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Editor-chefe: Kiko Carli - Ano XII - Edição 771 Itapeva, 07 de fevereiro de 2014 R$ 3,00 Governador assina hoje na Praça de Eventos, decreto de criação da 16ª Região Administrativa de Itapeva Dr. Ulysses Tassinari responde à Ação Civil Pública por improbidade administrativa Deputado Campos Machado foi o autor do projeto da 16ª R.A. O deputado estadual, Dr. Ulysses Mário Tassinari, recebeu uma notificação da Justiça na última segunda-feira (03), relacionada a uma Ação Civil, impetrada pelo Ministério Público, o qual apurou possíveis irregularidades na construção do prédio da Câmara Municipal de Itapeva. Segundo relatório do MP, o deputado, na época presidente da Câmara, teria contratado uma empresa de familiar para realizar a obra, o que configurou para o MP infração, já que não foram observados alguns requisitos do processo licitatório. A Ação tem valor de R$ 386.450,00 e também coloca como parte o engenheiro Luiz Waldemar Mattos Ghering. Desde o dia 03, ambos têm 15 dias para fornecer explicação à Justiça. Página 10. O governador do Estado Ge- raldo Alckmin estará em Itape- va hoje (07), às 9h30, na Praça de Eventos Zico Campolim para a assinatura do decreto de im- plantação da 16ª Região Ad- ministrativa de São Paulo, que tem como sede o município de Itapeva, o qual representará 32 cidades do Sudoeste Paulista. O governador também assinará convênios beneficiando a Santa Casa e autorizando o repasse de verbas ao programa Casa Pau- lista, além da entrega de 50 ve- ículos escolares para Itapeva e região. Página 06. O deputado estadual Cam- pos Machado abraçou a ideia em 2001 e criou o projeto de lei para a implantação da 16ª Região Administrativa, após conversa com o então vereador Paulo Sa- ponga, que foi quem levou a ALERTA: Sabesp pede para que a população economize água Itapeva consome cerca de 24 milhões de litros de água por dia, em média 266,66 li- tros por habitante. Moradores do Parque São Jorge, Vila São Benedito e Itapeva II e III, já sofrem o reflexo da seca e têm ficado sem o abastecimento de água diariamente. Na última semana pelo menos durante metade do dia as torneiras fi- caram vazias nesses locais, po- rém desta vez foi devido a um vazamento. Página 14. ideia de independência da região a ele. Indo contra todos os inte- resses da época, o deputado acabou conseguindo a aprova- ção da lei, que foi vetada, teve veto derrubado e hoje torna-se realidade. Página 07. Case apresenta novidades para os produtores agrícolas Visando abranger um novo mercado em nossa cidade, a Case reuniu no último dia 30, clien- tes e amigos para um evento 3 em 1. O intuito principal foi o de mostrar aos produtores os modelos de tratores plataforma- dos e de colheitadeiras com alta performance, que já existiam, mas que hoje estão aprimora- dos e cada vez melhores, além de proporcionar aos mesmos palestras e o fechamento de bons negócios. Página 12. CEI dos Transportes: Comissão ainda não encontrou nenhuma irregularidade A Comissão Especial de In- quérito (CEI), que investiga o transporte escolar em Itapeva analisa denúncias de possíveis linhas fantasmas no transporte escolar. Durante três manhãs desta semana foram ouvidos os transportadores escolares e se- gundo o vereador Margarido ainda não foi possível encontrar irregularidade. Página 09. A Oficina de Planejamento e Monitoramento de Ações Con- tra a Dengue reuniu esta sema- na cerca de 50 pessoas nas de- pendências da Unesp. Organiza- da pela Secretaria Municipal da Saúde, o evento teve como prin- cipal objetivo a troca de infor- mações e a construção de pro- postas concretas de combate à doença, que tem se alastrado nesta época do ano, inclusive com a aparição de nova modali- dade. Página 11. Ações contra a Dengue reúne setores do município

Jornal Ita News - Edição 771

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Editor-chefe: Kiko Carli - Ano XII - Edição 771

Itapeva, 07 defevereiro

de 2014

R$ 3,00

Governador assina hoje na Praça deEventos, decreto de criação da 16ªRegião Administrativa de Itapeva

Dr. Ulysses Tassinari responde à Ação CivilPública por improbidade administrativa

Deputado CamposMachado foi o autor

do projeto da 16ª R.A.

O deputado estadual, Dr. Ulysses Mário Tassinari, recebeu uma notificação da Justiça na última segunda-feira (03), relacionada a uma Ação Civil,impetrada pelo Ministério Público, o qual apurou possíveis irregularidades na construção do prédio da Câmara Municipal de Itapeva. Segundo relatório doMP, o deputado, na época presidente da Câmara, teria contratado uma empresa de familiar para realizar a obra, o que configurou para o MP infração, já quenão foram observados alguns requisitos do processo licitatório. A Ação tem valor de R$ 386.450,00 e também coloca como parte o engenheiro LuizWaldemar Mattos Ghering. Desde o dia 03, ambos têm 15 dias para fornecer explicação à Justiça. Página 10.

O governador do Estado Ge-raldo Alckmin estará em Itape-va hoje (07), às 9h30, na Praçade Eventos Zico Campolim paraa assinatura do decreto de im-plantação da 16ª Região Ad-ministrativa de São Paulo, quetem como sede o município deItapeva, o qual representará 32cidades do Sudoeste Paulista. Ogovernador também assinaráconvênios beneficiando a SantaCasa e autorizando o repasse deverbas ao programa Casa Pau-lista, além da entrega de 50 ve-ículos escolares para Itapeva eregião. Página 06.

O deputado estadual Cam-pos Machado abraçou a ideia em2001 e criou o projeto de lei paraa implantação da 16ª RegiãoAdministrativa, após conversacom o então vereador Paulo Sa-ponga, que foi quem levou a

ALERTA: Sabesp pedepara que a população

economize água

Itapeva consome cerca de24 milhões de litros de águapor dia, em média 266,66 li-tros por habitante. Moradoresdo Parque São Jorge, Vila SãoBenedito e Itapeva II e III, jásofrem o reflexo da seca e têm

ficado sem o abastecimento deágua diariamente. Na últimasemana pelo menos durantemetade do dia as torneiras fi-caram vazias nesses locais, po-rém desta vez foi devido a umvazamento. Página 14.

ideia de independência da regiãoa ele. Indo contra todos os inte-resses da época, o deputadoacabou conseguindo a aprova-ção da lei, que foi vetada, teveveto derrubado e hoje torna-serealidade. Página 07.

Case apresentanovidades paraos produtores

agrícolasVisando abranger um novo

mercado em nossa cidade, a Casereuniu no último dia 30, clien-tes e amigos para um evento 3em 1. O intuito principal foi ode mostrar aos produtores osmodelos de tratores plataforma-dos e de colheitadeiras com altaperformance, que já existiam,mas que hoje estão aprimora-dos e cada vez melhores, alémde proporcionar aos mesmospalestras e o fechamento debons negócios. Página 12.

CEI dos Transportes:Comissão ainda nãoencontrou nenhuma

irregularidadeA Comissão Especial de In-

quérito (CEI), que investiga otransporte escolar em Itapevaanalisa denúncias de possíveislinhas fantasmas no transporteescolar. Durante três manhãsdesta semana foram ouvidos ostransportadores escolares e se-gundo o vereador Margaridoainda não foi possível encontrarirregularidade. Página 09.

A Oficina de Planejamento eMonitoramento de Ações Con-tra a Dengue reuniu esta sema-na cerca de 50 pessoas nas de-pendências da Unesp. Organiza-da pela Secretaria Municipal daSaúde, o evento teve como prin-cipal objetivo a troca de infor-mações e a construção de pro-postas concretas de combate àdoença, que tem se alastradonesta época do ano, inclusivecom a aparição de nova modali-dade. Página 11.

Ações contra a Denguereúne setores do município

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07 de fevereiro de 20142

Editorial

Indústria Gráfica IN Ltda - MECNPJ: 15.017.953/0001-30 | Inscrição Estadual: 372.082.326.112

Rua Alfredo Moreira de Souza, 379 - Parque IndustrialFones: 3521-1386 | 3521-1176

E-mail: [email protected] | Site: www.jornalitanews.com.br

Editor-chefe: Kiko Carli Jornalista Responsável: Marcus Oliveira - MTB 42240

Consultor Jurídico: Dr. Renato Jensen Rossi - OAB 234.554 Impressão: Gráfica IN (Registrada em Cartório sob nº 2470 em 26/08/2009)

Tiragem: 3.000 exemplares | Registrado em Cartório sob nº 2474, no livro de matrículas de jornal no dia 17/09/2009.

A direção deste jornal não se responsabiliza por artigos assinados que não necessariamente expressam a opinião deste veículo.O jornal Ita News não é responsável pela qualidade, proveniência, veracidade e pontualidade das colocações dos anúncios classificados

publicados em suas páginas, bem como os conteúdos de seus colunistas, os quais não possuem nenhum vínculo empregatício com a empresa.Circula em Buri, Capão Bonito, Guapiara, Itararé, Itapeva, Nova Campina, Ribeirão Branco, Ribeirão Grande, Riversul e Taquarivaí.

PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAPEVA C.N.P.J. 46.634.358/0001-77

Edital de: - Pregões: N. 11,12,13/2014 e 06, 08/2014 REEDITADOSAcham abertas nesta Prefeitura as seguintes licitações:

Pregão Presencial Nº 011/2014Pregão Presencial Nº 011/14 do tipo Menor Preço, OBJETO: Aquisi-ção de Cestas de Alimentos, para atender as necessidades dasdiversas Secretarias Municipais.. Credenciamento início às 09h30minhoras do dia 20/02/2014. O Edital completo disponível no Site:-www.itapeva.sp.gov.br. Informações: [email protected] [email protected] - fone(s) (15) 3522-1002 - 3526-8030.Demais detalhes serão fornecidos na Seção de Compras, no horá-rio normal de expediente à Praça Duque de Caxias, nº 22 – Centro- Itapeva –SP.Prefeitura Municipal de Itapeva, 06 de fevereiro de 2014.SILMARA DE OLIVEIRA GARCEZ SANTOS – Pregoeira

Pregão Presencial Nº 12/2014Pregão Presencial Nº 12/14, do tipo Menor Preço, SISTEMA DE RE-GISTRO DE PREÇOS OBJETO: Eventual prestação de SERVIÇOS DEMECÂNICA – VEICULOS PESADOS com fornecimentos peças e aces-sórios, para atender as necessidades das Secretarias Municipais.Credenciamento início às 09h00min do dia 21/02/2014. O Edital com-pleto disponível no Site:- www.itapeva.sp.gov.br. Informações:[email protected] [email protected] oufone(s) (15) 3522 0963 - 3522-1002 - 3526-8031. Demais detalhesserão fornecidos na Seção de Compras, no horário normal de expe-diente sito à Praça Duque de Caxias, nº 22 – Centro - Itapeva –SP.Prefeitura Municipal de Itapeva, 06 de fevereiro de 2014.JOSÉ MARIA RIBEIRO – Pregoeiro

Pregão Eletrônico Nº 013/2014Pregão Eletrônico Nº 013/14 do tipo Menor Preço – OBJETO:Aquisição de Veículos Automotor – ZERO KM, para atender asnecessidades da Secretaria Municipal da Ação Social e Obras.Recebimento das Propostas: a partir das 09h:00min do dia 10/02/2014; Abertura das Propostas às 09h:00min do dia 21/02/2014.Abertura da SESSÃO DA DISPUTA DE PREÇOS às 14h00min dodia 21/02/2014. O Edital completo disponível no Site: -www.itapeva.sp.gov.br. Informações: [email protected] [email protected] fone(s) (15) 3521-1510 - 3526-8030. Demais detalhes serão fornecidos na Seção de Compras,no horário normal de expediente à Praça Duque de Caxias, nº22 – Centro - Itapeva –SP.Prefeitura Municipal de Itapeva, 06 de fevereiro de 2014.ISIDORO CAMARGO JUNIOR – Pregoeiro

Pregão Presencial Nº 006/2014 – REEDITADO COM ALTERAÇÕESPregão Presencial Nº 006/14 do tipo Menor Preço – OBJETO:Contratação de empresa especializada para monitoramento deunidades escolares, para atender as necessidades da Secreta-ria Municipal. de Educação. Credenciamento início às 09h00mindo dia 24/02/2014. O Edital completo disponível no Site: -www.itapeva.sp.gov.br. Informações: [email protected] fone(s) (15) 3522-1002 - 3526-8048. Demais detalhes serãofornecidos na Seção de Compras, no horário normal de expedi-ente à Praça Duque de Caxias, nº 22 – Centro - Itapeva –SP.Prefeitura Municipal de Itapeva, 06 de fevereiro de 2014.LEONARDO DIAS DE OLIVEIRA – Pregoeiro

Pregão Eletrônico Nº 008/2014 – REEDITADO COM ALTERAÇÕESPregão Eletrônico Nº 008/14 do tipo Menor Preço – OBJETO: Aqui-sição de Medicamentos, para atender as necessidades da Secre-taria Municipal da Saúde. Recebimento das Propostas: a partir das09h:00min do dia 10/02/2014; Abertura das Propostas às09h:00min do dia 20/02/2014. Abertura da SESSÃO DA DISPUTADE PREÇOS às 09h00min do dia 27/02/2014. O Edital completodisponível no Site:- ww w.itapeva.sp.gov.br.  Informações:[email protected] ou [email protected] fone(s)(15) 3521-1510 - 3526-8030. Demais detalhes serão fornecidos naSeção de Compras, no horário normal de expediente à PraçaDuque de Caxias, nº 22 – Centro - Itapeva –SP.Prefeitura Municipal de Itapeva, 06 de fevereiro de 2014JOSÉ CARLOS PIGNAGRANDI - Pregoeiro

PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAPEVASenhores Contribuintes, Informamos a aqueles que não receberam os seus carnês de ISS ESTIMADO,que terão o primeiro vencimento para o dia 07/02/2014 e PREÇO PÚBLICO para  o dia  10/02/2014, TAXA DE LICENÇA DE FUNCIONAMENTO  e ISS  FIXO,com primeiro vencimento para o dia 10/05/2014, podem adquiri-los junto àPrefeitura Municipal de Itapeva na DIVISÃO DE TRIBUTOS MOBILIÁRIOS (ISS).

PREFEITURA MUNICIPAL DE TAQUARIVAÍGABINETE DO PREFEITO

Rua Benedito Paulino Nogueira, 001 – CEP 18.425-000 – Taquarivaí/SPE-mail: [email protected] - CNPJ 60.123.049/0001-63

Lei nº 850/2014 - “Dis põe sobre abertura de Crédito Adicional Especialpara o roçamento de 2014, e dá outras providências”.Decreto nº 049/2014 – “Dis põe sobre aber tura de Crédito Adicional Es-pecial para o roçamento de 2014, e dá outras providências”.

“Verás que o filho teu nãofoge à luta”! Nenhuma outra fra-se cai tão bem quanto esta, nes-te momento único que Itapevae região irá viver a partir das9h30 desta manhã com a vindado governador para a assinatu-ra de criação da 16ª Região Ad-ministrativa do Estado.

A luta que vem desde o iní-cio dos anos 80 não foi em vão.As inúmeras reuniões duranteeste período, os ofícios, mo-ções, solicitações e anseios dasmais diferentes autoridadespolíticas e claro, o grande em-penho do ex-vereador Paulo Sa-ponga e do criador do projetode lei deputado Campos Macha-do merecem todo o nosso res-peito e consideração, por jamaisterem deixado de abraçar estacausa tão nobre, que certamen-te trará ao longo dos anos mui-tos frutos para nossa região.

Foram muitos anos de bata-lha, assim como é também peladuplicação da SP 258, para quese chegasse a esta assinatura,que nos vem a preço de ouro ecom muito sacrifício.

Seria de grande valia se to-dos os políticos que tivessemmandato pudessem sempre nosagraciar com “presentinhos”

Mudança bem vinda!como este, que será um divisorde águas na história de Itapeva.Não está nem em questão que oano seja eleitoral, pois que seja!Já nos vendemos e nos doamospor muito menos. Quando a leipermitia trocávamos nossosvotos por camisetas, bótons,adesivos, canetas, cestas bási-cas e showmícios, que se quereram de qualidade. Dá até von-tade de votar apenas nesses quelembram que o tão difamadoRamal da Fome existe! Aindabem que vontade dá e passa etemos que agir com a razão enão apenas com o coração.

Agradecemos ao GeraldoAlckmin por ter liberado a cria-ção desta Região Administrati-va, mas ainda fica engasgadoque o sofrimento poderia tersido menor se lá atrás, quandoda criação da lei, a mesma nãotivesse sido vetada e depoisengavetada até finalmente ogoverno se render ao que paranós nunca foi e nunca será umcapricho, mas a busca pela dig-nidade de uma região que sem-pre ficou esquecida e que duran-te décadas deixou de comer o“pão que o diabo amassou” parase “en-fartar” com as migalhasdeste mesmo pão.

ABANDONO DE EMPREGO Sra. Lucineia Rosário dos Reis - CTPS 00062756.00236 – SP.Esgotados nossos recursos de localização e tendo em vista encontrar-seem local não sabido, convidamos a Sra. Lucineia Rosário dos Reis CTPS00062756.00236 – SP, a comparecer em nossa empresa, a f im de retornarao emprego ou justif icar as faltas dentro do prazo de 20 dias a partir destapublicação, sob pena de f icar rescindido, automaticamente, o contrato detrabalho, nos termos do art. 482 da CLT.Itapeva,MARCUS V. M. GERALDI - MECNPJ: 72.809.072/0001-95Rua Mário Prandini, 270, Centro – Itapeva/SP

O governador Geraldo Alck-min apresentou na quinta-feira(06), a nova carteira de identida-de para o Estado de São Paulo. Anova cédula de identidade é di-gitalizada, produzida a partir decoleta biométrica (eletrônica) dedados e com nove itens de segu-rança que dificultam fraudes, re-duzindo significativamente apossibilidade de falsificações. Onovo processo vai acelerar aemissão do documento, além depermitir a criação de um bancode dados que vai colaborar noesclarecimento de crimes.

“É um grande passo no sen-tido de facilitar a vida do cida-dão, que vai ganhar tempo. O RGnovo é mais seguro e mais rápi-do de ser solicitado. Além disso,temos o primeiro RG do país comQR Code”, afirmou Alckmin.

A medida faz parte de um pro-cesso de modernização do Insti-tuto de Identificação RicardoGumbleton Daunt (IIRGD), quepassa a contar com uma novaCentral de Expedição de Cartei-ras de Identidade Digitalizadas.A modernização do sistema tra-rá ao Estado uma economia demais de R$ 10 milhões por mês,já que o IIRGD emite cerca de 400mil documentos a cada 30 dias.

Os novos RGs passarão a seremitidos como novo layout -confeccionado em papel especi-al, com película protetora. O do-cumento traz nova tipologia, onúmero do RG, por exemplo, apa-rece em vermelho e negritado,para facilitar a visualização. Fotoe impressão digital também vãopermitir imagens mais nítidas.

A Central do IIRGD – que nãoatende o público – e dez postosdo interior já contam com oskits para a coleta eletrônica dedigitais e fotos. Funcionam nassedes dos Departamentos dePolícia Judiciária do Interior(Deinter). Até março, outros 200kits serão enviados para o Inte-

Estado terá novo modelode carteira de identidade

Novo documento reduz possibilidade de falsificação e gera economia de mais de R$ 10 milhões por mês

rior para ampliação dos servi-ços. Para o atendimento ao pú-blico na capital, um projeto pi-loto entrará em funcionamentono Poupatempo da Luz, na pró-xima quinzena.

Nas próximas semanas, cadaSeccional da Polícia Civil e 15postos da Grande São Paulo vãoreceber os kits de coleta infor-matizada. A expectativa é que os550 postos do Estado, incluindoos Poupatempos da capital, re-cebam os equipamentos eletrô-nicos até o final do ano.

Com a coleta eletrônica, ocidadão não precisará mais ar-car com o custo para fornecer afotografia, pois o sistema pre-vê uma captura digital e padro-nizada da foto nos postos deatendimento.

Mais segurançaA principal vantagem para o

cidadão é a redução do risco defalsificação da cédula de identi-dade, já que o novo documentotem nove itens de segurança. Umdeles será o chamado QR Code,impresso no verso do RG. O có-digo armazenará as informaçõesdo documento, como nome, datade nascimento e de emissão e afotografia encriptografados.

Além do QR Code, a cédulacontará com outras marcas esinais de segurança, como fun-do invisível, sensível à luz ul-travioleta, com o brasão da Re-pública e inscrições da Secreta-ria da Segurança Pública, Polí-cia Civil e IIRGD.

A cédula continuará contan-do com o código de segurançafrontal, uma combinação de le-tras e números que permite averificação de sua autenticidade.

Funcionários da Polícia Ci-vil já foram treinados para ope-rar as ferramentas do sistema,composto por um kit móvelcom notebook, pad de assina-tura, scanner, tripé, painel emáquina fotográfica digital.

O mesmo procedimento seráadotado para a emissão da car-teira funcional de policiais civis.

Banco de dadosO novo sistema de coleta das

digitais cria um banco de dadosde identificação civil e criminal.Gerenciado pelo software AFIS(Automated Fingerprint Identifi-cation System), a ferramenta guar-da no banco de dados todas asdigitais de novos RGs emitidos.

O banco de dados será ali-mentado pelos cadastros doDepartamento Estadual de Trân-sito (Detran). Já estão em pro-cesso de migração para o siste-ma AFIS 12 milhões de arquivosdo Detran e 350 mil do ProjetoPhoenix da Polícia Civil, onde épossível identificar se uma pes-soa tem passagem pela polícia.

A estimativa é que em 24meses, o banco de dados contecom 20 milhões de registros.Quando o banco de dados atin-gir esta marca, o RG poderá seremitido em 24 horas na capitale na Grande São Paulo e em 10dias no Interior. Hoje, os prazossão de oito, 30 e até 60 dias, res-pectivamente.

O AFIS permitirá o reconhe-cimento e comparação das di-gitais cadastradas no acervocom aquelas encontradas emlocais de crime - cerca de 17 millaudos de fragmentos de locaisde crime estão sendo digitali-zados. Por isso, a medida facili-ta o esclarecimento de delitos,

indicando o possível autor.Dentro do sistema, será cri-

ado, ainda, um banco de dadospara cadastro exclusivo de cri-anças a partir de 5 anos. O cha-mado “RG Estudantil” facilita-rá nas investigações de casos decrianças desaparecidas.

InvestimentoA criação da nova Central de

Expedição de Carteiras de Iden-tidade Digitalizadas é fruto deum contrato de 27 meses comuma empresa terceirizada novalor de R$ 79 milhões.

Anualmente, o processo demodernização custará R$ 39milhões. Somente no ano pas-sado, o IIRGD arrecadou cercade R$ 52 milhões com as taxasde emissão de 2ª via do docu-mento de identidade. A empre-sa contratada por meio de lici-tação será responsável, ainda,por fornecer os espelhos e pelí-culas do RG, eliminando custosextras ao Governo do Estado.

ServiçoA primeira via do RG é con-

ferida de forma gratuita; para asegunda é cobrada uma taxa deR$ 30,21. O documento antigocontinua tendo validade. Os RGspodem ser emitidos nos postosdo Poupatempo, demais postosdo IIRGD. As pessoas devem es-tar munidas de Certidão de Nas-cimento ou Casamento e de umafoto 3X4 recente, nas unidadesque ainda não contam com osistema eletrônico.

MUNICÍPIO DE ITAPEVAEstado de São Paulo

Palácio Pre feito Cícero MarquesCNPJ/MF 46.634.358/0001-77

DECRETO N.º 8.206, DE 6 DE FEVEREIRO DE 2014

CONSIDERA Hóspede Of ic ial do Munic ípio deItapeva/SP, o Governador do Estado de São Paulo,no dia 7 e 8 de fevereiro de 2014.

O Pr efeito Municipal de Itapeva, Es tado de São Paulo, no uso dasatribuições que lhe confere o art. 66, V III, da LOM, e

CONSIDERANDO que, no dia 7 e 8 de f evereiro do corrente ano, estarávisitando este Município de Itapeva o Governador do Estado de São Paulo;

DECRETAArt. 1º Fica declarado Hóspede Oficial deste Município de Itapeva/SP, nodia 7 e 8 de fevereiro de 2014, o Exmo. Sr. Dr. Geraldo Alckmin, Governadordo Estado de São Paulo.

Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, f icandorevogadas as dispos ições ao contrár io.

Palác io Prefeito Cícero Marques, 6 de fevereiro de 2014.

JOSÉ ROBERTO COMERONPr efeito Municipal

ANTONIO MAURÍCIO DE ANDRADE MACIELSe cretário Municipal de

Governo e Ne gócios Jurídicos

Poupatempo da Justiça No dia 13, às 19h30, no Auditório Pilão D’Água, a 76ª Subse-

ção da Ordem dos Advogados do Brasil fará o lançamento doprojeto “OAB CONCILIA”, coordenado pela advogada Dra. Miche-lle Morena Ribeiro. Trata-se de parceria com o Poder Judiciário,que visa a conciliação de interesses em questões cíveis, de famí-lia e da infância/ juventude, que versarem sobre direitos patri-moniais disponíveis ao ajuizamento de ação judicial para homo-logação de acordo extrajudicial, em busca de celeridade da tra-mitação, o que trará inúmeros benefícios à sociedade em geral.

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07 de fevereiro de 2014 3

Estamos de Olho por Kiko Carli

Na oposiçãoMarmo –“Precisamos inici-

ar o ano com alguma coisa aomenos para ser feita, está certoque a administração não estácaminhando, as obras iniciadaspelo Cavani vem se concluindo,e as iniciadas pelo Roberto al-gumas estão impugnadas peloambiental por serem obras nãoplanejadas, outras ainda em an-damento, mas ainda não têmpara que mostrar. Porto Seco nãose iniciou e idem às seis mil ca-sas”. O Marmo está fazendo seupapel de oposição, mas quan-do ele afirma que o Robertoestá terminando as obras do ex-prefeito mostra que a adminis-tração anterior também dei-xou a desejar, além de váriasdívidas, que ficaram para se-rem sanadas. Por outro lado, jáestá na hora de uma reação queprovoque um choque no dia adia da cidade e que o governoatual mostre a que veio e dei-xe de lado a utopia criada peloJunior Fontes, que é o tal dePorto Seco.

