPaulo Roberto Tarzan dos San-tos e pelo vereador Marmo Fo-gaça. Quase 400 filiados foramaté à Câmara Municipal de Ita-peva para votar e elegeram com81% dos votos a chapa 1, lide-rada por Tarzan.

A Executiva do PSDB ficouassim constituída: presidente,Paulo Roberto Tarzan dos San-tos; vice-presidente, ToninhoLoureiro; Secretário, Elcio Rena-to; Tesoureira, Alda Braatz; Vo-gais – Adriana de Jesus e Már-cio Nunes e o Líder da Banca,vereador Marmo Fogaça.

Após a proclamação do re-sultados com 396 votantes,sendo 319 para a chapa 1, 74,para a chapa 2 e 3 votos bran-cos. Os dois candidatos tiverama oportunidade de falar, desta-cando a importância da dispu-ta, pois isso demonstra o forta-lecimento do Partido e a parti-cipação da militância. Em entre-vista à nossa equipe de reporta-gem, o presidente reeleito Pau-lo Tarzan falou sobre as propos-tas de atuação frente ao PSDB.

PSDB realiza convenção e elege DiretórioIN – Qual a sua avaliação da

convenção de hoje?Tarzan – Nós temos que

cumprimentar a militância doPSDB, que em um domingo con-seguiu reunir quase 400 mili-tantes filiados para participarde uma convenção, uma verda-deira festa da democracia. Issoé sinal que o partido está pul-sando, está forte, está vivo e dei-xou a mensagem de confiançano trabalho. Na condição dosrumos do PSDB dos últimostempos.

IN – Como o senhor vê a ques-tão da disputa entre os doiscandidatos?

Tarzan – O PSDB está ino-vando. Na última eleição nóstínhamos cinco candidatos, daíhouve o consenso e o PSDB par-ticipou da eleição, fez um exce-lente resultado com 30% dosvotos, votações expressivas.São mais de 14 mil votos de elei-tores, que votam no PSDB, re-conhecendo o trabalho. Hojeaqui formam duas chapas é umadisputa democrática, saudávele isto motivou, animou e forta-leceu. Eu vejo esta disputacomo muito positiva e quemganha é o PSDB.

IN – E quais os projetoscomo presidente?

Tarzan – O nosso projeto écontinuar fortalecendo o parti-do, reestruturando, reunindo,

organizando para nos preparar-mos às eleições de 2014, parapresidente da República e gover-nador. O nosso candidato a pre-sidência é o Aécio Neves, nossogovernador é Geraldo Alckminna reeleição, nosso senador de-verá ser o José Serra por São Pau-lo, além dos deputados Federaise Estaduais do PSDB. É muitoimportante que o PSDB tenhaum bom desempenho em cadacidade e região, nós fazemosparte da Coordenadoria Regio-nal e vamos levar à frente o nos-so papel, essa luta e essa dedi-cação par ajudar e continuar naconstrução do Partido.

IN – E como o partido podecontribuir diretamente com omunicípio?

Tarzan – O PSDB, já governao Estado de São Paulo há quase20 anos, desde o Mário Covas,depois o Geraldo Alckmin, de-pois o Serra e o Geraldo nova-mente. O PSDB foi o principalcanal de interlocução para im-plantar as políticas públicas, eisso valeu no governo do PTBdo Wilmar, no governo do Ca-vani e agora com o governo doRoberto Comeron. Nós temosque ter a mesma relação que oGeraldo Alckmin tem com a pre-sidente Dilma, para implantaros Programas. O PSDB vai fazera ponte para viabilizar o Poupa-tempo e o DETRAN, mais mora-

dia, investimento na infraestru-tura, oncologia na Santa Casacom a parceria do deputado Dr.Ulysses, o Giriboni e com osprefeitos da região. Trabalhopara investimentos em pavi-mentação, pois o PSDB estáanunciado uma série de medi-

das. O governador fez um en-contro com os prefeitos na quin-ta-feira em São Paulo com 645municípios e anunciou investi-mentos, aumentos das verbasde repasse para merendas, na

área social, projeto Bandeiran-tes, mais de R$ 700 mil paraatender as famílias de baixa ren-da e um trabalho do plano Bra-sil Sem Miséria para as famíliasque têm renda per capita de atéR$ 70 e receber o beneficio atra-vés de um cartão. Os recursos

virão este ano do Projeto SãoPaulo Solidário e é preciso queo Governo tenha esta visão. Ogovernador Geraldo Alckmin éo governador de todos os pau-listas. Nós precisamos separaro governo do partido, os verea-dores estão apoiando aquilo queé bom para a cidade, estão atu-ando bem e de parabéns. Eu sólamento o episódio da Comis-são Parlamentar de Inquéritos,queo vereador Marmo assinou,num momento de um ato im-pensado. Não é papel do PSDBabrir CPI para investigar o PSDB.O governo Cavani fez um gran-de trabalho, não existe governoperfeito, mas não seria a neces-sidade de CPI, bastaria um pro-cedimento administrativo quea Prefeitura abriu. Foi um pro-

blema de orçamento, não hou-ve corrupção, e infelizmenteessa CPI foi um tiro no pé doPSDB. Mas faz parte, é uma po-sição individual do vereador.Mas, nós agora como partido,as ações da bancada serão dis-cutidas aqui com o Executivo e

nós queremos acompanhar, for-talecer e prestigiar. Nós temosa dedicação e se alguns militan-tes não podem se dedicar damesma forma, nós vamos emfrente. A agenda é grande comregularização fundiária, mora-dia, loteamento e a pauta vaicorrendo. Amanhã nós estare-mos com o governador em SãoPaulo, numa palestra do PSDB eeu faço questão, com sacrifíci-os e com minhas limitações deestar lá para representar o par-tido e para reivindicar. Esse é omeu papel e é essa procuraçãoque eu recebi da grande maioriados filiados para levar em fren-te os projetos do PSDB de Itape-va e região, através da Coorde-nadoria Regional, na qual eu fuieleito.

O plenário da Câmara apro-vou em dois turnos Propostade Emenda à Lei Orgânica doMunicípio que aplica as regrasda Lei da Ficha Limpa para oprovimento de cargos em co-missão no serviço público. AEmenda foi apresentada pelosvereadores Oziel Pires e Toni doCofesa e foi subscrita pelos de-mais vereadores. A matéria ago-ra será promulgada pela Mesada Câmara.

Conforme a Emenda aprova-da é vedada a nomeação de pes-soas que se enquadram nas con-dições de inelegibilidade nostermos da legislação federalpara todos os cargos em comis-são dos Poderes Executivo eLegislativo do município.

De acordo com o vereador

Aprovada emenda que estabeleceficha limpa para servidores

Oziel Pires o objetivo da medi-da é moralizar a política, apli-cando as regras da Lei da FichaLimpa para o provimento de car-gos em comissão no serviçopúblico do município. A medi-

da visa adequar a Lei Orgânicaàs legislações federal e estadu-al que já se encontram em vi-gor. O objetivo é que a lei sejatambém cumprida em nívelmunicipal.

Oziel Pires Toni do Cofesa

O vereador e Presidenteda Câmara Júnior Guari soli-citou da administração mu-nicipal a construção de umginásio de esportes nas ime-diações do Conjunto Habita-cional Tancredo Neves (Ita-peva II, III, IV e V).

Salientou o vereador quemoradores daquele bairro oprocuraram pedindo a benfei-toria, pois as crianças, ado-lescentes e jovens não con-tam com um local apropria-do próximo às suas residên-cias, onde possam praticaresportes como futsal, volei-bol, basquete, entre outros.Argumentou que tais ativi-dades são importantes paraa saúde das pessoas e contribu-em para o seu desenvolvimen-

Júnior Guari reivindicaconstrução de ginásio de esportes

to de uma forma geral.PRAÇA DE ESPORTES – Para

o mesmo bairro foi solicita-do por Júnior Guari a cons-trução de uma Praça de Es-portes e Lazer, em frente àEM Raphael Fabri Neto. Osmoradores pedem tal me-lhoria, com quadra de bas-quete e vôlei, pista de cami-nhada, equipamentos de gi-nástica para a terceira idadee playground, que servirápara crianças, jovens e adul-tos não só daquele conjuntohabitacional, como tambémde bairros próximos.

A Praça de Esportes con-tribuirá com os adeptos deatividades físicas, que mui-tas vezes ficam impossibili-tados de fazê-lo devido à au-

sência de um local adequadomais perto de suas casas.

22 de março de 2013 7

No sábado (16), uma equi-pe da Companhia de De-senvolvimento Habita-

cional e Urbano (CDHU) fez plan-tão no Paço Municipal para aten-der mutuários inadimplentes erenegociar dívidas por falta depagamento das mensalidadesdo imóvel financiado.

Ao todo, cerca de 600 mutu-ários das cidades de Itapeva,Nova Campina, Taquarivaí e Ri-beirão Branco foram atendidosdepois de serem convocadospor meio de carta que informa-va o valor da dívida e o númerode parcelas atrasadas.

A ação fez parte da campa-nha  “Fique  em  Dia  com  a sua Casa”, lançada em 2011 parapromover a regularização finan-ceira e contratual em todo oEstado de São Paulo. A  CDHUofereceu condições facilitadaspara a renegociação e quitaçãode dívidas.

Em entrevista à nossa equi-pe de reportagem, o supervisorda empresa de cobrança, Fernan-do Palatino de Barros falou so-bre este mutirão, que beneficioumoradores do Itapeva E, Pauli-na de Morais e Vila São Camilo,

Mutuários do CDHU sãobeneficiados com renegociação de dívidas

confira:IN – O que está acontecendo

na Prefeitura em relação aCDHU?

Fernando – A CDHU estáconvocando os mutuários cominadimplência das cidades deItapeva, Nova Campina, Ribei-rão Branco e Taquarivaí parapoder acertar as suas dívidas,fazendo o parcelamento.

IN – O que a pessoa devedo-

ra deve fazer?Fernando - Pode fazer um

acordo, e se ela tem esse acordopode fazer um reparcelamentoda dívida, para que não haja aci-onamento judicial e ela não ve-nha a perder o imóvel.

IN – Existem muitas pesso-as nestas condições?

Fernando - Sim, existemmuitas pessoas nestas condi-ções e que estão correndo o

risco de perder o imóvel. Pri-meiramente nós tentamostudo, o nome vai para o SPC, eaté chegar à perda do imóveldemora, mas isso acaba acon-tecendo.

IN – Dentre essas pessoasque estão aqui hoje, existe al-guém com esse caso?

Fernando – Neste momen-

to não, quando é este caso, apessoa nem vem para cá, aqui ésó para quem está em atraso eque receberam a carta convitepara comparecer.

IN – O senhor aconselha apessoa devedora a renegocina-do a dívida?

Fernando – Exatamente,para não chegar ao departamen-

to jurídico, porque se chegar aojurídico infelizmente o paga-mento será só à vista.

IN – Em caso de perda doimóvel, o que é feito posterior-mente?

Fernando – A CDHU vai cha-mar uma família, ou um suplen-te, que possa poder assumir adívida do imóvel.

Duas equipes de trabalha-dores que realizam a co-leta do lixo em nossa ci-

dade decidiram paralisar os tra-balhos no último final de sema-na, após serem comunicados deque as horas extras haviam sidocortadas.

Assim, alguns bairros de Ita-peva ficaram sem a coleta emuitas foram as reclamaçõesdos moradores. Na segunda-fei-ra (18), os coletores realizaramuma reunião na Garagem da Pre-feitura para ver como irá ficaresta situação. O trabalho dosmesmos não é nada fácil e é jus-to que se paguem os extras paraque eles possam manter a cida-de limpa, como vem sendo fei-to há muitos anos.

A vereadora Áurea Apareci-da Rosa, acompanhou a reuniãoe nos concedeu uma entrevistafalando sobre esta indignaçãodos servidores, confira:

IN – A senhora participou dareunião com os coletores de lixoda cidade, o que pode dizer so-bre isso?

Áurea – Parte dos coletores,duas equipes, paralisaram o ser-viço no sábado, até porque elesnão são obrigados a fazer horasextras ordinárias devido à faltade entendimento com a sua che-fia. A chefia chegou e disse quehavia cortado as horas extrasdos coletores. Assim, nós mar-

Coletores de lixo paralisaram coleta no finalde semana em protesto contra a Prefeitura

camos uma reunião junto como prefeito municipal, secretári-os e departamento jurídico eachamos uma saída. Segundo ojurídico da Prefeitura, o Gover-no passado pagava a título debonificação para que os coleto-res trabalhassem nos sábadossem faltar, o equivalente há 20horas, e isso dá em torno de R$100 por mês. Isso para quem nãofaltasse nenhum sábado, e se-gundo o jurídico não havia res-paldo para continuar pagando.Foi feito um acordo verbal so-bre a situação e a Prefeitura ti-nha que achar uma saída jurídi-ca para continuar fazendo essepagamento. Nós achamos umasaída: que é uma bonificação novalor de R$ 100, que equivale a20 horas extras para que os co-

letores trabalhem todos os sá-bados, sem faltar em nenhum nomês. Assim, eles vão ter os seusdiretos garantidos através delei. O jurídico se comprometeu,juntamente com o prefeito Ro-berto Comeron de encaminhareste projeto de lei para a Câma-ra. O Legislativo vai dar o anda-mento, o mais rápido possível.Neste mês de março não vai ha-ver o pagamento, porque nãovai dar tempo de votar o proje-to, mas vai ser retroativo a par-tir de 01 de março. Quero res-saltar que a população ficou sema coleta de lixo por alguns diase houve um descontentamentopor parte dela. Muitas pessoassem saber o que estava ocorren-do, me disseram que ia levar olixo na porta da Prefeitura. O coletor delixo Reginaldo

Aparecido da Silva também fa-lou sobre esta reivindicação daclasse, confira:

IN – Qual reivindicação vo-cês estão fazendo?

Reginaldo – É sobre as 20horas que nos foi prometido eeles cortaram.

IN – E o que o senhor achadesse corte?

Reginaldo – Eu acho ruim,eles prometeram que vão nospagar e nós vamos esperar paraver.

IN – A paralisação que hou-ve no sábado é devido a esseproblema?

Reginaldo – Sim foi devidoa esse problema.

IN – Sobre a conversa quevocês tiveram, ficou certo deretomarem o trabalho. O senhoracha que dá para fazer toda acoleta?

Reginaldo – Dá para traba-lhar normal e tranquilamente.Vamos ver se eles não vão faltarcom a palavra conosco.

IN – E a partir de agora o ser-viço vai ocorrer normalmente?

Reginaldo – Vai ocorrer tudode forma normal até a próximanegociação. Eles prometeramnormalizar tudo, mas se demo-rar muito, infelizmente quem

vai pagar será a população. Eucomo faço parte da populaçãotambém vou cobrar isso.

IN – Caso esse projeto vá paraa Câmara e não haja um enten-dimento entre os vereadores, oque vocês pretendem fazer?

Reginaldo – Pretendemosprocurar a Promotoria Públicae levar o caso ao Ministério.

IN – De quanto é esse valorque eles estão retirando?

Reginaldo – É um valor emtorno de R$ 150, o que para nósque temos família faz muitafalta. Tem pessoas que pagamo aluguel com esse valor adi-cional.

22 de março de 20138

Pela primeira vez, desde olançamento do Desafio Nacio-nal de Máxima Produtividadede Soja, na safra 2009/2010, oComitê Estratégico Soja Brasil(CESB) premiará os maioresprodutores municipais. Aotodo, mais de 40 municípiosbrasileiros se classif icarampara essa categoria de premia-ção, pois tiveram pelo menoscinco áreas inscritas no Desa-fio. Itapeva é um dos municípi-os que terá um Campeão Muni-cipal, pois obteve um total deoito inscritos.

