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www.jornalmaisconteudo.com.br www.facebook.com/jornalmaisconteudo Para anunciar ou falar com a gente (11) 2626-7910 PRESENTES Coelhinhos e outros mimos para alegrar a sua Páscoa. Pg. 7 Novo olhar sobre a Cidade de Porto, em Portugal. Pg. 5 VIAGEM REPORTAGEM DE CAPA Espaço gastronômico Bons vinhos para acompanhar o bacalhau na Páscoa. Pg. 11 Folha da Estrada Fernando Nobre Prefeitura de Jandira promete recapear o acesso à Chácara do Peroba. Pg. 7 Paisagismo Dicas para manter os jardins bonitos no outono. Pg. 4 Educação Informações sobre o CEUC de Cotia. Pg. 14 Ano V - Abril 2012 45 # O maior veículo de comunicação da Raposo Tavares Barueri, Carapicuíba, Cotia, Embu, Itapevi, Jandira, Osasco, São Roque e Vargem Grande A fantástica fábrica de chocolates de Itapevi CACAU SHOW Pgs. 8/9 E MAIS... ENTREVISTA COM O PREFEITO Carlão Camargo comemora os 156 anos de Cotia. Pg. 3

Jornal Mais Conteúdo - ED 45 - Abril 2012

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Jornal Mais Conteúdo - ED 45 - Abril 2012

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www.jornalmaisconteudo.com.brwww.facebook.com/jornalmaisconteudo Para anunciar ou falar com a gente (11) 2626-7910

PRESENTES

Coelhinhos e outros mimos para alegrar a sua Páscoa. Pg. 7

Novo olhar sobre a Cidade de Porto,em Portugal. Pg. 5

VIAGEM

REPORTAGEM DE CAPA

Espaço gastronômico

Bons vinhos para acompanharo bacalhau na Páscoa. Pg. 11

Folha da Estrada Fernando Nobre

Prefeitura de Jandirapromete recapear o acessoà Chácara do Peroba. Pg. 7

Paisagismo

Dicas para manter os jardins bonitos no outono. Pg. 4

Educação

Informações sobreo CEUC de Cotia. Pg. 14

Ano V - Abril 2012

45#

O maior veículo de comunicação da Raposo Tavares

Barueri, Carapicuíba, Cotia, Embu, Itapevi, Jandira, Osasco, São Roque e Vargem Grande

A fantástica fábrica de chocolates de ItapeviCACAU SHOWPgs. 8/9

E MAIS...

ENTREVISTA COM O PREFEITO

Carlão Camargo comemora os 156 anos de Cotia.Pg. 3

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EDITORIAL ESPAÇO DO LEITOR

O MuNDO é uMA GRANDE PIADA

Cada vez melhor

Eletropaulo

Patinhas da Liberdade

Parabéns pelo conteúdo do jornal, ele está ótimo, cada vez melhor.

Maria Rodrigues de Assis, Itapevi, SP

Queria parabenizá-los por todo o conteúdo da última edição do jornal, está excelente!

Anahid Fernandes, Cotia, SP

Parabéns pelo jornal, está uma delícia de ler.Lucila Soares Mayor, Granja Viana, SP.

Quero protestar contra o atendimento da AES Eletropaulo no municipio de Carapicuíba. Moro há 12 anos na Granja Viana e no verão as interrupções no fornecimento de ener-gia são quase diárias. Qualquer chuva já é motivo para o corte de energia. Aparelhos eletronicos queimados e a impossibilidade de ver TV, rádio, internet, além da falta de segurança, pois a luz da rua tambem é cortada. Os anos passam e os problemas não são solucionados. O governo do Estado deveria retomar a Eletropaulo para si e fazer novo leilão, pois não é possivel aguentar tanta negligência e incompeténcia da AES.

Antonio Carlos Ciccone, Carapicuíba, SP.

Telefônica/Vivo é de MatarAgora a Telefônica anuncia que virou Vivo, mas para mim ela é de matar. Sou morador do condomínio Vila Verde, com 650 casas, em Itapevi, e todos os dias vejo carros das tercei-rizadas fazendo reparos nas linhas das casas. Nem assim, porém, conseguem atender a contento. Fiquei com o telefone e o Speedy mudos do dia 23/03 até a tarde do dia 29/03 e o problema só foi resolvido depois de registrar mais de cinco protocolos no 10315 e fa-zer três reclamações à ouvidoria da empresa pelo 0800-7751212. É ou não é de matar?

Manoel Ochoa, Itapevi, SP.

Agradecemos a reportagem publicada na edição de março sobre o nosso trabalho. Já tivemos retorno de pessoas querendo colaborar conosco.

Fabiola Piccioli, Cotia, SPwww.patinhasdaliberdade.com.brFoto da matéria

Esse é o seu espaço para enviar críticas, elogios e sugestões.Participe, escreva para: [email protected] ou mande a sua carta para Redação Mais Conteúdo: Rua dos Manacás, 352 - 1º andar Cotia - São Paulo - CEP 06711-500.

Jornal Mais Conteúdo é editado pela ACE Mais Artes Gráficas Ltda, Rua dos Manacás, 352, 1º and., Cotia, São Paulo – CEP 06711-500 – Tel.: (11) 2626-7910 – Contato: [email protected] • Diretor Geral: João Lino • Jornalista Responsável: Mônica Krausz - MTB: 21961 • Editoração Gráfica: Adriana Azevedo • Tiragem: 30.000 • Publicação: mensal • Distribuição: Gratuita do km 17 ao 67 da Raposo Tavares • Artigos assinados não refletem a opinião do Jornal Mais Conteúdo sendo de inteira responsabilidade de seus autores.

Regulamentação: Lei Municipal Nº 14.517, artigo 26, parágrafo 2º considerando o disposto do inciso IX do artigo 5º da constituição Federal, executa-se da vedação estabelecida no “caput” deste artigo, a distribuição de jornais e períodicos que se enquadram na Lei Federal Nº 5.250 de 09 de Fevereiro de 1967.

João Lino Editor

Ouvi espantado na CBN, matéria sobre o ve-reador de Santana do Parnaíba, eleito com o slogan “Educação Para Todos” Hélio Fernan-do de Carvalho (PCdoB). O meu espanto foi que pela primeira vez vi um político cumprir religiosamente com o slogan. Segundo a re-portagem, este vereador distribuia certifica-dos de conclusão de cursos de ensino médio por módicos R$1.300,00. E você aí, vai conti-nuar estudando, para que???Outro caso que quase me fez morre de rir aconteceu no município de São Sebastião, no litoral norte. O prefeito foi pego, em sua lancha de 40 pés, com 160 quilos de peixe,

O que é a páscoa, hojeEmbora seja natalino - nasci no dia de Natal - data pela qual tenho profundo respeito por representar para os cris-tãos o nascimento do filho de Deus, que veio ao mundo para nos indicar o caminho da salvação, o dia mais impor-tante para mim é o domingo de Páscoa - que representa a ressurreição de Cris-to e sua mensagem para a vida eterna, conforme a verdadeira justiça, a justiça divina. “Bem aventurados aqueles que têm sede de justiça”.Hoje, a maioria das religiões pregam a vida eterna, que dá sentido às nossas vidas. O que são estes pouquíssimos dias que vivemos e convivemos com os males e injustiças do mundo perto da eternidade? Foi com esses pensa-mentos que fui procurar no Google, mais informações para lhes passar sobre esta data tão importante para a nossa exis-tência e fé de que não viraremos pó, simplesmente.Para surpresa minha encontrei muita coisa sobre a Páscoa, como qual a me-

lhor viagem para você fazer nesse perí-odo, em até 10 prestações; muitas dicas de presentes; que o brasileiro vai gastar em média R$71,00 em produtos rela-cionados, diversas receitas de comida, bacalhau certamente, o melhor vinho e até chocolatria. Só fui encontrar alguma coisa diferente, quando acessei Páscoa Judaica, e sua história nascida há 3.500 anos atrás. É por isso que me orgulho de conse-guir reunir nesta edição, além de infor-mações sobre as delicias da Páscoa, do chocolate ao bom e velho bacalhau acompanhado de variados vinhos, tam-bém alguns artigos como o da Educado-ra Regina Pundek, que nos faz pensar em outros valores que devem ser ensi-nados aos nossos filhos e netos. Boa leitura, bom apetite e um pouco de reflexão.

João Lino é graduado em administração pela PUC e em propaganda e marketing pela ESPM.

By Tommy Smiles

pescados em reserva ambiental. Alguns es-tão falando que era para ele distribuir entre seus eleitores, pois ele prometeu comida far-ta para todos. Agora responda, você acha que vai acontecer alguma coisa com este prefei-to? Vai sim, ele vai ser reeleito, pois já estão chamando o sujeito de novo Cristo.

E enquanto isso... os salários ó! Presto a mi-nha homenagem ao humor imortal de Chico Anísio, que foi alegrar o céu quando fecháva-mos esta edição. Ele, mais do que qualquer um mostrava a todos que esse mundo é uma grande piada.

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Onde encontrar o Mais ConteúdoNos primeiros dias de cada mês, o Mais Conteúdo é entregue nas ruas mais mo-vimentadas da nossa região, nos condo-mínios, em algumas bancas de jornal de grande frequencia e em alguns espaços gastronômicos como o Le Quotidien, da talentosa chef Márcia de Paula.

Até o fechamento desta edição a página do Mais Conteúdo no Facebook já tinha 1302 amigos. Ali, os leitores podem comentar as reportagens logo após lê-las, podem enviar sugestões e compartilhar as suas ideias. Além de ser um espaço alto astral onde compartilhamos mensagens bonitas dos nossos leitores, é também um espaço de divulgação de notícias em tempo real e dos eventos realizados pelos nossos anunciantes como aconteceu com o lançamento da coleção de Páscoa da Casa Di Regalo, que foi anunciado com antecedência aqui. Participe!

Mais Conteúdo no Facebook

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Para anunciar ou falar com a gente (11) 2626-7910Pg.3

Às vesperas do aniversário da cidade de Cotia, o Prefeito Carlão Carmargo e seu vice, Moisés Cabrera, receberam a equipe do Mais Conteúdo para uma conversa descontraída sobre as comemorações do aniversário da cidade, as obras, as dificuldades com o trânsito, o crescimento da região metropolitana e os desafios de governar uma cidade com cerca de 210 mil habitantes.

ENTREVISTA COM O PREFEITO

Carlão Camargo e a cidade que não para de crescer

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Por João Lino e Mônica Krausz

Cotia faz 156 anos com festas, shows, rodeio e muitas obras em andamento.

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Mais Conteúdo: Qual é o seu hobby prefeito?Carlão Camargo: Eu gosto muito de espor-tes, sempre joguei bola, mas agora o meu hobby tem sido trabalhar bastante, Cotia é uma cidade muito grande, com vários proble-mas, que que acabam tomando quase todo o meu tempo. Uma das coisas que eu gosto de fazer é caminhar pela cidade e sempre que posso caminho com a minha esposa pelo me-nos uns 3 ou 4 quilômetros.

MC: É verdade que o senhor foi caminhoneiro na juventude?CC: Fui caminhoneiro como o meu pai, que trabalhou por 18 anos com isso. O meu pai também teve armazém e por muitos anos eu trabalhei com ele. Depois, na década de 80, passei por essa experiência de trabalhar na estrada por 2 anos, mas desisti.