Eu devolvi“Também quero dar ciência

através de um comprovante dedepósito da diferença do aumen-to salarial aos agentes políticos,os 5,56%. Efetuei o depósito e adevolução ao erário público naPrefeitura Municipal aos cuida-dos do Fundo Social de Solidari-edade, baseado numa Ação Civildo Tribunal de Justiça que diz queos agentes políticos não fazemjus a revisão geral anual. São al-gumas decisões insímulas, asações transitadas em alguns mu-nicípios e cidades brasileiras enós vamos todo mês fazer a de-volução desse valor de 5,56% àPrefeitura Municipal”. Eu acre-dito que os vereadores terãoque devolver a totalidade doaumento recebido como já acon-teceu anteriormente na Casa deLeis. A doação do vereador Mar-mo não o isentará da devoluçãoindependente a doação, já queo recebimento ocorreu.

ContramãoMargarido –“Eu vou cobrar

aqui todo mês o depósito dovereador Marmo. Eu acho que osenhor deveria ter feito essepedido para o Tribunal de Con-tas, para o Tribunal de Justiça,para termos a certeza absolutase temos legalmente esse direi-to. Eu peço ao presidente paraque ele faça, porque todos osanos nós temos o repasse da in-flação, mas o que pesa é que seeu vir aqui nessa Câmara a se-mana que vem apresentar umprojeto de lei cancelando o sub-sídio de vereador, vai acontecerque outro vereador vai votardemagogamente comigo e euvou ser vencido, vou ficar debem com a população, mas aocontrário, vou ficar de mal comtoda a bancada de vereadores”.A colocação soou como amea-ça e coloca em xeque a situa-ção dos nobres edis para futu-ras votações. Acredito que adiscussão deveria acontecernos bastidores com a anuênciados advogados da Casa paraevitar tais constrangimentosperante o público presente.

Todos juntosWilliana fez apelos signifi-

cativos em prol do Bairro doLeme, que poderia muito bemser estendido a vários outrospontos. Volto a repetir, preci-samos de um mutirão e que to-dos abracem a causa e auxili-em a Secretaria de Obras e asdemais envolvidas em umatendimento a curto prazo emtoda a cidade.

ExemploÁurea – “Gostaria que a Câ-

mara Municipal fizesse um re-querimento parabenizando aEscola Hélio de Moraes, por-que saiu uma matéria no jor-nal Ita News sobre a conser-vação e limpeza daquela uni-dade escolar, onde a direçãoexplica que é um trabalho deequipe, e por isso eu cumpri-

mento a direção dessa escola,porque realmente trabalharammuito bem”. Isso é uma açãoque deve servir de exemploàqueles que cruzam os braçose deixam a bomba explodircontra o Junior Zacharias, Pi-loto e Wagner, que se esme-ram em dar melhores condi-ções aos munícipes. Indepen-dente da Pasta que ocupa, to-dos poderiam de alguma for-ma ajudar na restauração elimpeza da cidade.

Só olhando“O CDHU depois de matar

cobra e lagarto essa semana oPiloto resolveu mandar umaequipe de funcionários no lo-cal com o sol de arrebentar ma-mona e eu fiquei lembrando aspalavras do Roberto Comeroncobrando do Cavani protetorsolar para os funcionários, senem uniforme os funcionáriosdas empreiteiras tem. Eu vigente de chinelo de dedo. Eufui sindicalista e sempre bate-mos em cima disso e brigavapor equipamentos e hoje euencontro com as meninas quevarrem as nossas ruas comsol, e perguntei para uma de-las se tinha protetor solar eela respondeu que não. Eu fizuma reflexão nesses dias to-dos e continuei com o escritó-rio aberto, estou no quintomandato e nunca ouvi tantareclamação. O Roberto Come-ron está tendo muita rejeiçãoe eu sou itapevense e querouma cidade melhor para mim,porque moro aqui e acho queestá na hora de Itapeva acor-dar”, cutucou a vereadora Áu-rea. Está faltando para algunsassessores do Roberto Come-ron vestir literalmente a ca-misa e mostrar a que vieram.Se cada um se dedicar um pou-co mais com certeza teremosuma cidade melhor. Se existea rejeição, que a vereadoraafirma, a culpa em sua maiorparte é dos secretários, quesão aqueles nomeados peloprefeito para que isso não

ocorra. Tem muita gente as-sistindo e ouvindo as críticase nem se mexem para mudaro quadro. Por quê?

Com razãoTião do Táxi – “Vamos apro-

veitar a presença de alguns quefazem parte do setor do trânsi-to, onde recebemos muitas re-clamações e quero pedir ao pre-feito e ao setor que olhe comcarinho para o cruzamento daRua Ricardo Whaterly com aErnesto de Camargo, porque osmotoristas estão tendo muitasdificuldades em atravessaraquele cruzamento. Quero fri-sar também que a Ricardo Wha-terly é uma via expressa e queos motoristas abusam da velo-cidade, ali necessita de um re-dutor ao menos na altura docruzamento da Rua Jaú”. Apoi-ado em número, gênero egrau.

NovamenteToni do Cofesa – “Já se pas-

sou um mês de 2014. Nós fala-mos e questionamos e somosmal compreendidos e as coisasnão mudam. O interessante quena época de campanha tudo épossível, e quando nós esta-mos nos opondo ao governoatual nos tornamos até pedraem ficar questionando e co-brando. Se nós tivéssemos aquicom a caneta na mão podería-mos fazer melhor. Eu vejo queItapeva continua desde o anopassado no meio do mato,continua suja, cheia de bura-cos, sem nenhum projeto. Anossa questão aqui é políti-ca, questão de gestão públicae eu como vereador tenho quequestionar e cobrar e ele comoExecutivo fazer, são duas ver-tentes que têm que ser sepa-radas e respeitadas”. Maisuma vez o vereador Tonimostra maturidade e cobrao Executivo de forma contun-dente, mas sempre com coe-rência. Seria bom começar adar ouvidos ao nobre edil.

Assuma“A questão do banheiro pú-

blico citado pelo Tião é umaquestão de ato cristão. No ím-peto de ganhar voto ou de agra-dar fazem promessas que nahora de contar o dinheiro vê quenão vai dar, mas se criou umaexpectativa na vida das pesso-as, que já vivem com salário pe-queno. O prefeito precisa assu-mir o seu papel está com a ca-neta na mão, que faça a sua par-te”, cutucou Toni.

OpiniãoO prefeito Roberto Comeron

tem se mostrado solicito à po-pulação e a seus problemas,mas parece que alguns de seusassessores têm vida própria echegam a ignorar as ordens doprefeito. Isso é uma impressãoque eu tenho e não uma afir-mação e já está na hora do pre-feito dar um basta àqueles quequerem mandar em seu gover-no. Você ganhou as eleições enão aqueles que se julgam do-nos da Prefeitura.

RealidadeQue venha a 16ª Região

Administrativa com a mesmaintensidade do amor de nossagente por essa terra. Que a re-gião Sudoeste inicie um novocaminho e que a assinatura dalei proposta por Campos Ma-chado seja realmente a nossaredenção.

Realidade IIMuitos com certeza vão

querer os bônus da instalaçãoda 16ª, mas não podemos es-quecernos do trabalho dos ir-mãos Saponga e que o Paulosempre se fez presente nosmomentos mais delicados des-te processo. A César o que é deCésar.

BrilhandoA atuação do Luciano de

Oliveira à frente da DRADStem sido exemplar. Quem nãoacreditou...

A verdadeRoberto Comeron entra

para a história como o prefei-to que implantou no Sudoestea 16ª Região Administrativa.Muitos que cantaram de galoanteriormente vão acompa-nhar o processo pela mídia eno esquecimento.

BastidoresAlém de fazer seu traba-

lho com rapidez e semprepronto para atender a todos,o parlamentar articula comopoucos e consegue sempreagregar. Um nome para serrespeitado.

AcrediteEla vem aí. Não sei se em

2014 ou 2016, mas que vem, elavem.

SOSSenhores vereadores e se-

nhor prefeito gostaria de fazerum apelo aos nobres represen-tantes do povo, para que seproibisse a terceirização deobras públicas. Quem vencer aconcorrência, que contrate eregistre seus próprios funcio-nários para evitar paralizaçãode obras e falta de pagamentoe registro a diversos trabalha-dores. Farão um grande servi-ço ao município. O secretárioAlceu de Paula, já abraçou acausa e os outros?

Sol-idárioA empresa Jundiá poderia

utilizar os subsídios que re-cebe da Prefeitura e mandarcolocar cobertura nos pontosde ônibus da cidade, poisseus passageiros estão lite-ralmente “fritando os mio-los” neste sol à espera dotransporte.

Em sua visita à nossa cida-de, o secretário do Desenvolvi-mento Social do Estado de SãoPaulo, Rogério Haman, indaga-do por nossa equipe sobre a cri-ação de uma casa de apoio quepudesse recolher e ressocializarmoradores de rua, o mesmo noscontou que está para ser reali-zado um programa neste senti-do e na oportunidade, falou so-bre a sua admiração especialpela Drads de Itapeva, confira:

IN – Um assunto muito dis-cutido é sobre os moradores de

Secretário estadual diz que será criadoprograma para morador de rua

rua, andarilhos e dependentesquímicos. Há algum projetopara a implantação de uma casade apoio que possa atender es-sas pessoas em vulnerabilida-de social em nossa cidade?

Secretário - A questão domorador de rua é tratada dire-tamente por cada município,mas desde que assumimos a Se-cretaria, já movimentamos aformação de um comitê especí-fico para discutir essa questãoda população de rua para quemsabe em breve termos um pro-

grama estadual de apoio aosmunicípios.

IN – Vai ser individual ou en-tre os 18 municípios que a DRA-DS abrange?

Secretário – O programa es-tadual sempre abrande os 645municípios e dependendo dascaracterísticas pode ter algumtipo de linha de corte, mas issoo comitê vai debater e discutira situação de um programa paradepois podermos anunciar qual-quer linha de atuação dele. Eugostaria de dizer que Itapeva éuma região que merece toda anossa atenção, todo o nosso ca-rinho. Posso dizer com seguran-ça que dentre as todas as DRA-DS é àquela que eu tenho maioratenção dada a situação de vul-nerabilidade de todos os muni-cípios que a integram. Nós es-taremos sempre atentos paraatender a região com a maioratenção possível

Page 4: Jornal Ita News - Edição 771

por Gabriel Marcondes

Sociedade e Ímpeto

07 de fevereiro de 20144

“Eu estou cansada” - Esseera o prenúncio de toda santatarde após o trabalho, sagrado,mais certo do que 2 + 2 dá 4.Também quisera não? Ser justae honesta em meio ao serviçopúblico gera um custo o qualpoucos estão dispostos a pagar.E você sempre pagou, ainda quemuito mais do que pensassesuportar, mas suportou. Cho-rou. Gritou. Brigou. Caiu. Levan-tou. E quem esta de pé? Quemestá de pé diante de nossas au-toridades máximas, Presidente,Governadores, Senadores, Mi-nistros representando o Estadode São Paulo, e mais importan-te ainda, representando a tãodistante e esquecida Região deItapeva? O Alto Vale (Esqueci-do) do Ribeira. Berço das cida-des mais pobres do Estado. Évocê minha Mãe. 

Você que foi perseguida po-lítica, você que salvou tantascrianças em Ubatuba, você Ma-gali Marcondes do Lar do Me-nor e do EMAÚS, instituiçõesque você ajudou a erguer e esta-bilizar, eu vi isso com meusolhos de criança seu trabalhodesmedido, sua esperança e seutrato em lidar com um povo tãocarente de tudo, e como era se-vera e carrancuda com os pre-tensiosos da necessidade alheia.Você que apanhou de louco emhospital psiquiátrico, que pãodifícil de levar pra casa era esse.Mailaski. Você que foi obrigadae pressionada pelo próprio che-

É vocêfe para participar do ConselhoMunicipal de Serviço Social deum município o qual você sequer tinha conhecimento decausa, onde a sua negativa acar-retou sua demissão no ato. Opão era difícil de levar. Mas le-vava. Ruim com ele, mas muitopior sem ele. Você que abriu mãode família, planos e cidade gran-de para desbravar o Vale do Ri-beira antes de qualquer um denós, viajava chorando para tra-balhar em Itapirapuã Paulista, evoltava esperançosa de reverseu pequeno que hoje é grandee lhe escreve aqui. Você que che-gou a Ribeirão Branco e fez oque era possível para melhorara situação de muitos casos e si-tuações jamais abordadas emseminários e fóruns de univer-sidades, a dura realidade de umpovo pobre e muitas vezes a piorpobreza era a de esperança, ví-timas ainda mais judiadas dosistema que nos consome pou-co a pouco, que nos tira até oque não temos. Você que foraameaçada de morte algumasvezes, devido o seu trabalho, detirar crianças de famílias de ris-co, combater a violência contraa mulher, e ser a Assistente So-cial que desbancou o INSS cominúmeros processos que vocêencabeçou contra a instituiçãoque tratava com descaso e des-gosto aqueles que mais preci-savam e nada tinham. E uns pen-sam e afirmam erroneamenteque a sua fama é advinda daí.

Tolos não? Longe de ser. Mas foiisso que a levou a ser convida-da para integrar a primeira equi-pe da DRADS (Diretoria Regio-nal de Assistência e Desenvol-vimento Social) de Itapeva. Con-vidada para montar, levantar,erguer e fazer acontecer. Acom-panhei todo o processo tam-bém. Hoje você é parte viva des-sa diretoria e a diretoria é umorganismo vivo que ainda de-tém a sua marca, a sua cara, aúltima das moicanas. Passequem passar pela cadeira cati-va, quem sai, sai ciente da suacompetência, da sua fibra e doseu amor pela profissão. E hoje,os que chegam, já chegam cien-tes de que podem contar comuma profissional gabaritadapara o trabalho. 

Que essa história que vosrelato aqui, caros leitores, sir-va de exemplo e inspiração. Fa-zer o que se gosta, independen-te do que seja, é o que traz averdadeira realização profissi-onal e paz de espírito. Pois to-los são aqueles que se agachamaté o chão, enganando a si mes-mos por dinheiro ou posição.Nunca tomemos parte nesseenorme batalhão, pois comodizia o grande Wilson Batista:“além de flores, nada mais vaino caixão.”

por Luiz Eduardo Galvão de Morais Paixão

Pacato Cidadão

Na semana retrasada, ocor-reu o Fórum Econômico Mun-dial. Apesar de muitas pesso-as acharem que trata-se so-mente de um evento, na ver-dade, o FEM também é uma or-ganização sem fins lucrativos,fundada em 1971 e sediada emGenebra, na Suíça, mas que temsuas reuniões realizadas anu-almente, sempre no final domês de Janeiro, em Davos,também naquele país. Os par-ticipantes do Fórum, na suamaioria, são os maiores líde-res políticos e empresariais domundo. O objetivo da reuniãoé a discussão sobre problemasambientais, sociais e econô-micos, bem como os conflitosentre nações, sempre buscan-do possíveis soluções.

Os principais temas trata-dos na edição desse ano forama espionagem digital, da qualos “sobrinhos do Tio Sam”gostam tanto, o desempregoe os conflitos no Oriente Mé-dio e na África. Outros assun-tos de grande importânciamundial também foram discu-tidos, mas com certeza os aci-ma citados são os que gerammaior desconforto na humani-dade atualmente.

A espionagem americana,que já foi tema de um artigonesta coluna, é um aconteci-mento que preocupa todos,visto que tem o poder de mu-dar o rumo da história. Alémde possibilitar o controle so-bre a vida das pessoas espio-nadas (rotina, assuntos pesso-ais, et cetera), o que configurainvasão de privacidade e “jo-gar a liberdade do ser humanono lixo”, informações privile-giadas sobre negociações inter-nacionais podem ser utilizadaspara manipular mercados econsequetemente prejudicar ocrescimento acelerado de algu-mas nações, fenômeno que emalguns anos alteraria o cenárioe o “ranking” econômico mun-

Palavras bonitas, atitudes malditasdial, no qual os EUA, que atual-mente ocupam lugar de desta-que, não ocupariam mais. O queirrita é ouvir o Sr. Barack dizen-do que não irá pedir desculpaspelo fato do país dele ter tec-nologia de ponta. “The book oftruth is on the table, Mr. Oba-ma! Open it!”.

Já o desemprego está mui-to relacionado à educação e aoconhecimento técnico que umpaís propicia aos seus cidadãos.Enquanto os governantes detodo o mundo não entenderemisso, fica difícil combater o pro-blema. Educação gera conheci-mento. Conhecimento gera ha-bilidades. Habilidades geramcriatividade. Criatividade sem-pre encontra oportunidade. E aoportunidade que um empre-endedor aproveita sempre ge-rará mais empregos. Se os go-vernos pelo mundo afora, inclu-sive o nosso, deixassem de“dançar o baile da corrupção”,investissem em educação edesburocratrizassem o acessopara os empreendedores forma-lizarem seus negócios, tudoseria diferente.

Quanto aos conflitos noOriente Médio e na África sãoacontecimentos que infeliz-mente nunca acabarão, aomeu ver. Existem grandes“intere$$es” das empresasque atuam no mercado bélico.Não ache que estou louco, caroleitor. Muito menos pense queestou abrindo uma discussãosobre uma teoria conspirató-ria. É fato. Os “peixes grandes”dizem “blá blá blá” nessas reu-niões internacionais e nunca“mexem uma palha” para ten-tar resolver o problema. Paraeles, quanto mais armas ven-didas, mais “dim-dim”. E paraisso são necessárias as guer-ras. No caso do conflito na Sí-ria, por exemplo, já são maisde 100 mil mortos e nada érealizado de concreto pelospaíses que têm condições de

fazer algo. Os líderes mundi-ais que tentam realmenteachar uma solução, são escu-tados, aplaudidos e ignorados.Simples assim.

Outra faceta interessantedesses encontros é o nível dosdiscursos. Sempre cativantes,esperançosos e de divulgaçãodos governos. Para quem escu-tou ou leu alguns deles, comoo da nossa Presidente da Repú-blica, até encontrou algumas“palavras bonitas”. Falou daevolução econômica mundialdesde a crise de 1929 e sobre oBrasil e citou números e maisnúmeros sobre crescimentoeconômico, programas sociaise desenvolvimento industrial,sempre exaltando e “puxandoa sardinha” discretamente paraconquistas dos governos so-mente de seu partido político.Como se o ano da Descobertado Brasil fosse 2000. Como seela não tivesse herdado umaevolução econômica e socialimplantada por Lula, que her-dou certa evolução implanta-da por FHC. Como se o suces-sor dela, caso seja de outra le-genda, vá herdar um governoperfeito e com as “contas re-dondas” e não precise implan-tar mais nada. Deplorável. Masexistem alguns números difí-ceis de explicar. Depois de par-ticipar do Fórum em Davos,“deu uma passadinha” em Lis-boa, sem agenda política e com-promisso oficial, ou seja, parapassear. Ela e sua turma ocu-param 30 quartos. O quartopresidencial, onde hospedou-se, segundo informações, “sai”por R$ 26 mil a diária. Os cus-tos foram “bancados” porquem será? Pelo partido polí-tico dela que não foi.

Licitaçõespor

Gilberto Mendes

Em ambos os casos ausênciade justificativa;

Não oferecimento do direitode recurso na decisão de revoga-ção ou anulação. Não publicam adecisão em vários casos;

Direito ao contraditório e aampla defesa não podem ser ne-gados.

PERGUNTA & RESPOSTAPergunta: Se uma empresa

apresentar Certidão Positiva e arespectiva justificativa que já pe-diu o parcelamento com prazo doagendamento e regularização emesmo assim for inabilitada, elapode recorrer?

Resposta: O documento com-probatório da regularidade parafins de habilitação é a CertidãoNegativa ou, quando for o caso, aCertidão Positiva com efeitos deNegativa.

O parcelamento do débito pos-sibilita a emissão da Certidão “po-sitiva com efeitos de negativa”,mas essa situação deve constartextualmente da Certidão.

Uma certidão positiva sim-ples, que apenas mencione a exis-tência de débito - mesmo queacompanhada por uma justificati-va “verbal”, infelizmente não ésuficiente para a habilitação.

Assim, não vejo chance de su-cesso em eventual recurso, a nãoser, reitero, que se tratasse da cer-

Vícios na revogação e na anulaçãotidão com efeito de negativa.

SOBRE A BOLSA ELETRÔNICADE COMPRAS

(fonte: www.bec.sp.gov.br -Perguntas frequentes)

O que é a Bolsa Eletrônica deCompras - BEC/SP?

É um sistema eletrônico paraa negociação de preço de bens eserviços adquiridos pela adminis-tração pública direta e indireta doEstado de São Paulo, que permiteampla competitividade e igualda-de de condições de participação atodos os usuários.

Próximo tema: Outros víciosnas licitações.

Editais publicados:PREFEITURA DE ITABERÁ (SP)PREGÃO PRESENCIAL Nº 12/

2014OBJETO: escolha da proposta

mais vantajosa para a aquisição deum veículo tipo utilitário para usodo Gabinete do Prefeito.

Data/Horário: dia 25 de Feve-reiro de 2014, às 14h00.

PREFEITURA DE TAQUARITU-BA (SP)

Pregão nº 008/2014 - Registrode Preços para aquisições futurase parceladas de materiais que se-rão utilizados na manutenção dasvias publicas e rurais do municí-

pio, tais como: tubos de ferro, vi-gas, cantoneiras, Metalon, Chapade ferro, eletrodos, pregos e de-mais itens.

Data/Horário: dia 19/02/2014,às 09h00.

PREFEITURA DA ESTÂNCIATURÍSTICA DE AVARÉ

PREGÃO PRESENCIAL Nº011/14

OBJETO: Contratação de em-presa para fretamentos mensaisde ônibus com capacidade mí-nima para

30 (trinta) passageiros, paratransporte de pacientes com fre-quência de viagem diária entreAvaré x

Jaú x Bauru x Avaré.CUSTO ESTIMADO: R$

412.666,67Data/Horário: dia 17/02/2014,

às 10h00.

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Amplie seus negócios no merca-do de licitações públicas!!!

porZé LampiãoSempre Alerta

• Primeiro Passo – Passa-porte em dia na mão ver quepaís vai visitar – analisar cos-tumes e localização. Alguns pa-íses exigem visto da embaixa-da, outros precisam de cartei-ra de saúde, com vacinas de al-gumas epidemias como febreamarela.

Os países do corre Sul ali-nhados no Mercosul, apenasapresentam a carteira deidentidade com foto atualizadacom CPF.

• Segundo - Fazer as malas,não leve muita roupa, pois comcerteza vai comprar novidadesno exterior, cuidado com a mala,tanto contra roubo ou extravio,se isso ocorrer vá primeiro a Ciaaeroviário reclamar.

Escolher a Cia Aérea que de-

Viagem ao exteriorseja viajar ou através de paco-tes de agencias fora detemporada os preços são maisem contas.

• Terceiro – Compras – Evi-te fazer compras com cartão, ospreços vão custar o olho da caraalem dos 6,38 de IOF, leve Dólarou Euro, adquirido no Brasil podelevar consigo até 4.000 dólares.Você pode entrar no Brasil atecom 500 dólares de compra,mais de 500 dólares pode não sergasto no duty free nos aeropor-tos internacionais. Computador– Note Book, drogas são semprepesquisados pela Policia Federale se passar dos valores terá quepagar 50% de imposto alfande-gário. Hotéis no exterior emmedia custam 150 dólares a diá-ria (hotéis turísticos). Você pode

trazer, usando roupas, celular,maquina fotográfica, perfume,relógio etc.

• Quarto – Cuidado – Nãode moleza e não acredite em fa-cilidade de mais, consulte sem-pre um agente policial ou brasi-leiros que vivem no exterior.

Boa Viagem!!!

Zé Lampião já visitou 36 pa-íses 8 vezes para Europa – to-dos os países da America La -tina e do Norte - inclusive Cuba.

porMarlene Moraes MacielFina Flor

Há determinados grupos emnossa sociedade, que a olhosgrossos, não são vistos. Não sãovistos, pois ocupam um lugar quepara alguns, nem deveriam ocu-par, pois representam àqueles quenão são compreendidos, ou queem algum momento não conse-guiram se encaixar no ritmo damaioria, ou são fracos para al-guns, ou não receberam de al-guém o suficiente, ou não pude-ram dar àquilo que lhes foi pedi-do, exigido, ordenado ou obriga-do. E não que sejam invisíveispois ninguém o tem esta capaci-dade, mas muitos preferem queuma classe de doenças, que sãoencabeçados pelos esquizofrêni-cos, psicóticos, depressivos, etodas as síndromes, pudessemficar no cantinho deles e não in-comodassem ninguém. Estas do-enças, sofrem de extremo pre-conceito, seja pela ignorância denão se conhecer, pelo medo, poracreditar que é frescura de quemapresenta qualquer um destesquadros. E sofrem também porparte dos governos em todas asesferas, pois não se investe tantoem pesquisa, em melhorar as me-dicações para que sofram de me-

Os invisíveisnos males colaterais, e muitasdas Leis que são descritas paraque sejam seguidas, também nãosão respeitadas, haja visto que opaís sofre a desospitalização, queé eliminar aquelas clínicas, hos-pitais ou manicômios, que rece-biam todo e qualquer tipo de do-enças. Hoje criou-se os CAPs, quedevem agregar as pessoas queestejam no processo de descon-trole, e que precisam de um aten-dimento mais prolongado e as-sistido, desde que receba o enca-minhamento para tal.

A grande questão é: O que sepode fazer? Como se evitar? Comofazer o preventivo? Como olharcom amor por aqueles que vivem?Como sofrer menos? São pergun-tas que devemos nos fazer em con-junto, na consciência de cada um,nas ações políticas, nas práticasque possam evitar um descontro-le, na busca de ajuda por um pro-fissional especializado, pois ne-nhum transtorno destes, ocorre deum dia para o outro, vão se soman-do, perdas, tristezas, mágoas.Quando olhamos para uma pessoaque apresenta uma crise, esquece-mos que por detrás dela, há umaalma desesperada, pedindo socor-

ro, sofrendo e o que é pior, não con-segue nem descrever o que sente,apenas apresenta os sinais destemal que a aflige em manifestaçõesincompreensíveis para quem estádo lado de fora. E por outro lado,fingir que o problema não existe,negá-lo, não ajudar a medicar, nãoolhar para resolver, pode terminarem tragédia como ocorreu com ocineasta, que foi morto pelo pró-prio filho. Uma situação gravís-sima e sem resolução neste caso.Não podemos deixar as situaçõeschegar neste limite. Podemosvencer se cada um cobrar de simesmo, uma atitude, dos Pode-res Constituídos, para que secumpra o que manda a Lei.

A passividade e o só o olharcrítico, nunca mudou nenhumarealidade ou situação. Precisa-mos nos mexer todos os dias,para que algo possa ser concre-tizado, efetivamente.