“Queremos ampliar o reco-nhecimento aos produtores econsultores técnicos, que terãoa chance de competir tambémem nível municipal, tornando-se referências em suas regiões”,afirma Orlando Martins, Presi-

Itapeva terá um campeão municipal no DesafioNacional de Máxima Produtividade da Soja

dente do CESB. “O nosso objeti-vo principal é estimular o de-senvolvimento de novas tecno-logias e práticas para aumentara produtividade da soja e o com-partilhamento dessas descober-tas com os outros produtoresvizinhos.”

Os campeões municipaisserão conhecidos com o térmi-no da colheita, após 15 de maio,quando se encerra essa etapa doDesafio. Eles serão prestigiadoscom um diploma individual dereconhecimento e a divulgaçãodo resultado em jornais locais,revistas, veículos de cooperati-vas e sindicatos, informativosde entidades renomadas e nosite do CESB.

O Desafio Nacional de Má-xima Produtividade tem comoobjetivo estimular produtores

e técnicos a utilizarem as me-lhores práticas de cultivo, asrecomendações de pesquisas, ascultivares mais adequadas paracada região sempre estimulan-do a criatividade para contribuircom o aumento da produtivida-de, sustentabilidade e econo-mia da sojicultora no Brasil.Portanto, o Desafio passa a con-templar o reconhecimento dosCampeões Municipais, além daspremiações tradicionais: umCampeão Nacional (soja irriga-da) e quatro Campeões Regio-nais, Sul, Sudeste, Centro-Oes-te e Norte/Nordeste (soja de se-queiro).

Atualmente, o CESB é com-posto por 16 Membros e seisempresas patrocinadoras: Syn-genta, BASF, Monsanto, Pioneer,TMG e Sementes Adriana.

Ao todo, mais de 40 municípios se classificaram para os desafios municipais, pois tiveram cinco ou mais inscritos no Desafio Nacional

Com as obras do Mirantedo Debret paradas e apósos tapumes que o cerca-

vam terem sido removidos noano passado, o local tornou-se“playground” de crianças e ado-lescentes, os quais têm utiliza-do o espaço para brincar.

Entretanto, o monumentopossui vários andares e nãopossui qualquer segurança, co-locando em risco a vida dessascrianças, algumas delas comuniformes escolares.

Em entrevista à nossa equi-pe de reportagem, a secretáriada Cultura, Setembrina Louren-ço falou sobre as providênciasque serão tomadas, confira:

IN – Há uma previsão dequando serão retomadas asobras do Debret?

Secretária – O Mirante es-tava com problemas burocráti-cos na Caixa, porque o projetooriginal foi alterado. Quandonós assumimos essa nova ges-

Mirante do Debret: Espaço temcolocado em risco a vida de crianças

tão, nós tínhamos uma dívidade multa no valor de R$ 75 milcom a Caixa e agora houve umanegociação do prefeito e do se-cretário de Planejamento e aCaixa acabou de liberar a multa,pois esse recurso não podia serliberado se não pagasse a mul-ta. Uma vez liberada a multa,esses recursos já estarão à dis-posição. Essas obras vão ser re-tomadas muito em breve e ago-ra é apenas uma questão de ajus-te. A Secretaria de Obras vai as-sumir com a mão de obra, e aCaixa vai liberar o dinheiro queestava retido.

IN – Não havia uma verbadestinada para essa obra? O queaconteceu?

Secretária – Existe esse re-curso na Caixa, mas uma vez queaquele projeto original foi alte-rado, com essa alteração nós tí-nhamos uma dívida de R$ 75 milreais que impedia a continuaçãoda obra. Mas, quando o prefeito

entrou em contato com a Caixae eles decidiram liberar este re-curso, diante disso a Secretariade Planejamento e a Secretariade Obras estão com uma parce-ria com a Secretaria da Culturapara que as obras recomecem.

IN – Crianças estão utilizan-do o local para brincar, já que aobra está aberta. Como resolveresta situação, já que acidentespoderão ocorrer?

Secretária – A Prefeituracolocou um alambrado no local,mas isso não é uma solução de-finitiva. Realmente acontecemocupações de crianças no local,eu recebo sempre a comunida-de me dizendo que crianças eadolescentes estão se utilizan-do de maneira indevida, masisso tende a acontecer, porqueo poder público não estava po-dendo fazer naquele local. Nósestamos todas as semanas nolocal, mas este alambrado ain-da não está conseguindo segu-

rar toda esta questão, mas en-quanto não começam as obras,nós vamos tomar outras atitu-des, como colocar algumas pla-cas, mas o pessoal especializa-do vai nos dizer que fazer, e umavez retomada estas obras, oproblema vai se resolvendo na-turalmente. O pessoal que moraem torno está reclamando, masnós estamos conscientes dissoe também estamos em uma si-tuação difícil. Enquanto nós es-távamos com aquela multa enor-me, realmente nós não tínha-mos o que fazer, mas a gestãodo prefeito junto a Caixa já re-solveu este assunto.

IN – O mesmo caso é quantoao uso de drogas e a prática desexo no local, o que pode serfeito?

Secretária – A Guarda Mu-nicipal faz uma rotina e sempreestão em contato conosco, masé muito difícil chegar até lá épegar o ato, bom seria se a co-munidade entrasse em contatocom a Guarda Municipal, ou atémesmo com a Secretaria, paraque nos locomovamos para láno momento, e consigamosmelhorar essa situação, mas euressalto que uma vez começa-das às obras, o problema vai sersanado. Nós gostaríamos que a

população no momento que vis-se algo estranho no local nosavisasse, porque é uma questãode segurança para toda a comu-nidade. Nós estamos abertos àsugestões, e a propostas. Vamosentregar uma obra muito boni-ta para a sociedade, queremosque seja um centro de informa-ções turísticas. Nós pretende-mos também depois da obrapronta fazer uma revitalizaçãodo entorno, uma praça, um es-paço onde as pessoas da comu-nidade sintam-se pertencentesa essa praça, a esse monumentoe para nós é muito importanteessa obra pronta.

O Grupo de VigilânciaSanitária XXXII de Ita-peva, que atende 15

municípios da região está de-senvolvendo um trabalho defiscalização junto aos esta-belecimentos comerciais eórgãos públicos visando aaplicação da Lei Antifumo.De acordo com a diretoraTécnica de Saúde II CarmemFernanda Rodrigues Sozimsão quatro equipes de técni-cos, que em dupla fiscalizamestabelecimentos comerci-ais e órgãos públicos da re-gião, para que a lei seja cum-prida. As pessoas que tive-

Vigilância Sanitária fiscaliza aplicação da Lei Antifumorem denúncias sobre o descum-primento da legislação podemfazê-la através do telefone 0800771 3541.

IN – Há quanto tempo estáem vigor a Lei Anti Fumo?

Carmem – A Lei 13541 de 7de maio de 2009, conhecidacomo Lei Anti fumo está em vi-gor há quase quatro anos. Numaprimeira fase foram realizadasorientações e palestras educa-tivas em vários locais sobre areferida lei e agora a equipe estáfiscalizando os estabelecimen-tos de uma forma geral.

IN – Qual a exigência cons-tante da referida legislação?

Carmem – De acordo com alei é de obrigatoriedade e res-ponsabilidade de todos os esta-belecimentos manterem afixa-dos e em local visível em todasas dependências, inclusive ór-gãos públicos, cartazes da refe-rida Lei em tamanho padrão ecolorido.

IN – Como as pessoas podemter acesso a esses cartazes?

Carmem – Esses cartazes seencontram disponíveis paradownload no site:www.leiantifumo.sp. gov.br

IN – Existe alguma penali-dade para o estabelecimentoque não afixar o cartaz?

Carmem – A multa pelonão cumprimento desta leicorresponde a 50 UFESPs, ouseja, R$ 968,50 para o ano de2013.

IN – Além do cartaz, qualoutro procedimento a lei de-termina?

Carmem – Também é deresponsabilidade dos propri-etários e dirigentes do esta-belecimento não permitir oconsumo de produtos fumí-genos (tabaco) no interiordos estabelecimentos ou re-partições públicas, consultó-rios, velórios, enfim de usocoletivo.

22 de março de 2013 9

Ação do Movimento “Tabe-la SUS – Reajuste”, que reúneSantas Casas e hospitais filan-trópicos de todo estado de SãoPaulo, fará paralisação em oitode abril. Nessa data não serãoatendidos procedimentos eleti-vos do SUS, somente casos deurgência e emergência

A próxima ação do movi-mento “Tabela SUS - ReajusteJá”, que reúne Santas Casas ehospitais filantrópicos, protes-ta contra a defasagem na tabelade procedimentos do SUS queimpõe um déficit de R$ 5 bilhõespor ano às instituições, respon-sável por uma dívida total decerca de R$ 12 bilhões.

Dia 08 de abril – data eleitapara o início da recuperação fi-nanceira das entidades – so-mente serão atendidos casos deurgência e emergência, parali-sando os atendimentos eleti-vos. A paralisação parcial seráuma forma de demonstrar paraa população a delicada situaçãofinanceira que os hospitais en-frentam.

Segundo superintendente daSanta Casa de Itapeva, Aristeude Almeida Camargo Filho, a Ins-

Em protesto contra o subfinanciamento da saúde, Santa Casase une aos demais hospitais filantrópicos para paralisação

tituição apoia o movimento e,na data escolhida pelo grupo,também irá paralisar seu aten-dimento eletivo. “O movimen-to Tabela SUS – Reajuste Já bus-ca chamar a atenção das autori-dades para a crise que os hospi-tais estão vivendo. Se a situa-ção permanecer como está hoje,até 2014, muitos terão de fe-char as portas por falta de re-curso. Com isso, a populaçãoserá prejudicada. Precisamostrabalhar agora para evitar pre-juízos futuros”, explica Aristeu.

Há mais de 12 anos a tabelado SUS não é reajustada e osvalores praticados não são su-ficientes para cobrir os custosambulatoriais e hospitalaresdos atendimentos realizados.Com isso, os hospitais preci-sam fazer aportes financeiros,lançando mão de empréstimos,para cobrir os custos. Se umamedida urgente não for toma-da imediatamente, as SantasCasas e hospitais filantrópicosde boa parte do país não maisconseguirão prestar uma assis-tência de qualidade, e a popu-lação usuária do SUS sofrerácom essas consequências. “Por

isso, no dia 8 de abril, pedimosa compreensão e o apoio dapopulação, para que nos aju-dem nessa manifestação deprotesto contra os baixíssimosvalores pagos pelo SUS, e paraque também manifestem suaindignação junto às autorida-des, pois somente com a pro-vidência dessas medidas emer-genciais de reajuste na tabela éque conseguiremos melhorar aqualidade da assistência ao pa-ciente”, desabafa Aristeu.

Abaixo as decisões oficiaisdo último encontro realizado naAssembleia Legislativa de SãoPaulo, com a presença de repre-sentantes de todas as institui-ções e autoridade:

1. Através da Frente Parla-mentar de apoio as Santas Ca-sas e Hospitais Filantrópicos,requerer a interferência da Pre-sidente Dilma Rousseff para asolução definitiva da questãoapresentada, com ênfase de en-caminhamentos juntos aos Mi-nistérios da Fazenda, Planeja-mento e Saúde, a partir de audi-ência com a participação de Pro-vedores e Representações. Bus-car os apoios dos presidentes

da Câmara e Senado em audiên-cias;

2. Articulação política daCâmara e Senado para que a pau-ta das Santas Casas e HospitaisFilantrópicos seja prioritáriaem termos de encaminhamen-to, inclusive estabelecendo acondição de nada ser votadopelos plenários sem que hajauma solução definitiva sobre oassunto;

3. Requerer a liderança daFrente Parlamentar em tela,caso não atendidos os pleitosapresentados, para a efetivida-de, no dia 08 de abril próximo,de um dia de não atendimentoeletivo nas Instituições emtodo o País, sendo também estadata a oportunidade para umaampla discussão com a socie-dade sobre a realidade no rela-cionamento com o Sistema

Único de Saúde e a necessidadede investimentos de 10% dasreceitas liquidas por parte daUnião. Considerar esta datacomo arrancada final para co-leta de assinaturas para a Emen-da Popular;

4. Buscar, através da FrenteParlamentar, o apoio da Confe-deração Nacional dos Municípi-os para o enfrentamento daquestão.

Colaboradores da Santa Casa reunidos em protesto durante aúltima ação do Movimento Tabela SUS, Reajuste Já, realizado em Itapeva

Deu entrada no Legislativoprojeto de lei proposto pelosvereadores Rodrigo Tassinari eToni do Cofesa, que revoga dis-positivos da lei que trata da ins-talação de estabelecimentos decomércio de drogas, medica-mentos, insumos farmacêuti-cos e correlatos no municípiode Itapeva. Com a mudança pro-posta deixa de existir restriçãoàs entidades de assistência mé-dica que atuem no ramo farma-cêutico, nesse caso a Farmáciada Unimed. O projeto se encon-tra na Comissão de Legislação,Justiça e Redação onde está sen-do analisado.

De acordo com a matéria,fica revogado o artigo 3º e pará-grafos da Lei 1951 de 2003, quepermitiu a instalação da farmá-cia da Unimed em Itapeva. Oprojeto revoga as restriçõesimpostas a esse estabelecimen-

to, entre as quais: comerciali-zação de medicamentos medi-ante receita médica e somentepara seus associados; proibiçãode comercialização de qualqueroutro produto; proibição de pro-paganda em rádio, jornais e re-visitas; funcionamento de se-gunda a sexta-feira, das 8 às 18horas; no local de comerciali-zação dos medicamentos serácolocado um quadro em lugarvisível informando que o esta-belecimento só fornece remédi-os para os usuários da coopera-tiva, citando número da lei, es-tando sujeito a suspensão doalvará.

Depois de receber o projetoa Comissão de Legislação, Jus-tiça e Redação marcou uma reu-nião para a próxima segunda-feira, às 14 horas, para debatera matéria. Foram convidadospara a reunião o presidente da

Unimed, Dr. Mário Tassinari edois representantes dos propri-etários de estabelecimentosfarmacêuticos, sendo esses: Di-clei Mendes e Paulo HenriqueGuerra.

Projeto revoga restriçõesimpostas a farmácia da Unimed

A Comissão Especial de In-quérito - CEI da Câmaraque tem a finalidade de

apurar possíveis irregularida-des em compras efetuadas pordiversas Secretarias, muitas de-las não empenhadas, realizou nasegunda-feira (18), mais umareunião.

Em entrevista à nossa equi-pe de reportagem, o presidenteda Comissão vereador JefersonModesto, explicou como estãoos trabalhos até o presente mo-mento, confira:

IN – Como está a situação daCEI até o momento?

Vereador – Hoje teve a ter-ceira reunião e nós fizemos osencaminhamentos para acabarde chamar o pessoal da Agricul-tura, que foram marcadas parao dia 27, e cinco pessoas paraserem ouvidas no dia 01, 02 e03 de abril, na qual foram colo-

“CEI do Calote” iráconvocar pessoas da Saúde

cadas mais 20 pessoas. Na datado dia 8 e 9 de abril nós vamosouvir o pessoal que venderampara a Educação e que venderampara o Esporte.

IN – Vocês estão tendo difi-culdades em trazer essas pes-soas para cá?

Vereador – Na verdade não

é dificuldade, porque nós esta-mos convidando as pessoaspara virem para cá de uma ma-neira mais rápida, mas diante daresistência nós convocamos.

IN – Até o atual momento oque o senhor pode avaliar?

Vereador – Até o atual mo-mento nós já ouvimos o pesso-al do PAA, que trouxeram docu-mentos comprovando que ven-deram, não receberam e estãosem empenho, e agora estamosacabando de ouvir o resto dopessoal da Agricultura para fa-zer um balanço prévio. Nós va-mos cumprir com o prazo, queé de 90 dias. Hoje a Prefeituraestá encaminhando o resto dadocumentação, pois o montan-te maior é da Saúde. Teremosuma nova reunião para marcar-mos as outras datas para come-çarmos a chamar o pessoal daSaúde.