MC: E se o Prefeito fosse caminhoneiro hoje, como o senhor se sentiria trafegando pela Ra-poso Tavares travada?CC: Esse não é um problema exclusivo de Cotia. Toda a grande São Paulo enfrenta esse problema hoje, tanto que os caminhões foram restringidos em algumas vias de São Paulo. Hoje está difícil para todos, para os carros, para os caminhões e até para os coletivos. Todas as chegadas em São Paulo estão tra-vadas, a Anhanguera, a Bandeirantes, não é só a Raposo. A nossa estrada está duplicada, iluminada, bonita. É uma grande avenida, que recebe um número de carros superior ao que consegue suportar.

MC: E o que senhor acha que pode ser feito para aliviar este problema?CC: O estudo do monorail está em andamento. O governador já autorizou este estudo de via-bilidade, que é um estudo bem aprofundado. O monorail deverá ir de Cotia até o final da Rapo-so, ligando-se ao metrô Vila Sônia.

MC: Qual é a solução para o viaduto da São Camilo? CC: Ali o DER já nos sinalizou que vai fazer moficações. Eles vão trabalhar naquela alça de acesso ao São Paulo 2, que vai nos ajudar.

MC: Vamos falar um pouco do trânsito na Granja Viana também. Como estão as obras na região? CC: Em cerca de 20 dias a gente deve entregar a pavimentação da Rua Roma e a continua-ção da São Luis, a Zurique com a Basiléia. Na hora em que estas vias estiverem totalmente prontas nós vamos contratar especialistas em trânsito para fazer um estudo das providências

que ainda serão necessárias para melhorar o trânsito na região como rotatória, farol ou o que for preciso fazer. Não será a solução dos problemas, mas vai criar rotas alternativas no local. Aqui o problema não é só de Cotia, cerca de 60% do tráfego vem de Carapicuiba e so-brecarrega a nossa cidade.

MC: Vocês estão realizando 28 Km de obras de pavimentação e recapeamento de vias que ligam Cotia a outros municípios. Esse trabalho está sendo realizado com uma verba especial?CC: Sim, vem do Fumefi, o Fundo Metropolita-no de Financiamento e Investimentos.

MC: E que vias receberão estas obras? CC: São vários eixos arteriais como a Estrada da Aldeia, a Estrada do Embu, a Estrada dos Pereiras, a Pacheco Pedroso, a Padre Inácio, Águas Espraiada, a Matias de Camargo, entre outras.

MC: E a Estrada do Pau Furado, que liga Cotia a Itapevi?CC: Ainda não entrou neste primeiro plano de obras, que envolveu um orçamento de R$ 4 milhões. Mas essa foi a primeira etapa. Foi a primeira vez que o munícipio teve um plano de obras dessa magnitude, atingindo as suas principais vias. O que está acontecendo no nosso mandato é que, como está todo mundo vendo que a gente está fazendo bastante, todo mundo pede sempre mais, ou seja, quanto mais a gente faz, mais nós somos cobrados. Claro, todo mundo pensa no seu cantinho.

Moisés Cabrera: No dia 30 nós tivemos uma reunião muito importante justamente para dis-cutir essas questões que envolvem outros mu-nicípios e as relações entre eles. A região me-tropolitana tem 39 municípios. Essa proposta de trabalhar em parceira vai facilitar muito a realização de obras em conjunto também.

MC: Entre todas as obras que o senhor tem feito, qual é aquela que o senhor ainda não conseguiu fazer? Qual é o seu maior objetivo hoje?CC: Hoje nós estamos muito mais preparados para governar. Nós estamos desde o dia 1º de janeiro de 2009 nos dedicando ao objetivo de fazer uma grande administração, um grande trabalho. Nós conseguimos grandes avanços na educação, grandes avanços na questão de obras de infra-estrutura, na saúde as pesqui-sas mostram que nós melhoramos bastante também. Nós dobramos o investimento da ci-dade em saúde e esta é uma luta constante. Mas nós ainda temos muitos desafios. Cotia

é uma cidade com realidades muito diferen-tes. As necessidades de Caucaia, são diferen-tes das do centro da cidade e as demandas da Granja são outras ainda. Nós estamos no caminho certo, mas temos a consciência de que ainda há muito por fazer, principalmente na ampliação do atendimento em saúde e na preparação da cidade com mais asfalto e me-lhorias no trânsito. Também para a educação temos projetos de mais duas escolas como o CEUC, que é uma obra muito cara. Além disso, no dia 29 de abril nós vamos entregar o clube Arakan para a Cidade, um clube que vai rece-ber as crianças de todas as escolas da cidade para atividades recreativas e esportivas.

MC: E o salário dos professores, como está?CC: Em três anos nós aumentamos os salá-rios dos professores em 53%. Hoje o piso nacional do magistério é de R$ 1451,00 para uma jornada de 40 horas semanais. Em Cotia o piso atual é de R$ 1604,00 para professor com magistério e R$ 2.006,13 para professor com nível universitário em regine de 40 horas semanais.

MC: Qual é o deficit habitacional hoje em Cotia?CC: Nós entregamos recentemente 400 apar-tamentos, mas ainda há um déficit emergen-

cial de cerca de 2 mil residências para aten-der os locais de risco que são as encostas do Rio Cotia. Eu tive uma reunião muito boa com o superintendente da Caixa Econômica Federal para liberar verbas para isso.

MC: O senhor tem secretarias inovadoras que nem todos os municípios tem como a Secre-taria da Mulher. Há projeto de se criar uma Secretaria da Pessoa com Deficiência como há no Governo do Estado de São Paulo?CC: Nós estamos criando a Secretaria Ad-junta da Saúde, que vai cuidar justamente destas questões. Cotia tem cerca de 20 mil pessoas com alguma deficiência e elas me-recem essa atenção.

MC: E na cultura, Cotia ainda não tem um teatro municipal. Há algum projeto sobre isso?CC: Há uma vontade muito grande de fazer, mas é um projeto muito caro. Por enquanto nós estamos construindo um teatro com ca-pacidade para 150 pessoas dentro do CEUC.

MC: Todos os anos o senhor tem entregado várias obras. Qual é o principal presente de aniversário para a cidade este ano?CC: Acho que é o próprio CEUC e também a UPA do Atalaia (Unidade de Pronto Atendi-mento), que nós estamos lutando para entre-gar até agosto. Mas também tem várias ou-tras escolas, parques, complexos esportivos, ciclo faixa no Centro, academia ao ar livre...

MC: Para encerrar, qual é a maior dificuldade e a melhor coisa em ser Prefeito de Cotia.CC: O bom em ser Prefeito de Cotia é poder fazer o bem para muitas pessoas. Cada obra que a gente entrega, melhora o nosso dia. A maior emoção é quando a gente consegue asfaltar um bairro, entregar uma escola, uma unidade básica de saúde, uma UPA. E o que é mais difícil é enfrentar a burocracia federal, estadual e municipal para fazer tudo isso. O que faz com que as coisas não aconteçam tão rápido quanto a gente quer.

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PAISAGISMO

Seu jardim de outono-inverno

Alimente bem as suas plantinhas

no outono para que elas resistam ao

inverno que vai chegar.

O outono já começou e você quer alegrar os ambientes internos da sua casa? Que tal algumas plantas em vasos modernos ou um jardim de outono-Inverno? Nesta época, as temperaturas começam a baixar e as folhas de algumas espécies amarelam e até caem. Por isso são necessários alguns cuidados especiais! O Mais Conteúdo conversou com a paisagista Daniela Sedo, que já fez diver-sos projetos de jardins internos, inclusive em residências da nossa região. Ela dá al-gumas dicas sobre as melhores plantas para a estação. Segundo Daniela, no outono as plantas se alimentam ou precisam ser alimentadas pois, no inverno, entram em estado hiber-nação ou “dormência” para florescer e frutificar na primavera. Ela explica que a adubação deve ser feita com muito rigor, alternando adubação orgânica e química. “Além disso, as plantas exigem muita água para que possam aproveitar ao máximo to-dos os nutrientes”, ensina. Para a estação, a paisagista indica plantas que tenham um estilo mais clássico, com flores miudinhas como kaisuca, buchinho, azaléias, peperô-mia ou mini antúrio. “Muitos acabam optan-do por projetos de jardins de outono-inverno com plantas tropicais como helicônias e ba-naneiras, mas estes tipos de plantas quei-mam e ressecam no frio”, explica. Das plantas dos jardins externos é preciso retirar a folhagem seca. “Isto é super im-

Por Mônica Krausz

portante para a saúde delas”, conta Danie-la. “Fazendo isso a planta para de mandar alimentos para as folhagens que estão se-cando”, explica. Durante o inverno, a manu-tenção do jardim deve ser reduzida, pois a evaporação da água será feita mais devagar, por falta de calor.

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Mais informações em:www.danielasedo.com.br

Dracena Arbórea, permanece bonita no outono.

Kaisuca é uma das opções resistentes ao frio.

Ixora Coral (flores vermelhas), Clusia Fluminensis e a palmera triangular Dypsis Decai. Especies que resistem bem ao frio e podem ser utilizadas nesta época do ano.

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VIAGEM CINEMA

Vou viajar! Foi assim que comuniquei a to-dos que começaria a fazer a organização da minha viagem para o exterior. Eu não sabia muito bem por onde começar, mas com cer-teza as dificuldades e soluções começariam a aparecer naturalmente. A minha família nem deu muito crédito às minhas ambições de viagem. Devem ter achado que seria mui-to difícil um cadeirante (pessoa que usa ca-deira de rodas) alcançar este objetivo. Mas eu gosto de traçar objetivos e sempre procuro conquistá-los. Depois de tudo planejado, fui para a Europa levando comigo a minha filha Milena, de 16 anos e minha sobrinha Erica, de 13 anos. Cor-tamos a Europa, passando por vários países, Portugal, França, Belgica, Reino Unido e de volta a Portugal. Toda a viagem foi planejada e contratada por nós mesmos, via internet, só as passagens de ida para Portugal e volta ao Brasil foram compradas em uma agência de viagens. Ainda no Brasil, planejamos os locais que visitaríamos, as linhas de onibus e outros transportes dentro das cidades que visitamos. Fizemos até um mapa dos pontos turísticos que não poderiamos perder a opor-tunidade de visitar. Foi um grande projeto que durou cerca de oito meses de elaboração.O primeiro país visitado foi Portugal, ficamos cinco dias na cidade de Porto, na primeira fase, depois saímos para outros paises da Europa e voltamos para Porto para mais dois dias no final da aventura. Na chegada à Europa, minha sobrinha Aline e seu marido Cristian, que moram em Por-to foram nos buscar no Aeroporto Francisco Sá Carneiro. E que aeroporto, fantástico! Sua arquitetura é super moderna e com uma estrutura maravilhosa para quem é cadei-rante, como eu. A Milena e a Erica ficaram impressionadas com a beleza e o tamanho do lugar. No momento em que o avião pousou, já sabendo que havia uma pessoa com defi-ciencia no vôo, dois atendentes do aeroporto estavam à minha disposição para me ajudar a sair do avião, pegar as malas e passar pela imigração portuguesa, onde fomos atendidos muito bem. Elevadores e rampas são prefe-renciais nas áreas comuns do aeroporto, tudo muito organizado, limpo, iluminado. O uso da luz natural iluminando os ambientes é normal nesse aeroporto.Porto é uma cidade grande, extensa, mas com poucos predios com mais de 4 ou 5 an-dares, a maioria na orla da cidade, em plena Avenida Brasil. Ali encontramos bons restau-rantes, cafés e muitas lojas de todos os ti-