Page 5: Jornal Ita News - Edição 771

07 de fevereiro de 2014 5

Uma vida nova está à esperada ex-merendeira Neusa MarinaTavares, de 61 anos. Depois deuma história de lutas e muito tra-balho, ela se aposentou pelo Ins-tituto de Previdência Municipalde Itapeva (IPMI) nesta semana ecom a mudança, ela só tem umacerteza: vai ser muito feliz.

“Vou passar mais tempo comminha netinha Isadora, de oitomeses”, responde ela sorrindo,quando questionada sobre quaissão seus projetos para o futuro.Filha de pais agricultores, Neusacomeçou a trabalhar na lavouraaos 10 anos de idade. O ofício elaaprendeu com uma madrinha,com quem foi morar para fugir daextrema pobreza que assolava afamília, moradora do Bairro San-bra, na zona rural de Itapeva.

Não foi fácil. Foram muitosdias de trabalho braçal, até queNeusa entrou para o quadro defuncionários da Prefeitura, comovarredoura de rua, em 1983. Dasruas, num momento de sorte, foiescolhida para ser cozinheira naEscola Professor José VasquesFerrari. “Eu não queria ir, tinhamedo de não conseguir cozinhardireito para tantas pessoas”, lem-bra. Quando chegou lá, avisou queficaria apenas por alguns dias.Acabou ficando quase 17 anos.

“Era uma alegria ver aqueles

Uma vida nova para Neusa MarinaA boia-fria que chegou a cozinhar para dois mil alunos por dia comemora a concessão de aposentadoria pelo IPMI

alunos se alimentando”, diz.Neusa chegou a cozinhar paracerca de dois mil estudantes efala com carinho da saudosa di-retora Zelina Guimarães, queapostou no potencial de cozi-nheira da ex-boia-fria. Antes dechegar ao Lar Esperança, seu úl-timo trabalho, Neusa tambémcozinhou para os alunos da Es-cola Professora Maria de Lour-des Ribeiro.

Contando com a mesma sor-te, durante o tempo em que este-ve na limpeza de ruas, um dia

Neusa teve a oportunidade deadotar uma garotinha recém-nas-cida, a mãe da pequena Isadora.Para conseguir legalizar a adoçãofoi outro trabalho difícil. “Eu ti-nha muito medo de perder a guar-da da minha filha”, conta. MasNeusa novamente se mostrou for-te e ao mesmo tempo contou como apoio de pessoas que a ajuda-ram durante todo o processo.

Hoje, com a felicidade da fa-mília, faltava mesmo a tranquili-dade que a maturidade exige. “Eugostava muito de trabalhar na

escola, mas já estava precisandoda aposentadoria”, diz. Com oapoio da equipe do Instituto dePrevidência Municipal de Itape-va (IPMI), o trabalho ficou maisleve. “O pessoal aqui do Institu-to me ajudou muito. Eu tinhamuitas dúvidas, mas fui orienta-da e agora já estou aqui”, disseNeusa, na segunda-feira, dia 03,dia da concessão da aposentado-ria, realizada pelo superintenden-te do IPMI, Eduardo Yamaya.

“Para nós é uma alegria mui-to grande poder participar de um

momento tão importante na vidados servidores públicos munici-pais. São pessoas que trabalha-ram muito e que, através doIPMI, passam a ser beneficiadascom a aposentadoria”, diz Eduar-do. “Elas merecem todo o nossorespeito”, conclui.

Duas novas aposentadoriasforam concedidas pelo Institutode Previdência Municipal de Ita-peva (IPMI) na primeira semanado ano. Os servidores AntônioRodrigues de Souza, de 62 anos eJosé Domingues Ribeiro, de 56anos, foram contemplados. Asconcessões também foram fei-tas pelo superintendente doIPMI, Eduardo Yamaya.

O IPMI promove a arrecada-ção das contribuições e o devi-do pagamento dos benefícios de

natureza previdenciária, no âm-bito do serviço público. O Insti-tuto foi criado em Itapeva há cer-ca de dois anos, depois da reali-zação de audiências públicas eda aprovação da Câmara Munici-pal de Itapeva.

Além de Itapeva, milhares deoutros municípios brasileiros jáadotaram o Regime Próprio dePrevidência Social. Entre as van-tagens do sistema aos seguradosestá a garantia de recebimentode sua aposentadoria na integra-lidade ou sem o fator previden-ciário, e para o município, possi-bilita o equilíbrio financeiro e ummaior investimento na realiza-ção de obras e outras ações.

O IPMI fica na Rua Luiz Carri-el, 55 - Vila Ophélia - Itapeva/SP.O telefone é (15) 3524-9890.

Eduardo Yamaya, Neusa Marina e FabrícioMatos durante a concessão da aposentadoria

Page 6: Jornal Ita News - Edição 771

07 de fevereiro de 20146

O governador do Estado,Geraldo Alckmin estará emItapeva hoje (07), às 9h30, naPraça de Eventos Zico Campo-lim para a assinatura do decre-to de implantação da 16ª Re-gião Administrativa de SãoPaulo, que tem como sede omunicípio de Itapeva, o qualrepresentará 32 cidades doSudoeste Paulista.

O governador também as-sinará convênios beneficiandoa Santa Casa e autorizando o re-passe de verbas ao programaCasa Paulista, além da entregade 50 veículos escolares paraItapeva região.

À tarde, o governador Al-ckmin visitará os municípiosde Ribeirão Branco (início dasobras de pavimentação da ro-dovia SP 249 e entrega de qua-tro veículos escolares), Pira-ju (assina autorizo recursosDADE e entrega de 4 veículosescolares), Manduri (entregada obra de recuperação da ro-dovia SP 287 e entrega de 3veículos escolares) e Itaberá(entrega de 4 veículos esco-lares). No sábado estará emParanapanema (entrega daobra de recuperação da rodo-via SPA 245/270, assina auto-rizo recursos DADE e entregade veículo escolar), CapãoBonito (início da obra de du-plicação da entrada da cidadena rodovia SP 127 e entregade 3 veículos escolares) emRibeirão Grande (entrega de 3veículos escolares).

O Estado de São Paulo é di-vidido até então em 15 mesor-regiões ou Regiões Administra-tivas (RA), subdivididas em mi-crorregiões ou as chamadas Re-giões de Governo. A mesorre-gião é uma subdivisão dos Es-tados do Brasil, composta pordiversos municípios de umadeterminada área geográficacom similaridades econômicassociais. As subdivisões feitaspelo governador, objetiva des-centralizar o poder administra-tivo, com o intuito de melhoradministrar, justamente por fi-

Governador irá assinar decreto de criaçãoda 16ª Região Administrativa de Itapeva

car mais perto dos problemase das reivindicações da popu-lação daquela determinada áreaque abrange.

Hoje fazemos parte da Re-gião Administrativa de Soroca-ba, que é composta por 79 mu-nicípios em uma área 41.077quilômetros quadrados de ex-tensão, sendo a maior região doEstado, ocupando 16,5% doterritório paulista com 2,5 mi-lhões de habitantes. Itapevaapesar de grande e polo de nos-sa região, se quer faz parte dasprincipais cidades da R.A. deSorocaba, sendo elas Botucatu,Itapetininga, Itu, Sorocaba eVotorantim.

As demais RAs do Estadosão da capital, de Araçatuba,Bauru, Barretos, Campinas,Central, Franca, Marília, Presi-dente Prudente, Registro, Ri-beirão Preto, Santos, São Josédos Campos e São José do RioPreto.

Com a implantação da 16ªR.A. de Itapeva nossa regiãoterá maior repasse de verbaspor parte do governo estadual,mas benefícios serão trazidos

para cá e consequentemente iráprogredir juntamente com osmunicípios da região de formaacelerada, já que a destinaçãodos recursos é calculada deacordo com o IDH regional,cujo nosso é o menor de todo oEstado.

“Vamos instalar a 16ª Re-gião Administrativa em Itape-va. Será uma estrutura enxuta,para fazer a articulação regio-nal no sentido do desenvolvi-mento. Queremos fazer a dife-rença com os municípios quepossuem IDHs (Índices de De-senvolvimento Humano) me-nores. Esse é o objetivo de cri-armos a nova Região Adminis-trativa”, disse Alckmin.

A Região Administrativatem por finalidade promover adescentralização da adminis-tração pública estadual, bemcomo institucionalizar a comu-nicação com as regiões do Es-tado, visando tornar mais ágila prestação de serviços públi-cos à população.

Entre suas competênciasestão a melhoria do serviço pú-blico; articulação da ação dos

órgãos da administração públi-ca estadual; implementação deprojetos, planos e programaspara o desenvolvimento; su-gestão aos órgãos para a ado-ção de programas e projetosadequados à região; fortaleci-mento da integração inter-re-gional no Estado e assistênciatécnica aos municípios.

Compõem a 16ª RA os se-guintes municípios: Angatu-ba, Arandu, Apiaí, Barão deAntonina, Bom Sucesso de Ita-raré, Buri, Barra do Chapéu,Campina do Monte Alegre, Ca-pão Bonito, Coronel Macedo,Fartura, Guapiara, Itapeva,Itaberá, Itararé, Itaí, Itaporan-ga, Iporanga, Itapirapuã Pau-lista, Itaóca, Nova Campina,Paranapanema, Piraju, Ribei-rão Branco, Ribeirão Grande,Ribeira, Riversul, Sarutaiá,Taguaí, Tejupá, Taquarituba eTaquarivaí.

Esses municípios somamuma área de 19.547 quilôme-tros quadrados com uma po-pulação (2005) de 528.187 ha-bitantes; 367.053 eleitores.Juntos contam com 155 esta-belecimentos de saúde, comum total de 1042 leitos.

Atualmente os municípiosque compõem o Sudoeste Pau-lista fazem parte da Região Ad-ministrativa de Sorocaba, com-posta por 79 municípios. Valeressaltar que os municípioscom o menor IDH (Índice deDesenvolvimento Humano) es-tão localizados na nossa re-gião, e a Regional em Sorocabanão consegue distribuir asações do Governo de forma jus-ta e eficaz entre as cidades por

conta das distâncias e especi-almente devido aos diferentesproblemas sociais existentes.

Atualmente o Estado contacom 15 regiões administrati-vas, sendo que a última a serregulamentada foi a de Regis-tro que conta com 14 municí-pios e aproximadamente 285mil habitantes, ou seja, núme-ros bem inferiores ao SudoestePaulista e já foi criada há vári-os anos, tendo contribuído paraacelerar o desenvolvimentodaquela região.

A Região Administrativatem por finalidade promovera descentralização da adminis-tração pública estadual, bemcomo institucionalizar a comu-nicação com as regiões do Es-tado, visando tornar mais ágila prestação de serviços públi-cos à população. Entre suascompetências estão: Melhoriado serviço público; Articula-ção da ação dos órgãos da ad-ministração pública estadual;Implementação dos projetos,planos e programas para o de-senvolvimento; Sugestão aosórgãos para a adoção de pro-gramas e projetos adequadosà região; Fortalecimento daintegração inter-regional noEstado e Assistência técnicaaos municípios.

Para o prefeito de ItapevaRoberto Comeron, a im-plantação definitiva da

16ª Região Administrativa “re-afirma sua condição de polo dedesenvolvimento regional, algoque o município já é, em váriossetores”. A notícia concretiza osonho de muitos itapevensesque teve início nos anos 80 e foiabraçada pelo deputado CamposMachado em 2001.

Em entrevista à nossa equi-pe de reportagem, o prefeitoRoberto Comeron falou da ale-gria em poder receber este be-nefício durante os eu mandato,confira:

IN – O que muda com a vin-da do governador para a assi-natura da 16ª Região Adminis-trativa?

Prefeito – Nós teremos aquivários órgãos do governo, aspessoas das cidades distantesnão precisarão ir até Sorocaba

Prefeito Comeron recebeu a notícia com muita alegria

para assinar um convênio, poisela vai assinar o convênio aquimesmo. Teremos também a Di-

visão Regional de Saúde, que éuma promessa do governadorpara a nossa região, resumindo

tudo isso, a fatia do bolo serámaior para nós. Porque enquan-to pertencemos a Sorocaba é ela

quem redistribui vários repas-ses, e a partir do momento emque nós passamos a ser a RegiãoAdministrativa, somos nósquem faremos esse repasse.Neste sentido, as cidades dessa16ª melhorarão seus orçamen-tos em termos de repasses es-taduais. Isso é fundamental, éum desenvolvimento sonhadoe eu estou muito feliz, porquenós fizemos o pedido ao gover-nador sobre esse pleito antigoe por sorte um dia mostrei da-dos a ele e pedi a 16ª, o qualatendeu o nosso pleito. Tudoisso que estamos fazendo hojevai ter retorno daqui a algunsanos. Essas conquistas irão re-fletir lá na frente. É uma semen-te bem plantada e nossa terraestá pronta para receber semen-tes boas.

IN – A entrega do Poupatem-po seria possível nessa visita dogovernador?

Prefeito – A parte que com-pete à Prefeitura já foi feita, queé reformar o prédio, dar as con-dições, as instalações e prepa-rar os funcionários para traba-lhar no Poupatempo, agora com-pete ao governo em relação aalguns equipamentos que temque trazer para cá. Se o gover-nador quiser inaugurar na sex-ta-feira de nossa parte é viável,mas depende do governo. Acre-dito que ele venha inaugurar emoutra data ainda.

IN – O senhor acredita quenessa visita ele irá anunciar no-vos benefícios para Itapeva eregião?

Prefeito – Eu acredito quesim, os secretários e governa-dores quando visitam uma re-gião eles vêm com presentespara os prefeitos e eu acreditoque vem coisa boa por aí, aindanão sei o que é, mas coisas boasirão acontecer.

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07 de fevereiro de 2014 7

A independência da regiãojá era uma briga antiga, que vi-nha desde meados de 1980.Cansados de ficarem apenascom as migalhas, liderançaspolíticas durante o governo deGuilherme Brugnaro se reuni-ram e foram até o Palácio dosBandeirantes no ano de 82. Emfrente ao governo estadual combandeiras em punho, as quaistraziam a inscrição “R.A. de Ita-peva”, políticos fizeram umamanifestação.

Para acalmar os ânimos dositapevenses, que gostariam dever a região prosperar, o entãogovernador Franco Montorocriou em Itapeva o famoso ERG(Escritório Regional do Gover-no). Foi diretor do ERG Francis-co José Dias Monteiro, o Mon-teirão e logo em seguida a Dra.Edna de Capão Bonito.

Posteriormente, já no gover-no Orestes Quércia o ERG pas-sou a ser denominado ERPLAN(Escritório Regional de Planeja-mento). Esses escritórios servi-ram para empregar algumaspessoas e acalmar os ânimosdos políticos mais afoitos peladivisão.

No final de 1980 teve inícioum movimento realizado pelosirmãos Paulo Roberto e Carli-nhos Saponga pedindo a criaçãode um outro Estado, que seriadenominado São Paulo do Sul,com o intuito de criar uma in-dependência política adminis-trativa de toda essa região, aqual incorporava não só essas32 cidades, mas abrangia o nor-te do Paraná, que também eraabandonado e a região de Ava-ré. Até discutia-se a sede donovo Estado se seria Avaré ouItapeva.

Na luta pela criação do SãoPaulo do Sul, o então deputa-do federal Kincas Mattos en-

A luta pela divisão da região já vem desde 1980

trou com um projeto no Con-gresso Nacional para a criaçãodo Estado, que se encontra ain-da em comissões no Congres-so Nacional.

Em 1992, o presidente doPTB, Waldemar Mattos, o Véio,trouxe a Itapeva o deputado es-tadual Campos Machado. Naoportunidade, o então vereadorPaulo Saponga levou ao parla-mentar o pedido para que elecriasse um projeto de lei para aimplantação da 16ª Região Ad-ministrativa, que era um anseiode todos na época.

Ninguém abraçava a causa,pois um deputado tinha que terpeito para brigar com políticosfortes da região de Sorocaba eItapetininga, pois eles não ti-nham o interesse de nossa in-dependência político adminis-

trativa, pois o nosso IDH é usa-do para angariar recursos, queficavam naquela área mais ricae nunca chegavam ao famosoVale do Ribeira, o Ramal da Fometanto citado pela mídia.

Entretanto, o vereador Pau-lo Saponga falou com o deputa-do Campos Machado, o qualcomprou a briga.

Em um jantar na casa do en-tão prefeito Wilmar Mattos, noano de 2001, sentados à mesaKincas, Véio, Paulo Saponga e lí-deres do PTB foi rascunhado àmão a apresentação do projetopelo Campos Machado.

Assim, o deputado CamposMachado criou o Projeto de Leinº 695/2001, que tratou da cria-ção da Região Administrativa deItapeva, o qual foi aprovado pelaAssembleia Legislativa do Esta-

do de São Paulo em 14 de de-zembro de 2005.

A criação da 16ª foi debati-da por muito tempo. Em outu-bro de 2003, durante reunião doFórum Legislativo de Desenvol-vimento Econômico Sustenta-do, realizado pela Assembleiana Uniso (Universidade Soroca-ba), foi apresentado um docu-mento elaborado por prefeitosda região Sudoeste Paulista, quereivindicavam a criação de umaregião administrativa naquelaárea, de forma a desmembrar aregião de governo de Sorocaba.A iniciativa ficou conhecidacomo “Carta de Itapetininga”,uma vez que foi elaborada nes-sa cidade em reunião prepara-tória do Fórum.

O projeto estava engaveta-do, mas em junho de 2006, pre-

feitos da região entregaram aoentão governador Cláudio Lem-bo documento sobre medidasnecessárias ao desenvolvimen-to sustentável do Sudoeste Pau-lista e, finalmente, em 2007, acriação da 16ª R.A. de Itapevafoi promulgada pela AssembleiaLegislativa do Estado.

Porém, o mesmo recebeu oveto do governador Geraldo Al-ckmin, em 02 de janeiro de2007. Entretanto, em 11 de ja-neiro do mesmo ano teve o vetodo Executivo derrubado pelosdeputados estaduais, tendo àfrente o deputado Campos Ma-chado.

O então prefeito de Itape-va Luiz Cavani dizia que a ins-talação da 16ª Região Adminis-trativa significava uma apro-ximação entre o governo e apopulação, essa seria a reden-ção para o Sul e Sudoeste Pau-lista. A descentralização con-tribuiria para o desenvolvi-mento e com isso aumentariaa arrecadação, permitindo maisinvestimentos.

O deputado Campos Macha-do, autor do projeto de lei, lem-bra que o pedido foi endossadopor muitas lideranças da regiãoe explicou que a Região Admi-nistrativa significa também ageração de novos empregos.

Prefeitos, vice-prefeitos, ve-readores, secretários munici-pais, representantes de segmen-tos organizados da comunida-de e da sociedade civil dos 32municípios englobados pelanova região e vários deputadosestaduais e federais apoiaram aimplantação da 16ª R.A.

O líder estadual do PTB esecretário geral da ExecutivaNacional petebista encaminhou,no dia 29 de setembro de 2007,ofício ao Governo Estadual emque cobrava providências paraa efetiva implantação da RegiãoAdministrativa de Itapeva.

Através da Lei 12.517/2007de sua autoria, Campos justifi-cou que se fazia necessário ali-

ar demandas por serviços eobras públicas a uma região queconcentrava municípios caren-tes de políticas de governo.

No ofício a José Serra, Cam-pos ressaltava que a referidaRegião Administrativa encon-trava-se pendente de regula-mentação e que se fazia neces-sário iniciar, com a efetiva par-ticipação das Municipalidadesintegrantes da 16ª Região Ad-ministrativa, o processo de es-tudos técnicos para a implanta-ção da Unidade.

Em abril do ano passado emvisita a Itapeva, ocasião em queo governador Geraldo Alckminanunciou a implantação do Pou-patempo, também anunciou aaprovação da 16ª Região Admi-nistrativa, que até então estavaapenas homologada.

Hoje (07), o governador es-tará em Itapeva para a assinatu-ra da criação da 16ª e certamen-te lembrará desta luta do depu-tado Campos Machado, que re-cebeu durante todos esses anoso apoio dos prefeitos de Itape-va e região, inclusive com a cri-ação e um Frente Parlamentarna Assembleia do Estado.

Infelizmente o principal ar-ticulador desta criação nãopoderá estar presente ao even-to devido a compromissos as-sumidos anteriormente, masserá representado por seu as-sessor parlamentar WaldemarMattos, que já anunciou que odeputado tem outras propos-tas, novos projetos após a Re-gião Administrativa e um de-les é a criação de uma zonafranca na região, diminuindoICMS, ISS, IPI para que venhamindústrias de alto escalão seinstalar por aqui.

Os diretórios do PTB da re-gião, partido do deputado Cam-pos Machado nos últimos anos,após a aprovação da 16ª R.A. co-braram insistentememte a ins-talação da mesma junto ao go-vernador e o sonho acabou setornando realidade.

O deputado estadual Campos Machado foi o autor do projeto de lei e o único que decidiu abraçar a causa desde a sua existência

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A Secretaria de Estado deDesenvolvimento Socialrenovou convênios do

Projeto Vivaleite com 18 muni-cípios da região. O evento acon-teceu na quarta-feira (05), naCâmara Municipal de Itapeva econtou com a presença do se-cretário estadual Rogerio Ha-mam e de prefeitos convidados.Também participaram da ceri-mônia o diretor regional de As-sistência e DesenvolvimentoSocial, Luciano de Oliveira.

Os convênios foram renova-dos por mais dois anos com osseguintes municípios: Apiaí,Barra do Chapéu, Bom Sucessode Itararé, Buri, Capão Bonito,Guapiara, Iporanga, Itaberá, Ita-óca, Itapeva, Itapirapuã Paulis-ta, Itararé, Nova Campina, Ribei-ra, Ribeirão Branco, RibeirãoGrande, Riversul e Taquarivaí.

“O governador Geraldo Alck-min governa para as pessoas,por isso fez questão de manterintegralmente o Vivaleite, semtirar nenhum litro, apesar do re-ajuste que o leite sofreu”, afir-mou Rogerio Hamam. O secretá-rio também enfatizou a implan-tação de um novo sistema demonitoramento informatizado.“Cada beneficiário vai receberum cartão, que será usado na re-tirada do leite. Assim, evitare-mos desvios e desperdício, fa-zendo chegar o produto àquelesque mais precisam”, completou.

O Projeto Estadual Vivalei-te beneficia 16.422 crianças daregião. São 246.330 litros de lei-te distribuídos por mês com

Programa Vivaleite é renovado em Itapeva com apresença do secretário do Desenvolvimento Social

Rogerio Hamam, secretário de Desenvolvimento Social, assinou os convênios com prefeitos convidados.Quase 16,5 mil crianças são atendidas pelo projeto apenas na região

investimento de R$ 456.957,00do Governo do Estado.

O prefeito de Itapeva, Rober-to Comerom, agradeceu a se-gunda visita do secretário Ro-gerio Hamam na cidade. “Issodemonstra o interesse em con-tribuir para resolver os proble-mas de nossa região”, afirmou.Ele também comentou que a re-gião é produtora de leite. “Cer-tamente geraria riquezas se oproduto fosse adquirido aqui”,enfatizou. A merenda escolar deItapeva, segundo Comerom, écomposta por produtos locais,incentivando a economia domunicípio.

Em entrevista à nossa equi-pe de reportagem, o secretário

Haman falou sobre este momen-to, acompanhe:

IN – O que significa para aSecretaria renovar esse progra-ma com 18 municípios de nos-sa região?

Secretário – É uma alegriamuito grande, porque proporci-ona ao Estado oferecer aos nos-sos cidadãos, principalmentenossas crianças na faixa etáriaentre seis meses até sete anos,um leite fluído, um leite fortifi-cado com vitaminas A e B, queajuda não só no desenvolvimen-to, mas também na prevençãode doenças como a anemia porexemplo. É um Programa não sósocial, como um programa quecolabora também para a saúde.

Nada mais importante que essemomento de renovação de con-vênio, principalmente o leiteque sofreu um acréscimo demais de 20% nos últimos doisanos, e mesmo assim nosso go-vernador apesar do impacto or-çamentário fez questão de man-ter a distribuição de leite semreduzir um único litro da cotaanual, que é programada para osnossos beneficiários.

IN – Atualmente quantas cri-anças e idosos são atendidascom o Programa Vivaleite?

Secretário – São cerca de 550mil crianças e 90 mil idosos be-neficiados com o programa. Sóaqui na região de Itapeva distri-buímos 250 mil litros aproxima-

damente por mês, atendendomais de 16 mil pessoas por ano.

IN – Desde a sua implanta-ção, o que isso modificou na vidadas pessoas?

Secretário – Nós temos aoportunidade de acompanhardepoimentos de crianças porexemplo. Eu conheci uma crian-ça recentemente em Franca, queé cardiopata, e o único produtoque ela pode consumir e queajuda efetivamente na preven-ção é justamente o nosso leite,pela sua composição nutricio-nal. São esses depoimentos quenós esperamos ouvir para ter aexata noção da eficácia do pro-grama e que valorize ainda mais,além das crianças que natural-mente estão inseridas numacondição um pouco mais vulne-rável, o leite pode dar essa con-tribuição para ajudar na despe-sa mensal da família.

IN – Como está a produção ecomo isso tem contribuído paraos fornecedores?

Secretário – Nós consegui-mos imaginar que com nossacompra anual, que chega próxi-mo a 117 milhões de litros deleite. Proporcionamos tambémuma cadeia produtiva, que be-neficia indiretamente a geraçãode trabalho e renda. Essa é ou-tra contribuição indireta doprograma que faz movimentara nossa economia ainda mais, ecolaborar com o desenvolvi-mento social de nosso Estado.

IN – Quais os critérios paraque a pessoa possa se tornarbeneficiária desse Programa?

Secretário – São famílias quetêm renda mensal per capita in-ferior a dois salários mínimos.Essa é uma faixa social, que con-sideramos apropriadas para re-ceber o benefício do ProgramaVivaleite.

IN – Quais outros benefíci-os que nossa região poderá ob-ter nos próximos anos, princi-palmente através da DRADS?

Secretário – Hoje em dia nóstemos através da DRADS a dis-tribuição de alguns programas.Temos o Ação Jovem, que quercomplementar o ensino médio,o Creche Escola, que é distribu-ído praticamente em toda a re-gião, além do Piso Social, que éuma contribuição que os muni-cípios podem utilizar atravésdo fundo a fundo. Nós temosalguns programas, que são mui-to importantes e essencialmen-te o São Paulo Amigo do Idoso,que é um programa que tem adisposição de dois equipamen-tos, que é um centro de convi-vência para a terceira idade, queatende idosos independentescom suas atividades de sociali-zação de lazer e cultura e o Cen-tro Novo Dia, que atende os ido-sos semi-dependentes que sãoaqueles que precisam de umatendimento durante o dia en-quanto os familiares estão tra-balhando. Eles participam deatividades culturais, de lazer, deintegração e à noite eles retor-nam aos seus vínculos familia-res, quero acrescentar tambéma Renda Cidadã e o São PauloSolidário.