O Câmpus da Unesp de Ita-peva tem novo coordenador Executivo, que foi

Novo Coordenador da Unesp de Itapeva foi empossadoempossado em cerimônia reali-zada na quarta-feira (20), no ple-nário da Câmara Municipal. Em

entrevista à nossa equipe de re-portagem, o professor RicardoMarques Barreiros, que assumiuo cargo, falou sobre esta promo-ção, confira:

IN – Como é para o senhortomar posse aqui hoje?

Coordenador - É uma alegriae uma honra ao mesmo tempo,porque nós trabalhamos naUNESP com pesquisa, com ensi-no e acabamos nos envolvendona área administrativa e alguémtem que assumir a direção.

IN – Como o senhor vê aUNESP hoje?

Coordenador - A UNESP éuma grande universidade, par-ticularmente o campus de Ita-peva, que está completando dezanos, é um centro emergente deensino, pesquisa e extensão,que dá atendimento a toda asociedade.

Cível e Comercial Foro de Itapeva 1ª Vara - EDITAL PARA CITAÇÃO de interessados ausentes, incertos edesconhecidos, com o prazo de 20(vinte) dias, nos autos de Ação de USUCAPIÃO ajuizado por PAULO HPSANTOS E CIA LTDA. Processo 805/12. O(A) Exmo(a). Sr(a). Dr(a). RAFAEL BRAGAGNOLO TAKEJIMA, MM. Juizde Direito desta Primeira Vara Judicial da Comarca de Itapeva/SP, na forma da Lei, etc. FAZ SABER a todos quantoo presente edital virem ou dele conhecimento tiverem, e terceiros interessados, incertos e desconhecidos, quepor este Juízo e Primeiro Ofício Judicial se processam os termos da Ação de USUCAPIÃO acima mencionadasobre: um imóvel registrado no oficial de registro de títulos e documentos de Itapeva/SP, com a seguinte deno-minação: Fazenda Boa Vista, situado entremeio do Bairro dos Mineiros no Município de Ribeirão Branco/SP eBairro dos Pintos, Itapeva/SP, com área total de 378885852,813 (3786853 ha.), 11138,95 metros, constando comoconfrontantes: LUIZ VIEIRA DE OLIVEIRA, residente Braço Macuco, Bairro dos Mineiros, Itapeva/SP, ELIZETESANTOS DA FONSECA, Rua Armando Oliveira Silva, 202, Pq. Longa Vida Nova Campina/SP, MARIA JOSE DEOLIVEIRA, sitio Boa Vista, Bairro dos Pintos/Mineiros, Ribeirão Branco/SP, HAROLDO ZA GO, Rua NossaSenhora Auxiliadora, Parque Jardim Santa Felicia, São Carlos/SP, HUGO ANTONIO VARELA SANTOS, FazendaCretcheu dos Batistas, - Rua Estela, 515, Bloco A coj. 112,, Vila Mariana, São Paulo/SP,, com as divisas econfrontantes constantes da petição inicial, mapa e memorial descritivo, juntado aos autos. Ficam, pois, osterceiros interessados, incertos e desconhecidos CITADOS para os termos da referida ação, bem como para, noprazo de 15 (quinze) dias, oferecer contestação através de advogado legalmente habilitado, sob pena de não ofazendo presumir-se-ão aceitos como verdadeiros os fatos alegados na inicial, pelo(s) autor(es), nos termos doart. 232, inciso IV. O prazo da contestação (15 dias) começara a fluir a partir do prazo deste edital (20 dias). E paraque chegue ao conhecimento de todos e no futuro ninguém possa alegar ignorância, expediu-se o presente edital,que será afixado no local de costume do Fórum local e publicado na forma da Lei. - Dado e passado nesta cidadede Itapeva/SP, em 20 de novembro de 2012, Eu (a.) (Escrevente) digitei. Eu (a.) Paulo Sergio Takahashi, Matr.350.614, Diretor de Serviço, conferi e subscrevi. RAFAEL BRAGAGNOLO TAKEJIMA - Juiz de Direito.

22 de março de 201310

A vereadora Áurea Apare-cida Rosa, em entrevistaà nossa equipe de repor-

tagem denunciou o desperdíciode alimentos provenientes damerenda escolar, os quais se-gundo ela estão carunchados ouchegando já com a validade deconsumo vencida. De acordocom a vereadora, a Secretaria daEducação não consegue enviarum parecer para explicar o queestá acontecendo.

IN – Qual o seu pronuncia-mento em relação a merenda?

Áurea – O fato é que há al-guns meses houve uma tonela-da de arroz adquirida pelo mu-nicípio, e que segundo informa-ções, chegou com validade ven-cida. Quando nós acionamos aSecretaria da Educação, fomosinformados que a Secretaria ha-via devolvido esse arroz para a

Vereadora denunciaalimentos vencidos em escolas

empresa que vendeu, e dissetambém que não havia nenhumprejuízo para os cofres públi-cos. Após trinta dias, novamen-te ocorreu merenda com carun-cho dentro de uma escola mu-nicipal, . Mais uma vez eu fiz oquestionamento e liguei para osecretário e o mesmo não esta-va. O senhor Marcos Penha foiprontamente até a escola paraverificar e constatou que real-mente havia irregularidade namerenda. Depois deste fato,houve mais uma reclamaçãoesta semana em relação a arroze feijão com caruncho. Segundoa merendeira, que não vou citaro nome para preservar a funcio-nária, que é técnica em nutriçãoe segundo o que eu já levantei, aescola fez um ofício para o se-cretário relatando que esse ar-roz e esse feijão estavam com

este problema de caruncho e aescola não quis ficar com o ali-mento. O que me causa estra-nheza é o fato do secretário nãoestar toman-do providên-cias quanto aisso. Hoje eleme ligou eperguntou oque estavaoc orr end o.Mas sou euque quero sa-ber do secre-tário o queestá ocorren-do na sua Pas-ta. Não sou euque tenhoque falar, é ele que tem que res-ponder o que está ocorrendo emsua Secretaria, sobre o fato dealimentos já diagnosticados

vencidos e o desperdício de ali-mentos. Segundo a merendeira,ela recebeu batatas que não es-tavam boas para o consumo, e

eles tiveramque descartarcerca de 40quilos de ba-tatas, que po-deriam estarna alimenta-ção das crian-ças. É bom fri-sar que essa éuma verba es-pecífica para amerenda esco-lar. Poupe-meas palavras di-rigidas ao se-

cretário, mas estou achando elesem tempo para resolver estasquestões pontuais, porque émuito grave isto o que está

ocorrendo e nós temos que fi-car citando. Na minha fala naCâmara, eu frisei que mais umareclamação sobre produtos ven-cidos dentro da merenda esco-lar, doa a quem doer, eu vou coma Polícia dentro da escola, por-que não pode comprar produtoque esteja com validade venci-da e não pode chegar na escolaeste produto, porque a Prefei-tura tem dinheiro para isso, oEstado ajuda o município, nes-te sentido nós temos que tercritérios para comprá-los.

IN – A senhora citou na tri-buna que o secretário atribuiuaulas, isto pode estar atrapa-lhando o seu desempenho?

Áurea – Eu acho que o se-cretário está perdido, porquenão está conseguindo resolverestes assuntos. São temas pon-tuais que não podem estar ocor-

rendo nas escolas. Eu não voucitar o nome da escola, porquetenho que preservar a imagemda mesma. A diretora e os fun-cionários não têm nada havercom isso. Eles só recebem oproduto e ainda bem que temospessoas capacitadas, que nãodeixam estes produtos ser pre-parados para as crianças. Queisso sirva de alerta para o se-cretário, para que ele fique maisatento, quem gosta de trabalharcomo secretário, tem que estarassumindo ônus e bônus na suaPasta.

NR: Nossa equipe de reporta-gem contatou o secretário da Edu-cação, professor Gustavo, o qualnos disse que poderá se manifes-tar apenas na segunda-feira, poisestaria sem tempo, já que hámuita coisa pendente para serresolvida.

Mutuários da CDHU (Com-panhia de DesenvolvimentoHabitacional e Urbano) de Ita-peva já podem solicitar junto aoBanco do Povo Paulista emprés-timos no valor de até R$7.500,00, para a reforma e am-pliação do imóvel residencialcom juros subsidiados de 0,5%ao mês, destinados à populaçãode baixa renda do município. Ainiciativa é uma parceria firma-da nesta semana entre o gover-no municipal e o Estado, pormeio da Secretaria Estadual deRelações do Trabalho.

Na última terça-feira (19), oprefeito Roberto Comeron e osecretário municipal de Indús-tria, Comércio e Desenvolvi-mento, Ralph Gemignani, esti-veram na sede do Sindicato dosComerciários, em Sorocaba,participando de uma audiênciacom o secretário estadual deEmprego e Relações do Traba-lho, Carlos Andreu Ortiz.

Na ocasião, o prefeito assi-nou um termo de adesão ao Pro-grama Casa Paulista Microcré-dito – Banco do Povo, que ofe-rece uma linha de crédito paramelhorar o estado de conserva-ção dos imóveis, contribuindopara elevar o padrão de urbani-zação da cidade.

O programa se destina a aten-der mutuários da CDHU que es-tão enquadrados nos requisitos

Prefeito Comeron assinalinha de crédito para reforma

de imóveis do CDHUIniciativa contempla a reforma e ampliação do

imóvel no valor de até R$ 7,5 mil para apopulação de baixa renda do município

exigidos tendo quitado ou não oimóvel. Mas é necessário estaradimplente (em dia com os paga-mentos das prestações) e residirno imóvel beneficiado, além deter que comprovar renda familiarinferior a cinco salários mínimos.Outra exigência é não possuir res-trições cadastrais junto ao Sera-sa, SCPC e Cadin Estadual.

O valor da prestação não po-derá ser superior a 30% da ren-da líquida familiar e o emprés-timo pode ser financiado em até36 vezes. “A proposta é contem-plar quem mais necessita, quesão os moradores de menor ren-da do município. Além dos pro-jetos para a construção de no-vas unidades residenciais queencaminhamos junto ao gover-no do Estado, temos este pro-grama que veio em boa hora”,afirmou o prefeito Roberto Co-meron após a assinatura da car-ta de compromisso.

Para o secretário de Empre-go e Relações do Trabalho, nãose trata de um incentivo para ocidadão comprar a casa própria,mas uma ajuda importante paramelhorar a condição da habita-ção dos mutuários do CDHU.“Através dos microcréditos con-cedidos, o Banco do Povo vemgerando aumento de renda e au-toestima à população”, acrescen-tou Carlos Andreu Ortiz. (Asses-soria de Imprensa da Prefeitura)

O bispo de Itapeva, DomJosé Moreira de Melo fi-cou bastante contente

com a escolha do novo PapaFrancisco I e disse em entrevis-ta que a “Alegria e Esperança sãoduas palavras que todos devemalimentar em sua espiritualida-de”, confira:

IN - Qual a avaliação que osenhor faz em relação à ordena-ção do primeiro Papa latinoamericano?

Bispo - Nós católicos sabe-mos que a eleição de um Papa ésempre uma ação do EspíritoSanto, através do voto dos Se-nhores Cardeais que compõemo conclave. Por isso, algumasvezes, durante esse tempo devacância da Sé Apostólica, eurepeti a afirmação que não éminha. Achei bonita a expres-são: “O Espírito Santo já esco-lheu o nosso futuro Papa. Ago-ra, cabe aos Cardeais descobri-rem quem é ele”. Sendo o PapaFrancisco um latino americanoserá mais fácil mostrar ao mun-

“Será um trabalho de grande aproximaçãodas pessoas”, diz bispo de Itapeva

do que a Igreja Católica não seprende a nenhum país. Que temuma Missão direcionada a aju-dar todas as pessoas do mundoa descobrirem o amor infinitoque Deus tem por todos nós.

IN - Como o senhor acredita queserá o papado de Francisco 1?

Bispo - Observando as atitu-des do Papa Francisco transmi-tidas pela mídia, posso enten-der que seu trabalho será mar-cado por uma grande aproxima-ção a todas as pessoas. Os ges-tos divulgados pela TV mos-tram uma grande sensibilidade

e espírito de oração. Mostramainda um comportamento deuma cultura de caráter maispopular.

IN - O que os fiéis podem es-perar?

Bispo - O que os fiéis podemesperar é que o Espírito Santoirá nos ajudar a ser mais fiéis anossa Igreja, no seguimento docaminho de Jesus, como após-tolos para a evangelização des-te mundo tão carente de valo-res cristãos e humanitários.

IN - O senhor acha que Fran-cisco I poderá revolucionar a igre-ja católica ou ele será moderado?

Bispo - Eu acho que o traba-lho do Papa Francisco estarádependendo da participação detodos nós na fidelidade ao Evan-gelho, no desempenho da Mis-sionariedade e na sintonia en-tre todos.

IN - O que muda em relaçãoao Papa Beto XVI?

Bispo - Penso que seu traba-lho será um aproveitamento detudo que foi plantado pelo Papa

Bento XVI e que ele não conse-guiu realizar pelas limitações desuas condições de saúde.

IN - O senhor acha que a po-pulação ainda sente a falta deJoão Paulo II?

Bispo - Acho que o Santo Pa-dre João Paulo II deixou o gran-de legado de um longo pontifi-cado que conseguiu uma gran-de liderança comprovada, sobre-tudo, por ocasião do seu veló-rio. Sua figura forte, com certe-za, deixou saudade para todosnós. Mas, cada pessoa que Deusvai colocando em nosso cami-nho tem suas características evai compondo, no conjunto, oque cada época precisa ter.

IN - Qual a mensagem que osenhor deixa à população?

Bispo - Alegria e Esperançasão duas palavras que todosdevem alimentar em sua espiri-tualidade. Abertura de coraçãoe de mente deve acompanharnossa postura diante de Deus nacorresponsabilidade como evan-gelizadores.

A Associação Atlética Ita-peva enfrentou na noiteda última quarta-feira

(20), no Ginásio de EsportesAntonio Queiroz, a forte equipede Palmeiras em partida válidapela Liga Paulista de Futsal.

Depois de deixar escapar avitória Itapeva acabou perden-do para o Palmeiras por 05 a 04,tomando dois gols nos final dapartida.

Itapeva formou-se com Juni-nho, Luiz Otávio, Pitangui, Ca-beça, Bicão, PC, Michel, Alemão,Vagnão, Preto, Gedson e Rafa.

Em entrevista à nossa equi-pe de reportagem, os técnicosde Itapeva, Luiz Augusto e doPalmeiras Valmir de Souza co-mentaram sobre esta partida,confira:

IN – O que dizer desse jogocontra o Palmeiras?

Luiz Augusto – É duro dizeralguma coisa depois do jogo, aequipe joga bem, mas no finalonde tinha que ter um equilíbrio

A.A. Itapeva sofre derrota na Liga Paulista

emocional não tivemos. Acaba-mos tendo duas falhas indivi-duais e tomando dois gols, quelevaram à derrota da equipe. Sóque não temos muito tempopara lamentar, porque temos umjogo na sexta-feira em São Cae-tano e agora vamos tentar bus-car pontos. Está difícil, a equi-pe está lutando, brigando, sóque o resultado não veio, agoraé levantar a cabeça, descansar epensar no jogo de sexta-feira.

IN – O que dizer deste jogocontra Itapeva?

Valmir – O time de Itapevaé muito competente, tem umaproposta de pivô, onde em umsegundo momento teve umamarcação ativa de contra ata-que, é um time que faz gol, sãojogadores de muita qualidade,tanto que os placares são sem-pre altos. Para nós era impor-

tante esse jogo de hoje, até por-que nós estávamos com umponto e eles com três, e de re-pente nós demos um passo eentramos na competição, por-que foi a primeira vitória emquatro jogos. Na sexta-feiranós pegamos o time de São Ber-nardo com a proposta de mes-mo em casa de repente fazer adiferença.