Dicas de quem já foi láPor Paulo Generoso

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Portugal acessívelpos, sapatos, roupas, pequenas mercearias e bancos. Os preços variam, mas em linhas ge-rais, é muito barato o custo de vida na cidade. A cidade do Porto é conhecida como a Cidade Invicta porque é a cidade que deu o nome a Portugal – desde muito cedo (200 a.C.), quan-do se designava de Portus Cale. É também mundialmente conhecida pelo seu vinho; em Vila Nova de Gaia, os armazéns onde o vinho do Porto é elaborado e amadurecido é possí-vel provar as diferentes variedades. Você ain-da pode fazer um magnífico cruzeiro pelo Rio Douro, passar pelas suas pontes e observar uma mistura de arquitetura contemporânea e antiga. O seu centro histórico é classificado como Património Mundial pela UNESCO.Porto é uma cidade com topografia mista e por isso há locais com muita acessibilidade, como museus, shoppings, restaurantes e hoteis. Nesses locais sempre é possível en-contrar rampas ou elevadores, e as pessoas que trabalham nesses lugares estão sempre treinadas para recebê-lo bem. A pessoa com deficiência nunca fica de fora dos ambientes por falta de acessibilidade.Porém, há outros locais que apesar da aces-sibilidade, a topografia impõe dificuldades de mobilidade por haver algumas ruas e vielas com inclinação muito íngrime. No úl-timo caso, bem... Sempre aparece alguém que nem pensa no assunto e vai pegando a cadeira de rodas e nos ajudando a subir e descer em locais mais dificeis. Algumas coisas impressionam. No metrô em Porto e nas cidades vizinhas como Matosinhos, o ci-dadão compra um cartão que lhe dá o direito a andar no transporte por uma quantidade de dias, mas, o passageiro tem que passar o cartão em um dos varios paineis eletronicos espalhados pela estação e inclusive dentro do trem para que registre sua passagem. Não há catracas e cobradores que impeçam que um passageiro entre no trem sem pagar, mas, todas as pessoas passavam o cartão nos paineis eletrônicos para registrar a pas-sagem. A acessibilidade é extraordinária, posso afirmar que 100% das estações sub-terrâneas possuem elevadores e plataformas que permitem sua entrada e saída. Os trens bem limpos e totalmente acessíveis com lo-cais reservados para cadeirantes e idosos e mesmo estando relativamente cheios, os lo-cais reservados são disponibilizados quando um cadeirante ou idoso entra no trem.A cidade do Porto em Portugal é linda. Vale visitar!

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A ação incentiva a cultura e promove o debate dentro das salas de aulaAté 29 de junho, a Rede Cinemark promove o Projeto Escola 2012 facilitando o acesso a filmes como Uma Professora Muito Maluquinha, Diário de Um Banana 2, Compramos um Zoológico e Pinguins do Papai a estudantes de escolas de todo o país. Em mais de 10 anos de realização o projeto já foi prestigiado por mais de 2 milhões de alunos.Com o Projeto Escola, os estudantes assistem às sessões desses filmes por um valor reduzido – apenas R$2,50 – de segunda à sexta-feira, na parte da manhã. Eles ainda podem refletir e discutir dentro da sala de aula sobre os temas aborda-dos na telona. O Cinemark ainda oferece uma apostila com os principais assuntos dos longas exibidos.As escolas - públicas e particulares - podem agendar sessões exclusivas para os alunos assistirem aos filmes selecionados em 55 complexos da Rede. O agendamento deve ser feito pelas escolas diretamente com o gerente de cada cinema. O ingresso individual custa R$ 2,50. A escola participante pode comprar o kit-escola (pipoca e refrigerante) por um valor também promocional: R$ 2,50.

Projeto Escola Cinemark aqui na região:- Granja Vianna/ Cotia: (11) 4613-6441- Raposo Shopping: (11) 3731-6405- Shopping Tamboré/ Barueri: (11) 4193-1826- SP Market: (11) 5686-2595- Shopping União de Osasco: (11) 3184-5120

Projeto Escola Cinermark

Paulo Generoso é formado em Propaganda e Marketing, é Presidente do Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência – CMDDPcD, de Cotia e escreve para o site http://www.acessibilidadetotal.com.br/

Passeio pela Foz e orla de Porto.

Porto (Casa de Serralves um exemplo ímpar da arquitectura Art Déco inaugurada em 1940).

Metrô ou Tube. Castelo de São João da Foz.

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Claudio Dias é candidato à prefeitura do Embu

No meio do caminho tem uma pedra

Mais uma vez o interesse individual passa por cima do coletivo. Meia dúzia de mora-dores, para viver na tranquilidade de quem chegou no local há mais de 20 anos, solici-taram colocar pedras num espaço de três metros no meio da rua Uruana, interrompen-do a passagem tão útil e estratégica. De um lado, como podem ver na foto, tem asfalto e do outro a rua é de terra. Esteve aberta du-rante muitos anos, como mostra a fotografia do Google, até esta interrupção absurda.Moradores da região estiveram reunidos com o Secretário de Desenvolvimento Ur-bano e Habitação de Carapicuíba, Sr. Nenê Crepaldi, que manifestou sua incompreen-são com o fechamento e vai agir pela re-abertura. Mas o movimento dos moradores deve continuar com suas reivindicações.

Prejuízos que esta interrupção causa à comunidade:Segurança - Para atender a uma ocorrência, a viatura, estando por exemplo no Euroville, tem de percorrer 6 km para chegar ao con-domínio Golf e vice versa, além de um gasto absurdo de tempo, combustível e oportunida-de, pois ao chegar ao local da ocorrência o bandido pode já ter-se evadido.Crianças - Os ônibus escolares ficam an-dando com as crianças 6 km a mais. Eles vão ao condomínio Terras do Madeira, pe-gam as crianças e depois voltam até a por-taria da Fazendinha e retornam pela rua de cima para pegar outras crianças no Golf. Uma vez pela manhã e outra no retorno, percorrendo 12km a mais.Visitas - Morador de um lado, que vai visitar morador do outro lado, tem de andar 12km para ir e voltar.

Com apoio da juventude de Embu e muitos partidários, Claudio Dias fez, emocionado, seu discurso, agradecendo o apoio dos corre-ligionários, e prometeu mudanças profundas na forma de administrar Embu das Artes, com eficiência, dinamismo e mais participação da comunidade. “É Hora de Mudar! Tenho lutado contra muitas coisas erradas no município, principalmente os aterrosirregulares, que proliferam na região. Tam-bém proponho mais critério na saúde e quali-dade na educação”, afirmou Dias.O candidato até já lançou seu slogan:“Embu pede socorro!”

Primeira prévia do PSDB na região indica Claudio Dias, com 80% dos votos.

Claudio Dias discursando para os correligionários.

Já não bastasse a dificuldade encontrada para receber matérias primas e entregar produtos acabados, graças ao caótico trânsito da Rapo-so, os empresários ainda têm de conviver com as constantes faltas de energia e perda de equipamentos. O pior é que a informação desta concessionária, sobre motivos das faltas de energia, e sobre o prazo para a sua volta é quase inexistente. “Está um horror”, disse o diretor de produção da Ornare, Ormeu T. André Jr.Em sua justificativa o diretor Francisco Freitas, da Eletropaulo, disse que a companhia está investindo muito na região, mas o crescimento de Cotia está acima das previsões e que a re-

gião tem muita árvore. Faltou só dizer que tem muitas casas também. Em Carapicuíba estão sendo instalados dois circuitos primários, com previsão de entrega

para o mês de abril de 2012, e muita manu-tenção está sendo feita em Cotia. Quando ele falou no valor, logo os empresários contesta-ram ser muito pequeno para o valor que a em-

presa fatura na região.Ao sairmos do Ciesp, chegando à Fazendinha, verificamos que a região estava sem energia desde as 18h. A luz só voltou no outro dia, por volta das 10 horas, Isso pelo terceiro dia consecutivo.

Empresários apertam a EletropauloENERGIA

Quase 80 empresários da região reuniram-se com a diretoria da Eletropaulo no

Ciesp Cotia, para reclamar da constante falta de energia.

Fechamento de rua em Carapicuíba causa prejuízos

e outros transtornos à região

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Prefeitura de Jandiravai recapear o acessoà Chacara do Peroba

FOLHA DA ESTRADA FERNANDO NObRE PáSCOA

Esta página é produzida pela AAEFN – Asso-ciação Amigos da Estrada Fernando Nobre – para manter informadas as pessoas que resi-dem, têm comércio ou transitam pela estrada.

Show de mimos na Casa Di Regalo

A Prefeita do Município de Jandira, Dra. Ana-bel Sabatine, por meio do Secretário de Pla-nejamento e Desenvolvimento Hurbano, Sr. Herman Falcão atenderá a solicitação da AA-EFN. O presidente da Associação, Sr. Carlos Eduardo Piteri (Piti), protocolou pedido para recapeamento asfáltico do acesso à Chácara do Peroba, o local encontra-se intransitável e com vários buracos e é motivo de várias reclamações por parte dos moradores e usuários da região.De acordo com o Secretário Falcão, a obra, que está em fase de projeto, será realizada pela empresa Conspar e tem previsão de

entrega de quatro meses. “Será feito o re-capeamento total da via em todo o trecho de Jandira”, afirma. “Além de todo o reca-peamento, será construída uma creche na região para atender as necessidades dos re-sidênciais, em seis meses tudo deve estar pronto”, contou o Secretário Falcão. Segundo ele, neste mesmo período a ponte sobre o Rio Cotia será reformada para se adequar ao tráfego que, após o recapeamento deverá ter um aumento considerável.

De Cara NovaAAEFN esta de cara nova e vem acompa-nhada de uma série de ações de indentifica-ção visual a serem implantadas ao longo da estrada. Esta comunicação visual será reali-zada em parceria com os residênciais, em-presas e comércio local e prevê a colocação de totens, banners e portais.Na próxima edição estaremos dando mais detalhes sobre as modificações. Esta propos-ta de mudança foi desenvolvida pelo Profes-sor da Faculdade de Arquitetura e Hurbanis-mo da USP, Issao Minami, que colaborou com nossa Associação doando todo o trabalho de-senvolvido. Registramos aqui o nosso grande agradecimento.

APOIO: Associação Amigos Nova Higienópolis • Condomínio Forest Hills • Associação Prop. Santa Maria • Associação Mant. Assist. Educ. Sidarta • Escola Bosque das Letras • Auto Posto D+ • Rudnik Com. De Produtos Químicos Ltda • Green Fit Academia de Ginástica SS Ltda • Vetters Video • Igreja Imaculada Conceição • Formanova Imobiliária • Jornal Mais Conteúdo • Supermercado Santa Margarida

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Março começou com um deli-cioso coquetel de lançamento da coleção de presentes de Páscoa na Casa Di Regalo. As anfitriãs Sônia e Soraia Fonse-ca, proprietárias da loja, como de costume, esbanjaram em bom gosto apresentando co-elhinhos e coelhões, casinhas de coelho, cenourinha, ovinhos e todo tipo de enfeite que lem-bre a festa mais doce do ano como lindas guirlandas de Páscoa para decorar a entra-da do seu lar, vassourinhas com coelhinhos e outra novidades. Todas as peças foram esco-lhidas por elas, uma a uma.A advogada Fernanda Badra, presente ao evento disse que não perde um lançamento da Casa Di Regalo. “Eu nem consigo dizer do que foi que gostei mais, eu gostei de tudo”, elogiou. Ela estava escolhendo vários presen-tinhos para os seus sobrinhos. Para Sônia Fonseca, o destaque entre os co-elhos de pelúcia e tecido, este ano é a co-leção rosa, bem romântica. Para Soraia, os mais lindinhos são os coelhinhos barrigudos, que tem uma pelúcia muito gostosa também.