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A Comissão Especial de In-quérito (CEI), que inves-tiga o transporte escolar

em Itapeva analisa denúncias depossíveis linhas fantasmas notransporte escolar.

De acordo com o vereadorJéferson Modesto, presidente daCEI “Houve uma denúncia apon-tando que existiam licitaçõessuperfaturadas para o transpor-te, tendo inclusive linhas queeram de 70 quilômetros e fazi-am somente sete quilômetros.Além disso, a denúncia apontaa existência de linhas possivel-mente fantasmas, ou seja, li-nhas que foram licitadas em2012 e que hoje não existem.Vamos questionar como é queessas linhas sumiram. A CEI vaiapurar se houve ou está haven-do essas irregularidades e pu-nir quem for responsável”.

Durante três manhãs destasemana foram ouvidos ostransportadores escolares e se-gundo o vereador Margaridoeles explicaram a diminuição

CEI dos Transportes: Comissão aindanão encontrou nenhuma irregularidade

das linhas e a diferença de me-dição, sendo que ao términonão foi possível encontrar ne-nhuma irregularidade. Confira

a entrevista:IN – Qual a finalidade dessa

parte da CEI interrogando osdonos de linhas?

Margarido – A finalidade daCEI agora é ouvir todos ostransportadores e saber deleso porquê dessa diferença que

está dando com a medição de2013 comparando com a queeles recebiam de 2012 até an-terior a 2009. A diferença atu-almente é de quase R$ 100 milno transporte de aluno no ge-ral. Nós precisávamos ouvi-lospara que se justificassem, por-que muitas vezes não sabemos,mas têm mudanças de linhas,escolas que saíram, etc. Preci-sávamos saber se eles estavamtrabalhando dentro das normasda licitação ou se estavam fa-zendo essa quilometragem bai-xa, que não era informada à di-retoria de transportes da Secre-taria da Educação.

IN – E quais foram as justifi-cativas deles em relação a essadiferença?

Margarido – Na maioria doscasos eles estão justificando emostrando porque estava dan-do essa diferença. Algumas fo-ram canceladas em vários bair-ros, em outras foi provado queera realmente aquela quilome-tragem, ele mesmo fazia a linha

e pelo que sabemos sobre a dis-tância daqui até a entrada da fa-zenda Agrolim é de 62 quilôme-tros, dado a veracidade ao queele justificou.

IN – Com esses depoimen-tos recolhidos agora de manhã,o senhor já consegue identifi-car alguma irregularidade?

Margarido - Por enquantoainda não. Precisamos ouvir to-dos, tem muitos ainda para ou-vir. Foram ouvidos apenas trêsnesta segunda-feira e são 20depoimentos para colher, maseu acho que até quinta-feira nóspodemos ter uma ideia do querealmente aconteceu.

NR: Em conversa com o verea-dor Margarido na manhã dequinta-feira (06), o mesmo nosinformou que na quarta foramouvidos mais oito proprietáriosde linhas e que na quinta forammais seis. Segundo ele, após o tér-mino começará a ser elaborado orelatório, porém após as oitivasnenhuma novidade ainda teriaaparecido.

Na tarde de quarta-feira (05),a Polícia Militar foi solicitada acomparecer ao Parque São Jor-ge, onde segundo informaçõesvia CAD, teria acontecido umacidente de trânsito.

Chegando ao local, os po-liciais constataram tratar-sede uma colisão lateral, envol-vendo dois veículos, cuja ví-tima se encontrava ao chãocom ferimentos pelo corpo.Foi acionado o SAMU, que res-gatou a vítima e a encami-nhou ao Pronto Socorro daSanta Casa de Itapeva.

De acordo com informaçõesdos policiais, a motocicletaconduzida pela vítima subia avia sentido Centro ao Parque

Acidente em cruzamentono Parque São Jorge

São Jorge, quando no cruzamen-to com a Rua Minas Gerais, umveículo Siena, o qual não obede-ceu a sinalização acabou colidin-

do com a mesma. A moto foiparar na frente do carro e porpouco não passa por cima davítima.

Antes do evento que culmi-nou com as assinaturas dos pre-feituráveis de nossa região, Ha-mam acompanhou um dos 42pontos de entrega de leite emItapeva, na Vila São Benedito.São 21 locais de distribuição nazona urbana e outros 21 pontosna zona rural da cidade. O se-cretário fez pessoalmente a en-trega de leite para algumas fa-mílias e perguntou se estavamsatisfeitas com o projeto. Elasresponderam que sim e disse-ram que o produto é fundamen-tal para a nutrição e desenvol-vimento das crianças.

Haman visita USBda Vila São Benedito

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07 de fevereiro de 201410

O deputado estadual, Dr.Ulysses Mário Tassinarirecebeu uma notificação

da Justiça na última segunda-feira (03), relacionada a umaAção Civil, impetrada pelo Mi-nistério Público, o qual apuroupossíveis irregularidades naconstrução do prédio da Câma-ra Municipal de Itapeva.

Segundo relatório do MP,o deputado, na época presi-dente da Câmara, teria con-tratado uma empresa de fami-liar para realizar a obra, o queconfigurou para o MP infraçãojá que não foram observadosalguns requisitos do proces-so licitatório.

A Ação tem valor de R$386.450,00 e também colocacomo parte o engenheiro LuizWaldemar Mattos Ghering.Desde o dia 03, as partes ci-tadas têm 15 dias para forne-cer explicação à Justiça, quetomará decisão judicial seacata ou não a petição inicial.

Em e ntrevis ta à n ossaequipe de reportagem, o pro-motor Dr. Hamilton AntonioGianfratti Junior falou sobreesta Ação, confira:

IN - Existe um processo deimprobidade administrativacontra Ulysses Tassinari eLuiz Gehring. Que processo éesse?

Dr. Hamilton - Trata-se deAção Civil Pública ajuizada emface dos requeridos mencio-nados em virtude da consta-tação de ilegalidades na lici-tação, que resultou na contra-

Dr. Ulysses responde a Ação Civil Públicapor improbidade administrativa

tação da empresa do irmão deLuiz Ghering para a realizaçãodas medições da obra da Câ-mara Municipal de Itapeva.

IN - Por que o senhor re-solveu instaurar este proces-so através do MP?

Dr. Hamilton - Havia uminquérito civil instaurado naPromotoria de Justiça, cujoobjeto eram supostas irregu-laridades na construção do

prédio da Câmara Municipalde Itapeva. Das diligências re-alizadas foram verificadas ili-citudes no procedimento lici-tatório, em especial atinentesà publicidade e à capacidadetécnica da empresa concor-rente, que culminaram na con-tratação da firma de familiardo então presidente do Legis-lativo local.

IN - Qual foi a decisão to-

mada pelo juiz?Dr. Hamilton - O Ministé-

rio Público ainda não foi ci-entificado da decisão judicialdeterminando a notificaçãodos requeridos.

IN - Cabe ainda recurso?Como está o trâmite para jul-gamento?

Dr. Hamilton - Como ain-da não houve decisão, não épossível interposição de re-

curso. Em caso de indeferi-mento da petição inicial serápossível o manejo de recursopelo Ministério Público pe-rante o Tribunal de Justiçapara que o processo tramitenormalmente.

IN - Já existe alguma datadefinida para tal decisão?

Dr. Hamilton - Não há datapara o término do processo.

IN - O que de fato foi en-contrado pelo MP, que possaconfigurar irregularidade naconstrução da Câmara Muni-cipal?

Dr. Hamilton - Alguns dis-positivos legais da lei de lici-tações não foram observados,o que ensejou, no entender doMinistério Público, o direci-onamento da licitação à em-presa vencedora, pertencentea familiar do presidente da Câ-mara à época dos fatos.

IN - O que acontece a par-tir deste momento? Qual opróximo passo?

Dr. Hamilton - A Ação jáfoi distribuída ao Poder Judi-

ciário. A lei determina que opróximo passo seja a notifi-cação dos requeridos paraque apresentem resposta.Após esta defesa, o juiz deci-dirá se recebe ou não a peti-ção inicial. Ao recebê-la, se-rão novamente citados os re-queridos para que apresentemcontestação, ocasião em quese iniciará a fase de produçãode provas e, por fim, a deci-são judicial.

Em nota, enviada pela as-sessoria do deputado estadu-al Dr. Ulysses, o mesmo dizque tudo irá ser esclarecido:

“O deputado estadual Dr.Ulysses foi notificado pelo ofi-cial de justiça no dia 03 de fe-vereiro de 2014. A partir do diaseguinte começou a contar oprazo de 15 dias para apresen-tação da defesa. Com base noacórdão do Tribunal de Contasdo Estado de São Paulo, queaprovou as contas da Câmarade Municipal de Itapeva do ano2007, temos a confiança de quetudo será esclarecido.”

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07 de fevereiro de 201410

O deputado estadual, Dr.Ulysses Mário Tassinarirecebeu uma notificação

da Justiça na última segunda-feira (03), relacionada a umaAção Civil, impetrada pelo Mi-nistério Público, o qual apuroupossíveis irregularidades naconstrução do prédio da Câma-ra Municipal de Itapeva.

Segundo relatório do MP,o deputado, na época presi-dente da Câmara, teria con-tratado uma empresa de fami-liar para realizar a obra, o queconfigurou para o MP infraçãojá que não foram observadosalguns requisitos do proces-so licitatório.

A Ação tem valor de R$386.450,00 e também colocacomo parte o engenheiro LuizWaldemar Mattos Ghering.Desde o dia 03, as partes ci-tadas têm 15 dias para forne-cer explicação à Justiça, quetomará decisão judicial seacata ou não a petição inicial.

Em e ntrevis ta à n ossaequipe de reportagem, o pro-motor Dr. Hamilton AntonioGianfratti Junior falou sobreesta Ação, confira:

IN - Existe um processo deimprobidade administrativacontra Ulysses Tassinari eLuiz Gehring. Que processo éesse?

Dr. Hamilton - Trata-se deAção Civil Pública ajuizada emface dos requeridos mencio-nados em virtude da consta-tação de ilegalidades na lici-tação, que resultou na contra-

Dr. Ulysses responde a Ação Civil Públicapor improbidade administrativa

tação da empresa do irmão deLuiz Ghering para a realizaçãodas medições da obra da Câ-mara Municipal de Itapeva.

IN - Por que o senhor re-solveu instaurar este proces-so através do MP?

Dr. Hamilton - Havia uminquérito civil instaurado naPromotoria de Justiça, cujoobjeto eram supostas irregu-laridades na construção do

prédio da Câmara Municipalde Itapeva. Das diligências re-alizadas foram verificadas ili-citudes no procedimento lici-tatório, em especial atinentesà publicidade e à capacidadetécnica da empresa concor-rente, que culminaram na con-tratação da firma de familiardo então presidente do Legis-lativo local.

IN - Qual foi a decisão to-

mada pelo juiz?Dr. Hamilton - O Ministé-

rio Público ainda não foi ci-entificado da decisão judicialdeterminando a notificaçãodos requeridos.

IN - Cabe ainda recurso?Como está o trâmite para jul-gamento?

Dr. Hamilton - Como ain-da não houve decisão, não épossível interposição de re-

curso. Em caso de indeferi-mento da petição inicial serápossível o manejo de recursopelo Ministério Público pe-rante o Tribunal de Justiçapara que o processo tramitenormalmente.

IN - Já existe alguma datadefinida para tal decisão?

Dr. Hamilton - Não há datapara o término do processo.

IN - O que de fato foi en-contrado pelo MP, que possaconfigurar irregularidade naconstrução da Câmara Muni-cipal?

Dr. Hamilton - Alguns dis-positivos legais da lei de lici-tações não foram observados,o que ensejou, no entender doMinistério Público, o direci-onamento da licitação à em-presa vencedora, pertencentea familiar do presidente da Câ-mara à época dos fatos.

IN - O que acontece a par-tir deste momento? Qual opróximo passo?

Dr. Hamilton - A Ação jáfoi distribuída ao Poder Judi-

ciário. A lei determina que opróximo passo seja a notifi-cação dos requeridos paraque apresentem resposta.Após esta defesa, o juiz deci-dirá se recebe ou não a peti-ção inicial. Ao recebê-la, se-rão novamente citados os re-queridos para que apresentemcontestação, ocasião em quese iniciará a fase de produçãode provas e, por fim, a deci-são judicial.

Em nota, enviada pela as-sessoria do deputado estadu-al Dr. Ulysses, o mesmo dizque tudo irá ser esclarecido:

“O deputado estadual Dr.Ulysses foi notificado pelo ofi-cial de justiça no dia 03 de fe-vereiro de 2014. A partir do diaseguinte começou a contar oprazo de 15 dias para apresen-tação da defesa. Com base noacórdão do Tribunal de Contasdo Estado de São Paulo, queaprovou as contas da Câmarade Municipal de Itapeva do ano2007, temos a confiança de quetudo será esclarecido.”

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07 de fevereiro de 201412

Visando abranger um novomercado em nossa cida-de, a Case reuniu no últi-

mo dia 30, clientes e amigospara um evento 3 em 1. O intui-to principal foi o de mostrar aosprodutores os modelos de tra-tores plataformados e de colhei-tadeiras com alta performance,que já existiam, mas que hojeestão aprimorados e cada vezmelhores, além de proporcionaraos mesmos palestras e o fecha-mento de bons negócios.

Em entrevista à nossa equi-pe de reportagem, o gerente daCase em Itapeva, Ronaldo An-

Case apresenta novidadespara os produtores agrícolas

tônio da Silva falou sobre esteevento e sua expectativa quan-to à expansão do mercado nacidade:

IN – O que é esse evento queestá acontecendo na Case?

Ronaldo – Com a intençãode tornar uma tradição aqui nacidade de Itapeva, fizemos esseprimeiro evento piloto, que unebasicamente três eventos emum. Uma assembleia de consór-cio, uma feira de peças com des-contos especiais para o nossocliente e um dia de bons negó-cios com palestras dos parcei-ros comerciais. Com isso, con-

seguimos convidar muitos cli-entes, mas também muitos nãovieram aqui para conhecer amarca, porque alguns tratoresda Case, principalmente os pla-taformados, são relativamentenovos no mercado. Esse tipo deevento ajuda a promover osnossos produtos e lançamentos,visando um mercado que atéagora não tinha.

IN – Quais são as novidadesem equipamentos?

Ronaldo – As novidades sãoos aprimoramentos de algunsmodelos recém-lançados. Háalguns anos já existem os mo-delos plataformados, mas hojeeles estão sendo aprimorados,cada vez melhores e adaptadosao mercado brasileiro.

IN – Como o senhor vê hojeeste setor?

Ronaldo – Itapeva é um mu-nicípio privilegiado, porque aaptidão agrícola é muito gran-de. Temos produtores tecnifi-cados, capitalizados e a grandemaioria são produtores pere-nes. Aqui não vêm produtoresespeculadores para bagunçar omercado e depois sair. Outracaracterística é que as áreasalém de férteis, contam com oapoio da irrigação e isso pro-porciona, dependendo do ma-nejo do produtor, quase trêssafras ao ano.

IN – Qual o diferencial daCase?

Ronaldo – A Case possuiequipamentos de alta tecnolo-

gia. Ela foi introduzida no mer-cado brasileiro, já com tecnolo-gias embarcadas, que muitosdos fabricantes ainda estão ten-tando implantar. Como exem-plo temos o câmbio automáti-co do trator, que é de tradiçãohá cerca de 30 anos de história,da primeira a última marchasem pisar na embreagem. Sãotratores que contam com duasbombas hidráulicas, uma paraimplemento e outra para dire-ção. As colheitadeiras são dealta performance, a Case foi apioneira e conta com quase 40anos de mercado. É um sistemaque nenhuma outra conseguiufazer igual por se tratar de um

processo de colheita, que nãotem atrito do ferro com a mas-sa verde da planta.

IN – Você esperava por isso?Ronaldo – O evento está

atendendo às expectativas. Nósesperávamos cerca de 150 pes-soas e pelo número de inscri-ção já rompeu a barreira das200. Para o primeiro ano piloto,isso nos anima a perpetuarcomo um evento anual, ou tal-vez até semestral se dependerda característica do evento. Nósestamos muito felizes, princi-palmente com os parceiros ecom o privilégio de ter recebi-do os clientes.

IN – Como convencer o cli-

ente a escolher a Case?Ronaldo – Na verdade não é

questão de convencimento équestão da pessoa entender aqualidade do produto. Apresen-tamos um sistema desde o plan-tio à colheita, que é eficiente efoi preparado para dar certo nocampo. Não é tão difícil quandose comparado com os resultadosde hoje e de outras marcas. Ficaclaro o desempenho superior daCase. Temos muitas marcas boasno mercado, mas a Case semprese diferencia em todos os seg-mentos, especialmente na colhei-tadeira, que até hoje nenhumaoutra empresa conseguiu copiaro sistema de colheita.

A Secretaria Municipalda Ação Social, que estava instalada no mes-

mo prédio da Defesa Social,agora atende em novo ende-reço à Rua José Basílio de Ara-újo Ferraz, 114, em frente aoPAT. A necessidade maior foiem relação à acessibilidade,pois a Pasta atende váriaspessoas portadoras de neces-sidades especiais, bem comoidosos e não pode ter esca-das como na velha instalação.Em entrevista à nossa equi-pe de reportagem, a secretá-ria Elisabeth do Rocio Santosfalou sobre esta mudança e aimportância para um melhoratendimento, confira:

IN – Como foi a mudançapara o prédio novo?

Secretária – Essa mudan-ça ocorreu, porque eu estavano mesmo prédio em conjun-to com a Secretaria da Defe-sa Social e passamos um anotrabalhando com uma parce-ria muito boa e sem proble-mas algum, mas o pontoprincipal foi a acessibilidade.Hoje a nossa gestão prima

Secretaria da Ação Social está em novo endereço

por humanizar o atendimento,que ofereça serviços aos defici-entes físicos e aos idosos, as-sim a acessibilidade da outraSecretaria não dava condiçõespara o atendimento dessas pes-soas, porque havia uma escada.

IN – Todos os serviços estãoconcentrados neste prédio?

Secretária – Neste prédiovai funcionar o órgão gestor daSecretaria Municipal da Assis-tência Social, que trata mais aparte administrativa. Porém,

nós temos muitos atendimen-tos diários e plantão social, emque atendemos todo e qualquerserviço. Agora eu terei maiorcontrole, porque ficarei bemperto desses atendimentos.Hoje a Secretaria é dividida em

vários serviços por proteções,que é a básica e a especial. Den-tro da básica nós trabalhamosa prevenção e a especial nós tra-balhamos o problema já insta-lado do indivíduo. Hoje nós te-mos 15 equipamentos e equi-pes para oferecer qualidade, oórgão gestor está aqui paraatender qualquer tipo de ser-viço e encaminhá-lo, caso nãotenha alguns serviços aqui nacidade de Itapeva.

IN – Qual o número de atendi-mentos feitos pela Ação Social?

Secretária – Nós atendemosum número muito grande deindivíduos. Eu posso citar oCAD ÚNICO, que tem em tornode 15 mil famílias cadastradas,porém são beneficiadas cerca de7 mil. Através de projetos aten-demos inúmeras famílias. Hojenós temos dois CRAS e referen-ciamos em cada um deles 2500famílias. Também temos o CRE-AS, que referencia mais de milfamílias.

IN – Qual a diferença do CRASe do CREAS?

Secretária – O CRAS é umCentro de Referência de Assis-

tência Social, um braço da Se-cretaria. Hoje a nossa inten-ção é implantar quatro CRASem Itapeva, dividindo os ter-ritórios. O CRAS vai atendera proteção social básica, in-tervir na prevenção atravésde visitas, palestras, acom-panhamento da comunidadee verificar quais famílias es-tão em vulnerabilidade. OCREAS é um Centro de Refe-rência Especializada em As-sistência Social. Atendemoscrianças vitimas de violên-cia, de maus tratos e estu-pros. Temos também o Pro-grama Anjo da Guarda, queatende os jovens em conflitocom a lei, com medidas sóci-os educativas e a gravidezprecoce, que são crianças de12 até 18 anos. Temos traba-lhos com os moradores derua, com idosos abandonadose com deficientes. Quando oproblema já está instalado nafamília, quem vai atuar sãoos funcionários do CREASsempre em parceria com aSaúde, com a Educação e coma Defesa Social.

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07 de fevereiro de 2014 13

O professor, ator e cidadãoGabriel Marcondes ocu-pou a Tribuna do Povo

na sessão de Câmara da últimasegunda-feira (03) para falar quesolicitou a prestação de contasde 25 notas fiscais da Secreta-ria Municipal da Cultura, quetotalizam R$ 15.400,00, masque até o momento não teriarecebido um retorno.

Sua preocupação foi quantoaos valores redondos e os empe-nhos em nome de funcionários daSecretaria, conforme nos contouem entrevista, acompanhe:

IN – Como você chegou a es-ses dados?

Gabriel – Esses dados estãodisponíveis no Portal Transparên-cia, no site da própria Prefeitura,onde constam os gastos e os em-penhos. A pesquisa é feita por Se-cretarias, por mês e ano e você vaiconferindo os gastos. O que mechamou a atenção foram as notas,geralmente duas ou três vezes aomês em valores redondos, porquea maioria das notas fiscais são va-lores quebrados, valores com cen-tavos, com estornos, com devolu-ções, e essas eram notas redondasde R$ 600. Eu fiz um levantamen-to somente dessas no ano de 2013e constam no total 24 empenhosde R$ 600 e outro do dia 03 de de-zembro de R$ 1 mil. Assim, são 25empenhos num valor total de R$15.400,00 gastos com viagenspara Brasília, São Paulo, manuten-ção de pequenos serviços e com-pras de pequenos materiais. O Por-tal Transparência ainda carece demais informações como as notase a publicação dos empenhos. Im-buído disso e da curiosidade euprotocolei um requerimento do-cumental junto ao Partido dos Tra-balhadores, o qual faço parte, pe-dindo para que a nossa secretáriado PT entregasse essas notas, es-ses empenhos e a cópia para quepudéssemos ter as informações naíntegra. Sete dias após ser proto-

Cidadão usa Tribuna do Povopara questionar notas fiscais da Cultura

colado na Prefeitura não obtive-mos nenhuma resposta por maisquestionado que tenha sido. Im-buído disso eu decidi vir à Câmarapedir aos vereadores antes de qual-quer denúncia, que me deem asnotas e as cópias dos empenhos,porque se houver algo realmenteerrado, a nossa secretária precisacorrigir, porque isso não é do anode 2013, isso é empenho de via-gem e outros empenhos que vemse sucedendo há anos.

IN – O PT ou o prefeito tomoualguma providência em relação aisso?

Gabriel – Esse documento foifeito por mim. Eu protocolei jun-

to ao PT, a qual a nossa presidenteSolange Benedetti pegou os docu-mentos para pedir esclarecimen-tos na Prefeitura.

IN – A secretária da Culturaé sua companheira de partido.Você foi falar com ela sobre esseassunto?

Gabriel – Eu procurei a Setem-brina em algumas oportunidades,entretanto não fui correspondido,ela não frequenta as reuniões departido, faz parte do diretório, masnão comparece. Eu não tenhocomo pedir informação para al-guém que não frequenta o seio do

partido, que não exerce o partida-rismo conosco. Antes de ser mili-tante do PT, eu sou militante daCultura, conheço o trabalho dela eela faz um bom trabalho à frenteda Secretaria da Cultura, temosnossas divergências pela inefici-ência do Conselho Municipal daCultura, mas eu pedi as informa-ções via Partido dos Trabalhado-res e agora ela terá que entregaressas notas para os vereadores, eeles me darão retorno.

IN – O PT tinha a Secretaria daEducação e mediante denúncias oPT a perdeu. Através desse reque-rimento que pode vir a ser umadenúncia você não tem medo doPT perder também a Cultura?

Gabriel – Eu fico receoso deque alguma partidária minha pos-sa ser conivente com a corrupção.Nós do PT tomamos uma posturade levar a denúncia adiante e não asecretária da Cultura, e se ela esti-ver sendo conivente eu não tenhoreceio nenhum de que ela paguepor isso. Responderá aqui e res-ponderá no partido também, por-que o partido precisa dessa reno-vação e precisa de ar novo. O PTestá ciente que poder vir a perdermais uma Secretaria.

IN – Essas pessoas que recebe-ram esse valor de R$ 600 são fun-cionários efetivos da Prefeitura?

Gabriel – Sim, no Portal Trans-parência há também o setor de re-cursos humanos em que consta oquadro total dos funcionários dasSecretarias, e eles estão exercen-do cargos e funções, às vezes nãocondizentes com os cargos emconcursos, mas todos estão em-basados pelo concurso e isso é ca-racterizado desvio de função. Maseu faço um questionamento emcima disso, é culpa da Secretariaou culpa da Prefeitura, que não dáestrutura para que os secretáriostenham um quadro completo?Isso é uma questão estrutural, pas-sa secretário e entra secretário eas estruturas das Secretarias con-tinuam caóticas.

IN – O que você espera dos ve-readores em relação a isso?

Gabriel – Eu me ative em pe-dir a ajuda deles para que me aju-dem a obter conhecimento, ter asnotas e os empenhos em mãos paraque possamos estudar o caso, afim de analisar a questão das via-gens, porque são muitas. Eu gos-taria que essas notas fossem apre-sentadas a mim, para que junto le-vássemos ao Partido dos Traba-lhadores, já que não foi entregueao partido a qual solicitou, proto-colou e pediu formalmente a có-pia desses empenhos.

IN – Você protocolou também

no Ministério Público?Gabriel – Esse é o próximo

passo, só vou fazer isso após teras notas e as cópias dos empenhosem mãos. Eu não quero me decli-nar disso, vou levar adiante, queroprincipalmente que após isso quese investiguem e que busquem asnotas dos anos anteriores. Issonão é coisa de secretário, é coisade quem está lá há mais tempo quequalquer secretário.

Em entrevista à nossa equi-pe de reportagem, a secretária Se-tembrina nos explicou tratar-sede um procedimento previstoem lei municipal para que se uti-lizado com gastos diários da Se-cretaria, confira:

IN – O cidadão Gabriel Marcon-des usou a tribuna para denunciaralguns empenhos pagos pela suaSecretaria no valor de R$ 600 du-rante o ano de 2013. O que são es-ses empenhos?