22 de março de 2013 11

Aconteceu no último dia 14,o julgamento da morte de Isaeldos Santos Werneck, ocorrida hácinco anos em Itapeva. O júri foipresidido pelo Juiz Rafael Bra-gagnolo Takejima, na Promoto-ria atuou o Dra. Maria ClaudiaCruz de Oliveira e na defesa oadvogado Dr. Oscar Rolim. Osréus foram o fazendeiro JoséCarlos Fogaça e seu filho Carlosda Silva Fogaça.

O crime aconteceu em janei-ro de 2008 quando Isael, na épo-ca com 20 anos, foi pescar juntocom alguns amigos emuma propriedade parti-cular. Conforme relata-ram testemunhas, oproprietário atiroucontra eles, sendo queIsael não conseguiu fu-gir e acabou sendo atin-gido. Seu corpo foi en-contrado dias depoisno rio, enroscado emgalhos secos.

Durante o júri 14testemunhas foramconvocadas, sendo cin-co de acusação, cincode defesa a José Carlos,três em defesa de Car-los e uma testemunhaespecial.

O réu José Carlos Fogaça foicondenado por 4 jurados a 3,com pena de 8 anos de prisão,mas irá responder em liberda-de. Já o réu Carlos da Silva Foga-ça foi absolvido e a testemunhade defesa Falconi foi presa porfalso testemunho.

Em entrevista à nossa equi-pe de reportagem, o advogadoDr. Oscar Rolim, o pai da víti-ma, Isael e a promotora MariaClaudia falaram sobre o julga-mento e a sentença, confira:

IN – Como foi o julgamentopara o senhor?

Dr. Oscar – Para mim foi umprazer participar desse julga-mento que, em virtude de umamovimentação estranha, resul-tou em uma lotação completado Tribunal do júri de Itapeva, oque não é comum. Eu fui con-tratado pelos acusados para de-fendê-los de duas acusações.Uma acusação seria por um ho-micídio duplamente qualificadopor motivo torpe, e por ter uti-lizado de meios que dificultari-am a defesa da vítima, e o outrocrime seria a ocultação de cadá-ver. Fui contratado para fazer oplenário, ou seja, para fazer adefesa no Tribunal. O processojá havia sido conduzido até en-tão por outro colega, o Dr. Fer-nando Cancelli Vieira. As provasque deviam ser produzidas se-riam aquelas que haviam sidotrazidas através de outros do-cumentos nos autos, e agoraoralmente perante o plenário.Depois de ouvir todas as teste-munhas de acusação e defesados debates que foram bastan-te acalorados, os jurados enten-deram dentro da soberania, quelhes é peculiar à sua função, porbem em absolver o acusado JoséCarlos do crime de ocultação decadáver e homicídio qualifica-do e por fim condenar o acusa-do José Carlos por homicídiosimples, cuja pena mínima se-ria de seis anos de reclusão. Noentanto, quem profere a senten-ça depois da decisão dos jura-dos, se foram culpados ou ino-centes, quem dá a valorizaçãoda sentença é o juiz togado, nocaso o juiz presidente do Tribu-nal do Júri, o Dr. Takejima. Foiele quem entendeu que aplica-va como pena base, a mínimade seis anos e aumentava de umterço por conta de um crime depequena importância. Esse cri-me é protegido pela lei 9.099 eele entendeu que mesmo assimteria cometido esse crime ante-riormente e por isso deveriaaumentar a pena de um terço, oque resultou em oito anos dereclusão. A pena que a Promo-toria de Justiça pedia era parahomicídio duplamente qualifi-cado, que vai de 12 a 30 anos de

Caso Isael: Justiça condena réu, mas ele recorre em liberdadereclusão, e mais a ocultação decadáver, que vai de um a trêsanos de reclusão. O juiz possi-bilitou, e ele tinha direito derecorrer em liberdade, o reque-rimento de recurso já foi proto-colado e a defesa tem oito diaspara apresentar as razões deapelação ao Tribunal de Justiçade São Paulo, onde com certezafaremos até sustentação oral.Nós vamos ponderar o que nósentendemos que deva revertera situação, para que o acusadoJosé Carlos seja levado a novo

julgamento pelo Tribunal do Júride Itapeva, ou de outra Comar-ca vizinha, se assim entenderemdevam designar o processo paraoutra Comarca por causa da re-percussão pública que houve.

IN – Faça um balanço do júri.Como foi em sua opinião?

Isael – Eu achei que a pro-motora foi excelente. Ela estáde parabéns, fez seu papel direi-to, mas do lado da defesa foi umabsurdo. Houve muita coisa in-ventada, testemunha que foipresa por perjúrio, e no final euconstatei que o crime compen-sa, porque ele vai cumprir penaem regime aberto. Isso é umtapa na cara da população de Ita-peva, porque todos estão libe-rados para matar, principalmen-te no Ribeirão do Leme. Se esti-ver com pouca vontade de vi-ver é só ir pescar lá.

IN – O senhor acha que a mor-te de seu filho ficou impune?

Isael – Eu queria que fosse ofilho dele para ver como ele rea-giria. Eu questiono aos leitoresdo jornal o que teria aconteci-do? O júri ainda saiu cumpri-mentando ele, saiu como heroi.Nossa cidade está esquecida, aspessoas matam e fica por issomesmo. Ele passou oito anosrespondendo em liberdade e vaicontinuar respondendo em li-berdade, o júri nem deveria teracontecido, porque não adian-tou de nada.

IN – Sobre as testemunhasque deram depoimento mentiro-so, o que o senhor acha disso?

Isael – Foi horrível, não ba-tia com os fatos. A mulher doTed disse que tinha arma e de-pois disse que não tinha, e o fatose passou dentro da fazendadele. Ele disse que não sabia daexistência da arma, mas eu digoque ele sabia sim, ele tem quepor a mão na consciência e sa-ber que o crime não compensa.

IN – O fato de ele possuirdinheiro influenciou de algumamaneira?

Isael – Eu acho que influen-ciou bastante, porque o dinhei-ro compra tudo, favoreceu bas-tante para ele, mas eu acreditoque não vai ficar assim, nós va-mos recorrer até o final, paramim isso é um lixo, porquematam o filho do pobre e ficapor isso mesmo. Eu estou desa-creditado com a Justiça.

IN – A defesa acusou o casei-ro Ted de atirar em seu filho,isto procede?

Isael – As testemunhas nãoreconheceram o Ted, e sim o JoséCarlos. Teve até um sujeito deum centro espírita, que disseque o morto foi falar com elecontando que foi José Carlosquem matou meu menino. En-tão, porque o morto não foi daro depoimento?

IN – Se fosse para o senhorficar de frente como o senhorJosé Carlos, o que o senhor fala-ria para ele?

Isael – Eu diria para ele queeu estou tentando cobrar da Jus-tiça, mas quando Deus bater emsua porta e quando for um filhoou um neto dele? Eu diria paraele colocar a mão na consciên-cia, que eu não me intimido comele, que a dor vai cicatrizar, masum dia pode ser o filho dele edaí vai saber o que eu estou sen-tindo hoje. Eu também queria

agradecer a popu-lação de Itapevaque me apoiou,mas infelizmentenão deu certo. Oadvogado dele meacusou de trafi-cante, mas isto nãoé verdade, falouque eu fui à casa depessoas para tes-temunharem con-tra ele e isto tam-bém é mentira. Euestava lutandocom as armas queeu tinha. Eu tam-bém fiquei chatea-do com os jurados,

que saíram cumprimentando oréu. Porque eu sou pobre nin-guém olha para mim, me trata-ram como um lixo, sou discri-minado, pois moro no bairroSanta Maria. Dizem que aqui noBairro Santa Maria é cobradopedágio, como se fôssemos to-dos bandidos. Eu trabalho e seeu vir uma pessoa dentro da fa-zenda mexendo em alguma coi-sa, eu vou bancar o justiceiro ematar? Eu tenho que chamaruma autoridade para resolver oproblema. Eu sei que amanhã ospais ficarão contentes comigopor eu estar agindo corretamen-te. Eu quero ressaltar que estábom de matar, porque não acon-tece nada. A Cadeia está lotadade pobres, os que não têm con-dições de pagar um advogado,por isso eu estou mandando umabraço para a promotora, que foiexcelente comigo e me tratoucom humildade.

IN – Como a senhora avaliao julgamento e a sentença?

Maria Claudia - Particular-mente em relação a minha atua-ção eu tenho que abordar a ques-tão da falsidade da declaração,porque ela era a principal provacontra a acusação. Se os juradosacreditassem que aquela decla-ração de fato era verdadeira eexistiu, acabava com qualquercondenação em relação ao JoséCarlos e ao Carlos, porque seriaeste Ted, que foi muito conveni-ente a uma pessoa que já mor-reu. O meu grande receio era queos jurados dessem o mínimo decredibilidade a essas escrituras,tanto a do Dr. Fernando Cance-lli, quanto a esposa do Ted, por-que isso colocaria por terraqualquer coisa, e porque tinhamais do que prova de que quemtinha sido o autor do crime erao José Carlos e não o Ted. Se oTed estava no momento e viu ounão viu, ou desceu junto, issonós não vamos ter como saber,pode ser até que ele estivessepresente e fosse mais um co-autor, mas isso não tem comosaber. A minha grande preocu-pação durante o plenário foi ten-tar mostrar aos jurados essaquestão da falsidade das escri-turas e também tirar a credibi-lidade do depoimento dado peloFernando Cancelli e pelo Ted. Emrelação ao José Carlos Fogaça,as provas estavam realmentemuito melhores do que em re-lação ao Carlos, porque no casoo José Carlos Fogaça tinha maisuma pessoa reconhecendo, adescrição dele pelas testemu-nhas foi mais detalhada. Já asdescrições feitas pelos outrosem relação ao Carlos tinha me-nos detalhes, tinha provas e es-tava lá, um deles até reconhe-ceu que a descrição do José Car-los era melhor e a descrição do

Carlos era um pouco pior. O quepesa a meu ver é ter prova paracondenar os dois. Eu fiquei bemem cima disso também, quantoas qualificadoras eu acabei dei-xando para falar na minha se-gunda explanação e talvez issotenha influenciado os jurados,não ficou aquela coisa fixa nacabeça. Talvez se tivesse faladomais e tivesse pegado na cabe-ça para eles votarem, pudesseser diferente. Só que eu percebiuma coisa, nada a ver com o ju-rídico, mas uma percepção mi-nha: existia a inten-ção dos jurados emcondenar o José Car-los, só que não emuma pena muito alta,não sei se por uma in-fluência muito gran-de que ele tem aqui nacidade de Itapeva,não sei se por medo,não sei a razão, masessa foi a impressãoque eu tive. Com apena base de um cri-me de homicídio sim-ples ficou em oitoanos por conta dosmaus antecedentes etudo mais, se fossepela qualificada a pena iria paramais de 20 anos, seria uma penabem alta, ele passaria os oitoanos praticamente preso. Mas,agora com oito anos ele vai pas-sar pouco. A votação da qualifi-cadora teve jurados que votou,mas foi bem desproporcional,eles não quiseram qualificar, eo que confirmou essa minhaimpressão de que os juradosnão queriam uma pena tão alta,foi em relação ao próprio crimede ocultação de cadáver. Essecrime foi requisitado também,mas como eles já tinham consi-derado que o Carlos não era oautor, não tinha como condenarele na ocultação, o Carlos já fi-cou absolvido, mas em relaçãoao José Carlos eles falaram querealmente ele era o autor daocultação de cadáver, só que noquesito seguinte em que o jura-do absolve o acusado, eles ab-solveram por clemência, porquenão quiseram vê-lo condenado.Eles reconheceram que ele pra-ticou o crime de ocultação, masabsolvem. A intenção dos jura-dos era condenar não em umapena tão alta, porque talvez elesse identificassem pela classesocial, porque o José Carlos émuito rico e os jurados tambémtêm dinheiro, não são pessoasde classe social muito baixa, oupor medo, por ameaça, mas re-almente me causou espanto oreconhecimento do crime e aabsolvição, porque não foi umcrime simples, foi um crime quechocou a sociedade e mesmotendo nas mãos a ciência tam-bém de que foi ele que cometeua ocultação, o absolveram, o quemostrou claramente que a inten-ção era apenas condenar com apena mínima. Outra coisa quetambém me deixou bastanteinsatisfeita foi a votação pelaeventual ocorrência do crime defalso testemunho. Como o Ro-drigo foi o único que reconhe-ceu o Carlos e eles considera-ram que o Carlos não praticou ocrime, então entenderam que oRodrigo mentiu ao dizer que re-conheceu ele como autor. Eu nãotenho a menor dúvida que elereconheceu vendo que era ele,para mim esse quesito dele terincorrido no falso testemunhome deixou bem insatisfeita e aeventual configuração do crimeem relação a essa vítima. Emrelação ao Valdelei, o testemu-nho dele eu não tenho a menordúvida que influenciou os jura-dos para absolver o Carlos, paradiminuir a pena do José Carlos,para não condenar por oculta-ção de cadáver. A conduta delefoi absolutamente grave e eu fi-quei bem chateada com essa re-dução de fiança. Eu acho queessa matéria nem deveria seranalisada no plantão judiciário

porque já tinha sido decididapelo juiz. O que entram em plan-tões judiciários são plantõesurgentes, que precisam de umadecisão. Não teve nenhuma ma-nifestação antes, já tinha sidodecidida na sexta feira pelo juiz,qualquer discussão em relaçãoao valor dessa fiança não tinhaque entrar para plantão, porquejá tinha sido definida pelo juizcompetente. Tinha que ir parauma segunda-feira para o juizmesmo ver se ele reconsidera-va a decisão. Infelizmente foi

para o Ministério Público, paradiminuir a fiança, e o juiz a di-minuiu e acabou ficando bara-to. Em relação ao resultado fi-nal do júri, eu estava trabalhan-do para a condenação dos doisréus, de todas as qualificadorase em nenhum momento foi paracondenar só o José Carlos ou sóo Carlos. Eu estava trabalhandoexatamente nos termos da de-núncia. A pena dos dois seriaalta e foi o que eu tentei fazer.Por conta desta invenção do Ted,do depoimento do Valdelei issoacabou prejudicando um poucoa acusação, mas pelo menos oJosé Carlos saiu condenado. Apostura do Ministério Públicoagora é a seguinte: eu posicio-nei o recurso ontem, já fiz a pe-tição da interposição do recur-so de apelação e em breve os au-tos vêm para apresentar as ra-zões da apelação. Acredito queo Dr. Oscar Rolim também várecorrer da decisão para tentaranular esse júri. A minha postu-ra como promotora vai ser detentar anular esse júri paraacontecer um novo, a fim deconseguir a oportunidade decondenar o José Carlos e o Car-los pelos dois crimes de homi-cídio e ocultação de cadávercom as qualificadoras do homi-cídio, tentando o máximo. Eutambém estou analisando emrelação ao Ângelo, ele levou umtiro na nuca de espingarda, e in-felizmente como a investigaçãonão foi conduzida como deve-ria, nós só soubemos que o Ân-gelo tinha levado esse tiro quan-do estava para se pronunciar, ouseja, estava no final da instru-ção. No final da instrução já tema denúncia, as pessoas já estãose defendendo e acusando, ten-tando provar que a denúnciaaconteceu, e a defesa tentandofalar que não aconteceu nada doque está na denúncia. Em ne-nhum momento se colocou oÂngelo como vítima e os réustentando matar o Ângelo. O Mi-nistério Público vai tomar pro-vidências em relação a essa ví-tima também, só porque ela nãomorreu não dá para deixar issoimpune.

IN – Caso haja outro júri, osjurados serão os mesmos?