“Todos os anos, nesta época, nós convidamos os amigos para ver as novidades em primeira mão, assim como também fazemos em outubro para o Natal e em outras ocasiões festivas como dias das mães, dia dos pais, entre outras”, conta Sônia.

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REPORTAGEM DE CAPA

Por Mônica Krausz

As 1125 lojas da franquia Cacau Show es-tão repletas de novidades nesta Páscoa. Ao todo são 9 milhões de itens, entre trufas, coelhinhos de chocolate, ovinhos e ovões para todos os gostos, do chocolate mais doce ao mais amargo, passando pelos diet, pelos sem lactose, entre outros. Um total de 2,3 mil toneladas de chocolate. O que nem todos sabem é que a maior parte destas delicias são feitas aqui na nossa região, em Itapevi, onde estão localizada duas, de suas cinco fábricas, que empregam, juntas, cerca de 1200 trabalhadores. As outras três fábri-cas estão na Casa Verde, Zona Norte de São Paulo, SP; em Campos do Jordão, SP; e em Santa Felicidade, PR. Nesta Páscoa, a Cacau Show, que já se tornou a maior rede de cho-colates finos do mundo, prevê vender em suas lojas cerca de R$ 400 milhões, atingin-do um crescimento de 28,7% em relação ao mesmo período do ano passado.

Bem pertinho de nós, em Itapevi, duas das cinco fábricas da Cacau Show,

empregam mais de mil funcionários que criam, preparam e embalam as delicias que alegram

os fãs do chocolate em todo o Brasil.

O Mais Conteúdo foi visitar a fábrica prin-cipal, que fica na Estrada Velha de Itu, em Itapevi e a equipe de reportagem ficou en-cantada com a sua grandiosidade. São 55 mil m2 de área construída em um terreno de 70 mil m2! De acordo com Alexandre Costa, o criador deste império do chocolate brasi-leiro, a cidade de Itapevi foi escolhida para abrigar o seu maior parque industrial depois de vários estudos e pesquisas para identi-ficar o melhor local para construir uma fá-brica com o tamanho necessário. Dos 1200 funcionários das cinco fábricas, 1100 estão em Itapevi. Nesta época de Páscoa, a estes se somam cerca de 300 temporários. Isso sem contar os cerca de 3.375 postos de tra-balho abertos nas lojas de todo o país. Só na nossa região encontramos 15 franquias: 2 em Itapevi, 4 em Barueri, 2 em Carapicuíba, 3 em Cotia, 2 em São Roque, 1 em Vargem Grande Paulista e 1 no Embu.

A Cacau Show surgiu há 24 anos, na Páscoa de 1988. Aos 17 anos, Alexandre Tadeu da Costa resolveu revender chocolates e logo conseguiu uma encomenda de 2 mil ovos de 50 gramas. Sua maior surpresa ao chegar com o pedido na fábrica para a qual tra-balhava foi que não havia possibilidade de produzir ovos com esse peso. Para honrar o compromisso assumido, Alexandre resolveu produzir os ovos por conta própria, comprou a matéria-prima e contratou uma senhora que fazia chocolate caseiro. Após três dias, com jornadas de trabalho de 18 horas, o pe-dido foi entregue. O lucro dessa primeira encomenda, apro-ximadamente US$ 500, foi o capital inicial usado por Alexandre Tadeu da Costa para criar a Cacau Show. Na época, ele usou ape-nas uma sala na empresa dos pais, no bairro da Casa Verde. Porém, logo depois passou a pagar aluguel pelo espaço. Costa se orgulha em dizer que, durante toda a história da em-presa, em nenhum momento, contou com capital externo ou empréstimos bancários.A primeira loja da Cacau Show nasceu no final de 2001 e o negócio cresceu rapida-

mente. No ano seguinte, eram 18 pontos de venda padronizados com a marca da empresa. Logo depois, já eram 46 e, na se- quência, 130. Mais um ano, e totalizavam 230, o que já fazia da Cacau Show a maior rede de chocolates finos do Brasil em nú-mero de lojas. Em 2005, Alexandre foi con-decorado com o prêmio Melhor Franquia do Ano, da Editora Globo, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas. Em 2008, a Cacau Show ultrapassou a nor-te-americana Rocky Mountain e se tornou a maior rede de lojas de chocolates finos do mundo. Ou seja, o verdadeiro barão do ca-cau brasileiro trabalha incansavelmente em Itapevi! Recentemente, Alexandre foi eleito o Empreendedor do Ano 2011 pela Ernst & Young Terco, sendo o único brasileiro a representar o País no circuito mundial da premiação, que ocorreu em Monte Carlo, no Principado de Mônaco, quando o empresário ficou entre os cinco finalistas dentre mais de 50 empreendedores de todo o mundo. Para o francês Fabrice Lenud, um dos mais con-sagrados pâtissiers do Brasil, Costa é o “Bill Gates do chocolate”.

O Bill Gates do chocolate

Cacau Show - A paixão pelo chocolate que vem de Itapevi

Painel na entrada da fábrica com todos os franqueados. Produção de ovos de Páscoa: mais de 300 temporários somam-se aos funcionários.

Cada franqueado tem um nome da loja aplicado em madeira no painel de entrada da fábrica.

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Atualmente, a Cacau Show possui uma exten-sa linha de produtos incluindo o Montebello – uma deliciosa “montanha” de marshmallow coberta com o puro chocolate ao leite e as tradicionais trufas - com mais de 25 sabo-res. A especialidade em trufas tornou a Cacau Show também referência quando o assunto são Ovos de Páscoa com casca recheada de trufas, entre outras opções. A Páscoa Cacau Show 2012 está oferecendo cerca de 50 itens ao consumidor e, destes, 14 são lançamentos como a divertida caixinha de ovos Tutti Magia, que traz dois ovinho, um com casca de choco-late branco sabor banana e outro com casca de chocolate ao leite sabor laranja. Quando o consumidor prova os dois chocolates juntos surge um terceiro sabor: tutti frutti. Outros destaques são os Ovos Dreams Brigadeiro com recheio de trufa de brigadeiro e casca coberta de granulado, o Dreams Zero Açúcar, também recheado de com trufa zero açúcar; ovos com recheio de mousse e de doce de lei-te; o Ovo Premium Cointreau, com bombons recheados de trufa com o famoso licor e o Ovo Trio Gourmet, com três bandas recheadas de brigadeiro, crocante e avelã para comer com colher, que vem junto na caixinha.

Livro o Cacau é ShowQuando sua marca completou 20 anos, Costa decidiu viajar pelo País em busca das verda-deiras origens do cacau brasileiro. A expedição percorreu a Rota do Cacau, passando por Linhares, Ilhéus e Pará. O resultado dessa incrível viagem é o livro O Cacau é Show – Deliciosas Histórias do Mundo do Chocolate, edi-tado em 2008. A equipe percorreu 5 mil quilômetros de rios, asfalto e po-eira, para mostrar quem cultiva esse fruto tão sedutor. “Foi sem dúvida um dos momentos mais emocionantes do trabalho. Fomos colecionando histórias e personagens, gente que nos recebeu de braços abertos e cuja comovente simpli-cidade e dedicada labuta nas plantações de cacau nos ensinaram a valorizar ainda mais o produto final, que nós bem conhecemos: o chocolate”, conta Costa. O livro possui um ca-pítulo especial, que conta curio-sidades sobre chocolate, além de receitas sim-ples e deliciosas, que o leitor poderá produzir na própria cozinha.

Trabalho socialAlém de toda a sua importância como geradora de empregos e renda para a região, a Cacau Show ainda atua socialmente em Itapevi. O Instituto Cacau Show foi fundado no Natal de 2009 com o objetivo de promo-ver serviços, programas e projetos de proteção básica e direitos sócio-assistenciais por meio de atividades educacionais, culturais, ambientais, esportivas, jurídicas e profissionali-

zantes, atingindo todas as faixas etárias. Para aumentar o limite de atendimento, o Instituto Cacau Show realizou uma parceria com o Núcleo Betânia. Para tanto, reformou todo espaço e hoje atende cerca de 500 pessoas, sendo 455 crianças e adolescen-tes, com aulas de esporte, informática e

Cacau Show - A paixão pelo chocolate que vem de Itapevi

reforço escolar; e quase 50 ‘jovens idosos’, com arte terapia, alongamento e música.Em 2011, algumas instituições de Itapevi, cadastradas no Instituto, receberam a doce doação de 52 toneladas de chocolates, atin-gindo uma média de 36.650 pessoas por mês. Outra ação que rendeu bons frutos foi a Campanha do Agasalho do Instituto Cacau Show, que arrecadou 600 cobertores, entre-gues no período de inverno à comunidade menos favorecida da região.Além de doações de parceiros e colabora-dores, o Instituto conta com a renda adqui-rida com palestras do presidente da Cacau Show, Alexandre Costa, pelo Brasil, além do dinheiro arrecadado com a venda do seu úl-timo livro “Uma trufa e...1000 lojas depois!”, lançado no final de 2010.

Delícias da Páscoa 2012

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Promoção Páscoa MilionáriaAcesse o site da empresa para saber mais sobre seus produtos e conhecer a promoção em que você pode concorrer a R$ 1 milhão, além de mais de 5 mil ovos de páscoa. www.cacaushow.com.br/

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O alimento dos DeusesO cacaueiro é a árvore que dá origem ao fru-to chamado cacau, que tem sua origem no continente americano.A palavra cacau significa líquido amargo. Os Maias e Astecas cultivavam o cacau e, a partir de suas sementes, faziam uma bebida amarga, que chamavam de xocoati. Eles a consideravam a bebida dos deuses e utiliza-vam-na em cerimônias religiosas e também no cotidiano. Tanta era sua importância que os Maias usavam os grãos de cacau como moeda. Os espanhóis levaram o cacau para Euro-pa. A bebida era tomada fria, sem adoçar e sem o leite, o que a tornava desagradável ao paladar europeu. Com o tempo, muitas com-binações foram surgindo. Entre elas: açúcar, leite e manteiga de cacau. Assim surgiu o chocolate ao leite atual.

Por quase 100 anos o cacau permaneceu como uma exclusividade espanhola, onde apenas a aristocracia local tinha acesso ao caro produto. Após 1606 o cacau foi introdu-zido na Itália e França, para depois se tornar popular por toda a Europa.O cacau é o principal componente do choco-late. Atualmente o maior produtor de cacau é a Costa do Marfim. O Brasil também pro-duz cacau (5% da produção mundial), sendo que a Bahia é o maior Estado produtor.Como alimento, o cacau possui antioxidan-te, que são substâncias protetoras do nosso organismo. Assim, o consumo do fruto pode trazer benefícios como o de diminuir o risco de doenças cardiovasculares e câncer. É um amigo do coração porque auxilia na redução da pressão arterial e agregação plaquetária (evitando enfarto e AVC). Além disso pode

haver uma diminuição do colesterol (au-mento do HDL e diminuição do LDL).Para aproveitar esses antioxidantes, deve-se consumir o chocolate com uma maior concentração de cacau. O ideal é o choco-late amargo, com 60-70% de cacau. Isso porque ele tem menos açúcar e leite, que bloqueia a absorção dos antioxidantes pelo organismo.Apesar de todos os benefícios, consuma chocolate com moderação. Na dúvida, pro-cure orientação profissional.