Secretária – Trata-se de regi-me de adiantamento. São empe-nhos próprios para as pequenasdespesas das Secretarias do mu-nicípio, que são regidos pela lei2500/ 2006. Essa lei municipal dizque para essas pequenas despesascabe o empenho de R$ 600 reais eeste deve ser solicitado através deum servidor de carreira. Eu comosecretária não posso pegar empe-nho em meu nome, talvez porqueum servidor de carreira está alipara qualquer eventualidade e parapoder prestar as contas. Eu retiroos R$ 600, faço as despesas e te-nho prazo para prestar contascom todos os recibos e notas fis-cais. Existe todo esse trâmite le-gal junto à Prefeitura. Fui informa-da de que são 25 empenhos no va-lor de R$ 15.400,00, que a Secreta-ria gastou durante o ano inteironas pequenas despesas do dia a dia.

IN – Por que a senhora acreditaque tenha surgido essa suspeitapor parte desse cidadão?

Secretária – Vejo isso como

Esse regime deadiantamento é

justamente para quenão sejam necessárias

licitações, sãodespesas miúdas dodia a dia, como se

fosse aquele dinheirona sua casa que vocêdeixa para o pão e

para o leite.

um lado positivo a questão detodo cidadão entrar no PortalTransparência para ver os empe-nhos e querer saber do que se tra-ta e foi isso o que aconteceu com oGabriel, que achou por bem pediruma prestação de contas dessesempenhos.

IN – Por que há esses tipos degastos, o qual aparece como ma-nutenção de serviços administra-tivos?

Secretária – É exatamenteisso, cito como exemplo a vindade uma pessoa a Itapeva, a qual eutenho que ir a um restaurante al-moçar com ela, tem um grupo dedança que quer uma passagempara São Paulo ou qualquer outrolugar, se bem que no ano letivo eutenho que planejar todas as des-pesas e fazer as licitações neces-sárias. Esse regime de adiantamen-to é justamente para que não se-jam necessárias licitações, sãodespesas miúdas do dia a dia,como se fosse aquele dinheiro nasua casa que você deixa para o pãoe para o leite, gasto para tudo oque nós precisamos no dia a dia.

IN – Quem são essas pessoasque receberam por esses serviços?

Secretária – Foram os funcio-nários efetivos, porque a próprialei exige isso, mas não para pegar

e por no bolso, eles têm o tempopara gastar esse dinheiro e depoisprestar conta.

IN – Todo o mês esse gasto énecessário?

Secretária – Sim é necessário,porque a Secretaria da Cultura temmuita demanda, mas em todas asSecretarias são necessários, por-que imagine ficarmos em nossascasas sem nenhum tostão isso éinviável. Então nós temos que fa-zer as coisas caminharem.

IN – Esse tipo de pagamentoou compra é pratica que teve iní-cio em sua gestão?

Secretária – Não, isso é de umavida inteira, sempre foi assim, por-que faz parte da organização daPrefeitura.

IN – O Gabriel chegou a proto-colar pedido de informação sobreesses gastos aqui na Secretaria daCultura?

Secretária – Não chegou a pro-tocolar aqui na Secretaria da Cul-tura e também não me procuroupara uma conversa para podermosesclarecer sobre isso.

IN – O que a senhora diria emsua defesa e como explicação paraa população de nossa cidade?

Secretária – Que isso é umprocedimento totalmente legíti-mo. Não tenho porque ter algummotivo de preocupação, porqueestá totalmente dentro da lei. Euquero agradecer a equipe Ita Newspor ter me procurado para escla-recimentos, eu acho que essa rela-ção franca com a imprensa é mui-to necessária.

IN – O valor de R$ 600 redon-dos e teve uma vez de R$ 1 miltem uma explicação?

Secretária – O valor de R$ 1mil eu peguei em dezembro, quefoi o último empenho, porque fuipara Brasília com o professor Ge-raldo e quando eu voltei eu devol-vi mais de R$ 600 para o municí-pio. Enquanto nós não prestamosconta de um valor nós não pode-mos pegar outro.

O deputado federal MiltonMonti (PR/SP) foi eleito pela re-vista Veja, em parceria com oNúcleo de Estudos sobre o Con-gresso (Necon) e o Instituto deEstudos Sociais e Políticos daUniversidade do Estado do Riode Janeiro (Iesp-Uerj), o 3º me-lhor deputado federal do estadode São Paulo e 13º melhor dopaís nesse último ano de 2013.

O “ranking do progresso”publicado pela revista Vejaanalisou o posicionamento dedeputados federais e senado-res em relação a propostas deajuste na legislação brasilei-ra capazes de contribuir paraa consolidação de um paísmais moderno e competitivo,segundo os critérios da revis-ta e da Editora Abril diante de

Milton Monti é eleito o 3º melhor deputadofederal de São Paulo e 13º melhor do Brasil em 2013

nove temas predeterminados.De acordo com a publicação,

os congressistas que acabaramrecebendo uma melhor pontua-ção no ranking de 2013, além dese encaixarem nos temas anali-sados, são parlamentares que exi-bem em seu currículo uma vastaexperiência política, dentro e forado Legislativo, como é o caso dodeputado federal Milton Monti.

Monti, que aos 52 anos deidade está no seu quarto man-dato como deputado federal,ingressou na carreira políticaaos 21 anos, em 1983, atingin-do a marca de ter sido eleito oprefeito mais jovem do Brasil,quando disputou o governo desua cidade natal, São Manuel(SP). Antes de entrar para o Con-gresso, Monti também já havia

sido por dois mandatos depu-tado estadual de São Paulo e se-cretário de Trabalho do Gover-no de São Paulo.

Os eixos de atuação analisa-dos por Veja para a construçãodo ranking foram os seguintes:

•Carga tributária menor,mais simples e sem impostosem cascata;

•Infraestrutura;•Combate à Corrupção;•Melhor gestão de gasto

público;•Sistema educacional uni-

versal e eficiente;•Marco regulatório claro e

respeitado;•Simplificação de regras e

poda da selva burocrática;•Governabilidade;•Relações trabalhistas.

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07 de fevereiro de 201414

Moradores do Parque SãoJorge, Vila São Benedi-to e Itapeva II e III têm

ficado sem o abastecimento deágua diariamente. Na últimasemana pelo menos durantemetade do dia as torneiras fica-ram vazias nesses locais.

Segundo o gerente de Divi-são da Sabesp na região,Júlio Hernandes, o pro-blema foi um vazamentogrande na tubulação, poistodo o sistema de nossacidade é muito antigo. Deacordo com o gerente adistribuição de água vol-tou à sua normalidade,após o trabalho durantealguns dias e noites dosfuncionários da Sabesp.

Em entrevista à nos-sa equipe de reportagem,Julio falou sobre estesproblemas, que ele con-sidera pontuais e contouque o consumo do itape-vense tem sido muitogrande, ou seja, há um grandedesperdício de água. Confira:

IN – Qual o motivo da faltafrequente de água no Parque SãoJorge, Vila São Benedito, Itape-va II e III?

Júlio – Nessa região tivemosalgumas ocorrências. Na sema-na passada aconteceu um vaza-

ALERTA: Sabesp pede para que a população economize água

Moradores reclamam a falta de abastecimentode água em alguns bairros da cidadeItapeva consome cerca de 24 milhões de litros de água por dia, em média 266,66 litros por habitante

mento invisível e nossas equi-pes trabalharam todas as noitespara tentar localizá-lo. Esse va-zamento foi localizado no finalda semana, consertamos e hojeestamos abastecendo 100% todaessa região. Esta região em ques-tão a tubulação é feita de materi-al de fibra e cimento e já possui

certa idade. Como Itapeva é umacidade que tem muitos anos enossas redes são antigas, isso éo motivo de ocorrer vazamentos,principalmente nessa época.Neste sentido temos que estarsempre atentos para tentar lo-calizá-los, para poder recuperaro sistema. Essa falta de água que

teve na Vila Dom Bosco, ParqueSão Jorge e Cimentolândia real-mente fez com que a populaçãosofresse com falta de água, emfunção desse vazamento, que jáfoi consertado. Temos vazamen-tos de grandes portes e tambémos pequenos e esse foi vazamen-to de grande porte, porque os pe-

quenos não afetam o abas-tecimento de água.

IN – E quanto a VilaSão Benedito?

Júlio – Na Vila São Be-nedito nós ainda estamostrabalhando, porque látemos o problema nabomba, mas estamos fa-zendo a manutenção etrocando por uma bom-ba mais adequada e comcerteza vai ser resolvidoimediatamente.

IN – O pessoal tam-bém está reclamando queos relógios continuamtrabalhando mesmo semtorneiras abertas, qual a

causa disso?Júlio – Quando se tira a água

da rede entra ar e quando voltaa operação esse are tem que sairpara algum lugar. Se a rede estáfechada esse ar entra pelo pró-prio cavalete. O relógio vira aocontrário quando o ar está en-trando na rede, porque ele é

mecânico. Mas eu posso garan-tir tecnicamente falando, queesse ar, que entra e sai o clientenão tem prejuízo. A Sabespcomo uma empresa muito sé-ria, já estudou essa questão efez testes de laboratórios vári-as vezes. Engenheiros já se de-bruçaram em cima desse pro-blema e ficou comprovado quenão tem ônus para o cliente.

IN – Como explicar para osusuários que eles estão ficandosem água nesse calor?

Júlio – São duas coisas quetemos que levar em considera-ção. Temos uma demanda em Ita-peva de 230 litros por segundopara atender toda a populaçãocom sobra e na hora do almoçoe na hora em que as pessoas pre-cisam tomar banho nós conti-nuamos produzindo os mesmos230 litros por segundo. Não te-mos como alterar essa produ-ção, então nossos reservatóri-os entram em ação, por isso quetemos 10 milhões de litros dereserva. Consumimos aqui emItapeva em torno de 24 milhõesde litros de água por dia e nahora de pico, os nossos reser-vatórios são quem fazem essacompensação. Esse horário depico passou a ser o dia inteiro,porque infelizmente as pessoastêm o hábito de lavar as calça-

das com mangueiras, mas temque ter a consciência hoje de co-letividade e de cidadania. Esta-mos tentando resolver todos osproblemas de estiagem, porquefaz três meses que não chove, oque acontece é que se aumen-tou o consumo e diminui a pro-dução. Quando temos uma pro-dução estável e o consumo au-menta, o reservatório segura,mas quando temos um aumen-to de produção e consumo bai-

xa é o ideal. Estamos tendo bai-xa produção e alto consumo, énessa hora que precisamos pe-dir para o povo economizar, atéque a natureza nos ajude e co-mece a chover. O que pedimos éque a população não lave carroem casa, não use piscina de plás-tico, não lave quintal, faça o re-aproveitamento com a água damáquina de lavar roupa, porqueprecisamos ter essa cultura deeconomizar água.

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Sexta-feira,07 de fevereiro de 2014

Editor Chefe: Kiko CarliAno XII - Edição 771

Não pode ser vendido separadamente

Na tarde desta segunda-feira (03), aPolícia Militar durante patrulhamento de rotina acabou se deparan-

do com um adolescente pela Vila Santa Ma-ria, o qual foi surpreendido de posse de en-torpecentes, que segundo ele utilizava parao comércio. Em entrevista à nossa equipede reportagem a PM nos contou como foieste flagrante, confira:

IN – Como se sucedeu esta ocorrênciaapresentada na DISE?

Soldado – Estávamos em patrulhamen-to pela Vila Santa Maria, quando na Rua 11,próximo ao número 400, avistamos um in-divíduo, que ao visualizar a viatura, aca-bou dispensando um objeto ao chão. As-sim, realizamos a abordagem e ao averi-guarmos o que ele havia jogado, identifica-mos um pote, o qual continha em seu inte-rior algumas embalagens de entorpecen-tes. Em seu poder também encontramosdinheiro. O adolescente foi indagado sobrea droga e o mesmo acabou dizendo que acomercializava. Foi dada voz de prisão aoindivíduo e o mesmo conduzido à DISE.

IN – É bastante comum a utilização demenores de idade para a comercializaçãode drogas em nossa cidade?

Soldado – Tanto o maior, como o menorde idade faz a venda de drogas em nossacidade, porém eles costumam utilizar ado-lescentes, porque a impunidade é maiornestes casos.

Adolescente é surpreendido com drogas

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07 de fevereiro de 20142B

O comando do Corpo dosBombeiros de Itapeva,do 15º Grupamento rea-

lizou mais uma formatura docurso de Bombeiro Mirim.

Participaram cerca de 60 cri-anças de 09 a 12 anos que apro-veitaram este edição de férias.

O prefeito municipal, Rober-to Comeron participou da for-matura e destacou a importân-cia do curso para evitar e preve-nir acidentes tanto nas escolascomo nas casas dos alunos.

Corporação promoveformatura de bombeiros mirins

Pais presentes tambémelogiaram as importantes di-cas de segurança passadas pe-los bombeiros.

Segundo o bombeiro tenen-te Renó, o curso foi realizado naBase dos Bombeiros e abordoua prevenção de combate a incên-dios, primeiros socorros, salva-mento aquático, cidadania e dis-ciplina, com aulas teóricas epráticas.

Na oportunidade tambémfoi entregue à corporação novas

viaturas. Confira a entrevista:IN – Mais uma formatura

e entrega de viaturas, o quesignifica para o senhor esteevento?

Tenente – Para nós é maisuma satisfação poder formarmais uma turma de bombeirosmirins e esperamos realmenteque esses conhecimentos quepassamos para eles, traga algode bom e que possam levar apara a vida toda. Aproveitamosa solenidade para entregar algu-mas viaturas, que foram adqui-ridas pelo município, duas via-turas leves para vistoria e des-locamento de pessoal e uma vi-atura de resgate, que foi monta-da em parceria com o Estado. OGoverno deu o chassi do furgãono valor de R$ 80 mil e a Prefei-tura fez a licitação de montagemtambém no valor de R$ 80 mil.Agora vamos trabalhar com vi-aturas novas no município, commanutenção baixa e o atendi-mento fica mais fácil, mais rá-pido e com mais qualidade paraa população.

IN – Essa formatura contoucom a presença de duas filhasdo senhor, essa foi uma forma-tura especial?

Tenente – Foram oito anosde curso e elas estavam espe-

rando ansiosas para atingir aidade e poder fazê-lo. Nessaformatura elas já puderamparticipar para poder absor-ver o conhecimento, porquenão adianta forçar a criança

muito nova que elas acabamnão absorvendo o conheci-mento da melhor forma. Ago-ra elas estavam na idade apro-priada e fizeram o curso combastante proveito.

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07 de fevereiro de 2014 3B

A Polícia Militar acompa-nhada por diversos ór-gãos de nossa cidade re-

alizaram uma operação conjun-ta no último final de semana,com vistas a coibir situaçõesilícitas e perturbação do sosse-go em locais públicos e estabe-lecimentos privados.

Ao todo foram fiscalizados6 estabelecimentos comerciais,sendo 4 autuados; 40 veículosforam fiscalizados, sendo 28autuados por som alto; 250 pes-soas abordadas e/ou revistadas;120 pessoas estavam sem do-cumentação e aconteceram 8 fla-grantes durante a operação, sen-do eles porte de entorpecentes,furto e localização de veículo.

Em entrevista à nossa equi-pe de reportagem, o PM tenenteEvandro falou sobre esta opera-ção, confira:

IN – Nesta sexta (31/01) esábado (01/02) houve uma ope-ração conjunta da Polícia Mili-tar com diversos órgãos aqui dacidade, como foi essa operaçãono geral?

Tenente – É muito impor-tante conversarmos sobre essasoperações, que estão ocorrendoe vão continuar acontecendo naárea de Itapeva e outros muni-cípios. Elas visam coibir o con-sumo de álcool e drogas por jo-vens, adolescentes e pessoasque normalmente saem para olazer no final de semana, masque em sua minoria geramtranstorno na ordem pública.Nesse transtorno normalmentedetectamos que tem o abuso doálcool, drogas e do som nesseslocais, que possuem uma gran-de aglomeração de pessoas. Umexemplo é ali na Praça de Even-tos, perto da Delegacia Seccio-

Polícia Militar e órgãos desegurança realizaram operação pela cidade

nal e no estabelecimento comer-cial que ali perto, além de algunspostos de gasolina que utilizama loja de conveniência para pa-rar seus veículos, colocar as cai-xas de som para fora e fazer usode bebida alcoólica. Isso podecausar um transtorno, que podegerar contravenções. Essas ope-rações em conjunto com outrosórgãos são para coibir esses fa-tos.

IN – Quais órgãos participa-ram desta empreitada?

Tenente – Os órgãos queparticiparam foram o ConselhoTutelar, Fiscalização de Tributosda Prefeitura, Vigilância Sanitá-ria, Guarda Municipal, Agentesde Trânsito e a Polícia Militar.O planejamento normalmente éfeito como um todo pela Polí-cia Militar com o convite paraesses órgãos. Cada órgão tem opoder de fiscalizar nesse mo-

mento aquilo para que se desti-na. Quando engloba essa fisca-lização e essa operação conjun-ta é feito um ciclo completo, quecostumamos dizer que é a atua-ção e responsabilidade de cadaum deles.

IN – Qual o balanço que osenhor faz?

Tenente – Nesses dois diasnão tivemos maiores proble-mas, mas ainda temos uma re-tenção da fiscalização por partedas pessoas que foram fiscali-zadas, às vezes por desconheci-mento ou até mesmo por umaafronta à parte da normalidadee da ordem pública. Quero es-clarecer que existe um Códigode Postura no município e den-tro dela englobam algumas le-gislações, que é a parte da lei dosilêncio e a lei seca. Na lei dosilêncio até certo horário é ad-missível algum barulho, que até

advém do próprio estabeleci-mento comercial ou do cidadãoque está aportando com seu vei-culo. A parte da lei seca é quan-to ao uso da bebida, que dizquando e como pode ser feitoisso. As pessoas que têm o sompotencializado, que são coloca-dos em veículos tem que terconsciência de que não podeusar de qualquer maneira, prin-cipalmente na zona urbana. Seele colocou a caixa de som numvolume, que não é só audívelpara ele, quem mora ao redor vaise sentir perturbado e isso gerauma contravenção, e se for de-tectado uma pessoa usando osom dessa maneira vai ser au-tuado, e se insistir ainda na rein-cidência será conduzida para aDelegacia e pode gerar a contra-venção, que pode passar poruma perícia e ser apreendido osom do veículo. Se não tiver

possibilidade de tirá-lo, vai serapreendido até o veículo. Aspessoas têm que se adequar, semoldar à lei e não a lei se mol-dar à pessoa. Não pode haverexageros. Acho que a pessoatem direito ao lazer, mas a par-tir do momento que começa aferir o direito da outra e há aquebra da ordem, esta precisaser reestabelecida.

IN – Nota-se também a pre-sença de menores fora de horá-rios na rua e também sem iden-tificação. No que isso atrapalhana hora da abordagem?

Tenente – Isso gera uma sen-sação de insegurança por partede quem está na rua, porque senão tem como identificar umapessoa, não tem como saberquem ela é. Isso traz segurançapara a própria pessoa que estásendo fiscalizada. Num dos lu-gares onde fiscalizamos possofalar que 70% não tinham iden-tificação, e isso dependendo dohorário, que não é normal umapessoa de idade adolescente es-tar desacompanhada, cabe a pre-sença do Conselho Tutelar. Porisso que estávamos trabalhan-do juntos, nesse caso conversa-

mos e conduzimos essa pessoaaté a residência, porque a pes-soa não pode ficar abandonadadessa forma, levando em contaque pode acontecer um crimenaquele local e essa pessoa nãoser identificada e na maioriadas vezes a família nem vai fi-car sabendo que aconteceu algocom ela.

IN – Essa operação atendeuas expectativas?

Tenente – Com certeza, eisso é um alerta para as pes-soas que são contumazes emfazer uso para a quebra da or-dem pública, porque é na zonaurbana e têm pessoas que sesentem lesadas e vão nos te-lefonar. Vamos fiscalizar e osveículos vão ser autuados ese for o caso, conduzidos paraa Delegacia, para que sejamtomadas as providências per-tinentes ao caso. As expecta-tivas foram as melhores pos-síveis, embora tenhamos umpouco de retenção, porque al-gumas pessoas estão ali parapraticar algum delito, algumcrime, para brigar, e nisso agi-mos de certa forma com al-gum rigor.

No domingo (02), a Po-lícia Militar compareceuà Estrada Vicinal, que ligaItapeva ao Bairro Agrovi-la para atender vítima deacidente de trânsito.

De acordo com infor-mações de testemunhas,o veículo Gol vinha emalta velocidade, quandoem determinado quilôme-tro acabou perdendo ocontrole da direção, vin-do a capotar.

No interior do carrohavia três pessoas, asquais estariam retornan-do de uma cachoeira loca-lizada no bairro. As víti-mas foram socorridas eencaminhadas à SantaCasa de Misericórdia comferimentos leves.

Capotamento emEstrada Vicinal

Na última segunda-feira(03), a Polícia Militar e o Corpode Bombeiros compareceram àAvenida Vaticano para atendervítima de acidente de trânsito.

O veículo Palio vinha pelareferida via, no lado direito,sentido Vila São Camilo, quan-do ao fazer a conversão paraadentrar em uma rotatória aca-bou atingindo uma motocicle-ta, que vinha no mesmo senti-do de direção, porém na pistaesquerda.

A moto chocou-se contra alateral do automóvel, arremes-sando o seu condutor ao chão,o qual sofreu ferimentos e foisocorrido pelo resgate do Cor-po de Bombeiros e encaminha-do à Santa Casa de Misericór-dia, onde passou por cuidadosmédicos.

Colisão entre veículosna Avenida Vaticano

Na tarde desta terça-feira(04), os comandos da Força Tá-tica de Itapeva juntamente coma ROCAM lograram êxito naapreensão de uma pepita de cra-ck pela Vila São Benedito.

Durante patrulhamento derotina pela Rua São Benedito, ospoliciais se depararam com umindivíduo, o qual ao avistar aviatura agiu de forma suspeita.

Abordado o indivíduo, omesmo foi revistado e com ele

Força Tática apreendecrack com adolescente

encontrado uma pedra de mé-dio porte de crack, a qual segun-do informações do sargento daTática seria transformada emaproximadamente 90 porçõespequenas para a comercializa-ção, o que totaliza cerda de R$ 1mil em dinheiro.

O indiciado foi encami-nhado à Delegacia de Investiga-ções Sobre Entorpecentes – DISEe por tratar-se de menor de ida-de ficou à disposição da Justiça.

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29 de novembro de 20134B

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Sexta-feira,

07 de fevereiro de 2014

Editor Chefe: Kiko CarliAno XII - Edição 771

Não pode ser vendido separadamente

No sábado, dia 19 de abril,na Praça de Eventos Zico Cam-polim, a partir das 19h30, acon-tece pela segunda vez a encena-ção “Paixão de Cristo, Sob oOlhar de Maria”. O evento serátotalmente gratuito.

Em entrevista à nossaequipe de reportagem, o atorMarcio Gouveia e um dos res-ponsáveis pela montagem doespetáculo falou sobre estegrande evento que aconteceráem nossa cidade, confira?

IN – O grupo de Teatro “SemLimites” irá encenar pela segun-

Paixão de Cristo será encenada em Itapevada vez o espetáculo “Paixão deCristo, Sob o Olhar de Maria” emItapeva. Como tudo ocorreu?

Marcio – Sim, é o segundoano da “Paixão de Cristo, Sob oOlhar de Maria” da Cia. de Tea-tro “Sem Limites” na cidade deItapeva. Esse sonho é antigo.Em 2004 quando aqui cheguei,tinha a intenção de realizar esseevento na cidade, mas comotudo tem sua hora e momento,os esforços realizados na épocanão renderam frutos e, confes-so que ficamos acariciando essesonho por um bom tempo, até

que nossa Cia. que este anocompleta 10 anos sediados emItapeva e sempre desenvolveuoficinas e apresentações na ci-dade e na região, foi convidadaem 2009 a assumir a direção daPaixão de Cristo na cidade deSorocaba. Como estávamos mi-nistrando oficinas e tínhamosum grupo de pessoas que esta-vam aptas a algum tipo de de-safio, achei por bem realizar oevento naquela cidade com umelenco em que parte dele fossede Itapeva. Esse trabalho rendeunos anos seguintes e cada vezmais pessoas saíam daqui paraparticipar em Sorocaba. Nadamais justo que lutássemos paraque pudéssemos realizar esseevento aqui também. Foi só noano passado com o apoio doKiko Carli, Marco Antônio Pe-nha o “Coeio”, a secretária Se-tembrina Lourenço e sua equi-pe e o prefeito Roberto Come-ron, que conseguimos o tãoaguardado momento de trazera Itapeva uma das históriasmais emocionantes que a huma-nidade já viu.

IN – A primeira apresenta-ção agradou muito a todos. Ha-verá modificações para esta?

Marcio – Ano passado tive-mos um público surpreenden-te. Para se ter uma ideia, tive-mos um grupo de pessoas quevieram de Sorocaba para assis-tir a Paixão de Cristo, aqui, por-que em função de uma série depercalços não foi realizado emSorocaba e divulgamos que es-távamos cumprindo nosso tra-balho em Itapeva. Essas pesso-

as vieram especialmente pelotrabalho que por lá realizamos.Espero que este ano agrade ain-da mais e contamos com umpúblico cada vez maior. Quantoàs mudanças, chamo de aprimo-ramento do trabalho, porquenão é uma história que possafazer grandes alterações, ela nasua essência não se transforma,procuramos melhorar os deta-lhes, seja de interpretação outécnicos, para que seja cada vezmelhor compreendida, temosuma mensagem a passar e issoé de uma responsabilidade mui-to grande.

IN – Qual a expectativa devocês?

Marcio – Como nosso apoiopara a realização do evento jáaconteceu e sabemos o poten-cial que este espetáculo possui,nossa expectativa são as melho-res possíveis, porque já come-çamos a trabalhar nesse proje-to, então, contamos com maistempo para organizá-lo e prepa-rá-lo com todo o cuidado queele necessita e merece. Nossasexpectativas em relação ao pú-blico também são enormes, éum evento que vai acontecer naPraça de Eventos no sábado dia19 de abril e será totalmentegratuito. Esperamos que a po-pulação nos prestigie em gran-de número.

IN – Vocês vão buscar algumpatrocínio? Como funciona essaparte?

Marcio – Nós temos o apoioda Prefeitura Municipal de Ita-peva, juntamente com a Secre-taria Municipal de Cultura e Tu-

rismo. Outras definições serãorealizadas e divulgadas ao lon-go do tempo para a realizaçãodo evento.

IN – As pessoas poderão sesurpreender mais uma vez?

Marcio – Surpreender, emo-cionar... Eu penso que essa his-tória deve lembrar a humanida-de o quão pequeno nós somosdiante da grandeza desse Ho-mem/ Deus e quanto pouco tem-po para fazer o bem nós temos.Cada ano, lembramos sua men-sagem, mas devemos tambémpraticá-la. É uma história quepertence a todos nós, indepen-dente da religião de cada um.

IN – É possível que as pes-soas interessadas possam par-ticipar do elenco?