Promotora – Será renovado,serão outros jurados. Vai ter omeu recurso, provavelmenteterá o recurso do Dr. Oscar nadefesa, e assim que eu juntar omeu recurso e o dele, vai abrircaminho para eu poder me ma-nifestar, apresentar a minhascontra razões do recurso dele, eele para se manifestar em rela-ção aos meus. Isso sobe para oTribunal, há uma espera paraser colocado em pauta, julgaretc, e isso demora. Daí voltapara ser marcada uma nova data

e até ser colocado em pauta denovo vai ser um novo corpo dejurados.

IN – Fale sobre os inquéritosque foram instaurados.

Promotora – Os inquéri-tos foram instaurados na sema-na passada. O inquérito pode serinstaurado de várias maneiras,pode ser por uma prisão em fla-grante como a do Valdelei, podeser porque o delegado soube deuma notícia, e aí ele vai até umaportaria e instaura, ou a pessoafaz um Boletim de Ocorrência e

instaura. No meucaso, analisando osautos, me depareicom a possibilidadeda ocorrência da fal-sidade ideológica dasduas escrituras, enesse caso em espe-cífico seria ele terum documento e idoprestar uma declara-ção, que não condizcom a verdade parainfluenciar em outracoisa, e assim que euvi e sabendo que a de-fesa ia ficar em cima,vendo a prática deum eventual crime,

pedi para instaurar. Eu mandei umofício para a Delegacia e pedi parainstaurar contra fulano e contrabeltrano. Provavelmente aindaeles estão recebendo e vai serouvido quem o delegado acharque precise ser ouvido. Eu tam-bém já vou pedir para juntar al-gumas coisas neste inquéritocomo vídeo e a escritura, mas issoestá muito no início, a intençãodo Ministério Público é não dei-xar passar muito tempo, porqueentre as idas e vindas da Delega-cia, como é o trâmite do inquéri-to, o delegado tem prazo paraconcluir. Se ele não consegue con-cluir, manda para cá e nós con-cordamos ou discordamos doprazo, mas a intenção é que issoseja rápido, porque o plenárioacontecer. Por outro lado, a cida-de é pequena, e na questão do di-nheiro eu não tenho a menor dú-vida que falou mais alto, não es-tou falando só na confecção da es-critura. É muito mais fácil paraum jurado que está sentado sa-ber que o que ele está decidindo enão incorre em risco nenhum. Elenunca viu o réu, não vai encon-trar o réu de novo, o réu não é daclasse social dele, ele não está emum plenário que é dessa repercus-são, então para ele é mais fácil con-denar. Num plenário assim, o ju-rado tem medo e isto é um peso amais, ele não é pago para isso, eleestá lá porque a Constituição de-termina, não está acostumadocom o trâmite de processo ne-nhum, ainda mais criminal. Nãoestou querendo dizer que juradofoi comprado, mas o fato dos réusserem ricos influencia muito. Vá-rios plenários que eu fiz, consta-tei que muitas vezes eles saemcom medo. No caso nós presen-ciamos na quinta-feira o que épior, porque é uma pessoa quecertamente nós podemos encon-trar em qualquer lugar da cidadepor ser pequena e a própria repu-tação dos réus e a imagem acabainfluenciando. Em relação às tes-temunhas, as declarações que fo-ram juntadas que eu mesmomencionei no plenário, o que nãoé normal ter nos autos é aquelecalhamaço de assinaturas de pes-soas fazendo um abaixo assina-do. Eu me pergunto até que pon-to a pessoa que assinou quis ouganhou algum dinheiro, ou pormedo, para mim é tudo muitoestranho, é muito frustrante tra-balhar desse jeito, porque eujogo com minhas armas, a defe-sa joga com as dela, dentro doque é direito, do que é lícito, ain-da que a defesa consiga uma ab-solvição, ou uma condenaçãopor um crime é uma coisa, master que trabalhar com um pro-cesso que já começa com umainvestigação mal conduzida, umdesinteresse da Polícia em apu-rar o crime é outra.

Isael Werneck: Pai sente que não houve JustiçaDr. Oscar Rolim - Advogado de defesa de José Carlos

22 de março de 201312

Sexta-feira,22 de março de 2013

Editor Chefe: Kiko CarliAno XI - Edição 726

Não pode ser vendido separadamente

O prefeito de Itapeva, JoséRoberto Comeron foi empossa-do no dia 12, pelo 2º tenenteAri Spezzatto, delegado da 16ªDelegacia de Serviço Militar,como presidente da Junta deServiço Militar deste município,de acordo com o § 3° do Art. 29do Decreto da Lei do Serviço

Prefeito toma posse comopresidente da Junta de Serviço Militar

Militar nº 57.654, de 20 Jan1966.

A Junta do Serviço Militar,realiza tal cerimônia com osprefeitos eleitos em todos osmunicípios do Brasil, com oobjetivo de dar ciência das atri-buições da administração mu-nicipal com a JSM.

22 de março de 20132B

No dia 18, a Polícia MilitarAmbiental de Itapetininga, rea-lizou uma operação, intensifi-cando a fiscalização na regiãode Ribeirão Branco, com vistasà caça de animais silvestres epássaros em cativeiro.

Foram empregados 19 poli-ciais militares distribuídos em07 viaturas, que lograram êxitoem apreender 25 armas de fogo,15 pássaros da fauna silvestre,03 animais abatidos, vários car-tuchos de armas de fogo de di-versos calibres e cinco pessoaspresas em flagrante delito, sen-do que quatro foram liberadasapós pagarem fiança no valor deR$ 680,00 cada e uma permane-

Polícia Ambientalapreende 25 armas de fogo

ceu presa e ficará à disposiçãoda Justiça.

A operação foi comandada

pelo cap. PM Marco Aurélio, co-mandante da 3ª companhia daPolícia Ambiental de Sorocaba.

Até às 10h30 de quarta-feira(20), a Cadeia Pública de Itape-va mantinha em seu interior 105presos.

De acordo com o delegadoSeccional grande parte dospresos são advindos de Itape-tininga, cidade que não tinhaonde mantê-los até a prisãoprovisória.

Nesta semana foi inaugura-do o CDP de Capela do Alto, queirá atender a região de Botucatue Itapetininga e segundo o Sec-cional provavelmente presosdaquela cidade não virão maispara cá.

A unidade tem capacidadepara abrigar 768 presos e juntocom a de Cerqueira César, abrem1.536 novas vagas no sistemapenitenciário do Estado de SãoPaulo. O CDP e a penitenciáriade Capela do Alto fazem partedo plano de expansão de unida-des prisionais. “São Paulo nãovai mais ter preso em Cadeia,todos que aguardam julgamen-to vão para o CDP”, afirmou Al-ckmin.

O governador do Estado em

Cadeia Pública de Itapeva mantém 105 presosItapetininga, na ocasião da inau-guração do CDP de CerqueiraCésar, prometeu ao vereador Jé-ferson Modesto que todas ascadeias da região seriam desa-tivadas, o que em Itapeva aindanão aconteceu.

De acordo com o delegadoDr. Betolucci, a Cadeia de Itape-va continuará fazendo o trânsi-to de presos, ou seja, até quesaia a transferência do detentopara os CDPs, eles pernoitampor aqui. Até quando?

Na tarde deste domingo(17), a Guarda Civil Municipal,foi acionada para prestar socor-ro a um adolescente que encon-trava se afogando na represaPilão D´Água. Graças à inter-venção e a agilidade da GuardaCivil Municipal, o adolescentefoi socorrido e encaminhado atéa Santa Casa de Misericórdiapara cuidados médicos.

O afogamento é a asfixia ge-rada por aspiração de líquidode qualquer natureza, que ve-nha a inundar o aparelho respi-ratório. Há suspensão da trocaideal de oxigênio e gás carbô-nico pelo organismo. Os sinaise sintomas observados em si-tuações de afogamento são: hi-potermia (baixa temperaturacorporal), náuseas, vômito, dis-tensão abdominal, tremores ,cefaléia (dor de cabeça), malestar, cansaço, dores muscula-res. Existem casos especiaisque podem existir apnéia (pa-

GM salva jovem narepresa Pilão D’Água

rada respiratória), ou uma pa-rada cárdio-respiratória.

As lagoas, cachoeiras, prai-as, piscinas e os rios podem nosproporcionar agradáveis mo-mentos de lazer e nos trazer oalívio de se refrescar num dia

de calor. Porém, alguns cuida-dos são importantes para queincidentes não ocorram. Segun-do dados da Organização Mun-dial da Saúde o afogamento éumas das maiores causas demortes no mundo.

No dia 18, por volta das16h21, um homem de 42 anoscompareceu ao Plantão Poli-cial Permanente para relatarque foi vítima de estelionato.

Segundo a vítima, a mes-ma teria recebido em seu ce-lular mensagens de compras,sendo uma delas através doGroupon no valor de R$4.099,90 e as outras no LYYno valor de R$ 1.562,60 e cominternet R$ 208,80. A vítimaassegurou que paga um ser-

viço de SMS, que avisa quandohá movimentação em sua contacorrente.

De acordo com o homemfora utilizado o seu cartão Visado Banco do Brasil para efetuartais compras, o qual foi bloque-ado logo após a constatação. Ocaso foi enviado à DIG, ondeprosseguem as investigações.

Na mesma data, um senhor,apresentou um documento fal-so para tentar realizar saque deum empréstimo na quantia de

R$ 18 mil no Banco Santan-der. Depois de colocar sua as-sinatura no comprovante dosaque, o caixa do banco sus-peitou do mesmo, verificoupossível fraude e entrou emcontato com o verdadeiro ti-tular da conta bancária, o qualinformou se tratar de um gol-pe. A Polícia foi acionada e deuvoz de prisão ao indivíduo,que foi encaminhando ao 3ºDP, onde foi elaborado o B.O.de estelionato.

Polícia registra casos de estelionato em Itapeva

Um indivíduo foi preso natarde quarta-feira (20), apóssubtrair barras de chocolate emum supermercado.

De acordo com a Polícia Mi-litar, o homem confessou tersubtraído os chocolates doSupermercado Cofesa, Loja 6,cujo gerente esteve presentee reconheceu os produtos e oindivíduo.

Homem é preso apóssubtrair barras de chocolate

O mesmo foi abordado à RuaMajor Eurico Monteiro e enca-minhado ao 4º DP, onde o dele-gado confeccionou o Boletim de

Ocorrência por furto e o enca-minhou à Cadeia Pública de Ita-peva, onde permanece à dispo-sição da Justiça.

Na noite de domingo (17),entre as Ruas Capão Bonito eAntenor de Almeida Bueno, pró-ximo à Escola Estadual Zulmirade Oliveira, a Guarda Civil Mu-nicipal em trabalho de patrulha-mento, ao se deparar com doisindivíduos, os quais portavamcada um uma barra de cano dePVC, logrou êxito em abordá-los.

Depois de verif icados,constatou-se que de fato, os

Guarda Municipal prende rapazesque furtaram canos da PVC

canos de PVC eram produtos defurto, subtraídos de uma cons-trução localizada na Rua JoãoM. A. Camargo, na Vila NossaSenhora de Fátima (futuro pré-dio do Sindicato dos Trabalha-dores do Transporte de Soro-caba e Região).

Foi dada voz de prisão aosindivíduos e os mesmos condu-zidos ao Plantão Policial, ondeforam autuados em flagrante

delito pelo crime de furto qua-lificado, oportunidade em queum dos indivíduos constou emseu desfavor mandado de pri-são, estando procurado pela Jus-tiça. Após lavratura do auto deprisão em flagrante, EmersonCarriel dos Santos, 23 anos eWilson Jardim de Oliveira, 35,foram conduzidos à Cadeia Pú-blica de Itapeva, onde ficarão àdisposição da Justiça.

Por volta das 02h20 do úl-timo dia 19, a Polícia Militar,após denúncia de que uma pa-daria no Centro havia sido fur-tada, saiu em diligência pelacidade e de posse das caracte-rísticas do indivíduo, logrouêxito em encontrá-lo.

Indivíduo arrombapadaria pela madrugada

Diego Marcelo Mota de Mo-raes, 23 anos, foi abordado à RuaSanto Antonio Catijeró de pos-se de seis maços de cigarros. Oindivíduo foi levado ao PlantãoPolicial, onde foi lavrado o Bo-letim de Ocorrência.

A Polícia dirigiu-se até o

estabelecimento e constatouque o indivíduo havia arrom-bado a porta frontal da pada-ria. Ele confessou ter furtadoos cigarros e foi encaminhadoà Cadeia Pública de Itapeva,onde permanece à disposiçãoda Justiça.

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Na tarde da última quar-ta-feira (20), a Polícia Ro-doviária e o Corpo de

Bombeiros compareceram à Ro-dovia Pedro Rodrigues Garcia,SP 249, que liga Itapeva a Ribei-rão Branco, para atender víti-mas de acidente de trânsito.

Chegando ao local, os polici-ais se depararam com um microônibus, conduzido por ValmirSantana de Araújo e um veículoSiena, conduzido por Luiz Anto-nio Camargo da Veiga, que ao seperder na curva veio a colidirlateralmente com o coletivo.

Felizmente ninguém se feriu

Colisão entre ônibus e carro na SP 249e os prejuízos foram apenasmateriais. O motorista ValmirSantana de Araújo nos forneceuo seguinte depoimento:

IN – Como foi o acidente?Valmir – Quando vi o carro,

já vinha atravessado e bateu noônibus na pista, então eu saí dapista e vim “dançando” o carroaté que ele se firmou.

IN – De onde é o ônibus queo senhor está conduzindo?

Valmir – O ônibus é da Pre-feitura de Ribeira.

IN – Não houve nenhuma ví-tima?

Valmir – Não houve vítimas.

Na quarta-feira (20), a Polí-cia Militar Rodoviária compare-ceu ao quilômetro 66,7 da Ro-dovia Pedro Rodrigues Garcia,SP 249, que liga Itapeva a Ribei-rão Branco para atender vítimade acidente.

Capotamento na RodoviaPedro Rodrigues Garcia

De acordo com a Polícia, omotorista Paulo Cesar CortezMaronezi, 47 anos, conduzia seuveículo Logan, placas de Araça-tuba, quando em uma curva aca-bou se perdendo, alegando quehavia óleo na pista e acabou ca-

No último dia 19, a Guar-da Civil Municipal de Itapeva,durante patrulhamento de ro-tina na zona rural da cidade,logrou êxito em encontrar umveículo produto de furto.

Segundo informações daGuarda, no Distrito do Guarizi-nho eles avistaram um veículoGol abandonado e após consul-ta de placa foi constatado queo mesmo havia sido furtado nomunicípio de Itaberá.

Diante dos fatos, os guar-das municipais acionaram oguincho e a ocorrência foiapresentada no 1ºDP. O pro-

Guarda Municipalrecupera veículo furtado

prietário do Gol foi avisado ecompareceu até o Distrito

potando na mata.O motorista foi socorrido

pelo Corpo de Bombeiros eencaminhado à Santa Casa deMisericórd ia de I tapeva,onde passou por atendimen-to médico.

Choque entre veículos emcruzamento no Centro

Policial, onde pôde reaver seuveículo.

No sábado (16), a PolíciaMilitar e o Corpo de Bombei-ros foram acionados para com-parecer ao cruzamento entre asRuas Sinhô de Camargo e Cres-cêncio Vasconcelos para aten-der uma ocorrência de aciden-te de trânsito.

Segundo informações da Po-lícia, uma caminhonete com pla-cas de Belo Horizonte, conduzi-da por Renato Giollo PereiraMarques, 24 anos acabou coli-dindo com uma motocicleta,conduzida por Elias Matias, 52.

A moto e seu condutor caí-ram ao chão, sendo o mesmosocorrido e encaminhado à San-ta Casa de Itapeva com escoria-

ções no tornozelo e pé, onde fi-cou sob cuidados médicos. Os

veículos sofreram danos de pe-quena proporção.