Renata Nicolay Guimarães é nutricionista clínica e fun-cional. Atende em Cotia: tel. (11) 4616-0468 e em Itape-vi: tel. (11) 9124-9546.

O cacaueiro é a árvore que dá origem ao fruto chamado cacau, que tem sua origem

no continente americano.

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JOVENS EMPREENDEDORES

A história de sucesso dos sorvetes Diletto

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Leandro Scabin conta sua história empreendedora para

mais de 70 empresários presentes no Ciesp Cotia

No dia 8 de março, mais de 70 pessoas se reuniram no auditório do Centro das Indús-trias do Estado de São Paulo (Ciesp) Cotia para conhecer a história do jovem empre-endedor que tornou um sonho de família em realidade e lançou a marca Diletto no Brasil. Em três anos, seus picolés de massa se tor-naram um sucesso nacional, chegando hoje a 2 mil pontos de venda em quase todo o país. Leandro Scabin contou que, aos 29 anos, re-solveu resgatar um sonho de família: fazer no Brasil os sorvetes um dia confeccionados por seu avô, na Itália. O encontro foi promovido pelo Núcleo de Jovens Empreendedores do Ciesp Cotia.Sua trajetória de sucesso começou com ou-tra bem mais antiga: a história de seu avô, Vittorio Scabin, que em sua terra natal, no pequeno vilarejo de Sappada, na região do Vêneto, extremo norte da Itália, a 15 km da Áustria, já fazia um picolé artesanal de fru-tas frescas e neve, em 1922. Lá Vittorio tam-bém foi empreendedor ao lançar um modelo de negócio em que comercializava os seus sorvetes em estabelecimentos comerciais de outros comerciantes, enquanto outros fabri-cantes de sorvetes só vendiam em seus pró-prios estabelecimentos comerciais. Foi um negócio de sucesso até ter de deixar o país quando Hitler invadiu a região destruindo-a. Nas terras quentes do Brasil, Vittorio mudou de ramo, mas contou várias histórias para o neto Leandro. Depois de encontrar antigas receitas do avô, Leandro sentiu o desejo de resgatar a marca Diletto, recriar no Brasil o sorvete de massa no palito, mas sem cober-

tura de chocolate. Agora, claro, investindo em novas tecnologias. Foi para pesquisar estas novas tecnologias que em 2007 Leandro fez o caminho de vol-ta, indo para Itália contrariando a opinião de muitas pessoas que não acreditavam no seu projeto. “A minha ideia era encontrar parcei-ros que me ajudassem a recriar o sorvete a partir das receitas do meu avô”, conta. Foi para ficar alguns dias, mas acabou conhe-cendo, por acaso, em uma feira de fabrican-tes de sorvetes, um antigo amigo do seu avô, que mudou a sua vida. O amigo de seu avô era ninguém menos que Pietro Ferrero, cria-dor da Ferrero, na Itália, que se tornou uma espécie de padrinho do projeto do jovem em-preendedor, abrindo-lhe várias portas. Ferre-ro se encantou com as ideias do neto de seu antigo amigo e o convidou para ficar em sua própria casa por dois anos. Nesse período, Scabin pôde pesquisar e aprender muito! Tanto que pensou em fazer o sorvete na própria Itália, porém, naquele momento, foi alertado pelo próprio Ferrero de que o mercado europeu é avesso às no-vidades porque os seus produtos e marcas já estão muito consolidados. Assim, depois de passar dois anos pesquisando em grandes indústrias, ele voltou para o Brasil para fazer a sua “fabriquinha” na Granja Viana, onde já morava. O problema é que os equipamentos que montou aqui, depois de pesquisar por lá, não funcionaram. Depois de todo o inve-timento feito, pensou que seu negócio ia por água abaixo quando soube que precisaria de um equipamento que custava cerca de 2

A marca Diletto vem de um adjetivo que na Itália tem um significado próximo de predileto: “Na época do meu avô as pessoas diziam que iam tomar o seu picolé diletto e assim ele ficou conhecido”, conta.

milhões de euros. Mais uma vez o velho Fer-rero entrou em campo para ajudar indicando um fabricante de Pouso Alegre, no sul Minas Gerais, que tinha uma máquina similar que poderia alugar o tempo ocioso. Dai em diante a receita deu certo e o sorvete foi se tornan-do um sucesso. Outros lances importantes nesta trajetória foi ter conseguidos sócios talentosos, que como Ferrero, também se en-cantaram com as suas propostas. Um deles, o publicitário Fábio Meneghini, da WBrasil, que gostou tanto da sua proposta que mais do que criar a comunicação visual da marca, quis ser seu sócio. O outro, Fábio Pinheiro, um dos ex-sócios do banco Pactual, que tinha um sonho de infância de ser dono de uma fá-brica de picolés e entrou para ajudar na área administrativa e de estruturação.Hoje ele já conta com as sua própria máqui-na de 2 milhões de euros, tem cerca de 150 funcionários e já sonha globalizar a marca. Fabrica o seu sorvete com matérias primas selecionadíssimas como pistache da Sicilia, chocolate belga, avelã do Piemonte e limão siciliano e vende o seu picolé por cerca de R$6,00 a unidade. “Estamos em 2 mil pon-tos de venda, em 16 estados, mas o mais importante é que o negócio que temos hoje é exatamente a ideia que eu tive em 2007”, diz o jovem empresário. “Eu encontrei vários obstáculos, várias vezes eu pensei em desis-tir, em mudar o foco e fazer um sorvete mais simples, que não precisaria de tanta tecno-logia para fazer, várias vezes eu fui aconse-lhado a mudar, mas eu me mantive firme nas minhas ideias e deu certo.”

Por Mônica Krausz

Serviço: http://www.gelatodiletto.com.br/

O Rotary Empresarial e o Rotary de Cotia l finalizaram, com sucesso, as 20 cirurgias de Catarata oferecidas a pessoas carentes da região. Acompanhamos as cirurgias e pudemos notar a alegria dos pacientes, que chegaram à clínica com muita ex-pectativa e, após 30 minutos de cirurgia, voltavam para a sala de espera, já enxer-gando. Eles não acreditavam que a recu-peração da visão era assim tão rápida. O caso mais comovente, foi o do paciente Levino de Oliveira, de 58 anos, morador de Embu, na rua Caim, que chegou completamente sem visão, e saiu da cirurgia enxergando com um dos olhos. Para ele, a maior alegria aconteceu no domingo, três dias depois da cirur-

gia, quando ele pôde assistir ao jogo do seu Palmeiras. Ele contou que a emoção foi dupla: além de estar enxergando, pode ver pela televisão, e não só ouvir, o seu verdão fazer

seis gols. Outra que estava muito alegre foi Benedita da Silva Branco, 82 anos, moradora de Cotia, no Morro Grande, que naquele dia mesmo iria rever seus seis filhos, quatorze netos e nove bisne-tos. Moises Rodrigues da Silva, morador do Jardim Arco Iris, também ficou muito

contente, pois já estava esperando a cirurgia pelo SUS desde 2007.No final todos saíram alegres, felizes, e muito satisfeitos por essa ação do Rotary.

SAÚDE

POLíCIA

Rotary conclui Mutirão da Catarata

A primeira notícia do dia 30 de março cho-cou os moradores da Granja Viana. Uma casa pegava fogo no Condomínio Peroba, na divisa de Jandira com Barueri. Chegando lá a reportagem do Mais Conteúdo ainda viu um pouco de fogo e a casa reduzida a cin-zas, com os corpos carbonizados do casal: Dafne Filelini, engenheira eletricista e seu marido Nemias, corretor.

João Lino

“Ajudar uma pessoa a recuperar a visão é uma emoção indescritível.”

Alguns dos felizardos que ganharam novos horizontes depois da cirurgia do Mutirão da Catarata.

Incêndio criminoso choca moradores da Granja Viana.

Os assassinos foram pegos pela polícia ci-vil de Barueri, quando tiravam mercadorias do Mercedes do casal e passavam para outro carro. De acordo com a polícia militar, já há uma suspeita de quem teria informado aos ban-didos sobre uma possível quantia de dinheiro dentro da casa. Os vizinhos estavam preocu-pados com a segurança na região.

Incêndio criminoso na Granja Viana

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CIRCuITO GASTRONÔMICO

A artede bemcomerColuna da Chef

Bacalhau e Vinho à mesa de Páscoa

Por Márcia de Paula

Chef Márcia de Paula - Le Quotidienhttp://lequotidiengranjaviana.com

João Filipe Clementehttp://falandodevinhos.wordpress.com

Falando de vinhos e de viagens

Diz o ditado que existem 1001 maneiras de preparar Bacalhau e se isso é verdadeiro então certamente existirão 1001 harmonizações di-ferentes; uns gostam com vinho branco, outros não abrem mão de um tinto e até tem quem não abre mão de seu vinho verde, mas quem conhece do riscado sabe que é essencial saber o tipo de bacalhau que será servido. Patanis-cas, Bacalhau com Natas, à Lagareiro, à Brás, à Zé do Pipo, à Gomes de Sá, à Espanhola, ao Forno, à Marialva, à Fenomenal, à Portuguesa cozido com batatas e grelos (tipo de couve), à Espanhola, Arroz de bacalhau com brócolis, à Narcisa, enfim, existem inúmeras formas de preparar bacalhau e outras tantas de o har-monizar, até porque isto não é uma ciência exata e o gosto, junto a litragem de cada um, é que determinará o melhor casamento entre os dois. Para melhor demonstrar essa subje-tividade, enviei um e-mail para diversos e ex-perientes amigos de nossa vinosfera, tanto no Brasil quanto em Portugal, e fiz-lhes a seguinte pergunta: com R$100 no bolso que vinho você compraria para harmonizar com o bacalhau da Páscoa? Nessa pesquisa, presentes amigos restauranteurs, enófilos, produtores de vinho, enólogos, gastrônomos, críticos da enogastro-nomia etc. Cada um me respondeu com uma escolha diferente. Houve aqueles que optaram por chardonnays amadeirados, brancos com-plexos tanto portugueses como franceses do Rhône, assim como aqueles que não abriram

Alguns ingredientes, uma ideia bacana, uma pitada de originalidade...

Colunista, comentarista e blogueiro do vinho, João Filipe Clemente, agora também sócio-diretorda Vino&Sapore, compartilha experiências e disponibiliza um espaço para você tirar suas dúvidas em seu site.