Marcio – Quero aproveitare convidar aos interessados emtomar parte do elenco da Pai-xão de Cristo deste ano. Nós ini-ciaremos uma oficina teatralpara a formação do elenco. Asinscrições serão feitas na Secre-taria Municipal de Cultura e Tu-rismo no horário comercial paramaiores de 18 anos. As oficinasserão sempre as sextas-feirasdas 19h30 até às 22h na EscolaMunicipal Hélio de Moraes, ten-do sua data de início no dia 14de fevereiro. Em função do teoressencialmente masculino dahistória que o espetáculo apre-senta, destacamos que prioriza-remos as inscrições feitas porhomens, sem, contudo, menos-prezar as demais inscrições.

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07 de fevereiro de 20142C

O prefeito Roberto Comeronoficializou a mudança da Secre-taria Municipal da Cultura e Tu-rismo para o prédio que já foiocupado pela Faculdade de Ci-ências Humanas do Sul Pau-lista, localizado no Calçadão Dr.Pinheiro, no centro da cidade,que até o final do ano passadoabrigava o Centro de Formação

Secretaria da Cultura e Turismode Itapeva ganha novo prédio

Prefeito Comeron visitou a nova sede que abrigará museu histórico e espaço para a arqueologia

Pedagógica e o Núcleo Tecnoló-gico da Secretaria Municipal daEducação.

Segundo o prefeito, a mudan-ça foi determinada atendendoaos apelos feitos pela classe ar-tística itapevense, depois que oprédio da Estação Cultura, anti-ga sede da Secretaria Municipalda Cultura, foi destinado para a

implantação do Poupatempo.“Foi uma decisão difícil de

ser tomada, mas nós sabíamosdo alcance social do Poupatem-po para toda a população. Ago-ra, com alegria, quero comuni-car que a Secretaria da Culturaserá transferida para esse espa-ço adequado para agregar todosos segmentos da cultura do mu-nicípio, além de preservar a his-tória, pois o prédio mantém ascaracterísticas arquitetônicasda época de sua construção”,afirmou Comeron.

Nesta terça-feira (04), o pre-feito visitou o prédio, acompa-nhado do vice-prefeito GeraldoAlmeida e das secretárias daEducação Vânia Páschoa e daCultura e Turismo SetembrinaOliveira, que explicou como iráfuncionar a nova sede.

“No piso inferior, nós des-tinaremos três salas para a bi-blioteca municipal, uma para o

Instituto Histórico, Geográficoe Genealógico de Itapeva (IHG-GI, incluindo o museu) e outrapara a arqueologia. No pavi-

mento superior, será instaladaa área administrativa e os es-paços destinados às oficinas dearte e seminários”, afirmou a

auditório. O prédio conta ain-da com um amplo auditórioque será utilizado para eventosdo município.

Será lançada na primeiraquinzena de fevereiro a Campa-nha Toque de Esperança - BrasilBom de Coração da AACC.

Você já pode reservar a suacamiseta contendo autógrafosde diversas celebridades dentreelas: Luan Santana, Fernando eSorocaba, Zé Henrique e Gabri-el, Milionário e José Rico, BandaCalypso (Joelma e Chimbinha),Grupo Revelação, Fundo deQuintal, Jorge Aragão, OscarSchmidt, Hugo e Tiago, João

Campanha Toque de Esperançalança camiseta da AACC

Bosco e Vinicius, Lucas Lucco,Munhoz e Mariano, Thaeme eThiago, João Vitor e Edson, Ce-sar Cielo, Thalles Roberto e Ivane Anderson.

“Esta campanha tem tudopara ser um grande sucesso desolidariedade e mais uma vezestamos contando com o apoiode artistas de primeira linha ecelebridades dos mais diversossetores do esporte brasileiro”,disse Helena Camargo, presi-dente da AACC.

Helena comenta que as pes-soas que queiram fazer a reser-va da camiseta podem ir até asede da AACC que esta localiza-da a Rua Laudelina Loureiro deMelo, 324 - Vila Aparecida emItapeva ou ligar para o número(15) 3521-7885.

Torça pela Seleção Brasileirana Copa 2014 e ajude pessoasde baixa-renda portadoras decâncer atendidas mensalmentepela AACC. Mais informaçõesligue (15) 3521-7885.

O Plano Regional de Saúdedo CEREST – Centro Regional deReferência em Saúde do Traba-lhador - tem como base as dire-trizes estabelecidas no PlanoEstadual de Saúde do Trabalha-dor e a primeira delas é a orga-nização da informação, inteli-gência e conhecimento do ter-ritório de abrangência do CE-REST.

Com o objetivo de orientara respeito, a gerente do CEREST,Luciana Gimenez Raffa Gonçal-ves reuniu-se com as enfermei-ras nesta terça-feira, 28, no au-ditório da Secretaria Municipalde Saúde, destacando que a metadesta diretriz é desenhar umdiagnóstico do perfil produtivodos 15 municípios de abrangên-cia do CEREST: Apiaí, Barra doChapéu, Bom Sucesso de Itara-ré, Buri, Guapiara, Itaberá, Itaó-ca, Itapeva, Itapirapuã Paulista,Itararé, Nova Campina, RibeirãoBranco, Ribeira, Riversul e Ta-quarivai.

Para tanto as Unidades deSaúde que tenham Programa deAgente Comunitário de Saúde(PACS) deverão identificar, atra-vés das ocupações e atividadeseconômicas dos estabelecimen-tos, os possíveis riscos relacio-nados ao trabalho que a popula-ção daquela área está exposta.

O levantamento dos dadosserá realizado pelos AgentesComunitários de Saúde, por mi-crorregiões, através de formu-lário próprio para cada família.O “Questionário para Diagnós-tico do Perfil Produtivo do Mu-nicípio (Mercado Formal e In-formal)” será aplicado no pri-meiro ano, como projeto piloto

CEREST fará um diagnósticodo perfil produtivo da região

Levantamento dos dados será feito pelos Agentes Comunitários de Saúde

em Itapeva e posteriormentenos outros 14 municípios, comprevisão de término em 2017.A tabulação dos dados, análisee divulgação dos resultados epropostas de prevenção é deresponsabilidade do CEREST.

NASF - Na ocasião a farma-cêutica Alessandra MuzelIbrahim Proença, coordenadora

do NASF, fez uma explanaçãosobre o trabalho do Núcleo deApoio à Saúde da Família, expli-cando que a equipe multiprofis-sional vem consolidando suasações nas Unidades de Saúde asque estão vinculadas, atravésdo bom relacionamento com aequipe das ESF’s – Estratégia deSaúde da Família.

Escolas de educação bási-ca de todo o País devem infor-mar, a partir desta segunda-fei-ra (3), a situação dos estudan-tes matriculados ao final doano letivo de 2013. O prazo vaiaté 20 de março próximo. Acoleta de dados faz parte dasegunda etapa do Censo Esco-lar da Educação Básica.

Essa etapa do Censo Es-colar tem o objetivo de co-letar informações comoaprovação, reprovação eabandono escolar ao fim doano letivo. O preenchimen-to das informações é de res-ponsabilidade dos diretorese dirigentes dos estabeleci-mentos públicos e privadose também das secretariasestaduais e municipais de

Segunda etapa do Censoreceberá dados até 20 de março

Coleta de dados faz parte da segunda etapa do Censoescolar da Educação Básica

Educação que trabalham em co-operação com as escolas.

Os dados devem ser envia-dos pelo sistema Educacenso.No mesmo sistema serão divul-

gados os resultados prelimi-nares, em 31 de março. Asescolas terão o prazo de 15dias para fazer eventuaiscorreções. (Portal Brasil)

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07 de fevereiro de 2014 3C

Todo conhecimento começa com o sonho.O sonho nada mais é que a aventura pelo mar desconhecido, em

busca da terra sonhada. Mas sonhar é coisa que não se ensina,brota das profundezas do corpo, como a alegria brota das profun-dezas da terra. Como mestre só posso então lhe dizer uma coisa:contem-me os seus sonhos para que sonhemos juntos.

Rubem Alves

Família Colégio Leme

Semana PedagógicaSemana PedagógicaConhecimento • Estudo • Troca • Animação • Informações

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07 de fevereiro de 20144C

Alguns professores têmnos procurado, pois ficaram sem aula neste ano

letivo. De acordo com a secre-tária da Educação, Vânia Pás-choa, algumas adequações ti-veram que ser feitas no quadrode profissionais, e ao contrá-rio do que alguns pensam onúmero de educadores não foidiminuído. Em entrevista ànossa equipe de reportagem,Vânia falou sobre as contrata-ções e sobre a situação dos con-cursados e ADIs, confira:

IN - Como está o quadro deprofessores na rede municipalde ensino?

Secretária - Na EducaçãoInfantil e nos anos iniciais doEnsino Fundamental o quadroencontra-se praticam entecompleto. Nos anos finais doEnsino Fundamental aindaexistem vagas, que serão pre-enchidas a partir de contrata-

“Concursados serão chamados conformea demanda”, diz secretária da Educação

ção, seguindo o resultado doprocesso seletivo.

IN - Está sobrando professo-res, por quê?

Secretária - Alguns profes-sores dos anos iniciais do En-sino Fundamental ficaramadidos devido à demanda dealunos. Seguindo a orientaçãodo MEC, com a reorganizaçãoda data corte, a qual estabe-leceu que as crianças quecompletassem 6 anos até odia 31 de março seriam ma-triculadas no Ensino Funda-mental, tivemos alteraçõesno agrupamento das crianças,que resultam em salas. Essaação vem acontecendo desde2009 e sentimos agora o re-flexo de uma demanda que sedesordenou e que ao mesmotempo vai se corrigindo. Po-rém, todos os professores adi-dos estão assumindo umasala de aula.

IN - Todos os concursadosserão chamados?

Secretária - Os concursadosserão chamados de acordo coma demanda de vagas, já previs-tas em edital. Vale esclarecerque se trata de vagas livres enão reservas.

IN - Por que houve um corteno número de profissionaisdentro da sala de aula?

Secretária - O módulo detodos os funcionários passa-ram por reorganizações. Assalas de aula não sofreram cor-te de professor, ajustamos omódulo da Educação Infantilcom base nas Diretrizes Naci-onais desse segmento (Indica-ção CEB/CNE, Brasília, 5 deagosto de 2009).

IN - O maternal está sem ADI,por quê?

Secretária - O maternal IIem tempo integral está comuma professora e uma ADI vo-

lante. O maternal I está comADIs. O número de profissio-nais se organiza a partir do nú-mero de crianças.

IN - E quanto ao berçário, quepossui três ADIs para 18 bebês,esse número é suficiente?

Secretária - O módulo doberçário I: 1 adulto para cada 5crianças; o berçário II: 1 adultopara cada 6 crianças. E ainda,conta com uma ADI volante.Diante da rotina de atendimen-to, a organização torna-se sufi-ciente.

IN - Esse corte tem algumacoisa a ver com o orçamento daEducação para este ano que nãoteve nenhum acréscimo?

Secretária - A reorganizaçãodo módulo de toda a Educaçãodeu-se por uma análise orça-mentária, uma vez que nos en-contramos no limite prudenci-al, portanto, sem desconsideraro aspecto funcional.

A Corporação Musical LiraItapevense encantou o públiconeste domingo na primeiraapresentação do projeto “Lirana Praça” de 2014, que é reali-zado no primeiro domingo decada mês. O concerto homena-geou o oitavo ano do projeto,iniciado 2006 por músicos daCorporação Musical, que com-pleta 52 anos de fundação esteano. O projeto recebe apoio daPrefeitura Municipal, por meio

Lira Itapevense encantou o público naprimeira apresentação do ano na Praça Anchieta

da Secretaria Municipal da Cul-tura e Turismo. 

A Lira iniciou o ano com mu-danças na diretoria. A filha domaestro Toninho Margarido, fun-dador e emérito presidente daLira (in memorian), Elaine Mar-garido Knape, assumiu a presi-dência no lugar do músico Rogé-rio Oliveira, que deixa o cargoapós oito anos de mandato.  

O Prefeito Roberto Comerone a primeira-dama Sílvia Steca as-

sistiram ao espetáculo, acompa-nhados do vice-prefeito GeraldoAlmeida e da secretária munici-pal da Cultura e Turismo. Setem-brina Oliveira, que falou sobre osinvestimentos realizados pelaPrefeitura na área da Cultura.

“Itapeva vive um novo pa-radigma onde a cultura passoua ser entendida como uma polí-tica pública. Quero parabenizaro prefeito Roberto Comeron pelasensibilidade e o carinho paracom a Cultura e Turismo em Ita-peva”, disse a secretária.

Ao enumerar os avanços daatual Administração, o vice-pre-feito professor Geraldo Almei-da destacou os investimentosrealizados em Educação e Cul-tura, e lembrou dos recursos li-berados pela Prefeitura paramanter viva a história da LiraItapevense. “Que este valiosopatrimônio continue sendo tra-tado como uma política perma-nente de governo”.

Um anúncio importante fei-to pelo prefeito se refere ao va-

lor do repasse feito pelo muni-cípio à Lira, que passará dos

atuais R$ 4 mil para R$ 6 milmensais.

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07 de fevereiro de 2014 5C

OS BENEFICIARIOS/SEGURA-DO DA PREVIDÊNCIA SOCIALQUE CONTINUARAM LABORAN-DO E VERTENDO SUAS CONTRI-BUIÇÕES JUNTO A PREVIDÊNCIASOCIAL POSSUEM DIREITO ACONCESSÃO DE APOSENTADO-RIA MAIS BENÉFICA ATRAVÉSDA “DESAPOSENTAÇÃO”.

Autor: IZAUL LOPES DOSSANTOS, Advogado militantena comarca de Itapeva-SP, Pósgraduando em direito civilpelo Complexo EducacionalFMU Sorocaba-SP.

Os beneficiários/seguradosda previdência social em que seaposentaram por tempo de con-tribuição integral ou proporci-onal e continuou exercendosuas atividades laborais, por

Você sabe o que é Desaposentação?conseguinte, vertendo as con-tribuições junto à previdênciasocial, possui o direito de pedira concessão de um beneficiomais vantajoso, através da Açãode Desaposentação.

A desaposentação trata-sede um instituto jurídico previ-denciário, recentemente venti-lado nos meios jurídicos e vei-culado a sociedade pelos meiosde comunicação, em que cons-titui a possibilidade do benefi-ciário da Previdência que seaposentou e continuou verten-do suas contribuições, substi-tuir seu beneficio ora percebi-do, pela a concessão de outrobeneficio mais vantajoso.

É imperioso destacar que oSuperior Tribunal de Justiça(STJ) por unanimidade entreseus ministros definiu que não

há em seu âmbito de atuação,qualquer motivo que seja sufi-ciente para negar aos aposenta-dos que continuaram trabalhan-do e contribuindo obrigatoria-

mente com o INSS, o recálculodo seu benefício. A referida de-cisão espera apenas ratificaçãoda suprema corte do país, ouseja, o STF a se manifestar so-

bre a constitucionalidade doreferido instituto.

Para entender melhor a De-saposentação é necessário sa-ber que com a edição da lei9.876/99, foi instituído o fa-tor previdenciário, sendo queo calculo para concessão dobeneficio previdenciário deaposentadoria por tempo decontribuição (integral ou pro-porcional) leva em considera-ção os 80% dos maiores salá-rios de contribuição do segu-rado multiplicado pelo Fatorprevidenciário para calcular aRenda Mensal Inicia(RMI) doseu beneficio.

Ocorre que o fator previden-ciário leva em consideração aidade e o tempo de contribui-ção, sendo que a idade e o tem-po de contribuição constitui fa-

tor determinante do valor doRMI do beneficio a ser percebi-do pelo segurado.

Dessa forma, quanto maisidade e mais tempo de contri-buição o segurado possuir, mai-or será o valor da sua RendaMensal Inicial (RMI).

Pelo exposto aduz que o se-gurado que ao se aposentar con-tinuou laborando e consequen-temente vertendo suas contri-buições junto à previdência so-cial, desde que a contribuiçãoseja valor igual ou superior a queo segurado vinha contribuindoantes de se aposentar, terá di-reito de pleitear junto a JustiçaFederal o pedido de Desaposen-tação, o que lhe permitirá obterbeneficio com valor mais van-tajoso do qual o beneficiário/segurado vem percebendo.

Em uma série de TV dos anos80, o protagonista - um agentesecreto - diante de uma situa-ção de perigo, sacava um cani-vete do bolso e com mais algunsobjetos de que dispunha na horacriava outro com que resolvia ocaso. Na vida real ninguém saipor aí juntando papel de bala,haste de óculos e goma de mas-car e inventa uma máquina desolda, evitando o vazamento dematerial tóxico como no seria-do. Mas sempre há pessoas ins-piradas que criam produtosúteis e inovadores.

Porém, como garantir os di-reitos sobre a criação, ou seja,como patenteá-la? Para enten-der o que é patente vamos à de-finição do Instituto Nacional daPropriedade Industrial (INPI):“Patente é um título de propri-edade temporária sobre umainvenção ou modelo de utilida-de, outorgado pelo Estado aosinventores ou autores ou outraspessoas físicas ou jurídicas de-tentoras de direitos sobre a cri-ação”. Em outras palavras, é agarantia da proteção de um in-vento. Vale por 20 anos paraalgo inédito e por 15 anos nocaso de aperfeiçoamento de pro-duto já existente, o chamadomodelo de utilidade. Mas só oque for passível de industriali-zação pode ser patenteado. 

Para exemplificar, vamospensar que a caneta esferográfi-ca acabou de ser inventada. Elapoderia ser patenteada. Supo-nhamos que, tempos depois, al-guém faça um modelo que vemcom luz, permitindo escreverno escuro. É possível patentear

Patente: saibaproteger a sua criação

também, pois trata-se do mo-delo de utilidade. 

Para patentear, é preciso pes-quisar no INPI se há produtoigual já registrado (o siteé www.inpi.gov.br). Não exis-tindo, é necessário fazer o de-pósito de patente, isto é, o pe-dido no INPI acompanhado dadescrição do invento. A petiçãosegue trâmites internos até aconclusão do processo, que épago e só vale para o Brasil. Háuma plataforma online no sitedo INPI, o e-Patentes, para faci-litar o procedimento.

A patente permite ganhos detrês formas: 1) ter exclusivida-de para produzir e comercializara invenção; 2) receber pela ces-são da patente; 3) receber royal-ties pelo licenciamento do pro-duto. Você terá de fiscalizar se

há cópias no mercado e tomaras medidas legais cabíveis, poiso INPI apenas faz a certificação.

Se você criou algo e acha quehá como lucrar com isso, pensebem se não é o caso de patentear. 

Bruno Caetano é diretor su-perintendente do Sebrae-SP

No último dia (24) foi reali-zada uma reunião com os dire-tores, secretários e coordenado-ria geral das escolas do ensinoinfantil.

A reunião teve como objeti-vo orientar os diretores e secre-tários sobre o funcionamento daCentral de Vagas que a partir deagora passa a ser on-line, ouseja, os pais poderão realizar ainscrição dos seus filhos emuma das unidades de educaçãoinfantil que possuem acesso aosistema.

A Central de Vagas passa afuncionar da seguinte forma, asunidades escolares recebem ospedidos de vagas e de transfe-rência das crianças de seis me-ses a cinco anos de idade. Após orecebimento desses pedidos asescolas municipais de educaçãoinfantil (Emeis) informarem aquantidade de vagas e períodosque dispõe, a Central de Vagas

Coordenadoria geral realizareunião com diretores e

secretários do ensino infantil

(SME) encaminha e autoriza asmatriculas seguindo a ordem deinscrição. O cadastro pode serfeito pelo responsável da crian-ça que fornecera as informaçõesnecessárias ao cadastramento,que serão digitados pelo secre-tario da escola, caso faltareminformações a criança não seráencaminhada ate que haja a re-gularização do cadastro.

O período para cadastramen-to na central de vagas segue do

dia 27 de janeiro ao dia 07 demarço. Lembrando que no ato docadastramento o responsávelpela criança deverá informar qualEmeis de sua preferencia.

Depois de realizado o cadas-tro o responsável receberá umúmero de protocolo com o qualpoderá acompanhar o atendi-mento em caso de duvidas ouquestionamentos.

Assessoria de comunicaçãoPaulo Sérgio

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07 de fevereiro de 20146C

Há alguns meses uma fo-tografia, que mostrava asituação precária em que

viviam duas senhoras na zonarural de Itapeva, entre os Bair-ros de Cima e o Bairro das Pe-dras, mobilizou alguns bonscorações, que não mediram es-forços para poder ajudá-las. Ini-cialmente acreditava-se que asduas residiam em uma casa depau a pique e sem um pedaço doteto, até que após encontro comas Marias, contatou-se que o casoera pior ainda, pois sequer camaelas tinham para dormir.

Para sobreviverem a Maria(Tia) fazia a feira em alguns diasda semana, vendendo o que plan-tava em seu quintal. Debaixo desol, ela percorria quase que todaa cidade até chegar em seu localde trabalho e retornar para a casacom algumas moedas. A outraMaria (sobrinha) tem problemasde saúde e não pode trabalhar.

Hoje, as duas contam comuma casa de alvenaria, que foimobiliada e espera ainda a liga-ção de energia, cuja rede nãochega neste local. Em entrevis-ta à nossa equipe de reportagema primeira dama do Rotary Clubde Itapeva, Dayanni Barbarotticontou com tudo foi possível efalou de uma homenagem queeles fizeram às pessoas quetransformaram este sonho emrealidade, confira:

IN – Há alguns meses vocêsdecidiram ajudar uma famíliaem nossa cidade. Como tudocomeçou?

Dayanni – Tudo começoupelo Facebook há mais de um ano,quando vi a publicação de umamoça pedindo ajuda aos mora-dores de uma “casa”, em quepostou a foto. Comentei comvárias pessoas e até tiraram sar-ro de que era uma brincadeira,de que ninguém podia viver ali

O sonho de concreto que foi concretizadonaquele lugar. Inclusive no Face-book tinha gente fazendo piadascom a foto. O tempo passou eem setembro a fotografia foi pos-tada novamente, o que mexeucomigo e fui a fundo ao caso.Entrei em contato com a ÉricaUjimori, que foi quem postou,pois seu marido fazia transpor-te escolar e passava todo dia emfrente daquela casa. Fui até o lo-cal averiguar a situação e levaralimentos, roupas e cobertoresa elas e vi a situação de total ca-lamidade em que as duas vivi-am. O telhado da casa era esco-rado com galhos de árvores, semum móvel ou utensílio na casa.O choque foi grande, inclusivetive dificuldades em manter con-tato, pois estavam bem arredi-as, já que há algum um tempoantes haviam ido algumas pes-soas até lá, fizeram média queiam ajuda-las, tiraram fotos, fi-zeram promessas e nada. Entãoelas achavam que eu seria maisuma pessoa que iria fazer isso.Mas, como eu tinha os meios deajudar e quem me ajudar, nãomedi esforços e corri atrás. Deusé tão maravilhoso, que no mes-mo dia entrei em contato comuns amigos, que eu tinha certezaque iriam nos auxiliar e na mes-ma semana a Dona Maria (Tia)assinou o contrato junto aoPNHR – Programa Nacional deHabitação Rural para a constru-ção da tão sonhada casa, coisaque para elas era impossível.

IN – Como era a casa dasMarias?

Dayanni – Bom para quemnão sabe da história, moravamnaquela casa tia e sobrinha nafaixa entre 40 e 60 anos de ida-de. A Dona Maria é feirante, vi-nha a pé da estrada que liga oBairro das Pedras ao Bairro deCima, para vender cheiro verdena feira, pois não tinha condi-

ção de pagar ônibus, sendo essaa sua única renda, enquanto quea sua sobrinha, que também sechama Maria (mais conhecidacomo Dona Tuca) ficava em casa,pois a mesma toma remédioscontrolados. Ao chegarmos nacasa delas, o choque de realida-de foi muito grande, pois a situ-ação era estritamente precária,sem nenhuma condição de higi-ene e proteção das intempériesdo clima. Fomos embora angus-tiados com aquela situação, a

casinha de barro batido com otelhado caindo e um buraco nomeio, mas uma coisa nos cha-mou a atenção bem no meio dacasa, uma mesa improvisada eem cima dessa mesa um potede achocolatado com umas ro-sas vermelhas dentro. Quer di-zer, no meio de tanta tristeza,elas ainda deram um jeitinho deenfeitar a “casa”, e cada vez queíamos lá a flor era trocada. Pormais simples que fosse, a uniãoe o amor faziam parte daquelacasa. A imagem do arranjinhode flor na mesa foi marcante.

IN – Quem ajudou neste pro-jeto hoje concretizado?

Dayanni – Primeiro a Éricacom seu esposo Marcos, que pe-diram a ajuda, eu e meu esposoLuciano, que resolvemos abraçara causa, independente de onde

viesse essa ajuda, mas quem re-almente concretizou esse sonhofoi a COOPERHAF Itapeva, atra-vés dos irmãos Kadú e MarcosPimentel, que em menos de 3meses entregaram a casa pron-tinha, coisa que pelos trâmiteslegais passa de um ano.

IN – O que foi para vocêspoderem dar este sonho de umavida inteira para elas?

Dayanni – Nos sentimos re-alizados, sem explicação a emo-ção que foi entrar naquela casacom os móveis, utensílios e tudoque elas tinham direito, poisnunca haviam dormido numacama. A sensação para mim quan-to para os companheiros do Ro-tary e Casa da Amizade Itapeva,que estiveram lá comigo foiinexplicável, não tem nem comoexpor o que sentimos.

IN – Ainda falta alguma coi-sa para elas?

Dayanni – Sim, ainda falta.Elas dependem de água de umamina, coisa que já está bem es-cassa e suja, e ainda falta a liga-ção de energia elétrica, que opessoal da COOPERHAF estãolutando para isso. Na parte dosmóveis para a casa ainda preci-samos de 2 guarda roupas e ageladeira, que não levamos pelofato de não ter energia. Gosta-ria muito de que elas tivessemuma TV, coisa que já doei, masprecisamos de uma parabólica,sei que é coisa supérflua, masque seria a distração das duas,uma maneira diferente de ver ascoisas do mundo.

IN – O que você diria às pes-soas que de alguma forma abra-çaram esta causa?

Dayanni – Foram anos deespera, mas o sonho se tornourealidade. Um sonho que prova-velmente sozinhas não se tor-naria real, mas que com a ajudade pessoas que como nós rota-rianos e rotarianas que tem omesmo ideal de servir ao próxi-mo, este sonho das Marias pôdetornar-se real. Em nome do Ro-tary Club de Itapeva e da Casada Amizade agradeço a Érica,que nos ajudou muito, pois semela não teríamos ficado saben-do dessa situação, aos compa-nheiros de clube, as pessoas quenos ajudaram de alguma formaou outra, aos membros do gru-po Política Democrática Itape-va, que acreditaram e nos incen-tivaram a correr atrás disso,mas principalmente aos irmãosKadú e Marcos e aos funcionári-os da COOPERHAF por constru-írem este sonho, um sonho con-creto e de concreto!