Na quarta-feira (20), duran-te patrulhamento de ro-tina, a Polícia Militar

suspeitou de um adolescente,que trafegava pela Praça Joa-quim Marques da Silva. Ao abor-darem o indivíduo, encontra-ram em seu bolso dois apare-lhos celulares, os quais o mes-mo confessou tratar-se de ce-lulares furtados.

O PM soldado Evandro ementrevista à nossa equipe de re-portagem, falou sobre esta ocor-rência, confira:

IN – Como foi a ocorrênciaenvolvendo o menor de idade eo celular?

Soldado – Nós estávamosem patrulhamento nas imedia-ções do Fórum, onde avistamosum indivíduo em atitude sus-peita e pela abordagem consta-tamos que ele tinha dois celula-res no bolso. Perguntando parao mesmo, ele nos relatou que eraproduto de furto e que havia pra-ticado o furto em um quiosquena Praça Joquiam Marques daSilva. Diante da confissão, ele

Adolescente é surpreendidocom aparelho celular furtado

foi detido e conduzido para o4º DP. A vítima reconheceu oautor e ele vai ser liberado porser adolescente, mas provavel-mente vai voltar para a CasaTransitória por ter cometidoum ato infracional.

IN – Qual a idade dele apro-ximadamente?

Soldado – Ele nos falou quetem 16 anos.

IN – É normal esse tipo defurto por menores de idade aquiem Itapeva?

Soldado – Está sendo cons-tante, provavelmente pelo usode drogas, mas a Polícia Mili-tar está sempre em cima disso,todos os dias nós pegamos doisou três casos, mas infelizmen-te a droga está dominando omundo.

A Guarda Municipal duran-te patrulhamento de rotinaapreendeu na última quarta-feira (20), uma porção de ma-conha, a qual estava de possede um andarilho.

Emerson Cavalheiro Rocha,vulgo Arminho, transitava pelaRua Santo Antonio de Catijeró,na São Benedito, quando se as-sustou com a presença da via-tura. Assim o GM Claudinei, efe-tuou a abordagem e localizouum caroço de maconha.

Segundo a Guarda, o indiví-duo é morador de rua e alegouque havia comprado a droga deum indivíduo desconhecidopelo valor de R$ 5,00. A PolíciaCivil pede para que a população

GM apreende maconha com andarilhonão dê dinheiro ao andarilho,pois o mesmo utiliza a esmolapara adquirir entorpecente.

Porção de maconha: 0,5 gramasEmerson CavalheiroMorador de rua em Itapeva

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Sexta-feira,

22 de março de 2013

Editor Chefe: Kiko CarliAno XI - Edição 726

Não pode ser vendido separadamente

A dupla Munhoz e Marianofoi reconhecida no prêmio Me-lhores do Ano, do Domingão doFaustão. Os sertanejos faturaramo troféu de Música do Ano com acanção “Camaro Amarelo”.

A dupla disputou o prêmiocom Sorriso Maroto e Naldo,intérpretes das canções “Assimvocê mata o papai” e “Amor deChocolate”.

Com o troféu em mãos, osamigos não seguraram as lágri-mas e, emocionados, dedicaramo prêmio aos fãs e ao empresá-rio e agradeceram a oportuni-dade de terem participado do“Garagem”, quadro do progra-ma do Faustão, que revelou oscantores.

Agora a dupla mais doce doBrasil aceitou apadrinhar a novacampanha da Associação deAmigos no Combate ao Câncer -AACC, que em breve será lança-da em apoio às pessoas de bai-xa renda portadoras dos maisdiversos tipos de câncer, quesão atendidas mensalmentepela Associação de Amigos noCombate ao Câncer.

Munhoz e Mariano estãodando um grande exemplo desolidariedade, apoiando asações sociais da AACC. Eles acei-taram ser os padrinhos da Cam-panha “Toque de Esperança”,que será lançada no mês de abrile terá como objetivo principalarrecadar fundos para a amplia-ção dos atendimentos realiza-

Sertanejos serão padrinhos da Campanha“Toque de Esperança” da AACC de Itapeva

dos pela Associação de Amigosno Combate ao Câncer às pesso-as carentes portadoras dos maisdiversos tipos de câncer.

“Para nós é um grande pra-zer ajudar estas pessoas, e comtoda a certeza, a Campanha To-que de Esperança vai contarcom o apoio da comunidade emgeral”, disse Munhoz.

Segundo informações da as-sessoria de imprensa da AACC,em breve será divulgado qualserá a participação de Munhoze Mariano na Campanha, é sóaguardar para colaborar com aInstituição. Em Itapeva a As-sociação de Amigos no Com-bate ao Câncer está localiza-da à Rua Laudelina Loureiro deMelo, 324 - Vila Aparecida,Fone (15) 3521-7885, e-mailaacc.itapeva@bol.com.br.

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O Projeto Turma do Bemtem levado tratamentoodontológico às crian-

ças da rede de ensino de Itape-va, através de uma iniciativa deprofissionais, que farão em seusconsultórios o atendimentoàqueles que necessitem e pos-suam baixo poder aquisitivo. Oprograma teve origem há 12anos em São Paulo. Em entre-vista à nossa equipe de reporta-gem, o dentista Dr. FranciscoCarlos Cerdeira Cezar falou so-bre esta iniciativa, confira:

IN – O que é o projeto da Tur-ma do Bem?

Dr. Francisco – O projetoTurma do Bem é para atender anecessidade das crianças ca-rentes. Hoje nós estamos fa-zendo a triagem de criançascom necessidade de tratamen-to odontológico e com poderaquisitivo deficiente, para quesejam encaminhadas a umconsultório do bem. Nós esta-mos cadastrando os dentistasdo bem nas cidades que quei-ram abraçar a causa e essas

Projeto Turma do Bem beneficia estudantes

crianças serão atendidas noconsultório do dentista semcusto nenhum para todo tra-tamento necessário e especia-lidades que ela precisar dos 11aos 18 anos de idade.

IN – Como é feita a triagem?Dr. Francisco – Essa triagem

vai ser encaminhada para o es-critório central da TDB, que éem São Paulo e lá eles vão avali-ar a prioridade e pelo que nós

anotamos na triagem deles aqui,posteriormente vai ser encami-nhada uma carta a elas, contan-do qual dentista que vai aten-dê-las e para o dentista saberqual é a criança que vai chegarem seu consultório. A partir daíeste dentista adota essa crian-ça para ser atendida até os 18anos de idade.

IN – E o que senhor acha des-sa iniciativa?

Dr. Francisco – Eu acho ex-celente, haja vista que isso se-ria o dever público, mas infe-lizmente há deficiência dedentista na rede, grande de-manda da população e fila deespera. Em relação a isso temmuita criança perdendo dente

e tendo dor, e com isso nósestamos tirando essa criançada fila e pondo dentro do nos-so consultório. Essa foi umainiciativa do nosso presiden-te da Turma do Bem, que é deSão Paulo e que há 12 anos co-meçou a fazer isso em sua ci-

dade, em uma pequena comu-nidade. O negócio foi aumen-tando e hoje somos no Brasilem torno de 10 mil a 12 mildentistas que fazem parte daTurma do Bem. No ano passa-do foram atendidas 25 mil cri-anças em todo o Brasil.

O Programa Escola da Famí-lia é um programa social doGoverno do Estado de São Pau-lo, que tem o objetivo de pro-porcionar diversas atividadesdentro de quatro eixos nortea-dores: esporte, cultura, qualifi-cação para o trabalho e saúdepara as comunidades de dentroe de fora dos entornos escola-res aos finais de semana. O pro-grama foi iniciado no dia 23 deagosto de 2003. O Escola da Fa-mília proporciona a formação deuniversitários em todo o Esta-do de São Paulo através de umabolsa universitária. Os estudan-tes que trabalham aos finais desemana nas escolas frequentamgratuitamente a universidade(50% do valor da mensalidade épago pela própria universidadee os outros 50% são pagos peloGoverno do Estado.

O PEF – Programa Escola daFamília da Escola Estadual Jemi-niano David Müzel, da Direto-ria de Ensino Região de Itapeva,tendo José do Amaral Netto

Programa Escola da Família promove ações de beleza,esporte, lanche especial e sorteio de brindes

como PCOP - Projetos Especi-ais, a gestora Lucilene LanskyHiromita Silva e o educadorprofissional Jadir RodriguesTeixeira, promoveu uma gran-de comemoração pelo Dia In-ternacional da Mulher no do-mingo dia 10 do corrente mês,em que das 10h às 16h ocorre-ram várias atividades de saú-de, beleza e esporte destina-das ao público feminino, como objetivo de proporcionar àsmulheres da comunidade oatendimento especial para au-

mento da autoestima. Em mé-dia 150 pessoas participaramdas ações desenvolvidas pelaequipe PEF da Escola Jeminia-no, as quais receberam dosuniversitários envolvidosatenção e carinho especial. Osuniversitários do PEF propor-cionaram às mulheres presen-tes oficinas de manicure (comunhas decoradas) e cabeleirei-ro (corte escova e prancha).Além disso, foram disponibi-lizadas atividades físicas pre-ventivas, lanche especial e sor-

teio de brindes para as mulhe-res participantes.

O PEF da EE Jeminiano Da-vid Muzel, situada a Rua JoãoAntunes de Moura, 871 – Jd.Europa oferece todos os finaisde semana das 10 as 17horasoficinas de beleza (manicure,escova, chapinha), esporte (Fut-sal infantil, e feminino, brinque-doteca (jogos, arte, karaokê,desenho, pintura...), oficina deleitura, dança de rua, tênis demesa, xadrez, dama... para par-ticipar é só comparecer todosos sábados e domingos das 10as 17horas.

A Equipe PEF agradece a to-dos os envolvidos: diretora evice-diretora Lindamir e Adria-na, universitários ISABELA VILANOVA, OSCAR M. JUNIOR, PAME-LA RIBEIRO, DÉBORA F. CAMPO-LIM, FABIANA S. OLIVEIRA, PA-TRICIA, EVERTON R. MORAES,ODÁLIA S. LIMA, ALINE, JULIA-NA, MARCOS e todas as mulhe-res presentes, que fizeram oevento possível.

A primeira dama e presiden-te do Fundo Social de Solidarie-dade de Nova Campina estevena semana passada em São Pau-lo, onde participou no Memori-al da América Latina de um en-contro estadual para assinatu-ra de convênios com municípi-os referentes aos projetos que

Nova Campina teráEscola de Moda

são oferecidos pelo Estado, atra-vés do Fundo Social de Solidari-edade, presidido por dona LúAlckmin.

Na ocasião a primeira damaLucilaine Rodrigues de AlmeidaFerreira assinou convênio paraa implantação da Escola daModa em Nova Campina, que

deverá entrar em funcionamen-to dentro de 60 dias. Segundoela, serão oferecidas 40 vagasde alta costura, sendo duas tur-mas de 20 alunos. As máquinasindustriais deverão chegar em30 dias e já existe um espaçodisponibilizado para funciona-mento da Escola de Moda.

No dia 06 , a Gapa - Grupo deApoio à Proteção de Animais foiacionada para atender denúncia,em que um indivíduo com umacaminhonete havia jogado qua-tro filhotes de cães todos mui-to mal tratados e doentes, sen-do que um deles com bicheiradentro do olho. Os animais fo-ram jogados em frente ao por-tão da Fazenda Santana no Bair-ro Caputera.

Indignados com a situação,os funcionários do escritório dafazenda fizeram a denúncia, poisconhecem o autor do crime edisseram que estão dispostos aajudar com informações.

A Gapa confirmou no local,que realmente havia quatro ca-delas filhotes mestiços pastoralemão com idade aproximada-mente de dois meses, todasmuito debilitadas e uma delascom o olho cheio de larvas.

Os animais foram levadosimediatamente à Clínica Veteri-nária Dr. Cão e examinados emedicados pela Dra. RosângelaMargarido.

Foi aberto Boletim de Ocor-rência no 2º. D.P. de Itapeva, combase no art.32 da Lei 9.605/98.

LEI 9.605/98 artigo 32 deabandono e maus tratos de

animais é aplicada em Itapeva

Hoje estes animais encon-tram-se em recuperação em umlar temporário e após sua recu-peração eles serão esterilizadose encaminhados para adoção.

Os interessados em adotarum destes filhotes pode entra-rem em contato com Manoelatravés do telefone celular (15)9728-7152.

“Quem alimenta um animalfaminto alimenta a própriaalma.” Charles Chaplin.

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Entre os dias 10 e 25 de agos-to será realizado em Itapeva asegunda edição do Festival deInverno com diversas ações cul-turais como dança, música, te-atro, circo e artes visuais (dese-nho, pintura, fotografia ecinema). Para falar sobre oevento que tem como tema “AArte de um NovoOlhar”, ocupouo espaço desti-nado a Tribunado Povo na Câ-mara, da sessãode quinta-feira,14, o agente cul-tural RicardoCampolim Mo-raes.

Segundo Ri-cardo o Festival de Inverno deItapeva confere à cidade uma po-sição de vanguarda na produçãode festivais de arte na região.Realizado em parceria com oGoverno do Estado de São Paulo,Secretaria de Estado da Cultura -Programa de Ação Cultural –2012, contempla uma programa-ção gratuita e diversificada, com

Itapeva terá Festival de Inverno em agostogrupos e artistas de renome na-cional e internacional, abrangen-do dança, música, teatro, circo eartes visuais (desenho, pintura,fotografia e cinema). 

Explicou que entre os dias10 e 25 de agosto de 2013, a ci-dade será palco de mais de cin-quenta atrações artístico-cultu-

rais com estimativa de públicode 30 a 40 mil pessoas, abran-gendo todas as faixas etárias ecamadas sociais. O festival temcomo focos principais a valori-zação da cultura local, o inter-câmbio cultural e a formação depúblico, além de proporcionarpossibilidades de encontros,descobertas, conhecimento, in-

tercâmbio, diálogo e reflexão.Aliado à vocação turística na-tural da região – patrimônio his-tórico e ambiental - a iniciativaamplia e fortalece o potencialjá existente na economia da ci-dade nos segmentos hoteleiro,gastronômico e comércio emgeral. 

Programa-ção - Durante ofestival, alémdos shows e es-petáculos, serãooferecidas gra-tuitamente 14oficinas de for-mação artísticapara cerca de500 participan-tes (crianças,

adolescentes e adultos). Serátambém promovido um fórumcultural-ambiental com o Tema- “A Arte de um novo olhar”, paraalunos, professores da rede deensino e comunidade em geral,proporcionando um espaço dediscussão acerca da importân-cia da interdisciplinaridade en-tre arte, educação e cidadania.

Alunos da EMEF Dr. Hum-berto Vasconcelos visitam aPrefeitura de Nova Campina,através de uma ação de cidada-nia, promovida pela escola.

Isso agitou a rotina do PaçoMunicipal. Alunos do 5º ano A,acompanhados pela professoraMaria Aparecida Gomes MoraisFontes, da diretora Marli Regi-na Machado de Oliveira e o di-retor de Departamento da Edu-cação, Benedito da Cunha Florên-cio, estiveram no Gabinete doprefeito Nilton Ferreira da Silvapara conhecer a rotina do Exe-cutivo.

Recepcionados por váriosfuncionários do espaço público,as crianças tiveram a liberdadede fazer várias perguntas ao pre-feito e aos responsáveis de cadasetor, satisfazendo suas curio-sidades. Conforme a professo-ra, a visita fez parte de uma dasatividades em comemoração ao21º de emancipação política domunicípio trabalhada em salade aula.

Alunos visitam Prefeiturade Nova Campina

Localizada no Distrito In-dustrial, a San Genaro,empresa especializada

em funilaria e pintura de car-ros e caminhões é uma exce-lente opção para quem gostade atendimento personaliza-do, bons preços e qualidadenos serviços. O proprietárioAndré de Genaro, em entrevis-ta à nossa equipe de reporta-gem nos contou como tudocomeçou até construir esteempreendimento grandioso,confira:

IN – Como surgiu a ideiade começar essa empresa?