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mão de um bom tinto luso ou até espanhol, es-pecialmente de Rioja. O que fica claro é que re-gras inexistem neste terreno escorregadio que trata de harmonização e minha recomendação é tentar encontrar o melhor balance entre pra-tos e vinho através do peso. Quanto mais en-corpado for o prato maior deverá ser o corpo do vinho e, puxando a sardinha para o meu lado, preferencialmente um vinho luso, sem esque-cer do bom azeite. Algumas sugestões:Vinho Verde – Varanda do Conde, Muros Antigos Loureiro, Xisto Alvarinho, Quinta da Aveleda com bacalhau frito – Bolinhos, pataniscas - salada lis-boeta, punheta de bacalhau, etc.Vinho Branco mais encorpado e/ou amadei-rado – Esmero, Lagar de Darei Grande Escolha, Esporão Reserva, Joaquim Madeira, Espino Char-donnay, Rutini Chardonay, Vinha Grande – com bacalhau com natas, à Brás, à Gomes de Sá, Arroz de Bacalhau, etc.Tinto de médio corpo e taninos moderados – Dois Vales, Fica Nueva Crianza, Finca San Martin Crianza, Esporão, Quinta do Crasto, Quinta da La-goalva, Dom Rafael, Meia Pipa, etc. – com Bacalhau ao forno, à Espanhola, à Marialva, à Lagareio, etc..Mas tem mais, pois a páscoa também é época de Vin Santo com Cantuccini e Vinho do Porto com Chocolates, então não deixe de visitar seu fornecedor preferido e trocar ideias com ele, as harmonizações desta época do ano vão bem além do Bacalhau & Vinho! Salute, feliz Páscoa e até o próximo mês!

Preparo: 1 horaRendimento: 6 pessoas

Ingredientes:6 cebolas médias, sem a casca e inteiras125 g de grão de bico200 g de bacalhau desfiado1 pimentão amarelo cortado em quadrados18 azeitonas pretas, sem caroço, picadasSalsinha a gostoSal e pimenta do reino a gostoVinagreAzeite

MAIS QUE VINHOSMUITOS SABORES

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Bacalhau e grão de bico na cebola

Dicas da Chef:Acrescente manjericão picadoà salada para um sabor especialDê um toque mais sofisticado:depois de cozer as cebolas, passe-as em uma frigideiracom açúcar refinado para caramelizá-las levemente.

Modo de fazer:Deixe o grão de bico de molho conforme instrução do fabricante. Cozinhe o grão de bico em água sem sal, até ficar macio, reserve. Deixe o bacalhau desfiado de molho em água fria durante uma hora. Troque a água e ferva o bacalhau durante uns 20 minutos. Escorra a água. Corte uma tampa das cebolas descascadas e cozinhe até ficarem macias, sem se desfazerem. Faça um buraco em cada cebola e reserve. Misture o grão de bico cozido, o bacalhau, o pimentão amarelo e as azeitonas. Tempere a mistura com azeite e vinagre, acrescente a salsinha, sal e pimenta do reino a gosto. Recheie as cebolas e sirva-as frias.Decore com uma folha de manjericão.

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SEuS DIREITOS

Mariana Arteiro Gargiulowww.advocaciaag.com.br

IR 2012 e contribuições para caridadeComo esse mês termina o prazo de entre-ga da Declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física (DIRPF) de 2012 é importante voltar a destacar a possibilidade de contribuir para a caridade ao invés de pagar direta e simplesmente o imposto ao “Leão”. Trata-se das doações realizadas aos fundos controla-dos pelos Conselhos Nacional, Distrital, Esta-duais e Municipais dos Idosos e dos Direitos da Criança e do Adolescente. Para tanto, a pessoa física poderá abater os recursos que comprovadamente destinou a esses fun-dos controlados no ano-calendário de 2011, respeitados os limites percentuais legais. Contudo, nesse ano a novidade é que ainda existe tempo hábil para realizar a boa ação e aproveitá-la para pagar menos imposto já em 2012, desde que o faça até 30/04/2012.

O importante é se atentar aos detalhes: 1) O modelo de declaração de DIRPF a ser usado deverá ser o completo;

PERGuNTE AO DOuTOR

Mariana Arteiro Gargiulo - Advogada da “Arteiro Gargiulo Advogados”

No caso de condomínios ou associações de moradores, onde há terrenos e construções de diferentes tamanhos, todos devem pagar igual? Ou deveríamos pagar proporcional ao tamanho do terreno ou da casa construída?

Sinto-me bem a vontade em responder sua indagação uma vez que temos uma comple-xa obra publicada sobre o tema condomínios, Das Espécies de Condomínio. A priori o que acontece é que precisamos identifi-car sobre que espé-cie de condomínio e correspondente contri-buição estamos nos referindo.A grande maioria dos chamados condomínios na Granja Viana, por exemplo, são condomí-nios de fato, diferente dos chamados condo-mínios edilícios. Isso porque são loteamentos que muitas vezes eram abertos e se fecharam em busca de melhorias comuns a todos, tais como segurança, iluminação, dentre outros, por isso a denominação de condomínios de fato, trata-se de uma figura atípica. Já nos condomínios edilícios existe uma codivisão da área e consequentemente das responsabilida-des entre todos, assim, o valor da quota con-dominial encontra uma proporção direta, ou

O valor do condomínio e a área construída

Aureliano Furquim é advogado com escritório especiali-zado em diversas áreas do direito, é professor universi-tário, e coordenador de pós graduação.

Por Roberto Ferrari de Ulhôa Cintra

2) O dinheiro deverá ser destinado para a conta bancária específica do fundo federal, distrital, estadual ou municipal da criança e do adolescente; 3) O limite para doação a ser realizada en-tre 01/01 e 30/04/2012 é de 3% do imposto devido; 4) O limite total que pode ser destinado para quaisquer doações entre 01/01/2011 e 30/04/2012 é de 6%.Com as recentes alterações, será possível pre-encher o formulário de DIRPF, calcular o saldo devido, fazer a doação, descontá-la daquele montante e, ao final, entregar a declaração. Caso queira que a contribuição beneficie uma instituição específica, o doador deverá enviar a cópia do comprovante àquela entidade, para que ela solicite ao fundo controlado a transfe-rência do valor ali indicado. Dessa maneira, o valor que seria pago ao fisco será certamente destinado aos mais carentes, agregando valo-rização social ao seu dinheiro.

seja, é a chamada fração ideal do seu imóvel junto ao condomínio. Nesta fração ideal leva-se em consideração a área útil da unidade, garagem, se não for individualizada e fração ideal sobre área comum; Assim sobre este montante é calculado os valores da taxa con-dominial. Já nos chamados condomínios de fato tudo vai depender conforme deliberação em assembléia convocada especificamente

para este fim. Daí ter-mos em sua grande maioria terrenos com um determinado valor e casas, independen-

temente do tamanho terem outro, pois neste caso, o que esta em jogo é, na realidade, ape-nas o rateio das despesas comuns que através de serviços e benfeitorias comuns oneram as associações e acabam por valorizar o lotea-mento como um todo, portanto não há preo-cupação de área do terreno e muito menos a fração ideal.

REFORMA DO JuDICIáRIO

O Conselho Nacional de Justiça, o Supremo Tribunal Federal e a Orquestra Sinfônica

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Só um judiciário reformado, reposicionado, transparente e insuspeito poderá arbitrar conflitos que fatalmente surgirão entre os poderes executivo e legislativo, bem como aqueles que irão aparecer no corpo da pirâ-mide administrativa, e em seus patamares operacionais. Nenhuma outra instituição es-tará em condições de substituir o judiciário.Isto posto, creio que um novo filtro deva ser agora introduzido nessa reforma para a ob-tenção do judiciário tão sonhado. Trata-se do filtro da “sustentabilidade”. Termo tão caro aos ecologistas e tão desprezado pelo mundo jurídico. Sim, refiro-me ao sentido estrito do termo sustentabilidade, o mesmo usado pela ecologia. Aquele sentido que propõe novo comportamento ao homem, a fim de que ele não detone a terra em que vive , bem como a vida de nossos filhos . Refiro-me, pois, à sustentabilidade da lei e da justiça.Penso que podemos citar, inicialmente, o que é absolutamente insustentável no país: primeiro, a existência de cerca de 1 milhão de normas com força de lei, confundindo o cidadão, a autoridade e o próprio juiz sobre o que é o justo e o que não é justo. Segundo, o judiciário atual acumula em seus escaninhos perto de 100 milhões de processos penden-tes de julgamento. E, em terceiro lugar, a existência de R$ 100 bilhões em precatórios já vencidos nos contas-a-pagar da união, es-tados e municípios. Tudo isso é pólvora pura que poderá detonar a república e com ela a cidadania.Como eu pesquiso o desempenho macro do judiciário por três décadas e o acompa-nho através de rigorosas estatísticas, pude diagnosticar facilmente a moléstia que ele carrega. É ela consequência do gigantismo que perdeu o controle. É menos culpa do juiz e mais do legislador contemporâneo. Eu mesmo já a denominei de “síndrome de burnout”, em outro texto. Permitam-me citar a mim mesmo: “[O judiciário]... já percorreu nos anos recentes os 12 estágios fatais da ‘Síndrome de Burnout’, também conhecida como ‘síndrome do esgotamento profis-sional’, tendo atingido mesmo o seu último momento – o ‘colapso’. Quando o psiquiatra

Herbert J. Freudemberg concebeu o burnout (do inglês to burn out, queimar por completo), percebeu-o em si mesmo; tudo começava por uma exagerada dedicação à sua ativida-de profissional, passando pelo próprio isola-mento e, por fim, atingindo a exaustão e o colapso. Creio mesmo que as próprias insti-tuições, além de seus membros, estão sujei-tos ao burnout. Cumpre dizer que no último estágio do burnout ‘a vida perde o sentido‘, e creio que também as instituições perdem o sentido”. Dessa forma, mesmo duas férias anuais concedidas ao juiz não o aliviarão do stress que lhe provoca a pilha insana de pro-cessos em seu gabinete.Sabemos, agora, o que é insustentável na lei e na justiça. Vamos examinar, pois, o seu contrário, a sustentabilidade. Em “Sustenta-bilidade XXI - Educar e inovar sob uma nova consciência” (Editora Gente), obra de Rodrigo Rocha Loures, assim ele a definiu: ”Susten-tabilidade, hoje, é o novo nome do desen-volvimento, incluindo suas várias dimen-sões: econômica, so-cial, cultural, físico-territorial e ambiental, político-institucional, científico-tecnológico e, para alguns, principalmente espiritual.” Penso que a mundialização dos problemas e a sua complexa cientificidade exigem visão transdisciplinar dos objetos a ser estudados em todas as disciplinas. Creio mesmo que a lei e a justiça não mais poderão ser feitas apenas com juristas e juízes. Devemos incluir para a feitura do direito e da justiça toda a gama de profissionais com os conhecimen-tos, visões e ângulos sugeridos por Loures em sua definição.Afirma-se que hoje, existe no país cerca de 250 mil magistrados, número maior que o da tropa militar brasileira. Imagine se toda ela se compusesse de generais. Ou, em uma orquestra, todos se intitulassem maestros. Eficiência, eficácia, custos, estatísticas, de-sempenho, e uma miríade de procedimentos

operacionais, nunca foram seriamente levantados e es-tudados e, principalmente, comparados nacionalmente pelos tribunais, até a criação recente do Conselho Nacional da Justiça (CNJ). Ele Inicia, passo a passo, o longo cami-nho em direção à esperada sustentabilidade da justiça. Anteriormente, as correições realizadas interna-corporis procediam de magistrados superiores, peritos nas leis e nas sentenças, mas pouco afeitos às atividades de controle, de tempos-e-movimentos, e, especialmente, de custos. A rigor, tais saberes são dos engenheiros e de outros profissionais previamente preparados e não de juízes, educados para sentenciar.