IN – Na quinta houve umevento no Rotary. Que evento foi

este?Dayanni – Fizemos uma ho-

menagem aos irmãos Marcos eKadú, pois sem a ajuda deles comcerteza a casa ainda não estariapronta. Foi muito emocionante,onde estavam presentes famili-ares dos mesmos, convidados,rotarianos e senhoras da Casa daAmizade. Foi um momento demuita emoção, pois eles não be-neficiam só as Marias, mas mi-lhares de famílias. O PNHR exis-te, mas ninguém se dispõe a abra-çar essa causal, sendo que essesdois irmãos junto com a COO-PERHAF já realizaram o sonho ederam uma vida digna a mais de2.500 famílias da Zona Rural denossa região.

IN – Deixe uma mensagemsolidária a todos que desejamajudar ao próximo.

Dayanni – Bom, no Rotary eCasa da Amizade nós temos umlema que é o dar de si, antes depensar em si, e é isso que eu emeu esposo Luciano temos co-locado em prática. Se cada umfizesse a sua parte em benefíciodo próximo, o mundo seria bemmelhor. Muitas pessoas pensamque para ajudar o próximo temosque ter dinheiro para fazer umadoação ou comprar um bem, masna verdade ajudar o próximo édoar parte do seu tempo, ajudan-do num evento beneficente oumesmo numa vista a quem pre-cisa de atenção e carinho, poismais se beneficia quem melhorserve. É vivendo esse lema rotá-rio, que transformamos vidas equeremos continuar contandocom o apoio da comunidade emnossos projetos. Deixo aqui umafrase que é sempre usada pelonosso sócio fundador, senhorLuiz Kappke: “Sonho que se so-nha só é só sonho. Sonho que sesonha junto é realidade!”

O Sindicato dos Emprega-dos no Comércio de Itapeva (Sin-comerciários) está em festa.Neste mês, a entidade celebraos seus 25 anos.

Fundado em 12 de fevereirode 1989, o Sincomerciários aten-de e representa os trabalhado-res no comércio, nas farmáciase concessionárias de Itapeva eregião. Ainda luta, permanente-mente, pelo direito dos comer-ciários.

Com mais de três mil asso-ciados, atualmente, o Sindicatoestá presente em 22 municípi-os e oferece todo o suporte ne-cessário à manutenção do em-prego de cerca de 14 mil comer-ciários, desde a denúncia da ina-dequação do ambiente de traba-lho até a garantia do cumpri-mento de todos os direitos nofechamento de um contrato.

Segundo o presidente da en-tidade, Marcelo Nunes de Cas-tro, ao longo desses 25 anos,muitas foram às conquistas doSincomerciários e grande foi aevolução. “Hoje, após enfrentargrandes dificuldades e muitolutar para que o direito do tra-

Sincomerciários celebra Bodas de PrataSindicato comemora 25 anos de lutas e conquistas em prol aos comerciários de Itapeva e região

balhador fosse aceito, o Sinco-merciários de Itapeva é conhe-cido e respeitado. Os trabalhosem defesa de melhorias ao tra-balhador comerciário tem sido

constante”, destaca.Conforme ele, uma das mai-

ores conquistas até hoje foi asede própria, cedida pela Fede-ração dos Empregados no Co-

mércio do Estado de São Paulo(Fecomerciários) e inauguradaem 27 de agosto de 2009. Comuma instalação ampla, a sedeoferece assessoria jurídica, au-

xílio maternidade, centro de la-zer, convênios, kit escolar, re-feitório, salão de beleza, vídeolocadora, banco de currículosentre outros. Ainda, com umsetor de fiscalização e um disk-denúncia através de 0800, osprofissionais fazem diversasfiscalizações, principalmenteem documentos, para que asempresas acertem todas as suasirregularidades trabalhistas,além de envio de pedido de fis-calização ao Ministério do Tra-balho e ações trabalhistas.

Seguindo o progresso, em2013 o Sincomerciários inaugu-rou mais uma sede própria. Des-ta vez em Itararé.

A conquista mais recente foia Regulamentação da ProfissãoComerciária e a instituição ofi-cial do dia 30 de outubro comoo Dia do Comerciário.

Região - Para atender os 22municípios da base territorial,o Sincomerciários conta com 30colaboradores e possui trêsSubsedes, sendo elas nos muni-cípios com maior número decomerciários: Itararé, CapãoBonito e Taquarituba. Em Apiaí

e região, o Sincomerciáriosmantém parceria com o Sindi-cato dos Trabalhadores nas In-dústrias da Construção e doImobiliário de Itapeva. Em Ita-berá a parceria é realizada como Sindicato dos TrabalhadoresRurais.

Perfil - Há sete anos a frenteda entidade, Marcelo tem co-mandado diversos eventos edefendido várias causas na re-gião, tais como proteção aomeio ambiente; incentivo a con-tratação de deficientes no mer-cado de trabalho em parceriacom a Fecomerciários; comba-te ao trabalho infantil; entreoutros. “Muitos trabalhadores,empregadores e até mesmo ogoverno, ainda, não tem ideia daimportância do Sindicato paraa economia brasileira e para agarantia dos direitos trabalhis-tas”, enfatiza Marcelo.

“O sindicato sempre buscaa distribuição de renda, o quefaz o dinheiro girar e aumentara economia, além de evitar oabuso ao trabalhador quanto aexplorações de diversos gêne-ros”, finaliza.

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Maceió, a capital de Alago-as, apresenta uma das orlasmais bonitas e organizadas doNordeste. Basta caminhar al-guns minutos nas praias de Pa-juçara, Ponta Verde e Jatiúcapara comprovar tal afirmaçãograças ao mar de tom esverdea-do, água cristalina, piscinas na-turais, areia fofa, coqueirais,restaurantes, quiosques e com-pleta infraestrutura.

Descubra todas as incríveisfacetas da região caminhando nocalçadão, ponto de encontro decasais e famílias inteiras, princi-palmente nos fins de tarde. Se pre-ferir conhecer a fundo o litoralalagoano, as piscinas naturais for-madas na praia de Pajuçara per-mitem explorar a vida marinhanas barreiras de corais localiza-das a dois quilômetros da orla.Caso seu objetivo seja ter um ver-dadeiro banho de cultura, não dei-xe de conhecer o Museu ThéoBrandão e o Parque MemorialQuilombo dos Palmares.

Apesar da extensa lista deatividades, as praias continuamsendo os principais atrativos daregião. Sendo assim, a maiorparte dos hotéis em Maceió estálocalizada a poucos metros domar. Entre as muitas possibili-dades estão o Vista Mar Hotel,o Ritz Suites Home Service e oVillas do Pratagy, todos comdestaque às piscinas.

Os principais atrativos dacidade de Maceió são as praias.Os destaques são as de Pajuça-ra, Ponta Verde e Jatiúca, comágua cristalina e até piscinasnaturais.

Os sabores de Maceió sãooriginários de uma gostosamistura trazida por índios, por-tugueses e africanos. O resulta-do desta miscelânea consisteem irresistíveis tapiocas e seusinfinitos recheios, as delíciasfeitas a partir da carne de sol,peixes fritos, o tradicional cal-dinho de sururu (tipo de molus-

Dona de mar esverdeado, Maceiótem a orla mais bonita do Nordeste

co) e os demais frutos do mar.Não se espante se encontrar res-taurantes italianos, japoneses eaté peruanos pelas ruas, pois acidade se busca agradar todosos paladares.

Assim como a gastronomia,o artesanato local também é di-versificado. Artistas ofertamvasos de cerâmica, bordados,redes e itens feitos de palha.Aproveite a oportunidade e ad-quira um autêntico exemplar defilé, uma renda tipicamente ala-goana. Estas e outras opções delembrancinhas da viagem a Ma-ceió podem ser encontradas noShopping do Artesanato ou naFeira do Artesanato.

Pontos Turísticos emMaceió

Praia do FrancêsLocalizada a alguns minutos

do centro de Maceió, a praia doFrancês possui água com diver-sos tons de azul, piscinas natu-rais e atrai desde famílias comcrianças até amantes de espor-

tes radicais.Praia de PajuçaraÉ desta praia - uma das mais

frequentadas da região - quesaem as jangadas com destinoàs piscinas naturais formadaspor corais a cerca de dois quilô-metros da areia. O passeio éimperdível, mas vale se progra-mar, pois a aventura precisa res-peitar a tábua das marés.

Praia do GungaA praia do Gunga tornou-se

um dos cartões postais de Ma-ceió graças ao coqueiral que aemoldura. Junte a isso falésias,águas calmas e o imperdívelpasseio de buggy por toda suaextensão.

Praia de JatiúcaBarracas de tapioca, restau-

rantes, bares, pista de caminha-da ou ciclismo e até a possibili-dade de praticar esportes radi-cais fazem desta praia uma dasmais movimentadas da orla deMaceió.

Onde Ficar em Maceió

Maceió Mar HotelCom quartos modernos, o

Maceió Mar Hotel oferece aoshóspedes piscina, sala de ginás-tica, salão de jogos, sauna, kidsclub e bar. Para recuperar asenergias, descanse em um dosapartamentos compostos porTV, ar-condicionado, internet,telefone, secador de cabelo, fri-gobar e cofre.

Meridiano HotelPiscina, academia,

playground e sauna são algunsdos atrativos do Meridiano Ho-tel. Os quartos, compostos porTV, telefone, ar-condicionado,cofre, internet, frigobar e seca-dor de cabelo, são muito bemdecorados e alguns possuemvista para as piscinas naturaisda praia de Pajuçara.

Ritz SuitesApenas alguns passos sepa-

ram este hotel da bonita praiaLagoa da Anta. Dentro do em-preendimento também há atra-tivos como piscina, sauna e

massagem relaxante. Os apar-tamentos possuem ar-condici-onado, telefone, cofre, TV acabo, internet e frigobar.

Hotel Ponta Verde MaceióO ponto alto deste hotel é a

vista panorâmica da praia. Re-laxe na piscina e aproveite cadaminuto do seu café da manhã defrente para o mar.

Onde Comer em MaceióLe CorbuA sofisticada cozinha fran-

cesa também se rendeu aos en-cantos de Maceió e aterrissouno Le Corbu, no bairro PontaVerde. Para a entrada, escolha ocarpaccio com parmesão, alca-parras e mussarela de búfula.Prove também o exótico saborda paleta de cordeiro.

Imperador dos CamarõesPoucos restaurantes apre-

sentam uma variedade de pra-tos a base de camarão comoeste. Saladas, petiscos, grelha-dos, moquecas, risotos e mas-sas também compõem as op-ções neste bonito restaurante.

LopanaA diversão está garantida na

Lopana, instalada na praia dePonta Verde. Com decoração di-ferenciada e muita música, épossível provar deliciosos fru-tos do mar de frente para o mare ainda passear de catamarã.

Bodega do Sertão

Delícias da gastronomianordestina são servidas commaestria na tradicional Bodegado Sertão, restaurante que já setornou ponto turístico de Ma-ceió graças à decoração rústicae temática.Onde Comprar em Maceió

Feira de Artesanato de Pa-juçara

Uma grande estrutura mon-tada na beira da praia possuicerca de 200 lojinhas que ofere-cem artigos de artesanato, bi-juterias, roupas, itens de deco-ração e lembrancinhas variadas.

Maceió ShoppingSe preferir fazer compras

com toda a comodidade encon-trada em um shopping center,este é o lugar ideal. Roupas, aces-sórios, itens de decoração e op-ções de restaurantes estão reu-nidos neste prédio.

Shopping do ArtesanatoTambém conhecido como

Mercado do Artesanato, estelocal reúne cerca de 250 lojasespecializadas em itens feitosà mão. Entre os objetos comer-cializados estão cestas, cerâmi-ca, bordado, renda, couro, re-des e esculturas de palitos defósforo.

Para mais informações, li-gue 15 3524 2705

UNIVERSAL TURISMO

Clientes Thiago Pereira e Franciele Ventura,aproveitando as férias em Maceió!

Na última semana, a geren-te do Serviço de Nutrição e Die-tética da Santa Casa de Itapeva,que também gerencia a produ-ção de resíduos, Gesele AntunesP. Camargo esteve na ETEC Dr.Demétrio Azevedo Júnior (Esco-la de Minas), para falar sobre oPrograma de Gerenciamento deResíduos de Serviços de Saúde– PGRSS.

Segundo Gesele, a Santa Casade Itapeva possui um PGRSS atu-ante que diz o que deve ser feitoe como deve ser feito com osresíduos desde o início, na suageração, até o seu descarte fi-nal, ou seja, sua completa inuti-lização.

“A produção de resíduos éproporcional ao crescimento daInstituição e ao crescimento donúmero de colaboradores. O

Alunos do curso Técnico em Enfermagemdo Minas recebem orientações sobre o PGRSS

Entre vários objetivos do PGRSS, estão: proporcionar o manejo adequado dos resíduos hospitalares,assegurar a saúde dos funcionários e a qualidade do meio ambiente

descarte adequado além de serobrigado pelos órgãos regula-dores: ANVISA, CONAMA e NR32, se fazem necessário porquediminui os riscos de acidentesdos profissionais envolvidos nasua manipulação e consequen-temente, minimiza o impacto aomeio ambiente” diz.

A Santa Casa implantou oPGRSS para gerenciar os resí-duos provenientes de seus ser-viços, contemplando os aspec-tos referentes à geração, segre-gação, acondicionamento, co-leta interna, armazenamento,transporte, tratamento e des-tinação final, bem como os as-pectos relativos à proteção àsaúde pública e a segurançaocupacional do pessoal envol-vido nas etapas do gerencia-mento dos resíduos.

Para a coordenadora do Cur-so Técnico em Enfermagem daETEC Dr. Demétrio Azevedo Jú-nior, Margot Brun Vinhas, a pa-

lestra visa preparar os alunosque estão atuando como esta-giários dentro da Santa Casa.“Nós acreditamos ainda que, ao

concluir o curso podem ser umfuturo colaborador do Hospital,e são informações importantís-simas para o profissional de

saúde que trabalha ou que ve-nha a trabalhar na Santa Casa”,comenta.

De acordo com a coordena-dora Margot, a palestra tambémfaz parte do cronograma em co-memoração aos 25 anos do Cur-so Técnico em Enfermagem daEscola do Minas, como é maisconhecida. “Em 2014 iremoscomemorar bodas de prata docurso. E gostaria de aproveitareste espaço e fazer um agrade-cimento especial à Santa Casade Itapeva, que sempre apoiouo curso Técnico em Enfermagemdo Minas e acolhe os nossos alu-nos com muito respeito. Paranós é um orgulho fazer o convi-te a Gesele para ministrar essapalestra, ela é nossa ex-aluna ehoje atua como gerente na San-ta Casa” destaca Margot.

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Sexta-feira,07 de fevereiro de 2014

Editor Chefe: Kiko CarliAno XII - Edição 771

No dia 26, a FPKI realizou nacidade de Itapecerica da Serra aentrega da premiação “Melho-

Federação Paulista de Karatê Interestilospremia itapevenses no “Melhores do Ano”

res do Ano” da modalidade. Oprêmio é referente ao ano de2013 e válido pela categoria in-

dividual da referida Federação.A delegação de Itapeva con-

quistou 4 prêmios sendo Mile-

na Lopes, Valéria de Lima, Regi-naldo Carriel e o professor Jaíl-ton. “A SEMJEL tem o orgulho

de fazer parte desta conquista eparabeniza, não somente osvencedores, mas toda a equipe

de Karatê e gostaria de enalte-cer o excelente trabalho reali-zado pelo professor Jaílton”.

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07 de fevereiro de 20142D

Pessoas com dor lombarcrônica que praticam yoga con-seguem aliviar os sintomas dadoença e melhorar sua qualida-de de vida, diminuindo os cus-tos médicos com o tratamentoda dor lombar e o absenteísmono trabalho. As boas novas sãode um estudo publicadono Spine Journal, revista cien-tífica da Sociedade Norte Ame-ricana de Coluna.

Segundo os pesquisadoresda Universidade de York, no Rei-no Unido, cerca de 300 pacien-tes que sofrem com dores crô-nicas nas costas que participa-ram de um programa de yogapor 12 semanas conseguiramaliviar os sintomas desagradá-

Yoga pode ajudar a diminuir a dor lombar crônicaA prática é mais uma opção para as pessoas que estão lutando para controlar sua condição de dor crônica, o que reforça as medidas de autogestão da doença

veis da doença, diminuir os cus-tos médicos com o próprio tra-tamento e ainda reduziram onúmero de faltas ao trabalho emcomparação com outro grupo depacientes que não participou doprograma de yoga e apenas re-cebeu cuidados médicos pa-drões (fisioterapia e uso de anal-gésicos).

“É muito interessante sa-ber que a yoga pode auxiliaras pessoas a gerirem melhor asua dor nas costas, reduzindo,inclusive, o número de diasdoentes, afastados do traba-lho. A prática é mais uma op-ção para as pessoas que estãolutando para controlar suacondição de dor crônica, o que

reforça as medidas de autoges-tão da doença”, afirma o neu-rocirurgião Cezar Augusto Oli-veira (CRM-SP 123.161), espe-cialista em coluna.

Um estudo anterior, pu-blicado no Archives of InternalMedicine, já havia demonstra-do que tanto a yoga, quanto oalongamento auxiliam no alí-vio da dor crônica das costas,sendo muito mais eficazes doque apenas os cuidados médi-cos padrões. Outras pesqui-sas, no mesmo sentido, tam-bém apontaram que as moda-lidades Iyengar Yoga e HathaYoga são as mais indicadaspara pessoas com dores lom-bares crônicas.

A reunião anual de início detemporada da 16ª DelegaciaRegional Sul da Federação Pau-lista de Judô foi realizada nodia 02 de fevereiro na cidadede Itapeva.

O presidente da F.P. JUDÔ,

16ª Delegacia Regional Sulrealizou sua reunião anualpara o início de temporada

Alessandro Puglia, o vice-presi-dente da CBJ, Francisco de Car-valho Filho, o Delegado da 16ªdelegacia Regional, TakeshiYokoti e o secrtário adjunto deesportes do Estado de São Pau-lo, Clóvis Volpi, juntamente com

todos os técnicos e professoresdesta delegacia se reunirampara definir o calendário espor-tivo e de cursos para a tempo-rada de 2014. A reunião foi omarco inicial de mais um cicloesportivo do judô da região.

Presidente da FPJ Alessandro Panitz Puglia, do Vice Presidente da CBJ Francisco de Carvalho Filhoe do Secretario adjunto de Esporte, Lazer e Juventude do Estado de São Paulo Clovis Volpi

Marcando o início das ativi-dades de 2014, os membros daComissão de Arbitragem da Fe-deração Paulista de Judô reuniu-se na manhã deste sábado, (01),no Centro de AperfeiçoamentoTécnico (CAT) da F.P. JUDÔ. Den-tre os assuntos em pauta, fica-ram definidas as datas, locais eos palestrantes que ministrarãoos cursos de arbitragem parajudocas iniciantes.

Como ocorre normalmente,foram discutidas e dúvidas fo-

Itapevense faz parte da Comissãode Arbitragem do Judô

ram esclarecidas com relação àsadequações das novas regrasque serão adotadas para a tem-porada de 2014. Através de ma-terial áudio visual disponibili-zado pela FIJ, foi possível conhe-cer e entender as novas altera-ções nas regras.

Participaram desta reuniãoos seguintes membros: DanteKanayama, Edison Minakawa,Marilaine Ferranti, Joji Kimura,Takeshi Yokoti, Antonio Hono-rato, João David de Andrade,

Claudio Murayama, Paulo Rogé-rio Padovan, Luis Alberto dosSantos, Fernando Ikeda, Eduar-do Kanayama, Mario Luiz Miran-da, Takeshi Niitsuma e TsutomuNiitsuma.

A próxima missão da comis-são será o Seminário Nacionalde Arbitragem, que será reali-zado no Teatro CEMFORPE, emMogi das Cruzes, no dia 15 defevereiro, para árbitros Estadu-ais, Nacionais, Aspirantes FIJ eInternacionais.

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07 de fevereiro de 2014 3D

O professor da Escolinhade Futebol Aprendiz, JoséCarlos Queiroz, que ad-

quiriu grande experiência nofutebol baiano, tendo reveladoo jogador da Seleção Brasileira,Daniel Alves, agora quer encon-trar talentos em nossa cidade edar oportunidade para que es-tes novos atletas se destaquemem grandes times e possam se-guir a carreira.

Dois deles estão fazendo umteste na Ponte Preta e aindahoje saberão se passaram ounão para a equipe de base daequipe, como nos contou ementrevista José Carlos, confira:

IN – Como aconteceu o testedesses garotos na Ponte Preta?

José – O Luan foi aprovado,através da Escolinha de Fute-bol Aprendiz que tem comoprofessores o Giba e eu JoséCarlos Queiroz. Formamos umaequipe, o Giba entrou em con-tato com o pessoal da PontePreta e através do Ramon mar-camos um jogo amistoso. Fi-zemos essa partida e dois jo-gadores se destacaram, que é oRamon como goleiro e o Luancomo zagueiro, ambos nasci-dos no ano de 2000. Fomoslevá-los e eles vão ficaram estasemana na Ponte Preta e hoje,sexta-feira, vamos ver o resul-tado, mas esperamos que sejapositivo.

IN – Como tem sido o desem-penho desses dois jogadores atéchegar onde estão agora?

José – Nós temos feito umtrabalho profissional. Eles sãojogadores de 14 anos que vêmse destacando pela sua estatu-ra, suporte físico e pelas suasqualidades técnicas. Temos tra-balhado aqui não só a parte físi-ca e técnica, mas o aspecto psi-cológico que hoje é fundamen-

Professor da EFA revelou Daniel Alvese procura talentos pela cidade

tal, em qualquer modalidade, eo futebol exige muito essa con-dição.

IN – Como se percebe quan-do os meninos têm o dom parao futebol?

José – Eu trabalho com fute-bol há 36 anos, passei pelo fute-bol profissional, amador e nascategorias de base, onde reve-lamos muitos jogadores dentreeles o Daniel Alves da SeleçãoBrasileira, pois fui técnico doJuazeiro Clube. O Daniel com 15anos já o coloquei para jogar naSeleção Principal do Juazeiro.Depois fui para o Sport ClubBahia contratado para as cate-gorias de base e levei o Danieljunto com outros jogadores,como o Lucas, o Wagner, o Mar-

celinho e esses se destacaramtambém. O Daniel hoje está noBarcelona e por quatro anos foieleito o melhor jogador domundo na posição. Para mimisso é um privilégio. Estou hojeem Itapeva procurando maisjogadores para revelar, juntocom o professor Giba nós faze-mos uma parceria que vem dan-do certo aqui no Itapeva Clube evamos dar continuidade.

IN – Como é passar experi-ência para esses meninos?

José – É importante, porqueàs vezes nós tornamos pais,amigos, conselheiros e issoserve de exemplo para aquelesjovens que estão começando naárea de Educação Física e no fu-tebol. Itapeva e região é um ce-

leiro rico, temos uma boa quan-tidade de meninos de qualida-de, mas poucos são aproveita-dos. Assim, estamos aqui jus-tamente com esse objetivo. Te-mos um jogo marcado para fe-vereiro, é quando vamos trazera equipe da Ponte Preta e quemsabe o Luan e o Ramon possamestar nesse meio. Nós temosagendado também a partir dodia 17 na Ponte Preta um joga-dor nascido em 1996 daqui deItapeva, que eu estou preparan-do e dessa forma estamosabrindo as portas. Temos con-trato com o Guarani, com o Itu-ano, fizemos um jogo amisto-so em Curitiba, onde dois joga-dores também se destacaram etemos mais jogadores que tam-bém se destacaram na Ponte eque vão depois, pois vamos le-var por etapa.

IN – Como os interessados

Cross Country em Campo LargoFoi realizada no último do-

mingo (02), a 1ª Etapa Etapa daCopa ProBike de Cross Country,que abriu oficialmente a tempo-rada do MTB Cross Country2014, prova que além de dar iní-cio a temporada do XCO no Es-tado do Paraná é válida peloRanking Nacional de MTB CrossCountry.

A Copa ProBike aconteceráem 4 etapas e está sendo prepa-rada para atrair atletas profis-sionais e também atletas estre-antes no XCO, porque cada eta-pa terá dois circuitos diferenci-ados, sendo um para as catego-rias Pró, recheados de trilhas edificuldades técnica com 5 qui-lômetros e um 2º percurso, es-pecialmente desenvolvido paraos estreantes, sem dificuldadestécnicas, para atrair novos adp-tos a esta modalidade com 4quilômetros, que é a categoriaOlímpica do Mountain Bike.

Itararé teve seus atletas re-presentados por Otavio Prego eReinaldo Fortes, que mais umavez se destacaram entre os me-lhores.

Reinaldo na categoria Mas-ter C concluiu 5 voltas com o

devem fazer a inscrição?José – Nós cobramos R$ 50

reais mensais na Escolinha,com aulas terças, quintas e sá-bados, e também temos jogos

amistosos que fazemos fora dacidade. Entendemos que o Ita-peva Clube tem nos dado todaa cobertura e assim as coisasficam mais fáceis.

tempo de 1h20, ficando em 6ºna categoria. Otavio na sub 30largou bem, mas teve proble-mas no pneu e conseguiu em-prestar uma roda, concluindo as4 voltas em 1h17, ficando em5º na categoria. Com esses re-

sultados a equipe marcou pon-tos para a próxima etapa.

Neste fim de semana a equi-pe estará em Itupeva na 1ª eta-pa do GP Ravelli.

A equipe agradece mais umavez o apoio recebido de seus

patrocinadores, Bazar Cristal,Amazon Representações, DuBike, Miraluz, Auto Posto Estra-dão e Vip Locadora de Veículose Mendes Bike Avaré. Agradeci-mento: Jornal O Guarani e Jor-nal Ita News.

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07 de fevereiro de 20144D

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SUPLEMENTO ESPECIAL DO JORNAL ITA NEWS Sexta-feira, 07 de fevereiro de 2014

Crianças precisam de rou-pas que as deixem confortá-veis para brincar. Isso é fun-damental. Quando o dia estáquente, elas transpiram mui-to e as roupas devem ser levespara que o suor evapore maisrapidamente. Opte por roupasfolgadas e claras, que permi-tem maior ventilação.