André– Eu já trabalhava noramo desde os dez anos deidade e surgiu a oportunida-de de tocá-lo por conta pró-pria. Em Itararé eu abri umapequena oficina, em um espa-ço pequeno, onde trabalhavasomente eu e mais um. E foiaí que deu o início, mas sem-pre procurando atender a to-dos de forma profissional.

IN – E o que a empresa ofe-rece aos clientes?

André – Hoje nós estamoscom uma bela estrutura, commais de 3.800 metros quadra-dos de espaço físico e comuma sede própria, depois de12 anos trabalhando comoautônomo e com mais de 25funcionários. Hoje, o nossoatendimento é diferenciado enão perdemos nada para umaconcessionária. Temos cabinede pintura, laboratório pró-prio, nossos técnicos são ca-pacitados, nossos profissio-nais são treinados, temos uma

San Genaro: Atendimentopersonalizado para o seu veículo

recepção adequada para todosos nossos clientes, tanto pes-soa física como jurídica.

IN – Qual é esse diferencialpara os concorrentes?

André – Primeiro é o atendi-mento, quando a pessoa leva ocarro na oficina nós temos umconsultor técnico disponívelpara fazer o orçamento do car-ro, para avaliar o que tem queser feito, e em segundo é a orga-nização em si. Quando falamosde funilaria e pintura as pesso-as imaginam aquela bagunça edesorganização e isso está mu-dando devagar, e quanto ao pra-zo, o que nós combinamos,cumprimos. Nós procuramosatender o cliente de forma con-creta, sobretudo o que combi-namos com os nossos clientes.Nós também atendemos todasas companhias de seguro, o ser-viço sai com qualidade e o nos-

so preço é competitivo.IN – E qual o endereço da

empresa?André – O endereço é Ave-

nida Guido Tomazoni, núme-ro 334, Parque Industrial emItapeva.

IN – Deixe um recado aosclientes.

André - Eu quero agradecera todos que acreditaram emnós, e que desde o início estános apoiando e nos dando opor-tunidade para crescer. Aquelesque me conhecem sabem queeu nunca medi esforços parainvestir, melhorar, e sei queainda tenho muito o que fazer,mas eu conto com a colabora-ção de todos. Eu não trato aspessoas como clientes e simcomo parceiros, e qualqueropinião que quiserem nos pas-sar eu estou aberto para ino-var e estar sempre à frente.

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A construção de um entre-posto, que atenderá 225 associ-ados da Associação de Desen-volvimento Agropecuário deTaquarivaí (Agropet), está adi-antada e a previsão de entrega éabril deste ano. O primeiro bar-racão do entreposto terá1.080m² e está sendo executa-do com verba de R$ 702 mil doProjeto Microbacias II – Acessoao Mercado, sen-do 70% financi-ados pelo Gover-no do Estadocom contrapar-tida de 30% derecursos da As-sociação. O ter-reno para cons-trução foi cedidopela Prefeitura,uma área de5.300m², pre-vendo, em futu-ro próximo, aconstrução demais dois barracões.

A Agropet apresentou a pro-posta de iniciativa de negóciona primeira chamada do Proje-to Microbacias II, realizada pelaCATI no segundo semestre de2012. Devido às chuvas, asobras iniciadas em novembrotiveram um certo atraso, contao diretor da CATI Regional Ita-peva, médico veterinário Edmar

Silva. Mesmo assim, Taquarivaíé a primeira cidade da RegionalItapeva a ser beneficiada comobras pelo Microbacias II. A par-te mais demorada da constru-ção foi o preparo do terreno e acolocação de alicerces para su-portar a estrutura do galpão queabrigará, também, um escritó-rio. “Essa conquista da associa-ção já está animando associa-

ções de outros municípios aapresentarem propostas. Algu-mas já estão visitando a obra ebuscando mais informações so-bre o Projeto. Com certeza oMicrobacias II será um sucessona região”, salientou Edmar Sil-va, animado com a repercussãodo projeto da Agropet.

A Agropet foi criada há pou-co mais de cinco anos e reúne

Projeto Microbacias II começa a apresentar os primeirosresultados e muda a vida de produtores rurais em Taquarivaí

225 associados, a grande maio-ria pequenos produtores ruraisque cultivam olerícolas comotomate, pimentão, pepino, be-rinjela, beterraba, cenoura e fo-lhosas em geral, além de frutascomo maçã, nectarina, laranja,abacate, ameixa, kiwi, entre ou-tras. A região é conhecida pelaprodução de grãos e  sementes,abrigando grandes fazendas

produtoras, masa agricultura fa-miliar é respon-sável por determais de 90% daprodução de fru-tas, legumes everduras e garan-tir que o municí-pio de poucomais de 5 mil ha-bitantes sobre-viva, quase queexclusivamente,da atividadeagrícola. É por

este motivo que o prefeito, Ed-son Sima, investe em oferecersubsídio técnico ao ProgramaColetivo de Assistência Técni-ca. Na Casa da Agricultura, pres-tam assistência um médico ve-terinário (Severino Rodriguesde Almeida), um engenheiroagrônomo (Eder Ricardo Gon-çalves Maschietto), dois técni-cos agrícolas (Geison Rafael

Cardoso do Prado e Fabiano Apa-recido Ribeiro). Todos recebemapoio e orientação do diretormunicipal de agricultura, PauloSérgio Moraes. O convênio coma CATI possibilita, ainda, inter-câmbio, capacitação e assesso-ria dos técnicos da CATI Regio-nal Itapeva e a participação noProjeto Microbacias II - Acessoao Mercado, que ficou sob a su-pervisão do as-sistente daCATI RegionalItapeva, enge-nheiro agrôno-mo Paulo Ro-berto Leite.

 Só existeuma associaçãono município ea sua criação e,posterior, de-senvolvimentoocorreram apartir do incen-tivo da garantiade compra de alimentos via po-líticas públicas, como o Progra-ma de Aquisição de Alimentos(PAA) e o Programa Nacional daAlimentação Escolar (PNAE).“Com este incentivo, as famíli-as retornaram ao campo e pas-saram a produzir cada vezmais, certos da compra dosprodutos e, hoje, além de evi-tar o êxodo rural, por conta da

demanda pelos produtos, co-meça a faltar mão de obra nocampo”, afirma o prefeito. Acessão do terreno de 5.300m²teve como objetivo dar supor-te e alavancar economicamen-te o município. Grande parte daárea ainda ficará desocupada,mas já existem projetos futu-ros de construir mais dois gal-pões, conta Edson Sima.

“Com a construção do en-treposto, poderemos classifi-car, embalar e distribuir me-lhor os produtos” argumentaa presidente da Agropet, Ma-ria Aparecida de Barros San-tos. Ainda existe outra deman-da, o Programa Paulista deAgricultura de Inclusão Social(PPAIS) com a compra de pro-dutos por meio de contratos

firmados com hospitais e pe-nitenciárias. Para atender esseprograma será preciso aumen-tar a oferta e fazer um planeja-mento de produção, mas se-gundo a presidente da Agro-pet, os produtores estão ani-mados com as opções. “Foipreciso fazer um esforço mui-to grande para dar este pas-so”, lembra Maria Aparecida.

Mas essa con-quista deixoutodos animadosem produzirmais e melhor,garantindo ospadrões de qua-lidade exigidospelo mercado.“Iríamos ven-der um cami-nhão para dar acontrapartidaex igida pe loProjeto (30%),mas verifica-

mos que não será mais neces-sário então serão três cami-nhões auxiliando na distri-buição dos produtos, uma ga-rantia da Agropet que resultaem  planos para apresentarnovas iniciativas de negócionas próximas chamadas pú-blicas do projeto Microbaci-as II previstas para abril e ou-tubro deste ano.

A Cia de Artes Sem Limitesapresentou na sede soci-al do Itapeva Clube, na

tarde de terça-feira (19), a peça“Pânico no elevador”, uma co-média dirigida por Marcio Gou-veia, que mostra as mais diver-sas situações humanas, princi-palmente no que diz respeito àtolerância para com o outro. Ementrevista à nossa equipe de re-portagem, a atriz Daniela deOliveira falou sobre este gran-dioso espetáculo, confira:

IN – Gostaria que você falas-se sobre esta peça.

Daniela – Nós estamos apre-sentando “Pânico no elevador”,aqui no Itapeva Clube. Essa peçatrata de três pessoas, que nãose conhecem e são completa-mente diferentes, as quais en-tram no elevador numa situa-ção corriqueira, só que de re-pente esse elevador quebra eessas pessoas ficam presas alidentro do elevador à espera desocorro. Nós subliminarmentetratamos esta questão, que éuma comédia, onde sofrem si-tuações inusitadas. Nós fala-mos do relacionamento huma-no, da tolerância que precisa-mos ter uns com os outros, e dopensar no próximo. Quem vemaqui pode rir da situação engra-çada, mas nós queremos quesaia com essa reflexão a respei-to do trato com o próximo.

Cia de Artes “Sem Limites” apresentoupeça teatral no Itapeva Clube

IN – E quais são os horáriosdo espetáculo?

Daniela – Hoje (19) tivemosde manhã e a tarde e no dia 20,nós tivemos “Os Saltimbancos”no período de manhã e a tardetambém.

IN – E qual o apoio vocês es-tão recebendo?

Daniela – Não recebemosnenhum apoio. Nós não temospatrocinadores, nós divulga-mos dentro das escolas comautorização delas. A parceriaque nós temos é somente com

as escolas que nos dão esse es-paço para aliarmos Educação ea Cultura.

IN – Você acha que faltaapoio?

Daniela – Sempre falta, aarte neste país não é bem vis-ta, ela faz parte da Educação, éum agente transformador, fazparte da formação do cidadão,mas ela é pouco vista, poucolembrada e pouco apoiada,mas nós estamos aqui parabrigar para que um dia issoseja melhor.

Leandro, mais conhecidocomo Léo Santos natural deItapeva, nasceu em 14 de ju-lho de 1992 e vem de uma fa-mília de artistas. Seu avô eracantor, compositor e violonis-ta. Seus tios e seu pai erammúsicos na area de sopro. LéoSantos sempre conviveu naárea musical, mas nunca mos-trou algum interesse e sem-pre optou por outras profis-sões, mas quando seus ir-mãos Rodrigo e Dan formaramum grupo de harmonia vocal(Daarpop Boys) Léo Santos ti-nha apenas 12 anos de idade esempre estava nos ensaios dogrupo e em shows.

Aos poucos Léo Santos foimostrando interesse pelamúsica, até que aos 15 anosde idade tomou gosto peloinstrumento (bateria) e resol-veu fazer aulas particulares.Com pouco conhecimento foia uma igreja e conversou comum baterista, pedindo para lhedar aulas, mas esse dia nuncachegava. Léo Santos ficou ain-da com mais vontade deaprender. Até que encontrou

Baterista freelancerconta um pouco de sua

história músicaluma escola de música (Zé e osCaras), onde conheceu o profes-sor Vinicius Crischner, Léo San-tos juntou todas as suas econo-mias e fez 6 meses de aula, mascomo veio de uma família hu-milde e suas aulas ficavam forado orçamento e resolveu cance-lar as aulas.

Mas seu professor ViniciusCrischner observou seu talentoe sua dedicação pela música eresolveu dar total apoio a LéoSantos e assim continuou a fa-zer suas aulas por mais 1 ano.No seu primeiro ano de estudoLéo Santos não tinha seu pró-prio instrumento, mas mesmoassim não deixava de estudarem casa. Pegou e fez a sua bate-ria de papelão, onde estudou pormais um ano e três meses, masfez de tudo para ter seu instru-mento.

Léo Santos pegou seu vídeogame e trocou por uma bateria(a pior do mundo, diz Léo San-tos com risos ), mas ficou comela por mais de 1 ano, até queconseguiu ter seu próprio ins-trumento profissional. Mas Léonão queria parar por aí, sonha-

va em viajar, fazer shows comartistas profissionais e real-mente trabalhar a música.

Seu ex professor ligou efalou, “Léo você está prontopara trabalhar e se você real-mente quer mesmo então te-nho um show com uma duplasertaneja para você. Agora écontigo garoto". Desde entãoLéo Santos vem se destacan-do como baterista freelancer,onde já tocou com diversosartista de Itapeva e no estadodo Paraná.

Ressalta Léo Santos:“(Agradeço a Deus pelo

que tem me oferecido) commuita humildade posso dizerque já toquei para um artista,onde trabalhei de holder. Fuichamado por meu professorpara dar aula junto com elena Escola de Música Zé e osCaras, onde eu fui aluno. Es-tou sendo contratado comobaterista freelancer por diver-sos artistas e meus vídeos debateria cover de músicas ser-tanejas ultrapassam mais de20 mil exibições no meu ca-nal no YouTube”.

22 de março de 20138C

Sexta-feira,22 de março de 2013

Editor Chefe: Kiko CarliAno XI - Edição 726

Não pode ser vendido separadamente

Há dois anos, no dia 14 demarço de 2011, um antigo so-nho tornava-se realidade em Ita-peva. Pelas mãos do professorde Educação Física, Fábio Olivei-ra, iniciava suas atividades aFUT - ESCOLA DE CRAQUES.

Formado em Educação Físi-ca e com duas pós-graduaçõesna área, Fabio Oliveira desenvol-veu uma metodologia de trei-namento para atender correta-mente o processo pedagógicodos alunos, respeitando a faixaetária de cada um e o processonatural de amadurecimento dosalunos.

O projeto da FUT - ESCOLADE CRAQUES, desde o início,atende às modalidades de fute-bol e futsal para as crianças de03 a 16 anos. Em apenas doisanos de vida, esta escola de es-portes já participou de muitos

FUT - Escola de Craques completa 2 anoseventos e promoveu atividadesextras: campeonatos munici-pais, campeonatos regionais,aluno revelado para clube pro-fissional, excursão para jogosprofissionais, acampamentos eálbum de figurinha próprio comos alunos sendo as estrelas.

Outras atividades esporti-vas também estiveram pre-sentes neste trabalho, como aFUT - RUN, no qual alunoscomo Sandro Lopes e AdrianaLopes participaram de corri-das de rua representando nos-so município em outras cida-des, e também o FUT - TRIA-THLON, que contou com Mar-cos Garcia, Sandro Lopes eChristian “Discão” represen-tando Itapeva em prova noBalneário Camboriú-SC.

Hoje a equipe FUT - ESCOLADE CRAQUES tem um grupo de

profissionais especializadospara atender seus alunos.

Além do professor Fabio Oli-veira, conta também com a ex-periência do treinador Quirino

Mendes e a juventude dos ins-trutores Jacquison, Jonathan ePaulinho, que são fatores es-senciais no desenvolvimentodesse projeto diferenciado de

um trabalho realizado comqualidade.

Para qualquer informação,os telefones de contato são:3522-3445 ou 9713-1320. PA-

TROCINADORES: Pinara, Colé-gio Objetivo, Arenales Homeo-patianimal, Cinelândia Lanches,Sol Internet, Kumon e BOLABRANCA ESPORTES.

22 de março de 20132D

A equipe feminina de fut-sal estreou com derrotanesta terça-feira (19),

pela Copa Record. A partidaaconteceu no Ginásio AntonioPelissari em Itararé contra a for-te equipe de Taquarivaí, quevenceu pelo elástico placar de09 a 01.

Itapeva formou-se com Ca-rine, Gabriele, Angélica, Franci-ele, Jenifer, Bruna, Thaís (01),Jéssica, Pâmela, Letícia, Paula eTaynara.

Já Taquarivaí entrou em qua-dra com Karine (02), Letícia,Denise (05), Daniela (01), Adri-ane, Alessandra, Iris, Carla (01),Deise, Letícia Silva, Adriele eEmily.