Tenho dito que a nossa reforma do judiciário deve ser acompanha-da pelos engenheiros, ou talvez dirigida por eles.Mas, eis que vem o CNJ com todas aque-las missões. Parece que agora a orquestra vai afinar. Ele nasce

como um reclamo da sociedade civil e exi-gência dos bons princípios republicanos por transparência. Já vem com a modernidade do século 21 e opera com instrumentos até então desconhecidos no ambiente judiciário anterior: levantamentos nacionais e acesso absoluto a tudo o que ocorre. Enfim, marca-ção juiz a juiz. E, tribunal a tribunal.Esse impropriamente chamado “controle externo”, exercido pelo CNJ, e nunca antes conhecido, faz agora tremer a corporação, a orquestra. E surgem notas discordantes. A voz do judiciário, antes uníssona, está ago-ra dividida e em descompasso; e os ruídos que de lá se ouvem ecoam-nos incompatí-veis com uma sinfônica ensaiada e estudada. Mas espere, está havendo dois comandos simultâneos: o do maestro e o do “spalla“.

Ambos parecem querer o domínio da sinfô-nica. O maestro, agora, atua como maestro e simultaneamente como “spalla “- o primeiro violinista. E a plateia pergunta: Qual é, afinal, o espaço de cada um? Sabe-se que é o spalla quem ensaia a orquestra e a ela dá o tom; ele é também o substituto eventual do maestro. Desde o século 19, as sinfônicas têm efeti-vamente dois distintos dirigentes: o maestro e o spalla. Anteriormente, era o spalla quem dirigia os músicos batendo com seu arco de violino na madeira, marcando asperamente o compasso. Com o surgimento do maestro, surgiu a batuta. Chamemos por enquanto o STF de maestro, e o CNJ de “spalla.Mas, voltemos a um ponto ainda dissonante, o CNJ, onde a sociedade civil tem finalmente algum acento, tem apenas quatro membros de um total de 15. Todos os 11 restantes são da corporação. Antes que a sociedade civil pleiteie elevar o número de seus membros, a fim de que haja, efetivamente, o tal do controle externo, deixemos tocar a sinfônica como queiram os seus músicos. Certamente, maestro e spalla se acertarão.Entretanto, não devemos esquecer, é o esta-do quem paga os pesados salários aos músi-cos; e é a sociedade civil quem paga, por sua vez, o estado. E que é ainda a sociedade civil quem paga os caros ingressos para ouví-los. Por favor, não desafinem!

A reforma política do país, que alguns chamam de “a

mãe das reformas”, deveria iniciar-se com a reforma do judiciário e não com a do

executivo, ou a do legislativo.

Para edifícios o pagamento é proporcional à área construída

de cada apartamento.

Roberto Ferrari de Ulhôa Cintra é Doutor em Direito pela USP, com especialização na New York University e na Harvard University. Autor do livro “A Pirâmide da Solução dos Conflitos: uma Contribuição da Sociedade Civil para a Reforma do Judiciário”, editado pelo Senado Federal.

Se você também tem alguma dúvida relacionada com questões de direito, escreva para o Mais Conteúdo, nos-sos contatos estão na página 2.

Page 13: Jornal Mais Conteúdo - ED 45 - Abril 2012

Para anunciar ou falar com a gente (11) 2626-7910Pg.13

MObILIzAÇãO GENTE QuE FAz

Raposo Tavares pede Socorro APAE DE CARAPICUÍBAPromovendo integração das pessoas com necessidades especiais

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FORMAÇãO PROFISSIONAL

Delphi forma alunos do Projeto Formare em Cotia

Uma entidade social fundada

em 2005 e gerida com muito carinho

e esforço por Elizabeth Fátima

de Oliveira Timóteo

Elizabeth Fátima de Oliveira Timóteo pegou o timão da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Carapicuíba, de repente, sem ter planejado assumir esta responsabilidade, na época em que atendia pela prefeitura de Carapicuíba. Quando a di-retora da Instituição foi embora, ela se deu conta de que quase uma centena de crian-ças com alguma deficiência ficariam de-samparadas. Arregaçou as mangas, e com ajuda da comunidade, de empresas, da pre-feitura, da Associação Adote Saúde, entre outras, reergueu essa entidade, atendendo, lixando, pintando, reformando e ampliando seu espaço. Até as mães costumam ajudar essa entidade.

Conheça mais detalhes desta associação pelo site: http://apaedecarapicuiba.org.br/End.: Rua Ângela Pecioto Tolaine, 35 - tels: 4254-2289 e 4164-4675.

Com poucos recursos, e quase 100 crianças para atender, vai fazendo o possível e o im-possível, para manter esta entidade viva e com bons serviços prestados às pessoas com necessidades especiais nas áreas de educa-ção, saúde, lazer, esporte, cultura, família e desenvolvimento pessoal. Hoje ela conta com voluntários, apoio da escola de Fisio-terapia Mario Schenberg e seus abnegados estudantes, que fazem seu estágio. Também conta com diversos médicos e para-médicos contratados. E corre para ter referendada sua condição de entidade pública junto aos órgãos competentes e assim conseguir mais apoio. É mais uma entidade que precisa da atenção dos leitores do Mais Conteúdo.

Elizabeth, ao centro, e sua equipe de colaboradores.

Viviane Sousa (esquerda) e Andressa: destaques na cerimônia.

Um abaixo assinado, que será encaminhado para o Governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alkimin; o Secretário Estadual de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fer-nandes, e para os prefeitos e secretarios dos transportes das cidades de São Paulo, Osasco, Cotia e Vargem Grande Paulista, está circulando na região do quilômentro 10 ao 62 da Rodovia Raposo Tavares. Os moradores destes municípios denunciam a situação cada vez mais problemática a que estão submetidos como usuários da rodovia SP 270 e cobram reformas para resolver a situação. Segundo o texto que circula, o fato dessa rodovia ser a única ligação direta entre São Paulo e os municípios de Cotia, Vargem Grande Paulista e São Roque vem provocan-do uma crescente saturação de sua capaci-dade e imensos congestionamentos no seu trecho mais próximo à Capital do Estado. O abaixo assinado pede que: • seja implantado um transporte público de massas entre Cotia e São Paulo (do tipo mo-

notrilho ou assemelhado) com a opção de conexão com a linha 4 do Metrô e a rede de trens da CPTM, via estação Pinheiros; • sejam traçadas e executadas vias alterna-tivas à Raposo Tavares, para o trânsito entre os municípios de São Paulo e Cotia; • sejam criados desvios que permitam a co-nexão da rodovia Raposo Tavares com aveni-das e ruas paralelas; • seja reaberta a saída da Raposo Tavares, outrora existente antes do farol localizado nas proximidades do km 11,5 da rodovia, permitindo a saída dos veículos para a rua Hugo Carotini antes do farol. • seja posteriormente eliminado esse farol, mediante a construção de passagem subter-rânea; • sejam criadas alternativas para o acesso direto da rodovia Raposo Tavares de / ou para a Marginal Pinheiros, as avenidas Francisco Morato e Morumbi e rua Alvarenga, de ma-neira a eliminar o farol existente no início/fim da rodovia.

Para assinar e distribuir o abaixo assinado acesse:http://www.peticaopublica.com.br/?pi=raposo

Saiba mais em: http://formare.org.br/formare/

No dia 14 de março, 20 alunos que participa-ram, em 2011, do Projeto Formare, na fábrica da Delphi, em Cotia, receberam os seus cer-tificados de conclusão do curso de Assistente de Produção e Serviços. Foi uma cerimônia animada, que contou com a presença do Au-ditor Fiscal do Trabalho e Médico do Traba-lho, José Carlos do Carmo, da Secretária de Educação de Cotia, Olga Ferreira de Morais e outras personalidades. Entre os alunos formados este ano, Andressa Darc de Oliveira ganhou o prêmio de aluna destaque. “O curso representou muito para mim. Quando eu entrei, não sabia o que que-ria fazer da minha vida e ele me ajudou a me definir: eu quero fazer faculdade de biome-dicina”, conta. “Quando a gente termina o curso a gente está mais maduro, mais cons-ciente da vida, a gente quer crescer e ajudar a nossa família”, disse. Já Viviane Sousa, ora-dora da turma, gostou tanto do curso que fez seu discurso comparando os professores, co-legas e toda a equipe a uma família. “O cur-so nos dá um crescimento explendido, eles abrem a nossa mente para o futuro”, avalia Viviane. Ela pretende cursar publicidade. Esta foi a décima turma a se formar na unida-de de Cotia que, no total, já capacitou cerca de 200 jovens para o mercado de trabalho atra-vés do Projeto Formare. Além de Cotia, o Pro-jeto Formare também está presente nas uni-dades de Piracicaba, Espírito Santo do Pinhal, Jaguariúna, Itabirito, Paraisópolis e Jambeiro, o que torna a Delphi a empresa com o maior número de escolas do projeto no Brasil.

Desde 2001, mais de 800 alunos já foram ca-pacitados nos cursos profissionalizantes e, em 2012, a Delphi prevê formar mais 140 estu-dantes. Os requisitos para entrar no curso em Cotia são: ter 17 anos completo, morar em Co-tia, não ser filho de funcionários da Delphi, ter uma renda de no máximo 1/2 salário mínimo por pessoa da família e não ter concluido, nem estar cursando nenhum outro curso técnico ou profissionalizante. Geralmente há uma média de oito cândidatos por vaga!O Projeto Formare busca, por meio de em-presas privadas como a Delphi, oferecer educação profissionalizante de nível básico e conceitos de cidadania. Além de desper-tar a responsabilidade social nestes adoles-centes, de maneira que possam ter melhor convívio com a sociedade, emprego e novas oportunidades. Os cursos Formare estão de acordo com o Estatuto Brasileiro da Criança e do Adolescente, são reconhecidos pelo Mi-nistério da Educação e Cultura (MEC) e têm a chancela institucional da UNESCO.A Delphi é uma das líderes mundiais em tec-nologia de eletrônica móvel, componentes e sistemas de transportes. Na América do Sul, a Delphi conta com 10 fábricas: Itabirito (MG), Paraisópolis (MG), Jacutinga (MG), Conceição dos Ouros (MG), Espírito Santo do Pinhal (SP), Piracicaba (SP), Jambeiro (SP), Jaguariúna (SP), Cotia (SP) e Rio Grande (Argentina). Há ainda 03 Centros Tecnológicos – São Caeta-no do Sul (SP), Piracicaba (SP) e Paraisópolis (MG) – e 05 Centros de Aplicações – Jagua-riúna (SP), Jambeiro (SP), Cotia (SP), Conta-gem (MG) e Buenos Aires (Argentina), além da matriz administrativa em São Caetano do Sul (SP). A Delphi Soluções em Produtos e Serviços (DPSS), divisão de aftermarket da Delphi, possui ainda Centros de Distribuição em Piracicaba e Cotia (SP).

O projeto busca a capacitação de jovens de baixa renda em

empresas de sua comunidade.

Por Mônica Krausz

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www.jornalmaisconteudo.com.brPg.14

EDuCAÇãO

Regina Pundek é engenheira civil, psicopedagoga e mãe de três filhos. É diretora da Escola Kids Home e autora do livro “Acorda, Alice - mãe, o que você está fazendo com seu filho?”.