Nessa estação, os tecidosmais apropriados para a garo-tada são os de fibras naturaiscomo o algodão, que deixa apele respirar. Até mesmo asroupas de baixo devem ser dealgodão. Os tecidos sintéticosdevem ser evitados. Apostetambém nas malhas frias, sem-pre macias e leves para os diasquentes.

Abuse das roupas semmangas. Camisetas regatas,vestidos soltos, bermudas lar-gas e saias rodadas são o trajeideal para brincar.

Os chapéus e bonés são umacessório indispensável noguarda-roupa da criançada.Para que não caiam na primei-ra cambalhota, escolha os mo-delos com elásticos para pren-der embaixo do queixo ou bo-nés ajustáveis que fiquembem presos na cabeça.

Nos pés, nada de sapatosfechados. As lojas oferecemuma infinidade de modelos desandálias para meninos e me-ninos. Se optar por chinelos,prefira os de tiras largas e queprendam o calcanhar. Os mo-delos soltos não param nospés da molecada.

Para dormir, escolha pija-mas de malha bem leves esubstitua as calças por shortscurtos ou camisolas.

Se a criança for praticar es-porte ao ar livre, procure pe-ças em tecido “dry fit”, que ab-sorvem o suor do corpo e se-cam mais rápido que uma ca-miseta de malha.

O que usar no verão

Os bebês não sentem mui-to mais frio ou calor do que ascrianças maiores ou os adul-tos. Como dica prática, procu-re vestir seu filho com umacamada de roupa a mais em re-lação àquela que estiver usan-do. Por exemplo, se você esti-ver de camiseta de manga cur-ta, coloque nele uma de man-ga comprida; se estiver demanga comprida, acrescenteentão um casaco. 

Sentir a temperatura notronco (barriga, peito e costas)e na cabeça da criança é o jeitomais adequado de perceber seela está com frio, e não atra-vés do toque nas mãos e pezi-nhos. As extremidades sãoquase sempre mais frias que oresto do corpo. 

É muito mais comum be-bês serem superagasalhados e

ficarem irritados com o calor,do que se mostrarem incomo-dados por estarem passandofrio. Dá para perceber se umacriança está acalorada porqueela vai suar e até ter aumentoda temperatura corporal (vocêpode medir com um termôme-tro). Se a pele do seu filho es-tiver úmida, ele está suando,portanto está com calor.

Se você mora numa regiãoquente, saiba que o calor podeatrapalhar o sono do seu filho.

Como no calor é difícilmanter o ambiente em que acriança dorme ameno (isso,claro, para quem não tem arcondicionado em casa), vejaabaixo algumas sugestões decomo procurar deixar o bebêem uma temperatura maisagradável: 

· Retire do berço todos osacessórios que não sejam ne-cessários, inclusive os prote-tores (assim o ar circula). Adica vale não só pelo calor,mas pela segurança. Tire do al-cance do bebê qualquer coisaque possa ser engolida ou su-gada.

· Se o bebê estiver acalora-do (suando ou com as boche-chas vermelhas), deixe-o sócom um body ou até de fralda.

· Abra as janelas de outrosaposentos da casa para criaruma brisa.

· Use ventiladores, mas nãoos deixe direcionados para acriança; ligue-os um pouco an-tes da hora de dormir para jáarejar o quarto.

· Deixe toalhas molhadasem uma cadeira ou na janelapara resfriar o ar (a evapora-

ção da água ajuda a abaixar atemperatura).

· Mantenha as cortinas fe-chadas durante o dia para im-pedir que o sol aqueça o quar-to mais ainda.

· Fique de olho caso o bebêadormeça no carrinho — man-

tenha-o sempre à sombra.· Nunca deixe seu bebê so-

zinho dormindo na cadeirinhadentro do carro. Mesmo comas janelas abertas, a tempera-tura dentro de um carro esta-cionado pode subir extrema-mente rápido, levando à hiper-termia, condição que pode seraté fatal.

Por outro lado, bebês comfrio podem apresentar tremor,certa palidez e até apatia. Aocontrário do que diz a sabedo-ria popular, soluços não sãoum bom parâmetro para me-dir frio, porque são comuns deocorrer nesta fase em que o di-afragma ainda é imaturo. 

Dra. Lucia Thomaz - Pediatra

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07 de fevereiro de 20142 Saúde

• Diabetes Mellitus do Tipo1 é o mais frequente da doençaentre crianças e adolescentes

• Especialistas alertam paraa orientação e prevenção noambiente escolar

Falta de orientação e treina-mento de professores e funcio-nários de escolas podem contri-buir para a não aceitação de alu-nos diabéticos. Médicos aler-tam para necessidade de identi-ficação de crises de descompen-sação diabética e como proce-der em casos de emergência.

“O ideal seria um entendi-mento sobre o Diabetes, quaisos cuidados necessários com acriança diabética, entrar emcontato com a família para sa-ber os horários dos controles eda aplicação da insulina, comose deve proceder diante de umaemergência”, alerta a Dra. Cris-tiane Kochi, pediatra e especia-lista da Sociedade Brasileira deEndocrinologia e MetabologiaRegional São Paulo (SBEM-SP).

O Diabetes mais frequenteentre as crianças e adolescen-tes é o Mellitus do Tipo 1. Nes-tes pacientes, ocorre lesão dascélulas pancreáticas produtorasde insulina, por um processoautoimune. Como consequênciadesta menor produção de insu-

Diabetes juvenil nas escolas: orientar e prevenir

lina, há um aumento dos níveissanguíneos de glicose, a chama-da hiperglicemia, cujos sinto-mas podem apresentar poliúriae polidipsia (urinar muito e be-ber muita água), emagrecimen-to, cansaço e visão embaçada.

“Os membros da escola de-vem ter conhecimentos bási-cos sobre a doença e reconhe-cer os sintomas de hipoglice-

mia (açúcar baixo no sangue)ou hiperglicemia (açúcar altono sangue) e qual o procedimen-to a ser adotado nessas situa-ções. O ideal seria que tivesseum profissional habilitado a re-conhecer e tomar as medidasadequadas nessas situações. Aalimentação na escola deve sersaudável e equilibrada e a ins-tituição de ensino deve ter ati-

tudes positivas em relação àdoença e colaborar na integra-ção social do aluno portador dediabetes”, explica a Dra. Regi-na Célia M. Santiago Moisés, es-pecialista em Diabetes daSBEM-SP.

Na iminência de uma crise,a primeira ação é tentar identi-ficar se é hipoglicêmica, quan-do a criança apresenta suor frio,

fome, irritabilidade, batedeirano peito, alteração do compor-tamento com confusão mental.Nessa situação, se a criança es-tiver consciente, oferecer umcopo de suco, água com açúcarou mesmo suco com açúcar. Seestiver inconsciente, deve-seacionar imediatamente o ser-viço de emergência médica.

Se a criança estiver com hi-

perglicemia ela pode apresen-tar maior frequência da diure-se (vai urinar mais vezes), pe-dir muita água e, eventualmen-te, iniciar quadro de vômitos econfusão mental. Na ausênciade vômito, oferecer água paramantê-la hidratada. Se estiverinconsciente, deve-se acionarimediatamente o serviço deemergência médica. Nessasduas situações, mesmo que járesolvidas, a criança não podesair sozinha da escola, os paisou responsáveis devem ser no-tificados.

Segundo dados do Ministé-rio da Saúde, o Diabetes Melli-tus afeta mais de 200 milhõesde pessoas no mundo. Estima-se que, até 2025, este númeroserá de 380 milhões. Dentre es-tes pacientes, aproximada-mente 10% são diabéticos dotipo 1, ou seja, dependentes deaplicações de várias doses diá-rias de insulina para controlaradequadamente seus níveis gli-cêmicos.

O Diabetes Mellitus do Tipo1 ainda não tem cura, mas como tratamento adequado, man-tendo os níveis glicêmicos maispróximos possíveis do normal,pode-se prevenir as complica-ções da doença.

Tierno Press Assessoria

Terça-feira (04) foi o DiaMundial do Câncer. O Dr. CelsoMassumoto é oncohematolo-gista e autor do livro “ComoViver em Harmonia com o Cân-cer”. No livro ele relata a bata-lha de uma paciente que enfren-tou a doença com bom humor equalidade de vida. Segundo oprofissional algumas atitudespositivas fazem toda a diferen-ça durante o tratamento.

1. Você pode dominar a situ-ação, mesmo diante de proble-mas sérios.

2. Mesmo em situação de

Especialista lista 18 dicas para opaciente ter qualidade de vida

durante o tratamento contra o câncer

extrema gravidade saiba queexiste uma saída.

3. O medo da morte faz par-te da maioria dos pacientes comcâncer. É preciso paciência paraatingir bons resultados.

4. Monte projetos de vidadurante o tratamento quimio-terápico. Use as habilidadespessoais para desenvolver essesprojetos.

5. Converse com seus médi-cos. O diálogo pode ajudar maisdo que os antidepressivos.

6. Para ajudar alguém, vocêdeve se ajudar primeiro.

7. Fique atento aos sintomasde seu corpo e avise ao seu mé-dico. Ninguém melhor do quevocê para perceber suas altera-ções.

8. Metas devem ser ajusta-das às finalidades particulares.

9. Volte a apreciar a nature-za e use os seus cinco sentidos(visão, olfato, paladar, tato eaudição).

10. Vença as crises e cresça.11. Imagine que você tem o

controle total da situação. Istofaz parecer que os problemassão menores.

12. Encontrar harmonia fa-miliar também ajuda no equilí-brio da doença. Portanto, sem-pre que puder, reúna a família.

13. Nunca deixe escaparuma grande oportunidade desuas mãos, mesmo que vocêesteja doente.

14. Continue trabalhandoem projetos que gosta enquan-to continua seu tratamentomédico. Isto traz satisfação ebem- estar.

15. Estimule áreas adorme-cidas do cérebro.

16. Ocupe o seu tempo comatividades prazerosas e traceum plano de metas.

17. A sustentabilidade deum processo depende de atitu-des rápidas.

18. Independente da crisepela qual esteja passando, man-tenha sua mente ocupada comalguma coisa. Assim, os proble-mas se tornam menores.

Um mundo sem música se-ria muito chato; afinal, as melo-dias são parte essencial de nos-sas vidas. Ouvir música faz bempara a saúde, pode trazer tran-quilidade ou muita animação ealegria, dependendo do momen-to. Contudo, se tocada com fre-quência em um volume muitoalto, a música pode ser prejudi-cial à audição.

Um estudo da OMS (Organi-zação Mundial da Saúde) alertaque 360 milhões de pessoas emtodo o mundo sofrem de perdaauditiva. A entidade consideraque a perda de audição relacio-nada ao ruído musical é a segun-da maior causa de surdez nomundo.

A fonoaudióloga Isabela Pe-reira Gomes, alerta que aque-les que estão expostos a sonsem volume alto, com frequên-cia, podem ter prejuízos na au-dição. “A grande preocupaçãoé que a ‘Perda Auditiva Induzi-da por Níveis de Pressão Sono-ra Elevados’ (PAINPSE) temefeito cumulativo. Dependen-do da frequência, do tempo deexposição ao som elevado e dapredisposição, o indivíduopode sofrer danos auditivoscada vez mais severos, de for-ma contínua e elevada ao longoda vida”, explica.

As boates são um perigo empotencial para os ouvidos, masnão só esses locais. Evite ouvirmúsica muito alta dentro decasa ou do carro e, se o seu filhojá for grandinho, aconselhe-o aevitar o volume alto nos fonesdos celulares ou em playerscomo o iPod, que chegam a maisde 110 decibéis (dB).

De acordo com a especialis-ta, um pequeno problema naaudição já é um sinal de alerta.

Ouvir música faz bem,mas no volume certo!

“Quanto maior a frequência aambientes barulhentos, maio-res os riscos. Além disso, namedida em que o volume damúsica passa dos 100 decibéis,aumenta o risco de lesões nacóclea (órgão dentro do ouvi-do responsável pela audição).Nesses casos, o tempo de ex-posição não deve passar de 30minutos”, explica a fonoaudi-óloga.

“A frequência de 80 a 90 de-cibéis é a que começa a prejudi-car a audição. Temos que estarnuma faixa sempre abaixo dis-so. No entanto, a gente vive emcidades com muitos ruídos,sons elevados vindo de obras,trânsito, buzinas, metalúrgicase ainda tem o problema agrava-do pela música alta direta nosfones de ouvido. Tudo isso, emconjunto, são fatores que po-dem ser prejudiciais à audição”,conclui a especialista.

Fique atento ao volume desom a que você expõe seus ou-vidos. A perda de audição é irre-

versível. E para resgatar o pra-zer de ouvir os sons, é precisousar aparelhos auditivos, que,graças à modernidade e aosavanços da tecnologia, já sãominúsculos e discretos, preser-vando a vaidade de quem preci-sa deles para ouvir novas can-ções pela vida afora.

Fique alerta se... * Você coloca a TV ou o rá-

dio em volume mais alto do queas outras pessoas de seu círcu-lo familiar

* Tem dificuldade em enten-der conversas com ruídos aofundo

* Tem dificuldades em acom-panhar conversas em grupo

* Você sempre pede aos ou-tros para repetirem o que estãofalando

* Tem amigos ou familiaresque dizem que você não estáouvindo bem

Ex-Libris Comunicação Inte-grada

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07 de fevereiro de 2014 3 Saúde

A leptospirose é uma zoono-se de ocorrência mundial, cau-sada por bactérias do gêneroLeptospira. É uma doença infec-tocontagiosa que acomete ohomem, animais domésticos esilvestres, com importância emsaúde pública, e de notificaçãoobrigatória. Em algumas loca-lidades é também conhecidapor “Febre dos Canaviais” e “Fe-bre dos Porqueiros”.

Agente causadorÉ causada por bactérias pa-

togênicas do gênero Lepstospi-ra, móveis e de forma espirala-da, que se multiplicam em pHneutro ou pouco alcalino, entre6,0-8,0.

A leptospirose é mais fre-quente nos trópicos, devido àalta quantidade de chuvas, aopH do solo (que tende ao alcali-no) e maior população de roe-dores.

De fato, os roedores sinan-trópicos são os principais reser-vatórios naturais da Leptospirae o rato de esgoto (Rattus norve-gicus) é considerado o hospedei-ro natural das espécies icteroha-emorrhagiae , copenhageni epyrogenes. Também há espéciesadaptadas ao cão (Lepstospiracanicola), suíno (Lepstospira po-mona), bovino (Lepstospira hard-jo) e animais silvestres (Lepstos-pira grippotyphosa) .

Com chuvas, aumenta o risco de LeptospiroseEspécies acometidasAs espécies que adquirem

leptospirose são o homem, osanimais domésticos (caninos,bovinos, caprinos, ovinos, equi-nos, suínos) e também os sil-vestres. Os felinos domésticosnão são susceptíveis à doença,e portanto não constituem qual-quer risco ao convívio com ohomem.

O animal se torna um reser-vatório da bactéria quando éinfectado com uma varianteadaptada ao hospedeiro. Caso avariante não seja adaptada aohospedeiro, então ocorre a do-ença acidental, forma comumaos humanos.

Manifestações no homemMal estar, febre de início sú-

bito, dor de cabeça, dores mus-culares e, em casos graves, al-terações hepáticas, renais e vas-culares.

Manifestações nos animaisOs cães podem apresentar

desde uma infecção assintomá-tica até um quadro agudo e fe-bril, com complicações entéri-cas, hepáticas e renais. Os ani-mais de produção geralmentemanifestam problemas repro-dutivos.

Formas de transmissãoA infecção humana resulta da

exposição à água contaminadapor urina ou tecidos provenien-tes de animais infectados.

Nos animais, a infecção ge-ralmente ocorre por ingestão deágua ou alimentos contamina-dos por urina de animais doen-tes ou portadores.

Evolução da DoençaA Leptospira é uma bactéria

móvel e de veiculação hídrica(através da água) que penetraativamente através de mucosas(digestiva, genital, ocular, res-

piratória), pele escarificada ouíntegra, quando há dilatação dosporos.

Isto é importante na preven-ção desta doença, especialmen-te quando a temperatura au-menta e a época das chuvas seaproxima: muitos aproveitampara nadar em locais cujas águaspodem estar contaminadas.Nesse caso a pele fica “enruga-da” e pode haver penetração dabactéria.

Outra situação é a ocorrên-cia de enchentes, quando as

águas excedem a capacidade doesgotamento sanitário e “la-vam” as ruas, levando consigovárias sujidades e potenciaisagentes causadores de doenças,como a leptospirose.

PrevençãoNo Brasil, acredita-se que a

maioria dos casos urbanos sejadevida a infecção por bactériasda espécie Leptospira icterohae-morrhagiae, o que fortalece opapel do rato como sendo o prin-cipal reservatório.

Os cães são consideradosuma importante fonte de infec-ção da leptospirose humana emáreas urbanas, pois vivem emestreito contato com o homeme podem eliminar o agente cau-sador na urina durante certotempo, mesmo sem apresenta-rem manifestação clínica carac-terística de doença.

A correta prevenção destaenfermidade pode ser feitaatravés de ações educativasem proteção do trabalhador(uso de botas, luvas, óculos),melhorias em saneamento bá-sico, controle de roedores,educação ambiental e vacina-ção dos animais.

É sempre importante evitarque as crianças, especialmen-te, nadem em locais suspeitosde haver água acumulada compresença de lixo e materiais in-servíveis. Após enchentes,deve-se esperar as águas bai-xarem para então retirar a lamae providenciar a limpeza do lo-cal, sempre utilizando botas eluvas. Alimentos molhadospor estas águas devem ser des-cartados, inclusive as raçõesdos animais.

Ao sentir febre, dores de ca-beça e no corpo, após ter conta-to com águas de enchentes, es-gotos e outros locais suspeitos,procure a Unidade de Saúdemais próxima.

Os primeiros casos de den-gue foram diagnosticados noBrasil em 1692. Ao longo dosséculos, houve períodos em quea doença acometeu milhares depessoas, outros em que seabrandou e, em 1957, foi atéconsiderada erradicada. Porém,em 2008, a dengue se tornouuma epidemia. Só nos últimoscinco anos, mais de cinco mi-lhões de casos prováveis já fo-ram registrados. A descobertade outro subtipo da doença,classificado como DEN-4, trou-xe de volta a preocupação comum novo surto.

A dengue é uma doença in-fecciosa, transmitida pelo mos-quito Aedes aegypti contamina-do, que pode causar uma dimi-nuição na quantidade de plaque-tas, induzindo sangramento, ede leucócitos, glóbulos brancosque integram o sistema imuno-lógico. “Atualmente, há quatrosubtipos, no Brasil : DEN-1,DEN-2, DEN-3 e DEN-4. A den-gue hemorrágica é a evolução

Novo subtipo da denguedeve fazer mais vítimas este ano

Segundo dados da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, dos 4.460 casos de dengue confirmados no país,entre janeiro e julho de 2013, 58,9% eram do recém-descoberto DEN-4

de um caso clássico da doençapor falta de diagnóstico e acom-panhamento médico ou por au-tomedicação”, esclarece o infec-tologista da Rede de HospitaisSão Camilo de São Paulo, JoséRibamar Branco.

“Uma pessoa que foi conta-minada pelo DEN-1, por exem-plo, que é o tipo mais comum dadoença, não vai desenvolver no-vamente esse sorotipo, maspode vir a contrair os outros três.Para quem nunca teve dengue, há

quatro possibilidades. A chancede surto do DEN-4 existe porquesó no primeiro semestre de2013, quase 60% dos casos dedengue diagnosticados eram donovo subtipo”, explica.

Segundo o especialista, os

primeiros sintomas da doençaaparecem cerca de cinco diasdepois da picada do mosquito.“Os mais comuns são febre alta,dor nos ossos e articulações,cansaço e moleza, dor de cabe-ça atrás dos olhos, tonturas,náuseas e vômitos, perda deapetite e de paladar. Após esseperíodo, manchas vermelhasaparecem no corpo do pacienteinfectado”, detalha.

O diagnóstico da dengue éfeito por uma conversa entre omédico e o paciente (anamne-se), no consultório, porque ovírus só apresenta resultadopositivo no exame de sangueapós sete dias do início dos sin-tomas. “Porém, não é possíveldiagnosticar a dengue apenascom base nos sintomas, poiseles são os mesmos de qualquerdoença infecciosa. É precisotambém avaliar se há um surtopróximo ao local de convivên-cia do paciente”, revela.

A dengue não é consideradauma doença de risco, quando

acomete uma pessoa saudável etem o devido acompanhamentomédico, mas exige cuidados empacientes com doenças crônicas,idosos e crianças. “Não existeum tratamento específico para adoença. São receitados medica-mentos sintomáticos para com-bater a febre e a dor e é feito oacompanhamento da quantidadede plaquetas e leucócitos. Ape-nas um médico poderá indicar omedicamento adequado. A auto-medicação pode levar o pacien-te ao óbito”, alerta.

De acordo com o infectolo-gista, a melhor forma de preven-ção da doença é o combate aomosquito transmissor. “É pre-ciso ficar atento e eliminar osdepósitos de água parada paraevitar a proliferação do Aedesaegypti. Para ajudar a popula-ção a localizar e exterminar osfocos da doença, o governo con-ta com o trabalho de agentes decombate à dengue”, reforça.

Ketchum Agência de Comu-nicação

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07 de fevereiro de 20144 Saúde

Estudos comprovam que atomografia computadorizada(TC) tem se mostrado muito efi-caz na detecção precoce do cân-cer de pulmão, num estágio commaiores chances de cura, bemcomo no acompanhamento dopaciente. Em média, o nódulo docâncer dobra de volume dentrode 98 dias. Na opinião de Clau-dia Henschke, da Mount SinaiSchool of Medicine, em Nova Ior-que, monitorar o tempo em queo tumor dobra de tamanho é fun-damental para uma conduta di-agnóstica mais eficaz para cadapaciente. “Além disso, quem estáno grupo de risco deve conside-rar, junto com seu médico, fazerexames de imagem com maisregularidade”, diz a médica.

Dados do Instituto Nacionaldo Câncer revelam aumento de2% ao ano na incidência mundi-al de câncer de pulmão – sendoo tipo mais comum da doença,altamente letal e ainda uma dasprincipais causas de morte evi-táveis, já que em 90% dos ca-sos está associada ao tabagis-mo. Estimativas apontam paramais de 27 mil novos casos dadoença em 2014 (60% homens,40% mulheres). Tosse, falta dear, presença de sangue no catar-ro, dor no peito e nos ombrossão alguns dos sintomas maiscomuns, principalmente quan-do associados à perda de peso.Mas esse tipo de câncer, quan-do dá sinais, geralmente está emfase avançada. Daí a importân-cia dos exames anuais depoisdos 50 anos, principalmente sea pessoa é fumante ativa, fuman-te passiva, ou tem história decâncer na família.

Na opinião do radiologistade tórax Moacir Moreno Junior,do Centro de Diagnósticos Bra-sil (CDB), em São Paulo, a tomo-grafia computadorizada deveser realizada em pacientes comhistórico de tabagismo pesado,mas cabe ao clínico tomar essadecisão juntamente com o pa-ciente, levando-se em conside-

Câncer de pulmão:tomografia é aliada na

detecção precoce da doença

ração também outros fatoresrelacionados ao contexto clíni-co. Com uma experiência deanálise de exames de mais demil pacientes por ano com sus-peita de câncer pulmonar, Mo-reno afirma que a tomografiacomputadorizada é um examebastante eficiente na detecçãoe acompanhamento da doença.

“O exame possibilita umavisão em fatias milimétricas detodo o pulmão, permitindo de-tectar e medir as dimensões deum nódulo, sua posição e rela-ção com as demais estruturasao redor. A TC também pode serutilizada, quando indicada,como alternativa para guiar bi-ópsias de lesões pulmonares,que auxiliam a fazer o diagnós-tico de tumores ainda em está-gio inicial, aumentando as chan-ces de cura”, diz o médico.

Mesmo quando o exame nãoidentifica nenhum nódulo, issonão isenta o paciente de vir adesenvolver câncer pulmonar,principalmente se continuarcom hábitos de risco – como otabagismo. Por isso, Moreno dizque é fundamental a adoção dehábitos mais saudáveis. “É mui-to comum o paciente fumantedeixar para consultar um médi-co somente na presença dos pri-meiros sintomas, quando a do-ença já está avançada. Trata-sede um erro grave, podendo com-

prometer as chances de cura esobrevida do paciente”.

O especialista explica que tu-mores de localização pulmonarcentral podem provocar tosse,ronco e falta de ar. Já os que estãoinstalados no ápice pulmonarpodem desencadear dores nosombros e braços. Mas, há tumo-res de pequenas dimensões e ti-pos silenciosos de câncer que nãodão sinais. Esses ou estão locali-zados em uma região mais peri-férica do pulmão, ou têm dimen-sões tão pequenas que ainda nãoproduzem sintomas. É justamen-te nessa fase inicial que as chan-ces de cura seriam maiores se alesão tivesse sido detectada.

Fonte: Dr. Moacir MorenoJunior é médico coordenador dogrupo de radiologia torácica doCentro de Diagnósticos Brasil(CDB), em São Paulo

O que é alergia ocular?

Alergia ocular ocorre quan-do o olho entra em contato comsubstâncias chamadas alergias,chamados alérgenos, que po-dem ser ácaros ( animais mi-croscópicos), poeira, pelos epólen. Quando isso ocorre osolhos podem ficar vermelhos,inchados, sensível à luz com la-crimejamento e apresentar dis-creta secreção aquosa. O sinto-ma mais frequente e caracterís-tico da alergia ocular é a cocei-ra. A alergia ocular ocorre prin-cipalmente em pessoas que so-frem de alergia em outras par-tes do corpo, como asma, rini-te, alergia de pele, mas podeocorrer isoladamente.

Como tratara alergia ocular

Atualmente existem váriasmedicações oculares eficazes

para prevenir e aliviar os sin-tomas da alergia ocular. O seuoftalmologista é o profissional

mais indicado para receitar amedicação apropriada para seucaso.

Algumas dicas paraevitar a alergia ocular

1 – Manter o filtro do ar condicionado sempre limpo.2 – Evitar objetos que acumulem poeira como: cortina, carpe-te, tapete, bichinhos de pelúcia etc..3 – Lavar roupas guardadas há muito tempo antes de usá-las.4 – Forrar travesseiros e colchões com capas impermeáveis.5 – Evitar o uso de vassoura ou espanador prefira pano úmidopara tirar a poeira.6 - Manter os ambientes arejados com exposição ao sol paraevitar a formação de bolor.7 – Evitar plantas com flores dentro de casa.8 – Se possível, evitar dentro de casa animais de estimaçãoque soltem pelos.9 – Sempre que possível colocar as roupas de cama expostasao sol e lavar com água quente.10 – Evitar manusear objetos com muito pó, como documen-tos antigos, livros, etc.

Dr. Antônio Zuliani