A próxima partida de Itape-va acontece no dia 26, às 20hem Capão Bonito contra as do-nas da casa.

A jogadora de futebol, queteve passagem por Itapeva echegou à seleção Brasileira, Si-mone Jatobá, será um grande re-forço para a equipe de Itapeva.Atenta ao jogo e se preparandopara estrear, Simone conversou

Itapeva estreia com derrotapela Copa Record de Futsal Feminino

com nossa equipe de reporta-gem e falou um pouco sobre suatrajetória no esporte, confira:

IN - Como foi a sua trajetóriano futebol e no futsal?

Simone - Na verdade eu nãotenho muito histórico no futsal,porque a minha carreira, a mi-nha história toda, sempre foifeita no futebol de campo. Dis-putei alguns torneios de salãoquando eu era mais jovem. Mascomo eu joguei muito tempo emItapeva, desde o começo da mi-nha carreira, eu peguei um cari-

nho muito grandepela cidade e pelaspessoas da região.Aconteceu de eu serconvidada para essetorneio e essa vai serpara mim, emboraseja um recomeço,uma experiêncianova, pois futebolde campo e futebolde salão têm umacerta diferença.

IN - Em quaisequipes já jogou?

Simone - Comoeu sou de Curitiba, eu já jogueino Paraná Clube, Atlético, tam-bém em Itapeva, São Paulo, Pon-te Preta, Saad Futebol Clube.Também joguei cinco anos naFrança, um na Espanha e depoisuma temporada na Rússia.

IN - O que significa pravocê fazer parte da equipe deItapeva?

Simone - Como eu disse,além do carinho que tenho pelacidade, eu vou estar tambémaprendendo um pouco com ofutebol de salão, pois quando

você começa a jogar o futebolde salão, já vai adquirindo umaexperiência que te ajudará nocampo. Como eu fiquei muitotempo no campo, eu vou tam-bém aprender, e tenho certezaque vai ser uma experiênciamuito boa. Participar deste tor-neio vai ser para mim uma gran-de honra.

IN - Desde quando você sen-tiu que o futebol era seu o es-porte?

Simone - Desde bem peque-nininha. Eu sempre jogava comos meus irmãos na pracinha, eera complicado, porque geral-mente tinha só meninos, masmesmo assim eu sempre esta-va jogando e isso nunca me im-pediu.

IN - O que você espera dapartida de hoje?

Simone - Na verdade eu nãoconheço muito bem nem a equi-pe adversária, nem a equipe deItapeva, mas pelo que me fala-ram vai ser um jogo bem dis-putado, pois a equipe é muitounida e eu espero que dê tudocerto.

Taquarivaí

Itapeva

Aconteceu no último do-mingo (17), na cidade de Ta-tuí, a primeira rodada da LigaDesportiva Paulista de Bas-quetebol, onde Itapeva en-frentou a equipe XI de Agos-to. O resultado foi de 57 a 33para a equipe de Tatuí. Nestesábado (23), às 9h, a equipeitapevense enfrenta na cida-de de Itaí a equipe local. Apartida foi válida pela catego-ria Sub 19.

Liga Desportiva Paulistade Basquetebol

A equipe de Voleibol Adap-tado (50 anos) feminino parti-cipou do torneio início da LigaSorocabana de Voleibol, que foirealizado na cidade de Voto-rantim no dia 15 de março de2013. O jogo foi contra a cida-de de Itapetininga e o placar foide 27 a 26 para os nossos ad-versários.

Itapeva participa da compe-tição, que ocorre durante todoo ano de 2013 e está no Grupo Ada competição, que conta commais 3 equipes sendo: Soroca-ba, Santana do Parnaíba e Itara-ré. O grupo B é formado por:Botucatu, Tietê, Votorantim e

Equipe de Vôlei Adaptadoestá na Liga Sorocabana

Itapetininga.O próximo jogo de Itapeva

ocorre no dia 09, às 10 horas,

no Ginásio Crescêncio Ferraresidos Santos (CCE) em Itapeva,contra a cidade de Sorocaba.

AR Votorantim - 1974Maurinho, Lambari, Zezo, Tadeu e Wade, Dito Coxa, Romeda, Titica, Zezinho e Sidney.

Uma das maiores equipes de Futsal de todos os tempos.

MEMÓRIARealizou-se na noite da últi-ma segunda-feira (18), às 19h30,nas dependências do AuditórioHaru Izumi, o Congresso Técni-co da Copa Cidade de Itapeva deFutsal 2013, que contou com apresença dos dirigentes respon-sáveis pelas equipes participan-tes e representantes da Secreta-ria Municipal de Esportes, res-ponsável pela organização doevento.

Após a leitura do regulamen-to ficou definido o sistema dedisputa e realizado o sorteiodos grupos que ficaram assimconstituídos:

Grupo ATransneto SUB 20

Alaska FutsalMino’s Supermercado

Grupo BTransneto

Bulls Fazfarma

Grupo CCal Master/GMUNESP Itapeva

Daniana Materiais

Copa Cidade de Itapevade Futsal - 2013

de ConstruçãoGrupo D

Ponto CompSuper Mino’s

AS COISAS FRAs equipes se enfrentarão

dentro dos grupos, classifican-do as duas melhores de cada umpara a segunda fase do torneio.A segunda fase contará com aformação de dois novos gruposde quatro equipes (Grupos E eF), classificando novamenteduas equipes para a semifinal.

A rodada de abertura acon-tece neste sábado (23), às 20h,no Ginásio de Esportes da CCEcom os seguintes jogos:

1ª rodada – dia 23 de mar-ço – Sábado - Ginásio da CCE

20h - Grupo A - Mino’s Su-permercado x Alaska Futsal

20h30 - Grupo C - Unesp Ita-peva x Daniana Materiais deConstrução

2ª rodada – dia 25 de mar-ço – Segunda-feira - Ginásio daCCE

20h - Grupo D - SuperMino’s x AS COISAS F.R.

20h30 - Grupo B - Bulls x Fa-zFarma

A partir desta rodada, os jo-gos devem acontecer sempre àsquintas e sábados, quando nãocoincidir com jogos da LigaPaulista de Futsal.

22 de março de 2013 3D

Uma equipe de boxeado-res da Liga dos Esportesde Combate de Itapeva

irá representar o município naCopa Rudel de Boxe, que acon-tece neste final de semana, como apoio da Team Nogueira, aqual tem dado espaço para queos atletas possam treinar e po-der levar o nome de nossa ci-dade em diversas competições.Em entrevista à nossa equipede reportagem, o professor Ra-fael Jaques falou sobre a impor-tância deste esporte, bem comosobre o campeonato.

IN – Quando tem início asdisputas na modalidade boxe equantos atletas irão participar?

Professor – A próxima dis-puta de Itapeva no boxe vai serno dia 23 de março. Temos qua-tro atletas, que vão lutar, umna categoria dos 64 quilos, doisde 69 quilos e um de 75 quilos.Ao todo são oito atletas nacompetição.

IN – Qual a sua expectativaquanto a esta disputa ?

Professor – Nós temos umaexpectativa de conseguir pelomenos duas medalhas no boxe,porque a maioria dos atletas

Boxe irá iniciar a temporada 2013não são boxeadores, são lutado-res de Muay Thai. Boxeadoressou somente eu e o Marco. Aequipe precisa de mais boxea-dores. Como nós não temos umaequipe profissionalque disputa competi-ções, nosso treinonão está sendo em ní-vel competitivo, pre-cisamos formar umaequipe para elevar onível de nosso treino,mas na medida dopossível o Marco e euestamos nos prepa-rando para represen-tar o nome de Itape-va o melhor possívelna competição.

IN – Qual será omaior desafio?

P rofes sor – Ocampeonato vai sermuito bem disputa-do, não têm favoritossão alunos preparados e de altonível. Vão ser várias competi-ções com uma disputa boa.

O boxeador Marco Macieltambém falou com nossa equipee espera voltar da competiçãocom um resultado positivo, acom-

panhe:IN – Você está preparado para

o início de suas disputas?Marco – Eu já venho dispu-

tando desde o ano passado. Essa

será minha segunda Copa. Eu nãofui muito bem no ano passado,porque não tinha experiência,mas com o decorrer do tempo,com treinamentos eu já me sin-to bem preparado para essacompetição. Eu melhorei mui-

to e até tive várias vitórias noano passado. No começo do ano,no início do campeonato eu es-tava sentindo muita dificulda-de. Eu estava com medo, meu

psicológico estava muito fraco,mas agora me sinto bem à von-tade e bem preparado para dis-putar esse campeonato.

IN – Quais competições vocêdisputará este ano?

Marco – Nós estamos inici-

ando na Copa Rudel e depois vaiter os regionais, vai ter váriasdisputas este ano. No final doano tem o GP e têm os JogosAbertos, dependendo de nossa

classificação e donosso desempenhoneste começo de ano.Nós vamos decidir oque vamos fazer pelafrente.

IN – Qual é a men-sagem que você dei-xa para aqueles quequerem e tem inte-resse em aprendereste esporte?

Marco – A acade-mia está aberta e dis-posta a receber, osinteressados podemvir aqui e vão fazeralguns treinamentosde graça para ver seidentificam com oesporte. Nós quere-

mos preparar melhor os atle-tas de Itapeva. Depende de cadaum representar seu dom, segosta do boxe e vai bem noboxe é preciso dar o sangue, seele achar que vai bem ele con-tinua, se não ele começa a trei-

nar o mais leve, para depois po-der passar para o profissionale poder treinar conosco pararepresentar bem a cidade. Nãopodemos dar um passo maiorque a perna, temos que prepa-rar bem os atletas novos, por-que quando sobe no ringue éoutra coisa, tem que subir o ní-vel aos poucos, e ver qual atle-ta que está se destacando paralevá-lo lá em cima, porque comcerteza tem olheiros que vãoassistir, ver qual atleta está sedestacando e levar até para forado Brasil para lutar. Nesta Copatem equipe do Palmeiras, doCorinthians, equipes de acade-mias grandes e neste sentidoaquele que se destacar mais vaipoder crescer no esporte e ele-var o nome da cidade.

Ficha Técnica:MARCO MACIEL: 1° lugar (ouro)na Copa NAJA de Porto Feliz3° lugar (bronze) nos Regionais3° lugar (bronze) no GP RUDEL

Objetivo: ganhar e conse-guir classificação para níveismais altos como o CampeonatoPaulista e Brasileiro.

No sábado (16), o EC SÃOBENTO de SOROCABA re-alizou uma seletiva de

garotos para as categorias debase do clube.

O Campeonato Paulista teráinício no próximo mês e foi umagrande oportunidade para garo-tos jogarem um dos principaiscampeonatos do país nas cate-gorias. Garotos de toda a regiãoforam convidados e várias cida-des estiveram presentes comoItararé, Ribeirão Branco e NovaCampina.

Foram avaliadas as catego-rias: infantil 15 e 14 anos de ida-de (nascidos em 1998 e 1999),juvenil 17 e 16 anos de idade(nascidos em 1996 e 1997) etambem na categoria juniores19 e 18 anos (nascidos em 1994e 1995).

Os treinos de avaliação acon-teceram no campo do EstádioMunicipal de Itapeva localizado noJardim Maringá, como nos contouem entrevista o diretor de Espor-tes Fabio Oliveira, confira:

IN - Como foi a seletiva doEC São Bento?

Fabio - A seletiva foi reali-zada no Estádio Municipal noJardim Maringá e mesmo comchuva foi um evento excelente,com grande participação dosgarotos.

IN - Quantos atletas partici-param?

Fabio - Vieram garotos de ci-dades vizinhas como Itararé,Nova Campina, Taquarivaí, Ri-beirão Branco, Itaberá e os ga-

EC São Bento realizouseletiva no município

rotos itapevenses. Tivemos aparticipação de mais de 150 ga-rotos de 13 a 19 anos.

IN - Superou as expectativasda Secretaria?

Fabio - Superou sim, poismesmo num dia chuvoso comofoi, a participação de tantas cri-anças e também a participaçãodas cidades vizinhas abrilhan-taram a seletiva.

IN - Qual foi o resultado des-ta seletiva?

Fabio - O resultado maiordessa seletiva é a oportunidadeque estamos dando aos garotosde tentarem realizar o sonho deser jogador de futebol, e doisgarotos foram aprovados parairem em julho a Sorocaba paratreinar junto com o grupo deatletas. São os garotos LucasAntonio Meira de Souza Cruznascido em 1999 e o GustavoKurosak nascido em 1997. Osdois garotos estão nos planospara os Campeonatos Paulistase Copa do Brasil do próximoano, no qual eles terão idadesbase das categorias.

IN - A ideia é trazer outroseventos como este a Itapeva?

Fabio - Com certeza lutare-mos para trazer outros eventoscomo este a Itapeva, dando opor-tunidade aos nossos garotos, aseletiva do EC SAO BENTO de So-rocaba foi só o primeiro passo.

IN - Há promessas de futu-ros craques por aqui?

Fabio - Itapeva sempre tevebons jogadores e tentaremosabrir as portas aos meninos.

IN - O que os olheiros acha-ram do nível técnico de nossosmeninos?

Fabio - O grupo de observa-dores do EC SAO BENTO gosta-ram bastante. Acredito eu que achuva e o campo molhado e pe-sado prejudicaram um poucoalguns garotos de mostraremseus talentos.

IN - O que você diria em rela-ção a este acontecimento?

Fabio - É mais um eventorealizado pela Secretaria de Es-portes de Itapeva, que vem bus-cando oferecer novas oportuni-dades à população itapevense.

Com a participação de 16equipes convidadas de Itapevae região nas categorias livre eveteranos teve início no final desemana a 1ª Copa 11 Pinheirode Futebol Society. A organiza-ção do evento está a cargo docurso de Educação Física da FAITcom o apoio da empresa 11 Pi-nheiro Empreendimentos.

Os jogos acontecem na Chá-cara 11 Pinheiro (ao lado do Ba-nespinha) às quartas-feiras e aossábados com entrada franca.

A primeira rodada marcou apresença de grande público epela realização de dois grandes

1ª Copa 11 Pinheiro de Futebol Societyjogos na abertura.

No primeiro jogo da tardeduas fortes candidatas ao títu-lo se enfrentaram. A equipe ita-pevense da MINERAÇÃO ITAPE-VA/LIGAMIL venceu a equipe deITARARÉ pelo placar de 2 a 1num jogo muito disputado.

No segundo jogo a Equipe doBANESPINHA comandada pelojogador Tatú passou com facili-dade pela equipe da TRASNLARA,vencendo pelo placar de 7 a 0.

A arbitragem esteve a cargode Wanderlei dos Santos e Sil-vano Marcondes e mesário Jac-quison Almeida, que realizaram

um excelente trabalho nas duaspartidas. A responsabilidadetécnica do evento ficou por con-ta do professor Mariól SiqueiraSantos, coordenador do curso deEducação Física da FAIT.

Neste final de semana, excep-cionalmente, a rodada ocorreráno domingo. Vale a pena presti-giar os atletas de Itapeva e re-gião e concorrer a brindes, quesão sorteados durante os jogos.JOGOS DO FINAL DE SEMANA:

Domingo – 9h – CACIQUE/3CANTOS X ITARARÉ (Categoria Li-vre); 10h - CHÁCARA DO GIL X BA-NESPINHA (Categoria Veteranos)

Equipe de organização

Vão até o dia 30 deste mês, as inscriçõesdo Campeonato de Futebol do Bairro Aven-cal, na categoria adulto principal. As inscri-ções são gratuitas e a premiação é a seguinte:Campeão: troféu mais R$ 800 e Vice: troféumais R$ 350. Mais informações com Manoelno Bairro do Avencal ou pelos fones9728.7792 - 9775.2726.

Futebol noBairro Avencal

Translara

Itararé

Mineração Itapeva

Banespinha

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