Regina [email protected] A Páscoa de cada família

Por trabalhar com crianças pequenas al-gumas perguntas insistem em importunar os meus pensamentos cada vez que nosso calendário se aproxima da época dos ovos de chocolate. Qual é o significado da Pás-coa para as crianças na atualidade? Como as famílias comemoram a data? Há alguns anos venho realizando uma pesquisa sobre hábitos familiares e entre outras informa-ções constato que poucos casais jovens dedicam-se à práticas religiosas, principal-mente antes de nascerem os filhos. Depois que chegam os bebês boa percentagem passa a praticar algum tipo de ritual com o intuito de transmitir valores aos filhos. A chegada dos filhos, sem dúvida, é uma boa oportunidade de rever decisões e reavaliar escolhas. As questões espirituais, em geral, ficam para segundo plano, mas elas nor-teiam a nossa existência.O respeito à diversidade religiosa também é assunto para o momento. Ana Maria Ma-chado em seu livro infantil Uma história de

Páscoa, conta a simples história de um coe-lhinho que acreditava no Menino da Páscoa. Alternando os pontos de vista dos dois pro-tagonistas, o coelho e o menino, fazendo-os ficar parecidos, comportando-se de forma semelhante, a autora trabalha a realidade e a fantasia. Esta leitura nos permite refletir sobre os nossos posicionamentos, precon-ceitos e paradigmas.Além disso, temos a questão nutricional a avaliar. Se poucos anos atrás a cesta es-condida pelo Coelhinho era recheada de ex-pectativa, agora nem existe mais o mesmo sentimento, visto que as crianças frequen-temente comem chocolates e guloseimas. O consumo exagerado de doces em nossos dias é motivo de preocupação. Vivemos uma necessidade de realinhar nosso pala-dar com as exigências de nosso organis-mo que precisa de nutrientes saudáveis e equilibrados para nos garantir saúde. Bons hábitos alimentares vêm da infância, tanto de casa como da escola, e determinam a

relação serena que o sujeito terá com a co-mida. Quando há uma relação de ansiedade, a gula, inimiga torturante e voraz, consome rapidamente a boa vontade da pessoa, que se entrega aos seus prazeres traiçoeiros.Para que as nossas crianças compreendam e valorizem esta data é preciso uma práti-ca coerente e conversas sobre o momento. A simples brincadeira do coelho que traz ovos de chocolate, quando trabalhada em associação com valores familiares pode proporcionar bons momentos no presente e no futuro garantir referências de peso nas decisões de nossos filhos. Voltamos aqui a falar dos bons rituais, oferecendo o senti-mento de pertencimento que tanto agrada e frutifica no decorrer da educação familiar ou escolar.O que seria aproveitar o momento que é de renascimento e adoçar o domingo de Pás-coa dos menos favorecidos? E, que tal levar nossos filhos para serem os coelhos gene-rosos a entregar os ovos?

“Qual é o significadoda Páscoa para as crianças

na atualidade?”

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A reportagem sobre Educação Integral nas cidades da região, publicada na edição 44, causou tanta repercussão e curiosidade em Cotia que abrimos mais um espaço nesta edi-ção para dar mais detalhes sobre o projeto do Centro Educacional Unificado de Cotia, o CEUC, que será inaugurado ainda neste se-mestre, de acordo com a Secretária de Edu-cação do Município, Olga Ferreira de Moraes. Como mostramos, é uma escola gigantesca, localizada em Caucaia do Alto, que recebeu investimentos na ordem de R$ 18 milhões e tem área de 7.800 m2. Segundo a Secretária, a escola vai oferecer educação em período integral para 335 crianças da creche a da educação infantil e possibilidade de amplia-ção de jornada para cerca de 900 alunos do ensino fundamental no contraturno, com ati-vidades culturais e esportivas desenvolvidas em espaços diferencidados que contemplam duas piscinas aquecidas (uma infantil e outra semi-olímpica), quadra poliesportiva coberta, salas de ginástica, playground, trilha ecoló-gica, biblioteca, teatro e sala de informática com 25 computadores. “Estes espaços tam-bém serão abertos à população nos finais de semana, por meio do Programa Escola da Família”, conta a Secretária Olga. “O princi-pio educacional que norteia o projeto é o de prover um tipo de educação que possibilite o desenvolvimento integral para as crianças e adolescentes, englobando a educação for-mal, não formal e atividades sócio-educati-vas, esportivas e recreativas como formas de aprendizagem”, explica.A equipe do Mais Conteúdo percorreu a obra em companhia da Secretária e do engenhei-ro responsável Anderson Quintino e pôde constatar de perto a sua grandiosidade. De acordo com Quintino, todo o complexo edu-cacional será acessível a deficientes físicos com rampas de acesso. Na escola de Educa-

Por dentro do CEUC

Centro Educacional Unificado de Cotia receberá 1235 crianças e adolescentes para educação integral e atividades de contraturno

ção Infantil, que receberá a fila de espera da creche Vitória Régia, de Caucaia, há 11 salas de 30m2 cada uma, que receberão número diferenciado de alunos de acordo com a fai-xa etária. Há um bom espaço de solário ou jardim de inverno, brinquedoteca, banheiros adaptados para o tamanho das crianças, fral-dário e chuveiros. O refeitório da Educação Infantil também é separado do refeitório do ensino fundamental, tendo a cozinha e a área de serviço entre os dois, evidentemente sem acesso às crianças. Para o ensino fundamen-tal foram construídas 16 salas de aula com metragem de 49 m2 cada. Educação Integral - De acordo com a Se-cretária Olga, Cotia está fazendo um esforço para ampliar as possibilidades de oferta de educação integral construindo novas escolas como o CEUC e também por meio do Pro-grama Mais Educação, em parceria com o Governo Federal, e de outras parcerias com empresas e clubes como o Pitangueiras. Mas ainda há um longo caminho a percorrer nes-te sentido. Hoje a rede municipal de Cotia tem 109 escolas e atende a 26 mil alunos. O Plano Nacional de Educação 2011-2020, em tramitação no Congresso, propõe que 25% dos alunos das redes públicas de educação básica estejam matriculados na educação integral até 2020. “A nossa dificuldade em ampliar a educação integral dentro das pró-prias escolas se dá em função da necessida-de de atender a demanda de vagas desde a educação infantil até os anos finais do fun-damental. A nossa prioridade ainda é colocar todas as crianças na escola”, explica Olga. O Programa Mais Educação, de acordo com a Secretária, foi implantado nas oito escolas do munícipio que apresentavam Ideb abaixo das metas e já está dando ótimos resultados. “A nossa média no Ideb foi de 4.6, em 2007, para 5.0 em 2009”, comemora a Secretária.

Por Mônica Krausz

Ilustração do projeto arquitetônico do CEUC.

Foto realizada na segunda quinzena de março.

Page 15: Jornal Mais Conteúdo - ED 45 - Abril 2012

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Zuleide Blanco Rodrigues

O professor faz parte da vida dos indivíduos desde os primeiros meses de vida até, por força de lei, o final do Ensino Médio. Este profissional é, portanto, um prolongamento do braço familiar e uma contribuição para o destino feliz da pessoa. Entretanto, tem havido dúbias interpretações a respeito da função do professor em sala de aula. Por um lado, espera-se que o professor com-plete a educação do aluno, dando-lhe todo o conhecimento necessário para o bom de-sempenho da trajetória escolar. Por outro lado, não se dá muita importância à prática pedagógica desenvolvida em sala de aula, mas se entende escola como um depósito de pessoas, para que os progenitores e/ou cuidadores possam desempenhar funções de trabalho, de descanso, até de lazer.Os professores, independente do que se es-pera deles, não estão mais querendo ir para as escolas desempenhar sua função primei-ra, que é, sem dúvida, a educação formal dos seres que estão sob seus cuidados. Então, perguntamos o que está acontecen-do com os nossos professores? Estará essa profissão em extinção?A resposta, quase que unânime, afirma que é possível esse fato se consumar. Pois, dizem os professores: “Estamos sendo ultrajados, maltratados. O respeito devido a qualquer profissional no âmbito de suas funções não se aplica no caso dos professores. Os alu-nos entram nas salas de aula e, muitas das vezes, sequer olham para o professor, que à frente da sala espera que todos se acomo-dem para dar início ao seu trabalho”.Alguns alunos, independente da faixa etária ou do poder aquisitivo, tomam para si o di-

reito de afrontar esse professor, levando ou-tros, menos autônomos em suas decisões, a segui-los. Este fato provoca um descompas-so na rotina de sala de aula, mesmo que no grupo se tenha um ou outro aluno que está ali para aprender e levar a bom termo sua trajetória escolar. Os teóricos em educação abraçam a tese de que o professor deve diversificar suas au-las, proporcionar um ensino de qualidade e significativo para os alunos. Ninguém nega esses pressupostos ou omite-se de efetivá-los. No entanto, é preciso refletir sobre as condições necessárias para que a ação pe-dagógica, condizente com a demanda de hoje, se efetive. Ao invés de o professor ir para o seu traba-lho pensando como encontrará sua turma, que acolhida terá, ou seja, preocupado com seu bem-estar e sua integridade física e moral, deveria ir planejando pôr em prática a aula que traz preparada. Sem dúvida, precisamos agir com pressa no encontro de uma solução para essa grave crise enfrentada nas escolas. Para desen-volver um bom trabalho, o professor tem que contar com, no mínimo, o respeito a sua pessoa. Lembram-se do caso do “engenhei-ro que virou suco” devido à falta de condi-ções para exercer sua profissão? Pois bem, estamos sob a eminência de que, num futu-ro próximo, percamos os nossos professo-res para uma atividade, até melhor remune-rada em alguns casos, e sejamos obrigados a delegar as funções da educação formal às máquinas, e todos nós sabemos que o que se perde com isso é o contato, a afetividade, o apoio moral, o calor humano.

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Zuleide Blanco Rodrigues é mestre em Educação: História, Política, Sociedade pela PUC-SP. Docente na área de Educação na Faculdade Mário Schenberg, de Cotia.

“Se eu não fosse imperador, desejaria ser professor.Não conheço missão maior e mais nobre que a de dirigiras inteligências jovens e preparar os homens do futuro.”

D. Pedro II

A escola JANELA PARA O TALENTO informa que estão abertas as inscrições para seleção de atores mirins, para o seu grupo de teatro.

Os selecionados devem ter dis-ponibilidade para aulas e ensaios uma vez por semana, às 3ª fei-ras, nos seguintes horários:

Manhã: 10:30 h às 11:30 hTarde: 16:30 h às 17:30 h

Investimento mensal R$ 100,00.Vagas limitadas - 10 alunos por período.

CURSO DE TEATRO

www.janelaparaotalento.com.brGranja Viana

Fones: 4186-2929 4186-4817

Poderão participar do proces-so seletivo meninos e meni-nas, de 6 à 12 anos de idade, que gostem de artes cênicas, tenham desenvoltura e poten-cial artístico para se desen-volver nesta área.

Processo Seletivo

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Page 16: Jornal Mais Conteúdo - ED 45 - Abril 2012

ESCOLAADMINISTRAÇÃO &MARKETING

Informações/Atendimento:na secretaria da Faculdade Mario Schenberg2ª a 6ª - 13h às 22h - Sábado - 8h às 12h.

Faculdade Mario SchenbergUnidade II

www.fms.edu.br | 4613-6200

Processo Seletivo Agendado 2º Sem/ 2012

Administração | MarketingUnidade II

2 anos

Unidade I

Bolsa semestral de 100% para o(a) aluno(a) classificado(a) em primeiro lugar, em cada um dos cursos (ver regulamento).

Biomedicina | Direito | Educação Física Enfermagem | Engenharia Civil

Fisioterapia | Gastronomia | Pedagogia

Diferenciais: